memorial descritivo de pavimentação asfáltica

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Telefax 63 3476 7000 Av. Presidente Dutra, nº 263, Centro CP.: 77760-000 ESTADO DO TOCANTINS PREFEITURA MUNICIPAL DE COLINAS DO TOCANTINS PROJETO PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA COM MEIO FIO, SARJETA, DRENAGEM PLUVIAL URBANA, DRENO PROFUNDO E SINALIZAÇÃO VIÁRIA HORIZONTAL E VERTICAL NO BAIRRO SOL NASCENTE MEMORIAL DESCRITIVO E ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS O presente memorial tem como objetivo a descrição e especificações técnicas, do Projeto de Pavimentação Urbana com Meio Fio, Sarjeta, Drenagem Pluvial Urbana, Dreno Profundo com Corpo Poroso e Sinalização Viária no Bairro Sol Nascente na Cidade de Colinas do Tocantins, com as seguintes características: Município: Colinas do Tocantins; Localização: Bairro Santo Antonio Fonte de Financiamento: PAC – Pavimentação e Qualificação de Vias Urbanas – 3° Etapa Área de Pavimentação com meio fio, Sarjeta e sinalização vertical e Horizontal : 47.557,71 Drenagem Pluvial Urbana: 3.729,38M Dreno Profundo com corpo poroso: 715,20M Os serviços a serem realizados, constantes na planilha orçamentária e representados no projeto, será fiscalizado pela equipe técnica da Prefeitura Municipal. A empresa contratada para realizar os serviços, designará pessoal técnico e equipamentos suficiente à execução dos serviços. O presente trabalho está organizado na seguinte ordem de apresentação:

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memorial descritivo

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ESTADO DO TOCANTINSPREFEITURA MUNICIPAL DE COLINAS DO TOCANTINS

PROJETOPAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA COM MEIO FIO, SARJETA, DRENAGEM PLUVIAL URBANA,

DRENO PROFUNDO E SINALIZAÇÃO VIÁRIA HORIZONTAL E VERTICAL NO

BAIRRO SOL NASCENTE

MEMORIAL DESCRITIVO E ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

O presente memorial tem como objetivo a descrição e especificações técnicas, do Projeto de

Pavimentação Urbana com Meio Fio, Sarjeta, Drenagem Pluvial Urbana, Dreno Profundo com Corpo Poroso e

Sinalização Viária no Bairro Sol Nascente na Cidade de Colinas do Tocantins, com as seguintes características:

Município: Colinas do Tocantins;

Localização: Bairro Santo Antonio

Fonte de Financiamento: PAC – Pavimentação e Qualificação de Vias Urbanas – 3° Etapa

Área de Pavimentação com meio fio, Sarjeta e sinalização vertical e Horizontal : 47.557,71 M²

Drenagem Pluvial Urbana: 3.729,38M

Dreno Profundo com corpo poroso: 715,20M

Os serviços a serem realizados, constantes na planilha orçamentária e representados no

projeto, será fiscalizado pela equipe técnica da Prefeitura Municipal.

A empresa contratada para realizar os serviços, designará pessoal técnico e equipamentos

suficiente à execução dos serviços.

O presente trabalho está organizado na seguinte ordem de apresentação:

1 – Serviços Preliminares......................................................................Pag. 02

2 – Terraplanagem................................................................................Pag. 02

3 – Pavimentação..................................................................................Pag. 02

4- Controle Tecnológico Pavimento....................................................Pag. 09

5 – Drenagem Superficial......................................................................Pag. 12

6 – Sinalização Viária Vertical e Horizontal.........................................Pag. 12

7 – Drenagem Pluvial Urbana e Dreno Profundo................................Pag. 25

8 – Critérios de Medição......................................................................Pag. 36

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1.0 - SERVIÇOS PRELIMINARES

1.1 – Placa da obra

Fixação da placa da obra, que será executada em chapa de aço galvanizado e fixada em

estrutura de madeira em todos os setores, com dimensões de 4,0 metros de largura por 2,0

metros de altura, padrão estabelecido pela concedente

1.2 – Serviços topográficos, incluindo locação, nota de serviço e acompanhamento de greide, que

serão executados da forma abaixo:

A locação de ruas e avenidas será feito através dos eixos e a partir destes medir as larguras e

comprimentos das ruas e avenidas projetadas.

A nota de serviço será executada após o levantamento topográfico dos eixos das ruas e

avenidas, em seguida utilizando a inclinação e largura de projeto, determinar as cotas dos

bordos.

O acompanhamento de greide será realizado após a realização de cada etapa dos serviços de

rebaixamento de pista, regularização de subleito e estabilização granulométrica da base,

utilizando equipamento de topografia ( teodolito e nível ) para conferência com a nota de

serviço; na locação da imprimação, do tratamento superficial duplo, do meio fio e da sarjeta

utilizar medidas do projeto e nota de serviço.

2.0 – TERRAPLENAGEM

2.1 – Escavação e carga de solo de 1ª categoria ( rebaixamento )

Esta operação consiste em rebaixar o terreno, de modo que a pavimentação asfáltica não

supere a altura do nível das soleiras das residências das ruas e avenidas, esta operação esta

definida em projeto com a espessura de rebaixamento de 20 cm.

Os equipamentos a serem utilizados nesta operação serão : motoniveladora e pá mecânica.

2.2 – Transporte de solo de rebaixamento ( DT = Variável / Setor )

Esta operação consiste em remover o solo proveniente do rebaixamento ( bota fora ).

Os equipamentos a serem utilizados nesta operação serão os caminhões caçamba.

3.0 – PAVIMENTAÇÃO

3.1 Regularização e Compactação de sub-leito

Esta operação é destinada a conformar o leito das ruas e avenidas, quando necessário,

transversal e longitudinalmente, compreendendo cortes ou aterros até 0,20m de espessura. O

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que exceder a 0,20m será considerado como terraplenagem. De um modo geral, consiste num

conjunto de operações, tais como escarificação, umidecimento ou aeração, compactação,

conformação, etc, de forma que a camada concluída atenda às condições de greide e seção

transversal indicados no projeto e nota de serviço.

Esta Especificação destina-se à regularização do subleito de ruas e avenidas a pavimentar, com

terraplenagem ( rebaixamento ) já concluída.

Os materiais empregados na regularização serão os do próprio subleito. No caso de adição de

materiais, estes deverão provir de ocorrências indicadas no projeto e obedecer as seguintes

condições:

o Diâmetro máximo da partícula < 76mm;

o ISC determinado pelo método AASHTO T-99 (Proctor Normal), igual ou maior ao do

material considerado no dimensionamento do pavimento como representativo do

trecho em execução;

o Expansão < 2%.

Os equipamentos seguintes são os indicados para execução de regularização e compactação do

sub-leito:

o Motoniveladora com escarificador;

o Carro tanque distribuidor de água;

o Rolos compactadores estáticos, vibratórios e pneumáticos;

o Trator de pneu com grade de discos;

o Os equipamentos de compactação e mistura serão escolhidos de acordo com o tipo de

material empregado.

A execução compreenderá as seguintes etapas:

o Toda a vegetação e materiais orgânicos, porventura existentes no leito das ruas e

avenidas, serão removidos.

o Após a execução de cortes e adição de material necessário para atingir o greide de

projeto, proceder-se-á a uma escarificação geral na profundidade de 0,20m, seguida de

pulverização, umidecimento ou secagem, compactação e acabamento.

o Os aterros, além dos 0,20m máximos previstos, serão executados de acordo com as

Especificações de Terraplenagem.

o No caso de cortes em rocha, deverá ser prevista a remoção do material de enchimento

existente, até a profundidade de 0,30m, e substituição por material de camada

drenante apropriada.

o O grau de compactação deverá ser, no mínimo, 100% em relação à massa específica

aparente seca máxima, obtida na energia do Proctor Intermediário.

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3.2 Limpeza superficial da camada vegetal em jazida

A execução compreenderá na execução de desmatamento, destocamento de árvores com

diâmetro inferior a 15 cm e na limpeza superficial da camada vegetal existente na área de

extração do material de jazida.

3.3 Expurgo de jazida

A execução compreenderá na retirada da camada inicial da jazida com espessura média de 10

cm.

3.4 Escavação e carga de material de jazida 1ª categoria

A execução compreenderá na escavação do material de jazida e carga dos caminhões, a

espessura média de escavação é de 1,0 metro.

3.5 Transporte local com caminhão basculante do material de jazida

A execução compreenderá no transporte do material de jazida – da origem até o setor em

execução – utilizando caminhões basculantes e descarregados com orientação do apontador do

trecho.

3.6 Estabilização granulométrica de solo sem mistura ( base )

Esta operação consiste na execução de bases granulares para as ruas e avenidas, constituídas de

camadas de solos e compreende as operações de espalhamento, mistura e pulverização,

umedecimento ou secagem, compactação e acabamento dos materiais importados, realizados

na pista, devidamente preparada na largura desejada, nas quantidades que permitam, após

compactação, atingir a espessura projetada.

Os materiais a serem empregados deverão preencher os seguintes requisitos:

Deverão possuir composição granulométrica que enquadre em uma das faixas do

quadro abaixo

PENEIRASFAIXA

mm A B C D

1” 50,8 100 - 100 -

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2” 25,4 - 75-90 100 100

3/8” 9,5 30-65 40-75 50-85 60-100

Nº 4 4,8 25-55 30-60 35-65 50-85

Nº 10 2,0 15-40 20-45 25-50 40-70

Nº 40 0,42 8-20 15-30 15-30 25-45

Nº 200 0,074 2-8 5-15 5-15 5-20

A fração que passa na peneira nº 40 deverá apresentar limite de liqudez inferior ou igual a 25% e índice

de plasticidade inferior ou igual a 6%; quando esses limites forem ultrapassados, o equivalente de areia

deverá ser maior que 30%.

A porcentagem do material que passa na peneira nº 200, não deve ultrapassar 2/3 da porcentagem

que passa na peneira nº40.

O índice de Suporte Califórnia, não deverá ser inferior a 60% e a expansão máxima será de 0,5%,

determinados segundo o método do DNER-ME 49-64 e com a energia do método DNER-ME 48-64.

O agregado retido na peneira nº 10, deve ser constituído de partículas duras e duráveis, isentas de

fragmentos moles, alongados ou achatados, isentos de matéria vegetal outra substância prejudicial.

Quando submetido ao ensaio de Los Angeles, não deverá apresentar desgaste superior a 55%.

A execução da compactação deverá atingir grau no mínimo 100%, em relação à massa específica

aparente, seca, máxima, obtida no ensaio DNER-ME 48-64, e o teor de umidade deverá ser a umidade

ótima do ensaio citado (+ ou - ) 2%

Os equipamentos indicados para a execução da base serão os seguintes:

o Motoniveladora com escarificador

o Carro-tanque distribuidor de água

o Rolos compactadores tipos pé-de-carneiro estático, vibratório e pneumáticos.

o Trator de pneus com grade de disco

3.7 Imprimação

Consiste a imprimação na aplicação de uma camada de material betuminoso sobre a superfície de

uma base concluída, antes da execução de um revestimento betuminoso qualquer, objetivando:

o Aumentar a coesão de superfície da base, pela penetração do material

betuminoso empregado.

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o Promover condições de aderência entre a base eo revestimento.

o Impermeabilizar a base.

O material a ser empregado será o asfalto diluído, tipo CM-30, escolhido em função do material da

base e a taxa de aplicação será aquela que for absorvida pela base em 24 horas, devendo ser de

0,8 a 1,6 kg/m², em função da textura da base.

A execução será feita após a perfeita conformação geométrica da base, procede-se à varredura da

sua superfície, de modo a eliminar o pó e o material solto existente, aplica-se a seguir o material

betuminoso adequado, na temperatura e quantidade compatível com seu tipo. As faixas de

viscosidade recomendadas para espalhamento são de 20 a 60 segundos Saybolt-Furol

Os equipamentos compreende de vassoura mecânica rotativa e caminhão espargidor ou veículo

equipado com bomba reguladora de pressão.

3.8 Tratamento Superficial Duplo (TSD)

O tratamento superficial duplo, com capa selante por penetração invertida, é um revestimento

constituído de duas aplicações alternadas de emulsão asfáltica ( RR – 2C ), e duas camadas de

agregados, com uma aplicação de final de agregado miúdo ( pó de pedra ou areia lavada ), sobre

emulsão diluída com água na proporção de 1:1.

A primeira aplicação do betume é feita diretamente sobre a base imprimada, e coberta,

imediatamente, com agregado graúdo ( brita nº 01 ) constituindo a primeira camada do

tratamento. A segunda camada é semelhante à primeira , usando agregado miúdo ( brita nº 00 ).

A capa selante é feita no final, sendo lançado material miúdo sobre emulsão diluída.

Os materiais a serem utilizados serão:

o O material betuminoso será a emulsão asfáltica do tipo RR-2C, e sua

temperatura de aplicação é a que proporcionar melhor espalhamento ( 60º graus

} e a faixa de viscosidade será de 25 a 100 segundos, Saybolt-Furol.

o A taxa de aplicação será de 1,3 l/m² na primeira aplicação; 1,2 l/m² na segunda

aplicação e 1,2 l/m² na terceira aplicação.

o Os agregados serão de pedra britada de boa qualidade, onde o desgaste de Los

Angeles não deve ser superior a a 40% e a graduação dos agregados , deve

obedecer ao especificado no quadro seguinte:

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GRANULOMETRIA

DESIGNAÇÃO % EM PESO QUE PASSA NA PENEIRA DA MALHA QUADRADA DE

1" 3/4" 1/2' 3/8" nº 4 nº 8 nº 16 nº 50

A 100 90-100 20-55 0-15 0-5 - - -

B - 100 90-100 40-70 0-15 0-5 - -

C - - 100 85-100 10-30 0-10 0-5 -

D - - - 100 85-100 10-40 0-10 0-5

A granulometria dos agregados deverá ser uniformemente graduado e com dois tipos de

granulometria distintos, um para a primeira aplicação (Faixa A ou B) e outro para a segunda

aplicação (Faixa C ou D). A faixa do agregado fino é função da faixa escolhida para o agregado

grosso, devendo o tamanho máximo daquele ser igual a metade do tamanho máximo deste.

As taxas de aplicação dos agregados deverão ser de: 20 kg/m² na primeira camada, 10 kg/m²

na segunda camada e de 10 kg/m² na capa selante.

Os equipamentos devem ser cuidadosamente examinado pela Fiscalização, devendo dela

receber a aprovação, Os carros distribuidores de ligante asfáltico devem ser especialmente

construídos para essa finalidade, providos de rodas pneumáticas e de suspensão

adequadamente rígida, devendo dispor de: sistema autônomo de aquecimento e de

circulação do ligante, isolamento térmico, bomba de pressão regulável, controle de velocidade

(tacômetro ou "quinta roda"), calibradores, termômetros apropriados em locais de fácil

acesso, espargidor de operação manual (ou "caneta").

Os distribuidores de agregado devem ser preferencialmente auto-propelidos, permitindo-se

também os chamados "spreaders" (rebocável pelo caminhão )

Pode-se trabalhar somente com rolos pneumáticos ou rolos lisos e preferencialmente com a

combinação de ambos. O rolo liso deve ser "tandem" e apresentar a relação peso/largura de

roda no intervalo de 25 a 45kgf/cm. O rolo pneumático deve ser auto-propelido e permitir

uma calibragem de pneus que abranja, pelo menos, a faixa de 35 a 120lb/pol² (2,5 -

8,4kgf/cm²).

A execução do tratamento superficial duplo envolve basicamente as seguintes operações:

o limpeza da superfície subjacente - A superfície da camada subjacente deve se

apresentar completamente limpa, isenta de pó, poeira ou de outros elementos.

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A operação de limpeza pode se processar por equipamentos mecânicos (vassouras

rotativas, jatos de ar comprimido ou carro pipa provido com mangueira de pressão ou,

em circunstâncias especiais, mesmo por varredura manual). Eventuais poças d'água,

principalmente nos bordos que apresentem elevações de materiais acumulados, devem

ser previamente eliminadas.

o Primeiro espargimento do ligante asfáltico - Procedida a limpeza, o espargimento do

ligante asfáltico só deverá ser processado se as condições atmosféricas forem propícias.

Recomenda-se, pois, não iniciar os trabalhos antes do nascer do sol (superfície

adjacente fria e úmida), sendo proibida a operação quando:

a) temperatura ambiente for inferior a 12°C para os cimentos asfálticos e para as emulsões;

b) em dias de chuva ou sob superfícies molhadas; se o ligante for emulsão, admite-se a execução desde que a

camada subjacente não se apresentar encharcada.

o A temperatura de aplicação do material betuminoso deverá ser determinada para cada

tipo de ligante, em função da relação temperatura-viscosidade. Quando do trabalho em

temperaturas excessivamente elevadas, cuidados devem ser tomados ao verificar-se a

tendência dos agregados, aquecidos pelo sol, aderirem aos pneus dos rolos e veículos.

No caso de utilização de agentes melhoradores de adesividade exige-se que este

aditivo seja adicionado ao cimento-asfáltico, no canteiro da obra, obrigando-se

processar a circulação da mistura ligante asfáltico-aditivo. Preferencialmente, deve-se

fazer esta mistura com a circulação do ligante betuminoso, no caminhão.

Os materiais asfálticos deverão ser aplicados de uma só vez em toda a largura a ser

trabalhada e o espargidor ajustado e operado de modo a distribuir o material

uniformemente; depósitos excessivos de material asfáltico devem ser prontamente

eliminados.

A extensão do banho asfáltico em cada etapa construtiva deverá ser condicionada às

seguintes exigências:

a) Manutenção da capacidade de "molhagem" (adesividade ativa), garantida ao não

se deixar arrefecer os ligantes aplicados a quente ou processar a ruptura das

emulsões asfálticas; as extensões a serem executadas não devem exceder a 300m;

b) Capacidade operacional de cobertura rápida com os agregados; no caso de

paralisação súbita e imprevista do distribuidor, os agregados deverão ser

espalhados manualmente, na superfície já coberta com o material asfáltico.

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3.8. Primeira distribuição dos agregados;

A operação de espalhamento do agregado deverá ser realizada pelo equipamento

especificado, o qual deverá se deslocar sobre a camada de agregado que está sendo aplicada.

Eventuais falhas de uniformidade de espalhamento poderão ser corrigidas manualmente.

3.9. Compressão da primeira camada;

Imediatamente após o espalhamento do agregado deve ser iniciada a rolagem, junto com a

varredura com vassoura de arraste.

Nos trechos em tangente a compressão deve iniciar pelos bordos e progredir para o eixo e nas

curvas deve progredir sempre do bordo mais baixo para o mais alto.

O número de passadas do rolo compressor deve ser, no mínimo três, sendo que cada passada

deverá cobrir a anterior em, pelo menos, 0,30m de largura.

A rolagem prosseguirá somente até se obter uma superfície lisa, inteiramente compactada,

com as partículas do agregado convenientemente acomodadas. Deve ser evitado qualquer

excesso que provoque o esmagamento do agregado.

Acredita-se que a compressão total se processe ao cabo de um número máximo de cinco

coberturas.

A velocidade dos rolos compressores deve ser limitada e compatível com a inversão das

marchas que se faz necessária. Devem ser atendidas as orientações:

Primeiras passagens: 2 a 3km/h;

Passagens restantes: 8 a 10km/h (com pressão de enchimento dos pneus da ordem de 100 a

120lb/pol²).

É fundamental que a primeira rolagem se processe imediatamente após a distribuição dos

agregados, compondo a integração do comboio de execução (espargidor de ligante -

distribuidor de agregados - rolos de compressão), a ser disposto seqüencialmente, e de forma

igualmente espaçada. As passagens subseqüentes poderão ser efetuadas com maior intervalo

de tempo

3.10. Segundo espargimento do ligante asfáltico;

A seguir será executada a segunda aplicação de material asfáltico, seguindo-se de imediato ao

espalhamento do agregado fino. Segue-se a rolagem da segunda camada de agregado, obedecendo-se para as

diversas operações relativas a mesma, procedimentos idênticos aos indicados para a primeira camada.

3.11. Segunda distribuição do agregado (segunda camada): idem a primeira distribuição

3.12. Compressão da segunda camada: idem a primeira compressão.

3.13. Espargimento do diluído: idem ao primeiro espargimento.

3.14. Distribuição do agregado miúdo: idem a primeira distribuição.

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3.15. Eliminação dos rejeitos;

A forma de composição dos agregados nos tratamentos superficiais implica numa inevitável parcela

de rejeição, necessária e perfeita composição do mosaico de agregados. Esta rejeição não deve exceder a 20%,

na segunda camada, e deve ser eliminada com a varredura mecânica.

3.16. Liberação ao tráfego.

A liberação ao tráfego de um trecho de tratamento superficial recém construído e sempre delicado. O

momento ideal corresponde aquele em que o ligante (puro ou residual) atinge seu estágio de consistência

"definitivo", condição esta possível de se obter somente em estradas não sujeitas ao tráfego do usuário.

Especificadamente, tendo-se em conta o tipo de ligante asfáltico, recomenda-se, que o tráfego só

deverá ser liberado após se assegurar o desenvolvimento completo da adesividade passiva (resistência ao

arrancamento), propriedade que, nesta alternativa, requer tempos maiores; esta avaliação deve ser efetuada

no começo da obra, estabelecendo-se, para orientação inicial, um repouso mínimo da ordem de 48 horas, o

qual poderá ser alargado consoante as constatações.

4. CONTROLE TECNOLÓGICO

A condição essencial é que os materiais empregados no tratamento superficial duplo tenham

características satisfazendo às Especificações Gerais deste memorial.

4.8. Emulsões asfálticas

A emulsão asfáltica só poderá ser descarregada no canteiro de serviço se forem preenchidas as

exigências desta Especificação:

o Em todo o carregamento de emulsão que chegar à obra, serão realizados os seguintes

ensaios:

a) Viscosidade Saybolt-Furol (Método P-MB-581);

b) Peneiração (P-MB-609);

c) Carga de partícula (P-MB-563);

d) % de CAP residual (Método Expedito - "Coloca-se cerca de 200g de emulsão num

recipiente o mais leve possível, ao fogo direto, até constância de peso; por diferença

de peso calcula-se a porcentagem de CAP residual, em relação ao peso da amostra").

4.9. Controle de qualidade de agregados

O controle de qualidade dos agregados constará do seguinte:

o Análises granulométricas, para cada dia de trabalho;

o Ensaio de lamelaridade, para cada 200m³; ou quando houver uma mudança pela

observação visual da lamelaridade do material;

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o Ensaio de sanidade e Abrasão Los Angeles, quando houver variação da natureza do

material, ou a critério da Fiscalização;

o Ensaio de adesividade para todo carregamento de ligante betuminoso que chegar à obra e

sempre que houver variação da natureza do material.

4.10. Controle de temperatura de aplicação do ligante betuminoso

A temperatura do ligante betuminoso deve ser verificada no caminhão distribuidor,

imediatamente antes da aplicação.

4.11. Controle de quantidade do ligante betuminoso

Será feito mediante a pesagem do carro distribuidor, antes e depois da aplicação do material

betuminoso. Não sendo possível a realização do controle por este método, admite-se seja feito por

um dos modos seguintes:

a) coloca-se na pista uma bandeja de peso e área conhecidos. Por uma simples

pesada, após a passagem do carro distribuidor tem-se a quantidade do material

betuminoso usado;

b) utilização de uma régua de madeira, pintada e graduada, que possa dar,

diretamente, pela diferença de altura do material betuminoso no tanque do carro

distribuidor, antes e depois da operação a quantidade de material consumido.

4.12. Controle de quantidade e uniformidade do agregado

Devem ser feitos, para cada dia de operação, pelo menos dois controles da quantidade de

agregado aplicado. Este controle é feito colocando-se na pista, alternadamente, recipientes de

peso e área conhecidos. Por simples pesadas, após a passagem do distribuidor. ter-se-á a

quantidade de agregado realmente espalhada. Este mesmo agregado é que servirá para o ensaio

de granulometria, que controlará a uniformidade do material utilizado.

Tolerância 10%.

4.13. Uniformidade de espalhamento longitudinal

Será verificada mediante o emprego de bandejas com forma retangular ou quadrada, com 0,25m²

de área, distribuída ao longo da linha que passa pelo centro da faixa a ser tratada, com

espaçamento de 100m.

A diferença de peso "p" da bandeja com e sem asfalto, em quilograma, permite calcular a taxa

empregada pela fórmula:

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o Taxa = 4.p (kg/m²).

4.14. Uniformidade de espalhamento transversal

Será verificada, a critério da Fiscalização, com pedaços de tecido de algodão com

0,l0m x 0,20m, colocados em folhas metálicas e colocadas transversalmente na estrada.

Os pedaços de tecido de algodão com as folhas de papel são pesados antes e após a aplicação do

asfalto, obtendo-se, assim, o peso do asfalto distribuído.

A tolerância de variação na distribuição transversal é fixada em 10% da taxa especificada.

4.15. Determinação da taxa média para cada trecho

A taxa média para cada trecho é calculada em kg/m², e obtida através da divisão do peso de asfalto

pela área em que foi aplicado:

Taxamédia = P

lxekg m( / )2

onde:

P = peso de asfalto aplicado, em quilograma, definido pela pesagem do caminhão espargidor

antes e depois da aplicação na pista;

l = extensão aplicada, em metros;

e = largura da aplicação, em metros.

4.16. Controle geométrico

O controle geométrico, no tratamento superficial, deverá constar de uma verificação do

acabamento da superfície. Esta será feita com duas réguas, uma de 1,00m e outra de

3,00m de comprimento, colocadas em ângulo reto e paralelamente ao eixo da estrada,

respectivamente. A variação da superfície, entre dois pontos quaisquer de contato, não deve

exceder 0,5cm, quando verificada com qualquer das duas réguas.

5. DRENAGEM SUPERFICIAL

5.8. Definição

O meio-fio, é um elemento pré-moldado em concreto destinado a separar a faixa de pavimentação da

faixa de passeio.

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A sarjeta e o sarjetão são canais triangulares longitudinais destinados a coletar e conduzir aságuas

superficiais da faixa pavimentada e da faixa de passeio ao dispositivo de drenagem, boca de lobo, galeria

etc.

Os meios-fios, as sarjetas e os sarjetões são assentados sobre um lastro de concreto de acordo com

especificações de projeto.

5.9. Materiais

O concreto utilizado nas sarjetas e sarjetões devem atender as NBR 6118(1), NBR 12654(2) eNBR 12655(3).

O concreto deve ser dosado racionalmente e deve possuir as seguintes resistências características:

5.10. Meios-fios pré- moldados, sarjetas e sarjetões moldados no local: fck 20 MPa;

o Lastro de concreto: fck 15 MPa.

5.11. Equipamentos

Antes do inicio dos serviços, todo equipamento deve ser inspecionado e aprovado pela Secretaria

Municipal de Obras, Saneamento, Habitação e Urbanismo.

Os equipamentos básicos necessários aos serviços de assentamento de meios-fios e execução

de sarjetas e sarjetões compreendem:

Caminhão basculante;

Caminhão de carroceria fixa;

Betoneira ou caminhão-betoneira;

Pá-carregadeira;

Compactador portátil, manual ou mecânico;

Ferramentas manuais, pá, enxada etc.

Extrussora.

5.12. Execução

Os meios-fios e sarjetas devem obedecer às dimensões representadas no PP-DE-H07/005.

Os meios-fios devem ser executados em peças de 1,00 m de comprimento, as quais devem ser

vibradas até seu completo adensamento e, devidamente curadas antes de sua aplicação.

Seu comprimento deve ser reduzido para a execução de segmentos em curva.

O concreto empregado na moldagem dos meios-fios, sarjetas e sarjetões devem possuir resistência

mínima de 20 MPa no ensaio de compressão simples, aos 28 dias de idade.

As formas para a execução dos meios-fios devem ser metálicas, ou de madeira revestida, que permita

acabamento semelhante àquele obtido com o uso de formas metálicas.

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Para o assentamento dos meios-fios, sarjetas e sarjetões, o terreno de fundação deve estar com sua

superfície devidamente regularizada, de acordo com a seção transversal do projeto, apresentando-se

liso e isento de partículas soltas ou sulcadas e, não deve apresentar solos turfosos, micáceos ou que

contenham substâncias orgânicas. Devem estar, também, sem quaisquer de infiltrações d'água ou

umidade excessiva.

Para efeito de compactação, o solo deve estar no intervalo de mais ou menos 1,5% em torno da

umidade ótima de compactação, referente ao ensaio de Proctor Normal.

Não é permitida a execução dos serviços durante dias de chuva.

Após a compactação, deve-se umedecer ligeiramente o terreno de fundação para o lançamento

do lastro.

Sobre o terreno de fundação devidamente preparado, deve ser executado o lastro de concreto

das sarjetas e sarjetões, de acordo com as dimensões especificadas no projeto.

O lastro deve ser apiloado, convenientemente, de modo a não deixar vazios.

O assentamento dos meios-fios deve ser feito antes de decorrida uma hora do lançamento do

concreto da base. As peças devem ser escoradas, nas juntas, por meio de bolas de concreto com a

mesma resistência da base.

Depois de alinhados os meios-fios, deve ser feita a moldagem das sarjetas, utilizando-se concreto com

plasticidade e umidade compatível com seu lançamento nas formas, sem deixar

buracos ou ninhos.

As sarjetas e sarjetões devem ser moldados in loco, com juntas de 1 cm de largura a cada 3 m. Estas

juntas devem ser preenchidas com argamassa de cimento e areia de traço 1:3.

A colocação do meio-fio deve preceder à execução da sarjeta adjacente.

Estes dispositivos devem estar concluídos antes da execução do revestimento betuminoso.

5.13. Controle

5.13.1. Materiais

O controle do material deve ser executado através dos seguintes procedimentos:

a) determinar a resistência à compressão do concreto utilizado sarjetas e sarjetões

em corpos de prova cilíndricos, de acordo com a NBR 5739(4);

b) para um lote de 10 unidades de cada 300 peças de meio-fio, destacadas

aleatoriamen te, devem ser feitas as seguintes verificações:

Verificação da forma, presença de materiais de desintegração e condições das

arestas;

Verificação das dimensões das guias pré-moldas.

5.14. Geometria e Acabamento

O controle da geometria deve ser executado através dos seguintes procedimentos:

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o Nivelamento do fundo da vala para execução dos meios-fios e sarjetas de 5 m

em 5 m;

o Nivelamento dos meios fios, sarjetas de 5 m em 5 m;

o Medidas da largura das sarjetas de 5 m e 5 m;

o Alinhamento do meio-fio de 5 m e 5 m e entre eles com fio de arame, nos

trechos retos;

o As condições de acabamento devem ser verificadas visualmente.

5.15. Aceitação

Os serviços são aceitos e passíveis de medição desde tenham sido atendidas as exigências

estabelecidas nesta especificação.

5.16. Materiais

Os lotes de meio-fio pré-moldados são recebidos e aceitos desde que acompanhados de

certificado

de qualidade.

O concreto utilizado nas sarjetas e sarjetões são aceitos desde que possuam resistência a

compressão característica maior ou igual a 20 MPa.

5.17. Geometria e Acabamento

Os serviços executados são aceitos desde que as seguintes condições sejam atendidas:

a) a variação admitida do nivelamento do fundo das valas é de ± 2 cm; em relação a de

projeto;

b) a variação admitida da largura do fundo das valas é de ± 0,5 cm, em relação a de projeto;

c) a tolerância para alinhamento é de ± 0,5 cm em qualquer ponto.

d) quanto à espessura e cotas do revestimento em concreto,

e) na inspeção visual, o acabamento seja julgado satisfatório.

6. SINALIZAÇÃO HORIZONTAL E VERTICAL

Os parâmentros utilizados foi a Resolução do CONTRAN Nº 180, DE 26 de agosto de 2005 que

aprovou o Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito, VOLUME I Sinalização Vertical de

Regulamentação e VOLUME IV Sinalização Horizontal.

6.8. Sinalização Horizontal

6.8.1. Definição

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A sinalização horizontal é um subsistema da sinalização viária composta de marcas, símbolos e

legendas, apostos sobre o pavimento da pista de rolamento com a finalidade de fornecer

informações que permitam aos usuários das vias adotarem comportamentos adequados, de

modo a aumentar a segurança e fluidez do trânsito, ordenar o fluxo de tráfego, canalizar e

orientar os usuários da via.

6.8.2. Função

A sinalização horizontal tem a finalidade de transmitir e orientar os usuários sobre as condições

de utilização adequada da via, compreendendo as proibições, restrições e informações que lhes

permitam adotar comportamento adequado, de forma a aumentar a segurança e ordenar os

fluxos de tráfego.

A sinalização horizontal é classificada segundo sua função:

Ordenar e canalizar o fluxo de veículos;

Orientar o fluxo de pedestres;

Orientar os deslocamentos de veículos em função das condições físicas da via, tais como,

geometria, topografia e obstáculos;

Complementar os sinais verticais de regulamentação, advertência ou indicação, visando

enfatizar a mensagem que o sinal transmite;

Regulamentar os casos previstos no Código de Trânsito Brasileiro (CTB).

Em algumas situações a sinalização horizontal atua, por si só, como controladora de fluxos.

Pode ser empregada como reforço da sinalização vertical, bem como ser complementada com

dispositivos auxiliares.

6.8.3. Padrão de formas e cores

A sinalização horizontal é constituída por combinações de traçado e cores que definem os

diversos tipos de marcas viárias.

6.8.3.1. Padrão de formas:

Contínua: corresponde às linhas sem interrupção, aplicadas em trecho específico de

pista;

Tracejada ou Seccionada: corresponde às linhas interrompidas, aplicadas em

cadência, utilizando espaçamentos com extensão igual ou maior que o traço;

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Setas, Símbolos e Legendas: correspondem às informações representadas em forma

de desenho ou inscritas, aplicadas no pavimento, indicando uma situação ou

complementando a sinalização vertical existente.

6.8.3.2. Padrão de cores:

Amarela, utilizada para:

a) Separar movimentos veiculares de fluxos opostos;

b) Regulamentar ultrapassagem e deslocamento lateral;

c) Delimitar espaços proibidos para estacionamento e/ou parada;

d) Demarcar obstáculos transversais à pista (lombada).

Branca, utilizada para:

a) Separar movimentos veiculares de mesmo sentido;

b) Delimitar áreas de circulação;

c) Delimitar trechos de pistas, destinados ao estacionamento regulamentado

de veículos em condições especiais;

d) Regulamentar faixas de travessias de pedestres;

e) Regulamentar linha de transposição e ultrapassagem;

f) Demarcar linha de retenção e linha de “Dê a preferência”;

g) Inscrever setas, símbolos e legendas.

Vermelha, utilizada para:

a) Demarcar ciclovias ou ciclofaixas;

b) Inscrever símbolo (cruz).

Azul, utilizada como base para:

Inscrever símbolo em áreas especiais de estacionamento ou de parada para

embarque e desembarque para pessoas portadoras de deficiência física.

Preta, utilizada para:

Proporcionar contraste entre a marca viária/inscrição e o pavimento, (utilizada

principalmente em pavimento de concreto) não constituindo propriamente uma cor

de sinalização.

A utilização das cores deve ser feita obedecendo-se aos critérios abaixo e ao

padrão Munsell indicado ou outro que venha a substituir, de acordo com as

normas da ABNT.

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6.8.4. Materiais

Na sinalização horizontal será utilizadas tintas tinta retrorrefletiva a base de resina acrílica.

6.8.5. Aplicação e manutenção da sinalização

Para a aplicação de sinalização em superfície com revestimento asfáltico ou deconcreto

novos, deve ser respeitado o período de cura do revestimento. Caso nãoseja possível, a

sinalização poderá ser executada com material temporário, tal como tinta de durabilidade

reduzida;

A superfície a ser sinalizada deve estar seca, livre de sujeira, óleos, graxas ou qualquer outro

material que possa prejudicar a aderência da sinalização ao pavimento;

Na reaplicação da sinalização deve haver total superposição entre a antiga e a nova

marca/inscrição viária. Caso não seja possível, a marca/inscrição antiga deve ser

definitivamente removida.

6.8.6. Classificação: A sinalização horizontal é classificada em:

Marcas Longitudinais – separam e ordenam as correntes de tráfego;

Marcas Transversais – ordenam os deslocamentos frontais dos veículos e disciplinam os

deslocamentos de pedestres;

Marcas de Canalização – orientam os fluxos de tráfego em uma via;

Marcas de Delimitação e Controle de Parada e/ou Estacionamento – delimitam e

propiciam o controle das áreas onde é proibido ou regulamentado o estacionamento

e/ou a parada de veículos na via;

Inscrições no Pavimento – melhoram a percepção do condutor quanto as características

de utilização da via.

Marcas Longitudinais (referências do manual)

As marcas longitudinais separam e ordenam as correntes de trafego, definindo a parte a

pista destinada à circulação de veículos, a sua divisão em faixas de mesmo sentido, a

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divisão de fluxos opostos, as faixas de uso exclusivo ou preferencial de espécie de

veiculo, as faixas reversíveis, alem de estabelecer as regras de ultrapassagem e

transposição.

As marcas longitudinais amarelas, continuas simples ou duplas, tem poder de

regulamentação, separam os movimentos veiculares de fluxos opostos e regulamentam a

proibição de ultrapassagem e os deslocamentos laterais, exceto para acesso a imóvel

lindeiro;

As marcas longitudinais amarelas, simples ou duplas seccionadas ou tracejadas, não tem

poder de regulamentação, apenas ordenam os movimentos veiculares de sentidos

opostos;

As marcas longitudinais brancas continuas são utilizadas para delimitar a pista (linha de

bordo) e para separar faixas de transito de fluxos de mesmo sentido. Neste caso, tem

poder de regulamentação de proibição de ultrapassagem e transposição;

As marcas longitudinais brancas, seccionadas ou tracejadas, não tem poder de

regulamentação apenas ordena os movimentos veiculares de mesmo sentido. De acordo

com a sua função as Marcas Longitudinais são subdivididas nos seguintes tipos:

o Linhas de divisão de fluxos opostos (LFO);

o Linhas de divisão de fluxos de mesmo sentido (LMS);

o Linha de bordo (LBO);

o Linha de continuidade (LCO).

o Marcas longitudinais especificas.

6.8.7. Marcas Longitudinais adotadas no projeto

Pelas condições específica da área de intervenção será adotado a linha simples seccionada (LFO-

2) e a (LFO-3)

LFO-2 Definição: A divide fluxos opostos de circulação, delimitando o espaço disponível para

cada sentido e indicando os trechos em que a ultrapassagem e os deslocamentos laterais são

permitidos.

Cor: Amarela.

Dimensões: Esta linha deve ter medidas de traço e espaçamento (intervalo entre traços),

definidas em função da velocidade regulamentada na via, conforme quadro a seguir:

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Princípios de utilização: A LFO-2 pode ser utilizada em toda a extensão ou em trechos de vias de

sentido duplo de circulação.

Utiliza-se esta linha em situações, tais como:

o Vias urbanas com velocidade regulamentada superior a 40 km/h;

o Vias urbanas, em que a fluidez e a segurança do trânsito estejam comprometidas em

função do volume de veículos;

o Rodovias, independentemente da largura, do número de faixas, da velocidade ou do

volume de veículos.

Colocação Em geral é aplicada sobre o eixo da pista de rolamento, ou deslocada quando estudos

de engenharia indiquem a necessidade.

Relacionamento com outras sinalizações : Podem ser aplicadas tachas contendo elementos

retrorrefletivos bidirecionais amarelos, para garantir maior visibilidade, tanto no período noturno

quanto em trechos sujeitos a neblina.

Ilustração da LFO-2:

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(LFO-3)Linha dupla contínua – Definição: A LFO-3 divide fluxos opostos de circulação,

delimitando o espaço disponível para cada sentido e regulamentando os trechos em que a

ultrapassagem e os deslocamentos laterais são proibidos para os dois sentidos, exceto para

acesso a imóvel lindeiro.

Cor: Amarela.

Dimensões A largura (l) das linhas e a distância (d) entre elas é de no mínimo 0,10 m e no máximo

de 0,15 m.

Princípios de utilização: A LFO-3 deve ser utilizada em toda a extensão ou em trechos de via com

sentido duplo de circulação, com largura igual ou superior a 7,00 m e/ou volume veicular

significativo, nos casos em que é necessário proibir a ultrapassagem em ambos os sentidos.

Utiliza-se esta linha em situações, tais como:

o Em via urbana onde houver mais de uma faixa de trânsito em pelo menos um dos sentidos;

o Em via com traçado geométrico vertical ou horizontal irregular (curvas acentuadas) que

comprometa a segurança do tráfego por falta de visibilidade;

o Em casos específicos, tais como: faixas exclusivas de ônibus no contrafluxo; em locais de

transição de largura de pista;

o Aproximação de obstrução; proximidades de interseções ou outros locais onde os

deslocamentos laterais devam ser proibidos, como pontes e seus acessos, em frente a postos

de serviços, escolas, interseções que comprometa a segurança viária e outros.

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Colocação: É aplicada sobre o eixo da pista de rolamento, ou deslocada quando estudos de

engenharia indiquem a necessidade. Em vias urbanas, para maior segurança junto às interseções

que apresentam volume considerável de veículos, recomenda-se o uso de linha dupla contínua

nas aproximações, numa extensão mínima de 15,00 m, contada a partir de 2,00 m do alinhamento

da pista transversal ou da faixa de pedestres, ou junto à linha de retenção.

Ilustração da LFO-3:

6.8.8. Marcas Transversais (referência manual)

Definição: As marcas transversais ordenam os deslocamentos frontais dos veículos e os

harmonizam com os deslocamentos de outros veículos e dos pedestres, assim como

informam os condutores sobre a necessidade de reduzir a velocidade e indicam travessia

de pedestres e posições de parada. De acordo com a sua função, as marcas transversais

são subdivididas nos seguintes tipos:

o Linha de Retenção (LRE);

o Linhas de Estímulo à Redução de Velocidade (LRV);

o Linha de “Dê a preferência” (LDP);

o Faixa de Travessia de Pedestres (FTP);

o Marcação de Cruzamentos Rodocicloviários (MCC);

o Marcação de Área de Conflito (MAC);

o Marcação de Área de Cruzamento com Faixa Exclusiva (MAE);

o Marcação de Cruzamento Rodoferroviário (MCF).

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Considerando as demandas específicas da área de intervenção do projeto, as

Marcas transversais adotadas foi a Linha de Retenção (LRE) com as seguintes

características:

Definição: A LRE indica ao condutor o local limite em que deve parar o veículo.

Cor: Branca.

Dimensões A largura (l) mínima é de 0,30 m e a máxima de 0,60 m de acordo com estudos

de engenharia.

Princípios de utilização: A LRE deve ser utilizada:

o Em todas as aproximações de interseções semaforizadas;

o Em cruzamento rodocicloviário;

o Em cruzamento rodoferroviário;

o Junto a faixa de travessia de pedestre;

o Em locais onde houver necessidade por questões de segurança.

Colocação: Em vias controladas por semáforos deve ser posicionada de tal forma que os

motoristas parem em posição frontal ao foco semafórico.

Quando existir faixa para travessia de pedestres, a LRE deve ser locada a uma distância

mínima de 1,60 m do início desta.

Quando não existir faixa para travessia de pedestres, a LRE deve ser locada a uma

distância mínima de 1,00 m do prolongamento do meio fio da pista de rolamento

transversal. Deve abranger a extensão da largura da pista destinada ao sentido de tráfego

ao qual está dirigida a sinalização. Admitem-se outras distâncias da LRE, e colocação por

faixas de tráfego quando estudos de engenharia indiquem a necessidade.

Ilustrações da LRE:

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6.8.9. Faixa de travessia de pedestres (FTP)

Definição - A FTP delimita a área destinada à travessia de pedestres e regulamenta a

prioridade de passagem dos mesmos em relação aos veículos, nos casos previstos pelo

CTB. A FTP compreende dois tipos, conforme a Resolução nº 160/04 do CONTRAN:

o Zebrada (FTP-1)

o Paralela (FTP-2)

Cor Branca.

Dimensões FTP-1: A largura (l) das linhas varia de 0,30 m a 0,40 m e a distância (d) entre

elas de 0,30 m a 0,80 m. A extensão mínima das linhas é de 3,00 m, podendo variar em

função do volume de pedestres e da A FTP deve ocupar toda a largura da pista.

Princípios de Utilização: A FTP deve ser utilizada em locais onde haja necessidade de

ordenar e regulamentar a travessia de pedestres.

A FTP-1 deve ser utilizada em locais, semaforizados ou não, onde ovolume de pedestres é

significativo nas proximidades de escolas ou pólos geradores de viagens, em meio de

quadra ou onde estudos de engenharia indicarem sua necessidade.

Colocação: A locação da FTP deve respeitar, sempre que possível, o caminhamento

natural dos pedestres, sempre em locais que ofereçam maior segurança para a travessia.

Em interseções, deve ser demarcada no mínimo a 1,00 m do alinhamento da pista

transversal.

Ilustração – FTP 1

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6.9. SINALIZAÇÃO VERTICAL

6.9.1. Definição

A sinalização vertical é um subsistema da sinalização viária, que se utiliza de sinais apostos

sobre placas fixadas na posição vertical, ao lado ou suspensas sobre a pista, transmitindo

mensagens de caráter permanente ou, eventualmente, variável, mediante símbolos e/ou

legendas preestabelecidas e legalmente instituídas.

A sinalização vertical tem a finalidade de fornecer informações que permitam aos usuários

das vias adotar comportamentos adequados, de modo a aumentar a segurança, ordenar os

fluxos de tráfego e orientar os usuários da via.

6.9.2. Classificação

A sinalização vertical é classificada segundo sua função, que pode ser de:

Regulamentar as obrigações, limitações, proibições ou restrições que governam o uso

da via;

Advertir os condutores sobre condições com potencial risco existentes na via ou nas

suas proximidades, tais como escolas e passagens de pedestres;

Indicar direções, localizações, pontos de interesse turístico ou de serviços e transmitir

mensagens educativas, dentre outras, de maneira a ajudar o condutor em seu

deslocamento.

6.9.3. Demandas específicas e soluções adotadas no projeto para a área de intervenção:

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As soluções apontadas no projeto estão em consonância com as demandas específicas da área

de intervenção, tendo sido adotado como sinal de regulamentação a Placa R1 e como sinais

de indicação de direções placa indicativa do nome das ruas e avenidas beneficiadas.

6.9.4. Formas e cores

A forma padrão do sinal de regulamentação R-1 – “Parada Obrigatória” e R-2 “Dê a

Preferência”:

A utilização das cores nos sinais de regulamentação deve ser feita obedecendo-se aoscritérios

abaixo e ao padrão Munsell indicado.

6.9.5. Dimensões

Devem ser sempre observadas as dimensões mínimas estabelecidas por tipo de via conforme

tabelas a seguir:

Dimensões mínimas - sinal de forma octogonal - R-1

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6.9.6. Padrões alfanuméricos:

Para mensagens complementares dos sinais de regulamentação em áreas urbanas, devem ser

utilizadas as fontes de alfabetos e números dos tipos Helvética Medium, Arial, Standard

Alphabets for Highway Signs and Pavement Markings ou similar.

6.9.7. Retrorrefletividade :

Os sinais de regulamentação devem ser aplicados em placas pintadas, retrorrefletivas.

6.9.8. Materiais das placas:

Os materiais utilizados para a confecção das placas de sinalização são o aço, e madeira

imunizada.

Os materiais mais utilizados para confecção dos sinais são: esmalte sintético, fosco ou

semifosco ou pintura eletrostática.

Poderão ser utilizados outros materiais que venham a surgir a partir de desenvolvimento

tecnológico, desde que possuam propriedades físicas e químicas que garantam as

características essenciais do sinal, durante toda sua vida útil, em quaisquer condições

climáticas, inclusive após execução do processo de manutenção.

Em função do comprometimento com a segurança da via, não deve ser utilizada tinta

brilhante ou películas retrorrefletivas do tipo “esferas expostas”. O verso da placa deverá ser

na cor preta, fosca ou semifosca.

6.9.9. Suporte das placas:

O suporte adotado será tipo Coluna Simples;

Os suportes devem ser dimensionados e fixados de modo a suportar as cargas próprias

das placas e os esforços sob a ação do vento, garantindo a correta posição do sinal;

Os suportes devem ser fixados de modo a manter rigidamente as placas em sua posição

permanente e apropriada, evitando que sejam giradas ou deslocadas;

Para fixação da placa ao suporte devem ser usados elementos fixadores adequados

deforma a impedir a soltura ou deslocamento da mesma;

Os materiais mais utilizados para confecção dos suportes será de madeira imunizada;

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Ilustração do Suporte:

6.9.10. Posicionamento na via:

O posicionamento das placas de sinalização, consiste em colocá-las no lado direito da via

no sentido do fluxo de tráfego que devem regulamentar.

As placas de sinalização devem ser colocadas na posição vertical, fazendo um ângulo de

93º a 95º em relação ao sentido do fluxo de tráfego, voltadas para o lado externo da via.

Esta inclinação tem por objetivos assegurar boa visibilidade e leitura dos sinais, evitando

o reflexo especular que pode ocorrer com a incidência de faróis de veículos ou de raios

solares sobre a placa.

Ilustração 1 – Posicionamento na via

6.9.11. Altura das placas:

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A borda inferior da placa ou do conjunto de placas colocada lateralmente à via, deve

ficar a uma altura livre entre 2,0 e 2,5 metros em relação ao solo, inclusive para a

mensagem complementar, se esta existir.

Ilustração 2 – Altura das placas

O afastamento lateral das placas:

O afastamento lateral das placas medido entre a borda lateral da mesma e da pista, deve ser,

no mínimo, de 0,30 metros para trechos retos da via, e 0,40 metros nos trechos em curva.

Ilustração 3 – Afastamento lateral das placas:

6.9.12. Sinalização de Indicação:

A Sinalização de indicação tem como finalidade a orientação dos usuários para os

nomes das vias de intervenção, consiste em placas metálicas com as seguintes

características de confecção e aplicação:

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Material: Chapa de aço galvanizado N. 18, fundo anticorrosivo em película auto-

adesiva;

Dimensões: 0,50 metros de comprimento por 0,25 metros de largura;

Cores: Fundo Azul com sinais alfanuméricos brancos.

Aplicação: Fixada em paredes e muros de domicílios sempre de forma visível

para os usuários das vias.

Ilustração – Placa Indicativa de Ruas e Avenidas

7. DRENAGEM PLUVIAL URBANA E DRENO PROFUNDO

7.8. Apresentação

O presente trabalho é direcionado a projeção das obras de drenagem pluvial e Dreno Profundo

com corte e corpo em tupo de concreto poroso no Município de Colinas do Tocantins, Bairro Santo

Antonio e visa criar uma padronização para os métodos construtivos de obra, servindo como

orientador a executores e fiscais de obra correlatas para esse município.

Os procedimentos aqui estabelecidos são um misto entre as normas brasileiras, experiências

anteriores, soluções regionais e critérios ditados pela Secretaria Municipal de Obras, Saneamento,

Habitação e Urbanismo.

Salientamos ainda que obra de qualquer tipo é um processo muito dinâmico havendo muitas vezes

a necessidade de soluções particularizadas, portanto sugerimos um acompanhamento criterioso da

execução e sempre que preciso a determinação de soluções rápidas, de consenso e eficácia.

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7.9. Locação

A locação de obras de drenagem deverá seguir rigorosamente as notas de serviço.

Durante a locação, se verifica a existência de influências externas estranhas ao projeto, tais como

edificações, grandes árvores, grandes pedras, postes e outros;

informar com urgência a fiscalização.

Dúvidas referentes as notas de serviço deverão ser sanadas pela fiscalização e se necessário pelo

projetista.

Após a locação a contratada deverá calcular as notas de serviço, poderá se iniciar os trabalhos de

escavação.

7.10.Escavação

A escavação das valas deverá observar rigorosamente as cotas do perfil do greide.

Os fundos das valas deverão ser perfeitamente retilíneos entre duas caixas de passagem

sucessivas. Toda escavação será efetuada pôr processo mecânico.

Antes de se iniciar qualquer trabalho de escavação, a contratada deverá solicitar às concessionárias

o cadastro de suas redes evitando assim danos e divergências entre o projeto e o cadastramento já

existente.

Toda escavação de galeria deve ser executada de jusante para montante, não emproando o tipo

de lançamento tais como: lagos, rios, galerias existentes.

Os fundos de vala deverão ficar perfeitamente livres de pedras, paus e outros objetos que venham

a prejudicar a homogeneidade de espessura do lastro de areia.

7.10.1. A escavação por processo manual, somente poderá ser efetuada nos trechos onde

for impossível o emprego de máquina, ou seja, nos casos de interferência com

outras redes de infra-estrutura, redes muito próximas de postes ou ainda quando,

por outros motivos não houver condições para o emprego de escavação mecânica.

Nestes casos, será permitido o emprego de escavação manual, mas deverá estar

devidamente autorizado no Diário de Obra pelo Engenheiro Fiscal.

7.10.2. Para efeito medição de galerias celulares do volume a ser pago, as valas serão

executadas no talude 1:3, salvo se as condições locais apresentarem condições do

uso de outra inclinação, a critério da Fiscalização.

7.10.3. Para efeito de medição de galerias tubulares, a escavação será em caixão ou seja

taludes perpendiculares.

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7.11.LARGURA DO FUNDO DA VALA

Admitir-se-á que as dimensões do fundo da vala tenham as seguintes medidas:

GALERIAS TUBULARES:

DIÂMETRO DA CANALIZAÇÃO (M) LARGURA DO FUNDO (M)

0.30 1.00

0.40 1.10

0.50 1.20

0.60 1.35

0.80 1.60

1.00 2.00

1.20 2.20

1.50 2.60

2 x 1.20 4.40

2 x 1.50 5.20

GALERIAS MOLDADAS DE CONCRETO ARMADO:

SEÇÃO INTERNA LARGURA DO FUNDO

1.50 x 1.50 2.90

1.65 x 1.65 3.00

1.80 x 1.80 3.20

2.00 x 2.00 3.40

2.20 x 2.20 3.60

2.60 x 2.60 3.80

3.00 x 3.00 4.40

3.50 x 2.00 4.90

3.50 x 2.50 4.90

4.00 x 2.00 5.80

As escavações de galerias celulares terão PAREDES rampadas na proporção 1:3, ou

seja com aumento de 1,00 m de largura, em cada lado, para cada 3,00 m de

profundidade.

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Para efeito de medição, não serão levadas em consideração maiores dimensões

adotadas pela firma, salvos nos casos de comprovada necessidade, determinadas

previamente pela Fiscalização.

7.12. Esgotamento

Os serviços de escavação deverão incluir eventuais obras de proteção contra infiltração de águas

superficiais procedentes de chuvas, autorizadas pela Fiscalização.

Acréscimo de preço para esgotamento de água só será pago no caso de Obras executadas em

terrenos encharcados, devido a filtrações de águas naturais mesmo assim se, não for possível

iniciar as escavações da rede do lançamento final para o início, e isto tiver sido autorizado pela

Fiscalização.

7.13. Preparo do leito das valas

Para galerias tubulares:

Terminada a escavação, proceder-se-á limpeza do fundo da vala e a regularização do greide. O

leito da escavação deve ser compactado.

Depois de conferido o greide do terreno, deverá ser executada uma base de areia umedecida

cuja espessura deverá ser:

Para redes de 0,30 – 0,40 e 0,50 10 cm

Para redes de 0,60 e 0,80. 10 cm

Para redes de 1,00. 10 cm

Para redes de 1,20 a 1,50 15 cm

Para galerias de concreto armado:

Leito em cascalho compactado com 20 cm de espessura e densidade “in situ” 100% do

proctor intermediário.

Todo serviço de compactação deverá ser executado pôr meio mecânico, salvo em locais onde: A

critério da Fiscalização seja proibido uso de compactadores mecânicos. O terreno ou cascalho

deverá ser umedecido na umidade ótima determinada para o tipo de solo existente.

Nos trechos de terreno muito moles, ou quando houver necessidade, deverá ser aplicado um

lastro de brita, a critério da Fiscalização, mas devidamente autorizado em Diário de Obra.

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7.14. Nivelamento do fundo de vala

Após a compactação preceder-se-á ao nivelamento do fundo das valas, cujo perfil deverá estar

rigorosamente de acordo com as cotas do projeto da obra.

Antes de prosseguir os trabalhos deverá haver obrigatoriamente a conferência topográfica das

cotas.

7.15. tubos de concreto

Todos os tubos de concreto, simples ou armado, deverão ser executados com as Normas e

Especificações da ABNT (EB-06 E EB-103), conforme LEI Nº 4.150 de 21/11/62, que ficam

fazendo parte integrante destas Especificações.

7.15.1. Para cada lote de 200 (duzentos) tubos, a Fiscalização deverá retirar 4(quatro) tubos para

serem submetido ao ensaio de compressão diametral, de acordo com as Normas e

Especificações da ABNT (EB-6 e EB-103). A firma providenciar os ensaios que correrão pôr

sua conta e deverão ser realizados na presença do técnico da Prefeitura Municipal ou

Fiscalização.

7.15.2. Resistência dos tubos de concreto segundo NB-17 e NB-113

7.16. A designação das telas de aço CA-60 soldadas a serem empregadas na fabricação dos tubos

estão relacionados no quadro a seguir, onde apresentadas pôr diâmetro e classe dos tubos.

Neste quadro há também a indicação da espessura da parede que o tubo precisa ter para

atingir a classe pretendida.

CA-1 CA-2Ø cm Trinca Ruptura Trinca Ruptura0.60 24.00 36.00 30.00 45.00 0.80 32.00 48.00 40.00 60.00 1.00 40.00 60.00 56.50 85.00 1.20 48.00 72.00 76.50 115.00 1.50 60.00 90.00 106.50 160.50

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7.16.1. Quadro do emprego de telas na fabricação de tubos armados com armadura circular

DIÂMETROS DOS

TUBOS MM

ESPESSURAS DAS

PAREDES CM

CLASSE DOS

TUBOS

DESIGNAÇÃO DE TELA

AÇO CA-60

600 6 CA-1 MF-159

800 8 CA-1 MF-246

1000 10 CA-1 MF-283

1200 12 CA-1MF-113

MF-246

1500 15 CA-1MF-159

MF-283

7.16.2. Quadro do emprego de telas na fabricação de tubos com armadura circular

DIÂMETRO DOS

TUBOS

ESPESSURA DAS

PAREDES

CLASSE DOS

TUBOS

DESIGNAÇÃO DE

TELA AÇO CA-60

600 6 CA-2 MF-196

800

1000

8

12

CA-2

CA-2

MF-283

MF-396

1200 13 CA-2MF-196

MF-396

1500 15 CA-2MF-283

2 x MF-246

600 8 CA-3 MF-396

800 10 CA-3MF-169

MF-283

1000 12 CA-3MF-196

MF-396

1200 15 CA-3MF-246

2 x MF-246

1500 15 CA-3MF-396

2 x MF-246

7.16.3. Quadro para emprego de tubos de concreto

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CONCRETO SIMPLES CLASSE

ATERRO SOBRE O TUBO MENOR OU IGUAL À 1,75 M C-1

ATERRO SOBRE O TUBO MAIOR Q/ 1,75 E MENOR Q/ 3,00 M C-2

CONCRETO ARMADO CLASSE

ATERRO SOBRE O TUBO MENOR OU IGUAL À 3,00 M CA-1

ATERRO SOBRE O TUBO MAIOR Q/ 3,00 E MENOR OU IGUAL

À 6,00 M

CA-2

ATERRO SOBRE O TUBO MAIOR Q/ 6,00 M E MENOR Q/ 9,00 M CA-3

7.17. Transportes de tubos

Os tubos deverão ser transportados do local de fabricação para a obra em caminhões Munck ou

em carretas apropriadas sempre calçados um a um devidamente amarrados com cabos de aço.

Nunca deverá ser transportar tubos em caminhões basculante.

Os tubos não poderão ser manuseados antes de uma semana após a moldagem.

7.18. Assentamento e rejuntamento de tubos

7.18.1. A empreiteira só poderá dar andamento ao serviço de assentamento de tubos, após a

escolha pelo Engenheiro Fiscal dos tubos para teste. Serão anotados os tubos

considerados danificados para o estudo posterior da qualidade de fabricação dos mesmos.

7.18.2. O assentamento dos tubos deverá obedecer rigorosamente aos greides do projeto.

7.18.3. Caso os mesmos sejam recusados, as substituições dos lotes executados sem qualquer

ônus, para a Prefeitura Municipal.

7.18.4. A junta interna entre dois tubos (machado e fêmea) não poderá ser superior a 05 (cinco)

milímetros, e os tubos deverão ser rejuntados com argamassa de cimento/areia 1:4. As

juntas na parte interna serão tomadas cuidadosamente, alisando-se a argamassa de

modo a se evitar tanto quanto possível rebarbas e rugosidade que possam alterar o

regime de escoamento das águas. Na parte externa, além de tomadas as juntas, serão as

bolsas completadas pôr um colar de seção triangular isósceles da mesma argamassa.

Não poderão ser assentados tubos trincados ou danificados durante a descida na vala,

ou que apresentarem quaisquer defeitos construtivos.

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O processo de reaterro não poderá se iniciar antes de 24:00 Hrs após o rejuntamento.

7.18.5. Os tubos de Ø > 0,80 cm, deverão ser rejuntados internamente, com argamassa de

cimento/areia 1:4, em todo perímetro.

7.19. Poços de visita e caixa de passagem

As caixas e poços serão executados em concreto armado quando sob tráfego e todas as bases

dos poços e caixas deverão apoiar uma camada de cascalho de 0,20 m, perfeitamente

compactadas e desempenadas.

Em todos os pontos onde o projeto exigir mudanças bruscas de direção, sensíveis degraus ou

reaterros que correspondam a recobrimento de lajes superiores a 3,00 m as estruturas deverão

ser recalcadas e reforçadas de acordo com as necessidades e aprovação da Fiscalização. As

paredes internas, quando em alvenaria, de uma vez levarão o revestimento em argamassa

cimento/areia. As paredes em concreto armado deverão ser executadas com todos os cuidados

necessários para obter faces isentas de defeitos.

Será dispensado, em regra geral, o revestimento das faces de concreto. Caso o concreto

apresentar defeitos superficiais com vazios, furos aparentes ou superfícies irregulares, a

Fiscalização poderás recusar a obra ou exigir o revestimento das faces defeituosa com

argamassa de cimento/areia, traço ¼. Nos poços de visita serão colocados estribos de ferro

fundido com espaçamento de 0,40 m. Os poços terão um tampão de ferro fundido do tipo T-

105 ou T-137, com as inscrições gravadas na face externa: ÁGUAS PLUVIASI/PMP. Os tampões

tipo T-137 deverão ser usados para os locais em que os mesmos ficarem sobre pista de

rolamento de veículos e os tipo T-105 para os demais casos. Permite-se também o uso de

tampões de concreto em canteiros, rotatórias, áreas verdes e praças.

7.19.1. Tipos de poços de visita de acordo com a localização

Poço de visita de alvenaria de tijolos maciços de uma vez revestidos externamente com

chapisco grosso no traço 1:3 e internamente com chapisco idêntico mais reboco esmerado

arredondando os cantos.

Em galerias tubulares situadas em canteiros de avenidas e áreas isentas de tráfego.

Poço de visita em concreto armado de acabamento fino.

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Em galerias tubulares sempre quando sob áreas sujeitas a tráfego ou casos específicos, em

galerias celulares sempre.

7.20. Reaterro

7.20.1. Reaterro de Galeria Tubular - O reaterro será executado em duas etapas:

Reaterro até a metade da altura do tubo. Será usada a mesma terra procedente da

escavação, mais escolhida no sentido de ser evitada terra vegetal; a terra será

previamente umedecida até o ponto de umidade ótima e compactada em camadas

não superiores a 20 cm, com soquete, manual de no mínimo de 15,00 kg.

Reaterro acima da metade da manilha até o nível do terreno será feita com terra

compactada mecanicamente (sapo), também em camadas de 20,00 cm, exceto a

primeira camada acima da geratriz superior da tubulação deverá ser compactada

mecanicamente sem vibrador (sapo), com espessura de 40,00 cm, e será usada a

mesma terra procedente da escavação, mas escolhida no sentido de ser evitado

uso de terra vegetal, pedras, madeiras, raízes e outros.

7.20.2. Reaterro de Galeria Celular.

a) Será feito em toda a sua altura em camadas de 20,00 cm, compactado mecanicamente, com

o material umedecido procedido da escavação, simultaneamente em ambos os lados, na

largura indicada em projeto. O reaterro na camada final do aterro, deverá ser compactado

até se atingir 100% da massa específica aparente seca, máxima, obtida em ensaio indicado.

b) O restante da vala, nos caos gerais, será feito com terra compactada, e deixando a sobra

amontoada acima do nível natural do terreno, a fim de compensar os futuros cedimentos do

terreno do reaterro, ou espalhada ao redor da vala, de acordo com as instruções da

Fiscalização.

c) Quando da execução de redes ao longo ou em transversais de vias públicas, existentes ou

projetadas, o reaterro deverá ser compactados por meios mecânicos, até o nível do terreno

em toda a sua extensão, sendo que nas travessias a extensão será de (L/2) + h, a partir do

eixo do cruzamento, e para cada lado, sendo L – comprimento do trecho de rede

compreendido entre os dois pontos de cruzamento com as bordas da pista, e h = a

profundidade da vala em correspondência do eixo da pista.

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d) A empreiteira é totalmente responsável por eventuais abatimentos que ocorrer no

pavimento asfáltico onde a mesma tenha executado reaterro de valas; ocorrendo a hipótese

de abatimento, a firma será obrigada a recompor o pavimento sem ônus para a PREFEITURA.

e) Remoção do Material:

O serviço de carga e transporte por meio de caminhão até o bota-fora, a ser indicado

pela PREFEITURA, só poderá ser executado depois de devidamente autorizado em Diário

de Obra pela Fiscalização com caminhões lonados.

7.21. Bocas de lobo

Serão executados em alvenaria de tijolos maciços de boa qualidade meia vez com traço 1:4,

obedecendo rigorosamente as plantas, detalhes e pormenores indicados nos desenhos. A

alvenaria não deverá apresentar defeitos superficiais, como vazios ou superfícies irregulares.

Caso apresente defeitos a Fiscalização poderá recusar a obra ou exigir o novo revestimento das

faces defeituosas com argamassa cimento/areia 1:3, inteiramente à custa da firma empreiteira.

As bocas de lobo serão ligadas à rede, através de tubos de concreto, caixas de passagem ou

diretamente nos poços de visita. Sobre a boca de lobo será assentada uma grelha de concreto

com inscrição ÁGUAS PLUVIAIS-PMP. O espaço entre a caixa da Boca de Lobo e o terreno

escavado deverá ser criteriosamente preenchido com material compactado ou solo cimento 1:8.

7.22. Galerias moldadas em concreto armado

As galerias deverão ser executadas de acordo com os desenhos e especificações do projeto ou,

no caso que o projeto seja fornecido pela Firma, só poderá ser executado após prévia autorização

da PREFEITURA. As escavações deverão seguir integrantemente as normas.

A firma ficará com responsabilidade de executar todas as sondagens, salvo instruções em

contrário. O concreto a ser empregado deverá ter resistência determinada aos 28 (vinte e oito)

através de ensaios de laboratórios. As fôrmas a empregar deverão ser tratadas e desempenadas.

O concreto deverá ser preparado em betoneira ou usinas e adensado por meio de vibradores

mecânicos ou elétricos, não podendo apresentar falhas e defeitos superficiais. A fiscalização

poderá recusar os trechos de galeria que apresentarem defeitos superficiais no concreto ou

obrigar a firma a revesti-los à custa com massa forte cimento/areia traço 1:2.

A laje inferior deverá ser assentada sobre uma camada de concreto simples com resistência

mínima de 13,5 kg/cm de traço 1:3:6 com espessura de no mínimo 5 cm que por sua vez se

assentará sobre uma base de cascalho compactado com grau de compactação nunca inferior a

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100% do PRÓCTOR INTERMEDIÁRIO. A laje inferior da galeria deverá apresentar uma

convexidade para o centro, de acordo com o projeto. A declividade poderá ser obtida com o

próprio concreto recém moldado devendo ter uma espessura nunca inferior a 2 cm. Será exigido

o reaterro cm camadas de 20 cm e com compactação mecânica.

7.23. Juntas de dilatação

Nas galerias celulares de concreto armado recomenda-se fazer uma junta de dilatação a cada

12,00 m no máximo. Tal providência visa combater os efeitos de movimentos naturais do terreno

que pode comprometer a estanqueidade e segurança da estrutura, bem como criar módulos de

execução.

Como elementos dilatador sugere-se a utilização de mata-junta em borracha do tipo fugenband

ou similar caso não haja especificação no projeto.

Para paredes com espessura até 25,00 cm usar junta de 22,00 cm de largura e acima de 25,00 cm

usar junta de 35,00 cm de largura.

Observar que a emenda fique obrigatoriamente na parte superior da galeria.

7.24. Concretagem

A concretagem de um mesmo trecho deverá ser contínua e interrupta e sempre que possível

iniciar e terminar no mesmo turno de trabalho.

7.25. Aproveitamento de formas para concreto

Galeria moldada e canais, à céu aberto: as fôrmas de madeiras com escoramento deverão Ter

no máximo 05 (cinco) aproveitamentos.

Poço de visita: as formas de madeiras com escoramento deverão Ter 03 (três)

aproveitamentos.

Canais de lançamento final com ou sem dissipadores: as formas com escoramento deverão Ter

02 (dois) aproveitamentos.

7.26. Desvio de tráfego e sinalização

Só poderão ser abertos com a prévia autorização da fiscalização.

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Em locais em que seja necessário o desvio do tráfego este desvio deverá ser aberto pela

Firam, numa largura de 7m, sendo devidamente encascalhado, a fim de permitir o tráfego

permanente de veículos. Sendo que o desvio do tráfego só será feito depois de devidamente

autorizado pelo DETRAN e P.M.

A sinalização deverá ser feita de acordo com as normas do DETRAN, por conta da empreiteira.

É obrigatório também a sinalização das obras próximas as pistas de acordo com as Normas do

Código Nacional de Trânsito (CNT), cabendo a firma executante toda e qualquer

responsabilidade a acidente que por ventura se verifiquem por falta ou insuficiência de

sinalização. Toda obra que representar obstáculo o tráfego de vias deverá Ter sinalização de

advertência luminosa para visualização noturna.

7.27. Limpeza do canteiro

Após a execução das redes, por ocasião de cada medição e no recebimento da obra, toda a área

afetada pela execução da obra deverá ser limpa, removendo-se todos os entulhos. A argamassa

a ser utilizada deverá ser executada sobre masseiro de madeira, ficando proibida a execução da

mesma sobre o asfalto ou solo. Qualquer resto da massa ou entulho que tiver ficado sobre as

pistas ou calçadas, deverão ser varridos e lavados.

7.28. Segurança de trabalho

Deverá ser observada as seguintes normas previstas na portaria número 15 de 18 de agosto de

1.972, do Ministério do Trabalho e Previd6encia Social sobre o assunto:

7.28.1. Antes de iniciar a escavação, deverão ser removidos blocos de pedra, árvores e

outros elementos a bordo da superfície a ser escavada.

7.28.2. Deverão ser escorados muros e edifícios vizinhos, redes de abastecimento,

tubulações, vias de acesso, vias públicas, e de modo geral todas escavação.

7.28.3. O escoamento deverá ser inspecionada com freqüência, principalmente após

chuvas ou outras ocorrências que aumentam o risco de desabamento.

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7.28.4. Quando for necessário rebaixar o lençol d’água do sub solo, serão tomadas

providências para evitar riscos aos prédios vizinhos.

7.28.5. Os taludes das escavações de profundidade superior à 1,50 m (um metro e

cinqüenta centímetros), deverão ser escorados com pranchas metálicas ou de

madeira, assegurando estabilidade, de acordo com a natureza do solo.

7.28.6. Será dispensada a exigência de que trata este artigo, quando o ângulo de inclinação

do talude for inferior ao ângulo do talude natural.

7.28.7. Nas escavações profundas, com mais de 2,00 m (dois metros) serão colocadas

escadas seguras, a cada 20 m no máximo próximas aos locais de trabalho, a fim de

permitir, em caso de emergência, a saída rápida do pessoal.

7.28.8. Os materiais retirados da escavação deverão ser depositados à distância superior à

0,50 m (cinqüenta centímetros) da borda da superfície escavada.

7.28.9. O escoramento dos taludes da escavação deverá ser reforçado nos locais em que

houver máquinas e equipamentos operando junto à as bordas da superfície

escavada.

7.28.10. Nas proximidades de escavações realizadas em vias públicas e canteiros de obras,

deverão ser colocadas cerca de proteção e sistema adequado de sinalização.

7.28.11. Os pontos de acesso de veículos e equipamentos a área de escavação, deverão Ter

sinalização de advertência permanente.

7.28.12. As escavações nas vias públicas devem ser permanente sinalizadas.

7.28.13. O tráfego próximo das escavações deverá ser desviado. Quando for impossível o

desvio do tráfego, deverá ser reduzida a velocidade dos veículos.

7.29. Escoramento

A empreiteira é responsável pela elaboração dos projetos de escoramento quando necessário

e sua aplicação, bem como da determinação do talude natural do terreno, cabendo ao

Engenheiro Fiscal examinar os escoramentos somente para efeito de pagamento. Ficará sob

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responsabilidade da Empreiteira quaisquer acidentes que venham a ocorrer com o

desabamento do talude.

Todo serviço de escoramento deve caminhar imediatamente posterior à escavação, e

nenhum outro serviço ser feito antes deste.

Toda vala em local do trânsito de pedestre, deverá prever proteção para evitar acidentes e

passarela seguras com corrimão sobre a vala.

Durante os serviços de escoramento só deverão Ter acesso à vala os trabalhadores envolvidos

neste processo.

Deverão ser colocadas escadas seguras a cada 20,00 m para a evacuação rápida da vala em

caso de desabamento.

O escoramento deverá permanecer na vala até que o reaterro atinja a metade da seção do

tubo.

7.30. Diário de obra

É de competência da Empreiteira o registro no Diário de Obra de todas as ocorrências diárias,

bem como especificar detalhadamente os serviços em execução, devendo a Fiscalização neste

mesmo Diário, confirmar ou retificar o registro da Empresa. Caso o Diário de Obra não seja

preenchido no prazo de 48 horas, a Fiscalização poderá fazer registro que achar conveniente e

destacar imediatamente as folhas, ficando a Empreiteira, no caso de dias passíveis de

prorrogação ou em qualquer caso, sem direito a nenhuma reivindicação. Quantidades de serviço

anotadas em diário não servirão a título de medição.

7.31. Bueiros tubulares

Nos pontos onde as pistas de tráfego interceptem cursos d’água perenes ou não utilizar-se-ão de

bueiros tubulares para a travessia se a vazão e as condições de terreno assim o permitirem.

Os bueiros tubulares serão compostos basicamente de um berço de concreto ciclópico sobre o

qual serão assentados os tubos em uma, duas ou três linhas conforme o designado em projeto, e

por fim os dispositivos de coleta e lançamento de água que podem ser alas de concreto caixas de

coleta ou outros.

A montagem e rejuntamento dos tubos de bueiro devem seguir os mesmos critérios ditados para

as galerias tubulares.

A superfície de assentamento do berço deve estar devidamente compactada e nivelada a fim de

garantir a homogeneidade da espessura do mesmo.

7.32. Generalidades

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7.32.1. Ferragem:

A ferragem deverá Ter em toda a sua extensão um recobrimento mínimo de 3 cm (três

centímetros) de espessura, afim de manter a ferragem suspensa ou afastadas da forma no ato

da concretagem. A fiscalização na conferência da quantidade e o posicionamento dos ferros,

deverá verificar também se foram colocadas as pastilhas de concreto na espessura correta e

em número suficiente para garantir o recobrimento exigido, pois em caso contrário, não

poderá liberar se quer o prosseguimento da execução das formas. Antes de cada concretagem

deve haver a liberação escrita das ferragens.

7.32.2. Classificação do Material Escavado.

7.32.3. Primeira Categoria:

Compreendem solos em geral, residual ou sedimentar, seixos rolados ou não, com diâmetro

máximo inferior a 0,15 metros, qualquer que seja o teor de umidade que apresentam.

7.32.4. Segunda Categoria:

Compreendem os materiais com resistência ao desmonte mecânico inferior à rocha não alterada,

cuja extração se processe por combinação de métodos que obrigam a utilização do maior

equipamento de escarificação exigido contratualmente; a extração eventualmente poderá

envolver o uso de explosivos ou processos manuais adequados. Estão incluídos nesta classificação

os blocos de rocha, de volume inferior a 2 m³ e os matacões ou pedras de diâmetro médio

compreendido entre 0,15 e 1,00 m.

7.32.5. Terceira Categoria:

Compreendem os materiais com resistência ao desmonte mecânico equivalente à rocha alterada

e blocos de rocha com diâmetro médio superior a 1.00 m, ou volume igual ou superior a 2,00 m³,

cuja extração e redução, afim de possibilitar o carregamento, se processem somente com

emprego contínuo de explosivos.

8. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO

Telefax 63 3476 7000Av. Presidente Dutra, nº 263, CentroCP.: 77760-000Colinas do Tocantins - TO

ESTADO DO TOCANTINSPREFEITURA MUNICIPAL DE COLINAS DO TOCANTINS

Os serviços considerados conformes devem ser medidos de acordo com os critérios estabelecidos no

Edital de Licitação dos serviços ou, na falta destes critérios, de acordo com as seguintes disposições

gerais:

Os serviços de pavimentação em deve ser medida em metros quadrados, considerando a área

efetivamente executada. Não devem ser motivos de medição em separado: mão-de-obra,

materiais (exceto emulsão asfáltica), transporte do ligante dos tanques de estocagem até a

pista, armazenamento e encargos, devendo os mesmos ser incluídos na composição do preço

unitário;

Os serviços de meio fio deve ser medido em metros lineares observando as especificações de

medidas do projeto. Não devem ser motivos de medição em separado: mão-de-obra,

materiais (exceto emulsão asfáltica), transporte do ligante dos tanques de estocagem até a

pista, armazenamento e encargos, devendo os mesmos ser incluídos na composição do preço

unitário;

A quantidade de ligante asfáltico aplicado é obtida pela média aritmética dos valores medidos

na pista, em toneladas;

Não devem ser considerados quantitativos de serviço superiores aos indicados no projeto;

O transporte da ligante asfáltico efetivamente aplicado deve ser medido com base na

distância entre o fornecedor e o canteiro de serviço;

Nenhuma medição deve ser processada se a ela não estiver anexado um relatório de controle

da qualidade, contendo os resultados dos ensaios e determinações devidamente

interpretados, caracterizando a qualidade do serviço executado.

O pagamento será efetuado após aceitação e a medição dos serviços executados, com base

nos preços unitários contratuais, os quais representam a compensação integral para todas as

operações necessárias a completa execução dos serviços.

Colinas do Tocantins, 28 de maio de 2013

OTANIEL DA SILVA ROCHA

CREA 205.536-AT-TO

Autor do Projeto