Planejamento Portuário e a Nova Lei dos Portos
Fernando Fonseca Diretor
São Paulo, 08 de abril de 2015
Maior economia da América Latina
7ª maior economia mundial *Fonte: International Monetary Fund, World Economic Outlook Database, Abril 2013
Área total 8.516.767 Km²
Estados 27
Litoral 8.511 Km
População 202 milhões
Países América Latina e Caribe
% GDP 2011
Brasil 33,1%
México 28,2%
Argentina 8,1%
Colômbia 5,7%
Venezuela 5,3%
Chile 4,6%
Perú 3,5%
Demais Países 11,4%
Dados gerais sobre o Brasil
Evolução Histórica de Movimentação de Cargas (Brasil)
81
80
86
90
10
0
11
2
11
1
11
9
12
7
13
2
15
3
17
3
17
7
20
4
22
8
23
4
25
3
27
9
27
4
26
0 28
9
30
9
31
6
33
8
34
9
27
8
27
0
25
5
25
7
26
1
27
6
27
5
29
6
31
6
30
4
33
1
33
3
35
2
36
7
39
2
41
5
44
0 47
6
49
4
47
3
54
5 57
7
58
8
59
3
62
1
360 350 341 347 360 388 386
414 443 436
485 506
529 571
621 649
693
755 768 733
834
886 904 931
969
0
100
200
300
400
500
600
700
800
900
1.000
1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
Milh
õe
s
PORTO PÚBLICO TUPs TOTAIS
554
1221 217
754
45
108
87
177
0
500
1000
1500
2000
2500
2012 2030
Granel sólido Granel Líquido Carga Geral** Contêiner
Taxas de Crescimento Projetada da
Movimentação Portuária (2010-2030)
POR NATUREZA DA CARGA
Granel Sólido 5.68% a.a.
Granel Líquido 6.81% a.a.
Carga Geral** 3.37% a.a.
Contêiner 6.33% a.a.
Total 5.70% a.a.
Projeção de Movimentação de Carga até 2030 (por natureza de carga)
**Exclusive contêiner
Total = 904
Total = 2.260
Milhões de Toneladas
Milh
õe
s d
e T
on
ela
das
Fonte : ANTAQ e SEP/PR (PNLP)
• Plano Nacional de Logística Integrada – PNLI
• Plano Nacional de Logística Portuária – PNLP
• Plano Geral de Outorgas
• Master Plan
• Plano de Desenvolvimento e Zoneamento (PDZ)
Master Plan SEP/PR
PDZ Autoridade Portuária
PNLP SEP/PR
PNLI EPL-MT
Em cada Porto Organizado
NOVO ARRANJO INSTITUCIONAL DO SETOR PORTUÁRIO
Planejamento Integrado do Setor Portuário Brasileiro
Áreas destinadas a TUPs; ETCs; IPTs
Mercado
Diretrizes do Setor de Transportes
CONIT
Integração PNLP – PNLI SEP/EPL-MT
PGO SEP/PR
Fun
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ento
s d
o P
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eja
men
to
Po
rtu
ário
• Enfrentar gargalos existentes
• Prover choque de oferta via ampliação da infraestrutura portuária por meio da atração de investimentos privados
• Otimização da exploração de portos organizados (portos públicos)
• Facilitar implantação de TUPs (fim da exigência de operação exclusiva ou preponderante de carga própria)
• Planejamento com integração entre os modos de transporte, considerando as cadeias produtivas e suas necessidades logísticas
• Aumentar a competição do setor portuário
• Melhorar a qualidade da prestação de serviços (gestão)
• Reduzir custos e aumentar produtividade
Aprovação da MP pelo Congresso Nacional
Sanção da Lei nº 12.815/2013
Lançamento da MP dos Portos
Publicação do Decreto nº 8.033/2013
16/05/2013
05/06/2013
06/12/2012
28/06/2013
Novo Marco Regulatório: Cronologia
Aumento da
Competitividade dos
Portos
(Investimentos pelo
setor privado)
Modernização e otimização da infra
e superestrutura portuárias existentes
Modicidade e publicidade de tarifas e preços
portuários
Estimulo à modernização
portuária Aumento na oferta de infraestrutura
pela iniciativa privada
Estímulo à concorrência intra
e entre portos
Diretrizes do novo marco regulatório
Lei 12.815/13 – Nova Lei dos Portos
Formas de exploração
de Instalações Portuárias
Concessão
Delegação
Arrendamento
Autorização
Porto Organizado
Transferência por convênio
Cessão onerosa (por licitação) de área e infraestrutura pública dentro de Porto Organizado
Direito de exploração de Instalação Portuária fora do Porto Organizado via contrato de adesão
Total/Parcial de Porto Organizado = Flexibilidade do modelo
AMAZONAS PARÁ
AMAPÁ RORAIMA
RODÔNIA
MATO GROSSO
TOCANTINS
GOIÁS
MATO GROSSO DO SUL
MARANHÃO
PIAUÍ
CEARÁ RIO GRANDE DO NORTE
PERNAMBUCO
ALAGOAS
BAHIA
MINAS GERAIS
SÃO PAULO
PARANÁ
SANTA CATARINA
RIO GRANDE DO SUL
SERGIPE
ACRE
MANAUS
SANTARÉM BELÉM
VILA DO CONDE
ITAQUI
FORTALEZA
AREIA BRANCA
NATAL
CABEDELO
SUAPE
MACEIÓ
SALVADOR
ARATU
ILHÉUS
BARRA DO RIACHO
VITÓRIA
RIO DE JANEIRO
ITAGUAÍ (Sepetiba)
SÃO SEBASTIÃO
SANTOS
PARANAGUÁ
SÃO FRANCISCO DO SUL
ITAJAÍ
IMBITUBA
PELOTAS
RIO GRANDE
MACAPÁ
RECIFE
NITERÓI
FORNO
ANTONINA
ANGRA DOS REIS
PORTO ALEGRE
LAGUNA
PORTOS ORGANIZADOS
(PÚBLICOS) 34
Instalações Portuárias – Concessão e Arrendamento
Tipo de Concessão
Descrição da concessão
CHEIA Delegação de funções da administração do porto e exploração direta e indireta das instalações portuárias
PARCIAL Desempenho das funções de administração do porto e exploração indireta. Vedada a exploração direta da instalação portuária.
VAZIA Desempenho total ou parcial das funções de administração do porto. Vedadas as explorações direta e indireta da instalação portuária
• Cessão onerosa de área e infraestrutura pública
• Dentro do Porto Organizado
• Não se confunde com operação portuária
Arrendamento
• Cessão onerosa de Porto Organizado
• Visa a administração e exploração da infraestrutura do Porto Organizado
• Prazo certo
Concessão
AUMENTAR MOVIMENTAÇÃO
• Planejamento Sistêmico
• Ganhos de escala
• Licitações por maior capacidade de movimentação ou menor tarifa
• Aumento da concorrência
• Reorganização dos portos
• Planejamento de longo prazo
REDUZIR O CUSTO
AUMENTAR EFICIÊNCIA
Terminais em cadeias verticalizadas ou com ambiente de competição sadio
• Licitação por maior capacidade de movimentação
• Induzir novos investimentos
Terminais com característica de prestação de serviço a terceiros
• Licitação por menor tarifa
• Redução dos custos portuários
• Garantia de acesso isonômico aos usuários
Exigências:
• Investimentos mínimos
• Produtividade mínima
• Capacidade estática mínima
Tarifa teto se houver: • Risco de prática de preços abusivos • Necessidade de isonomia no atendimento
Terminais licitados por capacidade de movimentação
Movimentação mínima para: • Impedir ociosidade do terminal • Garantir acesso para quaisquer usuários
Terminais licitados por menor tarifa
Arrendamentos – Blocos de licitação previstos
4 blocos para licitação
85 arrendamentos (R$ 13,8 bilhões)
Bloco 1: Belém, Santarém, Vila do Conde e Santos
29 arrendamentos (R$ 4,7 bilhões)
Bloco 2: Paranaguá, Aratu, Salvador e São Sebastião
16 arrendamentos (R$ 3,9 bilhões)
Blocos 3: Macapá, Cabedelo, Fortaleza, Itaqui, Maceió, Recife,
Suape
22 arrendamentos (R$ 3,3 bilhões)
Bloco 4: Itaguaí, Rio de Janeiro, Niterói, Vitória, Itajaí, Imbituba, São Francisco do Sul, Porto Alegre e Rio
Grande
18 arrendamentos (R$ 1,9 bilhão)
Obs.: Envolvem contratos vencidos ou a vencer
até 2017 e projetos green field
Status: Fev/2015
Prorrogação antecipada de contratos de arrendamentos
Base Legal:
Art. 57 da Lei nº. 12.815/2013 regulamentado pela Portaria SEP nº 349, de 30/09/2014,
Requisitos:
Realização antecipada de investimentos
Cumprimento das obrigações contratuais vigentes
Situação Atual:
29 pedidos (investimentos de R$ 11,5 bilhões)
Status: Fev/2015
AMAPÁ
RORAIMA
RODÔNIA
MATO GROSSO
TOCANTINS
GOIÁS
MATO GROSSO DO SUL
SÃO PAULO
PARANÁ
MARANHÃO
PIAUÍ
CEARÁ
PERNAMBUCO
RIO GRANDE DO NORTE
SERGIPE
PARÁ
ACRE
MINAS GERAIS
RIO GRANDE DO SUL
SANTA CATARINA
AMAZONAS
BAHIA
TERMINAIS PORTUÁRIOS PRIVADOS OUTORGADOS
165
Status: Fev/2015
Forma
Chamada ou anúncio público
TUP, ETC, IP4, IPT
Formalização
Contrato de adesão
Quem assina é o Poder
Concedente
Prazo
25 anos
Prorrogáveis sucessivamente
ANTAQ
Assegura cronogramas de investimentos
Poderá exigir garantias ou
aplicar sanções
Procedimento
Requerimento à ANTAQ
Poder Concedente analisa viabilidade
locacional
Condições da outorga
Atendimento ao art. 27 do Dec.
8.033/13 Documentação
Viabilidade locacional (SEP)
(nenhum ou um ou outros players)
Requerimento à ANTAQ feito pelo interessado (art. 27 do Decr. 8.033/13)
ANTAQ publica em até 5 dias o requerimento (sítio eletrônico)
ANTAQ em até 10 dias promove o anúncio público com – prazo de 30 dias para manifestações de outros interessados
Originada na SEP (art. 28 do Decr. 8.033/13)
ANTAQ publica em seu sítio eletrônico
Até 30 dias para manifestações
MT MT
MG
GO
MG MS
35 Autorizações Emitidas - Novo Marco Legal
31 Contratos assinados R$ 7.817,96 milhões
3 Termos Aditivos - TA (ampliação)
R$ 716,65 milhões
1 Termo Aditivo - AC (aumento de capacidade)
R$ 30,47milhões
Total R$ 8.565,08 milhões
Novas Autorizações 5 TUPs, 8 ETC, 1 TA
Novas Autorizações 3 TUPs
Novas Autorizações 1 TUP, 2 ETC
Novas Autorizações 9 TUPs, 1 ETC, 2 TA, 1 AC
Novas Autorizações 1 TUP, 1 IPT
Instalações Portuárias Privadas Autorizadas e Contratos Assinados
Total Autorizados 42 TUPs, 12 ETC
Total Autorizados 21 TUPs
Total Autorizados 48 TUPs, 1 ETC
Total Autorizados 30 TUPs, 1 IPT
Total Autorizados 7 TUPs, 3 ETC
165 Instalações Portuárias Privadas Autorizadas
148 Terminais de Uso Privado - TUPs
16 Estações de Transbordo de Carga - ETCs
1 Instalação Portuária de Turismo - IPT
Status: Fev/2015
MT MT
MG
GO
MG MS
SC
13 empreendimentos R$ 498,21 milhões
2 empreendimentos R$ 947,00 milhões
2empreendimentos R$ 36,53 milhões
22 empreendimentos R$ 9.582,31 milhões
8 empreendimentos R$ 227,22 milhões
Empreendimentos com processo de outorga de autorização em andamento
Instalações Portuárias Privadas Previstas (Processos de Anúncio Público em curso)
Status: Fev/2015
47 Processos de outorga de Autorização em andamento
33 Terminais de Uso Privado – TUPs
R$ 11.001,90 milhões
13 Estações de Transbordo de Carga – ETCs
R$ 285,87 milhões
1 Instalação Portuária de Turismo – IPT
R$ 3,50 milhões
Total R$ 11.291,27 milhões
Obrigado Fernando Fonseca
Diretor
[email protected] (61) 2029-6504
Agência Nacional de Transportes Aquaviários