Download - Solo-cimento
CONTROLE DE QUALIDADE DE TIJOLOS DE SOLO-CIMENTO NA COMUNIDADE DE SO BENEDITO
SOLO-CIMENTOProf. Bianca Caldern
Construes em antigas em solo
Templo de Ramisses II- EgitoCidade Fortificada de DraaValley-MarrocosCidadela de Bam- IrMuralha da China, ChinaTcnicas construtivas com solo
Taipa com pilo eltricoTaipa com pilo manualAbboda em tijolos de adobeParede com tijolos de adobeSOLO-CIMENTODefinio de solo-cimento:
Pode adicionar cal hidratadaTIPO DE SOLO E A FORMA DE MISTURA Tipo ArenosoUFES- Vitria, abril de 2008
Mistura do material: 12 a 15 partes de cimento para 100 partes de solo seco.Datas no Brasil:
1936: terra crua ocorre no Brasil com o incentivo da Associao Brasileira de Cimento Portland. A partir dcada de 1960: pavimentao de vias urbanas, rodovias e aeroportos, de blocos e tijolos para alvenaria de vedao As edificaes: construes de baixa renda com 1 pavimento.
O solo-cimento: foi limitado apenas s pessoas carentes e adquiriu uma considervel desvalorizao no cenrio nacional.
Aplicao no Brasil1936: primeiros estudos
Dcada de 40: pavimentao Dcada de 50 e 60: Hospital Adriano Jorge, Manaus.
Dcada de 70: estudo para habitao popular atravs do CEPED- BA e IPT- SP.
Decda 80,90 em diante: para populao de baixa renda.
Projeto Ao moradia- Uberlndia/MG
Fundao Hospital Adriano Jorge, ManausDiretrizes de especificao blocos de solo-cimentoDurabilidade da edificao: Brasil ( mnimo de 60 anos e garantia de 5 anos).
Segurana estrutural: valor mnimo 4,0 Mpa (Gutierrez, 1994) e valor mdio de absoro 20%.
AutoresValor mdio do ensaio de resistncia a compresso (MPa)Valor mdio do ensaio de absoro de gua(%)Augusto e Ribeiro (2005)3,9-Rubens e Battagin (2006)5,314,1Morales e Tristo (2008)4,214,8Diretrizes de especificao do material resultado de desempenho estruturalFissuras, descamaes, delaminaes, rupturasDesempenho trmico: as paredes devem ser pintadas com cores claras.Diretrizes de especificao blocos de solo-cimentoDesempenho acstico: fachadas, cozinhas, salas, corredores, hall, e escadarias.
Desempenho de estanqueidade: durante 5 horas iniciais no ocorre manchas. Expostos por 7 horas no total h ocorrncia de pequenas manchas.
ELEMENTOS CONSTRUTIVOS NORMATIZADOSTijolo macio de solo-cimento:
Bloco vazado de solo-cimento:
ELEMENTOS CONSTRUTIVOS NO NORMATIZADOS UFES- Vitria, abril de 2008
CONTROLE DE QUALIDADEInspeoUFES- Vitria, abril de 2008Amostra= 10 blocosLote: 10.000 unidadesEnsaiosResistncia a compresso: 2,0 MPa (individual) 1,7 MPa (mdia).Absoro de gua 20% (individual) e que 22% (mdia). PROJETO DE EXTENSO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPRITO SANTO/UFESComunidade de So Benedito/Vitria-ESCONTROLE DE QUALIDADE DE TIJOLOS DE SOLO-CIMENTO NA COMUNIDADE DE SO BENEDITO
Coordenador: Fernando Avancini Tristo- curso de Engenharia CivilBolsistas: Bianca Rafaela S. C. Morales- curso de Arquitetura; Wanderson G. Santana- curso de Engenharia CivilUFES- Vitria, abril de 2008CONTROLE DE QUALIDADE DE TIJOLOS DE SOLO-CIMENTO NA COMUNIDADE DE SO BENEDITO/ESUFES- Vitria, abril de 2008Organizador do projeto: Ateli ArteIdeiasProjeto: Bem Construir Objetivo geral: Proporcionar s famlias moradias mais dignas Gerar de trabalho e renda.CONTROLE DE QUALIDADE DE TIJOLOS DE SOLO-CIMENTO NA COMUNIDADE DE SO BENEDITO/ESObjetivos especficos: Fabricao de tijolos de solo-cimento. Construo de casas com tijolos ecolgicosConstruo com sistema de mutiro CONTROLE DE QUALIDADE DE TIJOLOS DE SOLO-CIMENTO NA COMUNIDADE DE SO BENEDITO/ESUso de sistema de aquecimento solar de baixo custo.Desenvolvimento local atravs de uma fbrica de tijolos de solo-cimentoMo-de-obra das pessoas da comunidade que participam do projeto Bem Construir.
PROCEDIMENTOS NO LEMACLaboratrio de Ensaios em Materiais de Construo Civil LEMAC / CT / UFESAnlise de matria- prima Estudo da composio granulomtrica do solo: % de areia, silte, argila e o tipo de areia que est presente.
Objetivo: Avaliar a quantidade de silte e argilaEvitar fissuras, trincas ou rachaduras nos tijolos.
UFES- Vitria, abril de 2008Estudo de dosagem
Formulao do trao ( proporo)Definir a quantidade de cimento Definir a quantidade de solo Definir a quantidade de guaQuantidade de gua:Ensaio de limite de liquidez (umidade do solo)ndice de plasticidade : plasticidade do solo UFES- Vitria, abril de 2008Laboratrio de Ensaios em Materiais de Construo Civil LEMAC / CT / UFESEnsaio de compresso em laboratrio
UFES- Vitria, abril de 2008SO BENEDITOFbrica de tijolos de solo-cimentoUFES- Vitria, abril de 2008Fbrica localizada no bairro Itarar em Vitria E.S.
Atividades desenvolvidasOrientao na preparao de matria- prima.Orientao do procedimento de produo dos tijolos na prensa. Orientao do processo de armazenagem do tijolos. Orientao do processo de cura dos tijolosControle do lote de tijolos.Recolhimento de corpos-de-prova para ensaios laboratoriais.Fbrica de tijolos de solo-cimentoUFES- Vitria, abril de 2008Pessoas envolvidas:O grupo composto por sete mulheres, sendo que apenas duas delas operam a mquina(prensa) e um bolsista PROEX.
Aprendizado: - Identificao do teor de umidade tima para a mistura;- Preparao da mistura para produo de tijolos;- Operao da prensa hidrulicaMatria prima - Solo
UFES- Vitria, abril de 20081 -Etapa Processo de triturao do solo
UFES- Vitria, abril de 20082- Preparao do solo
UFES- Vitria, abril de 20083 Etapa -Mistura manual do solo-cimento
UFES- Vitria, abril de 20084 Etapa - Prensa hidrulica
UFES- Vitria, abril de 2008
5- Armazenamento da produo
UFES- Vitria, abril de 2008
OBRA:Escola de Economia Solidria-Sede do Bem Aprender- Morro So Beneditorea construda : aproximadamente 80 m2.Futuras instalaes de Biblioteca; Local para aulas de informtica; Sala de Reunies e Cursos para a comunidade.
Pessoal envolvido na obra:01 bolsista PROEX;01 pedreiro;01 ajudante;03 pessoas da fbrica de tijolos de solo-cimento.UFES- Vitria, abril de 2008OBRA: Escola de Economia Solidria- Sede do Bem Aprender Morro So BeneditoEtapas:Alvenaria : No precisa de argamassa,necessrio o rejuntamento para lacrar e sustentar a parede e dar resistncia.
InstalaesEmbutidas nos furos de seco circular do tijolo, Evita o desperdcio de material e o entulho. Agiliza a mo-de-obra.
Estrutura Pilares: so embutidos na prpria alvenaria, ou seja nos furos dos blocos de solo- cimento vigas: ficam embutidas dentro da canaleta. lajes: dependendo do tipo de obra a laje pode ser apoiada diretamente na alvenaria. Neste caso ela foi construda com isopor.
UFES- Vitria, abril de 2008Vista lateral da obra na comunidade de So Benedito
UFES- Vitria, abril de 2008Montagem da laje
UFES- Vitria, abril de 2008UFES- Vitria, abril de 2008
Detalhe da alvenaria interna da obra
Detalhe do escoramento da laje
UFES- Vitria, abril de 2008Detalhe da alvenaria interna
UFES- Vitria, abril de 2008Vista frontal da obra
UFES- Vitria, abril de 2008Perspectiva da obra em fase de acabamento
UFES- Vitria, abril de 2008Programa desenvolvido- planta 1 pav.
O programa, foi destinado a uma residncia unifamiliar de classe mdia, com renda total de R$4500,00 e 4 a 5 membros. Programa desenvolvido- planta 2 pav
O ensaio projetualElevaes
Projetos complementaresProjetos complementares- Alvenaria
Paginao de parede e corte- Alvenaria
Paginao de parede2 PAV.Ex. parede 28Seco da parede externa.
Execuo da alvenaria- Exigncias quanto ao sistema construtivoUso de argamassa de assentamento entre os blocos para ajudar nas deformaes sem ocorrncia de rupturas.
Realizao de tratamento superficial com hidrofungantes, devido s caractersticas higroscpicas apresentadas pelos blocos de solo-cimento.
Parede com trincaExecuo da alvenaria- esttica
Possibilidades estticas de utilizao da alvenariaProjetos complementares- Furao
Projetos complementares- gua fria
Projetos complementares- esgotoProjetos Complementares- Eltrico
Vista- Eltrico
Parede 08- 1 PAVElevao instalao eltricaDetalhe caixa eltricaProjetos Complementares- Exemplo de instalao eltrica