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Aula 03
Questes Comentadas de Portugus p/ INSS - Tcnico de Seguro Social
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AULA 03 - EMPREGO DAS CLASSES DE PALAVRAS
A
Ol, alunos! Espero que esteja tudo bem!
Nesta aula vamos fazer um estudo sobre as classes gramaticas que
compem a Lngua Portuguesa. Assunto muito importante da morfologia e que
foi cobrado nas ltimas provas. Selecionei aquilo que mais a FCC cobra e fiz
uma seleo de questes (muitas tive que deixar de fora, caso contrrio esta
aula teria 200 pginas, rs)
Vamos praticar!!
O otimista um tolo. O pessimista, um chato. Bom mesmo ser um realista esperanoso. Ariano Suassuna
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BLOCO I
Prazer sem humilhao
O poeta Ferreira Gullar disse h tempos uma frase que gosta de repetir:
$ FUDVH QmR H[LVWH SDUD KXPLOKDU QLQJXpP (QWHQGD-se: h normas gramaticais cuja razo de ser emprestar clareza ao discurso escrito, valendo
como ferramentas teis e no como instrumentos de tortura ou depreciao de
algum.
Acho que o sentido dessa frase pode ampliar-VH$DUte no existe para KXPLOKDU QLQJXpP HQWHQGHQGR-se com isso que os artistas existem para estimular e desenvolver nossa sensibilidade e inteligncia do mundo, e no
para produzir obras que separem e hierarquizem as pessoas. Para ficarmos no
terreno da msica: penso que todos devem escolher ouvir o que
gostam, no aquilo que algum determina. Mas h aqui um ponto crucial, que
vale a pena discutir: estamos mesmo em condies de escolher livremente as
msicas de que gostamos? Para haver escolha real, preciso haver opes
reais.
Cada vez que um carro passa com o som altssimo de graves repetidos
praticamente sem variao, num ritmo mecnico e hipntico, o caso de se
perguntar: houve a uma escolha? Quem alardeia os infernais decibis de seu
som motorizado pela cidade teve a chance de ouvir muitos outros gneros
musicais? Conhece muitos outros ritmos, as canes de outros pases, os
compositores de outras pocas, as tendncias da msica brasileira, os
incontveis estilos musicais j inventados e frequentados? Ou se limita a
comprar no mercado o que est vendendo na prateleira dos sucessos,
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DOLPHQWDQGR R FtUFXOR YLFLRVR H HQJDQRVR GR YHQGH SRUTXH p ERP p ERPporque YHQGH"
No digo que A melhor que B, ou que X superior a todas as letras do
alfabeto; digo que importante buscar conhecer todas as letras para escolher.
Nada contra quem HVFROKHXPEDWLGmRVHMiRXYLXP~VLFDFOiVVLFDGHVGHTXHtenha tido realmente a oportunidade de ouvir e escolher compositores clssicos
que lhe digam algo. No acho que preciso escolher, por exemplo, entre os
grandes Pixinguinha e Bach, entre Tom Jobim e Beethoven, entre um forr e a
msica eletrnica das baladas, entre a msica danante e a que convida a uma
audio mais serena; acho apenas que temos o direito de ouvir tudo isso antes
de escolher. A boa msica, a boa arte, esteja onde estiver, tambm no existe
para humilhar ningum.
(Joo Cludio Figueira, indito)
01. (TCM-GO 2015 - Auditor Controle Externo - Jurdica FCC) Em qualquer poca, ...... que se ...... ao grande pblico o melhor que os
artistas ......
Haver plena correlao entre tempos e modos verbais na frase acima
preenchendo-se as lacunas, respectivamente, com
a) era preciso - oferecia - produzem
b) ser preciso - oferecesse produziriam c) preciso - oferecesse - produzissem
d) seria preciso - oferea - tm produzido
e) preciso - oferea - produzam
Comentrio: observa-se que a estrutura a frase pede verbos no presente
como algo habitual. preciso est no presente do indicativo, enquanto
oferea e produzam esto no imperativo.
GABARITO: E
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No h hoje no mundo, em qualquer domnio de atividade artstica, um
artista cuja arte contenha maior universalidade que a de Charles Chaplin. A
razo vem de que o tipo de Carlito uma dessas criaes que, salvo
idiossincrasias muito raras, interessam e agradam a toda a gente. Como os
heris das lendas populares ou as personagens das velhas farsas de
mamulengos.
Carlito popular no sentido mais alto da palavra. No saiu completo e
definitivo da cabea de Chaplin: foi uma criao em que o artista procedeu por
uma sucesso de tentativas erradas.
Chaplin observava sobre o pblico o efeito de cada detalhe.
Um dos traos mais caractersticos da pessoa fsica de Carlito foi achado
casual. Chaplin certa vez lembrou-se de arremedar a marcha desgovernada de
um tabtico. O pblico riu: estava fixado o andar habitual de Carlito.
O vesturio da personagem - fraquezinho humorstico, calas lambazonas,
botinas escarrapachadas, cartolinha - tambm se fixou pelo consenso do
pblico.
Certa vez que Carlito trocou por outras as botinas escarrapachadas e a
clssica cartolinha, o pblico no achou graa: estava desapontado. Chaplin
eliminou imediatamente a variante. Sentiu com o pblico que ela destrua a
unidade fsica do tipo. Podia ser jocosa tambm, mas no era mais Carlito.
Note-se que essa indumentria, que vem dos primeiros filmes do artista,
no contm nada de especialmente extravagante. Agrada por no sei qu de
elegante que h no seu ridculo de misria. Pode-se dizer que Carlito possui o
dandismo do grotesco.
No ser exagero afirmar que toda a humanidade viva colaborou nas salas
de cinema para a realizao da personagem de Carlito, como ela aparece
nessas estupendas obras-primas de humor que so O garoto, Em busca do
ouro e O circo.
Isto por si s atestaria em Chaplin um extraordinrio discernimento
psicolgico. No obstante, se no houvesse nele profundidade de pensamento,
lirismo, ternura, seria levado por esse processo de criao vulgaridade dos
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Aqui que comea a genialidade de Chaplin. Descendo at o pblico, no
s no se vulgarizou, mas ao contrrio ganhou maior fora de emoo e de
poesia. A sua originalidade extremou-se. Ele soube isolar em seus dados
pessoais, em sua inteligncia e em sua sensibilidade de exceo, os elementos
de irredutvel humanidade. Como se diz em linguagem matemtica, ps em
evidncia o fator comum de todas as expresses humanas.
$GDSWDGRGH0DQXHO%DQGHLUD2KHURtVPRGH&DUOLWRCrnicas da provncia do Brasil. 2. ed. So Paulo, Cosac Naify, 2006, p. 219-20)
... ela destrua a unidade fsica do tipo.
02. (SEFAZ-PE 2014 - Auditor Fiscal do Tesouro Estadual - Conhecimentos Gerais FCC) O verbo empregado nos mesmos tempo e modo que o verbo grifado acima est em:
a) ... toda a humanidade viva colaborou nas salas de cinema para a
realizao da personagem de Carlito...
b) Como se diz em linguagem matemtica...
c) Isto por si s atestaria em Chaplin um extraordinrio discernimento
psicolgico.
d) ... um artista cuja arte contenha maior universalidade que a de Charles
e) Chaplin observava sobre o pblico o efeito de cada detalhe.
Comentrio: o verbo destrua est na terceira pessoa do singular do
pretrito imperfeito do indicativo, bem como o observava. Este tempo verbal
indica uma ao duradoura no passado.
GABARITO: E
03. (TRF - 1 REGIO 2014 - Analista Judicirio - rea de Apoio Especializado FCC) No perodo possvel que eu o diga de um modo que provavelmente parea pattico, o autor utiliza os verbos dizer e parecer no
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presente do subjuntivo. Encontram-se estes mesmos tempo e modo verbais
em:
a) a criao potica, ou o que chamamos de criao.
b) mistura de esquecimento e lembrana do que lemos.
c) quero que seja uma confidncia.
d) com uma letra gtica que no posso ler.
e) uma felicidade de que dispomos.
Comentrio: o modo subjuntivo indica uma hiptese, algo que poder
acontecer, mas que no certo. Indica uma incerteza, como o caso de
TXHURTXHVHMDXPDFRQILGrQFLDQDDOWHUQDWLYD&HVSHUD-se que seja uma confidncia, mas no certo.
GABARITO: C
04. (TRF/2 regio 2012 - Analista Judicirio Taquigrafia FCC) Flexiona-se de maneira idntica a lugares-comuns a palavra
a) ave-maria
b) amor-perfeito.
c) salrio-maternidade.
d) alto-falante.
e) bate-boca.
Comentrio: para que uma palavra composta faa o plural como lugares-
comuns, preciso ser formada por substantivo + adjetivo, pois as duas
classes permitem flexo.
- em Ave-maria, temos plural ave-marias, apenas o segundo elemento vai
para o plural, pois a palavra formada por prefixo (latino) + substantivo.
- em amor-perfeito, temos plural amores-perfeitos, pelo mesmo motivo
de lugares-comuns.
- em salrio-maternidade, temos plural salrios-maternidade, j que o
segundo substantivo determina o primeiro.
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- em alto-falante, o plural o alto-falantes, pois alto advrbio e, por
tanto, invarivel.
- em bate-boca, temos plural bate-bocas, pois o primeiro elemento
verbo (no flexiona em compostos)
GABARITO: B
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05. (TRT - 2 REGIO (SP) 2014 - Analista Judicirio - rea Judiciria FCC) Observadas as orientaes da gramtica normativa, pertinente o seguinte comentrio:
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a) (linha 18) No segmento submetidos aos tiranos, tem-se exemplo de
emprego de particpio atribuindo frase valor temporal.
b) (linhas 16 a 21) Tanto em ele comenta, quanto em Por a se v,
observa-se o emprego do tempo presente pelo pretrito (presente histrico),
para dar vivacidade a fatos ocorridos no passado.
c) (linhas 4 e 5) Outra redao para independentemente dos benefcios
concretos que a sua fruio pode trazer aos homens estar clara e correta se
tiver a formulao "em nada dependendo dos benefcios concretos que podem
advirem da sua fruio aos homens".
d) (linhas 7 a 9) Em E, efetivamente, que valor teriam a descoberta da
verdade (...) ou a realizao da justia, o valor da sequncia implica uma
YtUJXODREULJDWyULDGHSRLVGDFRQMXQomRRX e) (linha 8) Se as normas preveem a possibilidade de ocorrer o verbo no
singular no caso de haver uma sucesso de substantivos que indicam gradao
de um mesmo fato, seria correto empregar "teria", em vez de teriam.
Comentrio: a alternativa A a correta. Vejamos os erros das outras:
b) (linhas 16 a 21) Tanto em ele comenta, quanto em Por a se v,
observa-se o emprego do tempo presente pelo pretrito (presente histrico),
para dar vivacidade a fatos ocorridos no passado. Apenas em ele comente temos o presente histrico.
F OLQKDVH2XWUDUHGDomRSDUDindependentemente dos benefcios FRQFUHWRVTXHDVXDIUXLomRSRGHWUD]HUDRVKRPHQVestar clara e correta se tiver a formulao "em nada dependendo dos benefcios concretos que
podem advirem da sua fruio aos homens". o correto seria podem advir, pois o verbo auxilia que recebe flexo em uma locuo verbal.
d) (linhas 7 a 9) Em E, efetivamente, que valor teriam a descoberta da
verdade (...) ou a realizao da justia, o valor da sequncia implica uma
YtUJXOD REULJDWyULD GHSRLV GD FRQMXQomR RX No justifica-se a vrgula GHSRLVGHRX
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e) (linha 8) Se as normas preveem a possibilidade de ocorrer o verbo no
singular no caso de haver uma sucesso de substantivos que indicam gradao
de um mesmo fato, seria correto empregar "teria", em vez de teriam. O verbo ter poderia sim estar no singular, mas pra concordar apenas
com o elemento mais prximo: que valor teria a descoberta da
verdade.
GABARITO: A
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06. (PGE-BA 2013 - Analista de Procuradoria - rea de Apoio Jurdico FCC) Levando em conta o valor expressivo do segmento destacado, afirma-se com correo:
a) (linhas 11 e 12) tampouco a regimes populistas ou "movimentistas"
que se apresentem como democrticos - exprime noo de desejo.
b) (linhas 25 e 26) para usar outra expresso norte-americana / exprime
noo de finalidade. c) (linhas 26 e 27) Arquitetados para moderar conflitos
entre partidos / exprime o estado resultante de uma ao acabada.
d) (linhas 28 a 31) tais freios devem ser tambm entendidos como parte
de uma concepo mais ampla das relaes entre Estado e sociedade /
exprime probabilidade, como em "Depois desse treino, ele deve estar
cansado".
e) (linhas 38 e 39) O rousseausmo, como diversos intrpretes tm
assinalado, um plebiscitarismo / exprime ao totalmente circunscrita a um
certo momento do passado.
Comentrio:
a) (linhas 11 e 12) tampouco a regimes populistas ou "movimentistas"
que se apresentem como democrticos - exprime noo de desejo. NO, o verbo no subjuntivo exprime ideia de hiptese, algo incerto.
b) (linhas 25 e 26) para usar outra expresso norte-americana / exprime
noo de finalidade. NO, a ideia dizer algo de outra maneira. c) (linhas 26 e 27) Arquitetados para moderar conflitos entre partidos /
exprime o estado resultante de uma ao acabada. - CORRETO
d) (linhas 28 a 31) tais freios devem ser tambm entendidos como parte
de uma concepo mais ampla das relaes entre Estado e sociedade /
exprime probabilidade, como em "Depois desse treino, ele deve estar
cansado". NO, para indicar probabilidade o verbo deve estar no modo subjuntivo, o que no o caso.
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e) (linhas 38 e 39) O rousseausmo, como diversos intrpretes tm
assinalado, um plebiscitarismo / exprime ao totalmente circunscrita a um
certo momento do passado. NO, a forma verbal tm assinalado demonstra algo que est acontecendo em tempo presente.
GABARITO: C
Prazer sem humilhao
O poeta Ferreira Gullar disse h tempos uma frase que
JRVWD GH UHSHWLU $ FUDVH QmR H[LVWH SDUD KXPLOKDU QLQJXpP Entenda-se: h normas gramaticais cuja razo de ser empres-
tar clareza ao discurso escrito, valendo como ferramentas teis
e no como instrumentos de tortura ou depreciao de algum.
Acho que o sentido dessa frase pode ampliar-VH $ DUWH QmR H[LVWH SDUD KXPLOKDU QLQJXpP HQWHQGHQGR-se com isso que os artistas existem para estimular e desenvolver nossa
sensibilidade e inteligncia do mundo, e no para produzir obras
que separem e hierarquizem as pessoas. Para ficarmos no
terreno da msica: penso que todos devem escolher ouvir o que
gostam, no aquilo que algum determina. Mas h aqui um
ponto crucial, que vale a pena discutir: estamos mesmo em
condies de escolher livremente as msicas de que gostamos?
Para haver escolha real, preciso haver opes reais.
Cada vez que um carro passa com o som altssimo de graves
repetidos praticamente sem variao, num ritmo mecnico e
hipntico, o caso de se perguntar: houve a uma escolha?
Quem alardeia os infernais decibis de seu som motorizado
pela cidade teve a chance de ouvir muitos outros gneros
musicais? Conhece muitos outros ritmos, as canes de outros
pases, os compositores de outras pocas, as tendncias da
msica brasileira, os incontveis estilos musicais j inventados
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e frequentados? Ou se limita a comprar no mercado o que est
vendendo na prateleira dos sucessos, alimentando o crculo
YLFLRVR H HQJDQRVR GR YHQGH SRUTXe bom, bom porque YHQGH"
No digo que A melhor que B, ou que X superior a
todas as letras do alfabeto; digo que importante buscar
conhecer todas as letras para escolher. Nada contra quem
esFROKH XP EDWLGmR VH Mi RXYLX P~VLFD FOiVVLFD GHVGH TXH tenha tido realmente a oportunidade de ouvir e escolher
compositores clssicos que lhe digam algo. No acho que
preciso escolher, por exemplo, entre os grandes Pixinguinha e
Bach, entre Tom Jobim e Beethoven, entre um forr e a msica
eletrnica das baladas, entre a msica danante e a que
convida a uma audio mais serena; acho apenas que temos o
direito de ouvir tudo isso antes de escolher. A boa msica, a
boa arte, esteja onde estiver, tambm no existe para humilhar
ningum.
(Joo Cludio Figueira, indito)
07. (TCM-GO 2015 - Auditor Controle Externo - Jurdica - FCC) Transpondo-se para a voz passiva a frase Eles alardeavam o insuportvel
som instalado nos carros, obtm-se a forma verbal
a) fora alardeado.
b) era alardeado.
c) tinha sido alardeado.
d) tm alardeado.
e) eram alardeados.
Comentrio: na voz passiva, o orao ficaria: O insuportvel som
instalado nos carros era alardeado por eles. O verbo ser deve concordar no
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singular com o ncleo do sujeito paciente (som) e permanecer no pretrito
imperfeito, como na orao em voz ativa.
GABARITO: B
08. (TRT - 1 REGIO (RJ) 2014 - Analista Judicirio - Tecnologia da Informao - FCC) Transpondo-se para a voz passiva o segmento
sublinhado na frase os partidrios de quem subjuga acabam por
demonizar a reao do subjugado, ele dever assumir a seguinte forma:
a) acabam demonizando.
b) acabam sendo demonizados
c) acabar sendo demonizada.
d) acaba por ter sido demonizado.
e) acaba por ser demonizada.
Comentrio: na voz passiva temos: a reao do subjugado acaba por ser
demonizada/ acaba sendo demonizada por partidrios de quem subjuga.
GABARITO: E
Nosso jeitinho
Um amigo meu, estrangeiro, j h uns seis anos morando no Brasil,
lembrava-me outro dia qual fora sua principal dificuldade - entre vrias - de se
DGDSWDU DRV QRVVRV FRVWXPHV &HUWDPHQWH IRL OLGDU FRP R WDO GR MHLWLQKRH[SOLFRX &XVWHL D HQWHQGHU TXH DTXL QR %UDVLO QDda est perdido, nenhum impasse definitivo: sempre haver como se dar um jeitinho em tudo, desde
fazer o motor do carro velho funcionar com um pedao de arame at conseguir
que o primo do amigo do chefe da seo regional da Secretaria de Alimentos
convenoDHVWH~OWLPRDLQIOXHQFLDUR'LUHWRUQRGHVSDFKRGHXPSURFHVVR Meu amigo estrangeiro estava, como se v, reconhecendo a nossa
LQIRUPDOLGDGH- que o nome chique do tal do jeitinho. O sistema - tambm EDWL]DGR SHORV VRFLyORJRV FRPR R GR IDYRU - no deixa de ser simptico,
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embora esteja longe de ser justo. Os beneficiados nunca reclamam, e os que
jamais foram morrem de inveja e mantm esperanas. At o poeta Drummond
WUDWRXGDTXHVWmRQRSRHPD([SOLFDomRHPTXHGL]DFHUWDDOWXUD(QRILPd cHUWR (VVD FRQFOXVmR DSRQWD SDUD XPD HVSpFLH GH SURYLGHQFLDOLVPRmstico, contrapartida divina do jeitinho: tudo se h de arranjar, porque Deus
brasileiro. Entre a piada e a seriedade, muita gente segue contando com
nosso modo to jeitoso de viver.
possvel que os tempos modernos tenham comeado a desfavorecer a
soluo do jeitinho: a informatizao de tudo, a rapidez da mdia, a divulgao
instantnea nas redes sociais, tudo se encaminha para alguma transparncia,
que a inimiga mortal da informalidade. Tudo se documenta, se registra, se
formaliza de algum modo - e o jeitinho passa a ser facilmente desmascarado,
comprometido o seu anonimato e perdendo fora aquela simptica
clandestinidade que sempre o protegeu. Mas h ainda muita gente que acha
que ns, os brasileiros, com nossa indiscutvel criatividade, daremos um jeito
de contornar esse problema. Meu amigo estrangeiro, por exemplo, no perdeu
a esperana.
(Abelardo Trabulsi, indito)
09. (TCE-RS 2014 - Auditor Pblico Externo - Engenharia Civil - Conhecimentos Bsicos FCC) Transpondo-se para a voz passiva o segmento sublinhado em possvel que os tempos modernos tenham
comeado a desfavorecer a soluo do jeitinho, a forma obtida dever
ser:
a) tenha comeado a ser desfavorecida.
b) comecem a desfavorecer.
c) ter comeado a ser desfavorecida.
d) comecem a ser desfavorecidos.
e) esto comeando a se desfavorecer.
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Comentrio: a orao toda na voz passiva, respeitando o tempo e o modo
verbal, alm da concordncia com o sujeito paciente : possvel que a
soluo do jeitinho tenha comeado a ser desfavorecida pelos tempos
modernos.
GABARITO: A
Da utilidade dos prefcios
Li outro dia em algum lugar que os prefcios so textos inteis, j que em
100% dos casos o prefaciador convocado com o compromisso exclusivo de
falar bem do autor e da obra em questo. Garantido o tom elogioso, o prefcio
ainda aponta caractersticas evidentes do texto que vir, que o leitor poderia
ter muito prazer em descobrir sozinho. Nos casos mais graves, o prefcio
adianta elementos da histria a ser narrada (quando se trata de fico), ou
antecipa estrofes inteiras (quando poesia), ou elenca os argumentos de base a
serem desenvolvidos (quando estudos ou ensaios). Quer dizer: mais do que
intil, o prefcio seria um estraga-prazeres.
Pois vou na contramo dessa crtica mal-humorada aos prefcios e
prefaciadores, embora concorde que muitas vezes ela proceda - o que no
justifica a generalizao devastadora. Meu argumento simples e pessoal: em
muitos livros que li, a melhor coisa era o prefcio - fosse pelo estilo do
prefaciador, muito melhor do que o do autor da obra, fosse pela consistncia
das ideias defendidas, muito mais slidas do que as expostas no texto
principal. H casos clebres de bibliografias que indicam apenas o prefcio de
uma obra, ficando claro que o restante desnecessrio. E ningum controla a
possibilidade, por exemplo, de o prefaciador ser muito mais espirituoso e
inteligente do que o amigo cujo texto ele apresenta. Mas como argumento final
vou glosar uma observao de Machado de Assis: quando o prefcio e o texto
principal so ruins, o primeiro sempre ter sobre o segundo a vantagem de ser
bem mais curto.
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H muito tempo me deparei com o prefcio que um grande poeta, dos
maiores do Brasil, escreveu para um livrinho de poemas bem fraquinhos de
uma jovem, linda e famosa modelo. Pois o velho poeta tratava a moa como
se fosse uma Ceclia Meireles (que, alis, alm de grande escritora era tambm
linda). No havia dvida: o poeta, embevecido, estava mesmo era prefaciando
o poder de seduo da jovem, linda e nada talentosa poetisa. Mas ele
conseguiu inventar tantas qualidades para os poemas da moa que o prefcio
acabou sendo, sozinho, mais uma prova da imaginao de um grande gnio
potico.
(Aderbal Siqueira Justo, indito)
10. (TRT - 16 REGIO (MA) 2014 - Analista Judicirio - Contabilidade FCC) Transpondo-se para a voz passiva a frase vou glosar uma observao de Machado de Assis, a forma verbal resultante dever ser
a) terei glosado
b) seria glosada
c) haver de ser glosada
d) ser glosada
e) ter sido glosada
Comentrio: mantendo a locuo verbal no futuro do presente e fazendo
concordncia com o sujeito paciente no feminino singular temos: uma
observao de Machado de Assis ser glosada por mim. Ateno: por mim
agente da passiva, enquanto uma observao de Machado de Assis o
sujeito paciente.
GABARITO: D
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11. (TRT - 16 REGIO (MA) 2014 - Tcnico Judicirio - Administrativa FCC) O trecho que admite transposio para a voz passiva encontra-se em:
a) ... que esto no nvel dos olhos do comprador...
b) ... o consumidor j no precisa do vendedor...
c) ... na histria houve tal concentrao de imagens...
d) ... as mercadorias so no apenas visveis...
e) ... a publicidade invadiu as revistas...
Comentrio: s possvel formar voz passiva com verbo transitivo direto
(VTD), como o verbo invadir, na alternativa E, que na voz passiva ficaria: as
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revistas foram invadidas pela publicidade. O objeto direto para a sujeito
paciente e o sujeito ativo para a agente da passiva.
GABARITO: E
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12. (TRT - 16 REGIO (MA) 2014 - Tcnico Judicirio - Administrativa FCC) Est correta a seguinte flexo para o plural:
a) Trata-se de um vocbulo: Tratam-se de vocbulos.
b) o meio digital privilegia as mensagens diretas e no tem tempo a
perder: os meios digitais privilegiam as mensagens diretas e no tem tempo a
perder.
c) casca-grossa por natureza: so casca-grossas por natureza
d) o substantivo [...] existe acima de qualquer dvida: os substantivos
existem acima de qualquer dvidas.
e) se extraiu o substantivo: se extraram os substantivos
Comentrio: vejamos cada alternativa:
a) Trata-se de um vocbulo: Tratam-se de vocbulos. CORRETO. Se o sujeito vocbulos for para o plural, o verbo tratar tambm deve ir.
b) o meio digital privilegia as mensagens diretas e no tem tempo a
perder: os meios digitais privilegiam as mensagens diretas e no tem tempo a
perder. ERRADA. Faltou o acento em tm para marcar o plural na concordncia com o sujeito os meios digitais.
c) casca-grossa por natureza: so casca-grossas por natureza ERRADO. Formado por substantivo + adjetivo, os dois elementos
devem ir para o plural.
d) o substantivo [...] existe acima de qualquer dvida: os substantivos
existem acima de qualquer dvidas. ERRADO. Os substantivos existem acima de qualquer dvida ou quaisquer dvidas.
e) se extraiu o substantivo: se extraram os substantivos. ERRADA. Extraiu-se do verbo fabricar os substantivos.
GABARITO: A
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Maias usavam sistema de gua eficiente e sustentvel
Um estudo publicado recentemente mostra que a civilizao maia da
Amrica Central tinha um mtodo sustentvel de gerenciamento da gua. Esse
sistema hidrulico, aperfeioado por mais de mil anos, foi pesquisado por uma
equipe norte-americana.
As antigas civilizaes tm muito a ensinar para as novas geraes. O
caso do sistema de coleta e armazenamento de gua dos maias um exemplo
disso. Para chegar a esta concluso, os pesquisadores fizeram uma escavao
arqueolgica nas runas da antiga cidade de Tikal, na Guatemala.
Durante o estudo, coordenado por Vernon Scarborough, da Universidade
de Cincinnati, em Ohio, e publicado na revista cientfica PNAS, foram
descobertas a maior represa antiga da rea maia, a construo de uma
barragem ensecadeira para fazer a dragagem do maior reservatrio de gua
em Tikal, a presena de uma antiga nascente ligada ao incio da colonizao da
regio, em torno de 600 a.C., e o uso de filtragem por areia para limpar a
gua dos reservatrios.
No sistema havia tambm uma estao que desviava a gua para diversos
reservatrios. Assim, os maias supriam a necessidade de gua da populao,
estimada em 80 mil em Tikal, prximo ao ano 700, alm das estimativas de
mais cinco milhes de pessoas que viviam na regio das plancies maias ao sul.
No final do sculo IX a rea foi abandonada e os motivos que levaram ao
seu colapso ainda so questionados e debatidos pelos pesquisadores. Para
6FDUERURXJKpPXLWRGLItFLOGL]HURTXHGHIDWRDFRQWHFHX0LQKDYLVmRSHVVRDO que o colapso envolveu diferentes fatores que convergiram de tal modo
nessa sociedade altamente bem-sucediGD TXH DJLUDP FRPR XPD SHUIHLWDWHPSHVWDGH1HQKXPIDWRULVRODGRQHVVDFROHomRSRGHULDWr-los derrubado to VHYHUDPHQWHGLVVHRSHVTXLVDGRUj)ROKDGH63DXOR
Segundo ele, a mudana climtica contribuiu para a runa dessa
sociedade, uma vez que eles dependiam muito dos reservatrios que eram
preenchidos pela chuva. provvel que a populao tenha crescido muito alm
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da capacidade do ambiente, levando em considerao as limitaes
WHFQROyJLFDV GD FLYLOL]DomR e LPSRUWDQWH OHPEUDU TXH RV PDLDV QmR HVto mortos. A populao agrcola que permitiu civilizao florescer ainda muito
YLYDQD$PpULFD&HQWUDOOHPEUDRSHVTXLVDGRU (Adaptado de Revista Dae, 21 de Junho de 2013,
www.revistadae.com.br/novosite/noticias_interna.php?id=8413)
13. (SABESP 2014 - Analista de Gesto - Administrao FCC) Considerada a substituio do segmento grifado pelo que est entre
parnteses ao final da transcrio, o verbo que dever permanecer no
singular est em:
a) ... disse o pesquisador Folha de S. Paulo. (os pesquisadores)
b) Segundo ele, a mudana climtica contribuiu para a runa dessa
sociedade... (as mudanas do clima)
c) No sistema havia tambm uma estao... (vrias estaes)
d) ... a civilizao maia da Amrica Central tinha um mtodo sustentvel
de gerenciamento da gua. (os povos que habitavam a Amrica Central)
e) Um estudo publicado recentemente mostra que a civilizao maia...
(Estudos como o que acabou de ser publicado)
Comentrio: na alternativa A, B, D e E o verbo dever concordar no plural
com o sujeito, o que no ocorre na alternativa C, pois o verbo haver no
sentido de existir impessoal, ou seja, no possui sujeito, permanecendo no
singular.
GABARITO: C
A narrativa medieval descreve essa "doena do pensa- mento, do esprito"
como um modo de obsesso que ...... o homem e a mulher, fazendo com que
...... presos no desejo de estar um com o outro e atormentados quando no
podem se encontrar.
A estrutura ideal ...... o amor impossvel.
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14. (TRT - 18 Regio (GO) 2013 - Analista Judicirio - Tecnologia da Informao FCC) Preenchem corretamente as lacunas da frase acima, na ordem dada:
a) arrastaria - ficassem suponha b) arrastava - ficam sups c) arraste - ficassem suponha d) arrastaria - ficariam supunha e) arrasta - fiquem - supe
&RPHQWiULR R SHTXHQR WH[WR FRPHoD DVVLP A narrativa medieval descreve HVVD FRP YHUER QR SUHVHQWH GR LQGLFDWLYR 2V YHUERV TXH LUmRpreencher as lacunas precisam estar em conformidade com ele.
GABARITO: E
O dia comeava a clarear quando terminei de transportar para a pauta o
primeiro movimento duma sonata. Atirei-me na cama to extenuado, que ......
imediatamente. Quando despertei, o sol ...... j no znite. ...... mente os
acontecimentos do dia anteriRU H HX GLVVH SDUD PLP PHVPR )RL WXGR XPVRQKR 0DV QmR (QFRQWUHL VREUH R SHLWR SDSHO SDXWDGR FRP R SULPHLURmovimento da sonata.
(Erico Verissimo. Sonata. Contos. 10.ed. Rio de Janeiro: Globo, 1987. p.74)
15. (DPE-RS 2013 - Tcnico de Apoio Especializado - Administrativo - FCC) Preenchem corretamente as lacunas do trecho acima
transcrito, na ordem dada,
a) dormiria - estivera - Viera-me
b) dormia - estivera - Viram-me
c) dormi - estivesse - Viriam-me
d) dormi - estava - Vieram-me
e) dormia - esteve - Viram-me
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&RPHQWiULR REVHUYH RV YHUERV QR LQtFLR GR WH[WR WHUPLQHL DWLUHL-me RV YHUERV TXH LUmR SUHHQFKHU DV ODFXQDV GHYHP HVWDU WDPEpP QRpretrito para ter correlao com eles.
GABARITO: D
16. (PGE-BA 2013 - Analista de Procuradoria - rea de Apoio Jurdico FCC) procedente afirmar que, na primeira frase do texto,
a) a forma de os afilhados saberem no condizente com a norma padro
escrita, que preconiza unicamente a forma "dos afilhados saberem".
b) a palavra litgio est inadequadamente grafada, pois a forma correta
"letgio".
c) a sequncia depois de viver a intensa experincia do coma apresenta
equvoco quanto ao gnero do substantivo coma.
d) h equvoco quanto ao emprego da forma verbal reteram, pois a forma
correta "retiveram".
e) h equvoco na grafia da palavra reivindicar, pois a forma correta
"reinvindicar".
Comentrio:
a) a forma de os afilhados saberem no condizente com a norma padro
escrita, que preconiza unicamente a forma "dos afilhados saberem".
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ERRADA, antes de sujeito usa-se a forma separada: preposio de +
artigo os.
b) a palavra litgio est inadequadamente grafada, pois a forma correta
"letgio". ERRADA. Est grafada corretamente. c) a sequncia depois de viver a intensa experincia do coma apresenta
equvoco quanto ao gnero do substantivo coma. ERRADO. Coma sempre masculino, o coma.
d) h equvoco quanto ao emprego da forma verbal reteram, pois a forma
correta "retiveram". CORRETO. No existe a conjugao reteram para o
verbo reter. O ideal na orao usar retiveram, no pretrito perfeito
do indicativo.
e) h equvoco na grafia da palavra reivindicar, pois a forma correta
"reinvindicar". ERRADA. Est grafada corretamente. GABARITO: D
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17. (TST 2012 - Tcnico Judicirio - rea Administrativa FCC) O verbo empregado no plural que tambm poderia ter sido flexionado no
singular, sem prejuzo para a correo, est em:
a) Para o domnio desse jogo, especialistas do instrues sobre ...
b) Todos os jogos se compem de duas partes ...
c) As vitrias no jogo interior talvez no acrescentem novos trofus...
d) Mas, por algum motivo, a maioria das pessoas tm mais facilidade para
...
e) ... todos os hbitos da mente que inibem a excelncia do desempenho.
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Comentrio: a nica alternativa que admite o verbo no singular ou no
plural a D, pois o verbo ter poderia concordar com a maioria (no singular)
ou com pessoas (no plural).
GABARITO: D
18. (Cmara Municipal de So Paulo - SP 2014 - Procurador Legislativo FCC) Todas as formas verbais esto corretamente empregadas, grafadas e flexionadas na frase:
a) O autor do texto parece considerar que j est para se proscrever a
validade do livro convencional.
b) Um direito que no se pustula, como o da alfabetizao, um direito
que se fragiliza.
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c) Foi grande sua emoo quando, alfabetizado, sentiu-se capaz de
destrinar o sentido de um texto.
d) O prazer da leitura um direito que poucos assessam nos pases mais
pobres.
e) Eles se absteram de votar porque achavam que encontrariam
dificuldade na leitura das instrues.
Comentrio: a nica alternativa correta a C. Vejamos as outras:
a) O autor do texto parece considerar que j est para se proscrever a
validade do livro convencional. proscrever no foi empregado corretamente, pois significa banir, exilar, degredar, abolir, proibir. O
correto seria prescrever a validade, extinguir o direto.
b) Um direito que no se pustula, como o da alfabetizao, um direito
que se fragiliza. Pstula uma proparoxtona e deve ser acentuada. Significa ferida no contexto.
d) O prazer da leitura um direito que poucos assessam nos pases mais
pobres. - acessam
e) Eles se absteram de votar porque achavam que encontrariam
dificuldade na leitura das instrues. abstiveram. GABARITO: C
Sabia-a culta e boa, Rachel de Queiroz me afirmara a grandeza moral
daquela pessoinha tmida...
19. (TRT - 19 Regio (AL) 2014 - Analista Judicirio - rea Administrativa FCC) Atribuindo-se carter hipottico ao trecho acima,
mantm- se a correo gramatical substituindo-se os elementos grifados pelo
que se encontra em:
a) Saberia-a - tinha-me afirmado
b) T-la-ia sabido - teria-me afirmado
c) Sab-la-ia - me afirmaria
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d) Saberia-a - ter-me-ia afirmada
e) Sab-la-ia - me teria afirmado
Comentrio: para um carter hipottico, os verbos precisam estar no
modo subjuntivo.
GABARITO: E
Apoio ao transporte urbano
O BNDES tem um programa de apoio a projetos de transportes pblicos,
abrangendo todos os investimentos necessrios qualificao do espao
urbano no entorno do empreendimento. O apoio pode se dar visando a forma
de operao especfica, sempre com a preocupao de mirar os seguintes
objetivos: a) racionalizao econmica, com reduo dos custos totais do
sistema; b) privilgio do transporte coletivo sobre o individual; c)integrao
tarifria e fsica, com reduo do nus e do tempo de deslocamento do
usurio; d) acessibilidade universal, inclusive para os usurios com
necessidades especiais; e) aprimoramento da gesto e da fiscalizao do
sistema; f) reduo dos nveis de poluio sonora e do ar, do consumo
energtico e dos congestionamentos; g) revalorizao urbana do entorno dos
projetos.
O BNDES admite um nvel de participao em at 100%, no caso de
municpios de baixa renda ou de mdia renda inferior localizados nas regies
Norte e Nordeste.
(Baseado em informaes do site oficial do BNDES)
20. (METR-SP 2010 - Analista - Administrao FCC) O verbo indicado entre parnteses dever flexionar-se numa forma do singular para
preencher corretamente a lacuna da frase:
a) A lista de itens que representam os objetivos do BNDES ...... (dizer)
respeito ao apoio aos projetos de transporte urbano.
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b) Caso no se ...... (levar) em conta os objetivos do BNDES, nenhum
projeto de transporte urbano contar com o apoio desse rgo.
c) No ...... (faltar) a essa relao de objetivos, como bvio, os que se
apresentam intimamente associados preservao do meio ambiente.
d) A cada objetivo ...... (corresponder), claro, medidas especficas de
gerenciamento e fiscalizao das iniciativas a serem tomadas.
e) No caso de ...... (ocorrer) quaisquer irregularidades na implementao
de um projeto, o apoio do BNDES estar suspenso, at que tudo se apure.
Comentrio: vamos preencher cada alternativa com os verbos
adequadamente flexionados:
a) A lista de itens que representam os objetivos do BNDES diz respeito ao
apoio aos projetos de transporte urbano. concorda no singular com a lista.
b) Caso no se levem em conta os objetivos do BNDES, nenhum projeto
de transporte urbano contar com o apoio desse rgo. verbo no plural para concordar com os objetivos.
c) No faltam a essa relao de objetivos, como bvio, os que se
apresentam intimamente associados preservao do meio ambiente. verbo no plural para concordar com os que se apresentam...
d) A cada objetivo correspondem claro, medidas especficas de
gerenciamento e fiscalizao das iniciativas a serem tomadas. verbo no plural para concordar com medidas.
e) No caso de ocorrerem quaisquer irregularidades na implementao de
um projeto, o apoio do BNDES estar suspenso, at que tudo se apure. verbo no singular para concordar com quaisquer irregularidades.
GABARITO: A
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BLOCO II
No h hoje no mundo, em qualquer domnio de atividade artstica, um
artista cuja arte contenha maior universalidade que a de Charles Chaplin. A
razo vem de que o tipo de Carlito uma dessas criaes que, salvo
idiossincrasias muito raras, interessam e agradam a toda a gente. Como os
heris das lendas populares ou as personagens das velhas farsas de
mamulengos.
Carlito popular no sentido mais alto da palavra. No saiu completo e
definitivo da cabea de Chaplin: foi uma criao em que o artista procedeu por
uma sucesso de tentativas erradas.
Chaplin observava sobre o pblico o efeito de cada detalhe.
Um dos traos mais caractersticos da pessoa fsica de Carlito foi achado
casual. Chaplin certa vez lembrou-se de arremedar a marcha desgovernada de
um tabtico. O pblico riu: estava fixado o andar habitual de Carlito.
O vesturio da personagem - fraquezinho humorstico, calas lambazonas,
botinas escarrapachadas, cartolinha - tambm se fixou pelo consenso do
pblico.
Certa vez que Carlito trocou por outras as botinas escarrapachadas e a
clssica cartolinha, o pblico no achou graa: estava desapontado. Chaplin
eliminou imediatamente a variante. Sentiu com o pblico que ela destrua a
unidade fsica do tipo. Podia ser jocosa tambm, mas no era mais Carlito.
Note-se que essa indumentria, que vem dos primeiros filmes do artista,
no contm nada de especialmente extravagante. Agrada por no sei qu de
elegante que h no seu ridculo de misria. Pode-se dizer que Carlito possui o
dandismo do grotesco.
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No ser exagero afirmar que toda a humanidade viva colaborou nas salas
de cinema para a realizao da personagem de Carlito, como ela aparece
nessas estupendas obras-primas de humor que so O garoto, Em busca do
ouro e O circo.
Isto por si s atestaria em Chaplin um extraordinrio discernimento
psicolgico. No obstante, se no houvesse nele profundidade de pensamento,
lirismo, ternura, seria levado por esse processo de criao vulgaridade dos
artistas medocres que condescendem com o fcil gosto do pblico.
Aqui que comea a genialidade de Chaplin. Descendo at o pblico, no
s no se vulgarizou, mas ao contrrio ganhou maior fora de emoo e de
poesia. A sua originalidade extremou-se. Ele soube isolar em seus dados
pessoais, em sua inteligncia e em sua sensibilidade de exceo, os elementos
de irredutvel humanidade. Como se diz em linguagem matemtica, ps em
evidncia o fator comum de todas as expresses humanas.
$GDSWDGRGH0DQXHO%DQGHLUD2KHURtVPRGH&DUOLWRCrnicas da provncia do Brasil. 2. ed. So Paulo, Cosac Naify, 2006, p. 219-20)
01. (SEFAZ-PE 2014 - Auditor Fiscal do Tesouro Estadual FCC) A substituio do elemento grifado pelo pronome correspondente foi realizada
de modo INCORRETO em:
a) ps em evidncia o fator comum = p-lo em evidncia
b) eliminou imediatamente a variante = eliminou-na imediatamente
c) arremedar a marcha desgovernada de um tabtico = arremed-la
d) trocou por outras as botinas escarrapachadas = trocou-as por outras
e) ela destrua a unidade fsica do tipo = ela a destrua
&RPHQWiULRQDDOWHUQDWLYD%HOLPLQRX-QDHVWiHUUDGRSRLVQmRMXVWLILFDo uso do n antes do pronome a. Segundo a regra, recebem o n o pronome
pessoal em verbos terminados em nasal. O correto seria: eliminou-a. As outras
alternativas esto corretas.
GABARITO: B
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Para responder a questo, considere o texto abaixo, conferncia
pronunciada por Joaquim Nabuco, a 20 de junho de 1909, na Universidade de
Wisconsin, nos Estados Unidos.
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02. (DPE-RS 2014 - Defensor Pblico FCC) H na vida das naes um perodo em que ainda no lhes foi revelado o papel que devero
desempenhar.
Sobre o pronome destacado acima, afirma-se com correo, considerada a
norma padro escrita:
a) est empregado em prclise, mas poderia adequadamente estar
encltico forma verbal.
b) pode ser apropriadamente substitudo por " elas", posicionada a
expresso aps a palavra revelado.
c) constitui um dos complementos exigidos pela forma verbal presente na
orao.
d) est empregado com sentido possessivo, como se tem em "Dois
equvocos comprometeram-lhe o texto".
e) dado o contexto em que est inserido, se sofrer elipse, no altera o
sentido original da frase.
Comentrio: o pronome lhes, na frese em questo, est em prclise por
haver uma palavra atrativa antes do verbo (no). Por esse motivo, no
possvel colocar o pronome aps o verbo, PHVPRTXHIRVVHQDIRUPDjHODVSintaticamente, o pronome lhes foi usado como complemento indireto do
verbo revelar (revelar alguma coisa a algum) e no tem sentido possessivo.
Tem importncia essencial por ser complemento verbal, de maneira que no
pode estar em elipse para que a frase no fique incompleta e,
consequentemente, sem sentido.
GABARITO: C
A cultura brasileira em tempos de utopia
Durante os anos 1950 e 1960 a cultura e as artes brasileiras expressaram
as utopias e os projetos polticos que marcaram o debate nacional. Na dcada
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de 1950, emergiu a valorizao da cultura popular, que tentava conciliar
aspectos da tradio com temas e formas de expresso moderna.
No cinema, por exemplo, Nelson Pereira dos Santos, nos seus filmes Rio,
40 graus (1955) e Rio, zona norte (1957) mostrava a fotogenia das classes
populares, denunciando a excluso social. Na literatura, Guimares Rosa
publicou Grande serto: veredas (1956) e Joo Cabral de Melo Neto
escreveu o poema Morte e vida Severina - ambos assimilando traos da
linguagem popular do sertanejo, submetida ao rigor esttico da literatura
erudita.
Na msica popular, a Bossa Nova, lanada em 1959 por Tom Jobim e Joo
Gilberto, entre outros, inspirava-se no jazz, rejeitando a msica passional e a
interpretao dramtica que se dava aos sambas-canes e aos boleros que
dominavam as rdios brasileiras. A Bossa Nova apontava para o despojamento
das letras das canes, dos arranjos instrumentais e da vocalizao, para
melhor expUHVVDUR%UDVLOPRGHUQR J a primeira metade da dcada de 1960 foi marcada pelo encontro entre
a vida cultural e a luta pelas Reformas de Base. J no se tratava mais de
buscar apenas uma expresso moderna, mas de pontuar os dilemas brasileiros
e denunciar o subdesenvolvimento do pas. Organizava-se, assim, a cultura
engajada de esquerda, em torno do Movimento de Cultura Popular do Recife e
do Centro Popular de Cultura da Unio Nacional dos Estudantes (UNE), num
processo que culminaria no Cinema Novo e na cano engajada, base da
moderna msica popular brasileira, a MPB.
(Adaptado de: NAPOLITANO, Marcos e VILLAA, Mariana. Histria para o ensino
mdio. So Paulo: Atual, 2013, p. 738)
03. (TRT - 1 REGIO (RJ) 2014 - Analista Judicirio - Tecnologia da Informao FCC) As expresses onde e em cujo preenchem corretamente, na ordem dada, as lacunas da seguinte frase:
a) ...... iriam os artistas da poca, seno ao Rio, atrs do sucesso artstico
...... todos queriam alcanar e se realizar.
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b) Rodado na cidade do Rio de Janeiro, ...... se viviam algumas tenses
polticas, o filme provocou um grande debate, ...... calor muita gente
mergulhou.
c) O filme Rio, 40 graus foi exibido no ano de 1955, ...... a atmosfera
poltica propiciaria um perodo de realizaes ...... o maior responsvel seria o
novo presidente da Repblica.
d) Ao realizar Rio, zona norte, filme ...... Nelson Pereira dos Santos
lanou em 1957, o cineasta dava sequncia a um filme anterior, ...... valor j
fora reconhecido.
e) O Rio era uma cidade ...... muitos buscavam para viver melhor, a
capital ...... esplendor todos os cariocas se orgulhavam.
Comentrio: o relativo onde s pode ser usado para referir-se a um lugar,
no pode ser usado com verbos de movimento como o verbo ir, nem para
indicar tempo, muito menos filme, dessa forma, as alternativas A, C e D no
podem ser preenchidas por ele. Ficamos entre as alternativa B e E. Em cujo
no pode preencher a segunda lacuna da alternativa E, pois a preposio em
no regida pelo verbo orgulhar. J na alternativa B, o verbo mergulhar rege
a preposio: mergulhar em + o = no calor.
GABARITO: B
Novas fronteiras do mundo globalizado
Apesar do desenvolvimento espetacular das tecnologias, no devemos
imaginar que vivemos em um mundo sem fronteiras, como se o espao
estivesse definitivamente superado pela velocidade do tempo. Seria mais
correto dizer que a modernidade, ao romper com a geografia tradicional, cria
QRYRVOLPLWHV6HDGLIHUHQoDHQWUHR3ULPHLURHR7HUFHLURPXQGRpGLOXtGDoutras surgem no interior deste ltimo, agrupando ou excluindo as pessoas.
Nossa contemporaneidade faz do prximo o distante, separando-nos
daquilo que nos cerca, ao nos avizinhar de lugares remotos. Neste caso, no
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VHULD R RXWUR DTXLOR TXH R QyV JRVWDULD GH H[FOXLU" &RPR R LVODPLVPR(associado noo de irracionalidade), ou os espaos de pobreza (frica,
setores de pases em desenvolvimento), que apesar de muitas vezes prximos
se afastam dos ideais cultivados pela modernidade.
(Adaptado de: ORTIZ, Renato. Mundializao e cultura. So Paulo: Brasiliense, 1994,
p. 220)
As novas tecnologias esto em vertiginoso desenvolvimento, mas no
tomemos as novas tecnologias como um caminho inteiramente seguro, pois
falta s novas tecnologias, pela velocidade mesma com que se impem, o
controle tico que submeta as novas tecnologias a um padro de valores
humanistas.
04. (TRT - 1 REGIO (RJ) 2014 - Analista Judicirio - Tecnologia da Informao FCC) Para evitar as viciosas repeties do texto acima preciso substituir os segmentos sublinhados, na ordem dada, pelas seguintes
formas:
a) lhes tomemos - lhes falta - as submeta
b) as tomemos - falta a elas - submeta-las
c) lhes tomemos - falta-lhes - submeta-lhes
d) tomemos a elas - lhes falta - lhes submeta
e) as tomemos falta-lhes as submeta.
Comentrio: a primeira substituio deve ser feita por as tomemos. A
prclise exigida pela fora atrativa da palavra negativa no. A segunda
substituio deve ser feita com o pronome lhes em nclise, pois no h
situao que exija a prclise. J na terceira substituio, a prclise volta a ser
exigida pela fora atrativa da conjuno subordinativa que.
GABARITO: E
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DEPOIMENTO
Fernando Morais (jornalista)
O que mais me surpreendia, na Ouro Preto da infncia, no era o ouro dos
altares das igrejas. Nem o casario portugus recortado contra a montanha.
Isso eu tinha de sobra na minha prpria cidade, Mariana, a uma lgua dali. O
espantoso em Ouro Preto era o Grande Hotel - um prdio limpo, reto, liso, um
monlito branco que contrastava com o barroco sem violent-OR(UDR+RWHOGR1LHPH\HUGL]LDP'HVOXPEUDGRFRPDFRQVWUXomRHXDFUHGLWDYDTXHVHXcriador (que supunha chamar-VH1HL0DLD IRVVHmineiro - um marianense, quem sabe?
A suspeita aumentou quando, ainda de calas curtas, mudei-me para Belo
Horizonte. Era tanto Niemeyer que ele s podia mesmo ser mineiro. No bairro
GH6DQWR$QW{QLRILFDYDR&ROpJLR(VWDGXDODFDL[DGiJXDHUDROiSLVo prdio das classes tinha a forma de uma rgua, o auditrio era um mata- borro).
Numa das pontas da vetusta Praa da Liberdade, Niemeyer fez pousar
suavemente uma escultura de vinte andares de discos brancos superpostos,
um edifcio de apartamentos cujo nome no me vem memria. E, claro, tinha
a Pampulha: o cassino, a casa do baile, mas principalmente a igreja.
Com o tempo cresceram as calas e a barba, e sa batendo perna pelo
mundo. E no parei de ver Niemeyer. Vi na Frana, na Itlia, em Israel, na
Arglia, nos Estados Unidos, na Alemanha. Tanto Niemeyer espalhado pelo
planeta aumentou minha confuso sobre sua verdadeira origem. E hoje, quase
PHLR VpFXOR GHSRLV GR DOXPEUDPHQWR SURGX]LGR SHOD YLVmR GR +RWHO GR 1HL0DLDFRQWLQXRVHPVDEHURQGHHOHQasceu. Mesmo tendo visto um papel que prova que foi na Rua Passos Manuel nmero 26, no Rio de Janeiro, estou
convencido de que l pode ter nascido o corpo dele. A alma de Oscar
Niemeyer, no tenham dvidas, mineira.
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(Adaptado de: MORAIS, Fernando. Depoimento. In: SCHARLACH, Ceclia (coord.).
Niemeyer 90 anos: poemas testemunhos cartas. So Paulo: Fundao Memorial da
Amrica Latina, 1998. p. 29)
05. (TRF - 1 REGIO 2014 - Analista Judicirio - rea de Apoio Especializado FCC) No contexto do texto, o autor utiliza os pronomes seu (no primeiro pargrafo) e sua (no ltimo) para se referir, respectivamente, a:
a) Nei Maia e Oscar Niemeyer.
b) Grande Hotel e Oscar Niemeyer.
c) Ouro Preto e Hotel do Nei Maia.
d) Mariana e Rua Passos Manuel.
e) Hotel do Niemeyer e Rio de Janeiro.
Comentrio: os pronomes so importantes elementos de coeso textual
ao fazerem remisso anafrica (para traz) ou catafrica (para frente). O
pronome seu fez remisso anafrica a Grande Hotel. O pronome possessivo
sua refere-se anaforicamente a Oscar Niemeyer, a origem dele.
GABARITO: B
ANTES QUE O CU CAIA
Lder indgena brasileiro mais conhecido no mundo, o ianommi Davi
Kopenawa lana livro e participa da FLIP enquanto relata o medo dos efeitos
das mudanas climticas sobre a Terra.
Leo Serva
'DYL.RSHQDZDHVWiWULVWH$FREUDJUDQGHHVWiGHYRUDQGRRPXQGRHOHdiz. Em todo lugar, os homens semeiam destruio, esquentam o planeta e
mudam o clima: at mesmo o lugar onde vive, a Terra Indgena Yanommi,
que ocupa 96 km2 em Roraima e no Amazonas, na fronteira entre Brasil e
Venezuela, vem sofrendo sinais estranhos. O cu pode cair a qualquer
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momento. Ser o fim. Por isso, nem as muitas homenagens que recebe em
todo o mundo aplacam sua angstia.
Ele decidiu escrever um livro para contar a sabedoria dos xams de seu
povo, a criao do mundo, seus elementos e espritos. Gravou 15 fitas em que
QDUURXWDPEpPVXDSUySULDWUDMHWyULD1mRDGLDQWDVyRVEUDQFRVHVFUHYHUHPos livros deles. Eu queria escrever para os no indgenas no acharem que
tQGLRQmRVDEHQDGD A obra foi lanada em 2010, na Frana (ed. Plon), e no ano passado, nos
(8$SHOD HGLWRUDGDXQLYHUVLGDGH+DUYDUG&RPRQRPH $4XHGDGR&pXest sendo traduzido para o portugus pela Companhia das Letras. No fim de
julho, Davi vai participar da Feira Literria de Paraty/FLIP, mas a verso em
portugus ainda no estar pronta. O lanamento est previsto para o ano que
vem.
2OLYURH[SOLFDRVHVStULWRVFKDPDGRV[DSLULVTXHRV LDQRPkPLVFUHHPVHUHP RV ~QLFRV FDSD]HV GH FXLGDU GDV SHVVRDV H GDV FRLVDV ;DSLUL p Rmdico do ndio. E tambm ajuda quando tem muita chuva ou est quente. O
branco est preocupado que no chove mais em alguns lugares e em outros
tem muita chuva. Ele ajuda a nosVDWHUUDDQmRILFDUWULVWH Nascido em 1956, Davi logo cedo foi identificado como um possvel xam,
pois seus sonhos eram frequentados por espritos. Xam, ou paj, a
referncia espiritual de uma sociedade tribal. Os ianommis acreditam que os
[DPmV UHFHEHP GRV HVStULWRV FKDPDGRV [DSLULV D FDSDFLGDGH GH FXUD GRVGRHQWHV 'DYL GHVFUHYH DVVLP VXD YRFDomR 4XDQGR HX HUD SHTXHno, costumava ver em sonhos seres assustadores. No sabia o que me atrapalhava
RVRQRPDVMiHUDPRV[DSLULVTXHYLQKDPDPLP4XDQGRMRYHPUHFHEHXDformao tradicional de paj.
Com cerca de 40 mil pessoas (entre Brasil e Venezuela), em todo o
mundo os ianommis so o povo indgena mais populoso a viver de forma
tradicional em floresta. Poucos falam portugus. Davi logo se tornou seu porta-
voz.
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(Adaptado de: SERVA, Leo. Revista Serafina. Nmero 75. So Paulo:
Folha de S. Paulo, julho de 2014, p. 18-19)
06. (TRF - 1 REGIO 2014 - Analista Judicirio - rea de Apoio Especializado FCC) No perodo O livro explica os espritos chamados [DSLULV que os ianommis creem serem os nicos capazes de cuidar das pessoas e das coisas (quarto pargrafo), a palavra grifada tem a funo de
pronome relativo, retomando um termo anterior. Do mesmo modo como
ocorre em:
a) Os ianommis acreditam que os xams recebem dos espritos
FKDPDGRV[DSLULVDFDSDFLGDGHGHFXUD b) Eu queria escrever para os no indgenas no acharem que ndio no
sabe nada.
c) O branco est preocupado que no chove mais em alguns lugares.
d) Gravou 15 fitas em que narrou tambm sua prpria trajetria.
e) No sabia o que me atrapalhava o sono.
Comentrio: o relativo que no trecho destacado no texto tem como
DQWHFHGHQWH [DSLULV 2 que pode assumir vrias funes na Lngua Portuguesa, entre elas: conjuno integrante (alternativas A, B e E) e
conjuno coordenativa (alternativa C), alm de pronome relativo.
GABARITO: D
Por mais que em nosso discurso ns, os mais velhos, afirmemos que a tal
GD HGXFDomR SDUD D FLGDGDQLD VXS}H D ERa convivncia no espao pblico, entre outras coisas", no temos conseguido praticar tal ensinamento com os
mais novos, sobretudo porque no sabemos como fazer isso. H muitas
escolas com boa vontade nesse sentido, mas sem saber o que fazer para evitar
que seus alunos se confrontem com grosseria e que aprendam a compartilhar
respeitosamente o espao comum. O instrumento mais utilizado pela escola
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ainda a punio, em suas vrias formas. Aes afirmativas nesse sentido so
difceis de ser encontradas no espao escolar.
No sabemos ensinar s crianas a boa convivncia no espao pblico
porque no a praticamos. Ora, como ensinar o que no sabemos, como
esperar algo diferente dos mais novos, se eles no mais tm exemplos de
comportamento adulto que os orientem?
(Adaptado de: SAYO, Rosely. Folha de S. Paulo, 17/06/2014)
07. (TCE-RS 2014 - Auditor Pblico Externo - Engenharia Civil - Conhecimentos Bsicos FCC) A educao para a cidadania um objetivo essencial, mas comprometem essa educao para a cidadania os que
pretendem praticar a educao para a cidadania sem dotar a educao para a
cidadania da visibilidade das atitudes pblicas.
Evitam-se as repeties viciosas da frase acima substituindo-se os
segmentos sublinhados, respectivamente, por:
a) comprometem-lhe - pratic-la - dotar-lhe
b) comprometem ela - praticar-lhe - dot-la
c) comprometem-na - pratic-la - dot-la
d) comprometem a mesma - a praticar - lhe dotar
e) comprometem a ela - lhe praticar - a dotar
Comentrio: um texto repetitivo torna-se incoerente, diante disso, temos
que usar recursos para evitar a repetio de termos. Um dos principais
recursos o uso dos pronomes. Relembre a regra para verbos terminados em
m e em r:
Emprego de o, a, os, as
1) Em verbos terminados em r, s ou z, estas consoantes finais alteram-se
para lo, la, los, las.
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Exemplos:
(Encontrar) Encontr-lo o meu maior sonho.
(Fiz) Fi-lo porque no tinha alternativa.
2) Em verbos terminados em ditongos nasais (am, em, o, e, e,), os
pronomes o, a, os, as alteram-se para no, na, nos, nas.
Exemplos:
Chamem-no agora.
Pe-na sobre a mesa.
Sendo assim, temos como correta a alternativa C
GABARITO: C
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08. (MPE-AP 2012 - Analista Ministerial - Administrao FCC) Fazendo-se as alteraes necessrias, o termo grifado foi corretamente
substitudo por um pronome em:
a) decidido a inventar uma noite = decidido a invent-la
b) expressar [...] seu fascnio pelo cu constelado = expressar-lhe
c) tem diante de si a tela em branco = tem-a diante de si
d) Imagino o momento = Imagino-lhe
e) definiu uma paisagem noturna = definiu-na
Comentrio: a substituio correta foi feita na alternativa A (inventar + a
= invent-la).
Vejamos o erro nas outras alternativas:
Em B: o pronome lhe, que, como complemento de verbo, deve ser Objeto
,QGLUHWR FRPSOHPHQWDQGR R YHUER WUDQVLWLYR GLUHWR H[SUHVVDU /RJRH[SUHVVi-OR
Em C: tem-na. Verbos terminados em ditongo decrescente nasal devem
ter seu complemento no, na, nos, nas.
Em D: o pronome lhe, que, como complemento de verbo, deve ser Objeto
,QGLUHWR FRPSOHPHQWDQGR R YHUER WUDQVLWLYR GLUHWR LPDJLQDU /RJRLPDJLQR-R
Em E: Verbos terminados em ditongos (definiu) devem ter seu
complemento o, a, os, as.
O complemento substitudo, corretamente, pelo pronome oblquo
adequado apenas na alternativa A.
GABARITO: A
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09. (MPE-AP 2012 - Promotor de Justia FCC) Ao se substituir um elemento de determinado segmento do texto, o pronome foi empregado de
modo INCORRETO em:
a) e tm a convico = e tm-na
b) que demonstra toda sua potncia = que lhe demonstra
c) alagam as plancies = alagam-nas
d) s resta aos homens = s lhes resta
e) providenciar barreiras e diques = providenci-los
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Comentrio:
A nica que apresenta erro em relao substituio do complemento
verbal pelo pronome oblquo, uma vez que cita um verbo transitivo direto, cujo
REMHWRGLUHWRpWRGDVXDSRWrQFLDpD%SRUWDQWRDVXEVWLWXLomRGesse objeto GLUHWRVySRGHULDVHUSHORSURQRPHREOtTXRD
GABARITO: B
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10. (MPE-PE 2012 - Analista Ministerial - rea Jurdica FCC) Ao se substituir um elemento de determinado segmento do texto, o pronome foi
empregado de modo INCORRETO em:
a) e mantm seu ser = e lhe mantm
b) dedicado [...] a uma mulher = lhe dedicado
c) reviver acontecimentos passados = reviv-los
d) para criar uma civilizao comum = para cri-la
e) que prov o fundamento = que o prov
Comentrio: vejamos cada alternativa:
Alternativa A ERRADA, porque o pronome lhe exerce a funo de objeto indireto; nessa frase, o verbo transitivo direto.
Alternativa B - &255(7$SRLVpGHGLFDGR>@DXPDPXOKHUH[HUFHDfuno de complemento nominal, podendo ser substitudo, assim, pelo
SURQRPHOKH Alternativa C, D e E - nas trs alternativas, ocorre a presena de um
verbo transitivo direto, podendo ser substitudo, assim, pelos pronomes
indicados em cada uma delas.
GABARITO: A
[Do esprito das leis]
Falta muito para que o mundo inteligente seja to bem governado quanto
o mundo fsico, pois ainda que o mundo inteligente possua tambm leis que
por sua natureza so invariveis, no as segue constantemente como o mundo
fsico segue as suas. A razo disso reside no fato de estarem os seres
particulares inteligentes limitados por sua natureza e, consequentemente,
sujeitos a erro; e, por outro lado, prprio de sua natureza agirem por si
mesmos. (...)
O homem, como ser fsico, tal como os outros corpos da natureza,
governado por leis invariveis. Como ser inteligente, viola incessantemente as
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leis que Deus estabeleceu e modifica as que ele prprio estabeleceu. Tal ser
poderia, a todo instante, esquecer seu criador - Deus.
As leis humanas so falveis, os homens desrespeitam as leis humanas e
destituem as leis humanas do sentido de uma profunda equidade que deveria
reger as leis humanas.
11. (TRT 2014 - 16 REGIO (MA) - Analista Judicirio - rea Administrativa FCC) Evitam-se as viciosas repeties do perodo acima substituindo-se os elementos sublinhados, na ordem dada, por:
a) desrespeitam a elas - destituem-nas - deveria reger-lhes
b) desrespeitam-lhes - as destituem - deveria reg- las
c) desrespeitam-nas - lhes destituem - lhes deveria reger
d) lhes desrespeitam - destituem-lhes - deveria reg-las
e) desrespeitam-nas - destituem-nas - as deveria reger
Comentrio:
9 Os pronomes oblquos O, A, OS, AS costumam sofrer alteraes quando pospostos ao verbo. Vejam:
x Lo, la, los, las quando ligados a verbos terminados em R, S, Z ESTUDAR + O = ESTUD LO QUIS + A = QUI LA SATISFEZ + OS = SATISF LOS
x No, na, nos, nas quando ligados a verbos terminados em sons nasais DO + O = DO NO
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AMAM + A = AMAM NA
9 O, A, OS, AS
x Objeto Direto = Jamais O acompanharei x Sujeito do infinitivo = Deixei O ficar no quarto
9 LHE, LHES - s no ter a funo de Objeto Direto, podendo ser Objeto Indireto, Complemento Nominal e Sdjunto Adnominal.
x O.I. (pessoa) = Faa o que LHES convm x Compl. Nominal = Tenho LHE respeito x Adj. Adnominal = Beijei LHE o rosto
Sendo assim, as substituies ideais so: os homens desrespeitam-nas
(nclise com uso pronome as indicador de objeto direto) e destituem-nas
(nclise com uso pronome as indicador de objeto direto) do sentido de uma
profunda equidade que as deveria reger (prclise exigida pelo uso da
conjuno subordinativa que. Pronome as como objeto direto de reger).
GABARITO: E
Da utilidade dos prefcios
Li outro dia em algum lugar que os prefcios so textos inteis, j que em
100% dos casos o prefaciador convocado com o compromisso exclusivo de
falar bem do autor e da obra em questo. Garantido o tom elogioso, o prefcio
ainda aponta caractersticas evidentes do texto que vir, que o leitor poderia
ter muito prazer em descobrir sozinho. Nos casos mais graves, o prefcio
adianta elementos da histria a ser narrada (quando se trata de fico), ou
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antecipa estrofes inteiras (quando poesia), ou elenca os argumentos de base a
serem desenvolvidos (quando estudos ou ensaios). Quer dizer: mais do que
intil, o prefcio seria um estraga-prazeres.
Pois vou na contramo dessa crtica mal-humorada aos prefcios e
prefaciadores, embora concorde que muitas vezes ela proceda - o que no
justifica a generalizao devastadora. Meu argumento simples e pessoal: em
muitos livros que li, a melhor coisa era o prefcio - fosse pelo estilo do
prefaciador, muito melhor do que o do autor da obra, fosse pela consistncia
das ideias defendidas, muito mais slidas do que as expostas no texto
principal. H casos clebres de bibliografias que indicam apenas o prefcio de
uma obra, ficando claro que o restante desnecessrio. E ningum controla a
possibilidade, por exemplo, de o prefaciador ser muito mais espirituoso e
inteligente do que o amigo cujo texto ele apresenta. Mas como argumento final
vou glosar uma observao de Machado de Assis: quando o prefcio e o texto
principal so ruins, o primeiro sempre ter sobre o segundo a vantagem de ser
bem mais curto.
H muito tempo me deparei com o prefcio que um grande poeta, dos
maiores do Brasil, escreveu para um livrinho de poemas bem fraquinhos de
uma jovem, linda e famosa modelo. Pois o velho poeta tratava a moa como
se fosse uma Ceclia Meireles (que, alis, alm de grande escritora era tambm
linda). No havia dvida: o poeta, embevecido, estava mesmo era prefaciando
o poder de seduo da jovem, linda e nada talentosa poetisa. Mas ele
conseguiu inventar tantas qualidades para os poemas da moa que o prefcio
acabou sendo, sozinho, mais uma prova da imaginao de um grande gnio
potico.
(Aderbal Siqueira Justo, indito)
12. (TRT 2014 - 16 REGIO (MA) - Analista Judicirio - Contabilidade FCC) As lacunas da frase Um prefcio ...... nossa inteira ateno esteja voltada certamente conter qualidades ...... fora
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impossvel resistir preenchem-se adequadamente, na ordem dada, pelos
seguintes elementos:
a) para o qual - a cuja
b) ao qual - de cuja a
c) com o qual - por cuja
d) aonde - de que a
e) por onde - das quais a
Comentrio: para preencher corretamente as lacunas necessrio saber
que a locuo esteja voltada rege a preposio para, que vir antes do
pronome relativo o qual. Resistir rege o uso da preposio a, que tambm
dever ficar antes do pronome relativa, mas, neste caso, do cuja.
GABARITO: A
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13. (TRT - 2 REGIO (SP) 2014 - Analista Judicirio - rea Administrativa FCC) A construo da frase eu pressuponho esse futuro com o qual nada me autoriza a contar permanecer correta caso se substitua o
elemento sublinhado por
a) perante o qual no sei avaliar.
b) em cujo nada posso desconfiar.
c) de cujo pouco posso prever.
d) por quem nada posso antecipar.
e) do qual nada me dado esperar.
Comentrio: contar com alguma coisa, no sentido figurado, o mesmo
que esperar por algo e bem diferente de avaliar, desconfiar, prever ou
antecipar. Sendo assim, a orao em destaque no enunciado poder ser
substituda apenas pela orao da alternativa E.
GABARITO: E
14. (SABESP 2014 - Tcnico em Gesto - Informtica FCC) As filmagens de Vidas Secas foram no serto, em Palmeira dos ndios
(AL), cidade ...... o escritor morou e ...... foi prefeito.
Preenchem corretamente as lacunas da frase acima, na ordem dada:
a) a qual que b) em que - da qual
c) no qual onde d) onde - cuja
e) que - a que
Comentrio:
Para referir-se cidade na qual em que escritor morou s podemos usar o
onde ou o em que/ na qual, pois tanto o pronome relativo (onde) quanto a
preposio (em) indicam lugar. A segunda lacuna deve ser preenchida por
termo no feminino, pois o antecedente cidade:
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02970091682 - Magna Rosaria Ferreira
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As filmagens de Vidas Secas foram no serto, em Palmeira dos ndios (AL),
cidade em que o escritor morou e da qual foi prefeito.
GABARITO: B
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.. lamentei ver minha conterrnea... / ... atingi o vo da janela... / ... aos
cabelos negros misturavam-se alguns fios grisalhos.
15. (TRT - 19 Regio (AL) 2014 - Analista Judicirio - Oficial de Justia Avaliador FCC) Fazendo-se as alteraes necessrias, os segmentos grifados podem ser substitudos, respectivamente, pelos seguintes
pronomes:
a) -la - -lo - -lhe
b) -a - -la - -os
c) -la - -o - -lhes
d) -a - -o - -lhes
e) -la - -lo - -los
Comentrio: com relao aos verbos ver e atingir, o pronome ir
substituir os objetos diretos, sendo possvel ser o, a, os, as. No caso: lamentei
v-la, com o l antes, e Atingi-o. Misturar um verbo transitivo direto e
indireto, rege dois complementos: um OD e um OI. Sendo assim:
Misturavam-se lhes alguns fios brancos.
O.I. O.D.
GABARITO: C
LISTA DE QUESTES COMENTADAS NESTA AULA BLOCO I
Prazer sem humilhao
O poeta Ferreira Gullar disse h tempos uma frase que gosta de repetir:
$ FUDVH QmR H[LVWH SDUD KXPLOKDU QLQJXpP (QWHQGD-se: h normas gramaticais cuja razo de ser emprestar clareza ao discurso escrito, valendo
como ferramentas teis e no como instrumentos de tortu