INCLUSÃO E EDUCAÇÃO PROJETO DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM
Autora: Simone Helen Drumond Ischkanian
INCLUSÃO E EDUCAÇÃO PROJETO : APRENDIZAGEM DIFERENCIADA
Autora: Simone Helen Drumond Ischkanian
A pessoa no contexto da
INCLUSÃO deve ser mediada para
que tenha vontade, prazer e
engajamento para o
desenvolvimento de sua
aprendizagem.
INCLUSÃO E EDUCAÇÃO PROJETO : APRENDIZAGEM DIFERENCIADA
Autora: Simone Helen Drumond Ischkanian
Uma pessoa no contexto da INCLUSÃO não aprende da
mesma forma que as demais pessoas, uma vez que as suas
dificuldades cognitivas, sensoriais, motoras, comunicativas
e comportamentais influenciam o desenvolvimento global da
mesma.
O professor/educador ou especialista devem procurar
conhecer a forma como a pessoa aprende, ou seja, como
processa a informação, assim como analisar e organizar os
ambientes onde esta interage.
Deve ainda procurar conhecer:
DADOS PARA OBSERVAÇÃO INFORMAÇÕES OBTIDAS
Como interage com o meio
ambiente (como o explora,
que tipos de objetos prefere)?
Como comunica as suas
vontades, desejos e necessidades?
Como reage às ajudas, entre outros?
Como recebe e processa as informações.?
INCLUSÃO E EDUCAÇÃO PROJETO : APRENDIZAGEM DIFERENCIADA
Autora: Simone Helen Drumond Ischkanian
Fonte: http://atividadesparaeducacaoespecial.com/dificuldades-de-
aprendizagem/inclusao-a-neurociencias-explicando-a-aprendizagem/
A NEUROCIÊNCIAS EXPLICANDO A APRENDIZAGEM
Aprender nada mais é que modificar as
conexões dos neurônios no cérebro.
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Autora: Simone Helen Drumond Ischkanian
Fonte: http://atividadesparaeducacaoespecial.com/dificuldades-de-aprendizagem/inclusao-a-neurociencias-explicando-a-aprendizagem/
A NEUROCIÊNCIAS EXPLICANDO A APRENDIZAGEM
Aprender nada mais é que modificar as conexões dos
neurônios no cérebro.
Quando nascemos, não sabemos que língua vamos falar.
Dependendo do que vê e ouve, nosso cérebro vai decidir se
vamos falar inglês,português, italiano, espanhol ou outra
língua.
O nosso cérebro possui três áreas de vital importância.
A parte sensorial que recebe e processa as informações
vindas do ambiente e criar uma representação mental
(hipótese de trabalho), a parte motora que gera uma resposta
de acordo com as informações vindas da parte sensorial e
córtex pré-frontal que é a parte associativa que fornece
complexidade ao nosso comportamento atribuindo emoções
e decidindo o que deve ser feito ou não.
As emoções fazem com que o nosso cérebro ative o sistema
de recompensa dando um valor positivo ou negativo, ao
nosso corpo, que vai gerar a motivação. Temos expressões
humanas que são universais: felicidade, tristeza, surpresa,
nojo, raiva e medo.
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Autora: Simone Helen Drumond Ischkanian
Fonte: http://atividadesparaeducacaoespecial.com/dificuldades-de-aprendizagem/inclusao-a-neurociencias-explicando-a-aprendizagem/
A NEUROCIÊNCIAS EXPLICANDO A APRENDIZAGEM
Quem não tem uma boa experiência sensorial prévia não
tem como imaginar e criar. A reativação das
representações interna, a capacidade de visualizar
mentalmente aquilo que não está presente e de criar
caminhos novos usando a criatividade dependem da
experiência. Contudo, esta reorganização e distribuição
das funções acontece desde que o cérebro seja usado.
É muito comum quando alguém perde o movimento de
algum membro o cérebro se reorganizar para usar outro.
Um exemplo que podemos colocar é as dificuldades de
aprendizagem relacionadas a síndrome do x frágil onde os
cérebros destas pessoas ficam congelados em um estado
infantil com excesso de sinapses mas de pouco uso.
Com uma idade mais precoce, temos janelas de
oportunidades que podem ser definidas como períodos em
que o cérebro está mais apto a processar algumas
habilidades. Isto não quer dizer que depois deste período
não se aprenda. Até os dez anos aprender uma nova
língua é mais fácil mas não quer dizer que não possamos
aprender depois desta idade.
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Fonte: http://atividadesparaeducacaoespecial.com/dificuldades-de-aprendizagem/inclusao-a-neurociencias-explicando-a-aprendizagem/
A NEUROCIÊNCIAS EXPLICANDO A APRENDIZAGEM
No caso da dislexia, a maneira como o cérebro processa a
informação gera dificuldades específicas na percepção dos
sons e suas respectivas letras e em sons específicos. Isto
não se traduz em uma incapacidade, mas sim, uma
dificuldade.
Contudo, não podemos de deixar de lado os fatores que
interferem na aprendizagem que são: atenção, prática,
método e motivação.
Se o aluno não consegue prestar a atenção, selecionar
adequadamente os estímulos, permanecer concentrado
por um período mais prolongado de tempo e não sabe
separar os aspectos relevantes dos irrelevantes para a
execução de uma aprendizagem dificilmente ele vai
aprender.
Para que isto seja possível ele tem que ter boas conexões
cerebrais, boa alimentação e estímulos adequados.
A atenção é a porta de entrada para a aprendizagem pois
ela filtra os estímulos do ambiente.
INCLUSÃO E EDUCAÇÃO PROJETO : APRENDIZAGEM DIFERENCIADA
Autora: Simone Helen Drumond Ischkanian
Motivação todos
nós temos mas,
para manifestá-la, a
pessoa no contexto
da INCLUSÃO
tem que ser
encorajada, tem
que receber
retorno positivo
e o nível da
atividade e o
método tem que
estar adequado as
suas necessidades
e capacidades.
INCLUSÃO E EDUCAÇÃO PROJETO : APRENDIZAGEM DIFERENCIADA Autora: Simone Helen Drumond Ischkanian
DADOS PARA OBSERVAÇÃO INFORMAÇÕES OBTIDAS
Quais suas condições óticas de aprendizagem?
Quanto tempo necessita para responder a estímulos?
Quais são as suas
preferências para processar
a informação - tácteis,
auditivas, visuais, olfativas
ou a combinação de dois ou mais sentidos, entre outras?
É importante que se conheça
a capacidade de atenção da
pessoa (como cativar a sua
atenção, saber como esta se
distrai, quando esta está
atenta – em que condições e em que atividades),
Quais os tipos de ajuda que
a pessoa prefere (quais as
mais eficazes para a
aprendizagem, que tipos de
pistas, quais as ajudas
físicas a utilizar, entre outras).
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DADOS PARA OBSERVAÇÃO INFORMAÇÕES OBTIDAS
Quais suas condições
óticas de aprendizagem?
Quanto tempo necessita
para responder a
estímulos?
Quais são as suas
preferências para
processar a informação -
tácteis, auditivas, visuais,
olfativas ou a combinação
de dois ou mais sentidos,
entre outras?
É importante que se
conheça a capacidade de
atenção da pessoa (como
cativar a sua atenção,
saber como esta se distrai,
quando esta está atenta –
em que condições e em
que atividades),
Instituição: _________________________________________
Nome: ____________________________________________
Observador (a) _____________________________________
Especialidade: _____________________________________
DADOS PARA OBSERVAÇÃO INFORMAÇÕES OBTIDAS
Quais os tipos de ajuda
que a pessoa prefere
(quais as mais eficazes
para a aprendizagem,
que tipos de pistas,
quais as ajudas físicas a utilizar, entre outras).
Como interage com o
meio ambiente (como o
explora, que tipos de objetos prefere)?
Como comunica as suas
vontades, desejos e necessidades?
Como recebe e processa as informações.?
Como reage às ajudas,
entre outros?
Instituição: _________________________________________
Nome: ____________________________________________
Observador (a) _____________________________________
Especialidade: _____________________________________
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É importante que se conheça também o ambiente de
aprendizagem onde a pessoa se insere (casa, escola, etc.),
a fim de conhecer as condições existentes para facilitar a
sua aprendizagem, se este responde às suas necessidades,
entre outros.
Descubra como é que esses ambientes estão organizados,
que atividades são realizadas pela pessoa e quem interage
com ela (adultos e pares).
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DADOS PARA OBSERVAÇÃO INFORMAÇÕES OBTIDAS
Ambiente de aprendizagem
(CASA)
Ambiente de aprendizagem
(ESCOLA)
Outros ambientes de
aprendizagens.
O professor/educador/especialista devem
planificar a intervenção tendo em conta as
necessidades da pessoa multideficiente
(atuais e do futuro), da família e do ambiente
escolar.
Só assim, poderá definir prioridades
(o que se pretende que a pessoa aprenda) e
procedimentos (atividades a desenvolver).
Desta forma, criará oportunidades para que
a pessoa desenvolva as suas capacidades,
aprenda, participe ativamente nas atividades
e interaja .
O processo de desenvolvimento da
pessoa multideficiente está dividido em
seis áreas de intervenção diferentes:
socialização, comunicação, autonomia,
motricidade, cognição e estimulação
sensorial.
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Período de .........../.........../........... a .........../........./.........
Planificação da intervenção educacional de
...........................................................................................
........................................................ Idade: ......................
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Tema:
Objetivo (s)
Procedimento Metodológico:
Observações de aprendizagem:
Nome: ...............................................................................
Idade: ............. Período de Observação ....................... OBSERVAÇÕES DO PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO:
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ÁREA DE DESENVOLVIMENTO: OBSERVAÇÕES OBTIDAS:
AUTONOMIA
MOTRICIDADE
COGNIÇÃO
ESTIMULAÇÃO SENSORIAL
SOCIALIZAÇÃO
COMUNICAÇÃO
Embora cada uma destas áreas apresente o seu próprio
desenvolvimento sequencial, todas acabam por estar
estreitamente ligadas.
Os progressos registrados numa das
áreas poderão eventualmente afetar a
evolução de uma outra área.
A análise do desenvolvimento tendo em conta estas áreas
de intervenção revela-se de extrema importância, contudo,
não se pode esquecer que a pessoa deve ser vista como
um todo.
Estas áreas do desenvolvimento relacionam-se entre si: a
motricidade fina desenvolve-se com base na motricidade
grosseira; a capacidade de autonomia depende sempre do
desenvolvimento da motricidade global; a socialização e a
autonomia dependem do desenvolvimento da cognição e da
motricidade.
O professor/educador/especialista
devem procurar assegurar um
equilíbrio entre todas as áreas do
desenvolvimento.
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Nome: ...............................................................................
Idade: ............. Período de Observação .......................
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Área de observação: OBSERVAÇÕES OBTIDAS:
MOTRICIDADE FINA
MOTRICIDADE GROSSA
MOTRICIDADE GLOBAL
MOTRICIDADE LIVRE
MOTRICIDADE DIRIGIDA
MOTRICIDADE FINA (GRAFISMO LIVRE)
AS ÁREAS DO DESENVOLVIMENTO RELACIONAM-SE ENTRE SI.
ÁREAS DO DESENVOLVIMENTO
A motricidade fina desenvolve-se com
base na motricidade grosseira.
A capacidade de autonomia depende
sempre do desenvolvimento da motricidade global.
A socialização e a autonomia dependem
do desenvolvimento da cognição e da motricidade.
Autora: Simone Helen Drumond Ischkanian
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SOCIALIZAÇÃO
A socialização pode ser definida como um
processo evolutivo de adaptação das
pessoas ao mundo que as rodeia.
Contudo, existem diversos fatores que limitam e prejudicam
as pessoas com multideficiência, tais como:
1. Capacidade inferior de exploração do
seu meio ambiente.
2. Falta de oportunidades de interação.
3. Fraca exposição a ambientes
diferentes.
4. Carência de vivências de caráter social.
De uma forma geral, estes fatores limitadores resultam das
"limitações" da pessoa, nomeadamente, das suas
deficiências sensoriais e motoras, da falta de interação com
diferentes parceiros, da falta de contato com diferentes
ambientes, da falta de locais acessíveis, entre outros.
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INCLUSÃO E EDUCAÇÃO - PROJETO : APRENDIZAGEM DIFERENCIADA
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DADOS PARA OBSERVAÇÃO INFORMAÇÕES OBTIDAS
Capacidade inferior de
exploração do seu meio ambiente.
Falta de oportunidades
de interação.
Fraca exposição a
ambientes diferentes.
Carência de vivências
de caráter social.
Instituição: _________________________________________
Nome: ____________________________________________
Observador (a) _____________________________________
Especialidade: _____________________________________
COMUNICAÇÃO
A comunicação visa a transferência de informação entre parceiros.
Por outro lado, a aprendizagem é um processo de apropriação e
gestão da informação.
Torna-se imperioso que a pessoa com multideficiência possua
meios para transmitir informação (comunicação expressiva) e para
receber informação (comunicação receptiva).
Existem diversos agentes que condicionam as pessoas com
multideficiência, tais como:
1. Falta de situações que propiciem a comunicação.
2. Inexistência de parceiros para comunicar.
3. Ausência de assunto de comunicação.
4. Dificuldades de comunicação.
Desta forma, a intervenção ao nível da comunicação deve centrar-
se na definição de objetivos que possibilitem o aumento de
oportunidades de realizar comunicação.
Devemos então considerar a utilização de objetos, desenhos, fala,
gestos, escrita, entre outros, como formas de comunicação.
Deve-se trabalhar com a pessoa de modo a incrementar o nível
das funções da comunicação (pedidos, afirmações, negações,
perguntas, etc.), alargando os contextos de comunicação, ou seja,
poder comunicar em todos os ambientes e com o máximo de
interlocutores.
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AUTONOMIA
Entende-se por autonomia a capacidade de realização de todas as
atividades necessárias à vida normal que terão de ser feitas por
alguém quando a pessoa não é capaz de as realizar de forma
independente.
A maior parte das pessoas com multideficiência apresentam
"limitações" de nível motor, sensorial e cognitivo que prejudicam a
sua capacidade de autonomia pessoal e social.
Compete ao professor/educador/especialista definir o nível de
participação da pessoas com multideficiência nas atividades, no
sentido de diminuir a dependência de outra pessoa
Porém, ainda aparecem alguns entraves ao desenvolvimento da
autonomia das pessoas com multideficiência, tais como:
1. Falta de situações em que se trabalhe a autonomia.
2. Dificuldade de controlo da sua própria vida (tudo é
decidido por eles, tudo é feito por eles... ).
3.Impedimento devido às suas deficiências sensoriais,
de comunicação, cognitivas...
É fundamental mediar os saberes necessários para que
as pessoas com multideficiência
comuniquem-se de forma adequada, desenvolvendo
um sistema de comunicação que lhe permita fazer
escolhas, pedir o que necessita,
dizer que sim e que não...
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É fundamental
mediar os saberes
necessários para
que as pessoas
com
multideficiência
comuniquem-se de
forma adequada,
desenvolvendo um
sistema de
comunicação que
lhe permita fazer
escolhas, pedir o
que necessita,
dizer que sim e
que não...
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SENSORIAL
Os sentidos da visão e da audição são os fundamentais
para podermos receber a informação do mundo exterior.
Se uma pessoa possuir alguma deficiência de caráter
sensorial torna-se mais difícil de esta entender e interpretar
o ambiente que a rodeia, dificultando consequentemente a
sua aprendizagem.
Todavia, ainda existem bastantes impedimentos ao
desenvolvimento do domínio sensorial das pessoas com
multideficiência, tais como:
1. Falta de estímulos (é preciso trabalhar a área
sensorial afetada).
2. Carência de materiais estimuladores e
compensadores.
3. Dificuldades ao nível das acessibilidades.
Deve-se então planificar a intervenção ao nível do
desenvolvimento do domínio sensorial tendo em conta a
área, ou áreas afetadas (visão, audição, tato...), assim
como considerar que estas também afetam outros aspectos
do desenvolvimento (linguagem, área motora, relação
afetiva, comportamento exploratório, entre outros...).
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MOTRICIDADE
A motricidade global apresenta duas áreas de
desenvolvimento: a motricidade fina e a motricidade
grosseira (grossa).
Através da motricidade grosseira (grossa) a pessoa
multideficiente aprende a movimentar o corpo, utilizando os
seus músculos principais: pernas, braços e abdômen.
Desenvolvendo habilidades motoras, como: sentar,
gatinhar, andar, trepar, entre outras.
A motricidade grosseira permite
que a pessoa se desloque e explore
o seu ambiente, construindo bases
para o desenvolvimento de outras
áreas.
O desenvolvimento da motricidade fina prende-se com a
realização e controlo de movimentos pequenos e
específicos: apanhar um objeto de pequenas dimensões,
controlar os músculos da cara, apertar objetos, controlar os
movimentos da língua, entre outros.
INCLUSÃO E EDUCAÇÃO PROJETO : APRENDIZAGEM DIFERENCIADA Autora: Simone Helen Drumond Ischkanian
MOTRICIDADE
Contudo, ainda existem alguns fatores que confinam o
desenvolvimento da motricidade das pessoas com
multideficiência, tais como:
1. Deficiências motoras.
2. Dificuldades ao nível da
autonomia.
3. Falta de técnicos especializados
e de materiais adaptados às suas
necessidades.
4. Dificuldades ao nível das
acessibilidades.
INCLUSÃO E EDUCAÇÃO PROJETO : APRENDIZAGEM DIFERENCIADA Autora: Simone Helen Drumond Ischkanian
COGNIÇÃO
Podemos definir a cognição como a
capacidade para raciocinar e resolver
problemas.
Contudo, nas pessoas com multideficiência estas capacidades
incluem a compreensão da permanência das coisas, isto é, os
objetos continuam a existir mesmo quando deixam de ser
vistos.
Assim como a compreensão da relação causa-efeito e a
capacidade de tirar conclusões (através da experiência direta e
posteriormente através da observação e da recordação).
As pessoas com multideficiência revelam
grandes dificuldades em assimilar este
conceito complexo e abstrato.
Todavia, a aprendizagem destas capacidades pode e deve ser
trabalhada, permitindo que estas entendam e dominem
conceitos importantes que as auxiliem na compreensão do seu
ambiente, do funcionamento das coisas, das relações entre os
objetos, assim como a influência que elas próprias podem ter
sobre o ambiente que as rodeia.
INCLUSÃO E EDUCAÇÃO PROJETO : APRENDIZAGEM DIFERENCIADA Autora: Simone Helen Drumond Ischkanian
COGNIÇÃO
Existem alguns fatores que limitam o desenvolvimento da
cognição nas pessoas com multideficiência, tais como:
1. Dificuldades ao nível da
comunicação.
2. Limitações no acesso ao ambiente.
3. Falta de técnicos especializados e de
materiais adaptados às suas
necessidades.
4. Dificuldades em dirigir a atenção para
estímulos relevantes.
5. Dificuldades em interpretar a
informação.
INCLUSÃO E EDUCAÇÃO PROJETO : APRENDIZAGEM DIFERENCIADA Autora: Simone Helen Drumond Ischkanian
PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS PARA SOCIALIZAÇÃO
1. Facilitar o contato com diferentes pessoas, promovendo o
convívio entre os mesmos.
2. Visitar locais onde se propicie o contacto com diferentes pares.
3. Deixar a pessoa explorar objetos, alimentos e pessoas.
4. Organizar atividades que desenvolvam o contato e o convívio.
5. Integrar as pessoas multideficientes visitas de estudo, visitas
de caráter recreativo ou cultural;.
6. Proporcionar atividades que facilitem o alargamento de
experiências, em diferentes ambientes, como: visitar locais da
comunidade, ir às compras, café, mercado,.
7. Grupo de Leitura a fim de facilitar a participação/interação da
pessoa multideficiente nas atividades de grupo;.
8. Ensinar/estimular a pessoa a aproximar-se e a tocar nos
outros.
9. Realizar atividades práticas na comunidade, tais como: ir à
biblioteca, levar uma carta ao correio, pagar a água , entre outras
atividades.
10. Organizar atividades em que haja a participação de diferentes
adultos ou crianças .
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PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS PARA SOCIALIZAÇÃO
11. Envolver os encarregados da educação e os membros da
família neste processo, convidando-os a organizar atividades, a
colaborar no processo ensino-aprendizagem das pessoas com
multideficiência , cooperar nas deslocações, auxiliar na
organização de atividades, entre outras atividades.
12. Reduzir os tempos de duração de algumas atividades, de
forma a aumentar o nível de participação .
13. Construir rotinas de apoio de modo a que os colegas
possam colaborar e participar na adaptação da pessoa
multideficiente às atividades da sala de aula;.
14. Realizar intercâmbios com outras escolas/locais,
instituições e outras entidades, a fim de promover a interação
com diferentes pessoas e diferentes ambientes;.
15. Utilizar os meios de comunicação pessoal para promover a
socialização, como a Internet, telefone, correios, ...;
SOCIALIZAÇÃO &
COMUNICAÇÃO
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SOCIALIZAÇÃO & COMUNICAÇÃO
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PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS PARA COMUNICAÇÃO
1. Criar atividades diversificadas que propiciem a
informação e originem a necessidade de comunicar –
variando os espaços, as atividades, falar de temas de
acordo com os seus interesses.
2. Identificar os parceiros com quem comunica através do
nome, do gesto ou de um objeto de referência –
apresentar as pessoas umas às outras, colocar questões
ao grupo acerca das presenças e ausências, estabelecer
uma rotina clara e com consequências das ações, dizer o
nome para obter a sua atenção.
3. Estruturar as ações no tempo de forma sistemática –
lavar as mãos antes de comer, vestir o casaco antes de ir
para casa, …).
4. Organizar um calendário do tempo onde se indiquem
as ações diárias e a sua sequência – utilizando desenhos,
objetos e escrita, de acordo com as capacidades da
pessoas que está sendo trabalhada.
5. Utilizar de switch sonoros.
6. Construir tabuleiros com diferentes texturas (para
utilizar como calendários, por exemplo).
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PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS PARA COMUNICAÇÃO
7. Ter formas de comunicação variadas de acordo com as
capacidades da pessoa e de forma a que todos os
presentes entendam – representar a mesma atividade de
diversas formas, colocar a mão da pessoa sobre a sua
para que esta sinta o que está a realizar e se sinta
motivada para imitar.
8. Tomar atenção às formas de resposta da pessoa
(como: movimentos corporais, expressões, posturas,
respirações, etc.).
9. Dar tempo para que a pessoa responda às iniciativa
propostas.
10. Responder a pessoa de acordo com a situação, uma
vez que determinados gestos são repetidos, mas
dependendo da hora, da situação, do contexto, nem
sempre querem dizer o mesmo – apontar para a rua de
manhã pode significar ir passear, se for ao final do dia,
pode significar que está a chegar alguém para o levar
para casa.
11. Diversificar os contextos e parceiros de comunicação.
12. Levar a pessoa a pedir materiais em função das
atividades propostas, estimulando assim a.
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PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS PARA COMUNICAÇÃO
13. No almoço não lhe dar o copo de água, não colocar o
talher, para que a pessoa que está sendo trabalhada
possa desenvolver algum reurso voltado a comunicação.
14. Responder de forma positiva a todas as formas e
tentativas de comunicação – incentivar, dar pistas.
15. Dar informação verbal acerca da atividade que a
pessoa realiza, utilizando sempre a fala em conjugação
com outras formas de comunicação;.
16. Mediar a quantidade de informação e a forma como é
transmitida à pessoa, uma vez que muita informação e
mal estruturada pode ser motivo de confusão e mesmo de
desmotivação para a pessoa com multideficiência.
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PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS PARA AUTONOMIA
1. Promover a participação da pessoa de forma parcial, ou
seja, dar a possibilidade dela realizar alguns passos da
tarefa, com ou sem ajuda, na ausência de capacidade de
realização da mesma.
2. Comer sozinho (ou com pouca ajuda).
3. Diversificar os ambientes de realização das tarefas.
4. Realizar as atividades de higiene, como lavar o rosto,
as mãos, tomar banho, escovar os dentes, etc.
5. Adquirir formas de comunicação que lhe permitam
chamar atenção, pedir ajuda, recusar ou pedir mais.
6. Deslocar-se com pouca ajuda em espaços da sua
rotina diária.
7. Conhecer os espaços onde se desloca e move, assim
como as pessoas que os compõem, como a escola, casa
e comunidade.
8. Trabalhar a independência no uso da casa de banho
(ser o mais independente possível e pedir ajuda quando
não consegue ser autônomo.
INCLUSÃO E EDUCAÇÃO PROJETO : APRENDIZAGEM DIFERENCIADA Autora: Simone Helen Drumond Ischkanian
PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS PARA AUTONOMIA
9. Visitar espaços da comunidade envolvente a fim de os
conhecer e relacionar.
10. Proporcionar atividades que facilitem o alargamento
de experiências, em diferentes ambientes, como: visitar
locais da comunidade, ir às compras, café, mercado, ir à
biblioteca, levar uma carta ao correio, pagar a água, ETC.
11. Utilizar os meios de comunicação pessoal para
promover o desenvolvimento da, como a Internet,
telefone, correios, ...;
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AUTONOMIA & BOM SENSO
INCLUSÃO E EDUCAÇÃO PROJETO : APRENDIZAGEM DIFERENCIADA Autora: Simone Helen Drumond Ischkanian
PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS PARA ATIVIDADES
SENSORIAIS
1. Proporcionar áreas com segurança para a aprendizagem e
para a brincadeira.
2. Criar um ambiente controlado e pouco confuso, onde a
pessoa possa aprender, praticar e concentrar-se nas
atividades propostas;.
3. Utilizar "landmarks" e cores com texturas para auxiliar a
orientação e a organização do aluno;.
4. Arrumar os materiais e objetos em locais próprios,
desenvolvendo a orientação e a consistência ambiental.
5.Utilizar materiais/objetos de diferentes texturas, tamanhos,
formas, pesos, etc.
6. Aplicar objetos da vida diária nas atividades pedagógicas.
7. Usar o "little room" ou pequenos ginásios onde a pessoa
possa desenvolver as suas capacidades e habilidades.
8. Empregar materiais que ativem e desenvolvam os sentidos:
auditivo, olfativo, tátil e gustativo da pessoa (como o uso de
objetos produtores de vibrações, ressonâncias, ritmos, pesos e
temperaturas para desenvolver estes sistemas sensoriais).
INCLUSÃO E EDUCAÇÃO PROJETO : APRENDIZAGEM DIFERENCIADA Autora: Simone Helen Drumond Ischkanian
PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS PARA ATIVIDADES
SENSORIAIS
9. Utilizar de switch sonoros.
10. Aplicar pistas sonoras e táteis que permitam encontrar
objetos ou explicação para algumas situações.
11. Usar texturas secas, úmidas e molhadas.
12. Realizar atividades de estimulação sensorial em ambientes
controlados e mudá-los gradualmente para ambientes
naturais;.
13. Organizar atividades rotineiras a fim de proporcionar
experiências sensoriais e encorajar a sua utilização em
situações específicas.
14. Deixar a pessoa explorar objetos, alimentos e pessoas,
enfim tudo que possa aprimorar o aprendizado.
15. Tocar primeiro na mão da pessoa antes de apresentar um
objeto.
16. Apresentar primeiro as texturas nas costas da mão da
pessoa e só depois na palma da mão.
17. Apresentar os objetos/materiais nas partes do corpo da
pessoa menos sensíveis (joelhos, cotovelos e ombros).
INCLUSÃO E EDUCAÇÃO PROJETO : APRENDIZAGEM DIFERENCIADA Autora: Simone Helen Drumond Ischkanian
PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS PARA ATIVIDADES
SENSORIAIS
18. Ensinar/estimular o uso das mãos como ferramentas de
exploração e experimentação.
19. Permitir que os objetos estejam ao alcance da pessoa.
20. Efetuar a estimulação sensorial de forma cuidada,
sistemática e gradual (para não criar confusão a pessoa).
21. Explorar objetos/materiais em conjunto com a pessoa
(mostrar como se segura, utiliza e explora os objetos).
22. Ensinar/estimular a pessoa a aproximar-se e a tocar nos
outros.
INCLUSÃO E EDUCAÇÃO PROJETO : APRENDIZAGEM DIFERENCIADA Autora: Simone Helen Drumond Ischkanian
INCLUSÃO E EDUCAÇÃO PROJETO : APRENDIZAGEM DIFERENCIADA
Autora: Simone Helen Drumond Ischkanian
Referencia:
DRUMOND, Simone Helen Ischkanian
http://simonehelendrumond.blogspot.com