Stara S.A.
Indústria de
Implementos
Agrícolas
Conjunto completo das
Demonstrações
Financeiras 2017
Conjunto completo das
Demonstrações Financeiras 2017
O conjunto de demonstrações apresentado a seguir é composto pelas
seguintes informações:
Relatório da administração;
Relatório do auditor independente;
Demonstrações Financeiras;
Orçamento de capital;
Declaração dos diretores sobre a opinião expressa no relatório dos
auditores independentes;
Declaração dos diretores sobre as Demonstrações Financeiras.
RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO
Submetemos à apreciação dos acionistas, mercado e sociedade em geral, o Relatório da Administração
e as Demonstrações Financeiras da Stara S/A Indústria de Implementos Agrícolas em 31 de dezembro
de 2017, acompanhado do Relatório dos Auditores Independentes.
1. VISÃO GERAL /DESEMPENHO ECONÔMICO DA COMPANHIA
CONJUNTURA ECONÔMICA
As vendas internas de máquinas agrícolas e rodoviárias no ano de 2017 superaram em 1,5% o
número de vendas de 2016, já as exportações de máquinas agrícolas apresentaram aumento de
46,9% entre 2016 e 2017, conforme dados da Associação Nacional de Fabricantes de Veículos
Automotores (ANFAVEA). Os índices positivos são reflexos do aumento no volume de recursos
disponíveis através do Plano Agrícola e Pecuário 2017/2018 aliado à redução na taxa de juros.
A projeção da ANFAVEA para 2018 no setor de máquinas agrícolas e rodoviárias é de alta de 3,7%
nas vendas internas, atrelada a um cenário otimista, composto por um conjunto de inflação baixa,
câmbio estável e expectativa de crescimento do PIB ocasionando a retomada da confiança no
mercado. Complementam ainda, que apesar de se tratar de um ano com eleições, 2018 deverá
seguir rumo crescente na economia.
A Stara no ano de 2017 lançou oitos novos produtos, seguindo sua tradição de criar soluções
inteligentes para o agronegócio, com máquinas agrícolas inovadoras e com tecnologia de ponta.
Apesar da instabilidade política enfrentada pelo país, o ano foi finalizado com aumento de vendas
de 25,1% sobre os valores atingidos em 2016. Embora o cenário do mercado em curto prazo não
indique uma grande explosão da demanda, é preciso estar preparado para as necessidades do
agricultor.
A diretoria está segura de que a Companhia apresenta condições financeiras e patrimoniais
suficientes para executar seu plano de negócio e cumprir suas obrigações de curto e médio prazo,
bem como suportar o crescimento planejado para os próximos anos.
O capital de giro é suficiente para as suas atuais exigências e os seus recursos de caixa, inclusive os
empréstimos de terceiros, são suficientes para atender o financiamento de suas atividades e cobrir
sua necessidade de recursos de curto e médio prazo.
ATIVIDADE DE COMERCIALIZAÇÃO
A Stara é uma empresa inovadora, com um forte portfolio de máquinas e implementos agrícolas
com tecnologia agregada, composta por autopropelidos, tratores, pulverizadores, plantadoras,
semeadoras, distribuidores, softwares e equipamentos de tecnologia relacionados à agricultura de
precisão.
No período findo em 31/12/2017, apresentou receita bruta 25,1% superior à receita bruta do
período findo em 31/12/2016.
Valores consolidados das vendas brutas dos períodos:
ANÁLISE DO RESULTADO DO PERÍODO
A Companhia obteve crescimento do seu lucro líquido, atingindo o resultado de R$ 56.266 mil no
período findo em 31/12/2017, superando o resultado positivo do exercício de 2016 que foi de R$
24.684 mil:
Síntese dez/16 dez/17
R$ mil % R$ mil %
Receita Líquida 562.531 100,0% 691.368 100,0%
Resultado Bruto 155.931 27,7% 225.715 32,6%
Despesa/Receitas Operacionais (122.624) -21,8% (160.416) -23,2%
Receita/Despesas Financeiras Líquidas (4.452) -0,8% 7.360 1,1%
Resultado Líquido 24.684 4,4% 56.266 8,1%
EBITDA
A administração da Companhia acredita que a análise do EBITDA é relevante para a empresa, pois
demonstra o quanto a empresa gera de recursos apenas em suas atividades operacionais, sem
considerar os efeitos financeiros, de impostos e efeitos não recorrentes. Conforme orientação da
instrução da CVM 527/2012, o cálculo do EBITDA (LAJIDA) é o resultado líquido do período,
acrescido dos tributos sobre o lucro, das despesas financeiras líquidas e das receitas financeiras, das
depreciações, amortizações e exaustões, assim o EBITDA apresentado a seguir, parte do lucro
bruto, descontado as despesas com vendas e administrativas, somando outras receitas, depreciação
e amortização, conforme a seguir:
651.879
815.260
dez-16 dez-17
R$ mil ∆ %
25,1%
Composição EBTIDA Consolidado - R$ mil 2016 - 2017
Lucro Bruto 155.931
225.715
(-) Despesas Administrativas + Vendas (139.616)
(156.244)
(+) Outras receitas 18.081
2.726
34.396
72.197
Depreciação e Amortização 21.274
24.480
21.274
24.480
EBITDA 55.670
96.677
O EBITDA apresentado no ano de 2017 foi 73,7% maior que o EBITDA de 2016:
RECURSOS HUMANOS
A seguir é demonstrada a evolução consolidada do quadro de colaboradores da Companhia:
Síntese dez/16 dez/17 ∆ %
Total de Colaboradores 2.142 2.154 0,6%
2. MERCADO DE CAPITAIS E GOVERNANÇA CORPORATIVA
Em 18/09/2017 foi deferido o registro inicial de Companhia aberta, na categoria “A”, sem emissão,
junto à Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”), para a qual lhe foi atribuído o código 2420-1. Na
data de 29/09/2017, concluiu-se o processo de listagem no BOVESPA MAIS, seguimento especial
da [B]3 S/A – Brasil, Bolsa, Balcão.
3. PERSPECTIVAS
A companhia empenhada em seguir seu planejamento estratégico, continuará trabalhando no ano
de 2018 em dois projetos de grande importância: internacionalização da Companhia e
consolidação da sua rede de concessionárias no país e exterior. Desta forma, começará a
industrializar em solo argentino produtos das linhas de plantio, distribuição, pulverização e
tratores, visto que o país vizinho tem grande potencial no setor primário, com possibilidades de
55.670
96.677
2016 2017
R$ mil ∆ %
73,7%
aumentar sua produção e produtividade agropecuária nos próximos anos, mercado no qual até
então a Stara praticamente não tinha inserção.
Em relação à consolidação da sua rede de concessionárias, no início do ano de 2018, a Stara
estabeleceu parceira com a administradora de consórcios Embracon e lançou o Consórcio Stara,
que viabilizará a aquisição de toda linha de produtos, tais como pulverizadores, plantadeiras,
tratores e equipamentos voltados à agricultura de precisão.
A Stara segue buscando as perspectivas apresentadas, projetando crescimento no faturamento
para 2018.
4. RELACIONAMENTO COM AUDITORES INDEPENDENTE
Em conformidade a Instrução N° 381/03 da Comissão de Valores Mobiliários, informamos que a
Companhia e suas controladas adotam como procedimento formal consultar os auditores
independentes, PricewaterhouseCoopers (PwC), no sentido de assegurar-se de que a realização da
prestação de outros serviços não venha afetar sua independência e objetividade necessária ao
desempenho dos serviços de auditoria independente.
Para o exercício social de 2017, a PwC prestou, além do serviço de auditoria externa das
demonstrações financeiras, serviços relacionados à revisão de créditos tributários, diagnóstico técnico
na ECF e Reintegra, conforme detalhado a seguir:
Exercício Social 2017 R$ mil ∆ %
Auditoria das Demonstrações Financeiras 440,3 73,9%
Outros serviços 155,3 26,1%
Total Geral 595,6 100,0%
5. AGRADECIMENTOS
Agradecemos a todos os clientes, fornecedores, acionistas e colaboradores pelo apoio, dedicação e
confiança depositados na Companhia.
A ADMINISTRAÇÃO
Stara S.A. Indústria de Implementos Agrícolas Demonstrações financeiras individuais e consolidadas em 31 de dezembro de 2017 e relatório do auditor independente
Stara S.A. Indústria de Implementos Agrícolas
Balanço patrimonial em 31 de dezembro Em milhares de reais
As notas explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
1 de 47
Controladora
Consolidado
Controladora
Consolidado
Ativo 2017
2016 2017
2016 Passivo e patrimônio líquido 2017
2016 2017
2016
Circulante
Circulante
Caixa e equivalentes de caixa (Nota 6) 35.762
39.512
36.211
39.541
Fornecedores 19.709
22.540
20.272
23.130
Contas a receber de clientes (Nota 7) 168.417
123.958
167.973
124.006
Adiantamentos de clientes (Nota 7) 11.008
15.312
11.231
15.266
Adiantamentos a fornecedores 16.366
10.509
5.958
4.164
Salarios e encargos sociais 16.002
9.143
16.919
9.605
Estoques (Nota 8) 148.812
138.699
150.463
139.411
Empréstimos e financiamentos (Nota 13) 51.310
41.933
51.310
42.480
Impostos a recuperar (Nota 9) 33.361
15.603
36.095
17.182
Impostos e contribuições sociais a recolher (Nota 14) 9.092
7.686
9.187
7.696
Imposto de renda e contribuição social a recuperar 4.333
15.399
4.373
15.464
Provisões diversas (Nota 15) 12.367
9.969
12.367
9.969
Dividendos e juros sobre capital próprio a pagar (Nota 17 (c))
13.430
5.957
13.430
5.957
407.051
343.680
401.073
339.768
Outras contas a pagar -
-
18
18
132.918
112.540
134.734
114.121
Não circulante
Não circulante
Realizável a longo prazo
Empréstimos e financiamentos (Nota 13) 107.446
120.089
107.446
120.098
Depósitos judiciais (Nota 16) 128
12
199
51
Impostos e contribuições sociais a recolher (Nota 14) -
2.310
30
2.310
Impostos a recuperar (Nota 9) -
16.772
32
16.804
Provisão para perdas em investimentos (Nota 10) 4.800
2.524
-
-
Imposto de renda e contribuição social diferidos (Nota 22 (a))
6.413
5.802
6.413
5.802
Provisões para contingências (Nota 16) 7.381
6.797
8.116
6.982
Outros ativos 2.951
2.833
2.983
2.868
119.627
131.720
115.592
129.390
9.492
25.419
9.627
25.525
Total do passivo 252.545
244.260
250.326
243.511
Intangível (Nota 11) 31.907
27.118
31.923
27.140
Imobilizado (Nota 12) 178.378
181.157
181.390
183.878
Patrimônio líquido (nota 17)
Capital social 304.233
304.233
304.233
304.233
219.777
233.694
222.940
236.543
Ajuste de avaliação patrimonial (2.252)
(2.252)
(2.252)
(2.252)
Reservas de lucros 72.302
31.133
72.302
31.133
374.283
333.114
374.283
333.114
Participação dos não controladores -
-
(596)
(314)
Total do patrimônio líquido 374.283
333.114
373.687
332.800
Total do ativo 626.828
577.374
624.013
576.311
Total do passivo e patrimônio líquido 626.828
577.374
624.013
576.311
Stara S.A. Indústria de Implementos Agrícolas
Demonstração do resultado Exercícios findos em 31 de dezembro Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
As notas explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
2 de 47
Controladora Consolidado
2017
2016
2017
2016
Receita líquida (Nota 18) 689.900
562.282
691.368
562.531
Custo das vendas (Nota 19) (463.765)
(403.953)
(465.653)
(406.600)
Lucro bruto 226.135
158.329
225.715
155.931
Despesas com vendas (Nota 19) (115.619)
(99.863)
(115.619)
(99.863)
Despesas administrativas (Nota 19) (38.744)
(38.619)
(40.625)
(39.753)
Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas (Nota 20) (3.926)
16.999
(4.172)
16.992
Resultado de equivalência patrimonial (Nota 10) (2.275)
(3.221)
-
-
Lucro operacional 65.571
33.625
65.299
33.307
Receitas financeiras (Nota 21) 29.403
21.244
29.491
21.276
Despesas financeiras (Nota 21) (22.032)
(25.614)
(22.131)
(25.728)
Receitas (despesas) financeiras, líquidas (Nota 21) 7.371
(4.370)
7.360
(4.452)
Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social 72.942
29.255
72.659
28.855
Imposto de renda e contribuição social (Nota 22 (b)) (16.393)
(4.171)
(16.393)
(4.171)
Lucro líquido do exercício 56.549
25.084
56.266
24.684
Atribuível a
Acionistas da Companhia
56.549
25.084
Participação dos não controladores
(283)
(400)
56.266
24.684
Lucro por ação atribuível aos acionistas da Companhia durante o período (expresso em R$ por ação) (Nota 25)
Lucro básico por ação
0,19
0,08
Lucro diluído por ação
0,19
0,08
Stara S.A. Indústria de Implementos Agrícolas
Demonstração do resultado abrangente Exercícios findos em 31 de dezembro Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
As notas explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
3 de 47
Controladora
Consolidado
2017
2016
2017
2016
Lucro líquido do exercício 56.549
25.084
56.266
24.684
Outros componentes do resultado abrangente -
(2.252)
-
(2.252)
Itens que não serão reclassificados para o resultado
Perda por aquisição de participação adicional
- (2.252) - (2.252)
de acionistas não controladores (Nota 10 (c ))
Total do resultado abrangente do exercício 56.549
22.832
56.266
22.432
Atribuível a
Acionistas da Companhia
56.549
22.832
Participação dos não controladores
(283)
(400)
56.266
22.432
Stara S.A. Indústria de Implementos Agrícolas Demonstração das mutações no patrimônio líquido Em milhares de reais
As notas explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
4 de 47
Atribuível aos acionistas da Controladora
Reservas de lucros
Ajustes de
Participação
Total do
Capital
avaliação
Retenção
Lucros
dos não
patrimônio
social
patrimonial
Legal
de lucros
acumulados
Total
controladores
líquido
Em 1° de janeiro de 2016 304.233
-
3.444
9.162
-
316.839
(2.165)
314.674
Lucro líquido do exercício -
-
--
25.084
25.084
(400)
24.684
Perda por aquisição de participação adicional (Nota 10 (c)) de acionistas não controladores
-
(2.252)
-
-
-
(2.252)
2.252
-
Destinação do lucro líquido do exercício
Dividendos e juros sobre capital próprio a pagar (Nota 17 (c))
-
-
(6.557)
(6.557)
-
(6.557)
Transferência entre reservas (Nota 17 (c)) -
-
1.254
17.273
(18.527)
-
-
-
Em 31 de dezembro de 2016 304.233
(2.252)
4.698
26.435
-
333.114
(313)
332.801
Em 1° de janeiro de 2017 304.233
(2.252)
4.698
6.435
-
333.114
(313)
332.801
Lucro líquido do exercício -
-
-
-
56.549
56.549
(283)
56.266
Destinação do lucro líquido do exercício -
-
-
-
-
Dividendos e juros sobre capital próprio a pagar (Nota 17 (c))
-
-
-
(15.380)
(15.380)
-
(15.380)
Transferência entre reservas (Nota 17 (c)) -
-
2.827
38.342
(41.169)
-
-
-
Em 31 de dezembro de 2017 304.233
(2.252)
7.525
64.777
-
374.283
(596)
373.687
Stara S.A. Indústria de Implementos Agrícolas
Demonstração dos fluxos de caixa Exercícios findos em 31 de dezembro Em milhares de reais
As notas explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
5 de 47
Controladora
Consolidado
2017
2016
2017
2016
Fluxos de caixa das atividades operacionais
Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social 72.942
29.255
72.659
28.855
Ajustes
Depreciação e amortização (Notas 11 e 12) 24.004
20.842
24.480
21.274
Perda na venda de ativo imobilizado (Notas 12 e 20) (430)
(465)
(430)
(466)
Baixa de ativo intangível (Nota 11) -
1.196
-
1.196
Resultado de equivalência patrimonial (Nota 10) 2.275
3.221
-
-
Provisão (reversão) para impairment de contas a receber de clientes (Nota 7)
49
(662)
49
(662)
Provisão de juros 9.858
12.520
9.858
12.520
Provisão (reversão) para perdas em estoques (Nota 8) (36)
(420)
(36)
(420)
Provisão (reversão) para contingências (Nota 16 (a)) 1.089
4.747
1.724
4.747
Variações nos ativos e passivos
Contas a receber de clientes (48.812)
(17.089)
(48.051)
(17.167)
Estoques (10.077)
39.484
(11.016)
39.578
Impostos a recuperar 9.469
(20.190)
8.339
(20.541)
Outros ativos (233)
(117)
(263)
110
Fornecedores e outras obrigações (1.829)
15.898
2.662
13.179
Impostos e contribuições sociais a recolher (19.247)
(3.622)
(19.132)
(3.632)
Provisão para contingências (505)
(1.137)
(590)
(2.127)
Outros passivos 2.398
2.249
2.399
2.243
Caixa gerado pelas operações 40.915
85.710
42.652
78.467
Juros pagos (9.495)
(12.174)
(9.524)
(12.191)
Caixa líquido gerado pelas atividades operacionais 31.420
73.536
33.128
66.276
Fluxos de caixa das atividades de investimento
Caixa entregue na aquisição de investimento (Nota 10 (a)) -
(8.001)
-
-
Aquisições de ativo imobilizado (Nota 12) (15.222)
(6.558)
(15.981)
(6.791)
Aquisições de ativo intangível (Nota 11) (11.510)
(13.050)
(11.512)
(13.054)
Recebimento pela venda de ativo imobilizado (Nota 20) 1.148
897
1.148
897
Caixa líquido aplicado nas atividades de investimento (25.584)
(26.712)
(26.345)
(18.948)
Fluxos de caixa das atividades de financiamento
Captação de empréstimos e financiamentos 37.300
14.870
37.300
14.870
Amortização de empréstimos e financiamentos (40.929)
(46.771)
(41.456)
(47.321)
Dividendos e juros sobre o capital próprio pagos (5.957)
-
(5.957)
-
Caixa líquido aplicado nas atividades de financiamento (9.586)
(31.901)
(10.113)
(32.451)
Aumento (redução) de caixa e equivalentes de caixa, líquidos (3.750)
14.923
(3.330)
14.877
Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 39.512
24.589
39.541
24.664
Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício 35.762
39.512
36.211
39.541
Stara S.A. Indústria de Implementos Agrícolas
Demonstração do valor adicionado Exercícios findos em 31 de dezembro Em milhares de reais
As notas explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
6 de 47
Controladora
Consolidado
2017
2016
2017
2016
Receitas
Vendas brutas de produtos e serviços 774.664
632.559
776.595
632.843
Outras receitas 3.333
18.520
3.333
18.520
777.997
651.079
779.928
651.363
Insumos adquiridos de terceiros
Custo dos produtos vendidos, das mercadorias e dos serviços prestados
(547.031)
(464.034)
(537.821)
(459.781)
(547.031)
(464.034)
(537.821)
(459.781)
Valor adicionado bruto 230.966
187.045
242.107
191.582
Depreciação e amortização (24.004)
(20.842)
(24.480)
(21.274)
Valor adicionado líquido produzido pela Companhia 206.962
166.203
217.627
170.308
Valor adicionado recebido em transferência
Resultado de equivalência patrimonial (2.275)
(3.221)
-
-
Receitas financeiras 29.403
21.244
29.491
21.276
Valor adicionado total a distribuir 234.090
184.226
247.118
191.584
Distribuição do valor adicionado
Pessoal - remuneração direta (90.121)
(81.673)
(96.757)
(86.783)
Pessoal - benefícios (10.996)
(9.405)
(11.592)
(9.758)
Pessoal - FGTS (8.013)
(8.795)
(8.585)
(9.360)
Impostos, taxas e contribuições
Federais (44.122)
(31.707)
(49.637)
(33.255)
Estaduais (2.691)
(2.303)
(2.582)
(2.372)
Municipais (65)
(48)
(67)
(48)
Juros e variações cambiais (21.533)
(25.211)
(21.632)
(25.324)
Dividendos e juros sobre capital próprio (15.380)
(6.557)
(15.380)
(6.557)
Lucros retidos/prejuízo do exercício (41.169)
(18.527)
(41.169)
(18.527)
Participação dos não-controladores nos lucros retidos
283
400
Valor adicionado distribuído (234.090)
(184.226)
(247.118)
(191.584)
Stara S.A. Indústria de Implementos Agrícolas
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1 Informações gerais
A Stara S.A. Indústria de Implementos Agrícolas ("Stara", “Companhia” ou “Controladora”) é uma
sociedade anônima de capital aberto, Categoria “A”, sem emissão pública, com sede em Não-Me-Toque,
Estado do Rio Grande do Sul, e conjuntamente com sua controlada Indústria Metalúrgica Inovação Ltda.
(“Inovação” ou “Controlada”), cuja participação acionária é majoritária, têm por objeto social a
indústria, o comércio, a importação e a exportação de autopropelidos, tratores, colheitadeiras,
pulverizadores, plantadoras, semeadoras, distribuidores, softwares e equipamentos de tecnologia
relacionados à agricultura, implementos e máquinas agrícolas em geral, prestação de serviços e
representação comercial.
A Companhia destaca-se pelo portfólio de produtos inovadores para a agricultura de precisão. Atua em
todo o território nacional e está presente nos cinco continentes, exportando para mais de 35 países.
A emissão dessas demonstrações financeiras foi autorizada pelo Conselho de Administração, em 20 de
março de 2018.
2 Resumo das principais práticas contábeis
2.1 Base de preparação
As demonstrações financeiras foram preparadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil incluindo os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e as normas internacionais de relatório financeiro (International Financial Reporting Standards (IFRS), emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB)), e evidenciam todas as informações relevantes próprias das demonstrações financeiras, e somente elas, as quais estão consistentes com as utilizadas pela Administração na sua gestão.
As principais práticas contábeis aplicadas na preparação destas demonstrações financeiras estão
definidas abaixo. Essas práticas foram aplicadas de modo consistente em todos os exercícios
apresentados, salvo disposição em contrário.
As demonstrações financeiras foram preparadas considerando o custo histórico como base de valor.
A preparação de demonstrações financeiras requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e
também o exercício de julgamento por parte da Administração da Companhia no processo de aplicação
das práticas contábeis da Companhia. Aquelas áreas que requerem maior nível de julgamento e possuem
maior complexidade, bem como as áreas nas quais premissas e estimativas são significativas para as
demonstrações financeiras, estão divulgadas na Nota 3.
(a) Demonstrações financeiras consolidadas
As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas e estão sendo apresentadas conforme as
práticas contábeis adotadas no Brasil, incluindo os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de
Pronunciamentos Contábeis (CPC) e conforme as normas internacionais de relatório financeiro
(International Financial Reporting Standards (IFRS), emitidas pelo International Accounting Standards
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Board (IASB)).
A apresentação da Demonstração do Valor Adicionado (DVA), individual e consolidada, é requerida pela
legislação societária brasileira e pelas práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis a Companhias
abertas. As IFRS não requerem a apresentação dessa demonstração. Como consequência, pelas IFRS,
essa demonstração está apresentada como informação suplementar, sem prejuízo do conjunto das
demonstrações contábeis.
(b) Demonstrações financeiras individuais
As demonstrações financeiras individuais da Controladora foram preparadas conforme as práticas
contábeis adotadas no Brasil emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). Pelo fato de
que as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicadas nas demonstrações financeiras individuais, a
partir de 2014, não diferem do IFRS aplicável às demonstrações financeiras separadas, uma vez que ele
passou a permitir a aplicação do método de equivalência patrimonial em controladas, coligadas e joint
ventures nas demonstrações separadas, elas também estão em conformidade com as normas
internacionais de relatório financeiro (International Financial Reporting Standards (IFRS), emitidas
pelo International Accounting Standards Board (IASB)) . Essas demonstrações individuais são
divulgadas em conjunto com as demonstrações financeiras consolidadas.
Nas demonstrações financeiras individuais as controladas são contabilizadas pelo método de
equivalência patrimonial. Os mesmos ajustes são feitos tanto nas demonstrações financeiras individuais
quanto nas demonstrações financeiras consolidadas para chegar ao mesmo resultado e patrimônio
líquido atribuível aos acionistas da Controladora.
(c) Mudanças nas práticas contábeis Não há novos pronunciamentos ou interpretações de CPC ou IFRS, vigendo a partir de 2017 que poderiam ter um impacto significativo nas demonstrações financeiras da Companhia e de suas controladas.
2.2 Consolidação As seguintes práticas contábeis são aplicadas na elaboração das demonstrações financeiras consolidadas:
(a) Controladas Controladas são todas as entidades nas quais a Companhia tem o poder de determinar as práticas financeiras e operacionais, geralmente acompanhada de uma participação de mais do que metade dos direitos a voto (capital votante). Transações entre Companhias, saldos e ganhos não realizados em transações entre empresas relacionadas são eliminados. Os prejuízos não realizados também são eliminados a menos que a operação forneça evidências de uma perda (impairment) do ativo transferido. As práticas contábeis das controladas são alteradas quando necessário para assegurar a consistência com as práticas adotadas pela Companhia.
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(b) Processo de consolidação As demonstrações financeiras de nossas controladas utilizadas nas demonstrações consolidadas são elaboradas para o mesmo exercício de divulgação da controladora empregando práticas contábeis uniformes. Os ganhos não realizados em transações com controladas são eliminados. Os prejuízos não realizados são eliminados da mesma forma que os ganhos não realizados, porém somente na medida que não haja indícios de redução ao valor de recuperação (impairment).
2.3 Conversão de moeda estrangeira
(a) Moeda de apresentação Os itens incluídos nas demonstrações financeiras de cada uma das empresas relacionadas são mensurados usando a moeda do principal ambiente econômico, no qual a empresa atua (a "moeda funcional"). As demonstrações financeiras individuais e consolidadas estão apresentadas em reais, que é a moeda funcional da Companhia.
(b) Transações e saldos As operações com moedas estrangeiras são convertidas para a moeda funcional utilizando as taxas de câmbio vigentes nas datas das transações ou da avaliação, na qual os itens são remensurados. Os ganhos e as perdas cambiais resultantes da liquidação dessas transações e da conversão pelas taxas de câmbio do final do exercício, referentes a ativos e passivos monetários em moedas estrangeiras, são reconhecidos na demonstração do resultado. Os ganhos e as perdas cambiais relacionados com empréstimos, caixa e equivalentes de caixa são apresentados na demonstração do resultado como receita ou despesa financeira.
2.4 Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa incluem o caixa, depósitos bancários à vista e outros investimentos de curto prazo e alta liquidez, com vencimentos originais de até três meses, e com risco insignificante de mudança de valor, sendo o saldo apresentado líquido de saldos de contas garantidas na demonstração dos fluxos de caixa. As contas garantidas são demonstradas no balanço patrimonial como "Empréstimos e financiamentos", no passivo circulante.
2.5 Ativos financeiros
2.5.1 Classificação Os ativos financeiros são classificados sob a categoria de empréstimos e recebíveis. A classificação depende da finalidade para a qual os ativos financeiros foram adquiridos. A Administração determina a classificação de seus ativos financeiros no reconhecimento inicial. Empréstimos e recebíveis Os empréstimos e recebíveis são ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis, que não são cotados em um mercado ativo. São incluídos como ativo circulante, exceto aqueles com prazo de vencimento superior a 12 meses após a data de emissão do balanço (estes são
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classificados como ativos não circulantes). Os empréstimos e recebíveis compreendem "Contas a receber de clientes e demais contas a receber" e "Caixa e equivalentes de caixa".
2.5.2 Reconhecimento e mensuração As compras e as vendas regulares de ativos financeiros são reconhecidas na data de negociação - data na qual a Companhia se compromete a comprar ou vender o ativo. Os investimentos são, inicialmente, reconhecidos pelo valor justo, acrescidos dos custos da transação para todos os ativos financeiros não classificados como ao valor justo por meio do resultado. Os ativos financeiros são baixados quando os direitos de receber fluxos de caixa dos investimentos tenham vencido ou tenham sido transferidos; neste último caso, desde que tenham sido transferidos, significativamente, todos os riscos e os benefícios da propriedade. Os empréstimos e recebíveis são contabilizados pelo custo amortizado, usando o método da taxa efetiva de juros. Ativos e passivos financeiros são compensados e o valor líquido é reportado no balanço patrimonial quando há um direito legalmente aplicável de compensar os valores reconhecidos e há uma intenção de liquidá-los numa base líquida, ou realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente.
2.5.3 Impairment de ativos financeiros Ativos mensurados ao custo amortizado Ao final de cada período do relatório é avaliado se há evidência objetiva de que o ativo financeiro ou o grupo de ativos financeiros está deteriorado. Um ativo ou grupo de ativos financeiros está deteriorado e os prejuízos de impairment são incorridos somente se há evidência objetiva de impairment como resultado de um ou mais eventos ocorridos após o reconhecimento inicial dos ativos (um "evento de perda") e aquele evento (ou eventos) de perda tem um impacto nos fluxos de caixa futuros estimados do ativo financeiro ou grupo de ativos financeiros que pode ser estimado de maneira confiável. Os critérios usados para determinar se há evidência objetiva de uma perda por impairment incluem:
(i) dificuldade financeira relevante do emissor ou devedor;
(ii) uma quebra de contrato, como inadimplência ou mora no pagamento dos juros ou principal; (iii) a Companhia, por razões econômicas ou jurídicas relativas à dificuldade financeira do tomador de
empréstimo, garante ao tomador uma concessão que o credor não consideraria;
(iv) torna-se provável que o tomador declare falência ou outra reorganização financeira; É avaliado em primeiro lugar se existe evidência objetiva de impairment. O montante do prejuízo é mensurado como a diferença entre o valor contábil dos ativos e o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados (excluindo os prejuízos de crédito futuro que não foram incorridos) descontados à taxa de juros em vigor original dos ativos financeiros. O valor contábil do ativo é reduzido e o valor do prejuízo é reconhecido na demonstração consolidada do resultado. Se um empréstimo ou investimento mantido até o vencimento tiver uma taxa de juros variável, a taxa de desconto para medir uma perda por impairment é a atual taxa efetiva de juros determinada de acordo com o contrato. Como um expediente prático, o impairment pode ser mensurado com base no valor justo de um instrumento utilizando um preço de mercado observável. Se, num período subsequente, o valor da perda por impairment diminuir e a diminuição puder ser relacionada objetivamente com um
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evento que ocorreu após o impairment ser reconhecido (como uma melhoria na classificação de crédito do devedor), a reversão da perda por impairment reconhecida anteriormente será reconhecida na demonstração do resultado consolidado.
2.5.4 Compensação de instrumentos financeiros Ativos e passivos financeiros são compensados e o valor líquido é apresentado no balanço patrimonial quando há um direito legal de compensar os valores reconhecidos e há a intenção de liquidá-los em uma base líquida, ou realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente. O direito legal não deve ser contingente em eventos futuros e deve ser aplicável no curso normal dos negócios e no caso de inadimplência, insolvência ou falência da empresa ou da contraparte.
2.6 Contas a receber de clientes As contas a receber de clientes correspondem aos valores a receber de clientes pela venda de mercadorias ou prestação de serviços de industrialização no decurso normal das atividades da Companhia. Se o prazo de recebimento é equivalente a um ano ou menos, as contas a receber são classificadas no ativo circulante. Caso contrário, são apresentadas no ativo não circulante. As contas a receber de clientes são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método da taxa efetiva de juros menos a Provisão para Créditos de liquidação duvidosa ("PDD" ou impairment).
2.7 Estoques Os estoques são demonstrados ao custo ou ao valor líquido de realização, dos dois o menor. O método e avaliação dos estoques é o da média ponderada móvel. O custo dos produtos acabados e dos produtos em elaboração compreende os custos de projeto, matérias-primas, mão de obra direta, outros custos diretos e as respectivas despesas diretas de produção (com base na capacidade operacional normal), excluindo os custos de empréstimos. O valor líquido de realização é o preço de venda estimado no curso normal dos negócios, menos os custos estimados de conclusão e os custos estimados necessários para efetuar a venda.
2.8 Intangível
(a) Desenvolvimento de produtos
Os gastos com pesquisa são reconhecidos como despesas quando incorridos. Os gastos incorridos no desenvolvimento de projetos (relacionados à fase de projeto e testes de produtos novos ou aperfeiçoados) são reconhecidos como ativos intangíveis quando for provável que os projetos serão bem- -sucedidos, considerando-se sua viabilidade comercial e tecnológica, e somente se o custo puder ser medido de modo confiável. Outros gastos de desenvolvimento são reconhecidos como despesas na medida em que são incorridos. Os gastos de desenvolvimento capitalizados são amortizados desde o início da produção comercial do produto, pelo método linear considerando uma vida útil estimada de 5 anos.
(b) Softwares
Licenças adquiridas de programas de computador são capitalizadas e amortizadas considerando uma vida útil de 5 anos.
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(c) Marcas registradas e licenças
Os custos com o registro de patentes, marcas comerciais e licenças são capitalizados e não sofrem amortização. Os ativos intangíveis não são reavaliados. Anualmente, as marcas registradas e licenças são avaliadas pela Administração por impairment ou sempre que houverem indícios.
2.9 Imobilizado O imobilizado compreende, principalmente, terrenos, prédios, máquinas e equipamentos, veículos e móveis e utensílios. O imobilizado é mensurado pelo seu custo histórico, menos depreciação acumulada correspondente. O custo histórico inclui os gastos diretamente atribuíveis à aquisição dos itens. Os custos subsequentes são incluídos no valor contábil do ativo ou reconhecidos como um ativo separado, conforme apropriado, somente quando for provável que fluam benefícios econômicos futuros associados ao item e que o custo do item possa ser mensurado com segurança. O valor contábil de itens ou peças substituídos é baixado. Todos os outros reparos e manutenções são lançados em contrapartida ao resultado do exercício, quando incorridos. Os terrenos não são depreciados. A depreciação de outros ativos é calculada usando o método linear considerando os seus custos e seus valores residuais durante a vida útil estimada, como segue: Anos
Prédios e construções 25 Máquinas e equipamentos 10 -15 Veículos 5 - 10 Móveis e utensílios 4 - 12 Os ganhos e as perdas de alienações são determinados pela comparação dos resultados com o valor contábil e são reconhecidos em "Outros ganhos (perdas), líquidos" na demonstração do resultado.
2.10 Fornecedores As contas a pagar aos fornecedores são obrigações a pagar por bens ou serviços que foram adquiridos de fornecedores no curso normal dos negócios, sendo classificadas como passivos circulantes se o pagamento for devido no período de até um ano (ou no ciclo operacional normal dos negócios, ainda que mais longo). Caso contrário, as contas a pagar são apresentadas como passivo não circulante. Elas são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método de taxa efetiva de juros. Na prática, são normalmente reconhecidas ao valor da fatura correspondente, ajustado a valor presente.
2.11 Empréstimos e financiamentos Os empréstimos e financiamentos são reconhecidos, inicialmente, pelo valor justo, líquido dos custos incorridos na transação e são, subsequentemente, demonstrados pelo custo amortizado. Qualquer diferença entre os valores captados (líquidos dos custos da transação) e o valor de liquidação é
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reconhecido na demonstração do resultado durante o período em que os empréstimos estejam em aberto, utilizando o método da taxa efetiva de juros. As taxas pagas no estabelecimento do empréstimo e financiamento são reconhecidas como custos da transação do empréstimo, uma vez que seja provável que uma parte ou todo o empréstimo seja sacado. Nesse caso, a taxa é diferida até que o saque ocorra. Quando não houver evidências da probabilidade de saque de parte ou da totalidade do empréstimo, a taxa é capitalizada como um pagamento antecipado de serviços de liquidez e amortizada durante o período do empréstimo ou financiamento ao qual se relaciona. Os empréstimos e financiamentos são classificados como passivo circulante, a menos que haja um direito incondicional de diferir a liquidação do passivo por, pelo menos, 12 meses após a data do balanço.
2.12 Provisões As provisões para ações judiciais (trabalhistas, cíveis e tributárias), comissões e garantias são reconhecidas quando:
(a) há uma obrigação presente ou não formalizada (constructive obligation) como resultado de eventos passados;
(b) é provável que uma saída de recursos seja necessária para liquidar a obrigação e; (c) e o valor tiver sido estimado com segurança.
Quando houver uma série de obrigações similares, a probabilidade de liquidá-las é determinada, levando-se em consideração a classe de obrigações como um todo. Uma provisão é reconhecida mesmo que a probabilidade de liquidação relacionada com qualquer item individual incluído na mesma classe de obrigações seja pequena.
As provisões são mensuradas pelo valor presente dos gastos que devem ser necessários para liquidar a obrigação, usando uma taxa antes de impostos, a qual reflita as avaliações atuais de mercado do valor temporal do dinheiro e dos riscos específicos da obrigação. O aumento da obrigação em decorrência da passagem do tempo é reconhecido como despesa financeira.
2.13 Benefícios a empregados - participação nos lucros São reconhecidos um passivo e uma despesa de participação nos resultados com base em uma fórmula que leva em conta o lucro atribuível aos acionistas da Companhia após certos ajustes. Uma provisão é
reconhecida quando está contratualmente obrigado ou quando há uma prática passada que criou uma obrigação não formalizada. Não há benefícios pós-emprego concedidos.
2.14 Reconhecimento da receita
A receita compreende o valor justo da contraprestação recebida ou a receber pela comercialização de produtos e serviços de industrialização no curso normal das atividades da Companhia. A receita é apresentada líquida dos impostos, das devoluções, dos abatimentos e dos descontos, bem como das
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eliminações das vendas entre empresas relacionadas.
A receita é reconhecida quando: (i) o valor da receita pode ser mensurado com segurança; (ii) é provável que benefícios econômicos futuros fluirão para a entidade e; (iii) critérios específicos tiverem sido atendidos para cada uma das atividades, conforme descrição a seguir.
(a) Venda de produtos e serviços
O reconhecimento da receita não ocorre até que: (i) os produtos tenham sido enviados para o local especificado ou serviços prestados; (ii) os riscos de obsolescência e perda tenham sido transferidos; (iii) o comprador tenha aceitado os produtos de acordo com o pedido de venda; e (iv) as disposições de aceitação tenham sido acordadas, ou haja evidências objetivas de que todos os critérios para aceitação
foram atendidos.
(b) Receita financeira
A receita financeira é reconhecida conforme o prazo decorrido, usando o método da taxa efetiva de juros. Quando uma perda (impairment) é identificada em relação a contas a receber, o valor contábil é reduzido para seu valor recuperável, que corresponde ao fluxo de caixa futuro estimado, descontado à taxa efetiva de juros original do instrumento. Subsequentemente, à medida que o tempo passa, os juros são incorporados às contas a receber, em contrapartida de receita financeira. Essa receita financeira é
calculada pela mesma taxa efetiva de juros utilizada para apurar o valor recuperável, ou seja, a taxa original das contas a receber.
2.15 Distribuição de dividendos e juros sobre capital próprio A distribuição de dividendos e juros sobre capital próprio para os acionistas da Companhia é reconhecida como um passivo nas demonstrações financeiras da Companhia ao final do exercício, com base em seu estatuto social. Qualquer valor acima do mínimo obrigatório somente é provisionado na data em que são aprovados pelos acionistas, em assembleia geral. O benefício fiscal dos juros sobre capital próprio é reconhecido na Demonstração do Resultado.
2.16 Imposto de renda e contribuição social corrente e diferido As despesas de imposto de renda e contribuição social do exercício compreendem os impostos corrente e diferido. Os impostos sobre a renda são reconhecidos na demonstração do resultado, exceto na proporção em que estiverem relacionados com itens reconhecidos diretamente no patrimônio líquido ou no resultado abrangente. Nesse caso, o imposto também é reconhecido no patrimônio líquido ou no resultado abrangente. O encargo de imposto de renda e a contribuição social correntes e diferidos são calculado com base nas leis tributárias promulgadas, ou substancialmente promulgadas na data do balanço em que as entidades da Companhia geram lucro tributável. A Administração avalia, periodicamente, as posições assumidas pela Companhia nas apurações de impostos sobre a renda com relação às situações em que a regulamentação fiscal aplicável dá margem a interpretações; e estabelece provisões, quando apropriado, com base nos valores estimados de pagamento às autoridades fiscais.
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O imposto de renda e a contribuição social corrente são apresentados líquidos, por entidade contribuinte, no passivo quando houver montantes a pagar, ou no ativo quando os montantes antecipadamente pagos excedem o total devido na data do relatório. O imposto de renda e a contribuição social diferidos são reconhecidos usando-se o método do passivo sobre as diferenças temporárias decorrentes de diferenças entre as bases fiscais dos ativos e passivos e seus valores contábeis nas demonstrações financeiras. Entretanto, o imposto de renda e a contribuição social diferidos não são contabilizados se resultar do reconhecimento inicial de um ativo ou passivo em uma operação que não seja uma combinação de negócios, a qual, na época da transação, não afeta o resultado contábil, nem o lucro tributável (prejuízo fiscal). O imposto de renda e a contribuição social diferidos ativo são reconhecidos somente na proporção da probabilidade de que lucro tributável futuro esteja disponível e contra o qual as diferenças temporárias possam ser usadas. Os impostos de renda diferidos são reconhecidos sobre as diferenças temporárias decorrentes dos
investimentos em controladas, exceto quando o momento da reversão das diferenças temporárias seja
controlado pela Companhia, e desde que seja provável que a diferença temporária não será revertida em
um futuro previsível.
Os impostos de renda diferidos ativos e passivos são apresentados pelo líquido no balanço quando há o
direito legal e a intenção de compensá-los quando da apuração dos tributos correntes, em geral
relacionado com a mesma entidade legal e mesma autoridade fiscal. Dessa forma, impostos diferidos
ativo e passivo em diferentes entidades ou em diferentes países, em geral são apresentados em separado,
e não pelo líquido.
2.17 Apresentação de informação por segmentos
As informações por segmentos operacionais são apresentadas de modo consistente com o relatório interno fornecido para o principal tomador de decisões operacionais. O principal tomador de decisões operacionais, responsável pela alocação de recursos e pela avaliação de desempenho dos segmentos operacionais, é o Conselho de Administração, responsável inclusive pela tomada das decisões estratégicas da Companhia.
2.18 Pronunciamentos novos ou revisados
As seguintes novas normas foram emitidas pelo IASB mas não estão em vigor para o exercício de 2017. A adoção antecipada de normas, embora encorajada pelo IASB, não é permitida, no Brasil, pelo Comitê de Pronunciamento Contábeis (CPC).
. IFRS 9/CPC 48 - "Instrumentos Financeiros": aborda a classificação, a mensuração e o reconhecimento de ativos e passivos financeiros. A versão completa do IFRS 9 foi publicada em julho de 2014, com vigência para 1o de janeiro de 2018, e substitui a orientação no IAS 39/CPC 38, que diz respeito à classificação e à mensuração de instrumentos financeiros. As principais alterações que o IFRS 9 traz são: (i) novos critérios de classificação de ativos financeiros; (ii) novo modelo de impairment para ativos financeiros, híbrido de perdas esperadas e incorridas, em substituição ao modelo atual de perdas incorridas; e (iii) flexibilização das exigências para adoção da contabilidade de hedge.
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A Administração entende que as novas orientações do IFRS 9 não trarão impacto significativo na classificação e mensuração dos seus ativos financeiros, bem como na contabilização das relações de hedge.
. IFRS 15/CPC 47 - "Receita de Contratos com Clientes": essa nova norma traz os princípios que uma entidade aplicará para determinar a mensuração da receita e quando ela é reconhecida. Essa norma baseia-se no princípio de que a receita é reconhecida quando o controle de um bem ou serviço é transferido a um cliente, assim, o princípio de controle substituirá o princípio de riscos e benefícios. Ela entra em vigor em 1o de janeiro de 2018 e substitui a IAS 11/CPC 17 - "Contratos de Construção", IAS 18/CPC 30 - "Receitas" e correspondentes interpretações. A Administração está avaliando os impactos da adoção da nova norma, mas já identificou as principais áreas que serão afetadas:
- Serviços de consultoria de IT: poderá resultar na identificação separada de obrigações de performance, afetando, assim, o momento de reconhecimento de receita de cada uma delas.
- Programas de fidelidade: o IFRS 15 requer que a contraprestação total recebida seja alocada aos pontos e produtos com base nos preços individuais relativos ao invés do método do valor residual, o que poderia resultar em valores diferentes sendo alocados aos produtos vendidos e uma posteração no reconhecimento de parcela da receita.
- Registros de certos custos incorridos no cumprimento do contrato – certos custos atualmente registrados diretamente na demonstração de resultado poderão ser ativados, nos termos do IFRS 15. A Administração entende que as novas regras do IFRS 15 não trarão impacto significativo no reconhecimento da receita pela Companhia.
. IFRS 16- "Operações de Arrendamento Mercantil": com essa nova norma, os arrendatários passam a ter que reconhecer o passivo dos pagamentos futuros e o direito de uso do ativo arrendado para praticamente todos os contratos de arrendamento mercantil, incluindo os operacionais, podendo ficar fora do escopo dessa nova norma determinados contratos de curto prazo ou de pequenos montantes. Os critérios de reconhecimento e mensuração dos arrendamentos nas demonstrações financeiras dos arrendadores ficam substancialmente mantidos. O IFRS 16 entra em vigor para exercícios iniciados em ou após 1o de janeiro de 2019 e substitui o IAS 17/CPC 06 - "Operações de Arrendamento Mercantil" e correspondentes interpretações. A Companhia não detém operações de Arrendamento Mercantil, desta maneira não teremos impacto nas demonstrações financeiras referente aos efeitos da IFRS 16.
Não existem outras normas e interpretações emitidas e ainda não adotadas que possam, na opinião da
Administração, ter impacto significativo no resultado ou no patrimônio divulgado pela Companhia.
3 Estimativas e julgamentos contábeis críticos
As estimativas e os julgamentos contábeis são continuamente avaliados e baseiam-se na experiência histórica e em outros fatores, incluindo expectativas de eventos futuros, consideradas razoáveis para as circunstâncias. Com base em premissas, estimativas contábeis são realizadas com relação ao futuro. Por definição, as estimativas contábeis resultantes raramente serão iguais aos respectivos resultados reais. As estimativas e premissas que apresentam um risco significativo, com probabilidade de causar um ajuste relevante nos valores contábeis de ativos e passivos para o próximo exercício, estão contempladas abaixo.
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(a) Depreciação
Anualmente, a vida útil dos ativos imobilizados é revisada. Após a primeira análise periódica da vida útil-econômica, a Administração continua revisando essa vida útil no mínimo a cada exercício, tomando-se por base análise documentada do trabalho efetuado, com o objetivo de solicitar ou não novas avaliações, com regularidade tal que as estimativas de vida útil e valor residual permaneçam válidos em todos os exercícios.
(b) Garantia O reconhecimento da provisão de garantia é realizada através de estimativas históricas, embasadas em garantias reias concedidas a clientes. O prazo de garantia fornecido pela Companhia é de um ano para produtos autopropulsados e seis meses para outros produtos.
(c) Intangível – desenvolvimento de produtos Os gastos incorridos no desenvolvimento de projetos (relacionados à fase de projeto e testes de produtos novos ou aperfeiçoados) são reconhecidos como ativos intangíveis quando for provável que os projetos serão bem-sucedidos, considerando-se sua viabilidade comercial e tecnológica, e somente se o custo puder ser medido de modo confiável. A determinação da natureza dos gastos que podem ser capitalizados envolve julgamentos significativos de acordo com as requerimento das normas contábeis aplicáveis.
4 Gestão de risco financeiro
4.1 Fatores de risco financeiro As atividades da Companhia a expõe a diversos riscos financeiros: risco de mercado (incluindo risco cambial e risco de taxa de juros de fluxo de caixa ou valor justo), risco de crédito e risco de liquidez. A Companhia possui uma sistemática de gerenciamento de risco, que foi estabelecida pela Administração. Com esta pratica gerencial, os riscos de mercado são protegidos quando é considerado necessário suportar a estratégia corporativa ou quando é necessário manter o nível de flexibilidade financeira. Nestas condições de gerenciamento de riscos, alguns dos riscos são administrados por meio da utilização de instrumentos derivativos, que proíbem negociações especulativas e venda a descoberto.
(a) Risco de mercado
(i) Risco cambial A Companhia atua internacionalmente e está exposta ao risco cambial decorrente de variação de algumas moedas, basicamente em relação ao dólar dos Estados Unidos e ao Euro. O risco cambial decorre de operações comerciais futuras, ativos e passivos reconhecidos e investimentos líquidos em operações no exterior. A Administração estabeleceu uma sistemática que exige que o risco cambial seja administrado em relação à sua moeda funcional. É requerida a proteger suas posições via operações de hedge natural, efetuadas sob a orientação da tesouraria da Companhia. O risco cambial ocorre quando operações comerciais futuras, ativos ou passivos registrados são mantidos em moeda diferente da moeda funcional
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Notas explicativas da Administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2017 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
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da entidade. O risco associado decorre da possibilidade de incorrer em perdas por causa de flutuações nas taxas de câmbio, que reduzam valores nominais faturados ou aumentem valores captados no mercado. A Companhia tem compromissos de compras, bem como parte da receita de vendas em moeda estrangeira. Em 31 de dezembro, a Companhia possuía ativos e passivos denominados em moeda estrangeira nos montantes descritos a seguir:
Consolidado
2017
2016
Moeda
Moeda
estrangeira
Reais
estrangeira
Reais
Ativo
Disponibilidade em US$ 1.600
5.292
1.540
5.018
Disponibilidade em Euro 1
2
-
-
Contas a receber em US$ 14.917
49.346
14.107
45.977
Adiantamentos a fornecedores US$ 532
1.761
381
1.242
Adiantamentos a fornecedores Euro 57
225
19
66
Adiantamentos a fornecedores em Libras 3
13
-
-
Passivo
Fornecedores em US$ (827)
(2.737)
(1.002)
(3.265)
Fornecedores em euro (120)
(478)
(475)
(1.633)
Adiantamentos de câmbio em US$ (1.676)
(5.543)
(1.439)
(4.688)
Adiantamentos de câmbio em euro -
-
(9)
(32)
Exposição líquida 14.487
47.881
13.122
42.685
Dólar 14.546
48.119
13.587
44.284
Euro (62)
(251)
(465)
(1.599)
Libras 3
13
-
-
Com a finalidade de verificar a sensibilidade dos ativos e passivos em moeda estrangeira que a Companhia possuía exposição na data base de 31 de dezembro de 2017, foram definidos três cenários diferentes, e preparada uma análise de sensibilidade às oscilações da taxa de câmbio. No quadro a seguir são considerados três cenários com base na expectativa da Administração para as variações da taxa de câmbio, sendo o cenário provável adotado pela Companhia e, conforme orientação da CVM por meio da Instrução nº 475 de 17 de dezembro de 2008, determina-se a apresentação de mais dois cenários com uma apreciação de 25% e 50% da variável do risco considerado.
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Notas explicativas da Administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2017 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
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Consolidado
2017
Moed
a
Cenário
provável
Cenári
o A
Cenário B
Cenári
o C
Cenário D
Ativo
Disponibilidade em US$ R$
5.292
3.969
2.646
6.615
7.938
Disponibilidade em Euro R$
2
2
1
3
3
Contas a receber em US$ R$
49.346
37.010
24.673
61.683
74.019
Adiantamentos a fornecedores US$ R$
1.761
1.321
881
2.201
2.642
Adiantamentos a fornecedores Euro R$
225
169
113
281
338
Adiantamentos a fornecedores em Libras R$
13
10
7
16
20
Passivo
Fornecedores em US$ R$
(2.737)
(2.053)
(1.369)
(3.421)
(4.106)
Fornecedores em Euro R$
(478)
(359)
(239)
(598)
(717)
Adiantamentos de câmbio em US$ R$
(5.543)
(4.157)
(2.772)
(6.929)
(8.315)
Exposição líquida
47.881
35.912
23.941
59.851
71.822
Dólar
48.119
36.090
24.059
60.149
72.178
Euro
(251)
(188)
(125)
(314)
(376)
Libras
13
10
7
16
20
Depreciação/Apreciação da Taxa em 31/12/2017
-25%
-50%
25%
50%
Referência para Taxa de câmbio
Dólar
3,31
2,48
1,66
4,14
4,97
Euro
3,97
2,98
1,99
4,96
5,96
Libras
4,47
3,35
2,24
5,59
4,47
Efeito no lucro antes da tributação
Dólar
(12.029
)
(24.060
)
12.030
24.059
Euro
63
126
(63)
(125)
Libras
(3)
(6)
3
7
(ii) Risco do fluxo de caixa ou valor justo associado com taxa de juros Considerando que não há ativos significativos sobre os quais incidam juros, o resultado e os fluxos de caixa operacionais gerados por esses ativos são, substancialmente, independentes das mudanças nas taxas de juros do mercado. Quanto aos passivos, a Companhia detém empréstimos de curto e longo prazo com taxas de juros pré-definidas em contrato, desta forma não está exposta ao risco de volatividade das taxas de juros de mercado.
(b) Risco de crédito O risco de crédito é administrado corporativamente. O risco de crédito decorre de caixa e equivalentes de caixa, depósitos em bancos e instituições financeiras, bem como de exposições de crédito a clientes. A área de análise de crédito avalia a qualidade do crédito do cliente, levando em consideração sua posição
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Notas explicativas da Administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2017 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
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financeira, experiência passada e outros fatores. Os limites de riscos individuais são determinados com base em classificações internas ou externas de acordo com os limites determinados pela Administração. A utilização de limites de crédito é monitorada regularmente.
(c) Risco de liquidez É o risco de se não dispor de recursos líquidos suficientes para honrar seus compromissos financeiros, em decorrência de descasamento de prazo ou de volume entre os recebimentos e pagamentos previstos. Para administrar a liquidez do caixa, são estabelecidas premissas de desembolsos e recebimentos futuros, sendo monitoradas diariamente pela área de Finanças. As projeções de fluxos de caixa sustentam que a Companhia terá os recursos necessários para fazer frente aos desembolsos futuros de caixa.
4.2 Gestão de capital Os objetivos da Companhia ao administrar seu capital são os de salvaguardar a sua capacidade de continuidade para oferecer retorno aos acionistas e benefícios às outras partes interessadas, além de manter uma estrutura de capital ideal para reduzir esse custo. O capital é monitorado com base no índice de alavancagem financeira. Esse índice corresponde à dívida líquida dividida pelo capital total. A dívida líquida, por sua vez, corresponde ao total de empréstimos (incluindo empréstimos de curto e longo prazos, conforme demonstrado no balanço patrimonial consolidado), subtraído do montante de caixa e equivalentes de caixa. O capital total é apurado através da soma do patrimônio líquido, conforme demonstrado no balanço patrimonial consolidado, com a dívida líquida. Os índices de alavancagem financeira em 31 de dezembro de 2017 e 2016 podem ser assim sumariados:
Controladora
Consolidado
2017
2016
2017
2016
Total dos empréstimos (Nota 13) 158.756
162.022
158.756
162.578
Menos - caixa e equivalentes de caixa (35.762)
(39.512)
(36.211)
(39.541)
Dívida líquida 122.994
122.510
122.545
123.037
Total do patrimônio líquido 374.283
333.114
373.687
332.800
Total do capital 497.277
455.624
496.232
455.837
Índice de alavancagem financeira - % 24,73
26,89
24,70
26,99
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Notas explicativas da Administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2017 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
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5 Instrumentos financeiros por categoria
(a) Empréstimos e recebíveis
Controladora
Consolidado
2017
2016
2017
2016
Caixa e equivalente de caixa 35.762
39.512
36.211
39.541
Contas a receber de clientes (Nota 7) 168.417
123.958
167.973
124.006
204.179
163.470
204.184
163.547
(b) Outros passivos financeiros
Controladora
Consolidado
2017
2016
2017
2016
Empréstimos e financiamentos (Nota 13) 158.756
162.022
158.756
162.578
Fornecedores 19.709
22.540
20.272
23.130
178.465
184.562
179.028
185.708
O valor justo dos ativos financeiros e fornecedores aproxima-se ao seu valor contábil, uma vez que o impacto do desconto não é significativo e estão no nível 2 da hierarquia do valor justo. Nos casos em que a Companhia considera relevante, a informação foi incluída nas notas explicativas específicas. A abertura dos vencimentos dos ativos e passivos financeiros considerados relevantes estão incluídos nas notas explicativas mencionadas nos quadros acima.
6 Caixa e equivalentes de caixa
Controladora
Consolidado
2017
2016
2017
2016
Recursos em banco e em caixa 5.552
5.344
5.556
5.353
Aplicações financeiras 30.210
34.168
30.655
34.188
35.762
39.512
36.211
39.541
Os saldos de depósitos bancários de curto prazo são livres e desembaraçados de quaisquer ônus ou gravames. As aplicações financeiras contratadas pela Companhia referem-se a recursos excedentes, com
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Notas explicativas da Administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2017 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
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rentabilidade média de 95% do CDI (6,89% a.a em 2017). 7 Contas a receber de clientes e adiantamentos de clientes
Controladora
Consolidado
2017
2016
2017
2016
Contas a receber de clientes 175.575
131.067
175.618
131.602
Menos - provisão para devedores duvidosos (7.158)
(7.109)
(7.645)
(7.596)
Parcela circulante 168.417
123.958
167.973
124.006
Os valores justos das contas a receber de clientes refletem os valores contabilizados. A taxa de juros efetiva utilizada para o cálculo do ajuste a valor presente das contas a receber é de 17,73 % a.a. (1,37% a.m.). Em 31 de dezembro de 2017, contas a receber de clientes na controladora, no total de R$ 7.158 (R$ 7.109 em 31 de dezembro de 2016) estavam impaired e provisionadas. Há contas a receber impaired e provisionadas no consolidado, no total de R$ 7.645 (R$ 7.596 em 31 de dezembro de 2016). As movimentações na provisão para impairment de contas a receber de clientes são as seguintes:
Controladora
Consolidado
2017
2016
2017
2016
Em 1o de janeiro 7.109
7.771
7.596
8.258
Provisão para impairment de contas a receber 773
2.187
773
2.187
Reversão de impairment de contas a receber (724)
(2.849)
(724)
(2.849)
Saldo 7.158
7.109
7.645
7.596
A constituição e a reversão da provisão para contas a receber impaired foram registradas no resultado do exercício no grupo de "Despesas de vendas". Os valores debitados à conta de provisão são geralmente baixados quando não há expectativa de recuperação dos recursos.
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Notas explicativas da Administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2017 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
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Em 31 de dezembro de 2017, na Controladora contas a receber de clientes no valor de R$ 26.810 (R$ 20.729 em 31 de dezembro de 2016) encontram-se vencidas, mas não impaired. A análise de vencimentos dessas contas a receber está apresentada a seguir:
Controladora Consolidado
2017
2016
2017
2016
Vencidas
Até 30 dias 15.636
11.812
15.636
11.812
De 31 a 60 dias 3.714
2.332
3.714
2.332
De 61 a 90 dias 2.825
1.206
2.825
1.206
De 91 a 120 dias 2.735
771
2.735
771
De 121 a 180 dias 1.792
912
1.792
912
Acima de 180 dias 108
3.696
108
3.696
26.810
20.729
26.810
20.729
As contas a receber de clientes, líquidas da provisão para impairment, são mantidas nas seguintes moedas:
Controladora Consolidado
2017
2016
2017
2016
Reais 119.071
77.981
118.627
78.029
Dólares 49.346
45.977
49.346
45.977
168.417
123.958
167.973
124.006
As demais contas a receber não contêm ativos impaired. A exposição máxima ao risco de crédito na data de apresentação do relatório é o valor contábil de cada classe de contas a receber mencionada acima.
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Notas explicativas da Administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2017 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
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Em 31 de dezembro de 2017, a Companhia apresenta a seguinte composição de adiantamento de clientes:
Controladora Consolidado
2017
2016
2017
2016
Reais 5.465
10.592
5.688
10.546
Dólares 5.543
4.688
5.543
4.688
Euro -
32
-
32
11.008
15.312
11.231
15.266
8 Estoques
Controladora Consolidado
2017
2016
2017
2016
Produtos acabados e disponíveis para venda 61.952
56.537
62.026
56.537
Produtos em elaboração 41.163
40.160
41.778
40.160
Matérias-primas e componentes 46.934
43.033
47.500
43.413
Material de consumo 2.114
2.261
2.510
2.593
(-) Provisão para perda (2.335)
(2.299)
(2.335)
(2.299)
(-) Ajuste a valor presente (1.016)
(993)
(1.016)
(993)
148.812
138.699
150.463
139.411
O custo dos estoques reconhecido no resultado e incluído em "Custo das vendas" totalizou R$ 463.765 (R$ 403.953 em 2016) na Controladora e R$ 465.653 (R$ 406.600 em 2016) no Consolidado. Não há quaisquer ônus reais, garantias prestadas e/ou restrições à plena utilização dos estoques.
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As movimentações na provisão para obsolescência de estoques são as seguintes:
Controladora Consolidado
2017
2016
2017
2016
Em 1o de janeiro 2.299
1.879
2.299
1.879
Provisão para perda de estoques 621
1.461
621
1.461
Reversão da perda de estoques (585)
(1.041)
(585)
(1.041)
Saldo 2.335
2.299
2.335
2.299
9 Impostos a recuperar
Controladora Consolidado
2017
2016
2017
2016
Circulante
ICMS a recuperar 10.822
6.990
13.522
8.395
IPI, PIS e COFINS a compensar 3.471
2.971
3.505
3.145
IPI Precatório (i) 16.786 16.786
PIS e COFINS a recuperar sob imobilizado 1.576
2.364
1.576
2.364
Outros 706
3.278
706
3.278
33.361
15.603
36.095
17.182
Não circulante
ICMS a recuperar -
-
32
32
PIS e COFINS a recuperar sob imobilizado -
1.576
-
1.576
IPI a recuperar -
15.196
-
15.196
-
16.772
32
16.804
Total impostos a recuperar 33.361
32.375
36.127
33.986
(i) Refere-se a Ação Ordinária Declatória c/c Repetição de Indébito Tributário junto a União sobre IPI/ Imposto
sobre Produtos Industrializados, convertido em precatório a ser realizado em 2018.
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10 Investimentos
(a) Movimentação dos investimentos em controladas – Indústria Metalúrgica InovaçãoLtda.
2017
2016
Em 1° de janeiro
(-) Reversão da provisão para perda em investimentos (2.524)
(5.052)
Aporte de Capital -
8.001
Equivalência patrimonial (2.275)
(3.221)
Ajustes de Avaliação Patrimonial -
(2.252)
Reclassificação para provisão para perda em investimentos 4.800
2.524
Em 31 de dezembro -
-
(b) Resumo das informações financeiras O quadro abaixo apresenta um resumo das informações financeiras da controlada.
(i) Balanço patrimonial sintético
Indústria Metalúrgica Inovação Ltda.
2017
2016
Circulante
Ativo 6.052
3.170
Passivo (13.846)
(8.663)
Ativo circulante líquido (7.794)
(5.493)
Não circulante
Ativo 3.163
2.849
Passivo (765)
(194)
Ativo não circulante líquido 2.398
2.655
Patrimônio líquido (5.396)
(2.838)
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(ii) Demonstração do resultado sintética
Indústria Metalúrgica Inovação Ltda.
2017
2016
Receita líquida 25.460
11.213
Prejuízo antes do imposto de renda e da contribuição social (2.558)
(3.621)
Prejuízo (2.558)
(3.621)
(c) Outras informações relevantes
sobre os investimentos Em 4 de março de 2013, a Companhia adquiriu 70% do capital social da Indústria Metalúrgica Inovação Ltda. ("Inovação") localizada em Santa Rosa - RS pelo valor de R$ 4.166. A principal atividade da empresa é a prestação de serviços de industrialização por encomenda. Com esta aquisição, a Companhia ampliará sua capacidade produtiva através da terceirização de alguns de seus processos produtivos. Na data da aquisição, a Inovação possuía passivo a descoberto, resultando no reconhecimento de ágio no montante de R$ 3.516 no exercício de 2013. Após análises, a Administração concluiu pelo reconhecimento de impairment nesse valor. Em 23 fevereiro de 2016, a Companhia adquriu 18,95% de participação na controlada Metalúrgica Inovação Ltda, totalizando 88,95% (70% em 2015) de participação, pelo valor total de R$ 12.666 correspondente a 11.266.200 mil quotas. O aporte de capital se deu através da compensação de adiantamentos já concedidos a controlada por serviços de industrialização no valor de R$ 8.001, o que resultou uma perda de R$ 2.252. A Companhia possui o direito de compra do restante do capital.
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11 Intangível
Controladora
Softwares
Marcas registradas e
licenças
Desenvol-vimento de
produtos
Total
Em 1° de janeiro de 2016 13.723
5
7.287
21.015
Adições 3.972
-
9.078
13.050
Baixas -
-
(1.196)
(1.196)
Amortização (4.750)
-
(1.001)
(5.751)
Em 31 de dezembro de 2016 12.945
5
14.168
27.118
Em 31 de dezembro de 2016
Custo 26.261
5
19.609
45.875
Amortização acumulada (13.316)
-
(5.441)
(18.757)
Saldo contábil líquido 12.945
5
14.168
27.118
Em 1° de janeiro de 2017 12.945
5
14.168
27.118
Adições 174
-
11.336
11.510
Amortização (4.861)
-
(1.860)
(6.721)
Em 31 de dezembro de 2017 8.258
5
23.644
31.907
Em 31 de dezembro de 2017
Custo 26.435
5
30.945
57.385
Amortização acumulada (18.177)
(7.301)
(25.478)
Saldo contábil líquido 8.258
5
23.644
31.907
Taxas médias anuais de amortização - % 20
20
Stara S.A. Indústria de Implementos Agrícolas
Notas explicativas da Administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2017 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
29 de 47
O montante de R$ 15 (R$ 851 em 2016) foi reconhecido no resultado em " Custo dos produtos vendidos" , R$ 6.704 (R$ 4.898 em 2016) em “Despesas administrativas” e R$ 2 (R$ 2 em 2016) em “Despesas com vendas” (Nota 19).
Consolidado
Softwares
Marcas registradas e
licenças
Desenvol-vimento de
produtos
Total
Em 1° de janeiro de 2016 13.753
5
7.287
21.045
Adições 3.976
-
9.078
13.054
Baixas -
(1.196)
(1.196)
Amortização (4.762)
-
(1.001)
(5.763)
Em 31 de dezembro de 2016 12.967
5
14.168
27.140
Em 31 de dezembro de 2016
Custo 26.450
5
19.609
46.064
Amortização acumulada (13.483)
-
(5.441)
(18.924)
Saldo contábil líquido 12.967
5
14.168
27.140
Em 1° de janeiro de 2017 12.967
5
14.168
27.140
Adições 176
-
11.336
11.512
Amortização (4.869)
-
(1.860)
(6.729)
Em 31 de dezembro de 2017 8.274
5
23.644
31.923
Em 31 de dezembro de 2017
Custo 26.626
5
30.945
57.576
Amortização acumulada (18.352)
-
(7.301)
(25.653)
Saldo contábil líquido 8.274
5
23.644
31.923
Taxas médias anuais de amortização - % 20
20
O montante de R$ 15 (R$ 851 em 2016) foi reconhecido no resultado em " Custo dos produtos vendidos", R$ 6.712 (R$ 4.910 em 2016) em “ Despesas administrativas” e R$ 2 (R$ 2 em 2016) em “Despesas com vendas” (Nota 19).
Stara S.A. Indústria de Implementos Agrícolas
Notas explicativas da Administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2017 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
30 de 47
12 Imobilizado
Controladora
Terrenos
Obras em
andamento Prédios e
construções Máquinas e
equipamentos Móveis e
utensílios Veículos
Outras
imobilizações Total
Em 1° de janeiro de 2016
Saldo inicial 16.211
50.635
52.409
49.290
8.676
4.927
7.974
190.122
Aquisições -
7
8.882
529
609
162
10.189
Baixas
(3.632)
(117)
(39)
(275)
-
(4.063)
Transferência
(50.590)
50.590
-
-
-
-
-
Depreciação -
-
(2.926)
(7.682)
(2.262)
(992)
(1.229)
(15.091)
Em 31 de dezembro de 2016 16.211
52
96.441
50.373
6.904
4.269
6.907
181.157
Em 31 de dezembro de 2016
Custo total 16.211
52
107.840
119.918
16.184
11.986
12.898
285.089
Depreciação acumulada
-
(11.399)
(69.545)
(9.280)
(7.717)
(5.991)
(103.932)
Saldo contábil, líquido 16.211
52
96.441
50.373
6.904
4.269
6.907
181.157
Em 1° de janeiro de 2017
Saldo inicial 16.211
52
96.441
50.373
6.904
4.269
6.907
181.157
Aquisições 834
1.843
50
8.985
402
2.809
299
15.222
Baixas (112)
-
-
(31)
(30)
(545)
-
(718)
Depreciação -
-
(4.312)
(8.734)
(1.856)
(1.127)
(1.254)
(17.283)
Em 31 de dezembro de 2017 16.933
1.895
92.179
50.593
5.420
5.406
5.952
178.378
Em 31 de dezembro de 2017
Custo total 16.933
1.895
107.890
128.872
16.556
14.250
13.197
299.593
Depreciação acumulada
-
(15.711)
(78.279)
(11.136)
(8.844)
(7.245)
(121.215)
Saldo contábil, líquido 16.933
1.895
92.179
50.593
5.420
5.406
5.952
178.378
Taxas médias anuais de depreciação - %
4
10
10
20
10
O montante de R$ 12.913 (R$ 11.625 em 2016) referente à despesa de depreciação foi reconhecido no resultado em "Custo dos produtos vendidos", R$ 3.298 (R$ 2.385 em 2016) em "Despesas administrativas" e R$ 1.072 (R$ 1.081 em 2016) em “Despesas com vendas” (Nota 19).
Stara S.A. Indústria de Implementos Agrícolas
Notas explicativas da Administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2017 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
31 de 47
Consolidado
Terrenos Obras em
andamento Prédios e
construções Máquinas e
equipamentos Móveis e
utensílios Veículos Outras
imobilizações Total
Em 1° de janeiro de 2016
Saldo inicial 16.252
50.635
52.823
51.533
8.810
5.001
7.974
193.028
Aquisições -
7
-
9.096
550
609
162
10.424
Baixas -
-
(3.632)
(117)
(39)
(275)
-
(4.063)
Transferência -
(50.590)
50.590
-
-
-
-
-
Depreciação -
-
(2.945)
(8.050)
(2.277)
(1.010)
(1.229)
(15.511)
Em 31 de dezembro de 2016 16.252
52
96.836
52.462
7.044
4.325
6.907
183.878
Em 31 de dezembro de 2016
Custo total 16.252
52
108.313
124.632
16.730
12.374
12.898
291.251
Depreciação acumulada -
(11.477)
(72.170)
(9.686)
(8.049)
(5.991)
(107.373)
Saldo contábil, líquido 16.252
52
96.836
52.462
7.044
4.325
6.907
183.878
Em 1° de janeiro de 2017
Saldo inicial 16.252
52
96.836
52.462
7.044
4.325
6.907
183.878
Aquisições 834
1.843
50
9.690
456
2.809
299
15.981
Baixas (112)
-
-
(31)
(30)
(545)
-
(718)
Depreciação -
-
(4.331)
(9.148)
(1.875)
(1.143)
(1.254)
(17.751)
Em 31 de dezembro de 2017 16.974
1.895
92.555
52.973
5.595
5.446
5.952
181.390
Em 31 de dezembro de 2017
Custo total 16.974
1.895
108.363
134.291
17.156
14.638
13.197
306.514
Depreciação acumulada -
-
(15.808)
(81.318)
(11.561)
(9.192)
(7.245)
(125.124)
Saldo contábil, líquido 16.974
1.895
92.555
52.973
5.595
5.446
5.952
181.390
Taxas médias anuais de depreciação - %
4
10
10
20
10
O montante de R$ 12.913 (R$ 11.625 em 2016) referente à despesa de depreciação foi reconhecido no resultado em "Custo dos produtos vendidos", R$ 3.766 (R$ 2.805 em 2016) em "Despesas administrativas" e R$ 1.072 (R$ 1.081 em 2016) em “Despesas com vendas” (Nota 19). Certos itens do imobilizado estão dados em garantia de operações de financiamentos (Nota 13).
Stara S.A. Indústria de Implementos Agrícolas
Notas explicativas da Administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2017 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
32 de 47
13 Empréstimos e financiamentos
Controladora Consolidado
Juros
efetivos 2017
2016
2017
2016
Circulante
Moeda nacional
Capital de giro Exportação - EXIM (i)
11,00% a.a.
28.634
28.033
28.634
28.033
FINEP (ii) 4,0% a 5,0% a.a.
18.196
7.940
18.196
7.940
Finame - BNDES PSI (iii) 2,5% a 8,7% a.a.
4.480
5.960
4.480
6.507
51.310
41.933
51.310
42.480
Não circulante
Moeda nacional
Capital de giro Exportação - EXIM (i)
11,00% a.a.
1.250
29.749
1.250
29.749
FINEP (ii) 4,0% a 5,0% a.a.
97.862
77.553
97.862
77.553
Finame - BNDES PSI (iii) 2,5% a 8,7% a.a.
8.334
12.787
8.334
12.796
107.446
120.089
107.446
120.098
Total dos empréstimos e financiamentos
158.756
162.022
158.756
162.578
(i) BNDES EXIM – Programa BNDES de Crédito ao Comércio Exterior (ii) FINEP - Financiadora de estudos e projetos (iii) FINAME - Agência Especial de Financiamento Industrial e BNDES PSI - Programa BNDES de Sustentação ao
Investimento.
Os montantes classificados no passivo não circulante têm a seguinte composição, por ano de vencimento:
Controladora
Consolidado
2017
2016
2017
2016
2018 -
46.833
-
46.837
2019 27.392
21.220
27.392
21.225
2020 24.165
17.994
24.165
17.994
2021 16.525
10.353
16.525
10.353
2022 16.443
10.272
16.443
10.272
2023 16.288
10.117
16.288
10.117
2024 6.633
3.300
6.633
3.300
107.446
120.089
107.446
120.098
Stara S.A. Indústria de Implementos Agrícolas
Notas explicativas da Administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2017 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
33 de 47
A movimentação de empréstimos e financiamentos durante o exercício é demonstrada a seguir: Controladora
Consolidado
2017
2016
2017
2016
Em 1o de janeiro 162.022
193.577
162.578
194.699
Captação de empréstimos e financiamentos 37.300
14.870
37.300
14.870
Encargos financeiros provisionados 9.858
12.520
9.858
12.520
Amortização de empréstimos e financiamentos (Principal) (40.929)
(46.771)
(41.456)
(47.320)
Amortização de empréstimos e financiamentos (Juros) (9.495) (12.174)
(9.524) (12.191)
Em 31 de dezembro 158.756
162.022
158.756
162.578
Em garantia das operações de empréstimos e financiamentos foram oferecidos os seguintes ativos em garantias:
Consolidado
2017
2016
Fiança bancária 66.598
78.767
Aval de acionistas (i) 27.000
28.798
Alienação fiduciária (ii) 55.945
59.552
Hipoteca 104.720
54.839
254.263
221.956
(i) Os avais concedidos pelos aconistas não representam custo para a Companhia; (ii) Os itens alienados compõem substancialmente máquinas e equipamentos.
Stara S.A. Indústria de Implementos Agrícolas
Notas explicativas da Administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2017 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
34 de 47
14 Impostos e contribuições sociais a recolher
Controladora Consolidado
2017
2016
2017
2016
Circulante
ICMS 171
120
171
120
PIS e COFINS 62
35
99
36
IRPJ e CSLL 1.083
1.892
1.083
1.892
IRRF 3.920
2.188
3.945
2.196
INSS e FGTS 3.642
3.250
3.651
3.250
Outros 214
201
238
202
9.092
7.686
9.187
7.696
Não circulante
CSLL diferida* -
2.310
-
2.310
INSS -
-
30
-
-
2.310
30
2.310
Total 9.092
9.996
9.217
10.006
*CSLL diferida decorrente da Lei 11.051, que dispõe sobre o desconto de crédito na apuração da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL e da Contribuição para o PIS/Pasep e Cofins não cumulativas e dá outras providências.
Stara S.A. Indústria de Implementos Agrícolas
Notas explicativas da Administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2017 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
35 de 47
15 Provisões diversas
Controladora e Consolidado
Provisão para
comissões
Provisão para
garantias
Provisão para
honorários
Total
Em 1° de janeiro de 2016 3.095
4.577
-
7.672
Constituição 12.286
9.618
-
21.904
(-)Baixa/reversão de provisão (10.468)
(9.139)
-
(19.607)
Em 31 de dezembro de 2016 4.913
5.056
-
9.969
Em 1° de janeiro de 2017 4.913
5.056
-
9.969
Constituição 16.398
8.861
1.046
26.305
(-)Baixa/reversão de provisão (16.322)
(7.585)
-
(23.907)
Em 31 de dezembro de 2017 4.989
6.332
1.046
12.367
(a) Provisão para comissões
Referem-se a comissões incorridas na venda de produtos pelos representantes da Companhia que se tornam devidas quando do pagamento pelo cliente. Os percentuais variam de acordo com o tipo de produto e região.
(b) Provisão para garantias Referem-se a garantias concedidas a clientes pela venda de produtos. Para os equipamentos agrícolas autopropulsados é concedida garantida de até um ano. Para os demais produtos a garantia é de seis meses.
(c) Provisão para honorários Refere-se a honorários de êxitos em Ação Ordinária Declatória c/c Repetição de Indébito Tributário.
16 Provisão para contingências e depósitos judiciais A Stara e sua controlada são partes envolvidas em processos trabalhistas, cíveis e tributários e está discutindo essas questões tanto na esfera administrativa como na judicial, as quais, quando aplicáveis, são amparadas por depósitos judiciais. As provisões para as eventuais perdas decorrentes desses processos são estimadas e atualizadas pela Administração, suportadas na opinião de seus consultores legais externos. Os valores dos processos estão pulverizados em várias ações, não havendo valor relevante em um único processo.
Stara S.A. Indústria de Implementos Agrícolas
Notas explicativas da Administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2017 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
36 de 47
Na data da demonstração financeira, haviam os seguintes passivos, e correspondentes depósitos judiciais, relacionados a contingências:
Controladora
Depósitos judiciais Provisão para contingências
2017
2016
2017
2016
Contingências trabalhistas e previdenciárias -
-
2.368
2.927
Reclamações cíveis 128
12
5.013
3.870
128
12
7.381
6.797
Consolidado
Depósitos judiciais Provisão para contingências
2017
2016
2017
2016
Contingências trabalhistas e previdenciárias 71
39
3.103
3.112
Reclamações cíveis 128
12
5.013
3.870
199
51
8.116
6.982
(a) Movimentação da provisão para contingências
Controladora
Consolidado
Provisão para contingência
Provisão para contingência
Em 1° de janeiro de 2016 3.187
4.362
Constituição 4.747
4.747
(-)Baixa/reversão de provisão (1.137)
(2.127)
Em 31 de dezembro de 2016 6.797
6.982
Em 1° de janeiro de 2017 6.797
6.982
Constituição 1.089
1.724
(-)Baixa/reversão de provisão (505)
(590)
Em 31 de dezembro de 2017 7.381
8.116
(b) Natureza das provisões A natureza das obrigações pode ser sumariada como segue:
Stara S.A. Indústria de Implementos Agrícolas
Notas explicativas da Administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2017 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
37 de 47
. Contingências trabalhistas e previdenciárias - consistem, principalmente, em reclamações de
empregados vinculadas a disputas sobre o montante de compensação pago sobre demissões, insalubridade, periculosidade, saúde e segurança no trabalho.
. Ações cíveis - as principais ações estão relacionadas a reclamações envolvendo produto, lucros
cessantes, danos morais, materiais e relações externas. Processos com risco de perdas considerados como possíveis encontram-se divulgados conforme demonstrado no item (c).
(c) Perdas possíveis, não provisionadas no balanço Adicionalmente há ações de naturezas tributária, cível e trabalhista, envolvendo riscos de perda classificados pela Administração como possíveis, com base na avaliação de seus consultores jurídicos, para as quais não há provisão constituída, conforme composição e estimativa a seguir:
Controladora Consolidado
2017
2016
2017
2016
Tributárias 2.567
2.567
2.567
2.567
Cíveis 249
585
764
666
Trabalhistas 5.324
1.193
6.539
2.903
8.140
4.345
9.870
6.136
. Tributárias - representado por autuações federais e estaduais que se encontram em andamento nas
esferas administrativas e judicial. . Cíveis - a maioria das ações cíveis é de natureza indenizatória, sendo que em todas as ações já houve a
apresentação de contestação e as mesmas encontram-se em fase de instrução processual, decorrentes do curso normal de suas operações e de suas controladas.
. Trabalhistas - diversas reclamatórias trabalhistas vinculadas em sua maioria a vários pleitos
indenizatórios.
17 Capital social e reservas
(a) Capital social Em Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária de 9 de abril de 2015, os acionistas da Companhia aprovaram aumento em seu capital social, passando o mesmo de R$ 184.233 para R$ 304.233 mediante a subscrição de 30.534.351 novas ações ordinárias nominativas.
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Em Assembleia Geral Extraordinária de 15 de abril de 2015 houve a autorização para emissão das 30.534.351 (trinta milhões, quinhentas e trinta e quatro mil, trezentas e cinquenta e uma) ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal ao preço unitário por ação correspondente a R$ 3,93 (três reais e noventa e três centavos), totalizando R$ 120.000. A totalidade dessas ações foi integralmente subscrita pelo BNDESPAR – BNDES Participações S.A. (“BNDESPAR”) em moeda corrente nacional no dia 28 de abril de 2015. O capital social em 31 de dezembro de 2017 permanece em R$ 304.233, dividido em 297.498.383 ações ordinárias, todas nominativas e sem valor nominal. Às ações do capital social é assegurada a distribuição anual de dividendos mínimos obrigatórios, correspondentes a 25% do lucro líquido ajustado, de acordo com o previsto na Lei no 6.404/76, alterada pela Lei no 11.638/07. Cada ação ordinária tem direito a um voto nas deliberações da Assembleia Geral; as ações preferenciais não têm direito a voto, mas terão prioridade no reembolso do capital, conforme artigos 8o e9o do estatuto social. A Stara possui a seguinte composição acionária:
2017
Quantidade de
ações Participação no
capital - %
ST e Filhos Partic. Societ. Ltda 266.014.302
89,42%
BNDES Partic.SA - BNDESPAR 30.534.351
10,26%
Augustin & Cia.Ltda. 949.730
0,32%
297.498.383
100,00%
(b) Reservas de lucros A reserva legal é constituída anualmente como destinação de 5% do lucro líquido do exercício, e não poderá exceder a 20% do capital social. A reserva legal tem por fim assegurar a integridade do capital social e somente poderá ser utilizada para compensar prejuízo e aumentar o capital. A reserva geral de lucros refere-se à retenção do saldo remanescente de lucros acumulados, após a constituição de reserva legal e proposição de dividendos mínimos de 25%. É destinada à manutenção do capital de giro próprio.
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(c) Dividendos propostos O cálculo dos dividendos propostos em 31 de dezembro está assim representado:
2017
2016
Lucro líquido do exercício
56.549
25.084
Reserva legal constituída
(2.827)
(1.254)
Base de cálculo dos dividendos
53.722
23.830
Dividendo mínimo estatutário - 25 %
(13.430)
(5.957)
Dividendos complementares propostos
-
-
(13.430)
(5.957)
Juros sobre o capital próprio imputados aos dividendos
Valor bruto
13.000
4.000
Imposto de renda na fonte - 15%
(1.950)
(600)
Valor líquido dos juros creditados
11.050
3.400
Dividendos propostos líquido dos juros sobre capital próprio
2.380
2.557
Dividendos e juros sobre capital próprio propostos
15.380
6.557
Imposto de renda na fonte (JCP) - 15%
(1.950)
(600)
Dividendos e juros sobre capital próprio propostos
13.430
5.957
18 Receitas A reconciliação entre as vendas brutas e a receita líquida é como segue:
Controladora Consolidado
2017
2016
2017
2016
Vendas brutas de produtos e serviços 813.288
651.594
815.260
651.879
Impostos sobre vendas (84.764)
(70.277)
(85.227)
(70.312)
Devoluções (38.624)
(19.035)
(38.665)
(19.036)
Receita líquida 689.900
562.282
691.368
562.531
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19 Custos e despesas por natureza
Controladora Consolidado
2017
2016
2017
2016
Custo das vendas e despesas com vendas e administrativas
Matérias-primas e componentes 345.814
306.674
348.411
300.727
Salários e encargos sociais 135.748
123.312
136.679
129.835
Serviços de terceiros 21.351
10.303
21.363
10.835
Depreciação e amortização 24.004
20.842
24.039
21.274
Comissões 17.879
14.747
17.879
14.747
Fretes 16.268
13.415
16.268
14.137
Energia elétrica 6.705
6.153
6.705
6.666
Conservação de máquinas 5.408
5.453
5.417
5.893
Outros custos e despesas 44.951
41.536
45.136
42.102
Total custos e despesas 618.128
542.435
621.897
546.216
20 Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas
Controladora Consolidado
2017
2016
2017
2016
Venda de bens do ativo imobilizado 1.148
897
1.148
897
Recuperação de custos 577
478
577
478
Outras receitas 1.608
17.145
1.608
17.145
Outras receitas 3.333
18.520
3.333
18.520
Participação dos empregados nos lucros (6.653)
(1.089)
(6.898)
(1.089)
Custo na venda de imobilizado (606)
(432)
(607)
(439)
Outras despesas (7.259)
(1.521)
(7.505)
(1.528)
Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas (3.926)
16.999
(4.172)
16.992
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Em 2016, o valor de outras receitas no valor de R$ 17.145 é composto por R$ 10.687 referente a crédito de IPI recuperado por processo judicial, R$ 3.988 referente a Reintegra e R$ 2.470 refere-se a outras receitas.
21 Receitas (despesas) financeiras, líquidas
Controladora Consolidado
2017
2016
2017
2016
Receita financeira
Receita de aplicações financeiras 2.303
2.305
2.319
2.325
Ajuste a valor presente (AVP) de contas a receber 11.060
8.393
11.060
8.393
Variações cambiais 3.223
3.378
3.223
3.378
Atualização de saldo negativo IRPJ/CSLL 4.572 4.572
Outras receitas financeiras 8.245
7.168
8.317
7.180
Receita financeira 29.403
21.244
29.491
21.276
Despesa financeira
Encargos financeiros de empréstimos (9.860)
(12.520)
(9.888)
(12.550)
Variações cambiais (3.652)
(6.828)
(3.652)
(6.828)
Ajuste valor presente (AVP) de contas a pagar (4.841)
(3.664)
(4.841)
(3.664)
Juros pagos e descontos concedidos (658)
(564)
(720)
(641)
Outras despesas financeiras (3.021)
(2.038)
(3.030)
(2.045)
Despesa financeira (22.032)
(25.614)
(22.131)
(25.728)
Resultado financeiro, líquido 7.371
(4.370)
7.360
(4.452)
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22 Imposto de renda e contribuição social diferidos ativos, e despesa (receita) de imposto de renda e contribuição social correntes e diferidos
(a) Imposto de renda e contribuição social diferidos ativos e passivos
A base para constituição dos impostos diferidos é a seguinte:
Controladora e Consolidado
2017
2016
Provisão para estoque obsoleto 2.335
2.299
Provisão para comissões 4.988
4.913
Provisão para garantias 6.332
5.056
Provisão para contingências 7.381
6.797
Provisão para créditos de liquidação duvidosa 35
3
Provisão para variação cambial (3.057)
(201)
Provisão Honorários 1.047
-
Ajuste a valor presente (200)
(1.803)
Base de cálculo 18.861
17.064
Alíquota nominal - % 34
34
Imposto de renda e contribuição social diferidos 6.413
5.802
A Companhia possui expectativa de realização dos impostos diferidos nos próximos 12 meses, considerando que os impostos diferidos ativos e passivos reconhecidos são substancialmente decorrentes de diferenças temporárias, conforme demonstrado no item (a).
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(b) Conciliação do imposto de renda e contribuição social correntes e diferidos
Controladora e Consolidado
2017
2016
Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social 72.942
29.255
Alíquota nominal - % 34
34
(24.800)
(9.947)
Adições e exclusões permanentes
Equivalência patrimonial 774
1.095
Juros sobre capital próprio (4.420)
(1.360)
Dispêndios com Inovação Tecnológica (3.477)
(1.174)
Receita Reintegra (354)
(1.356)
Compensação de Prejuízos (445)
(2.923)
Incentivo Fiscal (PAT) (315)
(120)
Outras adições (exclusões) (170)
62
16.393
4.171
Corrente 17.004
6.592 Diferido (611)
(2.421)
(16.393)
(4.171)
Alíquota efetiva - % 22
14
23 Partes relacionadas
A Companhia possui como parte relacionada a Stara Financeira S.A. – Crédito, Financiamento e
Investimento, com a qual realiza apenas uma única modalidade. Está financia os clientes da Stara S.A.
através da concessionárias ou revendas exclusivas.
Estas transações melhoram o fluxo de caixa e o ciclo financeiro diminuindo a utilização de capital de giro
para financiar as operações de vendas. Está relação de financiamento corresponde em média a 35% do
faturamento total da Companhia e não gera receitas e/ou custos, a receita financeira das operações são
registradas na Stara Financeira S.A..
Havendo a ocorrência de transação com esta ou com outra parte relacionada que possa ser assim
configurada, a Companhia submeterá a operação à análise do Conselho de Administração, conforme
prevê o Estatuto Social, seguindo as regras determinadas pela Lei nº 6.404/76 e pelas normativas
expedidas pela CVM, dentro das melhores práticas de mercado.
As transações entre as partes relacionadas são realizadas nos mesmos termos aplicáveis aos demais
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clientes e fornecedores da Companhia.
(a) Transações e saldos
As principais transações com partes relacionadas em 31 de dezembro de 2017 encontram-se detalhadas no quadro a seguir:
2017
Partes Relacionadas
Adiantamentos de fornecedores
Venda de produtos e serviços
Aplicações
Indústria Metalúrgica Inovação Ltda. 11.146
28.166
Stara Financeira S/A
12.493
2016
Partes Relacionadas
Adiantamentos de fornecedores
Venda de produtos e serviços
Aplicações
Indústria Metalúrgica Inovação Ltda. 7.008
12.511
Stara Financeira S/A
9.400
(b) Remuneração do pessoal chave
da Administração O pessoal-chave da Administração inclui os conselheiros e diretores. A remuneração paga a esses administradores, está demonstrada a seguir:
Controladora
2017
2016
Salário ou pró-labore
2.070
1.545
Bônus
3.145
5.215
1.545
(c) Avais recebidos e concedidos de controladas A Companhia não concedeu ou recebeu avais de controlada no exercício de 2016. Os avais recebidos de acionistas não possui custos para a Companhia e estão apresentados na nota 13.
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24 Cobertura de seguros As coberturas de seguros, em 31 de dezembro de 2016 e 2015, foram contratadas pelos montantes a seguir indicados, consoante apólices de seguros:
Consolidado
Importâncias seguradas
Descrição
Risco coberto
2017
2016
Bens imobilizados
Incêndio, vendaval, queda de raio, danos elétricos, roubos e riscos gerais
198.695
198.695
Veículos
Danos a terceiros
43.970
51.200
Veículos da diretoria
Colisão e danos a terceiros
1.805
2.885
Responsabilidade para administradores -D&O
Responsabilidade de gestão
30.000
30.000
Aeronave
Danos a passeiros e responsabilidade civil
767
695
Contas a receber exportação
Insolvência definitiva e provisória
16.540
16.296
25 Lucro por ação (a) Básico
O lucro básico por ação é calculado mediante a divisão do lucro atribuível aos acionistas da Companhia, pela quantidade média ponderada de ações ordinárias.
Consolidado
2017
2016
Lucro atribuível aos acionistas da Companhia 56.549
25.084
Quantidade média ponderada de ações ordinárias 297.498
297.498
Lucro básico por ação - R$ 0,19
0,08
Não existe fator diluidor, sendo assim, os lucros básicos e diluídos por ação possuem o mesmo valor.
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26 Informações por segmento
As Informações por Segmento estão sendo apresentadas de acordo com os relatórios gerenciais utilizados pelo Conselho de Administração, orgão responsável pela tomada de decisões estratégicas da Companhia, para a gestão do negócio. Os segmentos da Companhia estão divididos em Máquinas e Peças de reposição, que contempla todos os gastos da estrutura administrativa, bem como o resultado financeiro.
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Consolidado
Máquinas
Peças
Total
2017
2016
2017
2016
2017
2016
Receitas 617.619
510.380
73.749
52.151
691.368
562.531
Custo das vendas (411.466)
(358.894)
(54.187)
(47.706)
(465.653)
(406.600)
Lucro bruto 206.153
151.486
19.562
4.445
225.715
155.931
Despesas com vendas (102.901)
(90.875)
(12.718)
(8.988)
(115.619)
(99.863)
Despesas administrativas (36.156)
(36.175)
(4.469)
(3.578)
(40.625)
(39.753)
Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas (3.713)
15.463
(459)
1.529
(4.172)
16.992
Lucro operacional 63.383
39.899
1.916
(6.592)
65.299
33.307
Receitas financeiras 26.247
19.361
3.244
1.915
29.491
21.276
Despesas financeiras (19.697)
(23.412)
(2.434)
(2.316)
(22.131)
(25.728)
Receitas (despesas) financeiras, líquidas 6.550
(4.051)
810
(401)
7.360
(4.452)
Lucro (prejuízo) antes do imposto de renda e da contribuição social
69.933
35.848
2.726
(6.993)
72.659
28.855
Imposto de renda e contribuição social (14.590)
(3.796)
(1.803)
(375)
(16.393)
(4.171)
Lucro (prejuízo) do exercício 55.343
32.052
923
(7.368)
56.266
24.684
***
ORÇAMENTO DE CAPITAL PARA O EXERCÍCO DE 2018 - R$ mil
FONTES
Retenção de lucros (artigo 196 da Lei 6.404/76)
38.340
USOS
Investimentos em aquisição de máquinas e equipamentos e melhorias nas unidades produtivas atuais, desenvolvimento de novos produtos e novos módulos e funcionalidades do
sistema de gestão SAP.
38.340