31 de Janeiro de 2013 O ALVAIAZERENSE 1
Sessão de esclarecimento sobre "Novas regras
na faturação e na circulação de mercadorias"
Cerca de duas centenas de empresários e TOC's participaram na
sessão de esclarecimento sobre "Novas regras na faturação e na
circulação de mercadorias". Dois especialistas das Finanças de
Leiria explicaram a nova legislação em matéria fiscal. 8pág.9
ENTREVISTASSecretário de Estado da Agricultura visitouexplorações agrícolas do concelho 8pág.15 l Rancho de Maçãs D. Maria
"O nosso rancho tem
bastante prestígio local e
regional"
A direção do Rancho
Folclórico e Etnográfico da
Casa do Povo de Maçãs de
D. Maria faz um balanço
positivo dos seus 36 anos e
considera que divulga "ao
mais alto nível as danças e
cantares da nossa região". 8pág. 4
l Rancho de Pussos
"Esta freguesia e o
concelho têm um presente
rico em cultura popular"
A direção do Rancho
Folclórico da Freguesia de
Pussos defende que tem
"uma realidade dinâmica"
que "tem servido para
projetar positivamente o
nome da associação, do
concelho e da Região".
8págs. 5 e 8
Casal ficou com
milhares de euros
de prejuizo depois
da habitação
assaltada
Em Rego da Murta
Duas empresas do
concelho foram
distinguidas como
PME Excelência 2012
pelo IAPMEI
Em Alvaiázere
Mais de dois mil
alunos participaram
na Final Distrital de
Corta Mato em
Alvaiázere
Desporto
8pág. 2 8pág. 13 8pág. 27
2 O ALVAIAZERENSE 31 de Janeiro de 2013A T U A L I D A D E
8Em Carvalha - Rego da Murta
Casal ficou com milhares de euros de prejuízodepois da casa assaltada
l Milhares de euros de prejuízo foi o
resultado de um assalto que aconteceu
na madrugada de 3 de janeiro, numa
habitação situada em Carvalha, freguesia
de Rego da Murta. Os proprietários da
habitação ausentaram-se durante dois dias
e quando regressaram encontraram tudo
remexido e deram pela falta de muitos
bens. O casal participou de imediato o
assalto à GNR de Alvaiázere, enalteceu a
eficiência dos militares e criticou a sua
"escassez de meios e apoios para
poderem trabalhar de forma mais eficiente".
Almerindo Marques e a esposa saíram
da sua casa em Carvalha, na tarde do dia
31 de dezembro, com destino a Lisboa,
onde foram passar a passagem de ano a
casa do único filho do casal. Chegaram
pouco mais de dois dias depois e ficaram
aterrorizados com o estado em que
encontraram a casa. Os vidros das janelas
da marquise e da cozinha estavam
partidos, no interior da residência estava
tudo remexido e faltavam inúmeros bens
do casal, nomeadamente ouro, relógios,
moedas de coleção, perfumes,
computador, televisões, leitor de DVD,
entre outros artigos cujo valor ascende
aos milhares de euros.
"Nós saímos por pouco mais de 48
horas", começou por explicar Almerindo
Marques, que se ausentou do concelho
entre os dias 31 de dezembro e 3 de
janeiro, para passar a passagem de ano em
casa do filho em Lisboa. "Fomos na
segunda-feira à tarde e chegámos na
quinta-feira à hora de almoço, deixámos
tudo arrumadinho, tudo certinho e quando
chegámos, poucas horas depois,
encontrámos a casa toda destruída, ou
seja, tudo desmanchado, remexido,
desarrumado", contou revoltado,
acrescentando que "o meu quarto foi onde
foi mais, abriram as gavetas todas,
levantaram o colchão da cama, levaram todo
o ouro de família e da minha mulher, cuja
quantidade não era brincadeira nenhuma".
De acordo com Almerindo Marques, os
assaltantes entraram e saíram pelas
traseiras da habitação. Para entrar na
residência ainda tiraram a borracha de uma
janela, mas como se aperceberam que não
conseguiam entrar por essa janela,
"partiram os dois vidros da janela da
marquise, entraram para a marquise e
depois partiram o vidro da janela da
cozinha e entraram para dentro de casa".
Já no interior da habitação, os indivíduos
abriram as gavetas, levantaram os colchões
das camas, remexeram tudo e fugiram com
bens no valor de milhares de euros. Os
assaltantes levaram todo o ouro de família,
uma coleção de relógios de homem, duas
coleções de moedas da Monarquia e da
República, dois casacos de senhora, um
blusão de homem, uma coleção de
perfumes de senhora, perfumes de homem,
o vídeo, garrafas de Whisky, Vinho do Porto
e Favaios, relógios de senhora e homem,
entre eles "um relógio de homem bordado
a ouro, que novo deveria custar à volta
dos dois mil euros", duas televisões plasma
de 40 e 60 polegadas, um computador
portátil, uma playstation, um leitor de DVD,
uma panela elétrica que cozinha sozinha e
uma cigarreira de prata. Além disso, os
assaltantes ainda levaram "uma mala da
minha tia com documentos muito
importantes, nomeadamente escrituras e o
testamento dela", revelou Almerindo
Marques, adiantando que "para os ladrões
aquilo não valia nada, porque são só
documentos, a mala é que tinha valor".
Almerindo Marques começou a trazer
as coisas de Carcavelos, onde viveu e
trabalhou como barbeiro durante várias
décadas, para Alvaiázere quando a
criminalidade começou a aumentar,
"julgando que o concelho de Alvaiázere
fosse mais seguro que a capital". Além
disso, o casal passa agora mais tempo no
concelho "devido aos meus pais terem a
idade que têm e precisarem de apoio".
Contudo, o casal interroga-se agora se o
concelho de Alvaiázere será mesmo mais
seguro que Lisboa, pois "vivemos mais de
40 anos em Lisboa e nunca fomos
assaltados, o problema foi eu trazer as
coisas para aqui", refere, adiantando que
"ainda bem que eu tive o bom senso de
meter tudo no seguro".
"Desta vez foram bem servidos, mas
nunca mais levam de lá nada", assegurou
Almerindo Marques, acrescentando que
"tudo me custou bastante porque tudo o
que nos é roubado dói, mas o que me
custou mais foi uma gargantilha em ouro
que eu ofereci à minha mulher quando
fizemos 40 anos de casados e que já na
altura me custou mais de 500 contos",
afirmou o proprietário da casa, que
acredita que "os ladrões sabiam que nós
não estávamos cá" e "deviam conhecer
aquilo, não foi um assalto qualquer", pois
"eu tinha lá coisas de valor que eles não
roubaram, dá a impressão de que quem
foi lá conhecia a casa, mas nós não
fazemos ideia de quem possa ter sido".
Quando chegaram a casa e se
aperceberam do sucedido, os donos da
habitação ligaram imediatamente para o
posto da GNR local para apresentar
queixa. Os militares deslocaram-se ao local
para apurar os factos e a Polícia Judiciária
também acorreu ao local para tirar
impressões digitais, contudo a
investigação da PJ ficou por ali porque
não havia indícios de nada, não haviam
impressões digitais, os assaltantes terão
usado luvas para não deixar vestígios.
Apesar de não terem deixado rasto,
"há vizinhos, que já estão identificados
pela GNR, que viram fugir três ou quatro
homens na quinta-feira de madrugada",
contou o lesado, acrescentando que
"viram o carro mas nunca pensaram que
seriam assaltantes".
Almerindo Marques não poupou
elogios à atuação da GNR, argumentando
que os militares "foram extraordinários,
muito prestáveis, sensacionais". "Eu
queria enaltecer o trabalho dos elementos
da GNR de Alvaiázere que são muito
eficientes, pessoas extraordinárias, com
uma boa formação", disse o lesado,
acrescentando que "não esperava, porque
normalmente são pessoas com uma
postura mais dura".
"A população de Alvaiázere pode-se
orgulhar de ter a GNR que tem, porque
são agentes humanos, dão apoio e são
extraordinários", sublinhou Almerindo
Marques, que culpa o ministro da
Administração Interna e a ministra da
Justiça pelo aumento da criminalidade em
Portugal. "O governo só olha para a crise
e não olha para o povo", acusou o dono
da habitação, defendendo que é urgente
aumentar a frota automóvel das
autoridades policiais, assim como o
número de elementos em cada esquadra.
"O concelho de Alvaiázere já tem uma
certa dimensão e precisa de apoio",
considera, acrescentando que "se a GNR
estiver num assalto em Maçãs de D. Maria,
como é que eles podem ir para a Carvalha,
para Relvas, para o Rego da Murta ou para
a Pelmá? Não vão, porque não têm meios.
Eles só têm duas viaturas, no mínimo
deveriam ter ao seu dispor quatro
viaturas".
Almerindo Marques salienta que "o
concelho de Alvaiázere é não muito
grande mas é muito disperso, tem muitos
lugares dispersos", daí a necessidade de
colocação urgente de mais elementos e
mais viaturas no posto de GNR local com
vista a aumentar o patrulhamento e evitar
o aumento sucessivo de assaltos que se
tem vindo a registar no concelho. Além
disso, este alvaiazerense defende ainda
que "as pessoas têm de começar a revoltar-
se para o governo fazer alguma coisa". n
Esclarecimento
l No que se refere à notícia publicada em "O Alvaiazerense"
de 31 de dezembro de 2012, com o título "Estrada perigosa e
sem segurança foi palco de mais um acidente", vem o
município de Alvaiázere esclarecer que, ao contrário do que
foi erradamente publicado na referida notícia, o local onde o
acidente aconteceu não faz parte do território do concelho
de Alvaiázere, como, de resto, se pode constatar na Carta
Administrativa Oficial de Portugal e na foto do local.
Naturalmente que o Município de Alvaiázere muito lamenta
o acidente e o transtorno que tal facto causou na vida deste
cidadão, mas não pode assumir danos causados fora do seu
território. Por outro lado, os acidentes ocorrem frequentemente,
não por falta de rails de proteção, mas eventualmente por
inadequação da velocidade às condições atmosféricas e do
estado do piso. n
O Município de Alvaiázere
Carina Gonçalves
31 de Janeiro de 2013 O ALVAIAZERENSE 3A T U A L I D A D E
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Chefe de Redacção:Carina Alexandra Simões Gonçalves
FICHA TÉCNICA
inquérito
Fernando A. Afonso
França
Celestino Godinho
Maçãs de D. Maria
Fernando Teixeira
Maçãs de D. Maria
António Cristóvão
Luxemburgo
Há 2
0 a
nos
!
Acha importante preservar a cultura popular e apostar
em associações culturais em tempo de crise?Acho que sim. As
associações são importantes
para o desenvolvimento do
concelho, mas talvez fosse
melhor juntar algumas,
contudo eu compreendo que
a população e as próprias
associações não aceitem
agruparem-se, porque cada
um gosta de ter a sua
associação. n
No jornal de Janeiro de 1993, com o título
O BURRO DO MOLEIRO, um artigo assinado por
A.S. assim nos contava: "Em tempos não muito
remotos, o pão das gentes das nossas terras
rurais, era feito em casa,
em fornos caseiros, que
ainda hoje existem em
grande parte. Produzia-se ou
comprava-se o milho, em
menor quantidade o trigo, e
em pequenas proporções
também um pouco de
centeio; metia-se o grão no
fole, medido em alqueires,
meios alqueires ou quartas,
e aguardava-se a vinda do
moleiro em dias e horas
mais ou menos aprazados.
Cada moleiro tinha as suas
freguesas certas, as quais
só mudavam quando se
sentiam lesadas na maquia.
Dizia-se até que "mudas de
moleiro, mas não mudas
de ladrão". Colocavam-se
os foles ou taleigos cheios de grão no dorso no
burro, normalmente grande e bem alimentado,
que teria de os transportar até ao moinho ou
azenha onde era moído pelas mós de pedra,
movidas pela força do vento ou da água. Era
impressionante a quantidade de sacos que
conseguiam colocar em cima dos animais. Para
segurar a carga atavam-na com correias ou
cordas apertadas com arrochos, usados em
forma de torniquete.
Depois traziam de retorno
a farinha, após tirarem a
maquia, que era o seu
próprio pagamento em
géneros. Os moleiros
geralmente pessoas boas
e muito conversadoras,
eram mensageiros de
comunicação social no
percurso do seu giro diário.
Não havia notícia ou intriga
de namoricos de que eles
não fossem sabedores.
Alguns, figuras típicas nas
zonas das povoações que
serviam, eram acarinhados
como pessoas de família,
pois também eles contri-
buíam, com seu trabalho
e dedicação, para o pão
nosso que cada dia comíamos. Cá de longe, no
tempo e no espaço, gostaria de saudá-los com
um abraço de muita amizade."
Assim se escrevia e homenageava, há vinte
anos! n
Eu acho que sim, mas
realmente seria necessário
trabalhar em conjunto para
assegurar a sua continuação.
As associações deveriam
trabalhar em conjunto de forma
a rentabilizar mais recursos.
Não faz sentido uma
associação fazer uma festa e
poucos quilómetros mais à
frente há mais uma festa de
outra associação. n
As associações devem
haver sim, mas com algum
dinamismo, porque criar uma
associação só por criar não
vale a pena. Hoje em dia, há
tantas associações, mas a
maior parte delas não têm muita
atividade. n
Acho que sim. As
associações são úteis,
porque muitas vezes essas
associações são o único sitio
onde o povo se pode
encontrar para conviver um
bocadinho. Se as associa-
ções acabarem muitas
pessoas ficam sem um local
onde se encontrar e
conviver. n
EDITORIAL
Rui Oliveira
Dependências
No início de mais um ano, que para a
generalidade dos portugueses,
"esmagados" por uma "enorme" carga
fiscal, será ainda mais difícil que o anterior, vimo-
nos confrontados com a revolta das forças da
natureza, que nos fez sentir as nossas muitas
fragilidades. Que o digam todos aqueles que
durante vários dias, estiveram desprovidos de
electricidade, com os incómodos inerentes, desde
a arca que descongelou, à TV que não funcionou,
o telefone que não tocou, ao fogão que não
cozinhou e à luz que se apagou. Em pleno século
XXI, com a falha de energia eléctrica, nada funciona
e de repente descobrimos que somos "electro
dependentes".
Tal como o País está dependente dos mercados
e mais ainda dos valores das taxas negociadas,
também o nosso jornal está dependente das
receitas que diminuíram e das despesas que
cresceram significativamente. Destas destacamos,
o aluguer da nova sede, os custos de tipografia,
as despesas de porte pago, a contratação de
jornalista e ainda a organização da Marcha
Atlética. Face a esta conjuntura desfavorável,
apercebemo-nos da necessidade de tomar
medidas tendentes a equilibrar as contas e
rapidamente tomámos decisões. No mês de
Dezembro, já diminuímos em quatro, o número
de páginas e esta redução de espaço, obriga-nos
a uma gestão mais cuidada do mesmo; esperamos
compreensão para as novas limitações, pois é
nosso propósito dar voz a todas as associações
e/ou entidades do concelho, mas pedimos que
sejam concisos e sintéticos nos trabalhos/artigos
enviados e selectivos na importância dos mesmos,
já que será necessário rentabilizar o espaço.
Outras medidas de contenção, consistiram no
cancelamento do almoço anual de trabalho e
convívio de todos os colaboradores e na
suspensão da realização da Marcha Atlética de
Alvaiázere, já com treze anos de parceria com o
Grupo de Amigos de Casais do Ventos; cada vez
são menores as ajudas e a última edição implicou
um esforço do nosso jornal superior a mil euros,
incomportável para a nossa tesouraria. Estaremos
dispostos a colaborar, mas sem encargos
financeiros tão relevantes.
Lamentamos, mas também nós estamos
dependentes da vinda de melhores dias e até lá,
resta-nos resistir por forma a preservar a
continuidade do "elo de ligação" dos
alvaiazerenses. Tudo faremos para tal, fica a
promessa. n
4 O ALVAIAZERENSE 31 de Janeiro de 2013A T U A L I D A D E
8Entrevista a Rancho Folclórico e Etnográfico da Casa do Povo de Maçãs de D. Maria
"Este grupo tem procurado divulgar ao mais altonível as danças e cantares da nossa região"______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
A direção Rancho Folclórico e Etnográfico da Casa do Povo de Maçãs
de D. Maria considera que o Grupo tem "bastante prestígio local e
regional"e que "tem procurado divulgar ao mais alto nível as danças e
cantares da nossa região".
Em entrevista ao jornal "O Alvaiazerense", a direção do Rancho faz
um balanço "bastante positivo" dos seus 36 anos de existência e revela
que a Associação da Casa do Povo de Maçãs de D. Maria tem sido "o
grande suporte financeiro" "para que este Grupo continue a divulgar as
raízes da nossa terra".
Apesar de Maçãs de D. Maria ser uma freguesia rural e com grande
fluxo migratório, a direção do Rancho garante que "o rejuvenescimento
do Grupo se encontra assegurado".
Carina Gonçalves______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
"O Alvaiazerense" ("O Alv."): O
Rancho Folclórico e Etnográfico da
Casa do Povo de Maçãs de D. Maria
(RFECPMDM) conta já com 36 anos de
existência. Qual o balanço que faz
destes anos de atividade?
Rancho da Casa do Povo de Maçãs
de D. Maria (RFECPMDM): Podemosafirmar que o balanço é bastante positivo.Este Grupo tem procurado divulgar ao maisalto nível as danças e cantares da nossaregião.
O Grupo nasceu em 1976, numainiciativa de um grupo de jovens, que seorganizou para dinamizar a festa em louvorde S. Paulo e Sr. dos Aflitos, dado que naaltura a freguesia de Maçãs de D. Maria seencontrava sem pároco, estando em riscoa realização da referida festa. Face a estasituação, este grupo de jovens organizou-se, e após uma pequena recolha dealgumas danças e cantares, decidiramavançar e apresentar-se na festa em louvorde S. Paulo e Sr. dos Aflitos, como Ranchode Maçãs de D. Maria. Após esta primeiraatuação, começaram a surgir váriosconvites, aos quais o grupo respondeupositivamente. Mais tarde, por falta deenquadramento jurídico, foram realizadasvárias reuniões, bem como diversoscontactos, no sentido de criar umaassociação, que efetuasse um suportejurídico válido ao Rancho, tendo estemovimento dado origem à criação daAssociação Social, Cultural, Recreativa eDesportiva de Maçãs de D. Maria(ACREDEM). Mais tarde, durante o ano de1980, sobretudo por razões financeiras, oRancho passou a ser integrado na Casado Povo de Maçãs de D. Maria. Face aoexposto, podemos afirmar que este Grupo,durante os seus 36 anos de existência temprocurado representar, ao mais alto nível,as suas danças e cantares, tambémefectuado uma recolha intensa, dosnossos usos e costumes. Não podemosdeixar de referir as muitas atuações queeste Grupo tem cumprido de norte a suldo país, bem como as diversasinternacionalizações, nomeadamente,Republica da Irlanda do Sul, França,Espanha, Alemanha e Luxemburgo. Muitorecentemente, o Grupo teve umadeslocação à Região Autónoma da Madeira,para participar na VI Gala de Folclore "MariaAscensão", organizada pela Casa do Povoda Camacha, integrada na Art´Camacha2012, XXIV Festival de Arte Camachense,
Os grupos participantes eramprovenientes de vários países, sendo onosso Grupo o representante docontinente, tendo sido objeto de umarigorosa triagem e avaliação préviasquanto às suas qualidades. Foi sem dúvidauma experiência muito positiva eenriquecedora para o nosso Rancho.
"O Alv.": Quais as dificuldades com
que o grupo se deparou ao longo destas
três décadas e meia?
RFECPMDM: As principais dificuldadescom que este Grupo se deparou ao longodos anos da sua existência não se podemdesassociar ao facto da nossa freguesiaser rural, em que a população vive,sobretudo de trabalhos agrícolas sazonaise também da construção civil.
Na verdade, atendendo ao grandefluxo migratório que esta freguesiasofreu, o Grupo deparou-se, por váriasvezes, com algumas dificuldades emmanter alguns dos seus elementos,perdendo bastantes ao longo de váriasdécadas. Podemos afirmar, que durante aexistência deste Grupo, passaramcentenas de elementos pelo Grupo, queapesar de sofrer uma constanterenovação e elementos, tem conseguidomanter a sua qualidade.
Outra dificuldade resulta dos nossoselementos mais jovens, frequentementese ausentarem da nossa região,impossibilitando a sua assiduidade noGrupo, quer devido à procura de umamelhor formação académica, quer pelaprocura de emprego.
"O Alv.": Como subsiste economica-
mente o grupo?
RFECPMDM: Actualmente o grandesuporte financeiro do nosso Grupo é aAssociação da Casa do Povo de Maçãs deD. Maria. Não podemos deixar de manifestaro nosso agradecimento à sua Direção, napessoa do seu presidente Dr. ÁlvaroClemente Pinto Simões, um dos fundadoresdeste grupo, pelo seu esforço no sentidode proporcionar todas as condições, físicase financeiras, para que este Grupo continuea divulgar as raízes da nossa terra. A eles onosso muito obrigado. Temos tambémdesenvolvido diversas atividades, comalgum retorno financeiro. Também a Juntade Freguesia e a Câmara Municipal nos têmapoiado, dentro das suas possibilidades,quer com alguns apoios financeiros, quer
com a disponibilização do autocarro, porparte da Câmara Municipal, para asdeslocações do nosso Rancho. Tambémnão podemos deixar de agradecer a todosos cidadãos, muitos deles antigoselementos do nosso grupo, que temsempre um "carinho" especial pelo nossotrabalho, o que se traduz no apoio àsnossas iniciativas, como acorreurecentemente nos cantares doa Reis.
"O Alv.": Como é possível reunir
elementos para o rancho folclórico
numa região com uma baixa densidade
populacional? O rejuvenescimento do
rancho está assegurado?
RFECPMDM: Sendo o nosso Rancho umgrupo, com bastante prestigio local eregional, e com algum dinamismo, nestemomento não se torna muito difícil aangariação de novos elementos, sendo esteRancho composto atualmente por 56elementos no seu ativo. Podemos afirmarque o rejuvenescimento do Grupo, seencontra assegurado, pois atualmenteexistem casos em que, pais, filhos e netossão elementos efetivos do grupo, dandoassim, uma continuidade ao trabalho quetem vindo a ser desenvolvido ao longo danossa existência.
"O Alv.": O Rancho pretende
preservar e divulgar as tradições da
freguesia de Maçãs de D. Maria e do
concelho de Alvaiázere. A freguesia e o
concelho são ricos em tradições? Que
costumes têm mais interesse para o
RFECPMDM?
RFECPMDM: O agrupamento iniciou asua atividade com fatos feitos deimproviso pelos próprios elementosparticipantes e familiares. Posteriormente,foi feito uma recolha junto de pessoasmais idosas, procurando modificar ostrajes existentes, indo ao encontro dastradições e usos dos nossosantepassados, ao mesmo tempo que serecriaram tradições, como os trajes quese usaram nas festas e romarias, naagricultura, floresta e outros. Tudo istotem um interesse profundo e é uma dasrazões da nossa existência.
Estando nós enraizados numa zona defronteira entre diversas regiões,nomeadamente Beira Litoral, Pinhal Interiore Ribatejo, com os seus costumes etradições próprios, e ao longo de diversasgerações, a nossa população deslocou-sesazonalmente para as referidas regiões, bemcomo para o Alentejo, pelo que o nossofolclore e a etnografia receberam estasdiversas influências. No entanto, apesardesta amálgama cultura, na apresentaçãodo nosso reportório procuramos dar sempreum destaque especial a alguns cantaresque tiveram a sua origem na nossa terra, eque são muitos.
"O Alv.": O RFECPMDM participou,
em 2011, no passatempo "Rancho do
Coração" do programa televisivo da
RTP1 "Portugal no Coração". O que
representou esta participação?
RFECPMDM: Esta participaçãorepresentou um ponto alto no historialdeste agrupamento, pois permitiu adivulgação das nossas danças e cantares,levando vem longe nome do grupo,freguesia de Maçãs Dª Maria e o concelhode Alvaiázere.
De facto, conseguimos superar variaseliminatórias a que fomos sujeitos,atingindo votações bastante elevadas ecriando uma grande empatia entre apopulação de várias áreas do país eestrangeiro, que se repercutiram nosvariadíssimos telefonemas de felicitaçõespelas nossas prestações e queculminaram na nossa participação nafinalíssima do concurso "Ranchos doCoração".
"O Alv.": Quais os projetos que o
grupo tem delineado para um curto
médio prazo?
RFECPMDM: Continuar com odinamismo que o grupo tem apresentadoaté hoje, mantendo uma recolhaconstante dos usos e costumes dosnossos antepassados, e trabalhandoalgumas recolhas já feitas, mas ainda nãoapresentadas.
Continuar se possível com algunsintercâmbios, nomeadamente a nível dasilhas, como aconteceu recentemente comum grupo da Madeira, proporcionandotambém aos elementos do nosso grupoum intercâmbio de culturas e tradições.
"O Alv.": Que futuro antevê para
RFECPMDM?
RFECPMDM: Prevemos um futurorisonho mas com algumas dificuldades; noentanto acreditamos que com o esforçode todos é possível dar continuidade aotrabalho efetuado até a data, numamelhoria constante do grupo.
"O Alv.": Por fim, quer deixar
alguma mensagem?
RFECPMDM: A comissão de grupo,quer deixar uma mensagem deagradecimento a todos os elementos quepassaram pelo grupo ao longo destes 36anos de existência, que apesar deausentes, nos continuam a manifestar oseu apoio e carinho, e um especialagradecimento aos atuais elementos dogrupo, pelo seu esforço e dedicação emprol da continuidade do grupo.
Uma mensagem a todos os quepretenderem fazer parte deste grupo, quese juntem a nós, pois todos os quepretenderem contribuir para oengrandecimento do Folclore, serãosempre bem-vindos ao grupo. n
A Comissão de Grupo
31 de Janeiro de 2013 O ALVAIAZERENSE 5A T U A L I D A D E
8Entrevista a Rancho Folclórico da Freguesia de Pussos
"O RFFP trabalha porque sente que o faz emprol da sociedade e da história deste concelho"
"O Alvaiazerense" ("O Alv."): Qual a
importância da existência de grupos
de folclore, nomeadamente do Rancho
Folclórico da Freguesia de Pussos?
Rancho Folclórico da Freguesia de
Pussos (RFFP): Os grupos e associações
cuja atividade se centra no folclore
revestem-se de grande interesse quando
incidem a sua ação na pesquisa, recolha,
defesa, estudo e divulgação da tradição
cultural popular da comunidade em que
estão inseridos e quando com ela trabalham
de forma articulada. O conceito de folclore,
na sua verdadeira aceção, integra
tradições e manifestações populares,
conhecimentos, procedimentos e valores
que têm origem na comunidade e não no(s)
individuo(s); trabalha-se, portanto, a
atuação coletiva e anónima, aquilo que
nasceu espontaneamente e que se
manteve vivo por várias gerações.
Infelizmente, muito erradamente têm sido
atribuídas conotações e significados muito
diferentes ao trabalho folclorista e ao termo
folclore, desgastando a palavra e
vulgarizando a respetiva utilização,
fazendo com que em determinadas esferas
e situações surja despojado de seu
verdadeiro significado.
Quando nasceu, em 1995, o
RFFPussos também desconhecia o
significado do termo folclore e por isso
estava longe do desiderato acima
preconizado. Contudo, em boa hora, no
ano de 1996, uma pessoa amiga
encaminhou o RFFPussos para a
Federação do Folclore Português, uma
associação de coletividades que
coordena, a nível nacional, a atividade do
folclore português e orienta os grupos
que solicitem apoio. Desde esse momento
que o RFFPussos tem procurado pautar o
trabalho que desenvolve de acordo com
as orientações recebidas, centrando a sua
pesquisa sobre a última metade do séc.
XIX e sobre as primeiras décadas do séc.
XX. O facto de integrar elementos desde
os 2 aos 80 anos de idade é
particularmente interessante no que se
refere à partilha de conhecimentos e
revela-se motivador para as direções, pois
permite assegurar que as crianças e
jovens se centram, desde tenra idade, no
contacto com esta área do saber. Ficam,
dessa forma, sensibilizados e despertos
para a importância deste património
histórico que trazem impresso no seu
código genético e contribuem, para que
seja respeitado, preservado e divulgado.
O mundo vive-se, inevitavelmente, de
forma cada vez mais global, pelo que o
inconsciente coletivo nos leva para o
padronizado. Então, é importante que
coexista a imprescindível contempo-
raneidade moderna com o passado feito
ato cultural para que não se perca a
identidade histórica. O RFFPussos terá
tanta mais importância para o concelho de
Alvaiázere, para a Região da Alta
Estremadura e para o movimento folclórico
português, quanto mais seja capaz de
preconizar um trabalho sério no sentido
de proceder à pesquisa e recolha fiel
desse património popular que singulariza
o nosso concelho e povo e o devolva à
comunidade numa representatividade
suportada nas recolhas realizadas.
"O Alv.": A freguesia de Pussos e o
concelho de Alvaiázere têm um
passado rico em tradições?
RFFP: Os territórios só têm projeção e
importância quando aos mesmos está
associado um povo que lhe deu
significado, que combateu as
adversidades que encerra e que
conseguiu transformá-lo na sua casa. O
território da Freguesia de Pussos regista
ocupação desde tempos imemoriais, pelo
que lhe surge associada uma história e
estórias do maior interesse do ponto de
vista do estudo sociológico, etnográfico
e etnológico. Pelas especificidades
culturais e pelas vivências das muitas
gerações que a habita(r)am, então, esta
Freguesia e o concelho tem um presente
rico em cultura popular que assenta nas
tradições que essas inúmeras gerações
foram entretecendo e que hoje se revelam
de uma riqueza e beleza inquestionáveis.
"O Alv.": Quais são os usos e
costumes passados da freguesia e do
concelho que interessa ao rancho
recriar?
RFFP: Todas as tradições populares
se revestem de igual importância, na
medida em que todas elas determinam os
seres individuais e o ser coletivo que hoje
somos, pelo que todas interessam a este
grupo. Por ser assim, o RFFPussos investe
grande esforço, muito tempo e recursos
na tentativa de as resgatar do
esquecimento. Para o efeito tem vindo a
ser desenvolvido trabalho sério de
recolha e sistematização de informação
sobre património material e imaterial,
nomeadamente sobre o cancioneiro
religioso, as festevidades, as alcunhas,
as rezas, as orações, o trajo e a forma de
o usar, as coreografias, a forma de cantar,
os instrumentos musicais, os brinquedos,
a alimentação, a arquitetura popular, entre
muitos outros. Todo o espólio recolhido
é guardado para ser mostrado e, assim,
devolvido à comunidade.
"O Alv.": Como é feita a recolha
dessas tradições?
RFFP: O trabalho de recolha é
desenvolvido no seio da comunidade de
todo o concelho e de alguns concelhos
limitrofes, pois que as divisões
administrativas da freguesia de Pussos e
do concelho já ditaram outras regras que
não as atuais e as confluências territoriais,
pela inevitável partilha de vivências, levam
a que assim se proceda na etnografia. Cada
conhecimento adquirido, até ser
efetivamente considerado para aperfeiçoar
a representatividade do grupo, deve ser
validado por um minimo de três
informantes, devidamente identificados e
contextualizados no tempo. A recolha,
sempre que possível, deve priveligiar a
tradição oral pelo contacto direto com o
informante (em que os anciãos contam,
ensinam e transmitem o seu saber). No
entanto esta deve ser complementada com
documentos escritos, com fotografias,
desenhos e pinturas também testemunhos
vivos da evolução da vida, nos seus
múltiplos aspetos. Recorre-se, ainda, a
outros estudos e publicações já
existentes e bebem-se informações em
intercâmbios de folclore a nível nacional
ou internacional, nas muitas participações
em congressos, seminários, ações de
formação e, claro, na cooperação com
outros grupos, entidades, Museus,
autarquias e estado, sem olvidar as
opiniões avalizadas dos Mestres
Etnógrafos e Etnomusicólogos cujo
trabalho é reconhecido como precioso
contributo nestas áreas do saber. Assim,
validada e considerada apta, a recolha é
trabalhada nos suportes adequados para
ser devolvida à comunidade, através das
recriações, desfiles, atuações,
espectáculos, exposições, mostras,
encontros, publicações, CD's, cassetes,
site, entre outros.
"O Alv.": A população mostra-se
interessada em conhecer esses
costumes?
RFFP: Seria impossível manter dezoito
anos de intensa atividade se não
sentissemos o interesse da comunidade
e da população em preservar, conhecer
e dar a conhecer a Cultura Popular
Alvaiazerense. Foram os primeiros anos
de atividade que ditaram a forte
cumplicidade com o povo. Para isso
contribuíu a realização das festas de Natal
com presépios ao vivo, o cantar dos Reis
pelos lugares da freguesia, o entrudo de
1995 que envolveu todos os lugares da
freguesia com a participação de quarenta
carros alegóricos; a recriação da matança
do porco aberta à comunidade, a
organização dos festivais de folclore, a
nível nacional e internacional, as
descamisadas à moda antiga, entre outras,
cumplicidade também evidenciada pelo
número de peças oferecidas para o
espólio do RFFPussos.
No ano de 2000 já tinha cerca de 1000
peças que permitiriam a recriação de uma
casa rural de pessoas remediadas. Mostra
amplamente visitada pelas escolas do
concelho e grupos de forasteiros e amigos
de Alvaiázere. A partir daí o seu espólio e
trabalho passou a ser motivo de interesse
e de reflexão por parte de alguma
comunidade científica, escolas, museus,
bibliotecas, Câmaras Municipais, Centros
de Estudo do Património, pelo que em
2007 o RFFPussos sentiu forças e
coragem para levar por diante a aquisição
de imóveis próprios para aí vir a fazer a
mostra etnográfica. Porém, tem estado
atento a outros chamamentos e em 2012
concluiu uma candidatura ao Proder que
permite demonstrar que os grupos de
folclore não estagnaram no tempo
histórico que estudam e recriam, uma vez
que colocam a modernidade ao seu
serviço, nomeadamente através da
criação do site, página do facebook,
inovadores suportes de promoção de
iniciativas, entre muitos outros. Para além
da evidente e inesgotável colaboração da
população, traduzida nos donativos e
apoios monetários que têm permitido, a
par com alguns subsídios institucionais e
outros, saldar compromissos financeiros
avultados, o interesse da comunidade é
visivel no que refere ao trabalho de
recolha e doação de peças e na forma
como as atividades do RFFPussos são
amplamente participadas pelos
Alvaiazerenses e por muitos outros que
se deslocam propositadamente. Podemos
afirmar, portanto, que o RFFP trabalha
porque sente que o faz em prol da
sociedade e da história deste concelho,
sendo que o retorno se materializa no
carinho com que a comunidade local e
regional recebe cada iniciativa.
"O Alv.": O RFFP participou, em
2011, no passatempo "Rancho do
Coração" do programa televisivo da
RTP1 "Portugal no Coração". O que
representou esta participação?
RFFP: A participação no passatempo
"Rancho do Coração", no programa
televisivo da RTP1 "Portugal no Coração",
representou para o RFFPussos a
oportunidade de representar com
dignidade o território alvaiazerense e a
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
A direção do Rancho Folclórico da Freguesia de Pussos (RFFP) considera
que "os grupos e associações cuja atividade se centra no folclore
revestem-se de grande interesse", porque "incidem a sua ação na pesquisa,
recolha, defesa, estudo e divulgação da tradição cultural popular".
Em entrevista ao jornal "O Alvaiazerense", a direção do Rancho
afirmou que "esta Freguesia e o concelho tem um presente rico em
cultura popular" e que todas as tradições populares são importantes.
Apesar de haver ainda "muito caminho para percorrer", a direção do
RFFP defende que tem "uma realidade dinâmica" que "tem servido para
projetar positivamente o nome da associação, do concelho e da Região".
Carina Gonçalves______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Continua na pág. 8
6 O ALVAIAZERENSE 31 de Janeiro de 2013A T U A L I D A D E
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8Juventude Social Democrata
Novos órgãos da Concelhia da JSDde Alvaiázere tomaram posse
8CIMPIN
Promoveempreendedorismo emsessão de informação
A Comunidade Intermunicipal do Pinhal Interior
Norte (CIMPIN) vai realizar uma sessão de
sensibilização e informação, entre os dias 6 e 8
de fevereiro, em Ansião, com vista a esclarecer
todos os interessados sobre a Rede de Apoio ao
Empreendedorismo.
Esta iniciativa, promovida pela CIMPIN em
conjunto com vários parceiros regionais, pretende
colocar em prática uma rede integrada de
organizações a trabalhar em conjunto, de forma a
prestar o devido apoio aos empreendedores do
Pinhal Interior Norte, do qual o concelho de
Alvaiázere faz parte. Além disso, esta sessão tem
ainda como objetivo garantir o apoio à medida das
necessidades dos empreendedores e melhorar os
serviços de assistência técnica existentes.
As inscrições para esta sessão de
sensibilização e informação já estão abertas e
podem ser efetuadas através do e-mail:
8Município de Alvaiázere
Apoia empreendedoresque queiram investir
no concelho
A Câmara Municipal de Alvaiázere está
empenhada em apoiar os empreendedores que
estejam interessados em investir no concelho.
Nesse sentido, já disponibilizou no site do
município uma secção de apoio ao
empreendedor, que apresenta um conjunto de
informações uteis.
Modelos de financiamento (QREN, PRODER,
Impulso jovem, entre outros), lotes disponíveis na
zona industrial e alguns contactos uteis são
algumas das informações que já estão disponíveis
na página do município de Alvaiázere e que
pretendem ajudar e apoiar os empreendedores
que estão interessados em investir em território
alvaiazerense.
Esta iniciativa do município de Alvaiázere
surge enquadrada num projeto intermunicipal de
apoio ao empreendedor, desenvolvido pela
Comunidade Intermunicipal em todo o território
do Pinhal Interior Norte, com vista à criação de
uma rede de agentes de apoio nesta matéria.
No concelho alvaiazerense, o Gabinete de
Apoio ao Empreendedor da Câmara Municipal de
Alvaiázere é o organismo que está responsável
pela coordenação local dos parceiros envolvidos.
De forma a garantir a concretização dos objetivos
propostos, a rede de parceria local é constituída
pelas entidades que, pelo seu estatuto, têm
assumido e continuarão a assumir o importante
papel de apoio e estímulo à criação de
oportunidades de negócio no Pinhal Interior Norte,
em geral, e em Alvaiázere, em particular. n
A intempérie que se abateu sobre
o concelho de Alvaiázere no passado
dia 19 de janeiro não foi suficiente
para demover os mais de cinquenta
militantes, amigos e simpatizantes da
concelhia da Juventude Social
Democrata (JSD) de Alvaiázere que
marcaram presença no jantar e
cerimónia de Tomada de Posse dos
seus novos órgãos, que se realizou
no restaurante "O Brás", em Alvaiázere.
A cerimónia contou com a presença
do Presidente da Secção de Alvaiázere
do Partido Social Democrata (PSD) e
Presidente da Câmara Municipal, Paulo
Morgado, bem como com
representantes de concelhias da JSD
do distrito de Leiria, como Margarida
Balseiro Lopes (Presidente da Regional
de Leiria da e Vice-Presidente da
Comissão Política Nacional) e de Hugo
Soares (Presidente da Comissão Política
Nacional da JSD e Deputado na
Assembleia da República).
Paulo Morgado, a quem coube a
abertura dos discursos da noite,
destacou a importância que a JSD deve
ter na sensibilização e mobilização
dos jovens e da população em geral.
Tal como o Presidente do PSD de
Alvaiázere, Margarida Balseiro Lopes
também enalteceu o trabalho efetuado
pela anterior comissão política da JSD,
a quem coube a árdua tarefa de reativar
a estrutura.
Ricardo Rosa, anterior presidente
da concelhia, e que assumiu a
presidência da Mesa do Plenário,
destacou, na sua intervenção, os
valores e os ideais que devem mover
os jovens para integrarem a JSD e fez
um balanço positivo do seu mandato
enquanto líder local.
Manuel Pereira Lourenço, recém-
eleito presidente da comissão política
concelhia da JSD de Alvaiázere, traçou
as linhas gerais programáticas da moção
estratégica para o biénio 2012-2014, de
onde se destaca a "Agenda para o
futuro", um caderno de ideias para o
concelho nas áreas da educação,
economia e apoio social. Afirmou, ainda,
que a JSD de Alvaiázere deverá estar na
primeira linha da defesa dos interesses
comuns dos jovens do concelho.
Hugo Soares, líder nacional da JSD,
destacou o trabalho encetado pela
anterior comissão política e mostrou-se
confiante quanto aos êxitos e sucessos
futuros da concelhia de Alvaiázere. O
presidente dos jovens social
democratas disponibilizou-se para
Mais de uma dezena de grupos
vindos de todas as freguesias do
concelho voltaram a passar pelos
Paços do Município, em Alvaiázere, na
noite do passado dia 5 de janeiro, para
cumprir a tradição do "Cantar dos
Reis". O executivo camarário,
juntamente com dezenas de
alvaiazerenses receberam e ouviram
cantar as janeiras.
Numa noite muito fria, dezenas de
pessoas juntaram-se em frente aos
Paços do Município de Alvaiázere para
ouvir o "Cantar dos Reis". Para cumprir
a tradição, mais de uma dezena de
grupos vindos de vários pontos do
concelho cantaram as janeiras em
frente aos Paços do Município e
percorreram depois as ruas das várias
freguesias entoando mensagens de
boas festas, de adoração ao
8Em Alvaiázere
"Cantar dos Reis" registougrande afluência de grupos
colocar na agenda da Assembleia da
República, o debate sobre os problemas
que afetam os territórios do interior.
Findo o jantar, foi tempo de festa e
salutar convívio entre todos os que
assistiram à cerimónia de tomada de
posse, e outros que a estes se
juntaram, na "Festa Laranja" que se
realizou no Villas Bar. n
Gabinete de Comunicação e
Imagem da JSD de Alvaiázere
nascimento do menino, de homenagem
à generosidade do povo e de votos
de um novo ano repleto de sucesso e
realização.
Este ano o "Cantar dos Reis" teve
uma "adesão excecional", revelou a
Câmara de Alvaiázere, acrescentado
que "ao longo dos anos tem crescido
o número de grupos que participam
nesta iniciativa, sendo que muitos
deles se formam de forma espontânea
entre a população de todo o
concelho".
Depois de cantarem nos Paços do
Município, as vozes dos vários grupos
continuaram a fazer-se ouvir pelas ruas
do concelho, de porta em porta,
provando que os alvaiazerenses não
esquecem a sua identidade cultural e
continuam preservar os seus hábitos
culturais. n
4Alva Canto
Comemora 17º
aniversário
com concerto
de música
polifónica
A Associação Alva Canto vai
comemorar o seu 17.º aniversário
com um concerto de música
polifónica, a realizar no próximo
dia 24 de fevereiro, no auditório
da Casa Municipal da Cultura
de Alvaiázere.
O concerto "Entre Amigos"
tem início marcado para as 16
horas e vai contar com a
participação dos corais Alva
Canto e Calçada Romana (de
Porto de Mós). n
A Direção do Alva Canto
31 de Janeiro de 2013 O ALVAIAZERENSE 7A T U A L I D A D E
8Rancho Folclórico da Freguesia de Pussos
1995-2013 - 18 anos a semear história
8Em Pelmá
Grupo de Ação Sociocaritativa cantou os Reis4Em Pelmá
População dooualimentos paraentregar a famíliascarenciadas
º Fernanda Freire
O Secretariado Diocesano da
Evangelização e Catequese de Coimbra
propôs às paróquias da diocese a
realização de uma campanha de
angariação de alimentos, ao longo dos
quatro domingos do Advento, a pensar
nos mais pobres.
Os paroquianos de Pelmá, sensíveis
à situação em que vivem muitas famílias,
colaboraram na campanha deixando no
cesto, colocado ao fundo da igreja,
muitos produtos de mercearia,
nomeadamente arroz, massa, açúcar,
farinha, leite, enlatados, etc.
Também a Cáritas Diocesana de
Coimbra, para poder dar resposta a um
número cada vez maior de famílias que
pedem ajuda nestes tempos de crise,
solicitou a colaboração do Grupo
Sociocaritativo para apelar à boa
vontade dos paroquianos de Pelmá no
sentido de contribuirem, dentro do
possível, com alguns produtos
agrícolas, tais como batatas, abóboras,
feijão, mel, azeite, etc., assim como
produtos de mercearia.
A resposta não se fez esperar e foi
grande a generosidade das pessoas!
Terminadas as duas campanhas
grande parte dos produtos foram
entregues à Cáritas e, com os restantes
mais o bacalhau adquirido com o
dinheiro do grupo, fizeram-se cabazes
de Natal que foram distribuídos, na
semana antes do Natal, pelas famílias
mais carenciadas da freguesia.
A todos quantos colaboraram nas
duas campanhas muito obrigado. n
º Fernanda Freire
O ano de 2013 está aí para ser vivido
e, no início de cada novo ano, cantar os
Reis é uma velha tradição. Como aquilo
que temos de bom é para preservar, o
grupo de Ação Sociocaritativa de Pelmá
vem, há uns anos para cá, cantando os
Reis.
E há sempre um bom número de
pessoas divertidas, bem dispostas, sem
medo da chuva e do frio da noite que se
juntam ao grupo e com ele cantam os Reis.
Este ano, foram mais de duas dezenas de
pessoas. Juntas, foi com muito entusiasmo
e redobrada alegria que nas noites de 2,
3, 4 e 5 de janeiro e no dia 6, dia de Reis,
percorreram as ruas da vila de Freixianda
e alguns lugares da freguesia de Pelmá
cantando e levando votos de bom Ano
Novo a todos. No domingo de Reis, na
missa, durante o beijar do Menino Jesus,
o grupo entoou os Reis para toda a
assistência presente na igreja.
Para que se não sintam esquecidos,
cantaram-se os Reis aos idosos do Lar da
Avanteira e do Lar da Lagoa do Grou,
freguesia de Freixianda, levando um
pouco de alegria e permitindo-lhes
reviver o passado.
Este ano o caminhar pela noite, de rua
em rua, de porta em porta, foi mais fácil
pois não foi preciso o guarda-chuva.
Viveram-se momentos de bom
convívio, tanto entre os que cantavam
como entre os que em casa escutavam. E
depois há sempre umas mesas postas a
pensar no grupo.
Ficam os melhores agradecimentos
para os nossos tocadores, sem eles o
cantar dos Reis não era a mesma coisa, a
todos quantos se juntaram ao grupo
fortalecendo-o e a todos quantos nos
presentearam com as bebidas
reconfortantes e os doces próprios da
quadra natalícia, muito obrigado. Para o
ano contamos, de novo, convosco.
Os melhores votos de um 2013 cheio
de saúde, alegria e paz para todos. n
Em Janeiro, o RFFP saiu à Rua pelas
noites de invernia serrana a marcar ritmos
que ecoaram os cantares de Reis
recolhidos na comunidade, trabalhados
pelo grupo e oferecidos à mesma, como
se impõem.
As recolhas ensinam que outrora os
Reis eram cantados por grupos de homens,
que por vezes levavam alguns "cachopos"
só para engrossar o grupo e levar os donos
da casa a aumentar a esmola. Esses grupos
na noite de 5 para 6 de janeiro não
dormiam, nem deixavam dormir. As portas
entre abertas ou encostadas era o sinal
que os donos das casas das aldeias ou da
Vila estavam alerta e à espera.
Hoje, num esforço de manter viva a
tradição do Cantar dos Reis, as mulheres
e as crianças fazem parte dos grupos e o
Rancho de Pussos estende os Cantares
do dia 3 ao dia 6 de janeiro não só para
poder desejar as boas festas a um maior
número de amigos mas também para
angariar fundos que muito ajudam na
gestão de tesouraria.
Digna de registo e louvor, é a iniciativa
promovida pela Câmara de Alvaiázere a
este propósito que contribui para a
preservação desta tradição na
modernidade.
Cantados os Reis, a direção prepara a
Assembleia Geral que terá lugar a 22 de
março de 2013 e, com os elementos, o
novo ano, em que se assinalam as
comemorações dos 18 (dezoito) anos de
existência do RFFP.
Assim o grupo prepara a participação,
no desfile de Carnaval promovido pela
C.M. de Alvaiázere, a 10 de Fevereiro.
Em Março o RFFP deslocar-se-á a sul
do Distrito de Leiria, na sequência de
honroso convite por parte do
conceituado grupo e amigo Rancho
Folclórico dos Soutos da Caranguejeira
para participar no evento "1º Convívio
com as Tradições".
Desde já, estão a ser ultimadas as
comemorações do Dia do Sócio e amigo
do RFFP e a 5º Edição de "Encontros no
RFFP... ao som da música Tradicional
Portuguesa" que terão lugar no dia 17/3/
2013, dia de saudade que assinala um ano
do falecimento do Padre Carlos, grande
impulsionador da criação do Rancho e o
seu último diretor técnico.
A direção convida os amantes do
folclore e da cultura popular
Alvaiazerense a participarem nos ensaios
semanais que têm lugar às 6ªs feiras
pelas 21,30h no Centro Cultural em
Cabaços e acompanharem os programas
específicos de cada uma das atividades
da associação através do facebook ou
site http://www.ranchodepussos.com.
Fica o agradecimento a todos os que
ajudaram a escrever a história desta
associação prestes a alcançar 18 anos de
passado e o convite de que connosco
continuem no futuro feito presente. n
A Direção.
4Em Pussos
Festa de Natalda catequese
A Festa de Natal da catequese da
Paróquia de Pussos realizou-se no
passado dia 16 de dezembro, pelas
15h00, no Centro Cultural da Freguesia
de Pussos.
Para além das crianças, estiveram
presentes os seus familiares e pessoas
da comunidade para assistirem às
diversas atuações preparadas. As
crianças cantaram e dançaram músicas
natalícias e como não podia faltar
algumas representaram, no presépio ao
vivo, o nascimento de Jesus Cristo.
No final, as crianças foram
presenteadas com a visita do Pai Natal
que lhes trouxe algumas guloseimas. Ao
longo da festa, ainda, houve vários
jogos para as crianças se divertirem.
O encerramento da Festa de Natal
deu-se com um lanche partilhado cheio
de comidas apetitosas. n
8 O ALVAIAZERENSE 31 de Janeiro de 2013A T U A L I D A D E
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zona etnográfica da Alta Estremadura,
dando corpo às especificidades
culturais que nos caraterizam. Essa
participação, portanto, teve o mesmo
significado que têm todas aquelas em
que o grupo se apresenta à comunidade
e foram tidas exatamente as mesmas
preocupações: garantir uma
representatividade etnográfica fiel do
tempo recriado. Por outro lado, saber
que o nome de Alvaiázere e que o saber
das suas gentes podiam ser vistos e
ouvidos na "caixa que mudou o mundo",
levados aos quatro cantos do mundo,
serve para aumentar a auto estima
coletiva. Passar duas fases desse
programa significou o reconhecimento
do trabalho desenvolvido e provou,
pelo número significativo de
participantes, que o folclore pulsa em
Portugal e, de forma particular, em
Alvaiázere, facto comprovado pela
presença, no programa, dos dois grupos
folclóricos do concelho.
"O Alv.": O Conselho de Ministros
reconheceu em setembro último, o
RFFP como associação de utildiade
pública. O que significa para o grupo
este reconhecimento?
RFFP: O reconhecimento do
RFFPussos, pelo Conselho de Ministros,
enquanto Instituição de Utilidade
Pública resultou de um trabalho sério
de dedicação à comunidade e
cooperação com a mesma. Esta
associação, reitere-se, não tem
qualquer ligação à Segurança Social ou
a qualquer outra entidade pública, pelo
que este reconhecimento se deve ao
facto do Conselho de Ministros, pelo
extenso documento e pareceres
solicitados a vários organismos e
instituições locais, regionais e
nacionais analisados no decorrer de
mais de dois anos, ter reconhecido o
interesse da sua atividade em prol da
comunidade. Significa, por isso, o
reconhecimento da representatividade
recriada por este rancho e o
reconhecimento do papel
determinante que assume na
sociedade alvaiazerense ao trabalhar
de forma individual ou em parceria
estreita com as várias associações e
entidades com intervenção na vida
pública do concelho. O RFFPussos não
trabalhou de forma direcionada para
este objetivo, no entanto desde
sempre estrutura a sua ação de forma
a que cada iniciativa seja programada
em prol da dignificação da sociedade
alvaiazerense e da cultura local. Foi
esta preocupação que norteou o grupo
ao longo dos dezoito anos de
existência e foi esta preocupação e
ação que obteve reconhecimento pelo
Continuação da pág. 5
A Biblioteca Municipal de Alvaiázere
entregou, na manhã de 26 de janeiro,
os prémios de "Melhor Leitor do Ano
2012". Esta iniciativa decorre há já
alguns anos com o objetivo de
promover o gosto pela leitura e a
autonomia na construção do saber.
A cerimónia de entrega dos prémios
foi presidida pelo vereador da Cultura,
Agostinho Gomes, que ressaltou a
importância da leitura para a
estimulação da criatividade, aumento
do vocabulário, melhoria da
comunicação e ampliação do
conhecimento geral.
O Município de Alvaiázere
congratula-se por uma Biblioteca Viva,
ativa com livros e leitores e tudo fará
para continuar a dotar a Biblioteca de
recursos importantes para que esta
continue a desempenhar as suas
funções inerentes à promoção da
leitura e lazer dos munícipes de
Alvaiázere.
Nesta cerimónia foram premiados
os três melhores leitores dos diferentes
espaços/serviços de promoção da
leitura: Bebeteca, Sala de Leitura Infantil,
Juvenil, Adultos, incluindo este ano
também, as Instituições e as famílias
leitoras do Concelho.
De referir que a Biblioteca Municipal
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INFORMAÇÕES E MARCAÇÕES: 236 636 300 - 236 677 788
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DOMICÍLIOS
8Biblioteca Municipal de Alvaiázere
Entregou prémios de
"Melhor Leitor do Ano 2012"
Conselho de Ministros. Felizmente há
ainda muito caminho para percorrer e
muita vontade de o fazer, sendo que
este reconhecimento funcionou como
um estímulo para se perceber que a
linha de ação adotada é correta e a que
melhor se ajusta às necessidades da
associação, revestindo-se de interesse
público. Igualmente se deseja que o ano
2013 seja de maior responsabilização,
o que acontecerá se a Federação de
Folclore Português vier a declarar, como
se anseia, que o RFFP está em
condições de perder o estatuto de
sócio aderente para alcançar o de sócio
efectivo.
"O Alv.": Qual o balanço que faz
da atividade do RFFP até agora?
RFFP: Considerando alguns aspetos
já focados diremos que o RFFPussos é
uma realidade dinâmica, feita de e para
pessoas num determinado contexto,
pelo que as opções até agora assumidas
foram movidas pelo objetivo de
contribuir para o desenvolvimento e
divulgação do concelho e sua
população. Este percurso de dezoito
anos foi marcado por muitos rostos e
pela vontade de todos os que fazem
parte do grupo, por aqueles que, por
circunstâncias das suas vidas e
opções, decidiram deixar de fazer parte
da associação e por aqueles cujas vidas
foi interrompida, mas que deixaram uma
marca indelével na associação e um
sentimento de eterna saudade em todos
os elementos, ficando para sempre
inscritos na história do RFFPussos.
Considerando os objetivos da
associação e o que se tem feito,
tranquiliza-nos o facto de podermos dar
conta de um percurso marcado pelo
crescimento e maior maturidade ao
serviço da Freguesia de Pussos e do
concelho de Alvaiázere que, até agora,
tem servido para projetar positivamente
o nome da associação, do concelho e
da Região.
"O Alv.": Por fim, quer deixar
alguma mensagem?
RFFP: A Direção gostaria de deixar
um bem haja a todos aqueles que
sempre deram corpo a este projeto, a
todos os que sempre acreditaram nele
e que o apoiaram de forma
inquestionável.
No passado há que pensar o futuro.
Esta é uma responsabilidade que a todos
cabe e que, por isso, a todos convoca.
O RFFPussos semeia história há dezoito
anos e reafirma a sua vontade de
continuar a escrever a história desta
terra e deste povo que ama de forma
descomprometida e inteira. n
A Direção
continua a desenvolver vários projetos
na promoção da leitura no concelho
de Alvaiázere, como a Biblioteca
Itinerante, "Os livros com asas", os
Sacos de Família "Caminhos com Letras"
que contribuíram para que no ano de
2012 se registasse um total de 5131
empréstimos de livros e 1806
empréstimos de DVD's.
Os vencedores do Prémio "Melhor
Leitor do Ano" receberam um
Certificado personalizado, com todos
os títulos lidos ao longo do ano. Além
disso, os primeiros premiados de cada
categoria receberam ainda um livro de
presente.
Alguns dos leitores presentes
referiram também a importância da
leitura na sua vida e o seu apreço pela
Biblioteca Municipal e a sua equipa. A
estes, em particular, e a todos os
premiados, a Biblioteca Municipal
felicita e deseja que sejam um exemplo
a seguir por toda a comunidade.
"Ler dá prémio e garante certificado"
vai continuar no ano de 2013. No
seguimento desta iniciativa, biblioteca
vai também premiar os cinco melhores
leitores dos últimos três anos, com um
certificado de fidelidade, premiando,
desta forma, a relação especial com a
BMA. n
31 de Janeiro de 2013 O ALVAIAZERENSE 9A T U A L I D A D E
Delfina GonçalvesSolicitadora
Santa Cruz Tlm. 967 070 4323250-041 Almoster - Alvaiázere E-mail: [email protected]
l Em 2013 entram em vigor novas
regras para faturação e para a circulação
de mercadorias. Desde o início do ano,
passou a ser obrigatório passar fatura, as
faturas têm de ser sempre comunicadas à
Autoridade Tributária, os consumidores
passam a ter benefícios fiscais em alguns
setores de atividade e os sujeitos passivos
são obrigados a comunicar a circulação
de mercadorias. Para explicar estas
alterações em matéria de faturação e
circulação de bens, a ADECA - Associação
de Desenvolvimento do Concelho de
Alvaiázere promoveu uma sessão de
esclarecimento que juntou, a 15 de janeiro,
na Casa Municipal da Cultura de Alvaiázere,
cerca de duas centenas de empresários e
Técnicos Oficiais de Conta.
"Desde o início de janeiro já não é
permitido emitir vendas a dinheiro nem
talões, independentemente de ter uma
mercearia, um talho, uma pastelaria, um
táxi, etc. A partir do dia 1 de janeiro, fatura
é documento obrigatório", começou por
explicar o diretor adjunto das Finanças
de Leiria, José Manuel Gante,
acrescentando que "não é permitida aos
sujeitos passivos a emissão e entrega de
documentos de natureza diferente da
fatura, como os talões de venda ou
consultas de mesa, porque, segundo a lei,
se o fizer está a cometer uma ilegalidade
e incorre numa punição".
"A lei diz uma coisa muito simples, a
fatura é fatura e não há documentos
equivalentes", salientou este especialista,
adiantando que "sempre que haja
transmissão de bens, prestação de
serviços e adiantamentos tem de ser
emitida fatura", independentemente se for
ou não solicitado por quem está do outro
lado do balcão e se do outro lado estiver
um consumidor final ou um sujeito passivo.
Atualmente, já não é permitido emitir
vendas a dinheiro nem recibos eletrónicos,
pois estes documentos foram substituídos
pelas faturas-recibo, que podem ser
emitidas diretamente no portal das finanças
ou compradas nas repartições das
finanças e preenchidas à mão. As faturas-
recibo podem ser utilizadas por sujeitos
passivos, em situação de casos isolados
e por microempresas (cuja faturação seja
inferior a 10 mil euros por ano) e tal como
as restantes faturas também têm de ser
comunicadas à Autoridade Tributária.
Outra novidade da nova legislação é
que "a partir de agora eu não posso
corrigir faturas com qualquer documento,
só posso utilizar três documentos para
retificar as faturas: a nota de devolução,
a nota de crédito e a nota de débito". Além
disso, a lei também diz que "enquanto eu
puder corrigir não posso anular nenhuma
fatura, só posso anular uma fatura quando
ela não for recuperável".
José Manuel Gante alertou ainda para
o facto de todos os sujeitos passivos sem
exceção serem obrigados a passar fatura,
pois se por um lado o código do IVA
dispensa os pequenos comerciantes de
emitir faturas, por outro lado para efeitos
de IRC e IRS todos os sujeitos passivos
são obrigados a passar fatura, "portanto a
dispensa é só para efeitos de IVA".
"A legislação diz que eu posso emitir
três tipos diferentes de faturas", nomeada-
mente as faturas eletrónicas, as faturas
emitidas pelos sistemas informáticos e as
faturas pré-impressas em tipografias
autorizadas. Contudo, José Manuel Gante
chamou a atenção para uma portaria
aprovada em 2012, que prevê que "os
comerciantes e contribuintes que faturam
mais de 100 mil euros e emitem mais de
mil faturas por ano são obrigados a ter
faturação informática certificada pela
Autoridade Tributária". Portanto só pode
emitir faturas em papel quem não tiver
obrigado a ter faturação informática
certificada ou quem não tiver acesso à
eletricidade.
Atualmente existem as faturas normais,
as faturas simplificadas (que substituem os
talões) e as faturas-recibo (que substituem
os recibos eletrónicos). "As máquinas
registadoras que estão nos estabeleci-
mentos de mais de 600 mil contribuintes
deste país não permitem responder às
exigências daquilo que está na lei", porque
"os documentos que saírem da máquina,
seja ela registadora ou computador, têm
de sair completamente preenchidos". Por
outro lado, "as máquinas registadoras
podem permitir integrar o NIF e todas as
designações, mas não são válidas se não
tiverem um rolo ou registo interno em papel
ou informático que registe cada uma das
operações do dia".
Relativamente à fatura propriamente
dita, continua a ter os mesmos elementos
que tinha até agora e tem de ser emitida
na data do recebimento ou adiantamento
ou até ao quinto dia útil seguinte à
prestação do serviço. Quando a fatura se
destina a um sujeito passivo deve conter
todos os elementos identificativos, mas se
o cliente é um consumidor final não é
necessário colocar o nome e o domicilio
do adquirente quando o valor da fatura for
inferior a mil euros, só deve conter a
identificação completa se o valor for igual
ou superior a mil euros ou sempre que o
cliente o solicitar.
Apesar da fatura ser agora um
documento obrigatório, "a lei, nalguns casos
pontuais, admite que alguns comerciantes
possam continuar a não emitir faturas". De
acordo com José Manuel Gante, empresas
de transportes, parques de estaciona-
mento, portagens e espetáculos podem
emitir os bilhetes de transporte, bilhetes
ou prova de pagamento como regra geral,
mas as faturas têm de ser emitidas sempre
que solicitadas.
"Qualquer prestador de serviços pode
emitir faturas simplificadas até 100 euros,
tanto a consumidores finais como a
sujeitos passivos", mas os retalhistas e os
vendedores ambulantes podem emitir as
faturas simplificadas até a um limite de mil
euros apenas para consumidores finais.
Outra das novidades decorrentes das
alterações em matéria de faturação são os
benefícios fiscais que os contribuintes
poderão ter em sede de IRS em setores
como as oficinas de manutenção e
reparação de veículos automóveis e
motociclos, alojamento, restauração e
similares, salões de cabeleireiro e institutos
de beleza. Os contribuintes devem
solicitar faturas nos referidos setores para
abater no máximo de 250 euros no IRS. No
final do mês seguinte à emissão das
referidas faturas, os contribuintes poderão
confirmar no Portal das Finanças se os
prestadores de serviços comunicaram as
referidas faturas à Autoridade Tributária,
caso não o tenham feito o consumidor final
pode registar essas faturas.
As recentes alterações em matéria
fiscal também afetam a circulação de
bens. "Neste momento a legislação diz
que todas as mercadorias em circulação
têm de ser acompanhadas de um
documento de transporte", mas a partir de
1 de maio de 2013 para além de ter de se
emitir um documento de transporte, todos
os sujeitos passivos com um volume de
negócios superior a 100 mil euros tem de
comunicar previamente a circulação de
mercadorias à Administração Fiscal. Além
disso, a partir de maio só são permitidos
quatro tipos de documentos de
transporte, ou seja, a fatura, a guia de
remessa, a guia de transporte e a nota de
devolução. Segundo a legislação estes
documentos só podem ser emitidos por
via eletrónica, através de um programa
informático credível, no portal das
Finanças ou em papel impresso nas
tipografias autorizadas.
Por fim, as recentes alterações em
matéria fiscal obrigam "todos os sujeitos
passivos portugueses, isentos ou não
isentos, a comunicar à Administração
Central todas as faturas que emitam",
revelou Pedro Neves, técnico tributário
das Finanças de Leiria, acrescentando que
a comunicação das faturas tem de ser
efetuada até ao dia 25 do mês seguinte à
data de emissão das respetivas faturas. A
comunicação das faturas emitidas pode ser
efetuada por transmissão eletrónica em
tempo real, submetendo o ficheiro SAFT
no portal das Finanças ou inserindo fatura
a fatura no portal. n
8Em Alvaiázere
ADECA promoveu sessão de esclarecimento sobre "Novas
regras na faturação e na circulação de mercadorias"
A sessão de esclarecimento sobre "Novas regras na faturação e na circulação de mercadorias" juntou em Alvaiázere
centenas de empresários e TOC's para se informarem sobre os novos procedimentos em matéria de faturação. Dois
especialistas das Finanças de Leiria explicaram a nova legislação e tiraram todas as dúvidas da plateia.
Carina Gonçalves
10 O ALVAIAZERENSE 31 de Janeiro de 2013A T U A L I D A D E
NA E.T.P. SICÓ 8Em Alvaiázere
Rastreio do Cancro da Mama4Alunos já estão a
preparar participaçãono Parlamento dos
Jovens
Os alunos da ETP Sicó já começarama preparar a sua participação noParlamento dos Jovens, no passado dia 4de janeiro. "Os jovens e o emprego: Quefuturo?" é a temática escolhida para oParlamento dos Jovens do EnsinoSecundário deste ano. A ETP Sicó já deuinício a este projeto com a realização dedois debates internos alusivos ao tema.
Os alunos das seis turmas dos CursosProfissionais da ETP Sicó de Avelar jácomeçaram a preparar a sua participaçãono Parlamento dos Jovens do EnsinoSecundário, que este ano tem como tema"Os jovens e o emprego: Que futuro?".
Nesse sentido, os alunosparticiparam, a 4 de janeiro, no primeirodebate interno sobre o tema, que tevecomo oradores o professor da ETP Sicó,Luís Rocha, os ex-alunos da ETP Sicó,João Pereira e Alexandre Moreira, bemcomo Mariana Martins, atual aluna da ETPSicó. Ao longo desta sessão, os ex-alunos falaram da sua experiência nomundo do trabalho depois de teremconcluído cursos profissionais na ETPSicó e Mariana Martins relatou as suasexpectativas enquanto aluna finalista.
A 7 de janeiro decorreu o segundodebate alusivo ao tema, que desta vezcontou com a presença de FernandoMarques como orador, deputado dogrupo parlamentar do PSD do círculo deLeiria.
O tema central destes dois debatesfoi "Os jovens e o emprego: Que futuro?",que se apresenta como a temáticaescolhida este ano pela ComissãoParlamentar de Educação, Ciência eCultura para o Parlamento dos Jovens.Este tema foi escolhido face à atualproblemática da empregabilidade, queatinge uma larga camada jovem dasociedade e que se traduz numa maiorprocura de trabalho e menor oferta. Porestas razões, a Comissão Parlamentar deEducação, Ciência e Cultura consideraser de particular interesse promover areflexão sobre o tema junto dacomunidade escolar do ensinosecundário.
Nestes debates, os alunosreceberam informação e colocaramquestões sobre a economia e aempregabilidade a nível global, nacionale local. Desta forma, espera-se quetenham otimizado o seu conhecimentopara intervenções pertinentes eesclarecidas a decorrer em todo opercurso no Parlamento dos Jovens.
Este foi o ponto de partida para umconjunto de atividades previstas noâmbito desta participação, que seprolonga até 18 de janeiro. A agendainclui debates, eleições e sessãoescolar. n
º Carlos Simões
No âmbito da rotação programada doRastreio do Cancro da Mama (RCM), 11ªvolta, o Núcleo Regional do Centro (NRC)da Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC)realizou mais uma importante missão noconcelho de Alvaiázere, ficando aunidade móvel instalada junto ao HospitalSanta Cecília no período de 4 deDezembro a 14 de Janeiro de 2013.
Sendo o rastreio gratuito, dos 1203convites processados compareceramapenas 828 mulheres, o que se traduziunuma taxa de participação de 68,8% (em2010, 69,6%).
Miguel Pina, coordenador executivo doNRC, lamenta, "constatamos uma fracaparticipação das mulheres queconvidamos a participar pela primeira vez.Os números são expressivos: através dosdados recebidos pelas unidades desaúde, convidámos 321 mulheres que nãohaviam participado anteriormente norastreio e destas, apenas 91 (28,4%)responderam ao nosso apelo". Adesatualização dos dados das moradaspoderá ter sido uma causa.
Questionado sobre a área deabrangência, Miguel Pina afirmou que oNRC desenvolve a sua ação em 77concelhos da região centro, a qual contacom aproximadamente 2 milhões dehabitantes e em que apenas 35% vive emzonas urbanas. Mais explicou que"tratando-se de uma região marcadamenterural e tendo em atenção este facto, desdecedo se revelou preocupação dosresponsáveis da Liga garantir aacessibilidade a este importante Programa,concretizada na utilização de unidadesmóveis que, como gostamos de dizer,levam o rastreio a casa das pessoas".
Sobre os objetivos operacionais,considera-os cumpridos: "a cobertura detoda a região centro que ocorreu em 2001.De uma forma global e na maioria dosconcelhos temos conseguido melhorarsignificativamente as taxas de participaçãono Programa, o que se afigurava como ogrande objetivo. Naturalmente váriosfatores têm concorrido para este propósito:o fundamental papel dos profissionais desaúde e em particular dos médicos defamília no encaminhamento das mulheres,a ação dos voluntários da Liga nacomunidade e uma maior conscien-cialização pública potenciada pelos meiosde comunicação social".
Mais adiantou que, "fruto doreconhecimento da atividade quedesenvolvemos e dos donativosrecebidos da sociedade civil, temosconseguido renovar o investimento emmeios de diagnóstico de imagem digital deúltima geração (em 2010, foram 2 milhõesde euros) e, desta forma, proporcionar às
O cancro da mama é um problema de
saúde pública, têm uma alta incidência
e uma alta mortalidade, sobretudo na
mulher (apenas 1 em cada 100 cancros
se desenvolvem no homem). Em Portugal,
com uma população feminina de 5
milhões, surgem 4.500 novos casos por
ano, ou seja 11 novos casos por dia,
morrendo por dia 4 mulheres com esta
doença.
A Liga é uma organização não
governamental sem fins lucrativos e de
utilidade pública, que desenvolve um
conjunto de iniciativas no âmbito da
problemática oncológica. No âmbito da
prevenção, promove desde 1990 o
Programa de Rastreio de Cancro da Mama
(RCM), atividade de medicina preventiva
de base comunitária, onde são
convidadas a participar todas as mulheres
do grupo etário 45-69 anos, inscritas nas
unidades de saúde concelhias.
Os exames realizados são
regularmente remetidos para o Centro de
Coordenação do Programa, onde serão
objeto de uma "dupla leitura cega", isto
é, serão objeto de análise diferida por
dois médicos radiologistas que os
classificarão numa escala predefinida,
desconhecendo cada um deles o
resultado que o outro atribuiu. Caso se
verifique discrepância ou a classificação
aponte para um resultado de duvidoso ou
positivo, será realizada uma leitura por um
terceiro médico radiologista.
Em todo o caso poderá ser necessária
a repetição do exame, que não significa
que a mulher tenha algum problema grave
e na grande maioria dos casos serve
apenas para esclarecer qualquer dúvida.
Neste caso a mulher será convidada a
comparecer numa Consulta de Aferição em
instalações próprias da Liga, em Coimbra.
Caso as dúvidas subsistam, poderá ter que
se realizar um estudo adicional num
hospital de referência e cuja marcação
será assegurada pela Liga no mais curto
intervalo de tempo possível.
A primeira atividade "consistente" de
Rastreio de Cancro da Mama (RCM) em
Portugal decorreu de 1986 a Junho de
1990 e consistiu num ensaio realizado na
Região Centro, em 18 concelhos, com
exame mamográfico a cerca de 18.000
mulheres e tratamento assegurado no IPO
Centro de Coimbra.
Em 1989, o NRC da Liga participou em
várias reuniões que conduziram à
integração das suas atividades de RCM
no Programa Europa Contra o Cancro e
fundação do Grupo de Projetos-piloto de
RCM.
Iniciou-se, assim, em Julho de 1990, o
Programa de RCM da Região Centro, o
qual, pela sua relevância em termos de
saúde pública, foi incluído nos
sucessivos Planos Oncológicos nacionais
e mais recentemente no Plano Nacional
de Saúde e na Rede Europeia de Rastreio
de Cancro da Mama e Diagnóstico.
O Programa é desenvolvido no âmbito
de um protocolo celebrado com o
Ministério da Saúde, mais concretamente
com a ARS do Centro e através do qual
aquela entidade realiza o pagamento por
cada exame realizado (valor que se iguala
ao do setor privado). Assim, considerando
a dimensão de um Programa desta
natureza, os custos associados a uma
estrutura de rastreio descentralizada e
que pauta pela garantia de qualidade em
todas as fases do processo, o Rastreio
tem apresentado um resultado económico
deficitário, valor que em cada ano é
assegurado por verbas próprias da Liga e
provenientes dos donativos que angaria,
sobretudo por altura do peditório. n
equipas médicas os mais recentes meiosde diagnóstico do cancro da mama.
"Mas não damos a atividade porterminada!", afirmou, com determinação,apelando, "veja-se o caso do concelho deAlvaiázere e da baixa adesão nas mulheresque convidamos a participar pela primeiravez! É pela sua saúde, das mulheres, quefazemos este apelo à participação. Comoo povo diz (e bem), vale mais prevenir doque remediar!"
Numa última mensagem, Miguel Pinaalertou, "importa que as mulheres retenhameste número: o cancro da mama quandodiagnosticado e tratado precocementetem uma taxa de 97% de cura".
Teodora Cardo, coordenadora doNúcleo Concelhio de Alvaiázere,congratulou-se por mais este rastreio,agradecendo o empenho dos elementosdo núcleo e referenciou a boa articulaçãode esforços e colaboração logística daSanta Casa da Misericórdia de Alvaiázeree da Câmara Municipal de Alvaiázere. n
O CANCRO DA MAMA NÃO PODE SER EVITADO:
A MELHOR RESPOSTA É O RASTREIO!
31 de Janeiro de 2013 O ALVAIAZERENSE 11A T U A L I D A D E
8Na Casa do Concelho de Alvaiázere
Casa cheia de Almosterensesº Paula Reis
Dedicado à freguesia de Almoster, dia 26 de
janeiro a Casa do Concelho de Alvaiázere acolheu o
primeiro almoço de convívio das freguesias.
Cerca de 40 Almosterenses, entre os quais
estavam representantes da Junta de Freguesia, da
ASCRA e da Comissão da Fábrica da Igreja,
deslocaram-se de autocarro de Almoster para Lisboa,
onde à sua espera encontraram outros tantos, seus
conterrâneos, que lá vivem.
Num ambiente sempre saudável e de grande
confraternização, na mesa não faltaram os
tradicionais petiscos e nem o chícharo foi esquecido,
pois foi o rei das migas que acompanharam o bom
lombo assado que, apesar do ligeiro atraso no
serviço, fez as delícias de todos.
Aproveitando o momento, e já compostos com
a refeição, tomou a palavra o presidente da Direção
recentemente eleito, Manuel Paixão, que enalteceu a
massiva adesão dos almosterenses a esta iniciativa
referindo que esta é uma freguesia que sempre teve
uma grande representatividade não só nos eventos
da CCA, como também na representação nos corpos
sociais da mesma. Relativamente à sua recém eleição,
referiu que qualquer sócio deve estar disponível
para assumir responsabilidades na associação e
que o espírito de equipa tem sido a tónica das
direções anteriores, das quais já fazia parte, e que
continua a sê-lo nesta também, pelo que espera ter
a "tarefa facilitada".
Seguidamente, o presidente da direção cessante,
António Júlio, usou da palavra e teceu algumas
considerações acerca dos investimentos e atividades
desenvolvidas pela CCA durante o ano passado,
realçando que a Casa tem uma situação financeira
equilibrada, mas que é fundamental para a sua
subsistência o maior envolvimento das camadas
mais jovens. Claramente emocionado, não poupou
elogios ao seu sucessor no cargo de presidente da
direção, referindo-se a Manuel Paixão como um
homem íntegro, responsável, competente, amigo
do seu amigo e acima de tudo um grande amigo do
concelho de Alvaiázere que, mesmo tendo vivido
grande parte da sua vida em Lisboa, foi um lutador e
Os utentes da Associação Social, Cultural e
Recreativa de Almoster visitaram, no passado dia
11 de janeiro, a exposição de Pais Natal, presente
na Biblioteca Municipal de Alvaiázere, onde se
encontra, também, exposto o Pai Natal construído
pelos utentes da ASCRA.
Além desta visita, a associação proporcionou,
igualmente, aos seus utentes diversas atividades
entre elas a prática de exercício físico no ginásio
municipal de Alvaiázere e as aulas de informática. n
A Al-Baiäz - Associação de Defesa do Património
levou mais de duas dezenas de pessoas a visitar o
Museu da Casa Agrícola Rego de Vasconcelos,
localizada em Almofala de Cima, freguesia de
Aguda, concelho de Figueiró dos Vinhos, no
passado dia 19 de janeiro.
O Museu da Casa Agrícola Rego de Vasconcelos
foi o local escolhido pela Al-Baiäz para a quarta
visita no âmbito do programa "Espaços de História
e Memória". Apesar do temporal que se abateu
sobre o País naquele dia, mais de duas dezenas de
resistentes, vindos dos mais variados locais (Lisboa,
Tomar, Marinha Grande, Leiria …) fizeram questão
de estarem presentes e viver uma manhã
inesquecível pelo património visitado e pela arte
de bem receber dos seus proprietários, Arménio
Vasconcelos e a esposa Lucília Rego.
O Museu da Casa Agrícola Rego de
Vasconcelos nasceu do antigo celeiro e adega
onde hoje está retratada a casa rica, remediada e
pobre da região. Com a criação deste Museu os
seus proprietários prestaram uma terna homenagem
à gente humilde da Região, em particular de Aguda.
Nas paredes estão inscritos os homenageados
das mais variadas profissões (moleiros, tanoeiros,
ferreiros, alfaiates, tamanqueiros, sapateiros,
costureiras, carpinteiros, marceneiros, tocadores,
cesteiros, podadores, barbeiros, etc.), assim como
dos trabalhadores da indústria, nomeadamente
da cerâmica de Almofala.
Além do património ligado a estas profissões,
ainda pode ser visto o primeiro trator agrícola a
gasolina entrado em Portugal e o primeiro motor
de rega, criação de Manuel Boavida de Almofala.
Com esta visita, a Al-Baiäz foi duplamente
homenageada, recebendo, de uma assentada, dois
diplomas de Mérito, um do Museu Maria da Fontinha,
Castro de Aire e outro do Museu da Casa Agrícola
Rego Vasconcelos, Almofala "Pelos Relevantes e
Reconhecidos Serviços Prestados à Cultura".
No próximo mês, é a vez do concelho
alvaiazerense receber o programa "Espaços de
História e Memória". A visita ao Museu Municipal
de Alvaiázere está marcada para o dia 16 de
fevereiro, entre as 10 e as 12 horas. n
um grande divulgador do melhor que no concelho
de Alvaiázere existe.
Com a sentida ausência de um representante do
município de Alvaiázere, seguiu-se a intervenção da
secretária da Junta de Freguesia de Almoster, Maria
Nunes Rosa, que, na impossibilidade de comparência
do presidente Paulo Silva devido a uma lesão que
fez nos trabalhos de remoção dos estragos do
temporal que recentemente se fez sentir, transmitiu
a todos a solidariedade, empenho e disponibilidade
da Junta de Almoster para colaborar sempre com a
CCA na divulgação de Almoster e do concelho.
Dada a palavra aos sócios ouviram-se fortes
críticas ao entendimento de que é Alvaiazerense
quem vive em Alvaiázere. Foi reforçada a ideia de
que é Alvaiazerense quem gosta e ama Alvaiázere,
viva ou não lá, bem como feito o apelo para que
todas as forças vivas do concelho se unam em volta
deste pensamento e que se inibam de tecer
comentários segregadores.
Muitos outros queriam ter estado presentes mas
a Casa foi pequena para acolher quase 100
Almosterenses e ficou a disponibilidade de, no futuro,
se agendar outro local que possa ter capacidade
para acolher mais convivas. n
8Al-Baiäz
Promoveu visitaao Museu daCasa Agrícola
8ASCRA
Utentes visitaramexposição dePais Natais ALMOÇO - CONVÍVIO
DA FREGUESIA DEMAÇÃS DE CAMINHO
Dia 23 de Fevereiro
pelas 13h00
FAÇA JÁ A SUA INSCRIÇÃO ATEMPADAMENTE
INSCRIÇÕES: TEL. 236 655 441 (Ana Marques)Tel. 236 655 901 (segundas-feiras a partir das 18h30)
Tels. 213 549 637 - 213 542 256
CASA DO CONCELHO
DE ALVAIÁZEREUm cantinho da nossa terra em Lisboa
12 O ALVAIAZERENSE 31 de Janeiro de 2013A T U A L I D A D E
Pedro Silva
Ano Novo,
Vida Nova?
Salpico
Pico-Pico
Filipe Antunes dos Santos
8Em Alvaiázere
Caminho de Santiago já está sinalizadoO Caminho Português de Santiago
que atravessa o concelho de Alvaiázerejá está sinalizado. O município deAlvaiázere instalou, a 4 de janeiro, 14azulejos entre a sétima e oitava etapadeste caminho para facilitar aidentificação do percurso pelos milharesde peregrinos que anualmente fazem aperegrinação até Santiago deCompostela.
O Caminho Português para Santiagode Compostela é um itinerário religiosoe espiritual muito antigo, direcionadopara o mercado interno e externo(nomeadamente o espanhol e francês).Consciente da importância cultural eturística deste percurso, a CâmaraMunicipal de Alvaiázere associou-se aeste projeto.
Este caminho apresenta-se como umproduto atrativo para as regiões que
Alguém que leia as minhas
crónicas pode apelidar-me de
utilizar, em demasia, os
clichés, mas, se o faço, é de forma
involuntária. Até porque a expressão
ano novo, vida nova se adapta na
perfeição com o ponto de
interrogação.
Certo, talvez exagere em alguns
jogos ortográficos, isto é, brinque
demasiado com as palavras e o seu
sentido. Se eu fosse jogador de
futebol, chamar-me-iam, com desdém,
um brinca na areia, isto é, para os
não entendidos na arte do onze para
cada lado e bola chutada para a
frente, é um atleta que agarrava no
esférico, fazia muitas fintas, mas que
não possuía um estilo prático e
directo. Talvez envergasse a camisola
número 10, regra geral atribuída a
esse estilo de jogador. Mas, para ser
sincero, nunca me considerei um
brinca na areia da literatura. Por outro
lado, não tenho instinto de ponta de
lança, nem tão pouco a dureza do
defesa. Então, declaradamente, sinto-
me mais na posição de trinco, que
tanto ajuda na defesa como
transporta a bola para o ataque.
Para ser mais directo, contrariando
aquilo que se diz, não gosto de ser a
estrela da companhia, prefiro executar
o meu papel sem grandes alaridos,
mas suando imenso a camisola,
representando-a com o orgulho
próprio de um lutador incansável.
Também não desdenho a possibili-
dade de aparecer na frente do ataque
para dar um ar da minha graça mas,
regra geral, se assim for possível,
prefiro passar a bola, no momento
certo, para ser outro a marcar.
Serve este intróito para
desmistificar um pouco aquilo que
um cronista deve e não ser. Cada
qual tem o seu estilo, a sua maneira
própria de redigir os textos, mas não
existe um único que não tenha o seu
valor próprio. E o meu, seja ele qual
for, irá permanecer inalterável.
Como tal, o que me apraz dizer
sobre o ano que há pouco se iniciou?
Que parto com para o mesmo com a
esperança renovada de sempre de
que seja, no mínimo, igual ao que
passou, mas, de preferência, um
pouco melhor, se não for pedir muito.
Ok, ok… eu sei que também isto é
cliché, mas que hei-de fazer, talvez
eu não passe de um brinca na areia.
Ou… talvez não! n
atravessa, bem como um motor dedesenvolvimento local e regional, namedida em que, só no ano de 2012, maisde 22 mil pessoas fizeram estaperegrinação, e que este número aumentade forma significativa nos anos deJacobeo. Conhecedor desta realidade, omunicípio de Alvaiázere reconhece "amais-valia e o potencial que o CaminhoPortuguês de Santiago pode trazer para o
concelho, em termos de promoção evalorização territorial e turística".
A sinalização do Caminho Portuguêsde Santiago partiu da iniciativa doTurismo Centro de Portugal, que noâmbito do projeto "Caminho Português deSantiago - Centro de Portugal", propôs aosnove municípios da região Centro quesão atravessados pelo CaminhoPortuguês de Santiago (Ansião, Penela,Condeixa-a-Nova, Coimbra, Mealhada,Anadia, Águeda e Albergaria-a-Velha) aassinatura de um protocolo com o intuitode sinalizar este percurso secular.
A 18 de dezembro foi assinado oreferido protocolo entre os respetivosMunicípios e o Turismo Centro de Portugale entregue os azulejos para a sinalizaçãodo Caminho Português de Santiago,facilitando a sua interpretação pelosperegrinos das diversas nacionalidades. n
AS LIÇÕES DE UMTEMPORAL
A andar mais por aqui ou mais por ali,sempre de olhos abertos, não me tem sidomuito difícil recolher salpicos coloridosao meu gosto, escritos embora com asminhas razões, proporcionando-meconversas que reputo de bastanteutilidade para quem gosta de ler e chegara concluir, eu sempre a pensarconvictamente que é útil a partilha depontos de vista respeitadores.
Hoje, vésperas do mês de fevereirodo ano 2013 da nossa sempre renovadapredestinação, esteve para não haver"salpico" deste alvaiazerense para todosos leitores de "O Alvaiazerense", que otempo foi muito, mas não me deixou "ir àredação", teimosamente a coincidir comum temporal "zangado" sem discrimi-nações, que só a mim me arrancou dois
seculares pinheiros, (um bravo e outromanso para que não houvesse sorrisosde nenhuma banda), fez voar algunstelhões do cume do telhado da minhacasa, me deixou durante mais de quarentae oito horas sem eletricidade e sem água,sem telefone fixo ou móvel e semtelevisão de qualquer operadora, apenasme deixando a sofrer um frio siberiano eo escuro impenetrável das noites e dosnoticiários, tudo em gestos formais deconvites simpáticos e bastante
convincentes para me meter na cama aouvir a sinfonia assobiada dos ventos e agozar o ritmo das subdivisões musicaisbatidas nas portadas pelas gotas chovidasem torrente ininterrupta.
Passado aqui e agora a letra de forma,imagino-me a ouvir de uma ou outra bandaquem dê por mal-empregado o tempobastante para a leitura de coisas tãocomezinhas como a chuva e o vento queaqui me salpicam e me servem de tema.Aceito o juízo de valores, mas sempre direique, para mim, os maiores males dotemporal do fim-de-semana (18/19/20 dejaneiro último), foram precisamente osque, por não terem sido pensados eestudados a tempo, nos deixaram à mercêdas traições da natureza soberana. Deixodois exemplos tirados de entre os muitosincómodos que afetaram o meu vivernaqueles três dias impensáveis, julgandopoder pensar também que não fui o únicoincomodado, justificando assim estapartilha de "pão partido em pequeninos"de que muito gosto.
Na noite de sexta-feira para sábado (de18 para 19 deste janeiro), deixei o meucarro na garagem e, avaliando agora aocorrência, tudo bem já que não fuiprevidente. É que o portão da minhagaragem é automático no abrir e nofechar, mas apenas quando háeletricidade motriz, que, quando ela falta,mesmo um Mercedes - Classe B ficaautomaticamente "em férias" ou em fim-de-semana, ele e quem necessitar dosseus serviços na hora, se não se souberque talvez por ali esteja escondido umsistema de abertura manual. Estava, e eunão o sabia! O portão da minha garagemestá preparado para as diferentessituações, por exemplo para a falta deenergia elétrica, mas não tem culpa daminha falta de conhecimentos. Se ostivesse, e eu mesmo "daria à manivela"para o abrir, que, força para isso, aindatenho! Pela minha ignorância, paguei umprolongado fim de semana sem poder sairde casa.
Outro exemplo apanhado em plenotemporal do mesmo colorido, surpreendi-o em Ansião vizinho. Rosa Filipe, a
proprietária de "Amor de Biscoito" quis,na manhã do sábado em temporal, ir abrira fábrica. Só que, como o portão doespaço "Cuf" é acionado automaticamentepor comando eletrónico e a eletricidadeestava nos longes da EDP, o portão corridonem sequer deu sinal, e a jovem "patroa"voltou para casa, limitando-se a iresperando que alguém soubesse aquiloque se não aprende na universidade.Afinal, havia também um sistema deabertura manual, mas que, como no Latim,"quem não sabe, fica assim".
Dois exemplos de coisas tão simples,a contrariarem a tão apregoadamodernidade de tecnologias, são, paramim, uma esclarecida lição que partilho,pensando que o passado, ficará comodado histórico (dos tristes), mas dele ficarátambém a lição dos dados da tecnologiacaseira, abraçando-se o progresso, masnão se pondo para o lixo o que aexperiência ensina ao homem quando seencontra a sós com os segredos danatureza.
Também para mim, fica pensado queme hei de defender do próximo temporal,tentando evitar os incómodos doimprevisto.
Paulo Tito Morgado, presidente da nossaCâmara Municipal, lamentou que o recentetemporal tivesse deixado a nu asincapacidades tecnológicas e humanaspara resolver as situações mais graves."Também o Concelho esteve sem redetelefónica móvel e fixa durante alguns dias,o que deixou a população indefesa epraticamente entregue a si própria". Afinal,também ele sabe apanhar salpicos, dizendoo mesmo que eu aqui venho dizer.Acrescento eu que, não é necessáriofrequentar longos cursos universitários,que, em saberes das coisas aparentementeinsignificantes, no meio da natureza seconcluem valiosos mestrados.
Outra vez à luz do dia, vejo-me apensar sobre como é útil estagiarmos nossalpicos imprevistos. Mas talvez valha apena procurar salpicos no nosso "quintal"do silêncio, cada um o seu. E acabo estaconversa com um aviso amigo: "Saibamorrer quem viver não soube". n
31 de Janeiro de 2013 O ALVAIAZERENSE 13A T U A L I D A D E
8Alvaiázere
Duas empresas do concelho têmestatuto de PME Excelência 2012
Duas empresas do concelho de
Alvaiázere estão entre as 1239
pequenas e médias empresas
distinguidas com estatuto de PME
Excelência. A Gráfica Abreu & Simões
Lda. e João Serra Carvalho, Unipessoal,
Lda. foram distinguidas com o estatuto
PME Excelência 2012, um instrumento
de reputação criado pelo IAPMEI
(Instituto de Apoio às Pequenas e
Médias Empresas e ao Investimento)
para premiar as pequenas e médias
empresas que se destacaram pelos
melhores resultados.
As PME's Excelência 2012 foram
conhecidas no passado dia 9 de
janeiro, numa cerimónia realizada no
Parque de Exposições de Braga e
presidida pelo ministro da Economia e
do Emprego, Álvaro Santos Pereira.
Entre as 1239 pequenas e médias
empresas que apresentaram os
melhores desempenhos económico-
financeiros e de gestão no exercício
de 2011, estão a Gráfica Abreu &
Simões Lda. e João Serra Carvalho,
Unipessoal, Lda.
A Gráfica Abreu & Simões Lda.
ocupa o 508º lugar da lista. Aberta
desde o ano 1986 e com sede em
Cabaços, freguesia de Pussos, a Gráfica
Abreu & Simões Lda. apresenta uma
vasta experiência, destacando-se pela
qualidade dos serviços que presta. Ao
longo dos anos, esta empresa foi
expandindo-se e remodelando-se.
Atualmente, a Gráfica Abreu & Simões
Lda. desempenha trabalhos de offset,
impressão digital, design gráfico,
tipografia e serigrafia.
A empresa João Serra Carvalho,
Unipessoal, Lda. aparece em 618º lugar
da lista das PME Excelência 2012. Este
estabelecimento de comércio por
grosso de alimentos para animais,
sedeado em Carvalhal, freguesia de
Maçãs de D. Maria, surge como uma
das 362 empresas de comércio a nível
nacional destacadas pelos bons
resultados adquiridos no ano de 2011.
8Em Alvaiázere
Desfile de
Carnaval volta
a sair às ruas
l O tradicional desfile de Carnaval
vai voltar a percorrer as ruas da vila de
Alvaiázere, enchendo-as de cor e
animando as centenas de pessoas que
todos os anos acorrem à sede de
concelho para assistir à passagem dos
foliões. O VIII Desfile de Carnaval de
Alvaiázere já está marcado para o
próximo dia 10 de fevereiro e as
inscrições poderão ser efetuadas até
dia 5 de fevereiro nas respetivas Juntas
de Freguesia.
Na tarde de 10 de fevereiro, os
entrudos e foliões voltam a sair às ruas
da vila. Os grupos paticipantes saem do
Parque Multiusos de Alvaiázere,
percorrem várias ruas da vila e terminam
em frente aos Paços do Município.
Este ano, e à semelhança do que
aconteceu com outras iniciativas, não
existirão prémios especiais. Nesta
edição, a Câmara de Alvaiázere
deliberou atribuir prémios de
participação, em três categorias
diferentes, a todos os participantes.
Assim, serão premiados os entrudos
tradicionais e foliões - individuais, os
entrudos tradicionais e foliões - grupos
e os carros alegóricos (incluindo-se o
grupo que os acompanhem). n
De acordo com o IAPMEI, o estatuto
PME Excelência foi criado "com o objetivo
de sinalizar, através de um instrumento
de reputação, o mérito de pequenas e
médias empresas com perfis de
desempenho superiores". As PME's
Excelência "são empresas que apresen-
tam rácios de solidez financeira e de
rendibilidade acima da média nacional,
que têm sabido manter altos padrões
competitivos num contexto particular-
mente exigente e que estão a conseguir
ultrapassar a crise com crescimento,
consolidação de resultados, e
contributos ativos na criação de
riqueza e de emprego das regiões
onde se inserem", esclareceu o IAPMEI.
Este instituto revelou ainda que "em
conjunto, as PME Excelência 2012
geram mais de 45 mil postos de
trabalho direto e foram responsáveis
por um volume de negócios superior a
6,3 mil milhões de euros em 2011, que
representou um crescimento médio de
5%, face ao exercício anterior". n
A Gráfica Abreu & Simões, Lda. e João Serra Carvalho, Unipessoal, Lda. foram as
empresas do concelho de Alvaiázere distinguidas com estatuto PME Excelência 2012.
14 O ALVAIAZERENSE 31 de Janeiro de 2013A T U A L I D A D E
8Em Alvaiázere
Temporal deixou um rasto de destruiçãopor todo o concelhoOs ventos fortes e as chuvas intensas que atingiram o concelho de Alvaiázere provocaram inúmeros estragos,
prejuízos avultados e deixaram ainda muitos lugares sem luz, telefone e internet durante vários dias.
Árvores derrubadas, postes de eletricidade e
de comunicações caídos, fios de eletricidade
espalhados pelo chão, telhados danificados,
chaminés partidas, chapas levadas pelo vento,
outdoors arrastados, sinais de trânsito arrancados,
antenas dobradas, habitações inundadas, estufas
destruídas, etc. Foram estes alguns dos estragos
provocados no concelho de Alvaiázere pelos ventos
fortes e chuvas intensas que se fizeram sentir na
madrugada e dia 19 de janeiro.
Depois de várias horas de chuvas intensas e
ventos fortes que chegaram a atingir os 140
quilómetros por hora, muitas vias ficaram obstruídas,
habitações danificadas e equipamentos destruídos.
As horas que se seguiram foram de muito trabalho.
População e entidades não pouparam esforços para
que o concelho voltasse a normalidade. Ainda assim
muitas habitações ficaram vários dias sem
eletricidade, telefone e internet.
De acordo com o comandante dos Bombeiros
Voluntários de Alvaiázere, Vítor Joaquim, "as
freguesias do concelho foram todas afetadas", mas
em Almoster e Pelmá os prejuízos não foram tão
significativos.
Ao longo do fim de semana, os Bombeiros
Voluntários de Alvaiázere foram chamados para
intervir em 15 ocorrências, "mas acabámos por fazer
mais do dobro, pois cada vez que saíamos
acabávamos por fazer várias ocorrências". Um pouco
por todo o concelho foi visível a queda de árvores
para as vias e habitações, telhados danificados,
cabos elétricos e de telecomunicações espalhados
pelo chão, chaminés partidas e barracões destruídos,
mas "a maior preocupação foi a desobstrução das
vias de acesso à sede de concelho e às habitações",
referiu Vítor Joaquim.
"O estaleiro da Câmara Municipal de Alvaiázere
também foi bastante afetado", revelou o comandante
dos Bombeiros Voluntários de Alvaiázere,
acrescentando que a cobertura de parte do armazém
voou com o vento, provocando estragos em algumas
viaturas municipais.
O temporal causou ainda estragos na Escola do
1º ciclo de Venda dos Olivais. Um pinheiro de grande
porte caiu para cima do estabelecimento de ensino,
causando avultados prejuízos.
Além dos estragos materiais, há ainda a lamentar
uma vítima que sofreu ferimentos ligeiros,
provocados pela queda de uma chaminé, revelou o
comandante dos Bombeiros Voluntários de
Alvaiázere. n
31 de Janeiro de 2013 O ALVAIAZERENSE 15A T U A L I D A D E
8Em Alvaiázere
Temporal destruiu mais de 4,5 hectaresde estufas no concelho
O temporal que assolou o país no dia 19 de janeiro
destruiu mais de 4,5 hectares de estufas no
concelho de Alvaiázere, fazendo os produtores
agrícolas perder milhares de pés de plantas. Os danos
ainda não foram contabilizados, mas os produtores
agrícolas asseguram que os prejuízos ultrapassam
muitos milhares de euros.
Em poucas horas as freguesias de Rego da Murta,
Pussos e Pelmá viram destruídos vários hectares de
estufas. Só em Portela das Feiteiras, freguesia de Pussos,
os ventos fortes que se fizeram sentir destruíram por
completo 7800 metros quadrados, deixando apenas de
pé 4200 metros quadrados. Rui Serra da Silva, proprietário
desta exploração, ficou "desolado" quando chegou ao
local e se deparou com as estufas completamente
destruídas. "Tínhamos à volta de seis hectares de estufas,
ficámos com apenas 1,5 hectares", afirmou este produtor
fazendo as contas às suas explorações e do seu pai.
Ainda sem ter feito contas aos prejuízos, Rui Serra da
Silva garante que os prejuízos são enormes e "os cálculos
não podem ser feitos apenas aos prejuízos que temos
agora, mas aos que vamos ter". Aos milhares de metros
quadrados de estufas destruídas somam-se os milhares
de pés de floriculturas que se perderam e que se vão
perder durante o tempo de intervenção.
"Agora não sabemos como vamos fazer", disse Rui
Serra da Silva, que ficou apenas com 1,5 hectares de
estufas. Sem saber ao certo a data em que pode voltar
ao ativo e se vai ou não continuar com os cerca de seis
hectares de estufas, este produtor não sabe se vai
continuar com todos os funcionários que tem
atualmente, pois se tiver de deixar algumas estufas não
poderá continuar com os atuais oito funcionários das
duas empresas.
Se na empresa do seu pai (Rosas & Bagas, Lda.) ainda
conseguiram salvaguardar as culturas de gerberas de
duas estufas, nas estufas de Rui Miguel Antunes Serra
da Silva as plantas que estavam em 7800 metros
quadrados "não são recuperáveis, são completamente
perda total, porque estão debaixo das 90 toneladas de
ferro de estrutura que foi abaixo".
Com a certeza de que os prejuízos são muito
avultados, os produtores agrícolas do concelho esperam
agora por ajuda do Estado para poder recuperar as
infraestruturas destruídas pelo mau tempo.
O Secretário de Estado da Agricultura,
José Diogo Albuquerque, garantiu que os
agricultores poderão ver os estragos
provocados pelo mau tempo compartici-
pados até 75 por cento. Esta garantia foi
dada, a 29 de janeiro, após a visita a duas
explorações agrícolas do concelho que
foram fustigadas pelo mau tempo.
José Diogo Albuquerque assegurou
aos agricultores que podem recorrer ao
PRODER para repor as infraestruturas
destruídas pelo temporal, acrescentando que os prejuízos causados nas culturas
permanentes também são recompensados. Além disso, o Secretário de Estado revelou
ainda que "os bancos estão a fazer uma linha de crédito protocolizada com o Governo
para tudo o que tenha a ver com projetos PRODER", adiantando que "a ideia é criar
condições melhores que as atuais". "Para o futuro nós vamos assegurar que os
investimentos sejam feitos em equipamentos de melhor qualidade" e "no futuro do
futuro vamos começar a incentivar a aposta em seguros" de forma a minorar os
estragos em situações como esta, afirmou.
O Secretário de Estado da Agricultura veio visitar as explorações agrícolas do
concelho afetadas pelo temporal a convite do CDS-PP. A visita ficou marcada pela
ausência do presidente da Câmara de Alvaiázere, Paulo Morgado, que lamentou não
poder estar presente, argumentando que por "motivos de agenda" não foi possível
"proceder ao acompanhamento da visita". Paulo Tito Morgado lamenta ainda que "o
gabinete dessa secretaria de estado não tenha promovido melhor organização e
coordenação institucional da visita", que deveria ter sido "comunicada de forma mais
atempada", pois o autarca só foi informado da mesma "às 19h19" do dia anterior à visita.
O edil alvaiazerense enalteceu a disponibilidade do Secretário de Estado da Agricultura
"em se inteirar, pessoalmente, dos estragos causados pela intempérie do passado dia 19
de janeiro, nestas duas explorações agrícolas", mas sublinhou que "estes são dois casos
entre muitos outros registados no Concelho de Alvaiázere". Além disso, Paulo Morgado
lamenta "não ter havido, até ao momento, qualquer tipo de contacto com a Câmara Municipal
de Alvaiázere por parte da tutela, para determinar as consequências e os prejuízos
ocorridos no concelho de Alvaiázere e já inventariados pelos serviços técnicos do
Município". Contudo, o autarca disponibilizou-se para enviar "o relatório preliminar
elaborado pelos serviços técnicos do Município de Alvaiázere sobre a matéria" caso o
Secretário de Estado da Agricultura "pretender inteirar-se de forma mais pormenorizada
sobre os reais efeitos do temporal sobre as explorações agrícolas do concelho". n
Secretário de Estado da Agricultura garantiuapoio aos produtores agrícolas
16 O ALVAIAZERENSE 31 de Janeiro de 2013A T U A L I D A D E
E M A N S I Ã O8Ansião
Ansianense morreu num acidentemarítimo em Angola
4IC8 é uma das
vias mais perigosas
do distrito de Leiria
l O IC8 foi considerado uma das
vias mais perigosas do distrito de Leiria
no ano de 2012. Com duas vítimas
mortais e três feridos graves, o IC8
aparece no topo da lista das vias com
maior sinistralidade durante o último ano.
De acordo com dados da Autoridade
Nacional de Segurança Rodoviária, o IC8,
a A1 e o IC2 (EN1) são as vias do distrito
de Leiria que mais acidentes rodoviários
registaram ao longo do ano de 2012. O
estudo revela ainda que o IC8 e a A1
lideram a contagem, ambas com duas
vítimas mortais e três feridos graves.
Segundo os dados provisórios da
Autoridade Nacional de Segurança
Rodoviária, referentes ao período
compreendido entre janeiro e setembro
de 2012, no IC8, na A1 e no IC2
acontecem menos acidentes, mas as
consequências são mais graves. O
estudo mostra que o IC8 e a A1
apresentam maior número de mortes,
enquanto o IC2 se destaca na
quantidade de feridos graves.
O mesmo estudo revela ainda que
o número de mortos nas estradas do
distrito de Leiria reduziu significa-
tivamente do ano de 2011 para o ano
2012. Em 2011 morreram nas estradas
do distrito de Leiria 53 pessoas,
enquanto em 2012 morreram apenas 38.
O mesmo não aconteceu com a
quantidade de feridos graves, que
aumentou cerca de 11,5 por cento. Se
em 2011 registaram-se 138 feridos graves
na sequência de acidentes rodoviários no
distrito de Leiria, no ano de 2012 esse
número aumentou para 156. n
8Ansião
Município é o que tem menorqualidade de vida da regiãol Ansião é o município da região que apresenta menor qualidade de vida
segundo um estudo desenvolvido pela Universidade da Beira Interior. Dos 308
municípios portugueses, Ansião aparece em 207º lugar no 'ranking' de
desenvolvimento económico e social.
A Universidade da Beira Interior desenvolveu o estudo "Os Municípios e a
qualidade de vida (2012)" que "trata a mensuração do bem-estar ou da qualidade de
vida dos municípios portugueses". O estudo coordenado pelo professor catedrático
José Pires Manso analisou "48 variáveis socioeconómicas" relativas a dados
referentes ao ano de 2010 (os últimos disponibilizados pelo Instituto Nacional de
Estatística), com vista a "calcular um índice de desenvolvimento económico e
social que nos vai permitir depois ordenar os municípios segundo o seu nível de
desenvolvimento económico e social".
De acordo com esse estudo, o concelho de Ansião aparece em 207º lugar,
atrás dos municípios de Pedrógão Grande (28º lugar), Penela (89º), Figueiró
dos Vinhos (132º), Castanheira de Pera (138º), Pombal (165º) e Alvaiázere
(183º). O concelho de Ansião é mesmo o último do distrito de Leiria em
termos de "condições económicas, sociais e materiais".
O estudo "Os Municípios e a qualidade de vida (2012)" teve como base
dados "referentes essencialmente ao ano de 2012", subdivididos em "48
variáveis socioeconómicas". De acordo com os autores do referido estudo,
"o principal objetivo desta recolha é a criação de um indicador concelhio de
desenvolvimento socioeconómico que possa ser usado para medir a qualidade
de vida em sentido lato dos 308 municípios do país". n
l Um acidente nas águas do mar
junto à Ilha de Luanda, em Angola, foi
fatal para Paula Arnauth, 37 anos,
natural de Ansião, na manhã do dia 1
de janeiro. O acidente aconteceu
quando a ansianense foi passear de
barco juntamente com o ex-namorado.
A mulher desapareceu nas águas do
mar e o corpo só foi resgatado quatro
dias depois. O ex-namorado foi retirado
ainda com vida das águas e
transportado ao hospital.
Paula Arnauth saiu na manhã do
primeiro dia do ano para passear de
barco no mar junto à Ilha de Luanda
com o ex-namorado, Luís Cartaxo, 44
anos e luso-angolano. Quando
regressavam, os dois decidiram dar um
último mergulho no mar. Enquanto se
encontravam dentro de água, o barco
começou a afastar-se com a corrente.
Quando se aperceberam do afastamento
da embarcação, os dois ainda
tentaram nadar para terra. Luís Cartaxo
acabou por ser resgatado do mar com
vida mas Paula Arnauth desapareceu
numa zona interdita a banhos.
Algumas pessoas que se encontravam
na ponta da Ilha de Luanda assistiram
ao incidente e alertaram os bombeiros,
que ainda conseguiram resgatar Luís
Cartaxo com vida, mas o corpo de
Paula Arnauth não foi encontrado.
O corpo de Paula Arnauth só viria a
ser encontrado quatro dias depois por
pescadores, a 26 milhas da costa,
revelou o porta-voz do Serviço
Nacional de Proteção Civil e Bombeiros.
António José Arnauth, irmão da
vítima, estranha o facto do corpo da
irmã ter sido encontrado a 60 milhas
do local onde supostamente desapa-
receu, argumentando em declarações
ao jornal "Correio da Manhã" que "é
estranho como em três dias fez tantos
quilómetros, o que fortalece a teoria de
que as autoridades têm de atuar e de
apurar toda a verdade".
Paula Arnauth tinha 37 anos, era
natural da freguesia de Lagarteira,
concelho de Ansião, e residia há cerca
de um ano em Luanda, onde trabalhava
como decoradora de interiores e
consultora de imagem. n
31 de Janeiro de 2013 O ALVAIAZERENSE 17L E T R A S
o canto dos poetas
Santa Casa da Misericórdia de Alvaiázere
HOSPITAL
SANTA CECÍLIA3250-116 Alvaiázere
Marcações: T elef. 236 655 199FISIOTERAPIA ENFERMAGEMINTERNAMENTOS
CLÍNICA GERAL................. 2ª a 6ª
CARDIOLOGIA.................... 4ª/6ª
FISIATRIA........................... 2ª e 5ª
REUMATOLOGIA........................ 4ª
OFTALMOLOGIA...........Sábados
TERAPIA DA FALA....................... 6ª
NUTRICIONISMO........................... 6ª
PODOLOGIA.................................... 6ª
MEDICINA DO TRABALHO(para PME´s e empresários individuais)
CONSULTAS
E. C. G. ............................... 2ª
ECOCARDIOGRAMA........... 3ª
HOLTER 24H........................ 2ª a 6ª
ECOGRAFIA ...................... 5ª
RAIO-X .............................. 4ª
EXAMES COMPLEMENTARES DE DIAGNÓSTICO
Obs. Exames especiais em ECOGRAFIA- Doppler (pulsado/contínuo a cores)- Ecografia Osteoarticular- Ecografia E.V. e Tr-Rectal
Acordos: ARS; ADSE; C.G.D.; PT/CTT; SAMS; AXA; TRANQUILIDADE; UNIMED;IMPÉRIO/BONANÇA; OCIDENTAL; FIDELIDADE; MILITARES (ADM); GNR; SAD/PSP)
Análises - Fernanda Galo, Laboratórios.
(posto de colheita):Segunda a sexta, das 8h30 às 10h30
DESASSOSSEGO
A VERDADE E A RAZÃO
A verdade e a razão,As duas para mim são,Palavras muito singelas,E não encontro no mundo,Valor mais alto ou profundo,Que se compare com elas.
Qualquer um governador,Gerente ou administrador,Para esse posto ocupar,Nos seus olhos e ouvidos,Nesses dois nobres sentidos,Uma e outra colocar.
Tanto uma como outra,Só tem importância pouca,Para quem está a julgar,Se no dia do julgamento,Existir algum momento,Em que uma não possa estar.
Quem está a comandar,Pode sem querer condenar,Uma pessoa inocente,Se somente acreditar,Em quem com ele falar,Escolhido previamente.
Quando a queixa aparecer,Devia ele próprio ir ver,E com os seus ouvidos escutar,Se a verdade e a razão,As duas também estão,Com quem costuma falar.
Se sempre juntas andarem,E nunca se separarem,Ninguém as pode vencer,Só uma bala certeira,Acaba dessa maneira,Com quem merecia viver.
António da Conceição Nunes
Lopes, Medeiros & Filhos, Lda.
Bolos de: Casamentos, Baptizados,Aniversários, Etc.
Telef. 236 655 430 - Quinta da Rosa - 3250 Alvaiázere
A FONTE DO AMOR
Dizem que a fonte do amorÉ o nosso coraçãoEle é a fonte da vidaDo amor, será ou não.
O amor é como o SolEnvolve-nos ardentementePara a alma, é infinitoPara a vida, é excelente.
O amor é uma forçaA força do bem quererQuem na vida não amouPouco lhe valeu viver.
Uma vida sem amorÉ uma porta fechadaUm solitário sem flor,Uma lareira apagada.
O amor é um oceanoOnde nasce, isso não seiMas sei que onde ele imperaTem mais poder do que um rei.
Lucinda Simões
Sofia Alexandra Marques
Rua das Forjas - Quinta dos Ciprestes Tlm. 934 941 1153250-039 ALMOSTER - Alvaiázere E-mail: [email protected]
Advogada
ANO NOVO"ESPERANÇA"
A passos largos vai-se aproximandoparece vir com ar triste, carrancudoreparem bem, como vem sisudocom o peso da crise que vai transportando.
Em treze, termina o número do seu mandoé o número do azar, por isso fica mudose pudesse, deitava fora o seu conteúdoevitando o mal, que nele se irá prolongando.
Esperança, palavra ouvida constantementedita por quem na vida sempre esteve bemnão é para a maioria do indigente.
Que durante a existência, é tratado com desdémvai vivendo de ano para ano tristementee a esperança, é depois da morte, no paraíso do além.
José Riseufa
A-13
Nasceu a A-13, obra tão reclamada por todos! …
Veio muito tarde, com custos acrescidos, fruto do esquecimento, que,
politicamente, ao longo do tempo fomos sendo vítimas.
Porém,
Pese embora muita luta, de todos os intervenientes autárquicos dos últimos
quinze anos, é bom não esquecer, quem foi o decisor político de tal obra.
Não gostamos de dizer nomes, nem queremos defender bandeiras nesta
hora difícil,... Mas que houve um governo que decidiu finalmente a execução
daquela obra, houve... E houve um governo central que aprovou o seu projecto,
o penúltimo, o do Sr. Engenheiro, e o outro, o actual, que afinal o restringiu...
Mas de verdade, o seu a seu dono, se, o papel da autarquia, ou das
diferentes autarquias, foi também importante, nunca comungaremos da visão
triunfalista do último boletim informativo - o autárquico - porque, repudiaremos,
como sempre repudiamos, aquela OBRA, fruto da acção de um só... e não de
um Homem só, que de verdade não é...
Porque, afinal, aquela obra é fruto da luta de muitos, como o demonstrará o
arquivo histórico, que a tal propósito, sempre existirá no sítio certo, para
definir o momento e as execuções produzidas no tempo... No local e hora
certa… e por cada um no seu tempo.
Mas a seu tempo os historiadores, descortinarão com toda a certeza esta
minha visão, para que a atestar fique para os vindouros.
E não afirmo tudo isto, por qualquer razão entendida como menos justa da
minha parte, ou mesmo de inveja, ou outra.
Tudo apenas por convicção, e porque de consciência pública tal se me
impõe.
Sou assim… mas reconheço que não estou melhor por isso….
Mas, em Alvaiázere quero continuar escrevendo, relembrando o que
sociologicamente merece ser apontado, por dever de consciência própria,
convicto que tal representa uma consciência colectiva, que, lamentavelmente,
nesta terra continua adormecida, e, se calhar jamais a verei acordada.
Tenho dito. n
J.S.
18 O ALVAIAZERENSE 31 de Janeiro de 2013A T U A L I D A D E
vizinhança○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
4Em Pombal
Nova fábrica custou 11milhões de euros e cria43 postos de trabalho
A nova fábrica de sobremesas DoceReina foi
inaugurada em Pombal, no passado dia 14 de janeiro, pela
ministra da Agricultura, Assunção Cristas, e pelo ministro
dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas. Esta nova
unidade fabril representou um investimento superior a
11 milhões de euros e vai criar 43 postos de trabalho.
A nova unidade fabril de Pombal está localizada no
Parque Industrial Manuel Mota e conta já com um volume
de negócios de 15 milhões de euros, tendo produzido
cerca de 11 mil toneladas de sobremesas (100 milhões
de unidoses), fabricadas, essencialmente, a partir de
matérias-primas nacionais. Entre os produtos incluem-se
pudins em banho-maria, flan de baunilha, leite-creme,
arroz-doce e gelatinas.
O projeto da fábrica da marca de sobremesas
DoceReina teve início em 2009, foi cofinanciado pelo
QREN (Quadro de Referência Estratégico Nacional) e
resultou de uma parceria entre o grupo português Derovo
e a empresa espanhola Postres Reina.
O grupo Derovo resultou de um agrupamento de
produtores de ovos nacionais, que é atualmente líder
na produção de derivados de ovos (ovo líquido
pasteurizado, ovo cozido, ovo em pó e em spray, bebidas
proteicas e ovo estrelado), transformando diariamente
mais de três milhões de ovos nas suas duas unidades
de produção, em Pombal e nas Astúrias (Espanha).
Já a empresa Postres Reina produz sobremesas
lácteas, tendo fabricado em 2012 cerca de 56 mil e 500
toneladas de unidoses. n
4Pedrogão Grande
Está entre os 30municípios com melhorqualidade de vida
Pedrogão Grande integra o 'ranking' dos 30
municípios portugueses com melhor qualidade de
vida, segundo o estudo "Os Municípios e a Qualidade
de Vida (2012)".
A Universidade da Beira Interior (UBI) publicou
recentemente um estudo sobre os níveis de qualidade
de vida e de desenvolvimento económico e social
dos 308 municípios portugueses (continente e ilhas
dos Açores e da Madeira), que foi coordenado pelo
professor catedrático José Pires Manso. O concelho
de Pedrogão Grande ficou em 28º lugar no 'ranking',
apresentando-se como o concelho do distrito de
Leiria com melhor qualidade de vida.
O 'ranking' que ordena todos os municípios de
Portugal segundo o seu nível de desenvolvimento
económico e social engloba 48 variáveis
socioeconómicas, que tem como base dados de 2010
disponibilizados pelo Instituto Nacional de Estatística.
De acordo com o estudo, "o principal objetivo
desta recolha é a criação de um indicador concelhio
de desenvolvimento socioeconómico que possa ser
usado para medir a qualidade de vida em sentido
lato dos 308 concelhos do país". n
Certifico para efeitos de publicação que por escritura de Justificação
Notarial, outorgada neste Cartório em vinte e nove de Janeiro de doismil e treze, exarada a folhas dezassete e seguintes, do livro de notas
para escrituras diversas número Quarenta e Nove - C, MARIA DE
LURDES GOMES LOPES, divorciada, natural da freguesia de Maçãs deD. Maria, concelho de Alvaiázere, residente no Largo Casal Vistoso, nº
5, 15º B, Lisboa, declarou que é dona e legítima possuidora, com
exclusão de outrem, dum terço indiviso do seguinte prédio, sito nafreguesia de Maças de D. Maria, concelho de Alvaiázere :
PRÉDIO URBANO, sito no lugar de Várzea dos Amarelos, freguesia
de Maçãs de D. Maria, concelho de Alvaiázere, composto de casa dehabitação, com a superfície coberta de sessenta metros quadrados, a
confrontar do norte com Luís Martins dos Santos, do sul com a própria,
serventia e outro, do nascente com caminho e do poente com herdeirosde Maria Benedita da Silva, inscrito na matriz sob o artigo 638, com o
valor patrimonial tributário de 359,28€ e atribuído à quota parte indivisa
de três mil seiscentos e treze euros e trinta e três cêntimos.Que, o prédio não se encontra descrito na Conservatória do Registo
Predial de Alvaiázere.
Que, a quota parte indivisa do referido prédio veio à posse dela,justificante, por volta do ano de mil novecentos e sessenta e sete, no
estado de solteira, maior, tendo posteriormente sido casada com Augusto
Rosa de Freitas, sob o regime da separação de bens, atualmente ditafreguesia de Maçãs de D. Maria, sem que dela ficasse a dispor de título
suficiente e formal que lhe permita o respetivo registo.
Que, possui a referida quota-parte indivisa do prédio supra identificado,em nome próprio, há mais de vinte anos, sem a menor oposição ou
intromissão de quem quer que seja, desde o seu início, posse que
sempre exerceu sem interrupção e ostensivamente, com o conhecimentode toda a gente da freguesia de Maçãs de D. Maria, lugares e freguesias
vizinhas, traduzida em atos materiais de fruição, conservação e defesa,
pagando os respectivos impostos e contribuições, agindo sempre pelaforma correspondente ao exercício de direito de propriedade, sendo
portanto uma posse pacífica, contínua, pública e de boa-fé, pelo que
adquiriu um terço indiviso do referido prédio por USUCAPIÃO.Está conforme o original e certifico que na parte omitida nada há
em contrário do que neste se narra ou transcreve.
Ferreira do Zêzere, aos 29 de Janeiro de 2013.A Escriturária Superior, (Maria da Conceição Alcobia Farinha)
Jornal "O Alvaiazerense" N.º 367 de 31 de Janeiro de 2013
CARTÓRIO NOTARIAL DE FERREIRA DO ZÊZEREA CARGO DA NOTÁRIA
LIC. FERNANDA MARIA MAGALHÃES VAZ DE MOURA DAS NEVES VENÂNCIO
4Em Sertã
Despiste de autocarroprovocou 11 mortos e33 feridos
Um autocarro turístico despistou-se e caiu por
uma ravina junto ao nó de acesso do IC8 ao Carvalhal,
concelho da Sertã, por volta das 8h30 do passado
dia 27 de janeiro. O acidente provocou 11 vítimas
mortais e 33 feridos. Entre as vitimas mortais está
um homem natural do concelho de Alvaiázere e a
esposa.
No autocarro seguiam 44 pessoas, que tinham
partido de Portalegre com destino a Santa Maria da
Feira, onde iam visitar o presépio de São Paio de
Oleiros, conhecido por ser o maior de mundo.
No IC8, junto ao nó de acesso ao Carvalhal, numa
zona considerada perigosa e que está a sofrer obras
de requalificação, o autocarro entrou em despiste e
caiu por uma ravina de 30 metros. A maioria dos
ocupantes do autocarro foi cuspida. Dez dos
passageiros do autocarro tiveram morte imediata e a
outra vítima mortal viria a falecer já no Hospital da
Universidade de Coimbra, para onde foi transportada
com ferimentos graves. Os feridos resultantes do
acidente foram transportados para o Hospital Distrital
de Castelo Branco, Hospital Universitário de Coimbra,
Hospital Pediátrico de Coimbra e Hospital dos Covões.
No local estiveram 323 bombeiros e agentes
da protecção civil, 124 veículos, gruas e um
helicóptero. Além disso, no local ainda foi montado
um hospital de campanha e dezenas de
ambulâncias foram posicionadas na estrada para
transportar os feridos. n
CARTÓRIO NOTARIAL DE ANSIÃODA NOTÁRIA LIC. MARIA DA GRAÇA DAMASCENO PASSOS COELHO TAVARES
Certifico para efeitos de publicação, que por escritura desta data,
lavrada de folhas 84 a folhas 85 verso do livro de notas para escrituras
diversas número 118-A, BELMIRA MENDES DOS SANTOS, natural
da freguesia de Maçãs de Dona Maria, concelho de Alvaiázere, onde
reside no lugar de Pardinheira, na Rua de São Paulo nº 65, a qual
intervém POR SI e na qualidade de PROCURADORA de seu marido
JOSÉ LOPES PIRES, natural da dita freguesia de Maçãs de Dona
Maria, com o qual é casada sob o regime da comunhão geral, consigo
residente, declarou,
Que ela e o seu referido marido e constituinte são donos e
legítimos possuidores hã mais de vinte anos, com exclusão de outrem
de um prédio rústico composto por terra de cultura com oliveiras,
árvores de fruto, pinhal e mato com a área de seis centos e noventa
metros quadrados sito no Canto da Fonte, dita freguesia de Maçãs de
Dona Maria, concelho de Alvaiázere, a confrontar do Nascente com
caminho e dos restantes lados com José Lopes Pires, inscrito na
matriz respectiva sob o artigo 1649 com o valor patrimonial e atribuído
de QUATROCENTOS E TRÊS EUROS E TREZE CÊNTIMOS, omisso
na Conservatória do Registo Predial de Alvaiázere.
Que o referido imóvel veio à sua posse, já no estado de casados,
por lhes ter sido doado no ano de mil novecentos e setenta e quatro
por seus Pais e Sogros Inácio dos Santos e mulher Maximina de Jesus
residentes que foram no mencionado lugar de Pardinheira, acto este
que nunca chegou a ser formalizado.
Que desde aquela data, porém, têm possuído o mencionado
imóvel em nome próprio e sobre ele têm exercido todos os actos
materiais que caracterizam a posse designadamente a defesa e a
conservação da propriedade, semeando-o, amanhando-o, plantando e
cortando as oliveiras, as fruteiras e os pinheiros, colhendo a azeitona e
a fruta, roçando o mato, avivando as estremas, dele retirando todos os
rendimentos inerentes à sua natureza conservando-o e pagando
pontualmente as contribuições e impostos por ele devidos, sempre à
vista e com o conhecimento de toda a gente, de uma forma contínua,
pacífica, pública e de boa fé, sem oposição de quem quer que seja.
Tais factos integram a figura jurídica da USUCAPIÃO que invocam
na impossibilidade de comprovar o referido domínio e posse pelos
meios extrajudiciais normais.
CONFERIDA, Está conforme
Ansião, vinte e três de Janeiro de dois mil e treze.
A Notária, (Maria da Graça Damasceno Passos Coelho Tavares)
Jornal "O Alvaiazerense" N.º 367 de 31 de janeiro de 2013
4Penela
Ex-presidente da Câmara
demitiu-se do cargo de
Secretário de Estado
O antigo presidente da Câmara de Penela, Paulo Júlio,
apresentou, a 25 de janeiro, a demissão do cargo de
secretário de Estado da Administração Local e da Reforma
Administrativa. A demissão surge na sequência de uma
acusação de prevaricação, relativa ao período em que
foi presidente da Câmara de Penela.
O Departamento de Investigação e Ação Penal de
Coimbra acusou, a 21 de janeiro, Paulo Júlio de alegado
favorecimento a um primo num concurso para chefe de
divisão na Câmara de Penela, em 2008, quando ainda
desempenhava as funções de presidente daquele
Município. O antigo presidente da Câmara de Penela
reconheceu que se demitiu devido a este caso, garantiu
que nunca contratou ninguém com critérios familiares e
mostra-se convencido de que será provada a total falta
de fundamento da acusação.
Paulo Júlio desempenhava o cargo de secretário de
Estado da Administração Local e da Reforma Administrativa
desde de 2011, altura em que suspendeu o mandato na
Câmara de Penela. Durante os 19 meses que exerceu a
função de secretário de Estado, Paulo Júlio desenvolveu
a reorganização administrativa do território, os regimes
jurídicos das empresas locais e das orgânicas municipais,
um novo quadro de atribuições e competências das
autarquias locais e a preparação de um novo mapa de
NUTS III, entre outras reformas do poder local. n
31 de Janeiro de 2013 O ALVAIAZERENSE 19A T U A L I D A D E
Aniversário
Cantaram-se os parabéns ao utente
do Apoio Domiciliário da ASCRA: Ana
Gonçalves que completou no passado
dia 20 de janeiro, 83 anos de vida.
Para ela muitos Parabéns. n
Aniversários
Foto Maryluzde Pau lo Jorge Lu ís Marques
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Maria Alice Freitas Fernandes,
filha de Célia Cristina Freitas Monteiro
e de João Manuel Martins Fernandes,
residentes em Alvaiázere, completou
no passado dia 2 de janeiro, o seu 1º
anito de vida.
Seus pais, avós, tios, padrinhos e
restante família desejam-lhe muitas
felicidades e que a vida nunca deixe
de lhe sorrir. n
parabéns○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
Felicite os seus familiares e amigos.
Informe-se na sede do jornal e entregue o texto e foto até ao dia 20 de cada mês.
O casal Alice Santos Ribeiro e
Joaquim Gomes, comemoraram no
passado dia 30 de dezembro de 2012,
as suas Bodas de Ouro, com grande
alegria e satisfação.
A acompanhá-los neste momento
tão especial nas suas vidas, estiveram
familiares e amigos em cerimónia
religiosa na Igreja Paroquial de
Alvaiázere, onde receberam proteção
e bênção divina.
Para o casal muitos parabéns e
felicidades. n
Bodas de Ouro
No dia 27 de dezembro de 2012,
Maria de Jesus Silva, mais conhecida
por "Ti Maria do Pinheiral", natural de
Relvas - Maçãs de Caminho, completou
90 anos de idade.
A data foi comemorada com uma
missa de ação de graças e um almoço
onde estiveram presentes familiares e
amigos da aniversariante.
A Ti Maria mostrou-se muito feliz e
agradeceu a presença de todos.
As filhas, netos, bisnetos e restante
família desejam-lhe muitos anos de
vida e agradecem tudo o que tem
feito por eles. n
Augusto Freire da Silva e Idalina
Godinho, comemoraram as suas Bodas
de Ouro no passado dia 30 de
Dezembro de 2012, na Igreja paroquial
de Maçãs de Caminho em cerimónia
presidida pelo Sr. Padre Celestino Brás.
A renovação dos seus votos de
matrimónio, celebrado há 50 anos em
21 de Outubro de 1962, de onde
resultaram três filhos e alguns netos,
contou com a presença de muitos
familiares e amigos. Parabéns. n
Adérito Henriques da Silva Lopes
e Ermelinda Rosa Simões da Silva
Lopes, comemoraram as suas Bodas
de Prata no passado dia 30 de
Dezembro de 2012.
Bodas de Prata
A cerimónia religiosa de renovação
dos seus votos de matrimónio teve
lugar na igreja paroquial de Maçãs de
Caminho e foi presidida pelo Sr. Padre
Celestino Brás.
Foi naquela igreja que há 25 anos,
em 20 de Junho de 1987, celebraram
o casamento, contando o casal com
quatro filhos, Ricardo, Márcio, Carina e
António.
Renovados os votos, muitos
familiares e amigos juntaram-se para
lhes desejarem muitas felicidades e os
Parabéns. n
No lar de idosos da Associação da
Casa do Povo de Maçãs de D. Maria,
comemoram-se sempre os aniversários
de todos os utentes.
Este mês foi a vez de cantar os
parabéns a Carolina Neves, que
completou no dia 5 de janeiro, 84
primaveras e a Arminda Simões
Marques, que completou no dia 29 de
janeiro, 94 primaveras.
Para eles votos de Parabéns. n
No Lar de 3.ª Idade Solar D. Maria
de Carvalhal - Maçãs de Dona Maria,
comemoram-se sempre os aniversários
de todos os utentes.
Este mês foi a vez de cantar os
parabéns a Maria Lopes Dias, que
completou no dia 7 de janeiro, 81
primaveras e a João da Cruz
Azadinho, que completou no dia 20
de janeiro, 94 primaveras.
Para eles votos de Parabéns. n
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Bodas de Ouro
20 O ALVAIAZERENSE 31 de Janeiro de 2013O P I N I Ã O
"Altruístas ou mártires que
sacrificam a sua saúde, a
sua família, as suas
amizades e o seu bem estar
ao candidatarem-se por
municípios e munícipes que
nada lhes dizem
afectivamente, ou
masoquistas que apenas
lhes interessa o poder, os
benefícios, as benesses, os
favorecimentos, a
visibilidade? "
António Gonçalves
Concordâncias e Discordâncias
Opinião
Ser eleito local, ainda hoje, é
prescindir involuntariamente do
convívio familiar, das amizades, do
lazer, num sem tempo que o obriga
involuntariamente a um sacrifício pessoal
desmesurado, sem horários de trabalho,
dias de descanso ou férias", palavras de
Artur Trindade, secretário-geral da ANMP,
transcritas do Diário de Notícias, por causa
dos vencimentos, privilégios e benesses
de que usufruem.
Teremos nos autarcas portugueses
uma classe escolhida pelos deuses, que
poderemos considerar como altruístas,
filantropos, heróis, mártires, vítimas?...
Se os filantropos e os altruístas são
pessoas que amam o género humano, se
esforçam por melhorar a condição humana,
se dedicam ao seu semelhante, ainda que
em prejuízo próprio, em que número de
eleitos locais poderemos incluir estas
virtudes? Se os heróis são aqueles que
demonstram grandeza de alma, nobreza e
força de carácter, felizes as autarquias que
têm a geri-las pessoas com essas
qualidades. No entanto todos sabemos
que estes mártires que sofrem com a
escassez de recursos para melhorar a vida
dos seus governados, que fazem uma
gestão capaz com a realidade dos seus
recursos para não gastarem faustosamente
em projectos que nada adiantam ao
emprego, à saúde, à educação e instrução
e ao bem estar da sociedade que deveriam
proteger, que não se aproveitam dos seus
cargos e dos recursos que lhe advêm dos
impostos e dos sacrifícios que a essa
mesma sociedade são impostos, que não
se aproveitam desses mesmos cargos para
viverem pessoalmente com luxo,
jantaradas, carros de alta gama/cilindrada,
mulheres, privilégios e favores para
familiares e amigos, etc., etc., são
igualmente uma percentagem ridícula. Mas,
como vemos, ainda têm a lata de se
armarem em vítimas, como se fossem
obrigados a aceitarem tais cargos que os
sacrificam com a falta de convívio familiar,
família que eles muitas vezes descuidam
prazenteiramente. Também, pelo que
vemos, ouvimos e lemos, não será
verdade que tais cargos os sacrifiquem ao
ponto de prescindirem voluntária ou
involuntariamente do convívio com amigos
(entre aspas), ou do lazer (prazer). Poderão
ser vítimas sim, do seu egoísmo, da sua
falta de valores, do seu egocentrismo, da
sua ânsia de poder e visibilidade.
Se são tão sacrificados, se são tão
vítimas, porque se agarram ao tacho como
a lapa se agarra à rocha? Serão tão
masoquistas que 12 anos de sacrifícios
pessoais, familiares e sociais não lhes
chegam para serem reconhecidos como
os grandes mártires da actualidade?
Porquê adulterar as leis para se
perpetuarem nesses cargos? Quebenefícios, que benesses, que riqueza,que favorecimentos, que poder lhesadvêm de tais lugares, ao ponto demandarem às malvas os deveresfamiliares, quando não as próprias famílias,as amizades? Desunham-se por essescargos, seja em que local for, nem quepara isso ofendam com palavras e actos,amigos e familiares, alterem o seu carácter,o seu modo de pensar, a sua opinião nainterpretação das leis que eles própriosfizeram ou ajudaram a fazer. Mistérioshumanos para tantos sacrifícios, para tantamentira, para tanta mesquinhez.
Fez-se uma lei para proibir aperpetuação nos cargos de presidentesde Câmara, limitando-os a três mandatos.Por interesse próprio e partidário, muitos
dos que agora deveriam deixar essescargos, querem interpretar a lei como queessa limitação se dirige apenas ao local enão ao cargo. E curiosamente, presidentesque sabiam estar no fim dos três mandatoslegais, disseram-se doentes e pediram asuspensão do mandato para assim darvisibilidade ao seu substituto, candidatofuturo. Agora, milagrosamente, já seencontram bem de saúde e capaz deconcorrerem a outro município. O mesmoquanto a uns tantos que já se reformaramdo poder local, porque estavam em finaisde carreira. Altruístas ou mártires quesacrificam a sua saúde, a sua família, assuas amizades e o seu bem estar aocandidatarem-se por municípios emunícipes que nada lhes dizemafectivamente, ou masoquistas que apenaslhes interessa o poder, os benefícios, asbenesses, os favorecimentos, avisibilidade? Parece que os há de tal formaque estando em pequenos municípios,querem ir para outros maiores deixandoas esposas a gerir os de menor sacrifícios.E familiarmente falando?
Santas ou desgraçadas famílias… n
O desenvolvimento depende daatitude empreendedora, ou seja, daproatividade, da capacidade de realizar,de fazer acontecer. O empreendedorismonasce da autoestima e da autoconfiançadas pessoas. Somente sãoempreendedoras as pessoas queacreditam em si mesmas, na capacidadede sonhar e realizar os próprios sonhos.Não haverá desenvolvimento local semestímulos à cultura empreendedora. Umaadministração local como a de Alvaiázere,não pode ser castradora e não permitirque as pessoas reflitam por si mesmas,empreendam e acreditem nas suascapacidades.
Estou a referir-me a redes edemocracia. Estas redes são formas deorganização baseadas nas conexõesentre sujeitos independentes (São asassociações, cooperativas, comissõesde moradores, juntas de freguesia, etc.).A rede é caraterizada por relaçõeshorizontais de troca, baseadas noconceito da distribuição, ao contrário dacentralização ou subordinação,conceitos típicos das formas verticais eautoritárias de organização social, talcomo tem sucedido no passado epresentemente em Alvaiázere
As Organizações em rede sãoorganizações democráticas, pois estãoabertas à livre participação, à adesãovoluntária, são ambientes onde cada umfala por si. A democracia não é referidaaqui como um procedimento de escolhade representantes, mas como um métodode convívio entre diferentes, um métodode negociação de conflitos e deprodução de consensos.
O desenvolvimento será includentee sustentável quando for produto decooperação, confiança, redes edemocracia.
Partindo da abordagem conceitualapresentada, onde o desenvolvimentolocal é descrito como um modelo dedesenvolvimento que pretende serincludente e sustentável, podemos pensarem muitas medidas de promoção e apoiocapazes de orientar iniciativas nestadireção, desenvolvendo políticas depromoção e apoio ao desenvolvimentolocal tais como:
- Políticas de apoio ao
protagonismo local; Políticas para
ampliar as formas de financiamento
produtivo; Políticas para ampliar o
acesso a mercados; Políticas para
ampliar o acesso à tecnologia e à
inovação; Políticas de apoio à geração
de ocupação e renda; Políticas para
ampliar o acesso à informação e
comunicação; Fundos públicos de
apoio ao desenvolvimento local
E é com esse saber de experiênciafeito e com os mesmos pressupostos de,em primeira e também última instância,da Defesa do Erário Público commanutenção do Bem Servir a População,que reitero o propósito do supracitadoassunto.
O DESENVOLVIMENTO LOCAL E SUA SUSTENTABILIDADE
fórum○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
...um espaço aberto à
participação dos leitores(os textos publicados nesta rúbrica são da inteira responsabilidade dos seus autores)
Aconteceu recentemente com aintempérie de dia 18 e 19 de Janeiro,como já tinha acontecido anteriormenteem outras situações similares, um totaldesinteresse por parte deste executivocamarário, em verificar e analisar osprejuízos causados a alguns dos nossosempresários produtores agro florestais.
Sim é verdade. Face a estedesinteresse, o CDS-PP de Alvaiázere naminha pessoa prontamente acedeu aalgumas solicitações e pediu a presençado Sr. Secretário de Estado da Agriculturae técnicos da Direção Regional para "inloco" se inteirarem da situação e paraque haja a possibilidade de seminimizarem os prejuízos, visita essa queaconteceu no dia 29, com a promessade que tudo será feito para tornar todaesta situação o menos penosa possível.
Neste período aconteceu igualmentea destruição de parte da escola de S.Pedro/Rego da Murta, provocada pelaqueda de um pinheiro sobre a mesma ea resposta da câmara foi praticamentenenhuma, com a desculpa de que nãohá dinheiro, levando a que a freguesia eo seu presidente tenha que assumirpraticamente todos os custos, quandose sabe que as freguesias, essas sim,não têm verbas disponíveis e é daresponsabilidade da câmara o arranjo emanutenção do parque escolar.
É vergonhoso o que se tem passadocom o presidente da Junta de Freguesiade S. Pedro/Rego da Murta e respetivaJunta de Freguesia, com o qual tudo temsido feito para prejudicar a sua imageme prejudicar a freguesia, surgindo agoraacusações de pessoas ligadas ao PSD eao poder local de esta nada ter feito paramanter a sua freguesia, quando narealidade ele foi o único Presidente deJunta de Freguesia do concelho que sepreocupou e solicitou reuniões junto daCâmara, sem que nunca tenha sidoouvido. Foi o único que participou emreuniões da ANAFRE.
Já o referi anteriormente e volto aquia fazê-lo. Todo o processo dereorganização territorial autárquico emAlvaiázere está inquinado desde o inícioe a agregação levada a cabo foi sempreda vontade do Sr. Presidente da Câmarae do PSD, como é fácil de observar, querpela proposta apresentada pelo PSD, querpelas próprias declarações de umadeputada municipal do PSD e que é de S.Pedro que fez na Assembleia de 11 deSetembro, defendendo a agregação dasJuntas de Freguesia de Pussos e S.Pedro/Rego da Murta. Por isso, mais uma vezdigo, que é inqualificável a posturadestas pessoas, que agora vêm difamar eacusar o José Lopes de não ter feito nadapela freguesia. Isto não passa de mais umamanobra de desinformação e campanhaà moda do PSD de Alvaiázere e à qual jáestamos acostumados. n
Nelson Paulino da Silva
Presidente da Concelhia do CDS-PP
de Alvaiázere
31 de Janeiro de 2013 O ALVAIAZERENSE 21O P I N I Ã O
fórum○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
...um espaço aberto à participação dos leitores
(os textos publicados nesta rúbrica são da inteira responsabilidade dos seus autores)
Comunicado
No âmbito do processo de Reorganização
Administrativa Territorial Autárquica, no sentido de
informar e esclarecer a população, nomeadamente os
cidadãos da Freguesia de Maçãs de Caminho, e em face
de algumas dúvidas que nos têm sido colocadas, vem o
executivo da Junta de Freguesia de Maçãs de Caminho
(JFMC) comunicar o seguinte:
Em primeiro lugar, divulgamos o parecer da Assembleia
de Freguesia de Maçãs de Caminho (AFMC) apresentado
em sede de Assembleia Municipal de Alvaiázere (AM).
Assembleia de Freguesia de Maçãs de Caminho
-- PARECER --
Reorganização Administrativa Territorial
Autárquica
No âmbito da Reorganização Administrativa
Territorial Autárquica aprovada e regulamentada pela
Lei nº 22/2012, de 30 de Maio, e processo de pronúncia
dos órgãos da freguesia e do município, vem esta
Assembleia de Freguesia, no seguimento da proposta
apresentada pelo executivo da Junta, emitir o seguinte
parecer a enviar à Assembleia Municipal de Alvaiázere:
Considerando que:
1) a primeira abordagem, consagrada no Documento
Verde da Reforma da Administração Local, foi discutida e
analisada em reunião extraordinária da Assembleia de
Freguesia de 2012.Jan.10, em que a freguesia de Maçãs
de Caminho cumpria os critérios definidos e lhe permitia
autonomicamente continuar a existir, indo nessa condição
ao encontro da opinião dos autarcas eleitos e população
local de efetiva defesa da existência desta freguesia;
2) houve posteriormente uma alteração rígida de
critérios e metodologia que culminou na Lei nº 22/2012,
a qual:
- consagra a obrigatoriedade de reorganização do
território para as freguesias, com redução do seu número
por meio de agregação;
- define os parâmetros de agregação (artº 6º), que
no município de Alvaiázere (nível 3, sem freguesias
urbanas) aponta para uma redução de 25% no número
de freguesias;
- estipula como orientações (artº 8º), entre outras, a
de a sede de município ser preferencialmente
considerada como polo de atração das freguesias que
lhe sejam contíguas;
e ainda que:
a) os objetivos definidos (artº 2º) não se poderem
defender com aplicabilidade de maior no nosso território
e contexto da vivência concelhia, até em contradição;
b) se contesta o pressuposto de igualdade de
tratamento de contextos diferenciados em localização
e estágios de desenvolvimento, e outros;
A posição base desta Assembleia de Freguesia, em
concordância com a proposta do executivo da Junta, é a
de assumir-se contra esta lei nos seus critérios,
pressupostos, origens e oportunidade, e defender a
existência autónoma da histórica freguesia de Maçãs
de Caminho. No entanto, estando condicionada pela
obrigatoriedade da Lei, incontornável, e consciente de
que no concelho de Alvaiázere a freguesia de Maçãs de
Caminho é a que possui menor dimensão territorial e
demográfica e tem proximidade à sede de concelho,
adota consequentemente uma postura de espírito aberto
à agregação.
E neste contexto, solicita à Assembleia Municipal de
Alvaiázere que se pronuncie e que no processo de
agregação sejam promovidas todas as diligências no
sentido de garantir e assegurar os verdadeiros e reais
interesses das populações, em consenso e sintonia,
recomendando nomeadamente:
- a salvaguarda das identidades histórica, cultural e
patrimonial desta freguesia;
- a garantia de inclusão na nova denominação do
nome/expressão "Maçãs de Caminho", na defesa dos
valores culturais e tradicionais, conforme art 9º , nº1;
- a manutenção de determinados serviços básicos
em efetiva proximidade, dada a caracterização
demográfica e social existente.
Este parecer foi aprovado por unanimidade em
reunião ordinária da Assembleia de Freguesia de Maçãs
de Caminho realizada a 10 de Setembro de 2012, foi lido
e é assinado por todos os membros.
Em segundo, damos a conhecer alguns factos
ocorridos em sede de AM e outras observações.
Apontando a referida lei para a redução de duas
freguesias no concelho de Alvaiázere, a AM acabou por
se pronunciar pela agregação de apenas uma freguesia
- a agregação de Maçãs de Caminho a Alvaiázere -
passando das atuais 7 para 6 freguesias, que foi aprovada
por maioria com um voto contra.
Relativamente à questão da designação da nova
freguesia agregada, esta ficou agendada para nova
reunião. Após contatos pessoais entre os atuais
presidentes daquelas Juntas para encontro de solução
consensual, que não foi possível por via institucional,
acabaram por ser apresentadas na AM duas propostas,
"Freguesia de Alvaiázere Maçãs de Caminho" e "Freguesia
de Alvaiázere", cuja votação resultou num empate a dez
votos. Não sendo usado o voto de qualidade pelo
presidente da AM, foi aprovada uma proposta de votação
por voto secreto, sendo que esta resultou em oito votos
para a designação "Freguesia de Alvaiázere Maçãs de
Caminho" e doze votos para "Freguesia de Alvaiázere".
Entretanto, a UTRAT (Unidade Técnica para a Reforma
Administrativa do Território) emitiu um parecer de
inconformidade do parecer da AM, obrigando à efetiva
redução de duas freguesias no concelho de Alvaiázere.
No seguimento do processo, a AM aprovou nova
agregação - as freguesias de Pussos e de Rego da Murta
- com 10 votos a favor e oito abstenções.
Relativamente à questão da designação, com muita
discussão e após a retirada de uma proposta, "Freguesia
de Cabaços", foi aprovada a designação "Freguesia de
Pussos São Pedro" por maioria com quatro abstenções.
Esta referência tem pertinência para este executivo
na medida daquilo que é a nossa opinião, da incoerente
atuação, atitude e argumentação dos deputados
municipais num e outro processo de definição das
designações para as duas novas freguesias agregadas,
o que se lamenta.
Conscientes de que a identidade é sempre mais do
que um nome, e certos da assimilação responsável pelos
cidadãos Alvaiazerenses de Maçãs de Caminho, é
também certo que com a tristeza de todos nós, com a
retirada do nome, se conclui que esta lei e a pronúncia
da Assembleia Municipal de Alvaiázere teve (terá, a partir
do próximo ato eleitoral) como facto e efeito prático no
concelho de Alvaiázere apenas a extinção da histórica
Freguesia de Maçãs de Caminho. n
A Junta de Freguesia de Maçãs de Caminho
Carlos Simões, Lucília Silva e Ana Marques
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Gerente: Nelson Simões
Serviço Permanente
Tratamos de toda a
documentação, trasladação e
funerais para todo o país e
estrangeiro
Os familiares agradecem o apoio incondicional
de todas as pessoas que consigo partilharam ou
manifestaram o seu pesar neste momento de dor
marcado pela saudade.
Que a sua alma descanse em paz.
FERNANDO BRÁS GOMESN. 11/01/1966 - F. 28/01/2013
SEICEIRA
ALVAIÁZERE
CARTÓRIO NOTARIAL ALVAIÁZEREA Cargo da Conservadora, em funções notariais,
Irene Dulce Ventura Santa
Certifico, para efeitos de publicação, que por escritura de
JUSTIFICAÇÃO NOTARIAL, hoje exarada, de folhas 120 a folhas
121, do livro de notas para escrituras diversas número 76-D, deste
Cartório, Maria da Conceição Lopes Simões, NIF 208.887.210
casada com Rui Miguel de Oliveira Martins sob o regime da comunhão
de adquiridos, natural da freguesia de Pussos, concelho de Alvaiázere,
onde reside no lugar dos Jordões e Sandra Maria Lopes Simões, NIF
208.887.229 casada com Paulo Jorge de Oliveira Martins sob o
regime da comunhão de adquiridos, natural da dita freguesia de Pussos,onde reside no lugar dos Jordões, declararam:
Que são donas e legítimas possuidoras com exclusão de outrem,
em regime de compropriedade na proporção de metade indivisa para
cada uma delas, do seguinte prédio situado na freguesia de Pussos,
concelho de Alvaiázere, e não descrito na Conservatória de Registo
Predial de Alvaiázere.
Rústico, sito em Casal da Fonte composto de terreno com, pinhal
e mato, com a área de seis mil trezentos e dezoito metros quadrados,
a confrontar do norte, com herdeiros de Artur Valente, sul com
herdeiros de Dr. Tamagnini, nascente com Maria Helena Maria e poente
com herdeiros de Manuel Simões, inscrito na respectiva matriz, em
nome da antepossuidora, sob o artigo 2.193, com o valor patrimonial
para efeitos de IMT de 864,74 €;
O prédio atrás identificado veio à posse, das outorgantes Maria da
Conceição e Sandra Maria, ainda no estado de solteiras, na proporção
de metade indivisa, para cada por compra verbal no ano de mil novecentos
e noventa e um, a Maria Fernanda Correia Alves da Cunha, solteira,
maior, residente na Rua Comandante Fontoura da Costa, n° 67,
Alpiarça; pelo que não ficaram a dispor de título formal que lhes
permita fazerem o respectivo registo na Conservatória do Registo
Predial, mas desde logo entraram na posse e fruição do aludido prédio
em nome próprio, posse que assim detém há mais de vinte anos, sem
interrupção ou ocultação de quem quer que seja.
Que esta posse foi adquirida e mantida sem violência e sem
oposição, ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente, em
nome próprio, em regime de compropriedade e com aproveitamento
de todas as utilidades do prédio, todos os actos de posse de que o
mesmo era susceptivel, nomeadamente, plantando e cortando árvores
limpando, roçando e cultivando o respectivo terreno, agindo sempre
por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, quer
usufruindo como tal o imóvel, quer suportando os respectivos encargos.
Que esta posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, exercida
desde o referido ano, conduziu à aquisição do mencionado prédio por
usucapião, que aqui expressamente invocam, justificando o seu direito de
propriedade para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição não
pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial.
Está conforme, Alvaiázere, 28 de dezembro de 2012.
A Ajudante em funções notariais,
(Maria Teresa Marques Rodrigues Silveira Tiago)
Jornal "O Alvaiazerense" N.º 367 de 31 de janeiro de 2013
Os familiares agradecem o apoio incondicional
de todas as pessoas que consigo partilharam ou
manifestaram o seu pesar neste momento de dor
marcado pela saudade.
Que a sua alma descanse em paz.
MANUEL CRISTÓVÃON. 22/06/1920 - F. 10/01/2013
MELRINHO
PELMÁ
Os familiares agradecem o apoio incondicional
de todas as pessoas que consigo partilharam ou
manifestaram o seu pesar neste momento de dor
marcado pela saudade.
Que a sua alma descanse em paz.
CONCEIÇÃO SIMÕES DOSSANTOS
N. 23/12/1925 - F. 18/01/2013
VENDA DO PRETO
PELMÁ
8Em Alvaiázere
Homemdesaparecido foiencontrado morto
Um homem de 47 anos que estava desaparecido
há uma semana foi encontrado morto, ao final da tarde
do passado dia 28 de janeiro, no interior do anexo de
uma habitação, em Seiceira, freguesia de Alvaiázere.
Fernando Brás Gomes, residente em Seiceira, casado
e pai de três filhos, estava desaparecido há oito dias.
Durante a semana em que esteve desaparecido, os
Bombeiros Voluntários de Alvaiázere e a GNR realizaram
buscas num raio de 500 metros da casa onde morava,
mas sem sucesso. Nem a equipa cinotécnica que a
GNR teve no terreno foi capaz de descobrir o corpo,
que foi encontrado uma semana depois, de ter sido
visto pela última vez, no anexo de uma habitação que
já não está habitada há vários anos e que se situa a
poucos metros da residência do desaparecido.
O corpo de Fernando Brás Gomes foi encontrado
por um familiar, por volta das 18h10 de 28 de janeiro.
Ao que tudo indica, o homem terá morrido por
enforcamento, contudo "por não haver certezas quanto
às causas da morte, a Polícia Judiciária está a investigar
o caso", informou fonte do Comando Territorial da GNR
de Leiria. O corpo foi transportado para o Instituto de
Medicina Legal de Tomar para autópsia. n
31 de Janeiro de 2013 O ALVAIAZERENSE 23N E C R O L O G I A
AGRADECIMENTO
Sua esposa, filhas e restante família, na impossibili-
dade de o fazerem pessoalmente, como era seu desejo,
vêm por este meio agradecer, reconhecidamente, a
todas as pessoas que acompanharam este seu ente
querido à última morada, ou que de qualquer outra
forma lhe manifestaram o seu pesar.
MÁRIO DIAS DOS SANTOS(62 anos)
N. 08/05/1950
F. 14/01/2013
VALE DE TÁBUASMAÇÃS DE D. MARIA
AGRADECIMENTO
Sua filha, genro, netos e restante família, na impos-
sibilidade de o fazerem pessoalmente, como era seu
desejo, vêm por este meio agradecer, reconhe-
cidamente, a todas as pessoas que acompanharam este
seu ente querido à última morada, ou que de qualquer
outra forma lhe manifestaram o seu pesar.
HIGINO FERREIRAGODINHO (82 anos)
N. 28/04/1930
F. 25/01/2013
VALE TÁBUASMAÇÃS DE D. MARIA
UM ANO DE ETERNA SAUDADE
JOANA ALDA DIASMOUQUINHO FERREIRA
GODINHO
(1935 - 2012)
AGRADECIMENTO
Seu marido, filha e restante família, na impossibilidade
de o fazerem pessoalmente, como era seu desejo,
vêm por este meio agradecer, reconhecidamente, a
todos quantos acompanharam este seu ente queri-
do à última morada, ou que de qualquer outra forma
lhe manifestaram o seu pesar e solidariedade nesta
hora de dor.
EMÍLIA PEREIRA MANILHARODRIGUES
N. 29/03/1943
F. 08/01/2013
CASAL DO REIPELMÁ
Para a Joaninha,
Oh bem amada! Se algum dia
Encontraste a expressão do belo
Em sonhos de divina fantasia,
E se tua alma sentiu a alegria
Que se tem ao ver-se consumada
Uma hora há muito desejada,
Saberás compreender o segredo que revelo
Nesta minha humilde poesia.
Um poeta ainda em botão
Diz versos em oração
À fada do seu sonho lindo…
E promete, num juramento infindo,
Outro no mundo sem imagem,
Prestar-lhe eterna vassalagem.
Um coração que, em dedicação,
Vai seguir da Suprema Criação,
Pelos anos que a vida lhe for dando,
Neste viver terreno miserando,
O destino para si já traçado
De ser um eterno namorado!...
Uma alma… Um sonho… Um coração…
Uma voz trémula de emoção,
Uns lábios que não falam mas suspiram,
Mil palavras, duma boca que fugiram,
Um jovem que, louco e fremente,
Jura um cego amor eternamente!...
JoséLuanda, 10 de novembro de 1958
Para a nossa Joaninha,
Nada do que é importante
se perde verdadeiramente.
Guiar-nos-ão para sempre
os valores e princípios que nos transmitiste;
iluminar-nos-á para sempre
o teu coração doce e generoso;
connosco caminhará para sempre
a memória dos dias felizes que se apagaram.
Teu marido, filhos, nora, genro e netos
AGRADECIMENTO
Seus filhos, nora, netos, bisneto e restante família,
na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, como
era seu desejo, vêm por este meio agradecer,
reconhecidamente, a todos quantos acompanharam
este seu ente querido à última morada, ou que de
qualquer outra forma lhe manifestaram o seu pesar
nesta hora de dor.
NATIVIDADE DOS SANTOS
N. 11/10/1932
F. 20/01/2013
NATURAL: VALE DA PEDRA - CARTAXO
RESIDENTE: ZAMBUJAL - ALVAIÁZERE
AGRADECIMENTO
Seu filho, nora, netos e bisnetos, na impossibilidade
de o fazerem pessoalmente, como era seu desejo, vêm
por este meio agradecer, reconhecidamente, a todos
quantos acompanharam este seu ente querido à últi-
ma morada, ou que de qualquer outra forma lhe mani-
festaram o seu pesar.
"Funerária Cinco Vilas"
LÍDIA MARIA ALVES DACONCEIÇÃO
N. 28/09/1919
F. 15/01/2013
CORTIÇAREGO DA MURTA
AGRADECIMENTO
Sua família, na impossibilidade de o fazer
pessoalmente, como era seu desejo, vem por este
meio agradecer, reconhecidamente, a todos quantos
acompanharam este seu ente querido à última mora-
da, ou que de qualquer outra forma lhe manifestaram
o seu pesar.
"Funerária Cinco Vilas"
ANTÓNIO SANTOS PEDRO
N. 02/01/1937
F. 06/01/2013
CASAL DE CIMAMAÇÃS DE CAMINHO
visite o nosso site na internet: www.oalvaiazerense.com.pt
AGRADECIMENTO
Seus filhos, nora, netos, bisnetos e demais família,
na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, como
era seu desejo, vêm por este meio agradecer,
reconhecidamente, a todos quantos acompanharam
este seu ente querido à última morada, ou que de qual-
quer outra forma lhe manifestaram o seu pesar.
"Funerária Cinco Vilas"
ALDA GOMES SANTOS
N. 19/10/1926
F. 27/01/2013
CABAÇOSPUSSOS
AGRADECIMENTO
Sua esposa, filhos, nora, genro, netos e demais
família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente,
como era seu desejo, vêm por este meio agradecer,
reconhecidamente, a todos quantos acompanharam
este seu ente querido à última morada, ou que de
qualquer outra forma lhe manifestaram o seu pesar.
"Funerária Cinco Vilas"
ANTÓNIO SILVEIRO
N. 26/10/1936
F. 22/01/2013
CASAL DA PIEDADEPUSSOS
AGRADECIMENTO
Seu marido, filho, nora, neto e restante família, na
impossibilidade de o fazerem pessoalmente, como era
seu desejo, vêm por este meio agradecer,
reconhecidamente, a todos quantos acompanharam
este seu ente querido à última morada, ou que de
qualquer outra forma lhe manifestaram o seu pesar
nesta hora de dor.
FERNANDA MARQUESCARVALHO MENDES
N. 25/08/1949
F. 06/01/2013
NATURAL: CARVALHA - REGO DA MURTA
RESIDENTE: HOLANDA
24 O ALVAIAZERENSE 31 de Janeiro de 2013I N F O RMA T I V O
Esclarecimentos sobreo Processo Penal
Osteoporose
F A L A R D I R E I T O
Paula Reis
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João Mendes
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AGÊNCIA
Muitas mulheres vivem preocu-
padas com a osteoporose,
uma ameaça para a sua
qualidade de vida e atividade
quotidiana, especialmente depois da
menopausa, quando a densidade óssea
diminui de forma significativa.
Osteoporose significa literalmente
"osso poroso", e consiste na diminuição
da quantidade de massa óssea e numa
alteração da estrutura normal do osso
que provoca um aumento da sua
fragilidade, por conseguinte um maior
risco de fractura.
Os fatores de risco são:
- Idade - com o passar do tempo,os ossos tornam-se mais frágeis, porquea formação óssea diminui e porque asíntese de vitamina D, responsável pelaabsorção do cálcio, também diminui.
- Menopausa - passada esta fase,a descida de estrogénio reduz, porsua vez, a densidade óssea.
- Maus hábitos - está associadaao consumo de álcool, cortisona,sedentarismo, processos reumáticos ehepáticos, etc.
Esta doença é conhecida por"doença silenciosa", uma vez que nãoé precedida por quaisquer sinais dealarme.
Os sintomas mais frequentes são:fracturas de ossos causadas porquedas pequenas ou até de uma forma"espontânea", dor na coluna causada
pela fractura de vértebras, alteraçõesna estrutura corporal.
A osteoporose pode ser detetadaatravés de um exame, a densitometriaóssea em conjunto com outroselementos complementares dediagnóstico. A prevenção é a melhoropção para evitar a osteoporose.
Siga estes conselhos:
- Mantenha uma alimentaçãoequilibrada, rica em cálcio e vitaminaD. O cálcio pode ser ingerido atravésdos lacticínios, peixes ou verduras; avitamina D provém da exposição aosraios solares. Se for intolerante á lactosecoma alimentos como brócolos,espinafres, bebidas e iogurtes de soja,etc. Evite as dietas com excesso deproteínas e sódio.
- Faça exercício desde a juventude.Deve começar a fazer desporto o maiscedo possível. Nunca é tarde paracomeçar. Caminhe ou suba escadas; éum exercício que implica a tracção domúsculo sobre o osso, o que faz comque este mantenha a sua massa e ganhedensidade. Realize também exercíciosque promovam a elasticidade, natação,yoga, alongamentos que ajudam aevitar quedas e fracturas.
- Elimine os comportamentostóxicos como o tabagismo ou aingestão de álcool (danificam os ossose favorecem as quedas).
Vá lá, pela sua saúde… n
Oque é um crime? É umcomportamento voluntáriodo qual resulta a violação de
normas penais - contidas no CódigoPenal ou em legislação avulsa - quevisam proteger e salvaguardar os bensjurídicos fundamentais à sobrevivênciada sociedade, como por exemplo, avida, a integridade física e o direito depropriedade.
O que significa notícia do crime?
Informação de que foi praticadoum crime; para que o Ministério Públicopossa iniciar o processo penal énecessária esta informação que podeser obtida por modos diversos: porconhecimento próprio, por intermédiodos órgãos de polícia criminal ouatravés de denúncia.
O que é o inquérito?
Primeira fase do processo penal,onde se faz a investigação e recolhade provas sobre a existência de umcrime e as pessoas que o praticaram; adirecção do inquérito pertence aoMinistério Público auxiliado pelaspolícias.
Qual é a duração máxima do
inquérito?
Em regra, o Ministério Públicoencerra o inquérito, arquivando-o oudeduzindo acusação, nos prazosmáximos de seis meses, se houverarguidos presos ou sob obrigação de
permanência na habitação, ou de oitomeses, se os não houver.
Em que consiste um crime
público?
Crime cujo processo de investigaçãose inicia independentemente davontade da vítima do crime; pode serdenunciado por terceiros e não exigeque seja a vítima a apresentar a queixapessoalmente.
O que se entende por crime
semi-publico?
Crime cujo processo de investigaçãose inicia apenas após a apresentaçãode queixa pela vítima do crime.
O que é um crime particular?
Crime em que, para além do exercíciodo direito de queixa, é necessário queo titular do direito se constituaassistente, sem o que a acção penalnão pode prosseguir.
Como apurar se determinado
crime é público, semi-público ou
particular?
Deve atender-se à letra da lei:quando esta nada diz, o crime emapreço é público; quando se preceituaque o procedimento criminal dependede queixa estamos perante um crimesemi-público; quando a lei refere que oprocedimento criminal depende dequeixa e de acusação particular, ocrime é particular. n
In http://apav.pt/ (adaptado)
ANABELA
Cabeleireira
Rua Colégio Vera Cruz, Loja 5 (Edifício da Praça)
Telef. 236 656 366 - Tlm 966 434 282 3250 - 103 Alvaiázere
31 de Janeiro de 2013 O ALVAIAZERENSE 25I N F O RMA T I V O
de terça a domingo: 10h00 - 17h00exposição: MUSEU MUNICIPAL DE ALVAIÁZEREn Tempo, Espaço e Memória- Exposição permanente de ofícios tradicionais;n Mostra Arqueológica do Concelho de Alvaiázere- Exposição permanente de arqueologian "Biciclos, bicicletas, triciclos e outros ciclos..."- Coleção particular de João Seixasn "Autociclos, motociclos e outros ciclos..."- Coleção de João Seixas (ao fim de semana por marcação)
de terça a sextaBiblioteca "Juiz Conselheiro Dr. Francisco RodriguesPardal" no Centro de Documentação do Museu(Org. Museu Municipal de Alvaiázere)
ABERTURA DA BEBETÉCA - SÁBADOS | 11h00-12h00Coordenadora Técnica: Andreia Pinheiro02 de fevereiro - Bebés dos 9 aos 12 meses16 de fevereiro _ Bebés dos 12 aos 36 meses
(Local/Org.: Biblioteca Municipal de Alvaiázere)
desporto SEMANAL- GINÁSIO ESTÁDIO SAUDÁVEL – FITNESS CLUB(inscrições abertas)- AERÓBICA, STRESSKOMBAT, STEP, GAP(Localizada: Glúteos, Abdominais e pernas) – (inscrições abertas)- DANÇAS DE SALÃO (inscrições abertas)- INICIAÇÃO AO BALLET(Turmas de 3 aos 6 anos e dos 6 aos 10 anos) – (inscrições abertas)- HIP-HOP (Inscrições abertas para maiores de 8 anos)- KARATÉ (inscrições abertas)- NATAÇÃO (Turmas dos 1 aos 3 anos, 3 aos anos e maiores de 5 anos)
- HIDRO-SÉNIOR (inscrições abertas)- HIDROGINÁSTICA (inscrições abertas)- PILATES CLÍNICO (inscrições abertas)(Org.: Grupo Desportivo de Alvaiázere)
AGENDA CULTURAL - FEVEREIRO
Associação Florestal de Alvaiázere ...... 236 656 335
Biblioteca Municipal de Alvaiázere ........ 236 650 700
Bombeiros Voluntários de Alvaiázere .... 236 650 510
Câmara Municipal de Alvaiázere ........... 236 650 600
Junta de Freguesia de Almoster ........... 236 651 232
Junta de Freguesia de Alvaiázere ......... 236 655 509
Junta de Freguesia Maçãs Caminho .... 236 655 901
Junta de Freguesia Maçãs D. Maria ..... 236 644 223
Junta de Freguesia de Pelmá ............... 249 550 453
Junta de Freguesia de Pussos ............. 236 631 717
Junta de Freguesia de Rego da Murta .. 236 631 602
Casa Concelho Alvaiázere - Lisboa ...... 213 549 637
Casa do Povo de Alvaiázere ................. 236 655 108
Casa Povo Maçãs D. Maria ................. 236 640 640
Cearte Cabaços ................................... 236 636 489
Centro Saúde de Alvaiázere ................. 236 650 150
Extensões: Almoster ........................... 236 651 432
Maçãs D. Maria ................. 236 644 133
Pelmá ................................. 249 551 380
Pussos ............................... 236 636 484
S. Pedro ............................. 236 636 215
Cartório Notarial Alvaiázere .................. 236 655 404
Conservatória - Alvaiázere .................... 236 655 494
Correios de: Alvaiázere ......................... 236 650 220
Cabaços ........................... 236 631 005
Maçãs D. Maria ............... 236 641 080
Delegação Escolar ................................ 236 655 392
Escola Dr. M. R. Ferreira - Alv. ............ 236 650 520
E.T.P. Alvaiázere .................................. 236 650 000
Farmácia - Alvaiázere ........................... 236 651 171
Farmácia - Cabaços ............................. 236 636 258
Farmácia - Maçãs D. Maria .................. 236 641 180
G.N.R. - Alvaiázere .............................. 236 650 030
Hospital Santa Cecilia .......................... 236 655 199
Piscina Municipal .................................. 236 650 600
Posto de Informação Juvenil ................ 236 656 219
Posto de Medicamentos de Almoster ... 236 651 588
Posto de Turismo ................................. 236 650 690
Repartição de Finanças ........................ 236 655 153
Táxis: Alvaiázere .......................... 236 655 377
Barqueiro ............................ 236 655 414
Cabaços ............................. 236 636 121
Maçãs D. Maria ................. 236 644 324
Maçãs D. Maria ................. 236 644 776
Tribunal Judicial de Alvaiázere .............. 236 093 560
TELEFONES ÚTEIS
F A R M Á C I A S
Ferreira da Gama
Alvaiázere - Tel. 236 651 171
Dias 3 e 17
Pacheco Pereira
Cabaços - Tel. 236 636 258
Dias 10 e 24
FEVEREIRO 2013
CUPÃO DE ASSINATURA
Nome:__________________________________________________________
Morada______________________________________________________________
Código Postal______-______ ___________________________________
Contribuinte n.º __________________ País________________________
Tel.__________Tlm.____________Profissão_______________________
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g um ano (17 euros); g dois anos (34 euros) - Europa e Resto do Mundo
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Es te cupão tan to se rve pa ra i n i c ia r uma ass ina tu ra no Jo rna l
"O Alvaiazerense", como para renovar uma já existente. Para mais
informações contacte-nos pelo telefone 236 656 900.
Enviar para: Jornal "O Alvaiazerense"Rua Dr. José Augusto Martins Rangel, 1 - Loja A3250-114 Alvaiázere
P A S S A T E M P O SSopa de LetrasProcure na Sopa de Letras as 20 palavras
relacionadas com as JANEIRAS.
Sudoku
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as
Soluções
Preencher
todos os
quadrados
da grelha
fazendo
com que
cada fila,
cada
coluna e
cada um
dos
quadrados
de três
casas por
três
contenham
todos os
números
de 1 a 9,
sem
repetições
ou
omissões.
Difere
nça
s
Descubra as 10 diferenças
dias 4 a 8:
"VAMOS BRINCAR AO CARNAVAL - ATELIER DE MÁSCARAS"Destinatários: 1º e 2º ciclosLocal: BE 2,3/S Dr. Manuel R. Ferreira/BE EB1 de Alvaiázere(Org.: Biblioteca Escolar)
dia 8: 11h00
DESFILE DE CARNAVALDestinatários: Jardins-de-infância, Creche de Santa Cecília,Creche da ACREDEM e 1º ciclo de AlvaiázereLocal: Ruas da VilaConcentração: Escola Dr. Manuel Ribeiro Ferreira(Org.: Agrupamento de Escolas do Concelho de Alvaiázere)
dia 10: 15h00VIII DESFILE DE CARNAVALDestinatários: Comunidade em geralConcentração: Junto ao Parque Multiusos (14h30)Local: Ruas da VilaInformações: www.cm-alvaiazere.pt(Org.: Município de Alvaiázere)
dia 16: 10h00-12h00"ESPAÇOS DE HISTÓRIA E MEMÓRIA"Visita guiada ao Museu Municipal de Alvaiázere - AlvaiázereInformações e inscrições: [email protected] ou 939314417(Org.: Al- Baiäz - Associação de Defesa do Património)
dia 24: 9h30PASSEIO PEDESTRE DE ARIQUESDestinatários: Comunidade em geralLocal: Concentração Parque Multiusos de Alvaiázere(Org. Departamento do Desporto)
17º ANIVERSÁRIO DA ALVA CANTO | 16H00Local: Casa Municipal da Cultura(Org.: Alva Canto)
CATÓLICAESTRELASAUDAÇÕESNOITE
JANEIROREISMAGOSBELCHIOR
BALTASARGASPAROUROMIRRA
INCENSOCANTARPRESENTESORIENTE
PRESÉPIOFRIOCHUVATRADIÇÃO
"Em Janeiro sobe ao
outeiro, se vires terrear
põe-te a cantar, se
vires verdejar põe-te a
chorar."
****
"A água de Janeiro traz
azeite ao olival, vinho
ao lagar e palha ao
palheiro."
26 O ALVAIAZERENSE 31 de Janeiro de 2013
8Escola Básica e Secundária Dr. Manuel Ribeiro Ferreira
Hasteou bandeira Verde Eco-escolas8Escola Dr. Manuel R. Ferreira
Deputado Fernando
Marques debateu
temas do Parlamento
dos Jovens
E S C O L A R
8Biblioteca Escolar
VII Concurso Nacional de LeituraA 1ª fase do VII Concurso Nacional
de Leitura realizou-se, nos dias 7 e 8de janeiro, na Biblioteca Escolar Dr.Manuel Ribeiro Ferreira. Neste concursoparticiparam cerca de 20 alunos do 3ºciclo do Ensino Básico e EnsinoSecundário, que atentamenteresponderam às questões propostassobre as obras selecionadas, mostrandogrande interesse e empenho.
O Concurso Nacional de Leitura éuma iniciativa do Plano Nacional deLeitura e tem como objetivos estimulara leitura de obras literárias, desenvolveras competências de expressão escritae, ainda, apurar os representantes daescola para a fase distrital.
Este ano as obras escolhidas foram:"Diário Cruzado de João e Joana" deAna Maria Magalhães e Isabel Alçadae "Sexta-Feira ou a Vida Selvagem" deMichel Tournier, para o 3º ciclo e "OCrime do Padre Amar" de Eça de Queiróse "Crónica dos Bons Malandros" deMário Zambujal, para o EnsinoSecundário.
Dos alunos inscritos foram apuradostrês em cada categoria pararepresentar a escola na fase distrital,no próximo mês de abril. Obtiveram osmelhores resultados, no 3º ciclo, MariaJoão Dias do 9ºC, Catarina Simões eMargarida Lopes do 7ºB; no EnsinoSecundário, Leonor Matias e Tânia Rosado 12ºA e Rakefet Shahar do 10ºA.
º Henrique Lopes
A bandeira Verde Eco-escolas foihasteada na Escola Básica e SecundáriaDr. Manuel Ribeiro Ferreira, no passadodia 10 de Janeiro, pelos Delegados eSubdelegados de Turma com o apoiodo Diretor, José Peres.
A 6 de setembro de 2012, apósavaliação pela Associação BandeiraAzul do trabalho desenvolvido peloAgrupamento de Escolas de Alvaiázere,chegava o reconhecimento: "A EscolaBásica e Secundária Dr. Manuel RibeiroFerreira já consta da lista das escolasgalardoadas. Muitos parabéns, vãoreceber a Bandeira Verde Eco-Escolas!".E adiante pode ler-se "…trabalharambastante bem".
A fim de dar a conhecer a "obra"feita ficam os títulos das atividades:Ação de Sensibilização "FlorestaProtegida"; "Concursos árvores de Natale Presépios 2011" e "Carnaval 2012" -com materiais recicláveis; "Caminhadapelo Ambiente" e passeio "ÀDescoberta da Fauna e da Flora";
"Campanha Escola Limpa"; Visita deestudo à Cemopol - fabrica caixas deovos com cartão dos Eco-pontos;Participação nos Concursos - "SerGeração Depositrão é ….", "Construçãode um Depositrão" e "Poster Eco-código"; Programa "Gestão de Resíduos
Esta atividade é fruto de umaparceria entre a Biblioteca Escolar e osprofessores de Português do 3º ciclo eEnsino Secundário que divulgam oconcurso na sala de aula, motivam osalunos para a leitura e elaboram asprovas apresentadas.
Durante o mês de janeiro, aBiblioteca foi espaço para outrasatividades, das quais se destacam arealização das sessões escolares do
Parlamento dos Jovens (3º ciclo eEnsino Secundário) e, mais umapalestra intitulada "OndasMagnéticas", proferida por umconvidado habitual, o professorFrancisco Gil, do Departamento deFísica da Universidade de Coimbra,organizada no âmbito da disciplinade Física e Química A e dirigida àturma do 11ºA. n
A equipa da Biblioteca Escolar
e Empreendedorismo em Alvaiázere";"Horta biológica" e o respetivo blog"Comemoração do Dia Internacionaldas espécies autóctones";"Identificação das árvores do espaçoescolar"; Palestra "Produção, transportee consumo de energia"; e "Rali Solar". n
º Henrique Lopes
O deputado Fernando Marquesdebateu com os alunos da Escola Dr.Manuel Ribeiro Ferreira as temáticasdo Parlamento dos Jovens, a 21 dejaneiro, na Casa Municipal da Culturade Alvaiázere. Com os alunos doensino básico abordou o tema"Ultrapassar a crise" e com osestudantes do ensino secundáriodiscutiu sobre "Os Jovens e o emprego- que futuro?". Na plateia estiveram60 alunos do 3º ciclo e 50 do EnsinoSecundário.
O debate foi aberto pelopresidente da Câmara de Alvaiázere,Paulo Morgado, que, depois de fazera apresentação do ilustre convidado,valorizou o debate sobre os temas"Ultrapassar a crise" e "Os Jovens e oEmprego que futuro", enquanto formade ajudar os alunos a tomarconsciência do valor da formaçãoacadémica e profissional, enquantomeio de dotar os jovens dascompetências necessárias paraultrapassar dificuldades e singrar navida.
Depois foi a vez do deputadoFernando Marques, com recurso auma apresentação em PowerPoint,explicar o funcionamento e asfunções da Assembleia da Repúblicae mostrar a cada vez maior adesãodas escolas ao Programa Parlamentodos Jovens. Depois de ouvir pela vozdos alunos a nota introdutória e asquestões relativas ao tema"ultrapassar a crise", apresentoualguns gráficos explicativos da crisee respondeu uma a uma às questõesdos alunos. De entre as causas dacrise sublinhou o excessivoendividamento das empresas,famílias e do estado e defendeu umcontrolo mais atento do Banco dePortugal e do Banco Europeu.
De seguida, passou-se o mesmocom o tema "Os Jovens e o Emprego"- leitura pelos alunos e consequenteresposta. Da intervenção dodeputado, destaca-se a defesa deuma atitude mais criativa por partede uma geração bem formada, daqual também se espera umamentalidade empresarial moderna.Por fim, Fernando Marques teceurasgados elogios ao trabalho dosalunos e professores e a audiênciatambém ficou mais esclarecida sobreos temas, que têm vindo a serdebatidos na Escola, em debates enas sessões escolares realizadas naBiblioteca da Escola.
Bem hajam todos os que tornarampossível este evento. n
31 de Janeiro de 2013 O ALVAIAZERENSE 27A T U A L I D A D E
8GACV
Bruno Pedro é campeão
distrital absoluto de
pista coberta
8Em Alvaiázere
Mais de 2000 alunos participaramna final distrital de Corta Mato
mãos livresTrabalhos elaborados pelas crianças da EB1 de Maçãs de D. Maria
l O marchador Bruno Pedro do Grupo de
Amigos dos Casais do Vento (GACV) sagrou-se
campeão no Campeonato Distrital em Absolutos
de Pista Coberta, que se realizou a 12 de janeiro, na
Expocentro, em Pombal. Com esta vitória, Bruno
Pedro consagrou-se Campeão Distrital em juniores
da época 2012/2013 em pista coberta.
A Expocentro, em Pombal, transformou-se numa
pista de atletismo para receber, no fim de semana
de 12 e 13 de janeiro, o Campeonato Distrital em
Absolutos de Pista Coberta dos Distritos de Leiria,
Santarém, Coimbra e Castelo Branco.
O marchador Bruno Pedro foi o grande vencedor
do distrito de Leiria. Com o tempo de 21'52"06, o
atleta do GACV sagrou-se campeão distrital no
escalão de juniores. n
º Carina Gonçalves
l O concelho de Alvaiázere
recebeu, a 28 de janeiro, a final
distrital de Corta Mato Escolar,
que decorreu numa pista
improvisada localizada junto ao
Estádio Municipal. Cerca de 2200
atletas vindos de 37 escolas do
distrito de Leiria disputaram os
primeiros lugares que lhes dão
acesso ao Campeonato Nacional
de Corta Mato Escolar.
Ao longo de dez provas, mais
de dois mil alunos do distrito de
Leiria, distribuídos pelos escalões
de infantis, iniciados, juvenis e
juniores percorreram entre mil e
3500 metros em corta mato. Os
primeiros classificados desta prova
ficaram diretamente aprovados
para o Campeonato Nacional de
Corta Mato Escolar, que este se vai
realizar em Coimbra. Os atletas que
saírem vencedores do Campeonato
Nacional de Corta Mato Escolar
ficarão depois apurados para o
Campeonato Internacional.
"Os melhores atletas de cada
escola estão aqui na final distrital
de corta mato", salientou Justino
Oliveira, professor de apoio da
Coordenação Local do Desporto
Escolar de Leiria, apontando como
objetivos do Desporto Escolar a
existência de um "maior número
de alunos a praticar o maior
número de atividades". Contudo,
este responsável salienta que "o
corta-mato foge um pouco dos
objetivos do Desporto Escolar, uma
vez que é uma prova única realizada
na escola, que depois tem a fase
distrital, nacional e internacional,
enquanto que as outras
modalidades têm um trabalho
regular, há uma atividade interna
na escola em função dos interesses
dos alunos, das condições que
existem nas escolas e dos próprios
professores". n
28 O ALVAIAZERENSE 31 de Janeiro de 2013Rua Dr. José Augusto Martins Rangel, 1 - Loja A - 3250-114 AlvaiázereTel. 236 656 900 - Fax 236 655 411 e-mail: [email protected] www.oalvaiazerense.com.pt
Carlos Simões
De vez
em quando...
Di re to r -Ad jun to
Almosterenses
conviveram na Casa
do Concelho de
Alvaiázere 8pág. 11
Em destaque
Novos órgãos da
JSD de Alvaiázere
tomaram posse8pág. 6
Caminho de Santiago
em Alvaiázere já está
sinalizado 8pág. 12
l Um monte de
ferro está abandonado
e a ganhar ferrugem há
já vários anos no
centro de Cabaços,
freguesia de Pussos. O
ferro destinava-se à
construção de uma
capela naquela
localidade, contudo o
projeto nunca avançou
e o monte de ferro
mantém-se
abandonado e a ganhar
ferrugem em plena via
pública, tornando-se
um perigo para as
pessoas e crianças que
por ali passam. n
Olho Vivo Monte de ferro abandonado!
O Centro de Saúde e a EscolaEB 2,3 /S Dr. Manuel Ribeiro Ferreirade Alvaiázere criaram o Gabinete deApoio aos Jovens. Um Espaço apensar em Ti…" é uma iniciativaque pretende a promoção da saúdeem meio escolar.
Este projeto nasceu danecessidade de esclarecer osjovens, informando e alertandopara comportamentos de risco,promovendo estilos de vidasaudáveis, levando-os a participarna sua própria saúde eresponsabilizando-os das suasescolhas.
O Gabinete de Apoio aos Jovensfunciona às quintas-feiras das 14às17 horas, na Escola Dr. ManuelRibeiro Ferreira, sob orientação daEnfermeira Maria de Fátima FurtadoRibeiro. n
Retificação
Gabinete de Apoio aos Jovens
… há indícios disto e daquilo, e navida pública ou na vida dos que fazem acoisa pública surgem os processos por"maldades" (corrupção, prevaricação,abuso de poder, etc.,), de grande oupequena dimensão e/ou mediatismo emtimings que nos suscitam determinadospensamentos.
Sequências e consequências demonstramoutras tantas incongruências e algumasleviandades que trazem descrédito doscidadãos na justiça, não só pelas decisõescomo também pelos prazos e custos. Tudoconjugado poderíamos rotular a justiçacomo um bem de luxo: quem pode pode,quem não pode fica assim.
Serve isto de introdução para umapequena "reparação" comparativa sobreética/atitude que se pode fazer apropósito do recente caso de acusaçãode prevaricação imputada a Paulo Júlio,secretário de Estado da ReformaAdministrativa, demissionário, relacionadocom o alegado favorecimento, em 2008,a um primo em 2º grau num concurso naCâmara de Penela (que presidia à data).
A primeira comparação, e por exemplo, écom o "caso Miguel Relvas", sobre aobtenção da licenciatura e com o "casoIsaltino", já com sentenças e prescrições deprazo: na base da presunção de inocên-cia, enquanto aquele se demitiu o ministrocontinua em atividade e o autarca está comoquer. Não pretendendo julgar, realçaria adignidade da atitude de Paulo Júlio.
A segunda é com a dimensão dos"casos": por exemplo, perante as notíciassobre as derrapagens orçamentais nasobras públicas, fazendo "regra", muitasdelas megalómanas de satisfação de egospessoais e interesse público discutível,com ausências de investigação oficial ecom impunidades, e sobre os compadriosnas nomeações para a "coisa pública"criando-se os feudalismos que todos"sabemos", em que na esmagadora maiorianem há investigação perante os indícios,ver aquela eficácia da justiça também dáque pensar.
É evidente que todos os indícios deprevaricação, e afins, devem serinvestigados e esclarecidos, e é bom queassim aconteça, com transparência eigualdade de tratamento.
E agora, da prática à teoria, nademocracia, recordo a máxima dedeterminado pensador: "No momento emque se acredita ter posto um ponto finalnum problema, está tudo perdido. Nuncaacabaremos com nada, os nossosproblemas seguirão sempre em frente."
São tempestades que não as detemporal. Mas todas provocadas porforças invisíveis. n
Bruno Pedro é
campeão distrital
8pág. 27