Download - Revista Cívica #1
CIVICA | Liberdade e Segurança - Porto, um Distrito seguro e acolhedor!
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CívicaUm Distrito de CulturaO Governo Civil do Porto atribuiu a Medalha de Mérito Distrital a Júlio Cardoso como reconhecimento do distrito ao seu trabalho como Actor e Encenador ao longo de 50 anos.
Homenagem Mário Cal BrandãoComemorando o Centenário da República o Governo Civil do Porto
homenageou o primeiro Governador Civil do Porto pós 25 de Abril.
Segurança InternaReforço de Estruturas no Distrito Um Porto mais seguro.
Liberdade e Segurança - Porto, um Distrito seguro e acolhedor!JULHO’2010
www.govcivilporto.gov.pt
Júlio Cardoso
PortoUm Distrito de Futuro
ComemoraçãoComemorações do Centenário da RepúblicaInicio das comemorações no Porto
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JULHO’2010
LocaLização
Governo civil do PortoRua Gonçalo Cristóvão, nº 3734000-270 PortoE. [email protected]. 222 097 500 Loja do cidadãoAv. Fernão Magalhães, 1862, 1º Piso, Torre das Antas4450-158 PortoT. 808 24 11 07
Horários
Governo civilDias úteis, das 9h00 às 16h00 Loja do cidadãoDias úteis, das 8h30 às 19h30Sábados, das 9h00 às 15h00
Cíviva #1Julho 2010
Edição
Governo Civil do Porto
dirEcção
Isabel santos
rEdacção
António Fernando MoreiraCustódio OliveiraMiguel Lemos Rodrigues
TiPo dE LETra
‘Republica’ por Hugo d’Alte
dEsiGn E PaGinação
www.antoniocruz.eu
CENTENÁRIO DA REPÚBLICA 4MÁRIO CAL BRANDãO 5
+ PRÓXIMO DO CIDADãO 6Porto Comemorou o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência 6
Inaugurada Esquadra da PSP no Centro de Vila Nova de Gaia 6
Governadora Civil associa-se à causa do “Joãozinho” 7
Apresentada 5ª Fase de candidaturas ao MOD-COM 7
Modernização do parque escolar do distrito 8
Reabilitação dos acessos ao Hospital de S. João 9
Governo Civil do Porto recebe Prémio de Inovação 9
Protecção Civil no centro das preocupações 10
Dia da Protecção Civil 10
Segurança Rodoviária 11
Seminário “Incêndios Florestais” 12
Seminário sobre Planos Municipais de Segurança Rodoviária 13
Um Distrito Competitivo e Moderno 13
Segurança interna reforça estruturas no Distrito 14
Concurso “Escola Alerta” entrega de prémios 14
O SEF foi à Escola 15
Proteger o Futuro 15
Equipamento inovador em parceria com a IKEA 16
PORTUCALE 4
O Governo Civil do Distrito do Porto 4Competências 5
JÚLIO CARDOSO 20-23
FOTO POR SERGIO ROLANDO
CIVICA | Liberdade e Segurança - Porto, um Distrito seguro e acolhedor!
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EditorialDepois de alguns anos de interregno, a Cívica volta ao contacto com os cidadãos.
Surge agora diferente, traduzindo também ela a invulgar capacidade que o Distrito do Porto possui de se reinventar, mesmo em tempos difíceis como aqueles que atravessamos.
Encaramos os momentos difíceis como momentos de desafio e de oportunidade para fazer mais e melhor. É isso que procuramos todos os dias com entusiasmo e congregando vontades em torno do objectivo de fazer do Porto um Distrito seguro, inovador e com mais oportunidades para todos. Ou seja, um Distrito com futuro.
Abrimos assim um novo espaço de cidadania, tornando a acção governativa e do Governo Civil mais próxima ao colocá-la apenas à distância de um “clique”, sem o peso dos custos e da agressão ambiental que as edições impressas comportam sempre.
Nesta edição o(a) leitor(a) pode tomar contacto com aquilo que de mais significativo aconteceu nos últimos meses, mas pode também ler a entrevista feita a Júlio Cardoso, personalidade a quem foi atribuída a Medalha de Mérito Distrital pelos 50 anos de carreira ou ainda a evocação de um dos nossos cidadãos mais ilustres, o primeiro Governador Civil do Porto pós-25 de Abril, Mário Cal Brandão.
Esperamos que esta revista o(a) prenda do princípio ao fim e que possamos continuar a contar com o seu “clique” página a página em próximos números.
isabel santosGovernadora Civil
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DISTRITO DO PORTO ACOLHEU O INÍCIO DAS COMEMORAÇÕES DO CENTENÁRIO DA REPÚBLICAO Porto acolheu as cerimónias de abertura oficial do centésimo
aniversário da implantação da República. A cerimónia que ocorreu
no dia 31 de Janeiro na Avenida dos Aliados com a presença de Sua
Excia. O Presidente da República e do Primeiro-Ministro, teve na noite
de 30 para 31 na Praça da Liberdade o seu arranque oficial com uma
evocação histórica da revolta republicana de 31 de Janeiro de 1891.
Numa iniciativa organizada em parceria entre o Ateneu Comercial
do Porto e o Governo Civil do Porto, milhares de pessoas puderam
revisitar esse momento histórico que se pretende ver reeditado em
31 de Janeiro de 2011. Dezenas de figurantes sob a Direcção artística
do encenador Norberto Barroca recriaram a revolta dos militares
de Caçadores 9, Infantaria 10 e parte da Infantaria 18 a que logo se
associou o povo do Porto num grito à República, revolta abafada pelo
poder das armas mas que prenunciou aquilo que seria a vitória do
movimento republicano em 1910.
Na manhã do dia 31 de Janeiro a Governadora Civil do Porto
associou-se à romagem que habitualmente é realizada ao cemitério do
Prado do Repouso, local onde repousam os restos mortais de alguns
dos heróis desse inesquecível dia.
Ainda no âmbito das Iniciativas que visam comemorar o Centenário da
República, o Governo Civil do Porto, em colaboração com a Federação das
Colectividades do Distrito do Porto, levou a efeito no passado dia 22 de
Maio o colóquio “O Associativismo e a República” que contou com a pre-
sença do Prof. Dr. Fernando de Sousa (Professor Universitário),
Domingos Martins (Presidente da Federação das Colectividades do Dis-
trito do Porto), Dr. Júlio Oliveira (Presidente da Federação das Associações
Juvenis do Distrito do Porto) e do Dr. Óscar Brandão (Professor do Ensino
Secundário e Mestre em Associativismo).
COLÓQUIO “O ASSOCIATIVISMO E A REPÚBLICA”
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No CENtENáRio Do sEu NasCiMENto
Comemorando o Centenário da república o Governo Civil
do Porto decidiu homenagear Mário Cal Brandão, o pri-
meiro Governador Civil do Porto pós-25 de Abril.
A cerimónia decorreu no auditório do Museu Nacional
Soares dos Reis, onde para além dos discursos da Governa-
dora Civil e do advogado Coelho dos Santos que, enquanto
companheiro e amigo do homenageado, procedeu à
evocação da vida de Cal Brandão, participou ainda o grupo
“Ensemble de Saxofones” da Escola Superior de Música e
das Artes do Espectáculo do Instituto Politécnico do Porto
(ESMAE.IPP)).
uMa viDa DE luta pEla DEMoCRaCia
Mário Cal Brandão nasceu no Porto em 1910, filho de pai
galego radicado nesta cidade. Após frequência dos liceus
Rodrigues de Freitas e Alexandre Herculano e terminado
o ensino liceal matricolou-se em Direito na Universidade
de Coimbra, passando a residir na República das Águias,
fundada pelo seu irmão Carlos Cal Brandão.
A vivência coimbrã levou-o a inscrever-se na loja maçónica
Revolta. Enquanto estudante universitário, Mário Cal Bran-
dão desenvolveu uma importante acção na luta estudantil
entre os anos de 1928 a 1931. Por tal facto, foi-lhe fixada
residência em Estarreja por intervenção no movimento
reviralhista. Daqui, partiu para o exílio em Espanha, regres-
sando a Lisboa na semiclandestinidade para terminar o
curso de Direito.
Em 1936, iniciou o seu percurso profissional, como
advogado, na sua cidade natal, o Porto e em 1938 foi
preso por manter ligações com elementos da Frente
Popular.
Fez parte da comissão do Norte do MUNAF –Movimento
de Unidade Nacional Antifascista formada em 1944 por
democratas como António Sérgio, Bento Jesus Caraça,
José Magalhães Godinho, Fernando Piteira Santos e Álvaro
Cunhal– e, no ano seguinte, participou na fundação do
MUD –Movimento de Unidade Democrática-, tendo sido
preso na sequência da proibição deste movimento em
1948.
Nas eleições presidenciais de 1949, foi membro consti-
tuinte da comissão do Porto da candidatura do general
Norton de Matos, e em 1958 apoiou a candidatura de
Humberto Delgado, sendo por isso novamente preso.
Em 1961 foi candidato pela oposição nas listas à Assem-
bleia da República tendo subscrito o Programa para a
Democratização da República. A partir de 1964 participou
nas acções que conduziram à criação da Acção Socialista
Portuguesa.
Mário Cal Brandão ocupou várias vezes a bancada da
defesa nos Tribunais Plenários Criminais do Porto, órgão
que, por três vezes, também o julgou por delitos de
opinião. Em 1969, foi candidato pela CEUD –Comissão
Eleitoral de Unidade Democrática, organização que con-
gregou os oposicionistas da Acção Socialista Portuguesa
liderada por Mário Soares, personalidade católicas como
Sophia de Mello Breyner Andresen e Francisco Sousa
Tavares e mesmo monárquicos como Gonçalo Ribeiro
Telles - à Assembleia da República. Foi um dos fundadores
do Partido Socialista e, após o 25 de Abril, desempenhou
por duas vezes (1974-1980 e 1983-1985) o cargo de Gover-
nador Civil do distrito que o viu nascer e foi deputado à
Assembleia da República em todas as legislaturas até 1991,
com a excepção da intercalar de 1980.
Foi agraciado pelo rei de Espanha com a Ordem de Mérito
Civil e pelo Presidente da República Portuguesa com a
Ordem Militar de Cristo.
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Porto Comemorou o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência
Promover acções tendentes a uma sociedade mais inclu-
siva é um dos objectivos do Governo Civil do Porto. Assim e
com o apoio do Futebol Clube do Porto, do Shopping Dolce
Vita-Antas, da Associação do Porto de Paralisia Cerebral
(A.P.P.C.). e com a presença de Rosa Mota, Aurora Cunha,
António Leitão e da equipa de basquetebol do Futebol
Clube do Porto, teve lugar no “Dragão-Caixa” um convívio
envolvendo a exibição de actividades desportivas adaptadas
(boccia e basquete)a que se seguiu a inauguração de uma
exposição de pintura com trabalhos da autoria de membros
da APPC.
Dentro da mesma linha de actuação, e em colaboração
com as empresas públicas de transportes, STCP, Metro e CP,
foram dadas a conhecer as medidas adoptadas no âmbito do
Plano Nacional para a Promoção da Acessibilidade, destina-
das à criação de uma rede de acessibilidade global, coerente
e homogénea, geradora de igualdade de oportunidades para
os cidadãos portadores de deficiência na sua relação com os
diferentes meios de transporte.
Esta inciativa contou com a presença da Secretária de Estado
Adjunta e da Reabilitação, Idália Moniz.
Algumas medidas implementadas:
• disponibilização de informação auditiva e via telemóvel
nas estações da Metro do Porto e paragens e viaturas da
STCP
• informação braille nas paragens da STCP
• adopção de pisos rebaixados na frota da STCP
• criação de postos de atendimento adaptados nas estações
da CP
Inaugurada Esquadra da PSP no Centro de Vila Nova de Gaia
Encontra-se a funcionar desde o passado dia 12 de Dezembro
uma nova esquadra da PSP no centro de Gaia.
Num investimento de 490 mil euros em obras de adaptação
do espaço, mobiliário e equipamento, este novo espaço veio
substituir, numa parceria com a Câmara Municipal de V. N.
Gaia, as decrépitas instalações existentes em edifício anexo
aos Paços do Concelho.
A inauguração do espaço contou com a presença do Ministro
da Administração Interna, Rui Pereira, do Secretário de
Estado Adjunto e da Administração Interna, José Conde
Rodrigues, do Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova
de Gaia, Luís Filipe Meneses, da Governadora Civil do Porto,
Isabel Santos e do Director Nacional da PSP.
Na oportunidade, o Ministro da Administração Interna
tornou pública a intenção de sediar em Vila Nova de Gaia
uma Unidade Especial de Polícia.
+ PRÓXIMO DO CIDADãO
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Governadora Civil associa-se à causa do “Joãozinho”
Trata-se de uma iniciativa lançada pela administração do
Hospital de S. João que, a partir do apoio da sociedade civil,
pretende dotar aquela unidade hospitalar de uma nova
Ala Pediátrica. Este novo Serviço será dotado de valências
inovadoras de forma a permitir às crianças as condições
indispensáveis ao seu normal desenvolvimento intelectual e
educativo, disponibilizando uma creche, uma escola e outros
espaços ludico-educativos.
Procura-se assim que a limitação física deixe de ser uma
limitação ao normal processo de desenvolvimento intelectual
e de socialização das crianças sujeitas a internamento.
Os apoios a esta causa poderão ser dados através do site
www.ojoaozinho.com
Apresentada 5ª Fase de candidaturas ao MOD-COM
O ministro da Economia, Inovação e Desenvolvimento,
Vieira da Silva, apresentou no Governo Civil do Porto a 5ª
fase do ModCom - Sistema de Incentivos à Modernização do
Comércio. Esta nova fase vai apoiar o comércio tradicional
com incentivos de 20,7 milhões de euros, destinados a 706
projectos com impacto positivo na criação previsível de mais
mil postos de trabalho.
Os incentivos da 5ª fase do ModCom estão distribuídos pelas
cinco regiões do país cabendo ao Norte 5,9 milhões de euros.
Esta nova fase, de acordo com o Ministro Vieira da Silva, vai
obrigar a uma maior exigência e rigor, por parte dos candi-
datos e dos serviços da Administração, no cumprimento dos
prazos de apresentação e avaliação das candidaturas e na
disponibilização dos meios financeiros por parte do IAPMEI e
da Direcção Geral das Actividades Económicas (DGAE).
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Modernização do parque escolar do distrito
O Primeiro-Ministro, deslocou-se ao nosso distrito nos dias
16 e 30 de Janeiro para inaugurar três novas escolas (Raul
Peixoto, na Póvoa de Varzim, António Sérgio em Vila Nova
de Gaia e Carolina Michaelis no Porto) intervencionadas ao
abrigo do Programa de Modernização das Escolas do Ensino
Secundário.
Na oportunidade lançou um desafio aos portugueses para
fazerem o seu próprio juízo sobre como o Governo está a
gastar os dinheiros públicos, olhando para a reabilitação das
escolas secundárias:
«Será que estamos a gastar bem o dinheiro dos portugue-
ses? Pois venham a esta escola e digam-nos se estamos
a gastar bem», afirmou José Sócrates na inauguração da
escola António Sérgio, em Gaia.
«É aqui que está a ser gasto o dinheiro dos portugueses»,
afirmou, recordando que em 2009 o Governo investiu 500
milhões de euros neste programa. E é realizando investi-
mentos públicos como este que «se luta pela recuperação
da economia, que se dá mais oportunidades de emprego
e ao mesmo tempo se aposta na modernização do País»,
acrescentou.
O programa de modernização do parque escolar do secun-
dário, que tem como objectivo requalificar 332 escolas até
2015, espelha «a vontade de fazer mais pela Educação, pois
é um dos maiores investimentos de sempre nesta área»,
referiu o PM na Póvoa de Varzim.
Presentemente, «estão a ser requalificadas 100 escolas, o
que representa uma oferta de 10 mil empregos e envolve
cerca de 2700 empresas». Até final de 2010, deverão estar
concluídas 100 intervenções e adjudicadas 100 novas
obras, acrescentou José Sócrates, recordando também
que, segundo os contratos, a manutenção dos edifícios fica
concessionada às empresas que os construíram, libertando
os responsáveis das escolas deste problema.
Aproveitando a inauguração da Escola Secundária António
Sérgio, foram assinados mais 12 contratos de financiamento
do Programa Operacional Temático Valorização do Território
(do QREN) para a requalificação de mais 28 escolas com
ensino secundário, representando 360 milhões de euros de
investimento, 234 milhões dos quais financiados pela União
Europeia.
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Reabilitação dos acessos ao Hospital de S. João
Em reunião patrocinada pela Governadora Civil do Porto,
e que contou com a presença do Vereador do Urbanismo
e Mobilidade da Câmara Municipal do Porto, para além de
representantes das diversas entidades envolvidas: adminis-
tração do Hospital de S. João, Estradas de Portugal, Metro
do Porto, STCP, PSP e INEM, foi colocado um ponto final no
impasse que se verificava à cerca de um ano no processo e
que colocava em causa a operacionalidade dos acessos aos
serviços de Urgência bem como as condições de segurança
e comodidade de milhares de pessoas que trabalham e
visitam aquela unidade hospitalar, designadamente aqueles
que utilizam o interface de transportes públicos localizado
junto ao acesso principal do Hospital.
O projecto em curso prevê a reformulação total de toda a
frente do hospital – passeio da Alameda Hernâni Monteiro
e reperfilamento das zonas verdes que separam esta via da
Estrada da Circunvalação – com reorganização das posturas
de autocarros (públicos e privados) e táxis. Em reformulação
encontra-se ainda o sistema de gestão de tráfego, o qual
será dotado de um sistema inteligente de semaforização,
de forma a gerir a acessibilidade de veículos prioritários aos
serviços de Urgência.
Governo Civil do Porto recebe Prémio de Inovação
O Governo Civil do Porto recebeu uma Menção Honrosa
no “Optimus Innovation Awards” pelo projecto Gestão de
Viaturas de Protecção e Socorro.
Com o objectivo de dotar as Cooperações de Bombeiros de
uma Plataforma On-line de gestão de veículos de socorro
para apoio à decisão no teatro de operações, o Governo
Civil do Porto procurou com este projecto uma solução que
lhe disponibilizasse rigor da informação, rapidez e facilidade
de acesso e segurança da plataforma. Com uma integração
total potenciada pela geo-referenciação, aliada à internet de
banda larga móvel e a computadores portáteis, foi possível
desenvolver uma solução integrada facilitando o comando
das operações e o planeamento das mesmas.
O Projecto, que permitiu equipar 135 viaturas de protecção
e socorro e dotar cada comando, num total de 45, de um
computar portátil também ele georreferenciado para apoio
à decisão e gestão dos meios, contou com a participação da
Federação Distrital de Bombeiros do Distrito do Porto.
O evento, em parceria com a Accenture, procura distin-
guir projectos e entidades que apostaram na inovação e
tecnologias avançadas, suportadas em telecomunicações
desta operadora. Foram atribuídas três menções honrosas
e quatro prémios de um total de 21 projectos seleccionados
num vasto conjunto de sistemas candidatos em quatro
categorias.
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Protecção Civil no centro das preocupações
A Protecção Civil, é no plano distrital, uma das competências do
Governo Civil do Porto. A prontidão, articulação e complemen-
taridade dos meios humanos e materiais existentes carece de
ser testada regularmente de forma a serem aperfeiçoados os
mecanismos de coordenação operacional a cargo do Comando
Distrital de Operações e Socorro. É nesta perspectiva que a
realização de simulacros é fulcral para melhorar as estratégias
de resposta dos agentes de Protecção Civil a acontecimentos
imprevisíveis. Foi dentro desta filosofia que decorreram nos
últimos meses diversos simulacros:
O primeiro, realizado no passado dia 26 de Fevereiro junto
ao Estádio dos Arcos, em Vila do Conde, consistiu na simu-
lação do descarrilamento de uma composição do Metro,
de forma a testar a capacidade de resposta a um acidente
desta ordem. No local estiveram 40 homens dos Bombeiros
de Vila do Conde, 26 Bombeiros Voluntários da Póvoa de
Varzim, e 8 elementos do INEM, um dos quais psicólogo.
O segundo decorreu a 13 de Março nas proximidades do
Aeroporto Francisco Sá Carneiro com simulação de queda
de uma aeronave em fase de descolagem. Nesta acção, em
que estiveram envolvidos 47 corporações de bombeiros, 115
veículos e 369 operacionais oriundos de todos os concelhos
do distrito. Por fim, no mês de Abril realizou-se um simulacro
de incêndio envolvendo produtos químicos no interior das
instalações da Petrogal, em Leça da Pameira.
Segundo a Governadora Civil do Porto, que marcou presença
em todos estes momentos, tratou-se de demonstrar que
“existe uma eficaz coordenação e mobilização dos meios
existentes no distrito de forma a dar respostas a este tipo de
imprevisibilidades”.
Dia da Protecção Civil
No fim-de-semana de 6 e 7 de Março, o Governo Civil
associou-se às comemorações do Dia Nacional da Protecção
Civil.
Numa iniciativa que ocupou todo o espaço da Avenida dos
Aliados, no Porto, e que teve a colaboração de entidades
como a PSP, a GNR, o Exército, corporações de Bombeiros
do Distrito, INEM, Autoridade Marítima, Cruz Vermelha, que
com meios humanos e materiais permitiram aos milhares
de cidadãos que por lá passaram um contacto mais próximo
com a realidade dos serviços que diariamente cuidam da
segurança de todos os cidadãos do distrito.
E como a prevenção e a sensibilização são tarefas de todos e
para todos, as escolas do distrito, e os seus Clubes de Protec-
ção Civil, não poderiam deixar de ter um espaço de relevo.
Um palco localizado a meio da Avenida permitiu a actuação
de cerca de 300 crianças, representando escolas e IPSS.
Simultaneamente esteve patente uma exposição de traba-
lhos escolares denominada “Os Riscos do Meu Concelho”.
Esta exposição itinerante encontra-se a percorrer o distrito
com o apoio das Câmaras Municipais.
A inauguração da exposição contou com a presença do
Secretário de Estado da Protecção Civil, Vasco Franco, e da
Governadora Civil do Porto, Isabel Santos.
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QREN financia Bombeiros e Protecção Civil do Distrito
No âmbito das candidaturas apresentadas pelas Associações
Humanitárias de Bombeiros do distrito do Porto, o Quadro
de Referência Estratégica Nacional disponibilizou já um total
de três milhões de euros para apoio à modernização de
instalações:
· Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de
Gondomar – €81.718,00;
· Real Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários
do Porto – €776.982,56;
· Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de
Vilas das Aves – €103.069,87;
· Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Sto.
Tirso – €770.000,00;
· Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de
Baltar – €741.237,00;
· Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da
Areosa-Rio Tinto – €608.590,50;
Esta verba foi reforçada recentemente com a aprovação de
novas candidaturas protagonizadas pelas Associações Huma-
nitárias de Bombeiros, Câmaras Municipais e Federação de
Bombeiros do Distrito do Porto destinadas ao reforço dos
Equipamentos de Protecção Individual dos bombeiros e pelo
Governo Civil do Porto destinado à actualização do Sistema
Informático de Gestão de Emergências num valor global que
ultrapassa um milhão e trezentos mil euros:
· Governo Civil do Porto – €499.455,25;
· Associações Humanitárias de Bombeiros
do Distrito – €880.000,00.
Segurança Rodoviária
Nos últimos meses várias têm sido as iniciativas levadas a
cabo pelo Governo Civil do Porto nas áreas da sensibilização
e prevenção da sinistralidade rodoviária no distrito.
Destaque para as iniciativas desenvolvidas durante as épocas
de Natal, Ano Novo e Páscoa bem como outras coincidentes
com actividades de carácter cultural ou lúdico como foram
os casos das campanhas associadas ao “Fantasporto” ou à
“Queima das Fitas do Porto-2010”
Numa iniciativa inédita, o Governo Civil do Porto, a Fede-
ração Académica do Porto, a Polícia de Segurança Pública,
o Instituto da Droga e da Toxicodependência, a Associação
Nacional de Empresas de Bebidas Espirituosas e a Associação
de Discotecas Nacional celebraram um protocolo de colabo-
ração que permitiu durante a semana da Queima a presença
no recinto do “Queimódromo” de equipas de sensibilização
para o consumo racional de álcool.
Com o patrocínio da UNICER e da STCP foi ainda exibido, nos
ecrans do palco principal do Queimódromo, o spot publici-
tário “Se Beberes Não Conduzas” o qual foi ainda emitido
regularmente pela Porto Canal.
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No que se refere à prevenção e sensibilização das nossas
crianças e jovens, para além do reforço da capacidade de
actuação dos elementos da PSP e GNR ligados ao programa
“Escola Segura”, o Governo Civil do Porto conseguiu este
ano a colaboração do Instituto de Segurança Rodoviária
da Fundación MAPFRE a qual disponibilizou às crianças de
diversas escolas do Primeiro Ciclo dos concelhos do Porto e
de Matosinhos o contacto com a sua “Caravana de Educação
Rodoviária”.
A iniciativa envolvendo a comunidade escolar dos dois con-
celhos decorreu no Queimódromo do Parque da Cidade do
Porto entre os dias 8 e 12de Junho.
O Comando Metropolitano da PSP, através dos agentes afec-
tos ao Programa “Escola Segura” e à equipa “cinotécnica”
estiveram presentes com iniciativas complementares.
Seminário “Incêndios Florestais”
Teve lugar, a 6 de Abril, no Auditório António Macedo do
Fórum Vallis Longus em Valongo, o seminário “Incêndios
Florestais, Protecção das Povoações e Interface Urbano-
Florestal”, organizado pelo Governo Civil do Porto e pela
Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do
Norte (CCDRN).
Este evento, que teve início com o discurso de abertura da
Governadora Civil do Distrito do Porto, Isabel Santos, contou
com as participações da Dr.ª Célia Ramos da CCDRN, que se
referiu à importância do ordenamento do território na pre-
venção dos fogos florestais, do Professor Domingos Xavier
Viegas da Universidade de Coimbra, que abordou temas
como o comportamento extremo do fogo e a segurança da
população e, ainda, do Eng. Luís Mário Ribeiro da Univer-
sidade de Coimbra, que se debruçou sobre o problema dos
incêndios na interface urbano/florestal.
Iniciativas como esta, baseadas na prevenção e nas práticas
pró-activas, inserem-se na estratégia definida no Plano Dis-
trital de Defesa da Floresta Contra Incêndios, tendo em vista
o combate ao problema dos fogos florestais que assolam,
todos os Verões, as florestas portuguesas e, em particular, as
dos Distrito do Porto, cujo território é constituído, em grande
parte (40%), por florestas.
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Seminário sobre Planos Municipais de Segurança Rodoviária
Decorreu, no dia 7 de Abril, num dos auditórios da Faculdade
de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP), um seminá-
rio da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária sobre
Planos Municipais de Segurança Rodoviária.
Esta iniciativa, contou com a abertura do Secretário de
Estado da Protecção Civil, Vasco Franco, e com o encerra-
mento da Governadora Civil do Porto, Isabel Santos. Do pro-
grama constaram ainda as comunicações do Presidente da
Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária, do Director
da Unidade de Prevenção Rodoviária, de um representante
da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, da
Fundação da Juventude e do Presidente do Automóvel Clube
de Portugal.
Este seminário, inserido no âmbito da Estratégia Nacional de
Segurança Rodoviária para o período de 2008 a 2015, a qual
tem como objectivo transformar Portugal um dos dez países
europeus com mais reduzidos índices de sinistralidade, visou
sensibilizar autarcas e serviços técnicos municipais para a
importância da sinistralidade nos núcleos urbanos.
Um Distrito Competitivo e Moderno
Na manhã do passado dia 23 de Abril, a Governadora Civil
do Porto acompanhou o Primeiro-Ministro, José Sócrates, no
lançamento da “primeira-pedra” do Terminal de Cruzeiros
do Porto de Leixões e do Parque de Ciência e Tecnologia do
Mar da Universidade do Porto. Além do Primeiro-Ministro,
estiveram presentes nesta visita, os ministros da Ciência,
Tecnologia e Ensino Superior, Mariano Gago, e das Obras
Públicas, Transportes e Comunicações, António Mendonça.
Estas obras darão lugar a um cais que permitirá receber
cruzeiros turísticos de grande dimensão, promovendo o
desenvolvimento turístico e económico do distrito do Porto,
e a um novo pólo da Universidade do Porto, destinado à
investigação científica de vocação marítima. Este centro de
investigação surge de uma parceria entre a Câmara Munici-
pal de Matosinhos, a Universidade do Porto e a Administra-
ção do Porto de Leixões.
Sobre este projecto, o Primeiro-Ministro afirmou ser um
investimento “que vale a pena” e salientou a sua relevância
para o turismo, para economia e para a ciência do nosso
país. Já a Governadora Civil do Porto, Isabel Santos, apontou
a importância deste projecto, que representa um “marco de
modernidade” para o Distrito do Porto.
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Segurança interna reforça estruturas no Distrito
Prosseguindo aquilo que tem vindo a ser a estratégia do
Governo no reforço e modernização dos meios humanos
e materiais das forças de segurança no distrito do Porto e
na sua Área Metropolitana, o Ministro da Administração
Interna, Rui Pereira, acompanhado do Secretário de Estado
da Administração Interna, Conde Rodrigues, da Governa-
dora Civil do Porto Isabel Santos, do Presidente da Câmara
Municipal do Porto, Rui Rio, e das chefias metropolitana
e nacional da PSP inauguraram duas novas esquadras na
cidade do Porto.
Num investimento de 2 milhões de euros, os agentes da PSP
que zelam pela segurança dos cidadãos das freguesias de
Paranhos e da Foz do Douro têm agora ao seu dispor duas
esquadras modernas e capazes de dar resposta àquilo que
tem sido nos últimos anos uma aposta do Governo: asse-
gurar as funções de soberania do Estado e a segurança dos
cidadãos.
Em construção encontram-se ainda as esquadras da PSP do
Viso (Porto) e Afurada (V.N.Gaia) e o quartel da GNR de Pare-
des. No que se refere a projectos, encontram-se concluídos
os projectos para as novas esquadras da PSP em Aldoar e no
Centro Histórico do Porto (S.Nicolau).
Concurso “Escola Alerta” entrega de prémios
O Salão Nobre da Câmara Municipal de Matosinhos acolheu
a cerimónia de entrega dos prémios referentes à fase distri-
tal do Concurso Escola Alerta. Trata-se de uma iniciativa do
Instituto Nacional para a Reabilitação, em colaboração com
escolas e governos civis, que pretende envolver a comu-
nidade escolar na apresentação de trabalhos que visem a
melhoria das acessibilidades para as pessoas portadoras de
deficiência ou com mobilidade reduzida.
A turma vencedora da fase distrital em 2010, na categoria
1 pertence à Escola EB 1 Aldeia Nova-Póvoa de Varzim, e na
categoria 2 à Escola Secundária Augusto Gomes-Matosinhos.
Estas turmas foram premiadas com 600 euros para a
aquisição de material didáctico e/ou equipamento escolar,
e uma placa em acrílico. O júri distrital, face à qualidade
dos trabalhos apresentados, decidiu ainda a atribuição de
quatro menções honrosas.
Foram também entregues Diplomas a todos os alunos e
professores que participaram no Concurso.
O acto de entrega de prémios foi presidido pela Secretária
de Estado Adjunta e da Reabilitação, Idália Moniz e contou
com a presença da Governadora Civil do Porto, Isabel Santos,
da Subdirectora do Instituto Nacional para a Reabilitação,
Ana Salvado, bem como de diversos autarcas do Distrito.
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1515
O SEF foi à Escola
Numa acção inserida na campanha “SEF vai à Escola” envol-
vendo os Ministérios da Administração Interna e da Educa-
ção, o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras deu direito de
cidadania portuguesa a 9 jovens estudantes de Matosinhos.
A cerimónia presidida pela Governadora Civil do Porto e que
contou com a presença de membros do corpo consular credi-
tados no nosso distrito bem como do Presidente da Câmara
Municipal de Matosinhos, Guilherme Pinto, e do Vereador
com o Pelouro da Educação, teve lugar na Escola EB 2/3 de
Leça da Palmeira.
A campanha “SEF vai à Escola” pretende facilitar o acesso à
autorização de residências por parte de cidadãos de países
terceiros através de acções directas junto da comunidade
escolar (jovens que frequentem o ensino pré-escolar, básico,
secundário ou profissional ) mediante deslocação de equipas
do SEF a solicitação dos Concelhos Directivos ou da direcção
dos Agrupamentos Escolares.
Proteger o Futuro
Está aprovado o Plano distrital de defesa da Floresta contra
incêndios que orientará as acções de planeamento e orde-
namento florestal no distrito até 2015 bem como a Directiva
Operacional Distrital de Combate a Incêndios Florestais
2010.
De igual forma, encontra-se em fase final de consulta
Pública o Plano distrital de Emergência de Protecção civil
do distrito do Porto o qual se constituirá como o “guia “
para situações de emergência que requeiram a intervenção
dos agentes de protecção civil de âmbito supra-municipal.
16
JULHO’2010
16
Equipamento inovador em parceria com a IKEA
O Governo Civil do Porto e a IKEA Portugal assinaram um
protocolo de colaboração que permitiu o financiamento, por
parte desta empresa, de duas “câmaras térmicas”.
Este equipamento, tecnologicamente avançado, de origem
militar e utilizado pela Protecção Civil para detectar vítimas
através de nuvens de fumo, será utilizado no distrito do
Porto, numa experiência pioneira no plano nacional e inter-
nacional como uma ferramenta fundamental no processo de
rescaldo de incêndios florestais, permitindo diminuir entre
33% a 66% o tempo e os meios adstritos à fase de rescaldo.
A Governadora Civil, Isabel Santos, considerou que “a dispo-
niblização desta tecnologia ao Comando Distrital de Opera-
ções de Socorro é mais um incentivo ao reforço da eficiência
dos bombeiros, quando se aproxima o período mais propício
à ocorrência de incêndios marcando o início de um processo
de criação de parcerias entre o Governo Civil do Porto e
diversas empresas que, nos seus planos de sustentabilidade
e responsabilidade social, incluem a defesa da floresta como
um dos seus objectivos”.
SE FOR PASSEAR À FLORESTA•Nãodeitefósforosoucigarrosparaochão.•Nãodeitepelajaneladoautomóvelcinzas
oupontasdecigarro.•Levearefeiçãopreparada.Nãoacendafogueiras.•Asfogueirassópodemserfeitasnoslocais
próprios,ecomosseguintescuidadosespeciais:•removaasfolhassecas;•ponhaumcírculodepedrasemredordofogo;•molhebemolocalàvolta;•mantenhaporpertoumrecipientecomágua;•vigie-aatentamente;•apague-amuitobemcomáguaeterra;•nuncafaçafogueirasemdiademuitovento;•nãoabandonenaflorestanenhumlixo,incluindo
garrafasdevidro.
SE O incêndiO ESTivER PERTO dA SuA cASA•Aviseosvizinhos.•Corteogáseaelectricidade.•Molheabundantementeasparedeseosarbustos
querodeiamacasa.•Solteosanimais,elestratamdesipróprios.•Emcasodeevacuaçãoajudeasairascrianças,
idososedeficientes.•Nãopercatempoarecolherobjectospessoais
desnecessários.•Nãovolteatráspormotivoalgum.
SE MORA JunTO
A uMA ÁREA FLORESTAL•Limpeomatoàvoltadasuahabitação.•Separeasculturascombarreirascorta-fogo
(porexemploumcaminho).•Guarde,emlugarseguroeisolado,alenha,
ogasóleoeoutrosprodutosinflamáveis.•Afastedamadeira,papel,roupaououtros
materiaiscombustíveis,asvelasecandeeirosapetróleoouagás.
•Nuncadeixeascriançassozinhasemcasaefechadasàchave.Nãoasdeixebrincarcomfósforosouisqueiros.
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17
QuEiMAS, QuEiMAdAS E FOguETES•Éproibidorealizar-sequeimadasequeimas
nosespaçosruraisduranteoperíodocrítico(compreendido,normalmente,de1deJulhoa30deSetembro).
•Éproibidoolançamento,duranteoperíodocrítico,dequaisquertiposdefoguetes,debalõescommechaacesaeautilizaçãodefogodeartifício.
•AntesdefazerumaqueimadaouqueimapeçaautorizaçãoàCâmaraMunicipaleinforme-sedascondiçõesdesegurançajuntodosBombeirosdasuaárea.
•Nãofaçaqueimadasouqueimasnasproximidadesdasflorestas.
•Digaaosseusvizinhosquandoavaifazer.•Duranteaqueimadaouqueimatenhasempre
àmãoenxadas,pás,mangueiraseoutrasferramentas.
AviSE AS AuTORidAdES•Sevirlixooumatodensoacumuladopróximo
dehabitações.•Senotarapresençadepessoascom
comportamentosderisco,informeasautoridades.
•Seavistaroiníciodeumincêndioflorestal,liguedeimediatoparao117ouparaosBombeirosdaárea.
SE FicAR cERcAdO POR uM incêndiO. O QuE FAzER•Saianadirecçãocontráriaàdovento.•Refugie-senumazonacomáguaoucompouca
vegetação.•Cubraacabeçaeorestodocorpocomroupas
molhadas.•Respirejuntoaochão,atravésderoupa
molhada,paraevitarinalarofumo.•AguardeachegadadosBombeirossenão
conseguirsairsozinho.
dEPOiS dO incêndiO•Háperigodereacendimento.Impeçaas
criançasdebrincarnolocal.•COLABOREcomasautoridadessemprequelhe
solicitaremajudanasoperaçõesderescaldoevigilância.
•SehouveevacuaçãoregressesóquandoosBombeiroslhedisseremqueopodefazer.
•Assegure-sedequeasuacasanãoestáemriscoderuir.Tenhacuidadocomfioseléctricosexpostoseoutrosperigos.
Portugal sem fogos depende de todos
117112
18
o Governo civil do distrito do Porto
O Governo Civil do Porto é uma das mais distintas e pro-
eminentes Instituições do Distrito do Porto. Atrás de si,
tem uma larga história de serviço público, assinalada por
128 personalidades e por cerca de 170 anos ao serviço da
população do distrito, sempre com o intuito de aproximar
o poder político dos cidadãos.
Tudo começou com o regime liberal, implantado na sequên-
cia da Revolução de Agosto de 1820, o primeiro a entender
a necessidade de se criar uma instância intermédia entre
os poderes central e municipal, de modo a que o governo
pudesse comunicar, mais rápida, uniforme e eficazmente
com todo o território nacional. É nesse sentido que são
criados os cargos de Administrador Geral, primeiro, e de
Prefeito, depois, com as mesmas funções do Governador
Civil, figura que apenas surgiria em 1835.
Os vários governadores civis do Porto não tiveram a vida
facilitada. A sua entrada na cena política e administrativa
do Distrito do Porto coincidiu com alguns dos momentos
mais conturbados da história do país e da região. Em
1846, deu-se a Revolta da Maria da Fonte, no Minho, e
logo a seguir a Patuleia, esta centrada no Porto. Estes
acontecimentos, que envolveram directamente o distrito,
exigiram que o Governo Civil desempenhasse um papel
activo para assegurar a manutenção da paz e a segurança
das populações.
Um dos momentos mais relevantes na história do Governo
Civil do Porto foi a Implantação da República, a 5 de
Outubro de 1910. Na altura em que comemoramos o
centenário dessa histórica data, é importante salientar e
relembrar o papel efectivo e essencial desta Instituição,
sob a liderança de Paulo Falcão, para assegurar, dentro
do possível, uma transição tranquila para o novo regime
Republicano.
Seguiu-se o período muito conturbado da I República,
marcado por uma grande instabilidade política e que
afectou, também, o Governo Civil do Porto. Contudo
durante estes tempos conturbados a que se seguiu a
ditadura militar, imposta em 1926, e a instauração do
regime totalitário do Estado Novo, a figura do Governador
Civil manteve-se na mesma linha e as suas funções não
mudaram substancialmente.
Sob a égide do novo regime democrático e por força de
sucessiva legislação, o Governo Civil tem vindo a transformar-
se numa instituição cada vez mais aberta e cooperante
com as instituições do distrito. É através da constante
reinvenção do seu papel, e sem abdicar das funções que
legalmente lhe estão acometidas, que o Governo Civil do
Porto tem sabido encontrar formas de conseguir manter-se
activo, interventivo e dinâmico na prossecução da principal
prioridade desta Instituição: a satisfação e o bem-estar
da população do distrito.
É nessa perspectiva que o Governo Civil do Porto tem
desenvolvido um conjunto de acções tendentes a aproximar
os serviços que presta dos cidadãos que a eles recorrem.
Assim, é com honra e orgulho no seu passado que o Governo
Civil do Porto enfrenta o presente e prepara futuro, numa
linha de inovação que muitas vezes nos tem feito pioneiros
nas soluções encontradas face a novas exigências de uma
sociedade cada vez mais complexa.
PORTUCALE
Um dos momentos mais relevantes na história do
Governo Civil do Porto foi a Implantação da República,
a 5 de Outubro de 1910.
19
como rEPrEsEnTanTE do
GovErno no disTriTo
• Colaborar na divulgação das políticas
sectoriais do Governo, designadamente,
através de acções de informação e
formação.
• Prestar ao membro do Governo
competente, em razão da matéria,
informação periódica e sistematizada
sobre assuntos de interesse para o
distrito, nomeadamente nas áreas
da protecção civil, segurança interna,
policiamento de proximidade, questões
económico-sociais e investimentos a
realizar no distrito.
• Preparar informação relativa a
requerimentos, exposições e petições
que lhe sejam entregues para envio aos
membros do Governo ou outros órgãos
de decisão.
• Desenvolver todas as diligências
necessárias e convenientes a uma
adequada cooperação entre os serviços
públicos desconcentrados e entre
estes e outros órgãos administrativos
localizados no distrito.
na aProximação EnTrE o
cidadão E a adminisTração• Promover, através da organização de
balcões de atendimento próprios, a
prestação de informação ao cidadão,
bem como o encaminhamento para os
serviços competentes.
• Centralizar o acompanhamento da
sequência de questões multisectoriais
referentes ao distrito, fomentando
e assegurando a oportunidade de
intervenção de cada serviço ou entidade
desconcentrada de forma a potenciar a
emissão de decisões globais, céleres e
oportunas.
no ExErcício dE
FunçõEs dE sEGurança
PúbLica E ProTEcção civiL
• Conceder, nos termos da lei, licenças
ou autorizações para o exercício de
actividade, tendo sempre em conta a
segurança dos cidadãos e a prevenção
de riscos ou de perigos vários que
àqueles sejam inerentes.
• Promover, após parecer do Conselho
Coordenador de Segurança, e com
fundamento nas políticas definidas
pelo Ministério da Administração
Interna (MAI), a articulação de
actividades em matéria de segurança
interna, como sejam:
- das forças de segurança quanto ao
policiamento de proximidade;
- das forças de segurança com as
polícias municipais;
- das acções de fiscalização que se
inserem no âmbito do MAI.
• Requisitar, quando necessário, a
intervenção das forças de segurança,
aos comandos da PSP e GNR instalados
no distrito.
• Aplicar as medidas de polícia e as
sansões contra-ordenacionais previstas
na Lei.
• No exercício das funções de protecção
e socorro, desencadear e coordenar, na
eminência ou ocorrência de acidente
grave, catástrofe ou calamidade, as
acções de protecção civil de prevenção,
socorro, assistência e reabilitação
adequadas em cada caso, com
a coadjuvação do Comandante
Operacional Distrital e a colaboração
dos agentes de protecção civil
competentes, nos termos legais.
no ExErcício dE
PodErEs dE TuTELa
• Dar conhecimento às instâncias
competentes das situações
de incumprimento da lei, dos
regulamentos e dos actos
administrativos por parte dos órgãos
autárquicos.
Acompanhar junto dos serviços
desconcentrados de âmbito distrital,
o andamento do(s) processo(s) e
tratamento de questões suscitadas no
distrito ou com interesse para o mesmo,
dando conhecimento do(s) mesmo(s) ao
Governo.
comPETE ainda ao
GovErnador civiL
• Presidir ao Conselho Coordenador
Consultivo do Distrito.
• Exercer as funções legalmente
estabelecidas no âmbito dos processos
eleitorais, designadamente, assegurar
a distribuição de equipamento e
documentação destinados aos actos
eleitorais e participar do escrutínio
provisório dos resultados eleitorais.
• Dirigir e coordenar os serviços do
Governo Civil e superintender na gestão
e direcção do pessoal afecto.
• Emitir parecer, quando solicitado,
sobre pedidos de reconhecimento da
utilidade pública administrativa de
pessoas colectivas constituídas no
distrito.
• Emitir parecer sobre pedido de
reconhecimento de fundações
constituídas no distrito.
• A solicitação, emitir parecer em sede
de investimentos no distrito.
• Presidir à Comissão Distrital de
Segurança Rodoviária.
• Presidir à Comissão Distrital
Especializada de Fogos Florestais.
COMPEtêNCIAS
20
JULHO’2010
disTriTo com ExcELÊncia
JÚLIO CARDOSOMEDALHA DE MÉRITO DISTRITAL
21
O Governo Civil do Porto decidiu homenagear os 50 anos
de carreira ininterrupta do actor e encenador Júlio Cardoso.
Assim, e dando cumprimento a um Despacho da Governa-
dora Civil do Porto, teve lugar no passado dia 22 de Fevereiro,
no Salão Nobre do Governo Civil, a imposição da Medalha
de Mérito Distrital. Esta cerimónia contou com a presença
da Ministra da Cultura, Gabriela Canavilhas e de inúmeras
figuras do teatro que tornaram demasiado pequeno o espaço.
Na oportunidade, a Governadora Civil do Porto, Isabel Santos,
caracterizou esta homenagem a Júlio Cardoso como “um acto
da mais elementar justiça”, dado que este vulto do teatro
português representa “um exemplo para todos” tendo sempre
assumido como um objectivo de vida e de carreira, “dar um
norte e um porto à cultura”. Nas palavras de Isabel Santos, Júlio
Cardoso “ultrapassou a dimensão da sua individualidade. É não
só um símbolo do teatro, mas também de uma certa forma
a maneira de ser e de estar das gentes do Porto e do Norte”.
De modo a engrandecer este justo tributo a Júlio Cardoso, a
cerimónia contou ainda com um recital de poesia por António
Reis e Estrela Novais, companheiros de uma vida de palco, a
actuação do Quarteto de Cordas da ESMAE e, simultanea-
mente, uma exposição de pintura da autoria de Paulo Carteiro
alusiva à peça “Eu sou a minha própria mulher”.
22
JULHO’2010
Que significado dá às diversas homenagens por uma vida
dedicada ao teatro?
Júlio Cardoso (J.C.) – Independentemente da minha vontade
de estar fora das luzes. A verdade é que o público vê para além
dos projectores. Depois sinto que estes gestos são adubos que
nos incentivam a ir mais longe. São surpresas que provocam
espanto. Os filósofos explicam aquilo que sempre ouvimos
dizer: a verdade vem sempre ao de cima.
ao longo de 50 anos, a “seiva” está na base de muita vida.
Que seiva tão forte te prendeu aqui?
J.C. – Vezes sem conta, amigos e irmãos de profissão me acon-
selharam e me lembraram que Lisboa, qual terra prometida,
tinha aliciantes propostas de trabalho. Reconheço que os deuses
me abençoaram e fiquei neste Porto de liberdade e esperança.
Gosto muito de Lisboa. Gosto de lá trabalhar mas de forma
efémera e temporária. As pedras do Norte, mas sobretudo a
sinceridade e transparência das gentes daqui levaram-me a
permanecer. É um orgulho trabalhar assim de forma íntegra,
de cabeça levantada e em paz comigo mesmo. Nos momentos
da tentação maior de sair da Seiva logo aparecia um anónimo
na rua, nos transportes, no café a lembrar-me que a Seiva era
um dos símbolos do Porto, do Norte e da Cultura.
Em duas palavras como se define. actor? Encenador?
J.C. - O actor no século XXI é um extraordinário veículo de
apelo à transformação, à mudança da vida que todo o homem
aspira e merece. O encenador é aquele que abre postigos e
caminhos para que o actor respire e dê vida e sentido à palavra.
Teatro versus cinema. mas sempre teatro, não?
J.C. – O teatro é a verdade das virtudes e das crueldades da vida.
Mas não é vida. É arte que brota da essência do ser humano. O
cinema é arte onde a tecnologia tem um papel central. tec-
nologia criada pelo homem que amplia a ilusão e os sonhos.
ao fim de 50 anos de carreira que projectos o animam ou já
pensa na reforma?
J.C. – Se hoje morresse levava a cabeça repleta de sonhos. Outros
milionários levariam contas e papeis dos bancos. Penso que
continuaria a sonhar. Sonhos que estão na origem de todos os
projectos. Sonhos que são o belo e o eterno face ao material
efémero. Sei bem que há um caminho infinito entre o sonho e
a realidade. Mas também sei que o poeta vê ao alto e ao longe
quando canta: sempre que um homem sonha…
o que significa para si:
Porto › Cidade adiada da esperança constante. Cidade com
passado, com futuro risonho. Cidade que é obrigatória ser
moda Europeia.
25 de abril › Sempre!
democracia › Aprofundar constantemente.
amor › Infinitamente presente.
amizade › Necessidade absoluta.
boavista › Esperança no futuro.
Gil vicente › Pai nosso.
brecht › Filósofo tão actual como do futuro.
saramago › Saudade e farol.
s. João › A festa fraterna de cariz universal.
— Ilustrações por Paulo Carteiro
O Senhor Teatro
‘Sonhos mesmo nopós Morte’
ENTREVISTARecebeu-nos no
Teatro do Campo Alegre na véspera do S. João. Não o disse,
mas percebemos que estava muito ocupado.
O trabalho teatral esperava-o.
CIVICA | Liberdade e Segurança - Porto, um Distrito seguro e acolhedor!
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ALGUNS DEPOIMENTOS
“Júlio Cardoso é um amigo, um senhor,
um homem de rara sensibilidade.
Merece o meu respeito e a minha
admiração e coloco-me a seu lado na
procura de valores que nos ajudem a
valorizar e enriquecer a cultura portu-
guesa. É importante que se dê à gente
de teatro o respeito, a dignidade e a
importância a que tem direito”
Carlos Avilez - Encenador
“Júlio Cardoso – o criador – actor,
e4ncenador, formador, fundador
e director da Seiva trup, homem
também ligado ao desporto.
Mas, aquilo que acho fundamental no
Júlio é o ser humano que habita nele.
Congratulo-me com a homenagem
que o Governo Civil do Porto lhe
presta com a entrega da Medalha de
Mérito Distrital nestes 50 anos que ele
dedicou ao teatro.”
João Mota - Encenador/Director da Comuna
“Júlio Cardoso desenvolveu durante
50 anos uma carreira marcada pela
devoção: devoção à arte do teatro e
devoção à sua cidade – o Porto. tanto
na relação com o teatro como na
relação com o Porto a sua intervenção
caracterizou-se pela assumpção
determinada dos mesmos valores:
a tolerância, o universalismo, a
solidariedade, o desejo de contribuir
para um melhor Mundo. O Porto
honra-se a si próprio ao honrar um
nome de um dos seus artistas mais
carismáticos”
Joaquim Benite - Encenador/Director Teatro
Municipal Almada
“Devemos a Júlio Cardoso a persis-
tência da paixão, servida pelo apego
à disciplina. Caminheiro das rotas
da Cidade, e sua personagem maior,
honramo-nos de o ter por amigo, e por
intérprete das vozes que levamos”
Mário Cláudio - Dramaturgo/Escritor
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JULHO’2010
MORADA
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