COLÉGIO ESTADUAL MAHATMA GANDHI
ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
2011
ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
COLÉGIO ESTADUAL MAHATMA GANDHI
ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Ensinando um futuro melhor!
RECONHECIMENTO DO ESTABELECIMENTO RES. 7821/84 DE 14/11/84 Rua Carambeí, 98 - Rocha Loures - Fone/Fax: (42) 3623-7923 – CEP 85070-320
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Ensinar é deixar aparecer as contradições, as semelhanças,
as diferenças; é trabalhar com uma pedagogia que cria
condições para que isso aconteça, para as descobertas, os conflitos, o debate... Isso
não se garante com uma classe
organizada circularmente ou em grupos, não é essa a questão;
isso acontece na relação que se estabelece entre as pessoas.
Ao professor não cabe dizer “Faça como eu”, mas “Faça comigo”.
Marilena Chauí
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SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO............................................................................................................4
PROPOSTA CURRICULAR DE ARTE – ENSINO FUNDAMENTAL .........................5
PROPOSTA CURRICULAR DE ARTE - ENSINO MÉDIO.........................................15
PROPOSTA CURRICULAR DE BIOLOGIA – ENSINO MÉDIO ...............................25
PROPOSTA CURRICULAR DE EDUCAÇÃO FÍSICA – ENSINO FUNDAMENTAL39
PROPOSTA CURRICULAR DE ENSINO RELIGIOSO - ENSINO FUNDAMENTAL44
PROPOSTA CURRICULAR ENSINO MÉDIO – LÍNGUA ESPANHOLA.................49
PROPOSTA CURRICULAR DE CIÊNCIAS - ENSINO FUNDAMENTAL ...............62
PROPOSTA CURRICULAR DE FILOSOFIA – ENSINO MÉDIO..............................77
PROPOSTA CURRICULAR DE FÍSICA – ENSINO MÉDIO......................................89
PROPOSTA CURRICULAR DE GEOGRAFIA – ENSINO FUNDAMENTAL ........101
PROPOSTA CURRICULAR DE GEOGRAFIA – ENSINO MÉDIO .........................109
PROPOSTA CURRICULAR DE HISTÓRIA – ENSINO FUNDAMENTAL............. 115
PROPOSTA CURRICULAR DE HISTÓRIA – ENSINO MÉDIO..............................125
PROPOSTA CURRICULAR DE LÍNGUA INGLESA - ENSINO FUNDAMENTAL136
PROPOSTA CURRICULAR LÍNGUA INGLESA - ENSINO MÉDIO ......................150
PROPOSTA CURRICULAR LÍNGUA PORTUGUESA - ENSINO FUNDAMENTAL E
MÉDIO..........................................................................................................................164
PROPOSTA CURRICULAR DE MATEMÁTICA - ENSINO FUNDAMENTAL .....180
PROPOSTA CURRICULAR DE MATEMÁTICA - ENSINO MÉDIO ......................196
PROPOSTA CURRICULAR DE QUÍMICA – ENSINO MÉDIO...............................209
PROPOSTA CURRICULAR DE SOCIOLOGIA – ENSINO MÉDIO.................. 219
PROPOSTA CURRICULAR DE SALA DE APOIO – LÍNGUA PORTUGUESA.....228
PROPOSTA CURRICULAR DE SALA DE APOIO - MATEMÁTICA .....................234
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APRESENTAÇÃO
As novas estruturas familiares, sociais, econômicas, empresariais e políticas,
nacionais e mundiais, requerem um novo modelo de escola, com responsabilidade
social, que forme um novo tipo de cidadão. E isto só será possível com um novo estilo
de gestão escolar, pois, quanto maior o desenvolvimento tecnológico, maior a
necessidade de lideres verdadeiramente humanos. Eles é que fazem a diferença, pois,
a grandeza de uma pessoa é determinada pelo equilíbrio entre três fatores: natureza de
caráter, relacionamento humano e conhecimento, com isso, a competência e
comprometimento na escola com qualidade e eficácia.
Tudo isso será viabilizado pelo desenvolvimento das competências que
possibilitem a inclusão do sujeito na sociedade letrada e na era da informação do
mundo pós-moderno como cidadão, consciente de seu compromisso com a
coletividade, disposto a lutar por direitos e deveres iguais para todos.
É esse conceito de ensino, como forma fundamental de integração do homem na
sociedade, que se quer tornar acessível a todos na escola. E este é o compromisso e a
função da escola eficaz: garantir que os alunos aprendam a pensar, a fazer, a ser e a
conviver, tendo acesso a todo tipo de informação e conhecimento, no momento certo,
com prazer e facilidade.
Assumir a responsabilidade social é um dos indicadores da qualidade de uma
organização. Uma escola realiza as suas atividades dentro de uma sociedade
composta por seres humanos. Ela interage com pessoas, quer sejam alunos, pais,
funcionários, fornecedores, vizinhos, outras escolas, a comunidade. Não há como não
ter responsabilidade social. Assumir consciente e competentemente essa
responsabilidade é que é a maior necessidade de nossos dias.
A educação, por si mesma, não tem sentido. Educação é o meio, e não o fim,
pois a escola não trabalha para si mesmo. Não há educação sem valores morais.
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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE ARTE – ENSINO FUNDAMENTAL
1. FUNDAMENTOS TEÓRICOS
Na história humana em todas as culturas, podemos constatar a presença da arte. Desde a
pré-história até a atualidade, a arte adquire ou assume diferentes funções em diferentes culturas.
A arte é um processo de humanização e o ser humano, como criador, produz novas
maneiras de ver e sentir, que são diferentes em cada momento histórico e em cada cultura. A
história social da arte demonstra que as formas artísticas não são apenas manifestações da
consciência individual, mas também uma visão de mundo.
Pela arte, o ser humano se torna consciente da sua existência individual e social,
ampliando seus conhecimentos e experiências através das representações artísticas do universo
cultural historicamente construído pela humanidade, percebendo-se e interrogando-se, utilizando
da arte para expressar-se com suas interpretações de si e do mundo em que vivem.
A disciplina de arte deve manter o diálogo entre o particular (vivência do aluno) e o
universal, para que possam adquirir conhecimentos sobre a diversidade de pensamento e de
criação artística para expandir sua capacidade de criação e desenvolver o pensamento crítico,
para que o aluno possa ter uma percepção da arte em suas múltiplas dimensões cognitivas,
estabelecendo assim relações entre as experiências, à cultura e suas vivências.
EIXOS NORTEADORES
A partir das concepções da arte alguns campos conceituais contribuem para as reflexões a
respeito do objeto de estudo dessa disciplina.
- O conhecimento estético relaciona-se à apreensão do objeto artístico em seus aspectos
sensíveis e cognitivos, sob a forma de representações artísticas como, por exemplo, palavras na
poesia, sons melódicos na música, expressões corporais na dança, cores, linhas e formas nas
artes visuais.
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- O conhecimento da produção artística está relacionado ao processo de criação onde as
formas emocionais e cognitivas expressam saberes a partir da experienciação com materiais,
técnicas e com elementos formas básicos das artes visuais, da dança, da música e do teatro.
- O conhecimento contextualizado envolve contexto histórico dos objetos artísticos e
contribui para a compreensão de seus conteúdos, possibilitando um aprofundamento no
conhecimento.
2. OBJETIVOS GERAIS
- Estimular a imaginação criadora e a expressão do aluno;
- Compreender, através do conhecimento, a estética da obra presente nas diferentes formas e
diferentes estilos artísticos;
- Propiciar a educação do olhar, o saber e o fazer artístico, partindo da pesquisa natural para a
cultural;
- Conhecer as diversas manifestações culturais, as diferentes formas de viver de uma sociedade;
- Compreender o mundo em que vive, desenvolvendo assim, uma visão mais crítica e sensível do
mundo.
- Valorizar as suas próprias produções, dos outros alunos e da produção de arte em geral;
3. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
São conhecimentos de maior amplitude, conceitos que se constituem em partes
importantes para a compreensão de cada uma das linguagens artísticas (Artes Visuais, Teatro,
Musica e Dança) e ao mesmo tempo em que se constituem em elemento fundamental de uma
área, têm correspondência de importância nas outras áreas.
Foram definidos como conteúdos estruturantes:
- Elementos formais: são os recursos empregados numa obra, são elementos da cultura,
que são observadas nas produções humanas e na natureza, proporcionam a matéria prima para a
produção artística e conhecimento em arte.
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- Composição: é a produção artística, que se dá por meio da organização e dos
desdobramentos dos elementos formais.
- Movimentos e períodos: caracteriza-se pelo contexto histórico relacionado ao
conhecimento em arte, revelando aspectos sociais, culturais e econômicos, presentes numa
composição artística, e explicita as relações internas ou externas de um movimento artístico em
suas especificidades, gêneros, estilos e correntes artísticas.
4. CONTEÚDOS DAS SÉRIES/ANO
5ª Série – 6º ano
Arte Visuais- Ponto, linha, textura, forma, superfície, volume, cor e luz.
Música- Altura, duração, timbre, intensidade e densidade.
Teatro- Personagem, expressões corporais, ação e espaço.
Dança- Movimento corporal, tempo e espaço.
Artes Visuais- Bidimensional, tridimensional, figurativa, abstrato,geométrica.
Técnicas: Pintura, desenho, relevo e escultura.
Música- Ritmo, melodia, escalas, improvisação.
Gêneros: Erudito e popular.
Teatro- Técnicas: jogos teatrais, teatro indireto e direto , improvisação, manipulação, máscara.
Gênero: Tragédia, comédia, enredo,roteiro. Espaço cênico, circo, adereços.
Dança- Eixo, deslocamento, ponto de apoio.
Técnica: improvisação
Gênero: Circular.
Artes Visuais- Arte greco-romana,arte africana, arte oriental, Idade Média, arte popular
(folclore), arte pré-histórica, Renascimento, Barroco.
Música- Greco-romana, oriental, ocidental, Idade Média, música popular (folclore).
Teatro- Greco-romana, teatro oriental, africano, Idade Média, teatro popular.
Dança- pré-histórica, greco-romana, medieval, arte popular (folclórica).
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6ª série – 7ºano
Artes Visuais- Ponto, linha, forma, textura, superfície, volume, cor e luz.
Música- Altura, duração, timbre, intensidade e densidade.
Teatro- Personagem: expressões corporais, ação e espaço.
Dança- Movimento corporal, tempo e espaço.
Artes Visuais- Bidimensional, tridimensional, figurativa, abstrata, geométrica.
Técnicas: pintura, desenho, escultura, modelagem, gravura, mista, pontilhismo.
Gênero: paisagem, retrato, natureza morta
Música-Ritmo, melodia, escalas, estrutura.
Gêneros: folclórico, popular e étnico.
Técnica: vocal, instrumental, mista e improvisação.
Teatro-Representação, leitura dramática, cenografia.
Gênero: Rua, comédia, arena, caracterização.
Técnica: jogos dramáticos e teatrais, mímica, improvisação, formas animadas.
Dança- Gênero: folclórica, popular, étnica, ponto de apoio, formação,.rotação, coreografia, salto
e queda, níveis (alto, médio e baixo).
Artes Visuais- Arte indígena, arte popular brasileira e paranaense, Abstracionismo,
Expressionismo e Impressionismo.
Música- Música popular e étnica (ocidental e oriental), brasileira, paranaense, africana,
Renascimento, Neoclássica, caipira, sertaneja e raiz.
Teatro- Comédia Dell’arte, teatro oriental, africano, teatro medieval, Renascimento e teatro
popular.
Dança-Dança popular, brasileira, paranaense, africana, indígena e Renascimento.
7ª série – 8ºano
Artes Visuais- Linha, forma, textura, superfície, volume, cor, luz.
Música- Altura, duração, timbre, intensidade, densidade.
Teatro- personagens: expressões corporais, ação, espaço.
Dança- Movimento corporal, tempo e espaço.
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Artes Visuais- Bidimensional, tridimensional, figurativo, abstrato, semelhanças, contrastes, ritmo
visual, cenografia.
Técnicas: pintura, desenho, fotografia, áudio-visual, gravura.
Gêneros: Natureza morta, retrato, paisagem.
Música- Ritmo, melodia, harmonia, tonal, modal e a fusão de ambos.
Técnicas: vocal, instrumental, eletrônica, informática, mista, sonoplastia.
Teatro- Representação no cinema e mídias (vídeo, TV e computador), texto dramático,
cenografia, maquiagem, sonoplastia, roteiro enredo.
Técnicas: jogos teatrais, sombra, adaptação cênica.
Dança- direções, dinâmicas, aceleração, improvisação, coreografia, sonoplastia.
Gêneros; indústria cultural, espetáculo.
Artes Visuais- Indústria cultural, arte digital, vanguardas, arte contemporânea, arte cinética, Op-
art e Pop-art, Classicismo.
Música- Indústria cultural, eletrônica, minimalista, rap, rock, tecno, sertanejo, pop, vanguardas e
Clássica.
Teatro- Indústria cultural, Realismo, Expressionismo. cinema novo, vanguardas, classicismo.
Dança- Hip-hop, musicais, Expressionismo, indústria cultural, dança moderna, dança clássica.
8 ª série - 9ºano
Artes Visuais: Volume, Luz sombra, Textura visual, Impressionismo.
Dança - conscientização corporal: corpo e tempo
Música - Fundamentos da música
Teatro - textos dramáticos brasileiros, Personagens e ação.
Artes Visuais - Vanguardas: Dadaísmo, Surrealismo.
Dança – Improvisação.
- Tempo e Espaço.
Música --Músicas criadas pela indústria cultural.
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Teatro – Teatro do Oprimido.
Artes Visuais - Expressionismo, abstracionismo, Pop Art, Op Art.
Dança - Dança moderna e contemporânea.
Musical Musica Eletrônica.
Teatro - Tragédia clássica.
- Personagem tipo.
Artes Visuais – Instalação.
- Cinema mudo.
-Arte das diversas etnias que formam o povo brasileiro.
Dança - Improvisação coreográfica.
- Balé contemporâneo.
Música - Sons simultâneos, harmonia vocal.
Teatro - Jogos teatrais.
TEMAS SOCIOEDUCACIONAIS
Os chamados “Temas Socioeducacionais” devem passar pelo currículo como condições
de compreensão do conteúdo nesta totalidade, fazendo parte da intencionalidade do recorte do
conhecimento na disciplina, isto significa compreendê-los como parte da realidade concreta e
explicitá-la nas múltiplas determinações que produzem e explicam os fatos sociais, tais como:
Cidadania e Direitos Humanos, Educação Ambiental, Educação Fiscal, Enfrentamento à
Violência e Prevenção ao uso Indevido de Drogas.
Estas demandas possuem historicidade, em sua grande maioria fruto das contradições da
sociedade capitalista, outras vezes oriundas dos anseios dos movimentos sociais e por isto,
prementes na sociedade contemporânea. São aspectos considerados de grande relevância para
comunidade escolar, pois estão presentes nas experiências, práticas, representações e identidades
dos educando e educadores.
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Os “Temas Socioeducacionais” correspondem a questões importantes, urgentes e
presentes sob várias formas na vida cotidiana, um conjunto articulado e aberto a novos temas,
buscando um trabalho didático que compreende sua complexidade e sua dinâmica, dando-lhes a
mesma importância das áreas convencionais, é necessário que a escola trate de questões que
interferem na vida dos educando e com os quais se vêem confrontados no seu dia a dia.
Vivemos um momento ímpar e histórico na educação, passando pela democratização dos
saberes, ou ainda melhor dizendo, buscando o fortalecimento e a aproximação dos educando, no
sentido de pertencimento e de participação em ações visando o enriquecimento de valores e de
qualidade nas relações humanas.
Com esse propósito, respeitamos a Diversidade existente dentro de nosso ambiente
escolar, assegurando o direito à igualdade com equidade de oportunidades, mas isto não significa
um modo igual de educar a todos, mas uma forma de respeito as diferenças individuais,
priorizando em nossas ações a participação e à aprendizagem de todos, independentemente de
quaisquer que sejam suas singularidades.
Destacamos aqui as populações do campo, faxinalenses, agricultores familiares,
trabalhadores rurais temporários, quilombolas, acampados, assentados, negras e negros, povos
indígenas, jovens, pessoas lésbicas, gays, travestis e transexuais.
Bem como, assumir a continuidade das discussões etnicorraciais. Para isso, nossa escola
tem buscado respaldo, orientações, e em especial atitudes coletivas, as quais devem ser
constantes, pois são de grande significado para todos os profissionais da educação, o
reconhecimento dos diferentes sujeitos (educando e educadores) e os condicionantes sociais que
determinam o sucesso ou o fracasso escolar, de forma que possamos criar mecanismos para o
enfrentamento dos diversos preconceitos existentes e garantir o direito ao acesso e a permanência
com qualidade no processo educacional.
Ressaltamos também, nossas atividades relacionadas à Educação das Relações
Etnicorraciais, e ao ensino da temática da História da Cultura AfroBrasileira, Africana e
Indígena, essas ações são resultantes que nós educadores desta instituição de ensino assumimos
na perspectiva de uma escola pública, necessária para o desenvolvimento de uma sociedade
democrática, pluriétnica e multicultural.
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5. METODOLOGIA
Toda a teoria será vivenciada na prática, através de experimentações, vivências e
pesquisas. As aulas se darão a partir de materiais diversos, para que se possa experimentar os
meios e suportes que podem ser usados para a produção artística, dialogando dessa forma com as
poéticas de artistas conhecidos. Buscando sempre trabalhar com a época em questão, mas sempre
levando para a contemporaneidade.
Utilizar os temas socioeducacionais como forma de contextualização, para relacionar com
artistas em questão, juntamente com movimentos e períodos para que possa ser possível nortear
o trabalho com os conteúdos estruturantes de cada tema. O conhecimento histórico entre a arte e
a sociedade facilita a compreensão da arte como ideologia, arte como forma de conhecimento,
para enfim ter como resultado um trabalho criador.
Os trabalhos serão variados e progressivos, ativos e cooperativos, através de:
- Atividades que despertem no aluno a curiosidade, o gosto estético e a criatividade
respeitando a autonomia e a identidade de cada educando.
- Aulas dinâmicas que despertem o interesse, trazendo aprendizagem.
- Técnicas que obedeçam a uma estrutura de seqüência para atingir os objetivos
propostos.
- Respeitando as experiências já adquiridas, propondo atividades nas diferentes artes
(visuais, música, teatro e dança).
6. AVALIAÇÃO
Deve ser considerado o esforço gradativo de cada educando, através da observação diária
do professor, levando em conta:
- Envolvimento e dedicação nas atividades;
- A cooperação nas atividades coletivas;
- Avaliar a capacidade de por em pratica a solução projetada a fim de procurar reforçar os
meios de que dispõe nos aspectos em que sua capacidade se revelar mais fraca;
- Desenvolvimento do senso crítico e construção de seu próprio conhecimento;
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- Organização do trabalho diário.
Para possibilitar essa avaliação individual e coletiva, é necessário utilizar vários
instrumentos, como o diagnostico inicial, durante o percurso e final do aluno e do grupo,
trabalhos artísticos, pesquisas, provas teóricas e práticas, entre outras. A avaliação será a partir
de cada atividade, numa média de oito atividades por bimestre e terá os seguintes valores:
- Portfólio das atividades e avaliação prática – valor 6,0 – 60%;
- Trabalhos – valor 2,0 – 20%;
- Avaliação escrita – valor 2,0 – 20%.
7. RECUPERAÇÃO DE ESTUDO
Será realizada concomitante à avaliação, à medida que se fizer necessário, durante todo o
bimestre; uma vez que as atividades avaliativas são diárias e contínuas.
8. REFERÊNCIAS
ARANTES, Antonio Augusto. O que é Cultura Popular. São Paulo: Brasiliense, 2006
BOAL, Augusto. Jogos para atores e não-atores. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2005
CAMARGO. Beatriz Pimenta. Arte Popular. Mostra do Redescobrimento.
________. Arte Afro-Brasileira. Mostra do Redescobrimento.
DVDteca, Arte na Escola
GIFFONI, Maria Amália Corrêa. Danças Folclóricas Brasileiras. . São Paulo: Edições
Melhoramentos, 2000
GRIMSHAW. Caroline. Arte: Conexões. . São Paulo: Callis, 1998.
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JANSON, H.W. História Geral da Arte. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
JEANDOT, Nicole. Explorando o Universo da Música. São Paulo, Scipione, 1997.
LABAN, R. Domínio do Movimento. São Paulo: Summus, 1978.
MARTINS, Mirian Celeste. Didática do Ensino de Arte. Poetizar, fruir e conhecer arte. São
Paulo: FTD, 1998.
OHTAKE, Ricardo. Danças Populares Brasileiras. São Paulo: Projeto Cultural Rhodia, 1989
PARANA, Secretaria do Estado da Educação. Diretrizes curriculares de Arte para a
Educação Básica. Curitiba, 2008.
PAVIS, Patrice. Dicionário de Teatro. São Paulo: Perspectiva: 2003
PROENÇA, Graça. História da Arte. . São Paulo: Ática, 2000.
SANTOS, José Luiz dos. O que é Cultura.. São Paulo, Brasiliense, 2006
SHAFER, R. Murray. O Ouvido Pensante. São Paulo: Editora Unesp, 2003
STRICKLAND, C in ANDRADE. Ângela Lobo de. Arte Comentada: da Pré-História ao Pós-
Moderno. 13ª ed. Rio de Janeiro: Ediouro, 1999.
TIRAPELI, Percival. Arte Brasileira – Arte Popular. São Paulo: Companhia Editora Nacional,
2006
_________. Arte Brasileira – Arte Indígena, do pré-colonial à contemporaneidade. São
Paulo: Companhia Editora Nacional, 2006.
WISNIK, José Miguel. O som e o sentido. 2ª ed. São Paulo: Cia. Das Letras, 2004
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1. FUNDAMENTOS TEÓRICOS
Na história humana em todas as culturas, podemos constatar a presença da arte. Desde a
pré-história até a atualidade, a arte adquire ou assume diferentes funções em diferentes culturas.
A arte é um processo de humanização e o ser humano, como criador, produz novas
maneiras de ver e sentir, que são diferentes em cada momento histórico e em cada cultura. A
historia social da arte demonstra que as formas artísticas não são manifestações da consciência
individual, mas também exprimem uma visão de mundo.
Pela arte, o ser humano se torna consciente da sua existência individual e social, ele se
percebe e se interroga, sendo levado a interpretar o mundo e si mesmo.
A disciplina de Arte deve manter o dialogo entre o particular e o universal, estabelecendo
relações entre as experiências, a cultura e vivencia atuais com a imagem, os sons, os gestos, os
movimentos e o conhecimento historicamente construído pela humanidade.
A partir das concepções da arte alguns campos conceituais contribuem para as reflexões a
respeito do objeto de estudo dessa disciplina.
- O conhecimento estético relaciona-se à apreensão do objeto artístico em seus aspectos
sensíveis e cognitivos, sob a forma de representações artísticas como, por exemplo, palavras na
poesia, sons melódicos na música, expressões corporais na dança, cores, linhas e formas nas
artes visuais.
- O conhecimento artístico está relacionado com o fazer e com o processo criativo, onde
as formas emocionais e cognitivas expressam saberes a partir da experienciação com materiais,
técnicas e com elementos formas básicos das artes visuais, da dança, da música e do teatro.
- O conhecimento contextualizado envolve contexto histórico dos objetos artísticos e
contribui para a compreensão de seus conteúdos, possibilitando um aprofundamento no
conhecimento desse objeto.
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2. OBJETIVOS GERAIS
Desenvolver a formação da percepção e da sensibilidade estética e o domínio do
conhecimento historicamente acumulado, por meio do contato com a produção cultural existente.
• Expressar as qualidades estéticas dos objetos e da realidade através da
linguagem plástica;
• Reconhecer as cores como elementos de composição estética.
• Estimular a reflexão sobre a finalidade da arte na vida das pessoas;
• Desenvolver o exercício artístico que favoreça o espírito crítico.
• Compreender os diferentes elementos que conduz à leitura total de uma
imagem, de uma música ou de uma peça de teatro.
• Estudar a evolução e as manifestações que a arte tem adquirido nas
diferentes épocas;
3. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
São conhecimentos de maior amplitude, conceitos que se constituem em partes
importantes para a compreensão de cada uma das áreas de Arte (Artes Visuais, Teatro, Musica e
Dança) e ao mesmo tempo em que se constituem em elemento fundamental de uma área, têm
correspondência de importância nas outras áreas.
Foram definidos como conteúdos estruturantes:
- Elementos formais: são elementos da cultura, que são observadas nas produções humanas e na
natureza, proporcionam a matéria prima para a produção artística e conhecimento em arte.
• Composição: é a produção artística, que se dá por meio da organização e dos
desdobramentos dos elementos formais.
• Movimentos e períodos: constituem-se no conteúdo da História que está
relacionado com o conhecimento em arte e tem por objetivo revelar conteúdo
social da arte por meio dos fatos históricos, culturais e sociais, que alteram as
relações internas ou externas de um movimento artístico, relacionando cada
movimento e período com os de outras áreas da arte.
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• Tempo e espaço: este conteúdo tem dupla dimensão, é uma categoria
articuladora na Arte, pois está presente em todas as áreas da disciplina e tem um
caráter social, que é fundamental no trabalho com os alunos para que os mesmos
possam compreender e interagir com na sociedade que estão inseridos.
4. CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:
ARTES VISUAIS:
• Elementos Formais: ponto, linha superfície, textura volume, luz, cor.
• Composição: Figurativa, abstrata, Figura-fundo, Bidimensional/tridimensional,
Semelhanças, Contrastes, Ritmo visual, Gêneros: paisagem, retrato natureza
morta... Técnicas; pintura, gravura, escultura, fotografia, vídeo.
• Música:
• Elementos Formais: Altura, duração, timbre, intensidade, densidade.
• Composição: Ritmo, melodia, harmonia, intervalo melódico, intervalo
harmônico, tonal, modal, improvisação, Gênero: erudita, folclórica... Técnica:
vocal, instrumental... Improvisação
• Teatro
Elementos Formais:
Personagem (expressões corporais, vocais, gestuais e faciais) Ação
Espaço Cênico.
• Composição: Representação, texto dramático, sonoplastia, iluminação,
cenografia, figurino, adereços, caracterização, maquiagem, dramaturgia, jogos
teatrais, roteiro, enredo.
• Gênero: tragédia, comédia, etc.
• Técnicas: Teatro direto, teatro indireto, improvisação, direção.
• Dança
• Elementos Formais:
Movimento corporal, tempo, espaço.
• Composição:
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Ponto de apoio, salto e queda, rotação, formatação, deslocamento, sonoplastia,
coreografia.
• Gênero: folclóricas, de salão, étnica...
• Técnicas: Improvisação, coreografia.
MOVIMENTOS E PERÍODOS
� Artes visuais, música, teatro e dança.
� Arte pré-histórica Realismo
� Arte no Antigo Impressionismo
� Egito Expressionismo
� Arte Grecoromana Fauvismo, Cubismo
� Arte Précolombiana Abstracionismo, Dadaismo
� Arte Oriental Construtivismo, Surrealismo
� Arte Africana Op-art
� Arte Medieval Pop-art
� Renascimento
� Neoclassicismo
� Teatro pobre
� Teatro do oprimido Teatro do absurdo
� Musical serial
� Musica eletrônica
� Rap, Funk, Tecnologia
� Musica
� Minimalista
� Arte- engajada
� Hip-Hop
� Dança moderna
� Dança Contemporânea
� Vanguardas
� Artísticas
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� Arte Naif
� Arte Popular
� Arte brasileira
� Arte Paranaense
� Industria cultural
5. METODOLOGIA
A disciplina de arte visa o desenvolvimento do sujeito frente à sociedade, ampliando o
repertório cultural à partir dos conhecimentos estéticos, artísticos e culturais.
A disciplina Pretende:
-Criar formas singulares de pensamento.
-Apreender e expandir potencialidades.
-Perceber, analisar e contextualizar a produção/criação artística.
-Expressão, manifestação e comunicação por meio das linguagens artísticas.
No ensino médio, a disciplina de arte dá ênfase a associação da arte com o conhecimento,
com o trabalho criador e com a ideologia.
• A prática compreenderá quatro linguagens, sendo elas, dança, teatro, música e artes
visuais, relacionando-as com elementos histórico-sociais.
Os procedimentos utilizados valorizarão os atos de conhecer, produzir, analisar e
pesquisar obras de arte produzidas pela sociedade e pelos próprios alunos, afim de que possam
exercitar seus modos de expressão e comunicação.
A exploração de materiais e técnicas será oportunizada de forma que as variadas
linguagens sejam contempladas.
Os temas socioeducacionais serão abordados conforme os conteúdos estruturantes e
específicos demonstrarem uma propensão de discussão dos temas relacionada, e também como
temática voltada a produção artística.
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Os recursos didáticos utilizados serão variados, haverá o uso de mídias como a TV pen-
drive, aparelho de som, computador e retro-projetores, assim como de materiais para produção
artística, visando buscar o alternativo, reciclável e os quais se adéqüem às condições dos alunos.
5.1. CONTEÚDOS
1ª ano - Ensino Médio.
Artes Visuais - Arte Primitiva
- Arte das primeiras civilizações
- Arte greco-romana
Dança - conscientização corporal: corpo, tempo e espaço.
Música - Música Primitiva
- ritmo, altura, intensidade, densidade.
Teatro - textos dramáticos
- Personagens e ação
Artes Visuais – Colagem, assemblagem e instalação.
Dança - Improvisação coreográfica
Música – Gêneros musicais do século XX.
Teatro – Teatro Político, improvisação, teatro invisível e jogos teatrais.
Artes Visuais - Vanguardas:
Cubismo, fauvismo, dadaísmo, surrealismo, Expressionismo, abstracionismo, Pop Art, Op Art
Dança - Dança moderna.
Música - Música Moderna
- Dodecafonismo, música serial.
Teatro - Teatro Moderno
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- Teatro do Oprimido
Artes Visuais - Arte Contemporânea
- Instalação
- Cinema
Dança - Improvisação coreográfica
- Dança
Teatro contemporâneo
Música - Música Contemporânea erudita
-Sons simultâneos, harmonia vocal.
Teatro - Performance
- Jogos teatrais
TEMAS SOCIOEDUCACIONAIS
Os chamados “Temas Socioeducacionais” devem passar pelo currículo como condições
de compreensão do conteúdo nesta totalidade, fazendo parte da intencionalidade do recorte do
conhecimento na disciplina, isto significa compreendê-los como parte da realidade concreta e
explicitá-la nas múltiplas determinações que produzem e explicam os fatos sociais, tais como:
Cidadania e Direitos Humanos, Educação Ambiental, Educação Fiscal, Enfrentamento à
Violência e Prevenção ao uso Indevido de Drogas.
Estas demandas possuem historicidade, em sua grande maioria fruto das contradições da
sociedade capitalista, outras vezes oriundas dos anseios dos movimentos sociais e por isto,
prementes na sociedade contemporânea. São aspectos considerados de grande relevância para
comunidade escolar, pois estão presentes nas experiências, práticas, representações e identidades
dos educando e educadores.
Os “Temas Socioeducacionais”correspondem a questões importantes, urgentes e
presentes sob várias formas na vida cotidiana, um conjunto articulado e aberto a novos temas,
buscando um trabalho didático que compreende sua complexidade e sua dinâmica, dando-lhes a
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mesma importância das áreas convencionais, é necessário que a escola trate de questões que
interferem na vida dos educando e com os quais se vêem confrontados no seu dia a dia.
Vivemos um momento ímpar e histórico na educação, passando pela democratização dos
saberes, ou ainda melhor dizendo, buscando o fortalecimento e a aproximação dos educando, no
sentido de pertencimento e de participação em ações visando o enriquecimento de valores e de
qualidade nas relações humanas.
Com esse propósito, respeitamos a Diversidade existente dentro de nosso ambiente
escolar, assegurando o direito à igualdade com equidade de oportunidades, mas isto não significa
um modo igual de educar a todos, mas uma forma de respeito as diferenças individuais,
priorizando em nossas ações a participação e à aprendizagem de todos, independentemente de
quaisquer que sejam suas singularidades.
Destacamos aqui as populações do campo, faxinalenses, agricultores familiares,
trabalhadores rurais temporários, quilombolas, acampados, assentados, negras e negros, povos
indígenas, jovens, pessoas lésbicas, gays, travestis e transexuais.
Bem como, assumir a continuidade das discussões etnicorraciais. Para isso, nossa escola
tem buscado respaldo, orientações, e em especial atitudes coletivas, as quais devem ser
constantes, pois são de grande significado para todos os profissionais da educação, o
reconhecimento dos diferentes sujeitos (educando e educadores) e os condicionantes sociais que
determinam o sucesso ou o fracasso escolar, de forma que possamos criar mecanismos para o
enfrentamento dos diversos preconceitos existentes e garantir o direito ao acesso e a permanência
com qualidade no processo educacional.
Ressaltamos também, nossas atividades relacionadas à Educação das Relações
Etnicorraciais, e ao ensino da temática da História da Cultura AfroBrasileira, Africana e
Indígena, essas ações são resultantes que nós educadores desta instituição de ensino assumimos
na perspectiva de uma escola pública, necessária para o desenvolvimento de uma sociedade
democrática, pluriétnica e multicultural.
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6. AVALIAÇÃO
- A avaliação é diagnóstica e processual, valorizando a produção artística, respeitando as
diversidades culturais de cada aluno e reconhecendo o processo pessoal.
É importante ressaltar que o acolhimento pessoal de todos os alunos é fator fundamental para a
aprendizagem em arte, área em que a marca pessoal é fonte de criação e de desenvolvimento.
-Prova oral e escrita.
7. RECUPERAÇÃO DE ESTUDO
Será realizada concomitante à avaliação, à medida que se fizer necessário, durante todo o
bimestre; uma vez que as atividades avaliativas são diárias e contínuas.
8. REFERÊNCIAS
BARBOSA, A. M. (org.) Inquietações e Mudanças no ensino da arte. Sã Paulo: Cortez, 2002.
BOSI, Alfredo. Reflexões sobre arte. São Paulo: Ática, 1991
BRASIL. Leis, decreto, etc. Lei nº9394/96: Lei Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB.
Brasília, 1996.
BUORO, A. B. Olhos que pintam: a leitura de imagem no ensino da arte. São Paulo,
Educ/Fapesp/Cortez, 2002.
FERRAZ, M.; FUSARI, M. R. Metodologia do ensino da arte. 2 ed. São Paulo: Cortez
FISCHER, Ernest. A necessidade da arte. Rio de Janeiro: Zahar, 1979.
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PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes curriculares da rede pública de
educação básica do estado do Paraná. Curitiba: SEED, 2006.
RICHTER, I. M. Interculturalidade e estética do cotidiano no ensino das artes visuais. Campinas,
SP: Mercado das Letras, 2003
VIGOTSKY, L. S. Psicologia da arte. São Paulo: M. Fontes, 1999
ARTE/ VÁRIOS AUTORES. Curitiba: SEED – PR, 2006. 336p.
BOAL, Augusto. Jogos para atores e não-atores. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2005.
LABAN, R. Domínio do Movimento. São Paulo: Summus, 1978.
PAVIS, Patrice. Dicionário de Teatro. São Paulo: Perspectiva: 2003.
PROENÇA, Graça. História da Arte. 4ª ed. São Paulo: Ática Brasil, 1994.
SHAFER R. Murray. O Ouvido Pensante. São Paulo: Editora Unesp, 2003.
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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE BIOLOGIA – ENSINO MÉDIO
1. FUNDAMENTOS TEÓRICOS
Observando o contexto histórico da humanidade concluímos que as necessidades de
conhecimento vinham de modo a garantir a sobrevivência da espécie, onde a curiosidade e o
intelecto desenvolvido do ser humano levaram a observação dos diferentes tipos de seres vivos,
que eram encarados unicamente como alimento.
Foi o avanço dessas práticas que possibilitou ao homem a descrição dos seres vivos, dos
fenômenos naturais e da interação entre ambos. Com isso surgem diferentes concepções de vida.
É importante salientar que as diferentes concepções sobre o fenômeno da vida sofreram a
influencia do contexto histórico dos quais as pressões religiosas, econômicas, políticas e sociais
impulsionaram essas mudanças conceituais, resultando no surgimento da ciência biológica e de
todos os seus ramos.
Assim, os conhecimentos apresentados pela disciplina de Biologia no Ensino Médio não
implicam no resultado da apreensão contemplativa da natureza em si, mas em modelos
elaborados pelo homem, seus paradigmas teóricos, que evidenciam o esforço de entender,
explicar, usar e manipular os recursos naturais.
Com isso a Biologia pode ser definida como o estudo da vida em toda a sua diversidade
de manifestações. Sendo assim, a Biologia deve subsidiar a análise e a reflexão de questões
polêmicas que dizem respeito ao desenvolvimento de recursos naturais e a utilização de
tecnologias que implicam em intensa intervenção humana no ambiente, levando-se em conta à
dinâmica dos ecossistemas e dos organismos.
É importante salientar que a Biologia é o ponto articulador entre a realidade social e o
saber científico, porém não é possível tratar no ensino médio, de todo conhecimento biológico
ou tecnológico a ele associado. Mas é importante tratar esses conhecimentos de forma
contextualizada, revelando como e porque foram produzidos e em que época.
É necessário que os conteúdos sejam abordados de forma integrada destacando os
aspectos essenciais do objeto de estudo da disciplina, relacionando-o a conceitos oriundos da
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biologia. Tais relações deverão ser desenvolvidas ao longo do ensino médio num
aprofundamento conceitual e reflexivo, com a garantia do significado dos conteúdos para a
formação do aluno neste nível de ensino.
2. OBJETIVOS GERAIS
� Relacionar a informação à aplicação, trazendo situações do cotidiano,
alertando para problemas existentes e incitando à responsabilidade.
� Estimular o posicionamento consciente dos alunos dos alunos diante
de situações de seu cotidiano.
� Levar os alunos a adquirirem uma visão crítica e sensível do que é
proposto e apresente o conhecimento como resultado do fazer
humano, não fragmentado nem atemporal.
� Aplicar as tecnologias associadas às ciências naturais na escola, no
trabalho e em outros contextos relevantes para sua vida.
� Compreender conceitos, procedimentos e estratégicas e aplicá-las a
situações diversas no contexto das ciências, da tecnologia e das
atividades cotidianas.
3. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
São os eixos norteadores, a partir dos quais serão explorados todos os conteúdos
biológicos, que identificam os diversos campos de estudos da Biologia.
Tomando por base as DCEs - Diretrizes Curriculares de Ensino, foram definidos como
tais os seguintes:
� Organização dos seres vivos
� Mecanismos biológicos
� Biodiversidade
� Implicações dos avanços biológicos no fenômeno VIDA.
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Conforme Lei 11645/08 referente os desafios contemporâneos faz-se necessário na
disciplina de Biologia destacar que os mesmos fazem parte dos conteúdos estruturantes e
básicos, bem como Drogas, Sexualidade, violência, Cultura Afro e Indígena.
Organização dos Seres Vivos.
Este conteúdo justifica-se como sendo o que permite dar ao aluno uma visão geral de
noções taxionômicas dos seres vivos e capacitando o mesmo a enquadrar os seres vivos dentro
de sua categoria taxionômica correta.
Esta classificação permite compreender e aplicar, graus de parentesco, ancestrais comuns.
Clarear para o aluno os graus de evolução e complexidade dentro de classes zoológicas e
botânicas.
Mecanismos Biológicos.
Insere-se como conteúdo estruturante por abranger o estudo de sistemas orgânicos tanto
do ponto de vista morfológico, quanto fisiológico, tendo como base o estudo da bioquímica
celular, molecular e a histologia, envolvendo todos os graus de complexidade, aonde qualquer
disfunção em nível celular cause transtornos no organismo como um todo.
Biodiversidade - Ecologia.
Todos os seres independentemente de sua organização e complexidade, estão inseridos
dentro de um ambiente altamente complexo, interagindo tanto de forma simbiótica como de
forma deletéria.
As interações entre populações, comunidades e ecossistemas, contribuem para os
processos de seleção, evolução e adaptações.
As situações de mudanças climáticas, e ações humanas (poluição, esgotamento de
reservas, uso inadequado de recursos naturais) conhecidos como Impactos Ambientais precisam
ser bem apropriados e entendidos como condição fundamental para a preservação das espécies,
principalmente a humana.
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Manipulação Genética.
A clonagem, o estudo de células tronco, fertilização in vitro e outros avanços das
ciências, sempre trazem preocupações inerentes a fatos inesperados, conseqüências não previstas
a curto e médio prazo.
Quando o conteúdo entra em situações mais polêmicas, como o aborto e eutanásia, o
embasamento técnico é altamente conflitante com os valores morais vigentes.
4. CONTEÚDOS BÁSICOS
1. Classificação dos seres vivos: critérios taxonômicos e filogenéticos.
2. Sistemas biológicos: anatomia, morfologia e fisiologia.
3. Mecanismos de desenvolvimento embriológico.
4. Teoria celular: mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos.
5. Teorias evolutivas.
6. Transmissão das características hereditárias.
7. Dinâmica dos ecossistemas: relações entre os seres vivos e a
interdependência com o ambiente.
8. Organismos geneticamente modificados.
1 º ANO
Introdução ao estudo da Biologia e seus ramos
Ecologia: conceitos básicos, população, comunidade, ecossistema, biosfera, habitat, nicho
ecológico, componentes bióticos e abióticos.
Níveis tróficos (produtores, consumidores, decompositores, cadeia alimentar e teia alimentar).
Fluxo de matéria e energia: pirâmides ecológicas.
Relações entre os seres vivos: inter e intraespecíficas.
Divisão da Biosfera: noções de biomas e principais tipos de biomas brasileiros.
Dinâmicas de populações: fatores que caracterizam uma população e fatores extrínsecos;
Noções e tipos de sucessões ecológicas.
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Desequilíbrios ecológicos e impacto humano na biosfera.
Teorias da origem da vida.
Biologia celular: características de célula procariótica e eucariótica.
Envoltórios celulares.
Membrana plasmática: noções de evolução, estrutura, trocas com o meio, adaptações.
+Parede celular: estrutura e funções.
Hialoplasma: sistema de endomembranas e demais estruturas.
Citoesqueleto e estruturas microtubulares, mecanismo de movimentação celular.
Núcleo: estrutura do núcleo interfásico, funções.
Cromossomos: morfologia, números haplóides e diplóides, composição.
Ácidos nucléicos (DNA – RNA): estrutura e funções;
Fluxo de informação genética: replicação, transcrição e síntese protéica;
Conceito de genes e sua localização.
Reprodução celular: mitose e meiose.
Gametogênese:
Fecundação.
2 o ANO
Sistema reprodutor: anatomia e fisiologia do sistema reprodutor humano.
Relações entre sexualidade, sexo, gravidez e métodos anticoncepcionais.
Embriologia – diferentes etapas do desenvolvimento embrionário.
Reino animal: classificação geral
Distribuição dos animais em grupos (organização morfológica e funcional, habitat, endemias,
importância, representantes dos filos).
Filo porífera, Cnidária, Plathelmintes, Nematoda,Molusca, Arthropoda, Echinodermata,
Chordata.
Vertebrados (características morfológicas, habitat, importância e principais representantes).
Peixes ósseos e cartilaginosos.
Tetrápoda ( Amphibia, Reptília, Aves, Mammalia)
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Anatomia e fisiologia comparada dos vertebrados (sistema tegumentário, digestório, circulatório,
excretor, nervoso e reprodutor do Chordata);
Sistema cardiovascular
Sistema urinário;
Sistema nervoso e endócrino;
Sistema reprodutor;
Taxonomia e sistemáticas noções fundamentais;
Vírus, características e tipos de doenças.
Reino monera – características e tipos principais de doenças;
Reino protista – características, algas, filo Protozoa (características e endemias);
Reino Fungi – características, importância e liquens;
Reino plantae - características fundamentais e aspectos evolutivos dos grupos Vegetais;
Noções gerais de reproduções do reino plantae – aspectos evolutivos e ciclos Reprodutivos
(haplobiontes, diplobiontes e haplodiplobiontes);
Algas suas características;
Briófitas - características;
Pteridófitas - características;
Gimnospermas, Angiospermas e suas características;
Morfologia externa e fisiologia da raiz, caule, folha, flor, fruto e semente.
3 o ANO
Genética – conceitos básicos (genes, genes alelos, cromossomos,cromossomos homólogos,etc.) ;
Formulação da primeira lei de Mendel- convenções da genética (genótipo, fenótipo e meio
ambiente), cruzamento-teste;
Herança autossômica dominante/recessivo/codominância;
Segunda lei de Mendel – diibridismo, triibridismo e poliibridismo;
Polialelia: alelos múltiplos; genes letais; sistema ABO, fator Rhesus; Grupos sanguíneos do
sistema MN;
Herança do sexo: cromossomos sexuais, herança ligada ao sexo, herança restrita ao sexo,
herança influenciada pelo sexo e alguns casos de alterações cromossomiais.
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Interação gênica- epistasia, herança quantitativa e pleiotropía.
Linkagen e mapeamento genético.
Origem da vida - identificar e comparar as principais teorias de origem da vida.
Evolução – mecanismos evolutivos – conceito de adaptação;
Teorias evolucionistas (Darwinismo, Neodarwinismo e Lamarkismo);
Seleção natural como mecanismo evolutivo
Processo de especiação;
Anatomia e fisiologia humana:
Sistema digestório;
Sistema respiratório;
Sistema cardiovascular;
Sistema urinário;
Sistema nervoso e endócrino.
TEMAS SOCIOEDUCACIONAIS
Os chamados “Temas Socioeducacionais” devem passar pelo currículo como condições
de compreensão do conteúdo nesta totalidade, fazendo parte da intencionalidade do recorte do
conhecimento na disciplina, isto significa compreendê-los como parte da realidade concreta e
explicitá-la nas múltiplas determinações que produzem e explicam os fatos sociais, tais como:
Cidadania e Direitos Humanos, Educação Ambiental, Educação Fiscal, Enfrentamento à
Violência e Prevenção ao uso Indevido de Drogas.
Estas demandas possuem historicidade, em sua grande maioria fruto das contradições da
sociedade capitalista, outras vezes oriundas dos anseios dos movimentos sociais e por isto,
prementes na sociedade contemporânea. São aspectos considerados de grande relevância para
comunidade escolar, pois estão presentes nas experiências, práticas, representações e identidades
dos educando e educadores.
Os “Temas Socioeducacionais”correspondem a questões importantes, urgentes e
presentes sob várias formas na vida cotidiana, um conjunto articulado e aberto a novos temas,
buscando um trabalho didático que compreende sua complexidade e sua dinâmica, dando-lhes a
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mesma importância das áreas convencionais, é necessário que a escola trate de questões que
interferem na vida dos educando e com os quais se vêem confrontados no seu dia a dia.
Vivemos um momento ímpar e histórico na educação, passando pela democratização dos
saberes, ou ainda melhor dizendo, buscando o fortalecimento e a aproximação dos educando, no
sentido de pertencimento e de participação em ações visando o enriquecimento de valores e de
qualidade nas relações humanas.
Com esse propósito, respeitamos a Diversidade existente dentro de nosso ambiente
escolar, assegurando o direito à igualdade com equidade de oportunidades, mas isto não significa
um modo igual de educar a todos, mas uma forma de respeito as diferenças individuais,
priorizando em nossas ações a participação e à aprendizagem de todos, independentemente de
quaisquer que sejam suas singularidades.
Destacamos aqui as populações do campo, faxinalenses, agricultores familiares,
trabalhadores rurais temporários, quilombolas, acampados, assentados, negras e negros, povos
indígenas, jovens, pessoas lésbicas, gays, travestis e transexuais.
Bem como, assumir a continuidade das discussões etnicorraciais. Para isso, nossa escola
tem buscado respaldo, orientações, e em especial atitudes coletivas, as quais devem ser
constantes, pois são de grande significado para todos os profissionais da educação, o
reconhecimento dos diferentes sujeitos (educando e educadores) e os condicionantes sociais que
determinam o sucesso ou o fracasso escolar, de forma que possamos criar mecanismos para o
enfrentamento dos diversos preconceitos existentes e garantir o direito ao acesso e a permanência
com qualidade no processo educacional.
Ressaltamos também, nossas atividades relacionadas à Educação das Relações
Etnicorraciais, e ao ensino da temática da História da Cultura AfroBrasileira, Africana e
Indígena, essas ações são resultantes que nós educadores desta instituição de ensino assumimos
na perspectiva de uma escola pública, necessária para o desenvolvimento de uma sociedade
democrática, pluriétnica e multicultural.
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RECONHECIMENTO DO ESTABELECIMENTO RES. 7821/84 DE 14/11/84 Rua Carambeí, 98 - Rocha Loures - Fone/Fax: (42) 3623-7923 – CEP 85070-320
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5. METODOLOGIA
Como construção, o conhecimento é sempre um processo inacabado. Assim, a uma idéia
atribui-se valor quando ela pode ser freqüentemente usada como resposta a questões postas.
Essa idéia, entretanto, se mantida de maneira a impedir novas questões formativas, pode
construir um obstáculo ao desenvolvimento do conhecimento científico bem como a
aprendizagem científica.
Diante do fato de que a Biologia assim como todos os movimentos sociais e os
conhecimentos humanos, sofreu interferências e transformações do momento histórico social,
dos valores e ideologias, das necessidades materiais do ser humano em cada momento histórico.
Ao mesmo tempo em que sofreu a sua interferência, neles interferiu. A metodologia de ensino de
Biologia não poderá ser como se estivesse ensinando um conhecimento pronto, acabado,
concluído e imutável.
É o ensino do conhecimento que se constrói a cada momento, a cada fato, a cada novo
registro, um fenômeno descoberto ou explicado partindo ou não de outro já conhecido. Assim o
método experimental não pode ser abandonado, seja apenas para demonstrar o conhecimento
adquirido ou para construir um novo.
O conhecimento bibliográfico é fundamental; nele buscam-se os conceitos produzidos, os
históricos construídos, os caminhos percorridos, as técnicas utilizadas e os resultados obtidos.
Para que a formação do sujeito crítico, reflexivo, venha romper com concepções
anteriores e estejam fundamentadas e com bases sólidas, deve-se propiciar um entendimento
sobre os problemas que afetam diretamente a vida dos seres vivos e do ambiente, provocando
uma reflexão sobre o atual momento histórico social-científico - tecnológico.
6. AVALIAÇÃO
A avaliação é o instrumento cuja finalidade é obter informações necessárias, sobre o
desenvolvimento da prática pedagógica para nela intervir e reformular os processos de
aprendizagem.
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Enfim, a avaliação como instrumento reflexivo prevê um conjunto de ações pedagógicas
pensadas e realizadas pelo professor ao longo do ano letivo, com retomada de conteúdos sempre
que necessário e a recuperação simultânea.
A avaliação na Disciplina de Biologia, será contínua e constante, seja ela de forma
escrita, oral, ou qualquer tipo de manifestação apresentada pelo educando, que caracterize uma
apreensão do conhecimento. Pois a interação diária entre professor e aluno, permite ao educador
notar e perceber o desenvolvimento do conhecimento cognitivo, apresentado pelo educando, que
caracterize uma apreensão. Será considerada a capacidade cognitiva gradativa por série,
conforme a faixa etária, que o educando apresenta na compreensão das relações dos
conhecimentos, envolvido em cada fenômeno, cada fato ou cada ato.
Buscar o quantitativo e o qualitativo da compreensão do conhecimento pelo aluno,
considerando as mais diversas formas da apreensão tais como: audiovisuais, literários,
bibliográficos, sensoriais, do próprio cotidiano do aluno, o conhecimento empírico, aquele não
sistematizado, etc.
Para que todos os critérios sejam contemplados, se faz necessário utilizar os mais
diversos meios de avaliações, os quais proporcionem ao educando expressar os avanços na
aprendizagem. Em tais instrumentos de avaliações, o aluno poderá interpretar produzir textos,
debater, relacionar, refletir, analisar, justificar, argumentar, defender seus pontos de vista e se
posicionar diante de cada evento apresentado. Portanto, a avaliação levará em consideração as
múltiplas inteligências, bem como a capacidade de sistematizar e formalizar o seu conhecimento.
No processo avaliativo será realizado da seguinte forma: no mínimo duas avaliações
bimestrais e atividades diversificadas como pesquisas, experiências laboratoriais, leitura de
textos de jornais e revistas, debates, produção textual, análise de filmes.
O processo de avaliação visa a julgar como e quanto dos objetivos iniciais definidos, no
plano de trabalho do professor foi cumprido. Necessariamente, deve estar estreitamente
vinculado aos objetivos da aprendizagem. Além disso, têm a finalidade de revelar fragilidades e
lacunas, pontos que necessitam de reparo e modificação por parte do professor. Ou seja, a
avaliação deve estar centrada tanto no julgamento dos resultados quanto na análise do processo
de aprendizado.
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A avaliação é um elemento integrador do processo ensino e aprendizagem, visando o
aperfeiçoamento, a confiança e naturalidade do processo, como um instrumento que possibilita
identificar avanços e dificuldades, levando-nos a buscar caminhos para solucioná-los.
O aluno será avaliado à medida que possa desenvolver relações entre o conhecimento
empírico e o conhecimento científico, mostrando habilidades em ler e interpretar textos, fazendo
uso das representações físicas como tabelas, gráficos, equações sistemas de unidades, etc.
Outra possibilidade é a verificação do quanto o conhecimento inicial do aluno foi
modificado (ou não), dado o desenvolvimento da disciplina. A partir daí, pode-se gerar uma
discussão bastante vantajosa sobre o aprendizado, ao mesmo tempo em que se avalia o quanto,
como e por que o aprendizado se deu.
Enfim, sendo a avaliação um processo somatório e contínuo, está ligada a todas as ações
do aluno, levando-se em conta os pressupostos teórico-metodológicos da disciplina; deverá
também ser diversificada, para contemplar as diferentes habilidades apresentadas pelos
educandos. Para tanto, entre outros instrumentos que possam se tornar pertinentes no decorrer do
processo de aprendizagem serão utilizados os seguintes instrumentos de avaliação:
- Prova escrita
- Trabalhos individuais e em grupo
- Experiências
- Pesquisa bibliográfica
- Testes orais e escritos
- Criatividade observada nos trabalhos
- Produção nas aulas práticas
- Auto-avaliação
- Debates e seminários
Serão contempladas no mínimo duas avaliações escritas por bimestre atingindo um
percentual de 60%, sendo que os outros 40% serão designados as outras formas de avaliação.
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7. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
Verificar assimilação de conteúdos de forma continuada e paralela através da escrita,
oralidade, observação, pratica e trabalhos que busquem a critica sobre temas envolvidos e
outros que possam estar relacionados aos mencionados em sala de aula.
Sempre que possível ouvir opiniões sobre as aulas e assuntos abordados ou escrever
opiniões próprias do assunto para que se expressem.
Finalizando o trabalho para que realmente, os alunos consigam construir os resultados
necessários da aprendizagem.
• Avaliação através de trabalhos individuais e em grupos;
• Avaliação do desempenho, interesse e participação em sala de aula;
• Apresentação de resolução de exercícios, trabalhos de pesquisa e aplicação dos
conteúdos;
• Avaliação através de provas individuais e descritivas.
• Realização de pelo menos duas atividades avaliativas, com suas respectivas
recuperações paralelas, totalizando assim quatro atividades, entre métodos
avaliativos e recuperações;
• Os trabalhos não poderão ultrapassar 20% do total avaliado no bimestre;
• As avaliações deverão corresponder, pelo menos, 80% do total avaliado no bimestre.
8. RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS
O professor deverá fazer recuperação de todos os conteúdos apresentados,
concomitantemente para os alunos que não se apropriarem desse conhecimento, verificando-se
as dúvidas e deficiências de aprendizado, procurando trabalhar os conteúdos de uma forma
diferenciada e oportunizando nova avaliação, considerando que devemos respeitar o crescimento
individual de cada aluno.
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9. REFERÊNCIAS
AMABIS E MARTHO. Fundamentos da Biologia Moderna. Ed. São Paulo Moderna, 1974 e
1990.
BRASIL. Agenda 21 Brasileira e um compromisso para o século 21. Brasília, 2002.
CURITIBA. Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento. ( Rio
de Janeiro - 1992) Agenda 21 – Curitiba; IPARDES, 2001.
CURITIBA. Projeto 21 vai à Escola – Como Contribuir para melhorar nossa Curitiba.
Departamento de Tecnologia e divisão Educacional. Departamento de Educação. Curitiba, 1998.
CÉZAR E SEZAR. Biologia. Volume único.
FAVORETTO, José Arnaldo. Biologia .Volume único.
FONSECA, Albino. Coleção Horizonte Biologia volume único. Instituto Brasileiro de Edições
Pedagógicas
GASPARIN, J.L. Uma didática para pedagogia histórico-crítica. Campinas: Autores
Associados, 2002.
GIOPPO, Christiane. A produção do saber no ensino de Ciências. Uma proposta de
intervenção.
JUNQUEIRA E CARNEIRO. Biologia Celular e Molecular.
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LAURENCE. Coleção Nova Geração Biologia em Módulo: 05/06/08. – editora Nova Geração
2002.
LINHARES, Sérgio; GEWDNDSZNAJDER, Fernando. Biologia. Volumes 1,2 e 3.
LOPES, Sônia. Biologia. Volume único.
PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação. Seminário Macrorregionais da Agenda 21
Paraná. Os desafios por uma cidadania planetária. Curitiba. 2002.
PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação. Superintendência da Educação. Departamento de
Ensino de Primeiro Grau. Diretrizes Curriculares – versão preliminar. Curitiba. 2004.
PÉREZ, Maria Paz. Como Detectar lãs Necessidades de Intervicion – Socioeducativo. Narcea,
Madrid, 1991.
PAULINO, Wilson Roberto. Biologia. Volume único.
SAVIANI, D. Pedagogia histórico - crítica: primeiras aproximações. Campinas/SP: Autores
Associados, 1997.
DIRETRIZES CURRICULARES DA REDE PÚBLICA DE EDUCAÇÃO BÁSICA DO
ESTADO DO PARANÁ – DCE. BIOLOGIA. Secretaria de Estado da Educação – SEED
BIOLOGIA / VÁRIOS AUTORES – Curitiba SEED- PR, 2006
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PROPOSTAPEDAGÓGICA CURRICULAR DE EDUCAÇÃO FÍSICA – ENSINO
FUNDAMENTAL
1. FUNDAMENTOS TEÓRICOS
A Educação Física não se restringe as atividades práticas somente, como jogar, correr,
etc., mas evolve também o entender, o modificar e adaptar-se para praticar as atividades física de
uma maneira adequada e prazerosa, pra que essa prática se torne habituais também na vida
adulta.
A Educação Física tem por objetivo que se estude o movimento humano e que o
pratiquemos de forma consciente, entendendo tanto aspectos fisiológicos (fontes de energia para
o corpo, alimentação, respiração, etc.) como também aspectos sociais (aprender a se relacionar
em grupos, times, equipes), culturais (os esportes fazem parte da cultura dos povos, influenciam
comportamentos, criam “modismos” etc.), dentre outros.
Outro aspecto importante é que temos que entender que o esporte praticado nos clubes é
diferente do praticado na nossa escola, onde por visar a formação do cidadão, deve ter um caráter
educacional, em que todos sejam participantes e não adversários. Já o esporte competitivo,
muitas vezes, utiliza-se do doping, somente os melhores podem participar, o resultado (vitória) é
a única coisa que importa, gerando brigas entre torcidas etc.
2. OBJETIVOS GERAIS
· Desenvolver o gosto e o prazer pela atividade física;
· Desenvolver o conhecimento sobre o corpo e os cuidados com o seu e o dos outros;
· Favorecer a integração social;
· Estimular a expressão corporal e a criatividade;
· Desenvolver as habilidades e capacidades físicas e motoras;
· Conhecer noções esportivas;
· Adquirir noções de regras e aceitação de resultados;
· Conhecer noções sobre saúde (nutrição, higiene e postura);
· Criar ambiente de igualdade de direitos e posições nas atividades;
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· Participar de jogos ludomotores (jogos adaptados e pré-desportivos)
· Oferecer oportunidades e situações para que a criança analise, critique e apresente propostas de
mudanças nas atividades.
3. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
· Manifestações esportivas;
· Manifestações ginásticas;
· Jogos, brincadeiras e brinquedos;
· Manifestações estéticas corporais na dança e no teatro.
4. CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
· Voleibol, histórico; posição de expectativa; toque; manchete, recepção de bola; saque por
baixo, regras básicas.
· Handebol, histórico; posição inicial; passes e recepção de bola; arremessos simples; arremessos
com saltos; regras básicas.
· Basquetebol, histórico; posição inicial; manejo de bola; passes; condução de bola; arremessos;
regras básicas.
· Futsal, histórico; posição inicial; manejo de bola; condução de bola; chute ao gol; dribles,
fintas; regras básicas.
· Psicomotricidade; lateralidade; ritmo; noções de espaço-temporal;
coordenação motora fina e grossa.
· Atletismo; histórico; resistência aeróbica; saídas; chegadas; corridas de velocidade e
resistência; saltos; lançamentos e regras.
· Brincadeiras, brinquedos e jogos populares; brincadeiras e jogos recreativos; jogos de salão;
brincadeiras e jogos dramáticos; brincadeiras e jogos cooperativos; brincadeiras e jogos
adaptados.
· Ginástica, a função sócia de manifestações ginásticas.
· Dança, a dança como reprodução e produção criativa; danças populares; danças folclóricas.
· Xadrez, histórico; confecção de tabuleiros; peças e suas movimentações; iniciação da
partida; xeque; xeque-mate;
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jogo.
. Tênis de mesa; histórico; saque; manejo da raquete e da bolinha, regras.
· Conhecimentos nutricionais; grupos de alimentos; hábitos alimentares.
· Anatomia humana; sistema esquelético; sistema muscular; noções de fisiologia.
TEMAS SOCIOEDUCACIONAIS
Os chamados “Temas Socioeducacionais” devem passar pelo currículo como condições
de compreensão do conteúdo nesta totalidade, fazendo parte da intencionalidade do recorte do
conhecimento na disciplina, isto significa compreendê-los como parte da realidade concreta e
explicitá-la nas múltiplas determinações que produzem e explicam os fatos sociais, tais como:
Cidadania e Direitos Humanos, Educação Ambiental, Educação Fiscal, Enfrentamento à
Violência e Prevenção ao uso Indevido de Drogas.
Estas demandas possuem historicidade, em sua grande maioria fruto das contradições da
sociedade capitalista, outras vezes oriundas dos anseios dos movimentos sociais e por isto,
prementes na sociedade contemporânea. São aspectos considerados de grande relevância para
comunidade escolar, pois estão presentes nas experiências, práticas, representações e identidades
dos educando e educadores.
Os “Temas Socioeducacionais”correspondem a questões importantes, urgentes e
presentes sob várias formas na vida cotidiana, um conjunto articulado e aberto a novos temas,
buscando um trabalho didático que compreende sua complexidade e sua dinâmica, dando-lhes a
mesma importância das áreas convencionais, é necessário que a escola trate de questões que
interferem na vida dos educando e com os quais se vêem confrontados no seu dia a dia.
Vivemos um momento ímpar e histórico na educação, passando pela democratização dos
saberes, ou ainda melhor dizendo, buscando o fortalecimento e a aproximação dos educando, no
sentido de pertencimento e de participação em ações visando o enriquecimento de valores e de
qualidade nas relações humanas.
Com esse propósito, respeitamos a Diversidade existente dentro de nosso ambiente
escolar, assegurando o direito à igualdade com equidade de oportunidades, mas isto não significa
um modo igual de educar a todos, mas uma forma de respeito as diferenças individuais,
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priorizando em nossas ações a participação e à aprendizagem de todos, independentemente de
quaisquer que sejam suas singularidades.
Destacamos aqui as populações do campo, faxinalenses, agricultores familiares,
trabalhadores rurais temporários, quilombolas, acampados, assentados, negras e negros, povos
indígenas, jovens, pessoas lésbicas, gays, travestis e transexuais.
Bem como, assumir a continuidade das discussões etnicorraciais. Para isso, nossa escola
tem buscado respaldo, orientações, e em especial atitudes coletivas, as quais devem ser
constantes, pois são de grande significado para todos os profissionais da educação, o
reconhecimento dos diferentes sujeitos (educando e educadores) e os condicionantes sociais que
determinam o sucesso ou o fracasso escolar, de forma que possamos criar mecanismos para o
enfrentamento dos diversos preconceitos existentes e garantir o direito ao acesso e a permanência
com qualidade no processo educacional.
Ressaltamos também, nossas atividades relacionadas à Educação das Relações
Etnicorraciais, e ao ensino da temática da História da Cultura AfroBrasileira, Africana e
Indígena, essas ações são resultantes que nós educadores desta instituição de ensino assumimos
na perspectiva de uma escola pública, necessária para o desenvolvimento de uma sociedade
democrática, pluriétnica e multicultural.
5. METODOLOGIA
As atividades que serão realizadas seguirão os seguintes eixos temáticos: esquema
corporal, estruturação ou organização espacial, estruturação ou organização temporal;
psicomotores ou procedimentos: locomoção, manipulação, equilíbrio ou estabilização;
cognitivos ou conceitos: atenção, concentração, identificação, comparação, conhecimento,
classificação, discriminação, afetivo – sociais: respeito, disciplina, organização, autoconfiança,
honestidade, responsabilidade, cooperação. Com isso, temos em mente a realização da adaptação
dos esportes na escola, pra que todos possam usufruir dele como “estratégia para se alcançar
objetivos” e não apenas como “objetivo” da nossa aula. Visando o aprendizado de atitudes e
conceitos (teorias) além dos procedimentos (prática).
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Usaremos da recreação como atividade espontânea, mas ao mesmo tempo não é um
“fazer por fazer”. Será um processo de recriar e não apenas uma busca de um resultado qualquer.
Será um fazer para ser. Usaremos do jogo como algo espontâneo ou mais rígido, com
regras, organizações e complexidades elevadas.
6. AVALIAÇÃO
As avaliações serão realizadas de duas maneiras: periodicamente através de provas
escritas, as quais podem ser de dois tipos: trabalhos em torno de um tema específico, testes
objetivos ou de aproveitamento com consulta. Também no decorrer das aulas, informalmente,
pela professora, que observará o aluno do ponto de vista de seu interesse pela disciplina, seu
relacionamento com o grupo durante as atividades e sua participação efetiva durante as
atividades (salvo com atestado médico).
7.RECUPERAÇÃO DE ESTUDO
A recuperação paralela dos alunos será avaliada através de trabalho escrito, realizando o
aluno pesquisas em livros e literaturas sobre um tema exigido pela professora para obtenção de
nota.
8. REFERÊNCIAS
TEIXEIRA, Hudson Ventura. Educação Física e Desportos. São Paulo. Editora Saraiva, 1996.
FRITZEN, Silvino José. Recreação e jogos. Petrópolis. Editora Vozes, 1996.
GUISELINI, Mauro. Qualidade de vida. São Paulo. Editora Gente, 1996
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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE ENSINO RELIGIOSO - ENSINO
FUNDAMENTAL
1. FUNDAMENTOS TEÓRICOS
O Ensino Religioso inserido como disciplina na base nacional comum apresenta um novo
olhar a partir da lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n º 9394/96, artigo 33 e nova
redação na Lei 9475/97 a fim de superar o proselitismo na escola, uma vez que a diversidade está
presente nas diferentes expressões religiosas.
O objeto de estudo da disciplina é o fenômeno religioso, que compreende um conjunto de
fatos, acontecimentos, manifestações e expressões, tanto de ordem material como espiritual, e
que envolve o ser humano na sua busca e relação com o Transcendente. O fenômeno religioso
acontece no universo de uma cultura, é influenciado por ela e, por sua vez, também influencia a
cultura. Tal fenômeno é inerente ao ser humano e tem como pressuposto a Transcendência, a
qual está na raiz de toda a produção cultural.
Nessa perspectiva, a disciplina pretende contribuir para que o educando possa refletir,
conhecer e respeitar às diferentes manifestações religiosas que formam a sociedade brasileira,
bem como, analisar a contemporaneidade e suas particularidades: violência, gravidez precoce,
cultura afro americana, etc.
2. OBJETIVOS GERAIS
• Proporcionar o conhecimento e a compreensão do fenômeno religioso, a partir
das experiências religiosas percebidas no contexto sociocultural do aluno;
• Analisar o papel das diversas expressões religiosas na estruturação e
manifestação das diferentes culturas, como são constituídas e relacionadas com
o sagrado;
• Analisar e compreender o sagrado como o cerne da experiência religiosa no
cotidiano;
• Contribuir para a formação da cidadania e convívio social baseado na alteridade
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• e respeito às diferenças;
• Promover a educação para a paz, desenvolvendo atitudes éticas que qualifiquem
as relações do ser humano consigo mesmo, com o outro e com a natureza.
3. CONTEÚDOS
5ª série – 6º ano
1 - Sentimento Religioso
.1 O EU (sou importante, me cuido, me respeito)
.2 O EU COM OS OUTROS e COM O MEIO
.3 Diálogo
.4 Respeito (aceitação do diferente)
.5 Direitos e Deveres (vivência ética e em valores)
.6 Visão do Transcendente (busca do sagrado)
.7 PAZ
• - Símbolo
.1 O que é religião ou tradição religiosa e religiosidade
.2 Manifestações religiosas
.3 O que é símbolo com significado religioso
.4 Identificação dos símbolos importantes de cada tradição religiosa
• - Texto Sagrado
.1 O que são textos sagrados
.2 Textos sagrados de algumas religiões
• - Tradições Religiosas
.1 Tradições Religiosas do Brasil
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6ª Série – 7º ano
1 - O sagrado
1.1 Diversidade cultural e religiosa
1.2 Direitos Humanos
1.3 O reconhecimento do sagrado como sentimento religioso: O
transcendente
1.4 Métodos utilizados pelas diferentes tradições religiosas no
relacionamento com o transcendente, consigo mesmo, com os outros e
com o mundo.
2 - Paisagem religiosa
2.1 Descrição de práticas religiosas significantes, elaborados pelos diferentes
grupos religiosos: os espaços sagrados.
3 - Texto Sagrado
3.1 Escrituras sagradas, tradições orais sagradas e mitos.
4 - Os principais líderes de cada religião.
TEMAS SOCIOEDUCACIONAIS
Os chamados “Temas Socioeducacionais” devem passar pelo currículo como condições
de compreensão do conteúdo nesta totalidade, fazendo parte da intencionalidade do recorte do
conhecimento na disciplina, isto significa compreendê-los como parte da realidade concreta e
explicitá-la nas múltiplas determinações que produzem e explicam os fatos sociais, tais como:
Cidadania e Direitos Humanos, Educação Ambiental, Educação Fiscal, Enfrentamento à
Violência e Prevenção ao uso Indevido de Drogas.
Estas demandas possuem historicidade, em sua grande maioria fruto das contradições da
sociedade capitalista, outras vezes oriundas dos anseios dos movimentos sociais e por isto,
prementes na sociedade contemporânea. São aspectos considerados de grande relevância para
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comunidade escolar, pois estão presentes nas experiências, práticas, representações e identidades
dos educando e educadores.
Os “Temas Socioeducacionais”correspondem a questões importantes, urgentes e
presentes sob várias formas na vida cotidiana, um conjunto articulado e aberto a novos temas,
buscando um trabalho didático que compreende sua complexidade e sua dinâmica, dando-lhes a
mesma importância das áreas convencionais, é necessário que a escola trate de questões que
interferem na vida dos educando e com os quais se vêem confrontados no seu dia a dia.
Vivemos um momento ímpar e histórico na educação, passando pela democratização dos
saberes, ou ainda melhor dizendo, buscando o fortalecimento e a aproximação dos educando, no
sentido de pertencimento e de participação em ações visando o enriquecimento de valores e de
qualidade nas relações humanas.
Com esse propósito, respeitamos a Diversidade existente dentro de nosso ambiente
escolar, assegurando o direito à igualdade com equidade de oportunidades, mas isto não significa
um modo igual de educar a todos, mas uma forma de respeito as diferenças individuais,
priorizando em nossas ações a participação e à aprendizagem de todos, independentemente de
quaisquer que sejam suas singularidades.
Destacamos aqui as populações do campo, faxinalenses, agricultores familiares,
trabalhadores rurais temporários, quilombolas, acampados, assentados, negras e negros, povos
indígenas, jovens, pessoas lésbicas, gays, travestis e transexuais.
Bem como, assumir a continuidade das discussões etnicorraciais. Para isso, nossa escola
tem buscado respaldo, orientações, e em especial atitudes coletivas, as quais devem ser
constantes, pois são de grande significado para todos os profissionais da educação, o
reconhecimento dos diferentes sujeitos (educando e educadores) e os condicionantes sociais que
determinam o sucesso ou o fracasso escolar, de forma que possamos criar mecanismos para o
enfrentamento dos diversos preconceitos existentes e garantir o direito ao acesso e a permanência
com qualidade no processo educacional.
Ressaltamos também, nossas atividades relacionadas à Educação das Relações
Etnicorraciais, e ao ensino da temática da História da Cultura AfroBrasileira, Africana e
Indígena, essas ações são resultantes que nós educadores desta instituição de ensino assumimos
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RECONHECIMENTO DO ESTABELECIMENTO RES. 7821/84 DE 14/11/84 Rua Carambeí, 98 - Rocha Loures - Fone/Fax: (42) 3623-7923 – CEP 85070-320
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na perspectiva de uma escola pública, necessária para o desenvolvimento de uma sociedade
democrática, pluriétnica e multicultural.
4. METODOLOGIA
A metodologia do Ensino Religioso é dinâmica, permitindo a interação, o diálogo e uma
postura reflexiva perante a vida e o fenômeno religioso, adotando um a abordagem
interdisciplinar do conhecimento em articulação com os demais aspectos da cidadania e com
outras áreas da educação.
Desta forma serão utilizados recursos variados tais como jogos, filmes, símbolos, textos,
Livros Sagrados, Músicas, etc.
5. AVALIAÇÃO
Será feita constantemente, observando o desenvolvimento e a participação do aluno
através de trabalho individual e em grupos, debates, análise de textos, pesquisa, entrevistas,
exposição de idéias e auto-avaliação.
Será feita uma avaliação contínua e diagnóstica atribuindo-se a cada aluno um conceito
segundo a sua participação nas aulas
6. REFERÊNCIAS:
LDB - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n º 9394/96
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino Fundamental Diretrizes
Curriculares para o Ensino Fundamental de ensino religioso. Curitiba: SEED/DEM, 2007.
Paraná. Conselho Estadual de educação. Deliberação n º 03/02. Ensino Religioso nas redes
públicas do estado do Paraná.
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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR LÍNGUA ESPANHOLA – CELEM
1. FUNDAMENTOS TEÓRICOS
O objetivo da educação básica é a formação de um sujeito crítico, capaz de interagir
criticamente com o mundo e o ensino da língua espanhola deve contribuir para esse fim. Sendo
assim, o ensino da língua espanhola deve ultrapassar as questões técnicas e instrumentais e
centrar-se na educação para que o aluno reflita e transforme a realidade que se lhe apresenta,
entendendo essa realidade e seus processos sociais, políticos, econômicos, tecnológicos e
culturais, percebendo que essa realidade é inacabada e está em constante transformação. É
preciso trabalhar a língua como prática social significativa: oral e/ou escrita.
O trabalho com essa disciplina deve possibilitar ao aluno acesso a novas informações, a ver e
entender o mundo construindo significados, permitindo que alunos e professores construam
significados além daqueles que são possíveis na língua materna. Portando, o conhecimento de
uma língua estrangeira colabora para a elaboração da consciência da própria identidade, pois o
aluno percebe-se também como sujeito dessa identidade, como um cidadão histórico e social.
Língua e cultura constituem os pilares da identidade do sujeito e da comunidade como formação
social.
2. OBJETIVOS GERAIS
- Proporcionar o uso da língua que está aprendendo em situações significativas, relevantes e
não como mera prática de formas lingüísticas descontextualizadas.
- Ensinar percepções de mundo e maneiras de construir sentidos, formando subjetividades
independentes do grau de proficiência atingidas, bem como objetiva-se que os alunos possam
analisar as questões da nova ordem global, suas implicações que desenvolvam a consciência
crítica a respeito do papel das línguas na sociedade.
- Possibilitar que utilizem uma língua estrangeira em situações de comunicação e também
inseri-los na sociedade como participantes ativos, não limitados as suas comunidades locais, mas
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capazes de se relacionar com outras comunidades e outros conhecimentos.
- Contribuir na percepção das diferenças no uso, nas convenções, nos valores de seu
grupo social, de forma crítica;
- Usar a língua em situações de comunicação oral e escrita, dentro do conhecimento já
adquirido;
- Compreender que os significados são sociais e historicamente construídos e, portanto,
passíveis de transformação na prática social;
- Ter maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade;
- Compreender a diversidade lingüística e cultural, bem como seus benefícios para o
desenvolvimento cultural do país.
- Possibilitar que usem uma língua estrangeira em situações de comunicação – produção
compreensão de textos verbais e não-verbais.
3. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
3.1. Discurso enquanto prática social:
São entendidos como saberes mais amplos da disciplina e são considerados basilares para
a compreensão dos saberes que são concebidos como conteúdos estruturantes e que se
desdobram nos conteúdos específicos no trabalho pedagógico que fazem parte de um corpo
estruturado de conhecimentos constituídos e acumulados historicamente. Nesse sentido, o
discurso constituirá o conteúdo estruturante, entendido como prática social que tratará de forma
dinâmica, por meio da leitura, da oralidade e da escrita, em fim sob seus vários gêneros
discursivos.
Sendo assim, o trabalho em sala de aula deve partir de um texto de linguagem num
contexto em uso, sob a proposta de construção de significados por meio do engajamento
discursivo e não pela mera prática de estruturas lingüísticas. Com o foco na abordagem crítica de
leitura, a ênfase do trabalho pedagógico é a interação ativa dos sujeitos com o discurso, de modo
que se tornem capazes de comunicar-se em diferentes formas discursivas, materializadas em
diferentes tipos de texto.
Contudo, é preciso levar em conta o princípio da continuidade, ou seja, a manutenção de
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uma progressão entre as séries, considerando as especificidades da língua estrangeira ofertada, as
condições de trabalho existentes na escola, o projeto político-pedagógico, a articulação com as
demais disciplinas do currículo e o perfil dos alunos. Assim faz-se necessário que o professor
leve em consideração a experiência no trabalho com a linguagem que o aluno já possui e que ele
tenha que interagir em uma nova discursividade, integrando assim elementos indispensáveis da
prática como: conhecimentos lingüísticos, discursivos, culturais e sócio-pragmáticos.
Os conhecimentos lingüísticos dizem respeito ao vocabulário, à fonética e às regras
gramaticais, elementos necessários para que o aluno interaja com a língua que se lhe apresenta.
Os discursivos referem-se aos diferentes gêneros discursivos que constituem a variada
gama de práticas sociais que são apresentadas aos alunos. Então no ato da seleção de textos,
propõe-se analisar os elementos lingüístico-discursivos neles presentes, mas de forma que não
sejam levados em conta apenas objetivos de natureza lingüística, mas, sobretudo fins educativos,
na medida em que apresentem possibilidades de tratamento de assuntos polêmicos, adequados à
faixa etária e que contemplem os interesses dos alunos. É importante também que os textos
abordem os diversos gêneros discursivos e que apresentem diferentes graus de complexidade da
estrutura lingüística, observando-se também para que não reforcem uma visão monolítica de
cultura, muitas vezes abordada de forma estereotipada.
Os culturais, a tudo aquilo que sente, acreditam, pensa, diz, faz e tem uma sociedade, ou
seja, a forma como um grupo social vive e concebe a vida.
Os sócio-pragmáticos, aos valores ideológicos, sociais e verbais que envolvem o discurso
em um contexto sócio-histórico particular.
Além disso, uma abordagem do discurso em sua totalidade será realizada e garantida
através de uma atividade significativa em língua estrangeiras nas quais as práticas de leitura,
escrita e oralidade que interajam entre si e constituam uma prática social e cultural. Assim sendo
nessa interação se apresentam os desafios e outros olhares sobre os fatos e sobre a história que
nos indicam as questões sociais, econômicas, raciais e ambientais, embora não sejam genuínas
da escola, pressupõe, sobretudo, outra compreensão para além da visão idealista ou estereotipada
sobre os fatos e sobre a história.
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ORALIDADE
Aspectos contextuais do texto oral.
� Intencionalidade dos textos.
� Adequação da linguagem oral em situações de comunicação, conforme as instâncias
de uso da linguagem.
� Variedades lingüísticas e as diferenças léxicas, sintáticas e discursivas que
caracterizam a fala formal e informal.
� Exemplos de pronúncias e do uso de vocábulos da língua estudada em diferentes
países.
� Finalidade do texto oral.
� Elementos extralingüísticos entonação, pausas, gestos.
LEITURA
• Identificação do tema, do argumento principal e dos secundários;
• Interpretação observando: conteúdo veiculado, fonte, intencionalidade e
intertextualidade do texto, de maneira global e não fragmentada;
• Linguagem não-verbal;
• Contato com diversos gêneros textuais e suas particularidades do texto em registro
formal e informal;
• Finalidades do texto;
• Estética do texto literário;
• Realização de leitura não linear dos diversos textos;
• Importância dos elementos coesivos e marcadores de discurso;
• Provocar outras leituras;
• A abordagem histórica em relação aos textos literários.
ESCRITA
� Produção de texto, visando provocar reflexão e transformação;
� Adequar o conhecimento adquirido à norma padrão;
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� Adequação ao gênero: elementos composicionais, elementos formais e marcas
lingüísticas;
� Clareza na exposição de idéias;
� Utilização dos recursos coesivos;
� Entendimento do aluno sobre o funcionamento dos elementos lingüísticos/
gramaticais do texto;
� Paragrafação.
Portanto, a produção de sentidos constitui, assim, uma prática social que mobiliza o
interdiscurso, conduzindo os interlocutores, como sujeitos históricos, a inscrever-se em uma
disputa de interpretações.
A diversidade de gêneros discursivos deve estar contemplada em todas as séries do
Ensino Médio, ressaltando-se que a diferença significativa entre as séries está no grau de
complexidade dos textos e de sua abordagem. Sendo assim, a partir do texto escolhido para
desenvolver as práticas discursivas, definem-se os conteúdos específicos a serem estudados,
norteados pelo gênero do texto.
Os temas referentes aos desafios contemporâneos devem ser contemplados em diversos
momentos.
ANÁLISE LINGÜÍSTICA
• Observação da coesão e coerência;
Conteúdos específicos por período sendo o primeiro anual; e o terceiro e quarto semestral no ano
de 2010:
1º Período :
• Asociar los diferentes sonidos a las letras del alfabeto;
• Utilizar tiempos verbales en Presente de Indicativo, Pretérito Imperfecto de
Indicativo, Pretérito Perfecto Simples y Pretérito Perfecto Compuesto Regulares e
Irregulares;
• Presentaciones (nombre, edad, profesiones y etc.);
• Descripción física y psicológica;
• Hacer invitaciones para salir o jugar algún deporte;
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• Las horas;
• Pronombres personales;
• Artículos definidos, indefinidos y neutros;
• Saludos y despedidas;
• Presentar a alguien;
• Números Cardinales y Ordinales;
• Género del sustantivo;
• Adjetivos;
• Conocer e identificar animales y comidas;
• Uso de MUY y MUCHO;
• Adverbios y gentilicios;
• Pronombres y adjetivos posesivos y demostrativos;
• Pronombres interrogativos y exclamativos;
• Verbo GUSTAR y similares;
• Perífrasis verbal;
• Traducción y diálogos con utilización de vocabulario nuevo tales como los días de
la semana, los meses, las estaciones del año, los colores, los objetos de la escuela, el
vestuario, las profesiones, las partes del cuerpo humano, los miembros de la familia;
• Utilización de diferentes géneros textuales verbales y no verbales.
3º Período:
� Revisión de los tiempos pasados;
� Narrar tiempo pasado;
� Situaciones al teléfono;
� Utilizar tiempos verbales en Futuro, Condicional, Pretérito Imperfecto de subjuntivo
y Pretérito Pluscuamperfecto;
� Pronombre indefinido;
� Expresar duda o hipótesis;
� Escribir cartas amistosa, formales y notas;
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� Verbos relacionados a la correspondencia;
� Identificar sobre y tarjeta postal;
� Expresiones, dichos y refranes populares;
� Interpretación de texto diversos;
� La apócope;
� Usos de por qué, por que, porque y porqué;
� Pronombre relativo;
� La preposición;
� Traducción y dialogo con utilización de vocabulario nuevo tales como al teléfono;
en el aeropuerto; en la estación de ferrocarril; en la carretera; las enfermedades; las
partes de cuerpo humano; tipos de vehículos;
� Utilización de diferentes géneros textuales verbales y no verbales.
PD: A turma 3º Período terá revisão de conteúdo dos períodos iniciais devida a
necessidades lingüísticas e melhor aproveitamento para contribuir na aquisição e consolidação de
conhecimentos e habilidades necessária, a fim de capacitar o aluno a ouvir, falar, ler e escrever
apropriando-se de estruturas básicas da língua espanhola.
4º Período:
• Reglas de eufonía;
• Utilizar tiempos verbales en Presente de Subjuntivo; Imperativo Afirmativo y
Negativo;
• Heterotónicos;
• Heterossemáticos;
• Heterogénericos;
• Palabras parónimas;
• Pronombres complementos;
• Interpretación de diferentes textos;
• Técnicas de vestibular;
• Acentuación;
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• Acento Diacrítico;
• El uso de los signos de puntuación;
• Traducción conversación y dialogo con utilización de vocabulario con temas tales
como: Lengua y cultura; Deporte y aventura; Adicciones y excesos; televisión;
tecnología; mujeres líderes; animales de compañía; supersticiones y etc.
• Utilización de diferentes géneros textuales verbales y no verbales.
TEMAS SOCIOEDUCACIONAIS
Os chamados “Temas Socioeducacionais” devem passar pelo currículo como condições
de compreensão do conteúdo nesta totalidade, fazendo parte da intencionalidade do recorte do
conhecimento na disciplina, isto significa compreendê-los como parte da realidade concreta e
explicitá-la nas múltiplas determinações que produzem e explicam os fatos sociais, tais como:
Cidadania e Direitos Humanos, Educação Ambiental, Educação Fiscal, Enfrentamento à
Violência e Prevenção ao uso Indevido de Drogas.
Estas demandas possuem historicidade, em sua grande maioria fruto das contradições da
sociedade capitalista, outras vezes oriundas dos anseios dos movimentos sociais e por isto,
prementes na sociedade contemporânea. São aspectos considerados de grande relevância para
comunidade escolar, pois estão presentes nas experiências, práticas, representações e identidades
dos educando e educadores.
Os “Temas Socioeducacionais”correspondem a questões importantes, urgentes e
presentes sob várias formas na vida cotidiana, um conjunto articulado e aberto a novos temas,
buscando um trabalho didático que compreende sua complexidade e sua dinâmica, dando-lhes a
mesma importância das áreas convencionais, é necessário que a escola trate de questões que
interferem na vida dos educando e com os quais se vêem confrontados no seu dia a dia.
Vivemos um momento ímpar e histórico na educação, passando pela democratização dos
saberes, ou ainda melhor dizendo, buscando o fortalecimento e a aproximação dos educando, no
sentido de pertencimento e de participação em ações visando o enriquecimento de valores e de
qualidade nas relações humanas.
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Com esse propósito, respeitamos a Diversidade existente dentro de nosso ambiente
escolar, assegurando o direito à igualdade com equidade de oportunidades, mas isto não significa
um modo igual de educar a todos, mas uma forma de respeito as diferenças individuais,
priorizando em nossas ações a participação e à aprendizagem de todos, independentemente de
quaisquer que sejam suas singularidades.
Destacamos aqui as populações do campo, faxinalenses, agricultores familiares,
trabalhadores rurais temporários, quilombolas, acampados, assentados, negras e negros, povos
indígenas, jovens, pessoas lésbicas, gays, travestis e transexuais.
Bem como, assumir a continuidade das discussões etnicorraciais. Para isso, nossa escola
tem buscado respaldo, orientações, e em especial atitudes coletivas, as quais devem ser
constantes, pois são de grande significado para todos os profissionais da educação, o
reconhecimento dos diferentes sujeitos (educando e educadores) e os condicionantes sociais que
determinam o sucesso ou o fracasso escolar, de forma que possamos criar mecanismos para o
enfrentamento dos diversos preconceitos existentes e garantir o direito ao acesso e a permanência
com qualidade no processo educacional.
Ressaltamos também, nossas atividades relacionadas à Educação das Relações
Etnicorraciais, e ao ensino da temática da História da Cultura AfroBrasileira, Africana e
Indígena, essas ações são resultantes que nós educadores desta instituição de ensino assumimos
na perspectiva de uma escola pública, necessária para o desenvolvimento de uma sociedade
democrática, pluriétnica e multicultural.
4. METODOLOGIA
Todas as atividades devem ser centradas no aluno, trabalhando ativamente, integrando-o
nas situações do dia-a-dia e as informações globais. Assim sendo, a leitura é vista como uma
atividade construtiva e criativa.
O texto apresenta-se como um espaço de temática fundamental para o desenvolvimento
intercultural, manifestado por um pensar e agir críticos com a prática cidadã imbuída de respeito
às diferentes culturas, crenças e valores. Possibilita-se, desse modo, a capacidade de analisar e
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refletir sobre os fenômenos lingüísticos e culturais como realizações discursivas, as quais se
revelam pela história dos sujeitos que fazem parte desse processo, apresentando assim como um
princípio gerador de unidades temáticas e de desenvolvimento das práticas lingüísticas -
discursivas. Portanto, é fundamental que se apresente ao aluno textos de diferentes gêneros
textuais, mas sem categorizá-los, proporcionando ao aluno a possibilidade de interagir com a
infinita variedade discursiva.
Para tanto, é importante trabalhar a partir de temas referentes a questões sociais, tarefa
que se encaixa perfeitamente nas atribuições da língua estrangeira, disciplina que favorece a
utilização de textos abordando assuntos relevantes presentes na mídia nacional e internacional ou
no mundo editorial: publicitários, jornalísticos, literários, informativos, de opinião, etc.,
interagindo com uma complexa mistura da língua escrita, visual e oral. Sendo assim, será
possível fazer discussões orais sobre sua compreensão, bem como produzir textos orais, escritos
e ou visuais, integrando todas as práticas discursivas nesse processo.
Ao apresentar textos literários devem-se propor atividades que colaborem para que o
aluno reflita sobre os textos e os perceba como uma prática social de uma sociedade em um
determinado contexto sócio-cultural particular, pois cabe ao professor criar condições para que o
aluno não seja um leitor ingênuo, mas que seja crítico, reaja aos textos com os quais se depare e
entenda que por trás deles há um sujeito, uma história, uma ideologia e valores particulares e
próprios da comunidade em que está inserido. Da mesma forma, deve ser instigado a buscar
respostas e soluções aos seus questionamentos.
O papel da gramática relaciona seu entendimento, quando necessário, dos procedimentos
para a construção de significados utilizados na língua estrangeira, assim estabelece-se como
importante na medida em que permite o entendimento dos significados possíveis das estruturas
apresentadas e o aluno perceberá que as normas lingüísticas não são sempre idênticas, não
assumem sempre o mesmo significado, mas são flexíveis e variam conforme o contexto e a
situação em que a prática social de uso da língua ocorre. Assim o conhecimento formal da
gramática deve estar subordinado ao conhecimento discursivo, ou seja, reflexões gramaticais
devem ser decorrentes de necessidades específicas dos alunos a fim de que possam expressar-se
ou construir sentidos com os textos, considerando que o leitor precisa executar um processo ativo
de construção de sentidos e também relacionar a informação nova aos saberes já adquiridos.
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A produção escrita, ainda que restrita a construção de uma frase, a um parágrafo, a um
poema ou a uma carta, precisa fazer desta produção uma atividade menos artificial possível:
buscar leitores efetivos dentro ou fora da escola, ou seja, elaborar pequenos textos direcionados a
um público determinado.
Destaca-se ainda, que o trabalho com a produção de textos na aula de Língua Estrangeira
Moderna precisa ser concebido como um processo dialógico ininterrupto, no qual se escreve
sempre para alguém de quem se constrói uma representação, sendo necessário que esse alguém
seja definido como um sujeito sócio – histórico - ideológico, com quem o aluno vai produzir um
diálogo imaginário, fundamental para a construção do texto e de sua coerência. Nesse sentido, a
produção deve ter um objetivo claro e devem-se disponibilizar recursos pedagógicos, junto com
a intervenção do próprio professor, para oferecer ao aluno elementos discursivos, lingüísticos,
sociopragmáticos e culturais para que ele melhore sua produção.
Serão utilizados os materiais didáticos disponíveis na prática-pedagógica: livros
didáticos, para didáticos, dicionários, vídeos, dvds, cd-rooms, internet, TV pen-drive, CD,
televisão, aparelho de som, computador sob a ótica da realidade dessa instituição e das propostas
das Diretrizes Curriculares.
5. AVALIAÇÃO
A avaliação da aprendizagem da língua espanhola está intrinsecamente atrelada à
concepção de língua e aos objetivos para o ensino dessa disciplina defendidos nas Diretrizes
Curriculares. Assim, o caráter educacional da avaliação sobrepõe-se ao seu caráter
eventualmente punitivo e de controle, constituindo num instrumento facilitador na busca de
orientações e intervenções pedagógicas, não se atendo apenas no conteúdo desenvolvido, mas
aqueles vivenciados ao longo do processo, de forma que os objetivos específicos explicitados nas
diretrizes sejam alcançados.
O aluno envolvido no processo de avaliação também é construtor do conhecimento,
precisa ter seu esforço reconhecido por meio de ações com: o fornecimento de um retorno sobre
seu desempenho do “erro” como parte integrante da aprendizagem. Assim tanto o professor
quanto os alunos poderão acompanhar o percurso desenvolvido até então e identificar
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dificuldades, bem como planejar e propor outros encaminhamentos que visem à superação das
dificuldades constatadas. Contudo é importante considerar na prática pedagógica avaliações de
outras naturezas: diagnóstica, contínua e formativa, desde que essas se articulam com os
objetivos e conteúdos definidos, concepções e encaminhamentos metodológicos, respeitando as
diferenças individuais e metodológicas.
Portanto, a avaliação da aprendizagem precisa superar a concepção de mero instrumento
de medição de apreensão de conteúdos, visto que ela se configura como processual e, como tal,
objetiva subsidiar discussões, a cerca das dificuldades e avanços dos alunos sujeitos, a partir de
suas produções, no processo de ensino e aprendizagem.
Para isso, achamos necessário destacarmos as várias formas de avaliação que ocorrerão
durante o ano letivo, bem como suas porcentagens, considerando a realidade de cada turma e
desempenho individual do aluno.
� Trabalhos em grupo e individual para entrega e/ou apresentação, leitura,
interpretação de textos, produção de textos, análise lingüística e oralidade. Valor
entre 5,0 a 7,0 – 50% a 70% de acordo com a necessidade do grupo.
� Atividades de sala de aula e avaliação contínua, considerando o desempenho
individual, o interesse e a criatividade do educando. Valor entre 3,0 a 5,0 – 30% a
50% de acordo com a necessidade do grupo.
6. RECUPERAÇÃO DE ESTUDO
Constitui parte integrante do processo de ensino-aprendizagem, sendo um direito
adquirido do aluno constando na LDBN n° 9394/96, art. 24, inciso V, portanto garantindo a
superação de dificuldades específicas encontradas pelo educando, tendo como princípio básico o
respeito à diversidade de características, de necessidades e de ritmos de aprendizagem de cada
aluno.
A recuperação contínua e concomitante deve ser realizada ao longo do ano, a cada
conteúdo trabalhado, no momento em que são constatadas as dificuldades, fazendo assim as
intervenções necessárias, de forma diversificada, visando à apreensão do conteúdo não
assimilado no primeiro momento.
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Tratando-se da Língua Espanhola a Recuperação Concomitante será realizada no mínimo
duas avaliações e será referente aos conteúdos de interpretação de texto, domínio dos elementos
lingüísticos, produção de textos, a leitura e a oralidade mesmo inseridas num processo contínuo,
num grau de complexidade crescente, estarão sendo avaliados de outras formas.
A partir da prática avaliativa será feita uma sondagem dos alunos que não dominaram
aquele conteúdo e então se procederá a uma nova oportunidade de revisão de forma que se
dominem tais conteúdos não apropriados.
Portanto, várias oportunidades serão criadas para que o aluno reflita, construa, levante
idéias e chegue à compreensão dos conteúdos não dominados inicialmente.
7. REFERÊNCIAS:
AUN, Eliana, MORAES, Maria Clara & SANSANOVICZ, Neuza Bilia. Inglês para o ensino
médio. 1 ed. São Paulo: Saraiva, 2003.
BRASIL. Lei 9394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação
nacional. Diário Oficial da União, 23 de dezembro de 1996.
_____. Colégio Estadual Mahatma Gandhi – Ensino Fundamental e Médio. Projeto Político
Pedagógico.
COSTA, Marcelo Baccarin. Globetrotter: Inglês para o Ensino Médio. São Paulo: Macmillan,
2001.
LIBERATO, Wilson Antônio. Compact English book. São Paulo: FTD, 1998.
PRESCHER, Elisabeth. PASQUALIN, Ernesto & AMOS, Eduardo. Graded English. São Paulo:
Moderna, 2000.
_____. Secretaria de Estado da Educação Superintendência da Educação. Diretrizes
Curriculares de Língua Estrangeira para o Ensino Médio – 2008.
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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE CIÊNCIAS - ENSINO
FUNDAMENTAL
1. FUNDAMENTOS TEÓRICOS
A disciplina de Ciências tem como objeto de estudo o conhecimento científico que resulta
da investigação da Natureza. Do ponto de vista científico, entende-se por Natureza o conjunto de
elementos integradores que constitui o Universo em toda sua complexidade. Ao ser humano cabe
interpretar racionalmente os fenômenos observados na Natureza, resultantes das relações entre
elementos fundamentais como tempo, espaço, matéria, movimento, força, campo, energia e vida.
A Natureza legitima, o objeto de estudo das ciências e da disciplina de Ciências. De
acordo com Lopes (2007), denominar uma determinada ciência de natural é uma maneira de
enunciar tal forma de legitimação.
As relações entre os seres humanos com os demais seres vivos e com a Natureza ocorrem
pela busca de condições favoráveis de sobrevivência. Contudo, a interferência do ser humano
sobre a Natureza possibilita incorporar experiências, técnicas, conhecimentos e valores
produzidos na coletividade e transmitidos culturalmente. Sendo assim, a cultura, o trabalho e o
processo educacional asseguram a elaboração e a circulação do conhecimento, estabelecem
novas formas de pensar, de dominar a Natureza, de compreendê-la e se apropriar dos seus
recursos.
Diante disso, a história e a filosofia da ciência mostram que a sistematização do
conhecimento científico evoluiu pela observação de regularidades percebidas na Natureza, o que
permitiu sua apropriação por meio de compreensão dos fenômenos que nela ocorrem. Tal
conhecimento proporciona ao ser humano uma cultura científica com repercussões sociais,
econômicas, éticas e políticas. A ciência é uma atividade humana complexa, histórica e
coletivamente construída, que influencia e sofre influências de questões sociais, tecnológicas,
culturais, éticas e políticas (KNELLER, 1980; ANDERY et al., 1998).
Uma opção para conceituar ciência é considerá-la [...] um conjunto de descrições,
interpretações, teorias, leis, modelos, etc, visando ao conhecimento de uma parcela da
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realidade, em contínua ampliação e renovação, que resulta da aplicação deliberada de uma
metodologia especial (metodologia científica).
(FREIRE-MAIA, 2000, p. 24).
A ciência não revela a verdade, mas propõe modelos explicativos construídos a partir da
aplicabilidade de método(s) científico(s). De acordo com Kneller (1980) e Fourez (1995),
modelos científicos são construções humanas que permitem interpretações a respeito de
fenômenos resultantes das relações entre elementos fundamentais que compõem a Natureza.
Muitas vezes esses modelos são utilizados como paradigmas, leis e teorias. Diante da
complexidade dos fenômenos naturais, os modelos são incapazes de uma descrição de sua
Universalidade, tendo em vista “que é impossível, mesmo ao mais completo cientista, dominar
todo o conhecimento no âmbito de uma única especialidade” (MENEZES, 200, p.51).
Nesse sentido, refletir sobre a ciência implica em considerá-la como uma construção
coletiva produzida por grupos de pesquisadores e instituições num determinado contexto
histórico, num cenário sócio-econômico, tecnológico, cultural, religioso, ético e político,
evitando creditar seus resultados a supostos “cientistas geniais”. “[...] para concretizar este
discurso sobre a Ciência [...] é necessário e imprescindível determina-la no tempo e no contexto
das realizações humanas, que também são historicamente determinadas” (RAMOS, 2003, p.16).
Por isso, conceituar ciência exige cuidado epistemológico, pois para conhecer a real natureza da
ciência faz-se necessário investigar a história da construção do conhecimento científico
(KNELLER, 1980).
O ensino de Ciências deixa de ser encarado como mera transmissão de conceitos científicos,
para ser compreendido como processo de formação de conceitos científicos, possibilitando a
superação das concepções alternativas dos estudantes e o enriquecimento de sua cultura
científica (LOPES, 1999). Espera-se uma superação do que o estudante já possui de
conhecimentos alternativos, rompendo com obstáculos conceituais e adquirindo maiores
condições de estabelecer relações conceituais, interdisciplinares e contextuais, de saber utilizar
uma linguagem que permita comunicar-se com o outro e que possa fazer da aprendizagem dos
conceitos científicos algo significativo no seu cotidiano.
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2. CONTEÚDOS
Propõe-se, então, que o ensino de Ciências aconteça por integração conceitual e que
estabeleça relações entre os conceitos científicos escolares de diferentes conteúdos estruturantes
da disciplina (relações conceituais); entre eles e os conteúdos estruturantes das outras disciplinas
do Ensino Fundamental (relações interdisciplinares); entre os conteúdos científicos escolares e o
processo de produção do conhecimento científico (relações contextuais).
Nas Diretrizes Curriculares são apresentados cinco conteúdos estruturantes
fundamentados na história da ciência, base estrutural de integração conceitual para a disciplina
de Ciências no Ensino Fundamental. São eles:
• Astronomia
• Matéria
• Sistemas Biológicos
• Energia
• Biodiversidade
Propõe-se que o professor trabalhe com os cinco conteúdos estruturantes em todas as
séries, a partir da seleção de conteúdos específicos da disciplina de Ciências adequados ao nível
de desenvolvimento cognitivo o estudante. Para o trabalho pedagógico, o professor deverá
manter o necessário rigor conceitual, adotar uma linguagem adequada à série, problematizar os
conteúdos em função das realidades regionais, além de considerar os limites e possibilidades dos
livros didáticos de Ciências.
• ASTRONOMIA
A Astronomia tem um papel importante no Ensino Fundamental, pois é uma das ciências
de referência para os conhecimentos sobre a dinâmica dos corpos celestes. Numa abordagem
histórica traz as discussões sobre os modelos geocêntrico e heliocêntrico, bem como sobre os
métodos e instrumentos científicos, conceitos e modelos explicativos que envolveram tais
discussões. Além disso, os fenômenos celestes são de grande interesse dos estudantes porque por
meio deles buscam-se explicações alternativas para acontecimentos regulares da realidade, como
o movimento aparente do sol, as fases da lua, as estações do ano, as viagens espaciais, entre
outros.
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Este conteúdo estruturante possibilita estudos e discussões sobre a origem e a evolução
do Universo. Apresentam-se, a seguir, os conteúdos básicos que envolvem conceitos científicos
necessários para o entendimento de questões astronômicas e para a compreensão do objeto de
estudo da disciplina de Ciências:
• universo;
• sistema solar;
• movimentos celestes e terrestres;
• astros;
• origem e evolução do universo;
• gravitação universal.
• MATÉRIA
No conteúdo estruturante Matéria propõe-se a abordagem de conteúdos específicos que
privilegiem o estudo da constituição dos corpos, entendidos tradicionalmente como objetos
materiais quaisquer que se apresentam à nossa percepção (RUSS, 1994). Sob o ponto de vista
científico, permite o entendimento não somente sobre as coisas perceptíveis como também sobre
sua constituição, indo além daquilo que num primeiro momento vemos, sentimos ou tocamos.
Apresentam-se, a seguir, conteúdos básicos que envolvem conceitos científicos essenciais
para o entendimento da constituição e propriedades da matéria e para a compreensão do objeto
de estudo da disciplina de Ciências:
• constituição da matéria;
• propriedades da matéria.
• SISTEMAS BIOLÓGICOS
O conteúdo estruturante Sistemas Biológicos aborda a constituição dos sistemas do
organismo, bem como suas características específicas de funcionamento, desde os componentes
celulares e suas respectivas funções até o funcionamento dos sistemas que constituem os
diferentes grupos de seres vivos, como por exemplo, a locomoção, a digestão e a respiração.
Parte-se do entendimento do organismo como um sistema integrado e amplia- se a
discussão para uma visão evolutiva, permitindo a comparação entre os seres vivos, a fim de
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compreender o funcionamento de cada sistema e das relações que formam o conjunto de
sistemas que integram o organismo vivo.
Neste conteúdo estruturante, apresentam-se os conteúdos básicos que envolvem conceitos
científicos escolares para o entendimento de questões sobre os sistemas biológicos de
funcionamento dos seres vivos e para a compreensão do objeto de estudo da disciplina de
Ciências:
• níveis de organização;
• célula;
• morfologia e fisiologia dos seres vivos;
• mecanismos de herança genética.
• ENERGIA
Este Conteúdo Estruturante propõe o trabalho que possibilita a discussão do conceito de
energia, relativamente novo a se considerar a história da ciência desde a Antiguidade. Discute-se
tal conceito a partir de um modelo explicativo fundamentado nas ideias do calórico, que
representava as mudanças de temperatura entre objetos ou sistemas. Ao propor o calor em
substituição à teoria do calórico, a pesquisa científica concebeu uma das leis mais importantes da
ciência: a lei da conservação da energia.
Nas diretrizes destaca-se que a ciência não define energia. Assim, tem- se o propósito de
provocar a busca de novos conhecimentos na tentativa de compreender o conceito energia no que
se refere às suas várias manifestações, como por exemplo, energia mecânica, energia térmica,
energia elétrica, energia luminosa, energia nuclear, bem como os mais variados tipos de
conversão de uma em outra.
Neste conteúdo estruturante, apresentam-se os conteúdos básicos que envolvem
conceitos científicos essenciais para o entendimento de questões sobre a conservação e a
transformação de uma forma de energia em outra e para a compreensão do objeto de estudo da
disciplina de Ciências:
• formas de energia;
• conversão de energia;
• transmissão de energia.
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• BIODIVERSIDADE
O conceito de biodiversidade, nos dias atuais, deve ser entendido para além da mera
diversidade de seres vivos. Reduzir o conceito de biodiversidade ao número de espécies seria o
mesmo que considerar a classificação dos seres vivos limitada ao entendimento de que eles são
organizados fora do ambiente em que vivem.
Pensar o conceito biodiversidade na contemporaneidade implica ampliar o entendimento
de que essa diversidade de espécies, considerada em diferentes níveis de complexidade, habita
em diferentes ambientes, mantém suas inter-relações de dependência e está inserida em um
contexto evolutivo (WILSON, 1997).
Esse conteúdo estruturante visa, por meio dos conteúdos específicos de Ciências, a
compreensão do conceito de biodiversidade e demais conceitos interrelacionados. Espera-se que
o estudante entenda o sistema complexo de conhecimentos científicos que interagem num
processo integrado e dinâmico envolvendo a diversidade de espécies atuais e extintas; as relações
ecológicas estabelecidas entre essas espécies com o ambiente ao qual se adaptaram, viveram e
ainda vivem; e os processos evolutivos pelos quais tais espécies têm sofrido transformações.
Apresentam-se, para este conteúdo estruturante, alguns conteúdos básicos que envolvem
conceitos científicos para o entendimento de questões sobre a biodiversidade e para a
compreensão do objeto de estudo da disciplina de Ciências:
• organização dos seres vivos;
• sistemática;
• ecossistemas;
• interações ecológicas;
• origem da vida;
• evolução dos seres vivos.
Todos os conteúdos básicos, apresentados nos conteúdos estruturantes, são essenciais na
disciplina de Ciências. No Plano de Trabalho Docente esses conteúdos básicos devem ser
desdobrados em conteúdos específicos a serem abordados pelos professores de Ciências em
função de interesses regionais e do avanço na produção do conhecimento científico.
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3. OBJETIVOS GERAIS
Desenvolver a capacidade de entender a realidade, de situar-se no mundo participando de
forma ativa na sociedade, sendo capaz de compreender criticamente uma notícia, ler um texto
científico, entender e avaliar questões de ordem social e política, constituindo os conhecimentos
e habilidades mínimas necessárias para que os indivíduos se sintam alfabetizados e
tecnologicamente.
“A disciplina de Ciência possibilita espaços efetivos de discussão e reflexão a respeito de
uma identidade científica, ética, social e cultural, uma vez que instrumentaliza o aluno para
compreender a gravidade das situações- problema de interesse da comunidade. Dessa forma, o
ensino de Ciências possibilita a preparação dos educandos para participar de “discussões
públicas sobre assuntos importantes que se relacionam com a ciência e com a tecnologia.”
(CACHPUZ, A., et al.,2005, p.20).
Compreender que o Universo é composto por elementos que agem interativamente, o
que configura a natureza como algo dinâmico e o corpo como um todo.
Compreender a vida do ponto de vista biológico como um fenômeno que se manifesta de
formas diversas, mas sempre como sistema organizado e integrado, que interage com o meio
físico e químico por meio de um ciclo de matéria e de um fluxo de energia.
Relacionar os diversos conteúdos (astronomia, ar, água e solo) na compreensão de
fenômenos.
4. CONTEÚDOS POR SÉRIE/ANO
5ª Série – 6º ano
Astronomia e Astronáutica:
• Universo
• Sistema solar;
• Movimentos terrestres
• Movimentos celestes
• Astros
Matéria
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1. Organização da Biosfera
2. Constituição do planeta Terra
3. Rochas
4. Minérios e jazidas
5. Constituição do Solo
6. Erosão
7. Contaminação e doenças
8. Água
9. Estado físico e molecular da água
10. Pressão da água
11. Saneamento básico
Níveis de organização
• Constituição dos sistemas orgânicos e fisiológicos
• Características dos seres vivos
• Níveis de organização celular
Formas de energia
5 Conceito e transmissão de energia
6 Formas de conversão de energia
7 Tipos e fontes de energia
8 Formas de energia – ciclos de matéria na natureza
Organização dos seres vivos
� Diversidade das espécies
� Ecossistemas, comunidade e população
� Espécies em extinção
� Fósseis
� Fenômenos meteorológicos e catástrofes
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6ª Série – 7º ano
Astronomia
- Movimentos celestes em relação planeta Terra
- Movimentos aparentes do céu, eclipses do Sol e da Lua
- Movimentos terrestres, estações do ano, constelações
Constituição da Matéria
• Composição físico-química do Sol
• Constituição Terra primitiva
Sistemas Biológicos
• Atmosfera primitiva
• A origem da vida e o processo de evolução;
• Célula, constituição química, tipos celulares
• Transferência de energia, fenômeno fotossíntese
• Transformações químicas e biológicas dos seres vivos
Energia
� Transmissão energia para os seres vivos (energia luminosa)
� Identificar os fundamentos da luz, as cores, e a radiação ultravioleta e infravermelha
� Energia térmica e suas relações com sistemas endotérmicos e ectotérmicos
Biodiversidade
• Origem da vida, teorias
� Relações dos seres vivos, ecossistemas e processos evolutivos
� Interações e sucessões ecológicas, cadeia alimentar, seres autótrofos e heterótrofos
� Organização dos seres vivos, classificação taxonômica, filogenia (vírus, monera, protista,
animal, invertebrados, poríferos, celenterados, nematelmintos e platelmintos, anelídeos,
equinodermos, reino animal, reino vegetal)
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7ª Série – 8º ano
Astronomia
9. Origem e evolução do Universo
• Teorias e sua evolução histórica
• Teorias Universo inflacionário e teorias Universo cíclico
Biodiversidade
• Teorias evolutivas do ser humano
Matéria
• Compostos orgânicos e relações com a constituição dos organismos vivos
Sistemas Biológicos
• Célula
• Mecanismos celulares e suas funções
• Tecidos
• Sistemas digestório, cardiovascular, respiratório, excretor, urinário, locomotor, sangüineo,
nervoso, endócrino, órgãos dos sentidos, sistema reprodutor
• Mecanismos genéticos
Energia
• Fundamentos energia química e suas fontes, transmissão e armazenamento
• Energia química com a célula (ATP e ADP)
• Energia mecânica (movimento) e suas fontes (alimentos), transmissão e armazenamento
8ª Série – 9º ano
Astronomia
• Lei de Hubble, idade do Universo
• Leis de Kepler para as órbitas dos planetas
• Leis de Newton – gravitação universal
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• Fenômenos terrestres (gravidade, marés)
Matéria
• Conceito de matéria e sua constituição
• Propriedades da matéria
• Conceito de átomos, íons, elementos químicos, substâncias, ligações químicas e reações
químicas
• Noção da Lei da Conservação das Massas
• Compostos orgânicos (constituição dos organismos vivos)
Energia
• Tipos de energia e fontes, modos de transmissão e armazenamento
• Lei da conservação da energia
• Física (conceitos), cinemática, dinâmica, trabalho e potência
• Temperatura, calor, luz, som, ondas
Biodiversidade
• Ciclos biogeoquímicos, relações interespecíficas e intraespecíficas
TEMAS SOCIOEDUCACIONAIS
Os chamados “Temas Socioeducacionais” devem passar pelo currículo como condições
de compreensão do conteúdo nesta totalidade, fazendo parte da intencionalidade do recorte do
conhecimento na disciplina, isto significa compreendê-los como parte da realidade concreta e
explicitá-la nas múltiplas determinações que produzem e explicam os fatos sociais, tais como:
Cidadania e Direitos Humanos, Educação Ambiental, Educação Fiscal, Enfrentamento à
Violência e Prevenção ao uso Indevido de Drogas.
Estas demandas possuem historicidade, em sua grande maioria fruto das contradições da
sociedade capitalista, outras vezes oriundas dos anseios dos movimentos sociais e por isto,
prementes na sociedade contemporânea. São aspectos considerados de grande relevância para
comunidade escolar, pois estão presentes nas experiências, práticas, representações e identidades
dos educando e educadores.
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Os “Temas Socioeducacionais”correspondem a questões importantes, urgentes e
presentes sob várias formas na vida cotidiana, um conjunto articulado e aberto a novos temas,
buscando um trabalho didático que compreende sua complexidade e sua dinâmica, dando-lhes a
mesma importância das áreas convencionais, é necessário que a escola trate de questões que
interferem na vida dos educando e com os quais se vêem confrontados no seu dia a dia.
Vivemos um momento ímpar e histórico na educação, passando pela democratização dos
saberes, ou ainda melhor dizendo, buscando o fortalecimento e a aproximação dos educando, no
sentido de pertencimento e de participação em ações visando o enriquecimento de valores e de
qualidade nas relações humanas.
Com esse propósito, respeitamos a Diversidade existente dentro de nosso ambiente
escolar, assegurando o direito à igualdade com equidade de oportunidades, mas isto não significa
um modo igual de educar a todos, mas uma forma de respeito as diferenças individuais,
priorizando em nossas ações a participação e à aprendizagem de todos, independentemente de
quaisquer que sejam suas singularidades.
Destacamos aqui as populações do campo, faxinalenses, agricultores familiares,
trabalhadores rurais temporários, quilombolas, acampados, assentados, negras e negros, povos
indígenas, jovens, pessoas lésbicas, gays, travestis e transexuais.
Bem como, assumir a continuidade das discussões etnicorraciais. Para isso, nossa escola
tem buscado respaldo, orientações, e em especial atitudes coletivas, as quais devem ser
constantes, pois são de grande significado para todos os profissionais da educação, o
reconhecimento dos diferentes sujeitos (educando e educadores) e os condicionantes sociais que
determinam o sucesso ou o fracasso escolar, de forma que possamos criar mecanismos para o
enfrentamento dos diversos preconceitos existentes e garantir o direito ao acesso e a permanência
com qualidade no processo educacional.
Ressaltamos também, nossas atividades relacionadas à Educação das Relações
Etnicorraciais, e ao ensino da temática da História da Cultura AfroBrasileira, Africana e
Indígena, essas ações são resultantes que nós educadores desta instituição de ensino assumimos
na perspectiva de uma escola pública, necessária para o desenvolvimento de uma sociedade
democrática, pluriétnica e multicultural.
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5. METODOLOGIA
As Diretrizes Curriculares para o ensino de Ciências propõem uma prática pedagógica
que leve à integração dos conceitos científicos e valorize o pluralismo metodológico.
Ao selecionar os conteúdos a serem ensinados na disciplina de Ciências, o professor
deverá organizar o trabalho docente tendo como referências: o tempo disponível para o trabalho
pedagógico (horas/aula semanais); o Projeto Político Pedagógico da escola; os interesses da
realidade local e regional onde a escola está inserida; a análise crítica dos livros didáticos e
paradidáticos da área de Ciências; e informações atualizadas sobre os avanços da produção
científica.
O professor de Ciências deve refletir a respeito das abordagens e relações a serem
estabelecidas entre os conteúdos estruturantes, básicos e específicos.
Para isso é necessário que os conteúdos específicos de Ciências sejam entendidos em sua
complexidade de relações conceituais, não dissociados em áreas de conhecimento físico, químico
e biológico, mas visando uma abordagem integradora.
Tais conteúdos podem ser entendidos a partir da mediação didática estabelecida pelo
professor de Ciências, que pode fazer uso de estratégias que procurem estabelecer relações
interdisciplinares e contextuais, envolvendo desta forma, conceitos de outras disciplinas e
questões tecnológicas, sociais, culturais, éticas e políticas.
O professor de Ciências, responsável pela mediação entre o conhecimento científico
escolar representado por conceitos e modelos e as concepções alternativas dos estudantes, deve
lançar mão de encaminhamentos metodológicos que utilizem recursos diversos, planejados com
antecedência, para assegurar a interatividade no processo ensino-aprendizagem e a construção de
conceitos de forma significativa pelos estudantes.
Diante da importância da organização do plano de trabalho docente e da existência de
várias possibilidades de abordagens com uso de estratégias e recursos em aula, entende-se que a
opção por uma delas, tão somente, não contribui para um trabalho pedagógico de qualidade. É
importante que o professor tenha autonomia para fazer uso de diferentes abordagens, estratégias
e recursos, de modo que o processo ensino-aprendizagem em Ciências resulte de uma rede de
interações sociais entre estudantes, professores e o conhecimento científico escolar selecionado
para o trabalho em um ano letivo.
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Assim entendido, o plano de trabalho docente em ação privilegia relações substantivas e
não-arbitrárias entre o que o estudante já sabe e o entendimento de novos conceitos científicos
escolares, permitindo que o estudante internalize novos conceitos na sua estrutura cognitiva.
6. AVALIAÇÃO
Avaliação é uma forma de o professor verificar o aprendizado do aluno referente ao assunto
proposto no bimestre. O professor fará uso dos seguintes meios de verificação de rendimento:
mínimo com 2 avaliações, e trabalhos com recuperação paralela, quando necessário, será
contínua diagnóstica, levando em consideração as atividades propostas.
As avaliações formais devem atingir um percentual de 60%, e outras formas de avaliação
40% (atividades avaliativas, pesquisas, atividades extra classe), a retomada do conteúdo de
forma diferenciada faz com que o aluno tenha uma nova chance para aprender e superar suas
dificuldades, sendo assim, deverão ser usadas o outras metodologias tais como:
1. Trabalhos diversificados
2. Pesquisa
3. Debates
4. Avaliação escrita e oral de recuperação
5. Práticas laboratoriais com relatórios
6. Filmes com cunho pedagógico
7. TV Multimídia (vídeos, slides)
7. RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS
A recuperação de estudos se dará com a retomada do conteúdo concomitantemente para
todos os alunos independentes da média, sendo abordado de forma diferente que
consequentemente propiciará também uma recuperação de nota.
A avaliação tem como objetivo de avaliar/reavaliar o aluno e nosso trabalho docente, isto
é, a recuperação de estudos/avaliação/recuperação paralela que se dará de forma permanente e
concomitante ao processo ensino e aprendizagem.
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8. REFERÊNCIAS
LDB - Lei de Diretrizes e Bases da Educação.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino Fundamental. Diretrizes
Curriculares para o Ensino Fundamental de Ensino de Ciências. Curitiba: SEED/DEM, 2006.
COLÉGIO ESTADUAL MAHATMA GANDHI
ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Ensinando um futuro melhor!
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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE FILOSOFIA – ENSINO MÉDIO
1. FUNDAMENTOS TEÓRICOS
Na atual polêmica mundial, acerca dos valores éticos, políticos e epistemológicos, a
filosofia tem um espaço a ocupar e permite compreender idéias fundamentais. A filosofia gira
basicamente em torno de problemas e conceitos criados no decorrer de sua história, os quais por
sua vez devidamente utilizados geram discussões promissoras e criativas que desencadeiam
ações e transformações. É por essa razão que eles permanecem atuais.
A Filosofia pode terminar por desencadear, o que não pode ser interpretado como
significando que deve voltar-se de modo exclusivo para o engendramento de ações e
transformações.
Essa linha de argumentação está na Declaração de Paris para a Filosofia, aprovada nas
jornadas internacionais, quando sublinha:
“(...) ação filosófica formando espíritos livres e reflexivos
capazes de resistir às diversas formas de propaganda, fanatismo,
exclusão e intolerância, contribui para a paz e prepara cada um para
assumir suas responsabilidades face às grandes interrogações
contemporâneas (...)”
Consideramos que a atividade filosófica – que não deixa de discutir livremente nenhuma
idéia, que se esforça em precisar as definições exatas das noções utilizadas, em verificar a
validade dos raciocínios, em examinar com atenção os argumentos dos outros – permite a cada
um aprender e pensar por si mesmo (...)
Neste sentido entendemos que, pelo menos, três atitudes caracterizam o pensamento
filosófico:
Pensar sem restrições – isto significa que o limite não vem de textos sagrados, mitos,
tradições ou poder, mas do próprio discurso argumentativo.
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Pensar a totalidade – a modernidade cartesianamente fragmentou o saber criando uma
fratura entre o mundo do sujeito res cogitans e o mundo da extensão res extensa. A
epistemologia contemporânea procura religar os saberes, dando uma noção de totalidade.
O modelo argumentativo – por excelência é a dialética no sentido socrático. A
racionalidade filosófica se expressa e se desenvolve na capacidade argumentativa.
Portanto, a disciplina de Filosofia pode oferecer um suporte fundamental para o
desenvolvimento de pessoas capazes de se auto - determinar, de interpretar a realidade de
maneira adequada, de refletir, de julgar criticamente, de interpretar os sistemas simbólicos e de
re-elaborar o saber de maneira pessoal e construtiva, possibilitando a formação de sujeitos
autônomos, éticos e plenos em sua cidadania.
Baseado nestes apontamentos entende-se a importância do ensino de Filosofia na Escola
é proporcionar aos alunos a possibilidade de compreender a complexidade do mundo
contemporâneo.
2. OBJETIVOS GERAIS
- Proporcionar espaço para debates e diálogos sobre a Origem do pensamento racional,
bem como a leitura de textos clássicos da Literatura e da Filosofia, com o objetivo de despertar a
reflexão crítica e a participação cidadã.
- Propiciar um contato com a Filosofia naquilo que ela tem de específico, a partir de seus
principais problemas e autores.
- Desenvolver um aparato conceitual filosófico;
- Reelaborar conceitos;
- Problematizar situações discursivas; de argumentar filosoficamente;
- Formular raciocínio lógico, coerente e crítico; de desmistificar a realidade;
- Fazer um elo entre a teoria e a pratica, o abstrato e o empírico.
- Reconhecer-se sujeito ético, autônomo, reconhecendo momentos de realização pessoal,
superando as dificuldades para encontrar o equilíbrio da sua existência enquanto ser humano;
- Compreender as diversas culturas e sua linguagem, valorizando-as, sem apontar uma
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hierarquia de valores sem apontar uma referência, mas sim dentro do seu próprio contexto.
- Conhecer a origem e os conceitos filosóficos;
- Mostrar as principais características, os métodos, o pensamento e a influência dos
principais filósofos em todas as etapas da história da filosofia;
- Apresentar os textos clássicos da mitologia grega;
Compreender os conteúdos programáticos: Mito e Filosofia, Teoria do Conhecimento,
Ética, Filosofia Política, Filosofia da Ciência e Estética.
3. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
3.1 - Mito e Filosofia:
Relação Mito e Filosofia: - Ordem e desordem; O mito e a Origem de todas as coisas; O
nascimento da Filosofia; A vida cotidiana na sociedade Grega; A razão filosófica e consciência
mítica e perspectiva filosófica – narrativas míticas. Atualidade do Mito e o mito hoje.
Saber Mítico e Saber Filosófico - O deserto do Real:- Das sombras ao logos: Mito da
caverna (república, livro VII); Do senso comum ao senso filosófico; Racionalização do mito: A
questão do conhecimento; Reflexão filosófica e razão científica; Ciência e senso comum.
O que é filosofia?- Ironia e Maiêutica: - Ironia e Filosofia;; Filosofia como exercício da
Ironia; Missão de Sócrates; Ironia na história da Filosofia; Ironia Moderna; Ironia na Música;
Ironia em Machado de Assis e Alienação e ironia.
3.2 - Teoria do Conhecimento:
A Possibilidade e o Problema do Conhecimento: - “Conhecimento” como Justificação
teórica; Teoria e prática; As fontes do conhecimento; Platão e Protágoras: relativismo e
racionalismos; Filosofia e história; Filosofia e matemática; As formas de Conhecimento:
Conhecer para transformar;
A Questão do Método - Filosofia e Método: - As Críticas de Aristóteles a Platão; A
lógica aristotélica; Descartes e as regras para bem conduzir a razão; Filosofia e Matemática;
História: o contexto de descartes;
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Perspectiva do Conhecimento: - Penso, logo existo; Hume e a experiência no processo de
conhecimento; Kant e a crítica da razão; Crítica da Razão pura; Kant e o iluminismo; Kant e a
física.
O Conhecimento e a Lógica: Lógica formal, informal, proposição e os tipos de lógica.
3.3 – Ética:
Ética e Moral - A virtude em Aristóteles e Sêneca – Ética e felicidade; A polis e a
felicidade; como atingir a felicidade; felicidade e virtude; Sêneca e a felicidade.
Pluralidade Ética: Contemporânea, Antiga, moderna e medieval, etc.
Razão, desejo e vontade relacionados à dimensão da ética e moral.
Amizade – Amizade como questão para a Ética; A amizade e a justiça; A amizade é algo
humano; O determinante da Amizade; Amizade e sociedade; O homem: animal racional.
Liberdade – O que é liberdade; Liberdade: a contribuição de Guilherme de Ockham;
discussão em torno da liberdade; Liberdade: contribuição de Etienne de La Boétie; Por que os
homens entregam sua liberdade? O homem e a liberdade; Os limites da liberdade (Brasil 1968).
Liberdade: Autonomia do sujeito e a necessidades das normas - Liberdade em Satre –
Jean-Paul Satre e a liberdade; a existência precede a essência; O homem e a liberdade; O homem
é o que ele faz e senso comum ético e a responsabilidade.
Ética e Sexualidade no mundo contemporâneo.
Ética e o problema da violência nas suas diversas formas. Como superar?
3.4 – Filosofia Política:
Em busca da essência do Político: - Preconceito contra a política e a política de fato; O
ideal político; os Gregos e a esfera pública; A democracia e o surgimento; a importância da
retórica Ateniense; vida pública e a autoridade.
Relações entre Comunidade e Poder;
Liberdade e igualdade política;
Esfera Pública e Privada;
Política e Ideologia;
Cidadania formal e/ou participativa;
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A Política em Maquiavel – A questão do poder; Ética e política; Virtù e fortuna; O
Estado; Maquiavel e a história como método.
Política e Violência – O Estado como detentor do o monopólio da violência; Origem; O contrato
social; Relação entre violência e poder; Desigualdades sociais e violência no Brasil; Direitos
sociais e Violência.
A Democracia em questão – Modernidade e individualismo; A concepção liberal de
política; Propriedade privada (Loke); Concepções de liberdade em Benjamim Constant; A
representação política; Liberalismo e socialismo; A crítica de Marx ao liberalismo; Marx e o
marxismo X emancipação humana; Feuerbasch e o conceito de alienação; A essência do
cristianismo; Marx e a liberdade; republicanismo e a liberdade antes do liberalismo; A lei como
garantia da liberdade; Cidadania ativa; Orçamento participativo e a criação de um novo espaço
público.
3.5 - Filosofia da Ciência:
Concepção de Ciência o progresso da ciência – 0 que é ciência? Filosofia e ciência, senso
comum e ciência; O universo de Ptolomeu; Galileu e o novo espírito cientifico; Descobertas.
Ciência e Ideologia;
Ciência e Ética;
Contribuições e limites da ciência;
A questão do método Científico;
Pensar a Ciência – Filosofia da Ciência; Diferença entre ciência comum e revolucionária;
Revoluções científicas; Progresso na Ciência; As conseqüências sociais e políticas de uma nova
ciência;
Bioética – Conceito o que é; Bioética Geral, especial, clínica ou de decisão; Tendências
na Bioética; Dimensão histórica da Bioética; Aborto e a Bioética; Educação sexual.
3.6 – Estética:
Pensar a Beleza – Busca da beleza; Necessidade da estética; A estética entre os gregos:
Platão, Sócrates e Aristóteles; A estética no renascimento, no mundo Moderno, Contemporâneo;
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surgimento do belo e as principais idéias dos filósofos a respeito da Estética. Cultura da estética
e o belo hoje.
Filosofia e Arte;
Estética e Sociedade;
Categorias Estéticas – feio, belo, sublime, cômico, grotesco, gosto, etc.;
A Universalidade do gosto – O mercado do gosto; Gosto como um fato social; o Juízo do
gosto na Filosofia, na arte; Deivid Hume, Kant o que pensam sobre o belo; Universalização e
exigência do gosto e do belo; Belo clássico; Materialismo histórico.
A Arte – A necessidade da Arte; Arte e sociedade; pensamento de Karl Mannheim e
Ernst Fischer; Hegel e o espírito absoluto; A arte e a manifestação do espírito; As diversas
formas de arte para Hegel;
Orientações Importantes: Além desses conteúdos – procurarei dar uma visão de toda a
filosofia, suas correntes, Pensamentos, O principais filósofos, seus métodos, teorias e Idéias, bem
como Questões temáticas atuais, para que o educando possa chegar ao final de cada etapa
consciente de ter obtido uma filosofia de qualidade. Serão contemplados os conteúdos básicos
referente aos desafios contemporâneos dentro de cada conteúdo estruturante.
Os conteúdos acima serão todos abordados, porém, cada série terá seus conteúdos
Estruturantes, seus conteúdos Básicos, Objetivos, Metodologia e Avaliação correspondente. Em
cada Escola, procuramos adequar os planos de trabalho docente de acordo com a proposta
curricular de sua disciplina. Conforme a grade escolar algumas turmas deverão adaptar os seus
conteúdos para que possa contemplar no final do ensino médio os conteúdos propostos pela
disciplina. A proposta dos três anos do Ensino Médio relativo aos conteúdos Estruturantes: 1ª
Série: Mito e Filosofia; Teoria do conhecimento. 2ª Série Ética e Filosofia Política. 3ª Série:
Filosofia da Ciência e Estética. Quando por exemplo o a série está concluindo o Ensino médio,
mas nunca teve filosofia, devem-se contemplar todos os conteúdos. Quando a Escola optou na
sua grade curricular por dois anos de filosofia, deve-se contemplar da mesma forma os conteúdos
acima, para não prejudicar nossos estudantes e estar em sintonia com as DCEs e a SEED.
TEMAS SOCIOEDUCACIONAIS
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Os chamados “Temas Socioeducacionais” devem passar pelo currículo como condições
de compreensão do conteúdo nesta totalidade, fazendo parte da intencionalidade do recorte do
conhecimento na disciplina, isto significa compreendê-los como parte da realidade concreta e
explicitá-la nas múltiplas determinações que produzem e explicam os fatos sociais, tais como:
Cidadania e Direitos Humanos, Educação Ambiental, Educação Fiscal, Enfrentamento à
Violência e Prevenção ao uso Indevido de Drogas.
Estas demandas possuem historicidade, em sua grande maioria fruto das contradições da
sociedade capitalista, outras vezes oriundas dos anseios dos movimentos sociais e por isto,
prementes na sociedade contemporânea. São aspectos considerados de grande relevância para
comunidade escolar, pois estão presentes nas experiências, práticas, representações e identidades
dos educando e educadores.
Os “Temas Socioeducacionais”correspondem a questões importantes, urgentes e
presentes sob várias formas na vida cotidiana, um conjunto articulado e aberto a novos temas,
buscando um trabalho didático que compreende sua complexidade e sua dinâmica, dando-lhes a
mesma importância das áreas convencionais, é necessário que a escola trate de questões que
interferem na vida dos educando e com os quais se vêem confrontados no seu dia a dia.
Vivemos um momento ímpar e histórico na educação, passando pela democratização dos
saberes, ou ainda melhor dizendo, buscando o fortalecimento e a aproximação dos educando, no
sentido de pertencimento e de participação em ações visando o enriquecimento de valores e de
qualidade nas relações humanas.
Com esse propósito, respeitamos a Diversidade existente dentro de nosso ambiente
escolar, assegurando o direito à igualdade com equidade de oportunidades, mas isto não significa
um modo igual de educar a todos, mas uma forma de respeito as diferenças individuais,
priorizando em nossas ações a participação e à aprendizagem de todos, independentemente de
quaisquer que sejam suas singularidades.
Destacamos aqui as populações do campo, faxinalenses, agricultores familiares,
trabalhadores rurais temporários, quilombolas, acampados, assentados, negras e negros, povos
indígenas, jovens, pessoas lésbicas, gays, travestis e transexuais.
Bem como, assumir a continuidade das discussões etnicorraciais. Para isso, nossa escola
tem buscado respaldo, orientações, e em especial atitudes coletivas, as quais devem ser
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constantes, pois são de grande significado para todos os profissionais da educação, o
reconhecimento dos diferentes sujeitos (educando e educadores) e os condicionantes sociais que
determinam o sucesso ou o fracasso escolar, de forma que possamos criar mecanismos para o
enfrentamento dos diversos preconceitos existentes e garantir o direito ao acesso e a permanência
com qualidade no processo educacional.
Ressaltamos também, nossas atividades relacionadas à Educação das Relações
Etnicorraciais, e ao ensino da temática da História da Cultura AfroBrasileira, Africana e
Indígena, essas ações são resultantes que nós educadores desta instituição de ensino assumimos
na perspectiva de uma escola pública, necessária para o desenvolvimento de uma sociedade
democrática, pluriétnica e multicultural.
4. METODOLOGIA
A abordagem teórica metodológica deve ocorrer mobilizando os estudantes para o estudo
da filosofia sem doutrinação, dogmatismo e niilismo. O ensino de Filosofia deverá dialogar com
os problemas do cotidiano, com o universo do estudante – as ciências, arte, história, cultura – a
fim de problematizar e investigar os conteúdos estruturantes e seus conteúdos básicos sob a
perspectiva da pluralidade filosófica, tomando como referência os textos filosóficos clássicos e
seus comentadores.
Quanto à metodologia a ser utilizada na disciplina, seguiremos aqui a sugestão de
Deleuze e Guattari; o método consistirá:
Numa SENSIBILIZAÇÃO do aluno para o tema proposto; para tanto serão utilizados
filmes, jornais, revistas, livros ou quaisquer outros meios que possam vir a ser utilizados; Só
pensamos quando somos instigados a isso por problemas. Pensar é uma necessidade vital
motivada pelos problemas; portanto, não basta que o professor apresente aos estudantes
problemas artificiais, mas sim que sejam vividos pelos alunos. Através da sensibilização acima
proposta o aluno possa fazer o movimento do pensamento e assim possa despertar o interesse por
um determinado tema. Em outras palavras iluminação com recursos gerais.
PROBLEMATIZAÇÃO: tornar aquilo que foi sensibilizado num problema, evidenciar o
que há de problema naquela situação levantada pelo filme, quadro, livro, etc. Também na
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problematização se verifica o conceito importante envolvidos no problema; Quanto mais intensa
e múltipla for essa problematização, mais elementos a classe e cada educando terão para produzir
sua própria experiência de pensamento.
Recorrendo-se aos clássicos da filosofia (autores e obras), será levada a cabo uma
INVESTIGAÇÃO de como a tradição postulou e tentou resolver esses problemas. Aqui o
professor faz uso da história da filosofia, recorrendo a filósofos que em sua época e em seu
contexto pensaram sobre o tema que está sendo abordado. A história da filosofia e os filósofos,
tomados como ferramentas para compreender melhor aquele tema ou problema que está sendo
investigado, ganham um sentido e um significado especial, não sendo apenas mais um conteúdo
a ser abordado simplesmente.
Como um corolário dos três passos anteriores, o aluno passará para a formulação e/ou
ressignificação de conceitos, sob a forma de um texto lógico e metodologicamente estruturado.
Esta etapa também chamada de CONCEITUAÇÃO consiste no exercício da experiência
filosófica propriamente dita. O Educando recria os conceitos estudando, refazendo ele mesmo o
pensamento que levou à sua criação, desde o problema inicial, ou ainda ele é estimulado a criar
um novo conceito, que ofereça uma outra forma de equacionar o problema enfrentado.
Concluindo: É esse tipo de autonomia e liberdade de pensamento que as aulas de filosofia no
ensino médio de modo especial nestes primeiros anos podem oportunizar os estudantes ao
entendimento e o gosto em filosofar, formando assim jovens conscientes.
Observações Gerais: Além destas quatro dimensões utilizarei de uma forma
metodológica, Estratégia e Recursos Materiais que contemple todo o processo filosófico de uma
forma coerente: Será utilizado o livro didático público da Secretaria do Estado da Educação,
pois, o mesmo é completo, prático, objetivo e conteúdo são básicos e fundamentais. A
metodologia utilizada será constituída também de aulas expositivas, leitura, análise e
interpretação de textos clássicos, Laboratório informática, Pesquisas, trabalho individuais em
grupo, apresentações; será utilizada também a música, CD, DVD, TV - Rádio, poesia, xérox,
livros de referência Projeto e Pesquisas. Neste processo metodológico contemplarei todos estes
aspectos e estarei aberto a novas propostas seja dos alunos, Equipe Pedagógica, Ensino e
Direção.
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5. AVALIAÇÃO
Na complexidade do mundo contemporânea com suas múltiplas particularidades e
especializações, espera-se que o estudante possa compreender, pensar e problematizar os
conteúdos básicos do conteúdo estruturante diversos elaborando respostas aos problemas
suscitados e investigados. Com a problematização e investigação o estudante desenvolverá a
atividade filosófica com os conteúdos básicos e poderá formular suas respostas quanto toma
posição e de forma escrita ou oral, argumenta, ou seja, cria conceitos. Portanto, terá condições de
ser construtor de idéias com caráter inusitado e criativo, cujo resultado pode ser avaliado pelo
próprio estudante e professor.
A avaliação deve ser concebida na sua função, isto é, ela não tem finalidade em si
mesma, mas sim tem a função de subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação no processo
ensino-aprendizagem, tendo em vista garantir a qualidade que professores estudantes e a própria
instituição de ensino está construindo coletivamente. Sendo assim, apesar de sua inequívoca
importância individual, no ensino de Filosofia, avaliação não se resumiria apenas a perceber
quanto o estudante assimilou do conteúdo presente na história da filosofia, do texto ou dos
problemas filosóficos, nem inclusive a examinar sua capacidade de tratar deste ou daquele tema.
A avaliação será harmônica com a metodologia de trabalho, contínua e dar-se-á por meio da
participação nas atividades e em grupo, apresentações de seminários, testes escritos e orais,
relatórios, auto-avaliações, elaboração de textos filosóficos, pesquisas Laboratório informática
levando em conta a capacidade de leitura e interpretação, assim como a produção e o
desenvolvimento de conceitos na ação educacional. Portanto, a avaliação estará presente em
todos os momentos no processo ensino-aprendizagem, como processo contínuo, gradual e
permanente que representa um instrumento, eficiente, eficaz, prático, possibilitando democratizar
e auto avaliar os conteúdos educacionais, pois, deverá ser levando em conta a participação em
todos os seus aspectos.
O quadro abaixo deverá se adequar dentro da Proposta Curricular de sua escola:
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Avaliação Valor
Avaliação descritiva e objetiva 4,0
Pesquisa, apresentação de trabalho e
outras produções.
3,0
Atividades em sala de aula e extra classe. 3.0
Total 10,0
6. RECUPERAÇÃO DE ESTUDO
A avaliação concomitante será feita após a retomada de conteúdos que não foram
apropriados pelos alunos Mesmo que os alunos tenham atingido a média, será feita retomada de
conteúdos. Será oportunizado ao aluno a recuperação de 100% do valor avaliado.
7. REFERÊNCIAS
ARISTÓTELES. A Política. Edição bilíngüe, grego-português. Tradução Antonio C. Amaral e
Carlos Gomes. Lisboa: Veja, 1998.
ARISTÓTELES. Ética a Nicomaco. Os Pensadores. São Paulo: Nova Cultural Ltda, 2000.
BACHELARD, G. O ar e os sonhos. Ensaios sobre a imaginação do movimento. São Paulo:
Martins Fontes, 1990.
DELEUZE, G.; GUATTARI, F. O que é filosofia? Rio de Janeiro: Ed. 34, 1992. 288 p. (Coleção
Trans).
HUME, David. Investigação Sobre o Entendimento Humano. São Paulo: Abril Cultural, 1973
(col. Os Pensadores).
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KANT. Dissertação de 1770. Carta a Marcus Herz. Tradução, apresentação e notas de Leonel
Ribeiro dos Santos e Antonio Marques. Lisboa: IN/CM,F . C. S. H. da Univ. de Lisboa, 1985.
MAQUIAVEL, Nicolau. O Príncipe. Trad.: Pietro Nassetti. São Paulo: Ed. Martin Claret, 2005.
PLATÃO; República. São Paulo: Abril Cultural, 1972.
ROUSSEAU, Jean-Jacques. Do Contrato Social. Tradução de Lourdes Santos Machado. 4. ed.
São Paulo: Nova Cultural, 1987. (Os Pensadores).
LIVRO DIDÁTICO PUBLICA – Filosofia – Ensino Médio; Secretaria do Estado da Educação –
Ano 2006 – Paraná.
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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE FÍSICA – ENSINO MÉDIO
1. FUNDAMENTOS TEÓRICOS
O ensino de Física consiste de levar em consideração conhecimentos adquiridos no
cotidiano, aproveitando essa fase para o estabelecimento de ligações interdisciplinares,
contribuindo assim para que o indivíduo participe do mundo que esta em constante
transformação.
O conhecimento científico irá ajudar o estudante e o professor a terem uma visão crítica
da ciência.
Dessa forma, os conhecimentos de Física permitem a construção de uma visão de mundo
articulada, não fragmentada e que leva os alunos a tomar decisões em situações problemáticas,
contribuindo para o desenvolvimento do educando como pessoa humana e como cidadão.
A proposta curricular está baseada, nas Diretrizes Curriculares de Física, onde a proposta
é baseada em conteúdos estruturantes, os quais foram indicados tendo em vista a evolução
histórica das idéias e conceitos da Física, a prática docente e visão de que o Ensino Médio deve
estar voltado para a formação dos sujeitos, em sua formação cultural, agreguem a visão da
natureza, das produções e das relações humanas.
2. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Conteúdos Estruturantes são os saberes, conhecimentos de grande amplitude, que
identificam e organizam os campos de estudo de uma disciplina escolar, considerados basilares e
fundamentais para a compreensão de seu objetivo de estudo/ensino.
Os conteúdos estruturantes: Movimento, Termodinâmica e Eletromagnetismo permitem o
aprofundamento, as contextualizações e relações interdisciplinares, os avanços da Física dos
últimos anos e as perspectivas de futuro.
Os Conteúdos Estruturantes aqui apresentados são interdependentes e não passiveis de
seriação e hierarquização.
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MOVIMENTO
Esse conteúdo permite a compreensão de fenômenos ligados ao cotidiano do estudante
(como caminhar, movimento dos automóveis) e as questões externas ao meio científico (guerras,
comércio, mitos e religião), e ainda a importância de algumas entidades físicas, aplicadas tanto a
partícula como a ondas.
TERMODINÂMICA
Os estudos desse conteúdo baseiam-se nos conceitos de temperatura, calor e as relações
entre calor e trabalho mecânico. Assim é possível o entendimento do mundo microscópico da
matéria abrindo novos e vastos campos de estudo.
ELETROMAGNETISMO
O conhecimento desse conteúdo não está ligado apenas à compreensão da natureza,
mas as inúmeras inovações tecnológicas surgidas (na óptica, Eletricidade e Eletromagnetismo).
Esses Conteúdos Estruturantes indicam campos de estudo da Física que, a partir de
desdobramentos em conteúdos pontuais garantindo os objetivos de estudo da disciplina, o
universo, sua evolução, suas transformações e as interações que nele apresentam.
3. OBJETIVOS GERAIS
- Trabalhar a Física além da matemática aplicada, pois esta é uma linguagem e não um
fim, construindo os conceitos físicos através da compreensão do universo, sua evolução, suas
transformações e as interações que nele se apresentam.
- Partir do conhecimento prévio trazido pelos estudantes, como fruto de suas experiências
de vida em seu contexto social e que na escola, se fazem presentes no momento em que se inicia
o processo. Enfatizando, particularmente, as concepções alternativas apresentadas pelos
estudantes, a respeito de alguns conceitos, as quais acabam por influenciar a aprendizagem
desses conceitos do ponto de vista científico.
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- Entender que o ensino de Física deve ser voltado para fenômenos físicos, enfatizando-os
qualitativamente, porém, sem perda da consciência teórica.
- Propor um tratamento qualitativo dos temas da Física moderna, apresentado a Física
como ciência em processo de construção.
- Repassar os conhecimentos historicamente acumulados de forma que possibilite a
formação crítica do educando, valorizando desde a abordagem de conteúdos específicos até suas
implicações históricas.
- Contribuir para a formação de uma cultura científica efetiva, que permita aos alunos a
interpretação dos fatos, fenômenos e processos naturais, situando e dimensionando a interação
do ser humano com a natureza, como parte da própria natureza em transformação.
4. CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
CONTEÚDOS GERAIS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
1. Introdução ao estudo da Física 1. Evolução da Física
2. Partes da Física
2. Sistemas de Medidas 2.1 O Sistema Internacional de Unidades
2.2 Medidas de comprimento e de intervalo de tempo
3. Cinemática Escalar 3.1 Conceitos básicos
3.2 Deslocamento escalar
3.3 Velocidade escalar média
3.4 Emprego do conhecimento físico e das fórmulas na
Resolução de problemas
4. Movimento Retilíneo Uniforme 4.1 Função Horária
4.2 Encontro entre dois carros
4.3 Leitura e interpretação de gráficos e tabelas
5. Movimento Retilíneo Uniforme
Variado
5.1 Aceleração
5.2 Funções Horárias
5.3 Equação de Torricelli
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5.4 Leitura e interpretação de gráficos e tabelas
5.5 Interpretação dos conceitos em aplicações de
fórmulas na resolução de problemas
5.6 Queda livre
6. Lançamento Oblíquo e Horizontal 6.1 Características do lançamento
6.2 Equações dos lançamentos
6.3 Alcance máximo e trajetórias reais
7. Gravitação Universal 7.1 Campo Gravitacional
• Leis de Kepler
• Intensidade do campo gravitacional
8. Força 8.1 Conceito de Força
8.2 Componentes perpendiculares de uma Força
8.3 Força resultante
9. Massa e Peso 9.1 Diferenças entre massa e peso
9.2 Cálculo do peso de um corpo.
10. Leis de Newton 10.1 Lei da Inércia dos corpos -1ªLei de Newton
10.2 Princípio fundamental da dinâmica – 2ª Lei de
Newton.
10.3 Princípio da ação e reação – 3ª Lei de Newton
10.4 Aplicações das leis de Newton.
11. Movimento Circular Uniforme 11.1 determinar a posição e a velocidade de um corpo
em MCU.
11.2 Apresentar as grandezas período, freqüência e
velocidade angular.
- Relações entre essas grandezas.
11.4 Aplicações do MCU.
12. Energia e trabalho 12.1 Energia mecânica
12.2 Trabalho de uma força constante e variável.
12.3 Trabalho do peso e da força elástica
12.4 Conservação da energia mecânica;
12.5 Potência e Rendimento;
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12.6 Quantidade de movimento e impulso;
12.7 Conservação da quantidade de movimento;
12.8 Colisão frontal.
13. Hidrostática
13.1 Densidade de um corpo
13.2 Pressão média
13.3 Pressão atmosférica
13.4 Teorema de Stevin
13.5 Experiência de Torricelli
13.6 Princípio de Arquimedes
14. Termometria 14.1 Conceitos básicos
14.2 Equilíbrio térmico
14.3 Escalas de temperatura
14.4 Conversão de temperaturas
14.5 Relação entre as escalas
15. Dilatação dos sólidos
15.1 Dilatação linear
15.2 Dilatação superficial
15.3 Dilatação Volumétrica
16. Calorimetria
16.1 Relação entre calor, temperatura e energia.
16.2 Capacidade térmica e calor específico dos
materiais
16.3 Princípio das trocas de calor
16.4 Mudanças de fase
16.5 Calor latente
16.6 Diagrama de fases
16.7 Cálculo das calorias nos alimentos
16.8 Transmissão de calor
17. Estudo dos gases:
Termodinâmica
17.1 Mudanças de estado físico
17.2 Transformações gasosas
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17.3 Equação de Clapeyron
17.4 Leis da termodinâmica
17.5 Aplicação das leis da termodinâmica.
18. Óptica geométrica
18.1 Conceitos básicos da óptica geométrica
18.2 Princípios da Óptica geométrica
18.3 Eclipses do sol e da lua
18.4 Espelhos planos e esféricos
18.5 Fenômenos ópticos: reflexão, refração e absorção.
18.6 Construção das imagens nos espelhos
18.7 Óptica da visão – partes do olho
18.8 Defeitos e doenças da visão
19. Ondulatória 19.1 Introdução ao estudo das ondas
19.2 Velocidade de propagação das ondas
19.3 Fenômenos ondulatórios
19.4 Ondas estacionários.
20. Acústica 20.1 Velocidade de propagação do som
20.2 Qualidade do som
20.3 Fenômenos sonoros
20.4 Efeito Doppler
20.5 Tubos sonoros
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21. Eletricidade 21.1 Princípios da eletricidade
21.2 Processos de eletrização
21.3 Força Elétrica – Lei de Coulomb
21.4 Vetor campo elétrico e Potencial Elétrico
21.5 Energia potencial eletrostática
21.6 Capacitância ou capacidade Elétrica
21.7 Corrente elétrica e seus efeitos
21.8 Intensidade da corrente elétrica
21.9 Resistência elétrica e Leis de Ohm
21.10 Associação de resistores
21.11 Potência elétrica e energia elétrica
21.12 Geradores e receptores
21.13 Circuitos elétricos
22. Eletromagnetismo
22.1 Imãs – conceituação e propriedades
22.2 Princípios do magnetismo
22.3. Noções de geomagnetismo
22.4 Vetor indução magnética
22.5 Força Magnética
TEMAS SOCIOEDUCACIONAIS
Os chamados “Temas Socioeducacionais” devem passar pelo currículo como condições
de compreensão do conteúdo nesta totalidade, fazendo parte da intencionalidade do recorte do
conhecimento na disciplina, isto significa compreendê-los como parte da realidade concreta e
explicitá-la nas múltiplas determinações que produzem e explicam os fatos sociais, tais como:
Cidadania e Direitos Humanos, Educação Ambiental, Educação Fiscal, Enfrentamento à
Violência e Prevenção ao uso Indevido de Drogas.
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Estas demandas possuem historicidade, em sua grande maioria fruto das contradições da
sociedade capitalista, outras vezes oriundas dos anseios dos movimentos sociais e por isto,
prementes na sociedade contemporânea. São aspectos considerados de grande relevância para
comunidade escolar, pois estão presentes nas experiências, práticas, representações e identidades
dos educando e educadores.
Os “Temas Socioeducacionais”correspondem a questões importantes, urgentes e
presentes sob várias formas na vida cotidiana, um conjunto articulado e aberto a novos temas,
buscando um trabalho didático que compreende sua complexidade e sua dinâmica, dando-lhes a
mesma importância das áreas convencionais, é necessário que a escola trate de questões que
interferem na vida dos educando e com os quais se vêem confrontados no seu dia a dia.
Vivemos um momento ímpar e histórico na educação, passando pela democratização dos
saberes, ou ainda melhor dizendo, buscando o fortalecimento e a aproximação dos educando, no
sentido de pertencimento e de participação em ações visando o enriquecimento de valores e de
qualidade nas relações humanas.
Com esse propósito, respeitamos a Diversidade existente dentro de nosso ambiente
escolar, assegurando o direito à igualdade com equidade de oportunidades, mas isto não significa
um modo igual de educar a todos, mas uma forma de respeito as diferenças individuais,
priorizando em nossas ações a participação e à aprendizagem de todos, independentemente de
quaisquer que sejam suas singularidades.
Destacamos aqui as populações do campo, faxinalenses, agricultores familiares,
trabalhadores rurais temporários, quilombolas, acampados, assentados, negras e negros, povos
indígenas, jovens, pessoas lésbicas, gays, travestis e transexuais.
Bem como, assumir a continuidade das discussões etnicorraciais. Para isso, nossa escola
tem buscado respaldo, orientações, e em especial atitudes coletivas, as quais devem ser
constantes, pois são de grande significado para todos os profissionais da educação, o
reconhecimento dos diferentes sujeitos (educando e educadores) e os condicionantes sociais que
determinam o sucesso ou o fracasso escolar, de forma que possamos criar mecanismos para o
enfrentamento dos diversos preconceitos existentes e garantir o direito ao acesso e a permanência
com qualidade no processo educacional.
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Ressaltamos também, nossas atividades relacionadas à Educação das Relações
Etnicorraciais, e ao ensino da temática da História da Cultura AfroBrasileira, Africana e
Indígena, essas ações são resultantes que nós educadores desta instituição de ensino assumimos
na perspectiva de uma escola pública, necessária para o desenvolvimento de uma sociedade
democrática, pluriétnica e multicultural.
5. METODOLOGIA
O trabalho do professor é o de mediador, ou seja, responsável por apresentar problemas
ao aluno que o desafie a buscar a solução. O professor pode adotar procedimentos simples, mas
que exijam a participação efetiva do aluno.
O ensino de Física no Ensino Médio precisa estar em sintonia com o objetivo maior da
educação, que é o da formação de um cidadão crítico, capaz de interferir com qualidade na
dinâmica social em que está inserido.
O papel da Física, classicamente, é o de elaborar uma descrição quantitativa dos
fenômenos físicos observados na natureza. Porém, entendemos que o “quantitativo” não pode ser
entendido simplesmente como e repasse ao aluno de fórmulas prontas, com o devido treinamento
para a resolução de questões numéricas.
A abordagem histórica dos conteúdos se apresenta útil e rica, pois auxilia o aluno a
reconhecer a ciência como um objeto humano, tornando o conteúdo científico mais interessante e
compreensível, além de ajudar os professores na busca da estrutura das concepções espontâneas
de seus estudantes. Permite ao professor estabelecer um paralelismo entre história e ciência. O
conhecimento do passado, das idéias e suas relações econômicas e sociais podem ajudar a
entender a ciência como parte da realidade transformando a física em algo compreensível,
iniciando uma ruptura, com uma metodologia própria do senso comum, fazendo a ponte entre as
idéias espontâneas e o conhecimento científico.
O processo pedagógico na disciplina de Física deve partir do conhecimento prévio do
estudante, com o objetivo de chegar ao conceito científico.
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Sendo o objetivo principal entre professores e estudantes compartilhar a busca da
aprendizagem que ocorre na interação com o conhecimento prévio do sujeito e,
simultaneamente, adicionam, diferenciam, interam, modificam e enriquecem o saber já existente.
Cabe ao professor, propiciar ao aluno a apropriação do respectivo Conteúdo através de
exposição oral e dialogada, exercícios, questionamentos, demonstrações, seminários, palestras,
textos interdisciplinares, estudo dirigido e aulas práticas em laboratórios, utilizando-se, quando
possível, dos recursos tecnológicos disponíveis. Sendo assim o professor construirá as
abordagens contextualizadas histórica social e politicamente de tal modo que os conteúdos façam
sentido para o aluno nas diversas realidades regionais, culturais e econômicas contribuindo para
sua formação cidadã.
6. AVALIAÇÃO
O processo de avaliação “visa a julgar como e quanto dos objetivos iniciais definidos, no
plano de trabalho do professor fui cumprido. Necessariamente, deve estar estreitamente
vinculado aos objetivos da aprendizagem. Além disso, têm a finalidade de revelar fragilidades e
lacunas, pontos que necessitam de reparo e modificação por parte do professor. Ou seja, a
avaliação deve estar centrada tanto no julgamento dos resultados quanto na análise do processo
de aprendizado”.
Dessa forma avaliação é um elemento integrador do processo ensino e aprendizagem,
visando o aperfeiçoamento, a confiança e naturalidade do processo, como um instrumento que
possibilita identificar avanços e dificuldades, levando-nos a buscar caminhos para solucioná-los.
O aluno será avaliado à medida que possa desenvolver relações entre o conhecimento
empírico e o conhecimento científico, mostrando habilidades em ler e interpretar textos, fazendo
uso das representações físicas como tabelas, gráficos, equações sistemas de unidades, etc.
Outra possibilidade é a verificação do quanto o conhecimento inicial do aluno foi
modificado (ou não), dado o desenvolvimento da disciplina. A partir daí, pode-se gerar uma
discussão bastante vantajosa sobre o aprendizado, ao mesmo tempo em que se avalia o quanto,
como e por que o aprendizado se deu.
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Enfim, sendo a avaliação um processo somatório e contínuo, está ligada a todas as ações
do aluno, levando-se em conta os pressupostos teórico-metodológicos da disciplina; deverá
também ser diversificada, para contemplar as diferentes habilidades apresentadas pelos e
educando. Para tanto, entre outros instrumentos que possam se tornar pertinentes no decorrer do
processo de aprendizagem será utilizado os seguintes instrumentos de avaliação:
� Prova formal e objetiva
� Trabalhos individuais e em grupo
� Experiências
� Pesquisa bibliográfica
� Criatividade observada nos trabalhos
� Produção nas aulas práticas
� Auto-avaliação
� Debates e seminários
Serão contempladas no mínimo duas avaliações formais objetivas por bimestre atingindo
um percentual de 60%, sendo que os outros 40% serão designados às outras formas de
avaliação. Será oportunizada concomitantemente recuperação de todos os conteúdos e no
mínimo duas avaliações.
7. RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS
A recuperação de estudos se dará com a retomada do conteúdo concomitantemente para
todos os alunos independentes da média, sendo abordado de forma diferente que
consequentemente propiciará também uma recuperação de nota.
A avaliação tem como objetivo de avaliar/reavaliar o aluno e nosso trabalho docente, isto
é, a recuperação de estudos/avaliação/recuperação paralela que se dará de forma permanente e
concomitante ao processo ensino e aprendizagem.
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8. REFERÊNCIAS
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação
Fundamental da Rede de Educação Básica do Estado do Paraná. Curitiba: SEED/ DEF,
2007.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Rede Pública de
Educação Básica do Estado do Paraná. Física. Curitiba: SEED/ DEF, 2007.
KINCHELOE, Joe. A formação do professor como compromisso político. Porto Alegre: Artes
Médicas, 1997.
ARCO-VERDE, Yvelise F. S. Reformulação curricular no Estado do Paraná - Um trabalho
coletivo. In: PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Primeiras reflexões para a
reformulação curricular da Educação Básica no Estado do Paraná. Curitiba: SEED, 2006,
p. 3.
BRASIL/MEC. Lei de Diretrizes e Bases da Educação - LDB 9.394/96.
BRASIL/MEC. Parâmetros Curriculares Nacionais: ensino médio. Brasília: MEC/SENTEC,
2002.
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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE GEGRAFIA – ENSINO
FUNDAMENTAL
1. FUNDAMENTOS TEÓRICOS
Com o objetivo de tornar apupáveis os fins da prática educativa, valendo-se dos recursos
de que a Geografia dispõe para colaborar com as demais disciplinas curriculares, para a
formação integral dos educando, acreditamos ser imprescindível que busquemos a
fundamentação nos posicionando teóricos – metodológicos da ciência e dos saberes geográficos.
Isso por sua vez implica dizer que é necessário uma ruptura do saber meramente
descritivo, rejeitando a Geografia Tradicional, realizada de maneira fragmentada, tornado clara a
concepção de que o espaço é entendido enquanto organismo vivo e não como uma estrutura
inerte, não sendo possível de ser abortada meramente como registro fotográfico dos processos
que nele atuam, mas como fruto da dinâmica social.
O ensino da disciplina de Geografia deve permitir aos alunos apropriar-se dos conceitos
fundamentais para que possam compreenderem o processo de transformação e produção do
espaço geográfico.
É importante a intervenção do professor para que os alunos ampliem suas capacidades de
análise do espaço geográfico e as dinâmicas que este sofre.
Todo esse procedimento tem por finalidade que o ensino de geografia contribua para a
formação de um sujeito capaz de interferir na realidade de maneira consciente e crítica.
2. OBJETIVO GERAL
Reconhecer na aparência das formas visíveis e concretas do espaço atual os processos
históricos, construídos em diferentes tempos, os processos contemporâneos, conjuntos de
práticas dos diferentes agentes, que resultam em profundas mudanças na organização e no
conteúdo do espaço compreendendo e aplicando no cotidiano os conceitos básicos da Geografia.
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3. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Na Geografia, os conteúdos estruturantes serão abordados no decorrer de todas as séries
do ensino fundamental, conforme segue:
3.1 – Dimensão Sócio-ambiental do espaço geográfico.
Considerado fundamental para os estudos geográficos no atual período histórico, atinge
outros campos de conhecimento e assim remete à necessidade de especializá-los e especificar o
olhar geográfico para o mesmo.
A questão sócio-ambiental, não constitui em mais uma linha teórica dessa disciplina,
apresentando possibilidades de abordagem complexa do temário geográficos, não se restringindo
apenas ao estudo da fauna e da flora, mas à interdependência das relações entre as sociedades,
componentes físicos, químicos e bióticos, aspectos econômicos, sociais e culturais.
A concepção sócio-ambiental não pode excluir a sociedade, econômica, política e cultura
fazem parte de processos relativos à problemática ambiental contemporâneo, sendo componente,
e como sujeito dessa problemática.
3.2 – Dimensão Cultural e Demográfica do Espaço Geográfico.
Permite a análise do Espaço Geográfico, sob a ótica das relações sociais e culturais, bem
como da constituição, distribuição e mobilidade demográfica.
As manifestações culturais perpassam gerações, criam objetos geográficos e são partes
importantes do espaço, registros importantes da Geografia. A cidade e a rede urbana constituem
em terrenos férteis para esta abordagem, na medida em que são formadas por complexos e
diversificados grupos culturais que criam e recriam espaços geográficos.
3.3 – Dimensão Econômica da Produção no Espaço Geográfico.
O papel do processo produtivo na construção do espaço deve possibilitar ao aluno a
compreensão sócia – histórico das relações de produção capitalista, para que reflita sobre
questões sócio-ambientais, políticas, econômicas e sociais, materializadas no espaço geográfico.
Considerando que os alunos são agentes da construção do espaço, por isso é também
papel da Geografia subsidiá-los para interferir conscientemente na realidade.
3.4 – Dimensão política do espaço geográfico.
A geopolítica traz uma proposta pedagógica de reflexão sobre os fatos históricos
relacionados com episódios passados e presentes concretizando a interrelação entre espaço e
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poder, contribuindo com a formação crítica dos alunos, facilitando seu entendimento sobre o
mundo real.
4.CONTEÚDOS BÁSICOS POR SÉRIE/ANO
5ª SÉRIE – 6º ANO
· Formação e transformação das paisagens naturais e culturais;
· Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção;
· A formação, localização e exploração dos recursos naturais;
· A distribuição espacial das atividades produtivas e reorganização do espaço geográfico;
· As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista;
· A mobilidade populacional e as manifestações sócio-espaciais da diversidade cultural;
· Evolução demográfica, distribuição espacial da população e os indicadores estatísticos;
· Diversas regionalizações dos espaços geográficos.
6ª SÉRIE – 7º ANO
· Formação do território brasileiro;
· A formação e a mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território brasileiro;
· A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção;
· As diversas regionalizações do espaço brasileiro;
· mobilidade populacional e as manifestações sócio-espaciais da diversidade cultural;
· A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e indicadores estatísticos;
· Movimentos migratórios e suas motivações;
· O espaço rural e a modernização da agricultura;
· Os movimentos sociais, urbanos e rurais, e a apropriação do espaço;
· A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e urbanização;
· A distribuição espacial das atividades produtivas, e a reorganização do espaço geográfico;
· A circulação da mãodeobra, das mercadorias e das informações.
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7ª SÉRIE – 8º ANO
· A regionalização do espaço geográfico;
· A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios do continente
americano;
· A nova ordem mundial, os territórios supracionais e o papel do Estado;
· O comércio e suas implicações sócio-espaciais;
· A circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias e informações;
· A distribuição espacial das atividades produtivas, a reorganização do espaço geográfico;
· As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista;
· A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e indicadores estatísticos;
· Os movimentos migratórios e suas motivações;
· A mobilidade populacional e as manifestações sócio-espaciais da diversidade cultural;
· A formação, a localização e a exploração dos recursos naturais.
8ª SÉRIE – 9º ANO
· As diversas regionalizações do espaço geográfico;
· A nova ordem mundial, os territórios supranacionas e o papel do Estado;
· A revolução técnico – científico – informacional e os novos arranjos no espaço da produção;
· O comércio mundial e as implicações sócio-espaciais;
· A formação mobilidade das fronteiras das fronteiras e a reconfiguração dos territórios;
· A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e os indicadores estatísticos.
· A mobilidade populacional e as manifestações sócio-espaciais da diversidade cultural;
· os movimentos migratórios mundiais e suas manifestações;
· A distribuição das atividades produtivas, a transformação da paisagem e a reorganização do
espaço geográfico;
· A formação, localização, exploração dos recursos naturais;
· A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologia de exploração e produção;
· O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na atual configuração territorial.
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TEMAS SOCIOEDUCACIONAIS
Os chamados “Temas Socioeducacionais” devem passar pelo currículo como condições
de compreensão do conteúdo nesta totalidade, fazendo parte da intencionalidade do recorte do
conhecimento na disciplina, isto significa compreendê-los como parte da realidade concreta e
explicitá-la nas múltiplas determinações que produzem e explicam os fatos sociais, tais como:
Cidadania e Direitos Humanos, Educação Ambiental, Educação Fiscal, Enfrentamento à
Violência e Prevenção ao uso Indevido de Drogas.
Estas demandas possuem historicidade, em sua grande maioria fruto das contradições da
sociedade capitalista, outras vezes oriundas dos anseios dos movimentos sociais e por isto,
prementes na sociedade contemporânea. São aspectos considerados de grande relevância para
comunidade escolar, pois estão presentes nas experiências, práticas, representações e identidades
dos educando e educadores.
Os “Temas Socioeducacionais”correspondem a questões importantes, urgentes e
presentes sob várias formas na vida cotidiana, um conjunto articulado e aberto a novos temas,
buscando um trabalho didático que compreende sua complexidade e sua dinâmica, dando-lhes a
mesma importância das áreas convencionais, é necessário que a escola trate de questões que
interferem na vida dos educando e com os quais se vêem confrontados no seu dia a dia.
Vivemos um momento ímpar e histórico na educação, passando pela democratização dos
saberes, ou ainda melhor dizendo, buscando o fortalecimento e a aproximação dos educando, no
sentido de pertencimento e de participação em ações visando o enriquecimento de valores e de
qualidade nas relações humanas.
Com esse propósito, respeitamos a Diversidade existente dentro de nosso ambiente
escolar, assegurando o direito à igualdade com equidade de oportunidades, mas isto não significa
um modo igual de educar a todos, mas uma forma de respeito as diferenças individuais,
priorizando em nossas ações a participação e à aprendizagem de todos, independentemente de
quaisquer que sejam suas singularidades.
Destacamos aqui as populações do campo, faxinalenses, agricultores familiares,
trabalhadores rurais temporários, quilombolas, acampados, assentados, negras e negros, povos
indígenas, jovens, pessoas lésbicas, gays, travestis e transexuais.
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RECONHECIMENTO DO ESTABELECIMENTO RES. 7821/84 DE 14/11/84 Rua Carambeí, 98 - Rocha Loures - Fone/Fax: (42) 3623-7923 – CEP 85070-320
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Bem como, assumir a continuidade das discussões etnicorraciais. Para isso, nossa escola
tem buscado respaldo, orientações, e em especial atitudes coletivas, as quais devem ser
constantes, pois são de grande significado para todos os profissionais da educação, o
reconhecimento dos diferentes sujeitos (educando e educadores) e os condicionantes sociais que
determinam o sucesso ou o fracasso escolar, de forma que possamos criar mecanismos para o
enfrentamento dos diversos preconceitos existentes e garantir o direito ao acesso e a permanência
com qualidade no processo educacional.
Ressaltamos também, nossas atividades relacionadas à Educação das Relações
Etnicorraciais, e ao ensino da temática da História da Cultura AfroBrasileira, Africana e
Indígena, essas ações são resultantes que nós educadores desta instituição de ensino assumimos
na perspectiva de uma escola pública, necessária para o desenvolvimento de uma sociedade
democrática, pluriétnica e multicultural.
5. METODOLOGIA
Propõe-se que os conteúdos geográficos sejam trabalhados de forma crítica e dinâmica
despertando nos alunos a importância da Geografia na construção da paisagem, lugares e a
transformação do espaço geográfico através de mapas, ilustrações, tabelas, gráficos, reportagens
e outros matérias que possam contribuir na função educativa, devendo-se utilizá-los como
critérios que ajudem a elucidação e complementação dos conteúdos abordados, tornando-os mais
claros interligando teoria, prática e realidade, mantendo uma coerência dos fundamentos
teóricos, utilizando a cartografia como ferramenta essencial, possibilitando assim transmitir para
diversas escalas espaciais, ou seja, do local para o global e vice-versa.
Os conteúdos estruturantes devem estar interrelacionados, ampliando a abordagem dos
conhecimentos específicos que deles são derivados, disponíveis em diversos materiais didáticos
(jornais, revistas, vídeos), também através de aulas expositivas, trabalho em grupo, pesquisa,
leitura orientada de textos específicos e apresentação de trabalhos.
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6. AVALIAÇÃO
A avaliação é parte do processo pedagógico e para tanto deve acompanhar a
aprendizagem do aluno e nortear o trabalho do professor.
É fundamental que a avaliação seja mais do que a definição de uma nota ou de um
conceito.
É necessário que seja contínua e que priorize a qualidade e o processo de aprendizagem,
além de diagnosticar falhas no processo ensino aprendizagem para que a intervenção pedagógica
aconteça.
A avaliação deverá ser realizada por meio de diversos recursos e instrumentos visando à
contemplação das diversas formas de expressão do aluno como a leitura e a interpretação de
textos, fotos, imagens, gráficos, tabelas, mapas, produção de seminários, relatórios de aulas de
campo e outras atividades, além da participação e da avaliação formal escrita.
Os instrumentos serão selecionados de acordo com cada conteúdo e objetivo de ensino.
Sempre valorizando a construção de conceitos de entendimento sócio espacial. Acreditamos que
através de todos esses instrumentos de avaliações estaremos atendendo uma diversidade de
aprendizados e oportunizando a construção do conhecimento visando desenvolver o aluno de
forma ampla contribuindo assim para a sua formação social, crítica, participativa e responsável.
Para as avaliações serão considerados os seguintes valores: 60% das avaliações serão
formais (provas) no mínimo 2 avaliações e 40% trabalhos variados (pesquisa de campo ou
bibliográfica e atividades afins).
7. RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS
Durante o processo avaliativo, se detectada alguma deficiência na aprendizagem deverá
ser oportunizado ao aluno a recuperação concomitante sempre que este demonstrar necessidade
por não ter compreendido e/ou assimilado conteúdos estudados, retornando o conteúdos de
forma diversificada e oportunizando duas novas avaliações.
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8. REFERÊNCIAS
ANDRADE, M. C de. Geografia Ciência da Sociedade. São Paulo: Atlas, 1987.
BARBOSA, J. L. A geografia na sala de aula. São Paulo: Contexto, 1999.
MORARES, A, C, R. Geografia – Pequena História Critica. São Paulo: Hucitec, 1987.
_________________ . Geografia Crítica – Valorização do Espaço. São Paulo: Hucitec, 1984.
_________________ . Ideologias Geográficas. São Paulo: Hucitec, 1991.
PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação. Departamento de Ensino Fundamental.
Orientações Curriculares de Geografia. Curitiba: SEED/DEF, 2007.
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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE GEOGRAFIA– ENSINO MÉDIO
1 – FUNDAMENTOS TEÓRICOS
As diretrizes curriculares da disciplina de Geografia adotaram para objeto de estudo da
geografia, o espaço geográfico que é composto pelo lugar, paisagem, região, território, natureza,
sociedade, entre outros. O espaço geográfico é produzido e apropriado pela sociedade, composto
por objetos e ações interrelacionados.
Cabe à geografia preparar o aluno para leitura crítica da produção social do espaço e à
escola subsidiar os alunos no enriquecimento e sistematização dos saberes para que estes sejam
sujeitos capazes de interpretar, com olhar crítico, o mundo que os cerca. Ao professor cabe a
postura investigativa e de pesquisa evitando visão receptiva e reprodutiva do mundo, fornecendo
aos alunos conhecimentos específicos da Geografia, com os quais eles possam ler e interpretar
criticamente o espaço, considerando as diversas temáticas geográficas.
A relevância da Geografia está no fato de que todos os acontecimentos do mundo têm
uma dimensão espacial, onde o espaço é a materialização dos tempos da vida social.
O papel do processo produtivo na construção do espaço deve possibilitar a compreensão
sócio-histórica das relações de produção capitalistas, para que reflita sobre as questões
ambientais, sociais, políticas, econômicas e culturais materializadas no espaço geográfico.
Considerando que os alunos são agentes da construção do espaço, por isso, é também papel da
Geografia subsidiá-los para interferir conscientemente na realidade.
A Geopolítica deve possibilitar ao aluno a compreensão do espaço que ele está inserido, a
partir do entendimento da constituição e das relações estabelecidos entre os territórios
institucionais e aqueles territórios que eles se sobrepõem como campos de forças sociais e
políticas. É necessário que os alunos compreendam as relações de poder que os envolvem e
determinam.
Considerado fundamental para os estudos geográficos no atual período histórico, atinge
outros campos de conhecimento e assim remetem à necessidade de especializá-los e especificar o
olhar geográfico para o mesmo.
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A concepção de meio ambiente não pode excluir a sociedade, e sim, compreender que a
sociedade, economia, política e cultura fazem parte de processos relativos à problemática
ambiental contemporânea, sendo componente e sujeito dessa problemática.
É fundamental compreender a gênese da dinâmica da natureza, quanto sua transformação
em função da ação humana e sua participação na constituição física do espaço geográfico. Não
se trata apenas das questões da natureza, mas ambiente pelos aspectos sociais e econômicos
passam a ser também questões da pobreza, da fome, do preconceito e das diferenças culturais.
Permite a análise do Espaço Geográfica, sob a ótica das relações sociais e culturais, bem
como da constituição, distribuição e mobilidade demográfica.
As manifestações culturais perpassam gerações, criam objetos geográficos e são partes do
espaço, registros importantes para Geografia. Deve contribuir para a compreensão desse
momento de intensa circulação de informações, mercadorias, dinheiro, pessoas e modos de vida.
Preocupar-se com estudos da constituição demográfica das diferentes sociedades, com as
migrações que imprimem novas marcas nos territórios e produzem novas territorialidades e com
as relações político-econômicas
que influenciam essa dinâmica.
O ensino da disciplina de Geografia deve permitir aos alunos apropriar-se dos conceitos
fundamentais para que possam compreenderem o processo de transformação e produção do
espaço geográfico. É importante a intervenção do professor para que os alunos ampliem suas
capacidades de análise do espaço geográfico e as dinâmicas que este sofre. Todo esse
procedimento tem por finalidade que o ensino de geografia contribua para a formação de um
sujeito capaz de interferir na realidade de maneira consciente e crítica.
2. OBJETIVOS GERAIS
· Ler criticamente o espaço;
· Compreender o estudo do processo histórico na formação das sociedades humanas;
· Entender o funcionamento da natureza por meio da leitura do lugar, do território a partir do
espaço geográfico;
· Perceber as relações econômicas, políticas, sociais que envolvem o mundo globalizado;
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3. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Os quatro conteúdos estruturantes deverão ser contemplados em todas as séries no Ensino
Médio em que a disciplina fizer parte do currículo da escola, cabe ao professor realizar a seleção
dos conteúdos específicos dependo da realidade curricular da escola.
- A dimensão econômica da produção do/no espaço geográfico.
- Dimensão política do espaço geográfico.
- Dimensão sócio-ambiental do espaço geográfico.
- Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico.
1º ano
- A formação e a transformação das paisagens.
- A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.
- A distribuição espacial das atividades produtivas, a transformação da paisagem, a
reorganização do espaço geográfico.
- As relações entre campo e cidade na sociedade capitalista.
2º ano
- A formação, localização e exploração dos recursos naturais.
- O espaço rural e a modernização da agricultura.
- A circulação de mão de obra, do capital, as mercadorias e as informações.
- A formação e o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização
recente.
- Os movimentos sociais, urbanos e rurais, e a apropriação do espaço.
- A evolução demográfica, a distribuição espacial da população e os indicadores estatísticos.
- Os movimentos migratórios e suas motivações.
- A mobilidade populacional e as manifestações sócio-espaciais da diversidade cultural.
3º ano
· A revolução técnico-científica, informacional e os novos arranjos no espaço da produção.
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· O espaço em rede; produção, transporte e comunicação na atual configuração territorial.
· Formação mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.
· O comércio e as implicações sócio-espaciais do processo de mundialização.
· A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do estado.
TEMAS SOCIOEDUCACIONAIS
Os chamados “Temas Socioeducacionais” devem passar pelo currículo como condições
de compreensão do conteúdo nesta totalidade, fazendo parte da intencionalidade do recorte do
conhecimento na disciplina, isto significa compreendê-los como parte da realidade concreta e
explicitá-la nas múltiplas determinações que produzem e explicam os fatos sociais, tais como:
Cidadania e Direitos Humanos, Educação Ambiental, Educação Fiscal, Enfrentamento à
Violência e Prevenção ao uso Indevido de Drogas.
Estas demandas possuem historicidade, em sua grande maioria fruto das contradições da
sociedade capitalista, outras vezes oriundas dos anseios dos movimentos sociais e por isto,
prementes na sociedade contemporânea. São aspectos considerados de grande relevância para
comunidade escolar, pois estão presentes nas experiências, práticas, representações e identidades
dos educando e educadores.
Os “Temas Socioeducacionais”correspondem a questões importantes, urgentes e
presentes sob várias formas na vida cotidiana, um conjunto articulado e aberto a novos temas,
buscando um trabalho didático que compreende sua complexidade e sua dinâmica, dando-lhes a
mesma importância das áreas convencionais, é necessário que a escola trate de questões que
interferem na vida dos educando e com os quais se vêem confrontados no seu dia a dia.
Vivemos um momento ímpar e histórico na educação, passando pela democratização dos
saberes, ou ainda melhor dizendo, buscando o fortalecimento e a aproximação dos educando, no
sentido de pertencimento e de participação em ações visando o enriquecimento de valores e de
qualidade nas relações humanas.
Com esse propósito, respeitamos a Diversidade existente dentro de nosso ambiente
escolar, assegurando o direito à igualdade com equidade de oportunidades, mas isto não significa
um modo igual de educar a todos, mas uma forma de respeito as diferenças individuais,
priorizando em nossas ações a participação e à aprendizagem de todos, independentemente de
quaisquer que sejam suas singularidades.
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Destacamos aqui as populações do campo, faxinalenses, agricultores familiares,
trabalhadores rurais temporários, quilombolas, acampados, assentados, negras e negros, povos
indígenas, jovens, pessoas lésbicas, gays, travestis e transexuais.
Bem como, assumir a continuidade das discussões etnicorraciais. Para isso, nossa escola
tem buscado respaldo, orientações, e em especial atitudes coletivas, as quais devem ser
constantes, pois são de grande significado para todos os profissionais da educação, o
reconhecimento dos diferentes sujeitos (educando e educadores) e os condicionantes sociais que
determinam o sucesso ou o fracasso escolar, de forma que possamos criar mecanismos para o
enfrentamento dos diversos preconceitos existentes e garantir o direito ao acesso e a permanência
com qualidade no processo educacional.
Ressaltamos também, nossas atividades relacionadas à Educação das Relações
Etnicorraciais, e ao ensino da temática da História da Cultura AfroBrasileira, Africana e
Indígena, essas ações são resultantes que nós educadores desta instituição de ensino assumimos
na perspectiva de uma escola pública, necessária para o desenvolvimento de uma sociedade
democrática, pluriétnica e multicultural.
4. METODOLOGIA
Os conteúdos deverão ser trabalhados de forma crítica e dinâmica, interligando teoria,
prática e realidade, dispondo de diferentes materiais didáticos.
Para mostrar como fenômenos se distribuem e se relacionam no espaço, fazer uso da
linguagem cartográfica nas várias escalas. Também promover aulas de campo quando
necessário.
Construção e desenvolvimento de projetos proporcionando a formação de futuros
pesquisadores.
Serão utilizados recursos variados, tais como: quadro negro, giz colorido, uso de livros,
revistas e jornais, mapas e globo terrestre.
Recursos audiovisuais (filmes, fotografias, slides, charges, ilustrações, músicas, cartões
postais, outdoors); Embalagens de produtos consumidos pelos alunos; Maquetes, cartazes e
painéis;
Saídas de campo e visitas técnicas.
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5. AVALIAÇÃO
A avaliação é parte do processo pedagógico e para tanto de ve acompanhar a
aprendizagem do aluno e nortear o trabalho do professor.
É fundamental que a avaliação seja mais do que uma nota ou um conceito. É necessário
que seja contínua e que priorize a qualidade e o processo de aprendizagem, além de diagnosticar
falhas no processo ensino aprendizagem para que a intervenção pedagógica aconteça.
A avaliação deverá ser realizada por meio de diversos recursos e instrumentos visando à
contemplação das diversas formas de expressão do aluno como a leitura e a interpretação de
textos, fotos, imagens, gráficos, tabelas, mapas, produção de seminários, relatórios de aulas de
campo e outras atividades, além da participação e avaliação formal oral e escrita.
Os instrumentos de avaliação serão selecionados de acordo com cada conteúdo e objetivo
de ensino. Sempre valorizando a construção de conceitos de entendimento sócio espacial.
Acreditamos que através de todos esses instrumentos de avaliação, estaremos atendendo
uma diversidade de aprendizados e oportunizando a construção do conhecimento visando
desenvolver o aluno de forma ampla contribuindo assim para sua formação social, crítica,
participativa e responsável.
Para as avaliações serão considerados os seguintes valores: 60% das avaliações serão
formais (provas) no mínimo duas avaliações e 40% trabalhos variados (pesquisa de campo ou
bibliográficas e atividades afins).
6. RECUPERAÇÃO DE ESTUDO
Durante o processo avaliativo, se detectada alguma deficiência na aprendizagem deverá
ser oportunizado ao aluno a recuperação concomitante sempre que este demonstrar necessidade
por não ter compreendido e/ou assimilado conteúdos estudados, retornando o conteúdo de forma
diversificada e oportunizando duas novas avaliações.
7. REFERÊNCIAS
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino Fundamental.
Diretrizes Curriculares para Ensino Mádio de Ensino de Geografia. Curitiba: SEED/DEM, 2007.
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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE HISTÓRIA – ENSINO
FUNDAMENTAL
1. FUNDAMENTOS TEÓRICOS
O ensino de História, ao propiciar informações, ideias e conceitos históricos aos alunos,
possibilita que estes atribuam de forma mais eficiente o sentido ao tempo e à história adaptada ao
mundo contemporâneo. Estes saberes propiciam ao educando incorporar a racionalidade e a
intersubjetividade que norteiam a construção do conhecimento histórico/científico, levando-o a
assimilar e discutir o conhecimento histórico vindo dos diferentes setores sociais.
Segundo as Diretrizes Curriculares, os conteúdos específicos de História darão prioridade
para as histórias locais e do Brasil, relacionando-os e comparando-os com o mundo tendo como
finalidade a formação do pensamento histórico dos alunos. Faz-se necessário compreender que a
História está narrada em diferentes documentos e pode ser confrontada, questionada e até
refutada. Desta forma, o aluno entenderá que as verdades são produzidas a partir de diferentes
concepções de história e de documentos e que não existe uma verdade histórica única.
Ainda de acordo com as Diretrizes, o fato de priorizar a História local e do Brasil, não
significa negar a influência da Europa na nossa história, mas abordá-la de modo não determinista
para que não seja reforçada a idéia de que a História brasileira e local, seus conflitos e agentes
históricos desempenharam um papel secundário na construção da nação brasileira.
A proposta metodológica de partir das histórias locais e do Brasil para a História geral,
torna possível a abordagem da História regional, o que atende a Lei n. º 13.381/01 que torna
obrigatório o trabalho com os conteúdos de História do Paraná no Ensino Fundamental e Médio
da Rede Pública Estadual.
Faz-se necessário abordar também a História da África e da cultura afro-brasileira, que
segundo a Lei n. º 10639/03 torna-se obrigatória na Educação Básica, bem como o ensino da
cultura indígena. Esses temas são contemplados nos conteúdos básicos e nas diversas séries.
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2. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
São conhecimentos construídos historicamente e considerados fundamentais para a
compreensão do objeto e organização dos campos de estudos de uma disciplina. Deles
derivam os conteúdos básicos e específicos que são trabalhados de forma articulada entre si.
2.1. Relações de trabalho: os seres humanos estabelecem relações entre si e com a
natureza no que se refere à produção material como a produção simbólica.
2.2. Relações de poder : as relações de poder não se limitam somente ao âmbito
político, mas também nas relações de trabalho e culturais. O poder se manifesta como
relações sociais e ideológicas estabelecidas entre aquele que exerce e aquele que se submete;
portanto, o que existe são as relações de poder.
2.3. Relações culturais: a cultura permite conhecer os conjuntos de significados que
os homens conferiram à sua realidade para explicar o mundo.
3. OBJETIVO GERAL
Levar o educando a conhecer conceitos fundamentais para compreender a história, sua
evolução e as bases sociais, políticas e econômicas dos diversos períodos e também dos diversos
espaços, priorizando a História local e do Brasil, desenvolvendo assim uma visão histórico -
crítica, onde o educando seja capaz de analisar os acontecimentos do passado, percebendo suas
mudanças e permanências, tornando-se um cidadão sujeito da própria história e agente
transformador social.
4. CONTEÚDOS BÁSICOS E ESPECÍFICOS
5ª SÉRIE – 6ºANO
Conteúdos básicos e específicos
1. A experiência humana no tempo
- A construção do saber histórico
. O tempo e a História
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. Periodização
. O tempo na História
- As origens do ser humano e sua chegada a América
. Os primeiros grupos humanos
. Criação e evolução
. Evolução humana
. Pré-História
. A sociedade paleolítica
. As primeiras aldeias e cidades
. A Revolução Neolítica
. As aldeias agrícolas
. A formação das cidades
. O surgimento do Estado
. A Idade dos Metais
2. Os sujeitos e sua relação com o outro no tempo
. Povos indígenas do Brasil e do Paraná: Kaingang, Guarani, Xeta, Xokleng
. Os imigrantes asiáticos e europeus e suas culturas
. As manifestações populares no Paraná: a congada, o fandango, cantos, lendas, rituais e
festividades religiosas
3. Os sujeitos e sua relação com o outro no tempo
- As civilizações do antigo Oriente
. Mesopotâmia: terra entre rios
. Egito, Núbia, Gana e Mali
. China, Índia e Japão
. Hebreus, Fenícios e Persas.
4. A cultura local e a cultura comum no tempo
- As civilizações clássicas
. Grécia – sociedade e organização política
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. Atenas – o caminho da democracia
. Esparta – o governo oligárquico
. Religião e mitologia
. Roma – período republicano, da República ao Império, Direito
. Religião
6ª SÉRIE – 7º ANO
Conteúdos básicos e específicos
1.As relações de propriedade
• A povoação dos campos de Guarapuava.
• O feudalismo: formação, consolidação, sociedade e economia.
• Os árabes: nomadismo e nascimento do islamismo.
• África antes dos europeus: organização política e econômica.
2. O mundo do campo e o mundo da cidade.
• As grandes navegações.
• Povos pré-colombianos: Incas, Maias e Astecas – política, sociedade e economia.
• Colonização espanhola da América: conquista e administração.
• Colonização portuguesa da América.
• Ocupação do território paranaense.
3. As relações entre o campo e a cidade.
• Mudanças no feudalismo: inovações técnicas, revigoramento do comércio e das cidades,
as feiras medievais e a força da Igreja.
• A administração portuguesa na América: as capitanias hereditárias, o governo geral e as
câmaras municipais.
• Os jesuítas: a expansão do catolicismo e a ação dos missionários.
• A economia açucareira.
• O tropeirismo e os engenhos de erva-mate no Paraná.
4. Conflitos, resistência e produção cultural campo/cidade.
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• A sociedade colonial na América portuguesa: os senhores de engenho, escravos e
assalariados.
• Os holandeses no Brasil: invasão e reação luso-brasileira.
• Renascimento e humanismo.
• A reforma religiosa e a reação da Igreja católica – Contrarreforma.
7ª SÉRIE – 8º ANO
Conteúdos básicos e específicos
1.História das relações da humanidade com o trabalho
• A Revolução Industrial: início e mudanças no sistema produtivo.
• Africanos no Brasil: o trabalho escravo, a resistência e os quilombos.
• O trabalho escravo em Guarapuava.
• A marcha da colonização na América portuguesa: os bandeirantes, a pecuária e a Revolta
de Beckman.
2. O trabalho e a vida em sociedade.
• A sociedade mineradora, a Guerra dos Emboabas e a Revolta de Vila Rica.
• Condições socioeconômicas na América portuguesa: Conjuração Baiana e Mineira.
• A vinda da Família Real e as transformações na Colônia.
• Brasil Império: uma cidadania limitada.
• A Constituição de 1824.
• A insatisfação social e a renúncia de D. Pedro I.
3. O trabalho e as contradições da sociedade.
• Período Regencial – dificuldades sociais e revoltas (Malês, Balaiada, Sabinada,
Cabanagem e Revolução Farroupilha).
• Segundo Reinado: modernização econômica e imigração.
• A Guerra do Paraguai.
• Ciclos econômicos no Paraná: exploração do ouro, erva-mate, madeira e café.
4. Os trabalhadores e as conquistas de direito.
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RECONHECIMENTO DO ESTABELECIMENTO RES. 7821/84 DE 14/11/84 Rua Carambeí, 98 - Rocha Loures - Fone/Fax: (42) 3623-7923 – CEP 85070-320
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• A busca da liberdade por meio da razão: o Iluminismo.
• Pensadores iluministas.
• Direitos individuais e sociais.
• A Revolução Francesa e a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão.
• A abolição da escravidão no Brasil e as novas relações de trabalho.
• A instituição da República no Brasil
8. SÉRIE – 9º ANO
Conteúdos básicos e específicos
1. A República no Brasil e os movimentos sociais
• - A República das oligarquias e o poder dos coronéis.
• Economia, urbanização e imigração na República Velha.
• A República no Paraná e a Revolução Federalista no Paraná e em Guarapuava.
• - A resistência na Primeira República: Guerra de Canudos e Contestado, o Cangaço,
Revolta da Vacina e da Chibata e o movimento operário.
• - A Primeira Guerra Mundial e as mudanças provocadas.
• Década de 1920 no Brasil: mudanças na arte, música, pintura e literatura.
2. Sujeitos, guerras e revoluções.
• A Revolução de 1930.
• A Era Vargas: Governo Provisório, Constitucional e o Estado Novo.
• A Revolução Russa e a construção do comunismo.
• A ascensão das doutrinas nazi-fascistas na Europa.
• A Segunda Guerra Mundial e a participação do Brasil.
• O holocausto.
• Bipolarização e Guerra Fria.
• O Brasil depois de 1945: Governo Dutra; a Constituição de 1946, o Segundo governo
Vargas; Juscelino Kubitschek; Jânio Quadros, João Goulart e as reformas de base.
• - O golpe de 1964 e a ditadura militar no Brasil: de Castelo Branco a Médici - política
repressiva e resistência.
• A distensão do Regime Militar: Geisel e Sarney.
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• As guerras de independência das nações africanas e asiáticas.
• A discriminação racial, a consciência negra e o combate ao racismo.
3. O Brasil atual.
• A redemocratização do Brasil.
• O governo Sarney.
• A Constituição Federal de 1988.
• A volta das eleições diretas para presidente.
• O Brasil contemporâneo: de Collor a Lula – mudanças políticas, econômicas e sociais.
• A globalização e seus efeitos;
• O ambiente no mundo globalizado.
TEMAS SOCIOEDUCACIONAIS
Os chamados “Temas Socioeducacionais” devem passar pelo currículo como condições
de compreensão do conteúdo nesta totalidade, fazendo parte da intencionalidade do recorte do
conhecimento na disciplina, isto significa compreendê-los como parte da realidade concreta e
explicitá-la nas múltiplas determinações que produzem e explicam os fatos sociais, tais como:
Cidadania e Direitos Humanos, Educação Ambiental, Educação Fiscal, Enfrentamento à
Violência e Prevenção ao uso Indevido de Drogas.
Estas demandas possuem historicidade, em sua grande maioria fruto das contradições da
sociedade capitalista, outras vezes oriundas dos anseios dos movimentos sociais e por isto,
prementes na sociedade contemporânea. São aspectos considerados de grande relevância para
comunidade escolar, pois estão presentes nas experiências, práticas, representações e identidades
dos educando e educadores.
Os “Temas Socioeducacionais”correspondem a questões importantes, urgentes e
presentes sob várias formas na vida cotidiana, um conjunto articulado e aberto a novos temas,
buscando um trabalho didático que compreende sua complexidade e sua dinâmica, dando-lhes a
mesma importância das áreas convencionais, é necessário que a escola trate de questões que
interferem na vida dos educando e com os quais se vêem confrontados no seu dia a dia.
Vivemos um momento ímpar e histórico na educação, passando pela democratização dos
saberes, ou ainda melhor dizendo, buscando o fortalecimento e a aproximação dos educando, no
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sentido de pertencimento e de participação em ações visando o enriquecimento de valores e de
qualidade nas relações humanas.
Com esse propósito, respeitamos a Diversidade existente dentro de nosso ambiente
escolar, assegurando o direito à igualdade com equidade de oportunidades, mas isto não significa
um modo igual de educar a todos, mas uma forma de respeito as diferenças individuais,
priorizando em nossas ações a participação e à aprendizagem de todos, independentemente de
quaisquer que sejam suas singularidades.
Destacamos aqui as populações do campo, faxinalenses, agricultores familiares,
trabalhadores rurais temporários, quilombolas, acampados, assentados, negras e negros, povos
indígenas, jovens, pessoas lésbicas, gays, travestis e transexuais.
Bem como, assumir a continuidade das discussões etnicorraciais. Para isso, nossa escola
tem buscado respaldo, orientações, e em especial atitudes coletivas, as quais devem ser
constantes, pois são de grande significado para todos os profissionais da educação, o
reconhecimento dos diferentes sujeitos (educando e educadores) e os condicionantes sociais que
determinam o sucesso ou o fracasso escolar, de forma que possamos criar mecanismos para o
enfrentamento dos diversos preconceitos existentes e garantir o direito ao acesso e a permanência
com qualidade no processo educacional.
Ressaltamos também, nossas atividades relacionadas à Educação das Relações
Etnicorraciais, e ao ensino da temática da História da Cultura AfroBrasileira, Africana e
Indígena, essas ações são resultantes que nós educadores desta instituição de ensino assumimos
na perspectiva de uma escola pública, necessária para o desenvolvimento de uma sociedade
democrática, pluriétnica e multicultural.
5 .METODOLOGIA
A metodologia utilizada será por meio da contextualização espaço-temporal,
abordando as relações dos sujeitos em sua diversidade étnica, de gênero e de gerações. Dar-se-á
prioridade à História local e do Brasil em relação à História da América Latina, da África, da
Europa e da Ásia. Busca-se desenvolver o estudo das diferentes temporalidades (mudanças,
permanências, simultaneidades e recorrências) e das periodizações. O confronto de
interpretações historiográficas e documentos históricos permitirão aos estudantes formularem
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ideias históricas próprias e expressá-las por meio de narrativas históricas.
6. AVALIAÇÃO
A avaliação será assumida como um instrumento de compreensão do estágio de
aprendizagem em que se encontra o aluno, tendo em vista tomar decisões que levem ao avanço
do processo. Pretende-se fazer com que os estudantes percebam que são sujeitos históricos. Dar-
se-á através de avaliações individuais e em grupos, realização e apresentação de trabalhos,
produção de textos, confecção de mapas e gráficos, análise de textos históricos, dentre outros.
AVALIAÇÃO PORCENTAGEM VALOR
Avaliação descritiva e objetiva 60% 6,0
Atividades em sala de aula e
extraclasse.
20% 2,0
Pesquisa, elaboração e
apresentação.
20% 2,0
TOTAL 100% 10,0
7. RECUPERAÇÃO DE ESTUDO
A recuperação concomitante será proporcionada a todos os alunos, tanto àqueles que não
obtiveram assimilação satisfatória dos conteúdos, como àqueles que pretendem melhorar o
rendimento. Após cada avaliação será feita uma retomada de conteúdos e, após ter sido
trabalhado um determinado grupo de conteúdos, será feita uma reavaliação de uma nova forma
para facilitar a aquisição de conhecimentos.
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8. REFERÊNCIAS
CABRAL, Sérgio. A MPB na era do rádio. São Paulo: Moderna, 1996
CHIAVENATO, Júlio José. O golpe de 64 e a ditadura militar. São Paulo: Brasiliense, 1994
DIRETRIZES Curriculares da Educação Fundamental da Educação Básica do Estado do Paraná
– História – 2008
FERREIRA, Jorge. DELGADO, Lucília de Almeida Neves. O Brasil Republicano: do início da
década de 1930 ao apogeu do Estado Novo. Rio de Janeiro: Civilização Brasiliense, 2003
MARCONDES, Gracita Gruber. Guarapuava: História de luta e trabalho. Guarapuava:
UNICENTRO, 1998
NOSSO SÉCULO: 1900 – 1980. São Paulo: Abril Cultural, 1985
PROJETO ARARIBÁ: História / obra coletiva, concebida, desenvolvida e produzida pela
Editora Moderna. 1. Edição. São Paulo: Moderna, 2006.
WACHOWICZ, Ruy Christowam. História do Paraná. Curitiba: Editora Gráfica Vicentina, 1995
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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE HISTÓRIA – ENSINO MÉDIO
1. FUNDAMENTOS TEÓRICOS
A concepção de História, enquanto experiência de homens e mulheres e sua relação
dialética com a produção material valorizam a possibilidade de luta e transformação social. O
que se pretende, dentro desta concepção, é estar atento para não vincular as teorias deterministas
da estrutura às teorias voluntaristas da consciência, as quais reproduzem uma historiografia
faccionista.
A nossa proposta curricular, propõe estabelecer articulações entre abordagens teóricas -
metodológicas distintas, as quais venham resguardar as diferenças e até a oposição entre as
mesmas, isto porque, entendemos ser esse o caminho possível para o ensino de História,
possibilitando aos alunos compreender as experiências e os sentidos que os sujeitos dão às
mesmas. Esta articulação na abordagem curricular do ensino de História tem como objetivo
eleger como síntese a idéia de consciência histórica. E entende-se por consciência histórica a
condição da existência do pensamento humano, e sob esta perspectiva os sujeitos se constituem a
partir de suas relações sociais, em qualquer período e local do processo histórico, ou seja, a
consciência histórica é inerente à condição humana em toda a sua diversidade.
A produção historiográfica a partir da adoção de referenciais teóricos e de métodos
permitirá aos alunos a compreensão de que o conhecimento histórico possui diferentes formas de
explicar o seu objeto de investigação, constituídos nas experiências dos sujeitos.
Para que o objetivo dessa concepção de História seja alcançado, a abordagem dos
conteúdos deve possibilitar ao professor explorar novos métodos de produção do conhecimento
histórico e amplie suas possibilidades de recortes temporais, conceito de documento, de sujeitos
e suas experiências, de problematização em relação ao passado, permitindo assim ao aluno
elaborar conceitos que o permitam pensar historicamente, superando o ideal de história como
algo dado, ou verdade absoluta.
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2. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Os conteúdos estruturantes da disciplina de História para o Ensino Médio são: Relações
de Trabalho, Relações de Poder, Relações Culturais.
Relações de trabalho:
-A relação que os seres humanos estabelecem entre si e a natureza está expressa no
trabalho.
- Através das relações de trabalho é permitido o surgimento de diversas formas de
organização social.
- O trabalho no mundo capitalista assumiu historicamente um estatuto específico, o do
emprego assalariado, para entender esse modelo e suas conseqüências, torna-se necessário
analisar alguns aspectos que implicam essas relações de trabalho.
- O estudo de relações do trabalho no Ensino Médio deve contemplar diversos tipos de
fontes, de modo que professores e alunos percebam diferentes visões históricas além dos
documentos oficiais.
Relações de Poder:
- O poder pode ser definido como capacidade ou possibilidade de agir ou de produzir
efeitos, e pode ser referida a indivíduos e a grupos humanos.
- O poder se manifesta como relações sociais e ideológicas estabelecidas entre aquele
que exerce e aquele que se submete.
- As relações de poder são exercidas nas diversas instâncias sócio-históricas, como o
mundo do trabalho, as políticas públicas e as diversas instituições, permitindo ao aluno perceber
que tais relações estão em seu cotidiano.
Relações Culturais:
- As relações culturais são a correspondências dialéticas entre as estruturas materiais e
simbólicas de um determinado contexto histórico.
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- O estudo das relações culturais deve considerar a especificidade de cada sociedade e as
relações entre elas. O processo histórico constituído nessa relação pode ser chamado de cultura
comum.
No Ensino Médio devem-se trabalhar os conteúdos estruturantes de modo articulado em
todas as séries a partir da tematização dos conteúdos. O professor, ao elaborar o problema e
selecionar o conteúdo estruturante que melhor responde a problemática, constitui o tema. Este se
desdobra nos conteúdos específicos demarcados espaço-temporalmente que fundamentam a
resposta para a problemática.
Assim pretende-se que os conteúdos estudados no ensino fundamental sejam
aprofundados conceitualmente no ensino médio.
3. OBJETIVOS GERAIS
• Situar acontecimentos históricos e localizando-os no tempo e espaço;
• Compreender que as histórias individuais são partes integrantes de histórias
coletivas;
• Conhecer diferentes grupos, em diversos tempos e espaços, em suas
manifestações culturais, econômicas, políticas e sociais, reconhecendo
semelhanças e diferenças entre eles, continuidade e descontinuidade, conflitos e
contradições socais;
• Valorizar o direito de cidadania dos indivíduos, dos grupos e dos povos como
condição de efetivo fortalecimento da democracia, enfatizando-se o respeito às
diferenças.
• Entender as noções e os significados da História, com suas definições;
• Compreender a Pré-História, seus períodos e a Origem do ser humano;
• Identificar e comparar a Pré-história Americana e brasileira com a geral;
• Compreender o mundo antigo.
• Trabalhar as relações étnicas - raciais para o ensino de História e Cultura Afro-
Brasileira e Africana.
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4. CONTEÚDOS BÁSICOS
1º Ano
• Trabalho Escravo, Servil, Assalariado e o Trabalho Livre.
• Introdução ao Estudo da História:
• - História da História:
• Início da História – Surgimento da Humanidade e sua evolução.
• O tempo na História
• Pré - História e seus períodos.
• . Conceito de trabalho – livre e explorado.
• O trabalho sua valorização e divisão.
• As primeiras sociedades humanas; as sociedades nômades e semi -
nômades; as etnias indígenas e africanas.
• A pré-história na América: A origem do homem americano. A pré-
história brasileira.
• Mundo Antigo Oriental:
• Civilizações do Oriente Médio Antigo: Egito; Mesopotâmia;
Hebreus; Fenícios; Persas.
• Índia, China e Japão.
• O mundo do trabalho em diferentes sociedades do tempo: trabalho
explorado escravo e servil.
• Os sujeitos, as revoltas e as guerras.
• Relações de dominação e resistência nas sociedades grega e romana
na Antiguidade grega e romana: mulheres, crianças, estrangeiros e
escravos.
• Guerras e Revoltas na Antiguidade Clássica: Grécia e Roma.
• O Mundo Antigo Clássico:
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• A Grécia antiga: Origens da civilização grega; Períodos da história
grega.
• Roma Antiga: Origens de Roma; Períodos da história romana.
• O mundo do trabalho nas sociedades teocráticas, greco-romanas e
africanas.
• Os Reinos Africanos.
• Os Reinos: Núbio, Gama; Império Moli.
• O trabalho livre: as sociedades de consumo produtivo:
• O mundo Medieval ocidental.
• A formação do feudalismo: Sociedade feudal e suas características.
• O mundo do trabalho nas sociedades medievais.
• A Baixa Idade Média: Transformações do feudalismo.
• Os impérios medievais orientais:
• Os impérios: Bizantino; Muçulmano.
• Transição do trabalho escravo, servil e artesanal para o trabalho
assalariado.
• Relações do trabalho nas sociedades da Antigüidade com o trabalho
nas sociedades contemporâneas: a experiência do trabalho livre em
sociedades revolucionárias: Comuna da Paris, os sovietes russos;
associações húngaras; os círculos bolivarianos.
• Relações de dominação e resistência na sociedade medieval:
camponeses, artesãos, mulheres, hereges e doentes.
2º Ano
• Estado e as relações de poder.
• A Idade Moderna européia: política e cultura:
• A formação dos Estados Nacionais.
• Os Estados: Teocráticos; na Antigüidade Clássica.
• .Renascimento e a cultura na época do absolutismo.
• O Estado e as doutrinas sociais.
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• As Reformas religiosas.
• O Estado e a Igreja medievais.
• Moderna: os impérios europeus: A expansão européia e a América
antes da conquista.
• As metrópoles européias, relações de poder sobre as colônias e a
expansão do capitalismo.
• Relações de resistência na sociedade ocidental moderna.
• A conquista e a colonização da América.
• As revoltas indígenas, africanas na América portuguesa.
• Os quilombos e comunidades quilombolas no território brasAs
revoltas na América portuguesa.
• Era das Revoluções:
• Revoluções inglesas
• Da Revolução Iluminista à Revolução Francesa
• As revoluções democrática – liberais no Ocidente: Inglaterra,
França e EUA.
• Rebeliões e revoluções na América:
• A América portuguesa e as revoltas pela Independência
• As revoltas federalistas no Brasil imperial e republicano
• O Paraná no contexto da sua emancipação.
3º Ano
• Movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras e
revoluções.
• A era dos impérios contemporâneos
• Brasil independente: um império na América
• Movimentos sociais no mundo do trabalho nos séculos XVIII e
XIX; o surgimento do sindicalismo.
• As guerras mundiais no século XX e a Guerra Fria.
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• As revoluções socialistas na Ásia, África e América Latina.
• Os movimentos de resistência no contexto das ditaduras da América
Latina.
• Os Estados africanos e as guerras étnicas.
• A luta pela guerra e a organização de movimentos pela conquista do
direito a terra na América Latina.
• A mulher e suas conquistas de direitos nas sociedades
contemporâneas.
• O mundo bipolar
• A Segunda Guerra Mundial
• O mundo no pós-guerra
• Brasil: do fim do Estado Novo ao segundo governo Vargas
• Descolonização e revoluções
• O Brasil a Guerra Fria e o golpe de 1964
• Rumos do mundo
• Da polarização a globalização
• América Latina na era da globalização: estagnação e crise
• Brasil: da Guerra Fria à era da globalização
• A formação das religiosidades dos povos africanos, americanos,
asiáticos e europeus neolíticos: xamanismo, totens, animismo.
• Os mitos e a arte greco-romanos e a formação das grandes religiões:
hinduísmo, budismo, confucionismo, judaísmo, cristianismo,
islamismo.
• Teocentrismo versus antropocentrismo na Europa renascentista.
• Reforma e Contra - Reforma seus desdobramentos culturais.
• Cultura e ideologia no governo Vargas
• Representação dos movimentos sociais, políticos e culturais por
meio da arte brasileira.
• As etnias indígenas e africanas e suas manifestações artísticas,
culturais e religiosas.
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• As manifestações populares: congadas, cavalhadas, fandango, folia
de reis, boi de mamão, romaria de São Gonçalo.
TEMAS SOCIOEDUCACIONAIS
Os chamados “Temas Socioeducacionais” devem passar pelo currículo como condições
de compreensão do conteúdo nesta totalidade, fazendo parte da intencionalidade do recorte do
conhecimento na disciplina, isto significa compreendê-los como parte da realidade concreta e
explicitá-la nas múltiplas determinações que produzem e explicam os fatos sociais, tais como:
Cidadania e Direitos Humanos, Educação Ambiental, Educação Fiscal, Enfrentamento à
Violência e Prevenção ao uso Indevido de Drogas.
Estas demandas possuem historicidade, em sua grande maioria fruto das contradições da
sociedade capitalista, outras vezes oriundas dos anseios dos movimentos sociais e por isto,
prementes na sociedade contemporânea. São aspectos considerados de grande relevância para
comunidade escolar, pois estão presentes nas experiências, práticas, representações e identidades
dos educando e educadores.
Os “Temas Socioeducacionais”correspondem a questões importantes, urgentes e
presentes sob várias formas na vida cotidiana, um conjunto articulado e aberto a novos temas,
buscando um trabalho didático que compreende sua complexidade e sua dinâmica, dando-lhes a
mesma importância das áreas convencionais, é necessário que a escola trate de questões que
interferem na vida dos educando e com os quais se vêem confrontados no seu dia a dia.
Vivemos um momento ímpar e histórico na educação, passando pela democratização dos
saberes, ou ainda melhor dizendo, buscando o fortalecimento e a aproximação dos educando, no
sentido de pertencimento e de participação em ações visando o enriquecimento de valores e de
qualidade nas relações humanas.
Com esse propósito, respeitamos a Diversidade existente dentro de nosso ambiente
escolar, assegurando o direito à igualdade com equidade de oportunidades, mas isto não significa
um modo igual de educar a todos, mas uma forma de respeito as diferenças individuais,
priorizando em nossas ações a participação e à aprendizagem de todos, independentemente de
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Destacamos aqui as populações do campo, faxinalenses, agricultores familiares,
trabalhadores rurais temporários, quilombolas, acampados, assentados, negras e negros, povos
indígenas, jovens, pessoas lésbicas, gays, travestis e transexuais.
Bem como, assumir a continuidade das discussões etnicorraciais. Para isso, nossa escola
tem buscado respaldo, orientações, e em especial atitudes coletivas, as quais devem ser
constantes, pois são de grande significado para todos os profissionais da educação, o
reconhecimento dos diferentes sujeitos (educando e educadores) e os condicionantes sociais que
determinam o sucesso ou o fracasso escolar, de forma que possamos criar mecanismos para o
enfrentamento dos diversos preconceitos existentes e garantir o direito ao acesso e a permanência
com qualidade no processo educacional.
Ressaltamos também, nossas atividades relacionadas à Educação das Relações
Etnicorraciais, e ao ensino da temática da História da Cultura AfroBrasileira, Africana e
Indígena, essas ações são resultantes que nós educadores desta instituição de ensino assumimos
na perspectiva de uma escola pública, necessária para o desenvolvimento de uma sociedade
democrática, pluriétnica e multicultural.
5. METODOLOGIA
A metodologia terá como base a utilização dos conteúdos estruturantes, os quais
deverão estar articulados com a fundamentação teórica e os temas selecionados, temas estes
contemplados no Projeto Político Pedagógico da escola.
Sendo assim, serão desenvolvidos trabalhos com diferentes documentos, textos e
vídeos, filmes, bibliografias, reportagens de jornais, revistas, rádio, teatro sobre os temas
elencados.
6. AVALIAÇÃO
A avaliação no ensino de História objetiva a busca da coerência entre a concepção de
História defendida e as práticas avaliativas estejam integradas no processo ensino aprendizagem.
Desta forma, entendemos que a avaliação deva estar a serviço da aprendizagem de todos os
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alunos, de modo que permeie o conjunto das ações pedagógicas e, não como elemento externo a
esse processo.
As práticas avaliativas não devem estar vinculadas ao caráter classificatório ou
autoritário, e sim conforme as concepções defendidas no projeto político - pedagógico deste
colégio, o qual prevê uma avaliação contínua individual e em conjunto. Assim a avaliação e o
aprendizado devem ser compreendidos como fenômeno compartilhado, contínuo, processual e
diversificado o qual possa proporcionar uma análise crítica das práticas pedagógicas e estas
possa ser retomadas e reorganizadas pelo professor e pelos alunos. Disporemos de formas
avaliativas onde todos os envolvidos, alunos e professor possam estar demonstrando como
ocorreu o ensino-aprendizagem de cada um. Para isso, achamos necessário destacarmos as várias
formas de avaliação que ocorrerão durante o ano letivo, bem como suas porcentagens.
• Trabalhos de pesquisa em grupo ou individual;
• Leitura de livros paradidáticos, para apresentação em mesa redonda;
• Atividades em sala de aula e em casa;
• Avaliações objetivas e descritivas;
• Atividade de sala de aula: resumo, interpretação de texto, outras;
• Atividades de casa: cartazes, maquetes, outras.
• Seminários;
• Debates;
Avaliação Porcentagem Valor
Trabalhos de Pesquisa em grupo
ou individual.
20%
2,0
Atividades de Sala de aula e em
casa
10%
1,0
Avaliações dissertativas e
objetivas
40%
4,0
Seminários e debates 30,00% 3
Total 100% 10,0
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7. RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS
Retomar a avaliação com os alunos nos permitirá situá-los como parte de um coletivo,
em que a responsabilidade pelo e com o grupo seja assumida com vistas à aprendizagem de
todos. Desta forma a avaliação concomitante será feita sempre na terceira aula após a avaliação
regular, sendo que, na aula posterior à avaliação regular, ocorrerá nova retomada dos conteúdos
do qual o aluno não teve apropriação. Quanto ao valor, porcentagem ocorrerá da mesma forma
que a da regular. Seminários, debates não serão retomados, porém o aluno fará uma atividade
escrita relacionada ao assunto do debate ou da mesa redonda, a qual terá o mesmo valor da
participação nos mesmos.
8. REFERÊNCIAS
1. Diretrizes Curriculares para o Ensino de História nos Anos Finais do Ensino
Fundamental e no Ensino Médio.
2. Pedro, Antônio. História do Mundo Ocidental. Ensino Médio: volume único. São
Puaulo. FTD, 2005.
3. Seriacope, Gislane & Reinaldo. História. Volume único. São Paulo. Ática. 2005.
4. Shmith, Mário. Nova História Crítica. 1ª ed. São Paulo. Nova Geração. 2005.
5. Sistema Didático de Ensino - Ensino Fundamental e Médio. Editora Didática
Paulista. São Paulo. 2000.
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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE LÍNGUA INGLESA - ENSINO
FUNDAMENTAL
1. FUNDAMENTOS TEÓRICOS
O objetivo da educação básica é a formação de um sujeito crítico, capaz de interagir
criticamente com o mundo e o ensino da língua inglesa deve contribuir para esse fim. Sendo
assim o seu objeto de ensino da língua inglesa que deve ultrapassar as questões técnicas e
instrumentais e centrar-se na educação para que o aluno reflita e transforme a realidade que se
lhe apresenta, entendendo essa realidade e seus processos sociais, políticos, econômicos,
tecnológicos e culturais, percebendo que essa realidade é inacabada e está em constante
transformação. É preciso trabalhar a língua como prática social/ discurso, significativa: oral e/ou
escrita.
O trabalho com essa disciplina deve possibilitar ao aluno acesso a novas informações, a
ver e entender o mundo construindo significados, permitindo que alunos e professores construam
significados além daqueles que são possíveis na língua materna. Sendo assim, o conhecimento de
uma língua estrangeira colabora para a elaboração da consciência da própria identidade, pois o
aluno percebe-se também como sujeito dessa identidade, como um cidadão histórico e social.
Língua e cultura constituem os pilares da identidade do sujeito e da comunidade como formação
social.
Tal perspectiva remete a pensar em discurso e identidade e defini-los como elementos
socialmente construídos, pois quando o educando inicia o aprendizado de uma língua
estrangeira, a maioria na quinta série do ensino fundamental, se está propiciando a ele uma
construção de identidade do mesmo, ao se oportunizar o desenvolvimento da consciência sobre o
papel exercido pelas línguas estrangeiras na sociedade brasileira e no panorama internacional,
favorecendo ligações entre comunidade local e planetária.
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2. OBJETIVOS GERAIS
- Proporcionar o uso da língua que está aprendendo em situações significativas,
relevantes e não como mera prática de formas lingüísticas descontextualizadas.
- Ensinar percepções de mundo e maneiras de construir sentidos, formando subjetividades
independentes do grau de proficiência atingidas, bem como objetiva-se que os alunos possam
analisar as questões da nova ordem global, suas implicações que desenvolvam a consciência
crítica a respeito do papel das línguas na sociedade.
- Possibilitar que utilizem uma língua estrangeira em situações de comunicação e também
inseri-los na sociedade como participantes ativos, não limitados as suas comunidades locais, mas
capazes de se relacionar com outras comunidades e outros conhecimentos.
- Contribuir na percepção das diferenças no uso, nas convenções, nos valores de seu
grupo social, de forma crítica;
- Usar a língua em situações de comunicação oral e escrita, dentro do conhecimento já
adquirido;
- Compreender que os significados são sociais e historicamente construídos e, portanto,
passíveis de transformação na prática social;
- Ter maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade;
- Compreender a diversidade lingüística e cultural, bem como seus benefícios para o
desenvolvimento cultural do país.
- Possibilitar que usem uma língua estrangeira em situações de comunicação – produção
compreensão de textos verbais e não-verbais.
3. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
3.1. Discurso enquanto prática social:
São entendidos como saberes mais amplos da disciplina e são considerados basilares para
a compreensão dos saberes que são concebidos como conteúdos estruturantes e que se
desdobram nos conteúdos específicos no trabalho pedagógico que fazem parte de um corpo
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estruturado de conhecimentos constituídos e acumulados historicamente. Nesse sentido, o
discurso constituirá o conteúdo estruturante, entendido como prática social que tratará de forma
dinâmica, por meio da leitura, da oralidade e da escrita, enfim sob seus vários gêneros
discursivos.
Sendo assim, o trabalho em sala de aula deve partir de um texto de linguagem num
contexto em uso, sob a proposta de construção de significados por meio do engajamento
discursivo e não pela mera prática de estruturas lingüísticas. Com o foco na abordagem crítica de
leitura, a ênfase do trabalho pedagógico é a interação ativa dos sujeitos com o discurso, de modo
que se tornem capazes de comunicar-se em diferentes formas discursivas, materializadas em
diferentes tipos de texto.
Contudo, é preciso levar em conta o princípio da continuidade, ou seja, a manutenção de
uma progressão entre as séries, considerando as especificidades da língua estrangeira ofertada, as
condições de trabalho existentes na escola, o projeto político-pedagógico, a articulação com as
demais disciplinas do currículo e o perfil dos alunos. Assim faz-se necessário que o professor
leve em consideração a experiência no trabalho com a linguagem que o aluno já possui e que ele
tenha que interagir em uma nova discursividade, integrando assim elementos indispensáveis da
prática como: conhecimentos lingüísticos, discursivos, culturais e sócio-pragmáticos.
Os conhecimentos lingüísticos dizem respeito ao vocabulário, à fonética e às regras
gramaticais, elementos necessários para que o aluno interaja com a língua que se lhe apresenta.
Os discursivos referem-se aos diferentes gêneros discursivos que constituem a variada
gama de práticas sociais que são apresentadas aos alunos. Então no ato da seleção de textos,
propõe-se analisar os elementos lingüístico-discursivos neles presentes, mas de forma que não
sejam levados em conta apenas objetivos de natureza lingüística, mas, sobretudo fins educativos,
à medida que apresentem possibilidades de tratamento de assuntos polêmicos, adequados à faixa
etária e que contemplem os interesses dos alunos. É importante também que os textos abordem
os diversos gêneros discursivos e que apresentem diferentes graus de complexidade da estrutura
lingüística, observando-se também para que não reforcem uma visão monolítica de cultura,
muitas vezes abordada de forma estereotipada.
Os culturais, a tudo aquilo que sente, acreditam, pensa, diz, faz e tem uma sociedade, ou
seja, a forma como um grupo social vive e concebe a vida.
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Os sócio-pragmáticos, aos valores ideológicos, sociais e verbais que envolvem o discurso em um
contexto sócio-histórico particular.
ORALIDADE
- Aspectos contextuais do texto oral.
- Intencionalidade dos textos.
-Adequação da linguagem oral em situações de comunicação, conforme as instâncias de uso da
linguagem.
- Diferenças léxicas, sintáticas e discursivas que caracterizam a fala formal e informal.
- Variedades lingüísticas.
LEITURA
- Compreensão do texto de maneira global e não fragmentada.
- Contato com diversos gêneros textuais.
- Importância dos elementos coesivos e marcadores de discurso.
- Provocar outras leituras.
- A abordagem histórica em relação aos textos literários.
- Linguagem verbal e não verbal;
ESCRITA
- Trabalho com o texto visando provocar reflexão, transformação.
- Adequar o conhecimento adquirido à norma padrão.
- Adequar o gênero: elementos composicionais, elementos formais e marcas lingüísticas.
- Clareza na exposição de idéias.
- Utilização dos recursos coesivos.
- Paragrafação.
- Entendimento do aluno sobre o funcionamento dos elementos lingüísticos/gramaticais do texto.
ANÁLISE LINGÜÍSTICA
- Coesão e coerência;
Obs.: os conteúdos específicos estão discriminados abaixo, por série.
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Portanto, a produção de sentidos constitui, assim, uma prática social que mobiliza o
interdiscurso, conduzindo os interlocutores, como sujeitos históricos, a inscrever-se em uma
disputa de interpretações.
A diversidade de gêneros discursivos deve estar contemplada em todas as séries do
Ensino Médio, ressaltando-se que a diferença significativa entre as séries está no grau de
complexidade dos textos e de sua abordagem. Sendo assim, a partir do texto escolhido para
desenvolver as práticas discursivas, definem-se os conteúdos específicos a serem estudados,
norteados pelo gênero do texto.
Os temas referentes aos desafios contemporâneos devem ser contemplados em diversos
momentos.
3.2. CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
5ª série – 6º ano
- English around me;
- Greetings;
- What’s your name? And presentation;
- Personal pronouns – subjective;
- Verb to be – affirmative;
- Article – definite and indefinite;
- Demonstrative – this, that, these, those;
- Interrogatives – what? And where?
- Nationalities;
- Possessive pronouns;
- Family;
- Cardinal numbers – 1 to 50;
- How old are you?
- What’s your address?
- To be – interrogative and negative;
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Vocabulary: things, color, fruits, animals, people, months, days of the week, school objects,
sports and others.
Obs: O vocabulário será trabalhado durante o ano, conforme a necessidade dos conteúdos, bem
como a pontuação e seus efeitos de sentido no texto.
6ª série – 7º ano
- Review – personal pronouns, verb to be;
- Possessive pronouns;
- Simple present and 3ª person – affirmative,
- Interrogative and negative;
- Can and can’t;
- Abilities and occupations;
- Plural of nouns;
- Cardinal numbers and ordinal numbers;
- How many…? and How much…?
- There is and there are…
- Prepositions – in, on, at, under, from, to, behind,
- Beside, between, in front of;
- What time…?
- Present continuous;
- Information questions – what, when, where;
- Imperative form;
Obs: O vocabulário será trabalhado durante o ano, conforme a necessidade dos conteúdos, bem
como a pontuação e seus efeitos de sentido no texto. Sempre que necessário, será feito uma
revisão de conteúdos que foram apreendidos na série anterior.
7ª série – 8º ano
- Review – present continuous, simple present;
- Adverbs – frequency;
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- Parts of the body;
- Possessive pronouns – subjective and adjective;
- Prepositions and direction words;
- Plural form – review;
- Countable and uncountable;
- Many, few, much, little;
- Verb to have;
- Past tense – Regular
- Past tense – Irregular;
- Verb to be – past
- Past continuous;
- There was, there were
- Adverbs – manner – place – time;
Obs: O vocabulário será trabalhado durante o ano, conforme a necessidade dos conteúdos, bem
como a pontuação e seus efeitos de sentido no texto. Sempre que necessário, será feito uma
revisão de conteúdos que foram apreendidos na série anterior.
8ª série – 9º ano
- Review – regular and irregular verbs and past;
- Continuous;
--Conjunctions - when and while;
- Would and could – drinks and foods;
- Interrogative words;
- Degree of adjectives – comparative and superlative;
- Reflexive pronouns;
- Future – will;
- Future – going to;
- Questions tags;
- Present perfect with since and for – and others;
- Present perfect and simple past;
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Obs: O vocabulário será trabalhado durante o ano, conforme a necessidade dos conteúdos, bem
como a pontuação e seus efeitos de sentido no texto. Sempre que necessário, será feito uma
revisão de conteúdos que foram apreendidos na série anterior.
TEMAS SOCIOEDUCACIONAIS
Os chamados “Temas Socioeducacionais” devem passar pelo currículo como condições
de compreensão do conteúdo nesta totalidade, fazendo parte da intencionalidade do recorte do
conhecimento na disciplina, isto significa compreendê-los como parte da realidade concreta e
explicitá-la nas múltiplas determinações que produzem e explicam os fatos sociais, tais como:
Cidadania e Direitos Humanos, Educação Ambiental, Educação Fiscal, Enfrentamento à
Violência e Prevenção ao uso Indevido de Drogas.
Estas demandas possuem historicidade, em sua grande maioria fruto das contradições da
sociedade capitalista, outras vezes oriundas dos anseios dos movimentos sociais e por isto,
prementes na sociedade contemporânea. São aspectos considerados de grande relevância para
comunidade escolar, pois estão presentes nas experiências, práticas, representações e identidades
dos educando e educadores.
Os “Temas Socioeducacionais”correspondem a questões importantes, urgentes e
presentes sob várias formas na vida cotidiana, um conjunto articulado e aberto a novos temas,
buscando um trabalho didático que compreende sua complexidade e sua dinâmica, dando-lhes a
mesma importância das áreas convencionais, é necessário que a escola trate de questões que
interferem na vida dos educando e com os quais se vêem confrontados no seu dia a dia.
Vivemos um momento ímpar e histórico na educação, passando pela democratização dos
saberes, ou ainda melhor dizendo, buscando o fortalecimento e a aproximação dos educando, no
sentido de pertencimento e de participação em ações visando o enriquecimento de valores e de
qualidade nas relações humanas.
Com esse propósito, respeitamos a Diversidade existente dentro de nosso ambiente
escolar, assegurando o direito à igualdade com equidade de oportunidades, mas isto não significa
um modo igual de educar a todos, mas uma forma de respeito as diferenças individuais,
priorizando em nossas ações a participação e à aprendizagem de todos, independentemente de
quaisquer que sejam suas singularidades.
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Destacamos aqui as populações do campo, faxinalenses, agricultores familiares,
trabalhadores rurais temporários, quilombolas, acampados, assentados, negras e negros, povos
indígenas, jovens, pessoas lésbicas, gays, travestis e transexuais.
Bem como, assumir a continuidade das discussões etnicorraciais. Para isso, nossa escola
tem buscado respaldo, orientações, e em especial atitudes coletivas, as quais devem ser
constantes, pois são de grande significado para todos os profissionais da educação, o
reconhecimento dos diferentes sujeitos (educando e educadores) e os condicionantes sociais que
determinam o sucesso ou o fracasso escolar, de forma que possamos criar mecanismos para o
enfrentamento dos diversos preconceitos existentes e garantir o direito ao acesso e a permanência
com qualidade no processo educacional.
Ressaltamos também, nossas atividades relacionadas à Educação das Relações
Etnicorraciais, e ao ensino da temática da História da Cultura AfroBrasileira, Africana e
Indígena, essas ações são resultantes que nós educadores desta instituição de ensino assumimos
na perspectiva de uma escola pública, necessária para o desenvolvimento de uma sociedade
democrática, pluriétnica e multicultural.
4. METODOLOGIA
Todas as atividades devem ser centradas no aluno, trabalhando ativamente, integrando-o
nas situações do dia-a-dia e as informações globais. Assim sendo, a leitura é vista como uma
atividade construtiva e criativa.
O texto apresenta-se como um espaço de temática fundamental para o desenvolvimento
intercultural, manifestado por um pensar e agir críticos com a prática cidadã imbuída de respeito
às diferentes culturas, crenças e valores. Possibilita-se, desse modo, a capacidade de analisar e
refletir sobre os fenômenos lingüísticos e culturais como realizações discursivas, as quais se
revelam pela história dos sujeitos que fazem parte desse processo, apresentando assim como um
princípio gerador de unidades temáticas e de desenvolvimento das práticas lingüísticas -
discursivas. Portanto, é fundamental que se apresentem ao aluno textos de diferentes gêneros
textuais, mas sem categorizá-los, proporcionando ao aluno a possibilidade de interagir com a
infinita variedade discursiva.
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Para tanto, é importante trabalhar a partir de temas referentes a questões sociais, tarefa
que se encaixa perfeitamente nas atribuições da língua estrangeira, disciplina que favorece a
utilização de textos abordando assuntos relevantes presentes na mídia nacional e internacional ou
no mundo editorial: publicitários, jornalísticos, literários, informativos, instrumental, de opinião,
etc., interagindo com uma complexa mistura da língua escrita, visual e oral. Sendo assim, será
possível fazer discussões orais sobre sua compreensão, bem como produzir textos orais, escritos
e ou visuais, integrando todas as práticas discursivas nesse processo.
Ao apresentar textos literários devem-se propor atividades que colaborem para que o
aluno reflita sobre os textos e os perceba como uma prática social de uma sociedade em um
determinado contexto sócio-cultural particular, pois cabe ao professor criar condições para que o
aluno não seja um leitor ingênuo, mas que seja crítico, reaja aos textos com os quais se depare e
entenda que por trás deles há um sujeito, uma história, uma ideologia e valores particulares e
próprios da comunidade em que está inserido. Da mesma forma, deve ser instigado a buscar
respostas e soluções aos seus questionamentos.
A ativação dos procedimentos interpretativos da língua materna, a mobilização do
conhecimento de mundo e a capacidade de reflexão dos alunos, são alguns elementos que podem
permitir a interpretação de grande parte dos sentidos produzidos no contato com os textos. Não é
preciso que o aluno entenda os significados de cada palavra ou a estrutura do texto para que lhe
produza sentidos.
O papel da gramática relaciona seu entendimento, quando necessário, dos procedimentos
para a construção de significados utilizados na língua estrangeira, assim estabelece-se como
importante na medida em que permite o entendimento dos significados possíveis das estruturas
apresentadas e o aluno perceberá que as normas lingüísticas não são sempre idênticas, não
assumem sempre o mesmo significado, mas são flexíveis e variam conforme o contexto e a
situação em que a prática social de uso da língua ocorre. Assim o conhecimento formal da
gramática deve estar subordinado ao conhecimento discursivo, ou seja, reflexões gramaticais
devem ser decorrentes de necessidades específicas dos alunos a fim de que possam expressar-se
ou construir sentidos com os textos, considerando que o leitor precisa executar um processo ativo
de construção de sentidos e também relacionar a informação nova aos saberes já adquiridos.
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A produção escrita, ainda que restrita a construção de uma frase, a um parágrafo, a um
poema ou a uma carta, precisa fazer desta produção uma atividade menos artificial possível:
buscar leitores efetivos dentro ou fora da escola, ou seja, elaborar pequenos textos direcionados a
um público determinado.
Destaca-se ainda, que o trabalho com a produção de textos na aula de Língua Estrangeira
Moderna precisa ser concebido como um processo dialógico ininterrupto, no qual escreve-se
sempre para alguém de quem se constrói uma representação, sendo necessário que esse alguém
seja definido como um sujeito sócio – histórico - ideológico, com quem o aluno vai produzir um
diálogo imaginário, fundamental para a construção do texto e de sua coerência. Nesse sentido, a
produção deve ter um objetivo claro e devem-se disponibilizar recursos pedagógicos, junto com
a intervenção do próprio professor, para oferecer ao aluno elementos discursivos, lingüísticos,
sociopragmáticos e culturais para que ele melhore sua produção.
A reflexão crítica acerca dos discursos que circulam em Língua Estrangeira Moderna
somente é possível mediante o contato com textos verbais e não verbais. Do mesmo modo, a
produção de um texto se faz sempre a partir do contato com outros textos, que servirão de apoio
e ampliarão as possibilidades de expressão dos alunos.
As estratégias específicas da oralidade têm como objetivo expor os alunos a textos orais,
pertencentes aos diferentes discursos, lembrando que na abordagem discursiva a oralidade é
muito mais do que o uso funcional da língua, é aprender a expressar idéias em língua estrangeira
mesmo que com limitações. Vale explicitar que, mesmo oralmente, há uma diversidade de
gêneros que qualquer uso da linguagem implica e que existe a necessidade de adequação da
variedade lingüística para as diferentes situações, tal como ocorre na escrita e em língua materna.
Também é importante que o aluno se familiarize com os sons específicos da língua que está
aprendendo.
Outro aspecto importante com relação ao ensino de Língua Estrangeira Moderna é que
ele será, necessariamente, articulado com as demais disciplinas do currículo para relacionar os
vários conhecimentos. Isso não significa ter de desenvolver projetos envolvendo inúmeras
disciplinas, mas fazer o aluno perceber que conteúdos de disciplinas distintas podem estar
relacionados.
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Ressalta-se que para desenvolver esse trabalho serão utilizados os materiais didáticos
disponíveis para a prática-pedagógica: livro didático público, livros didáticos, livros
paradidáticos, dicionários, vídeos, DVDs, CD-ROOMs, internet, Pen Drive, TV Pen Drive e
outros aparelhos e materiais que forem oportunos e coerentes com a atividade desenvolvida, sob
a ótica da realidade dessa instituição, da realidade do educando e das Diretrizes Curriculares.
5. AVALIAÇÃO
A avaliação da aprendizagem da Língua Inglesa está intrinsecamente atrelada à
concepção de língua e aos objetivos para o ensino dessa disciplina defendidos nas Diretrizes
Curriculares. Assim, o caráter educacional da avaliação sobrepõe-se ao seu caráter
eventualmente punitivo e de controle, constituindo num instrumento facilitador na busca de
orientações e intervenções pedagógicas, não se atendo apenas no conteúdo desenvolvido, mas
aqueles vivenciados ao longo do processo, de forma que os objetivos específicos explicitados nas
diretrizes sejam alcançados.
O aluno envolvido no processo de avaliação também é construtor do conhecimento,
precisa ter seu esforço reconhecido por meio de ações com: o fornecimento de um retorno sobre
seu desempenho do “erro” como parte integrante da aprendizagem. Assim tanto o professor
quanto os alunos poderão acompanhar o percurso desenvolvido até então e identificar
dificuldades, bem como planejar e propor outros encaminhamentos que visem à superação das
dificuldades constatadas. Contudo é importante considerar na prática pedagógica avaliações de
outras naturezas: diagnóstica, contínua e formativa, desde que essas se articulam com os
objetivos e conteúdos definidos, concepções e encaminhamentos metodológicos, respeitando as
diferenças individuais e metodológicas.
Portanto, a avaliação da aprendizagem precisa superar a concepção de mero instrumento
de medição de apreensão de conteúdos, visto que ela se configura como processual e, como tal,
objetiva subsidiar discussões, a cerca das dificuldades e avanços dos alunos sujeitos, a partir de
suas produções, no processo de ensino e aprendizagem.
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Para isso, achamos necessário destacarmos as várias formas de avaliação que ocorrerão
durante o ano letivo, bem como suas porcentagens, considerando a realidade de cada turma e
desempenho individual do aluno.
• Trabalhos em grupo e individual para entrega e/ou apresentação, leitura, interpretação de
textos, produção de textos, análise lingüística e oralidade. Valor 7,0 – 70%.
• Atividades de sala de aula e avaliação contínua, considerando o desempenho individual,
o interesse e a criatividade do educando. Valor 3,0 – 30%.
6. RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS
Constitui parte integrante do processo de ensino-aprendizagem, sendo um direito
adquirido do aluno constando na LDBN n° 9394/96, art. 24, inciso V, portanto garantindo a
superação de dificuldades específicas encontradas pelo educando, tendo como princípio básico o
respeito à diversidade de características, de necessidades e de ritmos de aprendizagem de cada
aluno.
A recuperação contínua e concomitante deve ser realizada ao longo do ano, a cada
conteúdo trabalhado, no momento em que são constatadas as dificuldades, fazendo assim as
intervenções necessárias, de forma diversificada, visando à apreensão do conteúdo não
assimilado no primeiro momento.
Tratando-se da Língua Inglesa referente à Recuperação Concomitante serão realizadas no
mínimo duas avaliações e será referente aos conteúdos de interpretação de texto, domínio dos
elementos lingüísticos, produção de textos, leitura e oralidade mesmo inseridos num processo
contínuo, num grau de complexidade crescente, estarão sendo avaliados de outras formas.
A partir da prática avaliativa será feita uma sondagem dos alunos que não dominaram
aquele conteúdo e então se procederá a uma revisão de forma que se dominem tais conteúdos
não apropriados.
Portanto, várias oportunidades serão criadas para que o aluno reflita, construa, levante
idéias e chegue à compreensão dos conteúdos não dominados inicialmente.
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7. REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei 9394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e bases da educação
nacional. Diário Oficial da União, 23 de dezembro de 1996.
_____. Colégio Estadual Mahatma Gandhi – Ensino Fundamental e Médio. Projeto Político
Pedagógico.
HOLDEN, Susan & CARDOSO, Renata Lúcia. Great! São Paulo: Macmillan, 2005.
LOPES, Luiz Paulo da Moita. Read, read, read. São Paulo: Ática, 2004.
ROCHA, Ana Luiza Machado, FERRARI, Zuleica Águeda. Take your time. São Paulo:
Moderna, 2004.
ROLIM, Mirian. Insights into English. São Paulo: FTD. 2000.
_____. Secretaria de Estado da Educação Superintendência da Educação. Diretrizes
Curriculares de Língua Estrangeira para o Ensino Fundamental – 2008.
SIQUEIRA, Rute. Magic Reading. São Paulo: Saraiva. 2003.
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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR LÍNGUA INGLESA - ENSINO MÉDIO
1. FUNDAMENTOS TEÓRICOS
O objetivo da educação básica é a formação de um sujeito crítico, capaz de interagir
criticamente com o mundo e o ensino da língua inglesa deve contribuir para esse fim. Sendo
assim, o ensino da língua inglesa deve ultrapassar as questões técnicas e instrumentais e centrar-
se na educação para que o aluno reflita e transforme a realidade que se lhe apresenta, entendendo
essa realidade e seus processos sociais, políticos, econômicos, tecnológicos e culturais,
percebendo que essa realidade é inacabada e está em constante transformação. É preciso
trabalhar a língua como prática social significativa: oral e/ou escrita.
O trabalho com essa disciplina deve possibilitar ao aluno acesso a novas informações, a
ver e entender o mundo construindo significados, permitindo que alunos e professores construam
significados além daqueles que são possíveis na língua materna.
Portando, o conhecimento de uma língua estrangeira colabora para a elaboração da
consciência da própria identidade, pois o aluno percebe-se também como sujeito dessa
identidade, como um cidadão histórico e social. Língua e cultura constituem os pilares da
identidade do sujeito e da comunidade como formação social.
2. OBJETIVOS GERAIS
�Fazer uso da língua em situações significativas e relevantes;
�Ensinar percepções de mundo e maneiras de construir sentidos, formando
subjetividades independentes do grau de proficiência atingidas;
�Analisar as questões da nova ordem global, suas implicações que desenvolvam a
consciência crítica à respeito do papel das línguas na sociedade.
�Utilizar uma língua estrangeira em situações de comunicação e também inseri-los na
sociedade como participantes ativos, não limitados as suas comunidades locais, mas
capazes de se relacionar com outras comunidades e outros conhecimentos.
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�Perceber as diferenças entre os usos, as convenções, os valores de seu grupo social, de
forma crítica, percebendo que não há um modelo a ser seguido, ou uma cultura melhor
que a outra, mas apenas diferentes possibilidades que os seres humanos elegem para
regular suas vidas e que são passíveis de mudanças ao longo do tempo.
�Usar a língua em situações de comunicação oral e escrita;
�Estabelecer relações entre ações individuais e coletivas;
�Compreender que os significados são sociais e historicamente construídos e, portanto,
passíveis de transformação na prática social;
�Consciência sobre o papel das línguas na sociedade;
�Reconhecer a diversidade lingüística e cultural, bem como seus benefícios para o
desenvolvimento cultural do país.
�Usar o conhecimento como meio para a progressão no trabalho e estudos superiores.
�Usar a língua estrangeira em situações de comunicação produção compreensão de
textos verbais e não-verbais;
�Conceber a língua como discurso, e ser capaz de usar uma língua estrangeira permite-
se aos sujeitos perceberem-se como integrantes da sociedade e participantes ativos do
mundo.
3. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
3.1. DISCURSO ENQUANTO PRÁTICA SOCIAL:
São entendidos como saberes mais amplos da disciplina e são considerados basilares para
a compreensão dos saberes que são concebidos como conteúdos estruturantes e que se
desdobram nos conteúdos específicos no trabalho pedagógico que fazem parte de um corpo
estruturado de conhecimentos constituídos e acumulados historicamente. Nesse sentido, o
discurso constituirá o conteúdo estruturante, entendido como prática social que tratará de forma
dinâmica, por meio da leitura, da oralidade e da escrita, em fim sob seus vários gêneros
discursivos.
Sendo assim, o trabalho em sala de aula deve partir de um texto de linguagem num
contexto em uso, sob a proposta de construção de significados por meio do engajamento
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discursivo e não pela mera prática de estruturas lingüísticas. Com o foco na abordagem crítica de
leitura, a ênfase do trabalho pedagógico é a interação ativa dos sujeitos com o discurso, de modo
que se tornem capazes de comunicar-se em diferentes formas discursivas, materializadas em
diferentes tipos de texto.
Contudo, é preciso levar em conta o princípio da continuidade, ou seja, a manutenção de
uma progressão entre as séries, considerando as especificidades da língua estrangeira ofertada, as
condições de trabalho existentes na escola, o projeto político-pedagógico, a articulação com as
demais disciplinas do currículo e o perfil dos alunos. Assim faz-se necessário que o professor
leve em consideração a experiência no trabalho com a linguagem que o aluno já possui e que ele
tenha que interagir em uma nova discursividade, integrando assim elementos indispensáveis da
prática como: conhecimentos lingüísticos, discursivos, culturais e sócio-pragmáticos.
Os conhecimentos lingüísticos dizem respeito ao vocabulário, à fonética e às regras
gramaticais, elementos necessários para que o aluno interaja com a língua que se lhe apresenta.
Os discursivos referem-se aos diferentes gêneros discursivos que constituem a variada
gama de práticas sociais que são apresentadas aos alunos. Então no ato da seleção de textos,
propõe-se analisar os elementos lingüístico-discursivos neles presentes, mas de forma que não
sejam levados em conta apenas objetivos de natureza lingüística, mas, sobretudo fins educativos,
na medida em que apresentem possibilidades de tratamento de assuntos polêmicos, adequados à
faixa etária e que contemplem os interesses dos alunos. É importante também que os textos
abordem os diversos gêneros discursivos e que apresentem diferentes graus de complexidade da
estrutura lingüística, observando-se também para que não reforcem uma visão monolítica de
cultura, muitas vezes abordada de forma estereotipada.
Os culturais, a tudo aquilo que sente, acreditam, pensa, diz, faz e tem uma sociedade, ou
seja, a forma como um grupo social vive e concebe a vida.
Os sócio-pragmáticos, aos valores ideológicos, sociais e verbais que envolvem o discurso em um
contexto sócio-histórico particular.
Além disso, uma abordagem do discurso em sua totalidade será realizada e garantida
através de uma atividade significativa em língua estrangeiras nas quais as práticas de leitura,
escrita e oralidade, interajam entre si e constituam uma prática social e cultural. Assim sendo
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nessa interação se apresentam os desafios e outros olhares sobre os fatos e sobre a história que
nos indicam as questões sociais, econômicas, raciais e ambientais, embora não sejam genuínas
da escola, pressupõe, sobretudo, uma outra compreensão para além da visão idealista ou
estereotipada sobre os fatos e sobre a história. Esses desafios são:
• Enfrentamento da violência;
• Educação ambiental;
• Sexualidade;
• História e cultura afro-brasileira, africana e indígena;
• Prevenção ao uso indevido de drogas;
3.2 ORALIDADE
• Aspectos contextuais do texto oral.
• Intencionalidade dos textos.
• Adequação da linguagem oral em situações de comunicação, conforme as
instâncias de uso da linguagem.
• Variedades lingüísticas e as diferenças léxicas, sintáticas e discursivas que
caracterizam a fala formal e informal.
• Exemplos de pronúncias e do uso de vocábulos da língua estudada em diferentes
países.
• Finalidade do texto oral.
• Elementos extralingüísticos entonação, pausas, gestos.
3.3 LEITURA
• Identificação do tema, do argumento principal e dos secundários.
• Interpretação observando: conteúdo veiculado, fonte, intencionalidade e
intertextualidade do texto, de maneira global e não fragmentada.
• Linguagem não-verbal.
• Contato com diversos gêneros textuais e suas particularidades do texto em registro
formal e informal.
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• Finalidades do texto.
• Estética do texto literário.
• Realização de leitura não linear dos diversos textos.
• Importância dos elementos coesivos e marcadores de discurso.
• Provocar outras leituras.
• A abordagem histórica em relação aos textos literários.
3.4 ESCRITA
• Produção de texto, visando provocar reflexão, transformação.
• Adequar o conhecimento adquirido à norma padrão;
• Adequação ao gênero: elementos composicionais, elementos formais e marcas
lingüísticas.
• Clareza na exposição de idéias.
• Utilização dos recursos coesivos.
• Entendimento do aluno sobre o funcionamento dos elementos lingüístico-
gramaticais do texto.
3.5 PARAGRAFAÇÃO;
Portanto, a produção de sentidos constitui, assim, uma prática social que mobiliza o
interdiscurso, conduzindo os interlocutores, como sujeitos históricos, a inscrever-se em uma
disputa de interpretações.
A diversidade de gêneros discursivos deve estar contemplada em todas as séries do
Ensino Médio, ressaltando-se que a diferença significativa entre as séries está no grau de
complexidade dos textos e de sua abordagem. Sendo assim, a partir do texto escolhido para
desenvolver as práticas discursivas, definem-se os conteúdos específicos a serem estudados,
norteados pelo gênero do texto.
Os temas referentes aos desafios contemporâneos devem ser contemplados em diversos
momentos.
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3.6 ANÁLISE LINGÜÍSTICA
• Observação da coesão e coerência;
4. CONTEÚDOS ESPECÍFICOS POR SÉRIE:
A) Primeiro ano
• Personal pronouns – subjective and objective case;
• To be – simple present and simple past;
• Articles;
• Prepositions;
• Adjective pronouns;
• There to be – simple present and simple past;
• Demonstrative pronouns;
• Present continuous;
• Cardinal numbers;
• Simple present
• Frequency adverbs
• Adverbs manner, place, time;
• Verb to have – simple present;
• Ordinal numbers;
• Possessive pronouns;
• Possessive adjectives;
• Genitive case;
• Conjunctions;
• Past tense – regular and irregular verbs;
• Past continuous and when / while;
• Can and could;
• Abilities;
• Phrasal verbs;
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• Vocabulary; nationalities, dates, phone numbers, mathematical operations, the
time, the alphabet, colors, fruit, parts of the body, family, days of the week,
months, seasons and others.
B) Segundo ano
• Review – to be, article, to have, simple present, present continuous, simple
past, past continuous;
• Others prepositions;
• Interrogative words;
• Future – with will and going to;
• Plural form;
• Many, much, few, little;
• Indefinite pronouns;
• Degrees of adjectives;
• Questions tags;
• Imperative form;
• Present perfect;
• Present perfect and simple past;
• Present perfect continuous;
• Phrasal verbs;
C) Terceiro ano
• Review – Simple present, simple past, present continuous, future with will and
going to;
• Past perfect and past continuous;
• Relative pronouns;
• Modal verbs;
• Conditional tenses – would and if;
• Prepositions – all;
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• Gerund and infinitive;
• Conjunctions – all;
• Passive voice and active voice;
• Reported speech and direct speech;
• Reflexive and emphasizing pronouns;
TEMAS SOCIOEDUCACIONAIS
Os chamados “Temas Socioeducacionais” devem passar pelo currículo como condições
de compreensão do conteúdo nesta totalidade, fazendo parte da intencionalidade do recorte do
conhecimento na disciplina, isto significa compreendê-los como parte da realidade concreta e
explicitá-la nas múltiplas determinações que produzem e explicam os fatos sociais, tais como:
Cidadania e Direitos Humanos, Educação Ambiental, Educação Fiscal, Enfrentamento à
Violência e Prevenção ao uso Indevido de Drogas.
Estas demandas possuem historicidade, em sua grande maioria fruto das contradições da
sociedade capitalista, outras vezes oriundas dos anseios dos movimentos sociais e por isto,
prementes na sociedade contemporânea. São aspectos considerados de grande relevância para
comunidade escolar, pois estão presentes nas experiências, práticas, representações e identidades
dos educando e educadores.
Os “Temas Socioeducacionais”correspondem a questões importantes, urgentes e
presentes sob várias formas na vida cotidiana, um conjunto articulado e aberto a novos temas,
buscando um trabalho didático que compreende sua complexidade e sua dinâmica, dando-lhes a
mesma importância das áreas convencionais, é necessário que a escola trate de questões que
interferem na vida dos educando e com os quais se vêem confrontados no seu dia a dia.
Vivemos um momento ímpar e histórico na educação, passando pela democratização dos
saberes, ou ainda melhor dizendo, buscando o fortalecimento e a aproximação dos educando, no
sentido de pertencimento e de participação em ações visando o enriquecimento de valores e de
qualidade nas relações humanas.
Com esse propósito, respeitamos a Diversidade existente dentro de nosso ambiente
escolar, assegurando o direito à igualdade com equidade de oportunidades, mas isto não significa
um modo igual de educar a todos, mas uma forma de respeito as diferenças individuais,
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priorizando em nossas ações a participação e à aprendizagem de todos, independentemente de
quaisquer que sejam suas singularidades.
Destacamos aqui as populações do campo, faxinalenses, agricultores familiares,
trabalhadores rurais temporários, quilombolas, acampados, assentados, negras e negros, povos
indígenas, jovens, pessoas lésbicas, gays, travestis e transexuais.
Bem como, assumir a continuidade das discussões etnicorraciais. Para isso, nossa escola
tem buscado respaldo, orientações, e em especial atitudes coletivas, as quais devem ser
constantes, pois são de grande significado para todos os profissionais da educação, o
reconhecimento dos diferentes sujeitos (educando e educadores) e os condicionantes sociais que
determinam o sucesso ou o fracasso escolar, de forma que possamos criar mecanismos para o
enfrentamento dos diversos preconceitos existentes e garantir o direito ao acesso e a permanência
com qualidade no processo educacional.
Ressaltamos também, nossas atividades relacionadas à Educação das Relações
Etnicorraciais, e ao ensino da temática da História da Cultura AfroBrasileira, Africana e
Indígena, essas ações são resultantes que nós educadores desta instituição de ensino assumimos
na perspectiva de uma escola pública, necessária para o desenvolvimento de uma sociedade
democrática, pluriétnica e multicultural.
5. METODOLOGIA
Todas as atividades devem ser centradas no aluno, trabalhando ativamente, integrando-o
nas situações do dia-a-dia e as informações globais. Assim sendo, a leitura é vista como uma
atividade construtiva e criativa.
O texto apresenta-se como um espaço de temática fundamental para o desenvolvimento
intercultural, manifestado por um pensar e agir críticos com a prática cidadã imbuída de respeito
às diferentes culturas, crenças e valores. Possibilita-se, desse modo, a capacidade de analisar e
refletir sobre os fenômenos lingüísticos e culturais como realizações discursivas, as quais se
revelam pela história dos sujeitos que fazem parte desse processo, apresentando assim como um
princípio gerador de unidades temáticas e de desenvolvimento das práticas lingüísticas -
discursivas. Portanto, é fundamental que se apresentem ao aluno textos de diferentes gêneros
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textuais, mas sem categorizá-los, proporcionando ao aluno a possibilidade de interagir com a
infinita variedade discursiva.
Para tanto, é importante trabalhar a partir de temas referentes a questões sociais, tarefa
que se encaixa perfeitamente nas atribuições da língua estrangeira, disciplina que favorece a
utilização de textos abordando assuntos relevantes presentes na mídia nacional e internacional ou
no mundo editorial: publicitários, jornalísticos, literários, informativos, instrumental, de opinião,
etc., interagindo com uma complexa mistura da língua escrita, visual e oral. Sendo assim, será
possível fazer discussões orais sobre sua compreensão, bem como produzir textos orais, escritos
e ou visuais, integrando todas as práticas discursivas nesse processo.
Ao apresentar textos literários devem-se propor atividades que colaborem para que o
aluno reflita sobre os textos e os perceba como uma prática social de uma sociedade em um
determinado contexto sócio-cultural particular, pois cabe ao professor criar condições para que o
aluno não seja um leitor ingênuo, mas que seja crítico, reaja aos textos com os quais se depare e
entenda que por trás deles há um sujeito, uma história, uma ideologia e valores particulares e
próprios da comunidade em que está inserido. Da mesma forma, deve ser instigado a buscar
respostas e soluções aos seus questionamentos.
A ativação dos procedimentos interpretativos da língua materna, a mobilização do
conhecimento de mundo e a capacidade de reflexão dos alunos, são alguns elementos que podem
permitir a interpretação de grande parte dos sentidos produzidos no contato com os textos. Não é
preciso que o aluno entenda os significados de cada palavra ou a estrutura do texto para que lhe
produza sentidos.
O papel da gramática relaciona seu entendimento, quando necessário, dos procedimentos
para a construção de significados utilizados na língua estrangeira, assim estabelece-se como
importante na medida em que permite o entendimento dos significados possíveis das estruturas
apresentadas e o aluno perceberá que as normas lingüísticas não são sempre idênticas, não
assumem sempre o mesmo significado, mas são flexíveis e variam conforme o contexto e a
situação em que a prática social de uso da língua ocorre. Assim o conhecimento formal da
gramática deve estar subordinado ao conhecimento discursivo, ou seja, reflexões gramaticais
devem ser decorrentes de necessidades específicas dos alunos a fim de que possam expressar-se
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ou construir sentidos com os textos, considerando que o leitor precisa executar um processo ativo
de construção de sentidos e também relacionar a informação nova aos saberes já adquiridos.
A produção escrita, ainda que restrita a construção de uma frase, a um parágrafo, a um
poema ou a uma carta, precisa fazer desta produção uma atividade menos artificial possível:
buscar leitores efetivos dentro ou fora da escola, ou seja, elaborar pequenos textos direcionados a
um público determinado.
Destaca-se ainda, que o trabalho com a produção de textos na aula de Língua Estrangeira
Moderna precisa ser concebido como um processo dialógico ininterrupto, no qual escreve-se
sempre para alguém de quem se constrói uma representação, sendo necessário que esse alguém
seja definido como um sujeito sócio – histórico - ideológico, com quem o aluno vai produzir um
diálogo imaginário, fundamental para a construção do texto e de sua coerência. Nesse sentido, a
produção deve ter um objetivo claro e devem-se disponibilizar recursos pedagógicos, junto com
a intervenção do próprio professor, para oferecer ao aluno elementos discursivos, lingüísticos,
sociopragmáticos e culturais para que ele melhore sua produção.
A reflexão crítica acerca dos discursos que circulam em Língua Estrangeira Moderna
somente é possível mediante o contato com textos verbais e não verbais. Do mesmo modo, a
produção de um texto se faz sempre a partir do contato com outros textos, que servirão de apoio
e ampliarão as possibilidades de expressão dos alunos.
As estratégias específicas da oralidade têm como objetivo expor os alunos a textos orais,
pertencentes aos diferentes discursos, lembrando que na abordagem discursiva a oralidade é
muito mais do que o uso funcional da língua, é aprender a expressar idéias em língua estrangeira
mesmo que com limitações. Vale explicitar que, mesmo oralmente, há uma diversidade de
gêneros que qualquer uso da linguagem implica e que existe a necessidade de adequação da
variedade lingüística para as diferentes situações, tal como ocorre na escrita e em língua materna.
Também é importante que o aluno se familiarize com os sons específicos da língua que está
aprendendo.
Outro aspecto importante com relação ao ensino de Língua Estrangeira Moderna é que
ele será, necessariamente, articulado com as demais disciplinas do currículo para relacionar os
vários conhecimentos. Isso não significa ter de desenvolver projetos envolvendo inúmeras
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disciplinas, mas fazer o aluno perceber que conteúdos de disciplinas distintas podem estar
relacionados.
Ressalta-se que para desenvolver esse trabalho serão utilizados os materiais didáticos
disponíveis para a prática-pedagógica: livro didático público, livros didáticos, livros
paradidáticos, dicionários, vídeos, DVDs, CD-ROOMs, internet, Pen Drive, TV Pen Drive e
outros aparelhos e materiais que forem oportunos e coerentes com a atividade desenvolvida, sob
a ótica da realidade dessa instituição, da realidade do educando e das Diretrizes Curriculares.
6. AVALIAÇÃO
A avaliação da aprendizagem da língua inglesa está intrinsecamente atrelada à concepção
de língua e aos objetivos para o ensino dessa disciplina defendidos nas Diretrizes Curriculares.
Assim, o caráter educacional da avaliação sobrepõe-se ao seu caráter eventualmente punitivo e
de controle, constituindo num instrumento facilitador na busca de orientações e intervenções
pedagógicas, não se atendo apenas no conteúdo desenvolvido, mas aqueles vivenciados ao longo
do processo, de forma que os objetivos específicos explicitados nas diretrizes sejam alcançados.
O aluno envolvido no processo de avaliação também é construtor do conhecimento,
precisa ter seu esforço reconhecido por meio de ações com: o fornecimento de um retorno sobre
seu desempenho do “erro” como parte integrante da aprendizagem. Assim tanto o professor
quanto os alunos poderão acompanhar o percurso desenvolvido até então e identificar
dificuldades, bem como planejar e propor outros encaminhamentos que visem a superação das
dificuldades constatadas. Contudo é importante considerar na prática pedagógica avaliações de
outras naturezas: diagnóstica, contínua e formativa, desde que essas se articulam com os
objetivos e conteúdos definidos, concepções e encaminhamentos metodológicos, respeitando as
diferenças individuais e metodológicas.
Portanto, a avaliação da aprendizagem precisa superar a concepção de mero instrumento
de medição de apreensão de conteúdos, visto que ela se configura como processual e, como tal,
objetiva subsidiar discussões, a cerca das dificuldades e avanços dos alunos sujeitos, a partir de
suas produções, no processo de ensino e aprendizagem.
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Para isso, achamos necessário destacarmos as várias formas de avaliação que ocorrerão
durante o ano letivo, bem como suas porcentagens, considerando a realidade de cada turma e
desempenho individual do aluno.
1. Trabalhos em grupo e individual para entrega e/ou apresentação, leitura, interpretação de
textos, produção de textos, análise lingüística e oralidade. Valor 7,0 – 70%.
2. Atividades de sala de aula e avaliação contínua, considerando o desempenho individual, o
interesse e a criatividade do educando. Valor 3,0 – 30%.
7. RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS
Constitui parte integrante do processo de ensino-aprendizagem, sendo um direito
adquirido do aluno constando na LDBN n° 9394/96, art. 24, inciso V, portanto garantindo a
superação de dificuldades específicas encontradas pelo educando, tendo como princípio básico o
respeito à diversidade de características, de necessidades e de ritmos de aprendizagem de cada
aluno.
A recuperação contínua e concomitante deve ser realizada ao longo do ano, a cada
conteúdo trabalhado, no momento em que são constatadas as dificuldades, fazendo assim as
intervenções necessárias, de forma diversificada, visando à apreensão do conteúdo não
assimilado no primeiro momento.
Tratando-se da Língua Inglesa referente à Recuperação Concomitante serão realizadas no
mínimo duas avaliações e será referente aos conteúdos de interpretação de texto, domínio dos
elementos lingüísticos, produção de textos, leitura e oralidade mesmo inseridos num processo
contínuo, num grau de complexidade crescente, estarão sendo avaliados de outras formas.
A partir da prática avaliativa será feita uma sondagem dos alunos que não dominaram
aquele conteúdo e então se procederá a uma revisão de forma que se dominem tais conteúdos
não apropriados.
Portanto, várias oportunidades serão criadas para que o aluno reflita, construa, levante
idéias e chegue à compreensão dos conteúdos não dominados inicialmente.
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8. REFERÊNCIAS
AMOS, Eduardo , PASQUALIN, Ernesto & PRESCHER, Elizabeth. Challenge. São Paulo:
Moderna, 2005.
AMOS, Eduardo, PASQUALIN, Ernesto & PRESCHER, Elizabeth. Graded English. São Paulo:
Moderna, 2000.
AUN, Eliana, MORAES, Maria Clara & SANSANOVICZ, Neuza Bilia. Inglês para o ensino
médio. 1 ed. São Paulo: Saraiva, 2003.
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Pedagógico.
COSTA, Marcelo Baccarin. Globetrotter: Inglês para o Ensino Médio. São Paulo: Macmillan,
2001.
FERRARI, Mariza & RUBIN, Sarah Giersztel. Inglês para o ensino médio: volume único. São
Paulo: Scipione, 2002.
FERRARI, Mariza & RUBIN, Sarah Giersztel. Inglês: volume único para o ensino médio – De
olho no mundo do trabalho. São Paulo: Scipione, 2003.
LIBERATO, Wilson Antônio. Compact English book. São Paulo: FTD, 1998.
_____. Secretaria de Estado da Educação Superintendência da Educação. Diretrizes Curriculares
de Língua Estrangeira Moderna para os anos finais do Ensino Fundamental e para o Ensino
Médio – 2008.
VÁRIOS AUTORES. Língua Estrangeira Moderna – Espanhol e Inglês. Curitiba: SEED/PR,
2006.
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PROPOSTA PÉDAGÓGICA CURRICULAR LÍNGUA PORTUGUESA
ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
1. FUNDAMENTOS TEÓRICOS
Sabe- se que o ensino da Língua Portuguesa está incondicionalmente ligado a linguagem.
Ela está presente em todos os momentos e nas relações que estabelecemos com o mundo no qual
vivemos. É através da linguagem que nos constituímos como sujeitos no tempo e no espaço.
O que essa proposta sugere é que nas aulas de Língua Portuguesa o educador opte por
ensinar o educando a ler, refletir, fazer inferências sobre o texto, aprimorando dessa forma a sua
condição de sujeito transformador.
Vivemos hoje num processo de constantes desafios seja no campo profissional ou no
campo pessoal que exige de cada um múltiplas capacidades de interação e leitura, conforme nos
fundamentam as DCEs:
“ As Diretrizes ora propostas assumem uma concepção de linguagem que não se fecha
“na sua condição de sistema de formas (...), mas abre-se para a sua condição de
atividade e acontecimento social, portanto estratificada pelos valores ideológicos”
(RODRIGUES, 2005, p. 156). Nesse sentido, a linguagem é vista como fenômeno
social, pois nasce da necessidade de interação (política, social, econômica) entre os
homens.”
O conteúdo estruturante de Língua Portuguesa é o discurso como prática social e os eixos
norteadores da disciplina são: oralidade, leitura, escrita e análise linguística perpassando as
práticas de leitura escrita e oralidade e serão trabalhados no decorrer do Ensino Fundamental e
Médio.
“Para isso, é relevante que a língua seja percebida como uma arena em que diversas
vozes sociais se defrontam, manifestando diferentes opiniões. A esse respeito,
Bakhtin/Volochinov (1999, p. 66) defende: “(...) cada palavra se apresenta como uma
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arena em miniatura onde se entrecruzam e lutam os valores sociais de orientação
contraditória. A palavra revela-se, no momento de sua expressão, como produto de
relação viva das forças sociais.” (DCE, pág 50)
No Ensino Médio também, aprimorando pelo contato com textos literários, a capacidade
do pensamento crítico e a sensibilidade estética dos alunos, propiciando através da literatura e
ampliando o espaço do trabalho com as práticas discursivas.
“A literatura, como produção humana, está intrinsecamente ligada à vida social. O
entendimento do que seja o produto literário está sujeito a modificações históricas,
portanto, não pode ser apreensível somente em sua constituição, mas em suas relações
dialógicas com outros textos e sua articulação com outros campos: o contexto de
produção, a crítica literária, a linguagem, a cultura, a história, a economia, entre outros.”
(DCE,pág. 57)
2. OBJETIVOS GERAIS
- Pensar o ensino da língua como um processo de criação e transformação do aluno.
- Desenvolver a compreensão e a capacidade de interagir no mundo.
- Estudar a língua como fator resultante de um trabalho coletivo e histórico.
- Desenvolver as atividades verbais – a fala, a leitura e a escrita e suas relações com
a análise lingüística.
- Propiciar a interação verbal, isto é, as ações entre sujeitos, que via linguagem, se
apropriam e transmitem um tipo de experiência historicamente acumulada.
- Adequar a sala em um espaço de debate e diálogo permanente, onde um aluno
deverá escutar a voz do outro e adequar o seu discurso.
- Propiciar diversidade textual (narrativos, informativos, dissertativos, poéticos,
publicitários, outros).
- Desenvolver o senso crítico e de observação, assumindo ora o papel de leitor ora
de escritor, julgando-o e reescrevendo-o sempre na busca de maior clareza.
- Relacionar, na Literatura, texto do passado e do presente, interligando o clássico ao
popular e a literatura a outras manifestações artísticas.
- Produzir textos com clareza, coerência, coesão e correção.
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- Mostrar que em toda obra literária percebe-se uma ideologia, uma postura do
artista diante da realidade e das aspirações humanas.
3. CONTEÚDO ESTRUTURANTE
DISCURSO ENQUANTO PRÁTICA SOCIAL
> Prática da Oralidade
> Prática da Leitura
> Prática da Escrita
> Análise Lingüística per passando as práticas da leitura, oralidade e escrita
> Literatura
Tem como princípio a construção de uma escola cidadã, menos burocrática,
mais humanizada, politizada, criando assim condições do educando superar a visão restrita que
traz do mundo, de compreender a complexidade da realidade, de aprimorar a sua capacidade
comunicativa e ampliar significativamente sua inserção no espaço em que vive, valorizando as
diversidades, conforme a lei 10.639/03, que inclui no currículo oficial da rede de ensino a
obrigatoriedade do estudo sobre a história e cultura afro-brasileira.
4. METODOLOGIA
Entende-se que a leitura deve ser um processo interacional entre o leitor e o autor,
desmistificando a condição de decodificadora para apenas o domínio dos aspectos mecânicos,
(velocidade da fluência e boa dicção) esses aspectos são necessários, mas não suficientes no
desenvolvimento dessa prática. Reconhecendo dessa forma, em qualquer atividade de leitura, a
presença do outro bem como a sua intenção.
As atividades de escrita na escola não podem ser simuladas e artificiais, onde o
educando escreve para o professor corrigir e dar nota ao final do bimestre. Esse pensamento
acaba por negar o sentido verdadeiro dessa atividade ação pedagógica se dará através da:
Oralidade, leitura, escrita e da análise lingüística que perpassa todas as práticas anteriores.
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Sabe-se que quando a criança chega à escola já é um falante da língua materna, e,
portanto já domina a oralidade. A escola então deve considerar esse aprendizado e levar o
educando a se apropriar da norma culta da língua.
O mais importante que desenvolver o domínio das estruturas da língua padrão é criar
condições para que o aluno construa discurso próprio, com objetividade e fluência nas suas
idéias, desenvolvendo dessa forma a sua expressão oral no sentido de adequar a linguagem ao
assunto, aos objetivos e aos interlocutores.
É preciso que os educandos se envolvam com os textos que produzem, não só
escrevendo para preencher linhas e cumprir mais uma formalidade; somente sendo autor vai
interagir e penetrar no texto tornando-o vivo e real, participando da história. Com isso o
educando poderá aprimorar a sua condição de escritor. Assumindo dessa forma o papel daquele
que vai ler o seu escrito, julgando-o e reescrevendo-o sempre na busca de maior clareza.
Na abordagem dos conteúdos de todas as séries, o professor precisa considerar os
conhecimentos anteriores dos alunos em relação ao que se pretende ensinar; o nível de
aprofundamento possível de cada conteúdo, em função das possibilidades de compreensão dos
alunos nos diferentes momentos do seu processo de aprendizagem e a ampliação do nível de
complexidade dos diferentes conteúdos, conforme autonomia lingüística adquirida pelos alunos
na realização das práticas textuais e discursivas.
• Uso do discurso oral para emitir opiniões, justificar ou defender
opções tomadas, colher e dar informações, fazer e dar entrevistas,
apresentar resumos que favoreçam o desenvolvimento do falar e
ouvir.
• Confronto entre os mesmos níveis de registros de forma a constatar
as similaridades e diferenças entre as modalidades oral e escrita.
• Debates, seminários, júris-simulados que possibilitem o
desenvolvimento da argumentação.
• Análise de entrevistas televisivas ou radiofônicas a partir de
gravações para serem ouvidas, transcritas e analisadas,
observando-se as pausas, mudanças de construção textual,
descontinuidade do discurso, grau de formalidade, comparação
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com outros textos, etc.
• O estudo gramatical será realizado a partir de ocorrências nos
textos trabalhados.
• Organização de um clube de leitura para que os alunos se reúnam
para leituras extra-classe.
• Leitura de textos diversos para interpretação, reflexão e produção.
• Atividades lúdicas: caça-palavras, cruzadas, jogos, envolvendo o
conteúdo estudado.
• Apresentação de poemas, jograis, declamações e teatros.
• Atividades complementares relacionadas a: fábulas, contos,
crônicas, letras de músicas, poemas, reportagens, anúncios, etc.
• Atividades que possibilitem aos alunos a reflexão sobre seu
próprio texto, tais como: atividades de revisão ou refração do
texto, de análise coletiva ou individual.
• As aulas de Literatura se darão de forma rizomática, levando o
aluno a perceber a intertextualidade dos textos trabalhados.
• Relatos (experiências pessoais, histórias familiares, brincadeiras,
programas de tv, filmes, entrevistas, etc.)
• Debates (assuntos lidos, situações polemicas contemporâneas,
filmes,, programas, etc.).
• Contação de histórias (leituras, fatos, piadas, etc)
• Prática de escuta: momento de contribuir para o desenvolvimento
da capacidade do aluno de concentrar-se, de ouvir, de imaginar, de
abstrair e de apreciar um texto literário lido pelo professor.
• Prática de leitura de textos informativos, ficcionais, curtos e
longos.
• Leitura de obras literárias pertencentes aos gêneros: líricos,
dramáticos, narrativos e épicos.
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• Leituras fluentes, entonativas e rítmicas, percebendo o valor
expressivo do texto.
• Literatura temática, cultura africana: debate e leitura de texto
5. AVALIAÇÃO
Na perspectiva de construir uma “escola cidadã”, portanto, democrática, a avaliação é
considerada um instrumento auxiliar indispensável no processo da aprendizagem, o qual nos dará
pistas concretas do caminho que o aluno está fazendo para se apropriar, efetivamente, das
atividades verbais: a fala, a leitura e a escrita. Deve ser contínua, priorizando a qualidade e o
processo de aprendizagem, acontecendo no dia a dia da sala de aula.
Ressaltamos aqui também a importância da auto-avaliação do professor, que cada
avaliação aplicada sirva como instrumento de avaliação da própria prática e assim contribua para
a mudança metodológica ou continuidade do seu trabalho.
Vários são os gêneros (orais e escritos) possíveis de serem trabalhados em sala de aula e
também utilizados como forma avaliativa, advindos das diversas esferas sociais (artística,
imprensa, publicitária, literária, jurídica, midiática, cotidiana, entre outras). Eis abaixo alguns
exemplos:
Canção, textos dramáticos, romance, novela fantástica, crônica, conto, poema, fábula,
diários, testemunhos, autobiografia, relatos, anúncio, artigos, cartas, leis, normas, seminário,
quadrinhas, tiras, HQs, receitas, contas, bulas, cantigas, lendas, parlendas, cartum, charges,
caricatura, paródia, propagandas, placas, piadas, folders, avisos, horóscopos, mapas, gráficos,
mapas, resumo, resenha, relatórios, palestras, mesa redonda, regras, bilhetes, convites,
provérbios, depoimentos, fotos, imagens e outros...
5.1 Avaliação no que se refere às atividades da fala e da leitura:
� Clareza, fluência e desembaraço na exposição de idéias;
� Seqüência na exposição de idéias;
� Objetividade e consistência argumentativa na exposição deidéias;
� Adequação vocabular e compreensão das diversas leituras;
� Bom nível argumentativo;
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� Capacidade de síntese.
� Capacidade de estabelecer relações com outros textos.
� Variações lingüísticas e a adequação da linguagem ao contexto de uso;
diferentes registros, grau de formalidade em relação ao gênero discursivo.
� Construção de sentido do texto: identificação do tema ou idéia central,
finalidade, orientação da diferentes vozes presentes no texto e
identificação dos argumentos principais e secundários.
5.2 Avaliação no que se refere às atividades da escrita:
� Encadeamento de idéias e uso adequado de elementos coesivos (fatores de
coesão: referencial, recorrencial e seqüencial) aspectos coerentes,
situacionais, intencionais, contextuais e intertextuais.
� Capacidade de perceber a flexibilidade da língua, ou seja, de reconhecer as
diversas possibilidades que a língua oferece de permitir que se diga a
mesma coisa de várias maneiras;
� Capacidade de emitir sua opinião, desenvolvendo seu senso crítico e
reflexivo;
� A produção escrita como processo suscitado por uma real necessidade de
prática social observando a unidade temática, adequação do nível de
linguagem e a adequação do gênero proposto às estruturas mais ou menos
estáveis (elementos composicionais, formais e estruturais).
5.3 ANÁLISE LINGÜÍSTICA (leitura, oralidade e escrita)
� Observação do uso adequado dos elementos lingüísticos como pistas,
marcas, indícios da enunciação, observando-se:
� Os discursos direto, indireto e indireto livre na manifestação das vozes que
falam no texto;
� Importância dos elementos de coesão e coerência na construção do texto;
� Expressividade dos substantivos e sua função referencial no texto;
� A função do advérbio: modificador e circunstanciador;
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� O uso do artigo como recurso referencial e expressivo em função da
intencionalidade do conteúdo textual;
� Relações semânticas que as preposições e os numerais estabelecem com o
texto;
� Recursos gráficos e efeitos de uso: aspas, travessão, itálico, sublinhado,
parênteses, etc.
� Valor sintático e estilístico dos pronomes, modos verbais.
� O procedimento de concordância e regência nominal e verbal;
� Figuras de linguagem e efeitos de sentido;
� As particularidades lingüísticas do texto literário;
� As variações lingüísticas;
� A intenção do uso de estrangeirismos, a sua adaptação aos padrões
gramaticais da língua importadora e seus valores.
� Todo o processo avaliativo será feito em no mínimo 04 (quatro) avaliações
formais abrangendo uma na prática da leitura, uma na prática da oralidade,
uma prática da escrita e uma na prática de análise lingüística que permeia
todas as referidas práticas.
� Observamos que ficou estabelecido um mínimo de situações avaliativas,
mas cabendo a cada professor exceder ou não esse total caso ache
necessário.
6. RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS
A recuperação concomitante é um direito adquirido do aluno constando na LBDN nº
9394/96, art. 24, inciso V garantindo, portanto a superação de dificuldades específicas
encontradas pelo educando e constitui-se dessa forma parte integrante do processo de ensino-
aprendizagem. Acontecerá no momento em que o professor detectar que o aluno não apreendeu o
conteúdo, assim sendo se fará necessária a retomada do conteúdo, de forma diversificada,
visando à apreensão do conteúdo não assimilado no primeiro momento e oportunizando um
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momento diferenciado de aprendizagem do aluno.
Tratando-se da Língua Portuguesa a Recuperação Concomitante será referente aos
conteúdos de interpretação de texto e domínio dos elementos lingüísticos, tendo em vista que a
produção de textos, a leitura e oralidade estão inseridas num processo contínuo, num grau de
complexidade crescente.
Portanto, várias oportunidades serão criadas para que o aluno reflita, construa, levante
idéias e chegue à compreensão dos conteúdos não dominados inicialmente.
A cada prática avaliativa será feita através de uma sondagem dos alunos que não
dominaram aquele conteúdo e então se procederá uma nova oportunidade de revisão e avaliação
de forma diferenciada.
Serão realizadas no mínimo 02 avaliações - recuperação sendo que uma abrangerá
oralidade e leitura e a outra será de escrita incluindo análise lingüística.
7. CONTEÚDOS ESPECÍFICOS POR SÉRIE
5ª SÉRIE – 6º ANO
• Fonética (alfabeto, encontro consonantal, vocálico...)
• Pontuação
• Acentuação
• Linguagem coloquial e padrão
• Projeto de leitura
• Ortografia
• Dígrafos
• Noções das classes gramaticais
• Poesia, charge, tira, fábulas
• Narração
• Descrição
• Narração
• Música e paródia
• Leitura (biblioteca)
• Orientações básicas sobre técnicas de pesquisa (capa e corpo do trabalho)
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6ª SÉRIE – 7º ANO
� Classes gramaticais (separadamente e intertextualizada)
� Homônimos e parônimos
� Ortografia (uso de j e g, ss,sc, sc, ç, xc...)
� Frase, oração e período
� Leitura de obras literárias (textos curtos)
� Poesia
� Descrição
� Narração
� Projeto de Leitura
� Técnicas de pesquisa
7ª SÉRIE – 8º ANO
� Vozes verbais
� Sintaxe: período simples e composto por coordenação
� Poesia
� Descrição
� Narração
� Dissertação (noções básicas)
� Projeto de leitura (Os miseráveis)
� Técnicas de pesquisa
� Interpretação
� Releitura de textos
� Reestruturação
� Ortografia
� Pontuação
� Coesão e coerência textual
� Vocativo, Aposto
Conjunções coordenadas
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8ª SÉRIE – 9º ANO
� Estrutura das palavras (radical, morfemas, desinências...)
� Formação de palavras (derivação e composição)
� Leitura e interpretação de textos
� Produção de narração e descrição
� Concordância verbal e nominal (noções)
� Leitura e interpretação de textos
� Produção de narração e descrição
� Textos poéticos (métrica e versificação)
� Regência Verbal e nominal (noções)
� Projeto de Leitura (Um assassinato, um mistério e um casamento)
� Sintaxe: período composto por subordinação
� Textos informativos e apelativos
� Dissertação (noções)
� Técnicas de pesquisa (capa, sínteses)
� Variedades lingüísticas, fala discurso e elementos da comunicação.
1 º ANO
� Linguagem, língua e fala
� Aspectos lingüísticos
� Língua falada, culta, popular, gíria, regionalismos
� Linguagem literária
� Elementos da comunicação
� Origens, formação e evolução da Literatura Portuguesa
� Sociedade medieval, períodos literários
� Fonética: encontros vocálicos, consonantais, dígrafos e silabação
� Trovadorismo português
� Narração (revisão)
� Dissertação
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� Acentuação (revisão)
� Figuras de Linguagem e vícios
� Classicismo português
� Literatura de Informação (Quinhentismo Brasileiro)
� Narração (revisão)
� Dissertação
� Sintaxe: revisão de tipos de sujeitos e predicados
� Humanismo português
� Barroco
� Leituras diversas (obras e textos)
� Interpretação de textos
� Elementos textuais
� Dissertação
� Poesia
� Arcadismo
� Colocação pronominal
� Leituras diversas (obras e textos)
� Interpretação de textos
� Elementos textuais
� Poesia
� Dissertação
� Técnicas de pesquisa
� Metodologia Cientifica (noções)
2 º ANO
� Classes gramaticais (variações)
� Revisão ortográfica
� Romantismo
� Elementos textuais
� Realismo
� Parnasianismo
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� Poesia e prosa
� Simbolismo
� Poesia e prosa
� Descrição e Narração
� Dissertação
� Leitura de obras e textos diversos
� Interpretação de textos diversos
� Metodologia Científica (orientação para pesquisa)
3 º ANO
� Pré-Modernismo
� Vanguarda Européia
� Técnicas de redação
� Poesia
� Descrição e narração
� Leitura e análise (oral e escrita) de obras literárias brasileiras e
portuguesas.
� Modernismo Português (Fernando Pessoa)
� Semana de Arte Moderna
� Modernismo Brasileiro (1ª fase)
� Sintaxe: coordenação e subordinação
� Técnicas de redação
� Poesia
� Dissertação
� Concordância verbal e nominal
� Regência verbal e nominal
� Ortografia, acentuação e pontuação (revisão)
� Modernismo Brasileiro ( 2ª fase)
� Introdução ao trabalho de pesquisa baseado nas normas da ABNT
� Regência verbal e nominal
� Ortografia, acentuação e pontuação (revisão)
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� Produções Contemporâneas
� Término (apresentação) do trabalho de pesquisa baseado nas normas da
ABNT
TEMAS SOCIOEDUCACIONAIS
Os chamados “Temas Socioeducacionais” devem passar pelo currículo como condições
de compreensão do conteúdo nesta totalidade, fazendo parte da intencionalidade do recorte do
conhecimento na disciplina, isto significa compreendê-los como parte da realidade concreta e
explicitá-la nas múltiplas determinações que produzem e explicam os fatos sociais, tais como:
Cidadania e Direitos Humanos, Educação Ambiental, Educação Fiscal, Enfrentamento à
Violência e Prevenção ao uso Indevido de Drogas.
Estas demandas possuem historicidade, em sua grande maioria fruto das contradições da
sociedade capitalista, outras vezes oriundas dos anseios dos movimentos sociais e por isto,
prementes na sociedade contemporânea. São aspectos considerados de grande relevância para
comunidade escolar, pois estão presentes nas experiências, práticas, representações e identidades
dos educando e educadores.
Os “Temas Socioeducacionais”correspondem a questões importantes, urgentes e
presentes sob várias formas na vida cotidiana, um conjunto articulado e aberto a novos temas,
buscando um trabalho didático que compreende sua complexidade e sua dinâmica, dando-lhes a
mesma importância das áreas convencionais, é necessário que a escola trate de questões que
interferem na vida dos educando e com os quais se vêem confrontados no seu dia a dia.
Vivemos um momento ímpar e histórico na educação, passando pela democratização dos
saberes, ou ainda melhor dizendo, buscando o fortalecimento e a aproximação dos educando, no
sentido de pertencimento e de participação em ações visando o enriquecimento de valores e de
qualidade nas relações humanas.
Com esse propósito, respeitamos a Diversidade existente dentro de nosso ambiente
escolar, assegurando o direito à igualdade com equidade de oportunidades, mas isto não significa
um modo igual de educar a todos, mas uma forma de respeito as diferenças individuais,
priorizando em nossas ações a participação e à aprendizagem de todos, independentemente de
quaisquer que sejam suas singularidades.
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Destacamos aqui as populações do campo, faxinalenses, agricultores familiares,
trabalhadores rurais temporários, quilombolas, acampados, assentados, negras e negros, povos
indígenas, jovens, pessoas lésbicas, gays, travestis e transexuais.
Bem como, assumir a continuidade das discussões etnicorraciais. Para isso, nossa escola
tem buscado respaldo, orientações, e em especial atitudes coletivas, as quais devem ser
constantes, pois são de grande significado para todos os profissionais da educação, o
reconhecimento dos diferentes sujeitos (educando e educadores) e os condicionantes sociais que
determinam o sucesso ou o fracasso escolar, de forma que possamos criar mecanismos para o
enfrentamento dos diversos preconceitos existentes e garantir o direito ao acesso e a permanência
com qualidade no processo educacional.
Ressaltamos também, nossas atividades relacionadas à Educação das Relações
Etnicorraciais, e ao ensino da temática da História da Cultura AfroBrasileira, Africana e
Indígena, essas ações são resultantes que nós educadores desta instituição de ensino assumimos
na perspectiva de uma escola pública, necessária para o desenvolvimento de uma sociedade
democrática, pluriétnica e multicultural.
8. REFERÊNCIAS
BARRETO, Elba Siqueira de Sá. Os currículos do ensino fundamental para as escolas
brasileiras. 2. ed. Campinas, SP: Autores Associados. Fundação Carlos Chagas, 2000. (Coleção
formação de professores)
KLEIN, Ligia. Proposta político-pedagógica para o ensino fundamental: governo popular de
Mato Grosso do Sul: SEED/Núcleo de ensino fundamental, 2000.
BRITTO, LUIZ Percival L. a sombra do caos: ensino de língua x tradição gramatical.
Campinas, São Paulo: Mercado das letras, 1997, pp.97-127.
ESTADO DO PARANÁ. Currículo Básico para a escola pública do estado do Paraná. Curitiba,
1990, pp. 50-82.
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179
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino Fundamental.
Orientações Curriculares. Curitiba: SEED/DEF, 2007.
SOARES, Magda B. Alfabetização e letramento. São Paulo: Contexto, 2002.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros
curriculares nacionais. Ensino Médio, 1999, pp. 137-146.
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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE MATEMÁTICA - ENSINO
FUNDAMENTAL
1. FUNDAMENTOS TEÓRICOS
Segundo Nunes e Bryant (1997 p. 18), “é importante para praticamente todo mundo ser
capaz de fazer mais do que simples cálculos a fim de, por exemplo, ler criticamente um recorte
de jornal contendo mesmo informações numéricas bastantes simples, e nossos sistemas
escolares podem não estar sendo bem sucedidas em preparar inclusive os nossos professores para
fazer isso”.
Desta forma, ensinar matemática é mais do que ensinar o aluno a manejar fórmulas e fazer
contas, mas sim, ensiná-los a interpretar, criar significados e construir seus próprios instrumentos
para resolver situações problema, decorrentes de seu dia-a-dia.Os alunos que aprendem
“mecanicamente” matemática só assimilam o conteúdo para a avaliação, não estando preparado
para aplicar este conhecimento em situações problemas cotidianas.
Segundo Vygotski (1989) cabe ao professor desenvolver meios para que o aluno possa
interagir com o conhecimento científico para que ele próprio consiga seus conceitos de
determinados conteúdos e com isso tomar conhecimento da sua realidade e da realidade do outro.
A disciplina de matemática está baseada nos seguintes eixos: geometrias, números e algebra,
funções e tratamento de informação, os quais serão trabalhados no decorrer do ensino
fundamental.
2. OBJETIVOS GERAIS
• Interpretar situações - problema criando estratégias de resolução;
• Entender e relacionar as diferentes situações aos problemas que se propuser
solucionar, na sua vida pessoal, nos processos de produção, no desenvolvimento
de conhecimento e na sua vida social;
• Aplicar conhecimentos e métodos matemáticos em situações reais, em especial
em outras áreas do conhecimento.
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• Reconhecer o sentido histórico da ciência e da tecnologia, percebendo seu papel
na vida humana, em diferentes épocas e na capacidade de transformar o meio;
• Desenvolvimento da percepção espacial, que é a habilidade de orientar-se no
espaço e coordenar diferentes ângulos de observações de objetos no espaço;
• Desenvolvimento de habilidades do raciocínio lógico e de argumentação,
buscando questões como “ o que acontecerá se ...”, que nos ajudam a aprender a
analisar um argumento e a reconhecer argumentos válidos e não- válidos no
contexto das figuras geométricas, dos números e operações, das medidas e do
tratamento da informação;
• Desenvolvimento de habilidade nas interpretações de situações problema
envolvendo os quatro eixos da matemática, podendo assim visualizar certas
propriedades e entender melhor uma representação abstrata.
3. CONTEUDOS ESTRUTURANTES:
3.1- NÚMEROS E ÁLGEBRA:
• Sistema de numeração decimal e não-decimal;
• Números fracionários;
• Conjuntos numéricos (naturais, racionais, reais, inteiros e
irracionais);
• Comparação, ordenação e representação geométrica (reta
numérica);
• As seis operações e suas inversas (adição, subtração, multiplicação,
divisão, potenciação e radiciação);
• Razão e proporção;
• Noção de variável e incógnita;
• Noção de probabilidade (frações, razão, proporção, semelhança e
diferença);
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• Grandezas direta e inversamente proporcionais;
• Equações, inequações e sistema de equações de primeiro e segundo
graus;
• Múltiplos e divisores;
• Medidas de comprimento, área, volume, massa, velocidade e
sistema métrico decimal;
• Expressões numéricas;
• Monômios e polinômios;
• Produtos notáveis;
• Fatoração algébrica;
• Frações algébricas;
• Equações irracionais;
• Equações biquadradas;
• Escala;
• Sistema monetário.
3.2- GEOMETRIAS:
• Perímetro, área, unidades correspondentes e aplicações na
resolução de problemas;
• Capacidade e volume e suas representações;
• Ângulos e arcos: unidade, fracionamento e calculo;
• Congruência e semelhança de figuras planas – Teorema de Talles;
• Triangulo retângulo: relações métricas e o Teorema de Pitágoras;
• Trigonometria no triangulo retângulo;
• Triângulos quaisquer;
• Poliedros regulares e suas relações métricas;
• Planificação de sólidos geométricos;
• Classificação e nomenclatura dos sólidos geométricos e figuras
planas;
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• Condições de paralelismo e perpendicularismo;
• Ponto e reta;
• Circunferência e circulo;
• Espaço bidimensional;
• Espaço tridimensional;
• Cilindros;
• Classificação dos triângulos.
3.3- TRATAMENTO DE INFORMAÇÃO:
• Leitura e interpretação de gráficos de barras, colunas, linhas, curvas
e histogramas;
• Leitura, interpretação e representação de dados de tabelas, listas,
diagramas, quadros e gráficos;
• Coleta, organização e descrição de dados;
• Noção de probabilidade;
• Media, moda e mediana;
• Porcentagem;
• Juros simples e composto;
• Estatística;
• Noção de analise combinatória: Possibilidades.
3.4 – FUNÇÕES:
• Noção de função afim (conceito, identificação, representação em
tabelas) ;
• Noção de função quadrática (conceito, identificação, representação
em tabelas).
OBS: Encontra-se em anexo o planejamento seriado, para que o professor possa melhor
direcionar suas aulas.
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4. METODOLOGIA
Durante o ano letivo, as atividades da disciplina de matemática serão ministradas através de
aulas expositivas e explicativas, de modo a proporcionar a participação e o envolvimento dos
alunos quanto aos temas abordados, utilizando-se como material didático os bens disponíveis no
colégio, a estrutura física, bem como materiais adquiridos pelos alunos.
Toda metodologia aplicada devera ir ao encontro das tendências que fundamentam nossa
pratica docente que são: resolução de problemas, modelagem matemática, mídias tecnológicas,
etnomatemática e historia da matemática.
No que se refere à inclusão o professor deverá identificar as dificuldades dos alunos na
disciplina, assumindo uma postura que permita aos alunos a investigação, a exploração, a
reflexão e a organização de seus conceitos matemáticos, respeitando os limites de cada aluno.
Serão utilizados diversos recursos tais como jogos matemáticos, livros, régua, jornais,
pesquisa de campo, computadores, xerox e outros.
5. AVALIAÇÃO
Realização de trabalhos e avaliações individuais e em grupos.
Quando avaliamos os alunos não podemos considerar o resultado como um único elemento a
ser contemplado, faz-se necessário observar o processo de construção de conhecimento e para
isso é necessário que a avaliação seja diagnóstica. A avaliação poderá ser realizada de diversas
formas:
• Avaliação através de trabalhos individuais e em grupos;
• Avaliação do desempenho, interesse e participação em sala de aula;
• Apresentação de resolução de exercícios, trabalhos de pesquisa e aplicação dos
conteúdos;
• Avaliação através de provas individuais e descritivas.
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• Realização de pelo menos duas atividades avaliativas, com suas respectivas recuperações
concomitante, totalizando assim quatro atividades, entre métodos avaliativos e
recuperações;
• Os trabalho não poderão ultrapassar 20% do total avaliado no bimestre;
• As avaliações deverão corresponder a pelo menos 80% do total avaliado no bimestre.
6. RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS
O professor deverá fazer recuperação de todos os conteúdos apresentados,
concomitantemente para os alunos que não se apropriarem desse conhecimento, no mínimo duas
avaliações por bimestre, considerando que devemos respeitar o crescimento individual de cada
aluno.
7. CONTEÚDOS ESPECÍFICOS POR SÉRIE/ANO
5ª Série – 6º ano
• Sistema de numeração decimal
� Um pouco da história dos números
� Criando símbolos e regras
� O sistema de numeração decimal e os algarismos indos-arábicos
� Leitura e escrita de números no sistema decimal
� Matemática – Uma grande criação da humanidade.
• Números naturais
� Os números naturais e os processos de contagem
� A reta numérica e os números naturais.
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• Adição e subtração de números naturais
� As idéias da adição e da subtração
� O cálculo mental nas adições e subtrações
� Estimando por arredondamento.
• Multiplicação e divisão de números naturais
� As idéias da multiplicação
� A divisão
� Expressões numéricas
� Propriedade distributiva da multiplicação
� Resolvendo mais problemas.
• Potenciação e raiz quadrada de números naturais
� Potenciação
� Quadrados, cubos e potenciações.
� O expoente zero
� E o expoente 1
� Raiz quadrada.
• Frações
� Inteiro e partes do inteiro
� Frações de uma quantidade
� Números mistos e frações impróprias
� Frações equivalentes
� Comparação de frações
� Operações com frações
� Inversa de uma fração.
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• Números decimais
� A notação decimal
� Numerais decimais e o registro de medidas
� Números decimais na forma de fração
� Comparando números decimais
� Adição e subtração de números decimais
� Multiplicando e dividindo por 10,100,1.000
� Multiplicação de números decimais
� Divisão de números decimais com quociente decimal
� Divisão de números decimais.
• Polígonos e circunferências
� Polígonos
� Polígonos regulares
� Triângulos
� Quadriláteros
� Perímetro
� Circunferências
� Simetria dos polígonos.
• Medidas
� O que é medir?
� Comprimentos no sistema métrico decimal
� A área do retângulo
� Medindo superfícies
� Medindo volume.
� Quando usamos cada unidade?
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6ª Série – 7º ano
9. Revisão de Números decimais e fracionários
� Comparando números decimais
� Transformando frações em números decimais
� Adição, subtração, multiplicação e divisão de números decimais e fracionários
10. Números e medidas
� Onde encontramos números negativos?
� Comparando os números
� Reta numérica
� Distância na reta numérica
� Adição, subtração, multiplicação e divisão com números negativos
� Potenciação com base negativa
� Raiz quadrada
� Expressões numéricas
11. Equações
� Letras e padrões
� Letras e números desconhecidos
� Algumas operações com letras
� Balanças em equilíbrio em equações
� Aplicando o que aprendemos na resolução de problemas
12. Inequações
� Desigualdades-símbolos e propriedades
� Inequações
� Exercitando a resolução de inequações
13. Construindo e interpretando gráficos
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� Porcentagem e gráficos
� Construindo um gráfico de setores
� Pictogramas
14. Proporcionalidade
� O que é grandeza?
� Comparando
� Grandezas diretas e inversamente proporcionais
� Escalas, plantas e mapas
15. Ângulos
� Ângulos suplementares e complementares
� Ângulos opostos pelo vértice
� Grau e subdivisões do grau
� Bissetriz de um ângulo
� Os ângulos nos triângulos
� Soma das medidas dos ângulos internos de um quadrilátero
16. Medidas
� Comprimento no sistema métrico decimal
� Medindo superfícies, volume e área
� Massa e suas medidas
� O tempo e suas medidas
17. Razão e porcentagem
� Porcentagem
� Da parte para o todo
� Cálculo direto de descontos e acréscimos
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7ª Série – 8º ano
• Conjuntos numéricos
� Números naturais
� Números inteiros
� Números racionais
� Representação dos números racionais
� Números irracionais
� Pi-um número irracional
� Números reais e as operações
• Potenciação
� Expoentes inteiros
� Propriedades das potências
� Potência da base 10
� Multiplicação por potência de base 10
� Notação cientifica
• Radiciação
� Revisão de raízes
� Raízes exatas e não-exatas
• Cálculo algébrico
� Variáveis
� Expressões algébricas
� Monômios e Polinômios
� Operações e expressões algébricas
� Multiplicação de polinômios
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• Produtos notáveis e fatoração
� Produtos notáveis
� Fatoração
• Frações Algébricas
� Letras e denominador
� Resolvendo problemas
� Simplificando frações algébricas
� Adição e subtração com frações algébricas
• Sistemas de equações
� Descobrindo o método da substituição
� O método da adição
� Dizima periódica na forma de fração
• Ângulos e polígonos
� Retas e ângulos
� Soma dos ângulos internos de um triângulo
� Ângulos de um triângulo isósceles
� Ângulo de um triângulo eqüilátero
� Ângulo de um polígono
� Ângulo dos polígonos regulares
• Circunferências e circulo
� Caracterização
� Usando circunferências para traçar triângulos
� Posições relativas de duas circunferências
� Posições relativas de uma reta e uma circunferência
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� Cordas
� Arco e ângulo central
� Comprimento de um arco
� Construindo polígonos regulares
� Ângulo inscrito
• Sistema cartesiano
� Localização
� Sistema cartesiano
� Coordenadas geográficas
• Possibilidades e estatística
� Contando possibilidades
� Gráficos
8ª Série – 9º ano
• Potenciação e suas propriedades
• Radiciação
� Expoentes racionais
� Propriedade dos radicais
� Simplificação dos radicais
� Adição e subtração dos radicais
� Cálculo com radicais
� Radiciação
• Equação do 2ºgrau
� Equações
� Resolvendo equações do 2º grau
� Forma geral de uma equação do 2º grau
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� Trinômios quadrados perfeitos e equação do 2º grau
� Resolvendo problemas
� Soma e produto das raízes de uma equação do 2º grau
� Equações irracionais
� Equações biquadradas
• Relações métricas nos triângulos retângulos
� O Teorema de Pitágoras
� Teorema de Pitágoras, quadrados e triângulos
� Relações métricas nos triângulos retângulos
• Trigonometria no triangulo retângulo
� As razões trigonométricas
� Ângulos de 30º, 45º e 60º
• Congruência e semelhança de figuras
� Polígonos congruentes
� Congruência de triângulos
� Semelhanças
� Semelhança de triângulos
� Teoremas de Tales
• Probabilidade
� Noção de probabilidade
� Probabilidade e a estatística
� População e amostra
• Funções
� Conceito de funções
� As funções e suas aplicações
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� Da tabela para a lei de formação da função
� Construção e interpretação de gráficos
TEMAS SOCIOEDUCACIONAIS
Os chamados “Temas Socioeducacionais” devem passar pelo currículo como condições
de compreensão do conteúdo nesta totalidade, fazendo parte da intencionalidade do recorte do
conhecimento na disciplina, isto significa compreendê-los como parte da realidade concreta e
explicitá-la nas múltiplas determinações que produzem e explicam os fatos sociais, tais como:
Cidadania e Direitos Humanos, Educação Ambiental, Educação Fiscal, Enfrentamento à
Violência e Prevenção ao uso Indevido de Drogas.
Estas demandas possuem historicidade, em sua grande maioria fruto das contradições da
sociedade capitalista, outras vezes oriundas dos anseios dos movimentos sociais e por isto,
prementes na sociedade contemporânea. São aspectos considerados de grande relevância para
comunidade escolar, pois estão presentes nas experiências, práticas, representações e identidades
dos educando e educadores.
Os “Temas Socioeducacionais”correspondem a questões importantes, urgentes e
presentes sob várias formas na vida cotidiana, um conjunto articulado e aberto a novos temas,
buscando um trabalho didático que compreende sua complexidade e sua dinâmica, dando-lhes a
mesma importância das áreas convencionais, é necessário que a escola trate de questões que
interferem na vida dos educando e com os quais se vêem confrontados no seu dia a dia.
Vivemos um momento ímpar e histórico na educação, passando pela democratização dos
saberes, ou ainda melhor dizendo, buscando o fortalecimento e a aproximação dos educando, no
sentido de pertencimento e de participação em ações visando o enriquecimento de valores e de
qualidade nas relações humanas.
Com esse propósito, respeitamos a Diversidade existente dentro de nosso ambiente
escolar, assegurando o direito à igualdade com equidade de oportunidades, mas isto não significa
um modo igual de educar a todos, mas uma forma de respeito as diferenças individuais,
priorizando em nossas ações a participação e à aprendizagem de todos, independentemente de
quaisquer que sejam suas singularidades.
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Destacamos aqui as populações do campo, faxinalenses, agricultores familiares,
trabalhadores rurais temporários, quilombolas, acampados, assentados, negras e negros, povos
indígenas, jovens, pessoas lésbicas, gays, travestis e transexuais.
Bem como, assumir a continuidade das discussões etnicorraciais. Para isso, nossa escola
tem buscado respaldo, orientações, e em especial atitudes coletivas, as quais devem ser
constantes, pois são de grande significado para todos os profissionais da educação, o
reconhecimento dos diferentes sujeitos (educando e educadores) e os condicionantes sociais que
determinam o sucesso ou o fracasso escolar, de forma que possamos criar mecanismos para o
enfrentamento dos diversos preconceitos existentes e garantir o direito ao acesso e a permanência
com qualidade no processo educacional.
Ressaltamos também, nossas atividades relacionadas à Educação das Relações
Etnicorraciais, e ao ensino da temática da História da Cultura AfroBrasileira, Africana e
Indígena, essas ações são resultantes que nós educadores desta instituição de ensino assumimos
na perspectiva de uma escola pública, necessária para o desenvolvimento de uma sociedade
democrática, pluriétnica e multicultural.
8. REFERÊNCIAS
NUNES, T S Bryant, P. Crianças fazendo matemática. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino Fundamental.
Orientações Curriculares de Matemática. Curitiba: SEED/DEF, 2007.
VYGOTSKY, L. S. Pensamento e Linguagem. São Paulo, 1989.
MORI, Iracema. Matemática: Idéias e desafios, São Paulo, Saraiva, 1999
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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE MATEMÁTICA - ENSINO MÉDIO
1. FUNDAMENTOS TEÓRICOS
A Matemática, por sua universalidade de quantificação e expressão, como linguagem,
portanto ocupa uma posição singular. No Ensino Médio, quando nas ciências torna-se essencial
uma construção abstrata mais elaborada, os instrumentos matemáticos são especialmente
importantes. Mas não é só nesse sentido que a Matemática é fundamental. Possivelmente, não
existe nenhuma atividade da vida contemporânea, da música à informática, do comércio à
meteorologia, da medicina à cartografia, das engenharias às comunicações, em que a Matemática
não compareça de maneira insubstituível para codificar, ordenar, quantificar e interpretar
compassos, taxas, dosagens, coordenadas, tensões, freqüências e quantas outras variáveis houver.
A Matemática ciência, com seus processos de construção e validação de conceitos e
argumentações e os procedimentos de generalizar, relacionar e concluir que lhe são
característicos, permite estabelecer relações e interpretar fenômenos e informações. As formas de
pensar dessa ciência possibilitam ir além da descrição da realidade e da elaboração de modelos.
O desenvolvimento dos instrumentos matemáticos de expressão e raciocínio, contudo, não deve
ser preocupação exclusiva do professor de Matemática, mas dos das quatro disciplinas científico-
tecnológicas (Biologia, Física, Química e Matemática), preferencialmente de forma coordenada,
permitindo-se que o aluno construa efetivamente as abstrações matemáticas, evitando-se a
memorização indiscriminada de algoritmos, de forma prejudicial ao aprendizado. A pertinente
presença da Matemática no desenvolvimento de competências essenciais, envolvendo
habilidades de caráter gráfico, geométrico, algébrico, estatístico, probabilístico, é claramente
necessárias nos desafios contemporâneos educacionais.
2. OBJETIVOS GERAIS
• Estruturar o pensamento e o raciocínio lógico, contribuindo para a construção de uma
visão de mundo, sabendo ler e interpretar a realidade.
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• Estimular a leitura e a interpretação, a linguagem matemática, bem como usá-la em
aplicações na sua vida social.
3. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
A seleção de conteúdos é um ponto polêmico na organização curricular. No caso
específico do Ensino de Matemática, a polêmica ganha intensidade, na medida em que as
diferentes concepções de Matemática buscam espaço nesta construção. Nesse sentido, a história
da disciplina é importante para que se conheça a constituição – também histórica – desses
conteúdos e tendências.
Tratamento da informação
O tratamento da informação é instituído conteúdo estruturante diante da necessidade do
estudante dominar um conhecimento que lhe dê condições de realizar leituras críticas dos fatos
que ocorrem em seu entorno, interpretando informações que se expressam por meio de tabelas,
gráficos, dados percentuais, indicadores e conhecimento das possibilidades e chances de
ocorrência de eventos.
Funções
Funções, enquanto conteúdo da Matemática, teve diversas conceituações, nem todas
presentes nas salas de aula.
O papel desse conteúdo estruturante – Funções – é o instrumento que permeia as diversas
áreas do conhecimento, modelando matematicamente situações que, a partir de resolução de
problemas possam auxiliar as atividades humanas.
Álgebra
Por conta de necessidades práticas – facilitar a elaboração de calendários, administrar as
colheitas, organizar obras públicas e cobrar impostos – surge uma tendência marcante da
matemática baseada na vivência e no cotidiano das pessoas. No entanto, a ciência matemática
desenvolvida durante séculos não possui somente a tarefa de aplicar, mas também desenvolve
tendências para a abstração. Assim, a aritmética foi ganhando novas configurações e,
gradualmente, a ciência matemática passou a ter um ramo denominado álgebra. A história da
matemática registra, entre os babilônicos – cerca de dois mil anos antes de Cristo – a existência
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198
e uma “aritmética transformada numa álgebra bem estabelecida”, proveniente do uso de escritas
que se manifestavam vinculadas a conceitos que se expressavam por meio de sinais.
No Brasil, o ensino da Álgebra, em cursos secundários, teve inicio no século XVIII.
Geometrias
O ensino de geometria deve permitir que o estudante realize leituras que exijam a
percepção, raciocínio e linguagem geométricos. Fatores estes que influenciam diretamente na
relação que envolve a construção e apropriação de conceitos abstratos e aqueles que se referem
ao objeto geométrico em si.
Entende-se que a valorização de definições, abordagens de enunciados e demonstrações
de fórmulas são válidos, aliás, são inerentes à geometria, mas que isso deva ocorrer no processo
ensino/aprendizagem e visando a compreensão do objeto geométrico. Demonstrações
geométricas devem ser abordadas após o estudante ter vivenciado o pensamento geométrico.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / CONTEÚDOS BÁSICOS
Números e Álgebra Funções Geometrias Tratamento da
Informação
-Conjuntos
numéricos;
-noções de
números complexos;
- Matrizes;
- Determinantes;
- Sistemas Lineares;
- Polinômios.
- Função Afim;
- Função quadrática;
- Função exponencial;
- Função logarítmica;
- Função
trigonométrica;
- Função modular;
- Progressão
- Geometria plana;
- Geometria espacial;
- Geometria analítica;
- Noções básicas de
Geometria não-
euclidiana.
- Análise
combinatória;
- Binômio de Newton;
- Probabilidades;
- Estatística;
- Matemática
Financeira.
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Aritmética e
Progressão
Geométrica.
OBS: Encontra-se em anexo o planejamento por serie para melhor direcionar o trabalho do
professor.
4. METODOLOGIA
Durante o ano letivo, as atividades da disciplina de matemática serão ministradas através
de aulas expositivas e explicativas, de modo a proporcionar a participação e o envolvimento dos
alunos quanto aos temas abordados, utilizando-se como material didático os bens disponíveis no
colégio, a estrutura física, bem como materiais adquiridos pelos alunos. Toda metodologia
aplicada devera ir de encontro aos desafios contemporâneos educacionais que fundamentam
nossa pratica docente.
No que se refere à inclusão o professor deverá identificar as dificuldades dos alunos na
disciplina, assumindo uma postura que permita aos alunos a investigação, a exploração, a
reflexão e a organização de seus conceitos matemáticos, respeitando os limites de cada aluno.
5. AVALIAÇÃO
� Avaliação através de trabalhos individuais e em grupos;
� Avaliação do desempenho, interesse e participação em sala de aula;
� Apresentação de resolução de exercícios, trabalhos de pesquisa e aplicação
dos conteúdos;
� Avaliação através de provas individuais e descritivas.
� Realização de pelo menos duas atividades avaliativas, com suas respectivas
recuperações paralelas, totalizando assim quatro atividades, entre métodos
avaliativos e recuperações;
� Os trabalho não poderão ultrapassar 20% do total avaliado no bimestre;
� As avaliações deverão corresponder a pelo menos 80% do total avaliado no
bimestre.
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6. RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS
O professor deverá fazer recuperação de todos os conteúdos apresentados,
concomitantemente para os alunos que não se apropriarem desse conhecimento, verificando-se
as dúvidas e deficiências de aprendizado, procurando trabalhar os conteúdos de uma forma
diferenciada e oportunizando nova avaliação, no mínimo duas avaliações por bimestre,
considerando que devemos respeitar o crescimento individual de cada aluno.
7. CONTEÚDOS
Primeiro ano
• CONJUNTOS
� A noção de conjuntos
� A relação de inclusão
� O complementar de um conjunto
� Reunião e Interseção
� Comentário sobre a noção de igualdade
• NÚMEROS NATURAIS
� Introdução
� O conjunto dos números naturais
� Adição e Multiplicação
� Ordem entre os números naturais
• NÚMEROS REAIS
� Segmentos comensuráveis e in-comensuráveis
� A reta real
� Expressões decimais
� Desigualdades
� Intervalos
� Valor absoluto
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� Seqüências e Progressões
• FUNÇÕES AFINS
� O produto cartesiano
� O plano numérico R²
� A função afim
� A função linear
� Caracterização da função afim
� Funções Poligonais
• FUNÇÕES QUADRÁTICAS
� Definição e preliminares
� Um problema muito antigo
� A forma canônica do trinômio
� O gráfico da função quadrática
� Uma propriedade notável da parábola
� O movimento uniformemente variado
� Caracterização das funções quadráticas
• FUNÇÕES POLINOMIAIS
� Funções polinomiais vs. polinômios
� Determinando um polinômio a partir de seus valores
� Gráficos de polinômios
• FUNÇÕES EXPONENCIAIS E LOGARÍTMICAS
� Introdução
� Potências de expoente racional
� A função exponencial
� Caracterização da função exponencial
� Funções exponenciais e progressões
� Função inversa
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� Funções logarítmicas
� Logaritmos naturais
� A função exponencial de base e
� Como verificar que f(x+h)/f(x) depende só de h
• PROGRESSÃO ARITMÉTICA E PROGRESSÃO GEOMÉTRICA.
Segundo ano
• MATRIZES
� Estudo das matrizes;
� Tipos de matrizes;
� Igualdade de matrizes;
� Operações com matrizes;
� Matriz inversa.
• DETERMINANTES
� Estudo dos determinantes;
� Cofator
� Teorema de Laplace;
� Regra de Sarrus;
� Determinante de uma matriz de ordem maior que 3.
• SISTEMAS LINEARES
� Equação linear;
� Sistema linear;
� Regra de Cramer
� Classificação de um sistema linear;
� Escalonamento de sistemas.
• TRIGONOMETRIA
� Trigonometria no triângulo retângulo;
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� Funções trigonométricas;
� Redução ao primeiro quadrante;
� Relações trigonométricas;
� Transformações trigonométricas;
� Equações trigonométricas;
� Inequações trigonométricas;
� Resolução de triângulos quaisquer.
• ANÁLISE COMBINATÓRIA
� Principio fundamental da contagem;
� Fatorial;
� Arranjos Simples;
� Permutação simples;
� Combinação Simples;
� Binômio de Newton;
� Probabilidade.
• FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS
� Introdução
� A função de Euler e a medida de ângulos
� As funções trigonométricas
� As fórmulas de adição
� A lei dos cossenos e a lei dos senos
Terceiro ano
• GEOMETRIA ESPACIAL
� Prismas;
� Elementos;
� Classificação;
� Área da superfície do prisma;
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� Volume do prisma;
� Paralelepípedo;
� Diagonal;
� Área total;
� Volume.
� Cubo;
� Diagonal;
� Área total;
� Volume.
1. Pirâmides
1. Elementos;
2. Classificação;
3. Área da superfície da pirâmide;
4. Volume da pirâmide.
2. Cilindro
1. Elementos;
2. Área da superfície do cilindro;
3. Volume do cilindro.
3. Cone
1. Elementos;
2. Área da superfície do cone;
3. Volume do cone.
4. Esfera
1. Área da superfície esférica;
2. Volume da esfera.
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• GEOMETRIA ANALÍTICA
2.1 Ponto
2.1.1 Plano cartesiano;
2.1.2 Distância entre dois pontos;
2.1.3 Ponto médio de um segmento;
2.1.4 Condição de alinhamento entre três pontos.
1. Reta
1. Equação geral da reta;
2. Equação segmentária da reta;
3. Coeficiente angular de uma reta;
4. Equação reduzida da reta;
5. Equação da reta, conhecido um ponto e a direção;
6. Equações paramétricas da reta;
7. Retas paralelas;
8. Retas Concorrentes;
9. Ângulo entre duas retas;
10. Distância entre ponto e reta;
11. Área de um triângulo.
2. Circunferência
1. Equação reduzida da circunferência;
2. Equação geral da circunferência;
3. Posições do ponto em relação à circunferência;
4. Posições da reta em relação à circunferência.
• NÚMEROS COMPLEXOS
• Conjunto dos números complexos;
• Forma algébrica;
• Potências da unidade imaginária;
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• Adição, subtração e multiplicação;
• Conjugado de um número complexo;
• Divisão;
• Representação geométrica de um número complexo;
• POLINÔMIOS
• Polinômios (grau e valor numérico);
• Identidade de polinômios;
• Adição e subtração de polinômios;
• Multiplicação de polinômios;
• Divisão de polinômios;
• Equações algébricas.
18. ESTATÍSTICA
19. Conceitos;
20. Medidas de tendência central;
21. Medidas de dispersão.
TEMAS SOCIOEDUCACIONAIS
Os chamados “Temas Socioeducacionais” devem passar pelo currículo como condições
de compreensão do conteúdo nesta totalidade, fazendo parte da intencionalidade do recorte do
conhecimento na disciplina, isto significa compreendê-los como parte da realidade concreta e
explicitá-la nas múltiplas determinações que produzem e explicam os fatos sociais, tais como:
Cidadania e Direitos Humanos, Educação Ambiental, Educação Fiscal, Enfrentamento à
Violência e Prevenção ao uso Indevido de Drogas.
Estas demandas possuem historicidade, em sua grande maioria fruto das contradições da
sociedade capitalista, outras vezes oriundas dos anseios dos movimentos sociais e por isto,
prementes na sociedade contemporânea. São aspectos considerados de grande relevância para
comunidade escolar, pois estão presentes nas experiências, práticas, representações e identidades
dos educando e educadores.
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Os “Temas Socioeducacionais”correspondem a questões importantes, urgentes e
presentes sob várias formas na vida cotidiana, um conjunto articulado e aberto a novos temas,
buscando um trabalho didático que compreende sua complexidade e sua dinâmica, dando-lhes a
mesma importância das áreas convencionais, é necessário que a escola trate de questões que
interferem na vida dos educando e com os quais se vêem confrontados no seu dia a dia.
Vivemos um momento ímpar e histórico na educação, passando pela democratização dos
saberes, ou ainda melhor dizendo, buscando o fortalecimento e a aproximação dos educando, no
sentido de pertencimento e de participação em ações visando o enriquecimento de valores e de
qualidade nas relações humanas.
Com esse propósito, respeitamos a Diversidade existente dentro de nosso ambiente
escolar, assegurando o direito à igualdade com equidade de oportunidades, mas isto não significa
um modo igual de educar a todos, mas uma forma de respeito as diferenças individuais,
priorizando em nossas ações a participação e à aprendizagem de todos, independentemente de
quaisquer que sejam suas singularidades.
Destacamos aqui as populações do campo, faxinalenses, agricultores familiares,
trabalhadores rurais temporários, quilombolas, acampados, assentados, negras e negros, povos
indígenas, jovens, pessoas lésbicas, gays, travestis e transexuais.
Bem como, assumir a continuidade das discussões etnicorraciais. Para isso, nossa escola
tem buscado respaldo, orientações, e em especial atitudes coletivas, as quais devem ser
constantes, pois são de grande significado para todos os profissionais da educação, o
reconhecimento dos diferentes sujeitos (educando e educadores) e os condicionantes sociais que
determinam o sucesso ou o fracasso escolar, de forma que possamos criar mecanismos para o
enfrentamento dos diversos preconceitos existentes e garantir o direito ao acesso e a permanência
com qualidade no processo educacional.
Ressaltamos também, nossas atividades relacionadas à Educação das Relações
Etnicorraciais, e ao ensino da temática da História da Cultura AfroBrasileira, Africana e
Indígena, essas ações são resultantes que nós educadores desta instituição de ensino assumimos
na perspectiva de uma escola pública, necessária para o desenvolvimento de uma sociedade
democrática, pluriétnica e multicultural.
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8. REFERÊNCIAS
LIMA, Elon Lages et alii. A Matemática do Ensino Médio – Volume 1. 7ª ed. RJ, Editora
Sociedade Brasileira de Matemática, 2004.
PAIVA, Manoel.Coleção Base: Matemática - volume único. 1ª ed. SP, Editora Moderna, 1999.
MARCONDES, Carlos Alberto et alii.Coleção Matemática para o segundo grau.SP, Editora
Ática, 1999.
BARRETO FILHO, Benigno & SILVA, Cláudio Xavier da. Matemática aula por aula: volume
único: ensino médio. SP, Editora FTD, 2000.
GIOVANNI, José Ruy & BONJORNO, José Roberto, Matemática; Segundo Grau. SP, editora
FTD, 1992.
POLYA, G. A Arte De Resolver Problemas. RJ, Editora Interciência, 1978.
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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE QUÍMICA – ENSINO MÉDIO
1. FUNDAMENTOS TEÓRICOS
Sobre a ciência, cabe destacar que o conhecimento químico não é algo pronto, acabado
e inquestionável, mas em constante transformação. A ciência não é, mas considerada objetiva
nem neutra, mas preparada e orientada por teorias e/ou modelo que por serem construções
humanas com propósitos explicativos e previstos, são provisórios.
A Química é a ciência natural que visa o estudo das substâncias, da sua composição,
estrutura e propriedades.
Os conhecimentos de Química foram incorporados à prática dos professores e abordados
durante os séculos conforme as necessidades dos alunos e da população. Atualmente o ensino da
Química é norteado pela construção/reconstrução de significados dos conceitos científicos,
vinculada aos contextos históricos, políticos, econômicos, sociais e culturais.
A apropriação desta ciência e de conhecimentos químicos deve acontecer por meio do
contato do aluno com a matéria e suas transformações. Os conceitos científicos devem contribuir
para a formação de indivíduos que compreendam e questionem a ciência atual.
A experimentação, por exemplo, favorece a apropriação efetiva dos conceitos químicos,
pois tem caráter investigativo e auxilia o aluno na explicitação, problematização e discussão da
significação destes conceitos.
O professor deve criar situações de aprendizagem de modo que o aluno pense
criticamente, reflita sobre as razões das problemáticas atuais e relacione conhecimentos
cotidianos aos científicos.
Portanto, baseado nas DCEs, as tendências desta disciplina visam uma formação mais
abrangente do estudante, com a inclusão, nos currículos institucionais, de temas que propiciem a
reflexão sobre caráter, ética, solidariedade, responsabilidade e cidadania, pregando-se conceitos
de “matéria” e “interdisciplinaridade”
2. OBJETIVOS GERAIS
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210
� Identificar, compreendendo e utilizando os conhecimentos adquiridos,
relacionando-os às suas aplicações e implicações no ambiente, na economia, na
política e principalmente na vida dos indivíduos.
� Aplicar conceitos químicos básicos numa benéfica;
� Observar mudanças que ocorrem ao seu redor descrevendo essas transformações em
linguagens discursivas e traduzi-las para outras formas de linguagem como:
gráficos, tabelas, etc;
� Identificar produtos naturais muito utilizados no cotidiano;
� Resgatar conceitos base de aplicações e benefícios da Química;
� Compreender os códigos e símbolos próprios da química atual;
� Analisar a abundância e desperdícios de materiais primordiais da natureza;
� Auxiliar na construção de uma visão de mundo articulada que contribua para que o
indivíduo se veja como agente de transformação;
� Aprimorar os conceitos e respeitos à periculosidade de manuseio de materiais.
3. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Os conteúdos estruturantes se inter-relacionam e devem estar articulados à especificidade
regional de cada escola. Para a disciplina de química, são propostos os seguintes conteúdos
estruturantes:
� Matéria e sua natureza;
� Biogeoquímica
� Química sintética
3.1 Matéria e sua energia
É o conteúdo estruturante que identifica a disciplina de química, por se tratar da essência
da matéria. É ele que abre o caminho para um melhor entendimento dos demais conteúdos
estruturantes.
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3.2 Biogeoquímica
Esse conteúdo estruturante é caracterizado pelas interações existentes entre a hidrosfera,
litosfera e atmosfera.
O conteúdo estruturante biogeoquímica pode ser desdobrado nos seguintes conteúdos
específicos:
3.3 Química sintética
Este conteúdo estruturante foi consolidado a partir da apropriação da Química na síntese
de novos produtos e novos materiais, e permite o estudo que envolve os produtos farmacêuticos
e indústria alimentícia.
Os conteúdos específicos relacionados abaixo estão inseridos nos conteúdos
estruturantes citados:
• Estrutura da matéria; substância;
• Misturas; métodos de separação;
• Fenômenos físicos e químicos;
• Estrutura atômica;
• Distribuição eletrônica;
• Tabela periódica;
• Ligações químicas, funções químicas;
• Radioatividade.
• Soluções;
• Termoquímica;
• Cinética química;
• Equilíbrio químico;
• Química do carbono;
• Funções oxigenadas;
• Polímeros;
• Funções nitrogenadas;
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• Isomeria.
4. METODOLOGIA
Abordar assuntos do cotidiano para se chegar ao conteúdo teórico, fazendo com que haja
interesse na descoberta de conceitos.
Para o aprimoramento teórico/prático faz se necessário visualizar traços de modificação
de produtos naturais ou artificiais (reação natural ou vídeo (produzido)), incluindo leituras.
No entanto, utilizar-se de equipamentos com vídeo, TV, computador, natureza,
laboratório, etc. É de vital importância para o homem na descoberta de conhecimentos. No
intuito de aprimorar os conceitos básicos, insere-se o manuseio de materiais.
5. AVALIAÇÃO
Com base, a avaliação deve ser concebida de forma processual e formativa, sob
condicionantes do diagnóstico e da continuidade. Esse processo ocorre e interações recíprocas,
no dia-a-dia, no transcorrer da própria aula e não apenas de modo pontual; portanto, está sujeita
as alterações no seu desenvolvimento.
A partir da Lei de Diretrizes e Bases da Educação n. 9394/96, a avaliação formativa e
processual, deve subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação do professor, em busca de
assegurar a qualidade do processo educacional no coletivo da escola.
Em química, o principal critério de avaliação é a formação de conceitos científicos. Trata-
se de um processo de “construção e reconstrução de significados dos conceitos científicos”
(MALDANER, 2003, p. 144). Valoriza-se, assim, uma ação pedagógica includente dos
conhecimentos anteriores dos alunos e a interação da dinâmica dos fenômenos naturais por meio
de conceitos químicos.
Por isso, ao invés de avaliar apenas por meio de provas, o professor deve usar
instrumentos de avaliação que contemplem várias formas de expressão dos alunos, como: leitura
e interpretação de textos, produção de textos, leitura e interpretação da Tabela Periódica,
pesquisas bibliográficas, relatórios de aulas em laboratório, apresentação de seminários, entre
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outras. Estes instrumentos devem ser selecionados de acordo com cada conteúdo e objetivo de
ensino.
Finalmente, é necessário que os critérios e formas de avaliação fiquem bem claros
também para os alunos, como direito de apropriação efetiva de conhecimentos que contribuam
para transformar a própria realidade, o mundo em que vivem.
Métodos de avaliação dos conteúdos de Química
20% - atividades avaliativas como, exercícios em sala, pesquisa, e outras atividades que
possam ser desenvolvidas. 80% - outras avaliações como provas teóricas ou a critério de cada
professor, que podem ser divididas no mínimo em 2 ou 3 etapas ou de acordo com a turma ou
conteúdo.
OBS: Nos casos em que se encaixam aula pratica, o relatório da aula ou a própria aula
com o desenvolvimento de provas práticas também podem contabilizar pontos para qualquer um
dos dois itens acima citados.
6.RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS
Rever as avaliações caso a caso, isso implica na recuperação dos conteúdos e
consequentemente a recuperação das notas. O aluno terá direito no mínimo de duas avaliações de
recuperação.
7.CONTEÚDOS BÁSICOS:
1ºAno – Química Geral
• Introdução ao estudo da química;
• Propriedades da matéria;
• Substâncias puras e misturas;
• Métodos de separação de misturas – prática;
• Fenômenos e reações químicas – prática;
• Estrutura atômica;
• Configuração.
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• Classificação periódica dos elementos;
• Ligações químicas (iônicas e covalentes);
• Funções químicas (ácido, base, sais e óxido) – prática.
• Reações químicas (balanceamento, nox).
• Cálculos estequiométricos;
• Estudo dos gases.
2º Ano – Físico-Química
• Cálculos estequiométricos (revisão);
• Soluções;
• Tipos de soluções (concentração, densidade, título e outros) – prática.
• Continuação - Tipo de solução;
• Colóides (noções);
• Propriedades coligativas (conversar com o professor de física e biologia);
• Termoquímica.
• Termoquímica;
• Cinética química.
• Equilíbrio químico;
• Eletroquímica – prática.
3º Ano – Química Orgânica
• Radioatividade;
• Introdução à Química Orgânica – prática
• Classificação das cadeias carbônicas.
• Funções orgânicas.
• Continuação das funções orgânicas;
• Isomeria.
• Reações Químicas;
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• Compostos orgânicos naturais (interdisciplinaridade – biologia);
• Polímeros.
TEMAS SOCIOEDUCACIONAIS
Os chamados “Temas Socioeducacionais” devem passar pelo currículo como condições
de compreensão do conteúdo nesta totalidade, fazendo parte da intencionalidade do recorte do
conhecimento na disciplina, isto significa compreendê-los como parte da realidade concreta e
explicitá-la nas múltiplas determinações que produzem e explicam os fatos sociais, tais como:
Cidadania e Direitos Humanos, Educação Ambiental, Educação Fiscal, Enfrentamento à
Violência e Prevenção ao uso Indevido de Drogas.
Estas demandas possuem historicidade, em sua grande maioria fruto das contradições da
sociedade capitalista, outras vezes oriundas dos anseios dos movimentos sociais e por isto,
prementes na sociedade contemporânea. São aspectos considerados de grande relevância para
comunidade escolar, pois estão presentes nas experiências, práticas, representações e identidades
dos educando e educadores.
Os “Temas Socioeducacionais”correspondem a questões importantes, urgentes e
presentes sob várias formas na vida cotidiana, um conjunto articulado e aberto a novos temas,
buscando um trabalho didático que compreende sua complexidade e sua dinâmica, dando-lhes a
mesma importância das áreas convencionais, é necessário que a escola trate de questões que
interferem na vida dos educando e com os quais se vêem confrontados no seu dia a dia.
Vivemos um momento ímpar e histórico na educação, passando pela democratização dos
saberes, ou ainda melhor dizendo, buscando o fortalecimento e a aproximação dos educando, no
sentido de pertencimento e de participação em ações visando o enriquecimento de valores e de
qualidade nas relações humanas.
Com esse propósito, respeitamos a Diversidade existente dentro de nosso ambiente
escolar, assegurando o direito à igualdade com equidade de oportunidades, mas isto não significa
um modo igual de educar a todos, mas uma forma de respeito as diferenças individuais,
priorizando em nossas ações a participação e à aprendizagem de todos, independentemente de
quaisquer que sejam suas singularidades.
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Destacamos aqui as populações do campo, faxinalenses, agricultores familiares,
trabalhadores rurais temporários, quilombolas, acampados, assentados, negras e negros, povos
indígenas, jovens, pessoas lésbicas, gays, travestis e transexuais.
Bem como, assumir a continuidade das discussões etnicorraciais. Para isso, nossa escola
tem buscado respaldo, orientações, e em especial atitudes coletivas, as quais devem ser
constantes, pois são de grande significado para todos os profissionais da educação, o
reconhecimento dos diferentes sujeitos (educando e educadores) e os condicionantes sociais que
determinam o sucesso ou o fracasso escolar, de forma que possamos criar mecanismos para o
enfrentamento dos diversos preconceitos existentes e garantir o direito ao acesso e a permanência
com qualidade no processo educacional.
Ressaltamos também, nossas atividades relacionadas à Educação das Relações
Etnicorraciais, e ao ensino da temática da História da Cultura AfroBrasileira, Africana e
Indígena, essas ações são resultantes que nós educadores desta instituição de ensino assumimos
na perspectiva de uma escola pública, necessária para o desenvolvimento de uma sociedade
democrática, pluriétnica e multicultural.
8. METODOLOGIA
Partindo do princípio de que as aulas de química devem oportunizar ao aluno o
desenvolvimento do conhecimento científico, a apropriação dos conceitos da química e
sensibiliza-lo para um comprometimento com a vida no planeta, abordar-se-á nas aulas de
química, assuntos relevantes ao cotidiano relacionando-os aos conteúdos teóricos propostos na
disciplina.
Utilizar-se de equipamentos com vídeo, TV, computador, natureza, laboratório, etc,
visando possibilitar a interpretação dos fenômenos químicos e a troca de informações entre os
alunos.
Propor aos alunos leituras que os auxiliem na construção de pensamento científico crítico,
enriquecendo-os com argumentos positivos e negativos frente às problemáticas atuais, para em
um próximo momento realizar debates em sala sobre temas cotidianos de grande importância.
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9. REFERÊNCIAS
ALLINGER, Norman L. Química Orgânica: volume único; 2ª edição; Editora LTD; Rio de
Janeiro; 1976.
COVRE, Geraldo José. Química TotalVolume único; Editora FTD; São Paulo; 2001.
RUSSEL, Jhon B. Química Geral; 2ª Edição; Volume 2; Editora Makron Books; São Paulo;
1994.
PERUZZO, Tito Miragaia. Química; 2ª Edição; Volume único; Editora Moderna; São Paulo,
2003.
SARDELLA , A.; FALCONE, M. Química: Série Brasil; Editora Ática; 2004.
UTIMURA, Teruko Y; LINGUANOTO, Maria. Química Fundamental; Volume único; Editora
FTD; São Paulo; 1998.
USBERCO, João e SALVADOR, Edgard. Química Volume Único São Paulo Saraiva 1999.
Orientações Curriculares: Departamento de Ensino Médio Semana Pedagógica – Química
Fevereiro 2006
Diretrizes Curriculares Nacionais: Ensino Médio Ministério da Educação, Secretaria de
Educação Média e Tecnológica. Brasília MEC 2002.
FELTRE, R. Fundamentos de Química Volume Único Editora Moderna 1996.
MALDANER, O.A. A formação inicial e continuada de professores de química professor
pesquisador 2 Ed. Ijuí Editora Unijuí 2003 p.120
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CARVALHO, G. C. e SOUZA, C.L. Química (Coleção de olho no mundo do trabalho) Volume
Único Editora Scipione São Paulo 2003
SILVA, E.R. NOBREGA, O.S. e SILVA, R.H. Química Volume 1, 2 e 3 Editora Ática São
Paulo 2001
Livro Didático Público de Química
Diretrizes Curriculares da rede pública de Educação Básica do Estado do Paraná 2007
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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE SOCIOLOGIA – ENSINO MÉDIO
1 – FUNDAMENTOS TEÓRICOS
O objeto de estudo da disciplina são as relações sociais decorrentes das mudanças
estruturais impostas pela formação do modo de produção capitalista. Estas relações
materializam-se nas diversas instâncias sociais: instituições sociais, movimentos sociais, práticas
políticas e culturais, as quais devem ser estudadas em sua especificidade e historicidade. Hoje,
embora já consolidado, o sistema capitalista não cessa a sua dinâmica, assumindo inéditas
formas de produção, distribuição e opressão, o que implica em novas formas de olhar,
compreender e atuar socialmente.
A concepção da disciplina é a de uma Sociologia Crítica, mas os seus conteúdos
fundamentam-se em teorias com diferentes tradições sociológicas: o clássicos, a saber são: Karl
Marx, Émile Durkheim e Max Weber. Contemporaneamente, Antônio Gramsci, Pierre Bourdieu,
Florestan Fernandes entre outros, também buscaram responder as questões surgidas nos
diferentes contextos das sociedades, pensando as relações sociais, políticas e sociais. É tarefa
primordial do conhecimento sociológico explicitar e explicar problemáticas sociais concretas e
contextualizadas, desconstruindo pré-noções e pré-conceitos que quase sempre dificultam o
desenvolvimento da autonomia intelectual e ações políticas direcionadas à transformação social.
2 – OBJETIVOS GERAIS
• Justificar a importância do estudo da Sociologia para um maior comprometimento e
responsabilidade para com a sociedade em que se vive.
• Desenvolver nos alunos o domínio de uma linguagem específica, a linguagem científica,
no caso a sociológica, no tratamento das questões sociais;
• Contribuir para a formação do jovem brasileiro: quer aproximando esse jovem de uma
linguagem especial que a sociologia oferece, quer sistematizando os debates em torno de temas
de importância dados pela tradição ou pela contemporaneidade.
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• Possibilitar aos alunos a compreensão da dinâmica que os cerca, como também a
capacidade de inserir-se e participar de movimentos já organizados ou em processo de
organização;
• Oferecer aos alunos a possibilidade de compreender as diferentes formas de organização
social;
• Analisar o fenômeno da religião a partir dos clássicos e das suas abordagens;
• Estimular a capacidade de interpretar a própria condição de vida, construir para si uma
identidade e dominar o próprio ambiente;
• Possibilitar que os alunos percebam que a desigualdade da sociedade brasileira é
resultado de um longo processo político e econômico;
• Estimular a compreensão de como se tem organizado, estruturado e ampliado a esfera
formal e informal do trabalho na realidade dos nossos alunos;
• Ressaltar o papel que as chamadas Organizações não Governamentais (ONGs), têm
ocupado nos espaços deixados pelos movimentos sociais de cunho político.
3 – CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
• O Processo de Socialização e as Instituições Sociais – A abordagem que o estudo das
instituições sociais deve receber hoje da sociologia reside, primeiramente, no sentido da
recuperação de sua historicidade nas diversas sociedades humanas objetivando a
desnaturalização dos processos sociais, para então promover-se a crítica e a explicação de
aspectos aparentemente estáticos e imutáveis da sociedade.
• Cultura e Industria Cultural – Os conteúdos específicos relacionados à cultura estarão
todos interligados, já que quando propomos a contextualização e a construção histórica do
conceito, diretamente nos remetemos aos conteúdos – diversidade cultural, relativismo,
etnocentrismo, gênero, etnia e minorias.
• Trabalho, Produção e Classes Sociais – A divisão do trabalho caracteriza não só as
sociedades humanas, mas algumas sociedade animais, como as formigas e as abelhas. O trabalho
não pode ser visto apenas de forma utilitarista, pois ele também é um fenômeno social, ao ser
resultado de confronto e de concorrência entre os trabalhadores.
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• Poder, Política e Ideologia – A ideologia é uma visão de mundo que se mostra
verdadeira, mas nem sempre o é, pois varia de acordo com os grupos que estão no poder, com o
tipo de sociedade e com os interesses que serão objetivados por esses. O poder e a ideologia que
o permeia são exercidos sob a forma de organizações formais como o Estado, mas estão
presentes também na sociedade civil e todas as suas relações são políticas.
• Direitos, Cidadania e Movimentos Sociais - A organização e a luta de grupos sociais
estão presentes no âmbito de várias sociedade de vários tempos históricos, no entanto, o conceito
de movimentos sociais como entendemos é próprio das sociedades capitalistas, sejam eles
urbanos ou rurais. Os movimentos sociais são práticas civis de confronto, que desempenham o
papel de criadoras de novas políticas, que acabam por impactar o desenvolvimento desta mesma
sociedade, e criar possibilidades de novos projetos sociais. Resultados dessas práticas são os
rearranjos que o capital tem que fazer para satisfazer algumas das reivindicações desses
movimentos.
4 – CONTEÚDOS BÁSICOS
1º ano
O Surgimento da Sociologia e as Teorias sociológicas.
O conteúdo: O surgimento da sociologia e as teorias sociológicas estará presente em todas as
séries. Formação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento do pensamento
social.
Teorias sociológicas (clássicas): August Comte, Émile Durkheim, Marx Weber e Karl Marx.
Pensamento social brasileiro .
O processo de socialização e as instituições sociais:
Instituições familiares.
Instituições escolares.
Instituições religiosas
Instituições de reinserção.
Trabalho, produção e classes sociais:
O conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedade
Desigualdades sociais: estamentos, castas e classes sociais.
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Organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas contradições.
Globalização e Neoliberalismo.
Trabalho no Brasil.
Relações de trabalho.
2º ano
O Surgimento da Sociologia e as Teorias sociológicas:
Formação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento do pensamento social.
Teorias sociológicas (clássicas): August Comte, Émile Durkheim, Marx Weber e Karl Marx.
Poder, política e ideologia:
Formação e Desenvolvimento do Estado moderno; sociológicas clássicas.
conceitos de poder,
conceitos de ideologia,
conceitos de dominação e legitimidade
Estado no Brasil. Desenvolvimento da sociologia no Brasil. Democracia, autoritarismo,
totalitarismo.
As expressões da violência nas sociedades contemporâneas.
Direitos, cidadania e movimentos sociais:
Conceitos de cidadania.
Direitos civis, políticos e sociais.
Direitos humanos.
Movimentos sociais.
Movimentos sociais no Brasil.
Questões ambientais e movimentos ambientalistas.
Questão das ONG's.
3º ano
O Surgimento da Sociologia e as Teorias sociológicas:
Formação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento do pensamento social.
Teorias sociológicas (clássicas): August Comte, Émile Durkheim, Marx Weber e Karl Marx.
Cultura e Indústria Cultural:
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Os conceitos de culturas e as escolas antropológicas.
Antropologia brasileira.
Diversidade e diferença cultural.
Relativismo, etnocentrismo, alteridade.
Culturas indígenas.
roteiro para pesquisa de campo.
Identidades como projeto e/ou processo, sociabilidades e globalização.
minorias, preconceito, Hierarquia e desigualdades.
Questões de gênero e a Construção social do gênero.
Cultura afro-brasileira e a Construção social da cor. Identidades e movimentos sociais;
dominação, hegemonia
e contramovimentos.
Indústria cultural.
Meios de comunicação de massa.
Sociedade de consumo, Indústria cultural no Brasil.
TEMAS SOCIOEDUCACIONAIS
Os chamados “Temas Socioeducacionais” devem passar pelo currículo como condições
de compreensão do conteúdo nesta totalidade, fazendo parte da intencionalidade do recorte do
conhecimento na disciplina, isto significa compreendê-los como parte da realidade concreta e
explicitá-la nas múltiplas determinações que produzem e explicam os fatos sociais, tais como:
Cidadania e Direitos Humanos, Educação Ambiental, Educação Fiscal, Enfrentamento à
Violência e Prevenção ao uso Indevido de Drogas.
Estas demandas possuem historicidade, em sua grande maioria fruto das contradições da
sociedade capitalista, outras vezes oriundas dos anseios dos movimentos sociais e por isto,
prementes na sociedade contemporânea. São aspectos considerados de grande relevância para
comunidade escolar, pois estão presentes nas experiências, práticas, representações e identidades
dos educando e educadores.
Os “Temas Socioeducacionais”correspondem a questões importantes, urgentes e
presentes sob várias formas na vida cotidiana, um conjunto articulado e aberto a novos temas,
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buscando um trabalho didático que compreende sua complexidade e sua dinâmica, dando-lhes a
mesma importância das áreas convencionais, é necessário que a escola trate de questões que
interferem na vida dos educando e com os quais se vêem confrontados no seu dia a dia.
Vivemos um momento ímpar e histórico na educação, passando pela democratização dos
saberes, ou ainda melhor dizendo, buscando o fortalecimento e a aproximação dos educando, no
sentido de pertencimento e de participação em ações visando o enriquecimento de valores e de
qualidade nas relações humanas.
Com esse propósito, respeitamos a Diversidade existente dentro de nosso ambiente
escolar, assegurando o direito à igualdade com equidade de oportunidades, mas isto não significa
um modo igual de educar a todos, mas uma forma de respeito as diferenças individuais,
priorizando em nossas ações a participação e à aprendizagem de todos, independentemente de
quaisquer que sejam suas singularidades.
Destacamos aqui as populações do campo, faxinalenses, agricultores familiares,
trabalhadores rurais temporários, quilombolas, acampados, assentados, negras e negros, povos
indígenas, jovens, pessoas lésbicas, gays, travestis e transexuais.
Bem como, assumir a continuidade das discussões etnicorraciais. Para isso, nossa escola
tem buscado respaldo, orientações, e em especial atitudes coletivas, as quais devem ser
constantes, pois são de grande significado para todos os profissionais da educação, o
reconhecimento dos diferentes sujeitos (educando e educadores) e os condicionantes sociais que
determinam o sucesso ou o fracasso escolar, de forma que possamos criar mecanismos para o
enfrentamento dos diversos preconceitos existentes e garantir o direito ao acesso e a permanência
com qualidade no processo educacional.
Ressaltamos também, nossas atividades relacionadas à Educação das Relações
Etnicorraciais, e ao ensino da temática da História da Cultura AfroBrasileira, Africana e
Indígena, essas ações são resultantes que nós educadores desta instituição de ensino assumimos
na perspectiva de uma escola pública, necessária para o desenvolvimento de uma sociedade
democrática, pluriétnica e multicultural.
4 – METODOLOGIA
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No ensino de Sociologia é fundamental a utilização de múltiplos instrumentos
metodológicos, os quais devem adequar-se aos objetivos pretendidos, seja a exposição, a leitura
e esclarecimento do significado dos conceitos e da lógica dos textos (teóricos, temáticos,
literários), a análise, a discussão, a pesquisa de campo e bibliográfica ou outros:
- Aulas expositivas dialogadas.
- Leituras de textos, didáticos, literários, jornalísticos, artigos de revista e Internet.
- Debate e seminários.
-Análise crítica de filmes, músicas, imagens fotográficas, propagandas, videos.
- Pesquisas bibliográficas .
- Trabalhos em grupo e individual, produção escrita para portfólio.
Recursos didáticos: TV pendrive, DVD, CD, trechos de filmes, músicas, artigos de Jornais e
revista, propagandas, imagens fotográficas e televisivas, livro didático, Laboratório de
informática.
5 - AVALIAÇÃO
Os instrumentos de avaliação na disciplina de Sociologia, acompanham as próprias
práticas de ensino e aprendizagem da disciplina, seja a reflexão crítica nos debates e nas
produções escritas que acompanham os textos, letras de músicas, imagens, filmes. Também
avaliação diagnóstica através de atividades com questões objetivas e subjetivas, produção de
texto individuais.
Atividades diárias em sala : Debates, Seminários, Pesquisas, Relatórios, Produções
escrita para o portfólios, Participação na aula, Auto- avaliação.
Desta forma, a avaliação será contínua e formativa através da observação dos dados
coletados através dos diferentes instrumentos.
Valor das avaliações bimestral:
1 atividade valor =20 ;
1 pesquisa valor 20 ;
trabalho em dupla v=20,
coletânea de produção de textos v=20;
trabalho em grupo v=20
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226
total=100
6. RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS
Se necessário à recuperação de conteúdos será feita através de novas estratégias de
ensino.
Considerando suas particularidades e em que situações devem ser utilizadas bem como,
da quantidade necessária em cada etapa do processo, e a nota será recuperada em 100% .
7. REFERÊNCIAS
DCE, Diretrizes Curriculares de Sociologia para Educação Básica, Curitiba, Paraná.
FORACCHI, M.; MARTINS, S.JOSÉ. Sociologia e sociedade: leituras de introdução à
sociologia. LTC Ed. S.A, Rio de Janeiro.2008.
GIDDENS, Antony. Sociologia, Porto alegre: Artemed. 2005.
HOBSBAWM: Era dos Extremos: o breve século XX: 1914-1991; Trad. Santarrita M. 2.ed.
São Paulo: Companhia das Letras. 1995.
HUBERMAN,L.História da riqueza do Homem. Trad. Dutra W., 21.ed. Rio de Janeiro: JC,
1986.
NILDO, V.. Introdução à Sociologia.Autêntica, Belo Horizonte, 2006.
NOVAES, CARLOS E.. Capitalismo para principiantes: a história dos privilégios
econômicos. 1. ed. São Paulo: Ática, 2008.
PÉRSIO, S. O.; Introdução à Sociologia da Educação. São Paulo,Àtica,.1993.
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227
TOMAZI, N.D., Iniciação `a Sociologia. São Paulo. 1993.
OCTAVIO IANNI, (org.) Florestan Fernandes Sociologia. 2ª ed. São Paulo: Atica, 2008.
WEBER, M. A ética protestante e o espírito do capitalismo. São Paulo: Pioneira, 1996.
WEFFORT, F.,C. (org). Os clássicos da Política .São Paulo: Àtica, 2008.
VALENTE,A.l. Educação e diversidade cultural um desafio da atualidade. São Paulo:
Moderna, 1999
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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA SALA DE APOIO DE LÍNGUA
PORTUGUESA
1. FUNDAMENTOS TEÓRICOS
Devido às dificuldades que os alunos de 5ª série e 8ª séries do Ensino Fundamental
apresentam em ler, entender e compreender a Língua Portuguesa se fez necessária a criação da
Sala de Apoio (Resolução 371 e Instrução 022/2008) que tem como objetivo principal superar as
dificuldades de leitura e escrita utilizando-se de uma metodologia diversificada, criativa e
inovadora. Segundo as Orientações Pedagógicas: Língua Portuguesa Ciclo Básico de
Alfabetização (Curitiba/2005), “Trata-se de uma possibilidade ímpar de ampliação do tempo de
aprendizagem destinado aos alunos que necessitam de atendimento pedagógico específico que os
impede de acompanhar o ritmo de trabalho de seus colegas de classe”.
Segundo a Resolução 371/2008, trata-se da “necessidade de dar continuidade ao
processo de democratização, de universalização do ensino e garantir o acesso, a permanência e
aprendizagem efetiva dos alunos”.
Observamos a carência de uma metodologia mais dinâmica e significativa, que se
expanda e se renove diariamente para suprir as dificuldades detectadas no que se refere à relação
dos processos de ensino e aprendizagem, ou seja, da memória discursiva ou interdiscurso.
Muitas vezes, o aluno vem com um repertório pobre, pouca informação e, portanto
não tem o dizer ao se deparar com textos que, devido às suas dificuldades, não são atrativos.
Com enormes dificuldades de leitura, o aluno se vê frustrado no seu esforço de estudar
outras disciplinas e quase sempre, ‘deixa’ a escola com a quase inabalável certeza de
que é incapaz, de que é linguisticamente deficiente, inferior, não podendo, portanto,
formar a palavra ou ter voz para fazer valer seus direitos, para participar ativa e
criticamente daquilo que acontece à sua volta. (ANTUNES, 2003, pág. 20).
Sabe-se que a leitura ocupa um lugar privilegiado em todas as disciplinas, pois tem a
função de formar leitores e autores e, segundo (E. Orlandi, 1988) “A Escola tem como função
criar condições para que se produza o autor”. Entende-se que o autor é o começo da formação do
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discurso, unidade imaginária e suas possíveis significações, o que o coloca como responsável
pelo texto produzido.
A leitura interpretativa de textos curtos, além de proporcionar novos conhecimentos,
é um ato que transcende a visualização superficial e passa a ser uma forma de desenvolvimento
do espírito crítico e analítico do educando.
Diante da diversidade de discurso e materialidades textuais presentes no cotidiano
dos alunos do Ensino Fundamental, pretendemos trabalhar a leitura e a escrita, não só como um
processo inteligível e interpretativo, mas como compreensão que vai além do texto formal e
possibilita recuperar as condições sócio-históricas do texto, como porta de acesso para o
discurso. Percebemos que a maioria dos alunos não lê por interesse próprio, fazem apenas
leituras superficiais quando são exigidos, deixando assim uma grande lacuna entre os objetivos
propostos e as leituras realizadas por meio de textos descontextualizados, retirados do seu
suporte.
Para se atingir os objetivos correspondentes à série do aluno em Sala de Apoio,
pretende-se dar ênfase aos itens básicos de desenvolvimento da aprendizagem em Língua
Portuguesa que são: Oralidade, Leitura e Escrita. Serão aulas dinâmicas, com atividades
diversificadas e interessantes de forma que supere as dificuldades detectadas pelo(a) professor(a)
regente do período regular.
Se a leitura e a interpretação forem trabalhadas de forma significativa, certamente o
aluno terá um desempenho melhor na sequência de sua vida escolar, pois os sujeitos na
perspectiva discursiva ocupam posições na formação social e por isso são capazes de
compreender o texto, indo além da materialidade da língua, em direção à história. Ficam,
portanto, aptos a penetrar os horizontes veiculados em textos mais críticos, como sujeitos
capazes de melhorar o seu desempenho nas atividades e de apresentarem melhores condições
para participar dos problemas sociais.
2. OBJETIVO GERAL
Levar os alunos a ler, expressar-se e escrever, tornando-os críticos e produtores de textos
eficientes com conhecimentos linguísticos para escrever bons textos. Através de momentos
individuais e coletivos, com vista a um ensino de língua capaz de promover a interação entre os
sujeitos da aprendizagem.
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3. CONTEÚDO ESTRUTURANTE:
Discurso enquanto prática social
4. CONTEÚDOS BÁSICOS (segundo as DCEs)
ORALIDADE
01. Tem noções básicas de argumentação, atendendo aos objetivos do texto e aos do
interlocutor.
02. Observa a concordância verbal e nominal, nos casos mais comuns, levando em conta o
contexto de produção.
03. Tem adequação vocabular, considerando as o contexto de uso e as variantes linguísticas.
04. É capaz de recontar o que leu ou ouviu, mantendo a seqüência na exposição das idéias.
05. Percebe as diferenças básicas entre a oralidade e a escrita.
LEITURA
01. Lê com relativa fluência, entonação e ritmo, observando os sinais de pontuação.
02. Reconhece a idéia central de um texto.
03. Localiza informações explícitas no texto.
04. Percebe informações implícitas no texto.
05. Reconhece os efeitos de sentido do uso da linguagem figurada.
06. Identifica a finalidade e os objetivos dos textos de diferentes gêneros.
07. É capaz de fazer relações de um texto com novos textos e/ou textos já lidos.
08. Interpreta linguagem não verbal.
ESCRITA
01. Escreve com clareza, coerência e utiliza a argumentação.
02. Escreve conforme a norma padrão, utilizando as regras ortográficas vigentes.
03. Tem noções básicas de utilização dos sinais de pontuação.
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04. Tem noções básicas de acentuação.
05. Reconhece maiúsculas e minúsculas, empregando-as na escrita.
06. Faz concordância verbal e nominal.
07. Utiliza adequadamente os elementos coesivos (pronomes, adjetivos, conjunções,
preposições) substituindo palavras repetidas no texto.
5. METODOLOGIA:
Um número significativo de alunos chega à 5ª e a 8ª série com pouco interesse pela
leitura e consequentemente com dificuldades de interpretação.
As exigências constantes do mundo atual apontam permanentes adaptações e
aperfeiçoamentos. Para as crianças, as exigências são cada vez mais precoces e variadas
independentemente de sua situação social e econômica.
A sala de apoio é um espaço único que é entendido pelos alunos equivocadamente
como castigo, pois são “fracos” e foram para o “reforço”; é necessário, diante desse equívoco,
que o professor mostre aos alunos esse ambiente como uma grande oportunidade de se tirar
dúvidas, de se resgatar conhecimentos que ficaram vagos, com momentos agradáveis de maior
interação e valorização do seu potencial. Por meio de atividades diversificadas, interessantes, o
professor deve ser o mediador que conduzirá seus alunos por novos caminhos na busca de
conhecimentos.
Durante todo o processo de ensino-aprendizagem serão tratados de diversos temas
como a educação no campo, a educação indígena e a cultura afro, valorizando assim sua cultura
e sua história.
Portanto, várias oportunidades serão criadas para que o aluno reflita, construa, levante
ideias e chegue à compreensão dos conteúdos não dominados na sala regular.
6. AVALIAÇÃO
A avaliação é uma forma de investigar para poder intervir; serão construídos
diferentes instrumentos avaliativos para que seja oportunizado ao aluno a garantia de um juízo
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qualitativo correto sobre sua aprendizagem e sua reorientação, caso seja necessário. O presente
plano de trabalho prevê uma avaliação diagnóstica, contínua e formativa.
Ressaltamos aqui também a importância da auto-avaliação do professor, que cada
avaliação sirva como instrumento de avaliação da própria prática e assim contribua para a
mudança metodológica ou continuidade do seu trabalho.
Vários são os gêneros (orais e escritos) possíveis de serem trabalhados em sala de aula e
também utilizados como forma avaliativa (sem atribuição de notas), advindos das diversas
esferas sociais (artística, imprensa, publicitária, literária, jurídica, midiática, cotidiana, entre
outras). Eis abaixo alguns exemplos:
Canções, textos dramáticos, romance, novela fantástica, crônica, conto, poema, fábula,
diários, autobiografia, relatos, anúncio, cartas, leis, normas, quadrinhas, tiras, HQs, receitas,
contas, bulas, cantigas, lendas, parlendas, cartum, charges, caricatura, paródia, propagandas,
placas, piadas, folders, avisos, horóscopos, mapas, gráficos, mapas, resumo, resenha, relatórios,
regras, bilhetes, convites, provérbios, depoimentos, fotos, imagens e outros.
7. REFERÊNCIAS
ANTUNES, Irandé. Aulas de Português: encontro & interação. São Paulo, SP:
Parábola Editorial, 2003.
ORLANDI, Eni. Discurso e Texto: formação e circulação do sentido. Campinas, SP:
Pontes, 2001.
ORLANDI, Eni Puccinelli. A leitura e os leitores. Campinas, SP: Pontes, 1998.
PÊCHEUX, Michel. Semântica e discurso: uma crítica à afirmação do óbvio.
Tradução Eni P. Orlandi [et.al.] – Campinas, SP: editora da UNICAMP, 1997.
SOARES, Magda. Linguagem e escola: uma perspectiva social. São Paulo: Ática, 1988.
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ZILBERMAN, Regina. A formação do leitor infantil. Rio de Janeiro: Antares, 1984.
DIRETRIZES CURRICULARES DE LÍNGUA PORTUGUESA: Para os anos finais
do Ensino Fundamental e Ensino Médio. Secretaria de Estado da Educação- Curitiba,
2008.
ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS: LÍNGUA PORTUGUESA - SALA DE APOIO.
SEED, Curitiba, 2005.
Artigo Científico “Leitura na perspectiva discursiva”- Cristina Iubel - PDE/2008
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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA SALA DE APOIO DE MATEMÁTICA
1. FUNDAMENTOS TEÓRICOS
Considerando a matemática como uma criação humana, mostrando suas necessidades e
preocupações de diferentes culturas, em diferentes momentos históricos, ao estabelecer
comparações entre os conceitos e processos matemáticos do passado e do presente; o professor
cria condições para que o aluno desenvolva atitudes e valores mais favoráveis diante desse
conhecimento.
Diante do contexto educacional a sala de apoio a aprendizagem, apresenta-se
fundamental, para atender alunos com defasagem dos conteúdos básicos, para que consiga
acompanhar a série/ano em que esta cursando e as posteriores, diminuindo a reprovação e
consequentemente o fracasso escolar.
Os conceitos abordados na sala de apoio devem estar em conexão com sua história
constituindo veículos de informações culturais, sociológicas e antropológicas de grande valor
formativo, sendo a história da matemática um instrumento de resgate da própria identidade
cultural.
Certos autores apontam que outra finalidade da matemática é fazer com que o aluno
construa, por intermédio do conhecimento matemático, valores e atitudes de natureza diversa,
buscando a formação integral do ser humano, e do cidadão, isto é, do homem público. Prevendo
assim a formação de um estudante crítico, capaz de agir com autonomia nas suas relações
sociais, necessitando apropriar-se de uma gama de conhecimentos, dentre eles, o matemático.
A linguagem matemática é utilizada pelo raciocínio para decodificar informações, para
compreender e elaborar ideias. É necessário que o aluno aprenda a expressar-se verbalmente e
por escrito nesta linguagem, transformando dados em gráficos, tabelas, diagramas, equações,
fórmulas, conceitos ou outras demonstrações matemáticas, entre outros. Deve compreender o
caráter simbólico desta linguagem e valer-se dela como recurso nas diversas áreas do
conhecimento, e do mesmo modo em seu cotidiano. Entender que enquanto sistema de código e
regras, a matemática é um bem cultural que permite comunicação, interpretação, inserção e
transformação da realidade.
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A prática docente, neste sentido, precisa ser discutida, construída e reconstruída,
influenciando na formação do pensamento humano e na produção de sua existência por meio das
ideias e das tecnologias, refletindo sobre sua prática que além de um educador precisa ser
pesquisador, vivenciando sua própria formação continuada, potencializando meios para
superação de desafios.
2. OBJETIVOS GERAIS
• Ofertar aos alunos da 5ª série uma oportunidade de sanar as dificuldades com
conteúdos básicos de matemática.
• Enfrentar os problemas relacionados a matemática dos alunos matriculados no
ensino fundamental(5ª série), que vem com defasagem dos anos iniciais.
3. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
NÚMEROS, OPERAÇÕES E ÁLGEBRA
5ª série – 6º ano
• SND – Sistema de Numeração Decimal e não decimal.
• Números Fracionários e Decimais.
• Quatro operações básicas, relações entre elas e resolução de problemas.
8ª série – 9º ano
• Números Reais em suas diferentes formas.
• Números Reais na reta numérica.
• Regra de Três Simples.
• Razão e Proporção entre grandezas e realiza operações.
• Polinômios
• Equações e inequações de 1º grau.
• Valor numérico de uma expressão algébrica.
• Sistemas de Equação de 1º Grau.
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GRANDEZAS E MEDIDAS
5ª série – 6º ano
• Sistema métrico decimal.
• Sistema monetário.
• Perímetro, área e volume.
• Transformações de unidades: medidas de massa, capacidade, comprimento e tempo.
8ª série – 9º ano
• Realiza conversão das unidades de medida de comprimento, massa, ângulo, grau, superfície,
tempo, volume, velocidade e do Sistema Monetário
• Compreende e resolve problemas envolvendo conceitos de perímetro, área e volume.
• Identifica, classifica e opera com as propriedades de figuras planas, corpos redondos e
sólidos geométricos.
• Reconhece a planificação dos sólidos geométricos.
• Identifica as coordenadas em gráfico cartesiano.
ESPAÇO E FORMA
5ª série – 6º ano
• Classificação e nomenclatura dos sólidos geométricos e figuras planas.
• Classificação de triângulos.
TRATAMENTO DA INFORMAÇAO
5ª série - 6º ano
• Leitura, interpretação e representação de dados por meio de tabelas e listas.
• Gráficos de barras e colunas.
• Possibilidades.
• Noção básica de média aritmética.
8ª série – 9º ano
• Princípio Fundamental da Contagem e raciocínio combinatório.
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• Cálculo de Média Aritmética e Moda a partir de dados estatísticos.
• Estimativa no cálculo e solução de problemas.
• Cálculo de Porcentagem e Juros Simples
FUNÇÕES
8ª série – 9º ano
• Reconhece a lei de formação de uma função do 1º Grau e compreende a relação de
dependência entre elementos de um conjunto.
• Apresenta noções intuitivas de Função Quadrática e identifica a concavidade da parábola
através do sinal da função.
4. METODOLOGIA
Cabe ao professor de Matemática da sala de apoio ampliar os conhecimentos trazidos
pelos alunos, e desenvolver de modo mais amplo capacidades tão importantes quanto a
abstração, o raciocínio, a própria razão de se ensinar matemática, a resolução de problemas de
qualquer tipo, de investigação, de análise e compreensão de fatos matemáticos, de interpretação
da própria realidade, e acima de tudo, fornecer-lhes os instrumentos que a Matemática dispõe
para que ele saiba aprender, pois saber aprender é condição básica para prosseguir se
aperfeiçoando ao longo da vida.
Refletindo sobre a relação matemática e tecnologia, não se pode ignorar que esse impacto
exigirá do ensino da Matemática um redirecionamento dentro de uma perspectiva curricular que
favoreça o desenvolvimento de habilidades e procedimentos que permitam ao indivíduo
reconhecer-se e orientar-se nesse mundo do conhecimento em constante movimento.
Para isso o professor pode utilizar uma diversidade de instrumentos concretos tendo em
vista a dificuldade diagnosticada pelo professor regente, como: Jogos; Bingo da Tabuada;
Poliminós ( Tabuada e divisão); Cruzadinhas envolvendo as quatro; operações; Decifrando
códigos com as quatro operações; Caça números com as quatro operações; Resolução de
problemas envolvendo as quatro operações; Aulas expositivas; Quadro de giz;Interpretação de
gráficos e tabelas; Laboratório de informática; O laboratório de informática apresenta uma
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infinidade de atividades proporcionado ao aluno conhecimento matemático e motivando sua
participação no programa.
Estudiosos têm mostrado que escrita, leitura, visão, audição, criação e aprendizagem
estão sendo influenciados cada vez mais pelos recursos da informática, e que as calculadoras,
computadores e outros elementos tecnológicos estão cada vez mais presentes nas diferentes
atividades da população. Logo, o uso desses recursos traz significativas contribuições para que
seja repensado o processo ensino-aprendizagem de matemática, podendo ser usados pelo menos
com as seguintes finalidades:
_ Como fonte de informação;
_ Como auxiliar no processo da construção do conhecimento;
_ Como meio para desenvolver autonomia pelo uso de softwares que possibilitem pensar, refletir
e criar situações;
_ jogos pedagógicos.
Para desenvolver o trabalho matemático neste Colégio, propomos a metodologia da
resolução de problemas que, segundo Polya, o pai da resolução de problemas, deve conter os
seguintes passos:
_ Compreensão do problema (o que se pede? Quais são os dados e condicionantes? É possível
representar por uma figura?).
_ Estabelecimento de um plano (você já resolveu um problema como este? É possível colocar as
informações em uma tabela, fazer um gráfico da situação? É possível traçar um ou mais
caminhos para a resolução?).
_ Execução do plano (Execute o plano elaborado, efetue os cálculos indicados no plano,
verifique cada passo dado).
_ Retrospecto (é possível verificar o resultado? É possível chegar ao resultado por um caminho
diferente? É possível utilizar o resultado ou o método em problemas semelhantes?).
A opção metodológica da Resolução de Problemas, garante a elaboração de conjecturas, a
busca de regularidades, a generalização de padrões e o exercício da argumentação, que são
elementos fundamentais para o processo da formalização do conhecimento matemático.
Resolver um problema que não significa apenas a compreensão da questão proposta, a aplicação
de técnicas ou fórmulas adequadas e da obtenção da resposta certa, mas, sim, uma atitude
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investigativa em relação aquilo que está sendo estudado; oportuniza ao aluno a proposição de
soluções, explorarem possibilidades, levantar hipóteses, discutir, justificar o raciocínio e validar
suas próprias conclusões.
E sob essa perspectiva metodológica, a resposta correta é tão importante quanto a forma
de resolução, permitindo a comparação entre as soluções obtidas e a verbalização do caminho
que conduziu ao resultado.
Resolver problemas é muito mais que uma frase; é o feito específico da inteligência e
inteligência é dom específico do homem. A maior parte dos nossos pensamentos conscientes está
ligada à problemas: quando nos satisfazemos em simples meditações ou devaneios, nossos
pensamentos estão dirigidos para algum fim. Resolver problemas caracteriza a natureza humana,
e para muitos educadores é a principal razão de se ensinar matemática.
5. AVALIAÇÃO
Sob uma perspectiva diagnóstica, a avaliação é vista como um conjunto de procedimentos
que permitem ao professor e ao aluno detectar os pontos fracos no ensino e na aprendizagem.
Visto dessa forma, a avaliação é considerada como um instrumento para ajudar o aluno a
aprender, fazendo parte do dia-a-dia em sala de aula e, permitindo ao professor a reorganização
do processo de ensino.
Dessa forma, instala-se um clima de trabalho que assegura espaço para os alunos se
arriscarem, acertarem e errarem. E o erro nessas condições não configura um pecado ou ameaça,
mas, uma pista para que através das produções realizadas, professor e alunos investiguem quais
os problemas a serem enfrentados, pois considerando as razões que os levaram a produzir esses
erros, ouvindo e debatendo sobre suas justificativas, pode-se detectar as dificuldades que estão
impedindo o progresso e o sucesso do processo ensino-aprendizagem. Nas tentativas de
compreensão do que cada aluno produz e as soluções que apresentam podem-se orientá-lo
melhor e, transformar os eventuais erros de percurso em situações de aprendizagem.
Vista a avaliação como um acompanhamento desse processo, ela favorece ao professor
ver os procedimentos que vem utilizando e replanejar suas intervenções que podem exigir formas
diferenciadas de atendimento e alterações de várias naturezas na rotina cotidiana da sala de aula,
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enquanto o aluno vai continuamente se dando conta de seus avanços e dificuldades, contanto que
saiba a cada passo o que se espera dele.
6. REFERÊNCIAS
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Diretrizes
Curriculares de Matemática para a Educação básica. Curitiba, 2009.
LORENZATO, S; FIORENTINI, D. O profissional em educação matemática. Disponível
em:http://sites.unisanta.br/teiadosaber/apostila/material/O_profissional_em_Educação_Matemáti
ca-Erica2108.pdf> Acesso em 23mar.2006.
LUCKESI, C.C. Avaliação da aprendizagem escolar. 14.ed. São Paulo: Cortez, 2002.
MACHADO,N.J.Interdisciplinaridade e Matemática.Revista Quadrimental da Faculdade de
Educação – UNICAMP – Pro-posições. Campinas, n. 1[10], p. 25-34, mar. 1993.
MEDEIROS, C.F. Por uma educação matemática como intersubjetividade. In: BICUDO, M. A.
V. Educação matemática. São Paulo: Cortez, 1987. p.13-44.
MIGUEL, A.:MIORIM, M. A. historia na educação matemática: propostas e desafios. Belo
Horizonte: Autêntica, 2004.
MIORIM, M.A. O ensino de matemática: evolução e Modernização. Campinas, 1995. 218f.
Tese (Doutorado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade Estadual de Campinas.
Introdução à história da educação matemática. São Paulo: Atual, 1998.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino de Primeiro Grau.
Currículo Básico para a Escola Pública do Paraná. Curitiba: SEED/DEPG, 1990. Secretaria
de Estado da Educação. Departamento de Ensino de Primeiro Grau.
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PAVANELLO, R. M. O abandono do ensino da geometria no Brasil: causas e conseqüências.
Revista Zetetiké. Campinas, ano 1, n. 1, 1993.
PONTE, J. P. et al. Didáctica da Matemática. Lisboa: Ministério da Educação/Departamento
do Ensino Secundário, 1997.
RAMOS, M. N. Os contextos no ensino médio e os desafios na construção de conceitos.
(2004)
RIBNIKOV, K História de lãs matemáticas. Moscou: Mir, 1987.
SCHOENFELD, A. H. Heurísticas na sala de aula. In: KRULIK S. REYS, R. E. A resolução de
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SCHUBRING, G. O primeiro movimento internacional de reforma curricular em matemática e o
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TAJRA, SANMYA FEITOSA. Comunidades virtuais: um fenômeno na sociedade do
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VYGOTSKY, L. S. Pensamento e linguagem. 3.ed. São Paulo: Martins Fontes, 2000