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Pavimentação e Compactação Asfáltica
Engº. Juliano GewehrEspecialista de Produtos e Engenharia de Aplicação
Agosto 2014
Formado por cinco marcas,
sendo quatro alemãs e uma
brasileira
Pavimentadoras de
Pista
Perfis Monolíticos (barreiras,
canais, sarjetas, etc.)
Pavimentação em Concreto
WIRTGEN
Usina Gravimétrica
Usinas de Asfalto
Usina Móvel
CIBER
Fresadora de Asfalto
Classe 1 metro
Licenciados
Rolo Compactador de
Solos
Classe 11 toneladas
CIBER
Rua Senhor do Bom Fim, 177 (a 100 m da Av. Assis Brasil)Bairro Sarandi – Porto Alegre
Pavimentação e Compactação Asfáltica
Engº. Juliano GewehrEspecialista de Produtos e Engenharia de Aplicação
Agosto 2014
1. Mistura Asfáltica;
2. Execução da Pavimentação (Vibroacabadora);
3. Compactação Asfáltica;a. Padrões de Compactação;b. Regras Básicas na Compactação;c. Tecnologia Oscilatória.
1 2 3
• Deve ser homogênea, com todos os agregados recobertos pelo ligante asfáltico, evitando a segregação;
• As propriedades da mistura podem afetar a flutuação da mesa compactadora.
• Importante que haja máxima precisão na dosagem, secagem, mistura e transporte do concreto asfáltico;
• Traço distorcido pode causar segregação.
Evitar o resfriamento pois o nivelamento e a compactação ficam comprometidos com o aumento da rigidez da massa asfáltica
Deve ser evitado o excesso de material, pois causa segregação no meio da largura da mesa compactadora.
A passagem para o caracol, através da comporta, deve ser ajustada manualmente de forma que permita um fluxo constante de material sem exceder a capacidade de distribuição.
• Quanto maior a espessura, maior deve ser o ângulo de ataque da mesa compactadora
• Ângulo de ataque muito aberto pode gerar rasgos e arrastamento do material
α
É recomendado no mínimo 30 min. de espera para que o aquecimento tenha sido alcançado em toda a largura
Queimadores a Gás
via botijão
Resistências Elétricas
via gerador
Pavimentar em linha reta e com movimentos sempre suaves.Evitar manobras rápidas e repetidas na direção.
Leitura mecânica de uma referência (solo, calçada ou fio-guia);
Várias opções de acessórios;• Esqui de diversos comprimentos (0.3m - 1m - 2.5m - 7m);• Fio guia.
Quanto maior o acessório, maior será a precisão;
Medição é feita de forma “visível”.
X Desgaste por atrito;
X Esquis de maior comprimento (2,5m - 7m) são de instalação trabalhosa;
X Necessidade de precisão da equipe de topografia na instalação do fio-guia.
PONTOS POSITIVOS
DIFICULDADES
Fácil instalação e uso sem contato nem atrito;
Flexibilidade para utilizar diferentes referências, com leitura a partir do solo, de uma calçada ou mesmo de um fio-guia;
Cinco feixes de leitura para cada sensor, cuja média das irregularidades é compensada;
Correção de irregularidades até 2 mm.
X Menor precisão de correção em relação ao sistema eletrônico mecânico;
X Sensível a interferências externas, como vento, variação de temperatura, umidade e obstáculos físicos.
PONTOS POSITIVOS
DIFICULDADES
Determina a inclinação (%) da pista;
Sensor líquido de alta precisão, protegido contra vibrações;
Pode ser utilizado em combinação com qualquer outro sensor longitudinal;
Funciona até 6 metros de largura de pavimentação e 10% de inclinação;
Precisão: 0,05%.
X Para que tenha eficácia, é necessário que esteja em combinação com um sensor longitudinal
PONTOS POSITIVOS
DIFICULDADES
Utilização em grandes projetos sem a necessidade de copiar uma referência;
Emissor e receptor instalados a 4 metros de altura garantem leitura contínua e sem interferências;
Rápida montagem em relação a alguns métodos tradicionais de nivelamento (arame tensionado e esqui de 6 m);
Controle de espessura e da inclinação transversal é automática.
X Limitação de distância devido ao alcance do emissor (200 metros);
X Utilização em obras com inclinações constantes (transversais e longitudinais).
PONTOS POSITIVOS
DIFICULDADES
Devem ser evitadas, pois podem causar irregularidades devido ao resfriamento do material e a perda da flutuação da mesa.
Deve ser evitado o trabalho em dias chuvosos, pois há desagregação de material e o vapor d´água resulta em cavidades que reduz a capacidade de resistência
Força de tração
Força de elevação
Causa:
Toda parada afeta o equilíbrio de flutuação da mesa.Fatores:• Força de tração• Capacidade de suporte• Temperatura do asfalto
Soluções:
• Ativar o bloqueio da mesa ao parar a máquina (desativar flutuação)
• Evitar paradas
Causa:
• Parafusos do braço da mesa podem estar frouxos
• Desgaste das chapas alisadoras
• Irregularidades no sistema de nivelamento por fio-guia
• Distância entre as estacas deve ser de no máximo 5 metros
• Sensores não estão posicionados da forma correta
Causa:
• Mistura asfáltica com deficiências (sem homogeneidade ou com pouca quantidade de CAP)
• Erro de operação. Não há alimentação proporcional na parte central do silo frontal.
Soluções:
• Movimentar proporcionalmente as abas laterais, e não apenas quando a parte central estiver vazia
• Manter a parte central do silo frontal (correia transportadora) sempre com material
Causa:
• Falha na distribuição de material asfáltico pelo caracol (distribuidor helicoidal)
• Falta de ajuste na altura do caracol de acordo com a espessura da camada
Soluções:
• Verificar desgaste e ajustar as aletas da parte central do caracol
• Ajustar a altura do caracol, em caso de camadas mais espessas
Causa:
• Falta de placas laterais de confinamento de material na mesa
• Ausência de sensores de presença de massa nas extremidades da mesa
Soluções:
• Verificar se não há material ultrapassando as placas limitadoras laterais
• Verificar o funcionamento dos sensores de presença de massa nos dois lados da mesa
Causa:
• Mesa sem aquecimento necessário
• Chapas alisadoras da mesa suja ou com desgaste
• Presença de agregados com alto teor de CAP
Soluções:
• Verificar sistema de aquecimento da mesa
• Limpar sempre a mesa após os trabalhos
• Verificar a composição do asfalto junto a Usina
Causa:
• Ângulo de ataque excessivo
• Colisão do caminhão ao descarregar o material asfáltico durante a pavimentação
• Problemas com a movimentação de subir e descer dos cilindros hidráulicos da mesa
Soluções:
• Otimizar o ângulo de ataque
• Evitar colisões do caminhão com a pavimentadora
• Checar o funcionamento dos cilindros hidráulicos
Rolos Tandem (liso duplo vibratório)
• Pode ser utilizado em todos os tipos de misturas asfálticas;
• Dependendo da condição da mistura, deve ser passado em modo estático.
Rolos de Pneus (estático)
• Recomendado para selar superfície de misturas contínuas. Não é obrigatório para outros tipos de mistura;
• Recomendado para primeira passada em misturas com alta temperatura (140°C a 160°C);
• A compactação é alcançada pela ação do peso do equipamento juntamente com a pressão dos pneus.
Rolos Combinados (vibratório/estático)
• Recomendado para pequenos reparos viários,
• Aplicações menores tais como ciclovias, estacionamentos e pequenos acessos;
• Boa performance em compactação de aclives.
A compactação deve ocorrer com temperaturas entre 100°C e 140°C (considerando os tipos de misturas convencionais). Utilizar termômetro.
A velocidade tem que ser compatível com a frequência de vibração.
Baixa velocidade = sobreposição das vibraçõesAlta velocidade = vazios de compactação entre as vibrações
Velocidade de Compactação
Compactação
Inicial4 a 6 km/h
Rolo tandem no modo
estático
Compactação
Principal
3 a 5 km/hRolo tandem em modo
vibratório
4 a 8 km/h Rolo de Pneus
10 a 12 km/h Rolo de Pneus
Espessura da
camada
asfáltica
Número de Passadas com o Rolo
4 t 7 t 10 t
2 cm 2 – 4 1 – 2 1 – 2
4 cm 4 – 6 2 – 4 2 – 4
6 cm 4 – 8 4 – 6 2 – 4
10 cm 6 - 86 – 8
(alta amplitude)
4 – 6 (alta amplitude)
14 cm -6 – 8
(alta amplitude)
4 – 6 (alta amplitude)
Mistura Asfáltica de Distribuição Granulométrica Contínua
Devem ser compactadas primeiro, em modo estático ou oscilatório. Sem vibração, para não causar danos a parte fria já endurecida.
Devem ser compactadas primeiro, em modo estático ou oscilatório. Sem vibração, para não causar danos a parte fria já endurecida.
De forma a garantir uma compactação uniforme.
Utilizar o crab-steering (carangueijo) do cilindro traseiro para evitar cortes no asfalto
De forma a garantir uma compactação uniforme.
Utilizar o crab-steering (carangueijo) do cilindro traseiro para evitar cortes no asfalto
Para garantir compactação uniforme
Sobreposição de aproximadamente 15 cm entre as faixas, de modo que não existam partes não compactadas.
1
3
2Compactar sempre de
dentro pra fora
Evita o deslocamento
de material
Evitar desmoronamento
lateral e melhor distribuição
de peso: deslocar o cilindro
traseiro (carangueijo)
A vibração com o equipamento parado gera ondas no asfalto, que
são difíceis de remover mesmo com novas passadas.
A mudança deve ser feita em um ponto mais distante da vibroacabadora. Pela parte mais fria, evita-se deformações no asfalto
Cuidar com o excesso de água, que esfria o asfalto mais rapidamente e pode danificar o mesmo ao gerar porosidade, pela evaporação de água que penetra na mistura
Camadas de poucos centímetros, a primeira passada deve ser no modo estático. Posteriormente, liga-se a vibração a uma baixa amplitude
Compactar camadas espessas (maiores de 8 cm) primeiro a uma amplitude alta. Depois inverter para uma amplitude baixa
Causas possíveis:
1. Rolo muito pesado (alta carga estática linear) com pequeno diâmetro do cilindro ;
2. Mistura asfáltica compactada em alta temperatura (acima de 150°C).
Soluções:
Usar rolo mais leve;
Compactação inicial com rolo de pneus ou rolo combinado;
Esperar a redução da temperatura do asfalto para iniciar a compactação vibratória.
Causas possíveis:
1. Alta temperatura do asfalto;
2. Falta de espargimento de água;
3. Raspadores com desgaste.
Soluções:
Antes de iniciar a compactação, selecionar o espargimento permanente para molhar os cilindros;
Verificar bicos aspersores e raspadores.
Causas possíveis:
1. Baixa pré-compactação inicial pela vibroacabadora;
2. Uso de rolos muito pesados em camadas finas;
3. Demora para iniciar a compactação após a passagem da vibroacabadora(a superfície resfria, enquanto a parte central está quente);
Causas possíveis:
4. Arraste do material de base mal compactado;
5. Superfície do asfalto pode ser resfriada por excesso de aspersão de água;
6. Camada está sobrecompactada;
Causas possíveis:
7. Misturas instáveis, com excesso de areia natural e baixa quantidade de ligante;
8. Mistura mal executada.
Causas possíveis:
1. Problemas nas camadas inferiores;
2. Baixa estabilidade da mistura (excesso de areia natural);
3. Alta temperatura da mistura;
4. Má aderência entre camadas;
5. Camada está sobrecompactada;
6. Mistura mal executada.
Muito Obrigado!!!
051 – 3364 – 9371051 – 9351 - 7245
Pavimentação e Compactação Asfáltica