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Renascimento
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FORMA
Arquitetura e Urbanismo
Faculdades Integradas Pitágoras
Disciplina:
História da Arte e da Arquitetura III
Autores:
Coordenadora:
Professora:
André Felipe Dias
Antônio Castro Júnior
Raphael França
Vitor Souza
Paula Alcântara
Viviane Marques
Barroco
Diego Rodríguez de Silva y Velázquez
As Meninas
Renascimento
Leonardo Da Vinci
Monalisa
A Última Ceia
02
03
05
06
07
09
11
Indice
Barroco02
A palavra Barroco significa “Perola Imperfeita”, esse movimento foi ocorrido no fim
do século XVI e inicio do século XVIII (1580 a 1756). As ideias sugeridas em tal
temporada tiveram fontes de ligações com um movimento conhecido como “Contra
Reforma” , esse movimento tenta restabelecer a vida cultural e econômica em uma
época intensas e expressivas investigações causadas pelo movimento
renascentista.Falando nomeadamente
sobre a arte barroca, pode-
se articular que a mesma
t e m c a r a c t e r í s t i c a s
c o n t r a p o s t a s à a r t e
renascentista. Enquanto
essa pregava a valorização
da razão e da perfeição em
cada detalhe nas suas
obras, a obra barroca
valoriza a emoção e o
conjunto harmônico que foi
criado.A arte barroca surgiu na
Itália se espalhando em
d i v e r s o s p a í s e s
especialmente Espanha e
Áustria, uma vez que o mesmo parecia estar ligado a Igreja Católica. Os artistas
usavam efeitos de luz e sombra, curvas e texturas, dando uma ideia de movimento.
Vale ressaltar também que a arte barroca teve certas características regionais.
por André Felipe Dias e Rafael França
Diego Rodríguez de Silva y Velázquez03
Quem foi
Diego Rodríguez de Silva y Velázquez foi um importante pintor espanhol do século
XVII. Destacou-se na pintura de retratos, principalmente de integrantes da nobreza
espanhola. Fez parte do movimento artístico conhecido como barroco.
Biografia
Velázquez nasceu em 6 de
julho de 1599, na cidade de
Sevilha. Filho de um
advogado de or igem
p o r t u g u e s a e m ã e
sevilhana. Desde criança
d e m o n s t r o u g r a n d e
interesse pela pintura. O
pai, verificando este dom,
levou Velázquez, com 11
anos de idade, para estudar
pintura com o artista
p l á s t i c o n a t u r a l i s t a
Francisco Herrera. Em
1611, o pai levou Veláquez
para ser aprendiz no ateliê
de pintura do artista Francisco Pacheco. Veláquez casou-se com Juana, filha de seu
professor de arte. Com ela teve uma filha chamada Francisca. Em 1622, viajou para
Madrid e conheceu o poeta Luis de Góngora de quem pintou um retrato. Na década
de 1620, começou a fazer importantes contatos artísticos e também entre a nobreza
espanhola. Em 1623, foi nomeado pelo rei Felipe IV como o novo pintor real. Em
1629, conheceu o pintor barroco Rubens, de quem absorveu grande influência
artística.
Estilo artístico
Enfatizou a elaboração de retratos de integrantes da nobreza e a pintura de
cenas históricas. Também retratou elementos da mitologia. Mostrava detalhes em
por André Felipe Dias
Diego Valázquez04
suas obras, privilegiando as expressões faciais, buscando a individualidade de
cada personagem retratado. Presença em suas obras do tenebrismo (aplicação
de fundo escuro) e do realismo (busca por detalhes para deixar a obra mais real
possível) . Estas duas características foram típicas do barroco.
Principais obras de Velázquez:
- A Família de Felipe IV (As Meninas)
- Vênus ao Espelho (1647)
- Retrato do Papa Inocêncio X
- Retrato de Felipe IV
- Infanta Margarida da Áustria
- Cristo na casa de Marta e Maria (1618 - 1619)
- A forja de Vulcano (1630)
- O Príncipe Baltasar Carlos caçador
- O trinfo de Baco
- A rendição de Breda (1634)
- As Fiandeiras ( A fábula de Aracné)
- Sebastián Morra
As Meninas05
Em 1656, Velázquez finaliza sua obra célebre, conhecida como As Meninas,
expressão portuguesa aplicada às damas de honra - ou de companhia - da princesa
Margarida María, representada no centro do quadro (BUENDIA e ÁVILA, p. 74). Em
1666, no inventário do Palácio, esse quadro havia recebido a denominação de "Su
Alteza la Emperatriz con sus damas y un enano". Em 1734, foi intitulado "La familia
del rey Felipe IV". Somente
em 1843 recebeu a
denominação de "Las
Meninas", quando foi
incluído no catálogo do
Prado por Pedro de
Madrazo (BROWN, p. 116).
A l é m d a f i g u r a d e
V e l á z q u e z , e m
autorretrato, segurando
com uma das mãos um fino
pincel e, com a outra, uma
paleta, vê-se, ao centro do
quadro, a Infanta sendo
atendida por duas damas
de honra: María Augustina
Sarmiento, que lhe oferece
uma jarra de água, e Isabel
de Velasco. No ângulo direito estão os anãos Mari Bárbola e Nicólas Pertusato. O
plano médio está ocupado pela dama de honra Marcela de Ulloa e, a seu lado, um
guarda-damas sem identificação. Atrás, em uma porta aberta, aparece José Nieto,
aposentador da rainha. Finalmente, refletidos em um espelho, ao fundo, os reis
Felipe IV e Margarida da Por razões de decoro, em razão da presença da família real,
esse quadro, de grandes proporções (3,18 x 2,76m), não foi pintado no estúdio de
Velázquez, mas em uma sala maior e mais solene. No quadro, as figuras possuem
tamanho aproximadamente. A Cruz de Santiago, no colete do pintor, foi agregada
três anos depois de terminada a pintura, quando nomeado cavaleiro dessa ordem.
Esta, fundada no século 12, era uma das mais elitistas da aristocracia espanhola, e
lhe foi conferida em 28 de novembro de 1659. Há, contudo, uma lenda segundo a
qual essa cruz foi pintada por Felipe IV ou por determinação deste após a morte de
Velázquez.
por Antônio Castro Júnior
Renascimento06
Com a intensificação da produção artística e cientifica os séculos XV e XVI ficaram
conhecidos como renascimento. Com o aumento do comercio e a ampliação das
conquistas marítimas e o contato mercantil com a Asia, os comerciantes europeus
puderam investir na produção artística de escultores, pintores músicos, arquitetos,
escritores, etc.Os artistas e intelectuais começaram a receber proteção das autoridades (clero e
governantes europeus) a ajuda ficou conhecida como mecenatos, esses mecenas
forneciam essa ajuda para ficar mais conhecido na região onde agiam. Nesse
período era comum as famílias nobres encomendar pinturas e esculturas aos
artistas.Foi na península itálica que o comercio se desenvolveu nesse período do século XV
a XVI, assim a origem de uma grande quantidade de obras artisticas. Cidades por
exemplo Veneza, Florença e Genova teve uma importância artística e intelectual por
isso a Itália ficou conhecida como o berço do renascimento.Características principais:Valorizaçao da cultura Greco-romana os artistas da época possuíam uma visão
completa da natureza, ao contrario dos homens medievais. As qualidades que são julgadas do ser humano passaram a ser reconhecidas como
inteligência conhecimento e o dom artístico. Na idade media a vida do homem estava centrada em Deus (Teocentrismo), nos
séculos XV e XVI o homem passa a ser o centro das atenções (Antropocentrismo). A razao e a natureza são estimadas com grande intensidade, o homem
renascentista sobre tudo os cientistas comesa a utilizar métodos experimentais e de
observação da natureza e universo.Grandes cidades italianas acumularam grandes riquesas provenientes do comercio
durante os séculos XIV e XV, cidades como Genova, Veneza e Florença. O
desenvolvimento artistico e cultural aumentou muito, graças aos grandes
comerciantes conhecidos como mecenas. Por esses motivos a Itália é o berço do
renascimento, porem não foi so a Itália, outros pais da Europa como exemplo: a
Inglaterra, Espanha, Portugal, França, Polônia e Países baixos.
por Antônio Castro e Vitor Souza
Leonardo Da Vinci07
Leonardo da Vinci nasceu no pequeno vilarejo de Vinci, nas proximidades de
Florença, em 1452. Autor de Monalisa, um dos quadros mais famosos da história,
Leonardo era filho ilegítimo de um tabelião. Ele não teve educação formal e sabia
pouco ou nenhum latim, condição que o enchia de um certo ressentimento em
relação aos colegas mais ilustrados.
A d u l t o , f o i u m a
personalidade polêmica no
seu modo de vestir e no
comportamento chegou a
ser denunciado por prática
de sodomia, mas não foi
condenado. Supõe-se que
e l e t e n h a s i d o
homossexual, mas sua
int imidade permanece
m i s t e r i o s a .
Ado lescen te , fo i
aprendiz no ateliê de
Verrocchio. Conta-se que
certa vez, o mestre estava
pintando um quadro sobre
o batismo de Jesus Cristo e
enca r regou o j ovem
Leonardo de completar a composição com a figura de um anjo. Seu aluno fez um
a n j o t ã o p e r f e i t o q u e V e r r o c c h i o d e s i s t i u d e p i n t a r .
Conta-se também que Leonardo tocava, para distrair seu modelo, música
composta por ele em instrumentos inventados por ele, como um órgão a água e uma
lira de , O certo é que a Monalisa del Giocondo se tornou o quadro mais célebre da
pintura ocidental. Hoje está no Louvre, como principal atração turística, numa sala
em que um Ra fae l e um Cor regg io passam despe rceb idos .
Em 1503, Francesco del Giocondo, um rico florentino, encomendou a
Leonardo - e pagou-lhe muito bem por isso - um retrato de sua mulher, Monalisa.
Quatro anos depois o quadro não está pronto. Aqui começa o grande debate: quem é
a dama do quadro? A mulher de Giocondo? É este o retrato de uma jovem de 26
anos? Ou é o retrato de Constança d'Avalos, Duquesa de Francavilla, "inclusive com
por Rafael França
Leonardo Da Vinci08
o véu negro de viúva?" Há quem afirme - e a sério - que o encantador sorriso é de um
jovem, travestido. O grande mote do trabalho de Leonardo, quer como artista, quer como
inventor e cientista, foi a observação criteriosa da natureza. Seus cadernos são um
imenso laboratório de pensamento. Nas notas, estudos e rascunhos dedicados à
hidráulica, ao vôo dos pássaros, ao movimento dos gatos, encontra-se um acurado
explorador da natureza. Sua inteligência mecânica ainda hoje impressiona todos os que examinam
seus desenhos de engrenagens. A comparação de imagens obtidas nos modernos
aparelhos de tomografia computadorizada com seus desenhos sobre anatomia
oferece uma espécie de revelação: Leonardo acertou com exatidão espantosa, por
exemplo, detalhes sobre a posição do feto no interior do útero.
Embora tivesse uma assombrosa habilidade matemática, diz-se que
Leonardo não criou algo que se pudesse chamar de "teorema de Leonardo". Ou
seja, apesar de ter desvendado princípios que até então eram desconhecidos, ele
não os traduziu em linguagem matemática. É verdade. Essa viria a ser mais tarde
uma obsessão dos estudiosos. Doente, da Vinci passa o mês de abril de 1519 na cama, cercado por três
quadros: a Monalisa del Giocondo; Santana, a Virgem e o Menino e o São João
Batista, que provavelmente pintou em Roma como sua última obra. Morre, no dia 2
de maio de 1519, nos braços do rei Francisco I.
Monalisa09
Mona Lisa (ou La Gioconda) é uma famosíssima obra de arte feita pelo italiano
Leonardo da Vinci. O quadro, no qual foi utilizada a técnica do sfumato, retrata a
figura de uma mulher com um sorriso tímido e uma expressão introspectiva.
Em 1516, Leonardo da Vinci levou a obra da Itália para a França, quando foi
trabalhar na corte do rei Francisco I, o qual teria comprado o quadro. Depois disso, a
obra passou por várias
mãos , chegando a té
mesmo a ser roubada.
Napoleão Bonaparte, por
exemplo, tomou a obra
para si. Em 1911, a obra de
arte foi roubada pelo
italiano Vincenzo Peruggia,
que a levou novamente
para a Itália. Peruggia
pensava que Napoleão
havia tomado o quadro da
Itália e levado para a
França, assim desejou
levar novamente a obra
para sua terra natal.
Uma das grandes
d i s c u s s õ e s n o m e i o
artístico é sobre a mulher representada no quadro. Muitos historiadores acreditam
que o modelo usado no quadro seja a esposa de Francesco del Giocondo, um
comerciante de Florença. Outros afirmam que seja Isabel de Aragão, Duquesa de
Milão, para a qual da Vinci trabalhou alguns anos. Para Lillian Schwartz, cientista dos
Laboratórios Bell, Mona Lisa é um autorretrato de Leonardo da Vinci.
Atualmente, o quadro fica exposto no Museu do Louvre, em Paris, França.
Mona Lisa é, quase que certamente, a mais famosa e importante obra de arte da
história, sendo avaliada, na década de 1960, em cerca de 100 milhões de dólares
americanos, lhe conferindo, também, o título de objeto mais valioso, segundo o
Guinness Book.Cientistas estudaram sete pinturas de autoria de Leonardo da Vinci expostas
no Museu do Louvre, para analisar o uso, pelo mestre, de sucessivas camadas
por Vitor Souza
Monalisa10
extremamente finas de tinta - uma técnica que dava a seus quadros uma qualidade
de sonho.Especialistas do Centro de Pesquisa e Restauração de Museus da França
descobriram que Da Vinci pintou cerca de 30 camadas em seus trabalhos para
atingir o grau de sutileza que desejava. Todas juntas, essas camadas têm menos de
40 micrômetros, ou metade da espessura de um cabelo humano, disse o
pesquisador Philippe Walter.A técnica, chamada "sfumato", permitiu que Da Vinci desse aos contornos uma
qualidade nebulosa e criasse a ilusão de profundidade e sombra. O uso da técnica
pelo gênio renascentista é bem conhecido, mas o estudo científico dela era limitado,
porque as análises muitas vezes requeriam amostras das telas
A Última Ceia11
A Última Ceia (L'ultima cena ou Cenacolo, em Milão) é uma das mais
conhecidas pinturas atribuídas a da Vinci, exposta no refeitório do Convento de
Santa Maria delle Grazie (Refectory), em Milão assim como a Mona Lisa (exposta no
museu do Louvre, em Paris).Foi feita por Leonardo da Vinci para seu protetor, o Duque Lodovico Sforza.
Representa a última ceia de Jesus com os apóstolos antes de ser preso e
crucificado, como descreve a Bíblia. É um dos maiores bens conhecidos e
estimados do mundo. Ao contrário de muitas outras valiosas pinturas, nunca foi
possuída particularmente
porque não pode ser
removida do seu local de
origem.O Duque mandou
construir o convento para,
entre outras coisas, servir
de lugar para sepultar seus
familiares. O tema era uma
tradição para refeitórios,
mas a interpretação de
Leonardo deu um maior realismo e profundidade.Parcialmente pintada na forma tradicional de um afresco com pigmentos
misturados com gema de ovo ao reboco úmido incluindo também um veículo de óleo
ou verniz. Da Vinci testou uma nova técnica à solução das tintas com predominância
da têmpera não sendo muito feliz. Não foi testada suficiente não se ajustando as
condições climáticas da região e antes que o painel estivesse pronto, apareceram
pontos deteriorados que se agravaram durante os anos. A umidade natural da
parede, diluindo as tintas, vem causando danos a esta obra prima.Prestando bem a atenção, você irá perceber em várias imagens, um efeito
característico da pintura de Leonardo: a delicada passagem de luz para a sombra,
quando um tom mais claro mergulha em outro mais escuro, como dois belos acordes
musicais. Esse procedimento recebe o nome de SFUMATO (esfumado, em
português).
Descrição da Pintura
Está baseada em João 13:21, no qual Jesus anuncia aos doze discípulos que
A Última Ceia12
alguém, entre eles, o trairia. Essa pintura, na história evangélica, é considerada a
mais dramática de todas.Ao centro, o Cristo é representado com os braços abertos, em um gesto de
resignação tranqüila, formando o eixo central da composição. São representadas as
figuras dos discípulos em um ambiente que, do ponto de vista de perspectiva, é
exato. Da direita para a esquerda se encontram respectivamente Simão (o Zelote),
Tadeu, Mateus, Felipe, Tiago (o Maior), Tomé, João, Judas, Pedro, André, Tiago (o
Menor) e Bartolomeu.O interessante em Da Vinci é que ele costumava fazer muitos esboços e
rascunhos de suas obras antes da versão final. Num desses esboços da A Última
Ceia, ele colocou o nome de cada apóstolo retratado, eliminando dessa forma
quaisquer dúvidas sobre quem são cada um dos personagens.Da Vinci não foi o primeiro artista a retratar a cena da Última Ceia. Há diversas
outras obras famosas sobre o tema, como por exemplo o mosaico da Santa Ceia, na
basílica de Santo Apolinário, em Ravena (século IV), A Santa Ceia, de Fra Angelico
(1400?-1455) e A Ceia, de Rafael Sanzio (1483-1520) entre outros.Mas Da Vinci representou de uma maneira impressionamente justamente o
momento da agitação dos discípulos ao ouvirem o anúncio da traição: Serei eu,
Senhor? Serei eu, Senhor? Serei eu, Senhor?, interrogavam-no os discípulos um
após outro, mortos de espanto.A cena ocorreu logo após ao lava-pés, quando, sentados à mesa Jesus falou:
Sei a quem escolhi; mas é preciso que se cumpra o que diz a Escritura:“Aquele que
come o pão comigo levantará contra mim o seu calcanhar” (Jo 13, 18). E em seguida
manifestou claramente a traição já próxima: Dito isto, estremeceu Jesus em seu
espírito e declarou abertamente: “Em verdade, em verdade vos digo: um de vós me
entregará” (Jo 13, 21). Nessas palavras, o Senhor revelava o que havia de ser o
aspecto mais doloroso e terrível da sua Paixão: não as burlas do povo, nem o ódio
dos seus inimigos, nem o suplício da Cruz, mas a traição de um dos seus . Repugna-
lhe tanto o crime de Judas que, segundo João, "se perturba no espírito" No detalhe da cena, distinguem-se Pedro e João à esquerda de Cristo, e Judas
à direita, com o dedo erguido: “Serei eu, Senhor?”. Pedro não pôde suportar a
terrível incerteza e, fazendo um sinal a João, sussurou-lhe: Pergunta-lhe de quem é
que Ele fala. Jesus indicou então a João quem era o discípulo traidor: É aquele a
quem eu der o bocado que vou molhar. E, molhando o bocado, tomou-o e deu-o a
Judas Iscariotes (cf. Jo 13, 21-30). Jesus ainda disse: "Decerto que o Filho do
homem segue o seu caminho, como dele está escrito; mas ai do homem por quem
A Última Ceia13
será entregue! Mais lhe valera não ter nascido".Desmascarado por Jesus e, descoberto por João, Judas partiu. É um
problema muito discutido, desde a Antiguidade, saber ser Judas também recebeu a
Eucaristia. Mas a maioria dos atuais especialistas em Sagrada Escritura coincidem
em que Judas já havia saído nesse momento.Tanto Da Vinci como outros pintores se basearam na Tradição oral cristã que
começou desde os primeiros Apóstolos, e nos chamados Evangelhos canônicos
(Mateus, Marcos, Lucas e João) que foram escritos antes do ano 70 d.C. (com
exceção do de João, que deve ter sido escrito por volta do ano 100), quando ainda
grande parte das testemunhas da vida de Cristo estavam vivas, e dos quais foram
feitos diversas cópias, em aramaico, hebraico antigo e grego, entre outras, que,
quando comparados, atestam a fidelidade aos textos originais. Somente a partir do
século II, após a geração dos Apóstolos, surgiram autores menos escrupulosos que,
para darem autoridade ao que escreveram tardiamente, abusaram do nome de
Apóstolos para intitularem os chamados "Evangelhos apócrifos", uns com finalidade
edificante, como o Protoevangelho de São Tiago, o Evangelho de São Pedro e o
Evangelho de São Bartolomeu; outros com finalidade herética, cujos objetivos eram
o de espalhar o erro e perturbar a união dos cristãos, como o de São Tomé, o de São
Matias, o de São Filipe, e supostamente um de Judas, atribuído a autores gnósticos
(do qual só restam partes fragmentadas de uma cópia escrita em copta, escrita
provavelmente entre os séculos III e IV). Da Vinci assinava seus trabalhos
simplesmente como Leonardo ou Io Leonardo. A influência de Da Vinci na história da
arte européia é bastante profunda. Algumas técnicas desenvolvidas por ele,
destacadamente o sfummato e o chiaroscuro, tornaram-se uma regra para a pintura
dos séculos vindouros.Talvez até mesmo mais impressionantes que os seus trabalhos artísticos sejam os
estudos de Da Vinci em ciências e engenhosas criações, registrados em cadernos
que incluem umas 13 000 páginas de notas e desenhos que fundem arte e ciência.Leonardo da Vinci morreu em Cloux, França, em 2 de Maio de 1519, e de acordo com
o seu desejo, sessenta mendigos seguiram seu caixão. Foi enterrado na Capela de
São Hubert no Castelo de Amboise.