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Fundamentos de COBIT
Resumo sobre a finalidade do COBIT para os serviços de Tecnologia da Informação.
Luís César Cordeiro – Maio-Setembro-2014
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RESUMO
Sobre gerenciamento de risco podemos definir que:
Risco é a probabilidade de insucesso, de malogro de determinada coisa, em função de
acontecimento eventual, incerto, cuja ocorrência não depende exclusivamente da vontade dos
interessados - Houaiss.
O framework 1do COBIT 2oferece uma base para a gestão de riscos em TI e estabelece
mecanismos de controle, que estão sujeitos à legislação e regulamentação existente.
O framework do COBIT é focado no nível estratégico possibilitando mensurar os riscos e
tratá-los.
As empresas estão com seus processos internos cada vez mais dependentes de recursos
de Gestão da Tecnologia da Informação, produzindo como consequência a gestão sobre os riscos
para não comprometer a continuidade do negócio.
É relevante entender a estrutura do COBIT, neste processo, pois ela permite aplicar as
melhores práticas de mercado para a gestão e estabelece modelo de governança que mantenha a
área de Tecnologia da Informação integrada aos objetivos da empresa.
A TI deixou de lado o papel de dar suporte ao negócio e, principalmente na área financeira,
se tornou a estratégia do próprio negócio. O nível de dependência de tecnologia para o mercado
financeiro é algo muito difícil de ser mensurado, no entanto se entendermos que a TI é um conjunto
estrutural na qual a empresa depende para realizar suas atividades, o nível de dependência é de
100%.
Neste cenário é evidente a necessidade das empresas em estabelecer mecanismo de
controle, não só no que diz respeito à gestão de riscos, mas também a legislação e a
regulamentação existente para o mercado nacional ou internacional, e é exatamente respondendo a
este tipo de necessidade que o COBIT pode ser aplicado.
1 Framework é um conjunto de classes que colaboram para realizar uma responsabilidade para um domínio de um subsistema da aplicação.- Fayad e Schmidt
2 COBIT - Control Objectives for Information and Related Technology
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Sumário Resumo ................................................................................................................................................ 2
Introdução ............................................................................................................................................ 4
BSC – Balanced Score Cards ............................................................................................................ 18
A TI deve ser mais responsiva ao negócio. ........................................................................................ 20
RACI ................................................................................................................................................... 21
DIRETRIZ DE AUDITORIA ................................................................................................................ 22
Questões para planejamento e organização ...................................................................................... 23
Planejamento e organização: ......................................................................................................... 23
Aquisição e implementação: ........................................................................................................... 23
Entregar e Suportar ........................................................................................................................ 23
Monitoramento e avaliação ............................................................................................................. 23
PO – AI – DS - ME ............................................................................................................................. 24
Objetivos de controle genéricos...................................................................................................... 24
Domínio Planejar e Organizar ........................................................................................................ 25
Domínio Adquirir e Implementar ..................................................................................................... 29
Entregar e suportar DS ................................................................................................................... 31
Monitorar e avaliar - ME ................................................................................................................. 36
Família de Produtos COBIT ............................................................................................................... 38
COBIT online - ................................................................................................................................ 38
Val IT .............................................................................................................................................. 38
COBIT Security Baseline ................................................................................................................ 38
Guia de implementação de TI ......................................................................................................... 38
COBIT Quick Start .......................................................................................................................... 38
COBTI Foundations ........................................................................................................................ 38
Lista de Abreviaturas e Siglas ............................................................................................................ 39
Apendice ............................................................................................................................................ 40
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INTRODUÇÃO
COBIT Control Objectives for Information and Related Technology
A Tecnologia da Informação é relativamente nova se comparada à engenharia ou medicina,
todavia, o conjunto de melhores práticas descritos nos itens abaixo vem passando por ciclos de
melhorias contínuas, com novas versões, cujos resultados positivos nos projetos é comprovados
pelo mercado nos últimos anos.
COBIT é focado unicamente em TI e sua estrutura oferece uma base sólida para se
estabelecer um modelo de governança de TI.
A missão, segundo a ISACA3®:
“Pesquisar, desenvolver, publicar e promover um conjunto de objetivos de controle para
tecnologia que seja embasado, atual, internacional e aceito em geral para o uso do dia-a-dia de
gerente de negócios e auditores”.
O framework do COBIT especifica os objetivos de controle, mas não detalha como os
processos podem ser definidos.
O COBIT ajuda a direcionar os esforços e recursos da TI para atender os requisitos do
negócio.
A principal característica é o foco no negócio, a orientação a processos, baseado em
controles e direcionado por métricas.
O framework do COBIT é hoje uma referência mundial utilizado na avaliação de controles e
maturidade de processos em TI.
O COBIT teve sua publicação realizada em 1996 com foco no controle e análise dos
sistemas de informação. Sua segunda edição, em 1998, ampliou a base de recursos adicionando um
guia prático de sua execução. (Leia a linha do tempo no apêndice deste material).
A edição atual está sob a coordenação do IT Governance Institute (ITGI) fundada em 1998 e
introduz as recomendações de gerenciamento de ambientes de TI dentro de um modelo de
maturidade de governança.
3 Fundada em 1969, a ISACA é a fonte confiável de conhecimento, padrões, relacionamento e desenvolvimento de carreira para auditores de sistemas de informação,
segurança, risco, privacidade e profissionais de governança
5 É importante registrar, desde já, a diferença entre a governança e gestão para entender a
aplicação do COBIT.
Governança:
Assegura que as necessidades, condições e opções dos stakeholder 4sejam avaliadas de
forma equilibrada, priorizando a tomada de decisão e monitorando o desempenho com os objetivos
corporativos a serem alcançados.
Gestão:
Executa e monitora as atividades em alinhamento com a direção definida pelo órgão de
administração para atingir os objetivos da empresa.
4 Stakeholder significa público estratégico e descreve uma pessoa ou grupo que fez um investimento ou tem ações ou interesse em uma empresa, negócio ou indústria.
6 As operações de TI seguem a hierarquia abaixo:
1-SOX
2-COSO
3-COBIT
(1-) SOX -
Lei Sarbanes-Oxley 5é obrigatória para todas as empresas que vão com suas ações no
mercado de ações dos EUA.
A Lei Sarbanes-Oxley é um sistema extremamente rigoroso de padrões de relatórios
financeiros e de governança corporativa para garantir a transparência das empresas.
A Lei Sarbanes-Oxley exige um sistema eficaz de controle interno e, como resultado,
melhorar a qualidade da governança corporativa, o que aumenta a confiança dos investidores na
empresa e deles retiram investimentos financeiros adicionais.
A introdução da Lei Sarbanes-Oxley pode melhorar a reputação da empresa aos olhos dos
parceiros, investidores, credores e clientes.
(2-) COSO -
O Comitê de Organizações Patrocinadoras da Comissão Treadway (COSO) é uma iniciativa
conjunta das cinco organizações do setor privado e é dedicado a fornecer liderança de pensamento
por meio do desenvolvimento de quadros e orientações sobre gerenciamento de riscos corporativos,
controles internos e dissuasão da fraude.
As cinco organizações do setor privado que desenvolvem os quadros e orientações são:
(1-) American Accounting Association -
A Associação Americana de Contabilidade é a maior comunidade de contadores no mundo.
Fundada em 1916, tem uma história rica e respeitável pois é construída sobre pesquisas e
publicações de ponta criando um ambiente fértil para a colaboração e inovação.
(2-) American Institute of CPAs -
American Institute of Certified Public Acconutants é a maior associação contadores do
mundo, representando a profissão contábil, com mais de 394.000 membros em 128 países e mais
5 A Lei Sarbanes-Oxley (em inglês, Sarbanes-Oxley Act) é uma lei estadunidense, assinada em 30 de julho de 2002 pelo senador Paul Sarbanes (Democrata de Maryland)
e pelo deputado Michael Oxley (Republicano de Ohio).
7
de uma herança de servir o interesse público de 125 anos. Membros do AICPA representam muitas
áreas, incluindo o comércio e a indústria, governo, educação e consultoria. O AICPA estabelece
padrões éticos para a profissão e as normas de auditoria dos EUA para as auditorias de empresas
privadas, organizações sem fins lucrativos, governos federal, estaduais e governos locais.
(3-) Financial Executives Intenational -
O objetivo do fundador da FEI foi definir a profissão, trocar idéias sobre as melhores
práticas, educar os membros a trabalhar com o governo para melhorar a economia em geral.
FEI é um fórum único para executivos financeiros compartilhando as melhores práticas;
participando de conferências de construção de conhecimento e seminários; representado em
importantes debates nacionais e globais de política , alinhados com uma cultura que promove a
liderança ética.
(4- ) The Association of Accountants and Financial Professionals in Business -
A organização foi fundada em Buffalo, NY, em 1919, como a Associação Nacional de
Contadores de custos (NACA) para promover o conhecimento e profissionalismo entre os
contadores de custos e promover a compreensão do papel da contabilidade de custos na gestão. O
nome foi mudado mais tarde para a Associação Nacional dos Contabilistas (NAA). Em 1991, o nome
da organização foi novamente alterado para o Institute of Management Accountants (IMA).
(5-) The Institute of Internal Auditors
Fundada em 1941, o IIA é uma associação profissional internacional com sede mundial em
Altamonte Springs, Flórida, EUA. O IIA é a voz global da profissão de auditoria interna. Geralmente,
os membros trabalham em auditoria interna, gestão de riscos, governança, controle interno, auditoria
de tecnologia da informação, educação e segurança.
(3-) COBIT -
É um guia de boas práticas apresentado como framework, com testes dirigidos para a
gestão em TI.
Ainda dentro deste tópico temos as considerações abaixo:
(A-) ITIL – Gestão de Serviços
Biblioteca que descreve as melhores maneiras práticas para a organização de unidades de
trabalho ou empresas envolvidas na prestação de serviços na área de tecnologia da informação.
Foi distribuído em sete volumes descrevendo todo o conjunto de processos necessários
para assegurar que os serviços de TI de alta qualidade contínua e melhorar a satisfação do usuário.
8 A segunda edição do ITIL inclui sete livros:
1. Os serviços de suporte (Service Support)
2. Prestação de serviços (Service Delivery)
3. O planejamento para a implementação da gestão de serviços (Planning to Implement Service Management).
4. Gerenciamento de Aplicativos (Application Management)
5. Tecnologias de informação de gestão de infraestrutura e comunicação (ICT Infrastructure Management)
6. Gestão de Segurança (Security Management)
7. Perspectiva de Negócios (The Business Perspective)
A terceira versão do ITIL (ITIL v.3) foi lançada em maio de 2007, é completamente
redesenhado e suas seções reorganizadas para apoiar a nova abordagem de formato de serviços de
ciclo de vida.
O ITIL v.3 já contém apenas cinco livros, e consiste em:
1. Estratégia de Serviço (Service Strategy)
2. Desenho de Serviço (Service Design)
3. Transição de Serviço (Service Transition)
4. Operação de Serviço (Service Operation)
5. Melhoria de Serviço Continuada (Continual Service Improvement)
A parte mais famosa do ITIL - dez principais processos, suporte e entrega de serviços de TI -
IT Service Management ou ITSM:
1. Processo de gestão de incidentes
2. Processo de Gerenciamento de Problemas
3. Processo de gestão de configuração
4. O processo de gestão da mudança
5. Processo de Gerenciamento de Liberação
6. Processo de gestão de nível de serviço
7. Processo de Gerenciamento da Capacidade (capacidade)
8. Processo de gerenciamento de disponibilidade
9. Processo de gestão de continuidade
10. Processos de gestão financeira
(A-1) ISO 20000 – Gestão de Serviços
A Certificação de Sistema de Gestão de Serviços de TI – ISO 20000 é uma “norma irmã”
suportada também pelo ITIL destinados para setores públicos e privados.
Esta norma está alinhada com outros sistemas de gestão e suporta a implementação e
operação onde sistemas integrados são necessários.
9 Também comprova que seu sistema de gestão de serviços foi certificado de acordo com as
melhores práticas. A norma é destinada a organização que fornece gerenciamento de serviço de TI
como infraestrutura e suporte de aplicação para clientes internos e externos.
(B-) PMBOK – Gestão de Projetos
O Guia do Conhecimento em Gerenciamento de Projetos é uma norma reconhecia para a
profissão de gerenciamento de projetos. É um documento formal (padrão) que descreve normas,
métodos, processos e práticas estabelecidas; assim como em outras profissões como direito,
medicina e contabilidade, o conhecimento contido nesse padrão evoluiu a partir das boas práticas
reconhecidas de profissionais de gerenciamento de projetos que contribuíram para o seu
desenvolvimento.
(B.1) PRINCE2 – Gestão de Projetos
É um padrão desenvolvido e usado extensivamente pelo governo do Reino Unido e é
amplamente reconhecido e utilizado no setor privado. Valoriza e agrada as melhores práticas em
gerenciamento de projetos.
Este modelo de gerenciamento de projetos é usado em ambientes controlados e permite que
navegue através de todos os elementos essenciais para a execução de um projeto bem sucedido, é
flexível e destina-se a todos os tipos de projetos.
O processo de certificação é gerenciado pela Axelos 6(www.axelos.com) e é dividido
em três níveis:
1. Foundation
2. Practitioner
3. Professional
Há seis variáveis envolvidas em qualquer projeto, e, portanto, seis aspectos de desempenho
do projeto a ser gerenciado:
1. Custos
2. Prazos
3. Qualidade
4. Escopo
5. Risco
6. Benefícios
6 Axelos – www.axelos.com é uma nova empresa de joint venture, criada pelo Gabinete do Governo, em nome do Governo de Sua Majestade (HMG) no Reino Unido e
Capita plc para executar a carteira de Melhor Prática de Gestão, incluindo os padrões profissionais ITIL ® e PRINCE2®.
10 PRINCE2 é uma estrutura integrada de processos e temas que aborda o planejamento,
delegação, monitoramento e controle de todos esses seis aspectos de desempenho do projeto.
O método PRINCE2 aborda gerenciamento de projetos com quatro elementos integrados de
princípios, temas, processos e do ambiente de projeto:
1. Os Princípios - Estas são as obrigações de orientação e boas práticas que determinam se
o projeto é realmente a ser gerido utilizando pelo PRINCE2.
2. Os Temas - Estes descrevem aspectos do gerenciamento de projetos que devem ser
abordadas de forma contínua e em paralelo ao longo do projeto.
3. Os Processos - Eles descrevem uma progressão passo a passo através do ciclo de vida
do projeto, a partir de começar a projetar o encerramento. Cada processo fornece listas de
verificação de atividades recomendadas, produtos e responsabilidades relacionadas.
4. Adaptação ao Meio Ambiente PRINCE2 Project - Este capítulo aborda a necessidade de
adequar PRINCE2 ao contexto específico do projeto. PRINCE2 não é uma solução "One Size Fits
All7“, é uma estrutura flexível que pode ser facilmente adaptado a qualquer tipo ou tamanho de
projeto.
(C-) ISO 17799 – Segurança da Informação
A ISO/IEC 17799, segundo a ABNT, é voltada a Tecnologia da Informação – Código de
prática para a gestão de segurança da informação.
A informação pode ser:
Impressa
Escrita
Armazenada
Transmitida
Filmada
Falada
A segurança da informação é caracterizada quando preserva:
Confidencialidade
Integridade
Disponibilidade
A avaliação de risco deve ser sistemática no:
Impacto que gera aos negócios
7 Tamanho único.
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Probabilidade de falhas
Controles considerados essenciais para uma organização:
Proteção de dados e privacidade de informações pessoais
Salvaguarda de registros organizacionais
Direitos de propriedade
Documento da política de segurança da informação
Definição das responsabilidades na segurança da informação
Educação e treinamento em segurança da informação
Relatório dos incidentes de segurança
Gestão da continuidade do negócio.
Fatores críticos para o sucesso:
Política de segurança, objetivos e atividades, que reflitam os objetivos do negocio;
Enfoque para a implementação da segurança que seja consistente com a cultura organizacional;
Comprometimento e apoio visível da direção;
Um bom entendimento dos requisitos de segurança, avaliação de risco e gerenciamento de risco;
Divulgação eficiente da segurança para todos os gestores e funcionários;
Distribuição das diretrizes sobre as normas e política de segurança da informação;
Proporcionar educação e treinamento adequados;
Um abrangente e balanceado sistema de medição.
(C.1) ISO 27001 – Segurança da Informação
A norma ISSO 27001 é referência para a Gestão da Segurança da Informação, tem como
princípio a adoção pela organização de um conjunto de requisitos, processos e controles com os
objetivos de mitigar e gerir adequadamente o risco da organização
Ao adotar esta norma, fica estabelecido no Sistema de Gestão de Segurança da Informação:
Implementar
Operar
Monitorar
Revisar
O modelo de abordagem é holístico porque acaba por ser uma abordagem 360º à
Segurança da Informação, tratando de múltiplos temas tais como:
Telecomunicação
Segurança para instalação de aplicação
Proteção do meio físico
Recursos humanos
Continuidade de negócios
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Licenciamento
(D-) CMMI - Capability Maturity Model Integration
Este modelo desempenha um papel importante para assegurar o sucesso do projeto, pois se
concentra em pesquisa durante o desenvolvimento.
O CMMI inclui três modelos:
1. Development – Foco em organizações envolvida em desenvolvimento de SW & HW.
2. Service – Foco em processo de prestação de serviços
3. Acquisition – Foco em aquisição e terceirização de bens e serviços.
Foi desenvolvido em meados da década de 80 pela SEI - Software Engineering Institute na
Universidade Carnegie Mellon.
A estrutura é dividida em 22 processos e para cada área há uma série de objetivos a serem
alcançados:
Objetivos únicos – específicos
Objetivos genéricos - comuns
Qualquer melhoria de processo envolve um sistema de medição, essas etapas são
formalizadas da seguinte forma:
5 Otimizado Foco na melhoria do processo
4 Controlado na base de
dados quantitativa
Processo medido e controlado
3 Definido Os processos são definidos no nível de toda a organização e executado com antecedência.
2 Gerenciado Processos são definidos no nível do projeto. Processos ocorrem frequentemente em resposta a determinados
eventos.
1 Inicial Processo imprevisível, ma controlada, processos ocorrem em resposta a certos eventos.
(E-) BSC – Planejamento de TI
Esta metodologia (BSC – Balanced ScoreCards) vê o negócio sob quatro perspectivas visando
a gestão de desempenho, derivado da visão estratégia, refletindo os aspectos mais importantes do
negócio, são elas:
1. Perspectiva do cliente
2. Perspectiva de processo interno
3. Perspectiva do aprendizado
4. Perspectiva financeira
O fator crítico para o sucesso é gerir informações corretas e adequadas para que sejam
tomadas as decisões mais apropriadas.
13 O BSC é uma ferramenta organizacional que auxilia a manter um sistema de informação
gerencial que forneça informações corretas e oportunas para tomada de decisão, estabelece metas:
Individuais
Equipe
Remuneração
Alocação de recursos
Planejamento e orçamento
Feedback 8– Opinião ou Realimentação
Aprendizado estratégico
Este modelo considera os objetivos em curto/longo prazo, medida financeira/não financeira,
indicadores de performance/desempenho e perspectiva interna/interna do desempenho empresarial.
(F-) SIX SIGMA - Qualidade
Busca melhoria contínua de processos e produtos. Esta metodologia norteia-se pela redução
variabilidade dos processos em números absolutos, 3,4 por milhão e em números relativos
99,9997% de aproveitamento.
Funções no SIX SIGMA:
Consultoria – Treina Champion, Black Belt e Green Belt e acompanha conceito para implantação.
Comitê diretivo – Conduzir, disseminar e patrocinar o programa SIX SIgMA; avaliar os projetos.
Gerente do programa – Administrar o desenvolvimento do programa
Champion – Patrocinar os projetos. Elaborar business do projeto; acompanhar o projeto.
Membros da equipe de projeto – Participam do desenvolvimento dos projetos.
Green Belts – Condutores de projetos dentro dos setores.
Black Belts – Responsável pelo gerenciamento do projeto; possui habilidade e prática para resolver problemas; Lidera Breen Belts e equipe de projeto.
(F.1) TQM - Qualidade
É um sistema – um conjunto de rotinas independentes que interagem entre si – de
gerenciamento que permite chegar à qualidade total, que se pauta pela satisfação das necessidades
das pessoas ligadas à empresa.
Segue a premissa do respeito ao empregado como ser humano e que exista cooperação
com a empresa – Pirâmide de Maslow9.
Também o pensamento cartesiano, que consiste em dividir o todo em partes menores.
8 Feedback é uma palavra inglesa que significa realimentar ou dar resposta a uma determinado pedido ou acontecimento. O termo é utilizado em áreas como
Administração de Empresas, Psicologia ou Engenharia Elétrica. 9 Leia apêndice.
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Modelos de Maturidade
O modelo abaixo avalia e classifica a maturidade de um determinado processo, de modo
que o gerenciamento e controle podem ser classificados em um nível onde o processo é:
Inexistente Processo de gerenciamento inexistente
Inicial Ad-Hoc Processos são ad-hoc e desorganizados
Repetitivo mas intuitivo Processos seguem um padrão regular
Processos Definidos Processos estão documentados e são comunicados
Gerenciado e Medido Processos são monitorados e medidos
Otimizado Melhores práticas são seguidas e automatizadas
Esta avaliação auxilia a fazer comparações – benchmarking – e análise de “gap10” avaliando
onde a empresa se encontra, onde o mercado está posicionado e onde a empresa deseja chegar.
A abordagem dos modelos de maturidade do COBIT deriva do modelo de maturidade da
capacidade para desenvolvimento de software definido pelo SEI – Software Engineering Institute.
Planejar e Organizar PMBOK
Adquirir e Implementar ITIL
Entregar e Suportar ITIL
Monitorar e Avaliar Sarbanes-Oxley
A TI está incorporada pelo negócio de tal maneira que, caso os serviços te TI sejam
interrompidos, as operações da empresas são impactadas de uma maneira a trazer impactos
financeiros nos resultados. Esta dependência gerou grandes investimentos em projetos e processos,
de modo que os profissionais envolvidos recebem forte pressão para minimizar custos operacionais
por meio de uma melhor Gestão de Projetos.
O COBIT ajuda a direcionar os esforços da TI para atender aos requisitos do negócio,
identifica quais os processos da TI estão impactando, de modo a priorizar o gerenciamento deste.
Hoje é uma referência mundial utilizado na avaliação de controles e maturidade de processos de TI
e, tem sido adotado em diversos projetos de governança de TI.
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Gaps geralmente indicam que algo importante mudou nos fundamentos de uma determinada empresa. Existe uma classificação de diferentes tipos de gaps:: gaps de
exaustão, gaps de rompimento, gaps de continuação e etc.
15 O benchmarking (comparativo) com outras organizações passa a fazer parte da estratégia
das empresas para conseguir a melhor competitividade em TI.
Características 1. Foco no negócio
2. Orientado a processo
3. Baseado em controle
4. Direcionado por métrica
Objetivos 1. Padrão aceito nas melhores práticas de governança de TI
2. Aplicação das melhores práticas de uma matriz de domínio e processos
3. Interligação dos riscos no negócio
4. Associado as necessidades de controles junto com aspectos tecnológicos
Vantagem 1. Mapear os maiores padrões e frameworks de mercado
2. Ajudar a entender os requisitos regulatórios
3. Compatível com COSO
4. Definir uma linguagem comum entre TI & Negócio
5. Foco nos requisitos do negócio
6. Aceito internacionalmente
7. Orientado a processos
O COBIT foi projetado para ser utilizado por:
Administradores Auxilia na avaliação entre risco, investimento e controle de ambientes imprevisíveis.
Usuários Busca certificação da segurança e dos controles de serviços de terceiros para a TI.
Auditores Adotam como subsídio das opiniões emitidas e promoção de aconselhamento aos
administradores sobre controles internos.
Contribuição de empresas e organismos internacionais para o COBIT:
EDIFACT The United Nations rules for Electronic Data Interchance for Administration, Commerce and Transport
comprise a set of internationally agreed stardards, directries, and guidelines for the electronic
interchange of structured data, between independent computerized information systems.
ISO International Organization for Standardization is the world´s largest developer of voluntary International
Standards. International Standards give state of the art specifications for produts, services and good
practice, helping to make indutrtry more efficient and effective. Developed through global consensus,
they help to break down barries to international trade.
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Conselho
Europeu
Que define as orientações e prioridades políticas gerais da União Europeia.
OECD The Organisation For Economic Co-operation and Development - The mission of the Organisation
for Economic Co-Operation and Development is to promote policies that will improve the economic and
social well-being of people around the world.
ITSEC Was founded in 1995 as an independent supplier of IT-security related expertise and services. ITsec's
reputation primarily comes forth from security-assessments and penetration tests carried out on behalf of
banking- and insurance industry, governmental organisations and some major telecom- and professional
service organisations. In almost all situations the objective of assessments carried out by ITsec is to
determine whether an Internet-based IT-service or application is sufficiently cybercrime-/hacker-proof.
O framework do COBIT considera a necessidade de relacionar os processos de TI, os
recursos de TI e os critérios de informação conforme tratado na tabela abaixo.
Critérios de Informação
Efetividade Trata das informações que são relevantes e pertinentes aos processos de negócio, assim como
estarem disponíveis no tempo adequado, corretas, consistentes e de maneira útil.
Eficiência Trata do provisionamento de informações por meio do melhor uso de recursos (produtivo e
econômico).
Confidencialidade Trata da proteção de informações contra acesso não autorizado.
Integridade Está relacionada à precisão e totalidade das informações assim como a sua validade em
concordância com os valores e expectativas do negócio.
Disponibilidade Trata de a informação estar disponível quando requerido pelos processos de negócio, tanto no
momento atual quanto no futuro. Também trata da salvaguarda dos recursos, necessários e
capacidades associadas.
Conformidade Trata do comprimento das leis, regulamentos e contratos cujos processos de negócios estejam
sujeitos a impostos ao negócio assim como políticas internas.
Confiabilidade Trata do provisionamento de informações apropriadas para o gerenciamento para a operação da
instituição e exercício de suas responsabilidades, fiduciárias e de governança.
Recursos de TI
Aplicações São os sistemas automatizados e procedimentos manuais para processar informações.
Informação São os dados de todos os formulários de entrada, processados e exibidos pelos sistemas de
informação, podendo ser qualquer formulário que é usado pelo negócio.
Infraestrutura Considera itens de hardware, software, sistemas de banco de dados, rede, e qualquer outro
recurso necessário para funcionamento das aplicações.
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Pessoas Trata-se dos recursos humanos necessários para planejar, organizar, adquirir, implementar,
entregar, suportar, monitorar e avaliar os sistemas de informação e serviços, podendo estes ser
recursos internos ou terceirizados.
Processo de TI
PO Planejar e Organizar
AI Adquirir e Implementar
DS Entregar e Suportar
ME Monitorar e Avaliar
O COBIT estabelece metas e métricas em três níveis:
1. Objetivos e métricas de
TI
Definem o que o negócio espera da TI e como isso será medido.
2. Objetivos e métricas Que definem o que os processos de TI devem entregar para suportar os objetivos de
TI e como isso será medido.
3. Objetivos de atividades e
respectivas métricas
Para estabelecer o que precisa ocorrer dentro dos processos para alcançar a
desempenho desejado e como mensurar isso.
Não há regra para estabelecer uma perspectiva importante, todas contêm objetivos, vai
depender do foco da empresa, ou seja, se a empresas tem como foco principal a obtenção de lucro,
obviamente a perspectiva é financeira e deve ser apresentada em primeiro lugar.
No contexto isso não importa, é relevante estabelecer quais são os objetivos mais
importantes e como eles serão mensurados.
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BSC – BALANCED SCORE CARDS
Esta metodologia vê o negócio sob 4 perspectiva:
1) Perspectiva do cliente
2) Perspectiva de processo interno
3) Perspectiva do aprendizado
4) Perspectiva financeira
Sistema de gestão de desempenho, derivado da visão estratégia, refletindo os aspectos
mais importantes do negócio.
Gerir informação corretas e adequadas para que sejam tomadas as decisões mais
apropriadas.
O BSC é uma ferramenta organizacional que auxilia a manter um sistema de informação
gerencial que forneça informações corretas e oportunas para tomada de decisão, estabelece metas:
Individuais
Equipe
Remuneração
Alocação de recursos
Planejamento e orçamento
Feedback – Opinião ou Realimentação
Aprendizado estratégico
Este modelo considera o desempenho empresarial em:
Objetivos em curto e longo prazo
Medida financeira e não financeira
Indicadores de desempenho
Perspectiva: interna e externa
O Balanced Score Cards inova com a junção de medidores de desempenho futuro, focados
estrategicamente nas perspectivais das finanças, dos clientes, dos processos internos e
crescimento. A definição e integração dos objetivos e das iniciativas desses quatros perspectivas
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constituem os pilares do sistema BSC, que devem ser conectados ao pensamento estratégico da
organização.
Perspectiva Financeira Visão dos gerentes e diretores. Mede o retorno sobre o investimento, o valor econômico agregado, a
lucratividade (aumento de receitas & redução de custos).
A proposta para o shareholder é obter lucro se a empresa tiver sucesso no mercado.
Perspectiva do Cliente Identificar os fatores que são importantes na concepção dos clientes é uma exigência do BSC,
envolvendo tempo, qualidade, desempenho e serviço. Visando a participação de mercado: número de
cliente, capital investido, unidades vendidas, retenção do cliente, captação do cliente, satisfação do
cliente e lucratividade do cliente.
Perspectiva dos processos internos Os processos internos são as diversas atividades empreendidas dentro da organização que possibilitam
realizar desde a identificação das necessidades até a satisfação dos clientes. As medidas de processo
interno devem ser voltadas para aqueles que terão maior impacto na satisfação do cliente e na
consecução dos objetivos financeiros da empresa. São: Inovação – Operação – Pós venda.
Perspectiva do aprendizado e
crescimento
O aprendizado e o crescimento da organização vêm de três principais fontes: pessoas – sistemas –
processos.
Indicadores importantes: satisfação dos funcionários – rotatividades dos funcionários – lucratividade por
funcionário.
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A TI DEVE SER MAIS RESPONSIVA AO NEGÓCIO
É necessário identificação e documentação do escopo do trabalho para mapear a estrutura
de cada processo, desta forma, o foco é o entendimento dos riscos relacionados aos requisitos de
negócio e medidas de controle relevantes.
A norma ISO 20000 tem como escopo definir requisitos para o correto gerenciamento de
uma empresa prestadora de serviços de TI, garantindo a entrega aos clientes de serviços de
qualidade. Esta norma adota a metodologia PDCA:
P Plan – Planejar: estabelecer os objetivos e processos para entrega dos serviços;
D Do – Fazer: Implementa os processos ;
C Check – Avalia: monitora e mede os processos;
A Act – Ação: aplicar as decições que visam melhoria nos processos.
Assim o COBIT estabelece diretrizes destas perspectivas e aponta para o uso da
metodologia BSC, onde nesta visão o cliente, financeiro, processos internos e aprendizado são
meios para estabelecer métricas, neste contexto o BSC é visto como uma ferramenta organizacional
que pode ser utilizada para gerenciar importantes processos como:
Estabelecimento de metas individuais e de equipe, remuneração, alocação de
recursos, planejamento e orçamento,
Feedback e aprendizado estratégico, funcionando como uma ferramenta equivalente
á um sistema ERP, que tem a mesma função, embora seja mais complexo e caro.
O BSC equilibra as dimensões financeiras e não financeiras de uma empresa permitindo ao
administrador monitorar a organização com o balanceamento da visão financeira, operacional e com
a visão de longo prazo proporcionando aos gerentes um instrumento que necessitam para ter êxito
competitivo futuro.
21
RACI
R – Define quem executa o processo
A – Define quem é responsável pelo resultado
C – Define quem deve ser consultado
I – Define quem deve ser informado.
SUGESTAO:
Um modelo de processo demanda que cada processo tenha um proprietário, de forma a
definir claramente as responsabilidades e quem será cobrado pelos resultados dos processos.
22
DIRETRIZ DE AUDITORIA
Um processo de TI é auditado por meio da obtenção do entendimento dos riscos
relacionados com os requisitos de negócio e medidas de controle relevantes.
Estágio ou etapas Descrição
Identificação e documentação A definição do escopo do trabalho; visa obter o entendimento dos riscos relacionados aos
requisitos de negócio e medidas de controle relevantes.
Avaliação Avalia o principal objetivo dos controles internos determinados.
Testes de conformidade Avalia a conformidade testando se os controles determinados estão funcionando
conforme sua definição.
Testes substantivos Verifica os riscos dos objetivos de controle que não estão sendo alcançados, por meio de
técnicas analíticas ou consultando fontes alternativas.
O gerenciamento se dá após avaliação de conformidade por meio de testes que devem
identificar se os controles estabelecidos estão funcionando como previsto e, por último, se executa a
transformação dos riscos dos objetivos de controle que não estão sendo atingidos.
Estas etapas devem ser executadas em função da necessidade que a alta administração
tem em assegurar que as metas e objetivos da TI sejam atingidos e que os controles principais
estejam sendo aplicados no dia a dia.
AS diretrizes de gerenciamento descrevem e sugerem atividades de auditoria e avaliação
para serem executadas para cada um dos 34 objetivos de controle de alto nível do COBIT, de modo
que dentre os principais objetivos citarem que estas devem fornecer um gerenciamento de modo a
assegurar que os objetivos de controle estejam sendo alcançados.
23
QUESTÕES PARA PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO
PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO:
A TI e estratégia do negócio estão devidamente alinhados?
A organização está tirando o melhor proveito de seus recursos?
Todos na organização compreendem os objetivos da TI?
Os riscos são compreendidos e gerenciados?
A qualidade dos sistemas de TI é apropriada para as necessidades do negócio?
AQUISIÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO:
Os novos projetos estão no caminho de entregar soluções que venham ao encontro as necessidades de
negócio?
Novos projetos estão sendo conduzidos de maneira que as entregas sejam realizadas dentro do tempo
previsto e dentro do orçamento estabelecido?
Os novos sistemas vão funcionar adequadamente quando implementados?
As mudanças na infraestrutura serão realizadas sem causar impactos negativos para a operação do negócio?
ENTREGAR E SUPORTAR
Os serviços de TI estão sendo entregues alinhados com as prioridades de negócio?
Os custos de TI são otimizados?
A força de trabalho é capaz de utilizar os sistemas de TI de maneira produtiva e segura?
Há adequados níveis de confidencialidade, integridade e disponibilidade para a segurança
da informação?
MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO
A performance de TI é medida de modo a identificar problemas antes que seja muito tarde?
O gerenciamento assegura os controles internos são eficientes e eficazes?
Há alguma maneira que a performance de TI esteja ligada aos objetivos de negócio ?
Há adequados níveis de confidencialidade, integridade e disponibilidade para a segurança
da informação?
24
PO – AI – DS - ME
Os objetivos de controles são identificados por duas letras para identificar o domínio um
número de processo e um número de objetivo de controle:
PO – Planejamento e Organização
AI – Aquisição e Implementação
DS – Entregar (Delivery) e Suportar
ME – Monitoramento e Avaliação
Além dos objetivos de controle, cada processo do COBIT possui requisitos de controle
genéricos identificados por PC(n), que indica o número de controle do processo. Considera-se junto
com os objetivos de controle dos processos para que se tenha uma visão completa dos requisitos de
controle.
Todo o framework tem como métrica a satisfação do cliente, buscando eficiência e eficácia
nas operações, protegendo o cumprimento dos objetivos de TI e aderindo a legislação,
regulamentação ou contratos relacionados com a TI.
OBJETIVOS DE CONTROLE GENÉRICOS
PC1 – Objetivos e metas do processo
PC2 – Proprietário do processo
PC3 – Repetição do processo
PC4 – Papéis e responsabilidades
PC5 – Política, planos e procedimentos
PC6 – Melhoria da performance do processo
SMART
S – Específico
M – Mensurável
A – Alcançável
R – Realista
T - Em tempo
O conjunto de objetivos de controle recomendado para aplicações é identificado no COBIT
pelas iniciais AC – Application Control – sendo que cada objetivo será listado a seguir:
25
AC1 – Autorização e preparação da fonte de dados
AC2 – Coleção de fonte de dados e alimentação
AC3 – Verificação de precisão, completude e autenticidade.
AC4 – Processamento com integridade e validade
AC5 – Revisão de saídas, reconciliação e tratamento de erros.
AC6 – Integridade e autenticação de transações
DOMÍNIO PLANEJAR E ORGANIZAR
PO1 – Definir um plano estratégico de TI
O objetivo deste processo é sustentar ou expandir a estratégia do negócio e requisitos de
governança com transparência sobre os benefícios, custos e riscos.
PO1.1 Gerenciamento do valor da TI
PO1.2 Alinhamento entre TI e o negócio
PO1.3 Avaliação de capacidade e performance atual
PO1.4 Plano estratégico de TI
PO1.5 Planos táticos de TI
PO1.6 Gerenciamento do portfólio de TI
Medir através da porcentagem o objetivo e projeto de TI com o plano estratégico e tático.
PO2 – Definir a arquitetura da informação
Considerar o desenvolvimento de um dicionário de dados corporativo com as regras de
sintaxe dos dados da organização, esquemas de classificação dos dados e níveis de segurança.
PO2.1 Modelo corporativo de arquitetura da informação
PO2.2 Dicionário de dados corporativo e regras de sintaxe de dados
PO2.3 Esquema de classificação dos dados
PO2.4 Gerenciamento de integridade
Medir através da porcentagem de dados redundantes e frequência das atividades de
validação.
PO3 – Determinar a direção tecnológica
A função dos serviços de informação determina a direção tecnológica para suportar o
negócio.
PO3.1 Planejamento do direcionamento tecnológico
26
PO3.2 Plano da infraestrutura tecnológica
PO3.3 Monitorar tendências futuras e regulamentação
PO3.4 Padrões tecnológicos
PO3.5 Conselho de arquitetura de TI
Mede com o número de plataformas tecnológicas por função em toda a organização.
PO4 – Definir os processo de TI, sua organização e relacionamentos
Uma organização de TI é definida ao considerar os requisitos para as pessoas,
competências, funções, responsabilidades, autoridade, papéis e supervisão.
PO4.1 – Framework de processo de TI
PO4.2 – Comitê de estratégia de TI
PO4.3 – Comitê de direcionamento de TI
PO4.4 – Colocação organizacional da Fundação da TI
PO4.5 – Estrutura organizacional da TI
PO4.6 – Estabelecimento de papéis e responsabilidades
PO4.7 – Responsabilidade pelo controle de qualidade de TI
PO4.8 – Responsabilidade por riscos, segurança e aderência
PO4.9 – Propriedade sobre sistemas e dados
PO4.10 - Supervisão
PO4.11 – Segregação de funções
PO4.12 - Equipe
PO4.13 – Pessoas-chave na TI
PO4.14 – Procedimento e políticas para contratados
PO4.15 - Relacionamentos
Número de processos de negócios não suportados pela organização da TI que deveriam ser
suportados.
PO5 – Gerenciar os investimentos em TI
Um framework é estabelecido e mantido para gerenciar os programas de investimento em TI
e este englobam os custos, benefícios e priorização de acordo com o orçamento e gerenciamento
sobre o orçamento.
PO5.1 – Framework de gerenciamento financeiro
PO5.2 Priorização de acordo com o orçamento
27
PO5.3 – Orçamentação de TI
PO5.4 – Gerenciamento de custos
PO5.5 – Gerenciamento de benefícios
Percentual de redução do custo unitário dos serviços de TI entregues.
PO6 – Comunicar metas gerenciais e direcionamento
A comunicação suporta o alcance aos objetivos de TI e assegura a consciência e
compreensão dos riscos do negócio e da TI, objetivos e direcionamento.
PO6.1 – Política de TI e ambiente de controle
PO6.2 – Riscos corporativos de TI e framework de controle
PO6.3 – Gerenciamento de políticas de TI
PO6.4 – Aplicação de políticas, padrões e procedimentos
PO6.5 – Comunicação dos objetivos de TI e direcionamento
Número de interrupções no negócio causadas por interrupções dos serviços de TI.
PO7 – Gerenciar recursos humanos de TI
Uma força de trabalho competente é adquirida e mantida para a criação e entrega dos
serviços de TI para o negócio.
PO7.1 – Contratação e retenção de pessoal
PO7.2 – Competências pessoais
PO7.3 - Papéis
PO7.4 - Treinamento
PO7.5 – Dependência sobre indivíduos
PO7.6 – Procedimentos de autorização de pessoal
PO7.7 – Avaliação de performance dos colaboradores
PO7.8 – Mudanças de emprego e desligamentos
Percentual do pessoal certificado de acordo com as necessidades do trabalho
PO8 – Gerenciar Qualidade
Requisitos de qualidade são estabelecidos e comunicados em indicadores quantificáveis e
alcançáveis.
PO8.1 – Sistema de gerenciamento de qualidade
PO8.2 – Padrões de TI e práticas de qualidade
PO8.3 – Padrões de desenvolvimento e aquisição
28
PO8.4 – Foco no cliente
PO8.5 – Melhoria contínua
PO8.6 – Medição de qualidade, monitoramento e revisão
Percentual de partes interessadas satisfeitas com a qualidade da TI
PO9 – Avaliar e gerenciar riscos de TI
Qualquer impacto potencial nos objetivos da organização que seja causado por um evento
não planejado é identificado, analisado e avaliado.
PO9.1 – Framework de gerenciamento de riscos de TI
PO9.2 – Estabelecimento do contexto dos riscos
PO9.3 – Identificação de eventos
PO9.4 – Avaliação de riscos
PO9.5 – Resposta a riscos
PO9.6 – Manutenção e monitoramento de um plano de ação de riscos
Percentual de planos de ação para gerenciamento de riscos aprovados para implementação.
PO10 – Gerenciar Projetos
Um framework para gerenciamento de programas e projetos para o gerenciamento de todos
os projetos de TI é estabelecido. O framework assegura a priorização correta e a coordenação de
todos os projetos.
PO10.1 – Framework de gerenciamento de programas
PO10.2 – Framework de gerenciamento de projetos
PO10.3 – Abordagem de gerenciamento de projetos
PO10.4 – Comprometimento das partes interessadas
PO10.5 – Declaração do escopo dos projetos
PO10.6 – Fase de iniciação de projetos
PO10.7 – Plano integrado de projetos
PO10.8 – Recursos dos projetos
PO10.9 – Gerenciamento de riscos dos projetos
PO10.10 – Plano de qualidade dos projetos
PO10.11 – Controle de mudanças dos projetos
PO10.12 – Planejamento de métodos de segurança dos projetos
PO10.13 – Medição de performance, relatórios e monitoramento de projetos
PO10.14 – Encerramento dos projetos
29 Percentual de projetos que estão seguindo as práticas e padrões para gerenciamento de
projetos.
DOMÍNIO ADQUIRIR E IMPLEMENTAR
AI1 – Identificar soluções automatizadas
A necessidade para uma nova aplicação ou funções requer análise antes da aquisição ou
criação para assegurar que os requisitos de negócio sejam satisfeitos em uma abordagem efetiva e
eficiente.
AI1.1 – Definição e manutenção do funcionamento do negócio e requisitos técnicos
AI1.2 – Relatórios de análise de riscos
AI1.3 – Estudo de viabilidade e formulação de cursos de ação alternativos
AI1.4 – Aprovação de estudos de viabilidade e requisitos
Número de projetos cujos objetivos estabelecidos não foram atingidos em função de estudos
de viabilidade incorretos.
AI2 – Adquirir e manter software aplicativo
O objetivo deste processo é alinhar as aplicações disponíveis com os requisitos de negócio.
AI2.1 - Design de alto nível
AI2.2 – Design detalhado
AI2.3 – Controle e auditoria de aplicativos
AI2.4 – Segurança e disponibilidade de aplicativos
AI2.5 = Configuração e implementação de software aplicativo adquirido
AI2.6 – Maior upgrades em sistemas existentes
AI2.7 = Desenvolvimento de software aplicativo
AI2.8 – Controle de qualidade de software
AI2.9 – Gerenciamento de requisitos de aplicativos
AI2.10 – Manutenção de software aplicativo
Número de problemas em ambiente de produção, por aplicação, causando downtime visível.
AI3 – Adquirir e manter infraestrutura tecnológica
O objetivo deste processo é adquirir e manter uma infraestrutura de TI integrada e
padronizada.
AI3.1 – Plano de aquisição de infraestrutura tecnológica
AI3.2 – Disponibilidade e proteção de recursos da infraestrutura
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AI3.3 – Manutenção da infraestrutura
AI3.4 – Viabilidade do ambiente de testes
Percentual de plataformas que não estão alinhadas com a arquitetura de TI e padrões
tecnológicos.
AI4 – Habilitar operação e uso
O processo visa assegurar a satisfação dos usuários finais em relação a oferta de serviços e
respectivos níveis e integrando continuamente as aplicações e soluções tecnológicas aos processos
de negócio.
AI4.1 – Planejamento para soluções operacionais
AI4.2 – Transferência de conhecimento para as gerências de negócio
AI4.3 – Transferência de conhecimento para usuários finais
AI4.4 – Transferência de conhecimento para operação e equipes de suporte
Número de aplicativos com usuários adequados e treinamento de suporte operacional
AI5 – Obtenção de recursos de TI
Os recursos de TI são: pessoas, hardware, software e serviços.
AI5.1 – Controle de aquisições
AI5.2 – Gerenciamento de contrato de fornecedores
AI5.3 – Seleção de fornecedores
AI5.4 – Aquisição de recursos de TI
Número de disputas relacionadas a contratos de compra.
AI6 - Gerenciar mudanças
Objetivo deste processo é responder aos requisitos de negócio em alinhamento com a
estratégia do negócio, reduzindo os defeitos na entrega de serviços e retrabalho.
AI6.1 – Padrões e procedimentos de mudança
AI6.2 – Avaliação de impacto, priorização e autorização
AI6.3 – Mudanças emergenciais
AI6.4 – Acompanhamento de mudança de status e relatórios
AI6.5 – Fechamento e documentação da mudança
Volume de retrabalho em aplicações ou infraestrutura causados por especificações de
mudanças inadequadas.
AI7 – Instalar e validar soluções e mudanças
31 Novos sistemas devem ser colocados em operação após seu desenvolvimento estar
completo. Isto requer testes adequados em um ambiente dedicado com dados relevantes para o
propósito de testes, definição do plano de implementação e instruções para migração, planejamento
da liberação para colocar o sistema em produção, e inclui também uma revisão pós-implementação.
AI7.1 - Treinamento
AI7.2 – Plano de testes
AI7.3 – Plano de Implementação
AI7.4 – Ambiente de testes
AI7.5 – Conversão de sistema e dados
AI7.6 – Testes das mudanças
AI7.7 – Teste de aceitação final
AI7.8 – Promoção para produção
AI7.9 – Revisão pós-implementação
Volume de downtime de aplicações ou número de correções nos dados causados em função
de testes inadequados.
ENTREGAR E SUPORTAR DS
DS1 - Definir e gerenciar níveis de serviço
Trata-se da comunicação efetiva entre a gerência da TI e os clientes do negócio, em relação
aos serviços requeridos.
DS1.1 - Framework de gerenciamento de nível de serviço
DS1.2 - Acordos de nível de serviço
DS1.3 - Acordos de nível operacional
DS1.4 - Monitoramento e reporte sobre os níveis de serviço alcançados
DS1.5 - Revisão dos acordos de nível de serviço e contratos
Número de reuniões por ano para revisão formal dos níveis de serviço realizados com
clientes de negócio.
DS2 - Gerenciar serviços de terceiros
Este processo é efetuado com papéis claramente definidos, responsabilidades e expectativa
sem acordos com terceiros, assim como revisão e monitoramento destes acordos para efetividade e
conformidade.
DS2.1 - Identificação de todos os relacionamentos com fornecedores
DS2.2 - Gerenciar o relacionamento com fornecedores
32
DS2.3 - Gerenciar risco dos fornecedores
DS2.4 - Monitorar a performance dos fornecedores
Percentual de número de reclamações de usuários sobre os serviços contratados.
DS3 - Gerenciar performance e capacidade
O objetivo deste processo é aperfeiçoar a performance da infraestrutura de TI, recursos e
capacidade em resposta as necessidades de negócio.
DS3.1 - Planejamento de performance e capacidade
DS3.2 - Performance e capacidade atual
DS3.3 - Performance e capacidade futura
DS3.4 - Disponibilidade dos recursos de TI
DS3.5 - Monitoramento e relatórios
Números de horas perdidas por usuário/por mês em função de um planejamento de
capacidade insuficiente.
DS4 - Garantir a continuidade dos serviços
A necessidade de prover serviços de TI de maneira contínua requer o desenvolvimento,
manutenção e testes de planos de continuidade dos serviços de TI, utilizando armazenamento
externo de backups e proporcionando treinamento periódico sobre os planos de continuidade.
DS4.1 - Framework de continuidade de TI
DS4.2 - Plano de continuidade de TI
DS4.3 - Recursos críticos de TI
DS4.4 - Manutenção do plano de continuidade de TI
DS4.5 - Teste do plano de continuidade de TI
DS4.6 - Treinamento do plano de continuidade de TI
DS4.7 - Distribuição do plano de continuidade de TI
DS4.8 - Recuperação e retomada dos serviços de TI
DS4.9 - Armazenamento externo de backup
DS4.10 - Revisão pós-retomada
Números de processos críticos para o negócio dependentes de recursos de TI que não
estão cobertos por um plano de continuidade.
DS5 - Garantir a segurança dos sistemas
O objetivo deste processo é manter a integridade da informação e sua infraestrutura
necessária.
33
DS5.1 - Gerenciamento da segurança de TI
DS5.2 - Plano de segurança de TI
DS5.3 - Gerenciamento de identidade
DS5.4 - Gerenciamento de contas de usuários
DS5.5 - Teste de segurança, fiscalização e monitoramento
DS5.6 - Definição de incidentes de segurança
DS5.7 - Proteção da tecnologia de segurança
DS5.8 - Gerenciamento de chaves de criptografia
DS5.9 - Prevenção, detecção e correção de SW malicioso
DS5.10 - Segurança de redes
DS5.11 - Troca de dados importantes
Número de violações em segregação de papéis e número de incidentes que afetaram a
reputação da organização no mercado.
DS6 - Identificar e alocar custos
A necessidade para um sistema justo e imparcial de alocação de custos para o negócio
requer a medição exata dos custos da TI e acordos com usuários de negócio para uma alocação
correta.
O objetivo deste processo é assegurar transparência e entendimento dos custos de TI e
melhorar a eficiência por meio de uso consciente dos serviços de TI.
DS6.1 - Definição dos serviços
DS6.2 - Contabilidade de TI
DS6.3 - Modelo de custos e cobranças
DS6.4 - Manutenção do modelo de custos
Percentual de variação entre orçamento, previsão e custo atual.
DS7 - Educar e treinar usuários
Um programa efetivo de treinamento melhora o uso efetivo da tecnologia com a redução de
erros de usuários, aumenta a produtividade e aumenta a conformidade com controles chaves, tais
como as medida de segurança para usuários.
DS7.1 - Identificação de necessidade de educação e treinamento
DS7.2 - Entrega de treinamento e educação
DS7.3 - Avaliação do treinamento recebido
34 Tempo decorrido entre a identificação de uma necessidade de treinamento e a entrega do
mesmo.
DS8 - Gerenciar a central de serviços e incidentes
Respostas efetivas e no tempo adequado. Implementação da função da central de serviços.
Buscar aumento da produtividade por meio da rápida resolução das perguntas dos usuários.
DS8.1 - Central de serviços
DS8.2 - Registro das solicitações dos usuários
DS8.3 - Escalação de incidentes
DS8.4 - Fechamento de incidentes
DS8.5 - Relatório e análises de tendências
Taxa de abandono de ligações. Percentual de incidentes resolvidos dentro do tempo
acordado ou em um período aceitável.
DS9 - Gerenciar a configuração
Assegurar a integridade da configuração de hardware e software requer estabelecer e
manter um preciso e completo repositório da configuração.
DS9.1 - Repositório de configuração e referência
DS9.2 - Identificação e manutenção de itens de configuração
DS9.3 - Revisão da integridade da configuração
Número de divergências identificadas ente o repositório de configuração e a configuração
atual dos ativos.
DS10 - Gerenciar problemas
Um gerenciamento efetivo de problemas requer a identificação e classificação de problemas,
análise da causa raiz e resolução de problemas.
DS10.1 - Identificação e classificação de problemas
DS10.2 - Acompanhamento de problemas e resoluções
DS10.3 - Fechamento de problemas
DS10.4 - Integração do gerenciamento de configuração, incidentes e problemas
Frequência de relatórios ou atualizações sobre o tratamento dos problemas, baseado na
severidade.
DS11 - Gerenciar dados
35 O processo de gerenciamento de dados também inclui estabelecer procedimentos efetivos
para gerenciar a biblioteca de mídias, backup e recuperação e disponibilizar mídias apropriadas.
DS11.1 - Requisitos de negócio para o gerenciamento de dados
DS11.2 - Providências para retenção e armazenamento
DS11.3 - Sistema de gerenciamento de biblioteca de mídias
DS11.4 - Descarte
DS11.5 - Backup e restauração
DS11.6 - Requisitos de segurança para gerenciamento de dados
Números de incidentes onde dados importantes foram recuperados após a mídia ter sido
descartada.
DS12 - Gerenciar os ambiente físicos
O objetivo deste processo é proteger ativos e dados do negócio e minimizar o risco de
interrupção do negócio.
DS12.1 - Seleção de local e layout
DS12.2 - Medidas de segurança física
DS12.3 - Acesso físico
DS12.4 - Proteção contra fatores ambientais
DS12.5 - Gerenciamento das instalações físicas
Frequência de avaliação de riscos físicos e revisões. Número de incidentes causados por
brechas ou falhas na segurança física.
DS13 - Gerenciar operações
O objetivo deste processo é a manutenção da integridade dos dados e assegurar que a
infraestrutura de TI possa resistir e se recuperar de erros e falhas.
DS13.1 - Procedimento e instruções operacionais
DS13.2 - Agendamento de trabalhos
DS13.3 - Monitoramento da infraestrutura de TI
DS13.4 - Documentos importantes e dispositivos de saída
DS13.5 - Manutenção preventiva de hardware
Números de níveis de serviço impactados por incidentes operacionais e horas de downtime
não planejado causados por incidentes operacionais.
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MONITORAR E AVALIAR - ME
ME1 – Monitorar e avaliar a performance da TI
Este processo inclui definir indicadores de performance relevantes, relatórios sistemáticos e
no tempo adequado sobre questões de performance e ações tomadas em relação a desvios.
ME1.1 – Abordagem de monitoramento
ME1.2 – Definição e coleções de dados de monitoramento
ME1.3 – Métodos de monitoramento
ME1.4 – Avaliação da performance
ME1.5 – Relatórios para a alta administração e executivos
ME1.6 – Ações corretivas
Percentual de processo críticos monitorados
ME2 – Monitorar e avaliar controles internos
Este processo inclui monitorar e reportar exceções de controle, resultados de auto-avaliação
e revisão de terceiros.
ME2.1 – Framework de monitoramento de controles internos
ME2.2 – Revisão de supervisão
ME2.3 – Controle de exceções
ME2.4 – Controle de autoavaliação
ME2.5 – Segurança de controles internos
ME2.6 – Controles internos de terceiros
ME2.7 – Ações corretivas
Número de brechas graves nos controles internos, número de iniciativas para melhoria dos
controles, número e cobertura de auto-avaliação de controles.
ME3 – Assegurar aderência com requisitos externos
O objetivo deste processo é assegurar a conformidade com leis, regulamentação e
requisitos contratuais.
ME3.1 – Identificação de requisitos externos de conformidade com a legislação,
regulamentação e contratos
ME3.2 – Otimização das respostas aos requisitos externos
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ME3.3 – Otimização das respostas aos requisitos externo
ME3.4 – Validação positiva de conformidade
ME3.5 – Relatórios integrados
Custo da não conformidade, incluindo acordos e multas.
ME4 – Prover governança de TI
O objetivo deste processo é integrar a governança de TI com os objetivos da governança
corporativa.
ME4.1 – Estabelecimento de um framework de governança de TI
ME4.2 – Alinhamento estratégico
ME4.3 – Entrega de valor
ME4.4 – Gerenciamento de recursos
ME4.5 – Gerenciamento de riscos
ME4.6 – Avaliação de performance
ME4.7 – Auditoria independente
Frequência de relatórios emitidos da alta-administração para partes interessadas.
38
FAMÍLIA DE PRODUTOS COBIT
COBIT ONLINE -
Acesso para os recursos por meio do MyCOBIT. Pode-se comparar o desempenho de sua
empresa com outras do mesmo segmento, ter acesso a questionários. O serviço é restrito para
assinantes.
VAL IT
Recurso que complementa o COBIT com uma perspectiva de negócio e finanças, obtendo o
melhor retorno possível da TI.
COBIT SECURITY BASELINE
Oferece introdução a segurança da informação. Baseado na norma ISO 17799, com sumário
dos principais riscos de segurança.
GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO DE TI
KIT com os modelos extremamente úteis com ferramentas de diagnóstico e técnicas para
relatórios que auxiliam na adoção de framework de governança baseado no COBIT, oferecendo um
modelo genérico que permite estabelecer um plano de ação para adaptá-los às necessidades da sua
empresa.
COBIT QUICK START
Versão compactada dos recursos do COBIT com foco nos processos mais críticos de TI,
seus objetivos, controles e métricas.
COBTI FOUNDATIONS
E exame para cerificação COBIT FOUNDATIONS tem 1 hora de duração e é composto de
40 questões de múltipla escolha, sendo que, para aprovação o aproveitamento deve ser de 70 %, ou
seja, 28 questões.
È necessário indicar quem será o seu proctor 11– pessoa que vai acompanhar você no
momento do exame para assegurar que este seja realizado dentro dos padrões.
O investimento é de US$ 120,00 e não há limites de tentativas.
11
É a pessoa quem vai receber o seu login para o acesso ao site no dia da prova e irá acompanhá-lo durante o exame para que você não consulte o material.
39
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
GTI Gestão da Tecnologia de Informação
TI Tecnologia da Informação
COBIT Control Objectives for Information and related Technology
ITIL ITIL
ISACA Information Systems Audit and Control Association
BSC Balanced ScoreCard
ITGI O IT Governance Institute (ITGI) foi formado pela ISACA em 1998 para promover o pensamento
internacional sobre GTI.
40
APENDICE
COBIT
O COBIT foi desenvolvido inicialmente pela fundação ISACA - Information Systems Audit and Control Association, que é uma instituição
fundada em 1967, e é atualmente mantido pelo ITGI.
COBIT (1996) e COBIT 2 ª Edição (1998) Concentre-se em objetivos de controle
COBIT 3 ª Edição (2000) Orientações de Gestão adicionadas
COBIT 4.0 (2005) e COBIT 4.1 (2007) Os processos de governança e conformidade adicionadas e processos de garantia removidos
COBIT 5 baseia-se em versões anteriores do COBIT e está direcionado para usuários que já estão envolvidos na governança de TI
empresarial. (GEIT). , também traduz as necessidades dos envolvidos em metas específicas, práticas e personalizadas dentro do contexto da
empresa.
Princípio 1 Reunião as Necessidades dos Envolvidos:
Necessidades das partes interessadas têm que ser transformada em estratégia acionável de uma empresa.
A empresa existe para criar valores para seus stakeholders e, concretizando benefícios a um custo ideal de recursos.
A necessidade das partes interessadas poderem ser relacionada a um conjunto de objetivos corporativos genéricos.
A necessidade das partes interessadas poderem ser relacionada a um conjunto de objetivos corporativos genéricos.
PIRAMIDE DE MASLOW
Abraham Maslow foi um psicólogo de grande destaque por causa de seu estudo relacionado às necessidades humanas. Segundo ele, o
homem é motivado segundo suas necessidades que se manifestam em graus de importância onde as fisiológicas são as necessidades iniciais e as de
realização pessoal são as necessidades finais. Cada necessidade humana influencia na motivação e na realização do indivíduo que o faz prosseguir
para outras necessidades que marcam uma pirâmide hierárquica