Download - Produção Animal - ed.34
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Coordenador EditorialJosé Carlos Godoy [email protected] - 9782
ComercialPaulo GodoyChristiane Galusni [email protected]
Redação Érica BarrosThaís Façanha [email protected]
Diagramação e arteMundo Agro e Grupo [email protected]
InternetDarcy Jú[email protected]
Circulação e assinaturaCristiane dos Santos(19) [email protected]
Fale com a redaçã[email protected]: (19) 3241 9292
expedienteeditORiALProdução Animal - Avicultura
ISSN 1983-0017
Mundo Agro Editora Ltda.Rua Erasmo Braga, 115313070-147 - Campinas, SP
Apesar da crise, participação do setor na balança comercial brasileira permaneceu crescente
Apesar dos resultados alcançados na
exportação de carne de frango não te-
rem agradado a atividade, a participação
do setor na balança comercial brasileira
permaneceu crescente, apresentando in-
cremento de 8,5%, ou seja, passou de
3,5% do total exportado em 2008 para
3,8% do total no ano passado. A obser-
vação pode ser feita a partir da análise
da série de tabelas apresentadas nesta
edição da Revista do AviSite que esmiú-
çam a exportação não só da carne de
frango, mas de todos os produtos avíco-
las embarcados pelo Brasil. Isso porque
até 2008, tanto os volumes de exporta-
ção de ovos férteis e de consumo quanto
os de corte de peru e seus industrializa-
dos, ainda não apareciam entre os cem
primeiros embarcados por cada estado
ou região, realidade esta que se modifi-
cou em 2009 quando esses produtos al-
cançaram maior importância.
Além disso, também apresentamos
para os leitores os números de alojamen-
to de matrizes de corte e postura, de
alojamento de pintos de corte e de pin-
tainhas de postura e também da produ-
ção de pintos de corte nos dez principais
estados da avicultura brasileira em 2009.
Em um ano em que o setor avícola passa
a não contar com a divulgação destes
dados pela União Brasileira de Avicultu-
ra, o material desta edição adquire ainda
maior importância.
Produtos avícolas na balança comercial Uma análise da exportação em cada estado brasileiro
Top 10 Os dez maiores estadosda avicultura em 2009
Produção Animal | Avicultura 3
Eventos ................................................................ 04Notícias Curtas .................................................... 06Postura em Foco ................................................. 17Ciência Avícola ................................................. 20AviGuia .............................................................. 28Associações ....................................................... 31Classificados ...................................................... 44Portfólio AviGuia .............................................. 45 ESTATÍSTICAS E PREÇOSProdução e mercado em resumo .......................................... 33Produção de pintos de corte ................................................ 34Produção de carne de frango ............................................... 35Exportação de carne de frango............................................ 36Disponibilidade interna de carne de frango ........................37Alojamento de matrizes de postura .................................... 38Alojamento de pintainhas comerciais de postura .............. 39Desempenho do frango vivo no mês de janeiro ................. 40Desempenho do ovo no mês de janeiro ..............................41Matérias-primas ..................................................................... 42
Sumário
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18
46
Ponto FinalUma análise da
avicultura de corte brasileira dividida em
três tempos
Pesquisa: Campylobacter spEquipe da UFU se dedica a pesquisar comportamento biológico do microrganismo
Eventos
4 Produção Animal | Avicultura4 Produção Animal | Avicultura
2010Fevereiro21 a 24 de fevereiroGulfood 2010 Local: Dubai International Convention and Exhibition Centre, Dubai, Emirados Árabes UnidosInformações: www.gulfood.com E-mail: [email protected]
Março23 a 25 de março VIII Congresso de Produção, Comercialização e Consumo de OvosLocal: Hotel Fazenda Fonte Colina Verde, São Pedro, SPRealização: APA (Associação Paulista de Avicultura)Informações: www.congressodeovos.com.brE-mail: [email protected]
Abril6 a 8 de abrilXI Simpósio Brasil Sul de AviculturaLocal: Centro de Cultura e Eventos Plínio Arlindo de Nês, Chapecó, SCRealização: Núcleo Oeste de Médicos VeterináriosE-mail: [email protected]
20 a 22 de abril VIV EuropeLocal: Utrecht, HolandaInformações: www.viv.net
20 a 23 de abrilGlobal Feed & Food III Congress MexicoLocal: Cancún, MéxicoRealização: IFIF, FAO e CONAFABInformações: www.globalfeed-food.com
Maio11 a 13 de maioAveSuiLocal: Centro de Convenções Centro Sul, Florianópolis, SCRealização: Gessulli AgribusinessInformações: www.avesui.comE-mail: [email protected]
25 a 27 de maioConferência FACTALocal: Mendes Convention Center, Santos, SPContato: (19) 3243-6555Informações: www.facta.org.br/conferencia2010E-mail: [email protected]
25 a 28 de maioFeira Nacional do Frango (FENAFRANGO)Local: Passo Fundo, RSRealização: Associação Comercial, Industrial, de Serviços e Agropecuária e Sindicato Rural Informações: www.fenafrango.com.br
26 a 29 de maioII Conferência Nacional sobre Defesa AgropecuáriaLocal: Belo Horizonte (MG)Realização: Universidade Federal de Viçosa, IMA e Secretaria de Defesa AgropecuáriaE-mail: [email protected]
Julho 23 a 25 de julhoFesta do Ovo de BastosLocal: Recinto de Exposições Kisuke Watanabe, Bastos, SPRealização: Sindicato Rural de BastosContato: (14) 3478-9800
Agosto 23 a 27 de agosto XIII European Poultry Conference Local: Tours, FrançaInformações: www.epc2010.orgE-mail: [email protected]
Setembro14 a 17 de setembro8ª Feira Internacional de Processamento e Industrialização da Carne (MercoAgro)Local: Parque de Exposições Tancredo Neves, Chapecó, SCInformações: www.btsmedia.biz
Outubro21 a 23 de outubroFIGAP/VIV América Latina 2010Local: Expo Guadalajara, Guadalajara, MéxicoRealização: www.viv.netInformações: www.viv.netE-mail: [email protected]
Novembro16 a 19 de novembroEuroTier 2010Local: Hanover, AlemanhaInformações: www.eurotier.de
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6 Produção Animal | Avicultura
Notícias
As 5 mais lidas em janeiro1
A análise da evolução de preços do frango abatido nos mercados interno e externo revela que a crise econô-
mica mundial causou maiores estragos no produto expor-tado (um terço da produção total) do que naquele consu-mido internamente. A notícia comenta quanto o frango passou a custar, fazendo uma análise e divulgando um gráfico com os preços interno e externo.
Quem, afinal, dita o preço do frango: o mercado interno ou o externo?
5No dia 29 de janeiro, o presidente Josimário Gomes
Florêncio tomou posse da nova Diretoria Executi-va da Associação Avícola de Pernambuco – AVIPE, gestão 2010/2011. Para saber mais sobre os novos dirigentes, confira a matéria da página 31.
AVIPE tem nova Diretoria Executiva
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O ano de 2009 foi marcado por uma significativa “dança das cadeiras” entre os principais compra-
dores externos da carne de frango brasileira, pois, considerado o volume importado, apenas dois deles mantiveram a mesma posição de 2008 – Hong Kong e Alemanha. Entre os demais, a reviravolta foi geral.
“Top ten” na importação de frango brasileiro trocaram de posição em 2009
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“Se algum fornecedor externo não quiser ou não puder atender nossos padrões sanitários, vamos
trabalhar com outros fornecedores. Já recebemos inúmeras propostas nesse sentido”. Dirigida expli-citamente aos exportadores de carne de frango dos EUA, a frase foi dita pelo Primeiro Ministro da Rússia, Vladimir Putin.
A notícia ainda diz que em cinco anos, no má-ximo, a Rússia deve produzir bem mais que atual-mente e, assim, suas importações tendem a um natural decréscimo. Leia mais sobre essa notícia na página 12.
Rússia busca no mercado novos fornecedores de carne de frango
Notícias | Brasil
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Segundo o site da Divisão de Agricultura da Universidade de Arkansas, nos EUA, os avicul-
tores são os que vêm enfrentando os maiores de-safios do inverno rigoroso no Hemisfério Norte, pois os sistemas convencionais de controle am-biental dos aviários não estão conseguindo manter a temperatura dentro dos padrões ideais. Isso está obrigando os produtores a instalarem aquecedores e ventiladores extras nos galpões – o que, sem controle automático, força muitos a passarem a noite acordados.
Frio excessivo tira o sono de avicultores norte-americanos
Leia as últimas notícias do setor em www.avisite.com.br
Produção Animal | Avicultura 7
Notícias | Brasil
O setor avícola já se prepara para o XI Simpósio Brasil Sul de Avicultu-
ra e II Brasil Sul Poultry Fair que serão realizados em Chapecó, SC, de 06 a 08 de abril, no Centro de Cultura e Eventos Plínio Arlindo De Nês. Há mais de uma década o evento reúne pesqui-sadores de diversos países e profissio-nais do setor avícola de todo o Brasil para debater os avanços da avicultura, novas tecnologias, descobertas e de-mandas desse mercado que cresce a
cada ano e coloca o frango brasileiro na vitrine mundial. O evento, organiza-do e realizado pelo Núcleo Oeste de Médicos Veterinários e Zootecnistas deve reunir mais de duas mil pessoas entre simpósio e feira de produtos e quipamentos destinados à sanidade, diagnóstico, manejo, bem-estar e nutrição animal.
A expectativa neste ano é ainda melhor que na edição anterior, onde o cenário econômico desfavorável fazia a avicultura enfrentar uma crise severa. Para o presidente da entidade, o Médi-co Veterinário Rodrigo Toledo, “nesse ano a expectativa é muito boa, preten-demos superar o ano de 2009 onde o evento ocorreu no auge da crise. Ape-sar da situação ainda não muito ani-madora no mercado exportador de frango a expectativa é que 2010 seja melhor que 2009”, destaca Toledo.
Rodrigo Toledo assume a presi-dência do Núcleo Oeste de Médicos Veterinários e Zootecnistas com a missão de iniciar a segunda década de eventos de sucesso, fazendo da entidade uma das mais pró-ativas do
país, mobilizando a cada ano pesqui-sadores de 3 continentes e partici-pantes do Brasil e países do Mercosul.
Entre os temas de palestras deste ano estão questões ambientais, se-gurança alimentar, qualidade da carne produzida no Brasil e desafios de mercado. Durante a programação serão apresentadas as novidades e atualizações da “IN 56, responsabili-dade técnica e legislação ambiental”; “Salmoneloses e suas implicações na exportação brasileira”; “Farmacolo-gia em avicultura”; “Importância do controle microbiológico em rações
para aves”; “Micotoxinas na produ-ção de frangos de corte”; “Vitaminas e Minerais x desempenho do frango de corte”; “Manejo de frangos de corte”; “Qualidade de carcaça”; “Imunopatologia intestinal”; “Bron-
quite Infecciosa”; “Anemia Infeccio-sa”; “Gumboro - depleção linfocitária e imunodepressão” e “Avaliando o sistema imune nas diferentes estraté-gias de manejo”.
Durante o evento será realizada uma reunião paralela sobre “Impor-tância da interação Universidade x Empresas x Governo, na defesa dos interesses da produção avícola”.Mais informações:Núcleo Oeste de Médicos Veterinários(49) [email protected].
Avanços e tecnologias para avicultura em debate no XI SBSAEm pauta, questões ambientais, segurança alimentar, qualidade da carne e desafios de mercado
Evento
Há mais de uma década evento reúne
pesquisadores de diversos países para
debater avanços, novas tecnologias e
descobertas
Centro de Cultura e Eventos Plínio Arlindo De Nês
8 Produção Animal | Avicultura
Alguns veículos jornalísticos divulga-ram a informação de que UBA e
ABEF, as duas principais entidades repre-sentativas da avicultura brasileira, preten-dem unificar seus estatutos e assim for-mar uma única associação. Uma consulta será promovida entre seus associados.
Para Francisco Turra, da ABEF, a sinergia formará uma entidade forte, conforme divulgação do Correio do Povo. Por outro lado, o Valor Online apurou que existe temor entre indústrias de aves de menor porte que atuam na exportação e as que estão apenas no mercado interno de que
a fusão das entidades dificulte o acesso a informações setoriais. O mesmo jornal afirmou também que a manobra é “refle-xo do movimento de concentração do setor, que viu recentemente a Perdigão adquirir a Sadia e a Marfrig comprar a Seara da americana Cargill”.
UBA e ABEF avaliam possível fusãoPara o jornal Valor Online, atitude é reflexo da concentração do setor
O que vem pela frente?
Notícias | Brasil
Importadores de carne de frango terão acesso a dólar cotado a 2,60 bolívares
As mudanças cambiais adotadas em meados de janeiro pela Venezuela
devem beneficiar produtos brasileiros que lideram a pauta de exportações para o país. A opinião é do jornal Valor Econômico. Quatro dos cinco itens que o Brasil mais exporta para o mercado venezuelano poderão ser adquiridos com um dólar ao câmbio mais favorável em vigor na Venezuela. O governo insti-tuiu duas faixas cambiais que funcionam ao lado de uma terceira cotação para dólares obtidos com a venda de títulos.
Bovinos vivos, carne de frango, açúcar e carne bovina estão na lista de
produtos classificados por Caracas, capital venezuelana, como essenciais. Isso significa que os importadores na Venezuela terão acesso a um dólar cotado a 2,60 bolívares fortes para comprá-los.
Segundo o Valor Econômico, no caso das empresas que importam produtos brasileiros, a expectativa também é positiva. “Há um otimismo por parte dos importadores venezue-lanos que compram do Brasil”, diz Fernando Portela, secretário da Câmara de Comércio Venezuela-Brasil, em Caracas.
Exportações para Venezuela são favorecidas Novo câmbio
Tema começou a ser tratado na primeira reunião do ano do Confaz
Conforme divulgou o portal Convergência Digital, o Ministério
do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) negocia com o Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) para incluir o Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) no regime especial aduaneiro drawback.
O tema começou a ser tratado no dia 20 de janeiro na primeira reunião do ano do Confaz. A intenção do
MDIC é iniciar as discussões com os Estados sobre a necessidade de ga-rantir a desoneração do ICMS de insumos que sejam incorporados a mercadorias exportadas sob o ampa-ro de atos concessórios de drawback.
Na reunião, o secretário de Comércio Exterior do MDIC, Welber Barral, assinou convênio com o órgão para a capacitação de técnicos esta-duais na utilização dos softwares geridos pela Secretaria de Comércio
Exterior (Secex) para o controle das exportações que utilizam o drawback.
Com o convênio, a Secex passa a integrar o Grupo de Trabalho 54 de Comércio Exterior do Confaz para verificar as necessidades dos Estados e desenvolver novas funcionalidades nos sistemas geridos pela secretaria para facilitar a fiscalização estadual e da própria Secex no que se refere às operações de drawback.
Governo negocia inclusão do ICMS no drawbackExportação
Total embarcado em 2009 deve ter sido de pouco mais de 3,1 milhões de toneladas
Se no último mês de 2009 as exporta-ções norte-americanas de carne de
frango alcançaram a média registrada entre janeiro e novembro (259.109 tonela-das), o volume total embarcado no ano foi pouco além dos 3,1 milhões de toneladas, recuando 1,5% em relação a 2008.
De acordo com o Departamento de
Agricultura dos EUA (USDA) em novembro o volume embarcado ficou em 241.362 toneladas, recuando 6,6% em relação a novembro de 2008.
Os dados finais de 2009 sobre as exportações norte-americanas de carne de frango devem ser divulgados pelo USDA em fevereiro.
Exportações de carne de frango dos EUA recuaram
Mercado externo
EUAEvolução mensal das exportações de carne de frango
2008 e 2009
MÊS 2008 2009 VAR. %
jan 214,019 275,695 28,82%
fev 244,245 254,392 4,15%
mar 233,265 265,148 13,67%
abr 260,420 247,185 -5,08%
mai 288,937 262,255 -9,23%
jun 252,862 241,275 -4,58%
jul 293,162 254,987 -13,02%
ago 293,956 261,769 -10,95%
set 286,733 263,148 -8,23%
out 297,434 282,979 -4,86%
nov 258,542 241,362 -6,64%
dez 233,825 259,109* 10,81%
TOTAL 3.157,401 3.109,303* -1,52%
Fonte dos dados básicos: USDA / Elaboração e análises: AVISITE * Previsão
Estado é o sexto maior produtor de carne de frango norte-americano
No início de janeiro, autoridades federais anunciaram a detecção do
vírus da Influenza Aviária no estado norte-americano do Texas, o sexto maior produtor de carne de frango dos EUA. Imediatamente após a noticia, o Japão suspendeu a importação de carnes aví-colas, de ovos e de outros produtos da
avicultura. De acordo com as primeiras informações divulgadas, o vírus foi en-contrado em patos, durante uma moni-toria de rotina em um mercado de aves vivas. As notícias até agora divulgadas dão conta de que a cepa e a patogenici-dade do vírus ainda não foram determinadas.
Texas, EUA, tem caso de IASaúde animal
Produção Animal | Avicultura 9
10 Produção Animal | Avicultura
Pode não parecer, mas os desafios impostos à avicultura e à saúde
pública mundial pela cepa H5N1 do vírus da Influenza Aviária estão aí presentes há quase 15 anos, ou seja, desde 1996.
Esse foi o ano em que o vírus foi isolado de patos criados em uma gran-ja da província de Guangdong, na China. Na ocasião, representou apenas o isolamento de mais um vírus da Influenza Aviária, mesmo porque até o H5N1 já era conhecido. Só não se imaginava, então, que mais tarde se
tornaria a maior preocupação da saú-de pública no mundo.
No momento, a atenção dada ao H5N1 é secundária, pois o desafio atual é o pandêmico H1N1 que, segun-do a Organização Mundial da Saúde, já ocasionou em menos de um ano (de abril de 2009 para cá) a morte de mais de 12 mil pessoas (apenas casos labo-ratorialmente confirmados), enquanto o H5N1 matou, em sete anos (2003 a 2009) apenas 282 pessoas.
A grande diferença, aí, está na relação entre os casos fatais e o total
de pessoas infectadas . Para o H1N1 são relativamente baixos, enquanto no caso do H5N1 representam (no período mencionado) mais de 60% dos diagnósticos confirmados (282 casos fatais em 467 infectados). E isto é que mantém o H5N1 como desafio maior – da saúde animal e humana.
Para acessar no site da Organiza-ção Mundial da Saúde a evolução do H5N1 desde 1996: www.who.int/csr/disease/avian_influenza/Timeline_10_01_04.pdf
Influenza Aviária ocasionada pela cepa H5N1 entra no 15º anoNo momento, desafio atual é o pandêmico H1N1
OMS
Notícias | Empresas
Casos humanos de Influenza Aviária desde 2003
Fonte: OMS
Produção Animal | Avicultura 11
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Proibição deveria ocorrer a partir de 31 de dezembro deste ano
Reino Unido quer mudar restrições à debicagem de poedeiras
Bem-estar animal
Adotando atitude radical em relação a uma recomendação da União
Européia no tocante ao bem-estar ani-mal, em 2002 as autoridades de produ-ção animal do Reino Unido baixaram norma proibindo a debicagem de poe-deiras a partir de 31 de dezembro de 2010. Definiu-se, à época, que a proibi-ção só não atingiria reprodutoras (de corte e postura) e que nesse meio tem-po deveriam ser encontrados novos meios (genéticos ou de manejo) visando a reduzir os males decorrentes da não-debicagem, como o canibalismo entre poedeiras.
Passados cerca de oito anos dessa decisão foram registrados alguns avan-ços no manejo. Mas não o suficiente para impedir a bicagem e o canibalismo, crescentes à medida que se expandem as criações “free-range”. E a única ino-
vação veio da área tecnológica: a debi-cagem com raios infravermelhos, realiza-da logo no primeiro dia de vida da pintainha, ainda no incubatório. Com a vantagem (em termos de bem-estar animal) de ser indolor.
Baseada no desenvolvimento dessa tecnologia é que os organismos oficiais britânicos avaliam a possibilidade de suspensão da proibição que entra em vigor em menos de um ano. Nesse senti-do foi aberta consulta pública em que se propõe a manutenção de debicagem nas poedeiras, mas desde que realizadas no primeiro dia de vida da ave e através de equipamento com raios infravermelhos.
Se a proposta for aprovada, ficará mantida a proibição de uso de debica-gem com lâmina quente, restrita apenas a “situações emergenciais”.
Acabam restrições legais que dificultavam instalação de empresas avícolas
Província canadense desburocratiza aviculturaControle da produção
Citado por muitos como “exemplo a ser copiado e seguido”, o processo
de controle da produção mantido pela avicultura canadense corre o risco de ir por água abaixo. O governo da provín-cia de Saskatchewan, uma das princi-
pais produtoras do país, acaba de determinar a desburocratização da constituição provincial. Com ela aca-bam as restrições de ordem legal que dificultavam a instalação de empresas
avícolas na província (por exemplo, incubatórios) e o próprio aumento da produção, abrindo-se uma brecha para que toda a produção avícola canaden-se evolua conforme as leis de mercado.
A sistemática que permite às lide-ranças avícolas canadenses manterem a produção local de aves e ovos sob estrito controle, independente das exigências do mercado, baseia-se num
cipoal de leis e exigências que, efetiva-mente, valoriza a atividade e seus produtos, impedindo que estes sofram manipulações de mercado. Ao mesmo tempo, porém, o sistema recebe críti-cas de outros setores da sociedade, sobretudo porque criou-se em torno da atividade verdadeiro “cartório”, ao qual o acesso de estranhos é dificulta-do ao máximo.
A reforma iniciada pelo governo de Saskatchewan não objetiva esse ou outros “cartórios”. Foi assumida como única solução capaz de garantir à província aumento de competitividade e crescimento da economia. Mas vai mexer nos privilégios obtidos pela avicultura local e pode ser adotada pelas outras nove províncias canadenses.
Sistemática que permite às lideranças avícolas canadenses manterem a produção
local sob estrito controle, valoriza a atividade e seus produtos
12 Produção Animal | Avicultura
De acordo com o jornal moscovita Ti-mes, em meados de janeiro, a carne de
frango comercializada na capital russa regis-trou aumentos de preço da ordem de 20%, índice surpreendente até mesmo para um país marcado por inflação elevada. E tudo é decorrência do embargo imposto à carne de frango dos EUA, vetada até o fechamento
desta edição (30 de janeiro) pelas autorida-des de defesa do consumidor da Rússia por conta do banho de água clorada dado às carcaças no final do processo de abate.
A propósito do embargo, o Times ainda lembra que no final de dezembro de 2009 os órgãos russos de defesa do consumidor baixaram normativa reduzindo de 200 ml/kg para 50 ml/kg os índices de cloro na carne de frango. Como o cloro é o produto-base de descontaminação de carcaças utilizado pela indústria avícola norte-ameri-cana, a medida afetou diretamente as ex-
portações dos EUA, principais fornecedores dos russos.
A agência de notícias russa RIA Novosti confirmou já no fim de janeiro que, dada a recusa do governo da Rússia em importar frango norte-americano “banhado” com cloro, o país se encontra à procura de novos fornecedores. Mas – observa a agência - analistas locais dizem que isso não será fácil.
Ivan Obolentsev, presidente da União Russa do Agronegócio, que participou das negociações entre russos e norte-america-nos, concordou que há outros fornecedores de aves no mundo, mas ressalvou que são incapazes de aumentar as suas exportações rapidamente.
“Serão precisos grandes investimentos, que os potenciais fornecedores estão relu-tantes em fazer, porque a Rússia pode interromper a importação de carne de frango em alguns anos”, comentou Obolentsev.
Turquia e Tailândia estão entre os países que manifestaram disposição em fornecer o produto à Rússia. “Mas a vontade não é suficiente”, afirma outra fonte próxima às negociações. “A Turquia se comprometeu em entregar 500 mil toneladas de frango para a Rússia. Mas onde é que vai encontrar essa carne se no ano passado exportou menos de 100 mil toneladas? E há gripe aviária na Tailândia, de modo que o país exporta apenas frango cozido. Alguém quer comprar frango cozido?”.
Há, no entanto, quem encare essa última contingência com ares mais otimistas. Caso de Alexei Alekseyenko, integrante do órgão regulador da segurança agrícola da Rússia. “Nós estamos monitorando de perto a situação na Tailândia. Não há casos recen-tes de gripe aviária em suas granjas. A Tai-lândia é um dos países mais estáveis no Sudeste da Ásia”, disse Alekseyenko.
Vários países europeus, em especial aqueles que há mais tempo exportam carne de frango para a Rússia (como França, Espanha e Alemanha) poderiam contribuir para minimizar o problema. Mas o preço que cobram pela carne de frango é mais elevado do que o norte-americano, o que
significaria aumento de preços no varejo russo.
Assim – termina a Ria Novosti – a única opção para a Rússia é aumentar a produção interna. Só que (algo que a agência de notícias não disse), isso vai demandar algum tempo. E o abastecimento do mercado local tornou-se, agora, questão premente.
Carne de frango: quanto a Rússia vai importar em 2010?
Notícias genéricas, divulgadas pela imprensa internacional, dão conta de que a importação de carne de frango pela Rússia através do sistema de quotas sofreu um corte de 18%, passando de 952 mil tonela-das para 780 mil toneladas. O processo de redução tende a continuar em 2011, já se anunciando que a importação máxima sob quota (ou favorecida) ficará em 600 mil toneladas, o que significa redução de 23% em relação ao anunciado para 2010 e de 37% em relação ao que foi fixado em 2009.
À primeira vista quem mais perde com essa redução é o exportador norte-america-no, já que as quotas para os EUA sofreram redução superior à média, de cerca de 20% - ou de 750 mil toneladas em 2009 para 600 mil toneladas em 2010. Mas isso prati-camente não influencia a participação do país no sistema russo de quotas, no qual os EUA têm absoluto domínio. Assim, a partici-pação de cerca de 79% em 2009 ficará reduzida agora para pouco mais de 77%.
De toda forma, os demais fornecedores – aí inclusos União Européia e Brasil (que não tem uma quota específica, sendo identifica-do pelos russos apenas como “outros paí-ses”) enfrentam uma redução menor que a dos EUA, da ordem de 11% - só não se sabendo se isso beneficia mais a UE ou os “outros”. Assim, o volume “intra-quota” para os demais (isto é, excetuados os EUA) cai de 220 mil toneladas em 2009 para 280 mil toneladas em 2010.
Mera curiosidade: seis anos atrás, em 2004, o volume importado sob quotas estabelecido pelo governo da Rússia foi 75% maior que o previsto para o ano que vem – 1,050 milhão de toneladas.
Com “embargo ao cloro”, preço do frango explode na RússiaCloro é produto-base de descontaminação de carcaças utilizado pelos EUA
Carcaça
Notícias | Empresas
Produção Animal | Avicultura 13
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Justificativa da União Européia para veto é a mesma da Rússia
Três grandes entidades avícolas norte-americanas (National Chicken Council,
que representa a indústria do frango; National Turkey Federation, indústria de perus; e USA Poultry and Egg Export Council, pelos exportadores) estão solicitando do Secretário de Comércio dos EUA, Ron Kirk, que o país adote medidas mais rígidas contra o embargo que a União Européia impôs ao frango dos EUA desde os anos 1990.
O embargo foi imposto em 1997 e baseou-se no fato de as aves produzidas nos EUA passarem, no final do processo de abate, por um banho desinfetante de água clorada, método não aceito pelos europeus, para quem o controle de microrganismos deve integrar todo o processo produtivo, não pode ficar restrito ao produto final.
Desde então os exportadores norte-ame-ricanos vêm tentando vencer esse embargo,
mas sem maiores esforços, porque o dinamis-mo do próprio mercado interno aliado à conquista de alguns bons mercados externos (Rússia e China, principalmente) assegurava a manutenção e o crescimento da atividade. Mas isso começou a mudar de figura a partir de 2006/2007, com a crise do milho, e se intensificou em 2008/2009 com a crise econômica mundial. Daí recorrer-se, no final de 2009, à Organização Mundial do Comércio (medida considerada extrema pelos próprios norte-americanos) com um pedido de abertura de “panel” contra a União Européia.
Mesmo recorrendo à OMC, os EUA não verão a questão solucionada no curto prazo, pois, conforme cálculos do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) em relação a processo semelhante (também envolvendo o frango mas, neste caso, da China contra os
EUA), ações do gênero, devido aos trâmites burocráticos, não são equacionadas em menos de dois anos.
Só que, agora, a solução para esse tipo de embargo transformou-se em “urgência urgentíssima” para os EUA, já que que, seguindo o exemplo da União Européia e utilizando a mesma justificativa, também a Rússia suspendeu a importação de carne de frango norte-americana.
Vem daí o pedido de medidas mais enérgicas. Pois além de continuar sem acesso a um mercado que demanda, anualmente, cerca de 700 mil toneladas de carne de frango (o da União Européia), os exportado-res norte-americanos correm o risco de perder o acesso a um mercado que neste ano deve absorver mais de 850 mil toneladas do produto e que, não por acaso, é seu maior importador do produto.
Avicultura dos EUA pede mais ação contra embargo europeu
Água clorada
14 Produção Animal | Avicultura
Notícias | Empresas
A JBS informou à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) do Brasil que sua
subsidiária americana (JBS USA) concluiu a compra de 64% do capital da produtora de frango Pilgrim’s Pride Corporation, com sede em Pittsburgh, no Texas, por US$ 800 milhões pagos em dinheiro.
Em seguida, a Pilgrim’s Pride anunciou, nos Estados Unidos, que eliminou 230 cargos administrativos e corporativos de sua estrutura. Nenhuma das posições eliminadas está ligada à área de produção.
De acordo com Pratini de Moraes, membro do conselho de administração da
gigante brasileira, a JBS vai manter Don Jackson como presidente-executivo da empresa. Jackson foi contratado quando a americana pediu proteção contra a falên-cia, no fim de 2008. Bo Pilgrim, um dos fundadores da companhia, também foi confirmado como presidente do conselho de administração da Pilgrim’s. O próprio Pratini também será membro desse conse-lho, ao lado de Joesley Batista e Wesley Batista, respectivamente, presidentes da JBS S.A e da JBS USA.
As informações foram divulgadas pelo Valor Online.
JBS conclui compra de 64% do capital da Pilgrim´s PrideAquisição marcou entrada da JBS no setor de aves
Negócio concluído
A Marfrig Alimentos informou no segundo dia útil de 2010, que con-
cluiu a compra da Seara, da americana Cargill. A aquisição envolve a Seara e suas afiliadas na Europa e na Ásia, além de 12 plantas de produtos processados e um terminal portuário.
O valor do negócio foi US$ 899 mi-lhões, sendo US$ 705,2 milhões pagos ontem à Cargill, e US$ 193,8 milhões em assunção de dívida.
As informações foram divulgadas pelo Valor Online.
Seara é da MarfrigAquisição envolve afiliadas na Europa e na Ásia
Negócio concluído II
De acordo com o Valor Online, a Brasil Foods conseguiu autorização do
Conselho Administrativo de Defesa Eco-nômica (Cade) para unir as operações de compra de insumos e de carne bovina de Perdigão e Sadia e para fazer a comerciali-zação conjunta de carnes in natura das duas empresas.
Agora, as empresas poderão fazer a negociação conjunta de volumes e de preços com os clientes nas vendas de carnes de frango, suína, de peru e bovina.
Além disso, com a permissão para fazer aquisições coordenadas de insumos e serviços perante fornecedores, as em-presas vão poder negociar a compra de
grãos e de outros insumos agropecuários, além de preços de fretes e de embalagens.
O presidente da Brasil Foods, José Antonio do Prado Fay, disse que espera que a decisão final do Cade sobre o ne-gócio, saia ainda no primeiro semestre deste ano
BRF pede e Cade faz novas concessõesNegociação conjunta para compra de insumos e comercialização de carnes
Flexibilização
Na primeira semana de janeiro, o jornal Valor Online divulgou que uma
das principais empresas brasileiras no segmento veterinário, a Biovet está na mira de algumas gigantes multinacionais. “Bayer e Novartis se mostraram interessa-das, mas a que está mais próxima de fechar negócio é a americana Elanco, divisão de saúde animal da Eli Lilly and Company, um dos maiores grupos farma-cêuticos do mundo. Oficialmente, a Biovet
não confirma nem nega a informação. Os principais executivos da empresa estão impedidos de comentar o assunto - atual-mente a empresa está sob auditoria, processo próximo de ser concluído”.
O Valor Online também afirma que, de acordo com fontes do mercado, a Biovet, apesar do crescimento nos últimos anos, ficou pequena diante das mudanças que ocorreram no setor, por isso a deci-são dos controladores de vendê-la.
“Os demais laboratórios de médio e pequeno porte provavelmente serão comprados por fundos de investimento ou então incorporados por empresas estrangeiras”, disse uma fonte do setor.
O jornal afirma que o possível negó-cio reforçará ainda mais a presença de empresas estrangeiras na liderança desse segmento no país, que já conta com Merial, Pfizer, Bayer, Novartis, Fort Dodge, Intervet e Virbac.
Elanco pode adquirir a brasileira BiovetNegócio aumenta presença de estrangeiras na liderança desse segmento no país
Indústria Veterinária
Produção Animal | Avicultura 15
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Notícias
Lembrando que o segmento de pro-dução intensiva de frangos requer
elevados investimentos financeiros que muitas propriedades não conseguem alavancar, a Embrapa Suínos e Aves lançou uma cartilha para orientar a construção de aviários em pequena escala de produção, utilizando os recur-sos já existentes na propriedade.
Elaborado pelos técnicos da Unidade e intitulado “Construção de Aviário para produção de frango de corte em siste-mas alternativos em pequena escala”, o material está disponível na página ele-trônica da Embrapa Suínos e Aves, no endereço www.cnpsa.embrapa.br, no link Publicações – Cartilha.
Segundo informações de um dos autores da cartilha, o técnico agrícola Jacir Albino, o objetivo do projeto é propor aos pequenos produtores um modelo que possa ser adaptado às condições reais de cada um, consideran-do questões econômicas e climáticas. O conteúdo do material é voltado basica-mente para os detalhes construtivos do aviário, como piso, tela, cortina, levando em conta o clima da região, que deter-mina, por exemplo, a largura do aviário e a altura do pé-direito. Nos aviários adaptados a partir de instalações em desuso na propriedade, deve-se ter o
cuidado em manter as características de um aviário regular, como por exemplo, mureta lateral de 30 cm de altura e cortina lateral que possibilite manejo de temperatura interna e ventilação.
O modelo também prevê o abate inspecionado para fornecimento a mer-cados municipais. A sugestão é construir aviários com capacidade para 100, 200, 300 ou 500 frangos de corte, adquirin-do ou reutilizando materiais de constru-
ção disponíveis ou adaptando instala-ções e ainda absorvendo a produção de insumos da própria propriedade.
O material não deixa de lembrar que devem ser seguidas as boas práticas de produção e observadas as exigências ambientais, de biosseguridade e de bem estar animal na instalação de aviários e as condições de criação preconizadas pela legislação.
A cartilha também ressalta que a produção de frangos deve estar respal-dada nas Normativas Oficiais do Pro-grama Nacional de Sanidade Avícola do Ministério da Agricultura e que todos os sistemas de produção devem atender a IN 56 do MAPA (procedi-mentos para registro, fiscalização e controle de estabelecimentos avícolas de reprodução e comerciais de carne ou de ovos).
Orientações importantes como construir o aviário distante de outras criações ou plantéis avícolas também são lembradas. Segundo as recomen-dações da Embrapa Suínos e Aves, o aviário deve estar a pelo menos 100 metros de distância da estrada vicinal e a 30 metros dos limites periféricos da propriedade. A distância entre galpões do mesmo núcleo deverá ser de pelo menos o dobro da largura do galpão e de 500 metros de outro estabeleci-mento de aves comerciais de corte.
Por ser apenas um modelo, A Em-brapa ressalta que “é importante que, mesmo com a nossa sugestão, o pro-dutor procure a assistência técnica dos Serviços de Extensão Rural locais ou de Secretarias Municipais de Agricultura e busque auxílio no desenvolvimento de suas atividades”.
Embrapa orienta a construção de aviários em pequena escala de produçãoExigências do Programa Nacional de Sanidade Avícola são ressaltadas
Cartilha
Aviários podem ser construídos a
partir de instalações em desuso na propriedade
Produção Animal | Avicultura 17
A estratégia prevê ações em três eixos. Um deles é o desenvolvimento da
área técnica, com iniciativas para identifica-ção para as necessidades atuais do setor (sanidade, qualidade, produção animal e certificações); reuniões com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento para definição de agenda do setor; e encontros técnicos para tratar de temas de interesse dos exportadores. Esse eixo também inclui workshops voltados para o desenvolvimen-to técnico destinado à atuação no mercado internacional; programas de autocontrole e desenvolvimento de programas para equi-valência com mercados importadores,
especialmente a União Européia. O segundo eixo diz respeito à inteligên-
cia comercial, para determinar mercados a serem abertos ou desenvolvidos. Entre os maiores importadores mundiais de ovos estão China, Hong-Kong, Cingapura, Rús-sia e União Européia.
O terceiro eixo contempla ações em promoção comercial. A ABEF está renovan-do seu projeto setorial com a Apex-Brasil, a ser concluído até março, e que prevê recur-sos destinados à confecção de material promocional e à realização de dois eventos exclusivos para promover a exportação brasileira de ovos. O segmento também
será contemplado nas feiras internacionais das quais a ABEF irá participar, como Gulf Food Dubai (fevereiro), FoodEx Japão (mar-ço), Sial China (maio) e Sial Paris (outubro), além de iniciativas na Copa do Mundo da África do Sul, em julho.
Ainda na promoção comercial a estra-tégia elaborada pela ABEF para o segmen-to exportador de ovos prevê um estudo de branding para o setor, com o desenvolvi-mento de uma marca internacional, Brazi-lian Egg, e respectivo material internacional.
As informações foram divulgadas pela assessoria de imprensa da entidade.
Projeto prevê desenvolvimento da marca Brazilian Egg
ABEF prepara ações para estimular exportações de ovos
Reforço
Postura em Foco
Aparentemente, as inúmeras desco-bertas médicas que vêm transfor-
mando o ovo de “vilão” em “mocinho” da alimentação não estão influenciando o consumidor norte-americano.
Quem revela isso é o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), para
quem o consumo de ovos do país deve, neste ano, recuar ao menor nível do último quinquênio, ficando em 246,8 unidades per capita.
Esse volume representa queda de 4,27% em relação às 257,8 unidades consumidas em 2006.
Estimativa é do Departamento de Agricultura
Consumo per capita de ovos dos EUA em queda pelo 4º ano consecutivo
Alimentação
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Ciência Avícola
Equipe da UFU se dedica a pesquisar comportamento
Grupo ganhou prêmio por descoberta: C. jeju ni não contamina ovos destinados ao consumo
A s aves são reservatórios de al-guns microrganismos que po-
dem ser patogênicos para seres hu-manos. A biosseguridade nos lotes de frango é importante para o con-trole, mas alguns patógenos ainda
representam um desafio para o setor avícola. Dentre esses microrganis-mos, a bactéria Campylobacter vem se destacando. Nos países desenvol-vidos, as espécies de Campylobacter termotolerantes (C. jejuni, C. coli e C. lari ) são as principais causas de gas-trenterite. No Brasil, ainda não há da-dos oficiais a respeito, mas os que existem indicam que em lotes de
frango há uma alta incidência desse patógeno.
Há cinco anos a equipe composta pelo Centro de Microscopia Eletrôni-ca e pelo Laboratório de Biologia Mo-lecular da Universidade Federal de
Uberlândia (UFU) começou a investi-gar a Campylobater sp, seu compor-tamento biológico e suas principais formas de contaminação. O grupo coordenado pelos pesquisadores Marcelo Emilio Beletti e Daise Rossi é referência no assunto e foi tema de reportagem divulgada na Revista Mi-nas Faz Ciência, uma publicação da Fundação de Amparo à Pesquisa do
Estado de Minas Gerais (FAPEMIG). Com trabalhos publicados em re-
vistas nacionais e internacionais, além de prêmios na área, a equipe é for-mada por cinco alunos de graduação, quatro de mestrado, uma de douto-rado e tem a colaboração de outros professores.
Como explica a Revista Minas Faz Ciência, os pesquisadores da UFU es-tudam principalmente a ação da C.je-juni em frangos, principal reservató-rio da doença, mas que não apresentam sintomas visíveis. Os mo-tivos ainda são desconhecidos.
Na tentativa de descobrir estes motivos, pesquisadores do Laborató-rio de Microscopia Eletrônica da Uni-versidade, sob coordenação do pro-fessor Marcelo Beletti, estudam a biologia da bactéria dentro das célu-las. “Queremos saber por que a bac-téria, quando penetra na célula, cau-sa enterite em humanos e nas aves não. Uma possível explicação é que ela ainda não foi encontrada na sub-mucosa das aves, apenas nas células de revestimento, onde não gera rea-ção inflamatória”, explica Beletti. Em breve, serão iniciadas pesquisas so-bre a ação da bactéria em intestinos humanos para comparar com a pato-genia em frangos.
No Laboratório de Biologia Mole-cular, as pesquisas são em torno da epidemiologia da bactéria nos ani-mais, com o objetivo de melhor iden-tificar as formas de disseminação e controle. Na pesquisa, são utilizadas aves e ovos férteis de aves SPF e ma-trizes e também ovos de poedeira co-mercial, todos cedidos por empresas e laboratórios parceiros, como o Bio-vet e a Granja Planalto.
Na análise de ovos comerciais,
As pesquisadoras Bia Fonseca e Daise Rossi
biológico da Campylobacter sp
Produção Animal | Avicultura 19
Equipe da UFU se dedica a pesquisar comportamento
Grupo ganhou prêmio por descoberta: C. jeju ni não contamina ovos destinados ao consumo
uma importante descoberta rendeu à equipe o segundo lugar no Simpósio IAFP América Latina, da International Association for Food Protection (IA-FP), realizado em Campinas, em 2009.
Eles constataram que o consumo de ovos comerciais não representa um risco no que se refere à infecção por Campylobacter jejuni. “Inoculamos, colocamos os ovos em contato com água contaminada e em ambiente contaminado, e realmente não recu-peramos a bactéria dentro do ovo. Em ovos de matrizes temos encontrado a bactéria por Real time-PCR. Sabemos que a bactéria se multiplica nos ovos de matrizes pelas contagens observa-das na técnica de Real time-PCR, mas ainda não conseguimos isolá-la em cultura em placa, ao contrário do que acontece nos ovos de galinhas SPF, em que recuperamos a bactéria em quase 100% dos casos, diz Rossi”.
Outra descoberta importante: Es-tudos em animais vivos comprovaram que é possível a transmissão vertical da bactéria, ou seja, ela passa para o interior do ovo, porém, a bactéria não é viável em embriões de ovos de ma-trizes comerciais. “A bactéria é capaz de passar para dentro do ovo pelos poros, o que comprova a transmissão vertical. Porém, após o período de in-cubação a bactéria não é encontrada
em pintos de reprodutoras pesadas, diferente do que ocorre em aves SPF onde além de presente, a mesma leva a uma alta mortalidade embrionária precoce. Assim, tentamos entender se
realmente a bactéria é morta durante o período de incubação pelo sistema imune do embrião de reprodutoras pesadas ou se ela apenas assume uma forma ainda não possível de ser culti-vada”, conta a médica veterinária e doutoranda Belchiolina Beatriz Fonse-ca, que também faz parte da equipe.
As pesquisas terão continuidade em outros trabalhos, alguns em parce-rias com outros laboratórios da UFU,
como o Laboratório de Genética. Pes-quisas com outros animais também vêm sendo realizadas no laboratório. Um grande trabalho está sendo reali-zado com suínos de terminação ava-liando os aspectos epidemiológicos. Em breve, uma nova pesquisa vai ana-lisar o papel de animais domésticos, cachorros e gatos, em contato com crianças, na disseminação da bacté-ria.
No Brasil, ainda não há normatiza-ção a respeito, nem exigências para análise de alimentos quanto à conta-minação por Campylobacter. Os pes-quisadores defendem a necessidade de trabalhos de campo com a cadeia inteira, desde o campo até frigorífico, exigindo boas práticas, para que os ín-dices aceitáveis, que não tragam pro-blemas sérios à população.
Os pesquisadores da equipe da UFU acreditam que ainda há muito a ser pesquisado e descoberto a respei-
to desse patógeno. “Julgamos que trabalhos nessa área são de grande importância para o Brasil”, afirmam.
Estudos em animais vivos comprovaram que é possível a transmissão vertical da bactéria, ou seja, ela passa para o interior do ovo, porém,
não é viável em embriões de ovos de matrizes comerciais
Bactéria não é capaz de
sobreviver e se multiplicar no
interior de ovos para consumo
biológico da Campylobacter sp
20 Produção Animal | Avicultura
Ciência Avícola
Composto químico pode ser nova arma contra IA em humanosNovo composto é mais eficiente que o Tamiflu
Tratamento
Em trabalho conjunto, pesquisadores japoneses e norte-americanos desen-
volveram um novo composto – por enquanto identificado pela sigla T-705 – que vem demonstrando grande poten-cial no tratamento da Influenza humana comum, da Influenza A causada pelo vírus H1N1 e, inclusive, da Influenza Aviária causada pelo vírus H5N1.
Até agora o único tratamento efetivo contra a Influenza vem sendo o antiviral Tamiflu que, entretanto, só age com eficiência se administrado imediatamente após os primeiros sintomas (três dias). Yoshiro Kawaoka, virologista da Universi-dade de Wisconsin, nos EUA, um dos pesquisadores envolvidos no desenvolvi-mento do novo composto, afirma que o T-705 é mais eficiente que o Tamiflu, pois atua mesmo passado maior lapso de tempo entre a infecção e o diagnóstico.
De acordo com o pesquisador, o T-705 tem como alvo uma molécula viral crítica, a polimerase, enzima que permite ao vírus copiar seu próprio material genético, o RNA. Com a desativação da polimerase, o
vírus se torna incapaz de produzir novas partículas virais e, dessa forma, a cadeia infecciosa é interrompida.
Conforme Kawaoka, também sob esse aspecto o T-705 é consideravelmente melhor que o Tamiflu: “Ele age especifica-mente sobre a polimerase do vírus, não afetando a polimerase do hospedeiro –
importante fator de segurança e de redução dos efeitos colaterais”, explica.
Os resultados até agora obtidos com o T-705 estão relatados em recente edição dos Proceedings da Academia Nacional de Ciências dos EUA (PNAS, na sigla em inglês). Para acessá-los, entre no site http://uiop.me/N27.
Yoshi Kawaoka, à esquerda, na Universidade de Wisconsin
Frango e ovos protegem contra câncer do pulmãoÁcido fólico ajuda a prevenir mutações genéticas que levam à doença
Prevenção
Enquanto pesquisadores de Massa-chusetts e Califórnia (EUA) divulgam
controverso estudo em que afirmam que o consumo de ovos e de carne de frango com pele aumenta o risco de progressão do câncer da próstata em pacientes já diagnosticados, pesquisadores do Instituto Nacional do Câncer dos EUA (NCI, na sigla em inglês) sugerem que alimentos como carne de frango e ovos podem reduzir o risco de aparecimento de câncer do pulmão em fumantes e ex-fumantes.
O primeiro estudo é controverso porque seus autores mencionam que apenas ovos e frango com pele (entre
uma série de outros alimentos pesquisa-dos) apresentam risco, sem, entretanto, estabelecer as razões desse risco. Já o trabalho do NCI observa que o consumo de alimentos ricos em ácido fólico ajuda a prevenir as mutações genéticas que levam ao aparecimento de câncer do pulmão. E além dos vegetais, aves e ovos são alimentos ricos em ácido fólico.
Pesquisas anteriores já haviam apontado uma relação direta entre baixo consumo de ácido fólico e aumento de câncer do pulmão em fumantes e ex-fumantes.
Mais informações: www.cancer.gov/newscenter
Produção Animal | Avicultura 21
Produção
Os 10 mais da avicultura brasileira e o comportamento regional do setor em 2009
Projetados para a totalidade do ano, os dados disponí-veis e relativos até setembro de 2009 sugerem alojamen-to entre 8% e 10% menor que o registrado em 2008. Nessa readequação, apenas uma Região teve redução acima da média nacional – o Sudeste, que, pela primei-ra vez na história da avicul-tura, passa a ter participação inferior a 25% no potencial de produção de pintos de corte.
Após breve recuperação em 2008, alojamento de matrizes de postura sofreu nova regressão e se man-tém aquém do alojado dez anos atrás (em 1999, 824 mil matrizes de postura).No atual retrocesso, a queda mais significativa ocorreu em Minas Gerais, onde o volume alojado ficou mais de um quarto menor que o registrado em 2008.
Fonte: UBA - Elaboração e Análises: Produção Animal-Avicultura * Previsão (base: alojamento janeiro-setembro/09) ** Incluso em Goiás o alojamento do Distrito Federal
Fonte: UBA - Elaboração e Análises: Produção Animal-Avicultura OBS.: Apenas os cinco estados mencionados alojaram matrizes de postura em 2009
22 Produção Animal | Avicultura
Produção
Os 10 mais da avicultura brasileira e o co mportamento regional do setor em 2009
Embora o alojamento na-cional possa ter crescido mais de 1%, nos 10 princi-pais estados alojadores manteve-se praticamente estável, com evolução de apenas 0,22%.Mas entre os dez, 50% reduziram o alojamento em níveis que vão desde menos de 1% até mais de 10%. Já nos estados com aumen-to, o incremento variou entre 3,18% e 9,34%.
Fonte: APINCO - Elaboração e Análises: Produção Animal-Avicultura * Previsão (base: alojamento janeiro-outubro/09)
Fonte: UBA - Elaboração e Análises: Produção Animal-Avicultura
A exemplo do que aconteceu em 2007 e 2008, o volume de pintainhas de postura alojadas no País manteve-se na casa dos 60 milhões de cabeças, com variação mínima em relação aos dois anos anteriores. Só que os dados do órgão oficial de estatísticas do Brasil sugerem alojamento maior no ano que passou e, inclusive, forte incremento na produção de ovos.Aparentemente, pois, os dados do próprio setor fogem à realidade, o que é uma pena.
Produção Animal | Avicultura 23
Os 10 mais da avicultura brasileira e o co mportamento regional do setor em 2009
Fonte: APINCO - Elaboração e Análises: Produção Animal-Avicultura * Previsão (base: produção janeiro-outubro/09)
Com os dados disponíveis até outubro projeta-se para 2009 um incremento de pouco mais de 1% na produção brasileira de pintos de corte. Mas a evolução não foi homogê-nea. Estados como Bahia, Pernambuco e Goiás apre-sentaram expansão superior a 10%. No lado oposto se encontram estados como São Paulo e Mato Grosso do Sul com redução tam-bém superior a 10%.
Fonte: UBA - Elaboração e Análises: Produção Animal-Avicultura
As exportações avícolas brasileiras já não estão mais restritas à carne de frango. Assim, além dos cortes de frango (9º lugar na pauta exportadora), do frango inteiro (15º), da carne de frango salgada e dos indus-trializados (41º e 42º, res-pectivamente), constam da pauta os cortes e industriali-zados de peru e os ovos – férteis e para consumo humano. No Paraná e em Minas Gerais os ovos já estão entre os 100 princi-pais produtos exportados.
Fonte: SECEX - Elaboração e Análises: Produção Animal-Avicultura OBS.: Dados da SECEX não refletem o total exportado no ano, porque limitam-se aos itens exportados que se posicionaram entre os 100 principais produtos exportados por estado, região ou mesmo nacionalmente.
24 Produção Animal | Avicultura
Exportação
Produtos avícolas na balança comercial dos Estados e grandes regiões exportadoras
Item exportado Posição 1 Part.%1Valor Volume % do total nacional
US$ Milhões Var. anual % Mil t Var. anual % Na receita No volume
Cortes 3 6,47 2.127,844 -22,65 1.372,919 -5,24 35,07 36,94
Inteiro 5 4,14 1.361,868 -14,75 1.003,355 4,33 22,44 26,99
Industrializado 11 1,38 453,479 0,40 161,100 12,77 7,47 4,33
Salgada 12 1,36 447,947 -10,31 172,792 -2,01 7,38 4,65
Industrializados de peru
29 0,53 175,263 -37,34 61,349 -25,91 2,89 1,65
Cortes de peru 63 0,22 72,572 -27,39 46,844 -16,88 1,20 1,26
TOTAL 14,10 4.638,973 -18,32 2.818,359 -1,77 76,45 75,82
Item exportado Posição 1 Part.%1Valor Volume % do total nacional
US$ milhões Var. anual % Mil t Var. anual % Na receita No volume
Cortes 3 6,05 679,225 -22,15 458,054 -3,18 11,19 12,32
Inteiro 5 4,76 534,074 -21,36 395,733 -4,96 8,80 10,65
Industrializado 20 0,69 77,894 12,32 30,888 29,88 1,28 0,83
Salgada 14 1,62 181,436 -2,22 69,978 6,92 2,99 1,88
Industrializados de peru
17 0,89 99,630 -42,11 33,838 -32,74 1,64 0,91
Cortes de peru 41 0,35 39,375 0,67 24,200 4,94 0,65 0,65
Ovos férteis 93 0,11 11,887 -38,62 3,669 -15,17 0,20 0,10
TOTAL 14,47 1.623,521 -10,13 1.016,36 -3,79 26,76 27,34
Item exportado Posição 1 Part.%1Valor Volume % do total nacional
US$ milhões Var. anual % Mil t Var. anual % Na receita No volume
Cortes 7 3,00 457,380 -25,60 287,085 -15,55 7,54 7,72
Inteiro 5 3,68 561,422 -11,65 408,608 11,61 9,25 10,99
Industrializado 25 0,65 98,831 11,49 43,741 41,44 1,63 1,18
Salgada 29 0,52 79,465 -28,96 29,821 -22,91 1,31 0,80
Industrializados de peru
65 0,19 29,562 -37,60 11,809 -9,59 0,49 0,32
Cortes de peru 93 0,11 17,147 -58,15 10,859 -43,56 0,28 0,29
TOTAL 8,15 1.243,807 -19,18 791,923 -1,99 20,50 21,30
Item exportado Posição 1 Part.%1Valor Volume % do total nacional
US$ milhões Var. anual % Mil t Var. anual % Na receita No volume
Cortes 1 15,42 991,239 -21,57 627,781 -1,27 16,34 16,89
Inteiro 5 4,14 266,372 -5,83 199,014 11,03 4,39 5,35
Industrializado 4 4,31 276,754 -5,77 86,470 -1,90 4,56 2,33
Salgada 7 2,91 187,047 -7,40 72,992 1,10 4,56 1,96
Industrializados de peru
24 0,72 46,071 -23,48 15,702 -19,20 3,08 0,42
Cortes de peru 45 0,25 16,050 -19,18 11,784 -16,18 0,76 0,32
TOTAL 27,75 1.783,533 -15,97 1.013,743 0,48 29,39 27,27
A Região Sul segue imbatível na liderança das exportações avícolas, respondendo por mais de três quartos do volume e da receita cambial do produto. Em relação à receita, quem permanece na frente é Santa Catarina.
Em volume, a dianteira está com o Paraná, onde os ovos férteis surgem entre os 100 principais produtos exportados pelo Estado.
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Sul
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Produção Animal | Avicultura 25
Produtos avícolas na balança comercial dos Estados e grandes regiões exportadoras
Item exportado Posição 1 Part.%1Valor Volume % do total nacional
US$ milhões Var. anual % Mil t Var. anual % Na receita No volume
Cortes 1 15,42 991,239 -21,57 627,781 -1,27 16,34 16,89
Inteiro 5 4,14 266,372 -5,83 199,014 11,03 4,39 5,35
Industrializado 4 4,31 276,754 -5,77 86,470 -1,90 4,56 2,33
Salgada 7 2,91 187,047 -7,40 72,992 1,10 4,56 1,96
Industrializados de peru
24 0,72 46,071 -23,48 15,702 -19,20 3,08 0,42
Cortes de peru 45 0,25 16,050 -19,18 11,784 -16,18 0,76 0,32
TOTAL 27,75 1.783,533 -15,97 1.013,743 0,48 29,39 27,27
Item exportado Posição 1 Part.%1Valor Volume % do total nacional
US$ milhões Var. anual % Mil t Var. anual % Na receita No volume
Cortes 6 2,98 418,113 -7,22 249,502 11,10 6,89 6,71
Inteiro 9 2,34 327,659 5,01 225,238 14,75 5,40 6,06
Industrializado 30 0,17 23,538 -63,96 6,649 -66,13 0,39 0,18
Salgada 29 0,20 28,083 -57,00 11,488 -47,40 0,46 0,31
Cortes de peru 40 0,12 16,410 -54,62 9,722 -26,58 0,27 0,26
TOTAL 5,69 813,803 -12,44 502,599 6,35 13,41 13,52
Item exportado Posição 1 Part.%1Valor Volume % do total nacional
US$ milhões Var. anual % Mil t Var. anual % Na receita No volume
Cortes 10 0,70 59,739 -7,44 39,821 5,10 0,98 1,07
Inteiro 7 1,67 142,111 81,31 84,983 68,24 2,34 2,29
Industrializado 18 0,26 21,919 -62,01 5,747 -66,28 0,36 0,15
Salgada 33 0,06 4,888 -11,15 1,760 -16,67 0,08 0,05
TOTAL 2,69 228,657 10,93 132,311 23,01 3,77 3,56
Item exportado Posição 1 Part.%1Valor Volume % do total nacional
US$ milhões Var. anual % Mil t Var. anual % Na receita No volume
Cortes 4 9,47 169,108 -1,55 90,542 19,90 2,79 2,44
Inteiro 8 2,66 47,506 -31,76 31,344 -15,10 0,78 0,84
Industrializado 75 0,03 0,542 - 0,356 - 0,01 0,01
Salgada 20 0,64 11,492 -59,42 5,259 -47,93 0,19 0,14
Ovos férteis 80 0,02 0,423 597,14 0,027 575,00 0,01 0,00
TOTAL 12,82 229,071 -16,83 127,528 2,61 3,78 3,43
Item exportado Posição 1 Part.%1Valor Volume % do total nacional
US$ milhões Var. anual % Mil t Var. anual % Na receita No volume
Cortes 2 26,66 34,685 5,85 21,822 27,37 0,57 0,59
Inteiro 1 45,79 59,566 -31,22 41,493 -20,20 0,98 1,12
TOTAL 72,45 94,251 -21,04 63,315 -8,41 1,55 1,70
A exemplo do que ocorre com a própria produção avícola que, cada vez mais, “marcha em direção ao Centro-Oeste”, também as exportações de carnes avícolas se firmam um pouco mais na Região a cada ano que passa.
Em 2009 as quatro unidades federativas que compõem o Centro-Oeste responderam por mais de 13% da recei-ta cambial e do volume exportado das carnes de frango e de peru. Como ocorre no Sul entre Santa Catarina e Paraná, não há na região uma liderança destacada, mas o estado de Goiás está no momento à frente dos demais. No Mato Grosso do Sul a lista de produtos avícolas exportados está “engordada” pela presença dos ovos férteis, 80º produto da pauta local.
Item exportado Posição 1 Part.%1Valor Volume % do total nacional
US$ milhões Var. anual % Mil t Var. anual % Na receita No volume
Cortes 6 4,28 154,581 -14,86 97,316 3,49 2,55 2,62
Inteiro 8 2,17 78,476 1,34 67,418 18,58 1,29 1,81
Industrializado 51 0,04 1,611 -18,13 0,897 3,22 0,03 0,02
Salgada 27 0,32 11,703 -62,83 4,469 -53,59 0,19 0,12
Cortes de peru 21 0,45 16,410 -54,62 9,722 -26,59 0,27 0,26
TOTAL 7,26 262,781 -20,03 179,822 2,97 4,33 4,84
Mat
o G
ross
oM
ato
Gro
sso
do S
ulD
istr
ito
Fede
ral
Goi
ás
26 Produção Animal | Avicultura
Exportação
Item exportado Posição1 Part.%1Valor Volume % do total nacional
US$ milhões Var. anual % Mil t Var. anual % Na receita No volume
Cortes 34 0,41 335,475 -17,26 237,085 -5,87 5,53 6,38
Inteiro 51 0,27 221,220 -24,18 157,131 -10,53 3,65 4,23
TOTAL 0,68 556,695 -20,16 394,216 -7,79 9,17 10,61
Item exportado Posição1 Part.%1Valor Volume % do total nacional
US$ milhões Var. anual % Mil t Var. anual % Na receita No volume
Cortes 24 0,63 266,018 -18,90 184,679 -9,49 4,38 4,97
Inteiro 62 0,25 104,888 -39,66 70,216 -31,15 1,73 1,89
TOTAL 0,88 370,906 -26,09 254,895 -16,71 6,11 6,86
Embora a participação de São Paulo nas exportações avícolas seja superior, por exemplo, à de Goiás, o Sudeste é apenas a terceira região exportadora do País, respondendo por cerca de 9%-10% da receita cambial e do volume exportado. Nos dados da SECEX/MDIC, os produtos avícolas aparecem somente em dois estados – ou, além de São Paulo, em
Minas Gerais, onde a pauta dos 100 principais produtos tem a forte participação dos cortes de peru e dos ovos de consumo.
Item exportado Posição1 Part.%1Valor Volume % do total nacional
US$ milhões Var. anual % Mil t Var. anual % Na receita No volume
Cortes 30 0,35 69,265 -10,46 52,298 9,48 1,14 1,41
Inteiro 19 0,59 116,115 -1,55 86,827 17,91 1,91 2,34
Industrializados de peru
54 0,20 38,207 -29,66 14,211 -25,13 0,63 0,38
Cortes de peru 66 0,14 28,041 -35,55 17,252 -22,56 0,46 0,46
Ovos de consumo
77 0,12 24,378 -14,26 20,410 2,83 0,40 0,55
TOTAL 1,40 276,006 -14,16 190,998 3,09 4,55 5,14
São
Paul
oM
inas
Ger
ais
Produtos avícolas na balança comercial dos Estados e grandes regiões exportadoras
Item exportado Posição1 Part.%1Valor Volume % do total nacional
US$ milhões Var. anual % Mil t Var. anual % Na receita No volume
Inteiro 91 0,14 15,933 177,51 12,612 349,15 0,26 0,34
TOTAL 0,14 15,933 177,51 12,612 349,15 0,26 0,34
Surpreendentemente para muitos, as exportações de frango inteiro voltam a integrar a lista dos 100 principais produtos exportados pelo Nordeste em 2009. E com incrementos relativos bastante significativos – de 177% na
receita e de 349% no volume embarcado.Porém, não é só de frango inteiro que vivem as exportações avícolas nordestinas. Em Pernambuco, quem apare-
ce numa destacada 37ª posição entre os 100 principais produtos exportados pelo Estado são os cortes de frango.
Item exportado Posição1 Part.%1Valor Volume % do total nacional
US$ milhões Var. anual % Mil t Var. anual % Na receita No volume
Cortes 37 0,22 1,801 -20,17 1,532 -14,94 0,03 0,04
TOTAL 0,22 1,801 -20,17 1,532 -14,94 0,03 0,04
Item exportado Posição1 Part.%1Valor Volume % do total nacional
US$ milhões Var. anual % Mil t Var. anual % Na receita No volume
Inteiro 55 0,23 15,933 197,70 12,612 391,89 0,26 0,34
TOTAL 0,23 15,933 197,70 12,612 391,89 0,26 0,34
Pern
ambu
coBa
hia
Produção Animal | Avicultura 27
Item exportado Posição1 Part.%1Valor Volume % do total nacional
US$ milhões Var. anual % Mil t Var. anual % Na receita No volume
Cortes 34 0,41 335,475 -17,26 237,085 -5,87 5,53 6,38
Inteiro 51 0,27 221,220 -24,18 157,131 -10,53 3,65 4,23
TOTAL 0,68 556,695 -20,16 394,216 -7,79 9,17 10,61
Item exportado Posição1 Part.%1Valor Volume % do total nacional
US$ milhões Var. anual % Mil t Var. anual % Na receita No volume
Cortes 24 0,63 266,018 -18,90 184,679 -9,49 4,38 4,97
Inteiro 62 0,25 104,888 -39,66 70,216 -31,15 1,73 1,89
TOTAL 0,88 370,906 -26,09 254,895 -16,71 6,11 6,86
Item exportado Posição1 Part.%1Valor Volume % do total nacional
US$ milhões Var. anual % Mil t Var. anual % Na receita No volume
Cortes 30 0,35 69,265 -10,46 52,298 9,48 1,14 1,41
Inteiro 19 0,59 116,115 -1,55 86,827 17,91 1,91 2,34
Industrializados de peru
54 0,20 38,207 -29,66 14,211 -25,13 0,63 0,38
Cortes de peru 66 0,14 28,041 -35,55 17,252 -22,56 0,46 0,46
Ovos de consumo
77 0,12 24,378 -14,26 20,410 2,83 0,40 0,55
TOTAL 1,40 276,006 -14,16 190,998 3,09 4,55 5,14
Item exportado
Posição 1 Part.%1
Valor Volume% do total nacional
US$ milhões
Var. anual %
Mil tVar. anual
%Na
receitaNo
volume
Cortes de frango
9 1,89 2.885,588 -20,12 1.863,134 -3,42 47,56 50,12
Frango inteiro
15 1,26 1.926,680 -12,70 1.398,336 4,63 31,75 37,62
Industria-lizados de
frango42 0,32 489,548 -7,85 172,180 2,03 8,07 4,63
Carne de frango salgada
41 0,33 506,796 -14,90 196,574 -5,89 8,35 5,29
Industria-lizados de
peru75 0,17 259,225 -29,91 86,887 -20,19 4,27 2,34
TOTAL 3,80 6.067,837 -17,06 3.717,111 -0,93 100 100
Mesmo estabelecendo um fiel panorama, sob o ponto de vista do comércio exterior, do desem-
penho da avicultura brasileira em 2009, o quadro acima, infelizmente, ainda não está completo, pois abrange apenas os 100 principais produtos exportados pelo Brasil no ano que passou. Assim, ficam de fora, entre outros, os cortes in natura de carne de peru, os ovos de consumo e os ovos férteis – produtos que em alguns estados já aparecem em destacada posição na pauta exportadora.
E o que dizer acerca dos resultados alcançados no ano em relação aos cinco itens avícolas presentes entre os 100 principais produtos exportados? Natural-mente, o retrocesso de quase 1% no volume embarca-do e de mais de 17% na receita cambial não agrada-ram a ninguém. No entanto, pode-se dizer que o setor
teve um desempenho acima do esperado – se conside-rado que 2009 foi o ano da crise econômica global.
Provas? Os quatro principais itens avícolas exporta-dos pelo Brasil subiram de posição na pauta exporta-dora – os cortes de frango, da 11ª para a 9ª posição; o frango inteiro, do 18º para o 15º posto; e a carne de frango salgada e os industrializados de frango, em 2008 na 44ª e 47ª posições, fecharam 2009 no 41º e 42º postos, respectivamente.
Não apenas isso, porém. Porque essas ascensões também representaram contribuição maior da avicul-tura na balança comercial do País. Assim, a participa-ção das cinco carnes avícolas integrantes do rol dos “100 mais”, da ordem de 3,5% no ano anterior, subiu em 2009 para 3,8% do total, um incremento de 8,5% no ano.
Produtos avícolas na balança comercial dos Estados e grandes regiões exportadoras
1 – Posição e percentual de participação do item na pauta exportadora da Região ou da UF, conforme o caso. Assim, por exemplo, na Região Sul os cortes de frango foram o terceiro item da pauta regional, respondendo por 6,47% da receita obtida
pelo Sul com todas as exportações realizadas no ano.OBS.: Os números divulgados pela SECEX/MDIC abrangem apenas os 100 principais produtos exportados por UF, Região ou Brasil.
Assim, os totais não correspondem, necessariamente, à soma das parcelas.
Item exportado Posição1 Part.%1Valor Volume % do total nacional
US$ milhões Var. anual % Mil t Var. anual % Na receita No volume
Inteiro 91 0,14 15,933 177,51 12,612 349,15 0,26 0,34
TOTAL 0,14 15,933 177,51 12,612 349,15 0,26 0,34
Item exportado Posição1 Part.%1Valor Volume % do total nacional
US$ milhões Var. anual % Mil t Var. anual % Na receita No volume
Cortes 37 0,22 1,801 -20,17 1,532 -14,94 0,03 0,04
TOTAL 0,22 1,801 -20,17 1,532 -14,94 0,03 0,04
Item exportado Posição1 Part.%1Valor Volume % do total nacional
US$ milhões Var. anual % Mil t Var. anual % Na receita No volume
Inteiro 55 0,23 15,933 197,70 12,612 391,89 0,26 0,34
TOTAL 0,23 15,933 197,70 12,612 391,89 0,26 0,34
28 Produção Animal | Avicultura
AviGuia: produtos, serviços e empresas
Em 2009, a Merial Saúde Animal cresceu 12,7% e atingiu fatura-
mento de R$ 300 milhões. Todos os negócios da empresa, envolvendo ruminantes (bovinos, ovinos e ca-prinos), aves, suínos, equinos e pequenos animais, evoluíram mais de dois dígitos.
Lançamentos de produtos, ações de impacto focadas nos clientes e estratégias de comunica-ção e marketing foram ferramentas utilizadas pela Merial para vencer as adversidades de um ano difícil, com altos e baixos e impactos no negócio dos parceiros comerciais
da empresa. Workshops técnicos foram realizados como ações de impacto e as primeiras vacinadoras in ovo foram importadas e repassa-das aos clientes importantes.
No ano passado, a Merial forta-leceu o portfolio avícola com a vacina Gallimune 4 (contra Bronquite Infecciosa, Pneumovirose, Newcastle e Gumboro), que em apenas seis meses já representa cerca de 40% do segmento. A empresa contou também com a Mycovax MS-H, vacina viva contra o Mycoplasma synoviae (Cepa MS-H), que somou
forças com a Mycovax TS-11, já comercializada no mercado e volta-da ao controle do Mycoplasma gallysepticum (Cepa TS-11), preve-nindo a incidência da Micoplasmose Aviária nos planteis.
Além disso, a empresa ampliou a participação das vacinas Vaxxitek HVT+IBD (Gumboro e Marek no incubatório) e Nemovac (Pneumovírus). No fechamento do ano, os negócios com avicultura evoluíram 9,5%. Já para 2010, a empresa programa diversos lança-mentos, entre eles duas vacinas avícolas contra a Salmonella.
Receita da Merial atinge R$ 300 milhõesResultados
No fechamento do ano, negócio avícola evoluiu 9,5%
Atendendo a todas as expecta-tivas da matriz norte-america-
na, a Kemin South America atingiu crescimento de 44% para o ano de
2009. A empresa já está consolida-da no mercado latino americano e os resultados em números mos-tram seu comprometimento com os clientes e com a visão corporati-va, que é atingir, diariamente,
metade da população mundial com seus produtos e serviços. A unidade de negócios da empresa na América do Sul é responsável pelos mercados de nutrição ani-mal, ingredientes para nutrição e saúde humana, com produtos inspirados em soluções moleculares.
A expectativa é crescer ainda mais em 2010, com novos projetos inovadores e soluções customiza-das para seus clientes.
Springate é promovido a presidente da Agrifoods
A Kemin Industries anuncia a nomeação de John Springate para presidente mundial da Kemin Agrifoods. Nesse papel, Springate, que já foi presidente da Kemin Europa e Kemin Ásia, será respon-sável pela supervisão das ativida-des do setor agroalimentar global da empresa.
Tendo atuado como gerente de negócios, gerente de produto global, gerente comercial e vice-presidente sênior de empresas como Unilever, Roche e Biomar, Springate tem muitos anos de experiência de gestão no setor agrícola mundial. Ele recebeu seu diploma de graduação em biologia aplicada em Londres e doutorado em aqüicultura pela Universidade de Aston, em Birmingham.
Kemin South America cresce 44%Resultados II
Resultado mostra comprometimento com os clientes e com a visão corporativa
Unidade da empresa na
América do Sul é responsável
pelos mercados de nutrição animal,
ingredientes para nutrição e saúde
humana
John Springate será responsável pela supervisão das atividades do setor
Produção Animal | Avicultura 29
Leia as últimas notícias sobre as empresas do setor em www.avisite.com.br
Num evento na sede do Grupo Seven, no dia 15 de janeiro em
Londrina, foi inaugurada a Albatroz Aves e Ovos. A empresa produzirá ovos férteis com a finalidade de encaminhá-los para a produção de pintinhos de um dia.
Foram gerados 50 novos em-pregos diretos e as vendas dos ovos férteis já estão fechadas para os próximos 12 meses. As instalações, construídas ao longo de 2009, localizam-se no município de Cente-nário do Sul, PR, e obedecem à mais rigorosa técnica de controle sanitá-rio, modernização e automação.
Oswaldo Pitol, Presidente do Grupo, diz ser um grande senso de oportunidade a entrada no mercado quando a demanda por ovos férteis está alta, principalmente para a exportação. Oswaldo já atuava no ramo farmacêutico e na produção de soja e milho, entre outros seto-
res. Ele afirma que entra neste mer-cado porque vê nele um grande desafio, com legislação ambiental e sanitária muito rígidas, não permi-
tindo a entrada de empreendedores despreparados. É, também, uma forma de diversificar os seus negó-cios.
Albatroz Aves e Ovos chega ao mercadoInauguração
Empresa produzirá ovos férteis com a finalidade de encaminhá-los para a produção de pintinhos de um dia
A AB Vista lançou no Brasil e no Chile a segunda geração de
fitase destinada a aves e suínos. A Finase EC® é constituída por uma 6-fitase de origem bacteriana, que leva a um aumento no aproveita-mento do fósforo fítico, presente nos ingredientes vegetais, além de outros nutrientes, com conseqüente redução de custo na produção de rações.
Trata-se de uma molécula de alta estabilidade, mantendo sua ativida-de nas porções-chave do trato gas-trointestinal (porções de pH reduzi-
do). Adicionalmente, também reduz o impacto ambiental pela redução de excreção de fósforo devido ao maior aproveitamento pelos animais deste elemento.
Os registros no Brasil e Chile de Finase EC® seguem-se aos atuais produtos já presentes nestes merca-dos, como Econase XT e Quantum fitase.
AB Vista lança Finase EC® no Brasil e ChileLançamento
Produto reduz custo na produção de rações e diminui impacto ambiental
Oswaldo Pitol e profissionais que realizaram o projeto Albatroz
30 Produção Animal | Avicultura
AviGuia: produtos, serviços e empresas
Dando continuidade ao projeto de ampliação das instalações
no mercado avícola, a Biocamp Laboratórios contrata o médico veterinário Nelson Kiyoshi Haga, pós-graduado em Gestão de Qualidade e Produtividade pela USP. O profissional conta com mais de 18 anos de experiência em produção
avícola e na área comercial de bioló-gicos.
Nelson atuará no segmento de postura comercial, colaborando com o seu vasto conhecimento em garan-tia da qualidade e segurança alimen-tar, onde a BioCamp já participa, com probióticos da linha Colostrum®.
Especialista em poedeiras para BioCampContratação
Profissional tem mais de 18 anos de experiência em produção avícola
Nelson Kiyoshi Haga vai atuar no segmento de postura comercial
Pisani: mais de trinta anos de tradiçãoHistória
Produtos apresentam diferentes versões que otimizam fluxos de produção e logística
A Pisani Ind. de Plásticos Ltda. iniciou suas atividades em 07
de julho de 1973 como Plásticos Pisani S.A. A empresa surgiu da parceria entre a Madeireira Germano
Pisani, uma das maiores fornecedo-ras de embalagens em madeira para a indústria de bebidas, com a
D.W.Plastics, tradicional fabricante de embalagens plásticas (garrafeiras) da Bélgica.
Em 1998 os belgas se retiraram com a entrada da Linpac Mouldings
Ltda, pertencente ao grupo inglês Linpac, com sede na Inglaterra e a empresa passou a chamar-se Linpac
Pisani Ltda. Já em 2009, a Pisani volta a ser incluída à holding Pisani S.A., que juntamente com a gestora gaúcha de fundos de investimentos CRP Companhia de Participações adquiriram 75% do capital da em-presa que pertencia ao grupo inglês Linpac.
No Brasil, a empresa tem sua fábrica em Caxias do Sul, RS, e filial na cidade paulista de Pindamonhan-gaba, atuando com uma capacidade industrial instalada superior a 18 mil toneladas, com 250 funcionários nas duas unidades fabris.
No Brasil, a empresa tem capacidade industrial instalada superior a 18 mil
toneladas e emprega 250 funcionários
Biovet apresenta soluções no Show Rural Coopavel
Exposição
Produtos voltados para matrizes pesadas foram destaques do evento
O Laboratório Biovet participou da 22ª edição do Show Rural
Coopavel entre os dias 8 e 12 de fevereiro. Voltado à transmissão de
conhecimentos ao produtor rural, esse é o maior evento tecnológico do Brasil. A Linha Avicultura do Biovet expôs as soluções com destaque para os
produtos voltados para matrizes pesa-das, que foram apresentados no es-tande do laboratório, ao lado da anfi-triã do evento, a Coopavel.
Produtos expostos no Show Rural Coopavel
Bio-Coccivet-R, única vacina contra a coccidiose aviária
Bio-Enteritidis, vacina contra S. Enteritidis
New-Bronk-Gumbor-SHS, vacina tetravalente contra as doenças de New Castle, Bronquite infecciosa das aves, Gumboro e Metapneumovírus Aviário
Produção Animal | Avicultura 31
Com o objetivo de evidenciar a
importância dos produtos avícolas, incentivar o consu-mo e garantir a preferência da carne de frango e ovos na mesa dos brasileiros, a Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav) desenvol-veu, juntamente com a Francke Comunicação Integrada, um
comercial voltado para a avicultura. O vídeo foi transmitido pelo Canal Rural e TV COM até o fim de janeiro como forma de fortalecer a imagem desses produtos em tempos de crise.
“Não podemos nos acomodar e achar que atingimos um consumo
per capita satisfatório. Temos espa-ço para ampliar o consumo de carne de frango e ovos e seremos arroja-dos para fazê-lo”, afirma o Secretário Executivo da associação, Eduardo Santos.
Em novembro deste ano, a Asgav encaminhou uma cópia do vídeo para entidades do Brasil, como a União Brasileira de Avicultura (UBA) e Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frango (ABEF), sugerindo que também desenvol-vessem uma ação com o mesmo objetivo.
Segundo Eduardo, a associação realiza atividades como essa todos os anos prevendo a valorização da carne de frango e ovos e algumas ações como a conscientização de nutricionistas. Ele afirma que a Asgav alcançou a conscientização e mudança de conceitos, mas que agora precisa usar a criatividade e
inteligência para atin-gir os outros objeti-vos. “Desta vez pro-duzimos um comercial com atores para dar mais destaque e rea-lismo para a mensa-gem de valorização de consumo desses produtos”, explica.
Para fazer uma divulgação maior, a Asgav enviou uma cópia do vídeo para cada associado. Cada um deles contribuiu para o custeio da ação com cerca de R$ 211,00. “Um custo baixíssimo perto do retorno que estamos tendo, pois o Canal Rural atinge um público de 78 milhões de telespectadores”, diz.
Para assistir ao comercial, acesse www.youtube.com e pesquise por “Comercial Asgav”.
ASGAV promove avicultura em comercialVídeo foi transmitido pelo Canal Rural e TV COM até o fim de janeiro
Rio Grande do Sul
AGA faz parceria com MAPA e Agrodefesa Curso é voltado para profissionais habilitados para emissão de GTA
Goiás
No dia 18 de dezembro de 2009, o Ministério da Agricultura e a
Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) realiza-ram em parceria com a Associação Goiana de Avicultura (AGA) o Treinamento para Veterinários habili-tados a emitir o Guia de Trânsito Animal (GTA) para aves e ovos fér-teis. O evento que aconteceu na sede da associação foi o terceiro realizado no ano passado e se baseou em aulas teóricas.
Segundo o Secretário do Comitê de Sanidade Avícola do Ministério da
Agricultura, Cleverson Santos, o evento atendeu as expectativas tanto dos organizadores quanto dos parti-cipantes que, nessa edição, totaliza-ram sete profissionais. “O treinamen-to tem um cronograma determinado. Ele discute a legislação que rege a sanidade avícola e as obrigações que esses veterinários têm perante o serviço”, afirma. Segundo ele, quan-do a guia é retirada, o profissional passa a ter, entre outras responsabili-dades, a de acompanhar a saúde das aves para que os animais doentes não transitem pelo país.
O treinamento é realizado de acordo com a demanda e deve acontecer em todos os estados brasileiros. Segundo Cleverson Santos, cada edição do curso é ajustada com as alterações da legis-lação. Tudo que é alterado na legis-lação, é incluído no curso seguinte e os profissionais que já tiverem participado do curso, também são avisados sobre todas as mudanças. “Além disso, fazemos visita a cam-po periodicamente. Visitamos os veterinários pelo menos uma vez por ano”, afirma.
Associações
32 Produção Animal | Avicultura
Associações
A Associação dos Avicultores do Oeste do Paraná (Aaviopar)
promoveu no dia 12 de dezembro de 2009 a Assembléia Geral Ordinária, realizada em Toledo, PR. O evento contou com a presença de aviculto-res sócios da entidade e de integra-dos de empresas da região, além de autoridades municipais, estaduais e federais.
Na ocasião, foram apresentados o relatório anual, o balanço financei-ro e a eleição da nova diretoria. Segundo o Presidente da Aaviopar, Luiz Ari Bernartt, a assembléia discu-tiu perspectivas da associação para 2010. Entre elas está a atuação na redução dos custos de produção com medidas como comercialização da cama dos aviários. Além disso, a entidade pretende incrementar a patrulha mecanizada que presta serviços aos associados.
Ainda sobre este ano, o Presi-
dente faz planos em relação ao custo da apanha de frango. “Tam-bém acreditamos que como estamos em adiantado estágio de negocia-ção, em 2010 deveremos transferir para as integradoras os custos da apanha dos frangos, que até o mo-mento é o integrado que garante o pagamento”, explica.
Após a assembléia, foram escla-recidas dúvidas sobre as dívidas agrícolas, prorrogação de dívidas e crédito rural. A associação ainda recebeu máquinas que irão prestar serviços essenciais e subsidiados aos avicultores da região.
A assembléia contou ainda com a presença de um advogado espe-cialista em crédito rural que esclare-ceu aos avicultores os direitos que o Manual de Crédito Rural (MCR) garante, fornecendo condições para a resolução de problemas financeiros junto aos bancos.
Em Assembléia, Aaviopar discute redução de custos Encontro apresentou relatório anual, balanço financeiro e eleição da nova diretoria
Paraná
Eleição da nova diretoria para o mandato de 2 anos
CARGO NOME
Presidente Luiz Ari Bernartt
Vice-Presidente Pedro Ebert
1º Tesoureiro Enio Tremea
2º Tesoureiro Ilézio Hammes
1º Secretário Edenilson Copini
2º Secretário Élio Miglioranza
Assessor Jurídico Leonildo Bagio
Conselho Fiscal
Titulares Efetivos1º 2º 3º
Edemar Recowsky Ademir Campagnollo
Egon Berwian
Suplentes1º2º3º
Osnir Kliemann Otacilio Viapiana
Jacó Dahmer
Anova Diretoria Executiva da Associação Avícola de Per-
nambuco (Avipe), da gestão de 2010/2011, tomou posse no dia 29 de janeiro tendo como presidente Josimário Gomes Florêncio.
A cerimônia de posse aconte-ceu na sede da entidade, na Rua Rio de Janeiro, nº 22, Bairro Tor-rões, Recife, PE.
AVIPE tem nova Diretoria ExecutivaJosimário Florêncio é o novo presidente
Pernambuco
Associação Avícola de Pernambuco - AVIPE
Presidente
Josimário Gomes Florêncio
Vice-Presidentes
Luis C. Coelho Malta, Financeiro
Marcondes A. Tavares de Farias,
Administrativo
Rildo Roque Ferraz, Frangos de Corte
Giuliano Nóbrega Malta, Ovos
José Nunes de O. Filho, Matrizes
Joram Saullu S. Costa, Técnico
Antonio C. Corrêa de Araújo,
Abastecimento
Carlos Henrique C. de Albuquerque,
Abatedouros
Evânio Oliveira, Meio Ambiente
Marcos Notaro M. de Melo, Qualidade
Edilson A. Santos Júnior,
Assuntos Tributários
Conselho Fiscal
Titulares: Edival Veras de B. Campelo
Filho, Paulo Roberto R. de Deus e
Tarciso Oliveira Silva
Suplentes: Saulo Perazzo Valadares,
José de Almeida Cordeiro e Veronildo
Coutinho de Sousa
Secretário Executivo
Nilo C. D. Santiago
Produção Animal | Avicultura 33
Produção e mercado em resumo
E m fevereiro de 2009, nesta mesma página da Revista do AviSite, divulgávamos o
balanço de 2008 da avicultura brasileira. Este ano vai ser diferen-
te, já que alguns números divul-gados nesta edição para a avicul-tura de corte se referem ao mês de outubro de 2009, e além disso, o alojamento de matrizes de corte
não aparece aqui, visto que o le-vantamento para este segmento passa a ser anual. Segue abaixo um resumo de cada um dos segmentos.
Nas exportações, nada mal para um ano de crise
Produção de pintos de corte
Em outubro de 2009 foram produzidos no Brasil pouco mais de
503 milhões de pintos de corte. É o novo
recorde de produçãodo setor.
Produção de carne de frangoFicou, em outubro,
nas 957.625 toneladas, retrocedendo pouco mais de 3% sobre o
mês anterior e o mesmo mês do
ano anterior
Exportação de carne de frango
Para um ano de crise, o resultado foi excepcional, pois volume embarcado
em 2009 foi, praticamente, similar ao recorde alcançado
em 2008.
Disponibilidade interna de carne
de frangoPermaneceram no
mercado interno em outubro 622.180 toneladas
de carne de frango,volume que correspondeu a decréscimo de 6,61%
sobre setembro de 2009Alojamento de
matrizes de posturaEm dezembro de 2009, o
segmento alcançou o segundo maior volume do ano, chegando à casa das
90.597 cabeças. Total alojado em 2009 somou
732.894 matrizes de postura
Alojamento de pintainhas de
posturaSó pra não contrariar, em dezembro de 2009 foram alojadas no Brasil 5,181
milhões de pintainhas de postura. O volume alojado
no ano ficou em pouco mais de 60 milhões de
cabeças
Desempenho do frango vivo em janeiro de 2010
O primeiro mês de 2010 não foi de todo ruim para
o setor, como é quase comum ocorrer a cada
novo janeiro. Média do mês
ficou em R$1,58
Desempenho do ovo em janeiro
de 2010O ovo registrou em janeiro
a terceira pior média de preços dos últimos 13 meses. O valor médio do mês foi quase 15%
menor que o de um ano atrás.
34 Produção Animal | Avicultura
Produção de pintos de corteEm outubro/09, marca dos 500 milhões foi outra vez ultrapassada e atingiu novo recorde
Evolução mENsal MILHÕES DE CABEÇAS
MÊS 2007/2008 2008/2009 VAR. %
Novembro 431,508 431,662 0,04%
Dezembro 451,775 443,854 -1,75%
Janeiro 460,687 417,755 -9,32%
Fevereiro 427,892 406,918 -4,90%
Março 441,119 425,628 -3,51%
Abril 429,048 455,711 6,21%
Maio 455,492 461,811 1,39%
Junho 437,041 482,089 10,31%
Julho 476,081 500,270 5,08%
Agosto 484,328 482,678 -0,34%
Setembro 485,261 467,938 -3,57%
Outubro 496,165 503,041 1,39%
EM 10 MESES 4.593,114 4.603,839 0,23%
EM 12 MESES 5.476,398 5.479,335 0,05%
Fonte dos dados básicos: UBA – Elaboração e análises: AVISITE
Estatísticas e Preços
Retomando a divulgação da produ-ção brasileira de pintos de corte –
agora com grande diferença em rela-ção ao mês de produção – a APINCO informa que em outubro de 2009 o volume de pintos de corte produzidos no Brasil voltou a superar a casa dos 500 milhões de cabeças, desta vez apresentando novo recorde, como sempre acontece no décimo mês do ano.
Foram produzidos, no mês, 503.041.110 pintos de corte, volume que representou aumento de 1,39% sobre os 496,2 milhões de outubro de 2008 e, em valores reais (levando em conta o número de dias de um e outro mês), incremento de 4,03% em rela-ção ao mês anterior, setembro de 2009.
Além, porém, do novo recorde na produção, outro fato marcante de ou-tubro foi o nível de utilização do po-tencial instalado, da ordem de 94,29%. Foi o melhor índice registra-do nos 12 meses encerrados em outubro/09 e uma demonstração de que o setor retorna à normalidade, voltando a utilizar praticamente a to-talidade da capacidade de produção instalada.
Para melhor avaliar o que isso re-presenta, basta dizer que em março de 2009, no ápice da crise econômica mundial, o índice de utilização do po-tencial não passou de 78%, valor que significou a não-produção de quase 120 milhões de pintos de corte. O aproveitamento superior atual decor-re da combinação de dois fatores: au-mento da produção e redução do po-tencial instalado – que segue decrescente.
Com o volume produzido em ou-tubro, o acumulado nos 10 primeiros meses do ano - 4,603 bilhões de pin-tos de corte – praticamente repete o que se produziu no mesmo período de 2008, com uma variação (positiva) de apenas 0,23%.
Produção Animal | Avicultura 35
Produção de carne de frangovolume real produzido em outubro foi o menor em três meses e similar ao
registrado em julho
Evolução mENsalMIL TONELADAS
MÊS 2007/2008 2008/2009 VAR. %
Novembro 887,928 998,586 12,46%
Dezembro 945,515 975,672 3,19%
Janeiro 914,036 889,681 -2,66%
Fevereiro 866,302 780,499 -9,90%
Março 926,478 862,047 -6,95%
Abril 879,984 830,420 -5,63%
Maio 872,144 901,884 3,41%
Junho 861,759 892,223 3,54%
Julho 897,014 956,585 6,64%
Agosto 923,774 1004,081 8,69%
Setembro 926,548 956,166 3,20%
Outubro 990,462 957,625 -3,32%
EM 10 MESES 9.058,502 9.031,211 -0,30%
EM 12 MESES 10.891,945 10.005,469 1,04%
Fonte dos dados básicos: UBA – Elaboração e análises: AVISITE
Dados liberados pela APINCO refe-rentes ao que foi produzido em
outubro de 2009, mostram que o volu-me alcançado no mês foi (em valores reais) o menor do trimestre agosto-ou-tubro, praticamente repetindo os mes-mos números alcançados no mês de julho.
A produção do mês chegou às 957.625, apresentando, em valores re-ais, uma queda de pouco mais de 3% sobre o mês anterior. Houve, igual-mente, queda (de 3,32%) sobre as 990.462 toneladas produzidas em ou-tubro do ano retrasado, segundo maior volume de 2008 (a produção de de-zembro daquele ano apresentou recuo de cerca de 1,5% sobre outubro; o re-corde do ano foi atingido em novembro).
Com o resultado de outubro, a produção acumulada nos 10 primeiros meses de 2009 somou 9,031 milhões de toneladas e, praticamente, repetiu o que foi produzido, sem crise econômi-ca, no mesmo período de 2008, já que a variação foi de apenas -0,3%. Notar, neste caso, que no mesmo período de 2008 o volume de carne de frango produzida no País apresentou aumento de 6,93%. Assim, o volume alcançado nos 10 primeiros meses de 2009 ainda corresponde a um aumento médio anual de 3,3% no biênio 2008-2009.
Projetada a produção do período janeiro-outubro para a totalidade de 2009 chega-se a um volume pouco su-perior a 10,8 milhões de cabeças que, se confirmado, significaria queda de quase 2% sobre os 11 milhões de to-neladas produzidos em 2008.
Mas além da atual média estar sen-do influenciada pelos fracos resultados do primeiro semestre, pode-se contar, para o bimestre final do ano, com um volume médio mensal próximo do mi-lhão de toneladas. Dessa forma, não será surpresa ter-se chegado aos 11,033 milhões de toneladas, volume produzido em 2008.
36 Produção Animal | Avicultura
Exportação de carne de frangoa despeito da crise, embarques surpreendem e fecham 2009 com, praticamente, o mesmo volume do ano anterior
Evolução mENsalMIL TONELADAS
MÊS 2008 2009 VAR. %
Janeiro 274,897 274,781 -0,04%
Fevereiro 292,538 263,222 -10,02%
Março 313,233 306,539 -2,14%
Abril 270,022 329,922 22,18%
Maio 361,415 303,767 -15,95%
Junho 330,125 329,014 -0,34%
Julho 339,360 317,207 -6,53%
Agosto 322,698 301,257 -6,64%
Setembro 323,949 289,951 -10,49%
Outubro 315,632 335,445 6,28%
Novembro 235,061 268,615 14,27%
Dezembro 266,598 314,785 18,07%
Em 12 meses 3.645,529 3.634,504 -0,30%
Fonte dos dados básicos: UBA – Elaboração e análises: AVISITE
Estatísticas e Preços
Mesmo não tendo alcançado as 325.810 toneladas (o necessário
para que se chegasse ao que foi embar-cado no decorrer de 2008), as exporta-ções de carne de frango de dezembro de 2009 surpreenderam. Porque, após apresentarem o segundo pior resultado do ano em novembro, no mês seguinte voltaram a registrar desempenho sensi-velmente melhor e superior à média re-gistrada em meses anteriores.
Em dezembro, foram exportadas 314.785 toneladas de carne de frango, o que significou, em valores nominais, aumento de 17% sobre o mês anterior, a maior variação mensal desde meados de 2008. Em relação ao mesmo mês do ano anterior o incremento foi ainda mais significativo, superando os 18%. Neste caso, porque o volume de de-zembro de 2008 foi o segundo menor do “ano da eclosão da crise econômica mundial”.
Resultado final: as exportações de 2009 fecharam em 3,634 milhões de toneladas, ficando apenas 0,3% abaixo dos 3,645 milhões de toneladas de 2008 (a diferença a menos foi de ape-nas 11 mil toneladas) – um resultado excepcional para aquele que foi consi-derado o pior ano da economia mun-dial em mais de meio século.
Note-se que a despeito do recuo, o resultado alcançado está mais de 10% acima do volume exportado em 2007. E isso corresponde a um incremento mé-dio anual da ordem de 5% no último biênio. Já em relação a 2001, o aumen-to médio foi de, praticamente, 10% ao ano.
Obviamente, dado o caráter econô-mico da crise, houve perda significativa de receita em função da redução no preço médio. Como o recuo foi de cer-ca de 16%, a receita cambial global ob-tida com a carne de frango recuou de cerca de US$6,950 bilhões em 2008 para pouco mais de US$5,8 bilhões em 2009. O mais crítico para o setor, entre-tanto, foi o câmbio interno.
Produção Animal | Avicultura 37
Disponibilidade interna de carne de frangovolume ofertado em outubro de 2009 atingiu o menor
nível do segundo semestre
Evolução mENsalMIL TONELADAS
MÊS 2007/2008 2008/2009 VAR. %
Novembro 589,025 763,525 29,63%
Dezembro 645,586 709,074 9,83%
Janeiro 639,139 614,900 -3,79%
Fevereiro 573,764 517,277 -9,84%
Março 613,245 555,508 -9,41%
Abril 609,962 500,498 -17,95%
Maio 510,729 598,117 17,11%
Junho 531,634 563,21 5,94%
Julho 557,654 639,378 14,65%
Agosto 601,076 702,824 16,93%
Setembro 602,599 666,215 10,56%
Outubro 674,829 622,180 -7,80%
EM 10 MESES 5.914,631 5.980,107 1,11%
EM 12 MESES 7.149,242 7.452,706 4,24%
Fonte dos dados básicos: UBA – Elaboração e análises: AVISITE
Embora a produção de carne de frango alcançasse volume 6% su-
perior à média mensal registrada nos 10 primeiros meses de 2009, o simples fato de as exportações do mês terem aumentado mais de 15% fez com que a disponibilidade interna do produto no mês de outubro apresentasse o menor nível do segundo semestre.
Assim, considerada a produção es-timada pela APINCO e as exportações registradas pela ABEF, permaneceram no mercado interno em outubro 622.180 toneladas de carne de frango, volume que correspondeu a decrésci-mos de 6,61% e 7,80% sobre, respecti-vamente, setembro de 2009 e outubro de 2008.
O retrocesso, entretanto, apenas reduziu o ritmo de expansão da dispo-nibilidade interna que, até setembro, vinha sendo superior a 2%. Dessa for-ma, os 5,980 milhões de toneladas al-cançados entre janeiro e outubro repre-sentam incremento de 1,11% sobre o mesmo período de 2008, o que signifi-ca estabilidade na oferta real do produ-to (concomitante ao crescimento vege-tativo da população, assegurando a manutenção do consumo per capita).
Projetada para 12 meses, a disponi-bilidade alcançada em 10 meses sugere oferta total, no ano, da ordem de 7,176 milhões de toneladas, um volume que, se confirmado, significaria redução de 2,85% sobre os 7,387 milhões/t dispo-nibilizados internamente em 2008.
Mas, também a oferta interna ten-de a ser significativamente maior nos meses finais do ano. Assim, a oferta fi-nal de 2009, se recuar em relação ao ano anterior, deverá apresentar um ín-dice de redução bem menor que o atual.
Com a eclosão da crise econômica, 2009 foi iniciado com um altíssimo es-toque de passagem. Como isso não se repetiu no final do ano, o certo é que a disponibilidade e o consumoforam su-periores àquele apontado.
38 Produção Animal | Avicultura
alojamento de matrizes de posturavolume total alojado em 2009 decresce mais de 5% em relação ao ano anterior, mas continua superior aos registrados em 2006 e 2007
Evolução mENsal(ovos brancos e vermelhos)
MILHARES DE CABEÇAS
MATRIZES DE POSTURA % OVO BRANCO
MÊS 2008 2009 VAR.% 2008 2009
Janeiro 92,858 16,736 -81,98% 56,45% 87,23%
Fevereiro 98,130 29,311 -70,13% 85,95% 81,24%
Março 47,021 17,549 -62,68% 62,69% 59,22%
Abril 42,813 83,830 95,81% 69,68% 67,14%
Maio 83,202 82,784 -0,50% 81,46% 75,57%
Junho 104,611 89,356 -14,58% 68,73% 67,60%
Julho 58,108 84,867 46,05% 69,68% 68,64%
Agosto 45,253 100,270 121,58% 31,33% 61,16%
Setembro 32,233 65,483 103,16% 61,20% 84,73%
Outubro 78,722 34,185 -56,58% 69,35% 49,42%
Novembro 47,700 37,926 -20,49% 66,04% 63,33%
Dezembro 44,380 90,597 104,14% 71,16% 58,71%
12 MESES 775,031 732,894 -5,44% 68,10% 67,84%
Fonte dos dados básicos: UBA – Elaboração e análises: AVISITE
Em dezembro de 2009, dados da UBA, o alojamento de matrizes de
postura alcançou o segundo maior volume do ano, chegando à casa das 90.597 cabeças. Isso correspondeu a aumentos de 104% sobre o mesmo mês do ano retrasado, dezembro de 2008, e de, praticamente, 140% so-bre o mês imediatamente anterior, novembro de 2009.
No mês, o percentual de matrizes de linhagens produtoras de ovos bran-cos foi de apenas 58,71%, o que sig-nifica que a grande expansão de de-zembro se concentrou nas linhagens produtoras de ovos vermelhos. Mas isso não se refletiu nos índices finais de 2009, encerrados com um aumen-to de apenas 0,26 ponto percentual no índice de participação nas linha-gens produtoras de ovos vermelhos. Assim, a chamada “participação do ovo branco” recuou de 68,10% em 2008 para 67,84% em 2009.
Com o alojamento de dezembro, o total alojado em 2009 somou 732.894 matrizes de postura. Ocor-reu, portanto, recuo de 5,44% em re-lação a 2008, ano em que foram alo-jadas 775.031 reprodutoras de postura. Apesar, no entanto, da que-da, esse volume permanece superior aos alojados em 2006 e 2007 (705,1 mil e 696,5 mil cabeças, respectiva-mente).
Porém, o fato mais surpreendente em relação à evolução do alojamento de matrizes de postura está na cons-tatação de que o alojamento de 2009 continua menor que o registrado há 10 anos. Em 1999, o alojamento do ano somou 824,1 mil matrizes de pos-tura, sendo, portanto, mais de 12% superior ao registrado em 2009. Nes-se período, só não mudou a relação entre as reprodutoras de ovos brancos e vermelhos. Lá, como hoje, pouco mais de 68% do plantel alojado esta-va representado por matrizes de linha-gens produtoras de ovos brancos.
Estatísticas e Preços
Produção Animal | Avicultura 39
alojamento de pintainhas de posturaEm dezembro, repetiu-se, volume em torno de 5 milhões de cabeças
Evolução mENsal(ovos brancos e vermelhos)
MILHÕES DE CABEÇAS
PINTAINHAS COMERCIAIS DE POSTURA % OVO BRANCO
MÊS 2008 2009 VAR.% 2008 2009
Janeiro 4,897 4,990 1,90% 75,11% 74,87%
Fevereiro 5,048 4,790 -5,11% 73,17% 75,92%
Março 5,122 5,161 0,76% 72,51% 75,27%
Abril 5,127 4,951 -3,43% 71,79% 75,30%
Maio 4,788 4,797 0,18% 73,83% 72,92%
Junho 4,955 5,209 5,12% 72,25% 74,77%
Julho 5,237 5,173 -1,22% 72,35% 72,84%
Agosto 4,895 5,046 3,09% 73,25% 71,86%
Setembro 5,135 5,145 0,19% 74,34% 73,80%
Outubro 5,015 5,025 0,20% 72,88% 72,91%
Novembro 4,811 5,251 9,16% 73,22% 71,03%
Dezembro 5,083 5,181 1,93% 74,79% 73,75%
Em 12 meses 60,112 60,718 1,01% 73,28% 73,76%
Fonte dos dados básicos: UBA – Elaboração e análises: AVISITE
Só pra não contrariar, em dezembro de 2009, conforme a UBA, foram alojadas
no Brasil 5,181 milhões de pintainhas de pos-tura, quase 74% delas de linhagens produ-toras de ovos brancos. Ou seja, repetiu-se, como vem ocorrendo desde o final de 2006, volume em torno de 5 milhões de cabeças.
Dessa forma, o volume alojado no ano ficou em pouco mais de 60 milhões de ca-beças, superando em apenas 1% os 60 e poucos milhões de cabeças de 2008 e em cerca de 0,8% os outros 60 e poucos mi-lhões de cabeças de 2007.
Tornou-se monótono analisar a evolu-ção mensal e anual do alojamento de pintai-nhas de postura, pois os números se repe-tem com variações mínimas.
Isso é preocupante, pois a permanência dos números em estabilidade há quase 40 meses já deveria ter-se refletido no mercado na forma de escassez do produto. No entan-to, a oferta tem excedido a demanda a tal ponto que nos últimos meses os preços re-cebidos pelo produto têm sido, exatamente, inferiores aos dos (quase) últimos 40 meses.
É aí que se constata que a mentira tem pernas curtas. Pois o volume divulgado não tem correspondido ao que é efetivamente alojado no campo. E quem pôs o dedo na ferida foi o IBGE, que em seus levantamen-tos mensais em campo detectou aumentos no alojamento de galinhas poedeiras não observados nos levantamentos da avicultu-ra. Estes, também ao contrário, mostram
queda no alojamento de fêmeas (ou seja, es-tabilidade entre as pintainhas comerciais, mas redução entre as matrizes de corte e de postura).
Seis meses depois do início desses au-mentos, o órgão detectou um concomitante
aumento na produção de ovos, impossível de ser alcançado em condições normais.
Pena, porque agora o setor perdeu to-dos os seus referenciais anteriores. E vai con-tinuar perdendo economicamente até que encontre novamente o ponto de equilíbrio.
40 Produção Animal | Avicultura
Estatísticas e Preços
Embora fosse um movimento ape-nas inicial e sem ainda atingir to-
dos os níveis de ensino, o reinício do ano letivo na última semana de janei-ro fez com que o mercado começas-se, enfim, a dar seus primeiros pas-sos efetivos em 2010. Assim, fevereiro começou com novos e me-lhores augúrios para a avicultura de corte.
Mas isso não significa que o pri-meiro mês de 2010 tenha sido de todo ruim para o setor, como é quase comum ocorrer a cada novo janeiro. É verdade que a cotação de encerra-mento do período foi inferior àquela observada na abertura (R$1,65/kg no dia 2 de janeiro; R$1,60/kg no fecha-mento do mês). Mas o preço de iní-cio do ano veio por inércia de 2009. E o simples fato de ter, a princípio, recuado 10 centavos para, quase a seguir, recuperar cinco centavos do que perdeu é demonstrativo de que o mercado se encontrava bem ajus-tado, só não apresentando melhor desempenho porque o consumo ca-minhava devagar.
É verdade que, em relação ao mesmo mês do ano passado o preço médio alcançado neste último janei-ro foi mais de 6% inferior. Mas o que não se pode esquecer é que, no final de 2008, sob o influxo da crise eco-nômica mundial, os produtores redu-ziram seu alojamento, do que resul-tou – em janeiro de 2009 – uma menor oferta de aves vivas. O sufi-ciente para que naquele mês se re-gistrasse valorização de 3,70% sobre o mês anterior, dezembro de 2008 (fato inédito no setor!), e de mais de 10% sobre o mesmo mês do ano an-terior, janeiro de 2008.
É verdade, também, que o preço médio alcançado pelo frango vivo em janeiro de 2010 ficou quase 4% abaixo do registrado um mês antes, em dezembro de 2009, teoricamente o melhor mês do ano. Note-se, po-
rém, que o recuo observado é infe-rior àquele registrado na média his-tórica que leva em conta o comportamento dos preços nos 10 anos anteriores. Ou seja: pela média histórica, o preço médio de janeiro
de cada ano corresponde a 91,7% do preço registrado em dezembro do ano anterior. Neste ano ele está cor-respondendo a 96,3% do preço de dezembro e, portanto, o recuo é bem menos grave.
FRANGO VIVOEvolução de preços na granja,
interior paulista – R$/KgMÊS MÉDIA
R$/KGVARIAÇÃO %
ANUAL MENSAL
JAN/09 1,68 10,52% 3,70%
FEV/09 1,80 30,43% 7,14%
MAR/09 1,68 35,48% -6,66%
ABR/09 1,60 20,30% -4,76%
MAI /09 1,61 0,00% 0,63%
JUN/09 1,88 5,62% 16,77%
JUL/09 1,80 -4,56% -4,05%
AGO/09 1,49 -23,07% -17,16%
SET/09 1,37 -25,84% -8,18%
OUT/09 1,50 -8,21% 9,05%
NOV/09 1,54 -11,64% 2,76%
DEZ/09 1,64 1,26% 6,69%
JAN/10 1,58 -6,07% -3,80%
média e variação anual entre 2000 e 2010
ANO R$/KG VAR. %
2000 0,91 14,57%
2001 0,97 6,47%
2002 1,13 16,49%
2003 1,45 28,31%
2004 1,49 2,75%
2005 1,35 -8,72%
2006 1,16 -14,70%
2007 1,55 33,62%
2008 1,63 5,16%
2009 1,63 0,15%
2010* 1,58 -3,34%
* Média entre 02/01 e 31/01/10
Desempenho do frango vivo em janeiro de 2010mercado começa a dar seus primeiros passos efetivos no ano
FraNgo vivoPrEços históricos E PrEço EFEtivo Em 2010
PREÇO HISTÓRICO (MÉDIA 1998/2008): preço em dezembro do ano anterior igual a 100
PREÇO MÉDIO EFETIVO EM 2010: (R$/KG, granja, interior paulista)
Fonte dos dados básicos: JOX - Elaboração e análises: AVISITEObs.: valores finais arredondados, daí eventuais diferenças nos percentuais
Produção Animal | Avicultura 41
O ovo também experimentou os benefícios do reinício do ano le-
tivo ainda em janeiro, mas como o processo só começou a ser desenca-deado na última semana do mês, os preços obtidos no fechamento do período continuaram aquém daque-les observados nos primeiros dias do ano.
O fato principal é que o ovo en-cerrou o primeiro mês de 2010 com o terceiro pior preço dos últimos 13 meses. Assim, fechou janeiro com preço médio de R$31,80/caixa, valor que corresponde a quedas de prati-camente 15% sobre janeiro/09 e de 11,38% sobre dezembro/09.
As razões para esse fraco desem-penho são visíveis: a par de um con-sumo recessivo, típico de todo novo início de ano, uma oferta elevada, impossível de ser adequada até mes-mo através do ferramental conven-cional – redução das aves em muda forçada e antecipação do descarte de lotes em produção. E isso ocorre porque, de um lado, os descartes (sob rígido acompanhamento do Pro-grama Nacional de Sanidade Avícola) não vêm tendo suficiente absorção (faltam abatedouros dispostos a aba-ter galinhas leves na velocidade ne-cessária), mas também porque, do outro lado, o plantel de poedeiras parece ter sido ampliado além de um nível considerado adequado às con-dições de mercado.
Quando esta edição era fechada, no início de fevereiro, o mercado já acenava com sensíveis melhoras, que devem se acentuar no decorrer do mês e se firmar com a chegada da Quaresma – um período que, nos úl-timos anos, tem proporcionado ao setor os melhores preços de todo o exercício.
Em 2010 não deve ser diferente. Mesmo assim pergunta-se: consegui-rá, ao menos, chegar a um valor pró-ximo daquele registrado na Quares-
ma do ano passado, quando registrou valores médios em torno dos R$50,00/caixa no atacado paulista?
Pode não parecer, mas a pergun-ta é pertinente. Pois mesmo para apenas se aproximar dos R$50,00/
caixa do ano passado, o produto pre-cisará obter, entre fevereiro /março, valorização superior a 50% em rela-ção à média de janeiro. Isso, em tem-pos de inflação próxima de zero, é missão quase impossível.
Desempenho do ovo em janeiro de 2010No mês, o terceiro pior preço dos últimos 13 meses
ovo Extra braNcoPrEços históricos E PrEço EFEtivo Em 2010
PREÇO HISTÓRICO (MÉDIA 1998/2008): preço em dezembro do ano anterior igual a 100
PREÇO MÉDIO EFETIVO EM 2010: (R$/caixa, no atacado paulista)
OVO BRANCO EXTRAEvolução de preços no atacado paulistano (R$/CAIXA DE 30 DÚZIAS)
MÊS MÉDIA R$/CX
VARIAÇÃO % ANUAL MENSAL
JAN/09 37,40 -3,33% -5,76%
FEV/09 43,54 -14,14% 16,41%
MAR/09 46,94 -6,68% 7,80%
ABR/09 45,46 14,71% -3,15%
MAI /09 41,84 -6,19% -7,96%
JUN/09 43,12 -5,89% 3,06%
JUL/09 36,92 -22,27% -14,37%
AGO/09 37,40 -18,65% 1,30%
SET/09 33,88 -21,66% -9,42%
OUT/09 31,35 -17,34% -7,48%
NOV/09 31,00 -21,24% -1,10%
DEZ/09 35,88 -9,59% 15,76%
JAN/10 31,80 -14,97% -11,38%
média e variação anual entre 2000 e 2010
ANO R$/CX VAR. %
2000 23,12 16,89%
2001 24,07 4,11%
2002 27,88 15,83%
2003 39,67 42,29%
2004 34,47 -13,11%
2005 33,48 -2,87%
2006 27,48 -17,92%
2007 39,42 43,45%
2008 43,62 10,65%
2009 38,66 -11,37%
2010* 31,80 -17,68%
* Média entre 02/01 e 31/01/10
Fonte dos dados básicos: JOX - Elaboração e análises: AVISITEObs.: valores finais arredondados, daí eventuais diferenças nos percentuais
Estatísticas e Preços
Matérias-PrimasMilho abre ano em queda Farelo de soja também
retrocedeu em janeiro
Fonte das informações: www.jox.com.br42 Produção Animal | Avicultura
O farelo de soja (FOB, interior de SP) foi comercializado em janeiro de 2010 ao preço médio de R$745/tonela-
da, valor 1,06% menor que o de dezembro de 2009 – R$753/t. Na comparação com janeiro de 2009 – R$905/t – a cotação média atual registra queda de 17,68%.
Valores de troca – Farelo/Frango vivoConsiderado o preço médio do farelo de soja em janei-
ro, foram necessários 471,5 kg de frango vivo (na granja, interior de SP) para adquirir uma tonelada do insumo, o que representou piora no poder de compra da avicultura. Como em dezembro passado essa relação foi de 459,1 kg para obtenção de 1 tonelada de farelo, o volume de frango para adquirir a mesma quantidade do produto aumentou 2,69%.
Como em janeiro de 2009 foram necessários 538,6 kg de frango vivo para adquirir uma tonelada de farelo de soja, o valor atual representa volume 12,47% menor para se ob-ter a mesma tonelada de farelo de soja.
Valores de troca – Farelo/OvoDe acordo com os preços médios dos produtos, em ja-
neiro de 2010 foram necessárias 30,1 caixas de ovos (valor na granja, interior paulista) para adquirir uma tonelada de farelo de soja. O poder de compra do avicultor de postura caiu 14,30%, já que em dezembro passado 25,8 caixas de ovos adquiriram uma tonelada de farelo. Em relação a ja-neiro de 2009, a queda no poder de compra é mais amena – 2,61% - já que naquele período uma tonelada de farelo de soja custava, em média, 29,3 caixas de ovos.
O preço médio do milho, saca de 60 kg, interior de SP, caiu 3,30% e fechou janeiro de 2010 com média de
R$19,31 – em dezembro de 2009 o preço do milho foi de R$19,97/saca.
Em relação ao valor da saca um ano atrás, a redução é de 21,22%, pois o milho registrou média de R$24,51/saca em janeiro de 2009.
Valores de troca – Milho/Frango vivoAssim como o milho, o frango vivo (interior de SP) tam-
bém apresentou retração nos preços em janeiro de 2010, fechando o mês com média de R$1,58, que representou queda de 3,66% em relação a dezembro de 2009 . Como resultado, foram necessários 203,6 kg de frango vivo para se obter uma tonelada de milho no período, considerando-se o preço médio de ambos os produtos. Este valor representa uma piora no poder de compra de 0,37% em relação ao mês anterior, uma vez que em dezembro a tonelada do milho “custou” 202,5 kg de frango vivo.
Valores de troca – Milho/OvoDe acordo com os preços médios dos produtos, a relação
de troca entre o ovo (granja, interior paulista) e o milho em janeiro de 2010 foi de 13 caixas de ovos para uma tonelada do grão. Em dezembro de 2009 foram necessárias 11,4 caixas/t, o que significa 14,10% de ovos a mais para se obter a mesma quantidade de milho. Essa queda no poder de compra do avicultor de postura se deve ao retrocesso no va-lor do ovo em janeiro: o preço médio da caixa de 30 dúzias caiu 15,24%, alcançando R$24,70 – em dezembro de 2009 a média havia sido de R$29,14.
Produção Animal | Avicultura 43
44 Produção Animal | Avicultura
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46 Produção Animal | Avicultura
Ponto Final
46 Produção Animal | Avicultura
Avicultura de corte entra no “terceiro tempo”Analisada a avicultura de corte brasileira sob o
prisma da evolução do alojamento de reproduto-ras é possível constatar que a atividade já viveu
dois tempos ou momentos diferentes. O primeiro, inicia-do em 1969 (quando, provavelmente, foram iniciados os levantamentos mensais do setor), teve duração de, apro-ximadamente, 25 anos exaurindo-se entre 1995-1997. O segundo, iniciado a partir daí, se estende até os dias atu-ais. Mas também dá claros sinais de exaustão, sugerindo o início de um “terceiro tempo”.
Primeiro tempo – A marca, o diferencial do “primei-ro tempo” da atividade foi um crescimento médio à ra-zão de 9% ao ano, subvertido (isto é, extrapolado) em algumas ocasiões, sempre com altíssimos custos para o setor. Por sinal, a média registra sua primeira subversão por volta de 1974. Mas mesmo o movimento continuan-do nos anos seguintes, os efeitos econômicos não foram negativos, pois nesse meio tempo (e até por força dos ex-cedentes) iniciaram-se as exportações de carne de fran-go. Seu rápido crescimento (3,5 mil toneladas em 1975; 81 mil toneladas em 1989) neutralizou as possíveis per-das.
Mas “o olho continuou grande”. E o alojamento per-maneceu em excepcional elevação no inpicio dos anos 1980 (quadro abaixo). Resultado: a primeira metade da década acabou perdida. E quando tudo começava a en-trar nos eixos, o Presidente da República de plantão (Sar-ney) estimulou artificialmente o aumento da produção (1987), obrigando o setor a retroceder nos anos subse-quentes. Note-se que a partir daí e por quase uma década o alojamento entra em seu ritmo normal, até encerrar-se o ciclo dos “9% ao ano”.
Segundo tempo – Começa com a introdução, no mercado brasileiro, das linhagens de conformação, cujo
principal diferencial é a produção de maior volume de carne por ave criada. A partir daí mudam as necessidades do setor (é possível produzir mais alojando menos repro-dutoras) e os alojamentos passam a registrar uma expan-são média anual de 6% ao ano.
Por razões sanitárias essa média também acabou sen-do subvertida em 1999 (alojamento aumentou 16% em relação ao ano anterior), mas também teve um alto custo para o setor, forçado, como em vezes anteriores, a retro-ceder no alojamento.
Nove anos depois essa subversão voltaria a se repetir (em 2008, 14,32% de aumento em relação ao ano ante-rior), desta vez por razões de mercado, equivocadamente avaliado pelo setor – a ponto de instalar-se um potencial de produção de carne de frango 20% maior que o volu-me produzido em 2008. Com isso, a crise econômica mundial acabou sendo fator secundário no desempenho econômico do setor.
Terceiro tempo – A atividade ainda não se deu conta disso, mas ele já pode ter começado. Simplesmente por-que já se atingiu um nível de relativa estabilidade nas exportações (há poucos “novos mercados” a serem al-cançados) e, internamente, já se tem um consumo per capita médio similar ao de países de Primeiro Mundo (igual ao dos EUA, por exemplo). Assim, é provável (se-não certo) que doravante até os 6% ao ano se tornem um índice perigoso para o setor.
Façam-se as contas a partir das atuais tendências de exportação e das previsões de expansão do consumo in-terno. Com certeza vai-se chegar à conclusão que o ideal para 2010 e anos vindouros é uma expansão da ordem de 3%-4%, nada mais que isso. O que já é ótimo, pois muitos países continuarão, neste ano, com índices infe-riores aos de 2009.
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