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RESUMO SOBRE LEGISLAO DO SUS Prof. MsC Carlos Alberto RodriguesPOLTICA DO INAMPS: 01.07. 1977 A 27.07.1993 Centralizadora; Verticalizada; Assistencialista; Hospitalocntrica; Privatista; Elevados Gastos Pblicos; Baixos Resultados; A seguridade social era realizada apenas pelo INAMPS POLTICA DOS SUS: Constituio de 1988 Descentralizao administrativa; Participativa com direo nica nas 03 esferas de governo Privilgio as aes de promoo e preveno; Ateno primria com integralidade da assistncia; Fortalecimento do setor pblico Gastos pblicos orientados pelo perfil epidemiolgico com equidade; Resultados satisfatrios Ocorreu em 17-21 de Maro de 1986 Separao da Sade da Previdncia; Reestruturao da Sade com criao de um Sistema nico de Sade; Proposta de Estatizao Imediata foi recusada; O servio privado teria um carter de concesso, regido sob normas de direito pblico; Reviso da legislao no que diz respeito Promoo, Proteo e recuperao da Sade; Universalizao, o Princpio desde o Princpio; Consolidou as AIS; Adota diretrizes de Universalizao e Equidade de acesso; Integralidade dos Cuidados; Regionalizao das aes de sade; Implementao dos Distritos Sanitrios; Descentralizao da Aes de Sade; Desenvolvimento de Instituies Colegiadas; Desenvolvimento de Polticas de Recursos Humanos;

8 CONFERNCIA NACIONAL DE SADE CRIAO DO SUDS-1987 Sistema Unificado e Descentralizado de Sade

Constituio Federal de 1988 Constituio Cidad

Artigo 196: A Sade direito de todos e dever do Estado Artigo 197: So de relevncia Pblica as aes de Servios de Sade cabendo ao Poder Pblico dispor, nos termos da lei, sobre sua regulamentao, fiscalizao e controle. Artigo 198: As aes e servios pblicos de sade integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem uma sistema nico. Organizado de acordo com as seguintes diretrizes: I- descentralizao, com direo nica em cada esfera do governo; II- Atendimento Integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuzo dos servios assistenciais; III- Participao da comunidade; Artigo 199: A assistncia sade livre a iniciativa privada. Artigo 200: Competncias do SUS I-Controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substncias de interesse para participar da produo de medicamentos, equipamentos, imunobiolgicos,

Constituio Federal de 1988 Constituio Cidad

hemoderivados e outros insumos; II- Executar aes de vigilncia sanitria e epidemiolgica, bem como as de sade do trabalhador; III- Ordenar a formao de recursos humanos na rea da sade; IV- Participar da formulao da poltica e da execuo das aes de saneamento bsico; V- Incrementar em sua rea de atuao o desenvolvimento cientfico e tecnolgico; VI- Fiscalizar e inspecionar alimentos, compreendido o controle de seu setor nutricional, bem como bebidas e guas para consumo humano; VII- Participar do controle e fiscalizao da produo, transporte, guarda e utilizao de substncias psicoativas, txicos e radioativos; PREVIDNCIA SOCIAL(INSS) SADE(SUS) ASSISTNCIA SOCIAL(LOAS) OS 03 EIXOS DA SEGURIDADE SOCIAL FORAM SEPARADOS COM A CONSTITUIO DE 1988.UNIVERSALIDADE INTEGRALIDADE EQUIDADE

EIXOS DA SEGURIDADE SOCIAL

PRINCPIOS DOUTRINRIOS DO SUS

- Universalidade: a garantia que todo cidado tem ao acesso aos servios e aes de sade; - Equidade: Tratamento desigual para situaes desiguais, ou seja, a cada um segundo suas necessidades, poltica pblica redistribuitiva; - Integralidade: Direito as pessoas serem atendidas na ntegra em suas necessidades. Conjunto articulado e contnuo das aes e servios preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os nveis e complexidade do sistema; 1. Regionalizao e Hierarquizao; 2. Resolutividade; 3. Descentralizao;

PRINCPIOS ORGANIZATIVOS DO SUS

4. Participao

dos Cidados: Controle Social do SUS 5. Complementaridade do Setor Privado; CONSELHOS DE SADE (Permanente) CONFERNCIAS DE SADE (Provisrio de 04/04 anos) : Tm carter CONSULTIVO e DELIBERATIVO: 50 % de Usurios, 25 % gestores, 25% trabalhadores de sade e prestadores de servios de sade. A composio dos conselhos dita paritria. Os rgo colegiados do SUS so os CONSELHOS DE SADE, CONFER\NCIAS DE SADE, BIPARTIDE (ESTADO), TRIPARTIDE (UNIO). Lei 8080 de 19/09/1990 Lei 8142 de 28/12/1990. Participao da Comunidade na gesto do SUS- Controle Social Transferncia Intergovernamental de recursos financeiros sade NICA NAS 03 ESFERAS DO GOVERNO: Federal, Estadual, Municipal Unio: Ministrio da Sade: rgo deliberativo CNS, TRIPARTIDE Estados e o DF: Secretaria de Sade ou rgo competente: rgo deliberativo CES, BIPARTIDE

CONTROLE SOCIAL DO SUS

LEI ORGNICA DA SADE LEI 8142 DIREO DO SUS

Municpios: Secretarias Municipais competente: rgo deliberativo CMS Carter COMPLEMENTAR

ou

rgo

SETOR PRIVADO

A assistncia Sade Livre a Iniciativa Privada; vedada a participao direta ou indireta de empresas ou de capitais estrangeiros na assistncia sade, salvo a doaes de organismos internacionais vinculados a ONU, entidades de cooperativa tcnica; A prestao de Servios Privados de assistncia Sade, sero observados os princpios ticos e as normas expedidas pelo rgo de direo do SUS; Quando as suas disponibilidades forem insuficientes para garantir a cobertura assistencial populao de uma determinada rea, o SUS poder recorrer aos servios ofertados pela iniciativa privada, que ser formalizada mediante contrato ou convnio, observadas as normas do direito pblico; 2000: Percentual mnimo de investimento foi de: 7% UNIO: O montante aplicado no ano anterior corrigido pela variao nominal do PIB. ESTADOS: 12 % da receita de impostos estaduais. MUNICPIOS: 15 % da receita de impostos municipais. Estabelece critrios para munipalizao, cria o SIS (Sistema de Informao em Sade) - Fundo de Sade, Conselho de Sade com composio paritria, Plano de Sade, Relatrio de Gesto, Contrapartida de Recursos, Comisso para elaborao do PCCS; Perfil Demogrfico da Regio, Perfil Epidemiolgico da populao a ser coberto, Caractersticas quantitativas e qualitativas da rede de sade na rea, Desempenho tcnico, econmico e financeiro no perodo anterior, Nveis de participao do setor sade nos oramentos estaduais e municipais, Previso de plano quinquenal de investimentos da rede, Ressarcirmento do atendimento a servios prestados para outras esferas do governo. A Educao Permanente dos profissionais da Ateno Bsica de responsabilidade conjunta das SES e SMS, nos estados, e da Secretaria de Sade do DF(PORTARIA N 1.996, DE 20 DE AGOSTO DE 2007). So princpios da Poltica Nacional de Humanizao da Ateno e Gesto do SUS: Inseparabilidade entre a ateno e a gesto dos processos de produo de sade - Refere-se a prticas interdependentes e complementares. A incorporao da humanizao deve ocorrer considerando-se tal entendimento. Transversalidade - Trata-se de concepes e prticas que atravessam as diferentes aes e instncias, que aumentam o grau de abertura da comunicao intra e intergrupos e ampliam as grupalidades, o que se reflete em mudanas nas prticas de sade.

SETOR PRIVADO

DA PARTICIPAO COMPLEMENTAR

EC- 29

NOB 91

CRITRIOS PARA HABILITAO

CRITRIOS PARA TRANSFERNCIA DE RECURSOS

PROCESSO DE EDUCAO PERMANENTE POLTICA NACIONAL DE HUMANIZAO-HUMANIZA SUS

Autonomia e protagonismo dos sujeitos - Tm relao com a co-responsabilidade entre gestores, usurios e a participao coletiva nos processos e na gesto. Na prtica, os resultados que queremos so: - Reduo de filas e do tempo de espera, com ampliao do acesso; - Atendimento acolhedor e resolutivo baseado em critrios de risco; Implantao de modelo de ateno com responsabilizao e vnculo; -Garantia dos direitos dos usurios; -Valorizao do trabalho na sade; - Gesto participativa nos servios. Cria a transferncia regular fundo a fundo, habilita municpios como gestores, define o papel dos estados, constitui a BIPARTIDE E TRIPARTIDE Redefine o papel dos municpios, estados e unio, caracteriza a responsabilidade de cada gestor, descentraliza a ateno bsica para o gestor municipal, criao do PAB, cria o incentivo da vigilncia sanitria, incorpora as aes de vigilncia e controle de doenas. Estabele os critrios de Regionalizao atravs do Plano Diretor de Regionalizao e Plano Diretor de Investimentos: PDR e PDI, Estabele os conceitos de Regio de Sade, Mdulo Assistencial, Municpio Plo e Micro-Regio. Consolida as diretrizes da NOAS 01, Estabelece que, cabe aos estados a gerncia de unidades pblicas de hemoncleos, hemocentros e laboratrios de referncia; Estabelece os procedimentos mnimos para a GPABA; Planejamento Estratgico Situacional: Fixa a natureza da organizao: misso, estratgias, objetivos. Responsabilidade: direo geral (alta administrao). Planejamento Ttico: Serve para gerenciar recursos visando atingir os planos estratgicos (projetos, aes etc.). Responsabilidade: executivos da diretoria e subordinados (nvel mdio). Planejamento Operacional: Objetiva otimizar as operaes, elaborao de procedimentos, visando a realizao dos planos estratgicos e tticos. Responsabilidade: chefes de departamento (nvel baixo). Ficam estabelecidos, para fins de planejamento governamental, 28 Aglomerados e 11 Territrios de Desenvolvimento no Estado do Piau, em 4 Macrorregies MACRORREGIO 1 LITORAL MACRORREGIO 2 MEIO NORTE MACRORREGIO 3 SEMI-RIDO MACRORREGIO 4 CERRADOS

NOB 93

NOB 96

NOAS 01

NOAS 02

TIPOS DE PLANEJAMENTO

LEI COMPLEMENTAR N 87 DE 22 DE AGOSTO DE 2007


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