APRESENTAÇÃO
Com a publicação da Lei n.º 11.445/2007 (BRASIL, 2007), a Lei de Saneamento
Básico, todas as prefeituras têm obrigação de elaborar seu Plano Municipal de Saneamento
Básico (PMSB). Sem o PMSB, a partir de 2016, a Prefeitura fica impedida receber
recursos, estaduais e federais para projetos nos municípios.
O saneamento básico foi definido pela Lei n.º 11.445/2007 (BRASIL, 2007), como
o conjunto de serviços, infraestruturas e instalações operacionais relativos aos processos
de:
I. Abastecimento De Água Potável;
II. Esgotamento Sanitário;
III. Manejo De Resíduos Sólidos;
IV. Drenagem E Manejo Das Águas Pluviais Urbanas.
Sendo assim, o PMSB deve abranger as quatro áreas, relacionadas entre si. O
documento, após aprovado, torna-se instrumento estratégico de planejamento e de gestão
participativa.
Elaborado por equipe técnica multidisciplinar, com o apoio dos gestores
municipais, comitê de coordenação, equipe técnica da prefeitura e sociedade, este
documento tem como objetivo apresentar um resumo do Plano Municipal de Aliança do
Tocantins.
INFORMAÇÕES GERAIS
PREFEITURA MUNICIPAL DE ALIANÇA DO TOCANTINS
José Rodrigues da Silva
Prefeito Municipal de Aliança do Tocantins
Sara Cristina Batista Garcia
Vice-prefeito
Endereço
Rua Marechal Rondon, 627
CNPJ
01.138.551/0001-89
CEP
77.455-000
Telefone
(63) 3377-1601
Gestão
2013 – 2016
ELABORAÇÃO DO ESTUDO
Razão Social: Instituto de Capacitação Assessoria e Pesquisa – ICAP
CNPJ: 08.573.459/0001-96
Registro no CREA/TO: 6888/2014 - INT
Endereço: 106 sul, Alameda 10, Lote 29
CEP: 77.020-064
Cidade: Palmas - TO
Email: [email protected]
EQUIPE TÉCNICA
Aliomar de Souza Gama
Diretor
Patrícia de Sena Martins da Costa
Engenheira Ambiental
CREA: 210614
Dr. Santiago Paixão Gama
Advogado
OAB: 4284
Aldisléia Pinto de Souza
Administradora
CRA/TO: 3367
Christopher Augusto Matheus Paixão Gama
Jornalista
SUMÁRIO
1.PLANO DE MOBILIZAÇÃO ....................................................................................... 10
2.DIAGNOSTICO TÉCNICO PARTICIPATIVO ........................................................ 11
2.1. Aspectos Sócios Econômicos ....................................................................................... 11
2.2. Infraestrutura Do Abastecimento De Água ................................................................. 13
2.3. Infraestrutura De Esgotamento Sanitário ..................................................................... 17
2.4. Infraestrutura De Manejo De Águas Pluviais .............................................................. 18
2.5. Infraestrutura E Manejo De Resíduos Sólidos ............................................................. 22
3.PROSPECTIVA E PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO ......................................... 30
3.1. Projeção Populacional ................................................................................................ 30
3.2. Projeção De Demandas E Prospectivas Técnicas ........................................................ 31
3.2.1. Abastecimento De Água ............................................................................................ 31
3.2.2. Esgotamento Sanitário ............................................................................................... 32
3.2.3. Drenagem Pluvial ...................................................................................................... 33
3.2.4. Resíduos Sólidos ....................................................................................................... 34
4.PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES ...................................................................... 36
5.PLANO DE EXECUÇÃO .............................................................................................. 42
6.INDICADORES DE DESEMPENHO .......................................................................... 48
7.PARTICIPAÇÃO E CONTROLE SOCIAL ............................................................... 49
8.APROVAÇÃO DO PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO DE
ALIANÇA DO TOCANTINS ........................................................................................... 53
9.REFERNCIAS BIBLIOGRAFICAS ............................................................................ 54
LISTA DE FIGURAS
Figura 1: Eventos de mobilização social e suas respectivas fases de ocorrência. ... 10
Figura 2: Estratégias de mobilização. ...................................................................... 11
Figura 3: Mapa das microrregiões do Estado do Tocantins e Localização de Aliança
do Tocantins - TO. ................................................................................................... 12
Figura 4: Evolução populacional de Aliança do Tocantins - TO. ........................... 13
Figura 5: Mapa da rede de distribuição de água de Aliança do Tocantins. ............. 14
Figura 6: a) Captação superficial no Córrego Piaus e b) Captação em poço tubular
profundo. .................................................................................................................. 15
Figura 7: a) Filtro Ascendente de Areia – ETA 001 e b) Casa de Química ETA 001.
................................................................................................................................. 15
Figura 8: a) Reservatório Apoiado e b) Reservatório Elevado. ............................... 16
Figura 9: Pontos degradados do Ribeirão São José e do Córrego São José. ........... 17
Figura 10: Privadas utilizadas por moradores rurais como alternativas para
instalações hidrossanitárias em Aliança do Tocantins. ............................................ 18
Figura 11: Meios fios construídos no centro do município de Aliança do Tocantins.
................................................................................................................................. 19
Figura 12:Bueiros implantados no município de Aliança do Tocantins. ................. 19
Figura 13: Caminho preferencial para água da chuva escoar para o corpo hídrico. 20
Figura 14: Processos erosivos na pavimentação e nas estradas em setores de
Aliança do Tocantins. .............................................................................................. 21
Figura 15: a) Intervenções feitas no murro de uma escola visam diminuir o acumulo
de água e b) Casa que sofre com o a invasão da água do escoamento superficial. . 21
Figura 16: Córregos assoreados na zona urbana de Aliança do Tocantins. ............. 22
Figura 17: Buraco onde são lançados os resíduos sólidos, método mais utilizado por
moradores da zona rural, em Aliança do Tocantins. ............................................... 22
Figura 18: Lixeiras encontradas em diversos setores de Aliança do Tocantins. ..... 23
Figura 19: Carretinha e tratores da coleta de resíduos sólidos. ............................... 23
Figura 20: a) Local onde deveria estar funcionando aterro sanitário e b) Vala de
disposição de resíduos domésticos e comerciais. .................................................... 24
Figura 21: Lixão de Aliança do Tocantins. ............................................................. 24
Figura 22: Casos de lixo mal ensacado e esparramado por animais. ...................... 25
Figura 23: Entulho de construção civil e galhadas nas ruas de Aliança do Tocantins.
................................................................................................................................. 26
Figura 24: Funcionários da prefeitura de Aliança do Tocantins trabalhando na
coleta dos entulhos. .................................................................................................. 27
Figura 25: Lixeiras de coleta seletiva abrigando todo tipo de resíduo. ................... 28
Figura 26: Hortas desenvolvidas com insumos orgânicos proveniente de
compostagem. .......................................................................................................... 28
Figura 27: Meios de divulgação da audiência pública em Aliança do Tocantins. .. 49
Figura 29: Temas abordados no primeiro evento. ................................................... 50
Figura 28: Participantes da primeira audiência pública do PMSB de Aliança do
Tocantins. ................................................................................................................. 50
Figura 30: Participantes da Conferência Municipal. ............................................... 52
Figura 31: Sessão de aprovação do PMSB de Aliança do Tocantins ...................... 53
LISTA DE QUADROS
Quadro 1: Características da rede de distribuição de água em Aliança do Tocantins.
................................................................................................................................. 16
Quadro 2: Quantidade de equipamentos para coleta dos resíduos sólidos de Aliança
do Tocantins. ............................................................................................................ 23
Quadro 3: Composição gravimétrica do município Aliança do Tocantins. ............. 29
Quadro 4: Programas, projetos e ações para o abastecimento de água.................... 37
Quadro 5: Programas, projetos e ações para o esgotamento sanitário. .................... 38
Quadro 6: Programas, projetos e ações para drenagem urbana. .............................. 39
Quadro 7: Programas, projetos e ações para resíduos sólidos. ................................ 40
Quadro 8: Cronograma físico e financeiro, em reais R$, para execução dos projetos
e ações do abastecimento de água. .......................................................................... 43
Quadro 9: Cronograma físico e financeiro, em Reais R$, para execução dos
programas, projetos e ações para o esgotamento sanitário. ..................................... 44
Quadro 10: Cronograma físico e financeiro, em Reais R$, para execução dos
programas, projetos e ações para drenagem urbana. ............................................... 45
Quadro 11: Programas, projetos e ações para resíduos sólidos. Custo em valores de
reais R$. ................................................................................................................... 46
Quadro 12: Check list das principais reclamações dos participantes....................... 52
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Plano Municipal de Saneamento Básico Página 10
1. PLANO DE MOBILIZAÇÃO
O Plano de Mobilização Social visa desenvolver ações para a sensibilização da
sociedade quanto à relevância do Plano Municipal de Saneamento Básico e da necessidade
da sua participação no processo de elaboração. Embora entendida como fundamental para
o desenvolvimento do PMSB, a atuação social está longe de ser um processo espontâneo,
no sentido de bastar a intenção do poder público e a disponibilidade de uma metodologia
para que o processo ocorra.
Sem a conscientização, mobilização e capacitação da sociedade para participar das
decisões do poder, a iniciativa estará relegada ao simples cumprimento de disposições
legais, como por exemplo, a realização de consultas e/ou audiências previstas em
legislação específica e/ou disposições contratuais.
Será necessário, portanto, que além de um bom planejamento ocorra empenho entre
os agentes municipais, as lideranças locais, a sociedade participante e empresa consultora
para que esta intenção e metodologia se materializem e se torne ação efetiva e eficaz para
subsidiar a elaboração do PMSB e futuro acompanhamento do atendimento das
proposições e metas que venham a ser fixadas e suas futuras revisões.
A participação e o controle social serão garantidos em eventos públicos realizados
no município. Os canais de conscientização, participação e avaliação do PMSB
acontecerão na sede social de Aliança do Tocantins que comporta um elevado número de
pessoas e é de fácil acesso para a população.
Figura 1: Eventos de mobilização social e suas respectivas fases de ocorrência.
• Início do PMSB
REUNIÃO
•Elaboração do
Diagnóstico
AUDIÊNCIA PÚBLICA
•Elaboração
do Prognóstico
AUDIÊNCIA
PÚBLICA
•Definição de Prioridade
CONFERÊNCIA MUNICIPAL
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Plano Municipal de Saneamento Básico Página 11
Ao pensar em divulgação de um evento em uma cidade como Aliança do Tocantins
que tem segundo IBGE (2010), aproximadamente 5.671 habitantes sendo 4.756 na área
urbana e 915 na área rural, temos que lançar mão de estratégias que atinjam este
diversificado público.
Meios como o rádio, cartazes e outdoor, são comumente usados e costumam ter
uma eficiência na comunicação com a população, porém temos que considerar outros
instrumentos. Desse modo, analisando as particularidades locais para a divulgação e
disponibilização das informações referentes ao PMSB são propostas as seguintes
estratégias de mobilização:
Figura 2: Estratégias de mobilização.
A metodologia adotada procura inserir a comunidade efetivamente na elaboração
do PMSB, buscando como resultado final a confecção de instrumento que auxilie na
captação de recursos financeiros posteriormente convertidos em benéficos que elevem a
qualidade de vida dos munícipes.
2. DIAGNOSTICO TÉCNICO PARTICIPATIVO
Esse produto consiste na percepção dos técnicos no levantamento e consolidação
de dados secundários e primários somada à percepção da sociedade por meio do diálogo
nas reuniões (ou debates, oficinas e seminários) avaliadas sob os mesmos aspectos.
DIVULGAÇÃO NA INTERNET
Site da Prefeitura
DIVULGAÇÃO SONORA
Radio Local
Carro de Som
DOCUMENTOS IMPRESSOS
Ofícios
Convites
Formulários
DIVULGAÇÃO VISUAL
Faixas Informativas
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Plano Municipal de Saneamento Básico Página 12
2.1. Aspectos sócios econômicos
O município de Aliança do Tocantins está à 163,8 km da capital Palmas – TO,
localizado na coordenada 11° 18' 18'' Sul e 48° 56' 29'' Oeste, estando a uma altitude de
346 metros. Possui uma área de 1.579,751km², faz limite com os seguintes municípios
tocantinense Santa Rita do Tocantins, Dueré, Gurupi e Crixás do Tocantins.
Figura 3: Mapa das microrregiões do Estado do Tocantins e Localização de Aliança do Tocantins - TO.
A população do município segundo estimativa do IBGE atingiu em 2010
aproximadamente 5.671 habitantes, o que corresponde a 0,41% da população estadual.
A figura 2 apresenta a evolução populacional do município através do tempo, de
1991 até o ano de 2010. Observa-se que ocorre um crescimento da população entre 1991 e
2000 e um declínio de 2000 a 2010. Havendo dessa forma uma redução na densidade
demográfica de 3,91 hab./Km2 em 2000 para 3,59 hab./Km
2 em 2010.
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Plano Municipal de Saneamento Básico Página 13
Figura 4: Evolução populacional de Aliança do Tocantins - TO.
Possuem sistemas de saúde, educação e segura bem estruturados. Entretanto requer
investimentos em programas que busquem promover sobre boas praticas de saúde e
preservação do meio ambiente.
No município as doenças associadas à falta de saneamento estão entre as de maior
ocorrência. Apresenta, na maioria das vezes, índices de internação por doenças infecciosas
parasitárias abaixo dos valores estadual e federal. Entretanto o índice de mortalidade pelas
mesmas causas na faixa de 1 a 4 anos apresenta um valor superior ao do Tocantins e do
Brasil, 100%.
2.2. Infraestrutura do Abastecimento de Água
O abastecimento de água no município de Aliança do Tocantins é realizado pela
Odebrecht Ambiental, uma empresa de domínio do estado e com gestão privada.
Atualmente 91,42% da população urbana é atendida com água tratada, sendo abastecidos
integralmente os bairros:
Centro
Setor Jardim Aliança
Setor Parque União
Setor São João
Setor Sol Nascente
5.906
6.177
5.571
5.200
5.400
5.600
5.800
6.000
6.200
6.400
1991 2000 2010
Nú
mer
o d
e H
abit
ante
s
Aliança do Tocantins
Pop. Total
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Setor Vila Nova
O Sistema de Abastecimento de Água de Aliança do Tocantins é composto por
captação mista, ou seja, subterrânea e superficial. A captação ocorre por meio de uma
barragem de nível no Córrego Piaus e em um poço tubular profundo.
A captação superficial, que efetivamente abastece o município, é feita por meio de
uma barragem de nível e segue para a estação elevatória que bombeia água direto para a
estação de tratamento com uma vazão de 50 m3/h. A outra fonte de captação é em um poço
tubular profundo que confere pressão ao sistema, 8 m3/h. Existem três (03) Estações
Elevatórias responsáveis por garantir o funcionamento adequado do sistema com vazões de
50 m3/h, 14 m
3/h e 8 m
3/h.
Figura 5: Mapa da rede de distribuição de água de Aliança do Tocantins.
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Fo
nte
: F
OZ
/SA
NE
AT
INS
Fo
nte
: F
OZ
/SA
NE
AT
INS
O tratamento da água proveniente de captação superficial é realizado por uma
Estação de Tratamento de Água (ETA) composta pelas seguintes unidades: 01 filtros
ascendentes de areia, casa de química (para preparação e dosagem de produtos químicos).
A ETA atualmente funciona em média 16 horas por dia com a vazão média de 52 m³/h. Os
produtos químicos usados na ETA são: Sulfato de Alumínio Granulado (coagulante),
Hidróxido de cálcio (alcalinizante), Hipoclorito de sódio (desinfectante, gerado pela
eletrolise do cloreto de sódio no sistema Hidrogerox) e fluossilicato de sódio
O tratamento da água proveniente de captação subterrânea é realizado por uma
Unidade de Simples Desinfecção (UDS) composta por um dosador de pastilhas, o produto
químico usado na UDS é o ácido tricloroisocianurico (desinfectante).
As adutoras são responsáveis pelo transporte da água em um sistema de
abastecimento, seja de água bruta ou de água tratada. O sistema de adução em Aliança
conta com mais de 5.456,84m de extensão.
Figura 6: a) Captação superficial no Córrego Piaus e b) Captação em poço tubular profundo.
a
a
b
Figura 7: a) Filtro Ascendente de Areia – ETA 001 e b) Casa de Química ETA 001.
b a
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A cidade é atualmente abastecida por dois (02) reservatórios, que recebem água
tratada na ETA e conseguem abastecer a cidade por gravidade. Os reservatórios são
divididos em: um reservatório apoiado de capacidade 700 m3 e um reservatório elevado de
capacidade 50 m3.
A distribuição de água para a cidade é realizada através de adutoras e redes
secundárias com diâmetros menores. Seguem no quadro a abaixo as descrições das redes
com seus respectivos diâmetros e extensões.
Quadro 1: Características da rede de distribuição de água em Aliança do Tocantins.
Diâmetro (mm) Extensão (m) Material
50 26.651,46 PVC
75 2.691,06 PVC
100 3.234,20 PVC
TOTAL 32.576,72
Fonte: FOZ/SENEATINS, 2013
Existem quatro categorias de ligações no município. Essas ligações totalizam 1.414,
sendo residencial 1.325, comercial 57, públicas 32 e industrial sem nenhuma ligação. Não
existem consumidores especiais e o consumo per capita é de 119 L/hab.dia.
A qualidade de água atende aos parâmetros estabelecidos pela Portaria 2.914/11 do
Ministério da Saúde. São realizadas análises periódicas para avaliar a qualidade da água
bruta e tratada.
O abastecimento de água apresenta uma eficiência satisfatória com um índice de
perda 16,57%, inferior a média nacional 20%. Possui capacidade para atender um eventual
crescimento populacional e para suprir a inevitável ampliação da rede de distribuição para
a população que não possui esse serviço.
b a
Figura 8: a) Reservatório Apoiado e b) Reservatório Elevado.
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O córrego Piaus possui capacidade para abastecer o município mesmo com um
incremento populacional. Mas a bacia hidrográfica possui diversas outras alternativas para
captação de água bruta, desde que se iniciem projetos de recuperação das matas ciliares e
áreas de preservação permanentes nas margens desses corpos hídricos, ainda que
degradados e assoreados, possuem potencial para o abastecimento em função da qualidade
da água.
Na zona rural devido à dispersão das residências a população utiliza como fonte de
abastecimento a cisternas. Esse sistema vem atendendo às necessidades dos assentados em
volume e qualidade. O tratamento dessa água é proveniente desinfecção periódica feita
pelo agente de saúde.
2.3. Infraestrutura de Esgotamento Sanitário
O município de Aliança do Tocantins não possui sistema de coleta e tratamento de
esgotamento sanitário, embora o contrato entre a prefeitura e a concessionária prestadora
de serviços relacionados ao sistema de abastecimento de água e de coleta e tratamento de
esgotos, FOZ/SANEATINS, inclua este serviço. Desde a assinatura do contrato em 1999,
não houve nenhum investimento em esgotamento sanitário.
O esgoto doméstico segue para as fossas sépticas construídas, em sua maioria, pelos
próprios moradores. Outro problema recorrente na maioria dos domicílios rurais é a falta
de instalações hidro sanitárias, assim, os dejetos são lançados no solo sem nenhum cuidado
para evitar a contaminação.
Figura 9: Pontos degradados do Ribeirão São José e do Córrego São José.
Prefeitura Municipal de Aliança do Tocantins 2014
Plano Municipal de Saneamento Básico Página 18
O município concedeu à Foz Saneatins, atualmente, Odebrecht Ambiental a
concessão dos serviços de abastecimento de água e esgoto. Desse modo cabe a essa
empresa solucionar a falta de coleta e tratamento de esgoto.
De acordo com as informações contidas no estudo técnico da FOZ/SANEATINS a
solução encontrada para solucionar a deficiência de esgotamento sanitário para o
município é a do sistema domiciliar do tipo ETED – Estação de Tratamento de
Esgotamento Domiciliar, com o uso de fossa filtro ou fossa pré-fabricada. Para esse
mecanismo de tratamento não necessita de corpo hídrico para diluição do esgoto tratado.
2.4. Infraestrutura de manejo de águas pluviais
O município não possui rede de drenagem, dispõem apenas de alguns elementos do
sistema. Contudo, o município não possui histórico de inundação e alagamento.
Dentre os componentes do sistema de microdrenagem (as vias, as sarjetas, o meio-
fio, as bocas de lobo, os tubos e conexões, os poços de visita e os condutos forçados) o
município possui apenas o meio-fio e bueiro.
Os meios-fios são limitadores físicos das vias. Tem função de proteger os bordas da
pista dos efeitos da erosão causada pelo escoamento das águas precipitadas conduzindo-as para
pontos previamente escolhidos para o lançamento. Contudo, Aliança do Tocantins não possui
planejamento para essa intervenção conduzindo sem nenhum controle a água da chuva para os
pontos mais baixos ate chegar aos córregos.
Figura 10: Privadas utilizadas por moradores rurais como alternativas para instalações hidrossanitárias em Aliança do
Tocantins.
a b
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Plano Municipal de Saneamento Básico Página 19
Os bueiros têm por objetivo permitir a passagem das águas que escoam pelo terreno
natural, não as interceptando, de um lado para outro do corpo estradal projetado. Assim,
estes dispositivos de drenagem, isolados ou em conjunto, são estruturas projetadas para
conduzir as águas dos córregos, bacias e açudes interceptados pela estrada. O município
possui estas obras de engenharia nas regiões dos Fulos, Raimundo Ferreira, Cana Juba e
Projeto de Assentamento Arlindo.
Existem ainda, na zona urbana, caminhos preferenciais para a água da chuva
escoar, conduzindo-as para os córregos, construídos pela prefeitura. Essa é um medida
temporária ate que se faça as intervenções definitivas.
Figura 11: Meios fios construídos no centro do município de Aliança do Tocantins.
Figura 12:Bueiros implantados no município de Aliança do Tocantins.
a b
a b
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A macrodrenagem inclui, além da microdrenagem, as galerias de grande porte ( D >
1,5m ) e os corpos receptores tais como canais e rios canalizados. Na macrodrenagem a
referência fundamental para o planejamento são as bacias hidrográficas.
O município é cercado de córregos que configuram elementos da microdrenagem.
Contudo não existem intervenções neste sistema nem microdrenagem para captar e
conduzir a água da chuva.
Quando um sistema de drenagem não é considerado desde o início da formação do
planejamento urbano provável que a falta desse sistema gere uma serie de problemas como
erosão urbana, assoreamento, alagamentos, enchentes e inundações, problemas de saúde.
Em Aliança do Tocantins pôde-se identificar poucos problemas relacionados à falta
do sistema de drenagem. Dentre esses impactos negativos estão os danos nas
pavimentações e nas estradas ocasionas por processos erosivos em decorrência do
escoamento superficial.
Figura 13: Caminho preferencial para água da chuva
escoar para o corpo hídrico.
a
c
b
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Existem pontos de acumulação de água da chuva. Para minimizar esse impacto
foram feitas intervenções que visam evitar esse acúmulo. Entretanto essas ações não são
suficientes para que o escoamento superficial não cause danos à população. Há residências
que são invadidas pela água do escoamento superficial.
As águas desembocam diretamente nos corpos d’água, com uma velocidade maior que
a natural o que causa assoreamento.
Figura 14: Processos erosivos na pavimentação e nas estradas em setores de Aliança do Tocantins.
Figura 15: a) Intervenções feitas no murro de uma escola visam diminuir o acumulo de água e b) Casa que sofre
com o a invasão da água do escoamento superficial.
a b
a b
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2.5. Infraestrutura e manejo de resíduos sólidos
O município produz 121,5 m3 resíduos sólidos por dia caracterizados como
resíduos domiciliar, comercial, saúde, construção civil, açougues, pescaria e limpeza
pública. O serviço de coleta, transporte e disposição final é de responsabilidade da
Prefeitura Municipal de Aliança do Tocantins, especificamente da Secretaria de
Infraestrutura.
A coleta é realizada todos os dias úteis (segunda a sexta) na porção central e duas
vezes por semana (terça e quinta) nos setores Vila Nova, Sol Nascente, Parque União,
Jardim dos Buritis, Ipanema e São João.
Não existe coleta na zona rural o que implica em um manejo inadequado dos resíduos
sólidos que atualmente são dispostos em buracos ou valas e/ou queimados.
Figura 16: Córregos assoreados na zona urbana de Aliança do Tocantins.
Figura 17: Buraco onde são lançados os resíduos sólidos, método mais utilizado por moradores da zona rural, em
Aliança do Tocantins.
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A qualidade da prestação dos serviços associados aos resíduos sólidos fica
comprometida em função do pouco recurso disponível. O desejo da prefeitura é terceirizar
esse serviço uma vez que a secretária de infraestrutura não consegue executar esse trabalho
com a eficiência desejada.
In loco foram registrados uma série de fatores que influencia na prestação do
serviço de coleta e transporte. A falta de lixeiras e a falta de ensacamento dos resíduos
atrasa a coleta e permite o acesso de animais que esparramam o lixo favorecendo o
surgimento de vetores
A falta de equipamento adequado configura outro fator relevante na ineficiência do
sistema não permitindo um planejamento eficaz da coleta e estabelecimento de horário fixo
para a mesma. Os equipamentos que a prefeitura possui são poucos (quadro 2) e com mais
de dez anos de uso (figura 19).
Quadro 2: Quantidade de equipamentos para coleta dos resíduos sólidos de Aliança do Tocantins.
QUANTIDADE EQUIPAMENTO
04 Tratores de pequeno porte
05 Carretinhas de dois eixos fixos
01 Carreta de quatro eixos
01 Caçamba
Figura 18: Lixeiras encontradas em diversos setores de Aliança do Tocantins.
Figura 19: Carretinha e tratores da coleta de resíduos sólidos.
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O município de Aliança do Tocantins há muito tempo vem pleiteando a ativação de
um aterro sanitário. O empreendimento que teve suas obras iniciadas, mas requer uma série
adequações para ter sua operação liberada pelos órgãos competentes. Por falta de uso e
manutenção as obras encontram- se em processo de degradação.
Atualmente os resíduos sólidos coletados são depositados em um “lixão” (figura
54), tem seus impactos minimizados com o aterramento do material depositado com a
finalidade de não deixa-los expostos atraindo animais, servindo de alimento e abrigo.
Contudo não há nenhum tratamento para o chorume gerado. Esse composto muito poluente
e contamina o solo e as águas subterrânea.
Figura 20: a) Local onde deveria estar funcionando aterro sanitário e b) Vala de disposição de resíduos domésticos e
comerciais.
Figura 21: Lixão de Aliança do Tocantins.
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Existem ainda, no município, praticas e problemas associados à infraestrutura do
sistema de limpeza urbana que contribuem para o mau funcionamento desse serviço.
Principalmente no que diz respeito à escola.
Para que o sistema de coleta funcione corretamente é necessário a participação e a
cooperação da comunidade que recebe esse serviço, uma vez que a forma com que essas
pessoas dispõem o resíduo sólidos na lixeira influencia na qualidade e interfere diretamente
no tempo que os coletores passam em cada residência.
No município de Aliança do Tocantins foram diagnosticados diversos fatos que
atrasam a coleta. Entre estes o de maior incidência é de lixo mal ensacado ou lançado na
lixeira sem nenhum cuidado. Deve se considerar também a insuficiência de lixeiras.
Ocorrem ainda casos onde a falta de programação na coleta obriga os moradores a
colocarem o lixo na porta de suas residências e animais danificarem as embalagem e
esparramarem o lixo.
Figura 22: Casos de lixo mal ensacado e esparramado
por animais.
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Plano Municipal de Saneamento Básico Página 26
Outro problema de grande recorrência no município são acúmulos de resíduos de
construção civil e galhadas nas portas das residências. Esse tipo de ação causa poluição
visual e ocasiona transtorno para a população. Para entulho faz-se necessário à alocação
de um contêiner apropriado de responsabilidade do proprietário.
Figura 23: Entulho de construção civil e galhadas nas ruas de Aliança do Tocantins.
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Plano Municipal de Saneamento Básico Página 27
Com essa prática indevida de lançar os entulhos diretamente nas ruas a prefeitura
municipal acaba por assumir os dispêndios e dispondo de maquinário e equipe para coletar
e transportar esses resíduos para o lixão.
A secretária de infraestrutura conta com dezenove funcionários para operarem esse
serviço de manejo, coleta e transporte de resíduos sólidos e limpeza urbana. Essa
quantidade não satisfaz a necessidade do município que perde a qualidade da prestação do
serviço, mas não possui condições financeira de aumentar o quadro de servidores.
No município não existe nenhum programa de reciclagem de resíduos da
construção civil, há apenas o aproveitamento desse material em algumas obras da
prefeitura para tampar buracos e valas provenientes do processo erosivo.
Com relação à coleta seletiva existe ponto de coleta isolados e catadores
independentes. Entretanto não há nenhuma cooperação da população com relação à
disposição adequada desses materiais, utilizando as lixeiras seletivas para todo tipo de
resíduos. A falta de colaboração da comunidade esta embasada na inexistência de destino
aos reciclados, já que mesmo quando separados são conduzidos ao lixão.
Figura 24: Funcionários da prefeitura de Aliança do Tocantins trabalhando na coleta dos entulhos.
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Plano Municipal de Saneamento Básico Página 28
Um bom exemplo no município de reciclagem é o programa de compostagem que
alguns moradores do Projeto de Assentamento Arlindo. Os adeptos a esse programa
cultivam hortas e usam como insumo os fertilizantes derivados da reciclagem do lixo
orgânico que produzem . Esse projeto teve inicio com um curso de capacitação ministras
no CRAS – Centro de Referência e Assistência Social do município de Aliança do
Tocantins.
A consolidação desse projeto inspira a implantação da coleta seletiva mediante a
execução de um programa de educação ambiental, para que a comunidade se envolva e
participe desse projeto.
Com a finalidade de determinar a aptidão para a reciclagem do município realizou a
composição gravimétrica pelo método do quartiamento seguindo os preceitos da ABNT.
A composição dos resíduos sólidos varia de acordo com os hábitos e costumes da
população, poder aquisitivo, variações sazonais, clima, desenvolvimento da região, nível
Figura 25: Lixeiras de coleta seletiva abrigando todo tipo de resíduo.
Figura 26: Hortas desenvolvidas com insumos orgânicos proveniente de compostagem.
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Plano Municipal de Saneamento Básico Página 29
educacional e crescimento populacional. Quadro 3 descreve a composição gravimétrica de
Aliança do Tocantins.
Quadro 3: Composição gravimétrica do município Aliança do Tocantins.
COMPONENTE PARTICIPAÇÃO (%)
Matéria orgânica 50,2
Papel/ Papelão 15,5
Plástico 19,3
Vidro 1,2
Metais 2,8
Outros 11
A porcentagem média de matéria orgânica encontrada foi de 50,2%, ou seja, abaixo
da média nacional de 64% (PEREIRA NETO, 2007). Esse índice de materiais orgânicos
de origem doméstica é um resultado esperado, pois no município não existem atividades
industriais.
A porcentagem média de papel/papelão encontrada foi de 15,5, ou seja, maior que
a média nacional que é 13,5. A porcentagem de metal encontrada foi de 2,8, valor que
também superou a média nacional de 1,5%. A elevada quantidade percentual de
papel/papelão e metais na caracterização indica uma aptidão do município em reciclagem
desses materiais.
A porcentagem de plástico foi de 19,3%, muito maior que a média nacional
indicada 4,7%. A porcentagem de vidro foi de 1,2%, ou seja, menos que a média nacional
relatada pelo autor, que é de 1,5%. A população está consumindo cada vez mais, produtos
com embalagens de plástico e papelão. As próprias indústrias estão substituindo as
embalagens de vidro por estes produtos. As embalagens longa vida é um exemplo desta
mudança.
A porcentagem de “outros” foi de 11%, sendo, abaixo da média nacional é 14,80%.
Neste componente a porcentagem depende muito do que é considerado como outros. Neste
caso foram considerados pneus, móveis residenciais, material de construção civil, resíduos
perigosos (classe I) e materiais de difícil identificação.
Prefeitura Municipal de Aliança do Tocantins 2014
Plano Municipal de Saneamento Básico Página 30
3. PROSPECTIVA E PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
O objetivo desse produto é identificar as demandas dos serviços dos quatro eixos
do saneamento básico e, a partir destas demandas, definir objetivos e metas de curto,
médio e longo prazo para o PMSB vislumbrando a universalização. Ainda, consiste na
análise e seleção das alternativas de intervenção buscando a melhoria das condições
sanitárias em que vivem as populações urbanas e rurais.
3.1. Projeção populacional
As taxas geométricas de crescimento anual (TGCA) entre os anos recenseados de
2000 e 2010 e projeções de 2011 e 2013, foram utilizadas como dados de entrada na
projeção de 2013 a 2034, que contou com um ajuste nos dados de crescimento
populacionais do Estado do Tocantins e aplicados ano a ano no ajuste das taxas.
Para as projeções de população totais e urbanas, a metodologia adotada influenciou
os valores da população total, juntamente com a taxa de urbanização, para a projeção da
população urbana no município.
Quadro 4: Projeção da população do Município de Aliança do Tocantins para o período entre 2014 e 2034.
ANO TGCA POP. TOTAL TX URB. POP.
URBANA
CENSO 2000
6.177 82,89% 5.120
2010 -0,85% 5.671 83,87% 4.756
ESTIMATIVA
2011 -0,69% 5.632 84,19% 4.742
2012 -0,66% 5.595 84,52% 4.729
2013 -0,62% 5.560 84,85% 4.718
- 2014 -0,59% 5.527 85,18% 4.708
1° ano 2015 -0,56% 5.496 85,51% 4.700
2° ano 2016 -0,53% 5.467 85,85% 4.693
3° ano 2017 -0,51% 5.440 86,18% 4.688
4° ano 2018 -0,48% 5.413 86,52% 4.684
5° ano 2019 -0,46% 5.389 86,86% 4.681
6° ano 2020 -0,43% 5.365 87,20% 4.678
7° ano 2021 -0,41% 5.343 87,54% 4.677
8° ano 2022 -0,40% 5.322 87,88% 4.677
9° ano 2023 -0,38% 5.302 88,22% 4.677
10° ano 2024 -0,36% 5.283 88,57% 4.679
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Plano Municipal de Saneamento Básico Página 31
11° ano 2025 -0,35% 5.265 88,91% 4.681
12° ano 2026 -0,33% 5.247 89,26% 4.683
13° ano 2027 -0,32% 5.230 89,61% 4.687
14° ano 2028 -0,31% 5.214 89,96% 4.690
15° ano 2029 -0,30% 5.198 90,31% 4.694
16° ano 2030 -0,29% 5.183 90,66% 4.699
17° ano 2031 -0,29% 5.168 91,01% 4.704
18° ano 2032 -0,29% 5.153 91,37% 4.708
19° ano 2033 -0,29% 5.138 91,73% 4.713
20° ano 2034 -0,29% 5.123 92,08% 4.717
3.2. Projeção de demandas e prospectivas técnicas
3.2.1. Abastecimento de água
No município de Aliança do Tocantins o Poder Público Municipal, titular dos
serviços públicos de saneamento básico, delegou a prestação dos serviços de abastecimento
de água e esgotamento sanitário à Odebrecht Ambiental Saneatins na forma de concessão
em parceria parcerias público-privada.
O prognóstico do sistema de abastecimento de água, desenvolvido a partir de dois
cenários e considerando os objetivos almejados com a implantação deste PMSB,
possibilitou a comparação da demanda por este serviço seguindo duas linhas de evolução
(tendencial e desejável). Deste modo, propiciou que forem verificadas as carências e
demandas futuras, conforme abordado no subcapítulo seguinte, bem como previstos os
benefícios e malefícios da adoção ou não de ações estruturais e não estruturais.
Portanto, verificou-se que o consumo per capita de água potável apresentou
projeções divergentes nos cenários, ou seja, no tendencial há um crescimento contínuo
atingindo a quantidade diária de água de 120 litros por habitante, enquanto que no Cenário
Desejável o consumo per capita alcança 100 l/hab.dia ao fim do horizonte (2034). Quando
comparadas tais projeções constata-se que haverá uma redução anual gradual atingindo
25,39% no ano de 2034. Contudo no estudo técnico da Odebrecht Ambiental Saneatins que
possui a concessão para a prestação desses serviços diagnosticou um aumento de 104
L/hab.dia para 119 L/hab.dia ao longo desses 20 anos, estabelecendo como meta atual
atender 100% da população urbana.
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Plano Municipal de Saneamento Básico Página 32
Outro ponto verificado neste prognóstico foi a reservação necessária, cujo valor
para o final do horizonte temporal do PMSB, quanto à extensão da rede de distribuição,
verificou-se que no cenário tendencial esta apresenta um crescimento contínuo com um
incremento anual.
No que concerne ao manancial superficial, os principais cursos d’água presentes no
território do município são o Córrego São José e o Ribeirão São José. Destaca-se que
ambos estão muito próximos do centro urbano. Por isso esses corpos hídricos requerem
ações emergenciais de recuperação das Áreas de Preservação Permanente uma vez que
estão em intenso processo de assoreamento.
Considerando o baixo crescimento populacional a captação no córrego Piaus possui
capacidade para atender a população por um longo período. Se necessário uma alternativa
com viabilidade técnica e econômica sem negligenciar a qualidade da água distribuída ao
município é a capitação subterrânea com volume suficiente para o abastecimento
municipal.
3.2.2. Esgotamento Sanitário
No município de Aliança do Tocantins o Poder Público Municipal, titular dos
serviços públicos de saneamento básico, delegou a prestação dos serviços de abastecimento
de água e esgotamento sanitário à Odebrecht Ambiental Saneatins na forma de concessão
em parceria parcerias público-privada.
O índice de cobertura do serviço de esgotamento sanitário, correlacionado com
população urbana do município, apresenta números mais satisfatórios, uma vez que, o
sistema de esgotamento sanitário atenderá a área urbana, enquanto que a área rural, devido
os domicílios terem uma distribuição espacial dispersa, terá sistemas individuais de
tratamento de esgoto com fossas sépticas. Assim, se considerada apenas a população
urbana, o índice de cobertura atinge o valor de 80% no ano de 2029 conforme estudo
técnico da Odebrecht Ambiental Saneatins.
É de suma importância que os cidadãos residentes na área urbana tenham
consciência da importância de efetuar a ligação na rede coletora, havendo a necessidade da
implantação efetiva de ações de sensibilização e educação ambiental.
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Plano Municipal de Saneamento Básico Página 33
O estudo técnico da Odebrecht Ambiental propõe o inicio das obras para 2013 e
buscando atender 80% da população urbana ate 2029. Todavia essas obras estruturais não
começaram nesse período previsto.
3.2.3. Drenagem Pluvial
As medidas de controle para as questões relacionadas à drenagem urbana e manejo
das águas pluviais do município de Aliança do Tocantins deverão ser implementadas ao
longo do horizonte do PMSB, estabelecendo-se metas a serem alcançadas no curto (até 5
anos), médio (até 10 anos) e longo prazo (até 20 anos) visando à universalização dos
serviços e a participação e controle social.
Estas medidas referem-se principalmente a ações para evitar/minimizar os impactos
e alagamentos, devidos à problemas na microdrenagem. Assim como destacam-se medidas
gerais que deverão ser detalhadas nos Programas, Projetos e Ações, a saber:
Definir a programação de implantação e manutenção da microdrenagem;
Adequar os regulamentos e normas de operação;
Estabelecer critérios de exigência de controle da geração de escoamento
pluvial);
Previsão de implantação de dispositivos públicos para o controle do
escoamento pluvial;
Elaborar o planejamento de drenagem integrado com o urbanístico.
O município de Aliança apresenta tendência de um baixo crescimento urbano,
contudo há necessidade de adequação da drenagem. A implantação desses sistema faz
necessário em decorrência dos danos causados a pavimentação e corpos hídricos e
transtornos gerados à população, já que risco de alagamentos e inundação são mínimos.
Desse modo, adoção de medidas que visem minimizar o processo de assoreamento
de cursos d água e bacias de detenção é o foco principal desse plano ate a implantação do
sistema de manejo de águas pluviais.
Recomenda-se que as novas obras levem em conta um padrão de urbanização
instituído em regulamentação a partir da revisão do plano diretor estabelecendo critérios de
incentivos de manutenção de parcela mínima de solo.
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Plano Municipal de Saneamento Básico Página 34
As propriedades rurais circunvizinhas a sede municipal de Aliança do Tocantins
deverão promover as boas práticas para a conservação do solo, com ações de retenção das
águas na propriedade utilizando práticas de manejo do solo como curvas de nível,
terraceamento, plantio direto, entre outras. E, ainda, deverá ser mantida uma faixa de
proteção ambiental de no mínimo de 15 metros da macrodrenagem. A faixa de proteção
não poderá ser ocupada por edificação, salvo nas mesmas condições em que nas Áreas de
Preservação Permanente - APP as normas aplicáveis as admitam.
As águas pluviais possuem a característica e capacidade de carrear materiais e
sedimentos durante o escoamento superficial, realizando uma lavagem da malha urbana.
Entretanto, os materiais carreados ficam acumulados nas bocas coletoras, nas galerias, nos
canais de drenagem e na bacia de detenção, fato este que provoca uma redução na
eficiência do sistema de drenagem, além da degradação paisagística e favorece o
desenvolvimento de vetores de doenças, como a dengue e leishmaniose.
3.2.4. Resíduos Sólidos
Para determinar a média da produção mensal de resíduos sólidos do município de
Aliança do Tocantins adotou-se a geração per capita do Estado do Tocantins, 0,98
kg/hab.dia, bem próxima a produção per capita brasileira 0,967 kg/hab.dia.
As estimativas futuras e atuais dos resíduos sólidos quanto à geração per capita,
quantidade total gerada, quantidade recuperada e a destinada para o município de Aliança
do Tocantins - TO durante o horizonte temporal do Plano Municipal de Saneamento
Básico, isto é de 2014 a 2034.
Estima-se que no ano de 2034 haverá uma geração de 1.664,1576 toneladas no
Cenário Tendencial, enquanto que no Cenário Desejável, em virtude do sucesso do
princípio dos 3 R’s (Reduzir, Reutilizar e Reciclar), haverá uma geração aproximadamente
10% inferior, isto é, 166,4158 toneladas.
A Política Nacional de Saneamento Básico (Lei Federal nº 11.445 de 2007)
estabelece, no artigo 29, que os serviços públicos de limpeza urbana e manejo de resíduos
sólidos urbanos terão a sustentabilidade econômico-financeira assegurada, sempre que
possível, mediante remuneração pela cobrança dos serviços, podendo ser taxas ou tarifas e
outros preços públicos, em conformidade com o regime de prestação do serviço e
Prefeitura Municipal de Aliança do Tocantins 2014
Plano Municipal de Saneamento Básico Página 35
atividades.
Assim, a Prefeitura Municipal deve equalizar as receitas com os custos e
investimentos para a gestão de resíduos sólidos, recuperação de passivos ambientais e
inovações tecnológicas do modelo de prestação definido. Porém, devido aos elevados
investimentos necessários no período inicial de implantação deste Plano, recomenda-se a
adoção de modelos de contração em que as entidades privadas também realizarão
investimentos.
Os custos com a limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos poderão superar o
valor historicamente destinado a esse fim e até mesmo o valor legalmente autorizado para
operação do modelo de gestão adotado. Nestes casos, faz-se necessário determinar uma
forma complementar para custeio do sistema, que pode ser realizada a implantação da
cobrança de taxa ou tarifa.
Neste sentido, o artigo 35 da Política Nacional de Saneamento Básico, estabelece
que as taxas ou tarifas decorrentes da prestação de serviço público de limpeza urbana e de
manejo de resíduos sólidos urbanos devem levar em conta a adequada destinação dos
resíduos coletados e poderão considerar o nível de renda da população da área atendida;
As características dos lotes urbanos e as áreas que podem ser neles edificadas;
O peso ou o volume médio coletado por habitante ou por domicílio.
O inciso II do artigo 45 da Constituição Federal autoriza a União, os Estados, o
Distrito Federal e os municípios a instituírem taxas sobre os serviços públicos específicos e
divisíveis prestados ao contribuinte ou postos à disposição. Observa-se que
constitucionalmente a cobrança de tal taxa deve seguir o Princípio da Retributividade, ou
seja, pagamento na proporção do uso do serviço.
Assim, a taxa será calculada em função da produção de resíduos do imóvel,
expressando-se em múltiplos de um valor de referência, apurados de acordo com índices
que refletirão a diferenciação do custo do serviço conforme o bairro onde se localiza o
imóvel e a utilização a que este se destina, com base:
No custo total anual do serviço de coleta dos resíduos domiciliares;
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Plano Municipal de Saneamento Básico Página 36
No número de inscrições imobiliárias por destinação e por grupo de bairros que
apresentem as mesmas características em termos de custos operacionais e de
produção de resíduos por unidade imobiliária.
4. PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
O planejamento em saneamento tem como objetivo, basicamente, a otimização da
implantação dos serviços, da qualidade e quantidade disponível, bem como dos recursos
aportados. Dessa forma, deverá se obter um ambiente sadio, melhor qualidade na saúde
pública e num futuro, o vislumbrando o desenvolvimento sustentável.
O objetivo nesse produto é definir as estratégias a serem adotadas para a formulação
de propostas de soluções para o atendimento das demandas segundo os seguintes prazos:
Imediato (até 3 anos);
De curto prazo (de 4 a 8 anos);
De médio prazo (de 9 a 12 anos);
De longo prazo (de 13 a 20 anos).
Os programas possuem escopo abrangente com o delineamento geral de diversos
projetos a serem executados, o que traduz as estratégias para o alcance dos das metas
estabelecidas nas Prospectivas e Planejamento Estratégico. Já os projetos possuem escopo
específico, têm custos e são restritos a um determinado período.
Quando diversos projetos possuem o mesmo objetivo são agrupados em
programas, possibilitando a obtenção de benefícios que não seriam alcançados se
gerenciados isoladamente.
Por fim, as ações representam o conjunto de atividades ou processos, que são os
meios disponíveis ou atos de intervenção concretos, em um nível ainda mais focado de
atuação necessário para a execução do projeto. Uma vez encerrado o projeto e atingido seu
objetivo, as ações tornam-se atividades ou processos rotineiros de operação ou
manutenção.
No presente documento serão apresentados programas, projetos e ações para cada
eixo do saneamento.
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Plano Municipal de Saneamento Básico Página 37
Quadro 5: Programas, projetos e ações para o abastecimento de água.
PROGRAM
A PROJETO OBJETIVO
PRIORIDADE
DO PROJETO AÇÕES
PRIORIDADE
AÇÃO/
PROJETO
Ab
ast
ecim
ento
de
ág
ua
Universalização do
Serviço de
Abastecimento de
Água
Abastecer com água
potável 95% da
população do
município na zona
urbana
1
1 – Ampliar rede de distribuição 3
2 – Aumentar a capacidade de reservação para
abastecimento da população urbana do município 3
3 – Perfurar poços artesianos e realizar outorga para atender
população da zona rural 1
4 – Implantar sistema de desinfecção individual com auxílio
do agente de saúde responsável
1
Melhorias
operacionais e
qualidade dos
serviços
Reduzir perdas nos
sistema de
fornecimento de água e
aumentar a qualidade
da água
1
1 – Buscar a eficiência energética 2
2 – Controlar e reduzir as perdas no sistema 2
3 – Substituir de hidrômetros com mais de 7 anos de uso 3
4 - Monitoramento da qualidade da água através de
indicadores e análise das águas tanto da área urbana quanto
rural.
1
5 - Fiscalização e aplicação de penalidades nas ligações
clandestinas
2
6 - Capacitação dos servidores 2
7 - Revisão da política tarifária 2
Recuperar e
preservar mananciais
Promover a
salubridade ambiental 2
1 – Promover Campanhas de preservação 1
2 – Controlar de invasões das margens 1
3 – Recompor área de preservação permanente 1
4 – Limpar e coletar frequente de resíduos sólidos
depositados 1
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Quadro 6: Programas, projetos e ações para o esgotamento sanitário.
PROGRAMA PROJETO OBJETIVO PRIORIDADE
DO PROJETO AÇÕES
PRIORIDADE
AÇÃO/
PROJETO
Esg
ota
men
to s
an
itá
rio
Esgoto na zona
urbana
Coletar e tratar esgoto
sanitário para evitar a
poluição e contaminação
1
1 - Elaborar de projeto da rede de coleta de esgoto 1
2 – Licenciar empreendimento 1
3 – Implantar redes coletoras de esgoto sanitário 2
4 - Implantar estação de tratamento de esgoto 2
5 - Eliminar as fossas existentes 2
Esgoto na zona rural
Coletar e tratar esgoto
sanitário para evitar a
poluição e contaminação
1
1 - Eliminar as fossas existentes 1
2 - Dimensionar e construir fossas sépticas 1
Melhorias
Operacionais e
Qualidade dos
Serviços
Melhorar a qualidade do
serviço e aperfeiçoar a
infraestrutura
2
1 - Promover educação de sustentabilidade
3
2 – Reutilizar a água 3
3 – Buscar eficiência energética 3
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Quadro 7: Programas, projetos e ações para drenagem urbana.
PROGRAMA PROJETO OBJETIVO PRIORIDADE
DO PROJETO AÇÕES
PRIORIDAD
E AÇÃO/
PROJETO
Dre
na
gem
Urb
an
a
Infraestrutura de
captação e manejo
de águas pluviais
Implantar sistema de
drenagem na zona
urbana e minimizar os
impactos provenientes
da água da chuva
1
1 – Instituir agência reguladora 1
2 - Estabelecer regulamentação de padronização de projetos
para que possuam micro e macrodrenagem 2
3 – Implementar projetos técnicos e obras de drenagem no
município em locais onde não possui ou são deficientes 2
4 – Construir infraestrutura de coleta de águas pluviais 3
5 - Fazer contenções nas estradas para amortecimento das
águas da chuva 3
6 – Elaborar projetos técnicos e obras para construção e
substituição das pontes em madeira por pontes ou galerias de
concreto armado
3
7 - Recompor Mata ciliar dos córregos e rios do município,
diminuindo o pico da intensidade da chuva e
consequentemente as enxurradas, cheias e alagamentos
1
Melhorias
Operacionais e
Qualidade dos
Serviços
Melhorar a qualidade
do serviço e
aperfeiçoar a
infraestrutura
2
1 - Elaborar e implementar plano de risco nas unidades
operacionais 3
2 – Elaborar e implementar projeto de manutenção preventiva 3
3 – Implantar sistema informatizado de indicadores e de
gerenciamento e controle interno 3
4 – Elaborar e implantar sistema de qualidade 3
5 – Fazer revisão cadastral e identificar ligações clandestinas 3
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Quadro 8: Programas, projetos e ações para resíduos sólidos.
PROGRAMA PROJETO OBJETIVO PRIORIDADE
DO PROJETO AÇÕES
PRIORIDADE
AÇÃO/
PROJETO
Un
iver
sali
zaçã
o d
o S
iste
ma
a d
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imp
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Urb
an
a e
Ma
nej
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e R
esíd
uo
s S
óli
do
s
Plano de Coleta
Domiciliar
Atingir a universalização
da coleta convencional e
seletiva
1
1 – Elaboração de roteiros específicos com dias e horários 1
2 – Definição da frota para coleta e transbordo, considerando a
aquisição de veiculo apropriado para coleta seletiva e troca
evolutiva da frota
1
3 – Definição da mão de obra 1
4 - Projeto de gerenciamento de resíduos sólidos na zona rural
1
5 - Padronização e entrega de lixeiras com destinação para lixo 1
Controle de
Qualidade dos
Serviços
Garantir a prestação
adequada dos serviços
com equidade,
integralidade e
universalização
1
1 – Programa de interação com a comunidade
2
2 – Pesquisa de satisfação 2
3 – Comunicação social 2
Usina de Triagem e
Compostagem
Por meio da educação
ambiental envolver a
comunidade na
reciclagem gerando a
partir de resíduos secos e
orgânicos composto útil
e reduzindo o volume de
material encaminhado
para o aterro
2
1 – Implantar Unidade de Triagem e Compostagem 1
2 – Incentivar formação de associações de recicladores 1
3 – Diagnóstico das possibilidades de parcerias com grandes
geradores de resíduos orgânicos 2
4 – Viabilização de unidade piloto 2
5 – Encaminhamento de resíduos de poda e dos serviços de
saneamento 2
Reciclagem e
Logística Reversa
Manejo adequado de
resíduos para coleta 2
1 - Promover eventos voltados (gincanas, palestras, teatro)
para a educação ambiental com ênfase na coleta seletiva 1
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Plano Municipal de Saneamento Básico Página 41
seletiva 2 – Implantar ecopontos para disposição temporária e manejo
de resíduos sujeito a tratamento especial 2
3 – Implantar Locais de Entrega Voluntária por vários pontos
do município 2
Controle dos
Resíduos Sólidos
Caracterizar geração de
resíduos do município
para promover gestão
precisa e adequada
2
1 - Realizar estudo gravimétrico no primeiro ano e a cada
quatro anos 3
2 – Exigir a implantação de balanças nas unidades de coleta 3
Recuperação de
Áreas de Passivo
Ambiental
Reabilitar e recuperar
ambientes poluídos e/ou
contaminados
1 1 – Recuperação de Recuperação da área do lixão 1
2 – Urbanização sustentável 1
Gerenciamento de
Resíduos de Saúde
Atender a PNRS,
garantir o manejo
adequado e disposição
ambientalmente
adequada
1
1 – Exigir PGRSS 1
2 – Fiscalizar a implementação desse PGRSS 1
3 – Ter coleta nas UBS e armazenamento temporário 1
Gerenciamento de
Resíduos de
Construção Civil
Atender a PNRS,
garantir o manejo
adequado e disposição
ambientalmente
adequada e diminuir o
passivo ambiental
2
1 – Exigir PGRSS 1
2 – Fiscalizar a implementação desse PGRSS 1
Educação Ambiental
e Sustentabilidade
Conscientizar por meio
da educação a população
para o manejo adequado
afim de reduzir a
geração, incentivar a
reutilização e a
reciclagem
2
1 – Promover palestras, cursos e palestras sobre o tema
2
2 – Formação de educadores mirins 2
3 – Elaborar materiais didáticos e informativos 2
4 – Desenvolver atividades públicas envolvendo datas
comemorativas 2
Prefeitura Municipal de Aliança do Tocantins 2014
Plano Municipal de Saneamento Básico Página 42
5. PLANO DE EXECUÇÃO
O plano de execução é composto pelo cronograma físico e financeiro das atividades
propostas no documento “Programas, projetos e Ações”, buscando o atendimento das metas
instituídas nas Prospectivas e Planejamento Estratégico.
Este documento define prazos e valores estimados que deverão ser investidos, na
prestação de serviços objetivando universalização com qualidade e respeitando a
diretrizes estabelecidos na Lei 11.445/2007.
O Plano Municipal de Saneamento Básico não tem como objetivo gerar projetos de
execução de obras, mas ferramentas de gestão e planejamento. Dessa forma os preços deste
Plano de Execução foram estimados de acordo com o encontrado em licitações com objeto
similar no mercado nacional.
O quadros 1, 2, 3 e 4 apresentam o cronograma físico e financeiro com os projetos e
ações indicando as medidas emergenciais imediatas, de curto, médio e longo prazo,
ao longo do período de 20 anos, considerado como horizonte de planejamento do
presente Plano Municipal de Saneamento Básico de Aliança do Tocantins com ênfase no
Sistema de Abastecimento de Água, Sistema de Esgotamento Sanitário, Sistema de
Drenagem Urbana e Sistema de Limpeza Urbana e Manejo dos Resíduos Sólidos
demonstrando ainda fontes de recursos, o responsável pela execução e as possíveis
parcerias.
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Plano Municipal de Saneamento Básico Página 43
Quadro 9: Cronograma físico e financeiro, em reais R$, para execução dos projetos e ações do abastecimento de água.
Projeto Ações Custo
Estimado
Fonte de
Financiamento
Meta de
Execução da
Ação
Meta de
Execução do
Projeto
Responsável
Execução Parcerias
Universalização
do Serviço de
Abastecimento
de Água
1 – Ampliar rede de distribuição 2.250.000 Tarifa Longo Prazo
Longo Prazo
Concessionária
do Sistema de
Abastecimento
de Água
-
2 – Aumentar a capacidade de reservação para
abastecimento da população urbana do
município
500.000 Tarifa Longo Prazo
3 – Perfurar poços artesianos e realizar
outorga para atender população da zona rural 200.000 Tarifa
Prazo
Imediato
4 – Implantar sistema de desinfecção
individual com auxílio do agente de saúde
responsável
50.000 Tarifa Prazo
Imediato
Melhorias
Operacionais e
Qualidade dos
Serviços
1 – Buscar a eficiência energética 25.000 Tarifa Médio Prazo
Longo Prazo
Concessionária
do Sistema de
Abastecimento
de Água
-
2 – Controlar e reduzir as perdas no sistema 500.000 Tarifa Médio Prazo
3 – Substituir de hidrômetros com mais de 7
anos de uso 1.000.000 Tarifa Longo Prazo
4 - Monitorização da qualidade da água
através de indicadores e análise das águas
tanto da área urbana quanto rural.
750.000 Tarifa Curto Prazo
5 - Fiscalização e aplicação de penalidades
nas ligações clandestinas 310.000 Tarifa Curto Prazo
6 - Capacitação dos servidores 30.000 Tarifa Curto Prazo
7 - Revisão da política tarifária 40.000 Tarifa Médio Prazo
Recuperação e
Preservação
dos Mananciais
1 – Promover Campanhas de preservação 25.000 Tarifa Curto Prazo
Curto Prazo
Concessionária
do Sistema de
Abastecimento
de Água
Administração
Pública e
Sistema
Educacional
2 – Controlar de invasões das margens 100.000 Tarifa Curto Prazo
3 – Recompor área de preservação
permanente 300.000 Tarifa
Prazo
Imediato
4 – Limpar e coletar frequente de resíduos
sólidos depositados 120.000 Tarifa Curto Prazo
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Plano Municipal de Saneamento Básico Página 44
Quadro 10: Cronograma físico e financeiro, em Reais R$, para execução dos programas, projetos e ações para o esgotamento sanitário.
Projeto Ações Custo
Estimado
Fonte de
Financiamento
Meta de
Execução da
Ação
Meta de
Execução do
Projeto
Responsável
Execução Parcerias
Esgoto na zona
urbana
1 - Elaborar de projeto da rede de coleta de esgoto 800.000 Tarifa Prazo
Imediato
Médio Prazo
Concessionária
do Sistema de
Esgotamento
Sanitário
-
2 – Licenciar empreendimento 30.000 Tarifa Prazo
Imediato
3 – Implantar redes coletoras de esgoto sanitário 3.000.000 Tarifa Médio Prazo
4 - Implantar estação de tratamento de esgoto 4.300.000 Tarifa Médio Prazo
5 - Eliminar as fossas existentes 50.000 Tarifa Médio Prazo
Esgoto na zona
rural
1 - Eliminar as fossas existentes 20.000 Tarifa Curto Prazo
Curto Prazo
Concessionária
do Sistema de
Esgotamento
Sanitário
-
2 - Dimensionar e construir fossas sépticas 80.000 Tarifa Prazo
Imediato
Melhorias
Operacionais e
Qualidade dos
Serviços
1 - Promover educação de sustentabilidade 45.000 Tarifa
Longo Prazo
Longo Prazo
Concessionária
do Sistema de
Esgotamento
Sanitário
- 2 – Reutilizar a água 120.000 Tarifa Longo Prazo
3 – Buscar eficiência energética 25.000 Tarifa Longo Prazo
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Plano Municipal de Saneamento Básico Página 45
Quadro 11: Cronograma físico e financeiro, em Reais R$, para execução dos programas, projetos e ações para drenagem urbana.
Projeto Ações Custo Estimado Fonte de
Financiamento
Meta de
Execução da
Ação
Meta de
Execução
do
Projeto
Responsável
Execução Parcerias
Infraestrutura
de captação e
manejo de aguas
pluviais
1 – Instituir agência reguladora - - Médio Prazo
Médio
Prazo
Secretaria
Municipal de
Planejamento
Naturatins
Universidade
Federal do
Tocantins
2 - Estabelecer regulamentação de
padronização de projetos para que possuam
micro e macrodrenagem
80.000 PPA Médio Prazo
3 – Implementar projetos técnicos e obras de
drenagem no município em locais onde não
possui ou existe deficiências
2.400.000
Governo Federal
BNDES
Funasa
Min. Integração
Nacional
Longo Prazo
4 – Construir infraestrutura de coleta de aguas
pluviais 5.800.000 Longo Prazo
5 - Fazer contenções nas estradas para
amortecimento das águas da chuva 800.000 Curto Prazo
6 – Elaborar projetos técnicos e obras para
construção e substituição das pontes em
madeira por pontes ou galerias de concreto
armado
2.000.000 Longo Prazo
7 - Recompor Mata ciliar dos córregos e rios
do município, diminuindo o pico da intensidade
da chuva e consequentemente as enxurradas,
cheias e alagamentos
550.000 Curto Prazo
Melhorias
Operacionais e
Qualidade dos
Serviços
2 - Elaborar e implementar plano de risco nas
unidades operacionais 120.000
PPA
Longo Prazo
Longo
Prazo -
2 – Elaborar e implementar projeto de
manutenção preventiva 730.000 Longo Prazo
3 – Implantar sistema informatizado de
indicadores e de gerenciamento e controle
interno
360.000 Longo Prazo
4 – Elaborar e implantar sistema de qualidade 300.000 Longo Prazo
5 – Fazer revisão cadastral e identificar
ligações clandestinas 400.000 Longo Prazo
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Plano Municipal de Saneamento Básico Página 46
Quadro 12: Programas, projetos e ações para resíduos sólidos. Custo em valores de reais R$.
Projeto Ações Custo
Estimado
Fonte de
Financiamento
Meta de
Execução da
Ação
Meta de
Execução
do Projeto
Responsável
Execução Parcerias
Plano de
Coleta
Domiciliar
1 – Elaboração de roteiros específicos com dias e
horários 12.000 PPA
Prazo
Imediato
Curto Prazo
Secretaria
Municipal de
Administração
Secretaria
Municipal de
Infraestrutura
Secretaria
Municipal de
Meio
Ambiente
-
2 – Definição da frota para coleta e transbordo,
considerando a aquisição de veiculo apropriado para
coleta seletiva e troca evolutiva da frota
200.000
PPA
Funasa
Banco do Brasil
Governo
Federal
Médio Prazo
3 – Definição da mão de obra 25.000 Médio Prazo
4 - Projeto de gerenciamento de resíduos sólidos na zona
rural 18.000 Curto Prazo
5 - Padronização e entrega de lixeiras com destinação
para lixo 60.000 Médio Prazo
6 – Adequação e regularização do Aterro Sanitário 350.000 Prazo
Imediato
7 – Aquisição de nova frota de veículos 750.000 Curto Prazo
Controle de
Qualidade dos
Serviços
1 – Programa de interação com a comunidade 10.000
PPA
Médio Prazo
Médio Prazo - 2 – Pesquisa de satisfação 10.000 Médio Prazo
3 – Comunicação social 5.000 Médio Prazo
Usina de
Triagem e
Compostagem
1 – Implantar Unidade de Triagem e Compostagem 100.000
PPA
Funasa
Banco do Brasil
Governo
Federal
Curto Prazo
Médio Prazo
Secretaria
Municipal de
Administração
Secretaria
Municipal de
Infraestrutura
Secretaria
Municipal de
Meio
Ambiente
-
2 – Incentivar formação de associações de recicladores - Curto Prazo
3 – Diagnostico das possibilidades de parcerias com
grandes geradores de resíduos orgânicos 5.000 Médio Prazo
4 – Viabilização de unidade piloto 30.000 Médio Prazo
5 – Encaminhamento de resíduos de poda e dos serviços
de saneamento 16.000 Médio Prazo
Reciclagem e
Logística
1 - Promover eventos voltados (gincanas, palestras,
teatro) para a educação ambiental com ênfase na coleta 22.000 PPA e Parcerias Curto Prazo Médio Prazo
Secretaria
Municipal de
Sistema
Educaciona
Prefeitura Municipal de Aliança do Tocantins 2014
Plano Municipal de Saneamento Básico Página 47
Reversa seletiva Administração
Secretaria
Municipal de
Infraestrutura
Secretaria
Municipal de
Meio
Ambiente
l
2 – Implantar ecopontos para disposição temporária e
manejo de resíduos sujeito a tratamento especial 30.000 Médio Prazo
3 – Implantar Locais de Entrega Voluntárias por vários
pontos dos municípios 15.000 Médio Prazo
Controle dos
Resíduos
Sólidos
1 - Realizar estudo gravimétrico no primeiro ano e a
cada quatro anos 10.000
PPA Longo Prazo
Longo Prazo UFT
2 – Exigir a implantação de balanças nas unidades 30.000 Longo Prazo
Recuperação
de Áreas de
Passivo
Ambiental
1 – Recuperação de Recuperação da área do lixão 50.000
PPA
Curto Prazo
Curto Prazo Naturatins 2 – Urbanização sustentável 15.000 Curto Prazo
Gerenciament
o de Resíduos
de Saúde
1 – Exigir PGRSS 45.000
PPA
Curto Prazo
Curto Prazo
Secretaria
Municipal de
Administração
Secretaria
Municipal de
Infraestrutura
Secretaria
Municipal de
Meio
Ambiente
- 2 – Fiscalizar a implementação desse PGRSS 15.000 Curto Prazo
3 – Ter coleta nas UBS e armazenamento temporário 7.000 Curto Prazo
Gerenciament
o de Resíduos
de Construção
Civil
1 – Exigir PGRSS 45.000
PPA e Parcerias
Curto Prazo
Curto Prazo Geradores 2 – Fiscalizar a implementação desse PGRSS 15.000 Curto Prazo
Educação
Ambiental e
Sustentabilida
de
1 – Promover palestras, cursos e palestras sobre o tema 25.000
PPA e Parcerias
Médio Prazo
Médio Prazo
Sistema
Educaciona
l
2 – Formação de educadores mirins 80.000 Médio Prazo
3 – Elaborar materiais didáticos e informativos 35.000 Médio Prazo
4 – Atividades públicas envolvendo datas
comemorativas 120.000 Médio Prazo
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Plano Municipal de Saneamento Básico Página 48
6. INDICADORES DE DESEMPENHO
Posteriormente a caracterização da situação atual da prestação dos serviços foi
possível estabelecer o diagnóstico de cada um dos sistemas e sucessivamente a projeção
das demandas. Da confrontação dos objetivos com as conclusões do diagnóstico, surge o
plano de metas e a descrição das ações necessárias ao cumprimento dos objetivos.
Finalmente, a quantificação dos investimentos necessários para contemplação das
metas de cada sistema constituirá o insumo para a busca dos financiamentos
correspondentes, contidos no plano de execução.
Os indicadores aqui propostos visam o acompanhamento e medição da aderência
aos programas, projetos e ações propostas no PMSB. Servem para acompanhar a evolução
das propostas e são avaliados através da verificação de seus resultados efetivos.
Apresentam-se como forma simples e eficaz para que a população e para que a
administração pública municipal possa acompanhar a evolução da prestação dos serviços
rumo à universalização. Também o trabalho da agência fiscalizadora e reguladora torna-se
mais objetivo. Caso a melhoria não seja alcançada pela implementação de determinada
ação, ou a mesma não esteja oferecendo o resultado desejado, deve-se então reformulá-la.
No caso de Aliança do Tocantins, no que se refere ao abastecimento de água e
esgotamento sanitário a concessionária deverá fornecer trimestralmente ao Poder Público
Municipal seus dados operacionais e os indicadores resultantes. Fica determinado ainda
que é de responsabilidade do gestores municipais a estipulação de quais indicadores
deverão ser fornecidos e seu acompanhamento, com posterior cobrança de ações corretivas
quando for o caso de atendimento.
Apesar das poucas referências literárias quanto à proposição de indicadores,
utilizou-se como base as atualmente existentes para a proposição desses indicadores de
desempenho visando acompanhar a implantação do serviço e depois a sua operação e
manutenção
O serviço de coleta e tratamento de resíduos sólidos e limpeza urbana serão, também,
devidamente avaliados por um conjunto de indicadores adequados. A responsabilidade de
avaliar e confeccionar esses relatórios são do prestador desses serviços, ou seja, a
Secretária Municipal de Infraestrutura.
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Plano Municipal de Saneamento Básico Página 49
DIVULGAÇÃO NA INTERNET
Site da Prefeitura
DIVULGAÇÃO SONORA
Radio Local
Carro de Som
DOCUMENTOS IMPRESSOS
Ofícios
Convites
DIVULGAÇÃO VISUAL
Faixas Informativas
7. PARTICIPAÇÃO E CONTROLE SOCIAL
Para elaborar um Plano Municipal de Saneamento Básico efetivamente aplicável às
necessidades do município, faz-se necessária uma extrema aproximação entre os membros
do comitê executivo, do comitê de coordenação e da equipe técnica e a comunidade.
A participação e o controle social é um dos pilares da Lei do Saneamento. Em
cumprimento a esse princípio legal foram realizados eventos buscando envolver a
população na elaboração.
Buscando sensibilizar a comunidade e promover os eventos foram adotados todos
os mecanismos de divulgação propostos no Plano de Mobilização Social. E ainda
buscando um maior esclarecimento e entendimento da importância e finalidade do PMSB,
foram realizadas reuniões setoriais para discutir sobre o tema.
A primeira audiência publica do PMSB no dia 26 de Junho de 2014, na Sede Social
às 19 horas.Esse primeiro evento teve como objetivo principal discutir com a sociedade o
lançamento das ações que envolvem a elaboração do Plano Municipal de Saneamento
Básico de Aliança do Tocantins. A base das tratativas teve como foco permitir que a
equipe técnica promovesse uma interação entre os técnicos responsáveis pela elaboração
do referido plano com os técnicos do poder público municipal e os demais seguimentos da
sociedade dessa municipalidade.
Figura 27: Meios de divulgação da audiência pública em Aliança do Tocantins.
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Plano Municipal de Saneamento Básico Página 50
Para nivelar o conhecimento dos participantes sobre o tema foram abordados os
seguintes tópicos:
Figura 29: Temas abordados no primeiro evento.
A segunda audiência pública ocorreu no dia 14 de novembro de 2015, teve como
objetivo buscar junto a sociedade informações que viessem municiar a equipe técnica de
dados que permitissem a caracterização da prestação dos Serviços de Saneamento Básico
no município de Aliança do Tocantins que, nos termos da Lei 11.445/2007.
O que é saneamento básico e qual sua importância?
O que é Plano Municipal de Saneamento Básico?
Quais os princípios da lei de saneamento?
Quais são as fases e os produtos do PMSB?
Qual importância da participação e do controle social?
Figura 28: Participantes da primeira audiência pública do PMSB de Aliança do Tocantins.
Prefeitura Municipal de Aliança do Tocantins 2014
Plano Municipal de Saneamento Básico Página 51
A programação teve inicio às 19h com uma apresentação do que é o PMSB, sua
importância para a gestão pública e as implicações caso não seja elaborado. Em seguida
foram descritos os serviços referentes aos quatro eixos do saneamento.
Foram elaboradas questões sobre cada eixo um visando diagnosticar os serviços
segundo as perspectivas dos receptores. Durante a audiência foram esclarecidas dúvidas
havendo uma satisfatória participação das pessoas, que fizeram críticas e sugestões.
Os participantes juntamente com a equipe do ICAP apontaram os principais
problemas relacionados aos quatro eixos que atinge a cidade e discutiram as possíveis
soluções de acordo com a realidade do município. O quadro 1 apresenta o check list das
principais reclamações elencadas na segunda audiência pública por meio da participação
popular.
Figura 30: Participantes da primeira audiência pública
do PMSB de Aliança do Tocantins.
Prefeitura Municipal de Aliança do Tocantins 2014
Plano Municipal de Saneamento Básico Página 52
Quadro 13: Check list das principais reclamações dos participantes.
CHECK LIST
Falta de abastecimento de água na zona rural
Presença de agrotóxicos na fonte de captação em decorrência da silvicultura
No período de estiagem o fornecimento de água é interrompido
Falta de coleta de esgoto na zona urbana
Ocorrência elevada de doenças infecciosas e parasitarias
Falta de banheiro na zona rural
A água que sai da torneira apresenta uma cor esbranquiçada
A coleta do lixo é feita em um horário inviável, às 5h da manhã
As lixeiras que foram distribuídas para o acondicionamento dos resíduos são de péssima qualidade
O ultimo evento ocorreu no dia 27 de fevereiro de 2015. Teve como objetivo
apresentar os produtos do PMSB, definir as prioridades dos programas e submeter à
aprovação dos participantes.
Figura 31: Participantes da Conferência Municipal.
Prefeitura Municipal de Aliança do Tocantins 2014
Plano Municipal de Saneamento Básico Página 53
No processo de determinação das prioridades a participação da comunidade foi
essencial. Por meio de votação a população definiu as ações emergenciais e as de longo
prazo. Em seguida a esse processo os participantes aprovaram por unanimidade o PMSB.
8. APROVAÇÃO DO PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO DE
ALIANÇA DO TOCANTINS
A minuta do projeto de lei após ser discutida com a população na Conferência
Municipal foi encaminha para a Câmara Municipal dos Vereadores para avaliação e a
respectiva aprovação, que ocorreu no dia 28 de maio de 2015.
Figura 32: Sessão de aprovação do PMSB de Aliança do Tocantins
Prefeitura Municipal de Aliança do Tocantins 2014
Plano Municipal de Saneamento Básico Página 54
9. REFERNCIAS BIBLIOGRAFICAS
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SEMADES. Secretaria do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável.
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ANAP, ISSN 1980-0827, vol. 09, nº 11, 2013.