Download - Poesia 6º j

Transcript
Page 1: Poesia 6º j

BELA PRINCESA

Estava a bela princesa

No seu trono sentada

Sonhava com o seu marido

Que há muito não o encontrava.

- Que triste sina,

Me estava destinada!

Elevou os olhos ao longe

Viu o capitão de uma armada;

Oficial que bem a dominava.

- Diz- me, ó capitão

Da tua nobreza afamada

Se encontraste meu esposo

Na terra por Deus abençoada.

- Diz - me tu, bela princesa

Quais os visos que ostentava.

-Levava um grande ginete

Com sela prateada

Na ponta da sua espada

A cruz de cristo, representada.

- Pelas pistas declaradas

Lá o vi com o coração dilacerado.

Morrer morte de valente

Eu sua morte desforrava.

- Ai triste de mim abandonada

De três rebentos que tenho

Page 2: Poesia 6º j

Nenhum ainda é casado!

- Que oferendas darias, senhora

Para lho trazerem até si?

-Tudo de mais valioso

Que haja por aqui.

- Não quero oiro e prata

Não os quero para mim.

Que oferendas darias, senhora

Para lho trazerem até si?

- De três castelos que tenho

Todos tos dera a ti.

- Isso não chega,

Não os quero para mim.

- Não tenho mais que te dar

Para mo trazerem até mim.

- Mas ainda não te deste a ti!

- Nobre este que tal pede

Desprezível é de si!

Súbditos ó meus súbditos,

Socorrei-me já aqui.

Onde está a metade desta imagem,

Que outrora contigo dividi?

Mariana Azevedo, 6º J

Page 3: Poesia 6º j

Bela Infanta Estava a bela infanta

Penteando o seu cabelo

Quando avista uma armada

E ficou cheia de medo.

A bela infanta

Interroga o capitão

Perguntando pelo marido

Que lhe partiu o coração.

O capitão respondeu-lhe

Que pelos sinais que lhe deu

O seu nobre cavaleiro

De morte valente morreu.

Bela infanta lamentava-se

Das três filhas solteiras.

Oferece tudo o que tem

E perde as estribeiras.

Oferece moinhos de vento

As telhas de telhado

Oferece a filha mais bonita

Para rever o seu amado.

Quando descobre o vilão

E o que pretende de si

Pede ajuda aos seus vassalos

Para o porem fora dali.

Rui, 6º J

Page 4: Poesia 6º j

A BELA INFANTA

Estava uma bela Carochinha

Na porta encostada

Com uma vassoura

A sua calçada limpava.

Distraída olhou para o mar

Um rato se aproximava

Numa panela grande

Ele remava.

- Diz-me ó rato

Se nessa tua panela

Onde ia a tua armada

Encontraste o meu João

Na terra que Deus pisava?

- Andam lá tantos bichinhos,

Naquela terra sagrada

Diz-me ó Carochinha

As coisas que levava.

- Levava uma panela cinzenta

O remo pesava

No meio do seu peito

A cruz de Cristo levava.

- Pelas coisas que disseste

Vi-o numa jangada

Page 5: Poesia 6º j

Numa panela de sopa tropeçou

e nela se afogava.

Corri para o ajudar

Mas não cheguei a tempo

Para o conseguir salvar.

- Aí triste de mim

Sem o meu Ratão

Custou-me tanto a encontrar

Aquele rato bonitão

- Que darias Carochinha

A quem o trouxera aqui?

- Daria uma panela maior

Para poder andar por aí.

- Não preciso de uma panela

Porque eu só ando por aqui.

Que darias mais Carochinha

A quem o trouxera aqui?

- Daria uma sopa de feijão

Como gostava o João.

- Sopa, não quero

Porque não gosto de feijão.

Que darias mais Carochinha

A quem o trouxera aqui?

- Daria a moeda

Que encontrei ali.

- Eu não quero o teu dinheiro

Page 6: Poesia 6º j

Apenas o teu amor

E a tua beleza.

- O meu amor

Não te posso dar

Se não aceitas o que te ofereci

Eu apenas vou esperar

Para que algum animal

O posso substituir.

Mas não sei

Se vou encontrar

Um amor como o do Ratão .

- Com esta metade do colar

De cinco rubis

Já te posso provar

Que sou o João

E que voltei do mar.

Finalmente encontrei-te

Já posso contigo estar

E juntos

Nós vamos casar.

Miguel, 6º J

Page 7: Poesia 6º j

Top Related