UFRGS – CINTED – PPGIE – PIE00213 – Magalí T. Longhi
Reconhecimento de Estados Afetivos do Aluno em Ambientes Virtuais de
Aprendizagem
Magalí Teresinha LonghiProfa. Dra. Magda Bercht
Profa. Dra. Patricia Alejandra Behar
X Ciclo de Palestras Novas Tecnologias na Educação – Dez/2007
Objetivos do trabalho
Introdução
Abordar a incorporação de dimensões afetivas em ambientes virtuais de aprendizagem de modo a favorecer estratégias pedagógicas mais adequadas.
Apresentar o protótipo AnimA, direcionado à inferência dos estados de ânimo do aluno no desenvolvimento de uma atividade de aprendizagem e nas interações com colegas e professor através das ferramentas de comunicação do AVA ROODA.
Abordar a incorporação de dimensões afetivas em ambientes virtuais de aprendizagem de modo a favorecer estratégias pedagógicas mais adequadas.
Apresentar o protótipo AnimA, direcionado à inferência dos estados de ânimo do aluno no desenvolvimento de uma atividade de aprendizagem e nas interações com colegas e professor através das ferramentas de comunicação do AVA ROODA.
Longhi et alli, 2007
Um Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) é constituído por uma infra-estrutura tecnológica (interface gráfica, comunicação síncrona/assíncrona e outras funcionalidades) e por todas as
relações (afetivas, cognitivas, simbólicas, entre outras) estabelecidas pelos sujeitos participantes, tendo como foco
principal a aprendizagem.
Um Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) é constituído por uma infra-estrutura tecnológica (interface gráfica, comunicação síncrona/assíncrona e outras funcionalidades) e por todas as
relações (afetivas, cognitivas, simbólicas, entre outras) estabelecidas pelos sujeitos participantes, tendo como foco
principal a aprendizagem.
Behar et alli, 2005
Ambientes Virtuais de Aprendizagem
O ROODA é um AVA que tem como pressuposto a interação entre os participantes, focando princípios educacionais e interdisciplinares através de sua interface centrada no usuário.
O ROODA é um AVA que tem como pressuposto a interação entre os participantes, focando princípios educacionais e interdisciplinares através de sua interface centrada no usuário.
ROODAhttp://www.ead.ufrgs.br/rooda
Interface de conexãoao ROODA
Ambientes Virtuais de Aprendizagem
Disponibiliza ferramentas síncronas (chat, A2) e assíncronas (fórum, diário de bordo) para interação/comunicação entre os sujeitos
Disponibiliza ferramentas síncronas (chat, A2) e assíncronas (fórum, diário de bordo) para interação/comunicação entre os sujeitos
ROODA: Funcionalidades
Fórum Diário de Bordo
Ambientes Virtuais de Aprendizagem
InterROODA
Afetividade
Termo utilizado para identificar um conjunto de fenômenos psíquicos e físicos que incluem o domínio das emoções
propriamente ditas, dos sentimentos das emoções, das
experiências sensíveis e, principalmente da capacidade em se
poder entrar em contato com sensações.
Termo utilizado para identificar um conjunto de fenômenos psíquicos e físicos que incluem o domínio das emoções
propriamente ditas, dos sentimentos das emoções, das
experiências sensíveis e, principalmente da capacidade em se
poder entrar em contato com sensações.
Bercht, 2001 p.59
Cognição
Termo ainda empregado para identificar o conjunto de processos mentais que participam na aquisição de conhecimento, na
percepção do mundo (e de nós mesmos) e de como este mundo érepresentado.
Termo ainda empregado para identificar o conjunto de processos mentais que participam na aquisição de conhecimento, na
percepção do mundo (e de nós mesmos) e de como este mundo érepresentado.
DimensõesAfetivas
VI a.C.
Lao
Tzu
Platão: a alma é dividida em cognição, emoção e motivação
430 a.C.
Descartes: visão dualista -“Penso, logo existo”.
Kant: “se Deus tivesse feito o homem para ser feliz não o teria dotado de razão”
1596-1650 1724-1804
Darwin: Dáinício àpesquisa científica moderna sobre a natureza das emoções.
1872
William James e Carl Lange: a emoção écausada pelas mudanças corporais provocadas pelo evento.
1884
Expressão das
Emoções no Homem
e nos Animais
VisãoDicotômica
Piaget (1896-1980)• Adverte: apesar de diferentes em sua natureza, a afetividade e a cognição são inseparáveis, se complementam.
Vygotsky (1896-1934)• A linguagem e a interação são elementos fundamentais da consciência e do aprendizado.
• Questiona a psicologia tradicional ao separar os aspectos intelectuais dos afetivos-volitivos.
Wallon (1879-1962)• A consciência afetiva dá origem à atividade cognitiva. inteligência e a afetividade estão integradas.
• Durante o desenvolvimento humano, existem fases em que predominam o afeto; noutras, a inteligência.
Piaget, 1962
Vygostki, 2001
Wallon, 1971
PerspectivaGenética
Joseph LeDoux:
•A influência das emoções sobre a razão é maiorque da razão sobre as emoções.
Antônio Damásio:
•Escreve: O erro de Descartes: emoção, razão e o cérebro humano.
•“Existo e sinto, logo penso”
O caso Phineas Gage
Le Doux, 2005
Damásio, 1996
Relações da Neurociência
Emoção• É entendida como um episódio relativamente breve, de resposta sincronizada, durante avaliação de um evento interno ou externo
Estados de Ânimo (Estados de Humor)• São episódios globais, difusos, de longa duração e constantes, de baixa intensidade, podendo permanecer por horas ou dias, nem sempre desencadeado por eventos externos.
• Categorias: 1) animado (no sentido de estar disposto, satisfeito, esperançoso, alegre, entusiasmado); 2) desanimado (estar triste, abatido, deprimido, pessimista, desgostoso, melancólico); 3) indiferente (desatento);
Emoção X Estados de Ânimo
Scherer, 2005
Computação Afetiva
Estados Afetivos na Interação Homem-Computador
Síntese dos Estados Afetivos
Reconhecimento dos estados afetivos do usuário (*)
Expressão dos estados afetivos por máquina
Simulação dos estados afetivos em máquina
Afetividade XTecnologias Digitais
(*) Gestos, expressões faciais, linguagem, tensão muscular, condutividade da pele, respiração, ritmo cardíaco, temperatura, movimentos oculares, e pelo comportamento observável
[ Kshirsagar & Magnenat-Thalmann, 2002]
Picard, 1997
Agentes Pedagógicos Afetivos
Pat[JAQUES, 2004]
Herman, the bug[LESTER, 1997]
Adele[JOHNSON et al., 1998] Steve
[RICKEL & JOHNSON, 2000]
Vincent[PAIVA & MACHADO, 1998]
Afetividade XTecnologias Digitais
Prognóstico (top-down)• Modelo OCC
ORTONY et al.,1988
Métodos deInferência
Teoria do Appraisal
Diagnóstico (bottom-up)
[Kapoor e Picard, 2005]
Métodos deInferência
Abordagem Híbrida
Conati & Maclaren (2004)
Modelo OCC
Pro
gnós
tico
Dia
gnós
tico
Métodos deInferência
Protótipo AnimA
Objetivo Geral• Servir de apoio para validar os parâmetros necessários ao desenvolvimento da funcionalidade ROODAfeto.
Objetivo Específico• Ferramenta para validar o reconhecimento e de alguns estados de ânimo envolvidos nas interações entre os alunos de graduação no desenvolvimento de atividades de aprendizagem.
Categorias de Estados de Ânimo• As classificadas por Scherer (estar animado, desanimado e indiferente)
Domínio da Experimentação• Construção de algoritmos computacionais (alunos do curso Ciência da Computação)
Protótipo AnimA
Etapas para o reconhecimento
Indi
cado
res semi-
aparente
avaliação
Protótipo AnimA
Experimento
Medidas Comportamentais:
• Confiança, esforço e independência• Satisfação e desafio• Cooperação, colaboração e coação (ROODA)
Bercht, 2001Vicent & Paim, 2002Macedo, 2005
Protótipo AnimA
Experimento• Metodologia para avaliação dos estados de ânimo
• Instrumentos de auto-avaliação: inventários de descrição dos estados de ânimo dos alunos; • Instrumentos de avaliação observada: padrões de interação efetuadas durante desenvolvimento da tarefa; • Instrumentos de auto-registros: registros das atividades desenvolvidas e opiniões.
•Etapas de aplicação dos instrumentos• Etapa 1: início do semestre
• instrumentos de auto-avaliação
• Etapa 2: durante desenvolvimento de atividade• instrumentos de avaliação observada• instrumentos de auto registro
• Etapa 3: final do semestre• instrumentos de auto-avaliação
Estado da Arte• Fase de Concepção (delimitação do escopo do projeto)
• Definição dos estados de ânimo; • Definição dos métodos de inferência• Definição dos modelos computacionais para inferência• Definição das variáveis mensuráveis;• Definição do público-alvo;• Definição do domínio de aplicação;
• Fase de Elaboração (delimitação do plano de projeto)• Especificação dos requisitos (comportamento funcional)• Elaboração dos inventários;• Elaboração da arquitetura.
•Fase de Construção (desenvolvimento do projeto)• Implementação e testes.
•Fase de Transição (disponibilização ao usuário)• Execução e validação do projeto
Protótipo AnimA
Por que estados de ânimo?• O estado de ânimo é o fenômeno afetivo que determina o real comportamento do aluno nos processos de aprendizagem.
• Auxilia formadores na compreensão de como devem ser
conduzidos os processos de ensino.
•Em estado Animado, o aluno é :• mais sociável, cooperativo, criativo, persistente, “eficiente” na tomada de decisões.• motivado para realizar suas tarefas.
•Em estado Desanimado/Indiferente, o aluno pode:• apresentar problemas de compreensão, memorização, julgamento, sociabilidade, cooperação, na descoberta de estratégias na tomada de decisão. • perder a motivação para realizar tarefas.• ter seu processo de cognição afetado negativamente
Considerações Finais
ContatosMagalí Teresinha Longhi
[email protected]/~mlonghi
Profa. Dra. Magda [email protected]
Profa. Dra. Patricia Alejandra [email protected]
Todas as referências bibliográficas desta apresentação estão disponíveis nodocumento publicado no X Ciclo de Palestra do CINTED/UFRGShttp://www.cinted.ufrgs.br/ciclo10/XCicloProgramaPreliminar.html