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«RETRARTO DE UMA PRINCESA DESCONHECIDA»
Análise do poema «Retrato de uma princesa
desconhecida» de Sophia de Mello Breyner, 1972.
Ana Coelho, nº4
Joana Guerreiro, nº18
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SOPHIA DE MELLO BREYNER ANDERSEN
• Nasceu dia 6 de Novembro de 1919, no Porto e faleceu a 2 de Julho de 2004, em
Lisboa.
• Publicou os seus primeiros versos em 1940, nos Cadernos de Poesia.
• Autora de catorze livros de poesia, publicados entre 1944 e 1997, escreveu também
contos, histórias para crianças, artigos, ensaios e teatro.
• Foi a primeira mulher portuguesa a receber o mais importante galardão literário da
língua portuguesa, o Prémio Camões, em 1999.
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O TEMA
• O poema fala-nos das relações sociais entre senhores e
escravos, ou seja, o modo de construção das desigualdades
sociais e étnico-racias no Brasil.
• O sujeito poético começa por descrever uma princesa bela e
frágil, dá-nos até uma ideia de perfeição. No entanto, todas
estas caraterísticas têm um preço, pois eram necessários
grandes esforços físicos exercidos pelos pobres escravos.
• A sociedade deste tempo era uma sociedade esclavagista, na
qual reinava o racismo.
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A POSIÇÂO CRÍTICA DO SUJEITO POÉTICO
• O sujeito poético crítica os privilégios dos nobres, consequentes do trabalho árduo dos
escravos. Afirmando que esta situação é um esforço desperdiçado, já que é exercido
unicamente para a princesa, referida como uma exilada sem destino.
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RECURSOS EXPRESSIVOS
• Metáfora: «… Para que os seus pulsos tivessem um quebrar de caule …» vv.2, estr.1
• Serve para dar uma ideia de fragilidade, a princesa descrita tem pulsos finos.
• Anáfora: «… Para que…» vv.1 a 4, estr.1
• Realça-nos a ideia de que todos os esforços eram unicamente para que a princesa
fosse mais bela e perfeita.