Poesia de: Lupércio Mundim
Cabelos negros e suaves qual uma plumaCabelos negros e suaves qual uma pluma
a emoldurarem um rosto doce e sensual,a emoldurarem um rosto doce e sensual,
que eu beijo com o ardor de quem consumaque eu beijo com o ardor de quem consuma
um amor como nunca antes se viu igual.um amor como nunca antes se viu igual.
Olhos claros, tão belos e brilhantes,de um azul misterioso como um véu,que admirando-os por breves instanteschego a sentir-me mais próximo do céu.
Lábios carnudos, quentes e molhadose beijos com sabor de fruta gostosa,que deixam meus instintos alterados,não paro mais de beija-la, como é fogosa.
Pele dourada qual uma Vênus de bronze,com pelos macios como as ondas do mar,que minhas mãos tocam como a um tesouroe trêmulas ficam como bandeiras no ar.
Curvas cheias, ora suaves ora audaciosas,Curvas cheias, ora suaves ora audaciosas,
como louca estrada a percorrer o paraíso,como louca estrada a percorrer o paraíso,
que sigo com os olhos e mãos caprichosas,que sigo com os olhos e mãos caprichosas,
agora para viver de seus carinhos preciso.agora para viver de seus carinhos preciso.
Seios marmóreos, firmes, macios, belose tão delicadamente perfumados e sensíveis,que gostaria de passar a vida a tocá-los,a deixa-los em minhas mãos quase invisíveis.
Você, morena, é uma maravilhosa sinfoniae tanto me enlouquece com sua exuberância,que quase esqueço nossa perfeita sintonia,nós nos amamos e esse amor vive a infância.
Textos, fotos e criação de:Lupércio Mundim
Música: Garota de IpanemaExecutada por: Luciano Quiñones