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DIÁRIO COMÉRCIO INDÚSTRIA & SERVIÇOS � SEXTA-FEIRA, 20 DE JANEIRO DE 20 1 7 5

E conomia

Ainda que a tendência para 2017 seja de uma evolução ante o ano passado, entrevistados fizeramcríticas aos projetos: faltaria clareza dos entes públicos e cobrança das seguradoras seria elevada

Setor privado mostra otimismo comPPPs e concessões, mas faz ressalvasINVE STIMENTO

Renato GhelfiSão Paulorenato.cor [email protected]

�Apesar de algumas críticas àsconcessões e parcerias públi-co-privadas (PPP), empresá-rios e especialistas demons-traram otimismo quanto aodesempenho desses projetosnos próximos meses.

Para Tiago César Benini,gerente na Ac c i o n a , o últimoleilão de linhas de transmis-são, realizado pela AgênciaNacional de Energia Elétrica(Aneel) em outubro do anopassado, está entre os maisbem sucedidos da história doPaís. “Vimos uma significati-va melhora nos desenhos daárea de energia. Espero queesse quadro, com modelosmais bem estruturados, repi-ta em março deste ano[quando deve ocorrer novoleilão do setor]”, disse.

De acordo com ele, a em-presa espanhola, que já ven-ceu a concessão da rodoviaBR-393, no Sudeste, tambémestá atenta a projetos de por-tos e aeroportos. “Para atrairinvestidores estrangeiros, co-mo a Acciona, é importanteque os modelos de governan-ça dos entes públicos envol-vidos sejam mais bem dese-n h a d o s”, sugeriu.

Sobre as PPPs, foi feitaanálise semelhante. PauloDantas, sócio da De m a re s tAd vo g a d o s, afirmou que háinteresse de diversos setorespelo programa.

“O que falta, em muitos ca-sos, é deixar claro que o entepúblico envolvido já tem umfundo garantidor com recur-sos para viabilizar a obra”,ponderou ele.

Ao falar das concessões,Dantas disse que há “cer tan e b u l o s i d a d e” quanto ao re-torno de alguns projetos no

ESTADÃO CONTEÚDO/HELVIO ROMERO

Ampliação da Linha 4 do metrô paulista está parada: executiva do governo fala em “aprender com erros”

BC espera mercado mais confiante

CONJUNTURA

� O presidente do Banco Cen-tral, Ilan Goldfajn, previu on-tem que as projeções do mer-cado financeiro para o ÍndiceNacional de Preços ao Consu-midor Amplo (IPCA) de 2017,na casa de 4,8%, vão continuara cair em direção às feitas pelainstituição, de 4,4%.

“Acho que vamos ver asprojeções do mercado con-vergindo para a meta”, disseem relação ao alvo de 4,5%.

Questionado se esse movi-mento poderia ser visto nocurto prazo, ele disse não sa-ber. Ilan enfatizou que, quan-to mais as expectativas esti-verem ancoradas na meta,mais a instituição tem espaçopara focar nos efeitos secun-

dários de alta da inflação.O presidente do BC disse

também que vai esperar “pa-c i e n t e m e n t e” as agências declassificação de risco atuaremna direção que os ativos jámostram de melhoria dos da-dos da economia brasileira. Elesalientou que a Bolsa já mostramelhora, assim como o CreditDefault Swap (CDS).

Para ele, as reformas que se-rão feitas pelo País também le-varão a mudanças de percep-

ção de risco, inclusive de agên-cias de risco que têm seu pro-cesso e podem levar algumtempo para fazer mudança."Mesmo a queda da inflação,que pode trazer percepção derisco menor, já aparece nospreços de ativos de mercado",disse, citando a alta da Bolsa ea baixa dos juros futuros. "Issodeve ser visto nas classifica-ções das agências em algumtempo. Não sei dizer quando",c o n s i d e ro u . /Estadão Conteúdo

PONTO A PONTO

1. OtimismoRepresentantes do setorprivado acreditam em melhoraneste ano.

2. Linhas de transmissãoLeilões da área de energiaforam elogiados pore n t r e v i st a d o .

3. NebulosidadeMas houve críticas para a faltade informações sobre ademanda da população pelosprojetos disputados.

4. Alto custoExecutivo de uma seguradoradisse que custos para o setorestão elevados.

5. FomentoTambém houve indagaçãosobre as opções definanciamento das empresas.

6. PPPsCom 12 acordos em 2016,número total de parceriaschegou a 99 no ano passado,segundo Radar PPP.

longo prazo. “Já há estimativassobre a demanda por rodoviasem São Paulo, mas em situa-ções menos conhecidas faltaessa projeção para rendimen-t o”, exemplificou.

Ele também indicou que osprogramas para inserção dosetor privado estão mais avan-çados em São Paulo. Os planosdo estado estariam, inclusive,

“mais consolidados” do queaqueles apresentados pelopróprio governo federal.

Os entrevistados assistiram,ontem, à apresentação dosprojetos de concessões e PPPsdo Estado de São Paulo, orga-nizada pela Câmara Espanholade Comércio no Brasil. O even-to também contou com a par-ticipação de Isadora Cohen,

responsável pela área de PPPdo governo estadual.

D e bat eApós apresentar os principaisprojetos existentes hoje, comoa concessão da linha-5 do me-trô, na capital, e a PPP habita-cional da fazenda Albor, emArujá, a representante do go-verno ouviu a opinião de al-guns dos empresários presen-tes na palestra.

Um executivo do ramo deseguros, por exemplo, comen-tou que “a carga” sobre o setoré “muito elevada”, o que au-mentaria os custos envolvidospara as PPPs e concessões.

Em resposta, Cohen disse“ter ciência” de um “eco bas-tante representativo” das nor-mas atuais sobre o setor. Po-rém, ela disse que há diálogodo estado com as seguradoraspara “chegar a um modelo deapólice mais equilibrado”.

Em outro momento, um se-gundo empresário fez questio-namento sobre a forma de fi-nanciamento dos projetos.

“Nós temos procurado alter

nativas, por meio de nossa as-sessoria internacional, contatocom fundos que participem,via equity ou via dívida, dandouma opção de financiamento”,respondeu Cohen.

Segundo ela, essa é umaquestão difícil para o governoestadual, já que a maior partedos órgãos de incentivo está li-gada ao Executivo federal.

Também foi mencionado oatraso das obras na linha-4 dometrô, na capital paulista. So-bre isso, ela disse que o gover-no aprende com as “lições queteve no passado” para evitarnovos problemas, especial-mente os relacionados ao pro-cesso de transição das obrasentre os setores envolvidos.

Preferência por concessõesCohen ainda contou que a cri-se econômica tem levado o go-verno a dar mais espaço paraconcessões, já que as PPPs exi-giriam maior aporte de recur-sos pelo ente público.

Ela também destacou nú-meros sobre as obras que en-volvem os setores público eprivado em São Paulo. A quan-tidade de contratos de PPPs noestado teria chegado a 11. “É omaior número de parcerias ce-lebradas no País”, apontou.

Os principais setores envol-vidos seriam mobilidade urba-na, infraestrutura rodoviária,saneamento, saúde e habita-ção, afirmou Cohen.

De acordo com dados doRadar PPP, o valor dos projetosdeste tipo, no Brasil, superouos R$ 7,7 bilhões no ano passa-do. Além disso, com os 12 con-tratos assinados até dezembro,o total de PPPs chegou a 99.

A instituição também reve-lou que 2016 foi o quinto anoconsecutivo com mais de 10contratos desse tipo de parce-ria. “Isso pode significar que omercado alcançou um pata-mar mínimo que tem assegu-ra d o”, afirmou o Radar PPP emnota enviada ao DCI.

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Consultamos as possíveis empresas que comercializem os produtos e/ou serviços: PEÇAS E PARTES DO LANÇADOR MÚLTIPLO DE FOGUETES EQ-LMF-70/7-AP: PORCA ESTEIRA COM 3 PORCAS; PORCA ESTEIRA COM 2 PORCAS ARCO; PORCA ESTEIRA COM 5 PORCAS; PORCA ESTEIRA COM 1 PORCAS; CONJ. PINO DE SEGURANÇA HASTE DE PRESSÃO; MOLA DE TRAVA DO FOGUETE; PLACA ESPAÇADORA; CALÇO DO LIMITADOR; PLACA LIMITADORA; MOLA DO CONTATO DE IGNIÇÃO; EIXO DO CONTATO DE IGNIÇÃO; PLACA DO CONTATO DE IGNIÇÃO; EIXO DA PLACA DE CONTATO DE IGNIÇÃO; SUPORTE DO CONTATO DE IGNIÇÃO; BUCHA ISOLANTE MENOR; BUCHA ISOLANTE; ISOLANTE CONJ. CONTATO IGNIÇÃO. PEÇAS E PARTES DO LANÇADOR DE BOMBAS E FOGUETES EQ-BRD-20: ROLETE; EIXO FIXO DO ROLETE; PLACA CENTRAL DE JUNÇÃO E CABLAGEM, a se manifestarem, com a devida comprovação, em até 5 (cinco) dias úteis, após a divulgação deste informe, nos termos de nossa Norma de Emissão de Declaração de Exclusividade. No caso de até o fi m deste prazo não houver qualquer manifestação em contrário, serão expedidas as Declarações de Exclusividade. São Paulo, 20 de Janeiro de 2017.

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