B íli t b 2009Brasília, outubro 2009
hely Helenita Corrêa Ely
“Os povos estão impacientes com a falta impacientes com a falta
de habilidade dos sistemas de saúde para sistemas de saúde para aumentar a cobertura d t d que devem atender e as
mudanças necessárias dque devem ser
implementadas para atender suas expectativas”.
helyOMS 2008
CenáriosCenáriosCe á osCe á os
• Precariedade no acesso
• Dificuldades no agendamento para as especialidades
á i d d• Práticas centradas nas doenças
• Fragmentação do cuidadog ç
• Rotinas e normas centradas mais na percepção dos profissionais que nas necessidades dos sujeitosprofissionais que nas necessidades dos sujeitos
• Predomínio de tecnologias duras
• O contexto da Odontologia e da Saúde Bucal Coletiva
hely
P l i ã I i id dP l i ã I i id dPolarização e IniquidadePolarização e Iniquidade
helyNarvai, Roncalli, 2006
Ainda que tenha reduzido a prevalência e a magnitude da doença cárie, 2/3 do valor do CPOD (64% em 1986 e 60% 2003) são necessidades não atendidas.
helyNarvai, Roncalli, 2006
A população não consegue fazer o valer o direito de i d t lógi
A população não consegue fazer o valer o direito de i d t lógiacesso aos serviços odontológicosacesso aos serviços odontológicos
De 1980 a 2003 dobrou o número de CD/10.000 habitantes;
A oferta de serviços aumentou com a descentralização;
O sistema público responde por 24% dos atendimentos odontológicos O sistema público responde por 24% dos atendimentos odontológicos
para 52% dos não‐odontológicos;
Exodontias corresponde a 14% dos serviços prestados (22% do NE e 8%
no SE)no SE)
hely
O g i ã d d d tO g i ã d d d tOrganização da rede de atençaoOrganização da rede de atençao
• Problemas de saúde •Oferta de serviços
O cuidado na saúde depende da objetividade da oferta de serviços e da subjetividade da demanda.
Atenção primaria como porta de entrada caracteriza‐se b d d i b lh dcomo uma abordagem que determina o trabalho em todos
os níveis, organizando e racionalizando recursos.
hely
Que saúde queremos?Que saúde queremos?Q qQ q
ÚSaúde como direitoSaúde como direitoSAÚDE BUCAL
Saúde como direitoSaúde como direito
eqüidade eqüidade eqüidade
Universalidade Integralidade
eqüidade
Universalidade Integralidade
Exercício de cidadaniahely
Exercício de cidadania
PRODUÇÃO DE CUIDADO
D fi g tã i i lD fi g tã i i lDesafios a gestão municipalDesafios a gestão municipal
Garantir acesso ampliado e qualificado
Incorporar tecnologiasIncorporar tecnologias
Promover integralidade
Assegurar rede hierarquizada e regionalizada
Critérios técnicos confiáveis de referencia e contra‐Critérios técnicos confiáveis de referencia e contrareferencia
P líti i ti t i itá i f id d Política investimentos prioritários conforme necessidades população
Aumentar eficácia ações
Comprometer e capacitar trabalhadoreshely
p p
Al diAl diAlem dissoAlem disso
O trabalho no SUS deve construir‐se como espaço de realização fi i l d í i d i ti id d d lid i d d i l profissional, de exercício de criatividade, de solidariedade social
e cidadania.Sirena 2005
Quais instrumentos para operar estas modificações
Nova relação dialética entre SERVIÇOS, NECESSIDADES E DEMANDAS EM SAUDE
helyDEMANDAS EM SAUDE.
Q lid d d T b lh SUSQ lid d d T b lh SUSQualidade do Trabalho no SUSQualidade do Trabalho no SUS
Para todos os níveis do Sistema de Saúde e Para todos os níveis do Sistema de Saúde e chegada a hora de proceder a uma analise critica d ét d té i i t d de seus métodos, técnicas, equipamentos, drogas e de tecnologias, visando exclusiva utilização de g ç
tecnologias comprovadamente úteis e financeiramente acessíveis financeiramente acessíveis.
OMS 1979
hely
Di t i P t lDi t i P t lDiretrizes e ProtocolosDiretrizes e Protocolos
Como qualificar a assistência a saúde para problemas relevantes ?relevantes ?
Como garantir acesso a exames de alto custo para aqueles g p qque realmente necessitam ?
Como oportunizar acesso a medicamentos especiais para populações especificas ?
Como agilizar os fluxos entre níveis da atenção que permita redução da morbidade ?
hely
Protocolos e Diretrizes: por que adotá‐los?
Protocolos e Diretrizes: por que adotá‐los?por que adotá‐los?por que adotá‐los?
As pessoas que tomam decisões em saúde deveriam se
preocupar pelo menos com três fatores‐ evidencias cientificas
para eficácia da intervenção, valores do usuário que sofre a
intervenção e recursos disponíveis.intervenção e recursos disponíveis.
Polanczyk, 2006
hely
Di t i P t lDi t i P t lDiretrizes e ProtocolosDiretrizes e Protocolos
Ferramenta de qualificação da gestão
Instrumento de educação continuada para trabalhadoresInstrumento de educação continuada para trabalhadores
Inovações em saúde necessitam cuidadosa avaliação
Incorporação tecnológica deve ater‐se aos pressupostos da equidade, integralidade, acesso universal e custo‐gefetividade
Formas de assegurar a segurança dos usuários do sistema Formas de assegurar a segurança dos usuários do sistema de saúde
C t ib i lh áti i t i iContribuir para melhores práticas assistenciais
hely
D fi i ã d f tD fi i ã d f tDefinição das ferramentasDefinição das ferramentas
Diretrizes clínicas Protocolos assistenciais Rotinas assistenciais
Orientações sistematizadas ou sistematizadas ou
fluxogramas (algoritmos), baseadas
di t i Descrições ou orientações
para eficiência e Recomendações sistematizadas que auxiliam na
em diretrizes e evidencias elaboradas para uso em instituição
para eficiência e qualidade da assistência –
procedimentos i i é ique auxiliam na
tomada decisão em situações clinicas especificas
sobre pontos críticos e chaves na tomada
decisão.
operacionais e técnicos
clinicas especificas
hely
Possíveis formas de usos das Diretrizes Possíveis formas de usos das Diretrizes ClínicasClínicas
Integração entre í i níveis
assistenciais
Acreditação Mecanismo Regulação
DIRETRIZES CLINICAS
Apoio a tomada de hely
pdecisão clínica
InterfacesInterfacesCiclo de efetividade clínicaCiclo de efetividade clínica
Avaliação
í l l
Implementação Revisão
Avaliação de Nível Local
DisseminaçãoEducação
çtecnologias em saúde
PROTOCOLOS
DesenvolvimentoAcreditação
ServiçosN R i l
DIRETRIZES
Nível NacionalN. Regional
Pesquisa e desenvolvimento
Auditoria Indicadores
hely
desenvolvimento tecnologias
Indicadores
Efetividade das diretrizes e protocolos assistenciais
Efetividade das diretrizes e protocolos assistenciaisassistenciaisassistenciais
• Disseminação passiva local ou nacional tem pouco impacto em mudanças nas práticas
Sem beneficio comprovado Com potencial ou comprovado beneficio
pouco impacto em mudanças nas práticas assistenciais.Envio impresso de material
educativoEstratégias combinadas
• Adaptação local de protocolos institucionais mais efetivos.
educativo
Disseminação passiva de diretrizes
Opinião de especialistas, lideres locais
• Diferenças nas práticas de saúde e das equipes
diretrizes
Programas de educação Lembretes eletrônicos, sistema equipes.
• Estratégias combinadas com múltiplas
g çcontinuada informatizado pro‐ativo de apoio a
decisão
interfaces mais chance sucesso.Auditoria clínica e retroalimentação indicadores
helyindicadores
Alguns ExemplosAlguns ExemplosAlguns ExemplosAlguns ExemplosImplantação de Protocolo em Ribeirão Preto
Ênfases
• Preenchimento correto de todos os documentos e instrumentos • Preenchimento correto de todos os documentos e instrumentos
• Transparência dos encaminhamentos entre os diferentes níveis de atenção atenção
• Permita diagnósticos, caminhos terapêuticos e acompanhamento dos á i g l i i li d usuários em sua passagem pelo serviço especializado.
• Alimentação correta do sistema de informação do SUS.
• Favoreça os processos de regulação, planejamento e a avaliação.
hely
a produção do cuidado como eixo norteador das ações
a ampliação do acesso e extensão da cobertura
construção com os usuários das respostas as suas demandas e necessidades
a inclusão da saúde bucal na estratégia da saúde da família
a implantação de serviços de média complexidade, como complemento a atenção básica,
definir fluxos de funcionamento e protocolos de atendimento para todos os níveis de atenção a fim de garantir a integralidade da atenção.
hely
ç g g ç
http://www.saude.rio.rj.gov.br/media/publicacao_saude_bucal.pdf
O d B ti MGO d B ti MGO caso de Betim‐MGO caso de Betim‐MG
Experiência na redefinição do modelo tecnoassistencial da rede de saúde a partir da diretriz operacional do rede de saúde, a partir da diretriz operacional do
acolhimento.
• Reorganização dos processos de trabalho com foco na demanda dos usuários• Protocolos clínicos contribuíram na definição das atribuições e dos papeis dos trabalhadores• Orientação as condutas clinicas
hely Franco e col.
PROTOCOLO INTEGRADO DEPROTOCOLO INTEGRADO DEATENÇÃO À SAÚDE BUCAL
CURITIBA
hely
hely http://www.nice.org.uk/nicemedia/pdf/cg019niceguideline.pdf
http://www.evidence.nhs.uk
hely
CONCLUSIONS: Comparative studies using outcome end points are needed to determine the optimal frequency of dental examinations and bite-wing radiographs for the early detection of caries, and of scaling and polishing to prevent periodontal disease in low-risk persons. There is no scientific evidence that dental examinations, including scaling and polishing, at 6 month intervals, as recommended by the dentists surveyed in this study, is superior to annual or less frequent examinations for low-risk populations. There is also no evidence that in-office fluoride applications offer incremental benefit over less costly methods of delivering fluoride for low-risk populations.offer incremental benefit over less costly methods of delivering fluoride for low risk populations.
Não ha evidencias cientifica para exames dentais incluindo raspagem e polimento gcom intervalo de seis meses para pacientes baixo‐risco. Neste estudo a
recomendação e de um ano ou mais. Também não há evidencia que aplicação de flúor ofereça um beneficio maior que outros métodos de baixo custo para
populações de baixo risco a carie.
hely
• Update of: • Update of: – Cochrane Database Syst Rev. 2005;(1):CD004625.
• Routine scale and polish for periodontal health in out e sca e a d po s o pe odo ta ea tadults.B i P W thi gt HV Cl k JE• Beirne P, Worthington HV, Clarkson JE.
• University College Cork, Department of Epidemiology and Public Health, Brookfield Health Sciences Complex, College Road, Cork, Ireland. [email protected]
hely
Ensaio clínico randomizado avaliando o impacto do uso de protocolo clinico no tratamento da pneumonia comunitária Ensaio clínico randomizado avaliando o impacto do uso de protocolo clinico no tratamento da pneumonia comunitária p p
de 1.743 pacientes em 19 hospitais canadenses.p p
de 1.743 pacientes em 19 hospitais canadenses.
• O uso de protocolo clinico esteve associado a redução do numero de leitos utilizados no tratamento de pacientes pinternados por pneumonia.
• Redução de 18% na internação de baixo risco• Redução de 18% na internação de baixo risco
• Redução de 1,7 dias de terapia antimicrobiana
• Não houve diferença nos desfechos relacionados a qualidade de vida, readmissões, complicações e çmortalidade.
hely
FUMSSAR - Fundação Municipal de Saúde de Santa Rosa
DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO BÁSICA DE SAÚDE
AÇÕES DOS AGENTES DE SAÚDE NOS PROTOCOLO DE ATENDIMENTO ‐ FUMSSARAGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE NO PROTOCOLO DA SAÚDE BUCAL•Esclarecer a comunidade sobre fatores de risco para as doenças bucais orientando‐a sobre as•Esclarecer a comunidade sobre fatores de risco para as doenças bucais, orientando a sobre asmedidas de prevenção.•Identificar pessoas e famílias com fatores de risco para as doenças bucais e encaminhar paraUnidade de Saúde, para receber a devida atenção.•Estimular e encaminhar as pessoas para participar das atividades educativas, preventivas e dosgrupos de saúde bucal.•Buscar pacientes faltosos.•Acompanhar as famílias num trabalho constante de vigilância à saúde•Acompanhar as famílias num trabalho constante de vigilância à saúde
PROPOSTA DE UM PROTOCOLO PARA OATENDIMENTO ODONTOLÓGICO DO PACIENTE DIABÉTICO NA ATENÇÃOBÁSICAFrancisco Rodrigues Maia, Antonio Alfredo Rodrigues e Silva e Quelciane Regina Magalhães de Carvalho
hely
Critérios Gerais para Referência ao Centro de Especialidades Odontológicas
Critérios Gerais para Referência ao Centro de Especialidades OdontológicasEspecialidades OdontológicasEspecialidades Odontológicas
Referência para Prótese Dentária
Referência aos Serviços de Endodontia
Referência para Prótese Dentária
ç
Referência aos Serviços Especializados deReferência aos Serviços Especializados de Cirurgia e Traumatologia Buco Maxilo Facial
Referência aos Serviços Especializados para Diagnóstico das Lesões de Boca e Câncer Bucalg
Referência aos Serviços Especializados de Periodontia
Referência de Portadores de Necessidades Especiais aohely
Referência de Portadores de Necessidades Especiais ao Tratamento Odontológico no CEO
A tõ l ti CEOA tõ l ti CEOAs questões relativas aos CEOAs questões relativas aos CEO
• CEO na rede de atenção
• CD do CEO fazem parte de uma rede de atenção;• CD do CEO fazem parte de uma rede de atenção;
• Referência com base epidemiológica;
O i id d d h á i d RH l i lid d• Ociosidade de horários e de RH em algumas especialidades
• Problemas no agendamento e o uso de protocolos definidos com a ( )população(conselho);
• Organização dos fluxos entre AB‐AE
• Falta disseminação na atenção básica em relação aos protocolos de referência;
• A rigidez dos protocolos‐ desumanidade
hely
Algumas questões relativas a Algumas questões relativas a g qENDODONTIA
g qENDODONTIA
Quando o dente necessitar de prótese verificar com o Quando o dente necessitar de prótese, verificar com o paciente, o seu real interesse em manter esse dente e dar prosseguimento ao tratamentoprosseguimento ao tratamento.
A avaliação da pertinência do procedimento endodôntico deve ser feito pelo Cirurgião Dentista da Unidade Básica deve ser feito pelo Cirurgião Dentista da Unidade Básica, sendo o usuário encaminhado com o diagnóstico descrito em Guia de Referência e Contra‐Referência.em Guia de Referência e Contra Referência.
hely
Algumas questões relativas aPERIODONTIA
Algumas questões relativas aPERIODONTIA
N d lt d t ã CEO
PERIODONTIAPERIODONTIA
• Numero de consultas de manutenção no CEO• Referência em lista de esperap• Desejo real do paciente
P l d t ã bá i• Papel da atenção básica
A Unidade Básica deve encaminhar pacientes com:�� RAP realizada;�� Preservação deste primeiro tratamento;�� Respeitar a vontade do paciente: encaminhando somente aqueles�� Respeitar a vontade do paciente: encaminhando somente aquelesque tenham interesse no tratamento;�� Orientações sobre higiene bucal, controle de placa e profilaxia;
hely
ç g
Algumas questões Algumas questões Algumas questões relativas a
Algumas questões relativas a
ESTOMATOLOGIAESTOMATOLOGIA
Atribuições da rede especializada na p
prevenção e promoção
hely
Avaliação de um protocolo de cuidados odontológicos na qualidade de vida de pacientes com câncer de cabeça e qualidade de vida de pacientes com câncer de cabeça e
pescoço.
O protocolo de cuidados odontológicos desenvolvido foi capaz de reduzir danos decorrentes da terapia oncológica alem de poder contribuir para uma melhoria da QV ao longo do tempo aos pacientes com câncer de cabeça e pescoço,
hely
E t tiE t tiExpectativasExpectativas
• Revisão dos Protocolos Clínicos
• Adequação de metas propostas
• Adequação da clinica a protocolos que visem Adequação da clinica a protocolos que visem otimização dos trabalhos com relação aos profissionais e usuários.p
• A visão de integralidade na AE.
• Adequação a realidade da área e local.• Adaptação de sistemas de informação para incorporar Adaptação de sistemas de informação para incorporar
indicadores assistenciais de monitoramento.
hely