seminário praticas ambientais nas empresas

220
Graça Cândido Novas Práticas Ambientais em Empresas Graça Cândido 5 de Maio de 2011

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Seminário Praticas ambientais nas empresas

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Page 1: Seminário Praticas ambientais nas empresas

Graça Cândido

Novas Práticas Ambientais

em Empresas

Graça Cândido

5 de Maio de 2011

Page 2: Seminário Praticas ambientais nas empresas

Novas Práticas Ambientais nas Empresas

• Evolução da Gestão Ambiental e enquadramento com o Desenvolvimento Sustentável

• Instrumentos de gestão ambiental– Avaliação do impacte ambiental– Avaliação do ciclo de vida do produto– Gestão integrada do produto– Avaliação do desempenho ambiental– Sistemas de gestão ambiental– Auditorias ambientais

• Medidas tecnológicas na gestão ambiental – Eco-eficiência

• A pegada ecológica e a sustentabilidade das empresas.

Graça Cândido2

Graça Cândido

Page 3: Seminário Praticas ambientais nas empresas

....1950 1960 1970 1980 1990 2000 2010 ...

A Terra era um sistema de

recursos inesgotáveis!...

3

Histórico Ambiental

DÉCADA DE 50 / 60:

Algum conhecimento das

questões ambientais;

Inexistência de responsabilidade;

Contaminação dos recursos

naturais;

Aumento da produtividade sem

preocupação com a poluição.

Graça CândidoGraça Cândido

Page 4: Seminário Praticas ambientais nas empresas

A Terra era um sistema de

recursos inesgotáveis!...

DÉCADA DE 70:

PRINCÍPIO DA REMEDIAÇÃO

Conferência de Estocolmo sobre o

Ambiente Humano.

Primórdios da legislação ambiental.

Os EUA estabelecem a

necessidade de AIA para grandes

problemas.

1ªs ONG‟s ambientais/grupos de

protesto e de intervenção ecológicos.

4

Histórico Ambiental

....1950 1960 1970 1980 1990 2000 2010 ...

Graça Cândido

Page 5: Seminário Praticas ambientais nas empresas

5

A Terra era um sistema de

recursos inesgotáveis!...

DÉCADA DE 80:

PRINCÍPIO PRECAUÇÃO,

PRINCÌPIO POLUIDOR-PAGADOR

PRINCÍPIO PREVENÇÃO

Programas de acção da CE.

Comissão Brundtland de 1987.

1ªs auditorias ambientais em

grandes empresas.

EIA adoptados também na Europa

no caso de projectos de grande

envergadura.

Graça Cândido

Histórico Ambiental

....1950 1960 1970 1980 1990 2000 2010 ...

Page 6: Seminário Praticas ambientais nas empresas

Graça Cândido

A Terra era um sistema de

recursos inesgotáveis!...

DÉCADA DE 90:

DESENVOLVIMENTO

SUSTENTÁVEL

Conferência da ONU sobre

ambiente e desenvolvimento (Rio -

1992)

Reg. (CEE) n.º 1836/93 – EMAS I

Norma ISO 14001:1996

PERSU (1997)

PERH e PESGRI (1999)

6

Histórico Ambiental

....1950 1960 1970 1980 1990 2000 2010 ...

Page 7: Seminário Praticas ambientais nas empresas

A Terra era um sistema de

recursos inesgotáveis!...

Necessidade de gerir

racionalmente os recursos

naturais...

Gestão Ambiental

....1950 1960 1970 1980 1990 2000 2010 ...

Graça Cândido7

Page 8: Seminário Praticas ambientais nas empresas

O que é a sustentabilidade?

” Sustentabilidade é

assegurar as

necessidades do

presente sem

comprometer as

gerações futuras de

garantirem as suas

próprias necessidades” –

Relatório Brundtland “Our

Common Future” – (1987)

Graça Cândido8

Page 9: Seminário Praticas ambientais nas empresas

Equilibrio - Negócio versus sustentabilidade

Viabilidade EconómicaLUCRO

Respeito AmbientalPLANETA

NEGÓCIO SUSTENTÁVEL

„triple bottom line‟

Os 3 Pilares

Equidade SocialPESSOAS

Sustentabilidade

Graça Cândido9

Page 10: Seminário Praticas ambientais nas empresas

S

Ecodesign

Eco-eficiência

Gestão

Ambiental

ONG’s

Princípios de negócio

Responsabilidade social

Pessoas

SST

Recursos Humanos

Social

(People)

Inclusão e igualdade social

Interacção e impacte na sociedade

Bem estar dos colaboradores

Saúde humana

Económico

(Profit)

Sucesso financeiro

Bens materiais e

serviços

Prevenção da

poluição

Disponibilidade de

recursos

Responsabilidade

Ambiental

Ambiental

(Planet)

Sustentabilidade

Graça Cândido10

Page 11: Seminário Praticas ambientais nas empresas

Os 3 Pilares da Sustentabilidade:

Sustentabilidade

EconómicoProfit

SocialPeople

Sustentável

Qualidade de

vida

EquidadeEco-

eficiência

- Económico

- Social

- AmbientalAmbientalPlanet

Graça Cândido11

Page 12: Seminário Praticas ambientais nas empresas

Responsabilidade Económica

“...Crescimento económico sem

compromisso da integridade da

organização.

Implementar produtos, serviços que

melhorem a qualidade de vida das

pessoas...”

Sustentabilidade

Graça Cândido12

Page 13: Seminário Praticas ambientais nas empresas

Responsabilidade Social

Sustentabilidade

Dimensões fundamentais:

- direitos humanos

- justiça social

- investimento social

Graça Cândido13

Page 14: Seminário Praticas ambientais nas empresas

Responsabilidade Social

Sustentabilidade

Referenciais:

The Global Compact - iniciativa líder das ONU

The Global Compact é uma iniciativa estratégica para as

empresas que estão focalizadas em alinhar as suas operações e

estratégia com os 10 princípios universalmente aceites nas áreas

de direitos humanos, trabalho, ambiente e anti-corrupção.

Graça Cândido14

Page 15: Seminário Praticas ambientais nas empresas

Responsabilidade Social

Sustentabilidade

Referenciais:

SA 8000 – Sistemas de gestão da responsabilidade social

Objectivo Principal: Garantir os direitos dos trabalhadores.Composta por nove requisitos:

- Trabalho infantil

- Trabalho forçado

- Saúde e segurança

- Liberdade de Associação e negociação coletiva

- Discriminação

- Práticas Disciplinares

- Horário de Trabalho

- Remuneração

- Sistemas de gestão:

Norma NP 4469-1: 2008 - Sistema de gestão da responsabilidade social

Parte 1: Requisitos e linhas de orientação para a sua utilização.

Graça Cândido15

Page 16: Seminário Praticas ambientais nas empresas

Responsabilidade Social

Sustentabilidade

Referenciais:

Norma guia AA1000

- Define as melhores práticas para prestação de contas, para assegurar a

qualidade da contabilidade, auditoria e reporting social ético;

- Pode ser usada juntamente cm outros padrões de prestação de contas,

como a Global Report Initiative (GRI), e normas padrões como as ISO e a

SA 8000;

- Apresenta processos e definições que são suporte à prática da

responsabilidade social empresarial, enfatizando a inovação na forma

como adoptar as regras, permitindo às empresas maior responsabilidade.

(Fonte: Accountability – www.accountability.org.uk)

Graça Cândido16

Page 17: Seminário Praticas ambientais nas empresas

Responsabilidade Social

Sustentabilidade

Referenciais:

Norma ISO 26 000:2010

- Norma internacional fornecendo directrizes voluntárias na

responsabilidade social

- Não é uma norma para certificação e pretende constituir-se como

uma norma guia nesta matéria em Portugal

Graça Cândido17

Page 18: Seminário Praticas ambientais nas empresas

Responsabilidade Social

Sustentabilidade

Referenciais:

Global reporting Initiative (GRI)

- Estabelecido em 1997, com a missão de desenvolver globalmente linhas de orientação no report do desempenho ambiental, social e económico das organizações;

Fonte: KPMG Global Sustainability Services, October 2008

Graça Cândido18

Page 19: Seminário Praticas ambientais nas empresas

Crescimento da

população

economias em

crescimento

+

Crescente utilização

dos recursos

+

Necessidade de melhoria do ambiente

Responsabilidade Ambiental

Sustentabilidade

Graça Cândido19

Page 20: Seminário Praticas ambientais nas empresas

Os clientes estão exigindo ....

Dados do processo/produtos

Baixo consumo de energia

Materiais reciclados / recicláveis

ISO 14001

Responsabilidade Ambiental

Sustentabilidade

Graça Cândido20

Page 21: Seminário Praticas ambientais nas empresas

Legislação

WEEE - Waste from Electrical and Electronic Equipment

REACH - Registration, Evaluation, Authorization of CHemicals

ROHS - Restriction Of Hazardous Substances

European Pollution Emissions Register

Integrated Product Policy

...

Responsabilidade Ambiental

Sustentabilidade

Graça Cândido21

Page 22: Seminário Praticas ambientais nas empresas

Dow Jones Index for top 10 “Sustainable” Companies

Dow Jones Index

Empresas ‘Verdes’ funcionam melhor…

Responsabilidade Ambiental

Sustentabilidade

Graça Cândido22

Page 23: Seminário Praticas ambientais nas empresas

Responsabilidade Ambiental

Cada Indivíduo, cada Empresa, cada

Autarquia, cada Comunidade tem de

assumir as responsabilidades que lhe

cabem, pelo modo como se inserem no

espaço comum, particularmente no modo

como afectam o património ambiental.

Sustentabilidade

D.L. 147/2008, 29 de Julho – estabelece o regime relativo à

responsabilidade ambiental aplicável à prevenção e reparação

de danos ambientais

Graça Cândido23

Page 24: Seminário Praticas ambientais nas empresas

TODOS TEMOS

RESPONSABILIDADES

AMBIENTAIS!

Responsabilidade Ambiental

Graça Cândido24

Page 25: Seminário Praticas ambientais nas empresas

Em que consiste a

sustentabilidade nas empresas?

PRINCIPIOS DE NEGÓCIO

Responsabilidade Social

SSTInterna Externa

Responsabilidade Ambiental

Processo Produto

Responsabilidade Económica

Lucro Impacto

Graça Cândido25

Page 26: Seminário Praticas ambientais nas empresas

Promover o desenvolvimento

sustentado é cada vez menos uma

opção e mais uma parte necessária de

fazer negócio.

Muita gente esta a assumir o conceito de

Sustentabilidade para identificar as

organizações bem geridas e orientadas

para o futuro em que devem investir –

Dow Jones Sustainable Index (DJSI).

Desenvolvimento

Sustentável

Graça Cândido26

Page 27: Seminário Praticas ambientais nas empresas

A importância da Gestão Ambiental em contexto empresarial

PORQUÊ A GESTÃO AMBIENTAL?

Questões Ambientais afectam todos os negócios –

independentemente da dimensão da empresa

Sociedade

Classe Política

Grupos de pressãoMedia

Consumidores

determinou que o comportamento amigo do ambiente e a excelência

em termos ambientais constituem factores de sucesso a longo prazo, para

qualquer tipo de empresa

Graça Cândido27

Page 28: Seminário Praticas ambientais nas empresas

PORQUÊ A GESTÃO AMBIENTAL?

Procura de padrões

de vida cada vez mais

elevados

Sociedade

Utilização excessiva dos recursos

naturais do planeta

Necessário recuperar esse desgaste cabendo às empresas –

especialmente à indústria, olhada simultaneamente como o “mau

da fita‟ e o „salvador‟ – uma parte da responsabilidade na

resolução dos problemas ambientais do planeta.

Evolução das

sociedades

Graça Cândido28

Page 29: Seminário Praticas ambientais nas empresas

PORQUÊ A GESTÃO AMBIENTAL?

O desafio que se coloca às Empresas :

- Compreensão das condicionantes ambientais

existentes ao nível do seu sector;

- Antecipação das mudanças em curso;

- Realização das acções consequentes

Passa pela

29Graça Cândido

Page 30: Seminário Praticas ambientais nas empresas

PORQUÊ A GESTÃO AMBIENTAL?

Benefícios para às Empresas :

- Agravamento de prémios de seguros;

- Limpeza após emissões anormais, derrames ou acidentes;

- Multas por incumprimento da legislação ambiental

Podem ser evitados os custos de:

30Graça Cândido

- Consumo de recursos (energia, água e matérias primas)

- Tratamento e eliminação de efluentes e resíduos

- Transportes

Podem ser reduzidos os custos de:

Page 31: Seminário Praticas ambientais nas empresas

PORQUÊ A GESTÃO AMBIENTAL?

Benefícios para às Empresas :

Devido à crescente procura de produtos associados a empresas

com imagem ambiental positiva.

Oportunidades de Mercado Acrescidas

31Graça Cândido

Uma vez que a Gestão Ambiental está associada a modelos de

gestão eficientes e inovadores

Conquista de Investidores e Novos Parceiros de Negócio

Devido à redução do risco de má publicidade ambiental causada

por poluição regular ou acidental

Melhoria do Relacionamento com Clientes, Fornecedores e Comunidade Local

Page 32: Seminário Praticas ambientais nas empresas

PORQUÊ A GESTÃO AMBIENTAL?

Avaliação do impacte ambiental

Avaliação do ciclo de vida

Gestão integrada do produto

Avaliação do desempenho ambiental

Sistemas de gestão ambiental

Auditorias ambientais

Instrumentos de gestão ambiental

Graça Cândido32

Page 33: Seminário Praticas ambientais nas empresas

PORQUÊ A GESTÃO AMBIENTAL?

Avaliação do impacte ambientalAvaliação do ciclo de vida

Gestão integrada do produto

Avaliação do desempenho ambiental

Sistemas de gestão ambiental

Auditorias ambientais

Instrumentos de gestão ambiental

Graça Cândido

33

Page 34: Seminário Praticas ambientais nas empresas

AVALIAÇÃO DO IMPACTE AMBIENTALConsiste no processo de apreciação de uma determinada acção

(projecto, programa ou plano) com efeitos sobre o ambiente – físicos,

biológicos, sociais, económicos e culturais

OBJECTIVOS

- Estudar e prever os impactes da sua realização;

- Comparar os efeitos positivos e negativos gerados nas várias

componentes ambientais;

- Identificar e propor medidas correctivas dos impactes

negativos e medidas de valorização dos impactes positivos

Instrumentos de gestão ambiental

Graça Cândido

34

Page 35: Seminário Praticas ambientais nas empresas

AVALIAÇÃO DO IMPACTE AMBIENTAL

Fornece uma base sólida de informação sobre a acção em

causa para apoiar a tomada de decisão, proporcionando uma

clara consciência dos aspectos positivos e negativos do

projecto, nas várias opções que sobre ele se podem colocar .

- A preparação de um Estudo de Impacte Ambiental (EIA)

- A condução de um processo administrativo - o processo de AIA

propriamente dito - da responsabilidade das entidades legais

- Inclui a participação pública, que assume uma particular relevância

em todo o processo.

- O processo de AIA prolonga-se para além da execução do projecto,

na designada fase de pós-avaliação.

A sua aplicação compreende:

AVALIAÇÃO DO IMPACTE AMBIENTAL

Graça Cândido

35

Page 36: Seminário Praticas ambientais nas empresas

AVALIAÇÃO DO IMPACTE AMBIENTAL

Fases de um Estudo de Impacte Ambiental Abordagem

Graça Cândido

36

Page 37: Seminário Praticas ambientais nas empresas

AVALIAÇÃO DO IMPACTE AMBIENTAL

Resumo Não Técnico (RTN)

Objectivo:Permitir uma informação correcta e fácil do público em geral sobre

um dado projecto, a sua justificação, as suas vantagens e

desvantagens em termos ambientais (biofísicos e sócio-

económicos)

Tipo de linguagem:

Não técnica, simples, objectiva e acessível.

Critérios de Boas Práticas para a Elaboração e

Avaliação dos Resumos não Técnicos

Graça Cândido

37

Page 38: Seminário Praticas ambientais nas empresas

PORQUÊ A GESTÃO AMBIENTAL?

Avaliação do impacte ambiental

Avaliação do ciclo de vidaGestão integrada do produto

Avaliação do desempenho ambiental

Sistemas de gestão ambiental

Auditorias ambientais

Instrumentos de gestão ambiental

Graça Cândido

38

Page 39: Seminário Praticas ambientais nas empresas

Avaliação do ciclo de vida

Técnica que permite a compilação e avaliação das entradas e

saídas e do potencial impacte ambiental de um produto ao longo

da seu ciclo de vida.

As normas ISO 14040 são normas desenvolvidas com o objectivo de

encorajar as entidades oficiais, as organizações privadas e o público

para uma abordagem dos assuntos ambientais de forma integrada

durante todo o seu ciclo de vida ("Desde o berço até à cova").

ISO 14040 – Avaliação do ciclo de Vida – Princípio e formas de trabalho

ISO 14044 – Avaliação do ciclo de Vida – Requisitos e linhas de orientação

Graça Cândido

39

Page 40: Seminário Praticas ambientais nas empresas

Avaliação do ciclo de vida

- Identificação de oportunidades para melhorar o desempenho

ambiental dos produtos nos vários pontos do seu ciclo de vida. Permitindo

obter um quadro tão completo quanto possível das interacções de um

produto com o meio ambiente;

- Fornecimento de informação relevante para tomada de decisões ( ex.

planeamento estratégico, estabelecimento de prioridades, design de produto

ou processo), criando uma base para a determinação de novos

investimentos

- Selecção de indicadores de desempenho, incluindo técnicas de

medição;

- Marketing - implementação de rótulos ecológicos , na realização de uma

declaração ambiental de um produto

OBJECTIVOS

Graça Cândido

40

Page 41: Seminário Praticas ambientais nas empresas

Etapas de uma avaliação do ciclo de vida

Fase 1 - Definição do objectivo e do âmbito

Fase 2 - Recolha de informação

Fase 3 - Avaliação dos impactes

Fase 4 - Interpretação dos resultados da etapa 2 e 3,

com publicação de conclusões, recomendações e tomadas

de decisões de acordo com o objectivo e âmbito definidos

Avaliação do ciclo de vida

Graça Cândido

41

Page 42: Seminário Praticas ambientais nas empresas

• Produtos podem ser avaliados em cada fase do seu ciclo de vida:

• Extracção ou aquisição de matéria prima

• Manufactura ou Processamento

• Distribuição e transporte

• Utilização

• Reciclagem

• Deposíção

• Para cada fase, identificar entradas de materiais e de energia e saídas de produto útil e emissões de resíduos

• Encontrar pontos de melhoria –eco-eficiência.

Ciclo de Vida de um produto

Graça Cândido

42

Page 43: Seminário Praticas ambientais nas empresas

Diferentes produtos têm maiores impactes em diferentes fases do ciclo de vida

Avaliação do ciclo de vida

Graça Cândido

43

Page 44: Seminário Praticas ambientais nas empresas

Preço de compra

Frigorífico A parece ser mais barato

Preço + Custos do ciclo de vida

Frigorífico B custa menos

globalmente

Refrigerator A Refrigerator BFrigorífico A Frigorífico B

$ $ Disposição

& Após-

Disposição

Utilização

CompraCompra

Avaliação do ciclo de vida

Graça Cândido

44

Page 45: Seminário Praticas ambientais nas empresas

• Com a abordagem do ciclo de vida, as empresas

utilizam as ferramentas que necessitam para:

• Reduzir os impactes ao longo do ciclo de vida do

produto

• Capitalizar as oportunidades para o seus

investimentos

• A ferramentas podem ir desde um simples

mapeamento das etapas do ciclo de vida até a

avaliações quantitativas.

Avaliação do ciclo de vida

Graça Cândido

45

Page 46: Seminário Praticas ambientais nas empresas

PORQUÊ A GESTÃO AMBIENTAL?

Avaliação do impacte ambiental

Avaliação do ciclo de vida

Gestão integrada do produtoAvaliação do desempenho ambiental

Sistemas de gestão ambiental

Auditorias ambientais

Instrumentos de gestão ambiental

Graça Cândido

46

Page 47: Seminário Praticas ambientais nas empresas

Gestão integrada do produto – Ecodesign e rótulo ecológico

São instrumentos de gestão ambiental orientados para o produto e que

têm por objectivo a melhoria contínua da performance ambiental dos

produtos e serviços, no contexto do ciclo de vida.

Promovem a concepção, produção, comercialização e utilização de

produtos com impacte ambiental reduzido durante todo o seu ciclo de

vida.

Têm também como objectivo esclarecer os consumidores sobre o

impacte dos produtos no Ambiente

Gestão Integrada do Produto

Graça Cândido

47

Page 48: Seminário Praticas ambientais nas empresas

Política Integrada do Produto (PIP)

Iniciativa da União Europeia com objectivo de reduzir os

impactes ambientais de produtos e serviços ao longo do seu

ciclo de vida

Aplica-se a todos os produtos e serviços, incluindo produtos

alimentares

Gestão Integrada do Produto

Graça Cândido

48

Page 49: Seminário Praticas ambientais nas empresas

Política Integrada do Produto (PIP)

Reúne todos os instrumentos de gestão que actuam quer

- na produção -desenvolvimento de produtos, fabricação

e distribuição/venda

- no consumo de produtos - padrões de consumo,

mercados.

contribuindo para a redução dos impactes ambientais dos

produtos, ao longo de todo o seu ciclo de vida.

Gestão Integrada do Produto

Graça Cândido

49

Page 50: Seminário Praticas ambientais nas empresas

Política Integrada do Produto (IPP)

Princípios Chave

Conceito de ciclo de vida

Participação das partes interessadas

Melhoria contínua

Instrumentos de política diversos

Relação com o mercado

Gestão Integrada do Produto

Graça Cândido

50

Page 51: Seminário Praticas ambientais nas empresas

Gestão Integrada do Produto

Graça Cândido

51

Page 52: Seminário Praticas ambientais nas empresas

Gestão Integrada do Produto

Graça Cândido

52

Page 53: Seminário Praticas ambientais nas empresas

Melhoria contínua

Diminuição contínua dos impactes ambientais dos produtos

Gestão Integrada do Produto

Graça Cândido

53

Page 54: Seminário Praticas ambientais nas empresas

Instrumentos de política diversos

Gestão Integrada do Produto

Graça Cândido

54

Page 55: Seminário Praticas ambientais nas empresas

Relação com o mercado

Produtos com menores impactes ambientais

RÓTULOS AMBIENTAIS

Gestão Integrada do Produto

Graça Cândido

55

Page 56: Seminário Praticas ambientais nas empresas

Tipo I: Rótulos ambientais certificados (Rótulo

ecológico da EU)

Tipo II: Auto-declarações Ambientais

Tipo III: Declarações Ambientais do Produto

Gestão Integrada do Produto

RÓTULOS AMBIENTAIS VOLUNTÁRIOS

Graça Cândido

56

Page 57: Seminário Praticas ambientais nas empresas

Tipo I: Rótulos ambientais Tipo I (ISO 14024)

Prevê a minimização dos impactes ambientais ao longo do ciclo de vida

do produto, estando os critérios disponíveis para todas as partes

interessadas e prevendo certificação de terceira parte.

Gestão Integrada do Produto

RÓTULOS AMBIENTAIS VOLUNTÁRIOS

Qualifica ambientalmente o produto

(Produto com REUE será melhor que outro sem REUE)

De fácil interpretação para o consumidor

Instrumento um pouco mais disseminado do que as declarações

ambientais do produto

Graça Cândido

57

Page 58: Seminário Praticas ambientais nas empresas

Tipo I: Rótulo ecológico da União Europeia

Gestão Integrada do Produto

RÓTULOS AMBIENTAIS VOLUNTÁRIOS

Minimização dos impactes

ambientais ao longo do CV do

produto

Graça Cândido

58

Page 59: Seminário Praticas ambientais nas empresas

Gestão integrada do produto – Ecodesign e rótulo ecológico

PRODUTOS COM RÓTULO ECOLÓGICO PRODUZIDOS EM PORTUGAL

(dados do site „eco-label.com‟, Abril 2011)

Graça Cândido

59

Page 60: Seminário Praticas ambientais nas empresas

Tipo II: Auto-declarações Ambientais (ISO 14021)

Prevê a justificação sobre os aspectos ambientais de um produto, não

sendo certificado nem recorrendo a critérios validados, pelo que o seu

nível de transparência e credibilidade é menor do que os outros tipos.

Gestão Integrada do Produto

RÓTULOS AMBIENTAIS VOLUNTÁRIOS

Afirmação sobre um aspecto ambiental do produto.

• Efectuado pelo interessado• Não é certificada por 3ª parte• Não recorre a critérios pré-definidos

BAIXA CREDIBILIDADE

Graça Cândido

60

Page 61: Seminário Praticas ambientais nas empresas

Tipo III: Declarações Ambientais do Produto (ISO 14025)

Prevê a quantificação dos impactes ambientais do produto ao longo

do seu ciclo de vida, sendo os dados verificados por uma entidade

independente, servindo como instrumento de comunicação ao

fornecer informação verificável e rigorosa sobre aspectos ambientais

Gestão Integrada do Produto

RÓTULOS AMBIENTAIS VOLUNTÁRIOS

Não qualifica ambientalmente o produto(Produto com DAP não é necessariamente melhor que outros sem DAP)

De difícil interpretação(Não é vocacionado para o consumidor comum, mas para a comunicação entre empresas)

Instrumento pouco disseminado

Graça Cândido

61

Page 62: Seminário Praticas ambientais nas empresas

Tipo III: Declarações Ambientais do Produto

Gestão Integrada do Produto

RÓTULOS AMBIENTAIS VOLUNTÁRIOS

Graça Cândido

62

Page 63: Seminário Praticas ambientais nas empresas

Gestão integrada do produto – EcodesignConjunto específico de práticas de projecto, orientadas à criação

de produtos e processos eco-eficientes, com respeito aos

objectivos ambientais e de saúde e segurança, durante todo o

ciclo de vida destes produtos e processos.

O ambiente adquire o mesmo estatuto que os critérios tradicionais

de tomada de decisão (qualidade, eficiência, funcionalidade,

estética, imagem, ergonomia, custo, etc)

Gestão Integrada do Produto

Graça Cândido

63

Page 64: Seminário Praticas ambientais nas empresas

Incentivar a criatividade e inovação

Prevenir ou reduzir impactes ambientais ao longo do ciclo de vida do

produto;

Diferenciar os produtos pela sua qualidade ambiental;

Proporcionar aos consumidores produtos ambientalmente mais

adequados.

Gestão integrada do produto – Ecodesign

OBJECTIVOS

VANTAGENS

Redução de custos

Inovação nos produtos

Menor geração de resíduos

Atração de novos mercados

Gestão Integrada do Produto

Graça Cândido

64

Page 65: Seminário Praticas ambientais nas empresas

Estratégias

do

Ecodesign

Obtenção dos materiais

Produção

DistribuiçãoUtilização

Fim de vida

Gestão integrada do produto – Ecodesign

Gestão Integrada do Produto

Graça Cândido

65

Page 66: Seminário Praticas ambientais nas empresas

Gestão integrada do produto – Ecodesign - Estratégias

ECODESIGN PARA A DESMATERIALIZAÇÃO- Possível efeito na fiabilidade e durabilidade.

ECODESIGN PARA A SUBSTITUIÇÃO DE MATERIAIS- Utilizar recursos renováveis- Utilizar materiais reciclado/recicláveis- Evitar substâncias tóxicas e/ou perigosas

ECODESIGN PARA A ‘PRODUÇÃO MAIS LIMPA’- Optimização do processo de produção para minimizar impactes ambientais

Gestão Integrada do Produto

Graça Cândido

66

Page 67: Seminário Praticas ambientais nas empresas

Gestão integrada do produto – Ecodesign - Estratégias

ECODESIGN NA FASE DE DISTRIBUIÇÃO- Reduzir peso do produto- Reduzir embalagem

ECODESIGN NA FASE DE UTILIZAÇÃO DO PRODUTO- Aumento da eficiência energética- Diminuição do consumo de recursos- Diminuição das emissões geradas- Aumento do tempo de vida útil.

ECODESIGN PARA A RECICLAGEM- Produtos monomaterias- Materiais com canal de recuperação eficiente- Produtos facilmente desmontáveis

Gestão Integrada do Produto

Graça Cândido

67

Page 68: Seminário Praticas ambientais nas empresas

Gestão integrada do produto – Ecodesign - Estratégias

ECODESIGN PARA A VALORIZAÇÃO DO RESÍDUO - Produtos biodegradáveis- Redução da utilização de compostos organoclorados, que formam dioxinas na incineração.

Gestão Integrada do Produto

Graça Cândido

68

Page 69: Seminário Praticas ambientais nas empresas

• Re-pensar o produto e suas funções. O produto pode ser utilizado de

forma mais eficiente, reduzindo assim o uso de energia e outros recursos

naturais.

• Re-duzir energia e material de consumo ao longo do ciclo de vida do produto.

• Re-alocar substâncias nocivas por alternativas ambientalmente mais amigável.

• Re-ciclar. Seleccionar materiais que podem ser reciclados, e construir um produto, que é facilmente desmantelado para facilitar a reciclagem.

• Re-utilização. Design do produto de forma a permitir a reutilização de partes.

• Re-parar. Tornar o produto fácil de reparar permitindo que o produto não precise de ser sempre substituído.

Princípios de concepção ecológica – eco-design - “ a filosofia 6RE‟:

Gestão Integrada do Produto

Graça Cândido

69

Page 70: Seminário Praticas ambientais nas empresas

Exemplo de aplicação do ECODESIGN

• Mobília insuflável

(http://www.recycoool.com)

Benifícios ambientais:

- polímero 100% reciclável

- redução em 85% no consumo de MP e energia

- custos de deposição reduzidos em 100%

- menor impacte na fase de distribuição:

- redução no peso de 70 para 10 kg

Gestão Integrada do Produto

Graça Cândido

70

Page 71: Seminário Praticas ambientais nas empresas

PORQUÊ A GESTÃO AMBIENTAL?

Avaliação do impacte ambiental

Avaliação do ciclo de vida

Gestão integrada do produto

Avaliação do desempenho ambientalSistemas de gestão ambiental

Auditorias ambientais

Instrumentos de gestão ambiental

Graça Cândido

71

Page 72: Seminário Praticas ambientais nas empresas

ADAAVALIAÇÃO DE DESEMPENHO AMBIENTAL

Processo contínuo de recolha e avaliação dos dados e informações para avaliação corrente e tendências sobre os aspectos ambientais das actividades, produtos e serviços da organização.

A norma NP EN ISO 14031: 2005 – Avaliação de desempenho ambiental. Linhas de orientação (ISO 14031:1999 )

Foca os principais procedimentos e técnicas para levar a cabo uma ADA, não procurando estabelecer padrões de desempenho ambiental.

Graça Cândido72

Page 73: Seminário Praticas ambientais nas empresas

ADA

A ADA é aplicável a qualquer tipo de organização, independentemente da dimensão, da estrutura organizacional, da actividade económica, do país ou local de implantação.

A curto ou médio prazo a maioria das actividades económicas procurarão avaliar o seu desempenho ambiental:

por pressão dos agentes interessados; por questões de competitividade e conjuntura internacional das

organizações congéneres; por via de regulamentação legal por força da política ambiental da organização.

Graça Cândido73

Page 74: Seminário Praticas ambientais nas empresas

ADA - ISO 14031 - Utilizações

Processo contínuo de medir, analisar, avaliar, relatar e comunicar o desempenho ambiental face a determinado critério

Uma organização com SGA avalia o desempenho ambiental relativamente à política ambiental, objectivos e metas e Programas de Melhorias;

Outras organizações podem utilizar a ADA para identificar os aspectos ambientais relevantes, estabelecendo critérios e avaliando o respectivo desempenho ambiental;

ADA e Norma ISO 14031

Graça Cândido74

Page 75: Seminário Praticas ambientais nas empresas

ADA e Norma ISO 14031

A norma ISO 14031 não contempla a certificação do desempenho ambiental estabelecido.

ADA - ISO 14031 - Utilizações

Procura facilitar as decisões dos gestores quanto ao desempenho ambiental da organização:

através da selecção de indicadores; recolha e análise de dados; confrontando a informação com os critérios de desempenho ambiental preestabelecidos; relato e comunicação dos resultados; revisão periódica; melhoria de todo este processo

Graça Cândido75

Page 76: Seminário Praticas ambientais nas empresas

Graça Cândido

ADA e Norma ISO 14031

ADA - ISO 14031 - Fases Planear

Planear o Desempenho Ambiental

Seleccionar os indicadores ambientais

ExecutarUtilizar Dados e Informação

Obter dados

Analisar e transformar os dados

Avaliar a informação

Relatório e Comunicação

Dados

Informação

Resultados

Rever e Actuar

Rever e melhorar o sistema de desempenho ambiental

Graça Cândido76

Page 77: Seminário Praticas ambientais nas empresas

• Esta fase engloba a selecção dos indicadores para avaliação do desempenho ambiental que inclui a determinação dos seguintes itens:– aspectos ambientais significativos que pode controlar e sobre os

quais possa ser expectável ter influência;– critérios de desempenho ambiental;– os pontos de vista das partes interessadas (através de inquéritos,

sugestões do trabalhadores,…).

ADA e Norma ISO 14031

ADA - ISO 14031 - Fases

Fase 1 - PLANEAR: planeamento da avaliação de desempenho ambiental

Graça Cândido77

Page 78: Seminário Praticas ambientais nas empresas

• Esta fase integra quatro passos fundamentais:(a) recolha de dados originais;(b) análise e conversão de dados;(c) avaliação da informação;(d) relato e comunicação (interna e externa)

ADA e Norma ISO 14031

ADA - ISO 14031 - Fases

Fase 2 - EXECUTAR: Utilização dos dados originais e da informação

Graça Cândido78

Page 79: Seminário Praticas ambientais nas empresas

• Os resultados deverão ser continuamente revistos e analisados periodicamente, de forma a detectar situações que necessitem e/ou possam ser melhoradas;

• Esta operação contribuirá para que os gestores da organização possam empreender acções com vista a melhorar o desempenho ambiental das actividades de gestão e operação inerentes à organização, podendo assim resultar em melhorias do estado do ambiente;

ADA e Norma ISO 14031

ADA - ISO 14031 - Fases

Fase 3 – VERIFICAR E ACTUAR: Revisão e melhoria do desempenho ambiental

Graça Cândido79

Page 80: Seminário Praticas ambientais nas empresas

ADA e Norma ISO 14031

ADA - ISO 14031 – Características dos indicadores

• Consistentes com a política ambiental da empresa;

• Apropriados ao esforço de gestão da empresa, do seu desempenho

operacional e das condições do ambiente;

• Relevantes e compreensíveis quer interna quer externamente

• Obtenção sem custos exagerados e em período de tempo aceitável;

• Considerar o tipo, qualidade e quantidade de informação disponível;

• Representativos do desempenho ambiental da empresa, usando unidades

apropriadas;

• Sensíveis às mudanças no desempenho ambiental

• Capazes de dar informação sobre a evolução do desempenho ambiental.

Graça Cândido80

Page 81: Seminário Praticas ambientais nas empresas

ADA - ISO 14031 – Indicadores de Desempenho Ambiental

ADA e Norma ISO 14031

Três categorias de Indicadores de Desempenho

Ambiental (IDA):

(I) Indicadores de desempenho de gestão (IDG)

(II) Indicadores de desempenho operacional (IDO)

(III) Indicadores de estado do ambiente (IEA)

Graça Cândido81

Page 82: Seminário Praticas ambientais nas empresas

ADA - ISO 14031 – Indicadores de Desempenho Ambiental

ADA e Norma ISO 14031

(I) Indicadores de desempenho de gestão (IDG)

Estes indicadores deverão possibilitar uma avaliação dos esforços,

decisões e acções efectuadas pela gestão, ao nível dos processos de

planeamento, administrativos e de decisão, para melhorar o desempenho

ambiental da organização.

Os IDG incluem as seguintes subcategorias:

- implementação de políticas e programas;

- conformidade;

- desempenho financeiro;

- relações com a comunidade.

Graça Cândido82

Page 83: Seminário Praticas ambientais nas empresas

ADA - ISO 14031 – Indicadores de Desempenho Ambiental

ADA e Norma ISO 14031

(I) Indicadores de desempenho de gestão (IDG) –

Exemplos: - Nº de objectivos e metas atingidas;

- Nº de iniciativas de prevenção da poluição implementadas

- Nº de empregados treinados vs nº que necessita de

formação;

-Nº de fornecedores e subcontratados questionados sobre

assuntos ambientais

-Nº de produtos desenvolvidos para desassemblagem,

reciclagem ou re-uso.

- Grau de cumprimento com a legislação

- Nº de auditorias realizadas vs planeadas

Graça Cândido83

Page 84: Seminário Praticas ambientais nas empresas

ADA - ISO 14031 – Indicadores de Desempenho Ambiental

ADA e Norma ISO 14031

(II) Indicadores de desempenho operacional (IDO)

Estes indicadores deverão permitir avaliar o desempenho ambiental das

actividades operacionais da organização (instalações físicas,

equipamento).

Os IDO incluem as seguintes subcategorias:

- Fluxos de entrada: materiais, energia e serviços;

- Abastecimento/fornecedores;

- Concepção, instalação, operação e manutenção das infra-estruturas

e equipamentos (incluindo eventos de emergência e operações fora

da rotina);

- Fluxos de saída: produtos (produtos principais, subprodutos,

materiais reciclados e reutilizados); serviços; resíduos; emissões;

- Fornecimento/entrega dos produtos/serviços;

Graça Cândido84

Page 85: Seminário Praticas ambientais nas empresas

ADA - ISO 14031 – Indicadores de Desempenho Ambiental

ADA e Norma ISO 14031

(II) Indicadores de desempenho operacional (IDO) –

Exemplos:

- Quantidade de água por unidade de produto;

- Quantidade de energia usada por ano ou por unidade de produto;

- Quantidade de produtos de limpeza usados pelo serviços

subcontratados;

- Quantidade e tipo de resíduos gerados;

- Nº de situações de emergência (ex. explosões) ou operações não

rotineiras;

- Nº de viagens de negócio por meio de transporte;

- Quantidade de emissões específicas por produto.

Graça Cândido85

Page 86: Seminário Praticas ambientais nas empresas

ADA - ISO 14031 – Indicadores de Desempenho Ambiental

ADA e Norma ISO 14031

(II) Indicadores de estado do ambiente (IEA)

Visam fornecer informação sobre o estado do ambiente local, regional,

nacional ou global, não constituindo contudo uma medida do impacte no

ambiente. São indicadores que reflectem as condições de qualidade

ambiental na área envolvente à organização.

Segundo a norma, a determinação destes indicadores é, normalmente,

uma competência das instituições governamentais com competências na

área do ambiente, organizações não governamentais e instituições de

investigação;

Contudo, tal não invalida o desenvolvimento deste tipo de indicadores

pela própria organização, quando se afigure necessário.

Graça Cândido86

Page 87: Seminário Praticas ambientais nas empresas

ADA - ISO 14031 – Indicadores de Desempenho Ambiental

ADA e Norma ISO 14031

(II) Indicadores de estado do ambiente (IEA)

- Concentração de um determinado contaminante em águas

subterrâneas ou águas superficiais;

- Temperatura da água de um curso de água junto ao edifício da

empresa;

- Níveis de chumbo no sangue da população local;

- Alterações da qualidade das águas superficiais a jusante do local

de descarga das AR da indústria.

Graça Cândido87

Page 88: Seminário Praticas ambientais nas empresas

ADA e Norma ISO 14031

Graça Cândido88

Page 89: Seminário Praticas ambientais nas empresas

PORQUÊ A GESTÃO AMBIENTAL?

Avaliação do impacte ambiental

Avaliação do ciclo de vida

Gestão integrada do produto

Avaliação do desempenho ambiental

Sistemas de gestão ambientalAuditorias ambientais

Instrumentos de gestão ambiental

Graça Cândido89

Page 90: Seminário Praticas ambientais nas empresas

Instrumentos de Gestão Ambiental

Porquê implementação de Sistemas de Gestão Ambiental?

Melhoria da

eficiência

Melhoria do

comportamento

ambiental

Economia de

custos

Prémios de

seguro mais

baratos

Melhoria da

imagem da empresa

Melhoria do

domínio das relações

públicas

Facilidade de

financiamento

Cumprimento da

política de ambiente

Controlo de

riscos

Conscienciali-

zação dos

trabalhadores

Controlo dos

requisitos

regulamentares

na área

ambiental

Previsão de

alterações

legislativas

Concordância

regulamentar

Vantagens

competitivas

Redução de

custos

Redução de

riscos

90Graça Cândido

Page 91: Seminário Praticas ambientais nas empresas

Objectivo da Implementação de um Sistema de Gestão

Ambiental é a melhoria contínua do desempenho ambiental

da organização

Assegurar que estamos a par e cumprimos a legislação;

Apoiar a protecção do ambiente, controlando os impactes ambientais

das actividades, produtos ou serviços;

Centrar a organização na gestão dos processos, métodos, materiais,

produtos e recursos;

Envolver todos os níveis da organização estabelecendo objectivos e

metas e desenvolver a responsabilização;

Melhorar a comunicação interna e fortalecer o espírito de equipa;

Considerar a implementação da melhor tecnologia disponível.

Sistemas de Gestão Ambiental

91Graça Cândido

Page 92: Seminário Praticas ambientais nas empresas

Implementação de um SGA permite à organização:

Estabelecer uma Política Ambiental adequada;

Identificar os aspectos ambientais significativos;

Identificar os requisitos legais relevantes;

Definir objectivos e metas ambientais adequadas

Assegurar a continuidade do cumprimento da Política Ambiental;

Realizar auditorias e o desencadeamento das acções correctivas;

Sensibilizar e motivar todo o pessoal para as questões ambientais;

Sistemas de Gestão Ambiental

92Graça Cândido

Page 93: Seminário Praticas ambientais nas empresas

Implementação de um SGA permite à organização: (cont.)

Cumprimento legal (risco reduzido de pagamento de coimas);

Prevenção da poluição;

Redução do impacte ambiental;

Melhoria do desempenho ambiental:

Redução de consumos de energia e matérias-primas;

Redução de custos de deposição de resíduos em aterro;

Melhoria da imagem da organização;

Aumento da confiança das partes interessadas (investidores,

colaboradores, accionistas e comunidade em geral)

Sistemas de Gestão Ambiental

93Graça Cândido

Page 94: Seminário Praticas ambientais nas empresas

Graça Cândido

Referênciais:

Sistemas de Gestão Ambiental

94

Page 95: Seminário Praticas ambientais nas empresas

“parte do sistema de gestão da organização utilizada para

desenvolver e implementar a sua política ambiental e gerir os

seus aspectos ambientais.

Sistemas de Gestão Ambiental

– ISO 14001: 2004

– EMAS – Regulamento (CE) nº 1221/2009 “a componente do sistema global de gestão, que inclui a estrutura

organizacional, actividades de planeamento, responsabilidades,

práticas, processos, procedimentos e recursos destinados a definir,

aplicar, consolidar, rever e manter a política ambiental e a gerir os

aspectos ambientais.

Referênciais:

95Graça Cândido

Page 96: Seminário Praticas ambientais nas empresas

Verificação

C

Melhoria Contínua

Revisão pela

Gestão

ACTUAR

5

Verificação

VERIFICAR

4

Política Ambiental 1

Planeamento

PLANEAR

2

Implementação e

Operação

EXECUTAR

3

– ISO 14001: 2004 - Modelo

Sistemas de Gestão Ambiental

96Graça Cândido

Page 97: Seminário Praticas ambientais nas empresas

Ambiente – envolvente na qual uma organização opera, incluindo o ar, a água, o solo, os recursos naturais, a flora, a fauna, os seres humanos, e as suas inter-relações

Aspecto ambiental – elemento das actividades, produtos ou serviços de uma organização que pode interagir com o ambiente

Impacte ambiental – qualquer alteração no ambiente, adversa ou benéfica, resultante, total ou parcialmente, dos aspectos ambientais de uma organização

– ISO 14001: 2004 – Algumas Definições

Sistemas de Gestão Ambiental

97Graça Cândido

Page 98: Seminário Praticas ambientais nas empresas

Sistemas de Gestão Ambiental

ISO 14001: 2004 – Requisitos do Sistema de Gestão

Ambiental

4.1 Requisitos gerais

4.2 Política ambiental

4.3 Planeamento

4.4 Implementação e operação

4.5 Verificação

4.6 Revisão pela gestão

98Graça Cândido

Page 99: Seminário Praticas ambientais nas empresas

Requisitos:

• Melhoria contínua do SGA

• Determinar como o SGA cumprirá estes

requisitos da norma

• Definir e documentar o âmbito do SGA

QUESTÕES:

Existe um SGA? Está documentado o seu âmbito?

O SGA está implementado e tem apoio da Direcção?

ISO 14001: 2004 - 4.1 Requisitos gerais

Sistemas de Gestão Ambiental

99Graça Cândido

Page 100: Seminário Praticas ambientais nas empresas

ISO 14001: 2004 - 4.2 Política Ambiental

Sistemas de Gestão Ambiental

Definida pela Gestão de Topo

- Princípios pelos quais a organização se rege em

termos ambientais

Deve declarar:

- Compromisso com a Melhoria Contínua;

- Cumprimento de Requisitos Legais e Outros;

- Compromisso com a Prevenção da Poluíção

100Graça Cândido

Page 101: Seminário Praticas ambientais nas empresas

ISO 14001: 2004 - 4.3 Planeamento

Sistemas de Gestão Ambiental

4.3.1 Aspectos Ambientais

4.3.2 Requisitos Legais e Outros Requisitos

4.3.3 Objectivos, Metas e Programa(s)

101Graça Cândido

Page 102: Seminário Praticas ambientais nas empresas

ISO 14001: 2004 - 4.3 Planeamento

Sistemas de Gestão Ambiental

4.3.1 Aspectos Ambientais

102Graça Cândido

Page 103: Seminário Praticas ambientais nas empresas

ISO 14001: 2004 - 4.3 Planeamento

Sistemas de Gestão Ambiental

4.3.1 Aspectos Ambientais - exemplos

Efluentes gasosos (de chaminé, fontes difusas)

Efluentes líquidos (águas residuais industriais, pluviais)

Consumo de água

Consumo de energia (eléctrica, consumo de combustíveis, energias

renováveis ou outro tipo)

Resíduos produzidos (industriais, equiparáveis a sólidos urbanos, hospitalares

ou agrícolas)

Contaminação do solo (no passado, no presente ou potencialmente no futuro)

Utilização de matérias primas e recursos naturais (água, solo, etc)

Incomodidade devido ao ruído

Outros aspectos sociais e ambientais do local

103Graça Cândido

Page 104: Seminário Praticas ambientais nas empresas

ISO 14001: 2004 - 4.3 Planeamento

Sistemas de Gestão Ambiental

4.3.1 Aspectos Ambientais - exemplos

Aspectos Ambientais Directos Aspectos Ambientais Indirectos

Abrangem as actividades de uma

organização sobre as quais detém o

controlo da gestão:

- descargas para as águas;

- uso e contaminação dos solos;

- questões de impacte local (ruido,

vibrações, cheiros, poeiras, efeito

visual, etc,…)

- questões de transporte

(mercadorias, serviços e pessoal)

Aspectos ambientais significativos

resultantes das actividades, produtos

e serviços da organização, sobre os

quais ela pode não possuir inteiro

controlo de gestão:

- questões relacionadas com

produtos (embalagem, transporte)

- comportamento ambiental e

práticas de empreiteiros,

subcontratados e fornecedores

104Graça Cândido

Page 105: Seminário Praticas ambientais nas empresas

ISO 14001: 2004 - 4.3 Planeamento

Sistemas de Gestão Ambiental

4.3.1 Aspectos Ambientais - metodologia

Identificação

Aspectos

Ambientais

Avaliação Aspectos

Ambientais

Determinação

Aspectos Ambientais

Significativos

Em situações passadas, de emergência, de arranque e

normais!

105Graça Cândido

Page 106: Seminário Praticas ambientais nas empresas

ISO 14001: 2004 - 4.3 Planeamento

Sistemas de Gestão Ambiental

4.3.2 Requisitos Legais e Outros Requisitos

RECEPÇÃO

ANÁLISE DA

APLICABILIDADE

Avaliação Aspectos

Ambientais

Divulgação e Implementação

de Medidas

Arquivo

106Graça Cândido

Page 107: Seminário Praticas ambientais nas empresas

ISO 14001: 2004 - 4.3 Planeamento

Sistemas de Gestão Ambiental

4.3.3 Objectivos, Metas e Programa(s)

Objectivos e metas

Definir acções

e

Responsabilidades

Atribuir meios Definir prazos

PROGRAMA(s) de GESTÃO AMBIENTAL

Indicadores de Desempenho

Faz o quê? Quem? Com que meios? Em que prazo?

107Graça Cândido

Page 108: Seminário Praticas ambientais nas empresas

ISO 14001: 2004 - 4.4 Implementação e Operação

Sistemas de Gestão Ambiental

4.4.1 Recursos, atribuições, responsabilidades e

autoridade

4.4.2 Competência, formação e sensibilização

4.4.3 Comunicação

4.4.4 Documentação

4.4.5 Controlo dos Documentos

4.4.6 Controlo Operacional

4.4.7 Preparação e resposta a emergências

108Graça Cândido

Page 109: Seminário Praticas ambientais nas empresas

ISO 14001: 2004 - 4.4 Implementação e Operação

Sistemas de Gestão Ambiental

4.4.1 Recursos, atribuições, responsabilidades e

autoridade

GESTÃO DE TOPO

Capacidades e

tecnologia

Recursos

Financeiros

Recursos

Humanos

Disponibiliza: Nomeia:

Relata o

desempenho

do SGA

Representante da Direcção:

assegura a implementação do

SGA

109Graça Cândido

Page 110: Seminário Praticas ambientais nas empresas

ISO 14001: 2004 - 4.4 Implementação e Operação

Sistemas de Gestão Ambiental

4.4.2 Competência, formação e sensibilização

A competência baseia-se na escolaridade, formação ou

experiência

Identificar as necessidades de formação do pessoal para as

questões ambientais e sistema de gestão ambiental

Fornecimento da formação e treino necessários (incluindo

subcontratados) para aqueles cujo trabalho possa ter impacte

ambiental significativo

110Graça Cândido

Page 111: Seminário Praticas ambientais nas empresas

ISO 14001: 2004 - 4.4 Implementação e Operação

Sistemas de Gestão Ambiental

4.4.3 Comunicação

Política Ambiental

Aspectos Ambientais

Significativos

Aspectos Ambientais Não

Significativos

Procedimentos

Partes

Interessadas

Fornecedores e

Subcontratados (Controlo

Operacional)

COMUNICAÇÃO EXTERNACOMUNICAÇÃO INTERNA

Opcional

Opcional

111Graça Cândido

Page 112: Seminário Praticas ambientais nas empresas

ISO 14001: 2004 - 4.4 Implementação e Operação

Sistemas de Gestão Ambiental

4.4.4 Documentação

Impressos e registos

Instruções de trabalho

Procedimentos

Manual,

política,

objectivos

e metas

Porquês e linhas

orientadoras?

O quê, quem, onde,

quando?

Como?

Evidências?

112Graça Cândido

Page 113: Seminário Praticas ambientais nas empresas

ISO 14001: 2004 - 4.4 Implementação e Operação

Sistemas de Gestão Ambiental

4.4.5 Controlo dos Documentos

Os documentos devem ser controlados de forma a estarem

localizáveis, aprovados, periodicamente revistos

Os documentos devem ser datados e legíveis

Os documentos actualizados devem estar disponíveis onde

são necessários

Os documentos de origem externa definidos como

necessários ao planeamento e operação do SGA são

identificados e a sua distribuição controlada

Prevenir a utilização involuntária de documentos obsoletos

113Graça Cândido

Page 114: Seminário Praticas ambientais nas empresas

ISO 14001: 2004 - 4.4 Implementação e Operação

Sistemas de Gestão Ambiental

4.4.6 Controlo Operacional

SERVIÇOS

ACTIVIDADES

PRODUTOS

IMPACTES

Meio Ambiente

CO

NT

RO

LO

OP

ER

AC

ION

AL

Identificar actividades associadas com os

Aspectos Significativos e planeá-las de

modo a garantir que são executadas sob

condições controladas

Estabelecer e manter procedimentos onde

a sua ausência levaria a desvios da Política,

Objectivos e Metas

Estipular critérios operacionais nos

procedimentos

Estabelecer e manter procedimentos

relacionados com Aspectos Ambientais

Significativos da compra de bens e serviços

Comunicar procedimentos e requisitos

relevantes aos fornecedores e

subcontratados

114Graça Cândido

Page 115: Seminário Praticas ambientais nas empresas

ISO 14001: 2004 - 4.4 Implementação e Operação

Sistemas de Gestão Ambiental

4.4.7 Preparação e resposta a emergências

Situações de emergência (exemplos)

Incêndio

Inundação

Ameaça externa (bomba)

Derrame de produtos químicos

Armazém; Produção; Transporte (armazém-produção)

Explosão de compressor

Explosão na caldeira

115Graça Cândido

Page 116: Seminário Praticas ambientais nas empresas

ISO 14001: 2004 - 4.5 Verificação

Sistemas de Gestão Ambiental

4.5.1 Monitorização e medição

4.5.2 Avaliação da conformidade

4.5.3 Não conformidades, acções correctivas e

acções preventivas

4.5.4 Controlo de registos

4.5.5 Auditoria interna

116Graça Cândido

Page 117: Seminário Praticas ambientais nas empresas

ISO 14001: 2004 - 4.5 Verificação

Sistemas de Gestão Ambiental

4.5.1 Monitorização e medição

Quantidade de matéria

prima ou energia utilizada

Quantidade de emissões

por unidade

Quantidade de resíduos

produzidos por quantidade

de produto acabado

Rendimento de utilização

de materiais e energia

Número de incidentes e

acidentes ligados ao

ambiente

Percentagem de

resíduos reciclados

Percentagem de materiais

reciclados na composição

das embalagens

Número de quilómetros

efectuados pelos veículos, por

unidade de produção

Investimento na protecção

ambiental

Exemplos

de

Indicadores

Ambientais

Número de reclamações

ambientais

117Graça Cândido

Page 118: Seminário Praticas ambientais nas empresas

ISO 14001: 2004 - 4.5 Verificação

Sistemas de Gestão Ambiental

4.5.2 Avaliação da conformidade

Formas de avaliação da conformidade:

Auditorias

Documentos e/ou registos de revisão

Inspecções das instalações

Entrevistas

Resultados de testes, análises de rotina e/ou verificação de

amostras

Inspecções

Checklists

118Graça Cândido

Page 119: Seminário Praticas ambientais nas empresas

ISO 14001: 2004 - 4.5 Verificação

Sistemas de Gestão Ambiental

4.5.3 Não conformidades, acções correctivas e

acções preventivas

Procedimento para não conformidades

Registos de não conformidades

Relatório de investigação

Avaliação do aspecto/impacte ambiental

actualizado

Evidência da avaliação da eficácia das acções

correctivas e preventivas

119Graça Cândido

Page 120: Seminário Praticas ambientais nas empresas

ISO 14001: 2004 - 4.5 Verificação

Sistemas de Gestão Ambiental

4.5.4 Controlo de registos

Os registos são a prova de que foi planeado,

aconteceu efectivamente e está conforme os

requisitos do SGA e desta norma.

São a base das auditorias e, em alguns casos,

podem ser exigidos por lei.

Devem existir procedimentos que definam como se devem

armazenar, recuperar, reter ou eliminar registos.

120Graça Cândido

Page 121: Seminário Praticas ambientais nas empresas

ISO 14001: 2004 - 4.5 Verificação

Sistemas de Gestão Ambiental

4.5.5 Auditoria interna

Procedimento de auditorias

Programa/Plano de auditorias

Relatórios de auditoria

Relatórios de não conformidade

Relatórios fechados e aprovados de não conformidades

Evidência de divulgação dos resultados de auditorias à

Gestão de Topo

Nota: NP EN ISO 19011 para orientação auditorias ao sistema de gestão ambiental

121Graça Cândido

Page 122: Seminário Praticas ambientais nas empresas

ISO 14001: 2004 - 4.6 Revisão pela Gestão

Sistemas de Gestão Ambiental

Verificação

C

Melhoria Contínua

Revisão pela

Gestão

Política

Ambiental

Planeamento

Implementação

e Operação

Verificação

122Graça Cândido

Page 123: Seminário Praticas ambientais nas empresas

EMAS III – Regulamento (CE) nº 1221/2009 de 25 Novembro

Sistemas de Gestão Ambiental

EMAS - Sistema comunitário de Eco-Gestão e Auditoria

Avaliação e melhoria das organização através de 4 pilares:

EMASCumprimento da

legislação ambiental

Melhoria contínua do

desempenho ambiental

Informação pública

através da declaração

ambiental

Participação dos

trabalhadores

123Graça Cândido

Page 124: Seminário Praticas ambientais nas empresas

Graça Cândido

EMAS III – Regulamento (CE) nº 1221/2009 de 25 Novembro

Sistemas de Gestão Ambiental

Parte A

Requisitos do SGA – EN ISO 14001:2004

Parte B

Requisitos adicionais a respeitar pelas

organizações que implementem o EMAS

124

Page 125: Seminário Praticas ambientais nas empresas

Graça Cândido

EMAS III – Regulamento (CE) nº 1221/2009 de 25 Novembro

Parte B - Requisitos adicionais a respeitar pelas

organizações que implementem o EMAS

Levantamento Ambiental

Conformidade Legal

Desempenho Ambiental

Participação dos trabalhadores

Comunicação

Sistemas de Gestão Ambiental

125

Page 126: Seminário Praticas ambientais nas empresas

Graça Cândido

EMAS III – Regulamento (CE) nº 1221/2009 de 25 Novembro

Parte B - Requisitos adicionais a respeitar pelas

organizações que implementem o EMAS

Levantamento Ambiental

1. Identificação dos requisitos legais aplicáveis

2. Identificação de todos os aspectos ambientais directos e indirectos com um

impacte ambiental significativo no ambiente, qualificados e quantificados

adequadamente

3. Descrição dos critérios para avaliar o carácter significativo do impacte

ambiental

4. Exame de todas as práticas e procedimentos de gestão ambiental

5. Avaliação da experiência obtida com a investigação de incidentes anteriores

Sistemas de Gestão Ambiental

126

Page 127: Seminário Praticas ambientais nas empresas

Graça Cândido

EMAS III – Regulamento (CE) nº 1221/2009 de 25 Novembro

Parte B - Requisitos adicionais a respeitar pelas

organizações que implementem o EMAS

Conformidade Legal

Indicar a forma como podem ser apresentadas provas de que a organização

está a cumprir os vários requisitos.

Sistemas de Gestão Ambiental

127

Page 128: Seminário Praticas ambientais nas empresas

Graça Cândido

EMAS III – Regulamento (CE) nº 1221/2009 de 25 Novembro

Parte B - Requisitos adicionais a respeitar pelas

organizações que implementem o EMAS

Desempenho Ambiental

1. As organizações devem ser capazes de demonstrar que o sistema de

gestão e os procedimentos de auditoria incidem sobre o desempenho

ambiental efectivo da Organização

2. A organização deve também assumir um compromisso de melhoria

contínua do seu desempenho ambiental

Sistemas de Gestão Ambiental

128

Page 129: Seminário Praticas ambientais nas empresas

Graça Cândido

EMAS III – Regulamento (CE) nº 1221/2009 de 25 Novembro

Parte B - Requisitos adicionais a respeitar pelas

organizações que implementem o EMAS

Participação dos trabalhadores

Tudo isto só é possível se houver empenhamento, a abertura e o apoio activo por parte

da direcção

1. Instituição de um sistema para a participação dos trabalhadores a

todos os níveis

2. Inclui tanto a participação dos trabalhadores e dos seus representantes

como a informação que lhes é fornecida

Sistemas de Gestão Ambiental

129

Page 130: Seminário Praticas ambientais nas empresas

Graça Cândido

EMAS III – Regulamento (CE) nº 1221/2009 de 25 Novembro

Parte B - Requisitos adicionais a respeitar pelas

organizações que implementem o EMAS

Comunicação

Sistemas de Gestão Ambiental

130

Page 131: Seminário Praticas ambientais nas empresas

Graça Cândido

EMAS III – Regulamento (CE) nº 1221/2009 de 25 Novembro

Auditoria Ambiental Interna

Sistemas de Gestão Ambiental

131

Page 132: Seminário Praticas ambientais nas empresas

Graça Cândido

Sistemas de Gestão Ambiental

A certificação de um SGA segundo a norma ISO 14001 poderá

constituir um passo prévio ao registo no EMAS, por qualquer

Organização que pretenda melhorar o seu comportamento ambiental

global.

Participação e

envolvimento dos

trabalhadores

Garantia do

cumprimento da

legislação ambiental

Aposta na

melhoria contínua

– para além do

cumprimento legal

Preparadas para

responder a novos

desafios

Boas práticas

ambientais

Abertura ao público

e partes

interessadas

Organizações

Registadas

Organizações responsáveis em termos ambientais , baseada na transparência e credibilidade

132

Page 133: Seminário Praticas ambientais nas empresas

Graça Cândido

Sistemas de Gestão Ambiental

Regulamento EMAS

Nº de empresas registadas no EMAS em Out10 (fonte: http//ec.europa.eu/environment/emas)

Total: 7 738Em Portugal: 83Em Espanha: 1 527Na Alemanha: 1 887

133

Page 134: Seminário Praticas ambientais nas empresas

PORQUÊ A GESTÃO AMBIENTAL?

Avaliação do impacte ambiental

Avaliação do ciclo de vida

Gestão integrada do produto

Avaliação do desempenho ambiental

Sistemas de gestão ambiental

Auditorias ambientais

Instrumentos de gestão ambiental

Graça Cândido134

Page 135: Seminário Praticas ambientais nas empresas

Graça Cândido

Auditorias Ambientais

Avaliação sistemática, independente e documentada,

periódica e objectiva, das operações e processos

destinados a proteger o ambiente.

NP EN ISO 19011 – 2003 - Orientação para

auditorias a sistemas de gestão da qualidade e

gestão ambiental

135

Page 136: Seminário Praticas ambientais nas empresas

Graça Cândido

3 - Termos e definições

4 – Princípios de auditoria

5 – Orientações sobre a gestão de programas de auditorias:

• Atribuição de responsabilidades

• Objectivos

• Coordenação das actividades de auditoria

• Provisão de recursos

6 – Orientações sobre a condução de auditorias, incluindo selecção

das equipas auditoras

7 – Orientações sobre a competência necessária do auditor e descreve

o processo de avaliação de auditores

NP EN ISO 19011 - 2003

Auditorias Ambientais

136

Page 137: Seminário Praticas ambientais nas empresas

Família de normas ISO 14000

Avaliação de Desempenho

Ambiental

ISO 14031- Fornece orientações

na selecção e uso de

indicadores de desempenho

para avaliar o desempenho

ambiental das organizações

ISO 14015 – Fornece

orientações para a realização de

avaliações ambientais a

organizações e instalações

Auditorias Ambientais

ISO 19011- Orientação para

auditorias a sistemas de gestão

da qualidade e gestão ambiental

Ferramentas de

Auditorias e Avaliação

ISO 14004 - SGA

Orientação para

implementação de SGA

ISO 14001 – SGA

SGA. Requisitos e linhas

de orientação para a sua

utilização

Sistemas de Gestão

Ambiental

Ferramentas de Apoio

(produto)

Ciclo de Vida do Produto

ISO 14041, 14042, 14043,

14047, 14049 - usadas na

condução de avaliação do

ciclo de vida (LCA)

Rotulagem Ecológica

ISO 14020, 14021, 14022,

14023, 14024, 14025 - usadas

para declarações e rótulos

ambientais

Aspectos Ambientais em

Normas de Produtos

ISO 14060, 14062 - incluem

aspectos ambientais em

produtos e normas de

produtos

TERMOS E DEFINIÇÕES (ISO 14050)

137Graça Cândido

Page 138: Seminário Praticas ambientais nas empresas

ECO-EFICIÊNCIA

Medidas tecnológicas na

gestão ambiental

Page 139: Seminário Praticas ambientais nas empresas

O conceito de eco-eficiência foi inicialmente

introduzido pelo World Business Council for

Sustainable Development (WBCSD), no seu

relatório de preparação da conferência das

Nações Unidas sobre Ambiente e

Desenvolvimento, que se realizou no Rio de

Janeiro em 1992.

ECO-EFICIÊNCIA

2Graça Cândido

Page 140: Seminário Praticas ambientais nas empresas

É um modelo de gestão que procura:

„...Disponibilizar bens e serviços a preços competitivos,

que satisfaçam as necessidades humanas e

proporcionem uma melhoria da qualidade de vida,

reduzindo progressivamente os impactes ambientais e a intensidade de utilização dos recursos

em todo o seu ciclo de vida,

a um nível que se situe, pelo menos, dentro dos limites da capacidade de sustentação ambiental da Terra...‟

Conferência do Rio - 1992

ECO-EFICIÊNCIA

Graça Cândido3

Page 141: Seminário Praticas ambientais nas empresas

De uma maneira simples o termo eco-eficiência significa:

‘... produzir mais (e criar mais valor)

com menos (recursos e resíduos).’

Uma empresa para se tornar eco-eficiente deve repensar

as suas actividades, produtos e serviços.

ECO-EFICIÊNCIA

Graça Cândido4

Page 142: Seminário Praticas ambientais nas empresas

O WBCSD identificou 7 elementos fundamentais

para a eco-eficiência:

1. Minimizar a intensidade materiais dos bens e serviços;

2. Minimizar a intensidade energética dos bens e

serviços;

3. Minimizar a dispersão de tóxicos;

4. Fomentar a reciclabilidade dos materiais;

5. Maximizar a utilização sustentável de recursos

renováveis;

6. Estender a durabilidade dos produtos;

7. Aumentar a intensidade de serviço dos bens e

serviços.

ECO-EFICIÊNCIA

Graça Cândido5

Page 143: Seminário Praticas ambientais nas empresas

Economia doméstica

(envolve medidas que não requerem grandes investimentos de capital)

Ex.: operação dos equipamentos de forma mais eficaz,

Substituição de materiais

(a substituição de um material por outro, oferece a possibilidade de eliminar um problema de poluição)

Ex.: tintas aquosas vs. tintas com solventes,

TÉCNICAS PARA ATINGIR A ECOEFICIÊNCIA:

ECO-EFICIÊNCIA

Graça Cândido6

Page 144: Seminário Praticas ambientais nas empresas

Processos eco-eficientes:

modificações no processo de fabrico

(visa conduzir a um aumento de rendimento energético e mássico) Ex.: banhos de lavagem,…

Revalorização de resíduos e sub-produtos:

recuperação de recursos

(baseia-se na utilização de subprodutos e resíduos)

Ex.: sucatas,…

TÉCNICAS PARA ATINGIR A ECOEFICIÊNCIA:

ECO-EFICIÊNCIA

Graça Cândido7

Page 145: Seminário Praticas ambientais nas empresas

Criação de novos e melhores produtos:Desenvolvimento de produtos amigos do ambiente

(visa a melhoria do desempenho ambiental dos seus produtos) Ex.: produtos sem CFC‟s

Mercados eco-eficientes:

(alteração das relações produtor-consumidor)

Ex.: venda de serviços de desinfestação de solos em substituição da venda de herbicidas

ECO-EFICIÊNCIA

TÉCNICAS PARA ATINGIR A ECOEFICIÊNCIA:

Graça Cândido8

Page 146: Seminário Praticas ambientais nas empresas

As empresas têm que adoptar uma

estratégia de prevenção na origem

integrando os aspectos ambientais ao longo

do ciclo de vida dos seus produtos e

serviços.

A implementação de um Sistema

Gestão Ambiental é a estrutura onde

as oportunidades de eco-eficiência

podem ser concretizadas

ECO-EFICIÊNCIA

Graça Cândido9

Page 147: Seminário Praticas ambientais nas empresas

PRODUÇÃO MAIS LIMPA

10Graça Cândido

Page 148: Seminário Praticas ambientais nas empresas

PRODUÇÃO MAIS LIMPA

(PML)

É uma das possíveis estratégias a adoptar pelas empresas,

no sentido de melhorar a eficiência global dos seus

processos.

Consiste na aplicação contínua de uma abordagem preventiva aos

processos, produtos e serviços de uma empresa, por forma a eliminar

ou minimizar na origem as emissões e resíduos

Visa a utilização mais eficiente dos recursos naturais, a

minimização da poluição e dos riscos para a saúde e segurança

humana.

Graça Cândido11

Page 149: Seminário Praticas ambientais nas empresas

Produção Mais Limpa em processos produtivos inclui:

Conservação de matérias primas e de energia;

Diminuição das matérias primas de natureza perigosa;

Redução da quantidade e da perigosidade de todas as emissões e

de todos os resíduos, antes que saiam do ciclo de produção;

Redução do impacte dos produtos, ao longo do seu ciclo de vida,

desde a extracção de matérias-primas até ao seu destino final

Graça Cândido

PRODUÇÃO MAIS LIMPA

(PML)

12

Page 150: Seminário Praticas ambientais nas empresas

Etapas para a Introdução de Tecnologias Limpas na Empresa

1ª ETAPA: AVALIAÇÃO PRELIMINAR

Preparação de uma auditoria

- preparação de um equipa e definição da metodologia a

seguir para uma auditoria;

- divisão do processo em vários segmentos de

operação, de modo a facilitar o estudo;

- construção de diagramas de processo, estabelecendo

as ligações entre as várias unidades de separação

Graça Cândido

PRODUÇÃO MAIS LIMPA

(PML)

13

Page 151: Seminário Praticas ambientais nas empresas

Etapas para a Introdução de Tecnologias Limpas na Empresa

2ª ETAPA: BALANÇOS MATERIAIS

Entradas no processo

- caracterização de todas as matérias que entram no

processo de fabrico

- estudo do percurso dos principais efluentes

- registo da percentagem de reutilização e reciclagem

das várias substâncias

Saídas do processo

- quantificação e especificações dos produtos e sub-

produtos

- cálculo das quantidades de águas residuais

- relatório de todas as emissões gasosas

- registo dos resíduos sólido enviado para o exterior

Cálculo dos balanços materiais

- reunião de dados relativos a entradas e saídas

- cálculo de balanços materiais preliminares

- avaliação e aperfeiçoamento do balanço material

Graça Cândido

PRODUÇÃO MAIS LIMPA

(PML)

14

Page 152: Seminário Praticas ambientais nas empresas

Etapas para a Introdução de Tecnologias Limpas na Empresa

3ª ETAPA: SÍNTESE

Identificação dos locais para a aplicação de tecnologias limpas

- identificação das medidas óbvias para minimizar a quantidade de resíduos. O know-how conjunto dos

técnicos especializados e dos operadores pode ser de grande utilidade nesta fase

- especificação e caracterização dos resíduos mais prejudiciais para o meio ambiente

- investigação relativa à separação dos diversos resíduos ao longo do ciclo de fabrico

- avaliação de alguns dos meios para redução da quantidade de resíduos a longo prazo

Plano de acção para uma produção limpa

- estabelecer e implementar um plano de redução da quantidade

de resíduos para melhorar a eficiência do processo

Análise das medidas destinadas a minorar a quantidade

de resíduos

- selecção criteriosa, isto é, sob o ponto de vista económico e ambiental, das

opções anteriormente analisadas com vista a uma produção mais limpa

Fonte: UNEP(United Nations Environmental Protection) e UNIDO (united Nations industrial Deveploment Orgamnisation)

Graça Cândido

PRODUÇÃO MAIS LIMPA

(PML)

15

Page 153: Seminário Praticas ambientais nas empresas

O caminho a seguir…

Controlo da poluição

Reciclagem

Reutilização

Minimização dos resíduos

Produção mais limpa

Prevenção da poluição

Ecologia industrial

Eliminação

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

Graça Cândido16

Page 154: Seminário Praticas ambientais nas empresas

A pegada ecológica e a

sustentabilidade das

empresas

Graça Cândido17

Page 155: Seminário Praticas ambientais nas empresas

No passado acreditámos em conceitos errados

Histórico Ambiental

Hoje sabemos que:

Não somos donos da Terra, fazemos parte dela;

Precisamos viver em harmonia com a natureza;

Os recursos naturais são a base da sustentação da vida;

Dependemos da Terra. A Terra não depende de nós;

A exploração dos recursos naturais não pode continuar a

crescer. Tais recursos são finitos.

Graça Cândido 18

Page 156: Seminário Praticas ambientais nas empresas

O modelo de “Desenvolvimento”

O actual modelo de

“desenvolvimento” produz

Cresce a degradação

ambiental. Perde-se a

qualidade de vida.

consumismo,

opulência,

desperdício

exclusão

social e

miséria

Aumenta-se o

consumo

Aumenta-se a

pressão sobre os

recursos naturais

No final do processo, nem emprego, nem ambiente saudável.

Graça Cândido 19

Page 157: Seminário Praticas ambientais nas empresas

Consequências do Modelo

Alterações climáticas;

Alterações na superfície da terra;

Desflorestamentos / queimadas;

Destruição de habitats;

Aumento da temperatura da terra;

Efeito de estufa / Redução da camada de ozono;

Escassez de água potável;

Exclusão social;

Perda da biodiversidade;

Poluição

O modelo de “Desenvolvimento”

Graça Cândido 20

Page 158: Seminário Praticas ambientais nas empresas

Causas humanas dessas mudanças são:

Aumento do consumo global;

Crescimento da actividade económica;

Crescimento populacional;

Mudanças tecnológicas;

Alterações nos valores humanos

O modelo de “Desenvolvimento”

Graça Cândido 21

Page 159: Seminário Praticas ambientais nas empresas

Soluções

Um novo modelo de desenvolvimento

que promova a melhoria de vida das

pessoas, respeitando a capacidade de

sustentação dos ecossistemas.

O modelo de “Desenvolvimento”

Graça Cândido 22

Page 160: Seminário Praticas ambientais nas empresas

Desenvolvimento Sustentável

“É o Desenvolvimento que assegura as necessidades do

presente sem comprometer as gerações futuras de

garantirem as suas próprias necessidades” - Relatório

Brundtland “Our Common Future” – (1987)

O Homem deve gastar os recursos naturais de acordo

com a capacidade de renova•ção desses recursos, de

modo a evitar o seu esgotamento .

O modelo de “Desenvolvimento”

Graça Cândido 23

Page 161: Seminário Praticas ambientais nas empresas

Necessidade de gerir racionalmente os recursos naturais...

Desenvolvimento Sustentável

Graça Cândido 24

Page 162: Seminário Praticas ambientais nas empresas

Pegada Ecológica

Estimativa da quantidade de solo ou água biologicamente

produtivos que um indivíduo, uma cidade, uma nação ou a

humanidade necessita para produzir os recursos consumidos e

absorver os resíduos gerados, tendo em conta a tecnologia

actualmente disponível.

Foi criada por Mathis Wackernagel e William Rees (1996)

– autores do livro “Our Ecological Footprint – Reducing Human Impact on the Earth”

A Pegada Ecológica é uma forma de calcular o

impacte humano na Terra

Graça Cândido 25

Page 163: Seminário Praticas ambientais nas empresas

A Pegada Ecológica é uma maneira de medir o quanto

a natureza tem a nos oferecer (quais são seus

limites), e o quanto estamos a utilizar dela (garantir a

qualidade de vida).

Quantos hectares de terra e

mar bioprodutivos estão

disponíveis no planeta?

Quanto espaço é utilizado

para produzir bens para o

consumo humano?

Fazem fotossíntese e

geram biomassa

Pegada Ecológica

Graça Cândido 26

Page 164: Seminário Praticas ambientais nas empresas

Pegada Ecológica é calculada em duas partes:

Biocapacidade

[Oferta da Natureza]

Pegada

[Consumo]

Saldo

Ecológico

Deficit

Ecológico

Pegada Ecológica

Graça Cândido 27

Page 165: Seminário Praticas ambientais nas empresas

MEDIDA: o nº global de hectares de terra e água disponíveis, o que

permite comparar a carga ecológica criada pelas várias economias

Quando um País tem uma Pegada Ecológica

MAIOR que a sua Biocapacidade,

A sua Economia consome mais Floresta, Terras de cultivo e

outros Recursos do que o próprio País pode fornecer

e

os seus Resíduos ultrapassam a capacidade de absorção do

seu Ambiente Interno.

Pegada Ecológica

Graça Cândido 28

Page 166: Seminário Praticas ambientais nas empresas

Cada categoria de

consumo – que pode ser

mais ou menos

desagregada – é

convertida numa área de

terreno (em princípio de

uma das categorias

apresentadas) por meio

de factores calculados

para o efeito

Permite calcular a área de terreno produtivo necessária para

sustentar o nosso estilo de vida.

Categorias de terrenos

• agrícola

• pastagens

• oceanos

• floresta

• energia fóssil

• construídos

Categorias de consumo

• alimentação

• habitação

• energia

• bens de consumo

• transportes, etc.

Pegada Ecológica

Graça Cândido 29

Page 167: Seminário Praticas ambientais nas empresas

Vivemos para além dos limites…

Portugal

Pegada Ecológica = 4.5 hectares globais por pessoa

duas vezes e meia acima da capacidade do planeta

A quantidade de terra produtiva disponível para cada

pessoa na terra = 1,89 ha

A média da pegada ecológica global = 2,7 ha

Pegada Ecológica

Graça Cândido 30

Page 168: Seminário Praticas ambientais nas empresas

A pegada de carbono é uma medida do impacto que as

nossas actividades têm no ambiente, e em particular nas

alterações climáticas, e está relacionada com a quantidade

de gases de estufa produzidos no nosso dia a dia, através da

queima de combustíveis fósseis para a produção de

electricidade, aquecimento, transporte, etc e que são

convertidos em unidades de toneladas (ou kg) de CO2

equivalente

Pegada de Carbono

Graça Cândido 31

Page 169: Seminário Praticas ambientais nas empresas

medem quanto dióxido de carbono (CO2) nós produzimos no nosso dia a dia [medido em Ton].

Utilização de combustíveis fósseis (petróleo, carvão e gás)

Emissão de Gases do Efeito de Estufa (GEE) – ex. CO2, CH4, NOx

AQUECIMENTO GLOBAL

Pegada de Carbono

Graça Cândido 32

Page 170: Seminário Praticas ambientais nas empresas

mede as emissões directas resultantes da queima de

combustíveis fósseis, no uso doméstico e nos transportes

(automóvel, avião, etc.), e é a parte que mais facilmente

controlamos.

A pegada de carbono é composta por duas partes:

Pegada primária, ou directa

mede as emissões associadas com todo o ciclo de vida dos

materiais que usamos, incluindo o fabrico, transporte,

manutenção e eliminação; no fundo, quanto mais

compramos, maior a nossa pegada indirecta.

Pegada secundária, ou indirecta

Pegada de Carbono

Graça Cândido 33

Page 171: Seminário Praticas ambientais nas empresas

Média dos Portugueses - 5.63 ton CO2/pessoa/ano

Média dos países industrializados - cerca de 11 ton CO2/pessoa/ano

Média mundial - cerca de 4 ton CO2/pessoa/ano

Pegadas de carbono médias:

Objectivo para combater as alterações climáticas:

Objectivo - cerca de 2 ton CO2/pessoa/ano

Pegada de Carbono

Graça Cândido 34

Page 172: Seminário Praticas ambientais nas empresas

Alterações climáticas

As emissões dos GEE estão a aumentar devido à actividade

humana;

A acumulação de gases resulta num aquecimento a longo

prazo = alterações climáticas;

As mudanças comportamento podem reduzir as emissões;

Todos podem contribuir para a luta contra as alterações

climáticas;

Combater as alterações climáticas pode poupar-lhe dinheiro.

Graça Cândido 35

Page 173: Seminário Praticas ambientais nas empresas

Alterações climáticas

ACÇÕES NAS EMPRESAS – Poupe energia

Tirar o máximo de proveito da luz natural. Sempre que possível

realizar o trabalho em espaços com luz natural, evitando recorrer à

iluminação artificial;

Desligar os equipamentos (computador, monitor, impressora,

projector de vídeo, retroprojector. LCD, ar condicionado, equipamento

de análises, etc.) do fornecimento de energia quando não estão em

uso.

Ao desligar o ar condicionado todos os dias, por

4 horas, quando não está nesse espaço, evita a

emissão de cerca de 300 kg CO2 por ano.

Graça Cândido 36

Page 174: Seminário Praticas ambientais nas empresas

ACÇÕES NAS EMPRESAS – Poupe energia

Desligar das tomadas os carregadores de energia ( de

telemóveis, computadores ou de outros equipamentos), quando

estes não estão a ser utilizados, ou quando o carregamento já está

completo.

Sabia que se deixar o carregador do telemóvel na

tomada, a energia desperdiçada durante 1 dia é

equivalente à necessário para fazer 5 torradas.

Alterações climáticas

Graça Cândido 37

Page 175: Seminário Praticas ambientais nas empresas

ACÇÕES NAS EMPRESAS – Poupe energia

Utilizar Lâmpadas fluorescentes em vez de

incandescentes;

Desligar lâmpadas que não forem necessárias ou quando

sair de um determinado local por um período superior a 1

quarto de hora.

Sabia que 100 lâmpadas fluorescentes

compactas de 20 W, acesas durante 1 noite,

gastam tanta energia como a que é necessária

para imprimir mais de 203.000 fotocópias num

moderno equipamento multifuncional.

Alterações climáticas

Graça Cândido 38

Page 176: Seminário Praticas ambientais nas empresas

ACÇÕES NAS EMPRESAS – Poupe energia

Manter os sistemas de iluminação limpos (lâmpadas,

luminárias, reflectores e difusores);

Manter as portas e janelas fechadas, quando os aparelhos de

climatização estão a funcionar, garantindo a climatização apenas

dos espaços que estão a ser utilizados.

Reduz o consumo energético e por isso,

também a sua factura energética além de

contribuir para a redução das emissões de CO2

Alterações climáticas

Graça Cândido 39

Page 177: Seminário Praticas ambientais nas empresas

ACÇÕES NAS EMPRESAS – Poupe energia

Regular a temperatura nos aparelhos de climatização de

modo a que a temperatura interior seja de 21 a 23ºC, no

Verão, e 18 a 20ºC, no Inverno.

Num aparelho de potência média (2100 W), a

correcção de 1ºC evita, ao longo de um ano, a

emissão de mais de 200 kg de CO2

Alterações climáticas

Graça Cândido 40

Page 178: Seminário Praticas ambientais nas empresas

ACÇÕES NAS EMPRESAS – Poupe energia

Utilizar preferencialmente o telefone e mail para trocas de

informação com os clientes e partes interessadas, em vez de

reuniões presenciais;

Recorrer, sempre que possível, à videoconferência para a

realização de reuniões entre parceiros

Não havendo deslocações, não há emissões

provocadas pelo transporte.

Alterações climáticas

Graça Cândido 41

Page 179: Seminário Praticas ambientais nas empresas

ACÇÕES NAS EMPRESAS – Poupe energia

Utilizar transportes públicos, como o comboio ou autocarro

ou partilha de carro com outras pessoas;

Recorrer a meios de disseminação on-line, usando a web,

de modo a garantir o acesso a informação em todo o mundo

sem ser necessário deslocação das partes interessadas..

Por cada 10 pessoas que troquem o automóvel

pelos transportes públicos nas deslocações

casa – trabalho é evitada a emissão de 18 000

kg de CO2

Alterações climáticas

Graça Cândido 42

Page 180: Seminário Praticas ambientais nas empresas

ACÇÕES NAS EMPRESAS – Poupe energia

Não utilizar o avião para deslocações internas (voos

domésticos, por exemplo Porto – Lisboa)

Não use o carro para deslocações curtas

Ande a pé, de bicicleta ou use os transportes públicos,

partilhe o carro.

Numa viagem de ida e volta Porto - Lisboa, cada

passageiro é responsável pela emissão de cerca

de:

70 kg de CO2, se for automóvel

185 kg de CO2, se for de avião

40 kg de CO2, se for de comboio

Alterações climáticas

Graça Cândido 43

Page 181: Seminário Praticas ambientais nas empresas

ACÇÕES NAS EMPRESAS – Poupe energia

Evitar imprimir os documentos que não necessitam estar

em formato papel.

Antes de imprimir um documento ou e-mail

pense se realmente necessita de o fazer. Se não

o imprimir evita a emissão de cerca de 7 kg de

CO2 por ano.

Alterações climáticas

Graça Cândido 44

Page 182: Seminário Praticas ambientais nas empresas

ACÇÕES NAS EMPRESAS – Poupe energia

Disseminar a informação (em reuniões, workshops,

seminários, etc) em suporte electrónico, disponível num site,

em vez de.recorrer à distribuição em papel

Por isso é que as apresentações deste curso

deveriam estar disponíveis num site, em vez de

serem distribuídas em papel.

Alterações climáticas

Graça Cândido 45

Page 183: Seminário Praticas ambientais nas empresas

ACÇÕES NAS EMPRESAS – Poupe energia

Imprimir os documentos dos 2 lados da folha ou

reaproveitar as folhas com um lado não impresso ou imprimir

na versão fast “rascunho”.

A impressão de documentos em versão

rascunho reduz o tempo de impressão,

reduzindo assim o consumo de energia. E ainda

poupa o tinteiro.

Alterações climáticas

Graça Cândido 46

Page 184: Seminário Praticas ambientais nas empresas

ACÇÕES NAS EMPRESAS – Poupe energia

Utilizar produtos feitos de material reciclado (p.ex. papel,

capas, toners, tinteiros, etc), sempre que possível;

Utilizar embalagens reutilizáveis;

Efectuar a triagem de resíduos, promovendo a sua

reciclagem. .

Se uma família de 4 pessoas reciclar papel,

vidro e embalagens evita a emissão de 900 kg

de CO2

Alterações climáticas

Graça Cândido 47

Page 185: Seminário Praticas ambientais nas empresas

- Que acções tão simples!!!

- Nada traz de novo…

É VERDADE

Qualquer um de nós com acções simples pode dar o seu

contributo para evitar as emissões de CO2 e por isso

reduzir a sua pegada de carbono.

Alterações climáticas

Graça Cândido 48

Page 186: Seminário Praticas ambientais nas empresas

Poupança de Energia

Cada um de nós pode contribuir para a

poupança de energia:

Utilização de lâmpadas económicas

Podem durar até 8 vezes mais do que as lâmpadas incandescentes normais

Economizam até 80% do consumo de energia

Graça Cândido 49

Page 187: Seminário Praticas ambientais nas empresas

Poupança de Energia

Utilização eficiente dos electrodomésticos

Cada um de nós pode contribuir para a

poupança de energia:

máquina de lavar roupa e loiça

fogão e esquentador

frigorífico ferro de engomar

TV video, aparelhagem de somEtiqueta de eficiência

energética – Obrigatória em Portugal desde 1994

Graça Cândido 50

Page 188: Seminário Praticas ambientais nas empresas

Poupança de Energia

Utilização eficiente dos sistemas de aquecimento e ar condicionado

Cada um de nós pode contribuir para a

poupança de energia:

Verão: 21/22 ºC

Isolamento e Calafetagem de portas e janelas

Inverno: 18/20 ºC

Graça Cândido 51

Page 190: Seminário Praticas ambientais nas empresas

Poupança de Energia

Conduzir de forma económica e segura.

Cada um de nós pode contribuir para a

poupança de energia:

Reduzir a velocidade de 120 km/h para 100 km/h –poupa cerca de 2’% de combustível

Desligar o carro se mais de 10 segundos

Manutenção periódica dos veículos (emissões de CO2)

Graça Cândido 53

Page 191: Seminário Praticas ambientais nas empresas

Poupança de Energia

Proteger a floresta, reflorestar ou replantar, é essencial para a preservação das condições climáticas

Cada um de nós pode contribuir para a

poupança de energia:

Graça Cândido 54

Page 192: Seminário Praticas ambientais nas empresas

O que pode fazer?

www.climatechange.eu.com

Alterações climáticas

Graça Cândido 55

Page 193: Seminário Praticas ambientais nas empresas

RECURSO NATURAL

ÁGUA

Graça Cândido 56

Page 194: Seminário Praticas ambientais nas empresas

PEGADA DA ÁGUA

quantidade de água potável necessária para produzir todos os bens e

serviços necessários para uma determinada população ou indivíduo.

PEGADA DA ÁGUA

Externa

Oriunda de outros países,

relacionada com as

importações

Interna

Oriunda do próprio País.

Graça Cândido 57

Page 195: Seminário Praticas ambientais nas empresas

PEGADA DA ÁGUAPegada de água média Global

1243 m3 por habitante por ano

Pegada de água média em Portugal

2264 m3/hab/ano (54 % da mesma é

externa)

PAÍS PEGADA ÁGUA % EXTERNA

Portugal 2264 54

Espanha 2325 36

França 1875 37

Reino Unido 1245 70

Brasil 1381 8

Estados Unidos 2483 19

China 702 7

Angola 1004 12 Fonte: Water Footprint Network

Graça Cândido 58

Page 196: Seminário Praticas ambientais nas empresas

RESERVAS HIDROGRÁFICAS

Total da Água no

Planeta

Oceanos

97,5 %

Água Doce

2,5 %

Água Doce

disponível

0,75 %

gelo (calotas polares)

subterrâneas profundas

Graça Cândido 59

Page 197: Seminário Praticas ambientais nas empresas

A água não vai acabar.

A quantidade de água na Terra é

constante, graças ao ciclo da água.

A degradação pode tornar a água potável

cada vez mais indisponível,

principalmente para os mais pobres.

ÁGUA POTÁVEL

Graça Cândido 60

Page 198: Seminário Praticas ambientais nas empresas

Ambiente

Mercado

Sociedade

Sustentabilidade

Negócio/

Empresa

61Graça Cândido

Page 199: Seminário Praticas ambientais nas empresas

Índices de sustentabilidade

Graça Cândido

Constituídos pelas empresas que, fazendo parte de determinados

índices financeiros, destacam-se não só pelos melhores

resultados financeiros, mas também pelo desempenho ao nível de

governo, ético, ambiental e social.

Dow Jones Sustainability Index

FTSE4Good Index

Low Carbon 100 Europe da NYSE Euronext

Sustentabilidade

62

Page 200: Seminário Praticas ambientais nas empresas

Graça Cândido

Desenvolvimento

Sustentável

1997 1999

Certificação

Ambiental

Inicia as

práticas

de relato

com

base na

Global

reporting

Initiative

2001 2004 2007 2008 2009 2010

Caso de

uma

empresa

Portuguesa

63

Page 201: Seminário Praticas ambientais nas empresas

Graça Cândido

Investidores institucionais e os mercados de capitais estão cada vez mais atentos a activos intangíveis das entidades:

- a qualidade da gestão;- o desenvolvimento do capital humano;- a performance ambiental.

Cada vez mais se prefere apostar em entidades que não apenas pretendem maximizar os seus benefícios como também demonstram ser cidadãos colectivos exemplares

Desenvolvimento

Sustentável

Porquê investir no desenvolvimento sustentável?

64

Page 202: Seminário Praticas ambientais nas empresas

Graça Cândido

Desenvolvimento

SustentávelPrémio de Desenvolvimento Sustentável

Criado em 2009 pela consultora Heidrick & Struggles, em parceria com o

Diário Económico, para reconhecer as organizações que passaram da teoria à

prática no caminho do desenvolvimento sustentável.

65

Page 203: Seminário Praticas ambientais nas empresas

Graça Cândido

Desenvolvimento

Sustentável

A Heidrick & Struggles adaptou o questionário internacional do DJSI de 2010

à realidade portuguesa

Dimensão de Gestão

códigos de conduta

modelo de governo

gestão da relação com clientes

gestão de riscos e crises para o negócio da empresa

gestão da relação com os stakeholders

Questionário inclui questões nos seguintes temas:

Prémio de Desenvolvimento Sustentável

66

Page 204: Seminário Praticas ambientais nas empresas

Graça Cândido

Desenvolvimento

Sustentável

Dimensão Ambiental

política e gestão ambiental

performance ambiental (eco-eficiência)reporting ambiental

Dimensão Social

responsabilidade social

indicadores de prática socialdesenvolvimento do capital humanoreporting social

atracção e retenção de talento

Questionário inclui questões nos seguintes temas (cont. ):

Prémio de Desenvolvimento Sustentável

67

Page 205: Seminário Praticas ambientais nas empresas

Graça Cândido

Desenvolvimento

Sustentável

Fonte: Prémio de Desenvolvimento Sustentável, 2009

(Heindrick & Struggles, Diário Económico e BCSD)

68

Page 206: Seminário Praticas ambientais nas empresas

Graça Cândido

Fonte: Prémio de Desenvolvimento Sustentável, 2009

(Heindrick & Struggles, Diário Económico e BCSD)

69

Page 207: Seminário Praticas ambientais nas empresas

Graça Cândido

Pretende destacar as empresas cuja resposta ao desafio das

alterações climáticas se revela mais pró-activo e que ultrapasse o

mero cumprimento de obrigações legais.

Desenvolvimento

SustentávelÍNDICE ACGE ( Alterações climáticas e Gestão de empresas)

Origem: “Corporate Governance and Climate Change : Making the

Connection” – Ceres 07_2003

Ínicio ACGE: Euronatura - Centro para o Direito Ambiental e Desenvolvimento

Sustentado (ONGA) - 2004

70

Page 208: Seminário Praticas ambientais nas empresas

Graça Cândido

Desenvolvimento

SustentávelÍNDICE ACGE ( Alterações climáticas e Gestão de empresas)

Análise das empresas a 4 níveis:

A- Estrutura Administrativa e Supervisão das Questões Ambientais

B - Gestão das Empresas e Auditorias Ambientais

C - Divulgação das alterações Climáticas

D - Inventário do GEE

Fonte: www.responsabilidadeclimatica.org

71

Page 209: Seminário Praticas ambientais nas empresas

Graça Cândido

Desenvolvimento

SustentávelÍNDICE ACGE - Resultados de 2010

72

Page 210: Seminário Praticas ambientais nas empresas

Graça Cândido

Desenvolvimento

SustentávelÍNDICE ACGE 2011 ( Alterações climáticas e Gestão de empresas)

- Alargar o nº de empresas de 50-60 para 70-80

- Manter a participação voluntária e não voluntária das empresas

- Criação de valor nas empresas através da promoção de uma

estrutura económica com pressupostos climáticos, reduzindo

custos e impactes ambientais

- Manter a aplicação para consumidores, investidores,

fornecedores e público em geral, de dispor de uma ferramenta

que lhes permite uma escolha mais informada no que respeita à

questão das alterações climáticas.

73

Page 211: Seminário Praticas ambientais nas empresas

Graça Cândido

Desenvolvimento

Sustentável

Global Reporting Initiative - GRI

GRI desenvolve linhas orientadoras globais para a elaboração de Relatórios de Sustentabilidade por qualquer tipo de Organização.

Estabelecimento de um conjunto de Indicadores para medir e comparar as práticas entre empresas de todos tamanhos, sectores e localidades.

Os relatórios de sustentabilidade permitem a uma Organização comunicar publicamente o seu desempenho económico, ambiental e social.

74

Page 212: Seminário Praticas ambientais nas empresas

Graça Cândido

Desenvolvimento

SustentávelGlobal Reporting Initiative – GRI

1. Visão e Estratégia

Mensagem do CEO descrevendo os elementos chave do relatório e

apresentando a visão e estratégia em relação à sustentabilidade.

2. Perfil da organização

Apresentação da organização e do âmbito do relatório.

3. Estrutura do sistema de gestão

Apresentação da estrutura de governo e do sistema de gestão para

implementação da visão. Envolvimento das partes interessadas.

4. Índice do conteúdo

Apresentação da estrutura de governo e do sistema de gestão para

implementação da visão. Envolvimento das partes interessadas.

5. Indicadores de desempenho

75

Conteúdo de um relatório

Page 213: Seminário Praticas ambientais nas empresas

Graça Cândido

Indicadores de Desempenho Ambiental

Aspectos:

• MATERIAIS

• ENERGIA

• ÁGUA

• BIODIVERSIDADE

• EMISSÕES, EFLUENTES

E RESÍDUOS

• PRODUTOS E SERVIÇOS

• CONFORMIDADE

• TRANSPORTE

• GERAL

Indicadores de Desempenho Económico

Aspectos:

• ASPECTOS DE DESEMPENHO ECONÓMICO:

• DESEMPENHO ECONÓMICO

• PRESENÇA NO MERCADO

• IMPACTES ECONÓMICOS INDIRECTOS

Indicadores de Desempenho Social

Aspectos:

• PRÁTICAS TRABALHISTAS E TRABALHO DECENTE

• DIREITOS HUMANOS

• SOCIEDADE

• RESPONSABILIDADE PELO PRODUTO

Desenvolvimento

Sustentável

76

Page 214: Seminário Praticas ambientais nas empresas

Graça Cândido

Desenvolvimento

Sustentável

Global Reporting Initiative

77

Page 215: Seminário Praticas ambientais nas empresas

Graça Cândido

Base de dados de relatórios de sustentabilidade (GRI

Reporters Database)

Desenvolvimento

Sustentável

78

Page 216: Seminário Praticas ambientais nas empresas

Reforçar a competitividade das empresas, melhorando a sua Eco-eficiência em termos económicos e ecológicos;

Estimular a criação de um Sistema de Produção Inteligente e catalisar a multiplicação de Empresas Promotoras da Sustentabilidade;

No sentido de contribuir para o Desenvolvimento

Sustentável importa:

Desenvolvimento

Sustentável

Graça Cândido79

Page 217: Seminário Praticas ambientais nas empresas

Desenvolver e disponibilizar às empresas conceitos para a Nova Economia, por forma a criar mais valias aos investimentos e uma melhor utilidade social aos produtos/serviços das empresas;

Contribuir para a integração da eco-eficiência e de outras estratégias de gestão preventiva nas políticas, planos e programas do Governo;

No sentido de contribuir para o Desenvolvimento

Sustentável importa:

Graça Cândido

Desenvolvimento

Sustentável

80

Page 218: Seminário Praticas ambientais nas empresas

Contribuir para o avanço do Desenvolvimento Sustentável em Portugal e na Europa, através de trabalho conjunto com organismos de excelência, nacionais e internacionais;

Salvaguardar o ambiente, rumo ao desenvolvimento sustentável através de uma gestão integrada do ar, água e solo e da utilização racional da energia.

No sentido de contribuir para o Desenvolvimento

Sustentável importa:

Graça Cândido

Desenvolvimento

Sustentável

81

Page 219: Seminário Praticas ambientais nas empresas

Sustentabilidade

Não se esqueça.

A sua acção sustentada além de estar a contribuir

para a conservação da Terra, também está a

reduzir os seus custos.

Basta mudar os hábitos…

Nunca é tarde para mudar!

Graça Cândido82

Page 220: Seminário Praticas ambientais nas empresas

Obrigada pela atenção.

Novas Práticas Ambientais em Empresas

Graça Cândido83