Processo no Tribunal de Contas Processo no Tribunal de Contas da Uniãoda União
Carlos Alberto Sampaio de FreitasAnalista de Controle Externo do TCU
14 de Abril de 2005
TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃOTRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO
Noções gerais
Definição de relatoria
Fluxo de processos
Origem das fiscalizações
Fiscalizações
Resultado das fiscalizações
Citação
Apresentação de defesa
Pauta de julgamento
Processo no TCU
FINALIZAR
SUMÁRIO
Audiência
Recursos
Noções GeraisNoções Gerais• Fato Processo
Relator (designado entre os 9 ministros e os 3 auditores, que são ministros-substitutos)
presidir a instrução do processo, determinando a adoção de medidas preliminares (diligência, audiência, citação ou sobrestamento);
submeter o processo ao Colegiado competente (Plenário ou uma das duas Câmaras) com proposta de mérito (voto).
Compe
tência
s
Definição de RelatoriaDefinição de Relatoria
• A relatoria dos processos envolvendo os municípios do país é sorteada a cada dois anos dentre os ministros e auditores.
– Exceção: processos que tratem de recursos. A relatoria de recurso é definida a partir da realização de sorteio dentre todos os ministros e auditores que integrem o Colegiado que deverá julgar o recurso.
ACE
diretor
secretáriode controle
externo
ministério públicojunto ao TCU
ministro-relator
colegiado
Fluxo Simplificado dos ProcessosFluxo Simplificado dos ProcessosInstrução
Parecer
ParecerParecer
Voto
Acórdão
ministro-relator
SECEX/TO
Fiscalização Ministério Ministério PúblicoPúblico
DenúnciasDenúncias•Por escritoPor escrito•0800 644 15000800 644 1500
CGUCGUTribunal de Tribunal de Contas do Contas do
EstadoEstadoTCUTCU
•Dúvidas em Dúvidas em processoprocesso•Trabalho de Trabalho de rotina;rotina;amostragemamostragem
Congresso Congresso NacionalNacional
Fiscalizações (Origem)Fiscalizações (Origem)
FiscalizaçõesFiscalizações
• O município fiscalizado deve disponibilizar à equipe do TCU total acesso a locais e documentos solicitados.• A negativa de acesso enseja a aplicação de multa no valor,
atualmente, de até R$ 23.103,92 (art. 267, V, do RI/TCU).• Constatada a obstrução ao livre exercício de auditorias e
inspeções o TCU pode determinar o afastamento temporário do responsável (art. 245, § 3°, c/c art. 273 do RI/TCU).
Fiscalizações (Resultado)Fiscalizações (Resultado)
Ausência de transgressão a norma legal ou regulamentar arquivamento do processo
determinação e arquivamento do processo
audiência do responsável
conversão do processo em tomada de contas especial
Falhas de natureza formal
Irregularidades decorrentes de ato ilegal, ilegítimo ou antieconômico
Omissão das contas, desfalque, desvio de bens ou outra irregulari-dade de que resulte dano ao erário
audiência do responsável
MULTA
INIDONEIDADEdo licitantefraudador
INABILITAÇÃO
Prazo p/sustação do
ato adm.
Não acolhimentodas justificativas
AudiênciaAudiência
CADIN
conversão do processo em tomada de contas especial
Fiscalizações (Resultado)Fiscalizações (Resultado)
Ausência de transgressão a norma legal ou regulamentar arquivamento do processo
determinação e arquivamento do processo
audiência do responsável
Falhas de natureza formal
Irregularidades decorrentes de ato ilegal, ilegítimo ou antieconômico
Omissão das contas, desfalque, desvio de bens ou outra irregulari-dade de que resulte dano ao erário
Tomada de Contas Especial (TCE)Tomada de Contas Especial (TCE)CitaçãoCitação
• Não pressupõe pré-julgamento, pois os responsáveis são citados pelo valor do débito presumido, devida-mente apurado no processo de TCE.
• Possibilita que os responsáveis apresentem suas alegações de defesa e/ou recolham o valor que é imputado.
Tomada de Contas Especial (TCE)Tomada de Contas Especial (TCE)
• Os responsáveis podem ser citados em caráter individual ou solidário.• Será solidária a citação quando o Tribunal entender que
mais de um agente tenha concorrido para a existência do dano.
• Na citação solidária todos os agentes citados são igualmente responsáveis pelo recolhimento integral do débito, ou seja, o débito é único, não podendo ser “dividido” entre os responsáveis.
Tomada de Contas Especial (TCE)Tomada de Contas Especial (TCE)• O acolhimento das alegações de defesa => o julgamento das contas
pela regularidade ou regularidade com ressalvas, dando-se quitação ao responsável.
• Se não for acolhida a defesa, • se reconhecida a boa-fé do responsável 15 dias para recolher
débito, atualizado monetariamente.– Neste caso, a liquidação tempestiva do débito, e não havendo
outras irregularidades, conduzirá ao julgamento pela regulari-dade com ressalvas, dando-se quitação ao responsável.
• se não reconhecida a boa-fé julgamento das contas pela irregularidade, condenando o responsável ao recolhimento do débito atualizado monetariamente e acrescido do juros de mora.
MULTAaté 100% débito
e CADIN
INIDONEIDADEdo licitantefraudador
INABILITAÇÃO
Nome para Justiça Eleitoral
(inelegibilidade)
Irregularidade das contas
TCETCE
MPU(ações civil
e penal)
Apresentação de defesaApresentação de defesa
• O TCU não exige que os responsáveis se façam representar por advogados.
• Os documentos podem ser protocolados pelos responsáveis em qualquer unidade do TCU, desde que façam referência ao número do processo pertinente.
Apresentação de defesaApresentação de defesa
• Sempre por escrito e dirigida à unidade expedidora do ofício do TCU.
• Os esclarecimentos devem ser apresentados no prazo fixado no ofício. Caso entenda necessário, o responsável pode solicitar a prorrogação do prazo.
• As defesas apresentadas devem abordar todos os aspectos relacionados à irregularidade apontada (questões de fato e de direito).
• Todos os fatos alegados devem ser comprovados mediante a apresentação de documentos hábeis.
Apresentação de defesaApresentação de defesa
• Havendo mais de um responsável relacionado pelo TCU, as defesas podem ser apresentadas em conjunto.
• Para melhor elaborarem suas defesas os interessados poderão solicitar vista dos autos.
• Os responsáveis podem acompanhar a tramitação de seus processos mediante acesso à página do TCU na Internet (www.tcu.gov.br)– O cadastramento no Sistema Push possibilita o recebimento
de informações por e-mail a cada nova tramitação do processo.
Pauta de JulgamentoPauta de Julgamento
• Os processos são julgados após inclusão na pauta de um dos Colegiados.
• As pautas do TCU podem ser acompanhadas pela Internet na página do TCU. (www.tcu.gov.br)
RecursosRecursos
• As deliberações do TCU podem ser alteradas mediante a interposição de recurso.
• São modalidades de recursos:• Pedido de Reexame (Fisc.) 15 dias• Recurso de Reconsideração (TCE) 15 dias• Recurso de Revisão 05 anos• Embargos de Declaração 10 dias• Agravo (despacho, medida cautelar) 05 dias
RecursosRecursos
• O efeito suspensivo desobriga o responsável do cumprimento das imposições constantes do Acórdão que forem objeto do recurso, mas não o autoriza a praticar novos atos que contrarie essas imposições, sujeitando-se o infrator a multa (Decisão n.º 188/95 - Plenário).
• O Pedido de Reexame, o Recurso de Reconsideração e os Embargos de Declaração possuem efeito suspensivo.
• O Agravo pode ter efeito suspensivo, a critério do relator.