2012/2013
Educadora Renata Rodrigues A.A.E. Patrícia Jorge A.A.E. Filipa Carvalho
Projeto Pedagógico
Sala Libelinhas
Santa Casa da Misericórdia do Cadaval. Creche, Jardim de Infância e Ludoteca “As Pintinhas”
Ano lectivo 2012/2013
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Índice
1.Projecto Pedagógico
……………………………..Pág.2
1.1.Contextualização do Projeto Pedagógico
……………………………..Pág.3
1.2.Período a que se reporta o Projeto Pedagógico
……………………………..Pág.4
2. Caracterização do grupo de crianças a que se destina o projeto pedagógico
……………………………..Pág.5
3.Constituição da equipa.
…………………………….Pág.12
4.Caracterização da sala
.…………………………..Pág.13
4.1. Organização do tempo
……………………………..Pág.13
4.2.Caracterização do espaço e materiais
…………………………….Pág.14
5.Definição do Projeto Pedagógico
…………………………….Pág.19
5.1.Definição dos objetivos operacionais/estratégias e métodos para operacionalização desses objectivos
……………………………..Pág.20
5.2. Plano de atividades sociopedagógicas
…………………………….Pág. 24
6.Metodologia de Divulgação do Projeto Pedagógico
……………………………Pág. 27
7.Outros aspetos relevantes
……………………………Pág. 27
8. Avaliação
……………………………Pág. 27
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1.Projecto Pedagógico 1.1. Contextualização do Projeto Pedagógico
A primeira infância é uma fase da vida que envolve mudanças significativas a nível físico, cognitivo e social; é o
período em que se constitui a base de toda a formação da personalidade da criança.
A este processo dá-se o nome de desenvolvimento. É desta realidade que parte o grande objetivo deste
projeto: proporcionar um ambiente favorável ao desenvolvimento harmonioso e equilibrado de todas as
crianças, promovendo o estabelecimento de relações e de vínculos afetivos. Para que este processo possa
acontecer, o nosso trabalho quotidiano com as crianças tem sempre em vista o desenvolvimento global e
equilibrado de todas as suas potencialidades, pelo despertar da curiosidade e do pensamento crítico, pela
promoção da saúde e bem-estar, pela formação moral e inserção em grupos e outras comunidades exteriores à
família, respeitando sempre o ritmo individual de cada criança.
Uma criança que frequenta a creche obtém a oportunidade de viver com um grupo de iguais, de brincar, de
conversar num ambiente social de aceitação, de confiança; de contacto corporal; tem também a possibilidade
de adquirir novas e positivas experiências: cognitivas, afetivas, sociais e emocionais.
A Creche constitui uma das primeiras experiências da criança num sistema organizado, exterior ao seu circulo
familiar, onde irá ser integrada e no qual se pretende que venha a desenvolver determinadas competências e
capacidades.
É no decurso dos três primeiros anos que uma criança vai aprender as principais regras de relacionamento com
os outros, a andar a falar e a resolver problemas. É através da relação com o outro, do que lhe é permitido ou
não, das respostas facultadas e da rapidez com que estas são dadas que o processo de tornar cada criança num
indivíduo único e com uma identidade própria se processa.
Segundo Vigotsky, “O projecto de sala traz sentido, finalidade, orientação, intencionalidade ao
quotidiano pedagógico. O trabalho de projecto “projecta” as crianças “para além do seu próprio
desenvolvimento”.
Em creche é imprescindível definir formas de pensar e organizar a intervenção do educador, o que
implica uma profunda reflexão sobre a importância das actividades, experiências e vivências a
proporcionar às crianças.
Neste contexto, surge a necessidade de desenvolver um instrumento de gestão pedagógica, no qual deve
ser visível a reflexão e análise dos processos de aprendizagem e desenvolvimento. Este instrumento, o
qual designamos por projecto curricular de grupo, é um “documento de gestão pedagógica, que define
as prioridades nas aprendizagens e desenvolvimento de cada grupo específico, de acordo com as
características e necessidades concretas das crianças que o constituem”. (Ludovico, 2007).
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Este projeto, em concreto, diz respeito ao grupo de crianças da Sala das Libelinhas da Creche, Jardim de
Infância e Ludoteca “As Pintinhas” da Santa Casa da Misericórdia do Cadaval e, com este projecto de sala,
pretende-se que sejam asseguradas as condições para as crianças poderem desenvolver todos os
aspectos da sua personalidade. O mesmo contempla as opções e intenções educativas do educador da
sala, suportando assim a previsão daquilo que se vai realizar ao longo do ano, para favorecer as
aprendizagens e o desenvolvimento de cada criança e do grupo em geral, tendo em conta os seus
conhecimento prévios, as suas necessidades e interesses, com o objectivo de estimular aquisições
significativas nesse mesmo desenvolvimento, assim como o meio familiar e social de onde provêm.
Embora a concepção deste projecto seja da responsabilidade do educador, este deve ser um reflexo não
só da sua intencionalidade educativa como também do grupo a que se destina e de todos os
intervenientes no processo educativo. Desta forma, cada projecto pedagógico é inquestionavelmente
único.
“O projecto do educador é um projecto educativo/pedagógico que diz respeito ao grupo e contempla as
opções e intenções educativas do educador e as formas como prevê orientar as oportunidades de
desenvolvimento e aprendizagem de um grupo. Este projecto adapta-se às características de cada grupo,
enquadra as iniciativas das crianças, os seus projectos individuais, de pequeno grupo ou de todo o grupo”
(Ministério da Educação, 1997: p.44).
O mesmo pretende ser um projecto para um grupo de crianças em idade de creche de acordo com os
princípios orientadores da mesma:
Proporcionar ao bebé/criança uma assistência atenta, sensível, de alta qualidade, o mais
parecido com o ambiente familiar;
Fomentar a comunicação afectiva e actividades estimulantes, fundamentais para o
desenvolvimento motor, intelectual, linguístico, afectivo e social do bebé/criança;
Promover o auto-reconhecimento físico e auto-consciência com vista à emergência da sua
identidade;
Garantir o integral desenvolvimento das crianças com vista à promoção do saber-ser; saber-
fazer e saber-estar;
Promover o desenvolvimento pessoal e social da criança, com base em experiências de vida
democrática numa perspectiva de educação para a cidadania;
Criar condições gerais que possibilitam ao bebé/criança a sensação de segurança e bem-estar,
de forma a potenciar o desenvolvimento pleno das suas aptidões e capacidades;
Facilitar o processo de ensino/aprendizagem através da experimentação: criança/objecto,
criança/criança, e criança/adulto;
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Estimular o desenvolvimento das capacidades intelectuais, físicas, sociais e afectivas do
bebé/criança;
Promover a relação pedagógica humanizada;
Assegurar a cooperação permanente da família e comunidade, como vertente facilitadora do
desenvolvimento integral do bebé/criança.
“A palavra progresso não terá sentido enquanto houver crianças infelizes.” Albert Einstein
1.2.Período a que se reporta o Projeto Pedagógico
Período de Vigência: 3 de Setembro de 2012 e 1 de Março de 2013.
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2. Caracterização do grupo de crianças a que se destina o projeto pedagógico Sala das “Libelinhas”
Nome N.º Data Nascimento
Sexo
LEONOR PRIETO DUARTE 1018 30-01-2010
JOÃO PEDRO FARIA NOBRE 800 26.02.2010
AFONSO GABRIEL C. AZEVEDO 804 03.03.2010
MELISSA MARTINS SERAMOTA 852 06.03.2010
DIOGO FILIPE CORREIA SANTOS 908 17-09-2010
RODRIGO MIGUEL SANTOS CARMO 864 10-10-2010
LUCAS MARTINS HIGINO 868 17-10-2010
GABRIEL DE CASTRO BASTO LIMA 861 14-11-2010
RICARDO NICA 879 27-11-2010
JOÃO PEDRO BARRETO FEITOR 886 15-01-2011
ANA RAFAELA DOMINGOS CARLOS 948 22-01-2011
ANTÓNIO MIGUEL MARCELO GARCIA VÁRZEA 1008 31-03-2011
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O grupo da sala das “Libelinhas” é constituído por 12 crianças, 3 do sexo feminino e 9 do sexo masculino
nascidas entre 30-01-2010 e 31-03-2011.
Deste grupo de crianças 3 já frequentavam a creche no ano lectivo anterior na sala dos pirilampos, 8 na sala
das abelhinhas e 1 frequentava uma creche no Concelho do cadaval. Todas as crianças já ultrapassaram, neste
momento, a fase de adaptação.
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Todas as crianças são de nacionalidade portuguesa no entanto os pais de uma das crianças são de
nacionalidade Moldava e a mãe de uma criança de nacionalidade Brasileira.
A estrutura familiar é maioritariamente nuclear. Uma criança apresenta um núcleo monoparental e duas
crianças vivem ainda com familiares que não somente os pais.
A constituição do agregado familiar deste grupo é também maioritariamente constituída por famílias com
filhos únicos, sendo que, nove crianças são filhos únicos. Uma destas crianças vive com a mãe e duas com
familiares que não somente os pais. Duas crianças têm um irmão e uma tem dois irmãos.
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É importante salientar que uma das crianças se encontra referenciada pela C.P.C.J.
No que concerne ao sector de actividade dos pais, todos trabalham por conta de outrem, sendo as áreas
profissionais muito diversificadas, tal como as habilitações literárias.
Situação profissional da mãe Situação profissional do pai
Administrativa Motorista pesados
Ajudante de limpeza Desconhecido
Militar Militar técnica administrativa
Operadora supermercado Motorista
Manipuladora de aves Desempregado
Empregada de balcão numa florista Motorista
Educadora de Infância Electro mecânico
Recepcionista Vigilante
Manipuladora de máquinas Serralheiro
Manipuladora de aves Camionista
Desempregada Carpinteiro
Assistente de bordo C.E.C da embaixada portuguesa em Túnis
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Quanto às habilitações literárias dos pais das crianças que frequentam a sala das Libelinhas variam entre
o ensino Básico (1º ano ao 9º ano), Secundário (10º ano ao 12º ano) e Superior (bacharelato, Licenciatura
e Pós-Graduação).
A idade dos Encarregados de Educação oscila entre os 21 e os 41 anos.
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Quanto à participação da Família na Creche podemos dizer que os pais participam na vida escolar dos
seus filhos, demonstrando ser pais atenciosos, sobretudo por apresentarem interesse em saber
diariamente como se comportaram os seus educandos na creche.
Relativamente à localização das famílias, podemos dizer que nove residem no Cadaval e três no concelho
do Cadaval nomeadamente em Figueiros, Chão do Sapo e Rocha Forte.
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Sete crianças vivem em vivendas cinco vivem em andares.
A caracterização do grupo de crianças, nomeadamente a sua dinâmica relativa ao desenvolvimento e
aprendizagem apresenta-se como processo um pouco complexo pois, apesar de estamos com o referido grupo
de crianças apenas pouco tempo, reconhecemos que cada criança é única e tem o seu próprio ritmo de
desenvolvimento e aprendizagem, ou seja, um “Eu” muito próprio que acima de tudo tem de ser respeitado.
Neste sentido, as características que possamos atribuir ao grupo não serão rígidas nem imutáveis, serão sim
generalizadas e suscetíveis de alteração a qualquer instante. A caracterização do grupo de crianças da sala das
libelinhas perpassa não só por uma abordagem e explicitação dos dados estruturais do grupo, mas também por
uma caracterização da dinâmica inerente ao mesmo.
A sala integra, neste momento, um grupo de 12 crianças sendo as idades das mesmas compreendidas entre
03.01.2010 e 31.03.2011. Neste sentido, trata-se de um grupo com crianças em que 4 crianças farão os 3 anos
entre janeiro e março de 2013, 5 que crianças que farão os 2 anos no presente ano de 2012 entre os meses de
setembro e dezembro e 3 crianças a fazer os 2 anos entre janeiro e março de 2013.
O grupo de crianças da sala das libelinhas é um grupo predominantemente masculino. Muito ativo, enérgico
com picos de excitação muito altos mas unido e afetuoso. Todas as crianças têm bom conhecimento do espaço
e rotinas, mas a principal diferença nota-se devido á diferença etária.
A inter ajuda é fundamentada e aos poucos, com alguma dificuldade tentam-se implementar regras e disciplina
no dia-a-dia com constante e coerente repetição de ações e atitudes.
No entanto, no que respeita às inter relações entre os elementos do grupo devo referir alguma discrepância
notando-se ainda a formação de pequenos grupos entre as crianças das mesmas idades. No entanto começa já
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a notar-se que existe já uma preocupação de saudação e despedida dos amigos, sendo evidente o apreço pelos
companheiros de sala, assim como pelos adultos responsáveis.
Perfeitamente de acordo com as idades em questão, o grupo de crianças da sala revela necessidade de
segurança extrema, por parte do adulto, exige a sua colaboração e presença constantes e solicita afetividades.
O facto de o grupo ser heterogéneo, relativamente às idades que integra, determina uma dinâmica muito
própria. Se por um lado, o grupo de crianças um pouco mais velhas é fortemente motivado e estimulado, os
mais novos tomam os anteriores como exemplo querendo acompanhá-los nas atividades diárias.
É um grupo que precisa de muita atenção e dedicação sendo os momentos no exterior fulcrais para expandir
energia. Algumas crianças revelam ainda uma grande dependência do adulto enquanto outras se mostram
cada vez mais independentes e confiantes. O momento favorito do dia é o momento do tapete onde ouvir
histórias, cantar e mimar canções são das propostas educativas nas quais se mantêm mais atentas. Revelam
também muita motivação para trabalhos de plástica. Também o momento da saída ao exterior é muito
apreciado pelas crianças. O grupo começa agora a mostrar interesse pelos cantinhos, sendo que é ainda
necessária a presença do adulto para começar a saber brincar nos mesmos.
“A CRIANÇA APRENDE BEM COM ALGUÉM QUE…
É conhecedor, tem conhecimentos, é experiente, que esclarece, que sabe o que fazer… ESTIMULAÇÂO
CORRECTA
Que ajuda, transmite confiança, apoia, tem calma, compreende…SENSIBILIDADE
Que dá oportunidade de escolha, respeita os gostos, as ideias, as emoções…AUTONOMIA”
In Da organização do contexto educativo às finalidades educativas na Creche
Gabriela Portugal – À Redescoberta da Creche III – 25 Setembro 2008 – Piaget
3.Constituição da equipa.
N.º Elementos Identificação Função
3
Renata Gaspar Rodrigues Educadora de Infância/Coordenadora
Patrícia Jorge Assistente Ação Educativa
Teresa Filipa Carvalho Assistente Ação Educativa
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4.Caracterização da sala 4.1. Organização do tempo
Segundo o Manual de Processos-Chave, é importante "estabelecer uma rotina diária consistente que reforce e
valorize continuidades. Desta forma, as crianças desenvolverão um sentimento de pertença a um ambiente que
podem prever no seu quotidiano". Assim a rotina assume um papel bastante relevante no desenvolvimento das
competências cognitivas, sociais e pessoais da criança, uma vez que a sua estabilidade e consistência
promovem uma previsibilidade que predispõe a criança para novas aprendizagens. Essa previsibilidade dos
diferentes momentos da rotina contribui principalmente para a própria segurança da criança, porque ao saber
o que a espera em cada parte do dia, esta adquire um sentimento de segurança e estabilidade, podendo
organizar o tempo e as suas atividades mais autonomamente. Deste modo, com o passar do tempo, a criança
vai estando cada vez menos dependente do adulto, tornando-se dessa forma, cada vez mais autónoma e
independente, tomando consciência dos diversos momentos da rotina.
No entanto a organização temporal desta sala, não é uma organização estanque, ou seja, é flexível, pois
sempre que necessário, é alterada. Ela procura respeitar as necessidades das crianças. Por isso, os horários que
se seguem, são meramente indicativos a uma melhor organização, não sendo de forma alguma fixos.
A rotina diária da Sala é composta por diferentes momentos que se distribuem no tempo da seguinte
forma:
07h45m – 09h30m Acolhimento
09h30m Pequena refeição da manhã
9.45h Momento do tapete
10.15h-11h Atividades livres/orientadas
11h Arrumação da sala e ida para o recreio
12h Higiene e almoço
13h Higiene
13h00m – 15h30m Tempo de Repouso (Sesta) /Higiene (consoante vão acordando)
16h Lanche
A partir das 16h30m Atividades livres / recreio
Para além da rotina diária, é importante referir que existe igualmente uma rotina semanal também ela flexível
e adaptável ao grupo das crianças. A mesma não é estanque e funcionará de acordo com a disponibilidade (em
complemento com a função de Coordenação da Educadora) e propostas diárias das crianças e adultos.
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2ª Feira 3ª Feira 4ª Feira 5ª Feira 6ª Feira
Acolhimento
Momento de grande
grupo no tapete
-------------------
Área escolha livre
Acolhimento
Momento de grande
grupo no tapete
------------------------
Área escolha livre
Acolhimento
Momento de grande
grupo no tapete
----------------- Recreio Exterior ou
saída ao exterior
Expressão motora/Motricidade
Acolhimento
Momento de grande
grupo no tapete
-------------------
Área escolha livre
Acolhimento
Momento de grande
grupo no tapete
-----------------
Área escolha livre
Almoço
Recreio Creche
Repouso
Lanche
Área escolha livre Área escolha livre Área escolha livre Área escolha livre Área escolha livre
Recreio Creche Recreio Creche Recreio Creche Recreio Creche Recreio Creche
4.2.Caracterização do espaço e materiais
A boa organização do Espaço depende para o bom funcionamento das actividades que são realizados na sala e
vice-versa.
É muito importante que as crianças se sintam confortáveis no ambiente em que se encontram, por este motivo
a educadora deve ter em conta a distribuição e organização das áreas dentro da sala.
Se o grupo se sentir num clima harmonioso irá sentir-se muito mais motivado e deste modo irá realizar as suas
actividades quer livres, quer orientadas, com mais gosto e claro está com melhores resultados. Se os materiais
estiverem ao alcance das crianças possibilita-lhes ter a noção do que existe na sala, podendo desta forma, ter a
iniciativa de os ir buscar para explora-los. Neste sentido, essa possível escolha dos materiais faz com que a
criança tenha oportunidade de pôr em prática as suas ideias, mostrando desse modo as suas emoções,
sentimentos e a forma como interpreta a sua realidade.
O Educador ao fomentar a exploração dos espaços e dos materiais está a promover a autonomia, a
independência, a competência e sucesso da criança e do grupo. Se a organização do espaço e dos materiais
contribuir para a independência e autonomia do grupo e da criança, o Educador estará mais liberto das suas
funções directivas, podendo assim acompanhar, apoiar e concentrar-se mais nas brincadeiras das crianças.
Pode interagir mais, pode brincar com elas!
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“Crianças muito novas aprendem melhor através de aprendizagens activas em que se encontrem envolvidas e
que possuam significado para elas, pelo que a brincar será o melhor contexto em que estas crianças
aprenderão;”
In Da organização do contexto educativo às finalidades educativas na Creche
Gabriela Portugal – À Redescoberta da Creche III – 25 Setembro 2008 – Piaget
Sendo assim, o espaço e a sua organização contribuem, também, para a construção de um caminho adequado
às necessidades e interesses das crianças. O ambiente educativo deve ser flexível e ser modificado consoante
as necessidades das crianças.
A sala das Libelinhas é uma sala com um ambiente agradável, com cor, muita luz, uma sala onde os materiais se
encontram disponíveis para as crianças. Existem plantas dispersas pela sala. É uma sala ampla com a
possibilidade de brincar livremente recorrendo às várias áreas (cantinhos) onde se procura estabelecer na sala
um espaço caloroso interessante e desafiante, com áreas livres de movimentação e materiais convidativos a
explorações infinitas.
A casinha - Na área do faz de conta ou jogo simbólico encontramos bonecas, um carrinho para as mesmas,
vários móveis e utensílios de cozinha, uma mobília de quarto, uma caixa com roupas, alguns sapatos e malas.
O espelho e o sofá fazem parte do mobiliário.
O tapete - no tapete contam-se histórias, decorrem conversas e cantam-se canções. O mapa de presenças
encontra-se acessível na parede. Serve também como área de grandes jogos e construções uma vez que o
móvel que faz a separação das áreas serve como móvel de jogos
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A mesa - palco central de todos os acontecimentos a mesa serve não só para pequenas refeições (lanches da
manhã e tarde) mas também como espaço privilegiado para as festas de aniversário. A área de jogos de mesa e
da expressão plástica estão também implícitas a este espaço. Os puzzles e jogos de encaixe estão ao alcance
das crianças podendo as mesmas ir busca-los quando quiserem deslocando-se à mesa para os realizarem.
A mesa serve também como já referi de área da expressão plástica. No móvel em frente estão folhas de papel
manteiga e outros materiais. Os dossiers com os processos de cada cliente encontram-se também neste móvel.
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A garagem - Na área da garagem encontram-se dois tapetes, uma garagem e uma caixa com carrinhos e outros
meios de transporte.
Cantinho dos livros - Na área da biblioteca estão os livros dispostos numa estante, o placard dos aniversários,
um tapete, várias almofadas, um ouriço gigante e ainda uma espreguiçadeira.
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Área de saúde e bem-estar – nesta zona existe uma bancada de mudas, arrumação individualizada para
cada criança e um placard com todos os registos e informações necessárias.
Existe água corrente três janelas grandes e uma janela/porta que se abrem para a rua e que permitem a
ligação com o exterior pois estão protegidas com acrílico transparente. O rádio, e toda uma variedade de
brinquedos e materiais de desgaste são parte integrante da sala. As paredes estão pintadas de cores
suaves, duas das paredes estão revestidas com placards de cortiça forrados com tecido para colocar os
trabalhos das crianças, mensagens, fotografias e informações. Existem também móveis de arrumação,
prateleiras e placards que servem para colocar toda a informação e material necessário aos adultos.
Junto à porta, encontra-se um lavatório com água corrente.
No exterior da sala encontra-se ainda um placard com informações para os pais.
A sesta decorre no recreio de creche em conjunto com duas outras salas de creche e o almoço no refeitório
principal.
"A tarefa do professor é preparar motivações para actividades culturais, num ambiente previamente
organizado, e depois se abster de interferir"
Maria Montessori
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Planta da sala:
5.Definição do Projeto Pedagógico “A elaboração do Projecto Pedagógico para cada grupo de crianças deve ser adequada em termos
linguísticos, sociais e culturais, procurando reconhecer as crianças como seres únicos e individuais.”
In Manual de Qualidade. Processos Chave2.
Sendo a primeira infância uma fase da vida da criança fulcral, pois envolve muitas e rápidas mudanças,
consideramos a mesma a base para a formação da personalidade da criança. Assim, é de extrema
importância que o profissional que se encontra numa sala de creche esteja atento às necessidades e
interesses das mesmas.
Todas as crianças são diferentes, por conseguinte, a nossa intervenção não pode ser a mesma para todas
elas. A diferenciação pedagógica é fundamental para que o educador possa atender às características das
crianças, os seus conhecimentos prévios, as suas necessidades e dificuldades. Cabe ao educador
Bancada muda fraldas
Móvel de cacifos…
Área da biblioteca. Era uma vez…
Mesa
Área garagem…brrum brrum!
Água
Área do tapete onde a imaginação nas histórias não tem limite… Área de jogos de construção.
Móvel (material plástica e puzzles acessíveis)
Área do faz de conta, trapalhadas e cozinhices…
Móvel de jogos Flor
Janela
Janela/porta Janela
Janela
Porta amovível
Flor
Porta
e
s
p
r
e
g
u
i
ç
a
d
e
i
r
a
Móvel Flor
Flor
Espreguiçadeira para quando existe necessidade de descansar…
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proporcionar actividades que desenvolvam o grupo de crianças, no seu todo, e na individualidade de
cada um.
A intervenção do educador no desenvolvimento do processo educativo passa por várias etapas que se
interligam. Assim, para um eficaz desenvolvimento da sua prática pedagógica este deverá ser capaz de
“observar cada criança e o grupo para conhecer as suas capacidades, interesses e dificuldades”
(Ministério da Educação, 1997:25), tal como o contexto em que estas se inserem, para que possa
adequar, o melhor possível, todo o processo educativo à situação real. A observação constitui, portanto a
base do planeamento. Assim sendo, e a partir da observação efectuada em conjunto com os pais e com o
apoio da ficha de avaliação de diagnóstico e consecutivos PI’s recomendados no Manual de Processos-
Chave Creche, procedemos então ao projecto que se segue.
O educador, ao realizar o seu próprio projecto, deve, independentemente da sua metodologia de
trabalho, ter em conta as linhas orientadoras do Projecto Educativo da instituição.
5.1.Definição dos objetivos operacionais/estratégias e métodos para operacionalização desses objetivos Depois de as crianças terem sido caracterizadas através de dados de estrutura, segue-se uma caracterização
geral das crianças desta sala, tendo em conta as áreas fracas que irão ser trabalhadas. Para cada objectivo foi
delineado um indicador de avaliação e algumas estratégias de implementação.
Assim sendo, foram traçados objectivos para serem seguidos pela equipa, no primeiro semestre do ano de
2012, de modo a salientar a sua intencionalidade pedagógica.
Perfil de Desenvolvimento da criança 12-24 meses
Tema Objetivos Estratégias Indicador de avaliação
Co
mp
etê
nci
as p
ess
oai
s e
so
ciai
s
Colabora espontaneamente na arrumação da sala
Cantar a canção “está na hora de arrumar, brinquedinhos no lugar” e incentivar as crianças a arrumar a sala.
Pelo menos 4 crianças colaboram na arrumação da sala.
Partilha material/brinquedos com os colegas
Incentivar a criança a partilhar e a saber esperar a sua vez. Elogiar quando o faz.
Pelo menos 10 crianças partilham.
Utiliza normas básicas de cortesia: pedir as coisas por favor
Reforçar no final das frases “se faz favor” e “obrigada”.
Nenhuma criança utiliza normas básicas de cortesia.
Controla os esfíncteres Criar uma rotina diária de ida ao wc e elogiar quando a criança consegue controlar os esfíncteres.
Nenhuma criança controla os esfíncteres.
É independente em relação ao adulto, ou seja, não depende do adulto para tudo o que faz
Incentivar as crianças a conhecer o espaço e a conseguir realizar pequenas “conquistas” diárias.
Pelo menos 4 crianças são independentes em relação ao adulto.
Co
mp
etê
n
cias
de
Ap
ren
diz
age
m e
Co
gniç
ão
Expressa duas ou três palavras compreensíveis,(“mamã”, “papá”, “não”)
Quando em interação com a criança repetir diversas vezes os nomes de objetos/pessoas. Mostrar as fotos dos colegas e das famílias expostas na sala dizendo os nomes.
Pelo menos 5 crianças expressam duas ou três palavras compreensíveis.
Indica e interpreta imagens No momento do tapete mostrar imagens reais dizendo o nome.
Pelo menos 2 crianças indicam e interpretam imagens.
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Diz o seu nome
No momento do tapete fazer a chamada e perguntar pela criança.
Pelo menos 4 crianças dizem o seu nome.
Diferencia objetos grandes dos pequenos
No momento do tapete mostrar um objeto grande e um pequeno e conversar com as crianças.
Não observado.
Diferencia grupos de muitos e poucos objetos
No momento do tapete mostrar um objeto e vários objetos e conversar com as crianças.
Pelo menos uma criança diferencia.
Relaciona dois objetos iguais
No momento do tapete mostrar imagens reais iguais e outras que se complementem (ex.º leite e vaca).
Não observado.
Memoriza breves lengalengas e canções curtas
No momento do tapete cantar diariamente com as crianças.
Não observado.
Co
mp
etê
nci
as F
ísic
as e
Mo
tora
s
Faz uma torre com três cubos/legos
Realizar o empilhamento ou encaixe de copos de tamanhos graduados. Jogar com legos no tapete.
Não observado.
Faz jogos de encaixe simples
No tapete jogar com as crianças jogos de encaixe grandes.
Pelo menos 3 crianças fazem jogos de encaixe simples.
Co
mp
etê
nci
as d
e S
aúd
e
e S
egu
ran
ça
Tem iniciativa no hábitos de higiene pessoal, como por exemplo, indicar que está com ranho no nariz, etc.
Ajudar as crianças a saber assoar o nariz e as mãos sozinhos.
Pelo menos 2 crianças têm iniciativa.
Tenta novos alimentos que lhe são desconhecidos
Á hora da refeição dar a provar novos alimentos às crianças.
Pelo menos 3 crianças tentam.
Perfil de Desenvolvimento da criança 24-36 meses
Tema Objetivos Estratégias Indicador de avaliação
Co
mp
etê
nci
as p
ess
oai
s e
so
ciai
s
Ajuda os colegas
No momento da higiene antes da sesta incentivar os “crescidos” a ajudar os mais “pequeninos” a despir-se e descalçar-se.
Pelo menos 4 crianças ajudam os colegas.
Partilha material/brinquedos com os colegas
Incentivar brincadeiras coletivas e em situações na qual as crianças querem o mesmo objeto conversar com elas e leva-las a partilhar.
Pelo menos 4 crianças partilham material/brinquedos com os colegas
Controla os esfíncteres Criar uma rotina diária de ida ao wc e elogiar quando a criança consegue controlar os esfíncteres.
Pelo menos 3 crianças controlam os esfíncteres.
Pede algo dizendo “por favor” ou “se faz favor”
Reforçar no final das frases “se faz favor”.
Pelo menos 1 criança pede.
Agradece no fim
Reforçar no final das frases “obrigada”.
Pelo menos 1 criança diz.
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22
É independente em relação ao adulto, ou seja, não depende do adulto para tudo o que faz
Incentivar as crianças a conhecer o espaço e a conseguir realizar pequenas “conquistas” diárias.
Pelo menos 3 crianças são.
Aceita e cumpre regras
Criar uma rotina estável na sala ensinando as regras e reforçando-as diariamente.
Pelo menos 4 crianças aceitam.
Colabora espontaneamente na arrumação da sala
Cantar a canção “está na hora de arrumar, brinquedinhos no lugar” e incentivar as crianças a arrumar a sala.
Pelo menos 2 crianças colaboram.
Conta até 4 ou 5
No memento em que se realiza a chamada contar no mapa de presenças em voz alta quantos meninos estão presentes.
Não observado.
Identifica diferentes noções espaciais:
Dentro/fora
No tapete dos grandes jogos com as peças explorar esta situação.
Não observado.
Em cima/em baixo
Cantar a música da ”mosca”.
Não observado.
Perto/longe
Cantar a música “indo eu a caminho de Viseu”.
Não observado.
À frente/atrás
Cantar a música da ”mosca”.
Não observado.
Identifica algumas propriedades de objetos:
Grande/pequeno
No momento do tapete utilizar diferentes objetos e explorar os seus tamanhos.
Não observado.
Frio/quente
Utilizar gelo e água quente e fazer as crianças sentir a diferença com as mãos.
Não observado.
Está atenta durante a narração de uma história
Cantar uma pequena lengalenga antes de começar a história e incentivar ao silencio. Requisitar a participação das crianças na história.
Pelo menos 4 crianças estão atentas.
Constrói frases simples
Dialogar diariamente em todas as situações.
Pelo menos 4 crianças constroem.
Progride na sua expressão oral
Dialogar diariamente em todas as situações.
Pelo menos 4 crianças progridem.
Pronuncia as palavras com clareza
Repetir a palavra corretamente quando a criança a pronuncia de forma incorreta.
Pelo menos 4 crianças pronunciam.
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“Só Homens rectos e responsáveis, desinteressados e generosos, corajosos e inconformistas, respeitadores e
capazes de colaborar entre si, poderão formar o mundo novo porque tanto ansiamos e que estamos tão longe
de ver realizado.”
Maria Ulrich
É capaz de participar/manter um diálogo
Dialogar diariamente em todas as situações.
Pelo menos 4 crianças são capazes.
Identifica os rabiscos que fez.
No final dos desenhos perguntar às crianças o que ela desenhou.
Pelo menos 1 criança identifica.
Reconhece elementos próprios das estações do ano
No momento do tapete conversar acerca do tempo (chuva ou sol) e acerca das estações do ano. Realizar atividades alusivas às mesmas.
Não observado em 4 crianças e não atingido em 1 criança.
Co
mp
etê
nci
as d
e A
pre
nd
izag
em
e C
ogn
ição
Sabe fazer silêncio para escutar e identificar sons
No momento do tapete escutar os sons da rua.
Pelo menos 4 crianças sabem.
Memoriza e recita lengalengas ou poesias curtas, canta canções.
No momento do tapete cantar diariamente com as crianças.
Pelo menos 4 crianças memorizam.
Representa, através de mímica e ações simples
No momento do tapete cantar canções com mímicas com as crianças e utilizar fantoches. Representar situações do dia-a-dia mimicamente.
Pelo menos 4 crianças representam.
É criativa, escolhendo e utilizando diferentes formas de combinação de cores e materiais de diferentes texturas
Deixar a crianças desenhar e pintar livremente.
Não observado.
Co
mp
etê
nci
as
Físi
cas
e M
oto
ras
Lança e apanha objetos em movimento
Na motricidade apanhar uma bola em movimento.
Pelo menos 3 crianças lançam e apanham objeto em movimento.
Segura na colher/garfo adequadamente
Á mesa incentivar a criança a comer sozinha utilizando colher para a sopa e colher e garfo para os sólidos. Utilizar talheres mais pequenos.
Pelo menos 4 crianças seguram.
Co
mp
etê
nci
as d
e S
aúd
e
e S
egu
ran
ça
Tem iniciativa no hábitos de higiene pessoal, como por exemplo, assoar-se, lavar e limpar as mãos, etc.
Ajudar as crianças a saber assoar o nariz e as mãos sozinhos.
Pelo menos 1 criança tem iniciativa.
Tenta novos alimentos que lhe são desconhecidos
Á hora da refeição dar a provar novos alimentos às crianças.
Pelo menos 4 crianças tentam.
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24
5.2. Plano de atividades sociopedagógicas
Consiste no conjunto de atividades, estruturadas e espontâneas, adequadas ao grupo de crianças e nas quais se
encontram subjacentes intenções educativas promotoras do desenvolvimento global de cada criança.
Áreas Atividades Recursos
Calendarização Objetivos Estratégias de
avaliação Humanos Materiais Logísticos
Formação
pessoal e
Social
Aprendizagem
Competências
físicas e
motoras
Saúde e
Segurança
Adaptação
Educadora
A.A.E.
Grupo de
crianças
Materiais
de
desgaste;
Jogos;
livros;
Objetos de
transição;
Sala
Recreio
Setembro e todo o
ano
Adaptar as
crianças da
melhor forma
possível.
Observação
direta
Perfil de
Desenvolvimento
PI
Trabalhos
individuais e de
grupo
Reunião Geral
de Pais
Educadoras
A.A.E. s
Membros
da Direção
Famílias
PowerPoint
Pc
Data show
Sala
Ludoteca Outubro/Novembro
Dar a
conhecer a
todos os
Encarregados
de Educação
os Projetos,
regulamento
interno etc.
Aniversário da
Escola
-Cantar os
Parabéns;
Educadora
A.A.E.
Grupo de
crianças
Cozinheiras
Bolo de
aniversário
Refeitório;
Cozinha:
10 de Outubro -
Fundação
21 de Outubro
- S.C.M.C.
Celebrar o
aniversário da
escola.
Outono
-Desenho e
pintura de
elementos
característicos
desta estação;
Educadora
A.A.E.
Grupo de
crianças
Materiais
de
desgaste;
tintas,
pincéis,
etc.
Sala; Setembro/Outubro
Contacto com
os mais
diversos
materiais
São Martinho
-Lanche de S.
Martinho;
Educadora
A.A.E.
Grupo de
crianças
Materiais
de
desgaste;
Castanhas
Batata-
doce
Bolos secos
Refeitório; 13 de Novembro
Vivenciar e
comemorar a
tradição
popular.
Experienciar
novos sabores
Natal
-Decoração das
salas;
-Elaboração de
uma prenda;
-Festa de Natal;
Educadora
A.A.E.
Grupo de
crianças
Famílias
Materiais
de
desgaste;
Decorações
de Natal
Material de
som
Presentes
de Natal
Fato de Pai
Natal
Sala;
Anfiteatro
e Salão dos
B.V.C.;
14 Dezembro
Conhecer e
comemorar a
festividade.
Partilhar
momentos
com toda a
comunidade
educativa e
Promoção da
interação
escola/família.
Dia de Reis
-Prova de um
bolo-rei;
-construção de
uma coroa;
Educadora
A.A.E.
Grupo de
crianças
Materiais
de
desgaste;
Bolo-rei;
Refeitório;
Sala;
Janeiro
Vivenciar e
comemorar a
festividade.
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Áreas Atividades Recursos
Calendarização Objetivos Estratégias de
avaliação Humanos Materiais Logísticos
Formação
pessoal e
Social
Aprendizagem
Competências
físicas e
motoras
Saúde e
Segurança
Inverno
Cantar canções
alusivas ao
Inverno;
-Desenho e
pintura de
elementos
característicos
desta estação;
-Observação da
chuva à janela;
Educadora
A.A.E.
Grupo de
crianças
Materiais
de
desgaste;
Livros
Cd´s.
Sala;
Exterior; Dezembro/Janeiro
Conhecer a
estação do
ano e suas
características.
Observação
direta
Perfil de
Desenvolvimento
PI
Trabalhos
individuais e de
grupo
Carnaval
Aprendizagem
de canções
alusivas ao
carnaval;
Realização de
uma mascara de
carnaval;
-Desfile de
carnaval pelas
ruas do Cadaval;
Educadora
A.A.E.
Grupo de
crianças
Família
Comunidade
Materiais
de
desgaste;
- Fato de
Carnaval
Sala;
Exterior; 8 Fevereiro
Vivenciar e
comemorar a
festividade.
Partilhar
momentos
com toda a
comunidade
educativa.
Dia do Pai
-Realização de
uma prenda;
Educadora
A.A.E.
Grupo de
crianças
Materiais
de
desgaste;
Sala; Março
Valorizar a
importância
do pai no seio
familiar.
Primavera
-Observação do
meio ambiente
através de
saídas ao
exterior;
Desenho/Pintura
e realização de
elementos
alusivos a esta
data;
-Dia Mundial da
Arvore;
Educadora
A.A.E.
Grupo de
crianças
Materiais
de
desgaste;
Sala;
Exterior; Março
Conhecer a
estação do
ano e suas
características.
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Áreas Atividades Recursos
Calendarização Objetivos Estratégias de
avaliação Humanos Materiais Logísticos
Formação
pessoal e
Social
Aprendizagem
Competências
físicas e
motoras
Saúde e
Segurança
Páscoa
-Pintura e
realização de
elementos
alusivos a esta
data;
-Realização de
um cestinho ou
caixa para levar
os ovinhos e as
amêndoas
oferecidas pela
Instituição;
Educadora
A.A.E.
Grupo de
crianças
Materiais
de
desgaste;
Ovos e
amêndoas;
Sala;
Abril
Conhecer e
comemorar a
festividade.
Observação
directa
Perfil de
Desenvolvimento
PI
Trabalhos
individuais e de
grupo
Dia da mãe
-Realização de
uma prenda;
Educadora
A.A.E.
Grupo de
crianças
Materiais
de
desgaste;
Sala; Maio
Valorizar a
importância
da mãe no
seio familiar.
Dia Mundial da
Criança
-Realização de
uma prenda
para a criança;
-Visita à
Animarte;
Educadora
A.A.E.
Grupo de
crianças
Materiais
de
desgaste;
-Corda de
passeio
Sala; Junho
Valorizar a
importância
de ser criança.
Animarte
Educadora
A.A.E.
Grupo de
crianças
Câmara
Municipal
do Cadaval
Famílias
Comunidade
Materiais
de
desgaste;
Sala;
Exterior; Maio/Junho
Partilhar
momentos
com toda a
comunidade
educativa.
Verão
-Observação do
meio ambiente
através de
saídas ao
exterior;
Desenho/Pintura
e realização de
elementos
alusivos a esta
data;
Educadora
A.A.E.
Grupo de
crianças
Materiais
de
desgaste;
Sala;
Exterior; Junho
Conhecer a
estação do
ano e suas
características.
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Áreas Atividades Recursos
Calendarização Objetivos Estratégias de
avaliação Humanos Materiais Logísticos
Formação
pessoal e
Social
Aprendizagem
Competências
físicas e
motoras
Saúde e
Segurança
Colónia de férias
Educadora
A.A.E.
Grupo de
crianças
Voluntários
Motoristas;
Família;
Material de
praia;
Brinquedos
de praia;
Protetores
solares;
Chapéus
Exterior;
Praia do
Baleal;
Autocarros;
Última semana de
Julho
Explorar e
contactar com
a Natureza.
Observação
direta
Perfil de
Desenvolvimento
PI
6.Metodologia de Divulgação do Projeto Pedagógico
O presente projeto pedagógico encontrar-se-á disponível a qualquer pessoa da comunidade educativa que se
mostre interessada em lê-lo. O mesmo encontra-se em formato escrito disponível na instituição e em formato
digital sempre que requisitado.
Para além disso, sendo a proximidade com as famílias uma das principais características da nossa instituição,
são diariamente transmitidas informações importantes em conversas informais, tanto da parte dos familiares
como dos intervenientes da sala.
7.Outros aspetos relevantes As atividades programadas encontram-se em anexo.
A Educadora acumula funções de Coordenação.
8. Avaliação A avaliação do projeto será efetuada no final do ano lectivo 2012/2013.
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Ano lectivo 2012/2013
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Data:
Assinaturas:
Pessoas de Referência: Organização: Parceiros:
Data: Data Data:
Famílias:
Data: Data Data: Data:
Data: Data Data: Data:
Data: Data Data: Data:
Data: Data Data: Data:
Projeto elaborado por:
Ed.: Renata Rodrigues