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Page 1: Pesquisa principio cientifico e educativo

PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPO GRANDESECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

SUPERINTENDÊNCIA DE GESTÃO DE POLÍTICAS EDUCACIONAISDIVISÃO DE TECNOLOGIA EDUCACIONAL

Curso Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) no Contexto da Aprendizagem e

AvaliaçãoAtividade: Fórum SlideShareMódulo 4: Pesquisa: princípio cientifico e educativoMediador Pedagógico: Jany Baena FernandezCursista: Danielle Yoshie Harada

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DESMITIFICANDO O CONCEITOA pesquisa deveria fazer parte da vida escolar do educando desde o início e se ampliar gradativamente no decorrer da construção do conhecimento.Conforme menciona Demo(2006): É possível desenhar o alcance alternativoda pesquisa, que a tome como base não somente das lidescientíficas, mas também do processo de formação educativa,o que permitiria introduzir a pesquisa já na escola básica, apartir do pré-escolar e considerar atividade humana processualpela vida afora.

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DESMITIFICANDO O CONCEITOPara uma aprendizagem

significativa ensino e pesquisa devem estar articulados.

Na opinião de Demo (2006): Quem ensina carece pesquisar; quem pesquisa carece

ensinar. Professor que apenas ensina jamais o foi. Pesquisador que só pesquisa é elitista explorador, privilegiado e acomodado.

LEIA

revistaescola.abril.com.br

Demo (2006) afirma que:

Pesquisar toma aí contornos muito própriose desafiadores, a começar pelo reconhecimento de que omelhor saber é aquele que sabe superar-se. O caminho emancipatório não pode vir de fora, imposto ou doado, mas será conquista de dentro, construção própria, para o que é misterlançar mão de todos os instrumentos de apoio: professor, material didático, equipamentos físicos, informação. Mas, no fundo, ou é conquista, ou é domesticação.

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HORIZONTES MÚLTIPLOS DA PESQUISA

As ações pedagógicas do professor devem ser equilibradas em dois pilares: a teoria e a prática adotando o critério da discutibilidade para alcançar os objetivos almejados na aprendizagem dos alunos.

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http://www.revistadehistoria.com.br

De acordo com Demo (2006): Teoria e prática detêm a mesma relevância científica e constituem no fundo um todo só. Uma não substitui a outra e cada qual tem sualógica própria. Nos extremos, os vícios do teoricismo e do ativismo causam os mesmos males. Não se pode realizar prática criativa sem retomo constante à teoria, bem comonão se pode fecundar a teoria sem confronto com a prática.Assim chegamos a reconhecer que o critério mais pertinente, criativo, formal e politicamente, da cientificidade é a discutibilidade: somente o que é discutível, na teoria e na prática, pode seraceito como científico.

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A PESQUISA COMO DESCOBERTA E CRIAÇÃO

O contexto não muda, o que vai mudar são as formas de pensar e agir a partir do que se descobriu.

http://repapeando.blogspot.com.br/2009/04/mafalda-em-foco.html

Conforme explica Demo( 2006): Na descoberta criou-se conhecimento novo, não realidadenova, embora a partir daí se possa inventar usos novos do conhecimento.

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A PESQUISA COMO DIÁLOGO

O diálogo constitui-se como um fator de fundamental importância durante o processo de pesquisa, pois permite a troca de conhecimento através da interação, na qual entre acordos e discordâncias buscam um objetivo em comum.

Diálogo é fala contrária, entre atores que se encontrame se defrontam. Somente pessoas emancipadas podem deverdade dialogar, porque têm com que contribuir. Somentequem é criativo tem o que propor e contrapor. Um ser socialemancipado nunca entra no diálogo para somente escutar eseguir, mas para demarcar espaço próprio, a partir do qualcompreende o do outro e com ele se compõe ou se defronta.•pesquisa como princípio científico e educativo faz parteintegrante de todo processo emancipatório, no qual seconstrói o sujeito histórico auto-suficiente, crítico e autocrítico,participante, capaz de reagir contra a situaçãode objeto e de não cultivar os outros como objeto;•pesquisa como diálogo é processo cotidiano, integrantedo ritmo da vida, produto e motivo de interesses sociaisem confronto, base da aprendizagem que não se restrinjaa mera reprodução; na acepção mais simples, podesignificar conhecer, saber, informar-se para sobreviver,para enfrentar a vida de modo consciente.

Segundo Demo (2006):

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A PESQUISA COMO PRINCÍPIO CIENTIFICO

Demo (2006) define que:Se a pesquisa é a razão do ensino, vale o reverso: oensino é a razão da pesquisa, se não quisermos alimentar a ciência como prepotência a serviço de interesses particulares.Transmitir conhecimento deve fazer parte do mesmo ato de pesquisa, seja sob a ótica de dar aulas, seja como socialização do saber, seja como divulgação socialmente relevante.

O professor deve inovar sua prática docente tendo a pesquisa como base de formação.

http://www.portaleducacao.com.br

http://www.estradaafora.com.br

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A QUESTÃO DA AVALIAÇÃO

A pesquisa poderia ser utilizada para resolver o impasse existente no processo avaliativo: ora não valoriza o desenvolvimento individual, ora se adapta às necessidades dos alunos, promovendo a aprovação em massa.

De acordo com Demo(2006):A avaliação pode conter o desafio daprópria pesquisa, como realimentação do processo de produção científica, como busca de redirecionamentos, superações, alternativas, como respeito a compromissos assumidos com a sociedade em planos e políticas.

http://alunaspe3.blogspot.com.br/

http://aprendendoaensinar.blogspot.com.br/

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EDUCAÇÃO, PESQUISA E EMANCIPAÇÃO

Emancipação significa libertação, no contexto escolar significa que o aluno deve ter a liberdade de pensar, agir, criar, mas não sozinho e sim tendo o professor como orientador e motivador de suas ações.

Na opinião de Demo(2006):

Emancipação não é atitude isolada, porque nada em sociedade é espontâneo estritamente. Precisa ser motivada, mas não pode ser conduzida. O filho não se emancipa semos pais, mas estes precisam assumir uma postura instrumental de motivação.

http://psicopedagogiaeducacao.blogspot.com.br

http://www.judofoz.com

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LIMITAÇÕES DO APENAS ENSINAR

A limitação é o oposto da emancipação, na qual o aluno somente recebe as informações e as reproduz sem questionar.

Demo (2006) menciona:A sala de aulas, lugar em si privilegiado para processosemancipatórios através da formação educativa, toma-se prisão da criatividade cerceada, à medida que se instala umambiente meramente transmissivo e imitativo de informaçõesde segunda mão.

http://muitashistorias.spaceblog.com.br

http://www.viaes.com.br

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LIMITAÇÕES DO APENAS APRENDER

As circunstancias do contexto escolar condicionam o aluno a decorar os conteúdos e reproduzi-los na prova, logo esquecem até mesmo o assunto que estudaram.

Decorar, apenas, é fatal, porque destróio desafio essencial de criar soluções. Para quem só decora (cola), na prova — se der “um branco” — o único recurso é colar. Não se sabe deduzir, induzir, inferir, estabelecer relações, reconstruir contextos. Resta copiar. A cópia perfeita é a cola, como xerox. Tal condição reduz o aluno ao “mero aprender”, obstruindo passos da criatividade própria,O “mero aprender” estiola o desafiotécnico e político da educação, matando a expectativa preventiva, emancipatória, redistributiva e equalizadora, cabívelem sujeitos sociais que aprendem a aprender.

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Demo (2006) afirma que:

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VAZIOS DA ESCOLA FORMAL

Na visão do aluno, a escola não é atrativa, o ensino não tem significado, então qual é o sentido de estudar?

A influência da escola sobre a criança é cada vez mais “formal” e, neste sentido, vazia, pela artificialidade da sua organização distanciada da sociedade diária ou pela concorrênciaavassaladora com os meios de comunicação.

De acordo com Demo (2006):

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http://aquivocepode2013.blogspot.com.br/

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Construindo a praticaDiscutir a prática significa sempre também recolocara questão da cidadania. Sem polemizar, cidadania quer dizeratuação política consciente e organizada, a nível de sujeito social. Remete à capacidade histórica de ocupação de espaçopróprio, no contexto emancipatório; inclui a sua manifestaçãoindividual, mas se completa principalmente na organizaçãoassociativa, para ser competente. A qualidade políticacoloca para a universidade (e, mutatis mutandis, para aescola), ao lado da expectativa sobre competência científica,a pergunta fundamental: Competência para quê e para quem?O profissional competente se realiza em dois horizontesmais marcantes: como capaz de operar a instrumentaçãocientífica em termos de aplicação prática e como capaz deser ator eficaz na realidade histórica. Cidadania envolve osdois horizontes, embora no seu âmago se constitua decompetência política.

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REFERENCIAS

DEMO, Pedro. Pesquisa: princípio cientifico e educativo. São Paulo : Cortez,2006.

 http://www.youtube.com/watch?v=JUly_0STUOg

http://www.youtube.com/watch?v=Vra4hclt7kw

http://www.google.com.br


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