Profº Ms.José R. de Castro
Mercado de Capitais
1
Prof. Ms.José R. de Castro
2017
3º Tópico O Processo de Abertura de Capital
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No desenvolvimento das grandes corporações, poucas se apoiaram em talentos ou ideias isolados, produtos inéditos ou transações espetaculares.
O sucesso das corporações normalmente é fruto de esforço diário e coletivo, orientação para o mercado e percepção dos momentos apropriados para mudanças de natureza societária e patrimonial.
No passado, o processo de abertura de capitais de muitas empresas no Brasil representou uma alavanca fundamental do seu crescimento e lhes permitiu aceitar o grande desafio que foi imposto pelo desenvolvimento economia brasileira.
A empresa que já abriu o seu capital tem uma enorme vantagem sobre as demais, em especial num país como o Brasil, onde, em certas épocas, o custo do dinheiro emprestado pelos bancos atinge índices extremamente elevados.
Ao lançar ações no mercado, o empresário tem que levar em conta os fatores, sendo um deles a análise de comparabilidade entre custo da abertura do capital e manutenção desta condição nas bolsas de valores e o custo dos empréstimos bancários.
Por que abrir o capital da empresa?
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Por que abrir o capital da empresa? • Nos últimos meses, poucos assuntos foram tão comentados em Wall Street
quanto a onda de aberturas de capital de empresas de tecnologia —
sobretudo o IPO da rede social Facebook, previsto para maio.
• Para os brasileiros, o setor só tem dado dor de cabeça.
• A Bovespa tem apenas cinco empresas de tecnologia listadas, e somente
uma delas teve desempenho melhor que o do Ibovespa no último ano.
• Quem quer investir lá fora e aproveitar o bom momento das ações de
tecnologia tem de abrir conta em banco e corretora americanos, além de
estar disposto a correr o risco das variações do câmbio.
• Um lembrete: a Receita Federal exige declarações de todos os movimentos
da conta
Fonte exame 21.3.12
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Por que abrir o capital da empresa?
Fonte exame 21.3.12
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1. Constituição da empresa limitada: Um empresário, a cada dia fechando contratos maiores,
decide transformar sua empresa numa sociedade por quotas de responsabilidade limitada.
2. Constituição da sociedade anônima:
após anos de expansão, os sócios decidem aceitar investimentos de outras empresas que também acreditam na sua expansão.
Transforma-se a empresa e uma Sociedade Anônima, através de uma modificação no seu contrato social, que agora passa a ser denominado de estatuto social, e da divisão do seu capital social em ações.
Fases de evolução das empresas
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Sociedades anónimas: • o seu capital é dividido em ações;
• São admitidas nos mercados organizados (bolsa de valores e mercado de balcão organizado),.
Fiscalização: • A CVM é a autarquia federal vinculada ao Ministério da Fazenda que
tem o papel de normatizar e fiscalizar o sistema.
Divulgação das informações: • são obrigadas a prestar ao mercado, ao grande público, às bolsas de
valores ou entidades de balcão organizado e à própria CVM, as informações de forma padronizada, de modo a garantir transparência aos investidores.
Acesso acionário: • a negociação nas bolsas de valores significa que uma parcela de
seu capital tem sua propriedade disponível à negociação.
Características das companhias abertas
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Precauções: É essencial que o empresário não se esqueça que, lançando
ações pela primeira vez, ele pode estar iniciando uma importante etapa do processo de capitalização de sua empresa.
Perspectivas futuras: No momento em que a empresa passa a apresentar
resultados, ganhando a confiança dos acionistas, cria condições para fazer uma segunda captação.
Arrependimento: arrependimento posterior, poderá custar caro não apenas
no sentido financeiro, mas também em termos do desgaste da imagem da empresa.
Abertura de capital: um processo irreversível?
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Objetivo da companhia maximização de resultados passa a
ser uma bússola a orientar toda a sua gestão.
Desafio buscar os melhores profissionais e
a melhor tecnologia, perseguindo o
lucro e crescimento com maior objetividade.
Decisões de investimentos
processos deve estar em congruência com
a perspectiva do acionista.
A abertura de capital demanda uma mudança no
processo de gestão da empresa
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1. Mudanças no comportamento do empresário: Prestar contas daquilo que pratica no mercado externo
(sociedade em geral, governo, concorrência),
Prestar contas sobre as decisões de investimentos e traçar expectativas de resultados que terá que cumprir, até porque agora ele está gerindo recurso de várias pessoas.
2. Investidor:
As informações divulgadas possibilita
ao investidor avaliar como está o
negócio e quais são suas possibilidades
de evolução.
A transparência é fundamental no processo de abertura de capitais
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1. Novas fontes de recursos para financiamento de novos projetos ou pagamento de dívidas
2. Criação de liquidez para o patrimônio dos acionistas
3. Imagem institucional - maior exposição ao mercado
4. Aumentar sua capacidade de endividamento
5. Flexibilizar arranjos societários
6. Aumentar o nível de profissionalização dos seus
funcionários
7. Participação acionária dos funcionários
8. Permitir a reestruturação de passivos
Vantagens para a empresa na abertura de capital
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Uma empresa pode pretender investir em seu
crescimento ou modernização quando:
1.Aumentar sua capacidade produtiva
2.adquirir novas tecnologias para se manter
competitiva.
3.absorver empresas concorrentes.
4.Outros motivos, de acordo com o caso específico.
Aplicação dos recursos para investimento
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Estrutura de Capital: Alta concentração das dívidas no curto prazo.
Capital de giro baixo ou negativo.
Alta concentração de dívidas representadas
p or empréstimos bancários.
Capitais de terceiros elevados em relação ao
capital próprio (patrimônio líquido).
Mudança na Estrutura de financiamento após abertura de capital:
injeção de capital via colocação de ações modifica favoravelmente a estrutura de passivos.
alonga o perfil do endividamento e torna a empresa mais líquida, ágil e menos vulnerável a pressões de fornecedores, clientes e bancos
Reestruturação de passivos
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Captação de recursos via endividamento
bancário (exigível)
O valor do limite de crédito estipulado por um banco
para operar com uma empresa se baseia, entre outros
fatores, no tamanho de seu patrimônio líquido e no
quanto este já se encontra comprometido com dívidas.
Captação de recursos via subscrição
de ações ( não exigível)
Se a empresa aumenta seu patrimônio líquido via
subscrição de ações, reduz seus coeficientes de
endividamento e, consequentemente, habilita-se a
obter novos empréstimos.
Aumento na capacidade de endividamento
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“A partir do instante em que as ações das empresas tornam-se negociáveis nas bolsas, os portadores das desses títulos passam a ter uma fonte de liquidez pessoal, por meio da oportunidade de venda e de compra que seus papéis”.
Liquidez patrimonial para os acionistas
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Motivos para reestruturação societária por :
Partilha de heranças.
Processo sucessório.
Saída de um importante acionista.
Estratégia empresarial.
Associações internacionais etc.
Flexibilidade das Sociedade Anônimas
Saída dos sócios:
Basta que vendam seus papéis para que saiam da empresa.
Ingreso de sócios
é preciso apenas adquirir os papéis no mercado.
Os arranjos podem ser feitos, sem maiores burocracias, sem
necessidade de alterações estatutárias, de maneira rápida e
eficiente para todos os integrantes.
Flexibilidade para arranjos societários
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1. Status superior percebido pelos: Os consumidores/clientes,
fornecedores,
funcionários, e
demais parceiros da empresa de capital aberto percebem tal condição como um status superior.
2. Repercução O fortalecimento da imagem reflete diretamente no grau
de confiança e preferência dos stakeholders.
3. Precaução
Qualquer deslize ou más perspectivas repercu-tem rapidamente na imprensa e nas cotações de seus papéis nas bolsas.
Fortalecimento da imagem institucional
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Estrutura:
1.Criação de um Área para atender os investidores (RI)
2. Novos desafios das áreas contábil e financeira Elaboração das demonstrações contábeis obrigatórias por lei (balanço
patrimonial, DRE, FLC X, DVA e DMPL com as normas internacionais
(IFRS)
Fornecer informações para apuração e recolhimento de impostos-
planejamento tributário.
Subsidiar o processo de gestão organizacional em todos os seus níveis
(estratégico, tático e operacional).
Profissional Diminuição do espaço político para indicações familiares.
Necessidade de profissionais com nível suficiente para lidar com os
novos interlocutores externos, EX."Diretor de Relações com o
Mercado", cargo previsto pela legislação.
A elevação do nível técnico dos profissionais dos escalões superiores
provoca um "efeito cascata" nos níveis abaixo, por exigência natural
daqueles executivos.
Aplicação de parte do capital em treinamento e contratação de pessoal
qualificado.
Aumento do nível de profissionalização e estrutura
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A abertura de capital facilita a transferência de
ações aos funcionários.
O funcionário-acionista é mais motivado,
produtivo, maduro e engajado com os
resultados da empresa.
Normalmente, os funcionários-acionistas se
organizam como um grupo acionário, com
representação no Conselho de Administração e
direito a voto nas decisões.
Participação acionária dos funcionários
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Com base no relatório da Administração da
Suzano destacar:
Relação com investidores
Reconhecimento externo
Plano de remuneração baseado em ações.
Exercício 2
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Falta de confidencialidade nos assuntos da
companhia, devido à necessidade de divulgar
informações ao mercado.
Os custos inerentes à abertura de capital nas
bolsas.
Necessidade de distribuir dividendos aos
acionistas.
Receio de perda do controle da companhia
devido à entrada de novos sócios.
Algumas desvantagens na abertura de capital
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Sob o ponto de vista da empresa, o que pode não ser considerado como uma desvantagem do fato de ser uma companhia aberta?
a) Gastos associados à listagem em bolsa.
b) Acesso a fontes de financiamento de longo prazo
c) Efeito do disclosure para potenciais concorrentes.
d) B e C estão corretas.
e) Nenhuma das respostas anteriores.
Exercício 3
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1. Análise preliminar sobre a conveniência da abertura.
2. Escolha de auditoria independente.
3. Escolha de intermediário financeiro.
4. Estudos técnicos, definição de preço e volume da operação.
5. Adaptação dos estatutos e outros procedimentos legais.
6. Contrato de coordenação e distribuição.
7. AGE deliberativa da operação e período de preferência.
8. Processos de obtenção dos registros junto à CVM.
9. Processo de registro da empresa em Bolsa(s) de Valores.
10. Formação do pool de distribuição.
11. Marketing junto aos investidores potenciais.
12. Anúncio de início de distribuição pública.
13. Subscrição dos novos títulos ou leilão em bolsa.
14. Liquidação financeira.
15. Anúncio de encerramento de distribuição pública.
Etapas abrir o capital de uma empresa
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Em
presas
Especialistas
Interemediários
financerios
CV
M
Bolsa de
valores
Investidor
Indefindo
1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º
10º
11º
12º
1 Análise preliminar sobre
a conveniência da
abertura
. .
2 Escolha de intermediário
financeiro. .
3 Escolha de auditoria
independente. .
4 Estudos técnicos,
definição de preço e
volume da operação
. .
5 Adaptação dos Estatutos
e outros procedimentos
legais
. .
6 Contrato de
coordenação e
distribuição
. .
7 AGE deliberativa da
operação e período de
preferência
. .
8 Processos de obtenção
dos registros junto à
CVM
. . .
9 Processo de registro da
empresa em bolsa(s) de
valores
. .
10 Formação do pool de
distribuição. .
11 Marketing junto aos
investidores potenciais. .
12 Anúncio de início de
distribuição pública.
13 Subscrição dos novos
títulos ou leilão em
Bolsa
. . . .
14 Liquidação financeira . . .15 Anúncio de
encerramento de
distribuição pública
. .
Etapas
RESPONSABILIDADE CRONOGRAMA (Nºs de semanas)
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1. O termo underwriting:
(¨subscrição em inglês)- significa lançamento ou emissão de papéis para captação de recursos.
2. O que é Underwriting ?
é o esquema de lançamento de uma emissão pública
3. Objetivo Underwriting :
Prover recursos às Sociedade Anônimas.
Capitalizar, consolidar a estrutura ou seus investimentos.
Instrumentos disponíveis ações ou debêntures
Underwriting
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1. Mercado Primário: Tem como função a colocação
de ações, debêntures
ou outros valores mobiliários
provenientes de novas emissões;
É o mercado no qual as empresas recorrem aos investidores para captar novos recursos.
• IPO (sigla em inglês- Initial Public Offering)
em português primeira colocação pública de títulos da companhia.
Mercados primários e secundário de ações /debêntures
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1. São vantagens da operação de underwriting, exceto:
( ) Ampliação da base de captação de recursos financeiros e de seu potencial de crescimento.
( ) Publicações legais.
( ) Desenvolvimento de imagem institucional da empresa junto aos meios financeiros, clientes e fornecedores.
( ) Aumento de alavancagem financeira.
( ) Visualização patrimonial da empresa, com a cotação pública dos títulos de sua emissão.
2. A operação de underwriting pode ser feita das seguintes formas:
( ) Aumento de capital.
( ) Abertura de capital.
( ) Emissão de debêntures de companhias abertas.
( ) Todas as alternativas estão corretas
Exercício 4
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26-07-2006 Initial Public Offering
Mercados primários e secundário de ações /debêntures
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Mercado Secundário:
1. operações que representam
transferência de recursos
entre investidores e
instituição;
2. Proporciona liquidez aos títulos;
3. investidores transferem entre si
os títulos anteriormente adquiridos no mercado primário.
Mercados primários e secundário de ações /debêntures
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1. Os ofertas primárias de ações são aquelas nas quais são:
a) Emitidas novas ações a ser vendidas no mercado;
b) Vendidos determinados lotes de ações já existentes, pertencentes a algum acionista;
c) Recompradas ações para ficar em tesouraria;
d) Recompradas ações para seu cancelamento.
2. As ofertas secundárias de ações são aquelas nas quais são:
a) Emitidas novas ações a ser vendidas no mercado;
b) Vendidos determinados lotes de ações já existentes, pertencentes a algum acionista;
c) Recompradas ações para ficar em tesouraria;
d) Recompradas ações para seu cancelamento.
Exercício 4.1
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1 º Análise Preliminar
sobre a conveniência
da abertura
É necessário
pesar os benefícios e
os custos de abrir o capital, além de
avaliar se o perfil da companhia é
adequado.
2 º Escolha de Auditoria
Independente
Etapas do processo do Underwriting
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3º A cia escolhe uma instituição financeira: para estruturar e coordenar todo o processo de emissão.
Banco de investimento ou múltiplo,
corretoras ou distribuidora de títulos e valores mobiliários
instituição escolhida será denominada coordenador- líder, será responsáveis-
underwriting
Contratos underwriting: Firme, - (Risco do intermediário)
Melhores esforços (best-offorts)
Residual ou garantia das sobras (stand- by)
Etapas do processo do Underwriting
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3º Definição do perfil da operação
1. Definição do preço
2. Volume de operação
3. Destinação do recursos
Etapas do processo do Underwriting
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4º Convocação da assembléia/publicação
na imprensa
• Convocação: Realizada por e-mail, nos termos do § 1 °, do artigo 11, do Estatuto Social.
• Presença. Presentes os seguintes membros do Conselho de Administração: José
Salim Mattar Júnior, Antônio Cláudio Brandão Resende, Eugênio Pacelli
Mattar, Flávio j;lrandão Resende, Aristides Luciano de Azevedo Newton e
Eugênia Maria Rafael de Oliveira.. Ausentes os Conselheiros Stefano Bonfiglio,
Cássio Casseb I.ima e Paulo Roberto Nunes Ciuedes por razões devidamente
justificadas.
• Assuntos Discutidos e Deliberações.
• Oferta Pública.
Etapas do processo do Underwriting
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5º Registro na CVM INSTRUÇÃO CVM N° 202, DE 06
DE DEZEMBRO DE 1993
Dispõe sobre o registro de
companhia para negociação
de seus valores mobiliários em
Bolsa de Valores ou no
mercado de balcão, consolidando
as Instruções CVM
Nºs. 60, de 14 de janeiro, 73, de
22 de dezembro,
ambas de 1987, 118, de 7 de maio,
e 127, de 26 de julho, ambas de
1990.
Etapas do processo do Underwriting
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6º Registro na Bolsa de Valores
• RESOLUÇÃO Nº 310/05-CA
Aprova a criação da
Comissão de Listagem e
estabelece os
procedimentos de análise de
pedidos de registro de
companhias abertas nos
segmentos especiais do
mercado de ações
instituídos e administrados
pela BOVESPA.
Etapas do processo do Underwriting
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7º Formação do consórcio de distribuição (Pool de Instituições )
Para colocação de ações no mercado a empresa contrata os serviços de instituições especializadas:
Bancos de investimentos
Corretoras e sociedades de distribuidoras
Etapas do processo do Underwriting
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8º Prospectos de emissão 1. Documento obrigatório nas emissões
públicas.
2. Consolida as informações relevantes sobre a emissora.
3. Permite aos investidores uma avaliação da situação da cia e das condições gerais da emissão.
4. Diligência (due diligence process) sobre informações da emissora para distribuir ao público investidor e para elaboração de prospectos de e
Etapas do processo do Underwriting
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9º Anuncio do processo de distribuição pública
Etapas do processo do Underwriting
39 Prof. Ms. José R. de Castro- [email protected]
9º Marketing da operação e distribuição dos títulos
Apresentações (road-shows);
Coordenação dos títulos junto aos investidores;
Distribuição dos títulos em conjunto com as instituições participantes do Poool de distribuição
Etapas do processo do Underwriting
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10º Liquidação
da
operação
Etapas do processo do Underwriting
11º Encerramento
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12º Custo de emissão 1. Taxa de coordenação:
1. 1,0 a 2,0% da emissão- paga ao 2. coordenado para elaboração 3. e assessoria de todo processo
2. Taxa de garantia: 1. 1,5 a 2,0% da emissão- paga ao coordenador pela garantia da colocação dos
papéis; 2. Repassa-se 0,5 a 1,0% as demais instituições participante do
lançamento
3.Taxa de colocação 1. 1,0 a 2,0% da emissão- paga ao coordenador que a repassa totalmente às
instituições colocadoras
4. Outros custos associados ao processo Publicação de AGE, confecções de prospectos, anuncio de encerramento e
início de colocação, contratação de instituições que mantenha títulos escriturais, visita de analistas às empresas,material publicitário, boletins de subscrição, taxa de registro na CVM e na CETIP.
Etapas do processo do Underwriting
42 Prof. Ms. José R. de Castro- [email protected]
Assinale a afirmativa correta:
O IPO refere-se a um processo de aumento de capital de
uma companhia aberta (com ações em bolsa) mediante
a emissão e colocação de novas ações no mercado;
a) A operação de IPO dá garantias ao investidor de um
preço mínimo de negociação das ações subscritas,
eliminando o risco de perda na subscrição;
b) O custo da operação para um investidor em IPO
resume-se somente no preço pago pelas ações. As
despesas de corretagem é de responsabilidade da
empresa;
c) Um investidor pode adquirir ações em operação de IPO
diretamente da empresa que realiza a abertura de
capital, sem a necessidade de um intermediário
financeiro.
Exercício 5
43 Prof. Ms. José R. de Castro- [email protected]
Neste tipo de operação, o intermediário subscreve
integralmente a emissão para revendê-la posteriormente
ao público. Nesta forma de contrato, a empresa não tem
risco algum, pois tem certeza da entrada de recursos, já
que o intermediário subscreve para si o total da emissão.
O risco da aceitação ou não do lançamento pelo mercado
fica por conta de intermediário financeiro:
1. Underwriting tipo standy-by.
2. Underwriting tipo best-efforts.
3. Underwriting firme.
4. Nenhuma das respostas anteriores.
Exercício 6
44 Prof. Ms. José R. de Castro- [email protected]
Escolha de auditoria independente Exigência Legal:Contratar um serviço de auditoria externa,
através de uma empresa registrada na CVM.
Trata-se de uma exigência legal para a obtenção e manutenção da condição de companhia aberta, a divulgação das demonstrações financeiras auditadas acompanhadas dos respectivos pareceres dos auditores.
Trabalhos dos auditores: A auditoria avalia os processos e procedimentos das diversas
áreas da companhia e suas subsidiárias (avaliação dos controles internos), dando plena garantia ao investidor acerca da fidedignidade das contas apresentadas nas demonstrações financeiras intermediárias e de encerramento do exercício social.
Caso os auditores, encontrem inconsistências nas demonstrações contábeis da empresa, eles deverão informar tal evento à CVM.
Custo de emissão pública
45 Prof. Ms. José R. de Castro- [email protected]
Emissão de Cartas de Conforto (Comfort Letters)
A. Nas emissões públicas de ações, tanto domésticas quanto internacionais, pode haver necessidade da emissão de Cartas de Conforto por parte dos auditores independentes.
B. Trata-se de um comprometimento do auditor perante ainstituição financeira coordenadora, de que os valores e dados apresentados no prospecto de emissão realmente foram revisados e devidamente auditados.
C. É importante notar que, perante a CVM, a instituição coordenadora é responsável pelas informações constantes do prospecto de emissão, razão pela qual os underwriters solicitam aos auditores independentes esta Carta de Conforto.
Custo de emissão pública
46 Prof. Ms. José R. de Castro- [email protected]
Publicações:
As emissoras e intermediárias recorrem a agências
especializadas em serviços de publicações de
documentos exigidos para emissão pública de ações.
As publicações exigidas nesta etapa são:
1. Convocações da AGE,
2. Ata da AGE, Aviso ao Mercado e
3. Anúncio de Início da Distribuição (o último poderá ser parte
integrante somente dos custos adicionais incorridos quanto
da efetiva distribuição de ações).
Registro da emissão na (CVM)
•Em todas as emissões públicas de ações, há
obrigatoriedade de recolhimento da taxa de registro
de emissão na CVM, instituída pelas Leis ns 7.940/89 e
n9 8.383/91, calculada em função do valor e do tipo de
operação pretendida.
Custo de emissão pública
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Apresentações aos investidores (road shows) Custo adicional em que as companhias emissoras incorrem
nadivulgação da operação entre os potenciais investidores.
Trabalho é organizado em conjunto com as instituições líderes da
operação e inclui apresentações para analistas do mercado de capitais,
investidores institucionais, administradores de recursos e público em
geral.
Prospecto da emissão • De acordo com o artigo 38 da Instrução CVM n9 400, de 29/12/2003,
"prospecto é o documento elaborado pela empresa ofertante em
conjunto com a instituição coordenadora da distribuição, e que contém
informação completa, precisa verdadeira, atual, clara, objetiva e
necessária, em linguagem acessível, de modo que os investidores
possam formar criteriosamente a sua decisão de investimento
Outros custos:
Despesas de viagens, Traduções, Materiais de Apresentações,
Brindes, etc.
Custo de emissão pública
48 Prof. Ms. José R. de Castro- [email protected]
Auditoria Independente- Revisão anual e trimestral em bases contínuas padrão
internacional (IFRS
Publicação dos atos societários
Principais atos societários que as companhias abertas são obrigadas a publicar no Diário
Taxa de fiscalização da CVM A taxa de fiscalização da CVM é calculada em função do patrimônio liquido
da companhia, cujo pagamento ocorre a cada trimestre.
Serviço de escrituração de ações Contratação de serviços de instituição financeira para o serviço de
escrituração de ações. Não há uma tabela única de preços para a prestação deste serviço.
O custo depende do tempo do contrato entre as partes, do número de acionistas, número de eventos ocorridos durante o exercício social, exemplo, pagamento de dividendos, subscrições, agrupamentos e desdobramentos de ações.
Custos inerentes à manutenção da condição de companhia aberta
49 Prof. Ms. José R. de Castro- [email protected]
Relações com investidores Designar um executivo (obrigatório) que exercerá a função de
Diretor de Relações com Investidores.
Apresentação para o mercado (incluindo material)
empresas de pequeno porte:
reunião, com distribuição, material informativo e seguida de
um coquetel.
médio porte:
além dessa reunião, foi considerada uma apresentação
adicional em outro Estado, com distribuição de material
informativo, durante um café da manhã.
grande porte:
também foram consideradas duas apresentações adicionais
no exterior.
Custos inerentes à manutenção da condição de companhia aberta
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Pesquisa realizada no último trimestre de 2004,
atualizados em 2010 e divulgada pela
BMF&Bovespa
Os custos forão divididos em duas etapas:
Aqueles referentes ao processo de abertura de
capital e
Ocorridos quando da efetiva distribuição de ações.
Adotou-se como premissa a distribuição pública de
ações realizada por uma empresa de pequeno porte
(isto é, com faturamento anual de até R$ 266 milhões),
no montante de R$ 100 milhões.
Custo de emissão pública
51 Prof. Ms. José R. de Castro- [email protected]
Custo de emissão pública
R$ 100.000.000
Discriminação
Racionalização
de custos
(A)
Emissão
tradicional
(B)
1- Custos incorridos na preparação do processo de
abertura de capital mediante emissão de ações
Serviços legais - empresa ofertante dos títulos 133 200
Serviços legais - empresa líder da distribuição 106
Auditoria inicial - padrão internacional 200 239
Auditoria - comfort letters 40 40
Publicações da emissão 60 82
Apresentações aos investidores (road show) 83 83
Apresentações aos investidores (road show) 16 27
Prospecto da emissão 16 40
Gastos diversos 20 53
Subtotal 568 870
2- Custos adicionais incorridos quando da efetiva
distribuição de ações
Publicações da emissão 5 8
Comissões de underwriting 4656 4656
Subtotal 4.661 4.664
Total Geral 5.229 5.534
Preparação do processo de emissão de ações 11% 16%
Adicionais quando da efetiva distribuição de ações89% 84%
Total Geral sobre o Valor da Captação (%) 5,23% 5,53%
SIMULAÇÃO DOS CUSTOS DE EMISSÃO PÚBLICA DE AÇÕES
(Valores em R$ 1.000
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1º Hipótes menor custos possível: • Utilização somente de um escritório de advocacia para assessorar tanto
a empresa emissora quanto a instituição financeira coordenadora
• Forte negociação coma auditoria independente, em função do valor da
emissão
• Publicação em jornais de menor custo, reduzida tiragem de prospectos
de emissão
• Marketing de operação limitado: road show (hotéis reuniões apenas em SP)
2º Hipótes tradicional:
• Utilização somente de um escritório de advocacia mais sofisticado
• auditoria independente preço praticado por empresa de pequeno porte
• Publicações nos principais jornais
• Prospectos emissão de 500 exemplares
• road show São Paulo e RJ
• Encontros individuais São Paulo e RJ
Racionalização de Custos
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Principais custos são os seguintes:
1.auditoria independente,
2.publicação de atos societários e de demonstrações
financeiras,
3. anuidades relativas à Bolsa de Valores,
4.taxas de fiscalização da CVM,
5.serviço de escrituração de ações,
6.área de relações com investidores, apresentação para
o mercado.
Com base nessas informações, foram simulados os custos para
companhias categorizadas em função da sua receita operacional
líquida. Foi atribuída pela BMF&Bovespa, para a pesquisa consultada,
a classificação de companhia de pequeno, médio e grande porte,
conforme a receita operacional líquida anual, respectivamente, de até
R$ 266 milhões, entre R$ 267 e R$ 665 milhões e acima de R$ 665
milhões.
Custos inerentes à manutenção da condição de companhia aberta
54 Prof. Ms. José R. de Castro- [email protected]
Pequeno
(R$)
Médio
(R$)
Grande (R$)
Auditoria-contabilidade em padrão IFRS 106.430 166.296 432.370
Auditoria-revisão trimestral padrão IFRS 26.607 43.237 109.756
Total auditoria 133.037 209.533 542.126
Editais de Convocação AGO/AGE 10.109 20.219 30.328
Atas de AGO/AGE/RCA 33.331 66.662 99.993
Avisos ao Mercado/Acionistas 10.109 20.219 30.328
Fatos Relevantes 8.272 16.544 24.817
Demonstrações Financeiras 89.052 178.105 267.157
Total de publicações 150.873 301.749 452.623
Área de relações com investidores 181.596 363.191 544.787
Apresentações ao mercado (incluindo material) 26.607 69.179 272.726
1 Anuidade da BMF&Bovespa8
35.000 400.000 850.000
Taxa anual de fiscalização da CVM9 13.259 13.259 13.259
Serviço de escrituração de ações 39.911 79.822 119.733
Diversos 13.304 26.607 39.911
Totais outros itens 309.677 952.058 1.840.416
Total geral 593.587 1.463.340 2.835.165
Itens Porte das Companhias
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Em ofertas públicas de títulos e valores mobiliários, o
banco coordenador
pode fazer a colocação em regime de melhores esforços
ou de oferta firme. Noregime de oferta firme, ao contrário
do regime de melhores esforços, o banco coordenador:
a) Devolve à empresa emissora os títulos e valores mobiliários não
vendidos ao mercado;
b) Se compromete a comprar os títulos e valores mobiliários não
vendidos ao mercado;
c) Não cobra taxas ou custos em caso de fracasso de colocação na
operação;
d) Além fazer o lançamento e encerramento comercial da operação,
também elabora toda a documentação e registro na Comissão de
Valores Mobiliários
Exercício 5.1
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56
os principais títulos negociados são os
representativos do capital de empresas:
1. Ações
2. Debêntures conversíveis em ações,
3. Bônus de subscrição e
4. Commercial papers
Os títulos negociados:
1. direitos e recibos de subscrição de valores
mobiliários,
2. certificados de depósitos de ações e demais
derivativos autorizados à negociação.
Principais Títulos negociados no Mercado de Capitais
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1. Ações (ordinárias e preferenciais) - parcela do capital social;
1. Debêntures - títulos de dívida de médio e longo prazo;
1. Notas Comerciais (“commercial papers”) - título de dívida de curto prazo;
1. Bônus de Subscrição;
1. Contratos futuros, de opções ou derivativos;
1. Certificados de Recebíveis Imobiliários - CRI;
Principais Valores Mobiliários negociáveis no Mercado de Capitais
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1. Investidores Individuais (varejo)
Pessoas físicas ou jurídicas que participam diretamente no mercado, comprando ou vendendo títulos assumindo sozinhos o risco.
2. Investidores Institucionais
Seguradoras ,
Previdência Privada,
Clubes de Investimentos,
Fundos mútuos de Investimento.
3. Empresas de grande porte (emissoras de valores mobiliários ou investidoras).
Principais Investidores no Mercado de Capitais
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Títulos de renda variável, emitidos por sociedades anônimas, que representam a menor fração do capital da empresa emitente.
O investidor em ações é um co-
proprietário da sociedade por ações da qual é acionista, participando dos seus resultados.
As ações são conversíveis em dinheiro, a qualquer tempo, pela negociação em bolsas de valores ou no mercado de balcão
Ações
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Quanto à forma de circulação, as ações podem ser nominativas e escriturais.
1. Nominativas Cautelas ou certificados trazem o nome do investidor registrado em livro de registro das ações nominativas.
A transferência dá-se pela averbação do nome do novo titular neste
livro, conferindo todos os direitos de acionista.
2. Escriturais Funcionam como uma conta corrente, na qual os valores são lançados a débito ou a crédito dos acionistas, não havendo movimentação física dos documentos.
Ações - Formas
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Espécie de ações
A Lei nº 6.404/76, alterada pela Lei nº 10.303/01, determina que o número de ações Preferenciais Emitidas por uma empresa não pode ultrapassar
50% do total de ações.
62 Prof. Ms. José R. de Castro- [email protected]
1. Comprar ações? Objetivo de obter ganho, com recebimento de
dividendos, na venda da ações, bonificações,
direitos de subscrição, etc.
2. Vender ações? Obter liquidez, isto é, convertê-las em dinheiro,
para utilizar na aquisição de novos títulos ou
em outro destino qualquer.
Por que comprar ou vender ações
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Direito de voto das ações ordinárias
Voto político Voto na companhia
1 eleitor =1 voto 1 ação = 1 voto
Vence quem tem mais eleitores Vence quem tem mais ações
Fazer campanha elietoral Comprar mais ações ordinárias, fazer alianças
DIREITO A VOTO DAS AÇÕES
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Atratividade por ações ordinárias por tipo de mercado
Situação Mercados pequenos Mercados grandes
Possuir controle acionário. Necessita de grandes capitais. Pode ocorrer com capitais menores.
Perda de controle acionário. Difícil de acontecer.
Faz parte do jogo e inclui o preços
ações ordinárias.
Efeito da disputa pelo controle
acionário sobre as cotações das
ações. Nenhum.
Com recursos relativamente
pequeno, a disputa pelo controle
acionário eleva o preço.
Atratividade das ações
ordinárias.
Pequena: os preços ficam
deprimido. Grande: os preços ficam atraentes.
65 Prof. Ms. José R. de Castro- [email protected]
1. As ações podem ser diferenciadas por classes:
• A, B, C ou alguma outra letra que apareça após o ON ou o PN.
2. As ações podem ainda ser divididas em:
1º linha blue chips : ações de grande liquidez (grande quantidade de negócios empresa grade porte)
2º linha: são ações um pouco menos líquidas, emitidas por empresas de boa qualidade, grande e médio porte;
3º linha: são ações com pouca liquidez, em geral emitidas por companhias de médio e pequeno porte)
Ações
66 Prof. Ms. José R. de Castro- [email protected] 66
1. São direitos dos acionistas:
a) Participação nos lucros sociais. )
b) Voto.
c) Informações.
d) Preferência na subscrição de novas ações.
e) Todas as alternativas estão corretas.
2. A principal característica das ações ordinárias é:
a) Detêm 1/3 do capital social com direito pleno de
voto.
b) Não têm direito de voto na AGO e AGE.
c) Têm direito a voto somente quando a empresa
passar três anos consecutivos sem distribuir
resultados.
d) Todas as alternativas estão corretas.
e) Nenhuma das alternativas está correta.
Exercício 1
67 Prof. Ms. José R. de Castro- [email protected]
1. Mercado de ações É a compra ou venda de
uma determinada quantidade
de ações, a um preço
estabelecido em pregão.
1. Formação do Preço da Ação são formados em pregão, pela
dinâmica das forças de oferta e
demanda de cada papel.
Mercado a Vista
68 Prof. Ms. José R. de Castro- [email protected]
Valor de uma Ação
Tipo ConceitoAbertura Primeira cotação, na abertura de negócios de um dia de negociações
Fechamento Última cotação, no encerramento dos negócios
Máxima Maior cotação do dia
Média Cotação média do dia
Mínima Menor cotação do dia
Último Última cotação do dia
Oscilação Porcentual de variação em relação ao fechamento do dia anterior
Oferta de compra Cotação da última oferta de compra registrada
Oferta de venda Cotação da última oferta de venda registrada
Número de negócios Quantidade de negócios realizada com cada ação
Quantidade de negóciosQuantidade de ações negociadas
Tipos de cotação.
69 Prof. Ms. José R. de Castro- [email protected] 69
70 Prof. Ms. José R. de Castro- [email protected]
1. O valor nominal É o valor atribuído a uma ação previsto no
estatuto social da companhia, no momento da sua emissão.
2. O valor Patrimonial representa a parcela do capital próprio (patrimônio líquido) da sociedade que
compete a cada ação emitida. É a divisão o PL da empresa pelo número de ações
3. O valor intrínseco equivale ao valor presente de um fluxo esperado de
benefícios de caixa.
Valor de uma Ação
71 Prof. Ms. José R. de Castro- [email protected]
1. O valor de liquidação É determinado quando do encerramento de
atividade de uma companhia
2. O valor de emissão É o preço definido no lançamento de ações em
operações de abertura de
capital de uma empresa.
3. Valor de mercado É o valor que os compradores estão dispostos a
pagar
Valor de uma Ação
72 Prof. Ms. José R. de Castro- [email protected]
1. Com base no balanço da Cia Suzano calcular o valor patrimonial da ação
2. Com base nos valores das ações, classifique a segunda coluna de acordo com o seguinte critério:
1. Patrimonial
2. De liquidação
3. Intrínseco
4. De subscrição
5. De mercado
( ) Valor avaliado em caso de encerramento das atividades da companhia.
( ) Preço de emissão que não pode ser inferior ao valor nominal contábil.
( ) Valor real avaliado no processo de análise fundamentalista.
( ) É o valor que os compradores estão aceitando para pagar e os vendedores recebendo para fazê-lo em mercados organi-zados.
(1) Valor global do patrimônio líquido do exercício considerado dividido pelo número de ações. Pode servir de referência para o exercício de direitos do acionista.
Exercício 2
73 Prof. Ms. José R. de Castro- [email protected]
1. Ganho de capital na venda da ação.
2. Dividendos 1. Participação nos resultados da sociedade 2. O percentual a ser definido na Assembléia Geral Ordinária de Acionistas.
3. Bonificação em Ações
Advém do aumento de capital de uma sociedade, mediante a incorporação de reservas e lucros, quando são distribuídas gratuitamente novas ações a seus acionistas, em número proporcional às já possuídas.
4. Direitos de Subscrição É o direito de aquisição de novo lote de ações pelos acionistas - com preferência na subscrição - em quantidade proporcional às possuídas, em contrapartida à estratégia de aumento de capital da empresa.
5. Venda de Direitos de Subscrição Como não é obrigatório o exercício de preferência na subscrição de novas ações, o acionista poderá vender a terceiros, em bolsa, os direitos que detém
Rentabilidade uma Ação
74 Prof. Ms. José R. de Castro- [email protected]
Os juros sobre o capital próprio (JSCP) se assemelham aos
dividendos, já que ambos representam uma remuneração sobre os
capitais investidos na companhia.
Rentabilidade uma Ação
Juros sobre o capital próprio DividendosDistribuição optativa, vinculada a existência desta
condição no estatuto da empresa e a existência de fluxos
de caixa.
Distribuição obrigatória, vinculada a
existência de lucros.
Base de cálculo: patrimônio líquido Base de cálculo: lucro líquido ajustado
Percentual de remuneração: limitado à variação da Taxa de
Juros de Longo Prazo (TJLP).
Percentual de distribuição: definido
em estatuto.Incidência de impostos para o acionista: é tributado na
fonte em 15% sobre o valor distribuído.
Incidência de impostos para o
acionista: o valor recebido não é
tributadoSituação fiscal para a empresa: os JSCP distribuídos são
considerados despesas financeiras e reduzem a base de
cálculo do IRPJ e CSLL.
Situação fiscal para a empresa: os
dividendos distribuídos não podem
reduzir a base de cálculo do IRPJ e
Diferenças entre JSCP e Dividendos.
75 Prof. Ms. José R. de Castro- [email protected]
• As ações têm rendimentos e
resultados distribuídos pela própria
companhia, exceto:
a) Dividendos.
b) Lucro na venda.
c) Bonificações.
d)Alterações no valor nominal (subscrições).
Exercício 3-
76 Prof. Ms. José R. de Castro- [email protected]
1. Compra ou Venda de Ações: Por intermédio de uma corretora credenciada.
2. Liquidação das Operações (2 etapas)
1. Disponibilização dos títulos: A entrega dos títulos à BOVESPA, pela sociedade
corretora intermediária do vendedor. Ocorre no segundo dia útil (D2) após a realização
do negócio em pregão (D0).
2. Liquidação financeira: o pagamento do valor total da operação pelo
comprador. Ocorre no terceiro dia útil (D3) após a
realização do negócio em pregão.
Nota: A liquidação física e financeira é processada pela Cia Brasileira de Liquidação e Custódia CBLC
Processo de negociação de ação
77 Prof. Ms. José R. de Castro- [email protected]
VANTAGENS:
Intensifica o poder do controlador,
aumenta sua parti pação no capital da empresa
por ele controlada.
revender mais tarde a preços mais altos ou mantê-
las em tesouraria.
LIMITES: DE RECOMPRA
De acordo com a Instrução CVM nº 390, julho de
2003, as empresas podem recomprar até 10% das
ações, descontadas aquelas em mãos do acionista
controlador.
Recompra de ações pela própria companhia
78 Prof. Ms. José R. de Castro- [email protected]
São títulos de créditos emitidos por S/A, tendo por garantia seus ativos e contabilmente classificadas no passível exigível – normatizadas pela CVM.
Os direitos de remuneração oferecidos pelas debêntures
são juros, participações nos lucros e prêmios de reembolso.
As debêntures podem ser emitidas com cláusula de conversões.
Os acionistas da Cia têm prioridade na compra no lançamento das debêntures conversíveis.
Debêntures
79 Prof. Ms. José R. de Castro- [email protected]
1. Principal Vantagem a debênture pode ser planejada sob medida
para atender às necessidades de cada
empreendimento.
2. Flexibilidade:
nos prazos, garantias e condições de pagamento permite adequar os pagamentos de juros e amortizações às características do projeto e à disponibilidade de recursos da companhia.
3. custos de captação: menores, especialmente em relação a empréstimos bancários de
curto prazo.
Juros são deduzidos como despesas financeiras Ao contrário dos dividendos, que não são dedutíveis na apuração do
resultado anual da empresa as Debêntures são deduzidas na despesas financeiras.
Vantagens na emissão de debêntures
80 Prof. Ms. José R. de Castro- [email protected]
É o documento que estão escritas as condições que a Debênture será emitida, como:
1. Direitos conferidos pelo títulos;
1. Deveres da emissora;
1. Montante da emissão e quantidade de títulos;
1. Data da emissão e vencimentos;
1. Condições de amortização e remuneração;
1. Juros, Prêmios etc,
Escrituração da emissão das Debêntures
81 Prof. Ms. José R. de Castro- [email protected]
1. As Debêntures são papeis de médio e longo prazo.
2. A data de resgate de cada títulos deve estar na escritura de cada emissão.
3. A cia pode emitir títulos sem vencimento debêntures perpétuas).
4. Debêntures conversíveis
São aquela que pode ser trocadas por ações cia emissora:
Prazo de resgate de uma Debênture
82 Prof. Ms. José R. de Castro- [email protected]
1. Forma 1. Nominativa:
1. São as debêntures que o registro e controle das
transferências são realizadas pela cia
emissora no Livro de Registro de Debênture.
Escritural: 1. São aquelas debêntures que são custodiadas e escrituras por uma
Instituição Financeira autorizada pela CVM prestar esse serviço.
2. Diferença entre emissão pública e privada 1. Emissão Pública
1. Direcionadas ao público investidor em geral
2. Emitidas por cia abertas registradas na CVM
2. Emissão Privada 1. Direcionadas ao público restrito de investidos
2. Não possui registro na CVM
Debêntures
83 Prof. Ms. José R. de Castro- [email protected]
1. Com garantia real Garantia dos bens integrantes das cia emissora ou de terceiro sobre forma de hipoteca ou penhor.
2. Com privilégio geral ou garantia flutuante
Privilégio geral: Assegura o privilégio geral sobre o ativo da emissora no caso de
falência
Garantia Flutuante: Os objetos da garantia flutuante não ficam vinculado à emissão Possibilitas dispor dos mesmos sem prévia autorização dos debenturistas.
3. Quirografária ou sem preferência: Não oferece privilégio sobre o ativo da emissora. Concorrendo nas mesmas condições com os demais quirografários (sem
preferência) em caso de falência da Cia.
4. Subordinada: Na liquidação da cia, oferecem como pagamento os créditos dos acionistas.
Garantias na emissão de Debênture
84 Prof. Ms. José R. de Castro- [email protected]
1. Repactuação Mecanismo utilizado pelas cias emissoras de debêntures para adequar seus títulos
periodicamente as condições do mercado
Objetivo:Tornar a debêntures mais atraente para os investidores:
Caso o debenturista não aceite a repactuação a emissora é obrigado a recomprar seus títulos.
2. Assembléia Geral de Debenturistas Fórum em que se reúnem debenturistas para discutir e deliberar sobre assunto relativo à
emissão: Exemplo:
Alterações propostas nas características da debênture .
A Assembléias pode ser convocadas pelos:
Debenturistas,CVM,Agente fiduciário e Cia emissora
3. Agente Fiduciário Representante Legal dos Debenturistas.
Finalidade:
Proteger os direitos dos debenturistas junto a emissora.
Sua presença é obrigatórias nas emissões públicas.
Repactuação, Assembléia Geral e Agente Fiduciário
85 Prof. Ms. José R. de Castro- [email protected]
1. Cálculo do Preço Unitário da Curva (PU) de uma debênture É o valor da debênture ema determinada
data expresso em moeda nacional
corrente.
O cálculo é efetuado atualizando-se
o preço de acordo as condições escrituradas
na emissão do título.
2. Cédulas de debêntures São títulos que permite ao seu
emissor obter recursos tendo como
garantia o penhor de debêntures emitidas por outras Cias.
Preço e Cédula de debêntures
86 Prof. Ms. José R. de Castro- [email protected]
1. As debêntures são valores mobiliários de dívida de médio e longo prazos,
que podem ser emitidos por: a) Qualquer tipo de sociedade, desde que seu capital social seja superior a
R$ 1 milhão;
b) Somente sociedade anónimas de capital fechado;
c) Somente sociedade anónimas de capital aberto;
d) Por sociedades anónimas de capital fechado ou aberto, porém só as de capital aberto podem fazer emissões públicas.
1. escritura das debêntures é o documento no qual se estabelece: a) O valor de mercado da emissão;
b) As condições da emissão como quantidade de títulos, juros, amortização, direitos e deveres, entre outros;
c) O valor em risco (VaR) da emissão;
d) As estratégias comerciais de colocação dos títulos.
1. As debêntures devem ser registradas: a) Obrigatoriamente na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e
facultativamente no Sistema Nacional de Debêntures (Cetip/SND);
b) Obrigatoriamente na CVM e na Cetip/SND;
c) Facultativamente na CVM e obrigatoriamente na Cetip/SND;
d) Facultativamente na CVM e na Cetip/SND.
Exercício 6
87 Prof. Ms. José R. de Castro- [email protected] 87
• Cavalcante et al, Mercado de Capitais – Editora Campos
• Securato J. R, Certificação ANBID- SÉRIE 20, Editora Saint Paul Institute Of Finance
Bruni A. L Mercados Financeiros, Editora Atlas.
Assaf Neto, Mercado Financeiro, Ed. Inside Books
Abreu, E. G. , Certificação ANBID- SÉRIE 20, Editora Novatec
Ferreira J.R , Contabilidade Esaf. Editora Ferreira.
Lima I.S. et al, Mercado de Investimentos Financeiros, Ed. Atlas
Megallagi Fo. A. e S.I. Mercado Financeiro e de Capitais, Ed. Atlas.
Lagioa U.C.T. Fundamentos do Mercado de Capitais, Ed. Atlas.
Lameira V.J, Mercado de Capitais, Ed. Forense Universitária.
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Pinheiro J.L, Mercado de Capitais, ed. Atlas;.
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Ferreira L.F, Mercado de Opções, Ed. Saraiva.
Ferrero, G. Imposto de Renda nas Bolsas de Valores, Ed. Saint Paul
Assaf Nt. A. Estrutura e Análise de Balanços. Ed. Atlas.
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Gitman L. L, Princípios de Adm.. Financeira – ed, Harbra.
Ros S. A et al, Administração Financeira- Ed. Atlas
Lozardo E. Derivativos no Brasil – BM&F
Bibliografia