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Resumo sobre a Competência Comunicativa
Ana Carvalho
Instituto Politécnico de Setúbal
Escola Superior de Educação
Título: Actividades de Compreensão e Expressão Oral
Unidade Curricular: Introdução à Didáctica do Português
Docentes: Fernanda Botelho
Curso: Licenciatura em Educação Básica
Turma: A
Ano: 3.º
Semestre: 2.º
Elaborado por: Ana Andreia Carvalho, nº 070142056
RESUMO
O ser humano é um ser comunicativo, pois tal como afirma o axioma da
lógica de P. Watzlawick “não podemos não comunicar”, uma vez que “não
podemos não ter comportamento”. Através deste axioma é possível constatar
que o processo comunicativo é inevitável, mesmo quando a comunicação não
se estabelece pelo canal verbal. Ao se valorizar o contexto da comunicação e
as formas não verbais de comunicação está-se a defender uma concepção
total e multicanal da comunicação, em que o sujeito para além de ser emissor é
também receptor, e vice-versa.
Aliado ao conceito de comunicação surge o conceito de competência
comunicativa. Na competência comunicativa em língua é necessário ter conta
três componentes distintos: a linguística, a sociolinguística e a pragmática.
A competência linguística remete para os elementos lexicais, gramaticais,
semânticos e fonológicos das línguas. Deste modo, para se compreender e
falar uma dada língua é necessário conhecê-la, o que implica ter conhecimento
de todos os elementos que a constituem. Esta componente não se prende
somente com a quantidade e qualidade dos conhecimentos adquiridos pelo
sujeito, mas também com a organização cognitiva e a forma como esse
conhecimento é armazenado, bem como a sua respectiva acessibilidade. A
variação da acessibilidade e da organização verifica-se de indivíduo para
indivíduo e no mesmo indivíduo.
A competência sociolinguística diz respeito às situações socioculturais do
uso da língua. Os interlocutores, por vezes, não têm plena consciência da
importância que a componente sociolinguística desempenha na comunicação
linguística entre indivíduos oriundos de culturas diferentes, mas a verdade é
que esta componente pode prejudicar, e muito, a comunicação linguística. Esta
competência também abarca o conhecimento do mundo, das culturas, dos
referentes e dos rituais comunicativos, existindo assim uma articulação entre
esta componente e as competências individuais gerais.
Por último, a competência pragmática subdivide-se em três partes: a
discursiva, a funcional e a esquemática. Esta componente relaciona-se com o
uso funcional dos discursos linguísticos e com a forma como o indivíduo os
utiliza e os domina.
A competência comunicativa em língua materna ou nas outras línguas não
pode ser separada das “competências individuais”, nomeadamente das
dimensões do saber-ser, saber, saber-fazer e saber-aprender. De facto, as
línguas permitem ao indivíduo: ter conhecimento de si e da sua própria cultura;
conhecer e compreender o outro e a cultura deste; ter acesso a outros
conhecimentos e às formas de tratamento desse conhecimento. Em suma, as
línguas permitem que o indivíduo desenvolva os valores, as atitudes e as
competências necessárias para o seu futuro enquanto cidadão.
Referências Bibliográficas
CONSELHO DA EUROPA, coord. de ed. Ministério da Educação, GAERI –
Quadro europeu comum de referência para as línguas: aprendizagem,
ensino, avaliação. Lisboa: ASA, 2001. Pág. 34-35.
TAVARES, Clara Ferrão – Didáctica do português – Língua materna e não
materna – No Ensino Básico. Lisboa: Porto Editora, cop. 2007. pp. 38-41.