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Publicidade e Mídias Locativas
Robson Carneiro
- Podemos entender as mídias locativas como um conjunto de tecnologias e processos info-comunicacionais onde o conteúdo da informação aparece intimamente ligado a uma determina localidade.
- As mídias locativas podem exercer diversas funções como monitoramento, vigilância, mapeamento, geoprocessamento, mobilização, anotações urbanas eletrônicas e jogos urbanos pervasivos.
- O termo foi criado por Karlis Kalnins em 2003 numa conferência sobre tecnologias emergentes na Letônia.
- As Mídias Locativas surgem da junção dos LBT (Tecnologias Baseadas em Localização e dos LBS (Serviços Baseados em Localização)
O que são Mídias Locativas?
Redes: Bluetooth (baixo)Wi-fi (médio)Wi-max (longo)GPS
Sensores:RFID
Dispositiveis:CelularNetbookPDAETC.
Tecnologias Baseadas em Localização (LBT)
- Monitoramento e Vigilância
- Mapeamento
- Mobilização Social
- Anotações urbanas eletrônicas
- Jogos urbanos pervasivos
Serviços Baseados em Localização (LBS)
- Google Maps
- Google Earth
- Google Latitude
- Google Street View
Google e os Mapas
Google e os Mapas
- Possibilidade de se consumir e produzir informação em movimento e distribuí-la em rede de forma instantânea, simplificada e com um custo baixo.
-Computação pervasiva: a conexão passa a estar entre as coisas e nos objetos. É a chamada “internet da coisas”. Espaço físico e eletrônico aparecem unidos num processo de “download do ciberespaço”.
- Grande visibilidade para o espaço público que passam ser também uma zona de controle informacional. As mídias locativas passam a criar uma nova viscosidade social.
- Os aparelhos celulares aparecem como principal interface de processamento e plataforma de produção, pois funcionam como um equipamento híbrido acumulando diversas funções de convergência como texto, vídeo, áudio, etc.
Principais Características
- Para se ter uma idéia da entrada da tecnologia celular no país, em Maio de 2009, segundo a ANATEL, o Brasil passou a ter 157.501.813 milhões de celulares.
-Ainda de acordo com a ANATEL, isso significa que 8 em casa 10 brasileiros possui um celular.
- Deste total, 128.755.999 (81,75%) são pré-pagos, e 28.745.814 (18,25%), pós-pagos
-O Brasil ocupa o segundo lugar no ranking mundial de países com interesse em tecnologia móvel, ao lado de nações mais desenvolvidos como França, Alemanha, Itália, Grã-Bretanha, Espanha e Estados Unidos, só perdendo para o México
Telefonia Celular no Brasil
QRCODE
- O QRCODE é um código bi-dimensional que surgiu inicialmente para ser o substituto dos códigos de barras tradicionais. Surgiu em 1994 no Japão.
- O código é de fácil leitura, podendo ser incorporado a cartazes, banners, sites e até mesmo a telas de vídeo.
- Além de servir como atalho, o QRCODE desperta a curiosidade de quem o vê. “Para onde vai me levar esse código?”.
QRCODE
FAST SHOP – Você já conhece o código que a Fast Shop trouxe para o Brasil?
FAST SHOP – Desvende o Código!
CLARO – Ringtones de Natal
PEPSI – Can Your Phone Handle it?
Jornal A Tarde – Conteúdo Extra
Como Funciona? (Gerando o Código)
QRCODE
Como Funciona? (Lendo o Código)
- Desperta a curiosidade de quem vê!
- Fácil utilização e aplicação.
- Serve como ferramenta de integração e transferência de audiência entre as plataformas analógica e digital.
- Mecanismo de divulgação e promoção de sites MOBILE.
- Possibilidade de oferecer um conteúdo extra ao cliente/ usuário.
- O código é, acima de tudo, uma forma de tornar o off-line interativo
Principais Vantagens
- A tecnologia Bluetooth é um padrão de transmissão sem fio de rádio freqüência que permite a comunicação e a troca de arquivos entre diversos equipamentos como computadores, celulares, impressoras, scanners, etc.
- A tecnologia Bluetooth permite apenas conexões de baixo alcance, variando num raio de 10 a 100 metros a depender do tipo de equipamento que é utilizado para propagar o sinal. O potencial de “baixo alcance” da tecnologia, no entanto, foi percebido pelas agências de publicidade como forma de se fazer a divulgação de produtos e serviços em locais específicos.
- A princípio a tecnologia foi desenvolvida pela empresa Sony Ericsson em 1994, mas numa segunda etapa, outras fabricantes dentre elas a Nokia, Toshiba, Motorola e Microsoft se uniram para desenvolver um padrão para a tecnologia, permitindo assim a comunicação entre aparelhos de marcas e modelos diferentes e evitando problemas de compatibilidade.
BLUETOOTH
- No Marketing ganhou denominações como “Marketing de Aproximação” ou “Bluetooth Marketing”. No jornalismo, tem ficado conhecida como “Bluetooth News”.
- De acordo com Anatel, 56,3% dos celulares contam com o dispositivo no Brasil.
- Para se montar a rede é necessário, apenas, um computador e um software gerenciador de mensagens.
- O Bluetooth é uma forma de fazer os consumidores levarem a campanha para suas casas, ou ainda, carregá-la no bolso, no console do carro, e vez por outra, darem uma olhadinha.
BLUETOOTH
LIVRARIA CULTURA – Dos 226 mil donos de aparelhos que rastreados pela campanha, 140 mil aceitaram receber o wall paper.
MUSEU DO FUTEBOL– Exibição da logomarca de um dos parceiros do projeto.
MCDONALDS – Cupons de Desconto
- A transmissão acontece de forma gratuita.
- É possível saber quantas pessoas receberam as mensagens, quantas aceitaram e quantas recusaram.
- O cliente leva a mensagem publicitária “para casa”, de forma que a mesma pode ser vista outras vezes.
- O cliente pode ainda compartilhá-la com um amigo ou rede de amigos.
Principais Vantagens
- Os flash mobs como mobilizações sociais relâmpagos, o primeiro aconteceu 2003.
- Eles representam uma característica importante das mídias locativas que é a ocupação do espaço urbano
- Nos flash mobs, as pessoas são convocadas a participar de alguma rápida ação nas ruas e depois a se dispersarem como se nada tivesse acontecido.
- A convocação acontece, geralmente, via SMS ou através de comunidades virtuais.
- Essas práticas podem ter finalidades artísticas ou ter um objetivo mais engajado, de cunho político-ativista. As primeiras mobilizações levantavam bandeiras culturais ou alertavam para problemas específicos dos locais onde aconteciam. Aos poucos, passaram a ser feitos por puro entretenimento ou por campanhas publicitárias.
FLASH MOBS
Guerra de Travesseiros – Salvador/Ba
LG – Rua Oscar Freire/SP
Ação da LG incluiu:
- Envio de mensagens Bluetooth explicando ao público o que estava acontecendo.
- A participação de 10 blogueiros convidados pela empresa que transmitiram ao vivo a movimentação na Oscar Freire.
LG – Rua Oscar Freire/SP
- As RFID são etiquetas de identificação por Rádio Freqüência.
- A tecnologia foi desenvolvida para uso militar e tinha a função de monitorar aviões inimigos e aliados. Posteriormente, passou a ser utilizada pelas empresas para facilitar o trabalho de logística, como a estocagem e o transporte de mercadorias. No Brasil, é utilizada também em anilhas para identificação de pássaros e gado.
- A etiqueta, na verdade, esconde um microchip que, colocado em objetos, possibilita o seu monitoramento. Nesse microship são inseridos os dados que se desejam controlar, como nome, modelo, ano de fabricação, ou placa, em caso de veículos.
-As etiquetas RFID devem passar a ser utilizadas em vários setores da economia, mas para a publicidade e o marketing, em especial, a identificação e o monitoramento de mercadorias
RFID
RFID
RFID
- É importante ressaltar que as mídias locativas trabalham, principalmente, com nichos de mercado.
- Não se pode querer atingir um número muito grande de pessoas utilizando recursos como o Qrcode e o Bluetooth. Eles devem funcionar, principalmente, como ferramenta de apoio de campanhas.
- Um papel importante exercido pelas mídias locativas é o de servir como “link” das campanhas off-line paras as on-line, evidenciado, assim, o cross media tão cultuado nos últimos tempos.
- Ao criar um estranhamento, como no caso dos flashmobs e do QRCODE, as mídias locativas criam também uma re-significação do lugar. A característica de demarcação do espaço urbano pode ser um interessante canal para a divulgação de marcas e produtos, fazendo-as se tornar natural e cada vez mais presente no dia a dia dos consumidores.
Considerações Finais