1
Vanessa Larissa Batista Dos Santos 1
José Eduardo Quaresma 2
Resumo: A construção civil corrobora em um grande impacto ao meio ambiente, decorrente da
grande quantidade de resíduos sólidos gerados durante a execução de obras ou durante a
demolição de estruturas já construídas, fator que justifica no aumento da extração de recursos
naturais, tais como areia, água e brita. Além disso, diversos desses resíduos são tóxicos, tanto
para o meio ambiente quanto para a saúde humana, como é o caso do amianto. O artigo tem
como finalidade abordar a importância da reciclagem dos resíduos sólidos e quais as suas
principais características e classes. Será exemplificado como esse processo de reciclagem é
viável no tocante a atenuação dos custos de obra, por intermédio da reutilização de recursos, e
para o meio ambiente em geral. Também serão delimitadas quais as principais práticas
associadas a reciclagem, principalmente de resíduos de classe A, que são utilizados para a
produção de rolamento e como agregados para a produção de concreto armado. Ademais,
também serão abordadas as novas resoluções da CONAMA a respeito da reciclagem de
concreto armado, e, por meio de uma pesquisa bibliográfica, possa ser utilizado por discentes e
docentes como embasamento para outras pesquisas.
Palavras-chave: CONAMA. Produção. Reciclagem. Resíduos Sólidos.
RECYCLING OF SOLID WASTE IN CIVIL CONSTRUCTION
(12 PT, UPPERCASE, BOLD, CENTERED)
Abstract: Civil construction corroborates a great impact on the environment, resulting from
the large amount of solid waste generated during the execution of works or during the
1 Graduanda do Curso de Engenharia Civil da Universidade de Araraquara- UNIARA. Araraquara-SP. E-mail:
2 Orientador. Docente Curso de Engenharia Civil da Universidade de Araraquara- UNIARA. Araraquara-SP. E-
mail: [email protected]
RECICLAGEM DE RESÍDUOS SÓLIDOS NA CONSTRUÇÃO CIVIL
2
demolition of structures already built, a factor that justifies the increase in the extraction of
natural resources such as sand, water. and gravel. In addition, many of these wastes are toxic to
both the environment and human health, such as asbestos. The article aims to address the
importance of solid waste recycling and its main characteristics and classes. It will be
exemplified how this recycling process is feasible in terms of reducing labor costs through
resource reuse and the environment in general. It will also be delimited which are the main
practices associated with recycling, mainly of Class A waste, which are used for rolling
production and as aggregates for the production of reinforced concrete. In addition, the new
resolutions of CONAMA regarding the recycling of reinforced concrete will be addressed, and,
through a bibliographic research, can be used by students and teachers as a basis for other
research.
Key-words: CONAMA. Production. Recycling. Solid waste.
INTRODUÇÃO
O ser humano modifica o meio em que vive para que ele supra suas necessidades e gere
conforto, sendo a construção uma das principais formas para adaptar o meio ao que o ser
humano necessita. Nesse viés, a construção civil se destaca como indicativo do crescimento
econômico e social, pois é um setor que cresce com a economia nacional e estagna quando ela
sofre recessões. Entretanto, as construções causam danos ao ambiente, alguns dos motivos são
a enorme quantidade de resíduos sólidos que geram, a utilização excessiva de recursos naturais
e a mudança da paisagem. Com o crescimento das atividades da construção civil, mais resíduos
sólidos têm sido produzidos, seja em reformas, ampliações ou demolições, sendo que, em
alguns casos, esses resíduos são destinados de maneira inadequada, piorando danos ambientais.
Nos últimos anos, a sociedade tem fortalecido ideais ambientalistas, conscientizando-se
da necessidade de buscar reverter a deterioração dos ecossistemas, junto a isso, surgiu a
necessidade de tornar tudo mais sustentável, inclusive o desenvolvimento. Dito isso, os grandes
volumes de resíduos sólidos gerados pela construção civil são um problema a ser solucionado,
para minimizar esse entrave, se tornou necessário diminuir o entulho produzido nas
construções, assim, surgiram novas legislações e normas. A Resolução Conselho Nacional do
Meio Ambiente - CONAMA 307/2002, (e as resoluções que vieram a alterá-la 348/2004,
431/2011 e 448/2012), é uma lei federal que estabelece as diretrizes, critérios e procedimentos
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a serem aplicados nas obras, de maneira que os resíduos sólidos sejam geridos num rol de ações
essenciais para minimizar os danos ao meio ambiente, deixando claro a necessidade da
reciclagem dos resíduos que são recicláveis, de maneira a reduzir a quantidade de resíduos a
serem descartados nas construções.
O artigo teve como objetivo abordar a importância da reciclagem dos resíduos sólidos,
detalhando as suas principais características e classes, por meio de uma pesquisa bibliográfica.
Assim, exemplificou-se como esse processo de reciclagem é viável no tocante a atenuação dos
custos de obra, por intermédio da reutilização de recursos, e para o meio ambiente em geral,
além de delimitar as principais práticas associadas a reciclagem, principalmente de resíduos de
classe A, que são utilizados para a produção de rolamento e como agregados para a produção
de concreto armado, e as novas resoluções da CONAMA a respeito da reciclagem de concreto
armado.
O setor da construção civil no Brasil e no mundo atua como um relevante alicerce no
desenvolvimento tanto em âmbito social, quanto econômico, pois esse segmento possibilita
uma série de melhorias na quantidade de recurso das pessoas, pois é o segmento que oferta
moradia, e diversas oportunidades laborais. Na esfera econômica, o setor da engenharia civil
apresentou um inexorável crescimento na última década. No entanto, as crises financeiras
mundiais corroboraram para uma retração econômica que colaborou para um impacto severo
nesse setor. Todavia, esse cenário deve mudar no médio prazo, e o esperado é que essa
recuperação econômica aconteça para esse setor voltar a crescer de forma exponencial.
Não obstante contribuía de forma relevante para o desenvolvimento da economia do
país, é válido ressaltar que esse setor também é responsável pelo crescimento na geração de
Resíduos Sólidos da Construção Civil (RCC). Esse amplo volume de materiais, leva autoridades
e pesquisadores a restringirem seus esforços para enfrentar as dificuldades associadas ao
manejo e reciclagem adequada desses materiais.
Dessa forma, a ausência de políticas públicas que fomentem uma fiscalização adequada
do gerenciamento desses resíduos, em relação a seus geradores, corrobora em diversos
impactos, tais como a criação de vários depósitos de origem clandestina em áreas mais
longínquas das cidades e aumento dos gastos públicos com modelos de gestão atreladas a
correção desses entraves. Entretanto, legislações como a CONAMA nº 307/2002 delimitam que
os criadores dos resíduos devem ser os responsáveis pelas atividades de reciclagem e gestão
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desses materiais, colaborando assim, para a atenuação dos impactos associados ao meio
ambiente a saúde da população.
Assim, a responsabilidade no âmbito da construção civil em relação aos resíduos sólidos
gera diversos custos, contudo, processos como reutilização e reciclagem mitigam esses gastos
e, por conseguinte, o seguinte artigo procura abordar sobre os principais tipos de resíduos
sólidos e qual deve ser a utilização de cada classe desses materiais para a reciclagem. O estudo
foi realizado por meio de uma pesquisa bibliográfica de cunho exploratória, delimitada por uma
análise qualitativa, pois faculta numa interpretação subjetiva de uma série de textos com rigor
científico, embasando-se em monografias, artigos e revistas com autores renomados, para que,
a posteriori, esse trabalho possa ser utilizado por discentes e docentes como embasamento para
outras pesquisas.
Dessa maneira, o presente artigo busca aumentar a discussão acerca da importância da
reciclagem dos resíduos sólidos e como as políticas públicas e resoluções estão contribuindo
para melhorar essa margem sustentável. Outrossim, o estudo será segmentado em seguimentos
distintos, tais como introdução, fundamentação teórica e desenvolvimento. Por fim, será
realizada uma conclusão de cunho analítico e descritivo dos principais aspectos abordados nesse
trabalho a respeito da reciclagem de resíduos sólidos na construção civil.
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1 Os resíduos sólidos na construção civil
Como delimita Figueiredo (1994), a criação de resíduos é produto de qualquer atividade
de âmbito econômico. Ainda que não seja disposta como utilizável pela ampla maioria da
população, é esperado que cerca de quarenta porcento dos resíduos criados por processos de
produção podem ser reutilizados e reciclados.
Ademais, a construção civil é um dos maiores contribuintes para a criação de resíduos,
justamente pela forma constante de execução da obra, desgaste e descarte de materiais, que são
consequência de várias atividades, tais como intervenções em construções vigentes, implosões
e construção de obras em geral, tanto da esfera pública, quanto da privada. (MARIANO, 2008).
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Ainda de acordo com Mariano (2008), entender qual a origem dos resíduos é um
parâmetro crucial no processo de gestão de engenharia, tanto na esfera quantitativa quanto
qualitativa no tocante ao dimensionamento dos principais produtos gerados. O autor propõe que
no processo de classificação técnica de tais resíduos, é necessário ter conhecimento de onde
material é produto fundação, alvenaria e vedação, estrutural ou de revestimento e acabamento.
É recomendável que os resíduos sólidos sejam segmentados em função do tempo em
que foi descartado, do processo de produção e da quantidade de volume que foi criado.
(MARIANO, 2008).
Na grande maioria dos casos, os resíduos são acumulados, de forma geral pela pouca
informação ou negligência no cuidado durante a execução de obras. Na maioria das vezes, é
adotado um processo simples durante a construção ou demolição de obras, algo que aumenta
de forma considerável a geração de resíduos, dessa forma, o potencial de reutilização desses
materiais irá depender muito da qualidade e morosidade da obra, não obstante, do volume
criado, independe de tais fatores. (MARIANO, 2008).
2.2 As classes de resíduos de acordo com a CONAMA
Como proferido por meio de decretos e considerações associadas ao gerenciamento e
reciclagem de resíduos sólidos pelo CONAMA, em sua resolução de nº 448 de janeiro de 2012,
estes elementos podem ser segmentados em três classes distintas, em consonância a seguinte
relação:
Esses resíduos são aqueles que possuem uma alta possibilidade de reuso ou ainda
reciclagem. Tais materiais são produtos que se formam por intermédio dos agregados da
construção. Dessa forma, fazem parte dessa classe aqueles materiais que são proferidos pela
terraplanagem. Ademais, nessa classe podem se incluir os resíduos produtos de reformas,
reparos e demolições de estruturas, possuindo como principais componentes o tijolo, blocos,
teclas, placas de revestimentos, argamassa e o concreto armado. Também é válido ressaltar que
peças já montadas (pré-moldados), apesar de não apresentar resíduos durante sua execução, cria
tais dejetos em seu processo de fabricação ou na demolição dessas peças, como blocos, tubos e
meios fios. (SANTOS, 2006).
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Figura 1: Resíduos de Classe
Fonte: Portal dos resíduos sólidos (2019).
Esses materiais são aqueles delimitados como resíduos que têm potencial a serem
fomentados para outro tipo de atividade, por intermédio de sua reciclagem e/ou reutilização.
Esse tipagem de material são os plásticos, papéis, papelão, vidros, metais, madeiras,
embalagens de pinturas. Ademais, além de tais materiais o gesso passou a fazer parte desse
grupo, por meio de uma alteração na classificação dos mesmos, disposta na resolução de nº
431/2011.
Figura 2: Organização de resíduos de classe
Fonte: (PINI, 2011).
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Figura 3: Resíduos sólidos da classe
Fonte: (PINI, 2011).
São os resíduos que ainda não possuem o desenvolvimento de medidas tecnológicas
para a sua aplicação econômica de forma viável, ou seja, esses tipos de materiais não podem
ser reciclados ou recuperados de uma maneira que dê retorno financeiro.
Figura 4 – Resíduos de classe
Fonte: (PINI, 2011)
São resíduos que são resultado de materiais de uso perigoso, amplamente utilizados
durante o processo de execução de uma obra, tais como tintas, solventes, óleos, amianto e
outros. Outrossim, resíduos provenientes de implosões, reformas ou reparos de locais
potencialmente perigosos podem ser incluídos nessa classificação. Isto posto, podem ser
exemplificados resíduos que são produto de demolições de clínica de radiologia, instalações de
indústrias, etc.
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Figura 5: Resíduos de classe
Fonte: PINI (2011).
2.3 O gerenciamento de materiais para reciclagem
Como disserta Hendges (2019), após classificar os resíduos sólidos, eles precisam ser
segmentados afim de aplicação dos métodos precisos para seu descarte e reuso, desde que
estejam em acordo a legalidade ambiental proposta pela CONAMA.
Esses materiais necessitam de um gerenciamento para que possa dar continuidade às
alternativas associadas a quantidade de material gerado. Assim, quando não for viável eliminar
o aumento do volume desses resíduos, é premente que seja realizado um planejamento com
embasamento em estudos para que esses materiais possam ser devidamente enviados para o
processo de reciclagem (HENDGES, 2019).
Ainda de acordo com o autor, diversos desses materiais acabam sendo descartados de
forma equivocada em aterros sanitários destinados a resíduos sólidos urbanos, ou mesmo em
encostas e terrenos. Essa realidade atesta de forma negativa para o meio ambiente, e, por
conseguinte, é primordial a execução de um plano de gestão de resíduos na construção civil
(RCC), respeitando as normas ambientais e apresentando aos órgãos públicos responsáveis,
com etapas de caracterização, triagem, acondicionamento, transporte de material e destinação
final, para que o seu descarte seja em consonância a sua classificação.
Como profere Machado (2015), os materiais pertencentes a classe A, devem ser
reutilizados logo na fonte de geração dos materiais, como agregados para o concreto.
Outrossim, os materiais dessa classe também podem ser direcionados para usinas de reciclagem,
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para que o resíduo passe pelo processo de trituração e posteriormente seja granulado. Esse
processo é que dá indícios se o material poderá ser reutilizado como agregado ou enviado para
aterros próprios para esse tipo de resíduo sólido, locais onde serão guardados, para uma
utilização posterior.
No caso da classe B, esses materiais deverão ser direcionados para áreas de
armazenamento de forma temporária, para que, a posteriori possam ser reciclados ou
reutilizados.
No tocante à resíduos de classe C ou D, esses materiais precisam ser armazenados,
transportados e colocados em locais específicos, em paralelo às normas técnicas voltadas a cada
um deles.
Figura 5: classificação dos resíduos embasados na resolução do CONAMA 307.
Fonte: ANAPRE (2011).
Segundo Fernandes (2016), o aproveitamento dos Resíduos de Construção Civil e
Demolição (RCD) por meio da utilização de agregados reciclados permite a substituição
parcial dos recursos naturais que antes seriam retirados da natureza.
2.4 Grau de agressividade dos resíduos sólidos
No que diz respeito ao grau de perigo que são oferecidos por esses materiais, também
há uma norma que aborda essa classificação, em acordo a NBR 10004 (2004):
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Classe I: é um parâmetro de material que pode abarrotar em riscos à saúde da
população, ou seja, sendo agente causador de doenças e mortes, possivelmente elevando a
contingência desses entraves e também que fomentam riscos ambientais no caso de seu
descarte de forma equivocada. Ainda de acordo com a NBR 1004, os materiais que
apresentam as seguintes características podem ser associados a essa classe: Reatividade,
Corrosividade, suscetível ao fogo, materiais tóxicos ou patogênicos.
Classe II A: São produtos considerados não perigosos e não inertes, e que tenham
parâmetros que ajudam no processo de biodegradação, solução aquosa e que não adequados
ao uso, como é o caso de combustíveis.
Classe III B: Quando esses materiais são dispostos ao contato com água destilada, e
não tiverem nenhum de seus componentes adicionados à solução, parâmetros maiores do que
o esperado de potabilidade, com exceção da dureza, turbidez, aspecto, cor e sabor da água,
esses resíduos podem ser classificados como III B, dentre eles, é possível citar a argamassa,
telhas de cerâmica, concreto armado e solo de terraplanagem.
2.5 As usinas de reciclagem
De acordo com Machado (2015), as usinas utilizadas para o procedimento posterior a
separação e coleta dos resíduos são denominadas como usinas fixas e usinas móveis.
As usinas de reciclagem são implementadas em lugares em concomitância ao tamanho
e capacidade necessária para o processamento do volume dos resíduos. É importante enfatizar
que esse tipo de usina é mais viável financeiramente, todavia, no tocante a competitividade, ela
acaba sendo insuficiente.
11
Figura 6: Usina de reciclagem fixa
Fonte: Portal dos resíduos sólidos (2014).
No que se refere a usinas móveis para o reuso de resíduos na construção civil, esse
equipamento possui três elementos: um caminhão com capacidade de carga, uma britadeira
móvel e uma peneira rotatória acoplada ao reboque do caminhão. Essa usina tem a vantagem
de ser transportada de forma simples, e contribui a vantagem de o gestor da obra poder a
direcionar para onde achar mais premente, aumentando o lucro devido a sua versatilidade.
Ademais, esse tipo de usina atenua o custo da logística, e possui grande adaptação ao local,
outro fator relevante, é que ela pode trabalhar tanto com óleo diesel, quanto com eletricidade,
além de uma alta quantidade de processamento de resíduos. (TAVARES, 2007).
Figura 7: Usina de reciclagem de resíduos móvel
Fonte: Portal dos resíduos sólidos (2014).
2.6 A presença de um plano integrado de gerenciamento de resíduos e as mudanças
propostas pela CONAMA
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Com a abordagem de uma legislação mais rigorosa e uma aplicação de uma melhor
fiscalização traz melhorias notórias na geração de resíduos sólidos. No brasil, as modificações
nas resoluções da CONAMA de 2002, trouxe, com o passar dos anos uma série de
regulamentações associadas ao gerenciamento e reaproveitamento de resíduos sólidos, e torna
obrigatório tanto para os municípios, tanto para os dono e gestores de obras e construtoras, a
atribuírem um programa de gerenciamento e reciclagem de resíduos na construção civil.
Hodiernamente, estão presentes leis e regulamentações em todas as esferas: Nacional, estadua
e municipal. E até mesmo os agentes que financiam essas obras estão imponto que as
premissas propostas por essa resolução sejam atendidas para liberar a verba para essas obras.
A aplicação de um plano integrado de gerenciamento de resíduos na construção civil
tem como finalidade delinear diretrizes, técnicas e procedimentos na criação de programas para
a reciclagem de resíduos, visando a reinserção desses materiais reutilizáveis ou recicláveis,
contribuindo para a atenuação na geração desses materiais e na fiscalização das conjunturas
envolvidas nesse processo. (BRASIL, 2002).
A resolução CONAMA nº 307/2002, passou por algumas mudanças durante os anos, no
tocante a implementação de novos resíduos em relação as suas classificações e a criação de
Planos Municipais de Resíduos. Essas mudanças estão na CONAMA nº 348/2004, 431/2011 e
448/2012.
Resolução CONAMA nº 348/2004: aborda da modificação da Resolução no 307/2002,
que retira o amianto em pó e outros desperdícios de amianto na classificação de resíduos. Este
aditivo, considerando os aspectos da Organização Mundial da Saúde (OMS) e normas
específicas, inclui o amianto em sua classificação, por se tratar de um resíduo prejudicial à
saúde, causador doenças degenerativas (BRASIL, 2004).
Resolução CONAMA no 431/2011: acrescenta o gesso na classificação de resíduos
recicláveis e o extingue da classificação de resíduos para os quais não foram criadas aplicações
financeiramente válidas que segmentem a sua reciclagem ou recuperação (BRASIL, 2011).
Resolução CONAMA no 448/2012: altera os artigos 2º, 4º, 5º, 6º, 8º, 9º, 10 e 11 da
Resolução CONAMA no 307/2002. Dentre estas alterações, depreende-se das distinções ao
estabelecimento de processos de licenciamento para as áreas de beneficiamento, preservação e
reciclagem de resíduos e de disposição final de rejeitos, assim como, a fixação do prazo máximo
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de doze meses para que os municípios e o Distrito Federal elaborem seus Planos Municipais de
Gestão de Resíduos de Construção Civil. Os Planos deverão ser implementados em cada
unidade da federação em até seis meses após a sua publicação (BRASIL, 2012).
As normas técnicas também são alicerces importantes para a reciclagem e manuseio dos
resíduos sólidos na construção civil, na qual prevê a abordagem de diversas técnicas de
regulamentação em relação a esses materiais, que tornam possíveis a aplicação de
responsabilidade durante a utilização desses materiais, essas normas podem ser observadas no
seguinte quadro:
Tabela 1 – Normas brasileiras sobre a reciclagem de resíduos sólidos
NBR 10004
Resíduos sólidos – Classificação: Principal norma, que trata da classificação dos tipos de
resíduos da construção civil através da sua periculosidade e seus respectivos danos no
meio ambiente e á saúde pública bem como seu gerenciamento conforme tal
classificação.
NBR 15112
Resíduos sólidos da construção civil e resíduos inertes: Áreas de Transbordo e Triagem
de Resíduos de Construção e Demolição (RCD). Esta norma tem como objetivo definir
requisitos básicos para elaboração do projeto, implantação e operação de aterros de
resíduos sólidos e resíduos volumosos, além de descrever os sistemas de proteção
ambiental que deverão ser utilizados em uma área de transbordo, contemplando controle
de poeira, ruído, sistema de drenagem e revestimento para o piso.
NBR 15113
Resíduos sólidos da construção civil e resíduos inertes: Aterros – Diretrizes para projeto,
implantação e operação. Esta norma tem como objetivo definir requisitos básicos para
elaboração do projeto, implantação e operação de aterros de resíduos sólidos “classe A”
e inertes, assim como visa orientar sobre a disposição dos resíduos e a futura utilização
da área do aterro, bem como a proteção do meio ambiente e saúde da população vizinha
e aos trabalhadores de tais instalações.
NBR 15114
Resíduos sólidos da construção civil: Área de Reciclagem – Diretrizes para projeto,
implantação e operação. Assim como a NBR 15113, está norma possui os mesmos
objetivos, mas têm como foco os aspectos diretamente ligados á reciclagem dos resíduos
da construção “classe A”.
NBR 15115
Agregados reciclados de resíduos sólidos da construção civil: Execução de camadas de
pavimentação – Procedimentos: Estabelece critérios e procedimentos para o uso de RCD
em camadas de pavimentos.
NBR 15116
Agregados reciclados de resíduos sólidos da construção civil: Utilização em
pavimentação e preparo de concreto sem função estrutural. Estabelece requisitos
mínimos para o emprego de agregados reciclados de resíduos sólidos da construção
civil. Fonte: ABNT (2004ª; 2004b; 2004c; 2004d; 2004f).
Os entraves associados aos resíduos sólidos na construção civil dá fluidez a cadeia
produtiva do setor, nesse contexto, a sua aplicação em processos de reciclagem é primordial
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para a atenuação desses materiais, por intermédio da resolução CONAMA nº 307/2002 e da
política Nacional dos Resíduos Sólidos, a responsabilidade de gerenciamento e reciclagem
desses materiais é responsabilidade dos geradores, transportadores e gestores dessas obras. À
vista disso, os municípios delimitaram uma política para a gestão de resíduos sólidos na
construção civil, com o intuito de dar uma destinação adequada e tratamento ambiental, ou seja,
reciclagem e reuso de maneira correta.
2.7 Geração, reciclagem e deposição de resíduos
De acordo com a revista Téchne (2009) o conceito de qualidade ambiental associada a
premissa de uma “construção sustentável” dissera sobre uma remontada na cadeia produtiva em
uma série de aspectos: extração de matérias primas, processos de produtividade, saúde laboral,
qualidade de execução e atenuação do custo e obras.
Nesse contexto, a aplicação dessas vertentes na construção civil é fundamental, pois,
esse setor representa por volta de 40% da formação bruta do país e consome por volta de 14 a
50% dos recursos naturais do planeta. No caso do Brasil, esse setor corrobora em 41 a 70% do
volume de resíduos urbanos, valores absurdos, equivalentes a 230 a 760 quilograma por
habitante ano em 2006 (TECHNE, 2009).
Todavia, países que possuem uma alta quantidade de resíduos de fato reciclados, tais
potências como Holanda, Dinamarca e Alemanha, têm uma política na esfera ambiental que
adere leis rígidas e que abarrotam em punições severas para quem faz uma deposição negligente
de resíduos sólidos, e distribuem premiações tributárias para quem reaproveita esses materiais
de forma correta , por meio da reciclagem. Alguns valores e parâmetros a respeito da reciclagem
e da origem desses resíduos, podem ser observados nas tabelas a seguir:
Tabela 2: Resíduos na construção civil
Atividade Cauda da produção de resíduos
Reformas Falta de cultura de reutilização e reciclagem de materiais
Demolição Próprio da atividade, mas pode-se segregar na própria obra
Construção nova Falta de compatibilização de projetos, racionalização e planejamento
do uso de materiais
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Fonte: Reciclagem de resíduos para a construção civil. E. Chahud, E.P.L Alcântara e F.A.R. Lahr.
(TECHNNE, 2009).
Tabela 3: Geração, Reciclagem e aplicação de RCD
País Produção
anual(x10⁶t)
Reciclada% Aplicação da porcentagem
reciclada
Bélgica
7,0 (1990)
87%
Agregados para
concreto: 19,5%
Estradas: 80,5%
França
24,0 (1990)
15%
Agregados para
concreto: 10%
Estradas: 54,5%
Contenções e
aterros: 35,5%
Reino Unido
30,0 (1999)
45%
Agregados para
concreto: 4,5%
Estradas: 20%
Contenções e
aterros: 75,5%
Espanha
38,5 (2003)
10%
Bases e sub-
bases de
rodovias: 30%
Base de solos: 35%
Aterros: 35%
Fonte: Reciclagem de resíduos para a construção civil. E. Chahud, E.P.L Alcântara e F.A.R. Lahr.
(TECHNE, 2009).
Tabela 4: Classes e destinos de RCD
Classe Componentes Destinação
A
Componentes cerâmicos,
argamassas, concretos.
Blocos e outros, inclusive
solos
Reutilizados ou reciclados como
agregados, ou encaminhados a
aterros de resíduos da construção
civil, sendo dispostos de modo a
permitir a sua utilização ou
reciclagem futura
B
Plásticos, papel e papelão,
metais, vidros, madeiras e
outros
Reutilizados, reciclados ou
encaminhados a áreas de
armazenamento temporário, sendo
dispostos de modo a permitir a sua
utilização ou reciclagem futura
C
Gesso e outros
Armazenados, transportados e
destinados de acordo com normas
técnicas específicas
D
Tintas, solventes, óleos e
outros resíduos
contaminados
Armazenados, transportados,
reutilizados e destinados em
conformidade com as normas
técnicas específicas
16
Fonte: Reciclagem de resíduos para a construção civil. E. Chahud, E.P.L Alcântara e F.A.R. Lahr.
(TECHNE, 2009).
De acordo com a resolução do CONAMA 307, o processo de gerenciamento e
reciclagem de resíduos sólidos fomenta uma considerável mitigação em impactos ambientais
das mais diversas naturezas, contribuindo para uma melhor destinação final desses materiais e
aumento da vida útil dos aterros sanitários (TECHNNE, 2009).
De acordo com Guimarães (2011), o desenvolvimento sustentável é aquele que
consegue fomentar as necessidades atuais, sem comprometer os recursos que serão utilizados
por gerações futuras. De modo que, de acordo com os autores, nem sempre crescer é conseguir,
efetivamente se desenvolver. Seguindo essa premissa, a possibilidade de crescimento no setor
da engenharia civil é muito vasta. No que diz respeito a reciclagem de resíduos sólidos, suas
principais aplicações são: Materiais para pavimentação, utilização de materiais excedentes para
agregados para concreto armado, produção de argamassa e a utilização de sucata e materiais de
ferro.
METODOLOGIA
A reciclagem de resíduos sólidos da construção civil é alvo de diversos estudos, devido
aos diversos impactos que esses resíduos podem causar para a sociedade e a natureza. Dito isso,
o embasamento teórico que versa sobre o assunto é muito amplo, portanto, optou-se por realizar
uma revisão bibliográfica qualitativa, pois faculta numa interpretação subjetiva de uma série de
textos com rigor científico. Dessa forma, o procedimento técnico dessa metodologia embasa-se
na pesquisa bibliográfica, pois a mesma possui seu alicerce em livros e artigos de autores
renomados, visto que, segundo Marconi e Lakatos (2012), a pesquisa bibliográfica coloca o
pesquisador em contato direto com o que foi escrito, dito ou filmado sobre determinado assunto,
ou seja, com as fontes pesquisadas.
Essa pesquisa bibliográfica foi realizada de acordo com os parâmetros propostos por
Lakatos e Marconi (2012), que abordam as seguintes etapas:
a) escolha do tema: Tendo em vista que estudos realizados no Brasil e no exterior
comprovam o fato da necessidade da diminuição dos resíduos sólidos gerados na
construção civil para que seu descarte não afete nem a natureza nem a sociedade, foi
escolhido dissertar sobre a reciclagem dos resíduos sólidos da construção civil,
17
delimitando nessa pesquisa para a análise da classificação deles e as possíveis formas
de reciclagem desses resíduos;
b) elaboração do plano de estudo: delineação das estruturas que devem estar presentes
nesse estudo, com todas as suas segmentações, bem como a formulação do objetivo;
c) identificação: seleção de palavras chaves, para a busca em catálogos de livros, revistas,
relatórios, teses, artigos e outros documentos, identificando aqueles que sejam
relevantes como base bibliográfica para a pesquisa, especialmente por meio do google
acadêmico, selecionando por meio das palavras de busca “Reciclagem” e “Resíduos
sólidos”, estudos vinculados à construção civil;
d) localização: etapa na qual foi feita a localização das obras selecionadas na etapa de
identificação, para que sejam consultadas;
e) compilação: as bibliografias foram compiladas por meio de arquivo eletrônico e
agrupadas por afinidade em relação ao tema do estudo;
f) fichamento: o conteúdo pesquisado foi organizado em quadros contendo autor e ano,
objetivo do estudo, principais resultados, críticas e o posicionamento do autor em
relação ao tema para serem utilizados na redação do artigo;
g) análise e interpretação: a análise utilizada foi a interpretativa com rigor científico;
h) redação: elaborada de forma descritivo-textual, apresento contendo fragmentos textuais
que embasam as questões defendidas neste estudo. Como dito por Rocha (1999), a
relação estabelecida com produções passadas, permite-se identificar temáticas
recorrentes, apontar novas perspectivas, consolidar uma área de conhecimento e
constituir orientações de práticas para a definição dos parâmetros de formação de
profissionais para atuarem na área.
CONCLUSÃO
Os diversos resíduos sólidos que a obra ocasiona podem ser reciclados no próprio
canteiro e com a utilização de máquinas de reciclagem fixas ou móveis. Desse modo, conclui-
se que a utilização de equipamentos voltados a reciclagem não somente atenua os custos da
obra, como também ajudam a preservar os recursos naturais, que são cerca da metade de todo
o planeta destinados à construção civil, como também na atenuação de impactos ambientais.
Também é válido ressaltar que os agregados naturais são recursos finitos, e por consequência,
passíveis de se esgotar. Desse modo, a sua reciclagem em breve deixará de ser algo opcional a
ser algo totalmente obrigatório, essa realidade é refletida na rigidez de países como a Alemanha
18
em relação a resíduos, e que também está sendo aderida no Brasil. Ademais, é notório que a
reciclagem em canteiros de obras reduzem de forma imperativa os gastos e traz ganhos também
ambientais.
Não obstante o gasto e o investimento na compra de equipamentos, voltados
principalmente a reciclagem de recursos de classe A, e também os posteriores gastos para a
fabricação de argamassa e outros utilitários para a execução da obra, a reciclagem de resíduos
ainda assim fornece um alto retorno financeiro em relação ao processo de locação e compra de
agrado em sua forma natural. Além disso como vários agregados de classes mais agressivas
causam danos tanto a saúde dos envolvidos, quanto para o meio ambiente, é axiomático que a
sua reciclagem também irá colaborar para uma melhora também nesses aspectos. Diante do
abordado, é imperativa importância desse estudo, pois a engenharia civil corrobora na extração
de metade dos recursos naturais de todo o planeta, e a reciclagem de seus resíduos, é
importantíssima para manter um equilíbrio na esfera ecológica.
Para pesquisas futuras, sugere-se uma pesquisa de campo entrevistando gestores que
atuam em empresas que realizam reciclagem de resíduos sólidos da construção civil, assim,
poderá ser analisado o comprometimento de empresas na aplicação do processo de reciclagem
se seus resíduos sólido, além de quais vantagens financeiras as empresas veem nesse processo,
outra vertente possível, é analisar a contribuição dessas atividades para o crescimento
econômico da empresa em paralelo a qualidade laboral de seus funcionários, relacionadas a
gestão ambiental.
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