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Roteiros de Hipnoterapia
Por Sofia Bauer
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1- Introduo
Esse livro foi feito para ajud-lo a fazer indues hipnticas.Voc vai encontrar uma s rie de indues hipnticas feitas parapro!lemas espec"ficos# $ue podem lhe ajudar a montar novasindues. %uem sa!e a partir das indues $ue voc ver a frente#voc tenha id ias de novas possi!ilidades de roteiros hipnticos. &minha id ia !sica essa'
(s roteiros de indu)o $ue est)o a$ui s)o para au*ili-lo nofazer outras indues com seus pacientes. Voc poder usar osmesmos te*tos ou# at mesmo# tirar id ias e criar novas indues com
a$uelas $ue voc ver a se+uir.Essas indues foram feitas para , s $ue confeccionei ao lon+o
dos anos# conforme a necessidade dos meus pacientes. oram muitasas indues criadas ao lon+o dos /ltimos anos. 0esolvi# ent)o# coloc-las so!re a forma de livro de scripts de hipnoterapia . essamaneira# voc como terapeuta tem acesso ao material dos , s $uepodem lhe ajudar a montar novas indues.
,laro $ue voc pode usar assim como est)o escritas.3em!rando-se de tentar por so! medida para cada pessoa e cadapro!lema# com as devidas modificaes $ue forem necessrias#e*atamente para ca!er !em 4 pessoa ao pro!lema $ue voc pretendea!ordar.
Espero poder te ajudar a ficar cada vez mais criativo e $uedessas indues possam sur+ir muitas outras $ue seu universocriativo vai lhe intuir'
5ara cada uma das indues# vou descrever antes de apresent-las para $ue serve e em $ue tipo de pro!lemas voc poder us-las.Voc j aprendeu $ue devemos colocar o paciente de uma
forma mais confortvel# $ue devemos dar-lhe um tempo para seacostumar ao am!iente# e*plicar $ue faremos um e*erc"cio diferente#como se fosse um tipo de rela*amento ou medita)o. %ue n)o hnecessidade de se ter $ue rela*ar# mas $ue naturalmente issoacontece en$uanto ele vai ouvindo. E $ue de todo# se ele n)o +ostar!asta $ue a!ra os olhos e lhe di+a. 6as $ue isso raro de acontecer.
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8eralmente os pacientes adoram tais rela*amentos hipnticos. E $uena maioria das vezes# v)o $uerer repet"-los.
9e+ue-se uma s rie de hipnoses feitas com o!jetivos variados.Voc ver a se+uir o roteiro.
esfrute dessas indues ao faz-las''':se uma voz a+radvel e tran$;ila.6ude o $ue voc desejar mudar para adaptar ao seu paciente e
a histria dele.ivirta-se criando novos roteiros de indues'
&h' 5or favor# me mande al+umas para eu desfrutar tam! m'''&ceito todas $ue voc desejar me encaminhar...
Vamos l'''
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9,0?@A( ( ,
& &>9?E & E B E50E99A(
9ofia Cauer
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& &>9?E & E B E50E99A(
9E0VE 5&0&
1. &>9?E & E - timo para momentos de raiva. 5e para fora sua raiva ou
tens)o. F o e*erc"cio das !olinhas de sa!)o# soprando o $ue h de ruim para
fora' desinto*icante''' ?nto*icou# use-o'
2. E,G&> ( 5E0,E5@A( H para a$ueles $ue s)o muito alertas# ou $ue tmpInico. 5odem fechar os olhos e aprender a se desli+ar um pouco. &!rindo
outras percepes $ue descansam a mente. Com para $uem tem pInico'''
7. E50E99A( H pessoas muito deprimidas e $ue pensam ne+ativo. F uma
medita)o $ue limpa os pensamentos ne+ativos. 0ela*a a mente.
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1. &>9?E & E
>este momento vamos tra!alhar a$uilo $ue pesa em voc al m daconta# $ue faz o seu sinal de alarme disparar por pouca coisa. & ansiedade
al+o muito saudvel# prote+idamente nos coloca em alerta para al+o novo#
para uma nova luta# para nos prote+er de al+um peri+o. 6as muitas vezes a
ansiedade se torna demasiada# ou por$ue estamos num per"odo dif"cil ou
por$ue nos acostumamos a ficarmos alerta# mas n)o importa# o $ue importa
mesmo re+ular o nosso n"vel de ansiedade calma e prote+idamente.
>este momento# apenas ima+ine $ue voc como um copo dK+ua $ue
muitas vezes fica cheio at a !oca# n)o ca!e maisL ou como um !ichinho preso
numa armadilha# $uer tentar sair e luta sem parar. 9 $ue os !ichos da floresta
$uando se cansam param e descansam# e o !icho homem n)o# continua
lutando e assim vamos nos es+otando# ficamos estressados# e assim# a
ansiedade vai al m da conta.
9e d um momento# a+ora feche seus olhos... respire +ostosamente...
voc pode ter um momento +ostoso a+ora. 9olte-se confortavelmente...
5ermita-se por uns instantes n)o ter $ue lutar uma tr +ua# um momento de
paz... Voc pode ir respirando e soltando o seu corpo e desfrutando de um
momento de tran$;ilidade# de !em estar... ei*e sua respira)oautomaticamente ir tra!alhando por voc... E v apenas o!servando neste
momento o $ue te afli+e# o $ue est te casti+ando# tirando sua paz... &l+um
pro!lema# al+um compromisso# al+um sofrimento# a +ente n)o se d conta do
tanto $ue ns nos casti+amos mantendo os pensamentos ne+ativos# as
preocupaes $ue v)o tomando conta sorrateiramente do nosso corpo#
trazendo o stress# o cansao# a mente fraca.
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=enho uma ami+a# a 6a+da# $ue conta $ue seu pai a colocava de casti+o
fazendo !olinhas de sa!)o no $uintal. Eu posso at ima+inar# mas fico
pensando $ue somos como um copo dK+ua j cheio... Vem al+u m ou al+uma
coisa e jo+a terra dentro de nosso copo dK+ua. ( $ue fazerN (lha' &s !olinhas
de sa!)o do pai da minha ami+a' ,laro' ?ma+ine um copo cheio dK+ua e ainda
por cima turvo de terra# colo$ue deter+ente e misture !em... ( deter+ente vai
se misturando a terra. &+ora ima+ine $uando voc estiver soltando as !olinhas#
a$uela mistura de deter+ente $ue j vai carre+ando a terra# limpando... &penas
ima+ine voc fazendo !olinhas de sa!)o desta +ua suja. E como dizia minha
ami+a# en$uanto ela estava de casti+o soltando as !olinhas de sa!)o coloridas#
lem!rava $ue seu pai lhe ensinava $ue 4s vezes ela poderia ir se desfazendo#
pouco a pouco de todos os pensamentos $ue a chateavam. E assim ia soltando
em cada !olinha um pouco da raiva# um pouco do medo# um pouco da tristeza#
um pouco da preocupa)o. E cada !olinha ia deslizando# limpando a mente
dela. E assim# ima+ine voc... ( copo vai se esvaziando# levando em!ora# tudo
a$uilo $ue estava sujo dentro de voc... O+ua suja# pensamentos sujos... E voc
vai soltando# soltando... &t $ue che+a uma hora $ue toda a$uela +ua j
aca!ou. Bs vezes fica um pouco de terra l no fundo do copo# se coloca mais
+ua# mais deter+ente# mais !olinhas e tudo vai aca!ando de se limpar. Voc
pode se ima+inar fazendo isso a+ora... F fcil... Voc coloca tudo o $ue est
sentindo de ruim num copinho como se fosse a terra# junta deter+ente dopensamento positivo e a respira)o vai di+erindo saudavelmente#
transformando-se em !olinhas coloridas# prote+idamente. ,om um canudinho#
ou como $uando eu era criana com um talo de mam)o# voc vai soprando e
dei*ando sair tudo $ue estava preso l dentro. &s !olinhas s)o coloridas#
transparentes# v)o levando em!ora todos os sentimentos ruins# a$uela terra e#
$uando elas estouram# levam em!ora o $ue fica de ruim# pesado. ei*e $ue asua mente s!ia v te ajudando a li!erar cada vez mais o $ue ficava preso
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dentro de voc. E assim# voc vai limpando o $ue ficava a+arrado l no fundo
do seu peito... :m caminho para ficar puro# limpo# mais perto do eus $ue
mora dentro de voc. E vai limpando automaticamente tudo o $ue fica preso.
Voc vai se livrando das coisas presas e ficando mais leve e $uando voc menos
espera seu copo est limpo para por +ua nova.
,onta uma histria $ue um 0ei ofereceu um +rande prmio para o artista
$ue melhor pudesse retratar a id ia de paz. 6uitos pintores enviaram seus
tra!alhos ao palcio# mostrando !os$ues ao entardecer# rios tran$;ilos#
crianas correndo na areia# arco-"ris no c u# +otas de orvalho numa p tala derosa. ( 0ei e*aminou o material enviado# mas terminou selecionando apenas
dois tra!alhos o primeiro mostrava o la+o tran$;ilo# espelho perfeito das
montanhas poderosas e do c u azul $ue o rodeava# a$ui e ali poderiam ver
nuvens !rancas e para $uem reparasse !em# l no cantinho e*istia uma casa
pe$uenina de janela a!erta# a fumaa saindo da chamin ... ( se+undo $uadro
tam! m mostrava montanhas# mas essas eram esca!rosas# os picos afiados eescarpados# so!re as montanhas o c u estava implacavelmente escuro# e das
nuvens carre+adas sa"am raios# +ranizo e chuva torrencial. & pintura estava em
total desarmonia com os outros $uadros enviados para o concurso. Entretanto
$uando se o!servava o $uadro cuidadosamente# notava-se numa fenda da
rocha# um ninho de passarinho ali no meio da$uele momento horr"vel $ue o
$uadro retratava# tempestade# raios... Estava sentada calmamente uma
andorinha. &o reunir sua corte o 0ei escolheu a se+unda pintura como a $ue
melhor e*pressava a id ia da 5az no nosso mundo. E ele ent)o e*plicou paz
n)o a$uilo $ue encontramos em al+um lu+ar sem ru"dos# sem pro!lemas#
sem tra!alho duro# mas a$uilo $ue permite manter a calma em nosso cora)o#
mesmo no meio de situaes mais dif"ceis# esse o verdadeiro e /nico
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si+nificado da 5az poder ficar como uma andorinha no meio de um tur!ilh)o
de coisas# no meio da tempestade encontrar seu ninho de paz.
,olocar suas !olinhas de sa!)o para fora# levando em!ora o $ue fica
preso no peito. 9e dei*e ima+inar $ue sempre voc vai renovar suas ener+ias#
limpando seu corpo e seu pensamento# dei*ando pronto para rece!er o $ue
!om# saudavelmente... %ue voc pode renovar as +uas $ue entram pelo seu
copo e a!rir-se para o $ue !om e soltar a$uilo $ue voc n)o precisa mais
carre+ar. &+ora respire# levemente# +ostoso# tran$;ilo... E vai trazendo-se de
volta# !em alerta# !em desperto# tran$;ilamente neste momento# curtindoli!erar todas as suas tenses... Cem desperto# !em alerta# !em disposto.
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2. E,G&> ( & 5E0,E5@A(
&s pessoas $ue s)o mais ansiosas costumam fazer um treinamento para
ficarem alertas sem perce!erem. &lerta com al+um mal estar# alerta aos
m"nimos sinais f"sicos# $ue possam levar ao mal estar# e assim# v)o
desenvolvendo um estado de alerta como se fosse um alarme muito sens"velL
um pe$ueno sinal dispara o mal estar# a ta$uicardia ou o pensamento de $ue
vou passar mal a+ora.
&+ora vamos aprender a diminuir ou fechar esta percep)o a+uada.
5ermita-se a+ora# dar-se uns minutos para ficar 4 vontade... >um lu+ar
se+uro $ue te tra+a paz... esli+ando-se das o!ri+aes# do telefone... 9e d
al+uns minutos para fechar-se a tanto controle $ue te faz tanto mal. Voc se
cansa# es+ota seus neurotransmissores# uma $u"mica importante do seu
c re!ro# a tal da serotonina. E a" vem o pInico# o mal estar. ( seu corpo tem
mecanismos automticos de re+ula)oL se falta al+uma coisa ele compensa
com outra. >a falta dos neurotransmissores necessrios# como a serotonina# o
or+anismo usa outro# a noradrenalina... Com tam! m# em outras horas# para
acord-lo# dei*-lo em sentinela# esperto# e assim# 4s vezes# voc est !em#
est tudo !em# mas a sua serotonina falta# o corpo compensa com a
noradrenalina# $ue ti d um cho$ue# um susto# uma descar+a...3 vem o
pInico. %ue tal produzir serotoninaN F fcil...
Vamos soltando# rela*ando e controlando saudavelmente# aprendendo a
sentir o !em estar... a cada respira)o $ue voc faz# n)o importa o ritmo# o seu
ritmo... (!serve... F a vida entrando prote+idamente# levando o*i+nio a todas
as suas c lulas...& respira)o n)o para# por mais $ue voc fi$ue sufocado...( ar
vai entrando prote+idamente. (!serve a+ora... (!serve... E sinta $ue mesmo
com a respira)o acelerada ou calma# voc pode ir rece!endo o o*i+nio#
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aprendendo# controlando# ficando 4 vontade por al+uns instantes#
principalmente aprendendo a fechar a percep)o e*a+erada# esse alarme $ue
consome toda a sua ener+ia# sua serotonina. Voc pode ir aprendendo
prote+idamente a se controlar para o !em# a sentir sua respira)o# perce!endo
como voc rece!e vida na inspira)o. 9entindo seu corpo apoiado# a melhor
maneira# soltando o peso do corpo# comodamente# descansando seu lado
sentinela# essa janela de percep)o muito a+uada... 9oltando... ,ontrolando
saudavelmente seu !em estar.
6uitos dizem $ue temos um terceiro olho. 9e temos# o seu fica a!ertodemais... E*posto demais... Vendo e sentindo al m da conta. %ue tal a+ora
comear a ima+in-lo descansando por al+um tempo. ?ma+ine seu terceiro olho
fechando um pouco# descansando um pouco. ,om al+umas piscadelas#
descansando cada vez mais... ?ma+ine# sinta como se ele estivesse fechando#
descansando. En$uanto voc vai dei*ando seu terceiro olho descansar# sinta
como se voc fosse se dar um a!rao... :m a!rao diferente... echando seupeito# e a"# voc pode aprender a cuidar desse peito apertado# an+ustiado.
E*perimente... ?ma+inando prote+idamente $ue voc est se a!raando... Em
suas m)os uma luz especial# t)o especial $ue a luz vai ficando colorida. & parte
s!ia da sua mente vai ima+inando $ue cor voc precisa hoje... E seu a!rao
so!re o seu peito vai ficando repleto dessa luz colorida. Enchendo seu peito
confortavelmente de uma sensa)o de prote)o# en$uanto seu terceiro olho
descansa de tanta press)o... 9inta# ima+ine essa luz colorida... Entrando#
prote+endo seu peito a+ora. &ssim# ele poder se a!rir mais tarde vendo por
outro In+ulo# sentindo e perce!endo de outras maneiras mais saudveis a
voc. ?ma+ine um la+o calmoL a+ora ima+ine uma pedrinha jo+ada no la+o... Vai
produzindo a$ueles halos# em ondas# cada vez maiores... E se propa+am... &s
coisas# as pessoas# as palavras# os pensamentos. =udo tem ener+ia. ?ma+ine a
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propa+a)o dessas ener+ias. 9e voc propa+a calmo# vi!ra a calma# atrai a
calma... escansando menteScorpo prote+idamente. Voc tam! m pode ter
um pensamento positivo# sensaes positivas. ( seu terceiro olho pode
continuar descansando... Voc vai aprendendo e propa+ando a ener+ia da
calma... E vai fechando a percep)o a+uada ao seu sofrimento. F como se
fosse um !ot)o de um volume de um rdio# onde +irando e diminuindo a
percep)o do sofrimento# voc se acalma. E assim# voc vai sintonizando a
percep)o do !em estar# do parar# do pensar positivo... E sentir seu terceiro
olho fechado e descansando de tanto sofrimento. Estamos jo+ando a pedrinha
da calma no seu la+o. ei*a essa sensa)o entrar por todo o seu corpo# curta
isso# aprendendo a fechar a percep)o a+uada do sofrimento. &!rindo-se no
!em estar# +ostoso# $ue vai durando pelo resto do seu dia# da noite# sempre
$ue voc se lem!rar de fechar esse terceiro olho# essa percep)o e# se dei*ar
entrar para dentro do !em estar...
,onta uma histria $ue um consultor# especialista em +est)o do tempo#$uis surpreender a plat ia durante uma de suas palestras# pe+ou um frasco
+rande de !oca lar+a e o colocou so!re uma mesa ao lado de uma pilha de
pedras $ue tinha# apro*imadamente# o tamanho de um punho. Em se+uida#
per+untou 4 plat ia %uantas pedras vocs acham $ue ca!em neste frascoN
&ps al+umas conjecturas dos presentes# ele comeou a colocar as pedras at
encher o frasco# e per+untou Est cheioN =odos disseram $ue sim. Ele disse
>)o# n)o est. esta vez colocou pedrinhas $ue facilmente penetraram nos
espaos $ue havia entre as pedras +randes# e per+untou novamente Est
cheioN esta vez os ouvintes duvidaram. 6uito !em # e*clamou o consultor#
pousando so!re a mesa um saco com areia# $ue comeou aos poucos a
despejar no frasco. & areia infiltrava-se nos pe$uenos v)os dei*ados pelas
pedras e pelas pedrinhas e# de novo# per+untou Est cheioN E eles# ent)o
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responderam >)o . ( consultor pe+ou ent)o um jarro com +ua e comeou a
derram-lo dentro do frasco. & +ua era totalmente a!sorvida. eu ent)o#
encerrada a e*perincia e per+untou 4 plat ia ( $ue aca!amos de
demonstrarN :m participante respondeu >)o importa o $u)o cheia esteja
nossa a+enda# se $uisermos sempre conse+uiremos fazer com $ue cai!a nela
outros compromissos .E o consultor# respondeu >)o. %ue esta li)o nos
ensine# se n)o colocarmos as pedras +randes primeiro# nunca seremos capazes
de coloc-las depois .%uais s)o as +randes pedras da nossa vidaN 9)o as coisas
$ue valorizamos... ilhos# amor# casa. %uais s)o as coisas $ue ns valorizamosN
9e voc n)o prestar aten)o# aca!a enchendo a sua vida de pe$uenas coisas#
so!rando pouco espao para o $ue lhe verdadeiro.
( seu terceiro olho poder comear a aprender o $ue importante em
sua vida.
E assim# da$ui a pouco# ele pode despertar a!rindo-se va+arosamente#
olhando o lado !elo da vida. ( lado !elo de ficar !em no meio de tantas coisas.
>o 6inuto de 9a!edoria $ue diz assim (lhe sempre o lado !elo da vida#
en$uanto uma mosca capaz de desco!rir uma /nica ferida num corpo limpo#
uma a!elha capaz de achar uma /nica flor no meio de um pIntano. 9eja
como uma a!elha. 9e tudo em sua volta estiver parecendo lama# procure# $ue
voc vai achar a$uela florzinha $ue vem adoar a sua vida .
&ssim# com muita paz# voc pode a+ora treinar a a!rir a percep)o das
coisas !oas do seu terceiro olho. ,om uma paz $ue se propa+a em ondas !oas#
co!rindo voc de prote)o. ?sso mesmo# dei*ando $ue voc fi$ue co!erto de
prote)o e muito !em.
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7. E50E99A(
=odos ns temos dias da$ueles# temos momentos de es+otamento#
pessimismo# tristeza# desInimo. >)o importa o motivo# ou at mesmo a falta
de motivoL o $ue importa $ue neste momento# tudo fica pesado demais# ou
triste demais# ou ne+ativo demais. 6as $ue tal treinarmos recarre+ar nossas
ener+ias.
5rocure um local tran$;ilo# se colo$ue 4 vontade# se d uns minutos de
presente. &final de contas voc pode se presentear $uando n)o tem vontadede nada# de poder se esconder saudavelmente dentro de voc. 9a!e $ual o
maior se+redo... Voc vai desco!rir sua fonte de ener+ia. entro do seu
silncio# dei*ando de lado tudo $ue pesado# inclusive seus pensamentos#
sentimentos# voc se encontra com o silncio da mente. 6uitos chamam isso
de medita)o. 9eja l o $ue for# recarre+a suas !aterias# saudavelmente...
&juda voc a se recuperar. 5ortanto# se d de presente al+uns minutos dentrodo seu silncio. Voc vai acompanhando a minha voz# mas vai se+uindo seu
caminho de descanso. &penas o!serve a sua respira)o# o!serve como voc
respira... 9inta o ar entrando e saindo# cada vez $ue voc respira# vai rece!endo
prote+idamente mais vida por todas as suas c lulas# se renovam... 9ua ener+ia
vai se renovando a cada respira)o# di+erindo saudavelmente as emoes
presas em seu peito# presas em seu pensamento... &penas o!serve... ,omo
+ostoso se entre+ar a sua respira)o. &os poucos voc pode se dei*ar ficar
cheio de al+o !om... ,alma# tran$;ilidade e# en$uanto vai confortavelmente
soltando as tenses do seu corpo# sentindo onde voc est apoiado#
aproveitando para recuperar sua fora# seu !em estar. T se sa!e $ue as
pessoas $uando est)o deprimidas pensam de uma maneira ne+ativa# ficam
desanimadas# sem esperana no futuro# sem desejos# contaminadas por
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pensamentos ne+ativos# $ue minam e es+otam toda ener+ia de vida. 6uitos
por$ue se esforam al m da conta# muitos por$ue fazem press)o e aca!am
sofrendo e-press)o# deSpress)o al m da conta. 5ense em voc# voc tem tido
muitos pensamentos ne+ativos ultimamenteN Eles contaminam seu humorN
5ois # sem ver e na pol"tica de ser !onzinho# !oa pessoa# ser aceito pelo outro#
muitos de ns n)o ouvimos nossos reais desejosL e assim# vai fazendo press)o e
perdendo $ualidade de vida# e a"# comeamos a sofrer deSpress)oL n)o
depress)o# deSpress)o. >)o tem nada com esta depress)o $ue as pessoas
falam# um es+otamento# um sofrimento cont"nuo. =udo tem ener+ia# inclusive
seu pensamento e voc es+ota sua ener+ia !oa# se inunda de pensamentos
ne+ativos# so!recarre+ando-se mais e mais.
,onta-se $ue uma mulher foi reclamar com um mestre $ue nada dava
certo em sua vida. Era um pro!lema depois do outro# como ondas infinitas de
coisas ne+ativas. ( mestre pediu a ela $ue fosse a uma praa linda# onde n)o
tivesse nin+u m e l ficasse pensando so!re esses acontecimentos. Ela achouuma praa linda# num dia lindo# e l ficou a pensar. >a medida em $ue
comeou a pensar seus pensamentos ne+ativos a inundaram# pssaros
comearam uma +ritaria enorme so!re sua ca!ea. Ela se irritou a ponto de
!ri+ar com os pssaros# voltou furiosa ao mestre# e este lhe disse $ue tudo era
ener+ia... & velha histria da pedrinha jo+ada ao la+o. 5ediu $ue voltasse 4
praa# fizesse tudo de novo e lo+o $ue os pssaros +ritassem $ue ela pensasse
em coisas !oas... %ue ela pensasse em coisas !oas $ue pudessem ajud-la. Ela
fez o $ue o mestre pediu e# por incr"vel $ue parea# os pssaros se calaram e
tudo ficou em silncio. ( $ue ser issoN 9e pensamento ne+ativo +era ondas#
$ue tal modific-loN
5osso su+erir a voc !rincar um pouco a+ora ima+ine um pi$ueni$ueonde ter"amos timos sandu"ches# mas duas formi+uinhas passeiam pelo
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sandu"che $ue voc vai oferecer a al+u m. =udo !em# voc retira as duas
formi+as e entre+a o sandu"che. &+ora ima+ine um monte de formi+as# um
formi+ueiro em cima do seu pi$ueni$ue# voc aca!a jo+ando os seus
sandu"ches todos fora. 5ois # pensamentos ne+ativos s)o como formi+uinhas
$ue invadem nossa mente. 9e voc tem uma ou duas tudo !em# mas se
invadem muitas delas voc fica contaminado# into*icado# como as ondas
ener+ ticas. ,a!e a voc matar as formi+as do pensamento ne+ativo. ?ma+ina
$uais s)o as formi+as# ima+ine-as carre+ando ta!uletas com seus pensamentos
ne+ativos# uma a uma eu n)o dou conta... 6inha vida n)o !oa... >)o nasci
pra isso... >)o vai dar certo... >)o sou feliz... ?n/meras ta!uletas. &+ora com
um pouco de !oa vontade# voc pode ima+inar como com!at-las uma frase
positiva# uma atitude diferente# um jo+o do contente. F a morte delas. Vai
ima+inando# dei*e a sua mente s!ia criar sa"das para essas formi+uinhas do
pensamento ne+ativo. :tilize como um alarme $ue mostra voc $uando um
pensamento ne+ativo aparece. E voc vai !rincando de jo+ar o jo+o do
contente de matar as formi+uinhas do pensamento ne+ativo# treinando#
prote+idamente... =reinando para o seu !em estar. 0aiva e tristeza s)o
naturais# todo mundo sente# mas +uardar raiva e tristeza fazem muito mal. (s
pensamentos ne+ativos nos into*icam de raiva e tristeza# te enchem de
press)o.
,onta uma historinha $ue aps a aula o pe$ueno Ueca entra em casa
!atendo forte os p s no assoalho. &o ver a$uilo seu pai $ue estava indo para o
$uintal fazer al+uns servios na horta# chama o menino para uma conversa.
Ueca# de oito anos de idade# acompanha o pai desconfiado. &ntes de o pai dizer
al+uma coisa# o menino es!raveja irritado 5ai estou com muita raiva# o Tuca
n)o podia ter feito a$uilo comi+o# desejo tudo de ruim para ele . ( pai do Ueca#
homem simples# mas cheio de sa!edoria# escuta o filho calmamente. ( menino
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continua a reclamar ( Tuca me humilhou na frente de meus ami+os# eu n)o
aceito# +ostaria $ue ele ficasse doente# sem poder ir a escola .( pai escuta
tudo calado# en$uanto caminha at o a!ri+o# onde +uardava um saco cheio de
carv)o# leva o saco at o fundo do $uintal# e o menino o acompanha calado.
Ueca v o saco ser a!erto# antes mesmo $ue pudesse fazer al+uma per+unta# o
pai lhe diz ilho# faa de conta $ue a$uela camisa !ran$uinha $ue est
secando no varal o seu ami+uinho Tuca# e $ue cada pedao deste carv)o um
mau pensamento seu endereado a ele. %uero $ue voc jo+ue todo carv)o do
saco na camisa# at o /ltimo pedao# depois volta para ver como ela ficou. Ueca
achou $ue era uma !rincadeira divertida e p s m)os a o!ra. >o entanto# como
o varal com a camisa estava lon+e dele poucos pedaos acertavam no alvo.
:ma hora se passou e o menino terminou a tarefa. ( pai $ue espiava tudo de
lon+e se apro*ima do filho e per+unta ilho como est se sentindo a+oraN Ele
responde Estou cansado# mas ale+re por ter acertado muitos pedaos de
carv)o na$uela camisa . ( pai olha para o menino $ue ainda n)o entendeu a
raz)o da !rincadeira. ,arinhosamente o pai o convida a se olhar no espelho. >o
$uarto o pai coloca o filho na frente de um +rande espelho# onde o menino
pode ver todo o seu corpoL $ue susto' Ele s conse+ue en*er+ar seus dentes e
seus olhos. ( pai ent)o lhe diz com muita ternura ilho voc viu $ue a camisa
$uase n)o se sujou# mas olhe s para voc. ( mal $ue desejamos aos outros
como o $ue lhe aconteceu. 5or mais $ue possamos atrapalhar a vida de al+u mcom nossos pensamentos# a !orra# a sujeira# os res"duos e a fuli+em# ficam
sempre em ns mesmos.
5ermita ent)o# dei*ar a sua mente s!ia perce!er o conte/do dessa
histria# en$uanto voc vai aprendendo a modificar seus pensamentos
ne+ativos# a n)o fazer tanta press)o# a dei*ar a raiva ir em!ora# a tristeza
tam! m. E assim# de uma forma +ostosa e natural# respirando profundamente#
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1Q
voc pode ir aprendendo a cuidar !em de voc# recuperando de uma forma
saudvel a sua ener+ia. E assim# prote+idamente# voc pode ir voltando !em
alerta# !em disposto# com toda tran$;ilidade modificando seus pensamentos
no dia a dia. &cordando !em alerta e !em disposto.
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2R
=0&>9,0?@A( ( ,
UE>
C: ?9=&
,&C&3&
9ofia Cauer
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UE> H C: ?9=& H ,&C&3&
9E0VE 5&0&
1. UE> H essa t cnica para voc aprender a meditar e limpar seus
sofrimentos pelos princ"pios Uen.
2. C: ?9=& H fala de como aceitar o sofrimento e se livrar dele# outra
medita)o de limpeza. =raz paz ao cora)o e aceita)o.
7. ,&C&3& H como se livrar do sofrimento. Ensina a ser proativo# vencer os
o!stculos. ?ndispensvel para a$uele $ue passa por um momento muito
dif"cil da vida.
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?> :@A( UE>
9e permita parar por uns instantes# ficar a vontade# sentindo sua
respira)o# se dando uns minutos para se recuperar do cansao... ou da
tristeza... ou da mente cheia de atri!ulaes... ou da raiva... n)o importa o $ue
seja... importa $ue voc pode se dar tempo# um tempo diferente... um tempo
para sua mente descansar# recuperar sua ener+ia... um momento de
silncio...um encontro com a sua alma... j reparou $ue voc s tem id ias
!rilhantes $uando fica em silncio... $uando descansa sua mente... a+ora a
sua hora... rela*e... descanse... prote+idamente... saudavelmente...
5or um momento# se recoste# sente-se confortavelmente# tome um
tempo +ostoso... descanse... procure rela*ar seu corpo no sosse+o... e
acompanhe a minha voz... ela ir com voc como um +uia zen...
5rocure comear sentindo sua respira)o... como o ar entra e sai... o
ritmo $ue sua respira)o vai fazendo e sinta... apenas sinta o +ostoso $ue
respirar... o $ue voc faz... o $ue voc sente $uando voc tem um
pensamento... voc j reparouN'... j reparou como nossos pensamentos nos
levam a sentir coisas e a fazer outras mais ...
6uito do stress da vida diria vem deste pensamento $ue n)o para'...
5reste aten)o por um momento# nos seus pensamentos e ima+ine o
$ue os seus pensamentos est)o desejando alcanar... o t)o lon+e $ue eles v)o'
( $ue voc o!servaN... %ue tipos de pensamentos aparecem a"# a+oraN' Vai
perce!endo $ue tipos de pensamentos est)o rondando sua mente...
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27
9omos como um rdio# podemos sintonizar nossa rdio na onda $ue
$uisermos# como m/sica mais a+itada ou mais calma... nossa antena sintoniza
nos pro!lemas e comeamos a captar# achar e ter todos os tipos de
pro!lemas... se por outro lado# voc sintoniza nos !ons pensamentos# no
otimismo# na calma... voc vai captando as ondas emitidas pela calma# pelo
otimismo e tudo vai ficando !em ...
Vamos ficar UE>N F saudvel poder parar... trocar nossa sintonia do
cansao# ou da raiva ou da tristeza... se dei*e apenas o!servar por al+uns
instantes a sua mente... o!serve seus pensamentos... o!serve $ue tipo deemo)o os acompanha... como seu corpo est... tem dores... tem tenses...
est com o peito apertado... ou com dificuldade para respirar... 5&0E' &penas
o!serve' &ceite-se com o $ue voc tiver' &penas o!serve... olhe voc mesmo...
se veja com olhos diferentes... veja o $ue voc pensa e sente... veja o $ue
pertur!a... $ue pensamentos falam mais alto... $ue voz comanda... controla...
+rita a" dentro de voc...
&penas pare' 0espire... a voz pode ir se acalmando e voc se soltando...
ser verdade tudo $ue ela fala com vocN' Com# se fosse# talvez ela j tivesse te
ajudado !em mais...
5or um momento# apenas o!serve seu campo de percep)o... v al m
dos seus pensamentos... lar+ue-os de lado... sinta-se... calmamente... sinta-seonde estiver dos p s a ca!ea... 9e $uiser ima+ine um lu+ar lindo...talvez uma
praia com muitas montanhas verdes de mata atlIntica... soprando uma !risa
leve com cheiro de maresia... uma +ua transparente com ondinhas
espumantes parecendo chantili derretendo na areia !ranca... ima+ine o
!arulho das pe$uenas ondas $ue!rando e espalhando a espuma !ranca... os
raios de sol espalhando luminosidade na +ua esverdeada $uase transparente
com pe$uenos pei*inhos correndo em pe$uenos cardumes... e voc podendo
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2& & :0& 5&0&
9E650E >E9=& V? &'
En$uanto voc vai respirando# respirando... dei*ando o o*i+nio trazer
vida para voc... Vai tam! m com a respira)o tomando o f le+o $ue voc
precisa a+ora na sua vida para passar por este sofrimento e vai se lem!rando
da ?65E06&>W>,?& >&=:0&3 da vida como sua aliada... tudo muda'
0espirando e soltando... cada vez $ue respira sente a vida fluindo... e vai
o!servando com carinho seu sofrimento...
( $ue afli+e vocN ,omo isso pertur!a vocN %ue tipo de sentimento
apareceN =risteza# raiva# impotncia# o $ue N %ue tipo de dor f"sica isto traz...
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2M
(s !udistas dizem $ue h dois tipos de sofrimento# o sofrimento in/til
$ue n)o leva a lu+ar al+um# s traz mais dor... e o sofrimento /til... a$uele $ue
a +ente sofre# encara e passa pelo o!stculo $ue deve passar...
( primeiro passo !udista encarar nossa dor e aceit-la por mais dif"cil
$ue seja. &s pessoas pensam $ue o melhor evitar o sofrimento i+norando-o
ou ne+ando-o. 6as parado*almente# $uando se tenta i+nor-lo# mais
desconfortvel a vida se torna. 6as se voc enfrentar a$uilo $ue n)o est !om#
voc pode resolver a situa)o com sofrimento claro' 6as um sofrimento /til'
&$uele sofrimento apenas necessrio para $ue voc mude al+uma coisa...
alai 3ama dizia 9e voc confronta seu pro!lema diretamente# voc
fica numa posi)o muito melhor para apreciar a profunda natureza do $ue te
faz mal...
%ue tal parar por um momento... respirar e !uscar a$uilo $ue machuca
voc hoje...
&penas o!serve# sinta... en$uanto eu vou lhe contando so!re o $ue Cuda
desco!riu so!re sofrimentos...
Ele diz $ue para podermos nos livrar dos sofrimentos devemos
reconhec-los# ver suas ra"zes# ver como podemos lidar com eles e acharmos
uma nova forma de passar este momento...
(s sofrimentos s)o universais e de acordo com Cuda podem ser de seis
tipos
50?6E?0( 9ofremos por$ue nascemos# a vida um sofrimento -
devemos apenas aceitar $ue a vida di'
9E8:> ( &trav s da vida sofremos com as dores de viver# de passar
por enfermidades... apenas podemos encarar e passar... pois tudo passa...
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2P
=E0,E?0( & idade inevitavelmente traz enfermidades e limitaes...
precisamos aprender a aceitar# conviver e fazer a vida melhor mesmo com
estas limitaes...
%:&0=( & presena constante do medo da morte faz parte da vida...
todos teremos... tam! m devemos apenas aceitar $ue temos medo' az parte
do estar vivo. 6elhor viver e !em'
%:?>=( &trav s da vida ns sofremos $uando estamos envolvidos em
al+uma coisa $ue n)o +ostamos... ?sso natural# faz parte da vida este
sofrimento...
9EX=( >s sofremos $uando nos separamos da$ueles $ue amamos...
9eu sofrimento pode estar dentro de um desses J sofrimentos !sicos...
az parte da vida sofrermos tam! m...
6as a sa!edoria !udista nos mostra a sa"da... ao inv s de evit-los
podemos enfrentar estes momentos tendo como aliados a lei da
?65E06&>W>,?&... $ue na vida tudo passa e mudar nossas vidas' =omando
uma nova dire)o# um novo posicionamento frente ao $ue estava estacionadoS
travado...
& ?65E06&>W>,?& o outro lado da e*istncia... & mudana a
verdadeira natureza de todas as coisas... nosso mundo# at onde sa!emos# est
alterando todo o tempo... nesse sentido nada fi*o... nada para sempre...
...&ssim voc pode acreditar... a lei natural da impermanncia seu
aliado a+ora... pois nada dura para sempre... >s desejamos manter as coisas
!oas e assim criarmos a ilus)o de $ue elas podem durar para sempre... (
se+redoN' F mudar com a impermanncia e sempre mudar e transformar para
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2Q
melhor... E se voc vai entendendo isso a+ora# voc pode comear a se mover
para ter mais ale+rias...
Vamos comear a limpar de um jeito !udista a tristeza# ou a raiva ou a
dor pela $ual voc passa a+ora...
,omece contemplando a impermanncia pensando so!re as muitas
mudanas $ue ocorrem 4 sua volta... por e*emplo# rever um ami+o $ue voc
n)o via h anos e perce!er as notrias mudanas na aparncia dele... ou
perce!er sua vizinhana... casas... pr dios... como tudo vem mudando nos
/ltimos 1R anos...
Vai e*pandindo seu pensamento so!re mudanas... pense como o
mundo mudou nos /ltimos 1RR anos... carros... telefones...
computadores...avies... pense so!re 2RR anos atrs# DRR anos ou mais de
1.RRR anos... e veja como a terra se transformou ao lon+o desses anos todos# e
a+ora pense como voc estava h 1R anos# ou apenas h D anos ... ima+ine#ent)o# como tudo muda# como voc estar nos pr*imos D anos e depois da$ui
h 1R anos e mais 1R' =ome uma atitude# mude' aa al+uma mudana para
frente' Voc pode comear j'''
,omece pensando na respira)o... preste aten)o como podemos
modific-la... simplesmente sinta o ar entrando pelas narinas indo at para
dentro dos seus pulmes e a!rindo vida a cada instante... mas a respira)o
apenas um processo $ue faz parte do viver... voc pode modific-la... paus-
la... ir fundo... com calma... rece!er mais ar... tomar f le+o... dar mais vida a
este instante dif"cil... parar e tomar mais vida'
En$uanto isso... se dei*e ir... atrav s da impermanncia contando a sua
mente mais profunda... a sua sa!edoria... $ue voc j est mudando... seuprocesso de mudana j comeou... e talvez voc tenha uns instantes para
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rever o $ue voc pode evitar... $ue caminhos alternativos voc pode se dar...
&6&0 & V(,W E6 50?6E?0( 3:8&0' 9e cuidar... mudar as leis r"+idas $ue
prendem voc sem sa"da... e ver $ue h al+um caminho... al+um atalho' E voc
vai desco!rir $ue encarando este sofrimento Y=?3# voc vai desco!rir o $ue de
verdade te faz mal... e a" sim poder mudar''' Cus$ue ajuda' &l+uma coisa#
al+u m $ue possa te ajudar a desco!rir sa"das... as vezes# precisamos primeiro
sofrer para depois colher o $ue !om... isso pode si+nificar a!andonar al+u m#
al+uma coisa de valor... rene+ar al+o $ue aparentemente !om... mas lem!re -
se est machucando voc... ou al+o $ue parece !om# mas lhe traz muita dor
depois... aprenda a evitar isto... a!rindo um novo caminho... um caminho de
fora e cora+em onde o $ue !om vem para frente... acredite# se voc plantar
direitinho# o $ue !om che+a'
Ent)o pense' ( $ue traz sofrimento para vocN'' F al+o $ue parece !om#
mas no fundo n)o est sendo...
... ,onta uma estria $ue uma pe$uena formi+a ia l pelo seu caminho
da vida e achou um enorme +r)o de mostarda... ficou feliz demais' &$uele +r)o
enorme economizaria um dia todo de tra!alho... %ue coisa !oa' 6as o
+r)ozinho pediu a formi+a... n)o me leve' 6e plante a$ui em frente ao
formi+ueiro... por hora voc ficar sem alimento# mas em !reve te darei tantos
+r)os $ue voc ter a recompensa pela cora+em de me plantar ... &
formi+uinha parou# pensou# pensou e teve a cora+em de perder a$uele +r)o#
na$uele momento... plantando-o' 5assaram-se meses... anos e $uando ela j
havia es$uecido... o p de mostarda estava dando muitos +r)os... tantos $ue se
espalhavam por todo o ch)o e todas as formi+as aproveitavam tam! m'
>este momento apenas respire e pense $ue hoje voc pode plantar um
sofrimento /til e colher amanh) frutos de uma ener+ia !oa... =udo passa seu
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sofrimento tam! m' 5ense em mudana... descu!ra um novo caminho' G
sempre uma sa"da...
&+ora# aos poucos# sinta $ue voc est respirando diferente de um jeito
+ostoso... cheio de uma nova ener+ia e acredite# voc pode mudar sua vida' 9
voc pode'
0espirando... descansando... a!rindo novos horizontes... dei*ando este
sofrimento para traz... sentindo $ue a impermanncia uma lei verdadeira... j
est funcionando em voc...
Voc pode continuar rela*ando ou at mesmo adormecer um sono
tran$;ilo... se voc precisar despertar a+ora a hora... v acordando
prote+idamente com uma id ia nova j em processo de transforma)o a"
dentro de voc' V despertando por completo... da ponta dos p s at a ca!ea
com uma prazerosa sensa)o de al"vio... tudo muda' E pode ser para melhor'
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& 3:U & ,&C&3&
( 5( E0 & 3:U 50(&=?V&
5are por um momento# procure ficar !em a vontade... voc a+ora vai
rela*ar deferente... aprendendo um pouco mais so!re como fazemos luz...
ener+ia... satisfa)o... a +rande paz de esp"rito...
>)o h pressa... apenas se dei*e ficar ouvindo um pouco so!re o $ue a
,a!ala ensina so!re a vida e viver...
9e voc anda com raiva# ou nervoso ou triste... uma !oa hora para
refletir e ver como ns mesmos podemos fazer luz e esse o princ"pio de
ficarmos !em a$ui na terra...
En$uanto voc vai me ouvindo... procure se colocar numa posi)o de
conforto... descansando o corpo e sintonizando a sua mente com a sa!edoriados ca!alistas...
& ,a!ala foi escrita h mais de < mil anos e se chama o livro da forma)o
de autoria de &!ra)o... diz $ue este livro cont m todos os se+redos do
universo# apesar de ter somente al+umas poucas p+inas... ele foi feito com
escrita de cdi+os... mas l est a verdade de muitas coisas $ue j ocorrem... a
verdade de onde viemos... por$ue sofremos e como podemos viver !em por
a$ui... claro $ue muito mais...
... 6as conta a ,a!ala $ue... h apro*imadamente 1D !ilhes de anos#
antes de o universo vir a e*istir# n)o havia nada. >)o havia tempo... nem
espao... e o universo comeou num /nico ponto... este ponto irrompeu numa
e*plos)o de forma ini+ualvel# e*pandindo-se 4 velocidade da luz como uma
!olha. Essa ener+ia# por fim# esfriou e se a+lutinou transformando-se em
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mat ria# estrelas# +al*ias# planetas... a cincia j comprovou este fato e deu o
nome de Ci+ Can+...
6as o $ue aconteceu... se tudo era perfeito por$ue houve esta
e*plos)oN 5or$ue viemos parar a$uiN
9e tudo estava unificado e perfeito no 6undo ?nfinito# o $ue aconteceuN
5or$ue e*perimentamos tanta dor... onde est a luzN & ale+ria infinitaN E a
felicidade permanenteN
(s ca!alistas respondem de uma maneira +enial... Framos tudo com um
eus s $ue nos dava tudo... n)o faz"amos nada... apenas rece!"amos... como
um +aroto $ue faz aniversrio e o pai lhe presenteia comprando todos os
+arotos para $ue percam numa partida de fute!ol e seu filho prote+ido seja o
/nico +oleador e vencedor... na hora# tudo parece lindo... mas depois o +aroto
desco!re $ue n)o venceu nada... seu pai lhe deu de presente... ele n)o se
sente di+no... e sente um enorme vazio...
Este o dilema da e*plos)o... ramos apenas receptores da luz ivina#
en$uanto permanecemos como receptores# permanecemos infelizes... >este
mundo ivino havia somente a 3uz e o 0eceptor unificados... talvez o receptor
pudesse compartilhar com a luzN 9eria uma id ia louvvel# por m a luz n)o
tinha desejo de rece!er... a luz sozinha era a fora infinita... $ual n)o foi a
solu)o do receptor... o receptor parou de rece!er a luz ivina... o receptor
repeliu a luz# resistiu a luz... neste e*ato momento ocorreu a e*plos)o...
(s anti+os ca!alistas chamaram o ato do receptor de repelir a luz de
resistncia... e neste momento a luz se retraiu e criou um espao vazio... e
assim o infinito deu vida ao finito... tudo comeou...
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7 &9 ( 6&0 H se voc est sofrendo# dei*e as ondas do mar levarem
em!ora seu sofrimento. 3impeza da alma e do corpo' Com tam! m para
doenas psicossomticas.
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G&9 ( ,F0EC0(
Um jeito de entender os neurotransmissores
&+ora voc pode escolher um lu+ar +ostoso... para desli+ar-se do mundo
do lado de fora... e se li+ar num mundo diferente... mas $ue tam! m seu... o
seu mundo interno... um mundo muito especial... $ue de vez em $uando
re$uer voc de !em com a vida... faz voc parar por um instante. 5rocure umaposi)o de conforto... 9e permita fechar os olhos para o mundo do lado de
fora# d tempo para a!rir seus olhos internos e ver as coisas de um jeito
diferente...
5rocure o!servar a sua respira)o... e aproveite para ir respirando
levemente... de uma maneira $ue voc sinta o ar... entrando e saindo... e
lem!rando-se sempre... $ue a cada troca +asosa# entra o*i+nio e junto com
ele voc esta renovando sua sa/de # seu !em estar prote+idamente... cada vez
$ue voc vai soltando o ar# voc pode colocar para fora al m do +s
car! nico... todos os sentimentos presos dentro do peito... todos os
sentimentos presos dentro do peito...
&ssim a respira)o vai renovando suas ener+ias... di+erindo as emoes
presas l. Ener+ias... di+erindo as emoes presas l dentro... emoes de
a+ora... emoes +uardadas h muito tempo... $ual$uer uma... apenas sinta o
ar fluindo... e de um jeito +ostoso voc vai comeando a soltar as preocupaes
do mundo l fora... e vai perce!endo $ue voc pode ir se dando al+uns
instantes de paz.... desfrutando prote+idamente deste momento a+ora...
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o reino# para controlar todos estes nervos# haviam fadinhas... elas eram
responsveis por pores m+icas de transformaes important"ssimas...
haviam trs fadas...
Gavia uma adinha &zul... s!ia# responsvel pela memria por +uardar
conhecimentos# pela matemtica# responsvel pelos movimentos# pela
atividade f"sica...ela $ue mandava aos neur nios estes est"mulos... seu nome
a adinha opamina' & adinha &zul...
Gavia uma se+unda fadinha no 0eino ,ere!ral# no reino das 6inas# minascheias de ener+ia# essa se+unda fadinha# era 0osa# linda# doce# mei+a... claro'
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o final ficam todas as fadinhas es+otadas' Elas $ue precisam de um
ma+o para cuidar-lhes com muito carinho' E dar paz ao 0eino ,ere!ral...
>ormalmente preciso contratar o ma+o terapeuta# o ma+o psi$uiatra
$ue fazem suas ma+ias para e$uili!r-las...
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DR
despertando# ener+eticamente# de corpo inteiro com uma sensa)o de paz e
de cura numa ener+ia divina'
Voltando deva+arzinho a despertar !em# completamente acordado e
!em'
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D1
0etirando a or dos 9entimentos
%uando ns temos um +rande sofrimento# ou uma +rande perda# uma+rande decep)o# sofremos uma dor enorme no peito... as vezes a dor se torna
f"sica# di de verdade como se fosse um !uraco... um !uraco fundo...
Essa dor toma conta da +ente... e assim o $ue ns podemos fazer
cuidar de voc neste momento de tristeza... falta... e assim neste momento de
tristeza... falta de aperto... seja l do $ue for... para res+atar o seu verdadeiro
amor... o respeito a voc mesmo... o respeito a adorar a vida $ue e*iste em
voc...
>s n)o podemos mudar o $ue j aconteceu... nem tampouco
mudarmos as pessoas ou as situaes $ue nos machucaram... mas podemos
mudar a$uilo $ue nos incomoda dentro de ns...
F isso $ue faremos a+ora...
>esse momento... para voc respirar fundo... perce!er seu peito...
perce!a por um minuto a dor a" dentro... perce!a os sentimentos $ue vm
junto... tristeza... an+/stia...limpa essa ferida... esse sofrimento... esse !uraco
$ue ficou vazio...
E assim aos poucos voc vai me ouvindo e se dando um momento
apenas o!servando como essa dor di... ela est apertando# a+oniando H
ima+ine como se ela fosse uma ferida# voc pode o!serv-la como se fosse uma
ferida... $ue ferida seria... uma ferida a!erta# san+rando# um !uracoN
9e permita por um instante dei*ar $ue a respira)o tome conta de
voc... desse !uraco... dessa ferida e cada vez $ue voc respira o o*i+nio $ue
entra... entra l dentro desse lu+arzinho... dentro do seu peito... desse !uraco e
-
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D2
vai preenchendo com seu respeito# com amor prprio# com paz# com o o*i+nio
$ue limpa en$uanto o tempo ajuda a cuidar... a cicatrizar prote+idamente...
E assim ns vamos +anhando tempo para seu amor prprio cuidar mais
e melhor e aos poucos voc vai desco!rir $ue vale mais amar voc# cuidando
de voc com carinho.
?sso $ue estamos fazendo a+ora...
Voc pode ima+inar como +ua do mar# $ue limpa# tira os +ermes# vai
limpando em pe$uenas ondas lavando sua alma# lavando as decepes#
curando# e*iste mesmo um !uraco# mas ele pode ficar limpo e vai se limpando
cada vez mais e naturalmente as feridas cicatrizam# $uando est)o limpas e voc
pode ir limpando a raiva# a tristeza# a decep)o com as ondas do mar $ue v)o
lavando e limpando# levando em!ora toda a sua dor# e essa dor a+ora pode se
curar# permita esse momento de limpeza# pense em voc# em voc
conse+uindo tudo o $ue deseja conse+uir# a sua cura# pense em paz# n)opodemos mudar as pessoas# os acontecimentos# podemos mudar apenas a ns
mesmos e voc vai se curando. En$uanto voc vai ima+inando o mar# limpando
este lu+ar a!erto# o seu peito# a sua dor# vai preenchendo prote+idamente com
al+o muito !om# onde s o amor verdadeiro# o amor prprio# a sua
sensi!ilidade# v)o podendo preencher pedacinho por pedacinho de uma
maneira tran$;ila# e nesse momento a aceita)o da dor# a respira)o profunda#o sentimento de paz vai limpando a sua alma# preenchendo este lu+ar
tran$;ilo# e voc pode ima+inar $ue a sua ferida est limpando# cicatrizando as
dores de a+ora# as dores anti+as# a!rindo um espao para rece!er al+o novo#
saudvel# !om $ue vai preenchendo este lu+ar.
-
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,onto uma histria
:ma histria linda $ue o rei tinha um jardim maravilhoso# na$uele jardim
todas as plantas +ostavam muito de sua majestade e $ueriam lhe a+radar a
todo tempo# por ter muito amor ao rei# mas o rei n)o tinha muito tempo para
se dedicar ao jardim e cada uma das plantas se desdo!rava ao m*imo para se
fazer mais e melhor... at $ue um dia# o rei reparou $ue todo o jardim estava
muito feio e l conversou com um +rande ,arvalho. 8rande carvalho# o $ue
est acontecendo com vocN E ele disse
- &h# meu rei... eu $ueria a+rad-lo# $ueria ser como um pinheiro verde at no
inverno. E o rei retrucou# mas como... estamos em pleno ver)o e voc est
todo seco# ele disse
- F de tanto tentar ficar como um pinheiro.
- ( rei foi ao pinheiro e reparou $ue este tam! m n)o estava !em e disse
- ( $ue acontece com voc pinheiroN ( pinheiro respondeu
- &h# meu rei... eu $ueria tanto lhe a+radar# $ue $ueria dar uvas como uma
parreira de uva# n)o consi+o# estou neste estado lastimvel.
- ( rei che+ou 4 parreira de uva e perce!eu a mesma coisa e lhe per+untou
tam! m o $ue estava acontecendo. E a parreira de uvas lhe disse
- &h# meu rei# eu $ueria mesmo era fa!ricar rosas e n)o posso# para lhe
a+radar... e assim por diante todo o jardim estava feio# menos uma florzinha
pe$uenininha $ue estava toda colorida# toda tran$;ila# o rei ent)o lhe
per+untou
- lorzinha o $ue voc faz para ficar t)o lindaN E a florzinha respondeu
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D9,0?@A( ( ,
&liviando sofrimento
5essoas $ue n)o rela*am
,on+elando cenas de stress
9ofia Cauer
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JR
&3?V?&> ( 9( 0?6E>=(
5E99(&9 %:E >A( 0E3&X&6
,(>8E3&> ( ,E>&9 E 9=0E99
9E0VE 5&0&
1. &3?V?&> ( 9( 0?6E>=( H alivia o sofrimento de pessoas $ue tiveram uma
infIncia dif"cil. =iveram +randes m+oas com seus pais. 5ara cicatrizar a ferida e
o sofrimento.
2. 5E99(&9 %:E >A( 0E3&X&6 H timo para a$uele $ue se acha tenso# muito
alerta. Com para tirar a a+ita)o do pensamento.
7. ,(>8E3&> ( ,E>&9 E 9=0E99 H e*celente para $uem tem uma vida
estressada' Cai*a o cortisol# acalma o !atimento card"aco e traz ale+ria ''' :m
e*erc"cio divino '''
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J1
1. ?n"cio
Este , foi feito para voc aprender a descansar sua mente e
conhecer maneiras novas de limpar seus pensamentos# sentimentos# dores e
sofrimentos. %uando voc for ouvi-lo# colo$ue-se 4 vontade# numa posi)o de
conforto. escruze os !raos e pernas e fi$ue 4 vontade. >unca dirija ouvindo
essas palavras# talvez voc fi$ue rela*ado demais para prestar aten)o ao
trInsito e aos outros carros.
( $ue voc vai fazer a+ora aprender a ir para dentro de si
mesmo# prote+idamente. 5ode ser $ue voc descu!ra $ue o lu+ar mais
a+radvel de estar em paz a" dentro de voc mesmo. F o $ue eu mais desejo
$ue voc descu!ra.
,onta uma histria $ue eus estava muito triste com os homens
a$ui na =erra. Eles discutiam# !ri+avam# tinham pro!lemas. eus# ent)o# pediu
ajuda a seus anjinhos para desco!rir um lu+ar de paz# onde houvesse amor e
onde os homens n)o pertur!ariam. 5ensou em ir para o fundo do mar. E um
anjinho disse n)o# mestre# a" os homens che+am facilmente. Ent)o eus
pensou em ir 4 3ua# mas os anjinhos tam! m retrucaram n)o# meu eus# l os
homens tam! m che+am. eus# desanimado# per+untou mas onde# ent)oN E
um anjinho muito esperto lhe disse ora# tem um lu+ar $ue os seres humanos
nunca v)o# eles nunca v)o ao seu prprio cora)o.Com# $ue tal irmos numa via+em especial !uscando# atrav s
dessas indues# um lu+ar diferente e cheio de paz# a" dentro de voc# dentro
do seu cora)oN Em cada momento# sinta... respire... e procure se voltar para
dentro de voc# confortavelmente. Este um momento precioso. Voc est
+anhando $ualidade de vida.
5ois ent)o vamos l. Vamos comearN Vem comi+o para dentrode voc. Eu serei apenas uma voz $ue te acompanha# e voc pode tomar o
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J2
caminho $ue desejar. ,laro $ue para descansar# descansar a sua mente#
prote+idamente. =alvez voc durma# talvez voc desvie os seus pensamentos#
talvez venham lem!ranas# talvez voc sinta o seu corpo mais pesado ou mais
leve. Eu n)o sei e*atamente como voc vai ficar# mas a /nica coisa $ue eu sei
$ue voc tem uma mente s!ia $ue pode# durante esse e*erc"cio# ir limpando
sentimentos# cansao e muito# muito# muito mais para voc.
>o final de cada fai*a# eu irei despert-lo saudavelmente# pois a
vida continua. 6as todos os aprendizados +ostosos ficar)o re+istrados
automaticamente# para voc ir desfrutando o $ue tem de !om.
=odos os mestres dizem $ue o tesouro espiritual uma
desco!erta solitria. Ent)o# por $ue estamos juntosN# per+untou um dos
disc"pulos. E o mestre respondeu vocs est)o juntos por$ue um !os$ue
sempre mais forte do $ue uma rvore solitria# por$ue um !os$ue mant m a
umidade# resiste melhor a um furac)o# ajuda o solo a ser f rtil. 6as o $ue faz a
rvore forte a sua prpria raiz# e a raiz de uma planta n)o pode ajudar outra
planta a crescer. Estar junto no mesmo propsito e dei*ar $ue cada um cresa
4 sua maneira# este o caminho dos $ue desejam comun+ar com eus a
plenitude e a paz. %ue tal a+ora treinarmos em al+uns e*erc"cios $ue vir)o a
se+uirN
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J7
2- &liviando 9ofrimento
Voc j parou para pensar $uantas vezes sofremos na vidaN (u
talvez durante o /ltimo ano# $uem sa!e nos /ltimos dias. E no dia de hoje# voc
est sofrendoN =odos ns sofremos. >ossos sofrimentos nos causam dor#
machucam# s)o feridas da alma. Voc n)o v o machucado# mas di. i dentro
do peito# di no cora)o. 6uitas vezes# d um n na +ar+anta. 9)o dores# s)o
dores diferentes# de feridas diferentes# $ue n)o vemos# mas sentimos.
Voc j ima+inou $ue os nossos sofrimentos s)o como feridas#
feridas $ue s ns sentimos# e $ue ficamos machucados assim# $uando temos
emoes ne+ativas# $uando sentimos tristeza# raiva. E como n)o ter raivaN
,omo n)o ter tristeza ou medoN 9)o sentimentos# apenas sentimos. ,omo
evit-losN
(ra# isso imposs"vel. Vivendo# voc sente n)o s ale+ria# mas
todas as emoes ne+ativas tam! m# faz parte da vida. 6as# infelizmente# nos
ensinaram a en+olir o choro# sentir raiva feio. E so!re o medo# por $ue senti-
loN 9omos adultos# damos conta.
&ssim# constru"mos a vida para ser um modelo perfeito# para
a+radarmos a$ueles $ue +ostamos# e vamos vivendo essa vida# aprendendo a
ser um modelo de ser humano. Bs vezes !ondoso# +eneroso. %uando sentir
raiva# devemos en+olir.6as como fazerN ,omo fazer $uando as emoes !rotaremN
&prendemos a despist-las. 6uitos !e!em para ficar menos tensos# outros
comem# outros en+olem seco. >)o nos ensinam a dizer o $ue pensamos e
sentimos. 5odemos ma+oar os outros# mas a$ueles $ue mais +ostamos# muitas
vezes nos ma+oam muito. E a"N
&"# $ue para sermos aceitos# e sermos !onzinhos# fomosaprendendo a a+;entar# fin+ir $ue n)o sentimos# calar para n)o perder. E
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J)o diz ao outro $ue fi$uei machucado e nem
tampouco sara minha ferida. 9 ficamos ma+oados e machucados $uando nos
ferimos. E nossos ferimentos podem ser essas emoes# feitas por pessoas
$ueridas# pai# m)e# parceiros# filhos.
0eparem $ue s)o pessoas $ue +ostamos. 6uitas vezes# eles
ma+oam sem perce!er# por$ue $uerem !em# por n)o perce!erem $ue isso nos
ma+oa# por$ue fazem o $ue d)o conta# apenas o $ue d)o conta. En$uanto ns
$ueremos mais# e mais. 6as voc j parou para pensar $ue essas pessoas s)o
limitadas e $ue fazem o $ue podem# ou d)o conta# e $uantas vezes fazem por
amorN
izem os orientais $ue perdoar pode ser dif"cil# mas
inteli+ente. F pouco prtico sentir raiva# e pronto# +uardar a raiva e ficar
ma+oado. ( ressentimento# a m+oa# s)o ener+ias ne+ativas# retidas dentro de
ns. azem mal aos nossos r+)os# realmente nos causam at doenas f"sicas.
&s raivas# as tristezas +uardadas# nos adoecem.%ue tal aprendermos a e*ercitar livrar-nos de nossas raivas e
tristezasN 9ei $ue dif"cil# mas nada como um pouco de !oa vontade para
podermos e*ercitar# perdoar# li!ertar# soltar os sentimentos# as raivas#
tristezas# os medos.
5erdoar dif"cil# sim# mas podemos sintonizar nessa inten)o.
%uando estamos muito machucados $uase imposs"vel# as feridas est)oa!ertas. Ent)o# vamos cuidar primeiro das feridas. 5ois# como diz uma ami+a
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JD
minha# doutora =eresa 0o!les# todas as feridas cicatrizam# se ns as dei*amos
cicatrizar. Voc pode ima+inar sua feridaN ?ma+ine. ,olorida# em cha+as# em
crostas. F apenas um e*erc"cio +ostoso# $ue voc poder fazer com calma#
tran$;ilamente.
6as# por a+ora# v pensando comi+o# ima+inando... se seu
sofrimento est doendo# se voc pudesse ima+in-lo a+ora# como uma ferida#
como voc ima+inariaN 8rande# pe$uena# san+rando# cicatrizando... 5are um
pouco# respire fundo# feche seus olhos e apenas ima+ine# ou at visualize#
como voc $uiser.
6as lem!re-se# todas as feridas cicatrizam. E pensando assim#
lem!re-se do ar azul# penetrando em voc# levando o o*i+nio +ostoso e
saudvel a todo o seu corpo# 4s suas c lulas# e at 4 sua alma sofrida# ajudando
a cicatrizar suas feridas. 5ara isso# pense na$uele ponto onde paramos# o
perd)o. 5ense $ue inteli+ente e li!ertador# aprender a perdoar. 9eja l o $ue
for# precisamos aprender a falar o $ue sentimos# sem medo. Vamos tentarN
En$uanto as suas feridas v)o cicatrizando# automaticamente#
com a sua respira)o# com o ar azul penetrando# com o seu desejo de se curar.
?ma+ine# pense em $uem te machucou. 5ense nessa pessoa e pense so!re o
$ue voc +ostaria de dizer# $ue ficou preso em voc. 9ua m+oa# sua raiva# sua
tristeza. ,onverse um pouco com essa pessoa# mentalize-a# e dei*e fluir do seu
cora)o o $ue voc precisa dizer.Voc tem o direito a e*por suas emoes# mesmo $ue o outro
discorde. E voc pode ima+inar como ele te ouviria. =alvez voc possa at dizer
coisas !oas# $ue voc j aprendeu com essa pessoa# ou $ue fizeram juntos. 6as
voc tam! m pode dizer das coisas dif"ceis# sim# das coisas dif"ceis.
En$uanto voc fala# sintonize com o seu cora)o. Voc ficou
machucado por +ostar de al+u m# $ue por um momento de vida te machucou.&cho $ue voc poderia pensar nisso# as pessoas tm cora)o# tm sentimentos
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8/10/2019 Roteiros Sofia L
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JJ
e tm dificuldades# limites. Vendo com o seu cora)o# desa!afando# talvez voc
veja a+ora essa pessoa# diferente do $ue antes# mais livre das emoes dif"ceis.
?ma+ine ent)o $ue al m de conversar com ela# como voc est
mentalmente fazendo a+ora# voc pode li!ert-la do cora)o machucado.
3i!ert-la com luz# com carinho. 5or$ue as pessoas erram# tm limites. E eus#
$ue eus# n)o casti+a# perdoa# li!erta. >)o somos eus# mas somos parte da
o!ra divina# podemos aprender este caminho.
E o perd)o acontece. F como uma +rande luz# uma luz !ranca#
dourada# !rilhante# $ue entra em ns pelo cora)o $ue li!erta# li!erta nossa
alma# nossa sa/de# nossa vida. ei*e $ue suas emoes possam vir sempre#
mas li!erte-as# tenha a cora+em# sempre# de dialo+ar com $uem te machuca.
Veja se ela conse+ue te ouvir. 9e n)o# entenda $ue todos somos limitados.
=alvez seja o limite dessa pessoa# nesse momento. 6esmo assim# converse
mentalmente com ela. E assim# a luz li!era seu cora)o# e a raiva e a tristeza
passam# e voc volta a ficar em paz.
,onta uma histria $ue um lavrador $ueria tirar uma !oa
colheita de tri+o. T estava cansado de perder parte de suas colheitas com
tempos ruins. 5ediu a eus !om tempo por um ano inteiro. eus lhe concedeu#
o tri+o nasceu lindo. 6as $uando foi colh-lo# o homem perce!eu $ue estavam
ocos# n)o haviam +r)os. Ele foi reclamar a eus# $ue lhe disse meu filho# para
se ter !ons frutos# preciso ter intemp ries# as tempestades# os tempos$uentes# fazem parte dos in+redientes dos !ons frutos.
6e lem!ro tam! m de uma outra histria# so!re um +aroto $ue
sentia muita raiva da professora# na escola. Ele morava numa zona rural e
contou ao pai# pois n)o sa!ia o $ue fazer com tanta raiva. ( pai# homem
simples do campo# mas muito s!io# lhe disse meu filho# $uando voc sentir
raiva# !ata pre+os na cerca de madeira# at $ue sua raiva possa passar. Ele ofez. &t $ue um dia disse ao pai $ue n)o tinha mais raiva. ( pai lhe disse ent)o#
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JM
$ue cada vez $ue al+u m o fizesse raiva# ou mesmo a professora# $ue ele fosse
4 cerca e retirasse da madeira os pre+os.
epois de al+um tempo# o +aroto retornou ao pai# dizendo $ue
n)o haviam mais pre+os para serem retirados. ( pai o levou 4 cerca# e mostrou
as marcas dos pre+os# dizendo sa!e# meu filho# sua professora o ma+oou por
um motivo $ual$uer. 9ua m+oa pre+ou este pre+o# $ue marcou assim a
madeira. ?ma+ine ent)o o $ue a m+oa faz dentro de nsN 9entir raiva $uerer
judiar# machucar# mas s machuca a ns mesmos. ( melhor dizer o $ue
sentimos# e entender o limite dos outros.
E a"# podemos voltar 4$uele item do perd)o# 4 luz e a eus#
numa !oa mistura conse+uem juntos curar todas as nossas feridas. 5ois todas
as feridas cicatrizam# se ns as dei*amos cicatrizar. Eu sei $ue voc pode
treinar $uando $uiser# $uando puder# sempre com a luz de eus $ue te
acompanha# e com a$uela respira)o +ostosa# $ue alivia e cicatriza#
automaticamente# tudo $ue precisa cicatrizar. esde as suas ra"zes. ?ma+ine a
luz de eus a!enoando voc# pois voc parte desta luz# parte de eus. E
sinta $ue# pelo menos# voc aca!ou de treinar# um pou$uinho $ue seja.
E a+ora# hora de retornar. 0espire profundamente# e v
despertando a+ora. ,aso deseje continuar a dormir# apenas desli+ue o som# e
tenha !ons sonhos.
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JP
7- 5essoas $ue n)o 0ela*am
%uando voc n)o conse+ue rela*ar# despreocupe-se. ?sso
apenas um sinal $ue seu sistema de alarme est desre+ulado# re+ulando tudo
um pouco mais do $ue deveria. &penas me acompanhe# e aprenda um pouco
mais como ficar atento# rela*ado. E assim# voc pode ir desfrutando e
descansando sua mente# atentamente# saudavelmente.
>ossa mente tem um sistema de alarme $ue nos prote+e frente
aos peri+os. %uando somos perfeccionistas# e $ueremos demais de ns
mesmos# ficamos mais atentos do $ue dever"amos# como soldados em vi+"lia.
izem $ue os soldados em vi+"lia precisam ser trocados a cada < horas# a cada
J horas# por$ue n)o a+;entam# muito# vi+iar todo o tempo.
,omo pode al+u m ficar alerta todo o tempo# e dar conta de
controlar tudoN escompensa# perde a ener+ia# se es+ota e comea a ter
!rancos na memria# mau humor# cansao. %ue tal cuidarmos de vocN Voc
n)o precisa rela*ar# voc n)o precisa dei*ar de prestar aten)o 4s minhas
palavras# de ouvir-me o tempo todo. &penas se dei*e ficar 4 vontade e v me
acompanhando. Voc vai aprender a descansar atentamente. Ent)o# vem
comi+o. Vamos comear aprendendo a respirar.
,ada vez $ue voc respira# preste aten)o como sua respira)oacontece a+ora. >)o h necessidade de control-la# apenas perce!a $ue voc
respira todo o tempo# $ue o o*i+nio $ue voc precisa# entra na medida $ue
voc precisa# che+a a todas as partes do seu corpo. E a sua respira)o ajuda a
voc a poder di+erir as emoes presas l dentro de voc.
Voc j reparou $ue ns suspiramos $uando ficamos sufocadosN
%ue nossa respira)o acelera $uando estamos tensosN Veja# sua respira)oprote+endo voc. &penas o!serve como ela acontece a+ora. irija toda a sua
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8/10/2019 Roteiros Sofia L
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JQ
aten)o para o centro do seu cora)o# para a re+i)o do seu cora)o. E assim#
sinta# sinta# este o ponto do seu centro. %uando voc respira# voc dei*a o ar
ir entrando# saudavelmente. Ele che+a a este ponto# o ponto do seu cora)o. E
as emoes# a" s)o di+eridas.
>s podemos !rincar# voc respira o*i+nio e di+ere emoes#
voc est controlando cada palavra $ue eu estou te dizendo# e est
aprendendo a ir descansando# saudavelmente# atento. 6as# renovando sua
ener+ia# automaticamente# trazendo paz para voc a+ora# muita paz.
Eu +osto muito de contar histrias. Eu vou lhe contar duas
histrias en$uanto voc descansa. 9eu corpo# como est acomodado# aonde
est acomodado# os !arulhos 4 sua volta. E ao mesmo tempo# voc vai
acompanhando as minhas duas histrias.
& primeira so!re um rapaz# um artista plstico $ue fazia vasos#
vasos de !arro. Ele tinha um ateli $ue ficava numa praa# e ali ele ficava vendo
o movimento en$uanto tra!alhava em suas peas. 6as ele era perfeccionista#
se o vaso sa"a um pou$uinho torto# n)o o a+radava# ele jo+ava o vaso fora. E
assim ele perdia in/meros vasos# por$ue eles sa"am tortos.
:m dia# passava uma moa linda pela praa# e ele ficou
o!servando a$uela mulher maravilhosa# e sua m)o errou# e o vaso saiu torto.
Ele j ia desprezando o vaso# $uando a moa che+ou perto# pedindo para
comprar a$uele determinado vaso torto. Ele ficou um pouco sem +raa# disse aela $ue n)o estava 4 venda# $ue o vaso estava estra+ado. 6as ela insistiu#
$ueria e*atamente a$uele vaso torto. Ele aca!ou cedendo o vaso 4 moa.
(utro dia a moa passa novamente na praa# ele erra a m)o outra vez no vaso#
acontecem as mesmas coisas# e a moa aca!a ficando com mais um vaso torto.
Esta cena se repete al+umas vezes.
epois de al+um tempo# a moa lhe traz um convite parae*posi)o de o!jetos de arte# onde o e*positor era ele. Ele# muito assustado e
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8/10/2019 Roteiros Sofia L
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MR
sem +raa# per+untou 4 moa comoN E ela disse eu resolvi e*por suas o!ras
de arte. 9)o vasos lindos# s)o o!ras-primas. =oda o!ra-prima a$uela o!ra
feita num /nico momento de inspira)o# onde a m)o se coloca perfeita num
momento perfeito# e faz al+o $ue outra pessoa n)o pode fazer i+ual. >unca#
jamais. ?sso uma o!ra-prima.
( rapaz# meio sem +raa entendeu# e valorizou a$uele ato t)o
delicado de uma e"pert em artes. E da" para frente ele entendeu $ue toda o!ra
/nica.
,onta uma se+unda histria so!re um rei muito amvel# $ue
cuidava muito !em do seu !os$ue. &s rvores +ostavam muito# muito mesmo
deste rei. 6as ele comeou a perce!er $ue seu !os$ue n)o estava mais t)o
lindo como anti+amente# e per+untou ao +rande carvalho o $ue estava
acontecendo $ue as folhas do +rande carvalho estavam t)o secas. E o +rande
carvalho lhe disse oh# meu rei# eu $ueria ser como o lindo pinheiro# para
a+rad-lo tam! m no inverno.
( rei che+ou ao pinheiro e o!servou $ue o pinheiro estava
tam! m feio# e fez a mesma per+unta. E o pinheiro respondeu oh# meu rei#
para a+rad-lo# eu +ostaria de lhe dar uvas# como a parreira de uvas. ( rei
che+ou 4 parreira de uvas# $ue n)o estava mais dando uvas# e per+untou o $ue
estava acontecendo. E ela tam! m lhe disse oh# meu rei# para a+rad-lo# eu
+ostaria de lhe dar rosas. E o rei che+ou 4 roseira# $ue tam! m continuou essahistria.
&t $ue# j desesperado# o rei perce!eu uma flor pe$uenininha#
mas muito linda# muito colorida# muito viva. ( rei che+ou 4$uela florzinha e
disse o $ue fazes# florzinha# para ficar t)o linda# t)o linda. E ela disse oh# meu
rei# a /nica coisa $ue posso fazer# ser o $ue sou para a+radar a voc# meu rei.
5or$ue eus me fez assim. E o rei ent)o per+untou $uem vocN E a florzinharespondeu eu sou o amor perfeito. &mor perfeito.
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8/10/2019 Roteiros Sofia L
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M1
5ensa comi+o a+ora# voc tam! m filho de eus# feito como #
do jeito $ue # para a+radar a voc e a eus# o $ue mais voc precisa controlar#
cuidar# e*i+irN =alvez ser voc mesmo# o seu eu sou# o eus $ue vive dentro de
voc. =alvez voc precise de mais um minuto# de mais um momento a ss com
voc mesmo# atento# me ouvindo# talvez desco!rindo um lu+ar muito se+uro#
de muita paz# para voc ficar por al+uns instantes em profundo silncio.
=alvez voc ima+ine um lu+ar lindo# no alto das montanhas# na
!eira de uma praia# ou no seu $uarto. >)o importa aonde seja# dei*e a sua
ima+ina)o fluir# e apenas ima+ine um lu+ar se+uro# onde voc possa descansar
atento# ima+inando cada detalhe. & cor do c u# a temperatura# o visual# a
paisa+em.
9inta o o*i+nio penetrando em voc# di+erindo as emoes#
sejam elas $uais forem. ei*ando seu !em-estar poder ir fundo# fundo para
dentro de voc mesmo. escanse atentamente# o!servando cada detalhe#
sentindo seu corpo. E assim# perce!a# ficamos al+uns momentos juntos#
atentos# descansando# desfrutando e aprendendo# automaticamente# a
diminuir o volume do seu sistema de alarme.
%uando voc $uiser# voc pode voltar a esse lu+arzinho
especial# protetor# ou apenas repetir essa indu)o. &+ora respira +ostoso# v
a!rindo seus olhos# e voltando a fazer o $ue precisa fazer# com muito mais paz#
com muito mais paz. 9e $uiser# e preferir# pode at adormecer a+ora# numsono +ostoso# tran$;ilo# e recuperador. E !oa sorte.
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8/10/2019 Roteiros Sofia L
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M2
este e*erc"cio# voc vai aprender al+umas coisas para voc
utilizar no seu dia-a-dia. ,laro $ue todo mundo tem seu dia estressado#
cansativo# e voc pode utilizar deste e*erc"cio# lem!rando-se dele $uando
estiver fazendo al+uma atividade $ue possa lhe trazer al+um mal-estar# al+um
estresse# al+um pensamento ne+ativo. Vamos lN
5ense em al+uma coisa $ue te tra+a estresse. 9e dei*e envolver
com essa coisa# $ue nos /ltimos dias tem te trazido preocupaes# ou a+ora
est preocupando voc. 5ense um pou$uinho# sinta seu corpo# sinta sua
respira)o en$uanto voc faz isso. 5ensar num pro!lema# pensar em al+o $ue
lhe cause estresse e perce!a como isso corre pelo seu corpo.
=alvez ns possamos conversar a respeito de como o estresse
corre no nosso corpo de!ai*o dos panos. ( estresse normalmente corre de
maneira su!terrInea# sem $ue a +ente perce!a $ue est ficando estressado. Bs
vezes uma emo)o n)o dita# 4s vezes uma raiva contida# 4s vezes um medo#
uma tristeza# e pronto. Casta $ue n)o demos aten)o ao nosso corpo# ele
aca!a e*pressando $ue temos uma emo)o $ue est a+arrada# presa.
( pro!lema do estresse $ue ns n)o vamos perce!endo $ue
estamos passando por emoes# e o estresse vai se instalando na surdina#
dentro do nosso corpo. &ssim# $uando perce!emos# j estamos estressados.:ma tens)o muscular# !rancos no pensamento# irrita!ilidade# sensa)o de falta
de descanso# dores no corpo# sintomas f"sicos# pronto. Voc j est estressado.
6eu eus# o $ue fazerN
5are um pouco a+ora# pense no pro!lema $ue te afli+e nesse
momento. 9e dei*e ficar um pouco com esse pro!lema# sinta ele presente no
seu corpo. E nesse momento# aperte o !ot)o de pausa# como se fosse a pausa
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8/10/2019 Roteiros Sofia L
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M7
de um v"deo-cassete. E assim# por um momento# lar+ue isso de lado. 9inta sua
respira)o.
5arece !rincadeira# mas vou lhe pedir $ue voc respire pelo
cora)o. 9inta# ou ima+ine# $ue voc respira pelo cora)o# pela re+i)o do
cora)o. ?sso pode parecer !rincadeira# n)o mesmoN 6as faz com $ue a
ener+ia se volte para o chacra do cora)o. 9inta sua respira)o acontecendo
por a"# e se dei*e aproveitar desse instante# reativando as funes do chacra do
cora)o.
5rocure a+ora se lem!rar de um momento em sua vida muito
especial# al+um momento em $ue voc se sentiu muito !em# al+um momento
de sua infIncia# al+umas f rias rela*antes# al+uma palavra de carinho# $ue
al+u m possa ter falado# al+um momento como um p r-do-sol maravilhoso# ou
at mesmo comendo uma fruta no p # nadando na praia# sentindo o prazer de
uma companhia a+radvel# $ual$uer coisa# $ual$uer coisa !oa.
&s coisas !oas costumam ser muito simples. En$uanto voc
pensa e se lem!ra# sinta com seu corpo# n)o apenas relem!re com a sua
ca!ea# dei*e seu corpo sentir cada pedacinho dessa cena# dessa lem!rana.
0elem!re como se voc estivesse vivendo# e sinta completamente isso# levando
at a re+i)o do seu cora)o.
%uando voc est fazendo esse e*erc"cio# pensando numa coisa
a+radvel# voc est ativando os nervos $ue inervam seu cora)o. &s memriasde !em-estar# as memrias saudveis# as memrias $ue te fazem !em. E
claro# recuperando e re+enerando as suas c lulas nervosas# recuperando e
re+enerando o e$uil"!rio dos seus horm nios# recuperando e re+enerando a
sua paz interior# automaticamente.
?sso o sorriso do seu cora)o# a$uele lu+arzinho $ue eus# de
vez em $uando# tem $ue ir l# para se esconder dos homens. %ue tal voctam! m poder se esconder a" dentro do seu cora)oN ei*e $ue seu cora)o
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9ofia Cauer
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MJ
0E3&X&6E>=( 50(80E99?V(
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9E0VE 5&0&
1. 0E3&X&6E>=( 50(80E99?V( H necessrio para a$uele $ue est em
momento de es+otamento. 6edita)o e hipnose para ensin-lo a descansar
seu corpo.
2. &0 &U:3 H medita)o e hipnose de rela*amento e descanso. Com para
adormecer. Com para descansar o c re!ro es+otado.
7. :> ( ( 6&0 H descanso profundo da mente' 9ilncio# ficar a ss e poder
sentir paz. 0ecuperar-se de momentos de es+otamento.
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MM
1- ai*a ?nicial
Este , foi feito para voc aprender a descansar a sua mente e
conhecer maneiras novas de limpar seus pensamentos# sentimentos# dores e
sofrimentos. %uando voc for ouvi-lo# colo$ue-se 4 vontade# numa posi)o de
conforto. escruze os !raos e pernas e fi$ue 4 vontade. >unca dirija ouvindo
essas palavras# talvez voc fi$ue rela*ado demais para prestar aten)o ao
trInsito e aos outros carros.
( $ue voc vai fazer a+ora aprender a ir para dentro de si
mesmo# prote+idamente. 5ode ser $ue voc descu!ra $ue o lu+ar mais
a+radvel de estar em paz a" dentro de voc mesmo. F o $ue eu mais desejo
$ue voc descu!ra.
,onta uma histria $ue eus estava muito triste com os homens
a$ui na =erra. Eles discutiam# !ri+avam# tinham pro!lemas. eus# ent)o# pediu
ajuda a seus anjinhos para desco!rir um lu+ar de paz# onde houvesse amor e
onde os homens n)o pertur!ariam. 5ensou em ir para o fundo do mar. E um
anjinho disse n)o# mestre# a" os homens che+am facilmente. Ent)o eus
pensou em ir 4 3ua# mas os anjinhos tam! m retrucaram n)o# meu eus# l os
homens tam! m che+am. eus# desanimado# per+untou mas onde# ent)oN E
um anjinho muito esperto lhe disse ora# tem um lu+ar $ue os seres humanos
nunca v)o# eles nunca v)o ao seu prprio cora)o.Com# $ue tal irmos numa via+em especial !uscarmos# atrav s
dessas indues# um lu+ar diferente e cheio de paz# a" dentro de voc# dentro
do seu cora)oN Em cada momento# sinta... respire... e procure se voltar para
dentro de voc# confortavelmente. Este um momento precioso. Voc est
+anhando $ualidade de vida.
5ois ent)o vamos l. Vamos comearN Vem comi+o para dentrode voc. Eu serei apenas uma voz $ue te acompanha# e voc pode tomar o
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MP
caminho $ue desejar. ,laro $ue para descansar# descansar a sua mente#
prote+idamente. =alvez voc durma# talvez voc desvie os seus pensamentos#
talvez venham lem!ranas# talvez voc sinta o seu corpo mais pesado ou mais
leve. Eu n)o sei e*atamente como voc vai ficar# mas a /nica coisa $ue eu sei
$ue voc tem uma mente s!ia $ue pode# durante esse e*erc"cio# ir limpando
sentimentos# cansao e muito# muito# muito mais para voc.
>o final de cada fai*a# eu irei despert-lo saudavelmente# pois a
vida continua. 6as todos os aprendizados +ostosos ficar)o re+istrados
automaticamente# para voc ir desfrutando o $ue tem de !om.
=odos os mestres dizem $ue o tesouro espiritual uma
desco!erta solitria. Ent)o# por $ue estamos juntosN# per+untou um dos
disc"pulos. E o mestre respondeu vocs est)o juntos por$ue um !os$ue
sempre mais forte do $ue uma rvore solitria# por$ue um !os$ue mant m a
umidade# resiste melhor a um furac)o# ajuda o solo a ser f rtil. 6as o $ue faz a
rvore forte a sua prpria raiz# e a raiz de uma planta n)o pode ajudar outra
planta a crescer. Estar junto com o mesmo propsito e dei*ar $ue cada um
cresa 4 sua maneira# este o caminho dos $ue desejam comun+ar com eus a
plenitude e a paz. %ue tal a+ora treinarmos em al+uns e*erc"cios $ue vir)o a
se+uirN
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MQ
2 H 0ela*amento 5ro+ressivo
%uando vamos adormecer# automaticamente vamos soltando
nosso corpo# dei*ando $ue saudavelmente nossos m/sculos descansem. >ada
mais natural $ue faamos ent)o um rela*amento# $uando estamos com a
mente cansada. & vida t)o cheia de preocupaes' Bs vezes# a ca!ea fica
oca# d !rancos na memria# ficamos irritados 4-toa# sentimos cansao# mesmo
ao acordar pela manh). 9e voc tem al+o parecido# preciso parar e descansar.
Esta indu)o tem uma inten)o te ajudar a aprender a parar#
recuperar o f le+o e ficar ainda mais ativo# saudavelmente. 0ela*ar o corpo
ajuda a rela*ar a mente. epois de uma noite de sono# muitas vezes
encontramos solues para os nossos pro!lemas# de todas as maneiras. ( !om
mesmo sa!er $ue rela*ar al+o saudvel# recupera as nossas c lulas#
recupera a ener+ia do corpo# da mente# faz com $ue voc retorne ao seu
centro# 4 sua inte+ridade. F como sair do e*"lio 4 sua prpria ptria.
&proveita este momento para encontrar esse lu+ar +ostoso#
a+ora mesmo# dentro de voc. Eu n)o sei se voc muito ansioso# eu tam! m
n)o sei se voc tem dificuldade de ficar $uieto# e tam! m n)o sei se voc +osta
de rela*ar# mas a /nica coisa $ue eu sei# com este e*erc"cio# $ue muito !om
aprender a se soltar# rela*ando atento e prote+idamente.
Voc pode fechar seus olhos# pode sentir sua respira)o a+ora#como +ostoso parar por al+uns instantes# dar-se al+um tempo# um tempo
para voltar-se para voc mesmo. e olhos fechados para fora# voc pode a!rir
os olhos internos# olhos $ue v)o poder olhar# sentir voc l dentro. 0espire#
inspirando calmamente... saudavelmente. :ma nova inspira)o a!rindo o peito
apertado de sentimentos# sofrimentos# pensamentos# tra!alhando a$uele peito
cheio de an+/stias. F uma palavra esta# an+/stia# $ue vem do latim# e $ue $uerdizer peito apertado# sufocado.
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PR
:ma parte de voc vai sentindo a sua respira)o# e outra parte
sua vai me acompanhando a+ora# aprendendo $ue o ar entra saudavelmente#
$ue faz suas trocas. E voc vai me acompanhando# aprendendo a ir soltando
cada pedacinho do seu corpo.
6as n)o faa fora. >em mesmo fora para n)o fazer fora.
ei*e as coisas acontecerem naturalmente# at mesmo seus pensamentos# sem
jul+amento. Voc pode ir perce!endo seu corpo# ir soltando seus p s# se
apoiados no ch)o# ou no sof# ou na cama# dei*ando $ue suas pernas fi$uem
soltamente apoiadas sem nenhum esforo# aprendendo a ir se soltando#
perce!endo cada m/sculo# desde os dedinhos do p at as suas co*as.
&penas perce!a. 9 isso. 9oltando# naturalmente# aprendendo a
sentir $ue o seu corpo encontra um apoio# e voc pode ir soltando# cada vez
mais# todo o peso do corpo# como um !e! $ue adormece# 4s vezes ficando
mais pesado# ou talvez voc se sinta um pouco mais leve# ou talvez com umas
partes pesadas# outras partes leves. >)o importa. ( $ue importa $ue voc
perce!a o seu corpo prote+idamente soltando todas as partes.
E assim# voc pode ir sentindo seus $uadris# seu a!d men# seu
peito# rece!endo o o*i+nio. %ue del"cia $ue poder ter uns instantes para
voltar-se para dentro de voc mesmo# automaticamente. Voltar para o seu
centro# sentir o seu peito# sentir as !atidas do seu cora)o. ?r soltando os
!raos# soltando a coluna verte!ral# soltando todos os m/sculos do seu corpo.%uantas e $uantas vezes acumulamos as tenses no pescoo# nas costas# na
ca!ea. 5rocure apenas sentir suas costas# seu pescoo# sua ca!ea.
Em cada respira)o# voc pode ir aprendendo# prote+idamente#
a cuidar !em do seu prprio corpo. &utomaticamente# sua mente tam! m vai
soltando# indo cada vez mais e mais fundo para dentro de um !em-estar
+ostoso# saudvel# tran$;ilo. E voc vai soltando a ca!ea# onde ela estapoiada# sentindo $ue com a ca!ea solta# voc tam! m pode soltar seus
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pensamentos# seus sofrimentos# dei*ar tudo de lado para ir fundo para dentro
de voc mesmo# do seu cora)o.
,onta uma histria $ue uma mulher# cheia de preocupaes#
procurava por paz# e ficava# 4s vezes# muito irritada com as coisas $ue
aconteciam. Bs vezes irritada al m da conta. Bs vezes ficava mal-humorada#
cansada# triste. Esta mulher pediu ajuda a um mestre# para $ue a ajudasse a
resolver todas a$uelas irritaes. Este mestre lhe pediu $ue fosse a um par$ue#
um par$ue onde n)o houvesse nin+u m nem nada $ue pudesse pertur!-la#
um lu+ar tran$;ilo. E $ue ela l ficasse com seus pensamentos# a$ueles $ue
irritam# $ue d)o mal-humor# cansao# tristeza. %ue ela ficasse l olhando a
paisa+em# o c u azul# as rvores.
&ssim esta mulher fez. Ela foi se envolvendo com seus
pensamentos irritativos# e aos poucos vieram pssaros. (s pssaros n)o
cantavam# eles apenas +ritavam estridentemente so!re a ca!ea da tal mulher#
de tal maneira $ue a irrita)o dela foi aumentando# aumentando# at o ponto
$ue ela comeou a !ri+ar# +ritar com a$ueles pssaros. =rocou de lu+ar# tentou
ficar de novo em paz# e os pssaros voltaram a so!revoar so!re sua ca!ea. E
+ritavam# +ritavam# +ritavam# ao ponto dela ir em!ora# completamente
irritada.
5rocurou pelo mestre e contou o $ue havia acontecido. (
mestre# sorrindo# disse $ue previa $ue a$uilo aconteceria# $ue era como umaressonIncia do universo. E ele disse a ela ima+ina $uando jo+amos uma
pedrinha no la+o# ela vai formando circunferncias cada vez maiores. F o $ue
aconteceu com seus pensamentos ne+ativos# irritativos. oram captados pelos
pssaros# $ue por sua vez ficaram irritados. & vida e*atamente assim# uma
coisa $ue pu*a outra# uma ener+ia $ue chama outra.
( mestre# ent)o# continuando# pede 4 mulher $ue volte aopar$ue# $ue sente-se l novamente# $ue pense de novo seus pensamentos
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irritadios# a+itados# ne+ativos. E $uanto os pssaros vierem# $ue ela comece a
pensar so!re as suas coisas ruins# $ue fi$ue um pouco $uieta e em paz. %ue ela
tente at # talvez# ter um pensamento positivo# se lem!rar de al+uma coisa !oa
$ue j aconteceu# ou al+uma coisa !oa $ue poderia vir a acontecer.
& mulher se+uiu os conselhos do mestre. %uando os pssaros
comearam a +ritar# ela fez como o mestre pediu. 5ouco a pouco# os pssaros
foram se acalmando. =udo ficou tran$;ilo# silencioso# e veio a ela a ima+em da
pedrinha sendo atirada ao la+o# a ressonIncia do !em# da paz.
Espero $ue a+ora voc possa sentir um pouco do seu corpo.
,omo ele est a+oraN E a sua respira)oN 9inta isso por al+uns instantes#
desfrutando saudavelmente deste e*erc"cio# aprendendo# cada vez $ue voc o
faz# $ue naturalmente ns descansar# atentos# mas rela*ados. Voc teve al+uns
minutos de paz. E*perimente# voc pode fazer isso muitas vezes mais.
9e voc for dormir# apenas desli+ue o som e continue
confortavelmente aprendendo a rece!er a paz $ue vem de voc. 9e voc tiver
$ue despertar# hora# respire profundamente e vai voltando !em alerta# !em
disposto# +uardando a" dentro de voc a !oa memria de aprender
saudavelmente a ficar em paz# rela*ando-se# !em.
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7 H 0espira)o &zul
>este e*erc"cio# voc pode aprender n)o s a rela*ar# mas a
desco!rir $ue pode manejar a sua respira)o# saudavelmente. Bs vezes#
$uando estamos tristes# suspiramos. %uando estamos ale+res# respiramos mais
depressa# $uerendo en+olir mais ar. %uando ficamos a+itados# tendemos a
respirar d