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REGRA
COMO ERA
COMO FICOU
CAR
Antes SICAR - Sistema de Cadastro Ambiental, porém funcionava na plataforma estadual integrada a uma base nacional. Registro eletrônico, obrigatório para todos os imóveis rurais e tem a finalidade de: I cadastrar, gerenciar e integrar as
informações dos imóveis rurais
localizadas no MT, referentes ao seu
perímetro e localização, aos
remanescentes de vegetação nativa, às
áreas de interesse social, utilidade
pública, Preservação Permanente,
Reserva Legal, Uso Restrito e
consolidadas;
II realizar o acompanhamento e
monitoramento da manutenção,
recomposição, compensação e
supressão da vegetação nativa e da
cobertura vegetal nas Áreas de
Preservação Permanente, Reserva Legal
e Uso Restrito, no interior dos imóveis
rurais;
III promover o planejamento ambiental e
econômico do uso do solo e conservação
ambiental no território estadual;
Agora SIMCAR - Sistema Mato-grossense de Cadastro Ambiental Rural. Continuará eletrônico e obrigatório. Aos que ainda não aderiram ao CAR, devem fazer a inscrição do imóvel rural na base de dados do SIMCAR mediante a planta do imóvel rural, nos moldes do memorial descritivo. As informações declaradas no CAR deverão ser comprovadas, mediante o envio eletrônico, ou seja, por meio do sistema, em arquivo PDF, dos seguintes documentos:
1. Identificação do requerente, do representante legal, se for o caso e do responsável técnico, caso existente.
2. Identificação do imóvel por planta e memorial descritivo.
3. Comprovante da propriedade ou posse (certidão da matrícula/transcrição de inteiro teor, com data de expedição não superior a 90 (noventa) dias);
Caso haja alguma inconsistência, o proprietário ou responsável técnico será notificado por meio do sistema (receberá um oficio pendência). Esse oficio terá prazo para o atendimento, caso não seja atendido no prazo estabelecido, o CAR ficará SUSPENSO. Ficará suspenso também no caso de descumprimento do TAC e/ou ocorrência de nova infração ambiental após a sua validação. E CANCELADO, quando for constatada a inexistência física da propriedade ou posse rural, no local identificado na planta ou memorial descritivo apresentado no ato de inscrição no SIMCAR.
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IV subsidiar ações de combate ao
desmatamento ilegal;
V disponibilizar, na Internet, informações
de natureza pública sobre o CAR dos
imóveis rurais localizados no Estado.
As informações no CAR eram realizadas por meio do Sistema de Cadastro Ambiental Rural – SICAR, pré-requisito para a regularização ambiental.
IMPORTANTE:
Para acessar a página do SIMCAR, primeiramente é necessário realizar o credenciamento dos usuários no sistema do SIGA.
O SIGA é uma nova ferramenta de cadastro de pessoas (usuários) que utilizarão a base de dados da SEMA.
Será OBRIGATÓRIO para o produtor rural, responsáveis técnicos que precisam emitir o CAR Como fazer o credenciamento: Acessar site da SEMA (wwww.sema.mt.gov.br), clicar no link do SIGA, na opção Novo Credenciado, criando um “login” e “senha”. Após se credenciarem, seguirá para o próximo passo de realização da inscrição no SIMCAR, (Sistema Mato-grossense do Cadastro Ambiental Rural). Para orientar os usuários do sistema a SEMA disponibilizou vários manuais e vídeos aulas, acessem: Manual do SIGA: clique aqui Vídeo aula do SIGA, acesse pelo site do youtube pelo endereço:
https://www.youtube.com/watch?v=T
yl-k9RB6R8 Manual de Operação do SIMCAR – (Cadastro clique aqui)
Vídeo aula do SIMCAR: Acesse pelo site do Youtube pelo endereço: https://www.youtube.com/watch?v=Ox1EZguqvPA Manual Desenhador Geográfico: clique aqui. Vídeo aula do Desenhador Geográfico: Acesse pelo site do youtube pelo endereço:
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https://www.youtube.com/watch?v=1un0P5_0Jy8
Vídeo aula do Importador Shapefile. Acesse pelo site do youtube pelo endereço: https://www.youtube.com/watch?v=PxobRDxkvj0
Manual Projeto Geográfico, clique aqui.
PARA QUEM
POSSUI O
RECIBO DE
INSCRIÇÃO DO
IMÓVELRURAL
NO CAR
As informações do cadastro do sistema SICAR serão MIGRADAS para o novo sistema, porém devem ser RETIFICADAS. A retificação consiste em fazer a inserção do imóvel rural na base dos dados do SIMCAR (lançamento da planta, nos moldes do Memorial Descritivo com a indicação das coordenadas geográficas com pelo menos um ponto de amarração do perímetro do imóvel rural informando a localização da nativa, área de uso restrito e área consolidada) IMPORTANTE: PRAZO: Fazer a retificação das informações no novo sistema no prazo de 90 (noventa) dias, contados a partir dia 02 de junho. Seu CAR somente será ANALISADO e VALIDADO após o atendimento das NOVAS metodologias empreendidas no SIMCAR, ou seja, apresentar todos os documentos solicitados em arquivo PDF.
DA VALIDAÇÃO
DO CADASTRO
Após a análise das informações declaradas no cadastro, se detectada alguma inconsistência, a Sema encaminhará notificação com lista ÚNICA de pendência ao proprietário rural ou responsável técnico pela Central de Comunicação, estabelecendo o prazo de até 90 (noventa) dias, para complementação das informações e/ou retificação do CAR.
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Caso a notificação seja atendida no prazo estipulado, o Cadastro receberá um parecer e suas informações serão consideradas como validadas. Caso contrário, o Cadastro será suspenso e caberá ao proprietário rural a retificação da inscrição de seu imóvel rural no CAR. A condição de CAR validado para Regularização impõe a notificação do proprietário para que apresente o projeto de regularização dos passivos, ou comprovante de acompanhamento e/ou cumprimento das obrigações ou termos firmados, no prazo de até 90 (noventa) dias.
Os ofícios, intimações e notificações serão publicados eletronicamente em portal do SIMCAR. Substituirá qualquer outro meio e publicação oficial, para quaisquer efeitos legais. Considerará realizada a ciência da publicação o dia em que o requerente ou responsável técnico conectarem-se ao portal do Simcar.
DA
DISTRIBUIÇÃO
DOS
PROCESSOS
E DA
PRIORIDADE
DE ANÁLISE
Não havia regra de distribuição dos processos em lei. E havia regra para prioridades, nos seguintes casos:
• Estatuto do Idoso;
• Propriedades com pedido de desmate (PEF) e reflorestamento;
• Embargo de área;
Como era feita esta solicitação:
Por meio de e-mail para Superintendência Florestal.
Os cadastros realizados serão distribuídos automaticamente pelo sistema e a sua análise seguirá a ordem cronológica de sua inscrição.
Continuará a priorização nos seguintes casos:
• Estatuto do Idoso;
• Propriedades com pedido de desmate (PEF) e reflorestamento;
• Quando apresentar inconsistência para a emissão da APF-Rural;
• Embargo de área;
Como solicitar a prioridade:
• Por solicitação e apresentação de justificativa da Secretaria Adjunta do Licenciamento;
• E quando solicitado ao Secretário adjunto de Gestão Ambiental.
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TAXA
A inscrição era gratuita e não constava na lei a cobrança pela análise, porém é previsto na Lei de Cobrança de Serviços da SEMA, a previsão de taxa por serviços (análises dos processos ambientais).
A inscrição no CAR continua gratuita.
E a nova lei fala que haverá taxa para análise e validação dos cadastros e que deverão ser recolhidas e enviadas pelo sistema (SIMCAR).
Diz ainda que, os custos de análise estão dispostos em lei especifica (Lei de taxa).
Porém, na Lei 10.242/2014 de 30 de dezembro de 2014 (Cobrança de taxa de serviço púbico) não consta valor para análise do CAR e PRA.
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PROGRAMA DE
REGULARIZAÇÃO
AMBIENTAL –
PRA
Formalizada a inscrição do imóvel rural no
CAR, o processo seguirá para a regularização
ambiental, que consistirá nas seguintes etapas:
I - Análise e validação das informações
declaradas no CAR, identificação da cobertura
vegetal fixação do percentual, alocação,
delimitação e registro das áreas de reserva
legal, preservação permanente, uso restrito e
eventual resolução de sobreposições de áreas;
II – Análise e aprovação da proposta de
regularização dos passivos ambientais de
áreas de preservação permanente, reserva
legal ou uso restrito, apresentada pelo
proprietário ou possuidor.
Os percentuais e formas de regularização das
áreas de reserva legal, preservação
permanente e uso restrito obedeciam aos
parâmetros da Lei Federal nº 12.651/2012
(Código Florestal).
O CAR continua sendo pré-requisito para a regularização ambiental.
A análise e a validação das informações permanecem seguindo a mesma regra anterior, porém caso a propriedade tenha passivos ambientais, seja de área de preservação permanente, de reserva legal ou de área de uso restrito, esta seguirá automaticamente para a fase de regularização ambiental da propriedade. O proprietário rural deve apresentar a proposta de regularização ambiental, e em seguida Sema convocará o proprietário para firmar os Termos de Compromisso IMPORTANTE: O não atendimento as
obrigações constantes nos termos de
compromisso implicarão na notificação do
compromissado e responsável técnico e
SUSPENSÃO do CAR e todas
AUTORIZAÇÕES, LICENÇAS emitidas
pela SEMA.
Porém ao reparar o dano ambiental que
deu causa à suspensão do CAR, haverá o
restabelecimento das autorizações e/ou
licenças ambientais que porventura foram
suspensas.
IMPORTANTE:
1. PRAZO: Permanece o mesmo, 31 de dezembro de 2017.
2. ADESÃO AO PRA: Na inscrição do CAR, deve informar o interesse em aderir ao Programa de Regularização Ambiental.
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AREA DE
RESERVA LEGAL
A lei diz que, quando a área de reserva legal
não for vetorizada no CAR, a área de
reserva legal, averbada a margem da
matrícula imobiliária ou assegurada por
Termo de Averbação Futura, esta deverá
ser comprovada por meio de documento
que identifique o seu perímetro e
localização, com a indicação das
coordenadas geográficas de todos os
vértices.
IMPORTANTE:
Quando a averbação ou o Termo não traga
as indicações necessárias ao registro da
reserva legal no SIMCAR, o proprietário ou
possuidor rural deverá retificar o CAR, para
lançar no sistema a vetorização da
respectiva reserva. Então fiquem atentos
a essa informação durante a retificação
no novo sistema.
O percentual e a localização da reserva
legal aprovados na Licença Ambiental
Única-LAU serão respeitados, caso tenham
sido devidamente averbados à margem da
matrícula do imóvel rural.
Área sobrando: O proprietário ou
possuidor de imóvel com Reserva Legal
conservada e inscrita no CAR, cuja área
ultrapasse o mínimo exigido, poderá utilizar
a área excedente para fins de constituição
de Servidão Ambiental, Cota de Reserva
Ambiental, Compensação e outros
instrumentos congêneres previstos nesta
Lei.
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A análise e validação das informações
declaradas no CAR serão concluídas após
a aprovação do quadro de áreas e registro
da Reserva Legal no SIMCAR.
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ÁREAS
CONSOLIDADAS
Na norma anterior somente conceituava e não regulamentava.
Para a validação das áreas consolidadas apresentadas na inscrição do CAR será avaliado se as mesmas foram antropizadas antes de 22 de julho de 2008 e se continuam sendo utilizadas, ressalvado o regime de pousio. Não será considerada área consolidada
aquela que tenha sofrido apenas
degradação florestal por queimada ou
exploração florestal eventual, conforme
classificação utilizada pelo Instituto
Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE.
Reserva Legal imóveis com até 4
módulos: Os imóveis rurais que detinham,
em 22 de julho de 2008, área de até 4
(quatro) módulos fiscais e que possuam
remanescente de vegetação nativa em
percentuais inferiores ao Código Florestal,
a Reserva Legal será constituída com a
área ocupada com a vegetação nativa
existente na referida data, vedado novas
aberturas (desmate).
Desmate após 22 de julho: Os
desmatamentos ocorridos no imóvel rural
após 22 de julho de 2008, ocorridos fora da
área passível de supressão de vegetação
nativa e sem autorização do órgão
ambiental competente, deverão ser objeto
de recomposição ou regeneração natural
dependendo das condições do imóvel.
Nesse caso, o proprietário responsável pelo
desmate deverá arcar com a reposição
florestal, além das sanções cabíveis
previstas na legislação vigente.
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TIPOLOGIA
FLORESTAL
A área de reserva legal deve ser em
concordância com a regra geral (Código
Florestal), seguindo também a normatização
Estadual.
No entanto em nosso Estado há diferentes
fitofisionomias florestais.
E quando havia discordância de tipologia pela
SEMA, era necessário a apresentação de um
Laudo Técnico Florestal para definição da
vegetação incidente sobre o imóvel e
quantificação do percentual de reserva legal. E
ainda a vistoria realizada pela SEMA.
Isso ocorria durante o processo de análise
ambiental do imóvel rural.
Agora a localização da área de Reserva
Legal no imóvel rural deverá levar em
consideração os seguintes estudos e
critérios:
I - o plano de bacia hidrográfica;
II - o Zoneamento Socioeconômico
Ecológico do Estado de Mato
Grosso;
III - a formação de corredores ecológicos
com outra Reserva Legal, com Área de
Preservação Permanente, com Unidade de
Conservação ou com outra área legalmente
protegida;
IV - as áreas de maior importância para a
conservação da biodiversidade;
V - as áreas de maior fragilidade ambiental.
IMPORTANTE:
Agora a apresentação do Laudo Técnico
será no momento da inscrição do CAR.
Veja o que diz a lei:
Havendo discordância entre a fitofisionomia
indicada pelo Mapa de Vegetação do
RADAMBRASIL e a existente no imóvel
rural, o proprietário ou possuidor rural
deverá apresentar relatório técnico de
tipologia vegetal, quando da inscrição no
CAR.
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Serão aproveitados os laudos de tipologia
(Laudo Técnicos) e as vistorias já
realizadas pela SEMA, em procedimentos
administrativos de licenciamento ambiental.
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BENEFÍCIOS DO
PRA
E
MULTAS
APLICADAS
O proprietário ou possuidor de imóvel rural que
aderiam ao PRA tinham direito aos seguintes
benefícios:
I - não autuação por infrações cometidas
antes de 22 de julho de 2008, relativas à
supressão irregular de vegetação em Áreas de
Preservação Permanente, de Reserva Legal e
de Uso Restrito e, enquanto estiver sendo
cumprido o termo de compromisso firmado;
II - suspensão das sanções decorrentes das
infrações cometidas antes de 22 de julho de
2008 relativas à supressão irregular de
vegetação em Áreas de Preservação
Permanente, de Reserva Legal e de Uso
Restrito, desde que cumpridas às obrigações
estabelecidas no PRA ou no termo de
compromisso para a regularização ambiental
das exigências previstas na Lei Federal nº
12.651, de 25 de maio de 2012, nos prazos e
condições neles estabelecidos.
§ 1º As multas decorrentes das infrações
mencionadas no inciso II serão consideradas
como convertidas em serviços de preservação,
melhoria e recuperação da qualidade do meio
ambiente, regularizando o uso de áreas rurais
consolidadas, após a comprovação do
cumprimento do termo firmado.
§ 2º O disposto no §1º aplica-se somente às
sanções impostas em desfavor da parte
compromissada e não se aplica às multas cujos
processos já foram julgados definitivamente na
esfera administrativa.
Os benefícios continuam os mesmos,
porém com algumas alterações.
Somente terão direitos aos benefícios,
aqueles que no momento da inscrição do
CAR aderiram ou aderirem ao PRA
(programa de regularização ambiental).
Aqueles que tem passivos e não fizeram
essa opção, faça-o no momento da
retificação do CAR.
• Enquanto estiver sendo cumprido o termo de compromisso, o proprietário ou possuidor de imóvel rural não poderá ser autuado por infrações cometidas antes de 22 de julho de 2008, relativas à supressão irregular de vegetação em Áreas de Preservação Permanente, de Reserva Legal e de Uso Restrito;
• O Termo de Compromisso firmado pelo proprietário ou possuidor suspende a exigibilidade e a prescrição do ilícito administrativo praticado, durante o período definido para a regularização do passivo a que se refere o caput, não se efetuando a sua autuação, salvo se ele deixar de promover as medidas corretivas com as quais se comprometeu.
• Constatando o total cumprimento das obrigações ajustadas no termo, será extinta a punibilidade da infração administrativa.
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§ 3º A suspensão de que trata o inciso II não
impede a aplicação de penalidade a infrações
cometidas a partir de 22 de julho de 2008.
• Conversão da multa: O proprietário de imóvel rural que tiver sofrido autuação anterior a 22 de julho de 2008 e que aderir ao PRA, será beneficiado com a conversão da multa aplicada em prestação de serviços de preservação, melhoria e recuperação da qualidade do meio ambiente, regularizando o uso de áreas rurais consolidadas, se comprovada à recuperação total do dano ambiental objeto do Termo de Compromisso que deu causa à autuação.
•
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SOBREPOSIÇÃO
DE AREA
Constatada a sobreposição, o CAR ficava pendente, até que os responsáveis procedessem a retificação das informações declaradas. Enquanto não era solucionado o problema nenhuma atividade econômica era autorizada.
A divergência de sobreposição entre imóveis rurais será dirimida mediante a apresentação dos seguintes documentos, em ordem de preferência:
I - decisão judicial transitada em julgado; II - certificação expedida pelo INCRA, averbada à margem da matrícula do imóvel rural; III - matrícula do imóvel.
Quando houver sobreposição com imóveis
já cadastrados, serão identificados
eletronicamente.
Serão constatadas sobreposição entre
imóveis rurais, imóveis rurais com
assentamentos, com Terras Indígenas
interditadas ou declaradas e com Unidade
de Conservação.
Não serão consideradas áreas com
sobreposição entre imóveis e com
assentamento quando a justaposição não
ultrapassar 0,5% da extensão do menor
imóvel rural sobreposto, desde que esse
percentual não ultrapasse 0,25 hectares.
Quando houver a sobreposição pelo
deslocamento dos imóveis envolvidos,
caberá aos proprietários promover a
retificação dos cadastros.
Nos casos de sobreposição entre imóveis
rurais, serão solucionados pelo seguinte
critério de desempate, em ordem de
relevância:
I – Decisão judicial, liminar ou de mérito.
II – Matrícula do imóvel rural, com
averbação do memorial descritivo
georreferenciado e devidamente certificado
pelo INCRA;
III – matrícula do imóvel rural e memorial
descritivo georreferenciado, devidamente
certificado pelo INCRA;
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IV – Matrícula do imóvel;
V - Declaração pública consensual de
divisa;
Quando a sobreposição for com Terra
Indígena, deverá ser apresentada
justificativa, sob pena de impedimento
automático do CAR.
Poderá ser solucionada mediante a
apresentação de mídia digital do
georreferenciamento, com certificação e
averbação à margem da matrícula
imobiliária efetivadas após o ato de
declaração ou constituição das áreas
especialmente protegidas.
O CAR será CANCELADO quando
identificada a inexistência física do imóvel
rural no local informado pelo requerente.
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AVERBAÇÃO DA
RESERVA LEGAL
Obrigatoriamente era realizado durante o processo de licenciamento ambiental. Emitiam-se os Termos de Averbação de Reserva Legal, inclusive para a Posse (Averbação Futura). E esses Termos eram registrados em Cartório de Registro de Imóveis.
Agora, o registro da reserva legal no CAR desobriga a averbação desta área no Cartório de Registro de Imóveis. Agora o registro da reserva legal ficou mais simples. A SEMA assegurará o registro dessa área no CAR por meio da assinatura de um Termo de Compromisso emitido e assinado eletronicamente, disponibilizado no SIMCAR, contendo, no mínimo, a aprovação da sua localização, as suas características ecológicas básicas e a proibição de supressão da vegetação nativa para uso alternativo do solo. No entanto, se houver averbação da reserva legal à margem da inscrição da matrícula do imóvel, a SEMA deverá fazer o registro dessa informação no CAR. E o proprietário não é obrigado a fornecer essa informação, desde que essa averbação especifique o perímetro georreferenciado e a localização da reserva legal.
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TERMO DE
COMPROMISSO
JÁ FIRMADOS
Os Termos de Compromissos para a regularização ambiental do imóvel rural referentes às Áreas de Preservação Permanente, de Reserva Legal e de Uso Restrito, firmados sob a égide da legislação anterior, desde que em vigência, poderão ser revistos para se adequarem ao disposto na Lei Federal nº 12.651, de 25 de maio de 2012. Se autoridade ambiental concluísse que
as obrigações já haviam sido cumpridas,
conforme o anterior instrumento de
ajustamento de conduta ainda em vigor,
não são suficientes para a adequação do
imóvel às regras do Código Florestal, será
emitido termo aditivo com as obrigações
ainda necessárias para a regularização.
Se fosse constatando pela SEMA que as
obrigações firmadas, no instrumento de
ajustamento de conduta anterior já
vencido, não foram cumpridas, a
confecção de novo Termo de
Compromisso para adequação do imóvel
rural às regras da Lei Federal nº 12.651,
de 25 de maio de 2012, ficará
condicionada ao pagamento das
penalidades imposta no instrumento
inadimplido.
A revisão do Termo de Compromisso (TC ou TAC) firmado com a SEMA sob a legislação anterior, poderá ser requerida na Sema. Havendo o descumprimento de Termo de
Compromisso ou quando constatadas novas
infrações ambientais, decorrentes de supressão
de Áreas de Preservação Permanente, Uso
Restrito e Reserva Legal, o proprietário ou
possuidor rural poderá ser notificado para
regularizar a situação ambiental de seu imóvel,
no prazo de até 90 (noventa) dias.
Entende-se por novas infrações ambientais as
ocorridas em momento posterior ao registro da
área de reserva legal no SIMCAR.
Não sendo atendida a notificação no prazo estipulado, o CAR será suspenso.
LICENCIAMENTO
AMBIENTAL
A construção, instalação, ampliação e
funcionamento de estabelecimentos e
atividades utilizadores de recursos
ambientais, efetiva ou potencialmente
poluidores ou capazes, sob qualquer
forma, de causar degradação ambiental
dependerão de prévio licenciamento
ambiental.
A regra permanece a mesma. Porém, houve
acréscimo de mais algumas licenças que não
estavam previstas.
A LAU (Licença Ambiental Única) volta a ser
exigida. É a Licença que avalia a localização,
autoriza a instalação e a operação de atividade
ou empreendimento, aprova as ações de
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A LAU havia sido substituída pela APF-Rural no ano de 2015. A Autorização Provisória de Funcionamento de Atividade Rural deverá ser requerida por aqueles que pretendam desenvolver atividade de agricultura e pecuária extensiva e semi-extensiva em imóveis rurais, independente de possuírem processos administrativos de licenciamento em trâmite na Secretaria de Estado de Meio Ambiente.
controle e monitoramento ambiental e
estabelece condicionantes ambientais para a
sua instalação e operação, em uma única
etapa.
Novas licenças criadas:
LOP (licença operação provisória): é
concedida, estabelecendo as condições de
realização ou operação de empreendimentos,
atividades, pesquisas e serviços de caráter
temporário ou para execução de obras que não
caracterizem instalações permanentes.
LIO (Licença de Instalação e Operação):
autoriza a implantação e a operação de obras
e atividades de infraestrutura, cuja natureza
não necessita de renovação da licença de
operação.
LOPM (Licença de Operação para Pesquisa
Mineral): autoriza a atividade de pesquisa
mineral com ou sem guia de utilização;
Os empreendimentos e as atividades
consideradas de reduzido impacto ambiental,
assim definidos no regulamento, poderão ser
autorizados mediante licenciamento
simplificado ou cadastro do empreendimento a
ser instruído com o termo de responsabilidade
assinado pelo titular do empreendimento e
Anotação de Responsabilidade Técnica ou
equivalente do profissional responsável.
A Licença Ambiental Única, expedida sob a
égide da legislação anterior, permanecerá
válida durante o prazo de sua vigência.
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A renovação da licença deverá ser requerida
com antecedência mínima de 120 (cento e
vinte) dias da expiração de seu prazo de
validade, ficando este automaticamente
prorrogado até a manifestação definitiva do
setor técnico competente da SEMA.
Novidade:
1. A LAU emitida com base na legislação anterior, só poderá autorizar a supressão de vegetação nativa, quando o quadro de áreas por ela aprovado não tiver sofrido alteração.
2. Poderá ser concedida autorização para teste, previamente à concessão da licença de operação, em caráter excepcional.
3. Todas as licenças terão termo de referência, e será indeferido aquele projeto que não atender ao respectivo termo.
4. Aquele empreendedor que adotar novas tecnologias, programas voluntários de gestão ambiental ou outras medidas que comprovadamente permitam alcançar resultados mais rigorosos do que os padrões e critérios estabelecidos pela legislação ambiental, a autoridade licenciadora deverá, motivadamente, estabelecer condições especiais no processo de licenciamento ambiental, incluindo:
I – redução de prazos de análise;
II – dilação de prazos de renovação
das licenças ambientais; ou
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III – outras medidas cabíveis, a critério
da autoridade licenciadora.
IMPORTANTE:
1. Os processos de licenciamento de atividades e empreendimentos em imóveis rurais, em andamento na SEMA, deverão ser desmembrados e adequados aos novos procedimentos de Cadastro, Regularização e Licenciamento Ambiental.
2. Quando o empreendedor que estiver exercendo atividade sem licença e solicitar a regularização espontânea da sua atividade, mediante apresentação de projeto de licenciamento, não lhe será aplicada autuação, desde que não seja constatado dano ambiental decorrente do exercício da atividade e este cumpra todas as notificações emitidas pela SEMA, no curso do processo de licenciamento ambiental
3. Os ofícios, intimações e notificações serão publicados eletronicamente em portal do SIMCAR.
4. O atendimento as obrigações, pendências, informações, complementações, esclarecimentos e demais exigências impostas pelo órgão ambiental estadual deverão ser atendidas em até 90 (noventa) dias, podendo ser prorrogado mediante solicitação e justificativa.
5. O não atendimento as exigências solicitadas, no prazo definido pelo órgão ambiental, ensejarão o indeferimento do requerimento.
6. Os projetos de licenciamento
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indeferidos pelo órgão ambiental estadual serão arquivados, podendo os documentos ser desentranhados do processo administrativo, a pedido do requerente.
7. Não serão arquivados os projetos indeferidos quando o empreendimento estiver instalado ou em operação, devendo ser realizada notificação, autuação e embargo, com o objetivo de instar o empreendedor a regularizar a situação.
8. As taxas utilizadas no processo de licenciamento arquivado poderão ser reaproveitadas, por uma única vez, desde que não tenha ocorrido a análise pelo órgão ambiental estadual.