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AGROÍNDUSTRIA DE SAL MINERAL
Nomes MatrículaMarília Crivelari da Cunha 1014Mariana Crivelari da Cunha 1015
Renata Abadia Reis Rocha 1020Samarina Gabrielle de Fátima Pereira 1023Arthur Lopes Gonçalves 1025Istefane Cristina Borges Rodrigues 1029
RIO PARANAÍBA – MGJaneiro/2014.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSACampus de Rio Paranaíba
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SUMÁRIO
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PROJETO DE FORMAÇÃO DE UMA INDÚSTRIA DE SAL MINERAL
OBJETIVO
O objetivo deste projeto é sistematizar e trabalhar um conjunto de informações que
permita a implantação de uma agroindústria de sal mineral para alimentação animal,
específica para bovinocultura de corte e para bovinocultura leiteira, tendo sede em Juiz de
Fora (MG), com uma Central de Distribuição no município de Uberlândia (MG).
1. INTRODUÇÃO
A atividade pecuária no Brasil vem apresentando um crescimento extraordinário há
alguns anos, com elevação não somente dos índices de produtividade dos rebanhos, mas
também da qualidade da carne e leite produzidos.
Vários fatores tem impulsionado o crescimento da pecuária, entre eles o manejo
racional, o eficiente controle sanitário, o avanço da genética e, paralelamente, o setor da
indústria de suplementos minerais, que está se especializando cada vez mais na busca de
tecnologias inovadoras e soluções em nutrição animal.
A maioria das pastagens brasileiras apresentam teores de nutrientes que limitam a produtividade da bovinocultura. Em algumas regiões do país ocorrem carências nutricionais
oriundas de deficiências minerais, o que faz com que a suplementação mineral seja uma
prática de manejo obrigatória não somente para a manutenção da saúde, mas também para o
aumento no desempenho e da lucratividade da atividade pecuária.
No Brasil, estima-se que 400 empresas se dedicam à fabricação de suplementos
minerais. Algumas dessas empresas são associadas à Associação Brasileira das Indústrias de
Suplementos Minerais – ASBRAM, que por sua vez é ligada ao Sindicato Nacional daIndústria de Alimentação Animal – SINDIRAÇÕES.
Segundo dados do Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal
(Sindirações), em 2012, a produção estimada suplementos minerais contabilizou 1,95 milhão
de toneladas (17% menos do produzido em 2011) e de rações animal a produção contabilizou
63 milhões de toneladas do produto, com um movimento de R$ 47 bilhões para aquisição de
insumos nacionais e importados. De janeiro a setembro de 2012, foram consumidas 1,6
milhão de toneladas de sal mineral e 46,6 milhões de toneladas de rações de acordo com a
entidade.
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O Brasil é muito competitivo na área de produção de rações, como já dito e para
sustentar o crescimento constante da oferta, tanto de carnes, quanto de leite, naturalmente a
indústria de ração animal também vem crescendo de forma significativa, como mostra dados
da Tabela 1.
Tabela 1. Consumo de ração no Brasil por espécie (em milhões de toneladas).
Espécie 2010 2011
Frangos 30,8 32,3
Suínos 15,3 15,4
Bovinos leiteiros 4,6 5,0
Galinhas poedeiras 4,8 4,9
Bovinos de corte 2,6 2,7
Demais espécies 3,5 4,0
Total 61,6 64,3
No entanto, grande parte dos microingredientes utilizados nas rações são importados,
em um mercado dominado por poucas empresas, cada qual com especialização em uma linha
de produto.
A produção de suplemento mineral, utilizado principalmente por ruminantes, não pode
deixar de ser mencionado, para demonstrar a grandeza da indústria brasileira de alimentação
animal. Como pode ser visto na Tabela 2, a produção de sal mineral também vem crescendo
de forma consistente, demostrando que mesmo a pecuária bovina, vem investindo para
aprimorar seus sistemas de produção.
Tabela 2. Produção de sal mineral no Brasil (em milhões de toneladas).2006 2008 2010 2011
Sal Mineral 1,75 1,87 2,15 2,35
Portanto, o cenário se mostra favorável para indústrias de rações e suplementos serem
competitivas no mercado. Com a construção de fábricas de rações e de suplementos, a
consequência natural é o desenvolvimento da pecuária em geral, com considerável redução de
custos e aumento da qualidade e produtividade.Referência: http://www.mdic.gov.br/arquivos/dwnl_1347635101.pdf
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1.1 CONSUMO DE SUPLEMENTOS MINERAIS E EXEMPLO DE COMPOSIÇÃO
Os minerais essenciais são necessários na dieta do animal para manter a boa saúde e a
produtividade. Dentre os macroelementos, isto é, os elementos minerais necessários em maiorquantidade (g/dia) estão cálcio, magnésio, fósforo, potássio, sódio, cloro e enxofre. Dentre os
microelementos necessários na dieta em pequenas quantidade diárias (mg/dia), temos o
cromo, o cobalto, cobre, iodo, manganês, molibdênio, níquel, selênio e zinco. Esses elementos
minerais são consumidos nas forrageiras e concentrados, na água de beber e nos suplementos
minerais. Os bovinos precisam consumir uma determinada quantidade de minerais de boa
qualidade na dieta. Se os minerais necessários na dieta estão em pouca quantidade ou estão
desequilibrados, a suplementação mineral pode corrigir essa situação.
O sódio é o principal controlador do consumo das misturas minerais. Os bovinos têm
apetite específico pelo sódio e em teoria, vão ingerir sódio até atender suas necessidades desse
elemento. Por essa característica, o sódio é usado com veículo para o consumo de outros
minerais essenciais. A forma mais comum de suplementar o sódio é por cloreto de sódio, o sal
comum. Um bovino adulto precisa de aproximadamente 27 g de cloreto de sódio por dia. A
fonte de sódio são acrescentadas as fontes de outros elementos minerais essenciais, como o
óxido de zinco, sulfato de cobalto, iodato de potássio, entre outras. Estima-se que uma mistura
mineral tenha pelo menos 30% de cloreto de sódio.
A função do suplemento é reduzir as perdas de peso, assegurar a manutenção ou
permitir leves ganhos de peso. São fornecidas misturas contendo nitrogênio inorgânico (ureia)
associado com fontes de proteínas vegetais. Esses suplementos são utilizados tanto no período
de chuvas, quanto de secas e, em geral, possuem as seguintes composições:
Para seca – reduzir a perda, garantir a manutenção do peso ou obter um leve ganho de
peso. A base da composição do suplemento: exemplo (1), para cada 100 kg de suplemento: 20
kg de grão de milho moído; 30 kg de farelo de soja; 12,8 kg de ureia; 15 kg de mistura
mineral e 20 kg de sal comum (branco).
Para chuvas – promover pequenos ganhos de peso adicional (de 100 a 200
g/animal/dia). A base da composição do suplemento: exemplo (2), para cada 100 kg de
suplemento: 34,65kg de grão de milho moído; 20 kg de farelo de soja; 4,25 kg de ureia; 20 kg
de mistura mineral e 20 kg de sal comum (branco).
Referência: http://www.cnpgc.embrapa.br/publicacoes/doc/doc_pdf/doc151.pdf
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1.2 NORMAS PARA PRODUÇÃO DE SUPLEMENTOS MINERAIS
Segundo a Instrução Normativa nº 12, de 30 de novembro de 2004, do Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento fixa as principais denominações de suplementosminerais destinados a bovinos, como:
(i) suplemento mineral – quando possuir na composição, macro e/ou micro elementos
minerais e, no mínimo, quarenta e dois por cento de equivalente proteico;
(ii) suplemento mineral com ureia – quando possuir na sua composição macro e/ou
micro elementos minerais e no mínimo quarenta e dois por cento de equivalente proteico;
(iii) suplemento mineral proteico – quando possuir na sua composição macro e/ou
micro elementos minerais, pelo menos vinte por cento de proteína bruta e fornecer no mínimo
trinta gramas de proteína bruta por cem quilos de peso corporal;
(iv) suplemento mineral proteico energético – quando possuir na sua composição
macro e micro elementos minerais, pelo menos vinte por cento de proteína bruta, fornecer no
mínimo trinta gramas de proteína bruta e cem gramas de nutriente digestíveis totais (NDT)
por cem quilos de peso corporal.
Quanto à forma de uso, podem ainda se classificados como: de pronto uso, para
fornecimento direto ao animal, ou para mistura, quando deve ser adicionado a algum outro
ingrediente antes do fornecimento.
Os suplementos minerais para - bovinos de corte e outras categorias de bovinos
leiteiros - serão misturados ao cloreto de sódio ou a outros ingredientes, exceto rações e
concentrados, deverão atender os valores da Tabela 3, após a adição ser efetuada, e o cloreto
de sódio não poderá exceder 60% da mistura final.
Tabela 3. Suplemento Mineral para bovinos de corte e outras categorias de bovinos leiteiros
MINERAIS QUANTIDADE (g/kg)MACROMINERAIS (g/kg)
Cálcio Relação de 1:1 até 7:1 com o fósforo
Fósforo 40,0
Magnésio 5,0
MICROMINERAIS (mg/kg)
Cobalto 15,0
Cobre 400,0Iodo 30,0
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Manganês 500,0
Selênio 5,0
Zinco 2000,0
VITAMINAS (Ul/kg)
Vitamina A 100,000
Vitamina D 10,000
Vitamina E 70,0
1.3 DEFINIÇÃO DO SAL MINERAL
Sal mineral é uma mistura de vários nutrientes minerais, sendo denominados de
micronutrientes, alguns nutrientes que são incorporados na mistura com sal comum, em
pequenas quantidades e são denominados de macronutrientes, os nutrientes incorporados em
maiores proporções.
1.4 GERAÇÃO DE IDEIAS
Primeiramente foi verificada qual a zona de maior densidade de bovinos de corte e devacas ordenhadas e as respectivas microrregiões no território brasileiro. Posteriormente foi
verificada a zona de maior produção de sal e suas respectivas regiões, para que estas regiões
sejam as fornecedoras da matéria-prima.
De acordo com os dados da Pesquisa Pecuária Municipal de 2011 feita pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o efetivo de bovinos foi de 212,978 milhões de
cabeças no ano de 2011. Este efetivo encontra-se disperso por todo Território Nacional,
embora seja encontrado em maior número na região Centro-Oeste do país (34,1%). As demaisregiões apresentam os seguintes percentuais de participação: Norte (20,3%), Sudeste (18,5%),
Nordeste (13,9%) e Sul (13,1%).
Apesar de a atividade pecuária ocorrer em todo o território nacional, existem áreas
onde a pecuária de bovinos está mais concentrada. Como mostra a Tabela 4, as maiores
densidades de bovinos encontram-se no estado do Mato Grosso (13,8%), Minas Gerais
(11,2%), Goiás (10,2%) e Mato Grosso do Sul (10,1%), que apresentam a maior densidade e
maior população bovina no país.
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Merecem destaques as mesorregiões de Norte Mato-Grossense, Sudeste Paraense,
Leste Rondoniense, Nordeste Mato-Grossense e Leste de Mato Grosso do Sul e região do
Triangulo Mineiro e Alto Paranaíba em Minas Gerais.
Tabela 4. Efetivo de rebanhos bovinos de grande porte, total e percentual, segundo as
principais Unidades da Federação, mesorregiões, microrregiões e municípios produtores –
2011.
Unidades da Federação, mesorregiões,microrregiões e municípios
produtores
Efetivo de rebanhos bovinos de grande porteem 31.12 (cabeças)
Total Participação percentual
(%)Mato Grosso
Norte Mato-grossenseAripuaná
Nordeste Mato-grossense Norte de Araguaia
Sudoeste Mato-grossenseCentro-Sul Mato-grossense
29.265.71812.559.6662.954.8676.501.0893.346.1904.546.8603.055.090
13,85,91,43,11,62,11,4
Minas Gerais
Norte de MinasTriângulo Mineiro/Alto Paranaíba
23.907.915
3.262.5165.501.710
11,2
1,52,6
Goias Noroeste GoianoCentro GoianoSul goiano
21.744.6504.876.5104.112.0408.095.655
10,22,31,93,8
Mato Grosso do SulPantanais Sul Mato-grossenseCentro Norte de Mato Grosso do Sul
Leste de Mato Grosso do SulTrês LagoasSudoeste do Mato Grosso do Sul
21.553.8514.048.8314.650.097
6.678.3073.461.9816.176.616
10,11,92,1
3,11,62,9
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Agropecuária, Pesquisa da Pecuária Municipal, 2011.
Quanto ao efetivo de vacas ordenhadas apresentou um aumento de 1,3% no
comparativo entre 2011 e 2010. O estado de Minas Gerais foi o estado com a maior
participação de vacas ordenhadas em 2011, com 23,6% do total nacional, como mostra a
Tabela 5, a produção de leite e o efetivo de vacas ordenhadas, sendo que, o estado de Minas
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Gerais obteve o maior número de vacas ordenhadas, correspondendo a 5.631.067 milhões de
cabeças.
Tabela 5. Efetivo de vacas ordenhadas e produção de leite, segundo grandes regiões e asUnidades da Federação – 2011.
Unidades daFederação
Efetivo de vacas ordenhadas (1.000cabeças)
Produção de leite (1.000.000litros)
2010 2011 Variação(%)
2010 2011 Variação(%)
Total 22.925 23.227 1,3 30.715 32.091 4,5
Minas Gerais 5.447 5.631 3,4 8.388 8.756 4,4Goiás 2.480 2.616 5,5 3.194 3.482 9,0
Bahia 2.212 2.104 (-) 4,9 1.239 1.181 (-) 4,6
Paraná 1.550 1.589 2,5 3.596 3.819 6,2
Rio Grande do Sul 1.496 1.530 2,3 3.634 3.879 6,8
São Paulo 1.488 1.453 (-) 2,4 1.606 1.601 (-)0,3
Santa Catarina 979 1.022 4,3 564 591 4,7
Rondônia 1.083 990 (-) 8,6 803 707 (-) 12,0
Pará 764 795 4,2 564 591 4,7
Mato Grosso 618 634 2,6 708 743 4,9
Pernambuco 576 620 7,6 877 953 8,6
Maranhão 574 592 3,1 376 387 2,9
Ceará 539 550 2,0 444 456 2,6
Mato Grosso do Sul 528 530 0,5 511 522 2,1
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Agropecuária, Pesquisa da Pecuária Municipal, 2010-
2011.
Portanto, segundo esses dados da Pesquisa de Produção Pecuária Municipal divulgada
pelo IBGE, Minas Gerais é o maior produtor de leite do país. De acordo com o levantamento,
a produção brasileira foi mais de 32 milhões de litros de leite em 2011. Em segundo lugar
entre os estados que mais produzem está o Rio Grande do Sul, com 21,2%, seguido do
Paraná, com 11,9%. Em relação aos municípios, lidera o ranking a cidade de Castro (PR) com
0,7% e Patos de Minas (MG) na segunda colocação com participação de 0,5% da produção
nacional. No estado de Goiás, os municípios com as maiores produções de leite são: Jataí e
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Morrinhos e Catalão, representando respectivamente 0,4% da participação nacional na
produção de leite.
Apesar de a atividade leiteira ocorrer em todo o território nacional, existem áreas onde
a pecuária de leite está mais concentrada. Na Figura 1, se observa a distribuição geográfica
dessas áreas com maior volume de produção no país, que foram separadas em quatro grandes
regiões produtoras de leite.
Figura 2. Áreas de concentração da produção de leite no Brasil, 2010.
Sendo a região localizada no Sudeste, que abrange Sul/Sudoeste, Oeste, Central, Zona
da Mata, Campo das Vertentes e Vale do Rio Doce no estado de Minas Gerais e as regiões
limítrofes com São Paulo, Rio de Janeiro e Espirito Santo. Nessa região se destacaram 83
microrregiões que produziram 9 bilhões de litros, que representam 28% do leite brasileiro. O
rebanho produtivo (vacas ordenhadas) foi formado por 5,8 milhões de cabeças, com produção
por animal de 1.547 litros/vaca/ano. Já a região Sul do país é que concentra o maior número
de microrregiões mais produtivas, localizadas principalmente no norte do Rio Grande do Sul,
oeste de Santa Catarina e sudoeste do Paraná. Nessa grande área produtora representa 30% do
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leite brasileiro e o rebanho estimando é de 3,7 milhões de cabeças e a produção por animal de
2.628 litros/vaca/ano, de acordo com a Pesquisa Pecuária Municipal feita pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2010).
Quanto aos fornecedores da matéria-prima, no caso, o sal, verificou-se também que,
ao longo da linha da costa brasileira (aproximadamente 9.198 km de extensão), apenas no
litoral setentrional do Estado do Rio Grande do Norte estão situadas as maiores reservas
salineiras do país. Estas salinas produzem a 97% da parte do sal marinho consumido e
exportado no país, influenciando diretamente as economias locais e regionais. As explorações
dos produtos minerais das salinas ocorrem em Mossoró, Areia Branca, Macau, Grosso e
Galinhos, sendo que, os municípios de Macau e Mossoró contribuem com cerca de 75% da
produção total.Assim, a produção de sal comum é muito concentrada geograficamente, contribuindo
o Rio Grande do Norte com mais de 90% da produção brasileira, ficando o restante com o Rio
de Janeiro, Ceará e Piauí. Já a capacidade de refino está mais distribuída, ficando 56% dela
no Rio Grande do Norte e 44% no Sul/Sudeste, principalmente em Cabo Frio, no estado do
Rio de Janeiro.
Portanto, a AGROINDÚSTRIA SÓSAL estará localizada no estado de Minas Gerais
por possuir um dos maiores rebanhos bovinos do Brasil, fazendo com que a atividade pecuária esteja presente na maioria das propriedades rurais mineiras. Especificamente, estará
localizada, tendo como sede no município de Juiz de Fora (MG) e com uma central de
distribuição em Uberlândia (MG), que irá abranger e abastecer a região do Triângulo Mineiro,
e Alto Paranaíba em Minas Gerais, além dos estados de Goiás e Mato Grosso, onde nessas
regiões a pecuária de corte e leiteira é uma das grandes atividades de relevância, sendo um
dos segmentos que se destaca entre esses estados brasileiros.
O município sede da AGROINDÚSTRIA SÓSAL, em Juiz de Fora, Minas Gerais,está localizado na região da Zona da Mata Mineira, no sudeste brasileiro. A cidade está
estrategicamente localizada entre os maiores mercados consumidores do país, como São
Paulo e Rio de Janeiro e é dotada de toda a infraestrutura exigida para modernos
empreendimentos. Estrategicamente a cidade foi escolhida como sede, pois encontra-se mais
próxima do seu centro fornecedor de sal comum, que no caso, fica em Cabo Frio, Rio de
Janeiro.
O município da Central de Distribuição da AGROINDÚSTRIA SÓSAL, em
Uberlândia, Minas Gerais, localizada na mesorregião do Triangulo Mineiro. A região foi
escolhida estrategicamente, pois concentra-se cerca de 58% do PIB nacional e encontra-se
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perto dos maiores centros econômicos do Brasil, como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo
Horizonte, Goiânia e Brasília, além de possuir uma infraestrutura logística que facilita o
escoamento da produção e conta com um elevado nível de empresas prestadoras de serviços
sediadas na cidade que a posicionam como centro de tecnologia e inovação em transporte. Há
também uma grande variedade de atividades econômicas que se desenvolvem e prosperam na
cidade, como é o caso do Agronegócio, onde a cidade possui a capacidade de processar mais
de 2 milhões de litros de leite por dia e abate bovinos, aves e suínos, que ultrapassa mais de
80 milhões de animais por ano.
Referência: http://www.uberlandia.mg.gov.br/?pagina=invista
A estratégia da localização da Central de Distribuição da AGROINDUSTRIA
SÓSAL, localizado na mesorregião do Triangulo seria conseguir a viabilidade de atender oabastecimento de médios produtores tanto na região, quando no Alto Paranaíba, em Minas
Gerais, como também atender o mercado consumidor de sal em outros estados, como Goiás,
na região Sul Goiano.
1.5 AGROINDÚSTRIA – SÓSAL
1.5.1 DADOS DA EMPRESA
Razão Social: União Mineral de Suplementação Animal Ltda.
Nome Fantasia: SÓSAL Suplementos Minerais
Data de fundação: Novembro de 2013
Registro e Inscrição Fiscal: Inscrição Estadual: 11-1.180.3298583-0
CNPJ: 02.745.983/0001-40
Endereço:
Objetivo Social: A agroindústria tem como objetivo a fabricação de ração mineral para
gado de corte e para vacas leiteiras para a região do Triangulo Mineiro e Alto Paranaíba, em
Minas Gerais e com expansão para abranger outros estados com maior produção da
bovinocultura de corte e leiteira, como Goiás, especificamente na região Sul Goiano.
1.5.2 A EMPRESA
A rede SÓSAL localizada em Juiz de Fora, Minas Gerais, leva produtos de alta qualidade
em nutrição animal para o rebanho de bovinocultura de corte e de leite, aumentando o
desempenho da produção pecuária. Irá possuir um grande conceito no fornecimento de
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produtos para a nutrição animal em todo o estado e irá se destacar pela qualidade de seus
produtos e serviços.
A SÓSAL irá dispor de um dos mais conceituados sais minerais para bovinos, no
mercado de Patos de Minas e região. Seus produtos são formulados com ingredientes de alto
valor biológico e produzidos sob um rígido controle de qualidade.
A Agroindústria SÓSAL tem por objetivo fidelizar os clientes e prospectar novos
mercados, além de atender aos pedidos no prazo e ampliar a participação no mercado nacional
e certificar o sistema administrativo com qualidade e principalmente, de fortalecer a economia
da região onde atuará.
1.5.3 MISSÃO
A missão que a SÓSAL estabeleceu para si mesma é incentivar por meio de todos os
meios apropriados o uso de suplementos para nutrição animal, demonstrando a importância de
sua utilização correta, visando à melhoria dos níveis da produção agropecuária e a qualidade
de seus produtos, de forma ética e profissional.
1.5.4 VALORES
Honestidade; Responsabilidade; Comprometimento; Ética e transparência. 1.5.5 POLÍTICA DE QUALIDADE
Atender aos requisitos e a satisfação dos nossos clientes, fornecendo o sal produzido
dentro dos mais elevados níveis de qualidade, assegurados por um rigoroso controle das
especificações técnicas e de segurança alimentar.
Desenvolver as atividades, utilizando modernas tecnologias, buscando a produtividade
requerida, para melhoria contínua da gestão e do crescimento da empresa.
Respeitar, valorizar e capacitar nossa força de trabalho, além de promover o
desenvolvimento social à segurança do trabalho e o respeito ao meio ambiente.
1.5.6 DETERMINAÇÃO DO PORTE DA AGROINDÚSTRIA SÓSAL
A Agroindústria SÓSAL possuirá 65 funcionários operando na Fábrica processadora do
sal mineral, destes, a mão-de-obra operacional irá contar com 33 colaboradores; a mão-de-
obra técnica com 4 colaboradores; a mão-de-obra secretariada com 16 colaboradores,
divididos em oito departamentos, como Diretoria Executiva, Diretoria de Recursos Humanos,
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Diretoria Financeira, Diretoria Administrativa, Diretoria da Qualidade, Diretoria de
Propaganda e Marketing, Diretoria de Projetos e por fim, Diretoria de Desenvolvimento.
A Agroindústria irá dispor de 4 motoristas e 4 auxiliares para fazer o transporte até a
Central de Distribuição, localizada no Triangulo Mineiro e abranger os demais estados já
citados. Irá contar também com 7 auxiliares de limpeza, além de 4 seguranças fazendo a
patrulha do local. Todos os funcionários terão auxilio alimentação e transporte até o local de
trabalho.
Na Central de Distribuição irá possuir 8 colaboradores, sendo a mão-de-obra secretariada
com 2 funcionários; a mão-de-obra de seguranças com 4 funcionários e auxiliares de limpeza
com 2 colaboradores, perfazendo um total de 73 funcionários tanto na Indústria Processadora,
quanto na Central de Distribuição.Em anexo I, contém as informações necessárias para a realização das operações na
Agroindústria, relacionando os custos com a mão-de-obra, em maquinários, em transporte, em
energia, entre outros.
Em anexo I, também foi inserido o valor do lote que será utilizado para a construção da
Agroindústria. O valor praticado na região de Uberlândia é de R$ 2.084,00 o metro quadrado
e o valor do metro quadrado em Juiz de Fora, em Minas Gerais equivale a R$ 600,00.
O lote da Agroindústria localizada em Juiz de Fora será de 2.500 m², equivalendo R$1.500.000,00 e para a Central de Distribuição localizado em Uberlândia o valor do lote será
de 500 m² equivalendo a R$ 1.042.000,00.
Quanto ao incentivo fiscal em Juiz de Fora, Minas Gerais, através da Lei Municipal nº
12.203 de 30 de setembro de 2010, o município foi autorizado a conceder incentivo fiscal, por
meio de redução da alíquota do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISSQN para
empreendimentos industriais que se instalarem nesse município até 31 de dezembro de 2015.
O incentivo contará com a redução da alíquota para os serviços relacionados a obras deconstrução civil, hidráulica, elétrica. O benefício será concedido pelo período de 24 meses.
Como requisito, os empreendimentos industriais favorecidos com o incentivo fiscal, terão que
ter um investimento no mínimo de R$ 5.000.000,00 ou a geração de número superior a 50
postos de trabalho.
Referência: http://soissqn.web395.kinghost.net/incentivo-fiscal-do-iss-em-juiz-de-fora/
Enquanto que, para o incentivo fiscal na construção da Central de Distribuição em
Uberlândia, o Decreto 11983 de 03 de dezembro de 2009 regulamenta a Lei do Incentivo
fiscal no município que consistirá na destinação de até 3% da receita global proveniente do
pagamento do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) e ISSQN (Imposto Sobre Serviços
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de Qualquer Natureza), o incentivador poderá ter deduzido o IPTU e/ou ISSQN devido até o
valor máximo de 20%.
Referência: http://cm-uberlandia.jusbrasil.com.br/legislacao/842424/decreto-11983-09
2. CRONOGRAMA FÍSICO DA AGROINDÚSTRIA
Tabela 6. Cronograma físico da Agroindústria SÓSAL.Atividades Meses
Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago SetAquisição do
terreno X
LicenciamentoAmbiental,
Sanitário eMunicipal.
X
Construção/Layout X X X X X X X
Aquisição demáquinas
X X X
Instalação dasmáquinas
X X X
Contratação demão-de-obra
X X
Treinamento X X
Aquisição dematérias-primas e
insumos
X X X X
Início da produção X
3. DEFINIÇÃO DO PRODUTO
O Suplemento mineral SÓSAL é um método de nutrição animal que possibilita um
equilíbrio no fornecimento de minerais que, facilita o controle na quantidade de mineraisadministradas diariamente ao rebanho bovino, indicado para bovinocultura de corte e para
bovinocultura leiteira. Fórmulado com macro e microminerais essenciais de alta
biodisponibilidade, os principais macronutrientes do suplemento mineral SÓSAL são fósforo,
cálcio e zinco, garantindo melhor desenvolvimento, maior precocidade, eficiência
reprodutiva, ganho de peso e maior produção de leite.
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3.1 FORMULAÇÃO DO SUPLEMENTO MINERAL SÓSAL
Uma das mais importantes limitações nutricionais do gado leiteiro nas regiões tropicais é
a deficiência de minerais, uma vez que as forrageiras, geralmente, não atendem as exigênciasdos animais. O conteúdo de mineral da forragem depende de vários fatores, como solo, clima
e espécie forrageira e sua maturidade (VEIGA; CARDOSO, 2005).
A maioria dos solos da região é de média a baixa fertilidade, com elevada quantidade de
alumínio (Al) e de ferro (Fe), favorecendo a formação de compostos insolúveis para a planta e
exacerbando a deficiência de fósforo. A reposição dos nutrientes exportados pelos produtos
animais ao solo, por intermédio da adubação é pouco comum na região, o que ocasiona um
decréscimo gradativo do conteúdo de minerais na pastagem (VEIGA; CARDOSO, 2005).
A suplementação mineral na pequena e média produção é extremamente precária,
principalmente por falta de informação (VEIGA et al., 1996). A correção das deficiências
minerais, pela suplementação no cocho, à vontade, é bastante eficiente.
Embora compondo apenas cerca de 5% do corpo de um animal, os nutrientes minerais
contribuem com grande parte do esqueleto (80% a 85%) e compõem a estrutura dos
músculos, sendo indispensáveis ao bom funcionamento do organismo (McDOWELL, 1992).
Os desequilíbrios dos minerais na dieta animal podem ocorrer tanto pela deficiência como
pelo excesso.
Como se trata de um grande número de elementos que desempenham as mais variadas e
complexas funções no organismo, os sintomas causados pelos desequilíbrios minerais da dieta
não são específicos. Esses sintomas podem ser confundidos com aqueles causados por
deficiência de energia e proteína (alimentação deficiente qualitativa e quantitativamente) ou
por problemas de saúde (parasitismo, doenças infecciosas ou ingestão de plantas tóxicas)
(VEIGA; LAU, 1998).
A qualidade da mistura está diretamente relacionada à concentração dos minerais mais
carentes e, principalmente, dos mais caros. Sendo assim, o que na verdade vai definir a
qualidade da mistura na região é a proporção da fonte de fósforo, que é o componente mais
caro e um dos que deve entrar em maior proporção na mistura. Tomando por base o fósforo,
uma mistura considerada boa para a região deve conter de 7% a 10% daquele elemento, ou
seja, 70 a 100 g de fósforo por quilograma do produto final (McDOWELL, 1999).
O sal comum refinado é de custo relativamente baixo, é dosado na fórmula para cobrir as
necessidades de sódio e cloro e, também, para servir como estimulador do consumo da
mistura como um todo, já que a maioria dos ingredientes minerais é pouco palatável, sendo
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então incorporado na proporção de 30% a 50% da mistura total. Um dos problemas
relacionados com o fornecimento de misturas minerais à vontade nos cochos é que o consumo
é variável e errático. O sal comum (NaCl), por ser palatável e bem aceito, é um importante
veículo para ingestão de outros minerais, sendo então incorporado na proporção de 30% a
50% da mistura total (VEIGA; CARDOSO, 2005).
Os microelementos, por constituírem a fração menor e menos dispendiosa da mistura e,
por muitas vezes, serem bastante deficientes nas pastagens regionais, devem ser dosados para
suprir até 100% das exigências animais, independente da composição da forragem
consumida(VEIGA; LAU, 1998).
As diluições maiores do suplemento, visando à economia, podem ser prejudiciais, pois a
quantidade de suplemento consumida seria reduzida. Deve-se ter sempre em mente quequanto maior o nível de sal na mistura menor o seu consumo.
4. CARACTERÍSTICA RECOMENDADA PARA UMA MISTURA MINERAL COMPLETA
A mistura deve conter, no mínimo, de 7% a 10% de fósforo. Em pastagens com teores
muito baixos de fósforo, a mistura mineral deve ter pelo menos cerca de 8% a 12% de
fósforo. A relação cálcio e fósforo na mistura não deve se distanciar muito de 2:1. Os teores
de cálcio nas forrageiras do tipo Brachiarias sp. variam entre 0,22% e 30% nas águas e de
26% a 40% na seca; Panicum sp. de 0,26% a 0,30% nas águas e de 0,40% a 0,46% na
seca. Conhecendo essas concentrações e verificando que as de cálcio são adequadas na dieta
de animais sob pastejo, pode-se utilizar o fosfato bicálcico com relação cálcio e fósforo de
1,3:1 sem prejuízo para os animais. No entanto, deve-se estar atenta a misturas comerciais,
que algumas vezes, com intuito de manter a relação correta, extrapolam, e muito, essa
relação. A mistura mineral deve fornecer 100% das exigências para cobalto, cobre, iodo e
zinco (Mc DORWELL; CONRAD, 1977).
Diante do exposto a suplementação mineral SÓSAL é rica em minerais essenciais para ometabolismo dos bovinos de cortes e leiteiro será formulado de modo a atender tanto as
necessidades dos bovinos de cortes tanto quanto aos bovinos leiteiros. A suplementação
SÓSAL possui a seguinte formulação:
9% de fósforo,
18% de cálcio,
0,016% de cobalto,
0,24% de cobre, 0,01% de iodo,
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0,7% de zinco,
33% de cloreto de sódio (sal comum).
Partindo de uma formulação de 280 kg de suplementação mineral, serão utilizadas as
seguintes quantidades dos constituintes:
130 kg de fosfato bicálcico,
50 kg de calcário calcítico,
0,1 kg carbonato de cobalto,
2,7 kg de sulfato de cobre,
0,05 kg de iodato de potássio,
4 kg de carbonato de zinco, 93,15 kg de cloreto de sódio.
4.1 ACONDICIONAMENTO E EMBALAGEM
O produto será acondicionado em embalagens ráfia laminadas com capacidade de 25
Kg, adequadas às condições previstas de transporte e armazenamento, que confiram ao
produto a proteção necessária. É indicado que nas fazendas o suplemento mineral seja
acondicionado em local seco, arejado, ao abrigo de luz, ausente de insetos e roedores sobreestrados de madeira afastados de paredes e produtos tóxicos (recomendações vide
embalagem). 4.2 CONSERVAÇÃO E PRAZO DE VALIDADE
O produto dentro dos padrões de qualidade especificados será embalado e armazenado
em local seco e arejado, possuindo vida de prateleira de 24 meses. O produto é armazenado
em sacos de ráfia laminadas, em configuração de empilhamento das mesmas, sobre paletes demadeira ou plástico. A embalagem permite empilhamento no transporte em sacarias, não
danificando o produto nem alterando as suas características.
4.3 R ÓTULO
De acordo com a Instrução Normativa 12/2004 de dezembro 2004, do Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o rótulo do produto deve conter as seguintes
informações: Classificação do produto segundo este Regulamento;
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Categoria animal;
Nome do produto;
Marca comercial, quando houver;
Composição básica;
Eventuais substitutivos;
Níveis de garantia;
Indicações de uso;
Modo de usar; Cuidados, restrições, precauções ou período de carência, quando
couber;
Condições de conservação;
Conteúdo líquido; Os dizeres “Rótulo Registrado no Ministério da Agricultura sob o nº...”;
Razão social, endereço completo, CNPJ do estabelecimento e telefone de atendimento
ao consumidor;
Número do lote;
Data da fabricação;
Prazo de validade.
Segundo a Instrução Normativa 42/2010, de dezembro de 2010, do Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento, que isenta de registro o produto destinado à
alimentação animal classificado como suplemento para ruminante, premix, núcleo,
concentrado, ração. Estes devem incluir no rótulo ou na embalagem dos produtos de que trata
o inciso I do art. 3º desta Instrução Normativa a frase "PRODUTO ISENTO DE REGISTRO
NO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO".
5. CARACTERÍSTICAS DA MATÉRIA-PRIMA E INSUMOS
5.1 MATÉRIA-PRIMA
A suplementação animal depende das condições do manejo da bovinocultura e é
variável em cada região. Primeiramente é feito um estudo sobre as deficiências da pastagem e
do alimento que é oferecido aos animais e com uma posterior formulação mineral para suprir
e complementar a alimentação animal de cada região onde a Agroindústria irá atuar.
Citar: Sal Comum; Fosfato bicálcico e calcário calcítico.
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5.2 INSUMOS
Embalagem (sacarias 25 kg e plásticas 20 kg) e material de limpeza em geral.
6. PROCESSO PRODUTIVO
Fluxograma 1. Processamento do sal mineral para nutrição da bovinocultura de corte eleiteira.
6.1 R ECEPÇÃO DA MATÉRIA-PRIMA
A recepção da matéria-prima ocorre na área de estocagem, área anexa à produção,
geralmente é feita pelo encarregado de produção com a verificação dos documentos contábeis
(notais fiscais) e dos laudos das análises físico-químicas da matéria-prima. Nesta etapa, ocorre
o empilhamento máximo recomendado para matéria-prima. Deve ser verificado se o
armazenamento das sacarias será colocado sobre estrados com ventilação por baixo e deve-se
haver uma organização, averiguando se as pilhas estão afastadas das paredes, no mínimo, 50
cm e colocadas na ordem, onde “o que entra primeiro, sai primeiro”.
RECEPÇÃO DO SALCOMUM REFINADO
MISTURADOR
ENSACADEIRA
RECEPÇÃO DESUPLEMENTOS
MINERAIS
PESAGEM DE MATÉRIA-PRIMA E INSUMOS
ESTOCAGEM
EXPEDIÇÃO EDISTRIBUIÇÃO
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Antes de entrar na área de processamento, a matéria-prima é descarregada em uma
moega de recepção, com um controle de registro de vazão e posteriormente encaminhada para
uma caçamba transportadora para pesagem da matéria-prima.
6.2 PESAGEM DA MATÉRIA-PRIMA
A pesagem é o processo seguinte, geralmente feito em uma caçamba transportadora de
pesagem e que possui sustentação de roscas dosadoras. É um equipamento para dosar e pesar
matéria-prima.
Figura 3. Caçamba Transportadora.
Fonte: MaquinasRec.Referência: http://www.maquinasrec.com.br/interno.php?conteudo=produto&id=16
6.3 MISTURADOR
As matérias-primas seguem para a sessão de mistura, onde os componentes de sal e
seus suplementos minerais são misturados. Especificamente é fabricado em aço carbono e
possui um eixo central com duplo helicoide. O tempo de mistura, geralmente ocorre de 3 a 5
minutos.
Figura 4. Misturadores com duplo helicoide.
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6.4 ENSACADEIRA
O objetivo de um equipamento de ensacamento é o enchimento de um recipiente com
um produto para um peso especificado. O equipamento de ensacamento consiste de diferentesestágios, como, o sistema de alimentação, onde ocorre a transferência do produto; um sistema
de pesagem, onde se processa a pesagem do produto e a introdução do material para dentro da
embalagem.
5.5 ESTOCAGEM
5.6 EXPEDIÇÃO E DISTRIBUIÇÃO
7. MERCADO
Por meio de coletas de informações, dados e pesquisas, foram adquiridos os
conhecimentos necessários para a realização dos cálculos da demanda de mercado e a
verificação da real viabilidade de implantação do empreendimento em questão, onde foram
definidas algumas variáveis, como: distâncias viáveis para atuação, demanda de produção de
sal mineral baseadas na produção da bovinocultura de corte e leiteira na região do Triângulo
Mineiro e Alto Paranaíba em Minas Gerais, além do estudo de clientes e de empresas
concorrentes na região e em outros estados, como a região Sul Goiânia.
7.1 ESTUDO DE CLIENTES
A agroindústria irá fabricar seus produtos com a intenção de venda tanto para outros
empreendimentos do setor de alimentação animal, quanto para pequenos e médios produtores
da bovinocultura de corte e de leite na região do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba em
Minas Gerais e na região Sul Goiânia.
Dentre as principais cidades constituintes do mercado da empresa, no Alto Paranaíba
consistem em: Arapuá, Carmo do Paranaíba, Matutina, Rio Paranaíba, São Gotardo, Tiros,
Patos de Minas e Patrocínio. Já as principais cidades constituintes do mercado da empresa,
no Triângulo Mineiro são: Uberlândia e Uberaba.
Dentre as principais cidades constituintes do mercado da empresa, em outros estados,
como no estado de Goiás, são: Catalão e Morrinhos.
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7.2 ESTUDO DE EMPRESAS CONCORRENTES
8. DIMENSIONAMENTO
9. LOCALIZAÇÃO DA AGROINDÚSTRIA
10. CONSTRUÇÃO
11. LEGISLAÇÃO AMBIENTAL
12. ANÁLISE FINANCEIRA
13. R EFERÊNCIAS
McDOWELL, L. R. Minerals in animal and human nutrition. San Diego: Academic
Press, 1992. 524 p.
VEIGA, J. B. da; LAU, H. D. Manual sobre deficiência e suplementação mineral dogado bovino na Amazônia Oriental. Belém, PA: Embrapa-CPATU, 1998. 35 p.(Embrapa-CPATU, Documentos, 113).
VEIGA, J. B. da; TOURRAND, J. F.; QUANZ, D. A pecuária na fronteira agrícola da Amazônia: o caso do município de Uruará, PA, região da Transamazônica. Belém,PA: Embrapa-CPATU, 1996. 61 p. (Embrapa-CPATU, Documentos, 87). VEIGA, J.B.; CARDOSO, E.C. Criação de gado leiteiro na zona Bragantina.Belém, PA: Embrapa Amazônia Oriental – Sistemas de Produção, 2005.
McDOWELL, L. R. Minerais para ruminantes sob pastejo em regiões tropicais,enfatizando o Brasil. 3. ed. Gainesville: University of Florida, 1999. 92 p.