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IVALO
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Paulo MACHADO – Direcção-Geral de Administração Interna – Paulo MACHADO – Direcção-Geral de Administração Interna – Ministério da Administração InternaMinistério da Administração Interna
MACHADO, Paulo – Directorate-General of Internal Affairs – Ministry MACHADO, Paulo – Directorate-General of Internal Affairs – Ministry of Internal Affairsof Internal Affairs
28 Maio 2009
Uma análise sociológica de algumas questões relativas à segurança pública. Evolução e principais
tendências em Portugal
Sociological questionning about public safety. Recent trends in
Portugal
Laboratório Nacional de Engenharia Civil - Lisboa
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Uma análise sociológica de algumas questões relativas à segurança pública. Evolução e principais tendências em Portugal
Sociological questionning about public safety. Recent trends in Portugal
Subtítulos da apresentação – Presentation subtitlesSubtítulos da apresentação – Presentation subtitles
1. Da utopia à realidade socialmente produzida
2. Erros de paralaxe social
3. Mudança(s) e permanência(s)
4. Uma agenda pública para restituir a segurança à estima do cidadão
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Uma análise sociológica de algumas questões relativas à segurança pública. Evolução e principais tendências em Portugal
Sociological questionning about public safety. Recent trends in Portugal
Jamais alguma sociedade desenvolveu
processos de erradicação total dos riscos
ou tão-pouco alcançou um nível de
mitigação de tal modo eficaz, que se
pudesse reclamar como uma sociedade
integralmente segura.
A utopia reside, pois, na vontade de
atingir esse estadio com o incremento dos
recursos e das capacidades disponíveis.
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Uma análise sociológica de algumas questões relativas à segurança pública. Evolução e principais tendências em Portugal
Sociological questionning about public safety. Recent trends in Portugal
Ludwig Wittgenstein
(1889-1951)
Nada mais difícil do que saber concretamente o que vemos, o que cada um de nós vê
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Uma análise sociológica de algumas questões relativas à segurança pública. Evolução e principais tendências em Portugal
Sociological questionning about public safety. Recent trends in Portugal
Evolução do número de ocorrências tipificadas como delinquência Evolução do número de ocorrências tipificadas como delinquência juveniljuvenil
2500
3000
3500
4000
4500
5000
5500
6000
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
Fonte: Gabinete Coordenador de Segurança – Relatórios Anuais de Segurança Interna
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Uma análise sociológica de algumas questões relativas à segurança pública. Evolução e principais tendências em Portugal
Sociological questionning about public safety. Recent trends in Portugal
Evolução do número de ocorrências tipificadas como Evolução do número de ocorrências tipificadas como criminalidade grupalcriminalidade grupal
Fonte: Gabinete Coordenador de Segurança – Relatórios Anuais de Segurança Interna
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Uma análise sociológica de algumas questões relativas à segurança pública. Evolução e principais tendências em Portugal
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Erros capitais na análise do crime e da insegurançaErros capitais na análise do crime e da insegurança
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Segurança
Política deSegurança
InternaSegurança
Interna
Risco
Políticas Públicas
"NOVOCONTEXTO"MUDANÇAMUDANÇA
SOCIALSOCIAL
Modelo axial para compreender a segurança pública nas Modelo axial para compreender a segurança pública nas sociedades contemporâneassociedades contemporâneas
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Zona
crítica
REJEITAR PRESSUPÕE CONHECER
CONHECER SIGNIFICA REDUZIR O GRAU DE OPACIDADE DE UM FENÓMENO
A OPACIDADE É UMA CIRCUNSTÂNCIA SOCIALMENTE PRODUZIDA, NÃO UMA FATALIDADE
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
CONHECIMENTO
OPACIDADE
Zona de resistência à mudança
Zona
de
pote
ncia
l ref
orm
ador
O ciclo da mudança social: da persistência à reacçãoO ciclo da mudança social: da persistência à reacção
3.000
5.000
7.000
9.000
11.000
13.000
15.000
17.000
19.000
21.000
23.000
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007
GNR - total de ocorrênciasPSP - total de ocorrênciasTotal de ocorrências - Nacional
ano de registo
Revelação crescente de um fenómeno recorrente ou aumento crescente de um Revelação crescente de um fenómeno recorrente ou aumento crescente de um fenómeno emergente?fenómeno emergente?
Fonte: Ministério da Administração Interna
13,8%10,9% 12,0%
GNR PSP Nacional
Taxa de crescimento anual médio
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Evolução das participações de violência domésticaEvolução das participações de violência doméstica
focus da violência ~ 200 mil
1º anel - grupo doméstico restrito ~ 400 mil
2º anel - rede social informal de apoio ~ 400 mil
Estimativa do impacto social da violência doméstica Estimativa do impacto social da violência doméstica reportada às Forças de Segurança (no período reportada às Forças de Segurança (no período 2000-2007)2000-2007)
1 milhão de pessoas directa ou proximamente relacionadas com a violência doméstica, entre agressores, vítimas, familiares co-residentes e amigos próximos
Fonte: Ministério da Administração Interna
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ver para perceber melhor
perceber para melhor actuar
actuar preventiva oureactivamente
para melhor proteger
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Círculo virtuoso de uma política públicaCírculo virtuoso de uma política pública
AVAL
IAR
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Mudança de composição (alterações demográficas devidas às migrações e ao envelhecimento)
Mudança de estrutura (surgimento de novas desigualdades sociais e de uma nova adolescência suburbana)
Mudança de funções (diminuição do papel socializador primário do grupo doméstico)
Mudança de limites (fusão das funções de distribuição e retalho)
Mudança nas relações dos subsistemas (alterações da Lei de Segurança Interna)
Mudança da envolvente/ambiente (aparecimento da toxicodependência como pandemia)
Tipos de mudança que podemos testemunhar Tipos de mudança que podemos testemunhar (e exemplificações associadas):(e exemplificações associadas):
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METRÓPOLES SEGURASMETRÓPOLES SEGURAS: : Bases para uma intervenção multissectorial nasBases para uma intervenção multissectorial nas
Áreas Metropolitanas de Lisboa e do PortoÁreas Metropolitanas de Lisboa e do Porto
Sumário..............................................................................................................................1
Principais conclusões........................................................................................................5
Principais recomendações...............................................................................................13
A. Recomendações orientadas para o conhecimento da realidade sócio-criminal das Áreas Metropolitanas de Lisboa e Porto e para uma intervenção preventiva.....................................................................................15
B. Recomendações orientadas para a sustentação da observação proposta........19
B.1. Iniciativas do foro organizacional..........................................................19
B.2. Iniciativas do foro da plataforma tecnológica.......................................23
B.3. Recomendações que conciliem a tecnologia e a organização ..............25
B.4. Acções de curto prazo mas com grande alcance potencial.................. 28
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“All the 7.000 plus people who took part in the survey across Europe were asked about their perception of anti social behaviour in each of the six countries. When asked about the severity of the problem in each country, the percentage of respondents classifying it as a big or moderate problem was as follows:”
Fonte: (ADT, 2008), Anti-social Behaviour across Europe.
Insegurança como problema socialInsegurança como problema social
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segurançasegurança
s. f.,
acto ou efeito de segurar; afastamento de todo o perigo; condição do que está
seguro; caução, garantia; confiança, tranquilidade de espírito por não haver perigo;
certeza; firmeza, convicção; amparo;
psicol.,
Sentimento de tranquilidade experimentado pelo indivíduo que vive normalmente,
sem temer qualquer perigo;
Conceito axial – SegurançaConceito axial – Segurança
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Valor merecedor de tutela jurídicaValor merecedor de tutela jurídicaDireitos e Deveres Fundamentais
Direitos, Liberdades e GarantiasDireitos, Liberdades e Garantias Pessoais
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Lei de Segurança Interna – Lei 53/2008, de 29 de AgostoLei de Segurança Interna – Lei 53/2008, de 29 de Agosto
A segurança interna é a actividade desenvolvida pelo Estado para garantir a
ordem, a segurança e a tranquilidade públicas, proteger pessoas e bens, prevenir
e reprimir a criminalidade e contribuir para assegurar o normal funcionamento das
instituições democráticas, o regular exercício dos direitos, liberdades e garantias
fundamentais dos cidadãos e o respeito pela legalidade democrática.
As medidas previstas na presente lei destinam -se, em especial, a proteger a vida
e a integridade das pessoas, a paz pública e a ordem democrática,
designadamente contra o terrorismo, a criminalidade violenta ou altamente
organizada, a sabotagem e a espionagem, a prevenir e reagir a acidentes graves
ou catástrofes, a defender o ambiente e a preservar a saúde pública
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A actividade de segurança interna pauta -se pela observância dos princípios do
Estado de direito democrático, dos direitos, liberdades e garantias e das regras
gerais de polícia.
As medidas de polícia são as previstas na lei, não devendo ser utilizadas para
além do estritamente necessário e obedecendo a exigências de adequação e
proporcionalidade.
A lei fixa o regime das forças e dos serviços de segurança, sendo a
organização de cada um deles única para todo o território nacional.
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Segurança Segurança vsvs perigo; confiança perigo; confiança vsvs risco risco
A crise nos sistemas periciais* corresponde a interrogar a
autenticidade do conhecimento pericial = CRISE DE CONFIANÇA
Nas sociedades modernas a descontextualização dos sistemas sociais, ou
seja, a desinserção das relações sociais dos contextos locais de
interacção e a sua reestruturação através de extensões indefinidas de
espaço-tempo (Giddens, 1998) é uma das causas do sentimento de
perigo e da perda de confiança.
* sistemas de realização técnica, ou de pericialidade profissional, que organizam vastas áreas do ambiente material e social em que vivemos
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A mudança de funcionamento das garantias simbólicas** corresponde
a interrogar a sua veracidade = CRISE DE CONFIANÇA
**garantias simbólicas são os meios de intercâmbio que podem usados sem olhar às características específicas dos indivíduos ou dos grupos que os empregam em qualquer conjuntura particular
«O Estado-nação tornou-se demasiado pequeno para resolver os grandes problemas
e demasiado grande para resolver os pequenos»
(DANIELL BELL)
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Muito Seguro
13%
Razoavelmente Seguro
45%
Pouco Seguro
39%
NS/NR3%
1ª sondagem
Muito seguro
11%
NS/NR
3%Pouco seguro
43%
Razoavelmente
seguro
43%
2ª sondagem
Grau de percepção da segurança no País, em Março e Setembro de 2008Grau de percepção da segurança no País, em Março e Setembro de 2008
Fonte: OSCOT, 2008
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Gráfico Indicadores de risco e medo do crime e de avaliação do desempenho policial – Portugal: evolução de 2000 a 2005
Fonte: Gráfico apresentado no estudo Metrópoles Seguras (LNEC, 2007), a partir de dados disponíveis
em EU ICS Report, The Burden of Crime in the EU, A Comparative Analysis of the European Survey of Crime and Safety (EU ICS 2005)
0
20
40
60
80
Sentimento de insegurança(1)
Risco de ocorrência criminal(2)
Prevalência da vitimação (3)
Taxa de participação (4)
Satisfação com o trabalhopolicial - recepção da queixa
(5)
Satisfação com o trabalhopolicial - patrulhamento (6)
2000
2005
Portugal
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OS MAIORES RECEIOS: OS RISCOS DISTANTES, CRÓNICOS E OS MAIORES RECEIOS: OS RISCOS DISTANTES, CRÓNICOS E INCONTROLÁVEISINCONTROLÁVEIS
O inquérito foi realizado em 2003, no âmbito do estudo «Novos riscos, tecnologia e ambiente» do programa OBSERVA — Ambiente, Sociedade e Opinião Pública
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70,00
75,00
80,00
85,00
90,00
95,00
100,00
105,00
110,00
115,00
120,00
125,00
130,00
135,00
140,00
145,00
150,00
155,00
160,00
165,00
170,00
2007 2006 2005 2004 2003 2002 2001 2000 1999 1998
desemprego (todas as idades)
criminalidade violenta e grave
desemprego (15-24 anos)
Valores índice: 1998=100
Evolução comparada da criminalidade e do desemprego
Fonte: MAI, Relatórios Anuais de Segurança Interna e INE, Inquérito ao Emprego
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Transformação conceptual e metodológica sugeridaTransformação conceptual e metodológica sugerida
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Transformação paradigmática sugeridaTransformação paradigmática sugerida
do uso da força à qualidade de vida: pensar que a segurança das comunidades se alarga para outros domínios, do seu ambiente natural ao ambiente construído, à actividade económica.
do monopólio do Estado aos novos actores que actuam de forma subsidiária e complementar: empresas privadas e organismos públicos com capacidade de produção de segurança
da segurança do Estado à segurança das pessoas: importância de contemplar também no modelo de segurança e nos domínios atribuídos às Forças de Segurança alguns dos velhos problemas sociais e os novos problemas ditados pela mudança social
do hard power ao soft power: necessidade da tecnologização da segurança e de novos instrumentos de mediação e relacionamento
DENSIFICAÇÃO DO CONTEÚDO
DA SEGURANÇA
ALARGAMENTO A OUTROS
INSTRUMENTOS
ALARGAMENTO A OUTROS DOMÍNIOS
DAVIDA
COLECTIVA
ALARGAMENTO A OUTROS
ACTORES
ALARGAMENTO A OUTROS
OBJECTOS
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Estrutura-tipo de uma avaliação de uma política públicaEstrutura-tipo de uma avaliação de uma política pública
Contexto de PartidaEstado da arte
Coerência InternaEstrutura global, objectivos e medidasAnálise da matriz de articulação entre eixos e medidas
Coerência ExternaAnálise da Complementaridade entre X e Planos de Acção SectorialCoerência com os instrumentos de financiamento comunitário
Análise do Sistema de Gestão e AcompanhamentoAnálise organizacional e dos conteúdos funcionais
Análise da EficáciaNíveis de execução financeiraNíveis de execução das medidas, das metas e das acções
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I
TParadigma territorial
(mais horizontal)
Paradigma do sujeito delinquente(muito verticalizado)
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(Brodeur, 2003)
La production de la sécurité n’est pas réductible aux activités de la police publique
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Zona J, Marvila, Lisboa.Foto de ruiaur (in
http://www.panoramio.com/user/262079)
A implosão massiva das zonas problemáticas (nas quais residem muitos delinquentes referenciados pelos sistema policial e penal), levando à movimentação (realojamento) dos seus moradores para novas urbanizações, conduziriá resolução dos problemas sociais criminais ?
existentes