Download - Seminário Praticas ambientais nas empresas
Graça Cândido
Novas Práticas Ambientais
em Empresas
Graça Cândido
5 de Maio de 2011
Novas Práticas Ambientais nas Empresas
• Evolução da Gestão Ambiental e enquadramento com o Desenvolvimento Sustentável
• Instrumentos de gestão ambiental– Avaliação do impacte ambiental– Avaliação do ciclo de vida do produto– Gestão integrada do produto– Avaliação do desempenho ambiental– Sistemas de gestão ambiental– Auditorias ambientais
• Medidas tecnológicas na gestão ambiental – Eco-eficiência
• A pegada ecológica e a sustentabilidade das empresas.
Graça Cândido2
Graça Cândido
....1950 1960 1970 1980 1990 2000 2010 ...
A Terra era um sistema de
recursos inesgotáveis!...
3
Histórico Ambiental
DÉCADA DE 50 / 60:
Algum conhecimento das
questões ambientais;
Inexistência de responsabilidade;
Contaminação dos recursos
naturais;
Aumento da produtividade sem
preocupação com a poluição.
Graça CândidoGraça Cândido
A Terra era um sistema de
recursos inesgotáveis!...
DÉCADA DE 70:
PRINCÍPIO DA REMEDIAÇÃO
Conferência de Estocolmo sobre o
Ambiente Humano.
Primórdios da legislação ambiental.
Os EUA estabelecem a
necessidade de AIA para grandes
problemas.
1ªs ONG‟s ambientais/grupos de
protesto e de intervenção ecológicos.
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Histórico Ambiental
....1950 1960 1970 1980 1990 2000 2010 ...
Graça Cândido
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A Terra era um sistema de
recursos inesgotáveis!...
DÉCADA DE 80:
PRINCÍPIO PRECAUÇÃO,
PRINCÌPIO POLUIDOR-PAGADOR
PRINCÍPIO PREVENÇÃO
Programas de acção da CE.
Comissão Brundtland de 1987.
1ªs auditorias ambientais em
grandes empresas.
EIA adoptados também na Europa
no caso de projectos de grande
envergadura.
Graça Cândido
Histórico Ambiental
....1950 1960 1970 1980 1990 2000 2010 ...
Graça Cândido
A Terra era um sistema de
recursos inesgotáveis!...
DÉCADA DE 90:
DESENVOLVIMENTO
SUSTENTÁVEL
Conferência da ONU sobre
ambiente e desenvolvimento (Rio -
1992)
Reg. (CEE) n.º 1836/93 – EMAS I
Norma ISO 14001:1996
PERSU (1997)
PERH e PESGRI (1999)
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Histórico Ambiental
....1950 1960 1970 1980 1990 2000 2010 ...
A Terra era um sistema de
recursos inesgotáveis!...
Necessidade de gerir
racionalmente os recursos
naturais...
Gestão Ambiental
....1950 1960 1970 1980 1990 2000 2010 ...
Graça Cândido7
O que é a sustentabilidade?
” Sustentabilidade é
assegurar as
necessidades do
presente sem
comprometer as
gerações futuras de
garantirem as suas
próprias necessidades” –
Relatório Brundtland “Our
Common Future” – (1987)
Graça Cândido8
Equilibrio - Negócio versus sustentabilidade
Viabilidade EconómicaLUCRO
Respeito AmbientalPLANETA
NEGÓCIO SUSTENTÁVEL
„triple bottom line‟
Os 3 Pilares
Equidade SocialPESSOAS
Sustentabilidade
Graça Cândido9
S
Ecodesign
Eco-eficiência
Gestão
Ambiental
ONG’s
Princípios de negócio
Responsabilidade social
Pessoas
SST
Recursos Humanos
Social
(People)
Inclusão e igualdade social
Interacção e impacte na sociedade
Bem estar dos colaboradores
Saúde humana
Económico
(Profit)
Sucesso financeiro
Bens materiais e
serviços
Prevenção da
poluição
Disponibilidade de
recursos
Responsabilidade
Ambiental
Ambiental
(Planet)
Sustentabilidade
Graça Cândido10
Os 3 Pilares da Sustentabilidade:
Sustentabilidade
EconómicoProfit
SocialPeople
Sustentável
Qualidade de
vida
EquidadeEco-
eficiência
- Económico
- Social
- AmbientalAmbientalPlanet
Graça Cândido11
Responsabilidade Económica
“...Crescimento económico sem
compromisso da integridade da
organização.
Implementar produtos, serviços que
melhorem a qualidade de vida das
pessoas...”
Sustentabilidade
Graça Cândido12
Responsabilidade Social
Sustentabilidade
Dimensões fundamentais:
- direitos humanos
- justiça social
- investimento social
Graça Cândido13
Responsabilidade Social
Sustentabilidade
Referenciais:
The Global Compact - iniciativa líder das ONU
The Global Compact é uma iniciativa estratégica para as
empresas que estão focalizadas em alinhar as suas operações e
estratégia com os 10 princípios universalmente aceites nas áreas
de direitos humanos, trabalho, ambiente e anti-corrupção.
Graça Cândido14
Responsabilidade Social
Sustentabilidade
Referenciais:
SA 8000 – Sistemas de gestão da responsabilidade social
Objectivo Principal: Garantir os direitos dos trabalhadores.Composta por nove requisitos:
- Trabalho infantil
- Trabalho forçado
- Saúde e segurança
- Liberdade de Associação e negociação coletiva
- Discriminação
- Práticas Disciplinares
- Horário de Trabalho
- Remuneração
- Sistemas de gestão:
Norma NP 4469-1: 2008 - Sistema de gestão da responsabilidade social
Parte 1: Requisitos e linhas de orientação para a sua utilização.
Graça Cândido15
Responsabilidade Social
Sustentabilidade
Referenciais:
Norma guia AA1000
- Define as melhores práticas para prestação de contas, para assegurar a
qualidade da contabilidade, auditoria e reporting social ético;
- Pode ser usada juntamente cm outros padrões de prestação de contas,
como a Global Report Initiative (GRI), e normas padrões como as ISO e a
SA 8000;
- Apresenta processos e definições que são suporte à prática da
responsabilidade social empresarial, enfatizando a inovação na forma
como adoptar as regras, permitindo às empresas maior responsabilidade.
(Fonte: Accountability – www.accountability.org.uk)
Graça Cândido16
Responsabilidade Social
Sustentabilidade
Referenciais:
Norma ISO 26 000:2010
- Norma internacional fornecendo directrizes voluntárias na
responsabilidade social
- Não é uma norma para certificação e pretende constituir-se como
uma norma guia nesta matéria em Portugal
Graça Cândido17
Responsabilidade Social
Sustentabilidade
Referenciais:
Global reporting Initiative (GRI)
- Estabelecido em 1997, com a missão de desenvolver globalmente linhas de orientação no report do desempenho ambiental, social e económico das organizações;
Fonte: KPMG Global Sustainability Services, October 2008
Graça Cândido18
Crescimento da
população
economias em
crescimento
+
Crescente utilização
dos recursos
+
Necessidade de melhoria do ambiente
Responsabilidade Ambiental
Sustentabilidade
Graça Cândido19
Os clientes estão exigindo ....
Dados do processo/produtos
Baixo consumo de energia
Materiais reciclados / recicláveis
ISO 14001
…
Responsabilidade Ambiental
Sustentabilidade
Graça Cândido20
Legislação
WEEE - Waste from Electrical and Electronic Equipment
REACH - Registration, Evaluation, Authorization of CHemicals
ROHS - Restriction Of Hazardous Substances
European Pollution Emissions Register
Integrated Product Policy
...
Responsabilidade Ambiental
Sustentabilidade
Graça Cândido21
Dow Jones Index for top 10 “Sustainable” Companies
Dow Jones Index
Empresas ‘Verdes’ funcionam melhor…
Responsabilidade Ambiental
Sustentabilidade
Graça Cândido22
Responsabilidade Ambiental
Cada Indivíduo, cada Empresa, cada
Autarquia, cada Comunidade tem de
assumir as responsabilidades que lhe
cabem, pelo modo como se inserem no
espaço comum, particularmente no modo
como afectam o património ambiental.
Sustentabilidade
D.L. 147/2008, 29 de Julho – estabelece o regime relativo à
responsabilidade ambiental aplicável à prevenção e reparação
de danos ambientais
Graça Cândido23
TODOS TEMOS
RESPONSABILIDADES
AMBIENTAIS!
Responsabilidade Ambiental
Graça Cândido24
Em que consiste a
sustentabilidade nas empresas?
PRINCIPIOS DE NEGÓCIO
Responsabilidade Social
SSTInterna Externa
Responsabilidade Ambiental
Processo Produto
Responsabilidade Económica
Lucro Impacto
Graça Cândido25
Promover o desenvolvimento
sustentado é cada vez menos uma
opção e mais uma parte necessária de
fazer negócio.
Muita gente esta a assumir o conceito de
Sustentabilidade para identificar as
organizações bem geridas e orientadas
para o futuro em que devem investir –
Dow Jones Sustainable Index (DJSI).
Desenvolvimento
Sustentável
Graça Cândido26
A importância da Gestão Ambiental em contexto empresarial
PORQUÊ A GESTÃO AMBIENTAL?
Questões Ambientais afectam todos os negócios –
independentemente da dimensão da empresa
Sociedade
Classe Política
Grupos de pressãoMedia
Consumidores
determinou que o comportamento amigo do ambiente e a excelência
em termos ambientais constituem factores de sucesso a longo prazo, para
qualquer tipo de empresa
Graça Cândido27
PORQUÊ A GESTÃO AMBIENTAL?
Procura de padrões
de vida cada vez mais
elevados
Sociedade
Utilização excessiva dos recursos
naturais do planeta
Necessário recuperar esse desgaste cabendo às empresas –
especialmente à indústria, olhada simultaneamente como o “mau
da fita‟ e o „salvador‟ – uma parte da responsabilidade na
resolução dos problemas ambientais do planeta.
Evolução das
sociedades
Graça Cândido28
PORQUÊ A GESTÃO AMBIENTAL?
O desafio que se coloca às Empresas :
- Compreensão das condicionantes ambientais
existentes ao nível do seu sector;
- Antecipação das mudanças em curso;
- Realização das acções consequentes
Passa pela
29Graça Cândido
PORQUÊ A GESTÃO AMBIENTAL?
Benefícios para às Empresas :
- Agravamento de prémios de seguros;
- Limpeza após emissões anormais, derrames ou acidentes;
- Multas por incumprimento da legislação ambiental
Podem ser evitados os custos de:
30Graça Cândido
- Consumo de recursos (energia, água e matérias primas)
- Tratamento e eliminação de efluentes e resíduos
- Transportes
Podem ser reduzidos os custos de:
PORQUÊ A GESTÃO AMBIENTAL?
Benefícios para às Empresas :
Devido à crescente procura de produtos associados a empresas
com imagem ambiental positiva.
Oportunidades de Mercado Acrescidas
31Graça Cândido
Uma vez que a Gestão Ambiental está associada a modelos de
gestão eficientes e inovadores
Conquista de Investidores e Novos Parceiros de Negócio
Devido à redução do risco de má publicidade ambiental causada
por poluição regular ou acidental
Melhoria do Relacionamento com Clientes, Fornecedores e Comunidade Local
PORQUÊ A GESTÃO AMBIENTAL?
Avaliação do impacte ambiental
Avaliação do ciclo de vida
Gestão integrada do produto
Avaliação do desempenho ambiental
Sistemas de gestão ambiental
Auditorias ambientais
Instrumentos de gestão ambiental
Graça Cândido32
PORQUÊ A GESTÃO AMBIENTAL?
Avaliação do impacte ambientalAvaliação do ciclo de vida
Gestão integrada do produto
Avaliação do desempenho ambiental
Sistemas de gestão ambiental
Auditorias ambientais
Instrumentos de gestão ambiental
Graça Cândido
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AVALIAÇÃO DO IMPACTE AMBIENTALConsiste no processo de apreciação de uma determinada acção
(projecto, programa ou plano) com efeitos sobre o ambiente – físicos,
biológicos, sociais, económicos e culturais
OBJECTIVOS
- Estudar e prever os impactes da sua realização;
- Comparar os efeitos positivos e negativos gerados nas várias
componentes ambientais;
- Identificar e propor medidas correctivas dos impactes
negativos e medidas de valorização dos impactes positivos
Instrumentos de gestão ambiental
Graça Cândido
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AVALIAÇÃO DO IMPACTE AMBIENTAL
Fornece uma base sólida de informação sobre a acção em
causa para apoiar a tomada de decisão, proporcionando uma
clara consciência dos aspectos positivos e negativos do
projecto, nas várias opções que sobre ele se podem colocar .
- A preparação de um Estudo de Impacte Ambiental (EIA)
- A condução de um processo administrativo - o processo de AIA
propriamente dito - da responsabilidade das entidades legais
- Inclui a participação pública, que assume uma particular relevância
em todo o processo.
- O processo de AIA prolonga-se para além da execução do projecto,
na designada fase de pós-avaliação.
A sua aplicação compreende:
AVALIAÇÃO DO IMPACTE AMBIENTAL
Graça Cândido
35
AVALIAÇÃO DO IMPACTE AMBIENTAL
Fases de um Estudo de Impacte Ambiental Abordagem
Graça Cândido
36
AVALIAÇÃO DO IMPACTE AMBIENTAL
Resumo Não Técnico (RTN)
Objectivo:Permitir uma informação correcta e fácil do público em geral sobre
um dado projecto, a sua justificação, as suas vantagens e
desvantagens em termos ambientais (biofísicos e sócio-
económicos)
Tipo de linguagem:
Não técnica, simples, objectiva e acessível.
Critérios de Boas Práticas para a Elaboração e
Avaliação dos Resumos não Técnicos
Graça Cândido
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PORQUÊ A GESTÃO AMBIENTAL?
Avaliação do impacte ambiental
Avaliação do ciclo de vidaGestão integrada do produto
Avaliação do desempenho ambiental
Sistemas de gestão ambiental
Auditorias ambientais
Instrumentos de gestão ambiental
Graça Cândido
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Avaliação do ciclo de vida
Técnica que permite a compilação e avaliação das entradas e
saídas e do potencial impacte ambiental de um produto ao longo
da seu ciclo de vida.
As normas ISO 14040 são normas desenvolvidas com o objectivo de
encorajar as entidades oficiais, as organizações privadas e o público
para uma abordagem dos assuntos ambientais de forma integrada
durante todo o seu ciclo de vida ("Desde o berço até à cova").
ISO 14040 – Avaliação do ciclo de Vida – Princípio e formas de trabalho
ISO 14044 – Avaliação do ciclo de Vida – Requisitos e linhas de orientação
Graça Cândido
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Avaliação do ciclo de vida
- Identificação de oportunidades para melhorar o desempenho
ambiental dos produtos nos vários pontos do seu ciclo de vida. Permitindo
obter um quadro tão completo quanto possível das interacções de um
produto com o meio ambiente;
- Fornecimento de informação relevante para tomada de decisões ( ex.
planeamento estratégico, estabelecimento de prioridades, design de produto
ou processo), criando uma base para a determinação de novos
investimentos
- Selecção de indicadores de desempenho, incluindo técnicas de
medição;
- Marketing - implementação de rótulos ecológicos , na realização de uma
declaração ambiental de um produto
OBJECTIVOS
Graça Cândido
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Etapas de uma avaliação do ciclo de vida
Fase 1 - Definição do objectivo e do âmbito
Fase 2 - Recolha de informação
Fase 3 - Avaliação dos impactes
Fase 4 - Interpretação dos resultados da etapa 2 e 3,
com publicação de conclusões, recomendações e tomadas
de decisões de acordo com o objectivo e âmbito definidos
Avaliação do ciclo de vida
Graça Cândido
41
• Produtos podem ser avaliados em cada fase do seu ciclo de vida:
• Extracção ou aquisição de matéria prima
• Manufactura ou Processamento
• Distribuição e transporte
• Utilização
• Reciclagem
• Deposíção
• Para cada fase, identificar entradas de materiais e de energia e saídas de produto útil e emissões de resíduos
• Encontrar pontos de melhoria –eco-eficiência.
Ciclo de Vida de um produto
Graça Cândido
42
Diferentes produtos têm maiores impactes em diferentes fases do ciclo de vida
Avaliação do ciclo de vida
Graça Cândido
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Preço de compra
Frigorífico A parece ser mais barato
Preço + Custos do ciclo de vida
Frigorífico B custa menos
globalmente
Refrigerator A Refrigerator BFrigorífico A Frigorífico B
$ $ Disposição
& Após-
Disposição
Utilização
CompraCompra
Avaliação do ciclo de vida
Graça Cândido
44
• Com a abordagem do ciclo de vida, as empresas
utilizam as ferramentas que necessitam para:
• Reduzir os impactes ao longo do ciclo de vida do
produto
• Capitalizar as oportunidades para o seus
investimentos
• A ferramentas podem ir desde um simples
mapeamento das etapas do ciclo de vida até a
avaliações quantitativas.
Avaliação do ciclo de vida
Graça Cândido
45
PORQUÊ A GESTÃO AMBIENTAL?
Avaliação do impacte ambiental
Avaliação do ciclo de vida
Gestão integrada do produtoAvaliação do desempenho ambiental
Sistemas de gestão ambiental
Auditorias ambientais
Instrumentos de gestão ambiental
Graça Cândido
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Gestão integrada do produto – Ecodesign e rótulo ecológico
São instrumentos de gestão ambiental orientados para o produto e que
têm por objectivo a melhoria contínua da performance ambiental dos
produtos e serviços, no contexto do ciclo de vida.
Promovem a concepção, produção, comercialização e utilização de
produtos com impacte ambiental reduzido durante todo o seu ciclo de
vida.
Têm também como objectivo esclarecer os consumidores sobre o
impacte dos produtos no Ambiente
Gestão Integrada do Produto
Graça Cândido
47
Política Integrada do Produto (PIP)
Iniciativa da União Europeia com objectivo de reduzir os
impactes ambientais de produtos e serviços ao longo do seu
ciclo de vida
Aplica-se a todos os produtos e serviços, incluindo produtos
alimentares
Gestão Integrada do Produto
Graça Cândido
48
Política Integrada do Produto (PIP)
Reúne todos os instrumentos de gestão que actuam quer
- na produção -desenvolvimento de produtos, fabricação
e distribuição/venda
- no consumo de produtos - padrões de consumo,
mercados.
contribuindo para a redução dos impactes ambientais dos
produtos, ao longo de todo o seu ciclo de vida.
Gestão Integrada do Produto
Graça Cândido
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Política Integrada do Produto (IPP)
Princípios Chave
Conceito de ciclo de vida
Participação das partes interessadas
Melhoria contínua
Instrumentos de política diversos
Relação com o mercado
Gestão Integrada do Produto
Graça Cândido
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Gestão Integrada do Produto
Graça Cândido
51
Gestão Integrada do Produto
Graça Cândido
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Melhoria contínua
Diminuição contínua dos impactes ambientais dos produtos
Gestão Integrada do Produto
Graça Cândido
53
Instrumentos de política diversos
Gestão Integrada do Produto
Graça Cândido
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Relação com o mercado
Produtos com menores impactes ambientais
RÓTULOS AMBIENTAIS
Gestão Integrada do Produto
Graça Cândido
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Tipo I: Rótulos ambientais certificados (Rótulo
ecológico da EU)
Tipo II: Auto-declarações Ambientais
Tipo III: Declarações Ambientais do Produto
Gestão Integrada do Produto
RÓTULOS AMBIENTAIS VOLUNTÁRIOS
Graça Cândido
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Tipo I: Rótulos ambientais Tipo I (ISO 14024)
Prevê a minimização dos impactes ambientais ao longo do ciclo de vida
do produto, estando os critérios disponíveis para todas as partes
interessadas e prevendo certificação de terceira parte.
Gestão Integrada do Produto
RÓTULOS AMBIENTAIS VOLUNTÁRIOS
Qualifica ambientalmente o produto
(Produto com REUE será melhor que outro sem REUE)
De fácil interpretação para o consumidor
Instrumento um pouco mais disseminado do que as declarações
ambientais do produto
Graça Cândido
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Tipo I: Rótulo ecológico da União Europeia
Gestão Integrada do Produto
RÓTULOS AMBIENTAIS VOLUNTÁRIOS
Minimização dos impactes
ambientais ao longo do CV do
produto
Graça Cândido
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Gestão integrada do produto – Ecodesign e rótulo ecológico
PRODUTOS COM RÓTULO ECOLÓGICO PRODUZIDOS EM PORTUGAL
(dados do site „eco-label.com‟, Abril 2011)
Graça Cândido
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Tipo II: Auto-declarações Ambientais (ISO 14021)
Prevê a justificação sobre os aspectos ambientais de um produto, não
sendo certificado nem recorrendo a critérios validados, pelo que o seu
nível de transparência e credibilidade é menor do que os outros tipos.
Gestão Integrada do Produto
RÓTULOS AMBIENTAIS VOLUNTÁRIOS
Afirmação sobre um aspecto ambiental do produto.
• Efectuado pelo interessado• Não é certificada por 3ª parte• Não recorre a critérios pré-definidos
BAIXA CREDIBILIDADE
Graça Cândido
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Tipo III: Declarações Ambientais do Produto (ISO 14025)
Prevê a quantificação dos impactes ambientais do produto ao longo
do seu ciclo de vida, sendo os dados verificados por uma entidade
independente, servindo como instrumento de comunicação ao
fornecer informação verificável e rigorosa sobre aspectos ambientais
Gestão Integrada do Produto
RÓTULOS AMBIENTAIS VOLUNTÁRIOS
Não qualifica ambientalmente o produto(Produto com DAP não é necessariamente melhor que outros sem DAP)
De difícil interpretação(Não é vocacionado para o consumidor comum, mas para a comunicação entre empresas)
Instrumento pouco disseminado
Graça Cândido
61
Tipo III: Declarações Ambientais do Produto
Gestão Integrada do Produto
RÓTULOS AMBIENTAIS VOLUNTÁRIOS
Graça Cândido
62
Gestão integrada do produto – EcodesignConjunto específico de práticas de projecto, orientadas à criação
de produtos e processos eco-eficientes, com respeito aos
objectivos ambientais e de saúde e segurança, durante todo o
ciclo de vida destes produtos e processos.
O ambiente adquire o mesmo estatuto que os critérios tradicionais
de tomada de decisão (qualidade, eficiência, funcionalidade,
estética, imagem, ergonomia, custo, etc)
Gestão Integrada do Produto
Graça Cândido
63
Incentivar a criatividade e inovação
Prevenir ou reduzir impactes ambientais ao longo do ciclo de vida do
produto;
Diferenciar os produtos pela sua qualidade ambiental;
Proporcionar aos consumidores produtos ambientalmente mais
adequados.
Gestão integrada do produto – Ecodesign
OBJECTIVOS
VANTAGENS
Redução de custos
Inovação nos produtos
Menor geração de resíduos
Atração de novos mercados
Gestão Integrada do Produto
Graça Cândido
64
Estratégias
do
Ecodesign
Obtenção dos materiais
Produção
DistribuiçãoUtilização
Fim de vida
Gestão integrada do produto – Ecodesign
Gestão Integrada do Produto
Graça Cândido
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Gestão integrada do produto – Ecodesign - Estratégias
ECODESIGN PARA A DESMATERIALIZAÇÃO- Possível efeito na fiabilidade e durabilidade.
ECODESIGN PARA A SUBSTITUIÇÃO DE MATERIAIS- Utilizar recursos renováveis- Utilizar materiais reciclado/recicláveis- Evitar substâncias tóxicas e/ou perigosas
ECODESIGN PARA A ‘PRODUÇÃO MAIS LIMPA’- Optimização do processo de produção para minimizar impactes ambientais
Gestão Integrada do Produto
Graça Cândido
66
Gestão integrada do produto – Ecodesign - Estratégias
ECODESIGN NA FASE DE DISTRIBUIÇÃO- Reduzir peso do produto- Reduzir embalagem
ECODESIGN NA FASE DE UTILIZAÇÃO DO PRODUTO- Aumento da eficiência energética- Diminuição do consumo de recursos- Diminuição das emissões geradas- Aumento do tempo de vida útil.
ECODESIGN PARA A RECICLAGEM- Produtos monomaterias- Materiais com canal de recuperação eficiente- Produtos facilmente desmontáveis
Gestão Integrada do Produto
Graça Cândido
67
Gestão integrada do produto – Ecodesign - Estratégias
ECODESIGN PARA A VALORIZAÇÃO DO RESÍDUO - Produtos biodegradáveis- Redução da utilização de compostos organoclorados, que formam dioxinas na incineração.
Gestão Integrada do Produto
Graça Cândido
68
• Re-pensar o produto e suas funções. O produto pode ser utilizado de
forma mais eficiente, reduzindo assim o uso de energia e outros recursos
naturais.
• Re-duzir energia e material de consumo ao longo do ciclo de vida do produto.
• Re-alocar substâncias nocivas por alternativas ambientalmente mais amigável.
• Re-ciclar. Seleccionar materiais que podem ser reciclados, e construir um produto, que é facilmente desmantelado para facilitar a reciclagem.
• Re-utilização. Design do produto de forma a permitir a reutilização de partes.
• Re-parar. Tornar o produto fácil de reparar permitindo que o produto não precise de ser sempre substituído.
Princípios de concepção ecológica – eco-design - “ a filosofia 6RE‟:
Gestão Integrada do Produto
Graça Cândido
69
Exemplo de aplicação do ECODESIGN
• Mobília insuflável
(http://www.recycoool.com)
Benifícios ambientais:
- polímero 100% reciclável
- redução em 85% no consumo de MP e energia
- custos de deposição reduzidos em 100%
- menor impacte na fase de distribuição:
- redução no peso de 70 para 10 kg
Gestão Integrada do Produto
Graça Cândido
70
PORQUÊ A GESTÃO AMBIENTAL?
Avaliação do impacte ambiental
Avaliação do ciclo de vida
Gestão integrada do produto
Avaliação do desempenho ambientalSistemas de gestão ambiental
Auditorias ambientais
Instrumentos de gestão ambiental
Graça Cândido
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ADAAVALIAÇÃO DE DESEMPENHO AMBIENTAL
Processo contínuo de recolha e avaliação dos dados e informações para avaliação corrente e tendências sobre os aspectos ambientais das actividades, produtos e serviços da organização.
A norma NP EN ISO 14031: 2005 – Avaliação de desempenho ambiental. Linhas de orientação (ISO 14031:1999 )
Foca os principais procedimentos e técnicas para levar a cabo uma ADA, não procurando estabelecer padrões de desempenho ambiental.
Graça Cândido72
ADA
A ADA é aplicável a qualquer tipo de organização, independentemente da dimensão, da estrutura organizacional, da actividade económica, do país ou local de implantação.
A curto ou médio prazo a maioria das actividades económicas procurarão avaliar o seu desempenho ambiental:
por pressão dos agentes interessados; por questões de competitividade e conjuntura internacional das
organizações congéneres; por via de regulamentação legal por força da política ambiental da organização.
Graça Cândido73
ADA - ISO 14031 - Utilizações
Processo contínuo de medir, analisar, avaliar, relatar e comunicar o desempenho ambiental face a determinado critério
Uma organização com SGA avalia o desempenho ambiental relativamente à política ambiental, objectivos e metas e Programas de Melhorias;
Outras organizações podem utilizar a ADA para identificar os aspectos ambientais relevantes, estabelecendo critérios e avaliando o respectivo desempenho ambiental;
ADA e Norma ISO 14031
Graça Cândido74
ADA e Norma ISO 14031
A norma ISO 14031 não contempla a certificação do desempenho ambiental estabelecido.
ADA - ISO 14031 - Utilizações
Procura facilitar as decisões dos gestores quanto ao desempenho ambiental da organização:
através da selecção de indicadores; recolha e análise de dados; confrontando a informação com os critérios de desempenho ambiental preestabelecidos; relato e comunicação dos resultados; revisão periódica; melhoria de todo este processo
Graça Cândido75
Graça Cândido
ADA e Norma ISO 14031
ADA - ISO 14031 - Fases Planear
Planear o Desempenho Ambiental
Seleccionar os indicadores ambientais
ExecutarUtilizar Dados e Informação
Obter dados
Analisar e transformar os dados
Avaliar a informação
Relatório e Comunicação
Dados
Informação
Resultados
Rever e Actuar
Rever e melhorar o sistema de desempenho ambiental
Graça Cândido76
• Esta fase engloba a selecção dos indicadores para avaliação do desempenho ambiental que inclui a determinação dos seguintes itens:– aspectos ambientais significativos que pode controlar e sobre os
quais possa ser expectável ter influência;– critérios de desempenho ambiental;– os pontos de vista das partes interessadas (através de inquéritos,
sugestões do trabalhadores,…).
ADA e Norma ISO 14031
ADA - ISO 14031 - Fases
Fase 1 - PLANEAR: planeamento da avaliação de desempenho ambiental
Graça Cândido77
• Esta fase integra quatro passos fundamentais:(a) recolha de dados originais;(b) análise e conversão de dados;(c) avaliação da informação;(d) relato e comunicação (interna e externa)
ADA e Norma ISO 14031
ADA - ISO 14031 - Fases
Fase 2 - EXECUTAR: Utilização dos dados originais e da informação
Graça Cândido78
• Os resultados deverão ser continuamente revistos e analisados periodicamente, de forma a detectar situações que necessitem e/ou possam ser melhoradas;
• Esta operação contribuirá para que os gestores da organização possam empreender acções com vista a melhorar o desempenho ambiental das actividades de gestão e operação inerentes à organização, podendo assim resultar em melhorias do estado do ambiente;
ADA e Norma ISO 14031
ADA - ISO 14031 - Fases
Fase 3 – VERIFICAR E ACTUAR: Revisão e melhoria do desempenho ambiental
Graça Cândido79
ADA e Norma ISO 14031
ADA - ISO 14031 – Características dos indicadores
• Consistentes com a política ambiental da empresa;
• Apropriados ao esforço de gestão da empresa, do seu desempenho
operacional e das condições do ambiente;
• Relevantes e compreensíveis quer interna quer externamente
• Obtenção sem custos exagerados e em período de tempo aceitável;
• Considerar o tipo, qualidade e quantidade de informação disponível;
• Representativos do desempenho ambiental da empresa, usando unidades
apropriadas;
• Sensíveis às mudanças no desempenho ambiental
• Capazes de dar informação sobre a evolução do desempenho ambiental.
Graça Cândido80
ADA - ISO 14031 – Indicadores de Desempenho Ambiental
ADA e Norma ISO 14031
Três categorias de Indicadores de Desempenho
Ambiental (IDA):
(I) Indicadores de desempenho de gestão (IDG)
(II) Indicadores de desempenho operacional (IDO)
(III) Indicadores de estado do ambiente (IEA)
Graça Cândido81
ADA - ISO 14031 – Indicadores de Desempenho Ambiental
ADA e Norma ISO 14031
(I) Indicadores de desempenho de gestão (IDG)
Estes indicadores deverão possibilitar uma avaliação dos esforços,
decisões e acções efectuadas pela gestão, ao nível dos processos de
planeamento, administrativos e de decisão, para melhorar o desempenho
ambiental da organização.
Os IDG incluem as seguintes subcategorias:
- implementação de políticas e programas;
- conformidade;
- desempenho financeiro;
- relações com a comunidade.
Graça Cândido82
ADA - ISO 14031 – Indicadores de Desempenho Ambiental
ADA e Norma ISO 14031
(I) Indicadores de desempenho de gestão (IDG) –
Exemplos: - Nº de objectivos e metas atingidas;
- Nº de iniciativas de prevenção da poluição implementadas
- Nº de empregados treinados vs nº que necessita de
formação;
-Nº de fornecedores e subcontratados questionados sobre
assuntos ambientais
-Nº de produtos desenvolvidos para desassemblagem,
reciclagem ou re-uso.
- Grau de cumprimento com a legislação
- Nº de auditorias realizadas vs planeadas
Graça Cândido83
ADA - ISO 14031 – Indicadores de Desempenho Ambiental
ADA e Norma ISO 14031
(II) Indicadores de desempenho operacional (IDO)
Estes indicadores deverão permitir avaliar o desempenho ambiental das
actividades operacionais da organização (instalações físicas,
equipamento).
Os IDO incluem as seguintes subcategorias:
- Fluxos de entrada: materiais, energia e serviços;
- Abastecimento/fornecedores;
- Concepção, instalação, operação e manutenção das infra-estruturas
e equipamentos (incluindo eventos de emergência e operações fora
da rotina);
- Fluxos de saída: produtos (produtos principais, subprodutos,
materiais reciclados e reutilizados); serviços; resíduos; emissões;
- Fornecimento/entrega dos produtos/serviços;
Graça Cândido84
ADA - ISO 14031 – Indicadores de Desempenho Ambiental
ADA e Norma ISO 14031
(II) Indicadores de desempenho operacional (IDO) –
Exemplos:
- Quantidade de água por unidade de produto;
- Quantidade de energia usada por ano ou por unidade de produto;
- Quantidade de produtos de limpeza usados pelo serviços
subcontratados;
- Quantidade e tipo de resíduos gerados;
- Nº de situações de emergência (ex. explosões) ou operações não
rotineiras;
- Nº de viagens de negócio por meio de transporte;
- Quantidade de emissões específicas por produto.
Graça Cândido85
ADA - ISO 14031 – Indicadores de Desempenho Ambiental
ADA e Norma ISO 14031
(II) Indicadores de estado do ambiente (IEA)
Visam fornecer informação sobre o estado do ambiente local, regional,
nacional ou global, não constituindo contudo uma medida do impacte no
ambiente. São indicadores que reflectem as condições de qualidade
ambiental na área envolvente à organização.
Segundo a norma, a determinação destes indicadores é, normalmente,
uma competência das instituições governamentais com competências na
área do ambiente, organizações não governamentais e instituições de
investigação;
Contudo, tal não invalida o desenvolvimento deste tipo de indicadores
pela própria organização, quando se afigure necessário.
Graça Cândido86
ADA - ISO 14031 – Indicadores de Desempenho Ambiental
ADA e Norma ISO 14031
(II) Indicadores de estado do ambiente (IEA)
- Concentração de um determinado contaminante em águas
subterrâneas ou águas superficiais;
- Temperatura da água de um curso de água junto ao edifício da
empresa;
- Níveis de chumbo no sangue da população local;
- Alterações da qualidade das águas superficiais a jusante do local
de descarga das AR da indústria.
Graça Cândido87
ADA e Norma ISO 14031
Graça Cândido88
PORQUÊ A GESTÃO AMBIENTAL?
Avaliação do impacte ambiental
Avaliação do ciclo de vida
Gestão integrada do produto
Avaliação do desempenho ambiental
Sistemas de gestão ambientalAuditorias ambientais
Instrumentos de gestão ambiental
Graça Cândido89
Instrumentos de Gestão Ambiental
Porquê implementação de Sistemas de Gestão Ambiental?
Melhoria da
eficiência
Melhoria do
comportamento
ambiental
Economia de
custos
Prémios de
seguro mais
baratos
Melhoria da
imagem da empresa
Melhoria do
domínio das relações
públicas
Facilidade de
financiamento
Cumprimento da
política de ambiente
Controlo de
riscos
Conscienciali-
zação dos
trabalhadores
Controlo dos
requisitos
regulamentares
na área
ambiental
Previsão de
alterações
legislativas
Concordância
regulamentar
Vantagens
competitivas
Redução de
custos
Redução de
riscos
90Graça Cândido
Objectivo da Implementação de um Sistema de Gestão
Ambiental é a melhoria contínua do desempenho ambiental
da organização
Assegurar que estamos a par e cumprimos a legislação;
Apoiar a protecção do ambiente, controlando os impactes ambientais
das actividades, produtos ou serviços;
Centrar a organização na gestão dos processos, métodos, materiais,
produtos e recursos;
Envolver todos os níveis da organização estabelecendo objectivos e
metas e desenvolver a responsabilização;
Melhorar a comunicação interna e fortalecer o espírito de equipa;
Considerar a implementação da melhor tecnologia disponível.
Sistemas de Gestão Ambiental
91Graça Cândido
Implementação de um SGA permite à organização:
Estabelecer uma Política Ambiental adequada;
Identificar os aspectos ambientais significativos;
Identificar os requisitos legais relevantes;
Definir objectivos e metas ambientais adequadas
Assegurar a continuidade do cumprimento da Política Ambiental;
Realizar auditorias e o desencadeamento das acções correctivas;
Sensibilizar e motivar todo o pessoal para as questões ambientais;
Sistemas de Gestão Ambiental
92Graça Cândido
Implementação de um SGA permite à organização: (cont.)
Cumprimento legal (risco reduzido de pagamento de coimas);
Prevenção da poluição;
Redução do impacte ambiental;
Melhoria do desempenho ambiental:
Redução de consumos de energia e matérias-primas;
Redução de custos de deposição de resíduos em aterro;
Melhoria da imagem da organização;
Aumento da confiança das partes interessadas (investidores,
colaboradores, accionistas e comunidade em geral)
Sistemas de Gestão Ambiental
93Graça Cândido
Graça Cândido
Referênciais:
Sistemas de Gestão Ambiental
94
“parte do sistema de gestão da organização utilizada para
desenvolver e implementar a sua política ambiental e gerir os
seus aspectos ambientais.
Sistemas de Gestão Ambiental
– ISO 14001: 2004
– EMAS – Regulamento (CE) nº 1221/2009 “a componente do sistema global de gestão, que inclui a estrutura
organizacional, actividades de planeamento, responsabilidades,
práticas, processos, procedimentos e recursos destinados a definir,
aplicar, consolidar, rever e manter a política ambiental e a gerir os
aspectos ambientais.
Referênciais:
95Graça Cândido
Verificação
C
Melhoria Contínua
Revisão pela
Gestão
ACTUAR
5
Verificação
VERIFICAR
4
Política Ambiental 1
Planeamento
PLANEAR
2
Implementação e
Operação
EXECUTAR
3
– ISO 14001: 2004 - Modelo
Sistemas de Gestão Ambiental
96Graça Cândido
Ambiente – envolvente na qual uma organização opera, incluindo o ar, a água, o solo, os recursos naturais, a flora, a fauna, os seres humanos, e as suas inter-relações
Aspecto ambiental – elemento das actividades, produtos ou serviços de uma organização que pode interagir com o ambiente
Impacte ambiental – qualquer alteração no ambiente, adversa ou benéfica, resultante, total ou parcialmente, dos aspectos ambientais de uma organização
– ISO 14001: 2004 – Algumas Definições
Sistemas de Gestão Ambiental
97Graça Cândido
Sistemas de Gestão Ambiental
ISO 14001: 2004 – Requisitos do Sistema de Gestão
Ambiental
4.1 Requisitos gerais
4.2 Política ambiental
4.3 Planeamento
4.4 Implementação e operação
4.5 Verificação
4.6 Revisão pela gestão
98Graça Cândido
Requisitos:
• Melhoria contínua do SGA
• Determinar como o SGA cumprirá estes
requisitos da norma
• Definir e documentar o âmbito do SGA
QUESTÕES:
Existe um SGA? Está documentado o seu âmbito?
O SGA está implementado e tem apoio da Direcção?
ISO 14001: 2004 - 4.1 Requisitos gerais
Sistemas de Gestão Ambiental
99Graça Cândido
ISO 14001: 2004 - 4.2 Política Ambiental
Sistemas de Gestão Ambiental
Definida pela Gestão de Topo
- Princípios pelos quais a organização se rege em
termos ambientais
Deve declarar:
- Compromisso com a Melhoria Contínua;
- Cumprimento de Requisitos Legais e Outros;
- Compromisso com a Prevenção da Poluíção
100Graça Cândido
ISO 14001: 2004 - 4.3 Planeamento
Sistemas de Gestão Ambiental
4.3.1 Aspectos Ambientais
4.3.2 Requisitos Legais e Outros Requisitos
4.3.3 Objectivos, Metas e Programa(s)
101Graça Cândido
ISO 14001: 2004 - 4.3 Planeamento
Sistemas de Gestão Ambiental
4.3.1 Aspectos Ambientais
102Graça Cândido
ISO 14001: 2004 - 4.3 Planeamento
Sistemas de Gestão Ambiental
4.3.1 Aspectos Ambientais - exemplos
Efluentes gasosos (de chaminé, fontes difusas)
Efluentes líquidos (águas residuais industriais, pluviais)
Consumo de água
Consumo de energia (eléctrica, consumo de combustíveis, energias
renováveis ou outro tipo)
Resíduos produzidos (industriais, equiparáveis a sólidos urbanos, hospitalares
ou agrícolas)
Contaminação do solo (no passado, no presente ou potencialmente no futuro)
Utilização de matérias primas e recursos naturais (água, solo, etc)
Incomodidade devido ao ruído
Outros aspectos sociais e ambientais do local
103Graça Cândido
ISO 14001: 2004 - 4.3 Planeamento
Sistemas de Gestão Ambiental
4.3.1 Aspectos Ambientais - exemplos
Aspectos Ambientais Directos Aspectos Ambientais Indirectos
Abrangem as actividades de uma
organização sobre as quais detém o
controlo da gestão:
- descargas para as águas;
- uso e contaminação dos solos;
- questões de impacte local (ruido,
vibrações, cheiros, poeiras, efeito
visual, etc,…)
- questões de transporte
(mercadorias, serviços e pessoal)
Aspectos ambientais significativos
resultantes das actividades, produtos
e serviços da organização, sobre os
quais ela pode não possuir inteiro
controlo de gestão:
- questões relacionadas com
produtos (embalagem, transporte)
- comportamento ambiental e
práticas de empreiteiros,
subcontratados e fornecedores
104Graça Cândido
ISO 14001: 2004 - 4.3 Planeamento
Sistemas de Gestão Ambiental
4.3.1 Aspectos Ambientais - metodologia
Identificação
Aspectos
Ambientais
Avaliação Aspectos
Ambientais
Determinação
Aspectos Ambientais
Significativos
Em situações passadas, de emergência, de arranque e
normais!
105Graça Cândido
ISO 14001: 2004 - 4.3 Planeamento
Sistemas de Gestão Ambiental
4.3.2 Requisitos Legais e Outros Requisitos
RECEPÇÃO
ANÁLISE DA
APLICABILIDADE
Avaliação Aspectos
Ambientais
Divulgação e Implementação
de Medidas
Arquivo
106Graça Cândido
ISO 14001: 2004 - 4.3 Planeamento
Sistemas de Gestão Ambiental
4.3.3 Objectivos, Metas e Programa(s)
Objectivos e metas
Definir acções
e
Responsabilidades
Atribuir meios Definir prazos
PROGRAMA(s) de GESTÃO AMBIENTAL
Indicadores de Desempenho
Faz o quê? Quem? Com que meios? Em que prazo?
107Graça Cândido
ISO 14001: 2004 - 4.4 Implementação e Operação
Sistemas de Gestão Ambiental
4.4.1 Recursos, atribuições, responsabilidades e
autoridade
4.4.2 Competência, formação e sensibilização
4.4.3 Comunicação
4.4.4 Documentação
4.4.5 Controlo dos Documentos
4.4.6 Controlo Operacional
4.4.7 Preparação e resposta a emergências
108Graça Cândido
ISO 14001: 2004 - 4.4 Implementação e Operação
Sistemas de Gestão Ambiental
4.4.1 Recursos, atribuições, responsabilidades e
autoridade
GESTÃO DE TOPO
Capacidades e
tecnologia
Recursos
Financeiros
Recursos
Humanos
Disponibiliza: Nomeia:
Relata o
desempenho
do SGA
Representante da Direcção:
assegura a implementação do
SGA
109Graça Cândido
ISO 14001: 2004 - 4.4 Implementação e Operação
Sistemas de Gestão Ambiental
4.4.2 Competência, formação e sensibilização
A competência baseia-se na escolaridade, formação ou
experiência
Identificar as necessidades de formação do pessoal para as
questões ambientais e sistema de gestão ambiental
Fornecimento da formação e treino necessários (incluindo
subcontratados) para aqueles cujo trabalho possa ter impacte
ambiental significativo
110Graça Cândido
ISO 14001: 2004 - 4.4 Implementação e Operação
Sistemas de Gestão Ambiental
4.4.3 Comunicação
Política Ambiental
Aspectos Ambientais
Significativos
Aspectos Ambientais Não
Significativos
Procedimentos
Partes
Interessadas
Fornecedores e
Subcontratados (Controlo
Operacional)
COMUNICAÇÃO EXTERNACOMUNICAÇÃO INTERNA
Opcional
Opcional
111Graça Cândido
ISO 14001: 2004 - 4.4 Implementação e Operação
Sistemas de Gestão Ambiental
4.4.4 Documentação
Impressos e registos
Instruções de trabalho
Procedimentos
Manual,
política,
objectivos
e metas
Porquês e linhas
orientadoras?
O quê, quem, onde,
quando?
Como?
Evidências?
112Graça Cândido
ISO 14001: 2004 - 4.4 Implementação e Operação
Sistemas de Gestão Ambiental
4.4.5 Controlo dos Documentos
Os documentos devem ser controlados de forma a estarem
localizáveis, aprovados, periodicamente revistos
Os documentos devem ser datados e legíveis
Os documentos actualizados devem estar disponíveis onde
são necessários
Os documentos de origem externa definidos como
necessários ao planeamento e operação do SGA são
identificados e a sua distribuição controlada
Prevenir a utilização involuntária de documentos obsoletos
113Graça Cândido
ISO 14001: 2004 - 4.4 Implementação e Operação
Sistemas de Gestão Ambiental
4.4.6 Controlo Operacional
SERVIÇOS
ACTIVIDADES
PRODUTOS
IMPACTES
Meio Ambiente
CO
NT
RO
LO
OP
ER
AC
ION
AL
Identificar actividades associadas com os
Aspectos Significativos e planeá-las de
modo a garantir que são executadas sob
condições controladas
Estabelecer e manter procedimentos onde
a sua ausência levaria a desvios da Política,
Objectivos e Metas
Estipular critérios operacionais nos
procedimentos
Estabelecer e manter procedimentos
relacionados com Aspectos Ambientais
Significativos da compra de bens e serviços
Comunicar procedimentos e requisitos
relevantes aos fornecedores e
subcontratados
114Graça Cândido
ISO 14001: 2004 - 4.4 Implementação e Operação
Sistemas de Gestão Ambiental
4.4.7 Preparação e resposta a emergências
Situações de emergência (exemplos)
Incêndio
Inundação
Ameaça externa (bomba)
Derrame de produtos químicos
Armazém; Produção; Transporte (armazém-produção)
Explosão de compressor
Explosão na caldeira
115Graça Cândido
ISO 14001: 2004 - 4.5 Verificação
Sistemas de Gestão Ambiental
4.5.1 Monitorização e medição
4.5.2 Avaliação da conformidade
4.5.3 Não conformidades, acções correctivas e
acções preventivas
4.5.4 Controlo de registos
4.5.5 Auditoria interna
116Graça Cândido
ISO 14001: 2004 - 4.5 Verificação
Sistemas de Gestão Ambiental
4.5.1 Monitorização e medição
Quantidade de matéria
prima ou energia utilizada
Quantidade de emissões
por unidade
Quantidade de resíduos
produzidos por quantidade
de produto acabado
Rendimento de utilização
de materiais e energia
Número de incidentes e
acidentes ligados ao
ambiente
Percentagem de
resíduos reciclados
Percentagem de materiais
reciclados na composição
das embalagens
Número de quilómetros
efectuados pelos veículos, por
unidade de produção
Investimento na protecção
ambiental
Exemplos
de
Indicadores
Ambientais
Número de reclamações
ambientais
117Graça Cândido
ISO 14001: 2004 - 4.5 Verificação
Sistemas de Gestão Ambiental
4.5.2 Avaliação da conformidade
Formas de avaliação da conformidade:
Auditorias
Documentos e/ou registos de revisão
Inspecções das instalações
Entrevistas
Resultados de testes, análises de rotina e/ou verificação de
amostras
Inspecções
Checklists
118Graça Cândido
ISO 14001: 2004 - 4.5 Verificação
Sistemas de Gestão Ambiental
4.5.3 Não conformidades, acções correctivas e
acções preventivas
Procedimento para não conformidades
Registos de não conformidades
Relatório de investigação
Avaliação do aspecto/impacte ambiental
actualizado
Evidência da avaliação da eficácia das acções
correctivas e preventivas
119Graça Cândido
ISO 14001: 2004 - 4.5 Verificação
Sistemas de Gestão Ambiental
4.5.4 Controlo de registos
Os registos são a prova de que foi planeado,
aconteceu efectivamente e está conforme os
requisitos do SGA e desta norma.
São a base das auditorias e, em alguns casos,
podem ser exigidos por lei.
Devem existir procedimentos que definam como se devem
armazenar, recuperar, reter ou eliminar registos.
120Graça Cândido
ISO 14001: 2004 - 4.5 Verificação
Sistemas de Gestão Ambiental
4.5.5 Auditoria interna
Procedimento de auditorias
Programa/Plano de auditorias
Relatórios de auditoria
Relatórios de não conformidade
Relatórios fechados e aprovados de não conformidades
Evidência de divulgação dos resultados de auditorias à
Gestão de Topo
Nota: NP EN ISO 19011 para orientação auditorias ao sistema de gestão ambiental
121Graça Cândido
ISO 14001: 2004 - 4.6 Revisão pela Gestão
Sistemas de Gestão Ambiental
Verificação
C
Melhoria Contínua
Revisão pela
Gestão
Política
Ambiental
Planeamento
Implementação
e Operação
Verificação
122Graça Cândido
EMAS III – Regulamento (CE) nº 1221/2009 de 25 Novembro
Sistemas de Gestão Ambiental
EMAS - Sistema comunitário de Eco-Gestão e Auditoria
Avaliação e melhoria das organização através de 4 pilares:
EMASCumprimento da
legislação ambiental
Melhoria contínua do
desempenho ambiental
Informação pública
através da declaração
ambiental
Participação dos
trabalhadores
123Graça Cândido
Graça Cândido
EMAS III – Regulamento (CE) nº 1221/2009 de 25 Novembro
Sistemas de Gestão Ambiental
Parte A
Requisitos do SGA – EN ISO 14001:2004
Parte B
Requisitos adicionais a respeitar pelas
organizações que implementem o EMAS
124
Graça Cândido
EMAS III – Regulamento (CE) nº 1221/2009 de 25 Novembro
Parte B - Requisitos adicionais a respeitar pelas
organizações que implementem o EMAS
Levantamento Ambiental
Conformidade Legal
Desempenho Ambiental
Participação dos trabalhadores
Comunicação
Sistemas de Gestão Ambiental
125
Graça Cândido
EMAS III – Regulamento (CE) nº 1221/2009 de 25 Novembro
Parte B - Requisitos adicionais a respeitar pelas
organizações que implementem o EMAS
Levantamento Ambiental
1. Identificação dos requisitos legais aplicáveis
2. Identificação de todos os aspectos ambientais directos e indirectos com um
impacte ambiental significativo no ambiente, qualificados e quantificados
adequadamente
3. Descrição dos critérios para avaliar o carácter significativo do impacte
ambiental
4. Exame de todas as práticas e procedimentos de gestão ambiental
5. Avaliação da experiência obtida com a investigação de incidentes anteriores
Sistemas de Gestão Ambiental
126
Graça Cândido
EMAS III – Regulamento (CE) nº 1221/2009 de 25 Novembro
Parte B - Requisitos adicionais a respeitar pelas
organizações que implementem o EMAS
Conformidade Legal
Indicar a forma como podem ser apresentadas provas de que a organização
está a cumprir os vários requisitos.
Sistemas de Gestão Ambiental
127
Graça Cândido
EMAS III – Regulamento (CE) nº 1221/2009 de 25 Novembro
Parte B - Requisitos adicionais a respeitar pelas
organizações que implementem o EMAS
Desempenho Ambiental
1. As organizações devem ser capazes de demonstrar que o sistema de
gestão e os procedimentos de auditoria incidem sobre o desempenho
ambiental efectivo da Organização
2. A organização deve também assumir um compromisso de melhoria
contínua do seu desempenho ambiental
Sistemas de Gestão Ambiental
128
Graça Cândido
EMAS III – Regulamento (CE) nº 1221/2009 de 25 Novembro
Parte B - Requisitos adicionais a respeitar pelas
organizações que implementem o EMAS
Participação dos trabalhadores
Tudo isto só é possível se houver empenhamento, a abertura e o apoio activo por parte
da direcção
1. Instituição de um sistema para a participação dos trabalhadores a
todos os níveis
2. Inclui tanto a participação dos trabalhadores e dos seus representantes
como a informação que lhes é fornecida
Sistemas de Gestão Ambiental
129
Graça Cândido
EMAS III – Regulamento (CE) nº 1221/2009 de 25 Novembro
Parte B - Requisitos adicionais a respeitar pelas
organizações que implementem o EMAS
Comunicação
Sistemas de Gestão Ambiental
130
Graça Cândido
EMAS III – Regulamento (CE) nº 1221/2009 de 25 Novembro
Auditoria Ambiental Interna
Sistemas de Gestão Ambiental
131
Graça Cândido
Sistemas de Gestão Ambiental
A certificação de um SGA segundo a norma ISO 14001 poderá
constituir um passo prévio ao registo no EMAS, por qualquer
Organização que pretenda melhorar o seu comportamento ambiental
global.
Participação e
envolvimento dos
trabalhadores
Garantia do
cumprimento da
legislação ambiental
Aposta na
melhoria contínua
– para além do
cumprimento legal
Preparadas para
responder a novos
desafios
Boas práticas
ambientais
Abertura ao público
e partes
interessadas
Organizações
Registadas
Organizações responsáveis em termos ambientais , baseada na transparência e credibilidade
132
Graça Cândido
Sistemas de Gestão Ambiental
Regulamento EMAS
Nº de empresas registadas no EMAS em Out10 (fonte: http//ec.europa.eu/environment/emas)
Total: 7 738Em Portugal: 83Em Espanha: 1 527Na Alemanha: 1 887
133
PORQUÊ A GESTÃO AMBIENTAL?
Avaliação do impacte ambiental
Avaliação do ciclo de vida
Gestão integrada do produto
Avaliação do desempenho ambiental
Sistemas de gestão ambiental
Auditorias ambientais
Instrumentos de gestão ambiental
Graça Cândido134
Graça Cândido
Auditorias Ambientais
Avaliação sistemática, independente e documentada,
periódica e objectiva, das operações e processos
destinados a proteger o ambiente.
NP EN ISO 19011 – 2003 - Orientação para
auditorias a sistemas de gestão da qualidade e
gestão ambiental
135
Graça Cândido
3 - Termos e definições
4 – Princípios de auditoria
5 – Orientações sobre a gestão de programas de auditorias:
• Atribuição de responsabilidades
• Objectivos
• Coordenação das actividades de auditoria
• Provisão de recursos
6 – Orientações sobre a condução de auditorias, incluindo selecção
das equipas auditoras
7 – Orientações sobre a competência necessária do auditor e descreve
o processo de avaliação de auditores
NP EN ISO 19011 - 2003
Auditorias Ambientais
136
Família de normas ISO 14000
Avaliação de Desempenho
Ambiental
ISO 14031- Fornece orientações
na selecção e uso de
indicadores de desempenho
para avaliar o desempenho
ambiental das organizações
ISO 14015 – Fornece
orientações para a realização de
avaliações ambientais a
organizações e instalações
Auditorias Ambientais
ISO 19011- Orientação para
auditorias a sistemas de gestão
da qualidade e gestão ambiental
Ferramentas de
Auditorias e Avaliação
ISO 14004 - SGA
Orientação para
implementação de SGA
ISO 14001 – SGA
SGA. Requisitos e linhas
de orientação para a sua
utilização
Sistemas de Gestão
Ambiental
Ferramentas de Apoio
(produto)
Ciclo de Vida do Produto
ISO 14041, 14042, 14043,
14047, 14049 - usadas na
condução de avaliação do
ciclo de vida (LCA)
Rotulagem Ecológica
ISO 14020, 14021, 14022,
14023, 14024, 14025 - usadas
para declarações e rótulos
ambientais
Aspectos Ambientais em
Normas de Produtos
ISO 14060, 14062 - incluem
aspectos ambientais em
produtos e normas de
produtos
TERMOS E DEFINIÇÕES (ISO 14050)
137Graça Cândido
ECO-EFICIÊNCIA
Medidas tecnológicas na
gestão ambiental
O conceito de eco-eficiência foi inicialmente
introduzido pelo World Business Council for
Sustainable Development (WBCSD), no seu
relatório de preparação da conferência das
Nações Unidas sobre Ambiente e
Desenvolvimento, que se realizou no Rio de
Janeiro em 1992.
ECO-EFICIÊNCIA
2Graça Cândido
É um modelo de gestão que procura:
„...Disponibilizar bens e serviços a preços competitivos,
que satisfaçam as necessidades humanas e
proporcionem uma melhoria da qualidade de vida,
reduzindo progressivamente os impactes ambientais e a intensidade de utilização dos recursos
em todo o seu ciclo de vida,
a um nível que se situe, pelo menos, dentro dos limites da capacidade de sustentação ambiental da Terra...‟
Conferência do Rio - 1992
ECO-EFICIÊNCIA
Graça Cândido3
De uma maneira simples o termo eco-eficiência significa:
‘... produzir mais (e criar mais valor)
com menos (recursos e resíduos).’
Uma empresa para se tornar eco-eficiente deve repensar
as suas actividades, produtos e serviços.
ECO-EFICIÊNCIA
Graça Cândido4
O WBCSD identificou 7 elementos fundamentais
para a eco-eficiência:
1. Minimizar a intensidade materiais dos bens e serviços;
2. Minimizar a intensidade energética dos bens e
serviços;
3. Minimizar a dispersão de tóxicos;
4. Fomentar a reciclabilidade dos materiais;
5. Maximizar a utilização sustentável de recursos
renováveis;
6. Estender a durabilidade dos produtos;
7. Aumentar a intensidade de serviço dos bens e
serviços.
ECO-EFICIÊNCIA
Graça Cândido5
Economia doméstica
(envolve medidas que não requerem grandes investimentos de capital)
Ex.: operação dos equipamentos de forma mais eficaz,
Substituição de materiais
(a substituição de um material por outro, oferece a possibilidade de eliminar um problema de poluição)
Ex.: tintas aquosas vs. tintas com solventes,
TÉCNICAS PARA ATINGIR A ECOEFICIÊNCIA:
ECO-EFICIÊNCIA
Graça Cândido6
Processos eco-eficientes:
modificações no processo de fabrico
(visa conduzir a um aumento de rendimento energético e mássico) Ex.: banhos de lavagem,…
Revalorização de resíduos e sub-produtos:
recuperação de recursos
(baseia-se na utilização de subprodutos e resíduos)
Ex.: sucatas,…
TÉCNICAS PARA ATINGIR A ECOEFICIÊNCIA:
ECO-EFICIÊNCIA
Graça Cândido7
Criação de novos e melhores produtos:Desenvolvimento de produtos amigos do ambiente
(visa a melhoria do desempenho ambiental dos seus produtos) Ex.: produtos sem CFC‟s
Mercados eco-eficientes:
(alteração das relações produtor-consumidor)
Ex.: venda de serviços de desinfestação de solos em substituição da venda de herbicidas
ECO-EFICIÊNCIA
TÉCNICAS PARA ATINGIR A ECOEFICIÊNCIA:
Graça Cândido8
As empresas têm que adoptar uma
estratégia de prevenção na origem
integrando os aspectos ambientais ao longo
do ciclo de vida dos seus produtos e
serviços.
A implementação de um Sistema
Gestão Ambiental é a estrutura onde
as oportunidades de eco-eficiência
podem ser concretizadas
ECO-EFICIÊNCIA
Graça Cândido9
PRODUÇÃO MAIS LIMPA
10Graça Cândido
PRODUÇÃO MAIS LIMPA
(PML)
É uma das possíveis estratégias a adoptar pelas empresas,
no sentido de melhorar a eficiência global dos seus
processos.
Consiste na aplicação contínua de uma abordagem preventiva aos
processos, produtos e serviços de uma empresa, por forma a eliminar
ou minimizar na origem as emissões e resíduos
Visa a utilização mais eficiente dos recursos naturais, a
minimização da poluição e dos riscos para a saúde e segurança
humana.
Graça Cândido11
Produção Mais Limpa em processos produtivos inclui:
Conservação de matérias primas e de energia;
Diminuição das matérias primas de natureza perigosa;
Redução da quantidade e da perigosidade de todas as emissões e
de todos os resíduos, antes que saiam do ciclo de produção;
Redução do impacte dos produtos, ao longo do seu ciclo de vida,
desde a extracção de matérias-primas até ao seu destino final
Graça Cândido
PRODUÇÃO MAIS LIMPA
(PML)
12
Etapas para a Introdução de Tecnologias Limpas na Empresa
1ª ETAPA: AVALIAÇÃO PRELIMINAR
Preparação de uma auditoria
- preparação de um equipa e definição da metodologia a
seguir para uma auditoria;
- divisão do processo em vários segmentos de
operação, de modo a facilitar o estudo;
- construção de diagramas de processo, estabelecendo
as ligações entre as várias unidades de separação
Graça Cândido
PRODUÇÃO MAIS LIMPA
(PML)
13
Etapas para a Introdução de Tecnologias Limpas na Empresa
2ª ETAPA: BALANÇOS MATERIAIS
Entradas no processo
- caracterização de todas as matérias que entram no
processo de fabrico
- estudo do percurso dos principais efluentes
- registo da percentagem de reutilização e reciclagem
das várias substâncias
Saídas do processo
- quantificação e especificações dos produtos e sub-
produtos
- cálculo das quantidades de águas residuais
- relatório de todas as emissões gasosas
- registo dos resíduos sólido enviado para o exterior
Cálculo dos balanços materiais
- reunião de dados relativos a entradas e saídas
- cálculo de balanços materiais preliminares
- avaliação e aperfeiçoamento do balanço material
Graça Cândido
PRODUÇÃO MAIS LIMPA
(PML)
14
Etapas para a Introdução de Tecnologias Limpas na Empresa
3ª ETAPA: SÍNTESE
Identificação dos locais para a aplicação de tecnologias limpas
- identificação das medidas óbvias para minimizar a quantidade de resíduos. O know-how conjunto dos
técnicos especializados e dos operadores pode ser de grande utilidade nesta fase
- especificação e caracterização dos resíduos mais prejudiciais para o meio ambiente
- investigação relativa à separação dos diversos resíduos ao longo do ciclo de fabrico
- avaliação de alguns dos meios para redução da quantidade de resíduos a longo prazo
Plano de acção para uma produção limpa
- estabelecer e implementar um plano de redução da quantidade
de resíduos para melhorar a eficiência do processo
Análise das medidas destinadas a minorar a quantidade
de resíduos
- selecção criteriosa, isto é, sob o ponto de vista económico e ambiental, das
opções anteriormente analisadas com vista a uma produção mais limpa
Fonte: UNEP(United Nations Environmental Protection) e UNIDO (united Nations industrial Deveploment Orgamnisation)
Graça Cândido
PRODUÇÃO MAIS LIMPA
(PML)
15
O caminho a seguir…
Controlo da poluição
Reciclagem
Reutilização
Minimização dos resíduos
Produção mais limpa
Prevenção da poluição
Ecologia industrial
Eliminação
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Graça Cândido16
A pegada ecológica e a
sustentabilidade das
empresas
Graça Cândido17
No passado acreditámos em conceitos errados
Histórico Ambiental
Hoje sabemos que:
Não somos donos da Terra, fazemos parte dela;
Precisamos viver em harmonia com a natureza;
Os recursos naturais são a base da sustentação da vida;
Dependemos da Terra. A Terra não depende de nós;
A exploração dos recursos naturais não pode continuar a
crescer. Tais recursos são finitos.
Graça Cândido 18
O modelo de “Desenvolvimento”
O actual modelo de
“desenvolvimento” produz
Cresce a degradação
ambiental. Perde-se a
qualidade de vida.
consumismo,
opulência,
desperdício
exclusão
social e
miséria
Aumenta-se o
consumo
Aumenta-se a
pressão sobre os
recursos naturais
No final do processo, nem emprego, nem ambiente saudável.
Graça Cândido 19
Consequências do Modelo
Alterações climáticas;
Alterações na superfície da terra;
Desflorestamentos / queimadas;
Destruição de habitats;
Aumento da temperatura da terra;
Efeito de estufa / Redução da camada de ozono;
Escassez de água potável;
Exclusão social;
Perda da biodiversidade;
Poluição
O modelo de “Desenvolvimento”
Graça Cândido 20
Causas humanas dessas mudanças são:
Aumento do consumo global;
Crescimento da actividade económica;
Crescimento populacional;
Mudanças tecnológicas;
Alterações nos valores humanos
O modelo de “Desenvolvimento”
Graça Cândido 21
Soluções
Um novo modelo de desenvolvimento
que promova a melhoria de vida das
pessoas, respeitando a capacidade de
sustentação dos ecossistemas.
O modelo de “Desenvolvimento”
Graça Cândido 22
Desenvolvimento Sustentável
“É o Desenvolvimento que assegura as necessidades do
presente sem comprometer as gerações futuras de
garantirem as suas próprias necessidades” - Relatório
Brundtland “Our Common Future” – (1987)
O Homem deve gastar os recursos naturais de acordo
com a capacidade de renova•ção desses recursos, de
modo a evitar o seu esgotamento .
O modelo de “Desenvolvimento”
Graça Cândido 23
Necessidade de gerir racionalmente os recursos naturais...
Desenvolvimento Sustentável
Graça Cândido 24
Pegada Ecológica
Estimativa da quantidade de solo ou água biologicamente
produtivos que um indivíduo, uma cidade, uma nação ou a
humanidade necessita para produzir os recursos consumidos e
absorver os resíduos gerados, tendo em conta a tecnologia
actualmente disponível.
Foi criada por Mathis Wackernagel e William Rees (1996)
– autores do livro “Our Ecological Footprint – Reducing Human Impact on the Earth”
A Pegada Ecológica é uma forma de calcular o
impacte humano na Terra
Graça Cândido 25
A Pegada Ecológica é uma maneira de medir o quanto
a natureza tem a nos oferecer (quais são seus
limites), e o quanto estamos a utilizar dela (garantir a
qualidade de vida).
Quantos hectares de terra e
mar bioprodutivos estão
disponíveis no planeta?
Quanto espaço é utilizado
para produzir bens para o
consumo humano?
Fazem fotossíntese e
geram biomassa
Pegada Ecológica
Graça Cândido 26
Pegada Ecológica é calculada em duas partes:
Biocapacidade
[Oferta da Natureza]
Pegada
[Consumo]
Saldo
Ecológico
Deficit
Ecológico
Pegada Ecológica
Graça Cândido 27
MEDIDA: o nº global de hectares de terra e água disponíveis, o que
permite comparar a carga ecológica criada pelas várias economias
Quando um País tem uma Pegada Ecológica
MAIOR que a sua Biocapacidade,
A sua Economia consome mais Floresta, Terras de cultivo e
outros Recursos do que o próprio País pode fornecer
e
os seus Resíduos ultrapassam a capacidade de absorção do
seu Ambiente Interno.
Pegada Ecológica
Graça Cândido 28
Cada categoria de
consumo – que pode ser
mais ou menos
desagregada – é
convertida numa área de
terreno (em princípio de
uma das categorias
apresentadas) por meio
de factores calculados
para o efeito
Permite calcular a área de terreno produtivo necessária para
sustentar o nosso estilo de vida.
Categorias de terrenos
• agrícola
• pastagens
• oceanos
• floresta
• energia fóssil
• construídos
Categorias de consumo
• alimentação
• habitação
• energia
• bens de consumo
• transportes, etc.
Pegada Ecológica
Graça Cândido 29
Vivemos para além dos limites…
Portugal
Pegada Ecológica = 4.5 hectares globais por pessoa
duas vezes e meia acima da capacidade do planeta
A quantidade de terra produtiva disponível para cada
pessoa na terra = 1,89 ha
A média da pegada ecológica global = 2,7 ha
Pegada Ecológica
Graça Cândido 30
A pegada de carbono é uma medida do impacto que as
nossas actividades têm no ambiente, e em particular nas
alterações climáticas, e está relacionada com a quantidade
de gases de estufa produzidos no nosso dia a dia, através da
queima de combustíveis fósseis para a produção de
electricidade, aquecimento, transporte, etc e que são
convertidos em unidades de toneladas (ou kg) de CO2
equivalente
Pegada de Carbono
Graça Cândido 31
medem quanto dióxido de carbono (CO2) nós produzimos no nosso dia a dia [medido em Ton].
Utilização de combustíveis fósseis (petróleo, carvão e gás)
Emissão de Gases do Efeito de Estufa (GEE) – ex. CO2, CH4, NOx
AQUECIMENTO GLOBAL
Pegada de Carbono
Graça Cândido 32
mede as emissões directas resultantes da queima de
combustíveis fósseis, no uso doméstico e nos transportes
(automóvel, avião, etc.), e é a parte que mais facilmente
controlamos.
A pegada de carbono é composta por duas partes:
Pegada primária, ou directa
mede as emissões associadas com todo o ciclo de vida dos
materiais que usamos, incluindo o fabrico, transporte,
manutenção e eliminação; no fundo, quanto mais
compramos, maior a nossa pegada indirecta.
Pegada secundária, ou indirecta
Pegada de Carbono
Graça Cândido 33
Média dos Portugueses - 5.63 ton CO2/pessoa/ano
Média dos países industrializados - cerca de 11 ton CO2/pessoa/ano
Média mundial - cerca de 4 ton CO2/pessoa/ano
Pegadas de carbono médias:
Objectivo para combater as alterações climáticas:
Objectivo - cerca de 2 ton CO2/pessoa/ano
Pegada de Carbono
Graça Cândido 34
Alterações climáticas
As emissões dos GEE estão a aumentar devido à actividade
humana;
A acumulação de gases resulta num aquecimento a longo
prazo = alterações climáticas;
As mudanças comportamento podem reduzir as emissões;
Todos podem contribuir para a luta contra as alterações
climáticas;
Combater as alterações climáticas pode poupar-lhe dinheiro.
Graça Cândido 35
Alterações climáticas
ACÇÕES NAS EMPRESAS – Poupe energia
Tirar o máximo de proveito da luz natural. Sempre que possível
realizar o trabalho em espaços com luz natural, evitando recorrer à
iluminação artificial;
Desligar os equipamentos (computador, monitor, impressora,
projector de vídeo, retroprojector. LCD, ar condicionado, equipamento
de análises, etc.) do fornecimento de energia quando não estão em
uso.
Ao desligar o ar condicionado todos os dias, por
4 horas, quando não está nesse espaço, evita a
emissão de cerca de 300 kg CO2 por ano.
Graça Cândido 36
ACÇÕES NAS EMPRESAS – Poupe energia
Desligar das tomadas os carregadores de energia ( de
telemóveis, computadores ou de outros equipamentos), quando
estes não estão a ser utilizados, ou quando o carregamento já está
completo.
Sabia que se deixar o carregador do telemóvel na
tomada, a energia desperdiçada durante 1 dia é
equivalente à necessário para fazer 5 torradas.
Alterações climáticas
Graça Cândido 37
ACÇÕES NAS EMPRESAS – Poupe energia
Utilizar Lâmpadas fluorescentes em vez de
incandescentes;
Desligar lâmpadas que não forem necessárias ou quando
sair de um determinado local por um período superior a 1
quarto de hora.
Sabia que 100 lâmpadas fluorescentes
compactas de 20 W, acesas durante 1 noite,
gastam tanta energia como a que é necessária
para imprimir mais de 203.000 fotocópias num
moderno equipamento multifuncional.
Alterações climáticas
Graça Cândido 38
ACÇÕES NAS EMPRESAS – Poupe energia
Manter os sistemas de iluminação limpos (lâmpadas,
luminárias, reflectores e difusores);
Manter as portas e janelas fechadas, quando os aparelhos de
climatização estão a funcionar, garantindo a climatização apenas
dos espaços que estão a ser utilizados.
Reduz o consumo energético e por isso,
também a sua factura energética além de
contribuir para a redução das emissões de CO2
Alterações climáticas
Graça Cândido 39
ACÇÕES NAS EMPRESAS – Poupe energia
Regular a temperatura nos aparelhos de climatização de
modo a que a temperatura interior seja de 21 a 23ºC, no
Verão, e 18 a 20ºC, no Inverno.
Num aparelho de potência média (2100 W), a
correcção de 1ºC evita, ao longo de um ano, a
emissão de mais de 200 kg de CO2
Alterações climáticas
Graça Cândido 40
ACÇÕES NAS EMPRESAS – Poupe energia
Utilizar preferencialmente o telefone e mail para trocas de
informação com os clientes e partes interessadas, em vez de
reuniões presenciais;
Recorrer, sempre que possível, à videoconferência para a
realização de reuniões entre parceiros
Não havendo deslocações, não há emissões
provocadas pelo transporte.
Alterações climáticas
Graça Cândido 41
ACÇÕES NAS EMPRESAS – Poupe energia
Utilizar transportes públicos, como o comboio ou autocarro
ou partilha de carro com outras pessoas;
Recorrer a meios de disseminação on-line, usando a web,
de modo a garantir o acesso a informação em todo o mundo
sem ser necessário deslocação das partes interessadas..
Por cada 10 pessoas que troquem o automóvel
pelos transportes públicos nas deslocações
casa – trabalho é evitada a emissão de 18 000
kg de CO2
Alterações climáticas
Graça Cândido 42
ACÇÕES NAS EMPRESAS – Poupe energia
Não utilizar o avião para deslocações internas (voos
domésticos, por exemplo Porto – Lisboa)
Não use o carro para deslocações curtas
Ande a pé, de bicicleta ou use os transportes públicos,
partilhe o carro.
Numa viagem de ida e volta Porto - Lisboa, cada
passageiro é responsável pela emissão de cerca
de:
70 kg de CO2, se for automóvel
185 kg de CO2, se for de avião
40 kg de CO2, se for de comboio
Alterações climáticas
Graça Cândido 43
ACÇÕES NAS EMPRESAS – Poupe energia
Evitar imprimir os documentos que não necessitam estar
em formato papel.
Antes de imprimir um documento ou e-mail
pense se realmente necessita de o fazer. Se não
o imprimir evita a emissão de cerca de 7 kg de
CO2 por ano.
Alterações climáticas
Graça Cândido 44
ACÇÕES NAS EMPRESAS – Poupe energia
Disseminar a informação (em reuniões, workshops,
seminários, etc) em suporte electrónico, disponível num site,
em vez de.recorrer à distribuição em papel
Por isso é que as apresentações deste curso
deveriam estar disponíveis num site, em vez de
serem distribuídas em papel.
Alterações climáticas
Graça Cândido 45
ACÇÕES NAS EMPRESAS – Poupe energia
Imprimir os documentos dos 2 lados da folha ou
reaproveitar as folhas com um lado não impresso ou imprimir
na versão fast “rascunho”.
A impressão de documentos em versão
rascunho reduz o tempo de impressão,
reduzindo assim o consumo de energia. E ainda
poupa o tinteiro.
Alterações climáticas
Graça Cândido 46
ACÇÕES NAS EMPRESAS – Poupe energia
Utilizar produtos feitos de material reciclado (p.ex. papel,
capas, toners, tinteiros, etc), sempre que possível;
Utilizar embalagens reutilizáveis;
Efectuar a triagem de resíduos, promovendo a sua
reciclagem. .
Se uma família de 4 pessoas reciclar papel,
vidro e embalagens evita a emissão de 900 kg
de CO2
Alterações climáticas
Graça Cândido 47
- Que acções tão simples!!!
- Nada traz de novo…
É VERDADE
Qualquer um de nós com acções simples pode dar o seu
contributo para evitar as emissões de CO2 e por isso
reduzir a sua pegada de carbono.
Alterações climáticas
Graça Cândido 48
Poupança de Energia
Cada um de nós pode contribuir para a
poupança de energia:
Utilização de lâmpadas económicas
Podem durar até 8 vezes mais do que as lâmpadas incandescentes normais
Economizam até 80% do consumo de energia
Graça Cândido 49
Poupança de Energia
Utilização eficiente dos electrodomésticos
Cada um de nós pode contribuir para a
poupança de energia:
máquina de lavar roupa e loiça
fogão e esquentador
frigorífico ferro de engomar
TV video, aparelhagem de somEtiqueta de eficiência
energética – Obrigatória em Portugal desde 1994
Graça Cândido 50
Poupança de Energia
Utilização eficiente dos sistemas de aquecimento e ar condicionado
Cada um de nós pode contribuir para a
poupança de energia:
Verão: 21/22 ºC
Isolamento e Calafetagem de portas e janelas
Inverno: 18/20 ºC
Graça Cândido 51
Poupança de Energia
Deixar o carro em casa e andar de transportes públicos …
Cada um de nós pode contribuir para a
poupança de energia:
… ou andar a pé
Graça Cândido 52
Poupança de Energia
Conduzir de forma económica e segura.
Cada um de nós pode contribuir para a
poupança de energia:
Reduzir a velocidade de 120 km/h para 100 km/h –poupa cerca de 2’% de combustível
Desligar o carro se mais de 10 segundos
Manutenção periódica dos veículos (emissões de CO2)
Graça Cândido 53
Poupança de Energia
Proteger a floresta, reflorestar ou replantar, é essencial para a preservação das condições climáticas
Cada um de nós pode contribuir para a
poupança de energia:
Graça Cândido 54
O que pode fazer?
www.climatechange.eu.com
Alterações climáticas
Graça Cândido 55
RECURSO NATURAL
ÁGUA
Graça Cândido 56
PEGADA DA ÁGUA
quantidade de água potável necessária para produzir todos os bens e
serviços necessários para uma determinada população ou indivíduo.
PEGADA DA ÁGUA
Externa
Oriunda de outros países,
relacionada com as
importações
Interna
Oriunda do próprio País.
Graça Cândido 57
PEGADA DA ÁGUAPegada de água média Global
1243 m3 por habitante por ano
Pegada de água média em Portugal
2264 m3/hab/ano (54 % da mesma é
externa)
PAÍS PEGADA ÁGUA % EXTERNA
Portugal 2264 54
Espanha 2325 36
França 1875 37
Reino Unido 1245 70
Brasil 1381 8
Estados Unidos 2483 19
China 702 7
Angola 1004 12 Fonte: Water Footprint Network
Graça Cândido 58
RESERVAS HIDROGRÁFICAS
Total da Água no
Planeta
Oceanos
97,5 %
Água Doce
2,5 %
Água Doce
disponível
0,75 %
gelo (calotas polares)
subterrâneas profundas
Graça Cândido 59
A água não vai acabar.
A quantidade de água na Terra é
constante, graças ao ciclo da água.
A degradação pode tornar a água potável
cada vez mais indisponível,
principalmente para os mais pobres.
ÁGUA POTÁVEL
Graça Cândido 60
Ambiente
Mercado
Sociedade
Sustentabilidade
Negócio/
Empresa
61Graça Cândido
Índices de sustentabilidade
Graça Cândido
Constituídos pelas empresas que, fazendo parte de determinados
índices financeiros, destacam-se não só pelos melhores
resultados financeiros, mas também pelo desempenho ao nível de
governo, ético, ambiental e social.
Dow Jones Sustainability Index
FTSE4Good Index
Low Carbon 100 Europe da NYSE Euronext
Sustentabilidade
62
Graça Cândido
Desenvolvimento
Sustentável
1997 1999
Certificação
Ambiental
Inicia as
práticas
de relato
com
base na
Global
reporting
Initiative
2001 2004 2007 2008 2009 2010
Caso de
uma
empresa
Portuguesa
63
Graça Cândido
Investidores institucionais e os mercados de capitais estão cada vez mais atentos a activos intangíveis das entidades:
- a qualidade da gestão;- o desenvolvimento do capital humano;- a performance ambiental.
Cada vez mais se prefere apostar em entidades que não apenas pretendem maximizar os seus benefícios como também demonstram ser cidadãos colectivos exemplares
Desenvolvimento
Sustentável
Porquê investir no desenvolvimento sustentável?
64
Graça Cândido
Desenvolvimento
SustentávelPrémio de Desenvolvimento Sustentável
Criado em 2009 pela consultora Heidrick & Struggles, em parceria com o
Diário Económico, para reconhecer as organizações que passaram da teoria à
prática no caminho do desenvolvimento sustentável.
65
Graça Cândido
Desenvolvimento
Sustentável
A Heidrick & Struggles adaptou o questionário internacional do DJSI de 2010
à realidade portuguesa
Dimensão de Gestão
códigos de conduta
modelo de governo
gestão da relação com clientes
gestão de riscos e crises para o negócio da empresa
gestão da relação com os stakeholders
Questionário inclui questões nos seguintes temas:
Prémio de Desenvolvimento Sustentável
66
Graça Cândido
Desenvolvimento
Sustentável
Dimensão Ambiental
política e gestão ambiental
performance ambiental (eco-eficiência)reporting ambiental
Dimensão Social
responsabilidade social
indicadores de prática socialdesenvolvimento do capital humanoreporting social
atracção e retenção de talento
Questionário inclui questões nos seguintes temas (cont. ):
Prémio de Desenvolvimento Sustentável
67
Graça Cândido
Desenvolvimento
Sustentável
Fonte: Prémio de Desenvolvimento Sustentável, 2009
(Heindrick & Struggles, Diário Económico e BCSD)
68
Graça Cândido
Fonte: Prémio de Desenvolvimento Sustentável, 2009
(Heindrick & Struggles, Diário Económico e BCSD)
69
Graça Cândido
Pretende destacar as empresas cuja resposta ao desafio das
alterações climáticas se revela mais pró-activo e que ultrapasse o
mero cumprimento de obrigações legais.
Desenvolvimento
SustentávelÍNDICE ACGE ( Alterações climáticas e Gestão de empresas)
Origem: “Corporate Governance and Climate Change : Making the
Connection” – Ceres 07_2003
Ínicio ACGE: Euronatura - Centro para o Direito Ambiental e Desenvolvimento
Sustentado (ONGA) - 2004
70
Graça Cândido
Desenvolvimento
SustentávelÍNDICE ACGE ( Alterações climáticas e Gestão de empresas)
Análise das empresas a 4 níveis:
A- Estrutura Administrativa e Supervisão das Questões Ambientais
B - Gestão das Empresas e Auditorias Ambientais
C - Divulgação das alterações Climáticas
D - Inventário do GEE
Fonte: www.responsabilidadeclimatica.org
71
Graça Cândido
Desenvolvimento
SustentávelÍNDICE ACGE - Resultados de 2010
72
Graça Cândido
Desenvolvimento
SustentávelÍNDICE ACGE 2011 ( Alterações climáticas e Gestão de empresas)
- Alargar o nº de empresas de 50-60 para 70-80
- Manter a participação voluntária e não voluntária das empresas
- Criação de valor nas empresas através da promoção de uma
estrutura económica com pressupostos climáticos, reduzindo
custos e impactes ambientais
- Manter a aplicação para consumidores, investidores,
fornecedores e público em geral, de dispor de uma ferramenta
que lhes permite uma escolha mais informada no que respeita à
questão das alterações climáticas.
73
Graça Cândido
Desenvolvimento
Sustentável
Global Reporting Initiative - GRI
GRI desenvolve linhas orientadoras globais para a elaboração de Relatórios de Sustentabilidade por qualquer tipo de Organização.
Estabelecimento de um conjunto de Indicadores para medir e comparar as práticas entre empresas de todos tamanhos, sectores e localidades.
Os relatórios de sustentabilidade permitem a uma Organização comunicar publicamente o seu desempenho económico, ambiental e social.
74
Graça Cândido
Desenvolvimento
SustentávelGlobal Reporting Initiative – GRI
1. Visão e Estratégia
Mensagem do CEO descrevendo os elementos chave do relatório e
apresentando a visão e estratégia em relação à sustentabilidade.
2. Perfil da organização
Apresentação da organização e do âmbito do relatório.
3. Estrutura do sistema de gestão
Apresentação da estrutura de governo e do sistema de gestão para
implementação da visão. Envolvimento das partes interessadas.
4. Índice do conteúdo
Apresentação da estrutura de governo e do sistema de gestão para
implementação da visão. Envolvimento das partes interessadas.
5. Indicadores de desempenho
75
Conteúdo de um relatório
Graça Cândido
Indicadores de Desempenho Ambiental
Aspectos:
• MATERIAIS
• ENERGIA
• ÁGUA
• BIODIVERSIDADE
• EMISSÕES, EFLUENTES
E RESÍDUOS
• PRODUTOS E SERVIÇOS
• CONFORMIDADE
• TRANSPORTE
• GERAL
Indicadores de Desempenho Económico
Aspectos:
• ASPECTOS DE DESEMPENHO ECONÓMICO:
• DESEMPENHO ECONÓMICO
• PRESENÇA NO MERCADO
• IMPACTES ECONÓMICOS INDIRECTOS
Indicadores de Desempenho Social
Aspectos:
• PRÁTICAS TRABALHISTAS E TRABALHO DECENTE
• DIREITOS HUMANOS
• SOCIEDADE
• RESPONSABILIDADE PELO PRODUTO
Desenvolvimento
Sustentável
76
Graça Cândido
Desenvolvimento
Sustentável
Global Reporting Initiative
77
Graça Cândido
Base de dados de relatórios de sustentabilidade (GRI
Reporters Database)
Desenvolvimento
Sustentável
78
Reforçar a competitividade das empresas, melhorando a sua Eco-eficiência em termos económicos e ecológicos;
Estimular a criação de um Sistema de Produção Inteligente e catalisar a multiplicação de Empresas Promotoras da Sustentabilidade;
No sentido de contribuir para o Desenvolvimento
Sustentável importa:
Desenvolvimento
Sustentável
Graça Cândido79
Desenvolver e disponibilizar às empresas conceitos para a Nova Economia, por forma a criar mais valias aos investimentos e uma melhor utilidade social aos produtos/serviços das empresas;
Contribuir para a integração da eco-eficiência e de outras estratégias de gestão preventiva nas políticas, planos e programas do Governo;
No sentido de contribuir para o Desenvolvimento
Sustentável importa:
Graça Cândido
Desenvolvimento
Sustentável
80
Contribuir para o avanço do Desenvolvimento Sustentável em Portugal e na Europa, através de trabalho conjunto com organismos de excelência, nacionais e internacionais;
Salvaguardar o ambiente, rumo ao desenvolvimento sustentável através de uma gestão integrada do ar, água e solo e da utilização racional da energia.
No sentido de contribuir para o Desenvolvimento
Sustentável importa:
Graça Cândido
Desenvolvimento
Sustentável
81
Sustentabilidade
Não se esqueça.
A sua acção sustentada além de estar a contribuir
para a conservação da Terra, também está a
reduzir os seus custos.
Basta mudar os hábitos…
Nunca é tarde para mudar!
Graça Cândido82
Obrigada pela atenção.
Novas Práticas Ambientais em Empresas
Graça Cândido83