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PROJETO POLÍTICCO
PEDAGÓGICO DO CURSO DE
GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
COLEGIADO DE CURSO DE
GRADUAÇÃO
FACULDADE DE ENFERMAGEM
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
ANO 2010
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REITORA
MARIA LÚCIA CAVALLI NEDER
PRÓ-REITORA DE GRADUAÇÃO
MYRIAN THEREZA DE MOURA SERRA
DIRETORA DA FAEN
NEUCI CUNHA DOS SANTOS
CHEFE DE DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM
IRENE KREUTZ
COORDENADORA DE CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
MARA REGINA ROSA RIBEIRO
COLEGIADO DE CURSO
JULIANA GUISARDI PEREIRA
MAGALI OLIVI
MARA REGINA ROSA RIBEIRO
MARIA CRISTINA G. ABEGÃO DA SILVEIRA
MARLENE GONÇALVES DE OLIVEIRA
EQUIPE DE APOIO
PATRÍCIA M. M. E SOUZA
ANDERSON BARBOSA
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LISTA DE SIGLAS
ACC – Atividades Curriculares Complementares
COFEn – Conselho Federal de Enfermagem
DCN – Diretrizes Curriculares Nacionais
FAEN – Faculdade de Enfermagem
ME – Ministério da Educação
MS – Ministério da Saúde
PEP – Política de Educação Permanente em Saúde
SUS – Sistema Único de Saúde
UFMT – Universidade Federal de Mato Grosso
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Lista de Quadros
Quadro 1 – Grupos de Pesquisa da FAEN, conforme linhas de pesquisa,
pesquisadores e temáticas de estudo. FAEN / UFMT, Cuiabá, ano 2010 ........... 20
Quadro 2 – Profissionais de Enfermagem inscritos no COREn / MT, ano 2009 .. 27
Quadro 3 - Matriz Curricular do Curso de Graduação em Enfermagem da FAEN /
UFMT, Cuiabá, ano 2010 ..................................................................................... 35
Quadro 4- Demonstrativo dos Créditos que Integralizam o Curso de Graduação
em Enfermagem ................................................................................................... 68
Quadro 5 - Disciplinas Optativas do Curso de Enfermagem da UFMT ................ 74
Quadro 6 - Plano de Adaptação das Atividades Complementares ....................... 88
Quadro 7- Demonstrativo do Pessoal Técnico-Administrativo da FAEN – ano 2010
............................................................................................................................. 95
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Sumário
1. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO .................................................................................. 7
2. APRESENTAÇÃO .................................................................................................... 8
3. JUSTIFICATIVA ........................................................................................................ 9
4. HISTÓRICO DA UFMT E DA ENFERMAGEM NA INSTITUIÇÃO E ESTADO .........14
4.1 O Processo Histórico da UFMT ..............................................................................14
4.2 O Processo Histórico da Enfermagem na Instituição ..............................................15
4.3 Contexto Regional..................................................................................................21
4.3.1 Contexto político e social ....................................................................................21
4.3.2 Perfil Demográfico e Epidemiológico ...................................................................22
4.3.3 Rede de serviços de saúde .................................................................................26
4.3.4 Força de Trabalho de Enfermagem em Mato Grosso ..........................................27
5. PRINCÍPIOS GERAIS NORTEADORES DO PPP ...................................................29
5.1 Perfil Profissional ...................................................................................................29
5.2 Objetivos - Geral e Específicos ..............................................................................30
6. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA ............................................................31
6.1 Competências e Habilidades ..................................................................................33
6.2 Regime Acadêmico ................................................................................................34
6.3 Matriz Curricular .....................................................................................................35
6.4. Periodização .........................................................................................................37
6.5 Ementas ......................................................................................................40 6.6 Créditos .................................................................................................................68
6.7 Pré-Requisitos .......................................................................................................72
6.8 Disciplinas Optativas ..............................................................................................74
6.9 Plano de Adaptação Curricular...............................................................................75
6.10 Avaliação Discente no Curso de Graduação em Enfermagem .............................76
6.10.1 Concepção de Avaliação no Curso ...................................................................76
6.10.2 Avaliação formativa ...........................................................................................76
6.11 Estágios Supervisionados Curriculares ................................................................86
6.12 Trabalho de Curso (TC) .......................................................................................86
6.13 Atividades Acadêmico Científico Culturais ...........................................................86
6.14 Programa de Acompanhamento do Egresso ........................................................89
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7 COORDENAÇÃO ACADÊMICA DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
....................................................................................................................................91
7.1 Chefia de Departamento ........................................................................................91
7.2 Coordenação de Curso ..........................................................................................91
7.3 Colegiado de Curso ...............................................................................................91
7.4 Formas de participação do curso nas atividades de direção na instituição .............92
7.5 Avaliação e Acompanhamento do Projeto Político Pedagógico .............................93
8. INFRAETRUTURA FÍSICA E HUMANA ...................................................................94
8.1 Corpo docente e administrativo ..............................................................................94
8.2 Caracterização Atual ..............................................................................................94
8.3 Instalações Prediais Atuais ....................................................................................95
8.4 Plano de Expansão ................................................................................................95
8.4.1 Novo Campus .....................................................................................................95
REFERÊNCIAS ...........................................................................................................97
ANEXO 1 .....................................................................................................................99
ANEXO 2 ................................................................................................................... 104
ANEXO 3 ................................................................................................................... 109
ANEXO 4 ................................................................................................................... 113
ANEXO 5 ................................................................................................................... 131
ANEXO 6.......................................................................................................................98
ANEXO 7......................................................................................................................103
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
ENFERMAGEM
1. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO
Curso: GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
Currículo: última reforma em 1996; proposta atual para 2011
Modalidade: Enfermagem Bacharelado
Documentação: Curso reconhecido pela Portaria Nº 651 de 11 de setembro de 2008.
Titulação: Enfermeiro(a)
Diplomado em: Enfermagem
Regime: Crédito semestral
Admissão do aluno: Processo seletivo vigente na UFMT
Número de Vagas: 30 semestrais / 60 anuais
Turno de funcionamento: Integral
Período de Integralização: Mínimo 9 semestres; Máximo 13 semestres
Carga Horária Obrigatória:
- Carga Horária Total – 4272 horas
- Carga Horária Estágios – 896 horas
- Carga Horária de Trabalho de Curso I e II – 64 horas
- Carga Horária de Atividades Curriculares Regulares – 3056 horas
- Carga Horária de Atividades Acadêmico-científico-culturais – 144 horas
- Carga Horária de Disciplinas Optativas Obrigatórias – 112 horas
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2. APRESENTAÇÃO
O presente projeto de reformulação curricular do Curso de Graduação em
Enfermagem, da Faculdade de Enfermagem (FAEN), Universidade Federal de Mato
Grosso (UFMT), campus Cuiabá, resulta de um processo que professores da FAEN, com
participação de alunos, vêm realizando nos últimos cinco anos, por meio de reflexões,
debates e análises com o objetivo de apresentar nova estrutura curricular, prevista para o
ano de 2012, que mudará de forma revolucionária a proposta em curso. Entretanto,
precisamos em 2011, ajustar o atual projeto, de modo a atender às exigências legais
colocadas para cursos de graduação em geral, assim como algumas específicas para o
Curso de Graduação em Enfermagem.
Os ajustes apresentados no presente Projeto Político Pedagógico (PPP) do
Curso de Graduação em Enfermagem – UFMT / Cuiabá, tem como marco referencial as
características do espaço sócio-sanitário no qual está inserido, bem como as raízes
históricas e de desenvolvimento da UFMT e da enfermagem em nossa região. São
tomadas também como referências as mudanças ocorridas no contexto das políticas
educacionais brasileiras, em especial a promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional N.º 9394/96, de 20/12/96, e a aprovação pelo Conselho Nacional de
Educação do Parecer/Projeto de Resolução que institui as Diretrizes Curriculares
Nacionais (DCN) para a Formação de Enfermeiros (BRASIL, 2001).
A proposta está estruturada em partes, a saber: uma justificativa do novo projeto
de curso; o delineamento do marco de referência da proposta, com destaque para o
histórico da instituição UFMT e da Enfermagem nesta, e descrição do contexto regional
de saúde. Em seguida são apresentados os eixos epistemológicos, os objetivos do novo
currículo, as competências a serem desenvolvidas e o perfil do profissional a ser
formado, que tem como princípio a formação de enfermeiros comprometidos com a
resolução das necessidades de saúde da população e com a efetivação dos princípios
norteadores do SUS. Na seqüência apresenta-se a estrutura curricular do curso de
Enfermagem, destacando os Núcleos Centrais de Aprendizagem, e as respectivas
disciplinas que os compõem, com detalhamento da duração do curso e carga horária. Por
fim são apresentados: a infra-estrutura física e humana, o processo de avaliação e
acompanhamento do curso, e alguns anexos que compõem o documento.
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3. JUSTIFICATIVA
As novas DCN estabelecidas em 2001, dentre outros meios adotados pelo
Ministério da Educação (ME), buscam orientar, normatizar e acelerar o processo de
reorientação da formação profissional. Desde então, a produção de mudanças na
formação de profissionais no campo da saúde constitui-se em importante desafio social,
articulado à busca de consolidação do SUS.
Em processo de articulação com o ME, o Ministério da Saúde (MS) vem
investindo na produção específica de mudanças na formação e no desenvolvimento dos
trabalhadores da saúde, o que se consubstanciou na Política de Educação Permanente
em Saúde (PEP) de 2004 e em vários projetos voltados ao incremento de inovações
educativas articuladas às necessidades do SUS.
Na área de enfermagem, a partir das DCN e impulsionadas pela PEP, inúmeros
investimentos nacionais têm sido feitos para a transformação do perfil e das
competências profissionais de enfermeiros, dentre outras formas, mediante a geração de
mudanças curriculares nos projetos de curso de graduação.
As proposições de mudanças curriculares no campo da saúde buscam
reorientar os modelos e processos de formação, comprometendo-os tanto com a
excelência técnico-científica quanto com o comprometimento social dos profissionais com
a geração da saúde, segundo o eixo da integralidade. (FEUERWERKER, 2002).
A noção de integralidade pressupõe o deslocamento do eixo de formação
preponderante na atenção curativa, valorizando também a formação para a atenção
promocional e preventiva em saúde, e o preparo do profissional para responder aos
peculiares problemas de saúde dos distintos cenários sociais e para a atuação
interdisciplinar e em equipe integrada em saúde. Também supõe a ampliação e o
desenvolvimento da dimensão cuidadora no trabalho dos profissionais para que se
tornem mais responsáveis pelos resultados das práticas de atenção, mais capazes de
estabelecer acolhimento e vínculo com os usuários das ações e serviços de saúde e,
também, mais sensíveis às dimensões do processo saúde-doença não inscritas nos
âmbitos tradicionais da epidemiologia e terapêutica, mas nas condições de vida, de
trabalho, cultura, dentre outras. (BRASIL, 2004b).
A integralidade implica práticas inovadoras em todos os espaços de atenção à
saúde e conhecimento da realidade de vida das pessoas, bem como de todos os âmbitos
do sistema de saúde. A integralidade requer a implementação clara e precisa de uma
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formação para as competências gerais necessárias a todos os profissionais de saúde e
que desenvolva a capacidade de análise crítica de contextos, que problematize os
saberes e as práticas vigentes e que ative processos de educação permanente no
desenvolvimento das competências específicas de cada trabalho. Pressupõe, também,
mudanças nas relações entre profissionais de saúde para que constituam equipes
multiprofissionais interdisciplinares; e entre profissionais de saúde e usuários, de forma a
propiciar o desenvolvimento efetivo da autonomia dos usuários para serem sujeitos da
sua saúde e não pacientes da ação dos profissionais.
Do ponto de vista pedagógico, ressalta-se a necessidade de incorporação de
alguns princípios nos projetos de curso e nos processos de formação em saúde, como a
integração curricular, os modelos pedagógicos interativos, o uso de metodologias ativas
de ensino-aprendizagem, a abordagem interdisciplinar, a atuação do professor como
facilitador do processo de construção de conhecimento, dentre outros. (FEUERWERKER
e SENA, 2004).
O desafio de mudar nessa direção é assumido pela enfermagem da UFMT, ao
propor renovação de seu projeto de curso e do seu processo de formação de enfermeiros
através da graduação, de forma comprometida com práticas de enfermagem orientadas
para a integralidade da atenção em saúde e com o desenvolvimento de competências
profissionais técnicas e sociais, mobilizadas por um novo modelo pedagógico.
A última reforma curricular do curso de graduação em enfermagem da UFMT se
configurou em 1996. Esta, embora comprometida com o SUS e com mudanças críticas
na prática educativa, não rompe inteiramente com a estrutura tradicional de formação,
orientada por disciplinas e conteúdos previamente definidos.
Em seu quarto projeto político-pedagógico, com estruturas curriculares
formalizadas nos anos 1975, 1980, 1990 e 1996, esta última adota como marco, o
ensino: sintonizado com as diretrizes, os preceitos e mudanças propostos para o SUS;
aproximado da realidade de saúde regional e orientado por suas concretas necessidades
e problemas; articulador do trabalho da enfermagem ao das demais profissões do setor
saúde para produzir impacto nos problemas de saúde regionais.
Tal como previsto nas DCN/Enfermagem, o currículo de 1996 projeta para o
profissional enfermeiro um perfil crítico, criativo, autônomo e participativo; atualizado em
avanços tecnológicos em saúde; competente técnica e politicamente para atuar no
âmbito da assistência, do gerenciamento, da educação e produção de conhecimentos em
enfermagem.
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De modo geral, esse projeto encontra-se enunciado em bases coerentes com as
DCN/Enfermagem e proposições feitas para a formação na área da saúde e
enfermagem.
O processo de formação relaciona-se mais amplamente às políticas e a concreta
configuração histórica das práticas nas áreas de educação, ciência e tecnologia, saúde e
enfermagem no Brasil e no estado; às características e condições institucionais da UFMT
e suas implicações para a FAEN; à qualidade humana, técnico-científica e político-
pedagógica do corpo docente e técnico-administrativo dessa unidade; à configuração das
práticas das instituições locais prestadoras de ações em saúde/enfermagem e sua
articulação/desarticulação com a UFMT/FAEN; à mobilização de poderes na alteração
das práticas institucionais e educativas; dentre outros aspectos.
Sem desconsiderar esses aspectos, são identificados aspectos legais não
contemplados pelo atual projeto pedagógico, que precisam ser ajustados para atender às
determinações legais ora vigentes. Nesse sentido, destacam-se:
- As DCN Enfermagem, que prevêem em seu Artigo 8º que:
O Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Enfermagem deverá contemplar
atividades complementares e as Instituições de Ensino Superior deverão criar
mecanismos de aproveitamento de conhecimentos, adquiridos pelo estudante, através
de estudos e práticas independentes, presenciais e/ou à distância, a saber: monitorias e
estágios; programas de iniciação científica; programas de extensão; estudos
complementares e cursos realizados em outras áreas afins. (BRASIL, 2001)
- DECRETO Nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005, que regulamenta a LEI Nº
10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – Libras.
No CAPÍTULO II - DA INCLUSÃO DA LIBRAS COMO DISCIPLINA CURRICULAR, temos
Art. 3o A Libras deve ser inserida como disciplina curricular obrigatória nos cursos de
formação de professores para o exercício do magistério, em nível médio e superior, e
nos cursos de Fonoaudiologia, de instituições de ensino, públicas e privadas, do sistema
federal de ensino e dos sistemas de ensino dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios.
§ 1o Todos os cursos de licenciatura, nas diferentes áreas do conhecimento, o curso
normal de nível médio, o curso normal superior, o curso de Pedagogia e o curso de
Educação Especial são considerados cursos de formação de professores e profissionais
da educação para o exercício do magistério.
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§ 2o A Libras constituir-se-á em disciplina curricular optativa nos demais cursos de
educação superior e na educação profissional, a partir de um ano da publicação deste
Decreto.
- A Resolução CNE / CP nº 01 de 17 de junho de 2004, em seu Artigo 7º
estabelece que:
As instituições de ensino superior, incluirão nos conteúdos de disciplinas e atividades
curriculares, dos diferentes cursos que ministram, a Educação das Relações Étnico-
Raciais, bem como o tratamento de questões e temáticas que dizem respeito aos
afrodescententes, nos termos explicitados no Parecer CNE / CP 003/2004.
As atuais condições de ensino com vistas ao processo de consolidação das
DCN/Enfermagem têm como uma das referências avaliativas a avaliação externa
produzida pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa Educacionais Anísio Teixeira
(INEP) do ME e a avaliação interna realizada de forma integrada à avaliação institucional.
A partir dos relatórios do Curso de Enfermagem divulgados pelo Sistema
Nacional de Avaliação do Ensino Superior que tiveram como referência os resultados
obtidos pelo Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE) de 2004 e 2007,
foi possível analisar a evolução na qualidade do processo educativo da enfermagem da
FAEN.
Na avaliação conduzida pelo INEP, houve um aumento do conceito final do
curso e em todas as médias dos alunos que realizaram o exame, especialmente dos
concluintes. O conceito referente ao desempenho dos alunos representado pelo indicador
de Diferença entre os Desempenhos Observado e Esperado (IDD Conceito) passou de 3
para 5. O Conceito do Curso, em 2007, foi 5.
O processo avaliativo do ENADE contempla, além das provas de desempenho
em Formação Geral e Componente Específico, a Avaliação Discente da Educação
Superior, que foi previamente enviada aos estudantes para ser devolvida no momento da
realização das provas. Esse instrumento permitiu identificar e analisar a percepção dos
alunos sobre a organização do curso, do currículo e da atividade docente. Algumas
dessas informações, destacadas a seguir, também indicam a necessidade de investir em
mudanças que poderão contribuir para a melhoria do curso:
- Em torno de 65% dos concluintes consideraram que há adequação dos
procedimentos de ensino aos objetivos do curso. Os demais (35%) consideraram
parcialmente adequados.
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- Com relação à disponibilidade dos professores do curso para orientação extraclasse,
cerca de 40% dos concluintes consideraram que menos da metade dos professores
têm disponibilidade e outros 40% afirmaram que todos ou a maioria tem
disponibilidade.
- Os docentes foram bem avaliados pelos concluintes quanto ao domínio teórico-
prático para ministrar as disciplinas: 30% consideram que todos possuem domínio e
70% consideram que a maioria tem domínio.
- Para 70% dos alunos o curso poderia ter exigido um pouco mais, e para 20% dos
alunos o curso poderia ter exigido muito mais.
- Acerca da contribuição do curso, mesmo tendo a opção de citar como ganho a
obtenção de diploma de nível superior, a aquisição de cultura geral, a formação
teórica e melhores perspectivas de ganhos materiais, os alunos foram unânimes em
indicar formação profissional.
- Na avaliação geral do currículo um percentual significativo (70%) dos alunos
considera que existe relativa integração no curso, já que as disciplinas se vinculam
apenas por blocos ou áreas de conhecimento. Entretanto, 30% dos alunos se
posicionam de forma extrema, 20% consideram que o curso é bem integrado e há
clara vinculação entre as disciplinas e 10% dos alunos concluintes consideram que o
curso é pouco ou nada integrado.
Esses resultados apontam para a necessidade de mudanças, em especial nas
práticas pedagógicas e avaliativas, no sentido de assegurar: a articulação dos
conhecimentos; estratégias de acompanhamento e desenvolvimento da autonomia dos
alunos; contato entre professores e discentes, especialmente para orientação
extraclasse; formação generalista e global, que extrapole a formação profissional, dentre
outros.
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4. HISTÓRICO DA UFMT E DA ENFERMAGEM NA INSTITUIÇÃO E ESTADO
4.1 O Processo Histórico da UFMT
No início da década de 1960, iniciaram-se movimentos em torno da implantação
de uma Universidade em Cuiabá, mas conforme recupera Dorileo (2005, p. 74), foi em
“10 de dezembro de 1970, que o presidente Emílio Garrastazu Médici sanciona a Lei nº
5647 de 1970, instituindo a Universidade Federal de Mato Grosso, em Cuiabá, com
personalidade jurídica de Fundação”.
A UFMT, desde a sua criação tem contribuído efetivamente, com o
desenvolvimento regional,
atuando nas áreas de ensino de graduação, pesquisa, ensino de pós-
graduação, e extensão, mantendo os campi de Cuiabá, Rondonópolis,
Médio Araguaia e Sinop, além de forte presença nas demais regiões de
Mato Grosso, com projetos de interiorização no âmbito do ensino de
graduação: licenciaturas parceladas, turmas especiais, ensino à
distância, sempre em parceria com os governos federal, estadual e
municipal. (UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO, 2009,
s/p).
O histórico do desenvolvimento e consolidação da UFMT confunde-se com o
desenvolvimento do estado de Mato Grosso, e atende às necessidades regionais, nos
campos: da educação pública; do meio-ambiente; da preservação da memória regional;
ciência e tecnologia; do desenvolvimento da saúde coletiva; dentre outros.
Parcerias e convênios com entidades públicas e privadas, visando à prestação
de serviços e cooperação técnico-científica, demonstram o esforço da UFMT em propiciar
respostas às aspirações da sociedade, ampliando e consolidando a necessária
integração com a comunidade externa. Desta forma, a UFMT mantém diversos setores
através dos quais coloca em prática os objetivos de servir a população, quais sejam:
Hospital Universitário Júlio Müller, Biblioteca Central em Cuiabá e nos demais campi,
Editora Universitária, TV Universidade - Canal 2, Teatro Universitário, Coral, Orquestra
Sinfônica Universitária, Cine Clube Coxiponés, Museu de Arte e Cultura Popular, Museu
Rondon, Zoológico, Ateliê Livre de Artes Plásticas, Fazenda Experimental em Santo
Antônio do Leverger, Casa do Estudante, Restaurante Universitário e Escolas de
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Iniciação Desportiva, além de núcleos de pesquisa e extensão que desenvolvem projetos
de interesse comunitário. (UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO, 2009).
Além disso, a UFMT proporciona a seus alunos assistência de natureza social,
médica, cultural, artística, desportiva e profissional através de bolsas: Atividade,
Extensão, Moradia, Iniciação Científica; e de programas: Eventos Estudantis, Cultural,
Monitoria, Apoio Psico-pedagógico, Estágio Extracurricular, Assistência Médica e
Estudante Convênio-Graduação. (UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO,
2009).
No âmbito da cooperação internacional, a UFMT mantém intercâmbio com
instituições de vários países, especialmente em pesquisa científica e programas de pós-
graduação, dentre os quais: Canadá, Estados Unidos, França, Bolívia, Chile, Espanha,
Cuba, Alemanha, Inglaterra, além de participar de organismos internacionais como:
Associação de Universidades Amazônicas, Organização Universitária Interamericana
(OUI), Consórcio Rede de Ensino à Distância, União de Universidades da América Latina
e Caribe, Associação das Universidades de Língua Portuguesa, Associação de
Universidades para o Desenvolvimento Sustentável e Associação Internacional de
Reitores de Universidades. (UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO, 2009).
Dentre as políticas acadêmicas que oferecem suporte aos cursos de graduação
da UFMT, destacam-se: Programa Monitoria, Programa de Educação Tutorial – PET,
Mobilidade Acadêmica, Programa de Tutoria, Programa de Inclusão Indígena – PROIND,
Programa de Estudantes Convênios de Graduação – PEC G, e Educação Especial.
4.2 O Processo Histórico da Enfermagem na Instituição
A graduação em Enfermagem da UFMT foi criada no ano de 1975, pela
Resolução CD nº. 80/75, de 08/10/75, e iniciou a oferta do curso no ano de 1976, tendo
completado, portanto, em 2010, 35 (trinta e cinco) anos de existência. Foi o primeiro
curso de graduação em Enfermagem do estado, e um dos primeiros da área da saúde
oferecidos pela UFMT. O cenário estadual era de grande carência de profissionais
enfermeiros, sendo então autorizado o funcionamento do curso com 2540 horas, em três
anos ou seis semestres letivos.
O curso de Enfermagem, conforme afirma Dorileo (2005, p. 139 e 140), “foi
criado com o objetivo de formar pessoal necessário ao funcionamento adequado dos
serviços de saúde” do Estado e da região, em função da carência de pessoal da área,
verificada tanto em relação ao profissional enfermeiro, como também de pessoal técnico
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de enfermagem. Não era incomum encontrar pessoas que “ascendiam” às funções de
atendente de enfermagem, sem realização de qualquer curso de preparação.
À época de sua criação, a estrutura administrativa da enfermagem na UFMT
integrava o então denominado Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS),
configurando-se em um departamento.
Mandú et. al. (2004/2005, p. 7) afirmam que
na segunda metade da década de 1970, por ocasião de sua criação, os
investimentos da Enfermagem – UFMT concentravam-se na viabilização
de condições internas iniciais de infra-estrutura e articulação com o
setor saúde estadual e municipal para a concretização da implantação
do Curso de Graduação. As atividades do Departamento de
Enfermagem centravam-se no ensino, embora também fossem
desenvolvidas atividades de extensão.
A primeira proposta curricular foi elaborada em consonância com as diretrizes
preconizadas pelo Conselho Federal de Educação, adotando o modelo de ensino
integrado. Essa primeira proposta veio atender à necessidade regional de rápida
capacitação de profissionais para o mercado de trabalho. Foi estruturada para 3 (três)
anos, com uma carga horária de 2540 h, integralizadas em 6 (seis) semestres letivos. O
quadro de professores era formado basicamente por graduados e especialistas, em
função da inexistência de profissionais com maior titulação na região, bem como pela
falta de política de capacitação docente local. (MANDÚ, 2004/2005).
Na década de 1980 foram feitos importantes investimentos em capacitação
docente para a graduação em enfermagem, através da liberação de professores para
cursar mestrado e doutorado fora da sede e da viabilização de cursos de especialização
realizados localmente. (MANDÚ, 2004/2005).
Ainda na mesma década, “almejando-se a criação de melhores condições para
inserção dos alunos no campo profissional e a perspectiva de integração ensino-
assistência”, a enfermagem da UFMT assume a atuação assistencial e gerencial em duas
unidades de saúde de Cuiabá, denominadas de Centro de Saúde Escola, período de
1982 a 1985, e o Hospital Universitário Júlio Muller (HUJM), inaugurado em 1984.
(MANDÚ, 2004/2005).
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Com a criação do HUJM, houve um importante incremento no quadro de
pessoal docente de enfermagem, embora os recém-contratados se responsabilizavam
pela execução da assistência de enfermagem naquela unidade hospitalar, 24 horas por
dia. Acreditava-se, com isso, que seriam amenizadas as dificuldades até então
enfrentadas de integração ensino-assistência. Essa opção política representou uma
importante alternativa de qualificação para o trabalho, do então jovem e pouco experiente
corpo docente da enfermagem. (RIBEIRO, 1995).
Na década de 1980 predominam as atividades de ensino de graduação e certo
incremento na capacitação docente, e se iniciam de forma secundária a extensão e a
pesquisa. Uma segunda estrutura curricular foi implementada em 1980, configurando-se
a primeira reforma do curso, com alteração para 3660 (três mil, seiscentos e sessenta)
horas, integralizadas em 4 anos letivos ou 8 (oito) semestres, introduzindo-se novas
disciplinas e práticas curriculares.
Na seqüência, ocorre nova reformulação curricular. Mandú et. al. (2004/2005, p.
8) referem que, com a formação das primeiras turmas, após a reforma curricular de 1983,
o Curso passa a ser objeto de novos questionamentos, tanto por
professores e alunos a ele vinculados, quanto por profissionais
enfermeiros formados na UFMT e empregadores do campo da saúde.
Manifestava-se uma insatisfação em relação ao ensino desenvolvido na
instituição e discordâncias internas em relação à qualidade da formação
necessária. Assim é que em 1989, inicia-se um conjunto de ações
visando à avaliação e enfrentamento do quadro que se apresentava, o
que resultou da segunda grande reforma curricular do Curso de
Enfermagem, no ano de 1990.
Os anos 1990 foram marcados pela reforma administrativa da UFMT, refletindo-
se na enfermagem, com a criação da Faculdade de Enfermagem e Nutrição (FEN),
cabendo à enfermagem três departamentos: Departamento de Enfermagem Materno-
infantil, Departamento de Enfermagem Médico-Cirúrgica e Departamento de Enfermagem
Fundamental e Aplicada, além da criação da Coordenação de Ensino de Enfermagem.
Esses anos foram produziram uma
intensificação da capacitação docente em nível de mestrado e
doutorado, que passa a ser estimulada na UFMT; investimentos iniciais
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na oferta de cursos de pós-graduação latu sensu para profissionais
enfermeiros [...]; incremento nas atividades de extensão, através de
novas formas de articulação com a rede local de atenção à saúde; nova
avaliação e reforma do projeto político-pedagógico da Graduação,
estimulada pelas discussões e encaminhamentos nacionais em torno da
formação de enfermeiros [...]. (MANDÚ et. al., 2004/2005, p. 9).
Para realizar o investimento na capacitação docente, necessária ao avanço da
enfermagem nas áreas de pesquisa, extensão e pós-graduação, houve a substituição de
docentes das atividades assistenciais e gerenciais do Centro de Saúde Escola e Hospital
Universitário, adotando-se o modelo de contratação de profissionais técnicos para atuar
na instituição hospitalar. No caso do HU, a unidade administrativa de enfermagem
continuou assumindo os cargos de chefia, sendo estes gradativamente repassados para
enfermeiros do hospital, permanecendo essa vinculação no maior cargo hierárquico,
denominado de gerência de enfermagem.
Como estratégia de investimento na capacitação docente realizou-se o
Mestrado Interinstitucional (MINTER), em parceria com a Universidade Federal de Santa
Catarina, no período de 1996 a 1998, na sede da faculdade, em Cuiabá – MT.
Ainda na década de 1990 ocorreu nova reforma curricular, em 1996. Nesta,
introduziu-se os estágios curriculares nos últimos semestres do curso, bem como se
ampliou o tempo de integralização do mesmo. O currículo de 1996, vigente atualmente,
sofreu repercussões do movimento nacional da Reforma Sanitária, que gerou reflexões
sobre o processo de formação de profissionais de saúde no sentido de atender às novas
demandas para o SUS.
A primeira década dos anos 2000 vem sendo marcada pelo retorno de
professores titulados como doutores, e pela organização, incremento e qualificação das
atividades de pós-graduação e pesquisa na enfermagem. Nos anos de 2004/2005, nova
reforma da estrutura da faculdade veio impulsionar seu desenvolvimento, com a
separação das faculdades de enfermagem e nutrição (antiga FEN), criando-se a
Faculdade de Enfermagem (FAEN), estruturada em um único departamento, em
substituição aos três existentes, e com novas estruturas colegiadas, como a
Congregação da FAEN e a coordenação de mestrado em enfermagem e do colegiado
correspondente. Essa mudança administrativa representou um marco na história da
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19
FAEN, uma vez que propiciou importantes alterações na estrutura organizacional, de
distribuição de poder e na divisão do trabalho.
Nesta década consolidam-se na FAEN os grupos de pesquisa (ver Quadro 1 à
frente), constituídos em atendimento às demandas de pesquisa colocadas pela
graduação e pós-graduação, que passam a ganhar novos integrantes e a obter
financiamento para projetos de pesquisa por diferenciadas instituições de fomento.
Por solicitação do governo do estado, a faculdade assumiu no período de 2004
a 2008 a realização de uma turma especial de graduação em Enfermagem, em
Rondonópolis. A partir desta iniciativa, o curso regular foi implantado nesse município.
A criação do Curso de Mestrado Acadêmico em Enfermagem, com início no ano
de 2006, constitui marco fundamental na consolidação da pesquisa e da pós-graduação
na FAEN. Para seu incremento, desenvolve-se o programa de Doutorado
Interinstitucional (DINTER) firmado entre a FAEN e o Departamento de Enfermagem da
Universidade Federal de São Paulo, com início em setembro de 2006 e término em
setembro de 2010, que também contribuiu para a formação de cinco doutores da FAEN,
além de dez profissionais de outras áreas, além de promover o incremento da produção
científica na faculdade.
Nos últimos anos da década presente, novas iniciativas vêm incrementando
esse processo, como a experiência do PET-Saúde, iniciada em 2009 no município de
Cuiabá, e aprovada para os anos de 2010 e 2011 nos municípios de Cuiabá e Várzea
Grande.
É possível constatar que num espaço de menos de uma década, ocorreram
mudanças que podem ser descritas como intensas no processo de trabalho, que
resultaram em uma nova configuração da estrutura, organização e funcionamento da
FAEN. Houve não somente uma ampliação quantitativa do número de atividades e
mudanças nas atribuições assumidas pelos docentes, mas principalmente uma
complexificação do trabalho realizado nos âmbitos do ensino de graduação e pós-
graduação, da pesquisa e extensão.
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20
Quadro 1 – Grupos de Pesquisa da FAEN, conforme linhas de pesquisa, pesquisadores e temáticas
de estudo. FAEN / UFMT, Cuiabá, ano 2010
NESM – MT – Núcleo de Estudos em Saúde Mental de Mato Grosso – criado em 1994
Linhas de Pesquisa Pesquisadores da Enfermagem - UFMT Temáticas de Estudo
- Trabalho e cuidado em saúde mental: integrando saberes e desenvolvendo práticas
Líder do Grupo: Profª. Drª Alice Guimarães B. de Oliveira Pesquisadoras: Profª. MS. Samira Reschetti Marcon Profª. Ms. Larissa Rézio
- O SUS, a rede de atenção à saúde e a saúde mental - O trabalho do enfermeiro na atenção psicossocial - A saúde mental na formação de enfermeiros
Grupo de Pesquisa Projeto Argos - criado em 1996
Linhas de Pesquisa Pesquisadores da Enfermagem - UFMT Temáticas de Estudo
- Trabalho, Cuidado e Subjetividades em Saúde e Enfermagem
Líderes do grupo: Profª. Drª. Áurea Christina de Paula Corrêa Profª. Drª. Maria Aparecida Munhoz Gaíva Pesquisadoras: Profª. Drª. Annelita Almeida Oliveira Reiners Profª. Drª. Edir Nei Teixeira Mandú Profª. Drª. Irene Kreutz Profª. Drª. Rosemeiry Capriata S. Azevedo Profª. Drª. Maria Aparecida Munhoz Gaíva Profª Drª Christine Baccarat de Gogoy Martins Profª. Ms. Maria Aparecida R. S. Barbosa Profª. Ms. Elizete A. Rubira do Espírito Santo Profª. Ms. Janete Tamami T. Nakagawa Profª. Ms. Neuma Zamariano Teixeira Profª Ms. Maria Cristina Guimaro A. Silveira Profª Ms. Eveline do Amor Divino
- Dimensão do trabalho em saúde e enfermagem; - Dimensão subjetiva de processos e práticas profissionais em saúde e enfermagem; - Tecnologias do cuidado em saúde e enfermagem.
Grupo de Pesquisa “Enfermagem, Saúde e Cidadania” – GPESC – criado em 2000
Linhas de Pesquisa Pesquisadores da Enfermagem - UFMT Temáticas de Estudo
- Direitos, ética e cidadania no contexto dos serviços de saúde
Líderes do Grupo: Profª. Dr.ª Roseney Bellato Profª. Dr.ª Rosa Lúcia Rocha Ribeiro Pesquisadoras: Profª. Dr.ª Sonia Ayako Tao Maruyama Profª. Dr.ª Laura F, Santos Araújo Profª. Dr.ª Aldenan Lima R. C. Costa Profª. Dr.ª Solange Pires S. Souza Profª. Dr.ª Wilza Rocha Pereira Profª. MS. Maria A. Vieira Profª. Ms. Maria A. Maciel Moraes Profª. Ms. Rosa Maria Bottosso Profª. Ms. Luce Marina F. C. Costa Profª. MS. Majoreth Dióz Silva Profª. Ms. Elizabeth J. F. Santos
- Direitos humanos, direitos à saúde, Ética e Bioética - Autonomia e cidadania de usuários e trabalhadores de serviços de saúde
GEFOR - Grupo De Pesquisa “Educação, Formação e Gestão em Saúde e Enfermagem” – criado em 2008
Linhas de Pesquisa Pesquisadores da Enfermagem - UFMT Temáticas de Estudo
- Educação e formação em enfermagem e saúde - Gestão de pessoas e processos no mundo do trabalho e da educação em enfermagem
Líderes do Grupo: Prof. Dr. Leocarlos Cartaxo Moreira Profª. Drª. Mara Regina Rosa Ribeiro Pesquisadores: Profª. Dr. Antônio César Ribeiro Profª. Drª. Neuci Cunha dos Santos Profª. Ms. Beatriz T. Triguiero Figueiredo Prof. Ms. Eleonor Raimundo da Silva Profª. Ms. Joceli F. A. B. Albuquerque Lins Profª. Ms. Juliana Guisardi Pereira Profª. Ms. Magali Olivi Profª. Ms. Marlene Gonçalves de Oliveira Prof. Ms. Neudson Johnson Martinho Prof. MS. Sebastião J. H. Duarte Profª. Drª Wilza Rocha Pereira
- Fundamentos teóricos filosóficos da educação em saúde e enfermagem - Formação profissional do Enfermeiro - Gestão de serviços de saúde e práticas de gestão em saúde e enfermagem
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4.3 Contexto Regional
É garantida às Instituições de Ensino Superior a necessária autonomia para
assumir o compromisso com a construção de seu Projeto Pedagógico. Através deste
projeto é conferida a identidade do curso com a realidade social em que está inserido
(VASCONCELLOS, 2002). Assim a forma como organiza seu processo de trabalho,
seleciona seus conteúdos e avalia seus alunos, contribui para a disseminação de um
conjunto de valores e atitudes, que por sua vez depende de um posicionamento da
instituição perante a sociedade, o mundo do trabalho e especificamente o campo da
saúde e da enfermagem.
Desta forma a FAEN em seu espaço de atuação tomou como referência as
características sociais, demográficas e epidemiológicas do Mato Grosso para construir o
Projeto Pedagógico do Curso de Enfermagem.
4.3.1 Contexto político e social
O Estado de Mato Grosso possui uma área de 903.386,1 km² é formado por 141
Municípios, todos com autonomia política, fiscal e administrativa. A Constituição Federal,
de 1988, garante aos cidadãos direitos e deveres, sendo aqueles ligados a área da
saúde a serem providos pelo estado. Para cumprir esta responsabilidade no estado vem
organizando um processo de cooperação entre os municípios que foram divididos em 17
Escritórios Regionais de Saúde: Cuiabá, Rondonópolis, Barra do Garças, Cáceres,
Juína, Porto Alegre do Norte, Sinop, Tangará da Serra, Diamantino, Alta Floresta, Juara,
Peixoto de Azevedo, Água Boa, Pontes e Lacerda, São Félix do Araguaia, Colíder e Alto
Araguaia.
A renda per capita média do Estado cresceu 40,62%, passando de R$ 204,86
em 1991 para R$ 288,06 em 2000. A pobreza (medida pela proporção de pessoas com
renda domiciliar per capita inferior a R$ 75,50, equivalente à metade do salário mínimo
vigente em agosto de 2000) diminuiu 26,81%, passando de 38,0% em 1991 para 27,8%
em 2000. A desigualdade cresceu. No período 1991-2000, o Índice de Desenvolvimento
Humano Municipal (IDH-M) de Mato Grosso cresceu 12,85%, passando de 0,685 em
1991 para 0,773 em 2000. A dimensão que mais contribuiu para este crescimento foi a
Educação, com 45,4%, seguida pela Longevidade, com 32,8% e pela Renda, com 21,8%.
Neste período, o hiato de desenvolvimento humano (a distância entre o IDH do Estado e
o limite máximo do IDH, ou seja, 1 - IDH) foi reduzido em 27,9%. Se mantivesse esta taxa
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de crescimento do IDH-M, o Estado levaria 6,3 anos para alcançar Distrito Federal, o
Estado com o melhor IDH-M do Brasil (0,844). (PNUD, 2000).
Em 2000, o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal de Mato Grosso foi
0,773. Segundo a classificação do PNUD, o Estado estava entre as regiões consideradas
de médio desenvolvimento humano (IDH entre 0,5 e 0,8). Em relação aos outros Estados
do Brasil, Mato Grosso apresenta uma situação boa: ocupava a 9ª posição, sendo que 8
Estados (29,6%) estão em situação melhor e 18 Estados (70,4%) estão em situação pior
ou igual. Foi o Estado que mais posições conquistou na classificação do IDH-M entre
1991 e 2000, em que registrou avanço de 12,8% e passou da 13a para a 9a colocação.
(PNUD, 2006).
4.3.2 Perfil Demográfico e Epidemiológico
Os dados sobre o estado de Mato Grosso apontam para um processo de
transição demográfica e epidemiológica. O censo demográfico de 2000 registrou uma
taxa média de crescimento anual da população brasileira, no período 1991 a 2000, de
1,6%. Em Mato Grosso, nesse mesmo período a taxa média de crescimento da
população foi bem maior, ficou em torno de 2,4%. A população passou de 2.027.231 para
2.504.353, sendo que para 2009, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
estima que se chegue a 3.001.692 habitantes. Considerando a composição da população
houve um crescimento de 78% da população na faixa etária a partir dos 60 anos, no
período de 1991 a 2005, assim como um decréscimo da taxa de fecundidade em 2004
para 2,1 filhos por família em relação a 1991 que era de 3,0, e o crescimento da
população urbana de 76,8% entre 1991 e 2004. (DATASUS, 2009).
A esperança de vida ao nascer era, em 2006, de 72,85 anos, para a média da
população, sendo de 60,28 para os homens e de 76,59 para as mulheres. A diferença
entre homens e mulheres vem crescendo nos últimos anos e o principal motivo são as
mortes violentas de que são vítimas os jovens na faixa de 10 a 29 anos. Em 2005,
estatísticas apontavam que 41,99% das mortes de mulheres jovens foram violentas e de
79,08% entre os homens jovens. (PNUD, 2006).
Os principais problemas de saúde de nossa região podem ser selecionados de
acordo com o impacto que têm na mortalidade geral da população, bem como com a
importância que assumem para a promoção dos direitos humanos e da justiça social.
Nesse sentido, serão apresentados alguns problemas merecem destaque.
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As cinco principais causas de morte em 2005 foram as doenças do aparelho
circulatório (27,68%), as causas externas (21,34%), as neoplasias (13,68%), as doenças
do aparelho respiratório (9,93%) e as doenças infecciosas e parasitárias (5,57%).
Observou-se a inversão de relevância das doenças do aparelho respiratório que
ocupavam em 1990 a quarta posição, passaram a terceiro lugar, e o crescimento da
importância das neoplasias. (BRASIL, 2005).
Os indicadores de saúde sobre o processo de reprodução e nascimento em
Mato Grosso tem indicado a necessidade de ampliar as medidas para uma maior eficácia
na prestação de serviços e atenção a saúde nesta etapa de vida. A mortalidade materna
vem apresentando uma tendência de acréscimos nos últimos anos, variando entre os
extremos 38,13 a 82,78 óbitos de mulheres em idade fértil em 100.000 NV (em 2001 e
2005 respectivamente). As afecções perinatais permanecem como principal causa de
morte de menores de um ano (56,74% dos óbitos em 2005), seguidas por doenças do
aparelho respiratório (7,77%) doenças infecciosas e parasitárias (6,26%), e causas
externas (2,37% dos óbitos). A mortalidade neonatal precoce não apresenta variações
regionais importantes: calculada em 9 óbitos na idade de 0 a 6 dias por 1.000 nascidos
vivos (NV), para o estado de Mato Grosso, sendo que na região Centro-Oeste alcança
8,84 e no pais 10,86/mil NV. (DATASUS, 2009).
A Hanseníase constitui-se em um problema de saúde pública para gestão
sanitária do estado de MT. Todos os municípios do estado fazem diagnósticos e realizam
tratamento poliquimioterápico. Em 2005, das 655 unidades básicas de saúde, 382
desenvolvem atividades de diagnóstico e tratamento, o que corresponde a uma cobertura
de serviços de 58,3%. No município de Cuiabá há um centro de referência estadual.
(BRASIL, 2005; MATO GROSSO, 2007).
A taxa de incidência da tuberculose, consideradas todas as formas, vem
apresentando queda nos últimos anos reduzindo de 25,07/100.000 hab., em 2001, para
17,21/100.000 hab., em 2007. Mas ainda permanece em patamares elevados com
presença importante para cinco municípios considerados prioritários para o Programa
Nacional de Controle de Tuberculose (PNCT): Cáceres, Cuiabá, Rondonópolis, Sinop e
Várzea Grande. Estes municípios concentraram 56,0% do total de casos novos de
tuberculose notificados no ano de 2004. (BRASIL, 2005, MATO GROSSO, 2007).
Foram registrados 5.087 casos de malária de janeiro a outubro de 2004,
correspondendo a 1,3% do total de casos da região Amazônica. Em comparação com o
mesmo período em 2003, o estado apresentou um acréscimo de 29,1%. Houve
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concentração de 80% dos casos em 10 municípios prioritários. Comparando com o
mesmo período em 2003, nove municípios apresentaram aumento no número de casos,
enquanto Juína registrou redução de 19,1%. Houve redução na proporção de malária
falciparum no estado (42,6%), entretanto houve aumento nos municípios prioritários
(115,3%) e na região (24,1%). Apresentaram redução no número de internações de
11,6% nos municípios prioritários e 32,3% no estado, enquanto a região registrou
aumento de 13,7%. (BRASIL, 2005).
Até dezembro de 2003 foram registrados 3.533 casos de AIDS. Os municípios que
apresentaram os maiores números de casos em 2003 foram: Cuiabá, Várzea Grande,
Rondonópolis, Sinop e Cáceres. A taxa de mortalidade por AIDS no estado foi de 4,7 e
4,9/100 mil hab. nos anos de 1996 e 2002, respectivamente. Até dezembro de 2003
foram registrados 70 casos de transmissão vertical do HIV. Cerca de 70 casos de
transmissão vertical do HIV foram registrados no estado até 2003. Em relação à sífilis
congênita (SC), o estado notificou 78 casos até dezembro de 2003. (BRASIL, 2005).
No que diz respeito às zoonoses, pelas características ambientais e de
ocupação, observa-se que o estado apresentou a maior incidência de acidentes ofídicos
(37 casos/100 mil hab.) e a maior letalidade (0,76%) da região Centro-Oeste. Foram
registrados quatro casos de febre amarela silvestre no Estado, em 2003, que está situado
na área endêmica de febre amarela silvestre. Por esta razão é indicada a vacinação da
população residente, bem como dos viajantes que se dirigem para região. (BRASIL,
2005; MATO GROSSO, 2007).
No Estado de Mato Grosso, nos anos de 2003 e 2004, foram notificados 13.710
e 4.366 casos de dengue, com uma incidência de casos notificados de 517,1 e 161,8 por
100.000 habitantes respectivamente. A comparação do número de casos notificados no
ano de 2004, em relação ao ano de 2003, aponta uma redução de aproximadamente
69,0% das notificações desse agravo. A distribuição de incidência de casos notificados
por municípios ano de 2004, indicaram que aproximadamente 51,8% dos municípios
apresentaram taxa de notificação de dengue maior que 1 e menor que 200 por 100.000
habitantes, onde aproximadamente 32,6% (46) dos municípios não apresentaram casos
de dengue. (BRASIL, 2005; MATO GROSSO, 2006).
Em 2003, foram confirmados dois casos de leptospirose, com 1 óbito. A
letalidade foi de 50% e a incidência de 0,1/100 mil hab. Por ser doença endêmica, esses
dados, sugerem falhas na detecção de casos ou sub-notificação. (MATO GROSSO,
2007).
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Em 2003 foram registrados casos de raiva canina em Cuiabá e Várzea Grande e
municípios com baixa cobertura vacinal: Chapada dos Guimarães, Rodolândia, Campo
Verde, Arenápolis, Rondonópolis e Bom Jesus do Araguaia. (BRASIL, 2005; MATO
GROSSO, 2007).
Para outras doenças transmissíveis tem-se que os indicadores operacionais da
vigilância do sarampo e de cobertura vacinal evidenciam melhora da homogeneidade da
cobertura vacinal em 2003, ainda que em nível abaixo do mínimo necessário para uma
adequada imunidade de grupo, e queda na proporção de casos com coleta oportuna de
sangue para a realização do diagnóstico laboratorial.
As Doenças do Aparelho Circulatório, as neoplasias, as doenças endócrinas e
as causas externas representaram cerca de 68% do total de óbitos por causa
conhecidas. A taxa de mortalidade por Doenças do Aparelho Circulatório, de 1996 a
2003, na faixa etária de 20 a 59 anos, variou de 63/100 mil hab. para 75/100 mil hab. O
coeficiente de mortalidade causada por doenças do aparelho circulatório sofreu grande
incremento entre os anos de1997 e 2002, passando de 98,78 (por 100 mil hab.) para
122,01. Os coeficientes de mortalidade para o sexo masculino são maiores que os
femininos. No entanto, esta causa de morte teve seus coeficientes estabilizados entre os
anos de 2001 a 2004, nestes anos foi registrado coeficiente de 119,43 por 100 mil hab..
O sexo masculino apresentou o maior risco de morrer no ano de 2002 (144,05 por 100
mil hab.). (BRASIL, 2005; MATO GROSSO, 2007).
Dentro do grande grupo das Doenças do aparelho Circulatório, as doenças
cérebro-vasculares e as isquêmicas do coração são as de maior importância no quadro
da mortalidade do estado. Houve predomínio da mortalidade pelo cérebro-vasculares,
cujos coeficientes de mortalidade ascenderam de 34,8 óbitos (por 100.000 habitantes)
em 1997, para 40,5 no ano de 2004, representando um aumento de 16,3%. As doenças
isquêmicas do coração apresentaram coeficientes de 20,9 no primeiro ano da série
histórica e de 28,3 no último ano, significando um aumento percentual de 35,6%. Dentro
das doenças cérebro-vasculares, o Acidente Vascular Cerebral foi a causa mais
importante de morte. (BRASIL, 2005; MATO GROSSO, 2007).
A mortalidade por diabetes, entre indivíduos de ≥ 40 anos, cresceu, entre 1996 e
2003, no Brasil. Nesse mesmo período, no Mato Grosso a taxa passou de 46/100 mil
hab. para 78/100 mil hab. (BRASIL, 2005; MATO GROSSO, 2007).
As causas externas em Mato Grosso tiveram um crescimento de 22,53% no
coeficiente de mortalidade em 2005 em relação a 1990. O aumento do risco de morte
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26
para a população geral e especificamente para o sexo masculino, atingindo 151,66 por
100.000 hab. (2005), 5,0 vezes maior que o risco para o sexo feminino. Em relação à
idade, a maior proporção de óbitos por causas externas ocorre nas faixas etárias de 10 a
19 anos (13,16%), 20 a 29 anos (25,35%), 30 a 39 anos (20,14%) e 40 a 49 anos
(16,48%) que evidenciam um maior risco de morte entre os adultos jovens e os
economicamente ativos. (MATO GROSSO, 2007).
4.3.3 Rede de serviços de saúde
Para responder às necessidades apresentadas o Estado, em apenas três anos
(2006 e 2009), apresentou uma expressiva expansão da rede de atenção à saúde pública
e privada, de 26,52%, sendo que o percentual de acréscimo foi maior na rede privada
com 41,84% e de 8,74 na rede pública. Em janeiro de 2009 chegou-se a um total de
3.506 estabelecimentos de saúde. Destes, 1.394 são estabelecimentos públicos, e
90,89% dos quais constituíam ampliação da rede ambulatorial (sem internação), numa
clara indicação do início de reversão do modelo "hospitalocêntrico" antes predominante.
Esta tendência se diferencia quanto ao se refere ao tipo de atendimento prestado,
enquanto para o atendimento ambulatorial 93,23% dos estabelecimentos de saúde eram
públicos, para as internações 55% dos estabelecimentos hospitalares pertenciam ao
setor privado, em janeiro de 2009. (DATASUS, 2009).
O crescimento da rede esteve fortemente associado ao processo de
descentralização. Os municípios de Mato Grosso em 2009 são responsáveis pela
operação de 78,93% dos estabelecimentos de saúde disponibilizados pelo sistema
público, com forte presença dos destinados à atenção básica e ambulatorial. O Estado
possui, em 2009, de cobertura populacional de 61,7% pela equipe de saúde da família e
40,8% de saúde bucal. (DATASUS, 2009).
A disponibilidade de leitos no Estado disponível para o SUS sofreu uma
pequena alteração entre 2005 a 2008 reduzindo em 2%. Provavelmente, esta mudança
esteja atrelada a lógica que preside a atuação do sistema, com maior ênfase na atenção
básica e em ações ambulatoriais. Em dezembro de 2008 eram 7.467 leitos disponíveis
em MT, 70% dos quais eram privados, embora parte expressiva deles estivesse
disponível para o sistema público (72,62%). (DATASUS, 2009).
A implementação do SUS estimulou a melhor distribuição dos profissionais de
saúde no país. A proporção de enfermeiro por mil habitantes cresceu 15,5% no país, no
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período 1997 a 2001, alcançando 0,52‰. Esse crescimento ocorreu em todas as regiões,
tendo sido maior nas regiões Centro-Oeste (27%). Em Mato Grosso a proporção de
enfermeiro por mil habitantes, em janeiro de 2009 é de 0,59‰ habitantes. (DATASUS,
2009).
4.3.4 Força de Trabalho de Enfermagem em Mato Grosso
A Equipe de enfermagem é constituída por três níveis de formação: o enfermeiro
com formação de nível superior, o técnico de enfermagem com formação de nível médio
e o auxiliar de enfermagem que possui formação de ensino fundamental e formação
específica.
O Estado de Mato Grosso conta com um alto contingente de técnicos e
auxiliares de enfermagem e um número insuficiente de enfermeiros. Segundo o Conselho
Regional de Enfermagem - COREn – MT (2009), o número de enfermeiros registrados é
de 2894, para uma população de 3.001.692 habitantes. Quando se considera o padrão
numérico previsto pela Organização Mundial de Saúde, que recomenda um enfermeiro /
1000 habitantes, o estado de Mato Grosso possui 0,96enfermeiros/1000 hab.,
evidenciando um déficit quantitativo.
Quadro 2 – Profissionais de Enfermagem inscritos no COREn / MT, ano 2009
CATEGORIA
ATIVO
ATIVO GERAL Feminino Masculino
Atendente 26 1 27
Auxiliar de Enfermagem 3473 447 3920
Auxiliar Provisório 16 2 18
Auxiliar Secundário 5 ---- 5
Enfermeiro 2020 311 2331
Enfermeiro Provisório Secundário 3 1 4
Enfermeiro Provisório 448 105 553
Enfermeiro Secundário 5 1 6
Técnico de Enfermagem 7570 969 8539
Técnico Provisório 135 31 166
Técnico Secundário 4 1 5
TOTAL GERAL 13705 1869 15574
Fonte: Conselho Regional de Enfermagem – MT - 28/08/09
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Tomando por base a resolução nº 146 de 01 de junho de 1992 do Conselho
Federal de Enfermagem, que determina que todo o estabelecimento de saúde onde haja
atividades de enfermagem, deva ter obrigatoriamente enfermeiro para assumir a
responsabilidade técnica, e que segundo o registro de Cadastro Nacional de
Estabelecimentos de Saúde (CNES- 2009), existem 3.845 estabelecimentos de saúde em
Mato Grosso, podemos afirmar, grosso modo que existe déficit numérico de 951
enfermeiros, considerando um enfermeiro para cada estabelecimento.
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29
5. PRINCÍPIOS GERAIS NORTEADORES DO PPP
Este projeto de formação valoriza:
- O desenvolvimento de competências técnico-científicas articuladas a
competências políticas;
- O desenvolvimento da compreensão-ação na realidade de saúde regional –
referenciada nas necessidades de saúde dos diferentes grupos sociais.
- A visão crítica e pluralista do ser humano, do conhecimento e da realidade
social;
- A articulação da formação à extensão, pesquisa e capacitação docente;
- A aproximação precoce com o mundo do trabalho e com diferentes cenários de
prática em que se concretizam processos de vida e saúde-doença;
- O encaminhamento de práticas pedagógicas críticas segundo os eixos da
interdisciplinaridade, da pesquisa como princípio educativo, da participação ativa dos
alunos e da ação política transformadora.
- A necessária articulação do ensino à realidade social e de saúde regional;
- A articulação profissional da enfermagem com as demais profissões do setor
saúde, para uma participação de impacto nos problemas de saúde regionais;
- Posturas/práticas pedagógicas críticas, que permitam a revelação das
contradições sociais e a formação do homem consciente e crítico;
- O estágio profissional como espaço de aproximação com o mundo do trabalho e
de reflexão e ação criativa;
- A valorização da organização, vida associativa e representação dos alunos nos
processos de democratização interno/externo à Instituição formadora.
5.1 Perfil Profissional
O enfermeiro formado neste currículo estará apto a exercer a profissão de
enfermagem, com competência para:
- a atenção individual e coletiva em saúde nos diversos momentos
do ciclo da vida humana;
- a educação em saúde e educação permanente em saúde;
- gerenciar serviços e ações de saúde e de enfermagem;
- produzir e inovar conhecimentos e outras ferramentas tecnológicas
em saúde e enfermagem;
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30
- participar criticamente da construção do SUS;
- trabalhar em equipe multiprofissional e realizar práticas
interdisciplinares;
- exercer a liderança de equipes de trabalho e negociar conflitos;
- comunicar-se de forma eficiente e promover a interação no campo
profissional e humano;
- atualizar-se permanentemente;
- atuar como cidadão e profissionalmente de forma crítica, criativa e
participativa;
- colocar-se politicamente nos processos em saúde para a
construção das mudanças necessárias;
- atuar considerando a realidade regional/local, as desigualdades
sociais e as diferentes necessidades de saúde;
- respeitar a legislação profissional em vigor;
- agir de forma ética nas práticas de cuidado, gerenciais, educativas
e investigativas.
5.2 Objetivos - Geral e Específicos
A FAEN/UFMT coloca como Objetivo Geral:
Formar enfermeiros, no nível de graduação para atender, com qualidade
formal e política, às necessidades de saúde da população de Mato Grosso, em
todos os níveis de atenção definidos pelo SUS, mas com especial focalização nas
ações dirigidas à atenção básica em saúde.
São objetivos específicos a serem alcançados com a presente proposta curricular,
formar enfermeiros competentes para:
Atuar nas dimensões técnico-científica, sócio-educativa e ético-política;
Dar respostas efetivas às necessidades de cuidado de indivíduos, famílias
e comunidades;
Responder às demandas regionais de saúde-doença;
Atuar como cidadão, de forma ética, apto a desenvolver práticas
interdisciplinares de assistência, ensino, educação e produção de conhecimentos;
Atuar de forma autônoma, com responsabilidade sócio-ambiental;
Atuar e se organizar politicamente.
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31
6. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
A estrutura curricular do Curso de Enfermagem (matriz curricular),
coerentemente com as orientações apresentadas anteriormente, funda-se em uma visão
crítica e pluralista do homem, do conhecimento e da realidade social, partindo de uma
concepção de saúde como derivada das condições concretas de vida social e de suas
múltiplas determinações.
A partir do panorama de saúde nacional e regional, bem como dos desafios a
serem enfrentados, construiu-se uma proposta de estrutura de curso que viesse
favorecer a formação de um profissional apto a entender e intervir no processo dinâmico
dos eventos vitais que se dão em nosso contexto social e a participar ativamente da
construção de um sistema de saúde universal, equânime e resolutivo.
Para a seleção das disciplinas e conteúdos a serem trabalhados no curso,
com base nas referências propostas, partiu-se das seguintes temáticas centrais:
O estudo do homem em sua integralidade - o homem enquanto ser no mundo, a
importância do trabalho e da cultura na organização e no desenvolvimento da
civilização humana, as diferentes produções de conhecimento e do pensamento
humano em seu processo histórico.
O processo de produção social do saber e das práticas em saúde e em enfermagem -
a organização e dinâmica das relações sociais e sua repercussão sobre as políticas e
práticas em saúde e em enfermagem.
A dinâmica de Instituições da sociedade contemporânea - as relações de poder nas
várias instituições sociais, saúde e trabalho em enfermagem.
O processo de atenção à saúde do ser humano, dentro de seu contexto social e
biofísico - integralidade do ser humano e suas necessidades em saúde; modelos,
conceitos e práticas assistenciais na dinâmica da atenção coletiva e individual em
saúde; gerenciamento, assistência e educação na promoção e recuperação da saúde;
especificidades da prática de enfermagem.
Essas temáticas foram especificadas em disciplinas organizadas
seqüencialmente ao longo do curso por complexidade de conhecimento, dispostas em
Núcleos Centrais de Aprendizagem.
Entende-se por Núcleo de Aprendizagem a organização de um conjunto de
disciplinas e conteúdos teórico-práticos, das várias áreas de conhecimento, articulados
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32
em torno de uma temática central e de objetivos comuns a serem alcançados,
respeitadas as especificidades de cada área.
No seu encaminhamento, prevê-se que a coordenação de cada núcleo seja
feita por um ou mais professores que participam da sua execução, com a
responsabilidade de encaminhar processos e estratégias necessários a um trabalho
interdisciplinar.
Os núcleos propostos, com suas temáticas centrais, foram distribuídos em
nove blocos correspondentes a semestres letivos, como a seguir:
ANO BLOCO NÚCLEO CENTRAL DE APRENDIZAGEM
I I Saúde, Sociedade e o Trabalho da Enfermagem
II. Processos Biológicos Humanos I
II. III Processos Biológicos Humanos II
IV Introdução ao Processo de Cuidar e Gerenciar em Saúde e Enfermagem
II. V Enfermagem no Processo de Cuidar e Gerenciar em Saúde do Adulto I
VI Enfermagem no Processo de Cuidar e Gerenciar em Saúde do Adulto II.
IV VII Enfermagem no Processo de Cuidar e Gerenciar em Saúde da Criança e do
Adolescente
VIII Estágio Supervisionado Curricular I – Enfermagem no Processo de Cuidar,
Gerenciar, Educar e Pesquisar I
V IX Estágio Supervisionado Curricular II.- Enfermagem no Processo de Cuidar,
Gerenciar, Educar e Pesquisar II
Na organização dos núcleos de aprendizagem privilegiou-se a compreensão
do ser humano em sua integralidade, como ser social, biológico e emocional, prevendo-
se a atenção à criança, adolescente, adulto e idoso.
A carga horária total do curso corresponde à 4272 horas, distribuídas em
nove semestres letivos (quatro anos e meio) que variam em torno de 416 a 480 horas.
Nos dois últimos semestres letivos, em consonância com as DCN
Enfermagem, são propostos os Estágios Curriculares, a serem encaminhados mediante
projetos de intervenção na realidade de saúde local, articulados às Instituições que
compõem o Sistema de Saúde Municipal. Para conclusão do Curso, o aluno deve
apresentar um Trabalho de Curso, elaborado nos dois últimos semestres letivos.
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33
6.1 Competências e Habilidades
Programar uma educação profissional ética e efetiva para enfrentar os dilemas da
realidade de saúde e superar a distância entre a concepção de conhecimento profissional
dominante e as atuais competências exigidas dos profissionais no campo de aplicação,
significa ensinar o estudante a agir de forma competente em situações concretas em que
não há respostas certas ou um procedimento padrão. O modelo que se pretende visa a
superar a organização curricular normativa pautada na racionalidade técnica e na
hierarquia de conhecimentos para um currículo profissional capaz de preparar os
estudantes para a atuação competente em zonas incertas da prática (SCHÖN, 2000).
Na formação do Enfermeiro, o objetivo é desenvolver conhecimentos (saber
conhecer), procedimentos e técnicas (saber fazer), atitudes e comportamentos (saber
ser), num espaço social de convivência (saber viver junto). Articulando esses vários
elementos trabalhar-se-á com o desenvolvimento de competências.
O PPP utilizará como referência conceitual para competência aquele definido por
Perrenoud (2004), que diz: “competência é a faculdade de mobilizar um conjunto
diversificado de recursos cognitivos (saberes, capacidades, informações etc.) para
solucionar com pertinência e eficácia uma série de situações reais e complexas”.
Competência é uma construção mental e não a mera resolução de tarefas. Quem
sabe fazer deve saber “por que” o faz dessa maneira e não de outra. Uma pessoa
competente é “aquele que julga, avalia e pondera; acha a solução e decide, depois de
examinar e discutir determinada situação, de forma conveniente e adequada. Exige do
sujeito aprendiz, no caso o aluno, o saber a aprender, o saber, o saber fazer, o saber ser/
conviver.
Definiram-se as seguintes competências gerais a serem desenvolvidas pelos
alunos de enfermagem da UFMT ao longo do processo de formação:
ATENÇÃO À SAÚDE - Estar apto a intervir no processo saúde-doença
responsabilizando-se pela qualidade da assistência/cuidado de enfermagem em seus
diferentes níveis de atenção a saúde, com ações de prevenção, promoção, proteção e
reabilitação a saúde, na perspectiva da integralidade da assistência tanto em nível
individual quanto coletivo.
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34
ADMINISTRATIVAS E GERENCIAIS - Estar apto a tomar iniciativas, gerenciar a força de
trabalho, os recursos físicos e materiais e as tecnologias de informação, e estar aptos a
ser empreendedor, gestor e líder das equipes de saúde e de enfermagem.
EDUCATIVAS - Ser capaz de aprender continuadamente para a sua formação.
Responsabilizar-se com a educação e capacitação de futuros profissionais e de membros
de sua equipe, de maneira que haja benefício mútuo entre os futuros profissionais e os
profissionais do serviço, estimulando o desenvolvimento e a mobilidade
acadêmica/profissional, a formação e cooperação. Ser capaz de promover a educação
em saúde de indivíduos, famílias e grupos visando à construção de conhecimentos para
o auto-cuidado, o cuidado do outro, mudança de estilos de vida e para a participação no
controle social em saúde.
PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO - Ser capaz de articular teorias e conceitos
considerando os métodos científicos e concepções éticas na produção de saberes em
saúde, bem como incorporar os resultados no desenvolvimento técnico-científico da
enfermagem e na melhoria das condições de vida e saúde da população.
Algumas competências necessárias à atuação do Enfermeiro perpassam todos os
grupos citados, e serão aqui destacadas:
ÉTICA PROFISSIONAL – conhecer e atuar conforme o Código de Ética da Profissão de
Enfermagem.
COMUNICAÇÃO – Comunicar-se de forma oral, escrita e cinestésica tendo em vista a
sua eficácia e a apropriada inter-relação profissional e humana, com base em
conhecimentos técnico-científicos e outras ferramentas tecnológicas apropriadas.
6.2 Regime Acadêmico
Será mantido o regime acadêmico de Crédito Semestral. Desse modo, o Curso de
Enfermagem da FAEN continua regido pela Resolução CONSEPE Nº 27/1999 que
regulamenta o processo de avaliação na Universidade Federal de Mato Grosso.
Serão oferecidas 60 (sessenta) vagas anuais, cujo acesso se dará através de
seleção pelo método de seleção vigente na UFMT, com entrada de 30 alunos por
semestre. O curso funcionará em horário integral (nos turnos matutino e vespertino) com
tempo de integralização mínima de 9 semestres e máxima de 13 semestres.
Consideramos a operacionalização do curso em 16 (dezesseis) semanas letivas,
e atribuímos 16 horas aos créditos, tanto teóricos quanto práticos. O limite semestral de
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35
créditos que podem ser cursados pelo aluno, englobando disciplinas obrigatórias e
optativas, é de 32 (trinta e dois) créditos, o que corresponde a 512 horas.
É obrigatória a freqüência mínima de 75% nas atividades programadas em cada
disciplina, considerando-se reprovado o aluno que deixar de comparecer a mais de 25%
de atividades.
6.3 Matriz Curricular
Quadro 3 - Matriz Curricular do Curso de Graduação em Enfermagem da FAEN / UFMT, Cuiabá, ano
2010
Semestre / Bloco de Ensino
Disciplinas
Carga Horária Total
Teórica Prática
Bloco I Saúde, Sociedade e o Trabalho da Enfermagem
Saúde e Cidadania 48 64 112
Enfermagem e Cidadania I 32 32 64
A Construção Social da Realidade 48 32 80
Teoria do Conhecimento 32 32 64
Psicologia Geral 32 32 64
Introdução à Metodologia Científica 32 ----- 32
Carga Horária do Bloco 224 192 416
Bloco II Processos Biológicos Humanos I
Biologia e Genética Humana 48 ----- 48
Histologia Humana 32 16 48
Anatomia Humana 80 32 112
Fisiologia Humana 96 48 144
Embriologia Humana 48 ----- 48
Enfermagem e Cidadania II 16 32 48
Carga Horária do Bloco 320 128 448
Bloco III Processos Biológicos Humanos II
Processos Bioquímicos Humanos 48 32 80
Nutrição Humana 32 ----- 32
Microbiologia e Imunologia 32 32 64
Processos Patológicos Humanos 32 32 64
Parasitologia Humana 32 32 64
Farmacologia Humana 80 32 112
Teoria do Cuidar em Enfermagem 32 ----- 32
Carga Horária do Bloco 288 160 448
Bloco IV Introdução ao Processo de Cuidar e Gerenciar em Saúde e Enfermagem
O processo de Cuidar: fundamentação e prática
64 208 272
Introdução ao Gerenciamento em Saúde 32 32 64
Epidemiologia para o Gerenciamento em Saúde
32 32 64
Introdução à Pesquisa em Enfermagem 32 32 64
Carga Horária do Bloco 160 304 464
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36
Continuação da Matriz Curricular
Bloco V Enfermagem no Processo de Cuidar e Gerenciar em Saúde do Adulto I
Enfermagem em Saúde do Adulto 128 224 352
Fundamentos para Educação em Saúde 16 32 48
Fundamentos da Psicologia para a Prática de Enfermagem
48 ----- 48
Carga Horária do Bloco 192 256 448
Bloco VI Enfermagem no Processo de Cuidar e Gerenciar em Saúde do Adulto II
Sexualidade e Reprodução Humana 96 208 304
Enfermagem em Saúde Mental 48 80 128
Carga Horária do Bloco 144 288 432
Bloco VII Enfermagem no Processo de Cuidar e Gerenciar em Saúde da Criança e do Adolescente
Enfermagem em Saúde da Criança e do Adolescente
96 208 304
Gerenciamento Institucional em Saúde e Enfermagem
64 32 96
Carga Horária do Bloco 160 240 400
Bloco VIII Enfermagem no Processo de Cuidar, Gerenciar, Educar e Pesquisar I
Estágio Supervisionado Curricular I ----- 448 448
Trabalho de Curso I ----- 32 32
Carga Horária do Bloco ---- 480 480
Bloco IX Enfermagem no Processo de Cuidar, Gerenciar, Educar e Pesquisar II
Estágio Supervisionado Curricular II ----- 448 448
Trabalho de Curso II ----- 32 32
Carga Horária do Bloco ----- 480 480
Total de Carga Horária 1488 2528 4016
Atividades Curriculares Regulares 3056
Disciplinas Optativas Obrigatórias 112
Atividades Acadêmico Científico Culturais 144
Estágios Supervisionados Curriculares 896
Trabalho de Curso 64
CARGA HORÁRIA TOTAL 4272
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6.4. Periodização
BLOCO I – 1º Semestre
Núcleo central de aprendizagem: Saúde, Sociedade e o Trabalho da Enfermagem
Disciplina Carga
Horária
Teórica
Carga
Horária
Prática
Carga
Horária
Total
Saúde e Cidadania 48 64 112
Enfermagem e Cidadania I 32 32 64
A Construção Social da Realidade 48 32 80
Teoria do Conhecimento 32 32 64
Psicologia Geral 32 32 64
Introdução à Metodologia Científica 32 ----- 32
TOTAL DO BLOCO 224 192 416
BLOCO II – 2º Semestre
Núcleo central de aprendizagem: Processos Biológicos Humanos I
Disciplina Carga
Horária
Teórica
Carga
Horária
Prática
Carga
Horária
Total
Biologia e Genética Humana 48 ----- 48
Histologia Humana 32 16 48
Anatomia Humana 80 32 112
Fisiologia Humana 96 48 144
Embriologia Humana 48 ----- 48
Enfermagem e Cidadania II 16 32 48
TOTAL DO BLOCO 320 128 448
BLOCO III - 3º Semestre
Núcleo central de aprendizagem: Processos Biológicos Humanos II.
Disciplina Carga
Horária
Teórica
Carga
Horária
Prática
Carga
Horária
Total
Processos Bioquímicos Humanos 48 32 80
Nutrição Humana 32 ----- 32
Microbiologia e Imunologia 32 32 64
Processos Patológicos Humanos 32 32 64
Parasitologia Humana 32 32 64
Farmacologia Humana 80 32 112
Teoria do Cuidar em Enfermagem 32 ----- 32
TOTAL DO BLOCO 288 160 448
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BLOCO IV - 4º Semestre
Núcleo de Aprendizagem: Introdução ao Processo de Cuidar e Gerenciar em Saúde
e Enfermagem
Disciplina Carga
Horária
Teórica
Carga
Horária
Prática
Carga
Horária
Total
O Processo de Cuidar: fundamentação e
prática
64 208 272
Introdução ao Gerenciamento em Saúde 32 32 64
Epidemiologia para o Gerenciamento em
Saúde
32 32 64
Introdução à Pesquisa em Saúde 32 32 64
TOTAL DO BLOCO 160 304 464
BLOCO V - 5º Semestre
Núcleo de Aprendizagem: Enfermagem no Processo de Cuidar e Gerenciar em
Saúde do Adulto I
Disciplina Carga
Horária
Teórica
Carga
Horária
Prática
Carga
Horária
Total
Enfermagem em Saúde do Adulto 128 224 352
Fundamentos para Educação em Saúde 16 32 48
Fundamentos da Psicologia para a Prática
de enfermagem
48 ----- 48
TOTAL DO BLOCO 192 256 448
BLOCO VI - 6º Semestre
Núcleo de Aprendizagem: Enfermagem no Processo de Cuidar e Gerenciar em
Saúde do Adulto II.
Disciplina Carga
Horária
Teórica
Carga
Horária
Prática
Carga
Horária
Total
Sexualidade e Reprodução Humana 96 208 304
Enfermagem em Saúde Mental 48 80 128
TOTAL DO BLOCO 144 288 432
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BLOCO VII - 7º Semestre
Núcleo de Aprendizagem: Enfermagem no Processo de Cuidar e Gerenciar em
Saúde da Criança e do Adolescente
Disciplina Carga
Horária
Teórica
Carga
Horária
Prática
Carga
Horária
Total
Enfermagem em Saúde da Criança e do
Adolescente
96 208 304
Gerenciamento Institucional em Saúde e
Enfermagem
64 32 96
TOTAL DO BLOCO 160 240 400
BLOCO VIII - 8º Semestre
Núcleo de Aprendizagem: Enfermagem no Processo de Cuidar e Gerenciar I
Disciplina Carga
Horária
Teórica
Carga
Horária
Prática
Carga
Horária
Total
Estágio Supervisionado Curricular I ----- 448 448
Trabalho de Curso I ----- 32 32
TOTAL DO BLOCO ----- 480 480
BLOCO IX - 9º Semestre
Núcleo central de aprendizagem: Enfermagem no Processo de Cuidar e Gerenciar II
Disciplina Carga
Horária
Teórica
Carga
Horária
Prática
Carga
Horária
Total
Estágio Supervisionado Curricular II ----- 448 448
Trabalho de Curso II ----- 32 32
TOTAL DO BLOCO ----- 480 480
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6.5 Ementas
BLOCO I
NÚCLEO CENTRAL DE APRENDIZAGEM: SAÚDE, SOCIEDADE E O TRABALHO DA ENFERMAGEM
Constarão neste bloco conhecimentos teórico-práticos das áreas de filosofia,
sociologia, antropologia, história, ciência do conhecimento, saúde pública e enfermagem,
voltados:
à compreensão do processo saúde-doença em sua determinação social;
ao reconhecimento da saúde como um direito e condição para a conquista da
cidadania;
à compreensão inicial da realidade sócio-sanitária e de saúde de populações de
Cuiabá, do Estado e Brasil, mediante a análise dos seus determinantes e
condicionantes;
à compreensão da relação entre desenvolvimento social e saúde;
ao reconhecimento de processos de vida e saúde de populações locais (aspectos
demográficos, condições gerais de vida, meios de sobrevivência, formas de
organização social, processos culturais, perfil sócio-sanitário, condições ambientais,
serviços sociais e recursos em saúde);
à compreensão histórico-crítica das políticas públicas e de saúde e sua relação com
as condições de vida e saúde;
à compreensão inicial dos modelos atuais de organização de serviços e assistência à
saúde;
ao reconhecimento e análise inicial da política de saúde e das práticas assistenciais
no nível municipal, relacionados às necessidades em saúde dos vários grupos
populacionais de Cuiabá;
à análise da enfermagem enquanto parte integrante do processo de trabalho em
saúde;
ao entendimento da enfermagem como prática social e histórica;
ao reconhecimento do processo de trabalho da enfermagem no município de Cuiabá,
no Estado de Mato Grosso e Brasil.
DISCIPLINAS
SAÚDE E CIDADANIA - 112 horas
O processo saúde-doença: a evolução do conceito de determinação.
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41
O saber em saúde e os modelos de intervenção sobre o processo saúde-doença.
Perfis sócio-sanitários: análise de indicadores da situação de saúde no país, estado e
município; análise de condições concretas (sócio-ambientais) de vida de grupos
populacionais locais.
Análise histórica das políticas de saúde no Brasil e em Mato Grosso.
Participação popular na formulação das políticas de saúde.
Sistema de saúde em Cuiabá.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA*:
DEMO, P. Política social, educação e cidadania. São Paulo, Papirus. 2000.
MICHEL, O. R. Saúde Pública: riscos e humanismo.Revinter. 2002
Site do Ministério da Saúde; HTTP://portal.saude.gov.br/
COHN, Amélia et al. A saúde como direito e como serviço. SP: Dortes, 1991.
CANESQUI, A. M. Dilemas e desafios das ciências sociais na saúde coletiva.
ABRASCO. 1995.
PEREIRA, M. Epidemiologia: teoria e prática. Guanabara Koogan, 2005.
ROUQUARYOL & ALMEIDA. Introdução a epidemiologia. Guanabara Koogan,
2006.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/ prtGM399_20060222.pdf Documento do
PACTO)
Dal Ri Junior AJ, Oliveira OM, organizadores. Cidadania e nacionalidade: efeitos e
perspectivas: nacionais, regionais e globais. Ijuí: Editora Unijuí; 2003.
Patarra NL, Baeninger R. Migrações internacionais, globalização e blocos de
integração econômica Brasil no MERCOSUL. http://www.abep.nepo.
unicamp.br/site_eventos_alap/PDF/ALAP2004_244.pdf
ENFERMAGEM E CIDADANIA I - 64 horas
A enfermagem numa perspectiva histórico-crítica.
A evolução do conhecimento na enfermagem.
__________________
* A FAEN adota como critério disponibilizar as bibliografias listadas em Básicas, quando não estiverem
disponíveis na Biblioteca Central
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42
O processo de trabalho em saúde e o processo de trabalho da enfermagem.
Paradigmas, modelos assistenciais e a prática da enfermagem.
Organização do processo de trabalho de enfermagem no país, estado e município.
Cidadania e Enfermagem.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
MANZINE - COVRE, M.L . O que é Cidadania. São Paulo: Brasiliense, 2005.[ Coleção
Primeiros Passos].
MELO,C.M.M. Divisão Social do Trabalho em Saúde e na Enfermagem. São Paulo:
Cortez. 2006.
ALMEIDA,M.C.P. et. ROCHA, S.M.M. (orgs) . O Trabalho de Enfermagem. São Paulo:
Cortez, 1997.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ACIOLI, S. Sentidos e práticas de saúde em grupos populares e a enfermagem em
Saúde Pública. R Enferm UERJ. Rio de Janeiro, 2006, jan/mar; 14(1): 21-6.
MATUMOTO, S., MISHIMA, S.M.; PINTO, I.C. Saúde coletiva: um desafio para a
enfermagem. Cad Saúde Pública, Rio de Janeiro, 17(1):233-241, jan-fev. 2001
BEJGEL, I., BARROSO, W.J. O trabalhador do setor saúde, a legislação e seus
direitos sociais. Boletim de Pneumologia Sanitária. Vol 9, n2. Jul-dez 2001.
BRASIL, Portaria TEM n 485, de 11 de novembro de 2005. (DOU de 16/11/05-Seção 1).
NASCIMENTO, MS.; NASCIMENTO, MAA. Prática da enfermeira no Programa de
Saúde da Família: a interface da vigilância da saúde versus as ações programáticas
em saúde. Ciência e Saúde Coletiva, 10(2):333-345,2005.
KRUSE, MHL. Enfermagem moderna: a ordem do cuidado. Rev Bras Enferm 2006; 59
(esp): 403-10.
A CONSTRUÇÃO SOCIAL DA REALIDADE - 80 horas
O natural, o cultural e o social na concepção de homem e humanidade.
Modos de produção e organização social.
A sociedade capitalista, o Estado e as políticas sociais.
Sujeito, subjetividade e história.
Saber, poder e a institucionalização das práticas sociais.
Movimentos sociais e cidadania.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
FACULDADE DE ENFERMAGEM
43
A macro e micro-análise da realidade social e sua relação com a saúde.
Brasil e Mato Grosso no decurso da história: ordem econômica, política e cultural.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BERGER, P., LUCKMANN, T. A construção social da realidade. Petrópolis: Vozes,
1998.
BOURDIEU, P. O poder simbólico. Lisboa: Difel, 1989.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
TEDESCO, J.C. Paradigmas do cotidiano: introdução à constituição de um campo
de análise social. Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2006.
TEORIA DO CONHECIMENTO - 64 horas
Problemas relativos ao conhecimento.
Condições de possibilidades e limites do conhecimento.
História da Teoria do Conhecimento.
Relação entre verdade e opinião: entre razão e experiência.
Critérios de verdade.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
REALE, G.; ANTISERI D. História da Filosofia. Volumes I, II e III. São Paulo: Paulus,
BORNHEIM, G. A. Os Filósofos Pré-socráticos. São Paulo, 1998.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ABBAGNANO, N. Dicionário de Filosofia. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
CHAUÍ, M. Convite à Filosofia. São Paulo: Ed. Ática, 2000.
ARANHA, M. L. A. Filosofando: Introdução à Filosofia. São Paulo: Moderna, 1986.
PSICOLOGIA GERAL - 64 horas
Ciência: paradigmas, crise e transformação.
O Homem nas principais escolas psicológicas.
Processos psicológicos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
FACULDADE DE ENFERMAGEM
44
LANE, Silvia T.M. CODO, Wanderlei. Psicologia Social: O homem em movimento. SP.
Brasiliense, 1984.
RODRIGUES, Aroldo. Psicologia Social. Petrópolis. Vozes, 1972.
INTRODUÇÃO À METODOLOGIA CIENTÍFICA - 32 horas
Instrumentos básicos da ciência: ler, filosofar, produzir.
Etapas do trabalho científico.
Procedimentos técnico-metodológicos: levantamento bibliográfico, documentação
como método de estudo individual; elaboração de referências bibliográficas;
apresentação de trabalhos científicos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ANDRADE, M.M. Introdução à metodologia do trabalho científico. 5ª ed., São Paulo:
Atlas. 2001. 174p.
MARCONI, M. A. Metodologia do trabalho científico. 6ª ed., São Paulo: Atlas, 2001.
219p.
SEVERINO, AJ. Metodologia do trabalho científico. 21 ver., São Paulo: Cortez, 1992.
279p.
TREVIÑOS, A. N. S. Introdução à pesquisa em ciência sociais: a pesquisa
qualitativa em educação. São Paulo: Atlas, 1987.
VIEIRA, S. Como escrever uma tese. 3ª ed., São Paulo: Pioneira, 1996. 83p
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
MINAYO, M. C. Pesquisa social – teoria, método e criatividade. Vozes. 2002.
BLOCO II
NÚCLEO CENTRAL DE APRENDIZAGEM: PROCESSOS BIOLÓGICOS HUMANOS I
Constarão, neste bloco, conhecimentos teórico-práticos das disciplinas das
ciências biológicas e de saúde pública voltados:
à compreensão dos processos biológicos humanos em suas relações com a saúde-
doença;
ao reconhecimento do processo saúde-doença em sua dimensão individual;
ao estabelecimento das relações entre saúde biológica e contexto social.
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DISCIPLINAS
BIOLOGIA E GENÉTICA HUMANA - 48 horas
Estudo da célula: constituintes; funções e processos.
Noções básicas de genética.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ALBERTS, B., et al . Fundamentos da Biologia Celular - Uma introdução à biologia
molecular. Porto Alegre: Artes Medicas Sul,2004.
ALBERTS, B., et al Biologia Molecular da Celula. 3ª edição. Porto Alegre: Artes
Medicas,2002.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
MOTTA, P.A. Genetica Humana. Aplicada a Psicologia e toda a área Biomedica RJ.:
Guanabara Koogan, 2005.
THOMPSON, M.W.; McINNES,R.R.; WILLARD, H.F. Genetica Medica. 5 ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 1993
EMBRIOLOGIA HUMANA - 48 horas
Embriogênese e anexos embrionários.
Embriologia dos sistemas.
Formação dos aparelhos reprodutores feminino e masculino.
Gametogênese.
Ciclos ovarianos e menstrual.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
GARCIA, S,M,L. & GARCIA, C.F. Embriologia. Artes Médicas, Porto Alegre, 2a ed.,
2001.
MELLO, R,A. Embriologia comparada e humana. Livraria Atheneu, 1989.
MOORE, K 7 PERSAUD, T.V.N. Embriologia clinica. Guanabara Koogan, 6a ed., 2000.
MIA, D. Embriologia humana. Livraria Atheneu, 1994.
BORGES-OSÓRIO, M. R. Genética Humana. 2ª edição. Porto Alegre: Artmed Editora,
2001.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
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46
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
COCHARD, L. R.. Atlas de Embriologia Humana de Netter. Editora Artmed. 2003.
MOORE, K. L. & PERSAUD, T. V. N. Embriologia Básica. 6ª. Edição. Editora
Elsevier. 2004.
HISTOLOGIA HUMANA - 48 horas
Estudo dos tecidos e dos sistemas: tegumentar, nervoso, cardiovascular, respiratório,
digestivo, urinário, reprodutor e endócrino.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
DI FIORE, M.S.H. Atlas de Histologia Básica. 9ª edição, Rio de Janeiro: Editora
Guanabara Koogan, 1991. 229 p.
JUNQUEIRA, L. C. & CARNEIRO, J. Histologia Básica. 7ª edição, Rio de Janeiro:
Editora Guanabara Koogan, 1999. 427 p.
YOUNG, B. & HEATH, J. W. Wheater - Histologia Funcional. 4ª edição, Rio de Janeiro:
Editora Guanabara Koogan, 2001. 409 p.
CORMACK, D. H. Ham Histologia. 9ª edição, Rio de Janeiro: Editora Guanabara
Koogan, 1987. 570 p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
JUNQUEIRA, L.C.U. & CARNEIRO, J. Histologia Básica. 10ª. Edição. Editora
Guanabara Koogan, 2004.
KUHNEL, W. Citologia, Histologia e Anatomia Microscópica: texto e atlas. Editora
Artmed. 2005.
ANATOMIA HUMANA - 112 horas
Conceitos em anatomia humana.
Nomenclatura anatômica.
Princípios de construção do corpo humano.
Anatomia dos aparelhos e sistemas corporais.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
DANGELO, J.G. & FATTINI, C. Anatomia Sistêmica e Segmentar. Atheneu, 2001.
HOLLIS HEAD, W. H. Anatomia. 4ª ed., Interlivros, 1991.
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47
ABRAHAMS, M. Atlas Colorido de Anatomia Humana de McMinn. 5ª. Ed. Elsevier.
2005.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
SOBOTTA, J. Sobotta Atlas de anatomia humana. 22ª Edição. Rio de Janeiro.Editora
Guanabara Koogan, 2006.
WEIR, J. & PETER, H. A. Atlas de Anatomia Humana em Imagens. 3ª. Edição.Editora
Elsevier. 2004.
FISIOLOGIA HUMANA - 144 horas
Homeostase
Membranas biológicas e transporte através de membranas.
Composição e dinâmica dos líquidos corporais.
Funcionamento dos sistemas.
Biofísica.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
GUYTON, A. C., HALL, J. E. Tratado de Fisiologia humana. 10a ed., Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2006.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
GUYTON, A.C. & HALL, J.E. Tratado de Fisiologia Médica. 17ª. Edição. Guanabara
Koogan, 2006.
KOEPPEN, B. M.; LEVY, M. N. ;STANTON, B. A.. Fundamentos da Fisiologia:
Berne e Levy. 4ª. Edição. 2006.
ENFERMAGEM E CIDADANIA II - 48 horas
Cidadania, trabalho em saúde e enfermagem: reflexões sobre a prática profissional.
A profissão enfermagem: aspectos éticos e legais.
Bioética.
Ética enquanto ciência e ética normativa.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BERLINGUER, G. Ëtica da Saúde. São Paulo: HUCITEC, 1996.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
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48
______, Ëtica, Ciência e Saúde. São Paulo: HUCITEC, 1993. .
SANTINI, S. Ética e sensibilidade. In: CAPONI, G.A; LEOPARDI, M.T.; CAPONI, S.N.C.
A saúde como desafio ético. Florianópolis: Sociedade de Estudos em Filosofia e Saúde,
19995.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CHAUI, M. Convite à Filosofia São Paulo: Ática, 2001.
MORIN, E Cîência com consciência. Rio de janeiro: Bertrand do Brasil, 1998.
ROCHA, J.C. de S. da. Direito da saúde: direito sanitário na perspectiva dos
interesses difusos e coletivos. São Paulo: LTR, 1999.
BLOCO III
NÚCLEO CENTRAL DE APRENDIZAGEM: PROCESSOS BIOLÓGICOS HUMANOS II
Constarão, neste bloco, conhecimentos teórico-práticos das disciplinas das
ciências biológicas e de saúde pública voltados:
à compreensão dos processos biológicos humanos em suas relações com a saúde-
doença;
ao reconhecimento do processo saúde-doença em sua dimensão individual;
ao estabelecimento das relações entre saúde biológica e contexto social.
DISCIPLINAS
PROCESSOS BIOQUÍMICOS HUMANOS - 80 horas
Estudo da água.
Metabolismo dos hidratos de carbono, lipídios, proteínas, vitaminas, enzimas.
Bioquímica dos sistemas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
LEHNINGUER, A. L. Princípios de Bioquímica. Editora Sarvier, 1995.
CAMPBELL, M. K. Bioquímica. 3a ed., Artamed Editora, 2001.
MARZZOCO, A. E BAYARDO, B. Bioquímica Básica. 2a ed., Editora Guanabara
Koogan, 1999.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
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49
CHAMPE, P. C.. FERRIER, D. R.; HARVEY, R. A. Bioquímica ilustrada. 3ª. Edição.
Artmed. 2006.
HENEINE, I. F. Biofísica básica. Editora Atheneu. 2002.
MICROBIOLOGIA E IMUNOLOGIA - 64 horas
Estudo das bactérias, vírus, fungos.
Infecção e resistência.
Sistema imunológico.
Imunopatologia.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
FUDENBERG, H.H. et al. Imunologia Básica e Clínica. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2000.
ROIT, I. M. Imunologia. São Paulo: Ed. Atheneu, 2000.
TRABULSI, L. R., CHAN, E. C. S. Microbiologia. 2ª ed., Rio de Janeiro: Livraria
Atheneu, 1989.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
JAWETZ, L. Microbiologia médica e imunologia. 7ª. Edição. Artmed. 2005.
PARASITOLOGIA HUMANA - 64 HORAS
Aspectos médico-sociais das parasitoses.
Caracteres morfo-biológicos dos parasitas humanos.
Ciclo biológico dos parasitas.
Processos patogênicos na relação parasita-hospedeiro.
Profilaxia das parasitoses.
Meios diagnósticos das parasitoses.
Epidemiologia das parasitoses.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
PESSOA, S.B. Parasitologia Médica. 8a ed., Rio de Janeiro: Ed. Guanabara Koogan S.
A , , 1972.
REY, L. Parasitologia. 3ª edição. Guanabara Koogan, 2001.
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BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
NEVES, D. Parasitologia humana. 11 edição, Atheneu. 2005.
PROCESSOS PATOLÓGICOS HUMANOS - 64 horas
Agentes agressores.
Alterações celulares produzidas pelos diferentes agentes agressores.
Alterações sistêmicas provocadas pelos agressores.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
COTRAN, R.S.; KUMAR, V.; COLLINS, T. Robbins. Patologia estrutural e funcional.
Guanabara Koogan, 6 ed., 2000.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CAMARGO, O. Patologia geral: abordagem multidisciplinar. Guanabara Koogan,
2006.
FARMACOLOGIA HUMANA - 112 horas
Estudo dos fármacos: classificação, tipos, mecanismo de ação, vias, efeitos sobre o
organismo, eliminação.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
GILMA, A. G.; RALL, T. W.; NIESV, A. S..; TAYLOR, P. (ed.) Goodman e Gilman – As
bases farmacológicas da terapêutica. 8ª ed.; Rio de Janeiro.: Guanabara Koogan,
1991.
KALANT, HAROLD; ROUSHLAU, WALTER H. E. Princípios de farmacologia médica.
5ª ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1991.
KATZUNG, G. BERTRAM. Farmacologia básica e clínica. 5ª - ed., Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 1994.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
FONSECA, ALMIR L. da. Interações medicamentosas. Rio de Janeiro.: Ed. De
Publicações científicas, 2001
OGA, SEIZI, BASILE; AULUS CONRADO. Medicamentos e suas interações. São
Paulo: Atheneu, 2004.
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NUTRIÇÃO HUMANA - 32 horas
Introdução ao estudo da nutrição.
Estudo dos nutrientes.
Alimentação nos diferentes momentos biológicos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ANDERSON, L.; et al. Nutrição. 17ª ed., Rio de Janeiro: Guanabara, 1998.
DUTRA, J. E.; MARCHINI, J. S. Ciências nutricionais. São Paulo: Sarvier, 1998.
FERREIRA, FAG. Nutrição Humana. 2ª. Ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian,
1994, 129p.
TIRAPEGUI J. Nutrição – Fundamentos e aspectos atuais. SP., 202, Atheneu, 284 p
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
Brasil. Ministério da Saúde. Organização Pan-Americana da Saúde. Guia alimentar
para crianças menores de 2 anos. Serie A. Normas e manuais n. 107. Brasília, DF,
Ministério da saúde, 2002.
CUPPARI, L. Guia de Nutrição clinica no adulto. 2ª. Ed. Barueri: Manole; 2005. 475p.
FRANCO G. Tabela de composição química dos alimentos. 9ª. Edição., São Paulo:
Atheneu, 2002., 307p.
TEORIA DO CUIDAR EM ENFERMAGEM – 32 horas
Teoria, Conceito e Enfermagem
Cuidar, Cuidado e Enfermagem
Teorias do Cuidar em Enfermagem
BIBLIOGRAFIA BASICA:
GEORGE, J.B. (coord) et all. Teorias de Enfermagem. 3a ed., Porto Alegre: Artes
Médicas, 2000.
HORTA, W. de. Processo de Enfermagem. São Paulo: EPU/EDUSP, 1979.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
TAYLOR,Carol; LILLIS, Carol: LEMONE, Priscilla. Fundamentos de Enfermagem: a
arte e a ciencia do cuidado de Enfermagem. 5 ed. Porto Alegre: Artme, 2007.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
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52
CIANCIARULLO, T.I. Instrumentos básicos para o cuidar. São Paulo: Atheneu, 2005.
BLOCO IV
NÚCLEO CENTRAL DE APRENDIZAGEM: INTRODUÇÃO AO PROCESSO DE CUIDAR E GERENCIAR EM SAÚDE E ENFERMAGEM
Constarão neste bloco fundamentos teórico-práticos da enfermagem em
saúde individual e coletiva, pesquisa e gerenciamento, voltados:
ao aprofundamento da análise das condições gerais de vida e saúde de grupos
populacionais que vivem nos espaços municipal, estadual e nacional;
ao aprofundamento da análise das políticas de saúde (governamentais e não
governamentais) nos espaços municipal, estadual e nacional;
ao reconhecimento do processo de organização/funcionamento dos serviços de
saúde no município;
à introdução ao planejamento em saúde e enfermagem, tendo por orientação perfis
sócio-sanitários locais;
ao reconhecimento da enfermagem como parte do processo de produção do trabalho
em saúde;
ao desenvolvimento de uma postura e prática ética em saúde e enfermagem;
ao domínio de processos metodológicos e instrumentos de trabalho da enfermagem
em saúde individual e coletiva;
ao estabelecimento de inter-relações acolhedoras entre o profissional e o(s) sujeito(s)
da ação em saúde.
DISCIPLINAS
O PROCESSO DE CUIDAR: FUNDAMENTAÇÃO E PRÁTICA - 272 horas
Concepções teórico-metodológicas que embasam a prática de enfermagem a nível
individual e coletivo.
Instrumentos básicos da prática de enfermagem.
Conhecimentos básicos e técnicas de enfermagem na manutenção e recuperação da
saúde.
Semiologia e semiotécnica em enfermagem.
O processo de comunicação na prática de enfermagem.
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53
BIBLIOGRAFIA BASICA:
ATKINSON. L.D. e. MURRAY, M.E. Fundamentos de Enfermagem. Rio de Janeiro:
Guanabara, 1989. 618p.
CIANCIARULLO, T.I. Instrumentos básicos para o cuidar. São Paulo: Atheneu, 2005.
COSTA, A.O. et. al. Esterilização e desinfecção. Fundamentos básicos, processos e
controles. São Paulo: Cortez, 1990. 77p.
TAYLOR,Carol; LILLIS, Carol: LEMONE, Priscilla. Fundamentos de Enfermagem: a
arte e a ciencia do cuidado de Enfermagem. 5 ed. Porto Alegre: Artme, 2007.
GEORGE, J.B. (coord) et all. Teorias de Enfermagem. 3a ed., Porto Alegre: Artes
Médicas, 2000.
HORTA, W. de. Processo de Enfermagem. São Paulo: EPU/EDUSP, 1979.
PORTO, C.C. Exame Clínico. 3a ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1996.
POSSO, M.B.S. Semiologia e semiotécnica de enfermagem. São Paulo: Atheneu,
1999.
SCHULL, D. Enfermagem Básica: teoria e prática. São Paulo: Ridell, 1999.
IRION, Glenn L. Feridas: novas abordagens, manejo clinico e atlhas em cores. RJ:
Guanabara Koogan, 2005.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ASPERHEIN, MARY KAYE. Farmacologia para enfermagem. 10 ed. Porto Alegre:
Artmed, 2006.
ANDRIS, D. A. ET AL. Semiologia. Trad. Carlos H. Cosendey. RJ.:Guanabara Kooga,
2006.
ARCURI, E.A.M.; ROSA, S.C.D.; SCANAVINI, R.M. et AL Medida da pressão no braço e
antebraço em função do amnguito. Acta Paul Enferm, v.22, n1, p.37-42, 2009.
INTRODUÇÃO AO GERENCIAMENTO EM SAÚDE - 64 horas
Gerenciamento em saúde à luz de processos sociais, políticos, estruturais e legais.
Correntes e modelos teóricos em administração e sua aplicabilidade às práticas de
gerenciamento no setor saúde.
Conformação do sistema municipal de saúde e a expressão de resolutividade dos
problemas de saúde.
O planejamento: enfoques, planos e programas em saúde.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
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54
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CIAMPONE, M. H. T.; MELLEIRO, M. M. O planejamento e o processo decisório como
instrumentos do processo de trabalho gerencial. In: KURCGANT, P. Gerenciamento em
Enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. p. 37-53.
CUNHA, I. C. K. O.; XIMENES NETO, F. R. G. Competências gerenciais de enfermeiras:
um novo velho desafio? Texto Contexto Enferm. Florianópolis – SC, v. 15, n. 3, p. 479-82,
jul/set, 2006.
TAKAHASHI, R. T.; GONÇALVES, V. L. M. Gerenciamento de Recursos Físicos e
Ambientais. In: KURCGANT, P. Gerenciamento em Enfermagem. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2005. p. 184-194.
KURGANT, P. Administração em enfermagem. São Paulo: EPU, 1991.
MACHADO, S. P.; KUCHENBECKER, R. Desafios e perspectives futuras dos hospitais
universitários no Brasil. Ciência e Saúde Coletiva. v. 12, n. 4, p. 871-877, 2007.
NETO, G. V.; MALIK, A. N. Tendências na assistência hospitalar. Ciência e Saúde
Coletiva. v. 12, n. 4, p. 825 – 839, 2007.
PEDUZZI, M. Equipe multiprofissional de saúde – conceito e tipologia. Rev. Saúde
Pública. v. 35, n. 1, p. 103 -9, 2001.
SANNA, M. C. Os processos de trabalho em Enfermagem. Rev. Bras. Enferm. Brasília –
DF, v. 60, n. 2, p. 221-4, mar. / abr., 2007.
SOUZA, V. T. de. Vigilância da saúde e enfermagem. In: SANTOS, Álvaro da Silva;
MIRANDA, Sônia Maria Rezende C. (Orgs.). A enfermagem na gestão em atenção
primária à saúde. Barueri, SP: Manole, 2007. (Série Enfermagem) p. 239-270.
SOUSA, M. F. de. Gestão de atenção básica: redefinindo contexto e possibilidades. .
Rev. saúde para debate. Rio de Janeiro, n. 21, p. 7-14. Dez. 2000.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
FEUERWERKER, L. M. Modelos tecnoassistenciais, gestão e organização do trabalho
em saúde. Interface – Comunic, Saúde, Educ, v. 9, n. 18, p. 489 – 506, set/dez, 2005.
MALAGUITTI, Willian; CAETANO, Karen Cardoso. Gestão do Serviço de Enfermagem no
mundo globalizado. Rio de Janeiro: Editora Rubio, 2009.
PEDUZZI, M.; CIAMPONE, M. H. T. Trabalho em Equipe e Processo Grupal. In:
KURCGANT, P. Gerenciamento em Enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2005. p.108-124.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
FACULDADE DE ENFERMAGEM
55
TAJRA, S. F.; S.; SAMANDA, A. dos. Tecnologias organizacionais na saúde: um
enfoque prático das principais ferramentas de organização e de qualidade para as
empresas na área da saúde. São Paulo: Iátria, 2003.
TREVISAN, M. A.; MENDES, I. A. C.; FÁVERO, N.; MELO, M. R. A. da C. Liderança e
comunicação no cenário da gestão em enfermagem. Rev. latino-am. Enfermagem,
Ribeirão Preto. v. 6, n. 5, p. 77 – 82, dezembro, 1998.
EPIDEMIOLOGIA PARA O GERENCIAMENTO EM SAÚDE - 64 horas
A epidemiologia como instrumento básico para a tomada de decisão em saúde.
O uso dos princípios e métodos da epidemiologia para determinação da magnitude
dos problemas de saúde, identificação de populações em risco e planejamento de
serviços e ações em saúde.
Aplicações de medidas epidemiológicas.
Métodos epidemiológicos na investigação dos problemas de saúde.
Avaliação do estado de saúde.
Sistema de informação em saúde.
Vigilância Epidemiológica.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
PEREIRA, Maurício Gomes. Epidemiologia. Teoria e prática RJ: Editora Guanabara
Koogan, 1995.
DEVER, G.E. Alan. A epidemiologia na administração dos serviços de saúde. SP:
PROASA / PIONEIRAS, 1988.
GORDIS, L. Epidemiologia. 2ª edição, Revinter. 2004.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
GORDIS, L. Epidemiologia. 2ª edição, Revinter. 2004.
ROUQUARYOL & ALMEIDA. Introdução a epidemiologia. Guanabara Koogan, 2006.
INTRODUÇÃO À PESQUISA EM SAÚDE - 64 horas
A pesquisa em saúde e enfermagem.
Correntes epistemológicas e tipos de pesquisa.
Métodos quantitativos de pesquisa.
Iniciação ao processo de pesquisar.
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56
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
DEMO, P. Metodologia científica em ciências sociais. São Paulo: Atlas, 1992.
GAUTHIER, J. H. M. et al. Pesquisa em enfermagem. Novas metodologias aplicadas.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998.
GIL, A C. Como elaborar projetos de pesquisa. 3ª ed., São Paulo: Atlas, 1991.
_______. Métodos e técnicas de pesquisa social. 4ª ed., São Paulo: Atlas, 1994.
POLIT, D. F., HUNGLER, B. Fundamentos de pesquisa em enfermagem. 3ª ed., Porto
Alegre: Artes Médica, 1995.
TRIVIÑOS, A.N.S. Introdução à pesquisa em ciências sociais. São Paulo: Atlas,
1987.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
HAGUETTE, T.M.F. Metodologias qualitativas na sociologia. 4ª ed., Rio de Janeiro:
Agir, 1990.
LAKATOS, E. M., MARCONI, M. de A. Fundamentos de metodologia científica. 3ª ed.,
São Paulo: Atlas, 1991.
MINAYO, M.C. de S. O desafio do conhecimento. São Paulo: HUCITEC, 1991.
BLOCO V
NÚCLEO CENTRAL DE APRENDIZAGEM: O PROCESSO DE CUIDAR E GERENCIAR EM SAÚDE DO ADULTO I
Constarão neste bloco conhecimentos teórico-práticos das ciências sociais,
biológicas e humanas, da cultura popular, da arte, da estética, da política e da ética,
aplicados à prática assistencial, educativa e gerencial de enfermagem, em processos de
saúde-doença do adulto (da adolescência à velhice). Tais conhecimentos deverão
possibilitar:
o entendimento das relações entre desenvolvimento social, políticas, condições
concretas de vida e perfis de saúde-doença do adulto;
o entendimento das relações de gênero (feminino/masculino) e etnia com os
processos de vida e saúde-doença do adulto;
o estabelecimento da relação entre processo/condições de trabalho e saúde-doença
do trabalhador;
a analise de perfis sócio-sanitários e saúde de adultos em comunidades de Cuiabá;
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FACULDADE DE ENFERMAGEM
57
a intervenção em processos de saúde-doença do adulto, em comunidades,
instituições e serviços de saúde (diferentes níveis de atenção), tendo por referência
uma concepção ampla de saúde;
a aplicação de medidas individuais e coletivas (de assistência e educação em saúde),
em processos concretos de saúde-doença do adulto (processos orgânicos, psico-
emocionais e socioculturais);
o reconhecimento inicial da prática de gerenciamento em enfermagem em saúde do
adulto, em suas dimensões técnica e política (organização e programação do trabalho
em saúde e enfermagem);
o reconhecimento da enfermagem como parte do processo de produção do trabalho
em saúde;
o desenvolvimento de uma postura e prática ética em saúde e enfermagem.
DISCIPLINAS
ENFERMAGEM EM SAÚDE DO ADULTO - 352 horas
Saúde do adulto: aspectos históricos, culturais e sociais.
Políticas locais de saúde na atenção ao adulto.
Saúde-doença do adulto: processos socioculturais, psico-emocionais e orgânicos.
Práticas assistencial, gerencial e educativa de enfermagem, em processo de saúde-
doença do adulto, em comunidades, instituições e serviços de saúde do município de
Cuiabá.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BELAND, I.; PASSOS, J. Enfermagem clínica: aspectos fisiopatológicos e
psicossociais. Trad. de Beti Raquel Lernex e Lídia Aratangy. V. 1, 2, 3. São Paulo:
USP, 1978.
BLACK, J. M.; MATASSARIN-JACOBS, E. Enfermagem médico-cirúrgica: uma
abordagem psicofisiológica. 4a ed., Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 1996.
SMELTZER, Suzanne C.; BARE, Brenda G. Brunner & Suddart – Tratado de
enfermagem médico-cirúrgica. 10a ed., Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2005.
MEEKER, M. H. ; ROTHCOCK, J. C. A. Cuidados de enfermagem ao paciente
cirúrgico. 10a ed., Rio de Janeiro: Guanabara – Koogan, 1997.
IYER, P. W.; TAPTICH, B. J.; BERNOCCHI – LOSEY, D. Processo e Diagnóstico em
Enfermagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 1993.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
FACULDADE DE ENFERMAGEM
58
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
HTTP://bvsms.saude.gov/bvs/publicacoes/cad03 educacao.pdf
HTTP://bvsms.saude.gov/bvs/publicacoes/cadernos atencao basica vigilancia saude.pdf
GUYTON, A. C., HALL, J. E. Tratado de Fisiologia humana. 10a ed., Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2002.
BEVILACQUA, F. et al. Manual do exame clínico. 12a ed., Rio de Janeiro: Cultura
Médica, 2000.
FUNDAMENTOS PARA EDUCAÇÃO EM SAÚDE - 48 horas
Processo educativo: aspectos conceituais e metodológicos.
Políticas e práticas locais de educação em saúde.
Fundamentos da comunicação social aplicados à educação em saúde.
Elaboração de programas de educação em saúde.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
SAUPE, R,; Yoschioca, M. R.; ARRUDA, A. G. Andragogia na educação em
enfermagem. Cogitare Enfermagem, Curitiba, v. 3, n. 2, p. 36-39, jul/dez 1998.
FUNDAMENTOS DA PSICOLOGIA PARA A PRÁTICA DE ENFERMAGEM - 48 horas
A multideterminação do homem.
Conceitos fundamentais das teorias do desenvolvimento humano: aspectos sociais,
psico-sexuais e afetivos e saúde da criança, adolescente e adulto.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
DALLY, P. Psicologia e Psiquiatria na enfermagem. SP: EPU, 1978.
FREUD. Obras completas. Recomendações aos médicos que exercem a
psicanálise (1912).
------------ A dinâmica das transferência (1912).
------------ Observações sobre o amor transferencial (1915).
LACAM . As formações do inconsciente. RJ: Zahar, 1999.
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BLOCO VI
NÚCLEO CENTRAL DE APRENDIZAGEM: O PROCESSO DE CUIDAR E GERENCIAR EM SAÚDE DO ADULTO II
Constarão neste bloco conhecimentos teórico-práticos das ciências sociais,
biológicas e humanas, da cultura popular, da arte, da estética, da política e da ética,
aplicados à prática assistencial, educativa e gerencial de enfermagem, em processos de
saúde-doença do adulto (da adolescência à velhice). Tais conhecimentos deverão
possibilitar:
o entendimento das relações entre desenvolvimento social, políticas, condições
concretas de vida, saúde reprodutiva e saúde mental;
o entendimento das relações de gênero (feminino/masculino) e etnia com os
processos reprodutivos e a sexualidade humana;
a analise de perfis sócio-sanitários e de saúde mental e saúde reprodutiva em
comunidades de Cuiabá;
a intervenção em processos de saúde-doença mental e na reprodução humana, em
comunidades, instituições e serviços de saúde (diferentes níveis de atenção), tendo
por referência uma concepção ampla de saúde;
a aplicação de medidas individuais e coletivas (de assistência e educação em saúde),
frente à sexualidade e ao processo da reprodução humana (processos orgânicos,
psico-emocionais e socioculturais);
a aplicação de medidas individuais e coletivas (de assistência e educação em saúde),
em processos concretos de saúde-doença mental;
o reconhecimento inicial da prática de gerenciamento em enfermagem em saúde
reprodutiva e saúde mental, em suas dimensões técnica e política (organização e
programação do trabalho de enfermagem);
o reconhecimento da enfermagem como parte do processo de produção do trabalho
em saúde;
o desenvolvimento de uma postura e prática ética em saúde e enfermagem.
DISCIPLINAS
SEXUALIDADE E REPRODUÇÃO HUMANA - 304 HORAS
Saúde - doença reprodutiva: aspectos históricos, culturais e sociais.
Políticas voltadas à saúde reprodutiva.
Sexualidade humana e saúde reprodutiva.
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FACULDADE DE ENFERMAGEM
60
Agravos à saúde reprodutiva.
Práticas assistencial, gerencial e educativa de enfermagem em saúde reprodutiva, em
comunidades, instituições e serviços de saúde do município de Cuiabá.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
REZENDE, J. Obstetrícia. 10ª. Edição. Guanabara Koogan, 2005.
PIATO, S. T. Diagnóstico e terapêutica das patologias obstétricas. Rio de
Janeiro/São Paulo: Livraria Atheneu, 1986.
PRITCHARD, J. ; MACDONALD, P. C. Obstetrícia. 16a ed., Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 1983.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
FEBRASCO Tratado de Obstetrícia.Revinter; 2000
GUYTON, A. C., HALL, J. E. Tratado de Fisiologia humana. 10a ed., Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2006.
SCHRAMM, F.R.; BRAZ, M. (Organizadores). BIOÉTICA E SAÚDE. Novos tempos para
mulheres e crianças? Editora Fiocruz. Rio de Janeiro. 2005.
ENFERMAGEM EM SAÚDE MENTAL - 128 horas
Saúde e doença mental: aspectos históricos, culturais e sociais.
A psiquiatria e suas instituições no Brasil e em Mato Grosso.
Política de saúde mental no Brasil e em Mato Grosso.
Saúde e doença mental: abordagens conceituais.
Introdução à psicopatologia: manifestações de sofrimento mental, avaliação e
abordagens terapêuticas.
Práticas assistencial, gerencial e educativa de enfermagem em processos de saúde-
doença mental, em comunidades, instituições e serviços de saúde do município de
Cuiabá.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
AMARANTE, Paulo. Saúde mental e atenção psicossocial. Rio de Janeiro: Fiocruz,
2007.
GEDDES, J.; MAYOU, R.; GELDER, M. Psiquiatria. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
1999.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
FACULDADE DE ENFERMAGEM
61
OLIVEIRA, A. G. B.; VIEIRA, M. A. M.; ANDRADE, S. M. R. Saúde mental na saúde da
família: subsídios para o trabalho assistencial. Cuiabá: Olho d‟água, 2006.
SARACENO, B. et. al. Manual de saúde mental: guia básico de atenção primária. São
Paulo: Hucitec, 2002.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
OLIVEIRA, A.G.B.(Org.). Ensino de enfermagem: temas e estratégias
interdisciplinares. Coletânea Tecnologias em Saúde e Enfermagem. Volume 4. Cuiabá:
EdUFMT, 2006.
OLIVEIRA, A.G.B.(Org.). Ensino de enfermagem: trabalho e cuidado. Coletânea
Tecnologias em Saúde e Enfermagem. Volume 5. Cuiabá: EdUFMT, 2006.
MARCOLAN, J. F. A contenção física do paciente: uma abordagem terapêutica. São
Paulo: edição do autor. 2004.
BLOCO VII
NÚCLEO CENTRAL DE APRENDIZAGEM: O PROCESSO DE CUIDAR E GERENCIAR EM SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
Constarão neste bloco conhecimentos teórico-práticos das ciências sociais,
biológicas e humanas, da saúde pública, da cultura popular, da arte, da estética, da
política e da ética, aplicados à prática assistencial, educativa e gerencial de enfermagem,
em processos de saúde-doença da criança e adolescente. Tais conhecimentos deverão
possibilitar:
o entendimento das relações entre condições concretas de vida e perfis de saúde-
doença da criança e adolescente;
a análise de perfis sócio-sanitários do grupo, em comunidades de Cuiabá;
a análise das políticas públicas (governamentais e não governamentais) municipal,
estadual e nacional, voltadas ao grupo;
a análise das políticas de saúde municipal, estadual e nacional, voltadas ao grupo;
o gerenciamento em saúde e enfermagem, tendo por orientação perfis sócio-
sanitários do grupo;
a intervenção em processos de saúde-doença da criança e adolescente, em
comunidades, instituições e serviços de saúde (diferentes níveis de atenção), tendo
por referência uma concepção ampla de saúde;
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FACULDADE DE ENFERMAGEM
62
a aplicação de medidas individuais e coletivas (de assistência e educação em saúde),
em processos concretos de saúde-doença da população infantil e de adolescentes
(processos orgânicos, psico-emocionais e socioculturais);
o reconhecimento da prática de gerenciamento em enfermagem em saúde da criança
e adolescente, em suas dimensões técnica e política (organização e programação do
trabalho de enfermagem);
o reconhecimento da enfermagem como parte do processo de produção do trabalho
em saúde;
o desenvolvimento de uma postura e prática ética em saúde e enfermagem.
DISCIPLINAS
ENFERMAGEM EM SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE - 304 horas
A situação da criança e do adolescente na sociedade, numa perspectiva crítico-
reflexiva.
Processos socioculturais, psico-emocionais e orgânicos que envolvem crianças e
adolescentes na sociedade.
Serviços de saúde e recursos da comunidade na atenção à criança e adolescente.
Práticas assistencial, gerencial e educativa de enfermagem em processos de saúde-
doença da criança e do adolescente, em comunidades, instituições e serviços de
saúde do município de Cuiabá.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
MARCONDES, E. Pediatria Básica. São Paulo: Sarvier, 2004.
NETO, V. A. Doenças transmissíveis. São Paulo: Sarvier, 1991.
OSÓRIO, L. C. Adolescente Hoje. Porto Alegre: Artes Médicas, 1992.
RODRIGUES, Y.P.; RODRIGES, P.P.B. Semiologia Pediatrica. 3.ed. RJ: Guanabara
Koogan.2009
REIS. S. I. Nefrologia Infantil. Rio de Janeiro: Cultura Médica, 1984.
SCHARTSMAN, S. Medicamentos em Pediatria. São Paulo: Sarvier, 1988.
SCHIMTZ, E.M.R. A Enfermagem em Pediatria e Puericultura. Rio de Janeiro/São
Paulo: Atheneu, 2005.
WONG, D. I. Enfermagem Pediátrica: elementos essenciais à intervenção efetiva. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
FACULDADE DE ENFERMAGEM
63
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ARIES, P. A historia social da criança e família. RJ: Guanabara Koogan, 1999
BRASIL, Ministério da Saude. Manual de vigilância epidemiológica dos eventos
adversos após vacinação. 4ª Ed. Brasília: Ministério da Saude: Fundação Nacional de
Saude; 1998
KORCZAK, J. Como amar uma criança. 3 ed. RJ; Paz e Terra, 1986. 355 p.
SALES, O. Leitura e interpretação de exames em enfermagem. Goiânia: AB, 2005.
GERENCIAMENTO INSTITUCIONAL EM SAÚDE E ENFERMAGEM - 96 horas
Políticas de saúde e práticas gerenciais.
Fundamentos básicos do gerenciamento institucional em saúde e sua
operacionalização no contexto do sistema de saúde no município de Cuiabá.
O planejamento na prática do gerenciamento em enfermagem.
Gerenciamento de recursos humanos em saúde e enfermagem.
Legislação na prática profissional da enfermagem.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
KURGANT, P. Administração em enfermagem. São Paulo: EPU, 1991.
MEZOMO, João Catarin. Gestão da Qualidade na Saúde - Princípios Básicos. São
Paulo, Manole, 2001.
RIVERA, F. J. U. Planejamento e programação em saúde: um enfoque estratégico.
São Paulo: Cortez, 1989.
SOUSA, M. F. de. Gestão de atenção básica: redefinindo contexto e possibilidades.
Rev. saúde para debate. Rio de Janeiro, n. 21, p.7-14. Dez. 2000.
TAJRA, Sanmya Feitosa; SANTOS, Samanda Antunes dos. Tecnologias
Organizacionais na Saúde. Um enfoque prático das principais ferramentas de
organização e de qualidade para as empresas na área da saúde. São Paulo: Iátria,
2003.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
KURGANT, P. Administração em enfermagem. São Paulo: EPU, 1991.
SOUSA, M. F. de. Gestão de atenção básica: redefinindo contexto e possibilidades.
Rio de Janeiro. Rev. saúde em debate, n.21, dez. 2000, p.7-14.
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FACULDADE DE ENFERMAGEM
64
BORK, Anna Margherita Toldi. Enfermagem de excelência: da visão à ação. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.
LEOPARDI, Maria Tereza (Org.) O processo de trabalho em Saúde: Organização e
Subjetividade. Florianópolis: Ed. Papa-Livros, 1999.
BLOCO VIII
NÚCLEO CENTRAL DE APRENDIZAGEM: ENFERMAGEM NO PROCESSO DE CUIDAR E GERENCIAR I
Constarão neste bloco os estágios curriculares em enfermagem em saúde da
criança, adolescente e adulto, incluindo:
Práticas de enfermagem em comunidades, instituições e unidades de atenção à
saúde.
Assistência de enfermagem em situações de emergência, gravidade e em
especialidades.
ESTÁGIO SUPERVISIONADO CURRICULAR I - 448 horas
Atenção de enfermagem à saúde de crianças, adolescentes e adultos no espaço
comunitário, em serviços sociais, de saúde, em serviços especializados e de
emergência: assistência e educação de saúde.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
KURGANT, Paulina et al. Administração em enfermagem. São Paulo: E.P.U., 1991.
MARCONDES, E.; ALCANTARA, P. Pediatria básica. São Paulo: Sarvier.
ROUQUAIROL, Elza et al. Introdução à epidemiologia. Rio de Janeiro: Mcgraw - Hill,
1997.
POSSO, M. B. S. Semiologia e Semiotécnica de Enfermagem. São Paulo: Atheneu,
1999.
REZENDE, Jorge de. Obstetrícia. 4 ª ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1982.
ROLO, Adail de Almeida. É possível construir novas práticas assistências no
hospital público? IN: MERHY, Emerson Elias e ONOKO, Rosana (Orgs). Agir em
saúde. Um desafio para o público. São Paulo: Hucitec, 1997.
SIGAUD, Cecília H. S., RAMALLO VERÍSSIMO, Maria De La O (org.). Enfermagem
pediátrica: o cuidado de enfermagem à criança e ao adolescente. São Paulo: EPU,
1996.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
FACULDADE DE ENFERMAGEM
65
ZIEGEL, Ema E. & CRANLEY, Mecca S. Enfermagem Obstétrica. Rio de Janeiro:
Interamericana, 1980.
Advenced Trauma Life Support Student. 6a. ed. Chicago [s/editor]. 1997
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BRASIL. Ministerio da Saude. SIAB: manual do sistema de informação de atenção
básica/secretaria de assistência a saúde, Coordenacao de saúde da comunidade.
Brasilia, 1998.<httpp: dab.saude.gov.br/docs/publicações/geral/manual_siab2000.pdf>
WWW.funasa.gov.br
WWW.anvisa.gov.br
WWW.bireme.br
TRABALHO DE CURSO I - 32 horas
Construção do conhecimento científico em enfermagem em torno de questões da
prática profissional.
Elaboração e apresentação de projeto de pesquisa de acordo com normas científicas
e Regulamento em Anexo 1.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
GIL, A C. Como elaborar projetos de pesquisa. 3ª ed., São Paulo: Atlas, 1991.
_______. Métodos e técnicas de pesquisa social. 4ª ed., São Paulo: Atlas, 1994.
HAGUETTE, T.M.F. Metodologias qualitativas na sociologia. 4ª ed., Rio de Janeiro:
Agir, 1990.
LAKATOS, E. M., MARCONI, M. de A. Fundamentos de metodologia científica. 3ª ed.,
São Paulo: Atlas, 1991.
MINAYO, M.C. de S. O desafio do conhecimento. São Paulo: HUCITEC, 1991.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
GIL, A C. Como elaborar projetos de pesquisa. 3ª ed., São Paulo: Atlas, 1991.
WWW.bireme.br
www.scielo.br/
Http://bases.bvs.br/public
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66
BLOCO IX
NÚCLEO CENTRAL DE APRENDIZAGEM – ENFERMAGEM NO PROCESSO DE CUIDAR E GERENCIAR II
Constarão neste bloco estágios curriculares voltados para o gerenciamento
de serviços e unidades de saúde da rede de saúde municipal.
ESTÁGIO SUPERVISIONADO CURRICULAR II - 448 horas
Enfermagem em Unidades da rede gerencial/assistencial do sistema de saúde:
gerenciamento em saúde e em enfermagem.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BRUNNER, L.S.; SUDDARTH, D.S. Tratado de enfermagem médico - cirúrgica. 7a
ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1994.
CINTRA, E, de A, et. al. Assistência de Enfermagem ao Paciente Crítico. São Paulo:
Atheneu, 2000.
GOMES, A. M. Enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva. São Paulo: EPU, 1988.
HUDAK, C. M.; GALLO, B. M. Cuidados Intensivos de Enfermagem: uma visão
holística. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997.
KNOBEL, E.; Condutas no paciente grave. São Paulo: Atheneu, 1998.
JUNIOR, J. F. Pronto Socorro - Fisiopatologia, diagnóstico e tratamento. RJ:
Guanabara Koogan 1983.
OLIVEIRA, B. F. M.; PAROLIN, M. K. F. et. al. Trauma - Atendimento Pré - Hospitalar.
São Paulo: Atheneu, 2001.
CAMPOS, G. W. S. et ali. Planejamento sem normas. São Paulo. Editora Hucitec. 1989.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Fundação Nacional de Saúde. Informe Epidemiológica do
SUS. Brasil.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Fundação de Saúde. Guia de Vigilância Epidemiológica,
Brasil.
PEREIRA, M. G. Epidemiologia Teoria e Prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.
1995.
RIVERA, F. J. U. (org.). Planejamento e Programação em Saúde em enfoque
estratégico. São Paulo: Cortez, 1989.
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FACULDADE DE ENFERMAGEM
67
ROUQUAROL, M. Z. Epidemiologia & Saúde. 5ª ed., Rio de Janeiro: MEDSI, 1999.
WHALEY, L. F. WONG, D. L. Enfermagem pediátrica. Elementos essenciais a
intervenção efetiva. 2ª ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1985.
TRABALHO DE CURSO II - 32 horas
Construção do conhecimento científico em enfermagem em torno de questões da
prática profissional.
Elaboração e apresentação de Relatório de Pesquisa de acordo com normas
científicas e Regulamento em Anexo 1.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
GIL, A C. Como elaborar projetos de pesquisa. 3ª ed., São Paulo: Atlas, 1991.
_______. Métodos e técnicas de pesquisa social. 4ª ed., São Paulo: Atlas, 1994.
HAGUETTE, T.M.F. Metodologias qualitativas na sociologia. 4ª ed., Rio de Janeiro:
Agir, 1990.
LAKATOS, E. M., MARCONI, M. de A. Fundamentos de metodologia científica. 3ª ed.,
São Paulo: Atlas, 1991.
MINAYO, M.C. de S. O desafio do conhecimento. São Paulo: HUCITEC, 1991.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
GIL, A C. Como elaborar projetos de pesquisa. 3ª ed., São Paulo: Atlas, 1991.
WWW.bireme.br
www.scielo.br/
Http://bases.bvs.br/public
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68
6.6 Créditos
Os créditos do Curso de Enfermagem ficarão distribuídos conforme quadros
demonstrativos a seguir:
Quadro 4- Demonstrativo dos Créditos que Integralizam o Curso de Graduação em Enfermagem
DISCIPLINAS CRÉDITOS
(Total – Teóricos – Práticos)
CARGA HORÁRIA
Disciplinas Obrigatórias 191-93-98 3056
Disciplinas Optativas Obrigatórias 07-04-03 112
Atividades Acadêmico Científico Culturais 09-00-09 144
Estágios Supervisionados Curriculares 56-00-56 896
Trabalho de Curso I e II 04-00-04 64
TOTAL 267-97-170 4272
BLOCO I - 1º Semestre - Saúde, Sociedade e o Trabalho da Enfermagem
Códigos Disciplinas Créditos Carga
Horária
Pré-
Requisitos
512-2476-3 Saúde e Cidadania 07-03-04 112 Não se aplica
515.2696-4 Enfermagem e Cidadania I 04-02-02 64 Não se aplica
110.2529-8 A Construção Social da
Realidade
05-03-02 80 Não se aplica
108.2530-4 Teoria do Conhecimento 04-02-02 64 Não se aplica
105.2484-3 Psicologia Geral 04-02-02 64 Não se aplica
512.2481-0 Introdução à Metodologia
Científica
02-02-00 32 Não se aplica
TOTAL DE CRÉDITOS: 26-14-12
TOTAL DE CARGA HORÁRIA: 416 HORAS
BLOCO II - 2º Semestre - Processos Biológicos Humanos I
Códigos Disciplinas Créditos Carga
Horária
Pré-
Requisitos
504.2496-3 Biologia e Genética Humana 03-03-00 48 -----
504.2499-8 Histologia Humana 03-02-01 64 -----
504.2497-1 Anatomia Humana 07-05-02 112 -----
504.2498-0 Fisiologia Humana 09-06-03 144 -----
504.2500-5 Embriologia Humana 03-03-00 48 -----
514.2702-8 Enfermagem e Cidadania II 03-01-02 48 -----
TOTAL DE CRÉDITOS: 28-20-08
TOTAL DE CARGA HORÁRIA: 448 HORAS.
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69
BLOCO III - 3º Semestre - Processos Biológicos Humanos II
Códigos Disciplinas Créditos Carga
Horária
Pré-Requisitos
302.2501-9 Processos Bioquímicos
Humanos
05-03-02 80 Bloco II - Biologia e
Genética Humana,
Anatomia Humana,
Fisiologia Humana
503.2502-7 Nutrição Humana 02-02-00 32 -----
504.2503-0 Microbiologia e Imunologia 04-02.02 64 Bloco II – Biologia e
Genética Humana,
Anatomia Humana,
Fisiologia Humana
504.2504-8 Processos Patológicos
Humanos
04-02-02 64 Bloco II – Histologia
Humana, Anatomia
Humana, Fisiologia
Humana, Embriologia
Humana
504-2505-6 Parasitologia Humana 04-02-02 64 Bloco II - Biologia e
Genética Humana,
Anatomia Humana,
Fisiologia Humana
504.2506-4 Farmacologia Humana 07-05.02 112 Bloco II – Biologia e
Genética Humana,
Histologia Humana,
Anatomia Humana,
Fisiologia Humana
Teoria do Cuidar em
Enfermagem
02-02-00 32 Enfermagem e
Cidadania I e II
TOTAL DE CRÉDITOS: 28-16-12
TOTAL DE CARGA HORÁRIA: 448 HORAS
BLOCO IV - 4º Semestre - Introdução ao Processo de Cuidar e Gerenciar em Saúde
e Enfermagem
Códigos Disciplinas Créditos Carga
Horária
Pré-Requisitos
513-2697-3 O Processo de Cuidar:
fundamentação e prática
17-04-13 272 Bloco I
Bloco II
Bloco III
513-2698-1 Introdução ao
Gerenciamento em Saúde
04-02-02 64 Bloco I
512.2510-7 Epidemiologia para o 04-02-02 64 Bloco I
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70
Gerenciamento em Saúde Bloco II
Bloco III
513-2699-0 Introdução à Pesquisa em
Saúde
04-02-02 64 Bloco I
TOTAL DE CRÉDITOS: 29-10-19
TOTAL DE CARGA HORÁRIA: 464 HORAS
BLOCO V - 5º Semestre - Enfermagem no Processo de Cuidar e Gerenciar em
Saúde do Adulto I
Códigos Disciplinas Créditos Carga
Horária
Pré-Requisitos
514.2512-2 Enfermagem em Saúde do
Adulto
22-08-14 352 Todas as Disciplinas
dos Blocos anteriores
515.2700-6 Fundamentos para
Educação em Saúde
03-01-02 48 Bloco IV
105.2514-9 Fundamentos da Psicologia
para a Prática de
enfermagem
03-03-00 48 Bloco IV
TOTAL DE CRÉDITOS: 28-12-16
TOTAL DE CARGA HORÁRIA: 448 HORAS
BLOCO VI - 6º Semestre - Enfermagem no Processo de Cuidar e Gerenciar em
Saúde do Adulto II.
Códigos Disciplinas Créditos Carga
Horária
Pré-
Requisitos
515.2515-1 Sexualidade e Reprodução
Humana
19-06-13 304 Bloco V
513.2516-0 Enfermagem em Saúde Mental 08-03-05 128 Bloco V
TOTAL DE CRÉDITOS: 27-09-18
TOTAL DE CARGA HORÁRIA: 432 HORAS
BLOCO VII - 7º Semestre - Enfermagem no Processo de Cuidar e Gerenciar em
Saúde da Criança e do Adolescente
Códigos Disciplinas Créditos Carga
Horária
Pré-
Requisitos
515.2517-8 Enfermagem em Saúde da Criança
e do Adolescente
19-06-13 304 Bloco VI
513-2701-5 Gerenciamento Institucional em
Saúde e Enfermagem
06-04-02 96 Bloco V
TOTAL DE CRÉDITOS: 28-11-17
TOTAL DE CARGA HORÁRIA: 448 HORAS
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FACULDADE DE ENFERMAGEM
71
BLOCO VIII - 8º Semestre - Enfermagem no Processo de Cuidar, Gerenciar, Educar
e Pesquisar I
Código Disciplina Créditos Carga
Horária
Pré-Requisitos
514.2520-3 Estágio
Supervisionado
Curricular I
28-00-28 448 Todas as Disciplinas dos
Blocos anteriores
Trabalho de Curso
I
02-00-02 32 Introdução à Metodologia
Científica; Introdução à
Pesquisa em Saúde
TOTAL DE CRÉDITOS: 30-00-30
TOTAL DE CARGA HORÁRIA: 480 HORAS
BLOCO IX - 9º Semestre - Enfermagem no Processo de Cuidar, Gerenciar, Educar e
Pesquisar II
Código Disciplina Créditos Carga
Horária
Pré-Requisitos
512.2521-2 Estágio
Supervisionado
Curricular II
28-00-28 448 Todas as Disciplinas dos
Blocos anteriores
514-2790-7 Trabalho de Curso
II
02-00-02 32 Introdução à Metodologia
Científica; Introdução à
Pesquisa em Saúde
TOTAL DE CRÉDITOS: 30-00-30
TOTAL DE CARGA HORÁRIA: 480 HORAS
72
6.7 Pré-Requisitos
BLOCO I
ORDEM DISCIPLINAS PRÉ-REQUISITOS
01 Saúde e Cidadania Não se aplica
02 Enfermagem e Cidadania I Não se aplica
03 A Construção Social da Realidade Não se aplica
04 Teoria do Conhecimento Não se aplica
05 Psicologia Geral Não se aplica
06 Introdução à Metodologia Científica Não se aplica
BLOCO II
ORDEM DISCIPLINAS PRÉ-REQUISITOS
07 Biologia e Genética Humana -----
08 Histologia Humana -----
09 Anatomia Humana -----
10 Fisiologia Humana -----
11 Embriologia Humana -----
12 Enfermagem e Cidadania II -----
BLOCO III
ORDEM DISCIPLINAS PRÉ-REQUISITOS
13 Processos Bioquímicos Humanos Biologia e Genética Humana,
Anatomia Humana, Fisiologia
Humana
14 Nutrição Humana -----
14 Microbiologia e Imunologia Biologia e Genética Humana,
Anatomia Humana, Fisiologia
Humana
16 Processos Patológicos Humanos Biologia e Genética Humana,
Anatomia Humana, Fisiologia
Humana, Histologia Humana
17 Parasitologia Humana Biologia e Genética Humana,
Anatomia Humana, Fisiologia
Humana
18 Farmacologia Humana Biologia e Genética Humana,
Anatomia Humana, Fisiologia
Humana, Histologia Humana
19 Teoria do Cuidar em Enfermagem Enfermagem e Cidadania I e
II
BLOCO IV
ORDEM DISCIPLINAS PRÉ-REQUISITOS
20 O Processo de Cuidar: fundamentação e
prática
BLOCOS I, II e III
21 Introdução ao Gerenciamento em Saúde BLOCO I
22 Epidemiologia para o Gerenciamento em
Saúde
BLOCOS I, II e III
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FACULDADE DE ENFERMAGEM
73
23 Introdução à Pesquisa em Saúde BLOCO I
BLOCO V
ORDEM DISCIPLINAS PRÉ-REQUISITOS
24 Enfermagem em Saúde do Adulto Todas as Disciplinas dos
Blocos anteriores
25 Fundamentos para Educação em Saúde Bloco IV
26 Fundamentos da Psicologia para a Prática
de Enfermagem
Bloco IV
BLOCO VI
ORDEM DISCIPLINAS PRÉ-REQUISITOS
27 Sexualidade e Reprodução Humana Bloco V
28 Enfermagem em Saúde Mental Bloco V
BLOCO VII
ORDEM DISCIPLINAS PRÉ-REQUISITOS
29 Enfermagem em Saúde da Criança e do
Adolescente
Bloco VI
30 Gerenciamento Institucional em Saúde e
Enfermagem
Bloco V
BLOCO VIII
ORDEM DISCIPLINAS PRÉ-REQUISITOS
31 Estágio Supervisionado Curricular I Todas as Disciplinas dos
Blocos anteriores
32 Trabalho de Curso I Introdução à Metodologia
Científica; Introdução à
Pesquisa em Saúde
BLOCO IX
ORDEM DISCIPLINAS PRÉ-REQUISITOS
34 Estágio Supervisionado Curricular II Todas as Disciplinas dos
Blocos anteriores
35 Trabalho de Curso II Introdução à Metodologia
Científica; Introdução à
Pesquisa em Saúde
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FACULDADE DE ENFERMAGEM
74
6.8 Disciplinas Optativas
O aluno deverá integralizar, ao longo do curso, 7 (sete) créditos optativos,
conforme oferta prevista, o que corresponde a 112 (cento e doze) horas. A oferta de
disciplinas optativas respeitará a formação de turma de pelo menos 10 (dez) alunos.
Casos não previstos serão resolvidos em Colegiado de Curso. O aluno poderá cursar
créditos optativos, a partir do segundo semestre letivo do curso.
Quadro 5 - Disciplinas Optativas do Curso de Enfermagem da UFMT
Disciplina Carga
Horária
Teórica
Carga
Horária
Prática
Carga
Horária
Total
Educação Física ----- 32 32
LIBRAS – Linguagem Brasileira de Sinais 32 32 64
Educação para as Relações Étnico-Raciais 32 32 64
Tecnologias de Comunicação em Enfermagem 32 32 64
Promoção da Saúde de Cuidadores de Enfermagem 16 16 32
Práticas de Enfermagem a Grupos Específicos 32 32 64
Práticas Integrativas e Complementares e Enfermagem
32 32 64
Atualidades em Enfermagem 32 ----- 32
Informática Aplicada à Enfermagem ----- 32 32
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6.9 Plano de Adaptação Curricular
Quadro 6 - Equivalência das disciplinas do Currículo Atual e Currículo a ser implantado.
CURRÍCULO ATUAL CARGA
HORÁRIA
CURRÍCULO A SER IMPLANTADO CARGA
HORÁRIA
Saúde e Cidadania 120 h
Enfermagem e Cidadania I 60 h
A Construção Social da Realidade 90 h
Teoria do Conhecimento 60 h
Psicologia Geral 60 h
Introdução à Metodologia Científica 30 h
Biologia e Genética Humana 45 h
Histologia Humana 60 h
Anatomia Humana 150 h
Embriologia Humana 45 h
Fisiologia Humana 150 h
Processos Bioquímicos Humanos 75 h
Nutrição Humana 30 h
Microbiologia e Imunologia 60 h
Processos Patológicos Humanos 60 h
Parasitologia Humana 60 h
Farmacologia Humana 105 h
O Processo de Cuidar: fundamentação e prática 270 h
Epidemiologia para o Gerenciamento em Saúde 60 h
Introdução à Pesquisa em Saúde 60 h
Introdução ao Gerenciamento em Saúde 60 h
Enfermagem em Saúde do Adulto 360 h
Fundamentos para Educação em Saúde 45 h
Fundamentos da Psicologia para a Prática de Enfermagem 45 h
Sexualidade e Reprodução Humana 300h
Enfermagem em Saúde Mental 120 h
Enfermagem em Saúde da Criança e do Adolescente 300h
Gerenciamento Institucional em Saúde e Enfermagem 90h
Enfermagem e Cidadania II 45 h
Saúde e Cidadania 112 h
Enfermagem e Cidadania I 64h
A Construção Social da Realidade 80 h
Teoria do Conhecimento 64 h
Psicologia Geral 64 h
Introdução à Metodologia Científica 32 h
Biologia e Genética Humana 48 h
Histologia Humana 64 h
Anatomia Humana 144 h
Embriologia Humana 48 h
Fisiologia Humana 144 h
Processos Bioquímicos Humanos 80 h
Nutrição Humana 32 h
Microbiologia e Imunologia 64 h
Processos Patológicos Humanos 64 h
Parasitologia Humana 64 h
Farmacologia Humana 112 h
O Processo de Cuidar: fundamentação e prática 272 h
Epidemiologia para o Gerenciamento em Saúde 64 h
Introdução à Pesquisa em Saúde 64 h
Introdução ao Gerenciamento em Saúde 64h
Enfermagem em Saúde do Adulto 352h
Fundamentos para Educação em Saúde 48 h
Fundamentos da Psicologia para a Prática de Enfermagem 48 h
Sexualidade e Reprodução Humana 304h
Enfermagem em Saúde Mental 128 h
Enfermagem em Saúde da Criança e do Adolescente 304h
Gerenciamento Institucional em Saúde e Enfermagem 96h
Enfermagem e Cidadania II 48 h
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FACULDADE DE ENFERMAGEM 76
6.10 Avaliação Discente no Curso de Graduação em Enfermagem
O processo de avaliação do ensino-aprendizagem nas disciplinas do Curso de
Graduação em Enfermagem segue as orientações da Resolução CONSEPE nº 27, de 01
de março de 1999, e deve se dar com base nas seguintes orientações:
6.10.1 Concepção de Avaliação no Curso
Entende-se a avaliação do ensino-aprendizagem como uma tarefa didática
permanente e fundamental no processo educativo. A avaliação, através do processo
ação – reflexão – ação, deve primordialmente voltar-se ao julgamento e aprimoramento
qualitativo do ensino e da aprendizagem (LUCKESI, 1990).
O exercício da avaliação deve ser norteado por uma visão de totalidade sobre
condições, processos e dados relevantes, na perspectiva de encaminhar/re-encaminhar a
ação educativa.
Por meio dela, os resultados obtidos no decorrer do trabalho educativo,
envolvendo professores e alunos, devem ser comparados com as competências1
propostas no planejamento didático (projetadas de acordo com o perfil profissional
desejado), com a intenção de constatar competências prévias, progressos, dificuldades, e
reorientar o trabalho para os investimentos e as correções necessários (LIBÂNEO, 1991).
6.10.2 Avaliação formativa
Finalidade
1 A geração de competências é entendida como investimento na capacidade de compreender uma
determinada situação e reagir adequadamente à ela, englobando uma avaliação da situação de forma
correspondente às necessidades, a fim de atuar da melhor maneira possível. Competência é a qualidade de
apreciar e resolver determinados assuntos, fazer determinadas coisas, ter capacidade para um determinado
fim, aptidão, destreza, disposição, idoneidade (FERREIRA, 1999 apud PERRENOUD et al. em As
competências para ensinar no século XXI: a formação dos professores e o desafio da avaliação. Porto Alegre:
Artmed, 2002), mobilizando recursos apropriados no exercício de uma profissão. As competências possuem
uma natureza técnica, metódica, comunicativa e sócio-política, e englobam a articulação e mobilização de
conhecimentos, habilidades e valores ético-políticos na realização de atividades próprias de um campo
profissional, realizadas em determinados contextos e relações (BONFIM, I.; TORREZ, M. (Org.) Sobre
competências e avaliação: diretrizes para construção da proposta de avaliação do aluno, MS / Fiocruz /
ENSP - Coordenação Pedagógica do Curso de Formação em Educação profissional na Área de Saúde:
Enfermagem, 2001).
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Com um caráter formativo, a prática de avaliação deve inscrever-se na relação
diária entre professores e alunos, com o objetivo de auxiliar tanto professores quanto
alunos no processo de ensinar-aprender e construir novos conhecimentos e práticas. Por
princípio, a avaliação deve instrumentalizar a qualificação da prática de ensino e a
orientação do processo de aprendizagem do aluno no interior da instituição e mundo do
trabalho (DEPRESBITERIS, 2001).
Processos a serem considerados na avaliação formativa do aluno
(DEPRESBITERIS, 2001)
a) Diagnóstico dos conhecimentos, habilidades e atitudes já adquiridos pelo aluno,
incluindo a análise comparativa entre o encontrado e o desejado, tendo em vista as
competências gerais, a serem trabalhadas ao longo da formação, e as específicas, de
acordo com a fase acadêmica em que o aluno se encontra.
b) Acompanhamento sistemático do processo de aquisição de novos conhecimentos,
habilidades e atitudes, de acordo com os investimentos educativos feitos.
c) Encaminhamentos diante das situações encontradas: existindo correspondência entre
o proposto e a aquisição de competências para a fase de aprendizado em que o
aluno se encontra, novas experiências lhe devem ser propiciadas; identificando-se
falhas ou lacunas, o ensino deve ser reorientado e o aluno estimulado a participar
ativamente de sua recuperação.
d) As disciplinas devem adotar estratégias de apoio, de acordo com a previsão
programática, aos alunos que não apresentam o desenvolvimento projetado (incluindo
medidas como, por exemplo, retomada de conteúdos teóricos e/ou práticos,
orientação de estudos individualizados, proposição de experiências práticas
complementares, solicitação de trabalhos específicos, dentre outras).
Aspectos a serem considerados na avaliação do projeto e processo educativo
a) A avaliação deve voltar-se:
à proposta político-pedagógica do Curso e das disciplinas;
ao processo cotidiano de ensino;
à prática pedagógica e relacional;
às condições em que se concretiza a ação educativa.
b) Ela deve ser feita sistematicamente, conforme proposta pelo Colegiado de Curso,
envolvendo tanto professores quanto alunos, com o intuito de reconhecer pontos
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FACULDADE DE ENFERMAGEM 78
positivos, problemas e dificuldades no projeto e processo educativo, e trabalhá-los de
acordo com as possibilidades.
c) As avaliações devem tomar por referência as diretrizes curriculares nacionais (que
também devem ser alvo de críticas), o projeto político-pedagógico do Curso (suas
referências teórico-filosóficas, metodológicas e pedagógicas, perfil profissional,
competências gerais) e os fins éticos da profissão.
d) A avaliação das propostas disciplinares deve analisar a pertinência:
da ementa
das competências
dos conteúdos teóricos e práticos
das metodologias e relações
da articulação com outras disciplinas e semestres
da sistemática de avaliação
das condições, espaços de práticas e recursos para o ensino
e) A avaliação do processo cotidiano de ensino deve sistematicamente analisar a
correspondência entre o proposto e o realizado (considerados todos os aspectos
elencados acima, nos itens c e d), a adequação das condições de ensino, do respaldo
institucional, dos campos de atividades práticas, a atuação dos professores, os
problemas, as necessidades e as possibilidades de mudança.
f) Os professores devem possuir as competências que propuserem aos seus alunos. No
processo de desenvolvimento e avaliação de competências, o professor precisa
investir em suas próprias competências, de forma coerente(PERRENOUD, 2002) com
apoio institucional e capacitação pedagógica.
g) As avaliações dos processos de ensino devem ser consubstanciadas em relatórios
semestrais de avaliação de cada disciplina, a partir de instrumentos padronizados
pelo Colegiado de Curso, abrangendo tanto o ponto de vista de professores como dos
alunos
h) Essas avaliações devem ser discutidas nos processos de planejamento e os
relatórios encaminhados à Coordenação de Ensino de Enfermagem/Colegiado de
Curso, para análises e medidas pertinentes.
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Constituintes da avaliação formativa
A avaliação deve basear-se: na observação contínua do desenvolvimento do
aluno e do processo de ensino (e seu registro continuado); no diálogo; na auto-avaliação;
no planejamento coletivo flexível (PERRENOUD, 2000); na integração das disciplinas.
a) Mediante a observação contínua o professor deve reconhecer:
como se dá o desenvolvimento do aluno;
o que condiciona o seu processo de aprendizagem;
suas angústias e bloqueios;
o que o mobiliza, seus interesses e projetos;
sua auto-imagem como sujeito mais ou menos capaz de aprender;
o que pode auxiliá-lo a aprender melhor.
b) O diálogo deve permear o processo avaliativo:
abrindo espaço para a troca em torno do desenvolvimento do aluno, do processo de
ensino e suas condições;
promovendo a valorização e autonomia de alunos e professores;
colhendo indícios que sinalizam problemas nas inter-relações;
facilitando os processos de auto-avaliação, de alunos e professores.
c) A auto-avaliação, de caráter formativo, deve permear todo processo
educativo/avaliativo, envolvendo professores e alunos, favorecendo o seu
crescimento e a troca entre ambos.
d) A auto-avaliação deve abranger a análise do próprio desempenho (comparando o
desejado e o alcançado), considerando os aspectos que interferem na qualidade do
ensino-aprendizagem.
e) O planejamento das disciplinas deve ser participativo, sistemático e flexível,
considerando a necessidade de rever caminhos, prever atividades complementares
ou substitutivas e outros elementos que auxiliem o aluno em seu processo de
aprendizado.
f) A integração das disciplinas deve ser buscada através de atividades sistemáticas,
conforme propostas pelo Colegiado de Curso e áreas de conhecimento, mediante
atividades coletivas de planejamento e reflexão, orientadas pelos parâmetros
curriculares nacionais e locais, objetivos dos núcleos de aprendizagem, conteúdos
transversais ou gerais do Curso (considerados os vários campos de atuação do
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FACULDADE DE ENFERMAGEM 80
enfermeiro - de assistência individual e coletiva, gerenciamento, educação em saúde,
produção de conhecimento), entre outras referências.
Avaliação somativa - Aspectos a serem considerados
a) A avaliação somativa no Curso de Enfermagem deve considerar as indicações
advindas da avaliação formativa, do projeto/processo de ensino e de auto-avaliação
de professores e alunos.
b) As propostas de avaliação da aprendizagem das disciplinas, englobando aspectos
formativos e somativos, devem ser apresentadas e aprovadas em Colegiado de
Curso.
c) Cada disciplina deve explicitar aos alunos, no início de cada semestre:
a sistemática de avaliação adotada, relativa a conteúdos teóricos e práticos:
número de verificações da aprendizagem; tipos de avaliação (avaliação teórica, do
desenvolvimento nas atividades práticas/estágio, provas teórico-práticas,
trabalhos individualizados ou em grupo, etc.); conteúdos a serem abrangidos
(específicos/parciais ou cumulativos); momentos de aplicação (durante as
atividades teóricas e práticas/estágio);
os conhecimentos, habilidades e atitudes a serem avaliados;
os critérios e indicadores de avaliação;
o cálculo da nota final, incluindo os pesos dados aos vários tipos de avaliação;
a sistemática de apresentação dos resultados para os alunos (forma e
periodização).
d) Várias técnicas/instrumentos de avaliação podem ser previstos, dando-se preferência
às que incluam uma participação mais ativa dos alunos em seu próprio aprendizado,
como trabalhos de pesquisa, relatórios reflexivos de atividades práticas ou de
questões do trabalho em saúde e enfermagem, estudos de casos e de situações da
prática profissional, resolução de problemas em situações simuladas ou reais,
elaboração de projetos, provas com questões analíticas, etc.
e) A avaliação somativa, relativa às atividades teórico-práticas e de estágio, deve
considerar o desenvolvimento do aluno ao longo de sua atuação nas várias
áreas/campos da disciplina, abarcando o seu crescimento e a participação avaliativa
conjunta dos vários professores responsáveis pela supervisão (buscando-se dar um
caráter mais objetivo à avaliação).
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FACULDADE DE ENFERMAGEM 81
f) No cálculo da nota final, as disciplinas podem adotar diferentes sistemáticas,
respeitando o critério de nota final estabelecido pela Resolução CONSEPE 27/1999.
g) O cômputo da freqüência de alunos nas atividades acadêmicas, para efeito de
avaliação final, deve obedecer Resoluções pertinentes do CONSEPE e Decisões
específicas do Colegiado de Curso de Enfermagem.
h) O resultado parcial e final das avaliações em notas ou conceitos deve ser
continuamente apresentado/discutido com os alunos.
i) O resultado e conteúdo das provas e dos trabalhos acadêmicos teórico-práticos
devem ser alvo de discussão conjunta, envolvendo professores e alunos;
j) As provas devem ser acompanhadas da explicitação dos padrões de resposta
esperados.
k) Nos textos, nas provas e outras produções acadêmicas dos alunos devem constar as
observações avaliativas dos professores.
Definição do que avaliar
a) Na definição do que avaliar, os seguintes níveis de competências devem estar
presentes:
Competências metodológicas e técnicas (aptidões e destrezas)
Competências de organização
Competências de comunicação e inter-relação
Competências ético-políticas
Critérios que devem nortear a avaliação da aprendizagem.
A partir de referências para a formação, das competências gerais propostas e de
critérios gerais, delineados a seguir, cada disciplina, de forma coletiva/participativa e
transparente, deve construir referências avaliativas que englobem as especificidades
trabalhadas, como no esquema a seguir:
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MODELO REFERENCIAL PARA A FORMAÇÃO
PERFIL DE COMPETÊNCIAS GERAIS E ESPECÍFICAS (considerando os diferentes
níveis)
CRITÉRIOS DE QUALIDADE (gerais/específicos - de execução, conhecimentos,
atitudes)
INDICADORES QUE EVIDENCIAM O ALCANCE DOS CRITÉRIOS
VALORAÇÃO DOS ITENS
a) Na elaboração de critérios (ou seja, de uma base de referência para os julgamentos
ou do que se julga importante esperar do avaliado) e dos indicadores (evidências
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FACULDADE DE ENFERMAGEM 83
utilizadas para julgamento se os critérios foram ou não alcançados) devem ser eleitos
elementos de fato representativos do que se torna objeto de avaliação, evitando-se a
construção de um único indicador.
b) Os critérios e indicadores gerais dizem respeito ao perfil global das competências
profissionais a serem trabalhadas ao longo das disciplinas do Curso (conhecimentos,
atitudes e habilidades transversais). Os critérios e indicadores específicos, que devem
guardar relação com os pertinentes a competências mais gerais, referem-se a um
detalhamento dos padrões de qualidade, considerada a natureza da área de ensino-
aprendizagem, o locus de trabalho e questões contextuais.
c) A pontuação valorativa não deve recair em uma infinidade de pontos e somatórias,
mas deve considerar o desenvolvimento mais global dos alunos, a partir dos critérios
e indicadores selecionados, levando em consideração que estes têm uma função
orientadora uma vez que se entrecruzam no desenvolvimento de competências.
d) Critérios gerais de referência
Gerenciamento do processo de trabalho:
obtenção e uso de dados/informações;
sistematização, análise de dados e elaboração de diagnósticos;
tomada de decisão, proposição de medidas e soluções para
necessidades/problemas;
auto-planejamento, auto-organização, objetividade e flexibilidade no trabalho;
coordenação de ações;
planejamento e avaliação face a necessidades da clientela e situações do trabalho;
comunicação escrita ou oral apropriada.
Execução técnica de ações:
habilidades técnicas (incluindo aspectos motores, táteis, visuais, olfativos, auditivos);
domínio dos procedimentos;
incorporação de princípios científicos;
manejo apropriado de instrumentos e recursos tecnológicos.
Fundamentação das ações realizadas:
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FACULDADE DE ENFERMAGEM 84
conhecimento científico, técnico, prático e metodológico (relacionado a fundamentos,
métodos, princípios teóricos, informações tecnológicas).
capacidade analítica - de relacionar e categorizar dados/informações empíricos a
partir de fundamentos teóricos.
Aplicação de metodologia científica (no gerenciamento, assistência e educação em
saúde)
ação fundamentada (suporte em fundamentos teóricos e posicionamentos éticos e
pedagógicos);
adoção de passos metodológicos: levantamento de dados; análise,
contextualização, sistematização e geração de diagnósticos; tomada de decisão
(planos, condutas, prescrições, etc); avaliação sistemática do trabalho executado;
registros;
eleição e adoção coerente de medidas, procedimentos, instrumentos e recursos,
considerados os fundamentos adotados e a contextualização do trabalho.
Comunicação inter-relacional apropriada, sob a perspectiva terapêutica (trocas com a
clientela, familiares ou grupos):
reconhecimento dos sujeitos com quem se estabelece a comunicação (o que
pensam, sentem, acreditam, têm interesse, etc.);
identificação de necessidades dos sujeitos a partir do seu cotidiano de existência -
sofrimento;
comunicação baseada em objetivos e métodos terapêuticos;
interação apoiada em processos de autoconscientização; interação baseada no
diálogo (no respeito, na escuta, na troca, na construção de decisões de forma
partilhada);interações e práticas livres de mecanismos coercitivos, controladores,
hierarquizados, preconceituosos;
inserção da linguagem, sentimentos e comportamentos expressos pelos sujeitos em
um sistema de significação sociocultural e subjetiva;
avaliação do processo interativo estabelecido.
Comunicação inter-relacional com a equipe de trabalho:
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expressão e troca no/com o grupo de trabalho;
democratização de informações;
tomada de decisão de forma compartilhada;
cooperação;
interação baseada na gestão democrática dos conflitos;
comunicação baseada no diálogo, no respeito aos direitos e às singularidades da
clientela e equipe.
Comunicação escrita/oral dos temas de estudo e trabalho (anotações, relatórios, registros
informativos, reuniões, passagem de plantão, etc.):
qualidade/profundidade da argumentação;
uso de linguagem pertinente;
adoção de princípios e metodologia científica quando apropriados;
clareza, objetividade e articulação de idéias;
correção gramatical;
relevância acadêmica e/ou prática do conteúdo mobilizado em processos de
comunicação.
Participação ativa no processo de construção do conhecimento
estudo sistemático e investigativo;
problematização em torno do saber-fazer teórico-prático;
busca de referências em disciplinas já trabalhadas;
contribuições ao grupo e a situações da prática profissional;
participação efetiva nas atividades propostas e em atividades complementares ao
desenvolvimento de competências;
mobilização de conhecimentos diversos (da vida cotidiana) para enfrentar/resolver
problemas presentes nas situações de trabalho.
Visão e inserção crítica, reflexiva e ética no trabalho em saúde e enfermagem:
visão e prática fundamentada na complexidade, diversidade, especificidade e
concreticidade da vida humana;
visão de contexto das necessidades/problemas e direitos;
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FACULDADE DE ENFERMAGEM 86
compreensão global dos processos de trabalho em saúde e enfermagem e de seus
componentes;
reconhecimento, respeito e posicionamento diante de direitos de cidadania da
clientela, da equipe de saúde e do próprio grupo de alunos em que se insere;
respeito diante da vida pessoal e coletiva dos sujeitos envolvidos na atenção em
saúde;
autonomia nas ações e abertura à inovação/mudanças;
formulação contínua de problemas, busca de respostas fundamentadas, exercício de
análise e construção/reconstrução de conhecimentos e práticas;
comprometimento com os impactos de seus atos sobre a vida e saúde das pessoas
e a qualidade dos serviços (com as implicações éticas de seu trabalho).
6.11 Estágios Supervisionados Curriculares
Os Estágios Supervisionados Curriculares I e II no curso de graduação em
Enfermagem serão desenvolvidos conforme Regulamento em Anexo 1.
6.12 Trabalho de Curso (TC)
O trabalho de curso é um dos componentes da integralização do curso de
graduação em Enfermagem. O TC será desenvolvido nos dois últimos semestres do
curso, e o concluinte deverá desenvolver e apresentar o trabalho conforme Regulamento,
em Anexo 2.
6.13 Atividades Acadêmico Científico Culturais
São atividades de caráter obrigatório que visam valorizar a formação do aluno em
diferentes contextos de aprendizagem, possibilitando a flexibilização curricular de forma a
incentivar o discente regularmente matriculado a expandir o seu processo ensino-
aprendizagem para além da área de concentração do curso.
Estas atividades totalizam 144 (cento e quarenta e quatro) horas da carga horária
total do curso de atividades acadêmico-científico-culturais obrigatórias, correspondente a
09 créditos, para obtenção do diploma de graduação em Enfermagem, realizadas a partir
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FACULDADE DE ENFERMAGEM 87
do 2º semestre distribuídas nos 4 anos do curso a critério do aluno, conforme tabela de
equivalência.
Será criado um “banco de horas” que contemplam o aproveitamento de
conhecimentos adquiridos pelo discente regularmente matriculado. Essas horas de
atividades serão atribuídas mediante a apresentação de documentação comprobatória.
Ao final do curso de graduação de enfermagem o aluno deverá ter 144 (cento e quarenta
e quatro) horas de atividades complementares, que contemplam o Ensino, Pesquisa e
extensão.
Serão consideradas as atividades complementares no âmbito da FAEN/UFMT:
Grupo I - Atividades de Ensino:
1.1 Monitoria: prevista para alunos regularmente matriculados no curso de Graduação em
enfermagem com rendimento escolar geral satisfatório, devidamente comprovado e que
demonstrem condições para o desenvolvimento de atividades técnicas nas disciplinas. A
monitoria em cada área é coordenada por um professor sendo conferido ao aluno o
certificado de monitor com respectiva carga horária na determinada área.
1.2 Atividades desenvolvidas no Programa Educação Tutorial – PET – o acadêmico
deverá apresentar documentação comprobatória de conclusão e relatório do tutor.
1.3 Curso de língua estrangeira com aprovação
1.4 Ministrante ou co-ministrante de Curso de Extensão relacionado com os objetivos do
Curso.
1.5 Disciplina cursadas além das obrigatórias para integralização curricular.
Grupo II – Atividades de Pesquisa
2.1 Iniciação Científica: desenvolvimento de pesquisa durante a graduação e
apresentação em congressos e/ou eventos da área da saúde a critério dos professores
em cada disciplina, apresentando documentação comprobatória, acompanhado de um
relatório sucinto do evento.
2.2 Publicações: publicação de artigos completos em revistas especializadas;
publicações de resumos em anais; elaboração de capítulos de livros.
2.3 Bolsas de Iniciação Científica: VIC PIBIC
Grupo III – Extensão Científico-Cultural e Comunitária
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3.1 Extensão: Participação em projetos de extensão universitária, devidamente registrada
nos órgãos competentes, com bolsistas remunerados ou voluntários onde o aluno irá
desenvolver competências por meio da atuação nos diferentes níveis de atenção à
saúde.
3.2 Eventos: cursos; seminários, congressos. Os alunos são motivados a participar
devendo apresentar o certificado e relatório apreciativo do evento para respectivo
professor. Participação em Congressos: o aluno deverá apresentar o documento
comprobatório e a atribuição de horas (pontos) será de acordo com a carga horária do
evento realizado conforme o critério descrito na tabela do plano de distribuição de horas.
Grupo IV- Representação Estudantil
4.1 Atividades de representação discente junto aos órgãos da Universidade - colegiado
de curso, congregação, mediante comprovação de, no mínimo 75% de participação
efetiva.
4.2 . Participação em atividade de política estudantil como membro do Centro Acadêmico.
4.3 Participação em atividade de política estudantil como membro do Diretório Central de
Estudantes.
Essas atividades complementares serão pontuadas constituindo um “banco de horas” de
acordo com o plano de distribuição de horas para o cumprimento das atividades
complementares, em Anexo 3.
Quadro 6 - Plano de Adaptação das Atividades Complementares
BLOCOS
TOTAL DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES A
SEREM CUMPRIDAS NO PERÍODO DE ADAPTAÇÃO
I 144
II 124
III 110
IV 95
V 75
VI 65
VII 50
VIII 35
IX 20
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6.14 Programa de Acompanhamento do Egresso
O Programa de Acompanhamento de Egressos da FAEN – PAE visa gerar
informações necessárias à composição de um banco de dados pessoais, acadêmicos e
profissionais dos ex-alunos da faculdade, de modo a retro-alimentar o processo de
mudanças na formação em nível de graduação e pós-graduação.
Estima-se com esse programa, obter feedback acerca do desempenho da
instituição, e obter subsídios ao desenvolvimento e adequação de currículos, e da oferta
de cursos, em especial de pós-graduação.
O Objetivo Geral do PAE é:
Caracterizar o perfil sócio-demográfico e de formação do egresso da
FAEN/UFMT e sua inserção no mercado de trabalho.
Constituem Objetivos Específicos do PAE:
Verificar a inserção dos ex-alunos no mercado de trabalho;
Obter indicadores confiáveis sobre a adequação dos conteúdos
curriculares às necessidades do mundo do trabalho;
Construir um banco de dados sobre os ex-alunos que possibilite manter
com eles uma comunicação permanente e um estreito vínculo institucional;
Conhecer propostas dos egressos para o novo currículo do bacharelado
em Enfermagem;
Obter informações que orientem a implantação de cursos e programas de
pós-graduação.
O PAE será desenvolvido por meio das seguintes estratégias metodológicas:
Pesquisa de Acompanhamento do Egresso, por meio do Questionário do
Egresso FAEN, em Anexo 4, a ser aplicado durante 2 (dois) anos consecutivos a partir do
desligamento do acadêmico, sendo a periodicidade de aplicação anual. O questionário
será aplicado por meio virtual, através do Portal da FAEN / UFMT.
Manutenção de link “Egressos FAEN” no Portal, de modo a disponibilizar
informações sobre cursos, eventos e programas disponíveis aos egressos, bem como
contatos entre egressos e turmas.
Análise quanti e qualitativa do material coletado, com disponibilização de
resultados no link “Egressos FAEN”.
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Para operacionalização do PAE, são considerados egressos da FAEN, os
acadêmicos:
a) Do Curso de Graduação:
- Alunos que tenham colado grau, portanto, portadores do diploma de
enfermeiro;
- Alunos desistentes, ou que abandonaram o curso
- Alunos transferidos;
- Alunos jubilados.
b) Dos Programas de Pós-Graduação Strictu Sensu:
- Alunos que obtiverem o título conferido pelo curso.
c) Dos Programas de Pós-Graduação Latu Sensu:
- Alunos que obtiverem o título conferido pelo curso;
- Alunos que concluírem créditos teóricos e práticos, mas não
elaboraram a dissertação;
- Alunos que mantêm vínculo com o grupo de pesquisa
Alunos desligados do programa.
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7 COORDENAÇÃO ACADÊMICA DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
7.1 Chefia de Departamento
A Chefia de Departamento de Enfermagem, orientada pelas deliberações do
Colegiado de Departamento, Congregação da Faculdade de Enfermagem e Resoluções
dos Conselhos Superiores da UFMT, tem autonomia na condução de matérias
relacionadas à vida funcional de seus docentes e técnicos e às atividades viabilizadoras
do ensino, da pesquisa, extensão, de segurança e qualificação dos seus trabalhadores,
exercida mediante trabalho individual, e/ou áreas disciplinares de conhecimento, e/ou
grupos interdisciplinares, e/ou grupos de trabalho.
A indicação do Chefe de Departamento de Enfermagem é feita após consulta à
comunidade acadêmica através de eleição direta.
O Colegiado de Departamento é instância deliberativa e consultiva sobre políticas,
estratégias, rotinas administrativo-acadêmicas e vida funcional de seus membros, em
matérias ligadas ao ensino, pesquisa, extensão, capacitação. As competências do
Colegiado de Departamento estão previstas no Regimento da FAEN.
7.2 Coordenação de Curso
A Coordenação de Ensino de Graduação em Enfermagem cumpre as deliberações
do Colegiado de Curso de Graduação em Enfermagem, Congregação da Faculdade de
Enfermagem e Resoluções dos Conselhos Superiores da UFMT, e tem autonomia na
condução de matérias relacionadas à graduação, sendo esta extensiva ao trabalho
pedagógico dos professores organizado através de áreas disciplinares de conhecimento,
e/ou grupos interdisciplinares, e/ou blocos curriculares, e/ou grupos de trabalho, e/ou
trabalho individual.
A indicação do coordenador é feita após consulta à comunidade acadêmica através
de eleição direta.
7.3 Colegiado de Curso
O Colegiado de Curso de Graduação em Enfermagem é instância planejadora e
executora de tarefas em matérias relativas ao ensino que lhe são peculiares, sendo
também instância deliberativa e consultiva sobre a política, normas, estratégias e rotinas
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FACULDADE DE ENFERMAGEM 92
acadêmicas ligadas ao ensino de graduação. As competências do Colegiado de Curso
estão previstas no Regimento da FAEN.
7.4 Formas de participação do curso nas atividades de direção na instituição
A Faculdade de Enfermagem é gerida através dos órgãos deliberativos, normativos
e consultivos - a Congregação da Faculdade, o Colegiado de Curso de Graduação em
Enfermagem, Colegiado de Pós-Graduação e Pesquisa e Colegiado de Extensão -, e de
órgãos executivos – a Diretoria, Chefia de Departamento, Coordenação de Ensino de
Graduação em Enfermagem, Coordenação de Pós-Graduação e Pesquisa e
Coordenação de Extensão.
A Congregação da Faculdade de Enfermagem, órgão máximo da Unidade (FAEN),
é instância consultiva e deliberativa da política e do trabalho acadêmico-administrativo,
de acordo com suas competências regulamentadas.
A Congregação da Faculdade é composta pelo:
I - Diretor, membro nato;
II - Chefe de Departamento de Enfermagem;
III - Coordenador de Ensino de Graduação em Enfermagem;
IV - Coordenador de Pós-Graduação e Pesquisa em Enfermagem;
V - Gerente de Enfermagem do HUJM;
VI - Representante docente da Faculdade;
VII - Representante do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão;
VIII - Representante técnico-administrativo da Faculdade de Enfermagem;
IX - Representante discente do Curso de Graduação em Enfermagem
As representações docente, discente e técnico-administrativa na Congregação da
Faculdade serão definidas através de consulta aos pares, conforme regulamentação
superior. As competências da Congregação estão previstas no Regimento da FAEN.
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7.5 Avaliação e Acompanhamento do Projeto Político Pedagógico
O Colegiado de Curso de Graduação em Enfermagem constituirá 2 (duas)
comissões de trabalho para realizar as atividades de avaliação e acompanhamento
necessárias à implantação do presente projeto pedagógico.
Uma delas – Comissão de Acompanhamento da Implantação do novo PPC terá
por função acompanhar o processo de implantação da nova proposta, iniciando seu
trabalho ainda em 2010, de modo a mobilizar o corpo docente em torno da construção de
competências a serem desenvolvidas em cada módulo previsto. Essa mesma comissão
se encarregará do processo de formação docente.
A segunda – Comissão de Avaliação da FAEN terá por função estruturar uma
Política de Avaliação para a FAEN, de modo a assegurar a avaliação dos atores sociais
que atuam na faculdade, bem como avaliação dos processos de trabalho desenvolvidos.
Essas comissões serão criadas de imediato, sendo formadas por membros do
colegiado de curso e outros professores, alunos e técnico-administrativos integrantes da
FAEN.
No ano de 2010, o Curso de Graduação em Enfermagem aplicou um
questionários de auto-avaliação junto aos professores, servidores técnico-administrativos
e alunos, modelo em Anexo 5, como parte do processo de Acreditação do Curso pelo
Sistema ARCU SUL, em andamento. Além dessa avaliação, semestralmente é aplicado
questionário a todos os alunos, conforme Anexo 6. Os resultados dessas avaliações são
sistematicamente repassados a toda a comunidade FAEN, como subsídio por ocasião do
planejamento semestral de atividades.
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8. INFRAETRUTURA FÍSICA E HUMANA
8.1 Corpo docente e administrativo
No que se refere ao corpo docente, a FAEN tem dado um destaque especial, em
seu plano de ação, à melhoria quantitativa e qualitativa. Ainda na metade da década de
1990, no quadro de docentes da FAEN apenas um professor possuía título de doutor
sendo que esse panorama modificou-se significativamente a partir do início da década de
2000. A partir da metade da década de 1990, observamos um incremento de professores
com título de mestre, conseguido, em grande parte, por meio do MINTER realizado em
consórcio com a UFSC. Atualmente, observamos uma tendência positiva, visto que a
perspectiva é de que, ainda em 2010, teremos 26 doutores, representando 57,7% e com
uma meta a atingir de 67% de professores doutores até 2014.
8.2 Caracterização Atual
A Faculdade de Enfermagem conta com um quadro de 50 docentes, para ofertar
os cursos de Graduação, de Residência e de Mestrado em Enfermagem, dos quais 45
são efetivos e 5 possuem contratos temporários.
Quanto à titulação dos professores efetivos temos 2 pós-doutores, 22 doutores, 20
mestres e 01 especialista. Dentre os 20 mestres, 6 estão cursando doutorado com a
perspectiva de 4 desses obterem o título de doutor em 2010. No plano de capacitação
docente está previsto para 2010 o afastamento de mais 2 docentes para cursarem o
doutorado.
Quanto ao regime de trabalho, os 45 professores efetivos lotados na FAEN atuam
em regime de 40 horas semanais com dedicação exclusiva.
Os professores estão organizados em Grupos de Trabalho que se configuram
como áreas de concentração relacionadas ao ensino de graduação em enfermagem,
quais sejam: Enfermagem fundamental; Saúde da criança e do adolescente; Saúde
sexual e reprodução; Saúde do Adulto; Saúde mental; Administração em Enfermagem;
Estágio curricular.
O corpo técnico-administrativo da Faculdade de Enfermagem está composto por
nove funcionários, sendo cinco técnicos administrativos efetivos, um funcionário
contratado por empresa de prestação de serviço e três estagiários.
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A secretaria acadêmica funciona das 07:00 h às 18:00 h, sem interrupção, e
atende a Diretoria, o Departamento, a Coordenação de Ensino de Graduação e a Pós-
Graduação em Enfermagem. A descrição dos cargos, seus ocupantes e formas de
atuação no curso, encontram-se no Quadro 9 a seguir.
Quadro 7- Demonstrativo do Pessoal Técnico-Administrativo da FAEN – ano 2010
Técnico-
administrativo
Formação
Superior
completo
Superior
incompleto
Médio
completo
Médio
incompleto
Total
N° % N° % N° % N° % N° %
Efetivos 3 50 % - - 3 50% - - 6 60%
Contratado 1 100 % - - - - - - 1 10%
Bolsistas 1 33% 1 33% 1 33% - 3 30%
Total 5 50% 1 10% 4 40% - - 10 100%
8.3 Instalações Prediais Atuais
A Faculdade de Enfermagem está instalada em prédio recém-construído no
Campus da UFMT em Cuiabá-MT, inaugurado em setembro de 2008, com uma área total
de 1.123,42 metros quadrados.
A infra-estrutura predial atual, o mobiliário e os equipamentos de uma maneira
geral, atendem às necessidades básicas para a efetivação do atual currículo. Porém para
a implantação do novo currículo, são necessárias a adequação/melhoria dos espaços
físicos e atualização contínua dos materiais e equipamentos, especialmente no que se
refere à biblioteca setorial, laboratório de informática e laboratório de enfermagem (ver
descrição em Anexo 7).
8.4 Plano de Expansão
8.4.1 Novo Campus
De acordo com o plano de expansão e implantação do Campus II da UFMT,
destinado ao novo Hospital Universitário (HU) e aos cursos da área da saúde, a FAEN
está participando da elaboração de projetos arquitetônicos e do modelo de gestão para o
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FACULDADE DE ENFERMAGEM 96
novo HU, bem como da elaboração de projetos para as novas instalações da faculdade.
A previsão para término das obras e início de atividades no novo campus é 2012.
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FACULDADE DE ENFERMAGEM 97
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Educação. Resolução CNE/CES, nº 3, de 7 de novembro de 2001.
Institui Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Enfermagem.
Disponível em http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CES03.pdf, acesso em: 12 de
dezembro de 2009.
BRASIL. LEI Nº 10.436, DE 24 DE ABRIL DE 2002. Dispõe sobre a Língua Brasileira de
Sinais - Libras e dá outras providências. 24 de abril de 2002. Texto publicado no D.O.U.
de 25.4.2002. Disponível em http://www.libras.org.br/leilibras.php, Acesso em 12 de
dezembro de 2009.
BRASIL, DATASUS. Informações de Saúde. Disponível em:
http://www2.datasus.gov.br/DATASUS/index.php?area=02 Acesso: 10 dezembro 2009.
BRASIL. DECRETO Nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005. Regulamenta a Lei no
10.436, de 24 de abril de 2002, e o art. 18 da Lei no 10.098, de 19 de dezembro de 2000.
Publicado em Brasília, 22 de dezembro de 2005. Disponível em
http://www.libras.org.br/leilibras.php, Acesso em 12 de dezembro de 2009.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Sistema Nacional de
Vigilância em Saúde: relatório de situação: Mato Grosso / Ministério da Saúde,
Secretaria de Vigilância em Saúde. – Brasília: Ministério da Saúde, 2005.
DEPRESBITERES, L. Certificação de competências: a necessidade de avançar numa
perspectiva formativa. Projeto de profissionalização dos trabalhadores da área de
enfermagem. Formação, v.1, n. 2, Brasília: Ministério da Saúde, 2001.
DORILEO, B. P. Ensino Superior em Mato Grosso. Campinas, SP: Komedi, 2005.
LIBÂNEO, J. C. Didática. São Paulo: Cortez, 1991.
LUCKESI, C. C. Filosofia da educação. São Paulo: Cortez, 1990.
MANDÚ, E. N. T.; FIGUEIREDO B. T. T.; SANTO, E. R. E.; GAÍVA M. A. M; REINERS, A.
A. O. Política e projetos de trabalho da FAEN. Junho de 2004 / Fevereiro de 2005.
Mimeo.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
FACULDADE DE ENFERMAGEM 98
MATO GROSSO, Secretaria de Estado de Saúde. Superintendência de Vigilância em
Saúde, Coordenadoria de Vigilância Epidemiológica Boletim Epidemiológico de Causas
externas no Mato Grosso, 2006.
MATO GROSSO. Superintendência de Vigilância em Saúde. Coordenadoria de Vigilância
Epidemiológica. Coordenadoria de Vigilância Ambiental. Boletim Epidemiológico de Mato
Grosso – 2003/2004, Ano I nº 1 de 2007
PERRENOUD, P. et al. As competências para ensinar no século XXI: a formação dos
professores e o desafio da avaliação. Porto Alegre: Artmed, 2002.
PERRENOUD, P. Dez novas competências para ensinar. Porto Alegre: Artes Médicas
Sul. 2000.
PNUD/ONU. PROGRAMA DAS NAÇÕES UNIDAS PARA O DESENVOLVIMENTO. Atlas
do Desenvolvimento Humano no Brasil. Relatório do Desenvolvimento Humano, 2000.
PNUD/ONU. PROGRAMA DAS NAÇÕES UNIDAS PARA O DESENVOLVIMENTO. Atlas
do Desenvolvimento Humano no Brasil. Relatório do Desenvolvimento Humano, 2006.
RIBEIRO, M. R. R. Vivência da (In)Certeza – a prática ritualística de professoras de
enfermagem pediátrica [dissertação]. São Paulo: Escola de Enfermagem, Universidade
de São Paulo, 1995.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO. Disponível em http://www.ufmt.br.
Acesso em novembro de 2009.
VASCONCELLOS, C. S. Coordenação do trabalho pedagógico: do projeto político
pedagógico ao cotidiano da sala de aula. São Paulo: Libertad, 2002.
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ANEXO 1
REGIMENTO DO ESTÁGIO CURRICULAR
DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
CAPÍTULO I – DA FINALIDADE
Art. 1° – O presente Regimento tem por finalidade normatizar as atividades relacionadas
ao Estágio Curricular, da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Mato
Grosso – FAEN/UFMT.
Parágrafo único. O Estágio Curricular, parte integrante do currículo do Curso de
Graduação em Enfermagem, corresponde ao estágio curricular obrigatório conforme
determina o art. 2° da Lei do Estágio n. 11788 de 25.09.08. Ocorrerá nos dois últimos
semestres do curso, tendo, portanto, a duração de 1 (um) ano, consistindo em Estágio
Curricular, I (a ocorrer no oitavo semestre) e Estágio Curricular II (a ocorrer no nono
semestre).
CAPÍTULO II – DOS OBJETIVOS
Art. 2° – O Estágio Curricular tem os seguintes objetivos:
§ 1°. Oportunizar ao aluno a vivência de situações reais de vida e de trabalho que lhe
viabilizem a integração dos conhecimentos teórico-práticos e a experiência pessoal,
através de contínuo processo de ação-reflexão-ação.
§ 2°. Viabilizar ao aluno auto-afirmação pela possibilidade de identificar-se
profissionalmente e de pré-validar a sua capacitação profissional.
§ 3°. Viabilizar a articulação entre a academia/serviços ou comunidades para
compartilhamento de saberes e práticas.
§ 4°. Proporcionar ao aluno oportunidades de rever posições teóricas quanto à prática
profissional em suas relações com a sociedade; à universidade/faculdade a possibilidade
de revisão e renovação do itinerário formativo; e aos serviços, contribuições para a
melhoria da sua organização e funcionamento, na busca de alternativas de soluções aos
problemas que se configuram na prática.
CAPÍTULO III – DO DESENVOLVIMENTO DO ESTÁGIO
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FACULDADE DE ENFERMAGEM 100
Art. 3° – O Estágio Curricular compreende práticas obrigatórias desenvolvidas em
situações reais de trabalho pelos acadêmicos de enfermagem, com objetivo de promover
o desenvolvimento da aprendizagem, aprimorar conhecimento, desenvolver habilidades e
competências específicas da atividade profissional do Enfermeiro, devendo ser
planejadas, executadas, supervisionadas e avaliadas por docentes e enfermeiros das
áreas de atuação.
Art. 4° – As atividades do Estágio Curricular em Unidades de Saúde devem ser regidas
por convênios entre a UFMT e as unidades concedentes de estágio.
Art. 5° – Os Estágios somente poderão ser realizados em locais com a presença efetiva
do enfermeiro.
Art. 6° – Para cursar o Estágio Curricular I, o aluno não deverá ter pendências em outras
disciplinas.
Art. 7° – Para cursar Estágio Curricular II, o aluno deverá ter sido aprovado no Estágio
Curricular I.
Art. 8° – O Estágio Curricular contará com carga horária total de 900 horas distribuídas
de forma equivalente no Estágio Curricular I e Estágio Curricular II, em 100 dias letivos
cada, cuja organização compreenderá os modelos de atenção básica em saúde e clínico-
hospitalar.
Parágrafo único. As unidades de ensino do Estágio Curricular I e II serão assim
organizadas:
a) Estágio Curricular I – 225 horas para o modelo clínico e 225 horas para a atenção
básica, preferencialmente em Unidades de Saúde da Família;
b) Estágio Curricular II – 225 horas para o modelo clínico e 225 horas para a Atenção
Básica, preferencialmente em Unidades de Saúde da Família; Atenção Secundária em
Unidades de Atendimento Especializado; e em Unidades de Gestão do Serviço de
Saúde.
Art. 9° - A supervisão do aluno estagiário será feita de forma indireta por docentes do
Curso de Enfermagem, e de forma direta por enfermeiro do local onde o aluno
desenvolverá as atividades do estágio.
Art. 10° – As atividades a serem desenvolvidas pelo aluno devem abranger os aspectos
dos processos de trabalho cuidar / assistir, gerenciar, educar, e pesquisar em
saúde/enfermagem.
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FACULDADE DE ENFERMAGEM 101
Parágrafo Único – Na organização e planejamento, bem como na avaliação, para o
Estágio Curricular I adotar-se-á o foco nos aspectos do gerenciamento do cuidado de
enfermagem. No Estágio Curricular II, o aluno deverá, também, ser envolvido nos
aspectos do gerenciamento da unidade.
Art. 11° – É vedada ao aluno a antecipação da carga horária prevista para a
integralização do estágio.
Art. 12° - As atividades de estágio não poderão exceder 40 horas semanais, conforme
art. 10° da Lei do Estágio n. 11788 de 25.09.08.
Art. 13° - Os Estágios Curriculares I e II terão coordenação única por comissão eleita
pelos professores integrantes do Estágio, para o período de dois anos, e designado em
ato pelo Diretor da Faculdade de Enfermagem.
CAPÍTULO IV – DAS COMPETÊNCIAS
Art. 14° - À comissão de coordenação dos Estágios Curriculares compete:
I. Propor, em conjunto com a Coordenação de Ensino, a política de estágios,
submetendo-a a aprovação na Congregação da Faculdade de Enfermagem;
II. Coordenar o planejamento semestral das atividades do Estágio, submetendo-o às
instâncias competentes;
III. Cumprir e fazer cumprir as normas constantes no presente regimento, encaminhando
possíveis propostas de mudanças para apreciação do Colegiado do Curso;
IV. Estabelecer contato com possíveis instituições ofertantes de estágio para viabilizar
condições para sua efetivação.
V. Apresentar, semestralmente, relatório de atividades à Coordenação de Ensino ao
Colegiado do Curso de Graduação em Enfermagem e ao Departamento de Enfermagem.
VI. Responsabilizar-se pelos registros dos resultados das avaliações das atividades do
Estágio;
VII. Fazer cumprir o rodízio do corpo discente, garantindo divisão equivalente de alunos
nas áreas.
VIII. Acompanhar o corpo docente no desenvolvimento do planejamento do estágio e na
supervisão dos alunos em campo de estágio.
Art. 15° – Aos docentes do Estágio Curricular compete:
I. Participar ativamente na construção da política e plano de atividades do Estágio
Curricular em Enfermagem.
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II. Participar ativamente dos processos de avaliação das atividades acadêmicas e/ou
administrativas do Estágio Curricular em Enfermagem.
III. Propor medidas para inovação e qualificação do trabalho acadêmico e administrativo
do Estágio Curricular em Enfermagem.
IV. Realizar orientação dos alunos, promovendo sua integração com os campos de
estágio e avaliando, constantemente, sua viabilidade enquanto prática de ensino do
Estágio Curricular em Enfermagem.
V. Cumprir o planejamento elaborado conjuntamente pelos docentes integrantes do
Estágio Curricular em Enfermagem.
VI. Elaborar e apresentar ao coordenador do Estágio Curricular em Enfermagem
cronograma semanal de supervisão em campo de estágio para o semestre.
VII. Encaminhar imediatamente situações de intercorrências ocorridas em campo de
estágio ao Coordenador do Estágio Curricular em Enfermagem.
VIII. Manter interação com o preceptor, estimulando a orientação e supervisão de até 10
alunos na sua área de conhecimento e atuação.
IX. Observar e cumprir o presente regimento Estágio Curricular Curso de Graduação em
Enfermagem.
Art. 16° – Aos alunos do Estágio Curricular compete:
I. Cumprir o presente Regimento Estágio Curricular.
II. Participar ativamente das atividades do Estágio Curricular em Enfermagem.
III. Propor medidas para inovação e qualificação do trabalho acadêmico e administrativo
do Estágio Curricular em Enfermagem.
CAPÍTULO V – DOS HORÁRIOS E FREQUÊNCIA
Art. 17° – As atividades do Estágio serão assim desenvolvidas:
I. No hospital os alunos deverão cumprir jornadas de 6 (seis) horas diárias, das 07:00 às
13:00 horas, ou das 13: às 19:00 horas;
II. Na Atenção Básica os alunos deverão cumprir jornadas de 8 (oito) horas, das 07:00 às
11:00 horas e das 13:00 às 17:00 horas.
III. Os plantões de finais de semana terão jornada diária de 12 horas, sendo das 07:00 às
19:00 horas.
Parágrafo Único – para atrasos eventuais a tolerância será de 15 minutos, desde que
justificado.
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Art. 18° – Será exigida do aluno a freqüência de 75% da carga horária, salvo nos
seguintes casos:
Parágrafo Único – Será facultada ao aluno a reposição de faltas nos casos previstos em
legislação, e mediante decisão do Colegiado de Curso de Graduação.
CAPÍTULO VI – DA AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES DE ESTÁGIO
Art. 19° - A avaliação dos alunos será atribuição, indelegável, do(s) professor(es)
responsável(eis) pela supervisão, constantes no seu Planejamento. Parágrafo Único –
Poderão participar das avaliações do desempenho dos alunos os Enfermeiros
responsáveis pelos setores onde foram desenvolvidas as atividades, sempre com a
presença do Professor responsável.
Art. 20° – O processo de avaliação do aluno será processual e resultará em uma nota
final, resultado de uma média ponderada entre as avaliações parciais do desempenho do
aluno.
Art. 21° – Para a aprovação do aluno será considerada a média mínima de 5,0 (cinco) e
75% (setenta e cinco por cento) de freqüência.
CAPÍTULO VII – DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS
Art. 22° - Os casos omissos serão resolvidos pelo Coordenador dos Estágios
Curriculares, em conjunto com o Colegiado de Curso de Graduação.
Art. 23° - O presente regulamento entrará em vigor após aprovação pelo Colegiado do
Curso de Graduação.
Cuiabá, ___ de ______ de 2010.
______________________________________________________
Presidente do Colegiado de Curso de Graduação em Enfermagem
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ANEXO 2
REGIMENTO DO TRABALHO DE CURSO (TC) DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
– FAEN/UFMT
CAPITULO I - DA FINALIDADE
Artigo 1.º Este Regimento tem por finalidade normatizar as atividades relacionados ao
Trabalho de Curso (TC) da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Mato
Grosso – FAEN/UFMT. Será realizado pelos alunos matriculados no VIII e IX semestre do
Curso de Enfermagem da Faculdade de Enfermagem – FAEN/UFMT
CAPITULO II - CARACTERIZAÇÃO DO TC
Artigo 2º. O TC, de que trata esse Regimento, constitui atividade obrigatória para fim de
Conclusão dos Cursos de Graduação.
Artigo 3.º É atividade em área escolhida pelo aluno, sob orientação de um professor
orientador com o objetivo de elaborar e desenvolver trabalho científico em enfermagem
utilizando método científico e reconhecendo-o como forma de produção do
conhecimento, intervenção na realidade do trabalho nos serviços de saúde e na
comunidade e qualificação da prática profissional.
Artigo 4.º. O Trabalho de Curso será realizado no VIII (TC I) e IX semestres (TC II), e
tem como objetivo dar condições pedagógicas para que o aluno de enfermagem elabore
e apresente um projeto de trabalho científico no VIII semestre que será desenvolvido ao
longo do semestre seguinte.
Artigo 5.º A escolha do trabalho de curso pelo aluno e orientador:
§ 1.º Deverá ser um trabalho que contribua para a qualificação da prática profissional da
enfermagem e que esteja preferencialmente vinculado a projetos de pesquisa e extensão
desenvolvidos na FAEN.
§ 2.º Constituir uma das seguintes modalidades de trabalho científico: pesquisa,
protocolos ou manuais.
§ 3.º O projeto pode ser o do trabalho científico que o aluno está desenvolvendo como
bolsista extensão, PIBIC ou VIC, desde que a maior parte dele seja realizado no
semestre em que o aluno esteja cursando a disciplina TC I. Neste sentido, não serão
aceitas como propostas de TC os projetos que estejam em fase final de elaboração ou
que já foram desenvolvidos.
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Artigo 6.º Projetos de pesquisa envolvendo seres humanos deverão ser submetidos a
um comitê de ética em pesquisa.
CAPÍTULO III - ATRIBUIÇÕES DO PROFESSOR COORDENADOR DO TC I E TC II
Artigo 7.º Compete ao coordenador das disciplinas TC I e TC II.
I. Elaborar o plano de ensino da disciplina e o cronograma das atividades do semestre e
disponibilizar aos alunos;
II. Ajudar o aluno a escolher seu orientador e, se necessário, ajudá-lo na substituição do
mesmo;
III. Definir os avaliadores conforme seu domínio e capacitação para avaliar o trabalho do
aluno.
IV. Encaminhar casos e questões duvidosas e/ou omissas à Coordenação de Ensino de
Graduação da FAEN.
V. Expedir certificados à Banca examinadora.
CAPÍTULO IV - ORIENTAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
Artigo 8.º Poderá ser orientador o professor da FAEN ou de outra unidade da UFMT da
área da saúde, que tiver formação Lato sensu e estiver regularmente participando de um
grupo de pesquisa ou que tiver formação Strictu sensu.
Artigo 9.º O orientador poderá orientar no máximo dois grupos de dois alunos no
semestre e deverá preencher e assinar a declaração de aceite como professor
orientador.
Artigo 10.º Compete ao professor orientador:
I. Acompanhar o aluno em todas as fases de elaboração do projeto do TC de tal forma
que o mesmo se sinta capaz e seguro na realização do mesmo;
II. Manter o coordenador da disciplina ciente de todo o processo de orientação do aluno,
comprometendo-se em comunicar quaisquer problemas que eventualmente possam vir a
prejudicar o alcance do objetivo final das disciplinas I e II e comparecer nas reuniões
quando solicitado;
III. Participar das avaliações e apresentações propostas na disciplina e estimular a
divulgação do trabalho em eventos e periódicos científicos.
Artigo 11.º Compete ao aluno:
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I. Escolher o professor orientador, dentre aqueles que fazem parte do quadro de
professores de qualquer curso, desde que o tema escolhido esteja relacionado a área de
interesse ou de estudo do referido professor.
II. Cumprir, juntamente com o orientador, as normas estabelecidas para a realização do
TC;
III. Manter o coordenador da disciplina ciente de todo o processo de sua orientação, se
comprometendo em comunicar quaisquer problemas que eventualmente possam vir a
prejudicar o alcance do objetivo final da disciplina;
IV. Comparecer nos horários pré-estabelecidos para as orientações;
V. Estabelecer junto ao orientador um cronograma com datas e atividades descritas a
serem desenvolvidas nas disciplinas (TC I e TC II) para ser entregue ao coordenador;
VI. Comparecer em dia, hora e local determinados para apresentar e defender a versão
definitiva de seu TC;
VII. Entregar o projeto do TC (TC I) escrito e digital para o coordenador da disciplina. E
ao final do trabalho entregar a versão definitiva (escrito e digital) do TC II devidamente
corrigida e assinada pelo orientador e pelos membros da banca examinadora que deverá
ser encaminhada, uma para o Coordenador do Curso;
VIII. Colocar o nome do orientador em todos os documentos relativos ao seu TC, mesmo
após a entrega da versão final do trabalho para a instituição;
CAPÍTULO V - DESENVOLVIMENTO DO TC I E TC II
Artigo 12.º Todos os projetos de pesquisa que envolve seres humanos devem ser
encaminhados ao comitê de ética com a documentação exigida (verificar nos comitês).
Somente com o parecer de APROVAÇÃO que o pesquisador poderá iniciar o trabalho de
campo.
Artigo 13.º Ao término do projeto (TC I) o aluno e o orientador deverão entregar o
projeto, em um envelope direcionado ao coordenador da disciplina, já formatado
conforme as normas da ABNT na data estipulada para tal, até as 17h, na Secretaria da
FAEN, de acordo com as orientações descritas:
I. Uma cópia do trabalho
II. Número máximo de páginas – 15p.
III. Não é necessário encadernar.
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IV. Na primeira página, o(s) aluno(s) deverá( o) colocar todos os telefones e e-mails de
contato.
Artigo 14° Ao final de conclusão do trabalho (TC II) o aluno deverá entregar 1 cópia
encadernada, na data estipulada, para o coordenador de acordo com as orientações da
disciplina.
Artigo 15° Entregar uma cópia para cada avaliador com no mínimo 20 dias de
antecedência, para consideração.
Artigo 16.º A apresentação do TC (TC I e TC II) será feita na forma oral, para a banca
examinadora e para o público acadêmico que terá liberdade para fazer questionamentos
sobre o projeto e propor sugestões aos autores.
CAPÍTULO VI – AVALIAÇÃO DO TC I E TC II
Artigo 17.º O projeto de TC (TC I) será avaliado por uma banca composta por dois
avaliadores, sendo o orientador e um avaliador escolhido pelo coordenador de disciplina
e o Trabalho concluído (TC II) será composta por uma banca de dois ou três avaliadores:
o orientador, docentes do curso, e/ou mestrandos do Programa de Mestrado em
Enfermagem da FAEN.
Artigo 18.º A apresentação e apreciação do projeto de TC (TC I) deve ocorrer no final do
VIII semestre, conforme data estipulada pelo coordenador da disciplina e os critérios
estabelecidos pelo regulamento e o trabalho concluído (TC II)será no final do IX
semestre, conforme data estipulada pelo coordenador da disciplina e os critérios
estabelecidos pelo regulamento.
Artigo 19.º Compete ao avaliador:
III. Manter o coordenador da disciplina ciente de todo o processo avaliativo do
aluno, se comprometendo em comunicar quaisquer problemas que
eventualmente possa vir a prejudicar o alcance do objetivo final da disciplina;
II. Avaliar as apresentações ora e escrita do trabalho de acordo com os critérios
estabelecidos pelas normas da disciplina.
III. Redigir sua apreciação em formulário próprio encaminhado pela coordenação da
disciplina e entregá-la via e-mail até a data estabelecida para tal.
IV. Atribuir uma nota 0 – 10 para a apresentação oral e escrita dos TC I e TC II de acordo
com os critérios atribuídos pelo coordenador da disciplina.
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FACULDADE DE ENFERMAGEM 108
Artigo 20.º A Banca Examinadora, por maioria, pode determinar ao aluno que reformule
aspectos do seu TC (TC I e TC II).Nas situações:
I.Quando for determinado que haja a reformulação de partes do TC, a nota não deve ser
lançada na planilha final até que seja entregue a última versão;
II.O prazo para atender as alterações é de no máximo 10 (dez) dias;
III. O professor orientador, juntamente com o coordenador da disciplina de TC devem
conferir se as sugestões e correções determinadas pela Banca Examinadora foram
efetuadas no prazo de 08 (oito) dias.
Artigo 21° A ata da defesa do TC deve ser assinada exclusivamente pelos membros da
Banca Examinadora.
Artigo 22.º O aluno que não entregar o TC, ou não o apresentar sem motivo justificado,
estará automaticamente reprovado na respectiva disciplina e conseqüentemente, não
poderá Colar Grau. Considera- se como motivo justificado as disposições descritas na
Resolução do CONSEPE n27/1°de março de 1999, artigo 8° parágrafos 1°e 2°.
Artigo 23° O coordenador da disciplina acatará a nota final atribuída ao aluno pelo
avaliador, considerando também a sua participação nas atividades de sala de aula, a
participação nas orientações das atividades ao longo do semestre e as apresentações do
projeto final (escrito e oral). Será considerado aprovado o aluno que obtiver 75%
freqüência nas atividades propostas pela disciplina e média final igual ou superior a cinco
(5,0).
CAPÍTULO VII – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Artigo 24.º Compete a todos os membros participantes da elaboração do TC I e TC II
cumprir este regimento;
Artigo 25.º Compete ao Colegiado dos Cursos de graduação, dirimir dúvidas e omissões
referentes à interpretação deste Regimento bem como suprir as suas lacunas, expedindo
atos complementares que se façam necessários.
Artigo 26.º Este Regimento entrará em vigor a partir da data de sua publicação revogando
todas as publicações anteriores.
Cuiabá , ____ de __________ de 2010.
______________________________________________________ Presidente do Colegiado de Curso de Graduação em Enfermagem
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FACULDADE DE ENFERMAGEM 109
ANEXO 3
PLANO DE DISTRIBUIÇÃO DE HORAS PARA CUMPRIMENTO DAS
ATIVIDADES ACADÊMICO CIENTÍFICO CULTURAIS
Plano de Distribuição de Horas para o cumprimento das duzentas 144
(cento e quarenta e quatro) horas de atividades acadêmico-científico-culturais
obrigatórias para a integralização curricular do Curso de Graduação em
Enfermagem da Universidade Federal de Mato Grosso – UFMT/FAEN.
As 144 (cento e quarenta e quatro) horas / 09 créditos de atividades
acadêmico-científico-culturais devem adequar-se à distribuição quantitativa
apresentada abaixo.
Plano de Distribuição de Horas para cumprimento das Atividades
Acadêmico Científico Culturais
ATIVIDADE I – ENSINO
Descrição da Atividade Horas/nº/créd. Horas Limite Horas
1. Ministrante ou co-ministrante de Curso de Extensão relacionado com os objetivos do Curso.
Por 4 horas ministradas 4h 8h
2. Monitoria2 em disciplinas (limitado a uma
monitoria por ano). Por disciplina 8h 16h
3. Realização de curso de língua estrangeira com aprovação
Por semestre ou por 40h/a
6h 12h
4. Atividades desenvolvidas no Programa Educação Tutorial – PET
Por ano 8h 16h
5.Disciplina cursadas além das obrigatórias para integralização curricular.
Por ano 6h 12h
(32h) (64h)
ATIVIDADE II- PESQUISA
Descrição da Atividade Horas/nº/créd. Horas Limite Horas
2 Conforme regulamentação constante no Regimento Geral da UFMT. RESOLUÇÃO N° 016/87
CONSEPE. 2 Com base nos convênios firmados pela UFMT/FAEN
.
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1. Participação em projetos de pesquisa como bolsista ou voluntário
Por ano 4h 8h
2. Publicação de artigo científico completo em periódico com comissão editorial, de acordo com critérios do CNPq
Por publicação 5h 10h
3. Publicação de artigos ou resumos em anais de congressos, simpósios, jornadas, etc...
Por publicação 5h 10h
4. Autor ou co-autor de capítulo de livro Cada publicação equivale 4h 8h
5. Apresentação de trabalhos em mostras de iniciação científica ou de trabalhos acadêmicos
Por apresentação 4h 8h
6. Apresentação de trabalhos científicos em eventos de âmbito regional, nacional ou internacional, como autor
Participação em evento regional Participação em evento nacional Participação em evento internacional
2h
2h
2h
10h
7. Premiação em trabalho acadêmico Cada premiação 4h 8h
(32h) (62h)
ATIVIDADE III - EXTENSÃO CIENTÍFICO-CULTURAL E COMUNITÁRIA Descrição da Atividade Horas/nº/créd. Horas Limite
Horas
1. Participação em Encontros, Jornadas, Seminários, Semanas Acadêmicas, Cursos de Extensão e similares com temáticas relacionadas ao perfil do curso
Por evento com 20 a 39 horas (regional ou nacional)
5h
10h
Por evento com 40 horas ou mais (regional ou nacional)
7h 14h
Por evento internacional 6h 12h
2. Participação em palestras, mesas redondas e atividades afins relacionadas com os objetivos do curso
Por participação 4h 8h
3. Cursos, mini-cursos e similares Cada participação 4h 8h
4. Participação documentada na organização de eventos
Por participação 4h 8h
5. Participação em projetos de extensão comunitária e institucionalizados que ultrapassem a exigência mínima da grade curricular do curso
Por projeto (no mínimo 12 meses de duração)
6h
12h
6.Participação em projetos extra-classe com coordenação, orientação ou acompanhamento de professor da UFMT (Teatro, Coral...)
Por projeto (anual) 6h
12h
7. Participação documentada na organização de eventos relacionados ao Curso
Por participação 6h 12h
(48h) (96h) ATIVIDADE IV - REPRESENTAÇÃO ESTUDANTIL
Descrição da Atividade Horas/nº/créd. Horas Limite Horas
1. Participação em atividade de política estudantil como membro do Centro Acadêmico
Por mandato 10h 15h
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2. Atividades de representação discente junto aos órgãos da Universidade - colegiado de curso, congregação, mediante comprovação de, no mínimo 75% de participação efetiva
Por mandato 10h 15h
3. Participação em atividade de política estudantil como membro do Diretório Central de Estudantes
Por mandato 12h 20h
(32h) (50h)
Disposições Gerais
1. As atividades devidamente comprovadas com fotocópia autenticada pelo
Registro Acadêmico devem ser protocoladas e encaminhadas ao
Coordenador do Curso, em formulário próprio (ver Anexo -2), ao final de
cada ano letivo para fins de validação.
2. O aluno deverá cumprir suas atividades complementares em, no mínimo,
dois grupos.
3. Os casos não previstos nesse Documento serão decididos pelo Colegiado
do Curso.
4. A Coordenação do Curso de Enfermagem designará uma comissão
constituída por professores do Curso para emitir parecer sobre o
reconhecimento das atividades realizadas pelos alunos.
5. Só serão validadas as atividades com freqüência mínima de 75% (setenta
e cinco por cento).
6. A data máxima de comprovação das atividades complementares realizadas
será de até 120 (cento e vinte) dias antes do término do último semestre da
Graduação.
Disposições Gerais 1. As atividades devidamente comprovadas com fotocópia autenticada pelo Registro Acadêmico devem ser protocoladas e encaminhadas ao Coordenador do Curso, em formulário próprio, ao final de cada ano letivo para fins de validação. 2. O aluno deverá cumprir suas atividades complementares em, no mínimo, dois grupos. 3. Os casos não previstos nesse Documento serão decididos pelo Colegiado do Curso.
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FACULDADE DE ENFERMAGEM 112
4. A Coordenação do Curso de Enfermagem designará uma comissão constituída por professores do Curso para emitir parecer sobre o reconhecimento das atividades realizadas pelos alunos. 5. Só serão validadas as atividades com freqüência mínima de 75% (setenta e cinco por cento). 6. A data máxima de comprovação das atividades complementares realizadas será de até 120 (cento e vinte) dias antes do término do último semestre da Graduação.
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ANEXO 4
QUESTIONÁRIO DE ACOMPANHAMENTO DE EGRESSOS
São objetivos do presente instrumento: = Caracterizar o perfil sócio-demográfico e de formação do egresso da FAEN/UFMT e sua inserção no mercado de trabalho. = Construir um banco de dados sobre os ex-alunos que possibilite manter com eles uma comunicação permanente e um estreito vínculo institucional; Instrumento de coleta de dados
Parte I – Dados de Identificação Caracterização dos egressos Data de nascimento: __/__/___ Sexo: [ ] F [ ] M Estado Civil: _________ No de filhos: _____________ Faixa Etária: - Entre 21 e 25 anos [ ] - Entre 26 e 30 anos [ ] - 31 anos e acima [ ] Você: - concluiu o curso de Enfermagem [ ] - desistiu / abandonou o curso [ ] - foi transferido(a) [ ] - foi jubilado(a) = Curso realizado na FAEN: ( ) Graduação ( ) Pós-graduação Latu Sensu. Qual? ________________________________ _____________________________________________________________________ ( ) Pós-graduação Strictu Sensu. Qual? _______________________________ _____________________________________________________________________ = Ano de desligamento do Curso realizado: _________ = Tempo utilizado para a conclusão do Curso, em semestres:_______ = Qual o seu conhecimento de línguas estrangeiras?
-Inglês: [ ] básico [ ] intermediário [ ] avançado -Espanhol: [ ] básico [ ] intermediário [ ] avançado -Francês: [ ] básico [ ] intermediário [ ] avançado -Outras: Qual?____________ [ ] lê [ ] escreve [ ] fala
= Ao concluir o Curso de Bacharelado em Enfermagem, que cursos de pós-graduação realizou? [ ] Especialização 1. Qual ________________________________________________ Instituição______________________ Em Curso_____ Ano de Conclusão __________ [ ] Especialização 2. Qual ________________________________________________ Instituição______________________ Em Curso_____ Ano de Conclusão __________ [ ] Especialização 3. Qual ________________________________________________ Instituição_____________________ Em Curso_____ Ano de Conclusão ___________ [ ] Mestrado. Área_____________________________________________________ Instituição_____________________ Em Curso_____ Ano de Conclusão ___________ [ ] Doutorado. Área_____________________________________________________ Instituição______________________ Em Curso_____ Ano de Conclusão __________ [ ] Não fez nenhum curso. [ ] Outros. Especificar: Tipo____________________ Área______________________,
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FACULDADE DE ENFERMAGEM 114
Instituição______________________ Em Curso_____ Ano de Conclusão __________ = Trabalha atualmente? [ ] Sim [ ] Não Em caso afirmativo, responda Emprego 1 Tipo de instituição [ ] Pública [ ] Privada Outras [ ] especificar _________________
[ ] UBS3 [ ] CAPS2 [ ] PSF3 [ ] Hospital [ ] Assistência domiciliar [ ] Laboratório [ ] Ensino profissionalizante [ ] Ensino superior [ ] Outro________________________________________________
Há quanto tempo nesta instituição: _____data de ingresso ___/___/______ Cargo que ocupa ________________________ Salário/renda mensal: ____________ (em reais) Emprego 2 [ ] Sim [ ] Não Tipo de instituição [ ] Pública [ ] Privada Outras [ ] especificar __________________
[ ] UBS1 [ ] CAPS2 [ ] PSF3 [ ] Hospital [ ] Assistência domiciliar [ ] Laboratório [ ] Ensino profissionalizante [ ] Ensino superior [ ] Outro________________________________________________
Há quanto tempo nesta instituição: ______ data de ingresso __/__/___ Cargo que ocupa ________________________ Salário/renda mensal: ____________ (em reais) Emprego 3 [ ] Sim [ ] Não Tipo de instituição [ ] Pública [ ] Privada Outras [ ] especificar __________________
[ ] UBS1 [ ] CAPS2 [ ] PSF3 [ ] Hospital [ ] Assistência domiciliar [ ] Laboratório [ ] Ensino profissionalizante [ ] Ensino superior [ ] Outro________________________________________________
Há quanto tempo nesta instituição: ____ data de ingresso __/__/___ Cargo que ocupa ________________________ Salário/renda mensal: ____________ (em reais) = Aponte três áreas de interesse na formação em pós-graduação – especialização: 1- _______________________________________________________________ 2- _______________________________________________________________ 3- _______________________________________________________________
Parte II – Perguntas Aos egressos do Curso de Graduação em Enfermagem: 1) A formação na FAEN contribuiu para a sua inserção no mercado de trabalho? [ ] Sim [ ] Não 2) Se SIM, em que aspectos a formação como enfermeiro / pós-graduado na FAEN contribuiu para a sua inserção no mundo/mercado de trabalho? 3) O que não foi abordado no curso durante a sua formação na FAEN que dificultou a sua inserção e/ou permanência no mundo/mercado de trabalho? 4) Para a sua inserção e permanência no mundo do trabalho, quais competências foram requeridas? Assinale sim ou não para cada alternativa abaixo.
Domínio de conhecimento técnico-científico [ ] Sim [ ] Não
3 UBS: Unidade Básica de Saúde
2CAPS: Centro de Apoio Psicossocial
3PSF: Programa de
Saúde da Família
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FACULDADE DE ENFERMAGEM 115
Tomada de decisões [ ] Sim [ ] Não
Comunicação [ ] Sim [ ] Não
Liderança [ ] Sim [ ] Não
Administração [ ] Sim [ ] Não
Educação de equipes [ ] Sim [ ] Não
Relacionamento interpessoal [ ] Sim [ ] Não
Pensamento / visão crítico-reflexivo [ ] Sim [ ] Não
Conhecimentos interdisciplinares [ ] Sim [ ] Não
Ética [ ] Sim [ ] Não
Outras. Quais? _______________________ 5) Estas competências foram desenvolvidas durante a graduação? Assinale as opções Sim ou Não ou Em parte para as alternativas abaixo e Justifique-as.
Domínio de conhecimento técnico-científico[ ] Sim [ ] Não [ ] Em parte Justifique: ____________________________________________________________
Tomada de decisões [ ] Sim [ ] Não [ ] Em parte Justifique: ____________________________________________________________
Comunicação [ ] Sim [ ] Não [ ] Em parte Justifique: ____________________________________________________________
Liderança [ ] Sim [ ] Não [ ] Em parte Justifique: ____________________________________________________________
Administração [ ] Sim [ ] Não [ ] Em parte Justifique: ____________________________________________________________
Educação de equipes [ ] Sim [ ] Não [ ] Em parte Justifique: ____________________________________________________________
Relacionamento interpessoal [ ] Sim [ ] Não [ ] Em parte Justifique: ____________________________________________________________
Pensamento / visão crítico-reflexivo [ ] Sim [ ] Não [ ] Em parte Justifique: ____________________________________________________________
Conhecimentos interdisciplinares [ ] Sim [ ] Não [ ] Em parte Justifique: ____________________________________________________________
Ética [ ] Sim [ ] Não [ ] Em parte Justifique: ____________________________________________________________
Outras. Quais? _______________________ Justifique: ____________________________________________________________ 6) Que sugestões você daria para: - Formação de futuros enfermeiros? - Cursos de pós-graduação Latu Sensu? - Cursos de pós-graduação Strictu Sensu?
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FACULDADE DE ENFERMAGEM 116
ANEXO 5
ACREDITAÇÃO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM QUESTIONÁRIO DE AUTO-AVALIAÇÃO
Caros estudantes docentes e técnico-administrativos
Este questionário é sobre a realidade do nosso Curso de Graduação em
Enfermagem e está sendo aplicado a todas as pessoas que estão envolvidas com
sua execução.
Lembretes importantes sobre o questionário:
- é um instrumento anônimo, não irá identificá-lo;
- não existem respostas certas ou erradas;
- para cada questão, assinale somente uma alternativa;
- leia com atenção cada questão e as opções de resposta.
Lembramos que você não é obrigado a participar da pesquisa e não será
prejudicado por isso. No entanto, gostaríamos muito de contar com a sua
colaboração.
Agradecemos a sua participação!
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO 1 - Qual é a sua categoria de inserção institucional □ Estudante □ Docente □ Técnico-administrativo
1.1 - Se você é estudante, em que bloco de ensino se encontra? □ Do 1º ao 3º Bloco □ Do 4º ao 7º Bloco □ Do 8º ao 9º Bloco 1.2 Se você é docente 1.2.a- - há quanto tempo é docente na UFMT
□ Até 3 anos □ De 4 a 10 anos □ De 11 a 20 anos □ De 21 a 30 anos □ Acima de 30 anos
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FACULDADE DE ENFERMAGEM 117
1.2.b - exerce ou exerceu algum cargo administrativo na FAEN nos últimos 05 anos
□ sim □ não DIMENSÃO I - Contexto Institucional – nesta parte do questionário você será convidado a avaliar, entre outros componentes, a missão, o perfil, a organização, a gestão do curso e seu financiamento. Nesta parte do questionário, você é convidado a refletir sobre as características do curso e sua inserção institucional. 1. A missão, objetivos e planos de desenvolvimento da UFMT/ FAEN são explícitos, com metas a curto, médio e longo prazo, e apresentam coerência. □ aprovação total
□ aprovação moderada
□ aprovação escassa
□ desaprovação total
□ Não sei/ não conheço
2. A comunidade universitária conhece os mecanismos e participa dos processos de avaliação e da elaboração de planos e estratégias para desenvolvimento institucional. □ aprovação total
□ aprovação moderada
□ aprovação escassa
□ desaprovação total
□ Não sei/ não conheço
3. A FAEN participa de programas e projetos de pesquisa e extensão, cujas linhas e política geral são definidos pela UFMT. □ aprovação total
□ aprovação moderada
□ aprovação escassa
□ desaprovação total
□ Não sei/ não conheço
Nesta parte do questionário, você é convidado a refletir sobre a organização, governo, gestão e administração do curso. 4. Há no Curso de Enfermagem coerência entre as formas de governo, estrutura organizacional, gestão e administração, aos mecanismos de participação da comunidade universitária e os objetivos e as realizações do projeto acadêmico. □ aprovação total
□ aprovação moderada
□ aprovação escassa
□ desaprovação total
□ Não sei/ não conheço
5. O sistema de informação da UFMT é conhecido e acessível a toda a comunidade universitária e o público em geral, tendo como perspectiva a eficácia na comunicação e difusão da informação. □ aprovação total
□ aprovação moderada
□ aprovação escassa
□ desaprovação total
□ Não sei/ não conheço
6. Os procedimentos para a escolha de ocupantes de cargos – Diretoria, Chefia de Departamento e Coordenação de Ensino da UFMT / FAEN são participativos. □ aprovação total
□ aprovação moderada
□ aprovação escassa
□ desaprovação total
□ Não sei/ não conheço
Nesta parte do questionário, você é convidado a refletir sobre o sistema de avaliação do processo de gestão. 7. A auto-avaliação, a melhoria contínua e o planejamento são partes integrantes do plano de desenvolvimento do curso. □ aprovação total
□ aprovação moderada
□ aprovação escassa
□ desaprovação total
□ Não sei/ não conheço
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FACULDADE DE ENFERMAGEM 118
Nesta parte do questionário, você é convidado a refletir sobre a política e programas de bem estar institucional. 8. Existem, na UFMT, ações de recepção de estudantes ingressantes a vida universitária com disseminação de conhecimento sobre direitos e obrigações, assim como sobre a própria instituição e dos seus serviços e as características gerais do curso. □ aprovação total
□ aprovação moderada
□ aprovação escassa
□ desaprovação total
□ Não sei/ não conheço
9. São desenvolvidos, na instituição, programas e sistemas de promoção da cultura em suas diversas expressões, valores democráticos, da solidariedade e responsabilidade social. □ aprovação total
□ aprovação moderada
□ aprovação escassa
□ desaprovação total
□ Não sei/ não conheço
10. A instituição desenvolve programas para o bem-estar da comunidade universitária incluindo programas de saúde, alimentação e serviços, áreas para desporte, recreação, cultura e outros □ aprovação total
□ aprovação moderada
□ aprovação escassa
□ desaprovação total
□ Não sei/ não conheço
Dimensão II – Projeto Acadêmico – reúne, entre outros componentes, o perfil do egresso, organização pedagógica, sistema de avaliação, produção de conhecimentos, e relação do curso com a sociedade. Nesta parte do questionário, você é convidado a refletir sobre plano de estudos e perfil e competências de formação. 11. O Curso de Enfermagem da FAEN tem atendido às necessidades do mercado de trabalho da região. □ aprovação total
□ aprovação moderada
□ aprovação escassa
□ desaprovação total
□ Não sei/ não conheço
12. Os planos de disciplinas são coerentes com as necessidades e propósitos da profissão. □ aprovação total
□ aprovação moderada
□ aprovação escassa
□ desaprovação total
□ Não sei/ não conheço
13. As competências identificam as habilidades cognitivas, procedimentais e atitudinais para os egressos. □ aprovação total
□ aprovação moderada
□ aprovação escassa
□ desaprovação total
□ Não sei/ não conheço
14. Existe coerência entre o perfil do profissional e as competências formuladas para a missão deste curso. □ aprovação total
□ aprovação moderada
□ aprovação escassa
□ desaprovação total
□ Não sei/ não conheço
15. Os acadêmicos participam de atividades práticas direcionadas para a prevenção e a promoção da saúde e o desenvolvimento de práticas saudáveis de vida nos vários contextos de atenção à saúde. □ aprovação total
□ aprovação moderada
□ aprovação escassa
□ desaprovação total
□ Não sei/ não conheço
16. As práticas de enfermagem auxiliam no desenvolvimento de competências clínicas, tomadas de decisão e administração de cuidados.
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FACULDADE DE ENFERMAGEM 119
□ aprovação total
□ aprovação moderada
□ aprovação escassa
□ desaprovação total
□ Não sei/ não conheço
17. O acadêmico de enfermagem cuida de sua própria saúde e busca seu bem estar. □ aprovação total
□ aprovação moderada
□ aprovação escassa
□ desaprovação total
□ Não sei/ não conheço
18. As atividades acadêmicas proporcionam o reconhecimento da diversidade de costumes, etnias, crenças e de opinião das pessoas, fomentando o desempenho de funções e atitudes de solidariedade, equidade, responsabilidade social e ética. □ aprovação total
□ aprovação moderada
□ aprovação escassa
□ desaprovação total
□ Não sei/ não conheço
19. As práticas acadêmicas asseguram os preceitos éticos da profissão de enfermagem, protegendo a confidencialidade oral e escrita das pessoas cuidadas nas atividades práticas. □ aprovação total
□ aprovação moderada
□ aprovação escassa
□ desaprovação total
□ Não sei/ não conheço
Nesta parte do questionário, você é convidado a refletir sobre o processo ensino-aprendizagem, incluindo a organização pedagógica e sistemas de avaliação. 20. O currículo se elabora através de eixos curriculares centrais, entre outros: Cuidado humano; Cuidado de Enfermagem; Pessoa, família e Comunidade; Contexto social, cultural, atendendo ao cumprimento de objetivos comuns. □ aprovação total
□ aprovação moderada
□ aprovação escassa
□ desaprovação total
□ Não sei/ não conheço
21. A estrutura curricular está organizada em áreas / disciplinas e seguem os interesses de aprendizagem e o projeto institucional. □ aprovação total
□ aprovação moderada
□ aprovação escassa
□ desaprovação total
□ Não sei/ não conheço
22. A duração do curso assegura uma adequada aquisição de competências. □ aprovação total
□ aprovação moderada
□ aprovação escassa
□ desaprovação total
□ Não sei/ não conheço
23. O currículo garante a formação prática do estudante, com carga horária de atividades práticas em equilíbrio com as horas para a abordagem teórica. □ aprovação total
□ aprovação moderada
□ aprovação escassa
□ desaprovação total
□ Não sei/ não conheço
24. São oferecidos espaços curriculares optativos para a formação integral dos estudantes. □ aprovação total
□ aprovação moderada
□ aprovação escassa
□ desaprovação total
□ Não sei/ não conheço
25. As atividades de ensino prático são desenvolvidas em múltiplos cenários de aprendizagem, e diferentes níveis de complexidade, organizações governamentais e não governamentais. □ aprovação total
□ aprovação moderada
□ aprovação escassa
□ desaprovação total
□ Não sei/ não conheço
26. O currículo prevê processos permanentes de avaliação do ensino-aprendizagem, incluindo o desempenho dos acadêmicos, conteúdos, estratégias pedagógicas, desempenho docente, infra-estrutura e equipamento. □ aprovação □ aprovação □ aprovação □ desaprovação □ Não sei/ não
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FACULDADE DE ENFERMAGEM 120
total moderada escassa total conheço 27. Os conteúdos curriculares contemplam aspectos éticos, legais, científicos, técnicos e psicossociais indispensáveis à prática profissional. □ aprovação total
□ aprovação moderada
□ aprovação escassa
□ desaprovação total
□ Não sei/ não conheço
28. Assegura-se que o aluno adquira as competências básicas de enfermagem, existindo correspondência entre a formação, a denominação do título que se outorga e o perfil que a instituição definiu para o curso. □ aprovação total
□ aprovação moderada
□ aprovação escassa
□ desaprovação total
□ Não sei/ não conheço
29. São abordados no curso os fundamentos morfológicos e funcionais normais e alterados, que mantém a vida na interação e intercâmbio com o meio ambiente, oferecendo uma visão integradora do homem nas distintas etapas do ciclo vital. □ aprovação total
□ aprovação moderada
□ aprovação escassa
□ desaprovação total
□ Não sei/ não conheço
30. Os conhecimentos da área de humanas abordados no curso, permitem a compreensão integral pelo estudante, do ser humano, da sociedade, das diferentes culturas e da profissão. □ aprovação total
□ aprovação moderada
□ aprovação escassa
□ desaprovação total
□ Não sei/ não conheço
31. São abordadas no curso as seguintes áreas: o cuidado com pessoas, famílias, grupos e comunidade; com ênfase na promoção, prevenção, proteção específica e auto-cuidado; o cuidado de pessoas em distintas etapas do ciclo vital; Gestão do cuidado, investigação e educação. □ aprovação total
□ aprovação moderada
□ aprovação escassa
□ desaprovação total
□ Não sei/ não conheço
32. São utilizadas estratégias pedagógicas que promovem o desenvolvimento de habilidades e a auto-aprendizagem (a consulta a bibliografias, a atualização de conhecimentos, assim como o uso da biblioteca como espaço educativo). □ aprovação total
□ aprovação moderada
□ aprovação escassa
□ desaprovação total
□ Não sei/ não conheço
33. As metodologias utilizadas garantem o contato precoce do estudante com os problemas de saúde comunitária e das pessoas, e a oportunidade de participar de projetos de investigação, gerenciamento e educação. □ aprovação total
□ aprovação moderada
□ aprovação escassa
□ desaprovação total
□ Não sei/ não conheço
34. Os critérios, mecanismos e instrumentos de avaliação são explicitados no inicio de cada semestre letivo. □ aprovação total
□ aprovação moderada
□ aprovação escassa
□ desaprovação total
□ Não sei/ não conheço
Nesta parte do questionário, você é convidado a refletir sobre o processo de investigação e desenvolvimento tecnológico. 35. As pesquisas realizadas por meio de núcleos / grupos e linhas de pesquisa contribuem para estimular o desenvolvimento do espírito crítico reflexivo e a capacidade de trabalho em equipe dos estudantes. □ aprovação □ aprovação □ aprovação □ desaprovação □ Não sei/ não
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FACULDADE DE ENFERMAGEM 121
total moderada escassa total conheço 36. As atividades de pesquisa estão orientadas à produção de conhecimentos da própria disciplina, da educação e da prática. □ aprovação total
□ aprovação moderada
□ aprovação escassa
□ desaprovação total
□ Não sei/ não conheço
37. Os alunos realizam trabalho de investigação como requisito para a formação, e participam como consumidores de pesquisas locais. □ aprovação total
□ aprovação moderada
□ aprovação escassa
□ desaprovação total
□ Não sei/ não conheço
38. É fomentada a difusão / divulgação dos resultados de pesquisas. □ aprovação total
□ aprovação moderada
□ aprovação escassa
□ desaprovação total
□ Não sei/ não conheço
Nesta parte do questionário, você é convidado a refletir sobre extensão e cooperação. 39. As atividades de extensão complementam e enriquecem o processo ensino-aprendizagem, e são interativas com a comunidade em geral. □ aprovação total
□ aprovação moderada
□ aprovação escassa
□ desaprovação total
□ Não sei/ não conheço
40. Existe na UFMT, uma unidade de coordenação para a extensão. □ aprovação total
□ aprovação moderada
□ aprovação escassa
□ desaprovação total
□ Não sei/ não conheço
41. A FAEN participa de atividades de prestação de serviços, assessorias, campanhas, educação para a saúde e outras. □ aprovação total
□ aprovação moderada
□ aprovação escassa
□ desaprovação total
□ Não sei/ não conheço
Dimensão III – Comunidade Universitária – reúne os componentes estudantes, graduados, docentes, e pessoal de apoio. Nesta parte do questionário, você é convidado a refletir sobre políticas de incorporação e ingresso, políticas de apoio, e políticas de mobilidade e intercâmbio.
42. Existe Manual do acadêmico na FAEN.
□ aprovação total
□ aprovação moderada
□ aprovação escassa
□ desaprovação total
□ Não sei/ não conheço
Se sim, você recebeu no momento que ingressou no curso? ( )SIM ( )NÃO ( ) NÃO SE APLICA
43. O número de professores é suficiente para atender as necessidades do número de alunos nas
turmas.
Nas atividades teóricas:
□ aprovação total
□ aprovação moderada
□ aprovação escassa
□ desaprovação total
□ Não sei/ não conheço
Nas atividades práticas:
□ aprovação □ aprovação □ aprovação □ desaprovação □ Não sei/ não
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FACULDADE DE ENFERMAGEM 122
total moderada escassa total conheço
44. Existe apoio acadêmico realizado pela coordenação de ensino ao aluno.
□ aprovação total
□ aprovação moderada
□ aprovação escassa
□ desaprovação total
□ Não sei/ não conheço
45. Existe apoio acadêmico realizado pelo coordenador de bloco ao aluno.
□ aprovação total
□ aprovação moderada
□ aprovação escassa
□ desaprovação total
□ Não sei/ não conheço
46. A FAEN proporciona ao acadêmico a oportunidade de participação em atividades vinculadas à
docência e outras:
a) Participação em Órgãos colegiados e Comissões
□ aprovação total
□ aprovação moderada
□ aprovação escassa
□ desaprovação total
□ Não sei/ não conheço
b) Participação em pesquisas e extensão
□ aprovação total
□ aprovação moderada
□ aprovação escassa
□ desaprovação total
□ Não sei/ não conheço
c) Participação em eventos, como ouvinte e/ou organizador
□ aprovação total
□ aprovação moderada
□ aprovação escassa
□ desaprovação total
□ Não sei/ não conheço
47. Os alunos da FAEN dispõe de:
a) Apoio financeiro por meio de bolsas diversas:
□ aprovação total
□ aprovação moderada
□ aprovação escassa
□ desaprovação total
□ Não sei/ não conheço
b) Acesso à casa do estudante:
□ aprovação total
□ aprovação moderada
□ aprovação escassa
□ desaprovação total
□ Não sei/ não conheço
c) Apoio psicológico / atenção à saúde:
□ aprovação total
□ aprovação moderada
□ aprovação escassa
□ desaprovação total
□ Não sei/ não conheço
48. A UFMT oferece atividades extracurriculares (desportivas, recreativas e culturais).
□ aprovação total
□ aprovação moderada
□ aprovação escassa
□ desaprovação total
□ Não sei/ não conheço
Você participa dessas atividades? ( ) SIM ( ) NÃO
49. A UFMT dispõe de políticas de mobilidade e intercâmbio para o acadêmico.
□ aprovação total
□ aprovação moderada
□ aprovação escassa
□ desaprovação total
□ Não sei/ não conheço
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FACULDADE DE ENFERMAGEM 123
Participa ou participou de alguma delas? ( ) SIM ( ) NÃO
Nesta parte do questionário, você é convidado a refletir sobre os graduados.
50. Existe na faculdade instrumento(s) de acompanhamento, e regulamentos sobre os deveres e
obrigações dos egressos
□ aprovação total
□ aprovação moderada
□ aprovação escassa
□ desaprovação total
□ Não sei/ não conheço
51. A faculdade disponibiliza cursos de pós-graduação, aperfeiçoamento, atualizações
direcionadas aos egressos.
□ aprovação total
□ aprovação moderada
□ aprovação escassa
□ desaprovação total
□ Não sei/ não conheço
Nesta parte do questionário, você é convidado a refletir sobre o corpo docente.
52. A carga horária docente permite desenvolver atividades de ensino, pesquisa, extensão e
aperfeiçoamento de forma a atender o processo de ensino-aprendizagem satisfatoriamente.
□ aprovação total
□ aprovação moderada
□ aprovação escassa
□ desaprovação total
□ Não sei/ não conheço
53. Os docentes da FAEN são avaliados periodicamente.
□ aprovação total
□ aprovação moderada
□ aprovação escassa
□ desaprovação total
□ Não sei/ não conheço
54. A FAEN promove e dispõe de apoio financeiro a participação em capacitações, atualizações,
eventos.
□ aprovação total
□ aprovação moderada
□ aprovação escassa
□ desaprovação total
□ Não sei/ não conheço
55. A UFMT oferece formação pedagógica aos docentes ingressantes e veteranos.
□ aprovação total
□ aprovação moderada
□ aprovação escassa
□ desaprovação total
□ Não sei/ não conheço
56. A UFMT dispõe de políticas de mobilidade e intercâmbio para docentes.
□ aprovação total
□ aprovação moderada
□ aprovação escassa
□ desaprovação total
□ Não sei/ não conheço
Nesta parte do questionário, você é convidado a refletir sobre o pessoal de apoio.
57. A UFMT/ FAEN oferece capacitação aos servidores ingressantes?
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FACULDADE DE ENFERMAGEM 124
□ aprovação total
□ aprovação moderada
□ aprovação escassa
□ desaprovação total
□ Não sei/ não conheço
58. O quantitativo de servidores é suficiente para atender às demandas de professores e
acadêmicos.
□ aprovação total
□ aprovação moderada
□ aprovação escassa
□ desaprovação total
□ Não sei/ não conheço
59. A UFMT possui políticas de ingresso, permanência e progressão funcional.
□ aprovação total
□ aprovação moderada
□ aprovação escassa
□ desaprovação total
□ Não sei/ não conheço
DIMENSÃO IV –. Infra-estrutura – reúne os componentes infra-estrutura física e logística, biblioteca, instalações especiais e laboratórios
60. A FAEN possui uma estrutura física adequada e funcional, que promove a segurança interna,
bem como o acesso a todos os seus espaços, inclusive aos portadores de necessidades especiais
(PNE).
□ aprovação total
□ aprovação moderada
□ aprovação escassa
□ desaprovação total
□ Não sei/ não conheço
61. A FAEN possui salas de aula em número suficiente e adequadas nos aspectos relacionadas à:
acesso facilitado aos Portadores de Necessidades Especiais, conforto térmico, iluminação,
acomodações (carteiras e armários) e equipamentos didáticos.
□ aprovação total
□ aprovação moderada
□ aprovação escassa
□ desaprovação total
□ Não sei/ não conheço
62. A FAEN dispõe de laboratório de informática com espaço físico adequado, conforto térmico e
de iluminação, equipamentos em número suficiente e atualizados, acesso on line e pessoal
qualificado para suporte técnico.
□ aprovação total
□ aprovação moderada
□ aprovação escassa
□ desaprovação total
□ Não sei/ não conheço
63. A FAEN dispõe de laboratório de enfermagem com espaço físico adequado, conforto térmico e
de iluminação, equipamentos em número suficiente e atualizados, material de consumo e pessoal
qualificado para suporte técnico para o desenvolvimento de atividades teóricas-práticas,
demandadas por todas as unidades de ensino do currículo.
□ aprovação total
□ aprovação moderada
□ aprovação escassa
□ desaprovação total
□ Não sei/ não conheço
64. A estrutura física da FAEN dispõe de instalações sanitárias em número suficiente e
adequadas, considerando o acesso do Portador de Necessidades Especiais, sexo masculino e
feminino, discentes, docentes e servidores administrativos.
□ aprovação total
□ aprovação moderada
□ aprovação escassa
□ desaprovação total
□ Não sei/ não conheço
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FACULDADE DE ENFERMAGEM 125
65. A FAEN tem definida uma política de uso e manutenção de suas instalações, incluindo a
estrutura física, materiais e equipamento, bem como o entorno do seu ambiente externo,
considerando a manutenção de um ambiente seguro e livre de riscos de danos à saúde.
□ aprovação total
□ aprovação moderada
□ aprovação escassa
□ desaprovação total
□ Não sei/ não conheço
66. Discentes, docentes e servidores técnico-administrativos da FAEN têm acesso à água potável
e em temperatura adequada para o consumo humano.
□ aprovação total
□ aprovação moderada
□ aprovação escassa
□ desaprovação total
□ Não sei/ não conheço
67. Discentes, docentes e servidores técnico-administrativos da FAEN têm acesso à alimentação
adequada durante a permanência nas suas atividades.
□ aprovação total
□ aprovação moderada
□ aprovação escassa
□ desaprovação total
□ Não sei/ não conheço
68. A UFMT dispõe de biblioteca com espaço físico amplo e acessível a estudantes e docentes,
incluindo Portadores de Necessidades Especiais, com ventilação, iluminação, acústica e espaços
reservados ao estudo individual e grupal adequados.
□ aprovação total
□ aprovação moderada
□ aprovação escassa
□ desaprovação total
□ Não sei/ não conheço
69. A biblioteca da UFMT possui um acervo em número e títulos adequados ao funcionamento do
curso e compatível com o Projeto Político Pedagógico.
□ aprovação total
□ aprovação moderada
□ aprovação escassa
□ desaprovação total
□ Não sei/ não conheço
70. A biblioteca da UFMT tem política de atendimento que inclui sistema de empréstimo, reserva,
pesquisa on line e comutação (sistema de acesso a publicações entre instituições).
□ aprovação total
□ aprovação moderada
□ aprovação escassa
□ desaprovação total
□ Não sei/ não conheço
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FACULDADE DE ENFERMAGEM 126
ANEXO 6
AVALIAÇÃO SEMESTRAL DOS BLOCOS DE ENSINO
Este instrumento de avaliação visa levantar informações para o acompanhamento do
Curso de Graduação Enfermagem tendo em vista a sua qualificação. Para responder às
informações solicitadas, relativas às disciplinas e à atuação dos professores, não é necessário
identificar-se.
Contribua com o seu Curso, participando desta avaliação!
Responda todas as questões!
Bloco de Ensino: _______________ Semestre letivo: ______________ Data:____ /_______/_________
Atenção marque com x uma única alternativa para cada item
I – Avaliação das disciplinas
1. Quanto aos conteúdos trabalhados:
Conteúdos trabalhados Sim Não Em
parte Não sabe
a) No bloco, os conteúdos das disciplinas são apresentados de forma articulada?
b) Retomam conteúdos trabalhados em disciplinas dos semestres anteriores?
c) Há repetição de conteúdos desnecessários?
d) Precisam de conteúdos de outras disciplinas (pré-requisitos) ainda não trabalhadas?
e) Possibilitaram o desenvolvimento das competências propostas?
f) Foram desenvolvidos como programados?
g) Foram desenvolvidos de acordo com a necessidade de formação do enfermeiro (em gerenciamento e/ou educação em saúde e/ou assistência e/ou produção de conhecimentos)?
h) São imprescindíveis à formação do enfermeiro?
i) Oportunizaram o desenvolvimento da capacidade de reflexão a partir das bases socioculturais da saúde-doença e historicidade da organização e dinâmica das práticas em saúde/enfermagem?
j) Oportunizaram o desenvolvimento de uma compreensão / atuação crítica e ética no trabalho em saúde/enfermagem?
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FACULDADE DE ENFERMAGEM 127
k) Foram referenciados na realidade de saúde/enfermagem
regional/local?
l) Permitiram o domínio de metodologias e instrumentos de trabalho?
m) Estão atualizados?
n) Foram acompanhados da Indicação de bibliografia atualizada e pertinente?
2. Quanto às metodologias de ensino teórico utilizadas:
Metodologias de ensino teórico trabalhadas Sim Não Em
parte Não sabe
Não se aplica
a) Possibilitaram o desenvolvimento das competências propostas?
b) Problematizaram e situaram no contexto as questões e temas trabalhados?
c) Fundamentaram-se na relação teoria-prática?
d) Possibilitaram o desenvolvimento de análises, sínteses, aplicação, criação?
e) Utilizaram referências teóricas dos vários campos disciplinares (ciências biológicas, sociais e humanas)?
f) Abrangeram atividades envolvendo a participação ativa e compartilhada dos alunos (debates, estudos de caso, pesquisas, etc.)?
g) Possibilitaram o desenvolvimento da comunicação oral e escrita?
h) Abrangeram recursos técnicos variados, interessantes e apropriados?
3. Quanto às metodologias de ensino prático utilizadas:
Metodologias de ensino prático trabalhadas Sim Não Em
parte Não sabe
Não se aplica
a) Possibilitaram o desenvolvimento das competências propostas?
b) Problematizaram e situaram no contexto as questões do trabalho?
c) Fundamentaram-se na relação teoria-prática?
d) Possibilitaram o desenvolvimento de análises, tomada de decisão, aplicação, criação?
e) Possibilitaram o desenvolvimento da comunicação oral e escrita?
f) Utilizaram referências teóricas dos vários campos disciplinares (ciências biológicas, sociais e humanas)?
g) Abrangeram atividades envolvendo a participação ativa e compartilhada dos alunos (debates, estudos de caso, pesquisas, demonstrações, etc.)?
h) Os campos de prática possibilitam a integração dos professores e alunos com o serviço e equipe?
i) Apoiam-se na seleção de campos de prática/estágio, atividades variadas e recursos que permitem
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FACULDADE DE ENFERMAGEM 128
aprendizados satisfatórios?
4. Quanto às avaliações da aprendizagem:
Avaliações da aprendizagem Sim Não Em
parte Não sabe
a) Avaliaram o alcance das competências propostas e trabalhadas?
b) Foram desenvolvidas como programadas?
c) Foram baseadas em critérios e indicadores conhecidos pelos alunos?
d) Acompanharam o desenvolvimento gradativo do aluno?
e) Abrangeram vários instrumentos (provas, trabalhos, apresentações verbais, demonstrações, observações, etc.)?
f) Os seus resultados foram debatidos com o aluno, permitindo seu crescimento?
g) O aluno teve o suporte possível para superar as dificuldades avaliadas?
h) Abriram espaço à avaliação, pelo aluno, da disciplina e professor(es)?
i) Abriram espaço à auto-avaliação?
5. Quanto às condições de infra-estrutura:
Infra-estrutura Sim Não Em
parte Não sabe
a) O espaço e as condições de estrutura física são apropriados?
b) Há recursos técnicos (laboratórios, internet, multimídia, retroprojetor, etc., videocassete e televisor) apropriados e suficientes?
c) Há recursos bibliográficos atualizados, em número suficiente e disponíveis na biblioteca?
d) O apoio acadêmico ao aluno, pela coordenação de ensino e coordenador de bloco, é apropriado?
e) Há estímulo à organização e representação dos alunos nos processos decisórios da instituição?
f) O apoio acadêmico da secretaria é apropriado?
6. Liste as disciplinas que você cursou neste semestre e em seguida atribua um conceito avaliando cada
uma delas:
Disciplinas referentes ao bloco Muito Bom Bom Regular Ruim
Disc. I
Disc. II
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FACULDADE DE ENFERMAGEM 129
Disc. III
Disc. IV
Disc. V
Disc. VI
Disc.VII
Disc. VIII
7. Justifique com suas palavras as disciplinas que julgou ter o conceito “MUITO BOM” e
“RUIM”:
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
II . Quanto a sua auto-avaliação
Me auto-avalio, no período letivo, como um aluno: ( ) Muito bom ( ) Bom ( ) Regular ( ) Ruim
III. - Avaliação do docente (1): ______________________________________________________________
Avaliações do docente Sim Não Na maioria das vezes
Poucas vezes
a) Domina o conteúdo teórico?
b) Domina o conteúdo prático?
c) Trabalha o conteúdo de forma clara e objetiva?
d) Estimula a participação ativa do aluno?
e) Demonstra preparo prévio dos conteúdos e atividades de ensino?
f) Procura estimular o desenvolvimento de uma visão/atuação crítica no aluno em relação às questões de
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FACULDADE DE ENFERMAGEM 130
saúde, do trabalho em saúde e da profissão?
g) Estabelece diálogo com os alunos (é aberto à troca, respeita os alunos, argumenta e ouve argumentos, aceita críticas, acolhe as ansiedades e medos dos alunos)?
h) Em situações de conflito, toma decisões de forma compartilhada ou com base em princípios éticos?
i) Demonstra interesse e gosto pelo que faz ?
j) É crítico e criativo?
k) É pontual e assíduo?
O docente avaliado é: ( ) Muito bom ( ) Bom ( ) Regular ( ) Ruim III - Avaliação do docente (2): ______________________________________________________________
Avaliações do docente Sim Não Na maioria das vezes
Poucas vezes
a) Domina o conteúdo teórico?
b) Domina o conteúdo prático?
c) Trabalha o conteúdo de forma clara e objetiva?
d) Estimula a participação ativa do aluno?
e) Demonstra preparo prévio dos conteúdos e atividades de ensino?
f) Procura estimular o desenvolvimento de uma visão/atuação crítica no aluno em relação às questões de saúde, do trabalho em saúde e da profissão?
g) Estabelece diálogo com os alunos (é aberto à troca, respeita os alunos, argumenta e ouve argumentos, aceita críticas, acolhe as ansiedades e medos dos alunos)?
h) Em situações de conflito, toma decisões de forma compartilhada ou com base em princípios éticos?
i) Demonstra interesse e gosto pelo que faz ?
j) É crítico e criativo?
k) É pontual e assíduo?
O docente avaliado é: ( ) Muito bom ( ) Bom ( ) Regular ( ) Ruim
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FACULDADE DE ENFERMAGEM 131
ANEXO 7
DESCRIÇÃO DA INFRA-ESTRUTURA ATUAL DA FAEN
Área de Convivência - 217,47 m2
Bancos e bebedouro
Cantina – 67,67 m2
Centro Acadêmico – 32,41 m2
05 salas de aula - 52,56 m2 cada
Equipamentos:
- Condicionadores de ar com capacidade de 42.000 btus
- Quadro de giz
- Quadro de vidro
- Telão para projeção
- Gabinete com computador e multimídia
- Mesa de professor
- 30 conjuntos escolares de mesas com cadeiras almofadadas
Sanitário Masculino – 25,84 m2
Sanitário Feminino – 30,39 m2
Hall de entrada para administração
02 salas para Secretaria – 17,46 m2
01 almoxarifado
Banheiro Administração – 5,76 m2
01 sala para Diretoria – 17,46 m2
01 sala para Coordenação de Ensino - 17,46 m2
01 sala para Departamento de Enfermagem - 17,46 m2
01 sala para Coordenação de Pós-Graduação - 17,46 m2
01 sala de reuniões – 35,65 m2 contendo:
- 01 mesa com capacidade para 12 pessoas e 12 cadeiras almofadas.
- 01 gabinete com computador e multimídia.
07 salas de professores sendo 05 com 17,46 m2 e 02 com 19,80 m2
01 sanitário de professores – 11,25 m2
Copa – 10,41 m2 contendo:
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
FACULDADE DE ENFERMAGEM 132
- 01 geladeira cônsul com capacidade de 240 litros
- 01 jogo de mesa em granito com 4 cadeiras
- 01 bebedouro
As salas da administração (secretarias, diretoria, departamento, coordenações) e
de professores estão mobiliadas com móveis novos e modernos como: armários,
estações de trabalho, bancadas, cadeiras almofadadas e mesas para computadores. Os
equipamentos também são novos e modernos como: Condicionadores de ar com
capacidade de 24.000 btus, computadores, monitores LCD de 17 „ e 19 „ e impressoras.
Além desse prédio, a FAEN possui as seguintes instalações em outros blocos da
UFMT:
CCBS I
Laboratório de Informática em parceria com a FANUT
- bancadas com capacidade para 20 computadores
- 13 computadores completos
Salas de Pesquisa:
- sala 101 - GEPESC
- sala 102 - ARGOS
- sala 105 – NESM
- sala 106 – GRUPO DE PESQUISA
CCBS II
Laboratório de Enfermagem com:
- 06 camas hospitalares
- 06 bonecos
- 02 macas hospitalares
- 01 computador completo
- outros equipamentos de pequeno porte e materiais laboratoriais
CCBS III
05 salas de aula, sendo:
Salas 6, 7 e 8:
- Condicionadores de ar com capacidade de 42.000 btus
- Quadro de giz
- computador e multimídia
- Mesa de professor
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
FACULDADE DE ENFERMAGEM 133
- 30 carteiras escolares
Sala 9:
- Com proteção acústica
- Condicionador de ar com capacidade de 42.000 btus
- Quadro de vidro
- Gabinete com computador completo e multimídia
- 30 carteiras em modelo de auditório almofadadas
Sala 10:
- Com proteção acústica
- Condicionador de ar com capacidade de 42.000 btus
- Quadro de vidro
- Gabinete com computador completo e multimídia
- 01 TV 29‟
- 01 mesa oval para atuação de bancas examinadoras
- 01 bebedouro
- 30 carteiras em modelo de auditório almofadadas
Laboratório de Informática da Pós-Graduação
- Bancadas
- 11 computadores completos
Biblioteca Setorial contendo cerca de 2000 exemplares de livros, além de teses,
dissertações, monografias e trabalhos de conclusão de curso.
Conforme acordo firmado com a gestão da Universidade, da FAEN, ISC e IB
encontra-se em reforma para ocupação e transferência das dependências dos blocos do
CCBS I e II os seguintes espaços:
Laboratório de Enfermagem
Posto de Enfermagem
Depósito
Copa
Expurgo
02 salas de orientação
Biblioteca