GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável Subsecretaria de Gestão e Regularização Ambiental Integrada Superintendência Regional de Regularização Ambiental do Sul de Minas.
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PARECER ÚNICO Nº 1230583/2015 (SIAM)
INDEXADO AO PROCESSO: PA COPAM: SITUAÇÃO:
Licenciamento Ambiental 00047/1988/018/2014 Sugestão pelo Deferimento
FASE DO LICENCIAMENTO: Revalidação da Licença de Operação VALIDADE DA LICENÇA: 08 anos
PROCESSOS VINCULADOS CONCLUÍDOS: PA COPAM: SITUAÇÃO:
EMPREENDEDOR: Proluminas Lubrificantes LTDA CNPJ: 23.821.176/0001-00
EMPREENDIMENTO: Proluminas Lubrificantes LTDA CNPJ: 23.821.176/0001-00
MUNICÍPIO: Varginha - MG ZONA: Urbana
COORDENADAS GEOGRÁFICA (DATUM): SAD 69
LAT/Y 45º 26’ 20” LONG/X 21º 33’ 10”
LOCALIZADO EM UNIDADE DE CONSERVAÇÃO:
INTEGRAL ZONA DE AMORTECIMENTO USO SUSTENTÁVEL X NÃO
BACIA FEDERAL: Rio Grande BACIA ESTADUAL: Rio Verde
UPGRH: GD 4 – Rio Verde SUB-BACIA: Ribeirão São Francisco
CÓDIGO: ATIVIDADE OBJETO DO LICENCIAMENTO (DN COPAM 74/04): CLASSE
F-05-09-6 Rerrefino de óleos lubrificantes usados 6
F-02-01-1 Transporte Rodoviário de Resíduos Perigosos - Classe I 6
F-02-03-8 Transporte rodoviário de produtos perigosos, conforme Decreto Federal 96.044/1988. 1
F-02-05-4 Base de armazenamento e distribuição de lubrificantes, combustíveis líquidos derivados de petróleo, álcool combustível e outros combustíveis automotivos.
1
RESPONSÁVEL TÉCNICO: REGISTRO:
Jaci Gonçalves – Engenheiro Mecânico CREA/MG: 54.483
RELATÓRIO DE VISTORIA: 201/2014 DATA: 04/12/2014
EQUIPE INTERDISCIPLINAR MATRÍCULA ASSINATURA
Fernando Baliani da Silva – Gestor Ambiental 1.374.348-9
Claudinei Marques – Analista Ambiental 1.243.815-6
Daniel Iscold A. de Oliveira – Analista Ambiental 1.147.294-1
De acordo: Cezar Augusto Fonseca e Cruz – Diretor Regional de Apoio Técnico
1.147.680-1
De acordo: Anderson Ramiro Siqueira – Diretor Regional de Controle Processual
1.051.539-3
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1. Introdução
A Proluminas Lubrificantes LTDA, inscrita no CNPJ 23.821.176/0001-00 é uma
empresa que atua na área de rerrefino de óleos lubrificantes, situada na Av. Zizi Campos
Nogueira nº 65, Bairro Sion, no município de Varginha/MG. Na data de 10/02/1997 foi
concedido Licença de Operação - LO para o empreendimento com validade de 10 anos, para a
atividade de Rerrefino de Óleos Lubrificantes Usados (F 05 - 09 - 6). Em 03/03/2008 foi
concedida a revalidação de Licença de Operação – RevLO com validade inicialmente até
03/03/2014 com acréscimo de 01 ano devido a obtenção da ISO 14.001 conforme prevê a DN
121/2008 passando a valer até 03/03/2015. Na data de 22 de Setembro de 2014 foi
protocolado nesta SUPRAM SM o pedido de Revalidação de Licença de Operação – RevLO
mediante Processo Administrativo 0047/1988/018/2014.
A Proluminas Lubrificantes LTDA. formalizou também processo Administrativo nº.
0047/1988/017/2013, para a revalidação das atividades de Transporte Rodoviário de Resíduos
Perigosos - Classe I (F 02- 01-1) e Transporte rodoviário de produtos perigosos, conforme
Decreto Federal 96.044, de 18-5-1988 (F 02- 03- 8).
Desta forma, ambos os RADAS apresentados, serão analisados por meio do Processo
Administrativo PA nº. 0047/1988/018/2014, englobando todas as atividades conforme previsão
do DN 74/04, ficando o processo 0047/1988/017/2013 apenso ao mesmo:
“Art. 9º - Para os empreendimentos já licenciados, as modificações e/ou
ampliações serão enquadradas de acordo com as características de porte e
potencial poluidor de tais modificações e/ou ampliações, podendo ser objeto de
autorização ou licenciamento.
...
§2º - Quando da revalidação da licença de operação, o procedimento englobará
todas as modificações e ampliações ocorridas no período, podendo inclusive
indicar novo enquadramento numa classe superior”.
De acordo com a Deliberação Normativa 74 de 2004, o empreendimento desempenha
as seguintes atividades:
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• Rerrefino de Óleos Lubrificantes Usados (F 05 - 09 - 6) com capacidade de
processar até 120 m3/dia de óleo lubrificante, sendo seu porte Grande e
Potencial Poluidor Grande, configurando esta atividade como de Classe 6.
• Transporte Rodoviário de Resíduos Perigosos - Classe I (F 02- 01-1) com
número de veículos igual a 35 unidades sendo seu porte Grande e Potencial
Poluidor Grande, configurando esta atividade como de Classe 6.
• Transporte rodoviário de produtos perigosos, conforme Decreto Federal
96.044, de 18-5-1988 (F 02- 03- 8) com número de veículos igual a 15 unidades
sendo seu porte Pequeno e Potencial Poluidor Médio, configurando esta
atividade como de Classe 1.
• Postos revendedores, postos ou pontos de abastecimento, instalações de
sistemas retalhistas, postos flutuantes de combustíveis e postos
revendedores de combustíveis de aviação (F 06 - 01- 7) com capacidade de
armazenagem igual a 15 m3 que segundo a DN 108 em seu artigo 6º, dispensa
esta atividade de Licenciamento Ambiental ou Autorização Ambiental de
Funcionamento pelo fato do seu volume ser inferior a 15 m3, o tanque ser aéreo e
o combustível utilizado para consumo próprio.
• Base de armazenamento e distribuição de lubrificantes, combustíveis
líquidos derivados de petróleo, álcool combustível e outros combustíveis
automotivos (F 02 - 05 - 4) com capacidade de armazenar 36 m3 sendo seu
porte Pequeno e Potencial Poluidor Médio, configurando esta atividade como de
Classe 1.
Na data de 04/12/2014 foi realizada vistoria ao empreendimento para subsidiar a
análise técnica do Processo de Revalidação de Licença Ambiental.
Em consulta ao sítio eletrônico do IBAMA a existência de Cadastro Técnico Federal de
número Nº 291900 e do Certificado de Regularidade válido até 12/02/2016 para as atividades
exercidas pela Proluminas.
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Foi apresentado o Protocolo do Projeto de Prevenção de Combate a Incêndio e Pânico
(PCIP) protocolado junto ao Corpo de Bombeiros para as Unidades I e II.
Foram apresentados os Certificados de Inspeção Veicular – CIV expedido pelo
INMETRO e os Certificados de Curso MOPE (Movimentação de Produtos Perigosos).
O Relatório de Desempenho Ambiental – RADA foi elaborado sob responsabilidade
técnica do Engenheiro Mecânico Jaci Gonçalves, CREA/MG 54.483 e ART 2000621.
2. Caracterização do Empreendimento
A empresa PROLUMINAS LUBRIFICANTES LTDA é um empreendimento que atua
com o Rerrefino de óleos lubrificantes usados provenientes de diversos fornecedores. A área
total do empreendimento se divide em duas Unidades, sendo a Unidade 1 inserida em um
terreno de 17.138,75 m2 com área construída de 5.366,8 m2, onde se desenvolve a atividade de
re-refino de óleos lubrificantes e a Unidade 2 inserida em um terreno de 23.102,56 m2 com área
construída de 2.772,04 m2 onde estão alocados os veículos da atividade de transporte, a oficina
de manutenção dos veículos, ponto de abastecimento de veículos a diesel, tanques com
resíduos oleosos, containeres com equipamentos e sucata metálica. Conta com 211
colaboradores em seu quadro de funcionários, sendo que 151 atuam na área produtiva e 60 na
área administrativa e além deste quadro funcional, conta também com 17 colaboradores
terceirizados. O regime de operação é constituído de em turnos com 8 horas diárias de
trabalho durante 30 dias no mês e 12 meses no ano.
2.1. Atividade de Re-refino de Óleos Lubrificantes Usados
A atual capacidade instalada de produção é de 3600 m3/mês de óleo lubrificante usado,
de forma que o percentual médio utilizado nos últimos 2 anos equivale a 94%, ou seja, de 3384
m3/mês. O principal produto final desta atividade é o óleo lubrificante Rerrefinado e os produtos
secundários são o Aditivo Pró (torta de filtração) e Aditivo Pró Plastificante (borra neutra
alfáltica). A Tabela 1 especifica os produtos e a produção mensal média dos mesmos.
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Tabela 1: Quantidade máxima e atual de produtos.
Produto Produção mensal
Máxima Atual
Óleo Lubrificante Rerrefinado 2 450 m3 2 317 m3
Aditivo Pró 335 toneladas 317 toneladas
Aditivo Pró Plastificante 410 toneladas 388 toneladas
Fonte: RADA
Dentre as matérias-primas e insumos consumidos no processo de Rerrefino de óleos
lubrificantes, estão o ácido sulfúrico 98%, óxido de cálcio (cal), argila, hidróxido de sódio (soda
cáustica), polímeros, papel e lona de filtro. A quantidade mensal consumida de cada matéria-
prima/insumo supracitados, bem como o seu respectivo fornecedor pode ser consultada na
Tabela 2 abaixo. O parâmetro que melhor representa o desempenho da atividade é a relação
Óleo Lubrificante Usado por Óleo Lubrificante Re-refinado com valor de 1,47 atualmente, ou
seja, para produzir 01 (um) litro de óleo acabado são necessários 1,47 litros de óleo usado.
Tabela 2: Quantidade de insumo consumido e relação de fornecedores.
Matéria-prima/insumo Fornecedor Consumo mensal
Máximo Atual
Óleo Lubrificante Usado Diversos 3 600 m3 3 405 m3
Ácido Sulfúrico 98% Galvani Indústria Química e Elekeiroz 11 638 l 11 000 l
Cal Nossa Senhora da Guia 4,0 t 4,0 t
Argila Aligra, Taubaté 234 t 221 t
Soda cáustica Oxi Química 4,27 t 4 t
Polímeros Lanxess Ind. Prod. Químico e Plástico 138,6 t 131,1 t
Papel Solipel 41 unid. 39 unid.
Lona de filtro Hebron Filtros Industriais 1 100 un. 1 041 un.
Fonte: RADA
O processo produtivo desenvolvido pela Proluminas Lubrificantes LTDA passou por
modificações durante o período de Licença de Operação vigente. O processo anterior era
denominado por “Processo ácido/argila” que apresentava como desvantagem o maior custo,
maior consumo de ácido sulfúrico, maior geração de borra ácida (Sulfonação) e maior geração
de torta de filtração (argila contaminada). O processo atual denominado por Wiped Film
(Evaporador de Filme) oferece significativo ganho do ponto de vista econômico e ambiental,
visto que é utilizada menor quantidade de ácido sulfúrico (redução de 95%) e argila.
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Consequentemente é gerado menor quantidade de borra ácida e passa-se a gerar a borra
neutra, que é comercializada como subproduto para empresas que fabricam
impermeabilizantes. A torta de filtração também ganhou novas características que permitem
que a mesma seja comercializada como subproduto para empresas de impermeabilizantes ou
de empresas que realizam o coprocessamento. As etapas do processo produtivo atual estão
descritas nos tópicos abaixo:
• Recebimento: O óleo coletado nos pontos geradores é transportado pelos
veículos da Proluminas até o empreendimento e após passar por um sistema de
filtro de telas para retirada de impurezas, é bombeado para tanques de
armazenamento.
• Desidratação: Por meio de aquecimento, a água e solventes são retirados do
óleo lubrificante usado. O efluente líquido gerado nesta etapa é armazenado em
tanques e seguidamente direcionado para tratamento em empresas
especializadas.
• Craqueamento/destilação flash: O óleo após desidratação é aquecido a 280°C
e submetido a condições de vácuo (15 mmHg) no vaso de flasheamento onde
ocorre a destilação flash (separação por expansão brusca), onde ocorre a
separação das frações leves. Em seguida o óleo é submetido a uma temperatura
de 380°C e pressão de 1 mm Hg sobre um prato distribuidor, que sob por
centrifugação o óleo é lançado nas paredes da jaqueta sendo distribuídos na
forma de películas (filmes) e ocorre a separação da borra neutra (resíduo
asfáltico contendo fuligem, metais, resinas, aditivos e polímeros) do óleo
condensado.
• Sulfonação: O óleo é direcionado para tanques de Sulfonação onde sobre
agitação o ácido sulfúrico é adicionado.
• Clarificação: Nos reatores de clarificação é adicionado argila (terá fuler) e após
misturar é novamente aquecido para promover a adsorção dos produtos
indesejáveis na argila e posterior clarificação.
• Filtração: A mistura óleo e argila é submetida em um sistema de filtro prensa
para separar a fase líquida (óleo rerrefinado) da fase sólida (torta de filtração).
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A energia elétrica utilizada pelo empreendimento é fornecida pela concessionária
CEMIG, com contrato para até 600 kW. O consumo médio mensal é de 207.732 kWh e a
empresa possui também um gerador com potência instalada de 840 kW que funciona a óleo
diesel. Ressalta-se que de acordo com informações prestadas pelo empreendedor o
empreendimento possui contrato com a CEMIG que estabelece que durante intervalo entre
17:30 e 20:30 a energia elétrica não será fornecida, sendo necessário o uso de Geradores para
alimentar a malha produtiva da empresa e demais instalações de apoio.
Para geração de calor e vapor, o empreendimento conta com 03 caldeiras (sendo 01 de
reserva), 03 aquecedores, 01 forno de pós queima e 01 vaporizador de fluido térmico. Os
combustíveis utilizados são óleos combustíveis tipo BPF (Baixo Ponto de Fluidez) fornecido
pela Petrobrás, com consumo médio de 0,20 m3/h e também a fração leve (semelhante ao óleo
diesel) resultante do processo produtivo de rerrefino de óleos lubrificantes (craqueamento)
desenvolvido pela Proluminas, com consumo médio de 0,45 m3/h. A capacidade nominal de
cada equipamento relacionado à geração de calor e vapor pode ser conferida na Tabela 3.
Tabela 3: Equipamentos para geração de calor e vapor e capacidade nominal
Equipamento de geração de calor e vapor Capacidade nominal
Caldeira MML 150 BHP (2.000,00 kg vapor/hora)
Caldeira CBC (reserva) 125 BHP (1.600,00 kg vapor/hora)
Caldeira ATA (nova) 300 BHP (4.000,00 kg vapor/hora)
Vaporizador Fluido Térmico (Aalborg) 630 000 kcal/h
Aquecedor de Óleo Desidratação 1 200 000 kcal/h
Aquecedor de Óleo Craqueamento 1 200 000 kcal/h
Aquecedor de Óleo HC3 (Clarificação) 1 500 000 kcal/h
Forno de Pós Queima Vertical * 1000 000 kcal/h
* Forno de Pós Queima mudou sua nomenclatura para Forno do Oxidador Térmico.
Fonte: RADA
Para geração de ar comprimido a proluminas Lubrificantes LTDA conta com 05
reservatórios de ar, de marcas CHIAPERINI, SCHULZ E ATLAS com diferentes capacidades
nominais que podem ser conferidas na Tabela 4.
Tabela 4: Relação de equipamentos para geração de ar comprimido e sua capacidade nominal
Equipamento de geração Capacidade nominal
Reservatório de ar - CHIAPERINI 1 000 l/min.
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Reservatório de ar - SCHULZ 1 699 l/min.
Reservatório de ar - SCHULZ 1 699 l/min.
Reservatório de ar – ATLAS COPO GA 30 254 m3/h
Reservatório de ar – ATLAS COPO GA 15 113 m3/h
Fonte: RADA
O sistema de resfriamento conta com 05 equipamentos do tipo Torres de resfriamento
de marca Alpina, de forma que a capacidade nominal de troca térmica e a vazão de água
alimentada podem ser conferidas na Tabela 5.
Tabela 5: Relação de equipamentos para resfriamento e sua capacidade nominal
Sistema de resfriamento Capacidade nominal
Torre Alpina Wiped Film (1) 990 000 kcal/h Vazão de água 180 m3
Torre Alpina Wiped Film (2) 330 000 kcal/h Vazão de água 60 m3
Torre Alpina Wiped Film (3) 605 000 kcal/h Vazão de água 110 m3
Torre Alpina Produção (4) 810 000 kcal/h Vazão de água 135 m3
Torre Alpina Produção (5) 2 000 000 kcal Vazão de água 200 m3
Fonte: RADA
A empresa Proluminas gera efluentes do tipo industrial, sanitário e atmosférico como
resultado de suas atividades. Os efluentes líquidos industriais provêm das etapas de
desidratação, craqueamento, evaporação e clarificação do óleo usado para a produção do óleo
re-refinado. O lançamento final dos efluentes líquidos industriais se dá pela coleta realizada por
empresas terceirizadas ambientalmente regularizadas que se responsabilizam pela destinação
final ambientalmente adequada. Quanto ao efluente sanitário, proveniente de banheiros e
refeitório, são captados e direcionados para uma Estação de Tratamento de Efluentes – ETE
projetada para atender a demanda gerada pela Proluminas. A taxa de geração (vazão) de
efluentes industriais e sanitários pode ser observada na Tabela 6.
Tabela 6: Efluentes líquidos, local de origem e vazão.
Despejo Origem Vazão (m3/dia)
Máxima Média
Efluentes industriais
Desidratação 7,13 6,75
Craqueamento 2,82 2,67
Evaporação total 6,58 6,22
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Clarificação 2,68 2,54
Total 19,21 18,18
Efluente Sanitário Sanitários/refeitório 32,83 26,26
Fonte: RADA
Os efluentes atmosféricos são oriundos das caldeiras a óleo, aquecedores e fornos, e
as emissões são de material particulado (MP) e dióxido de enxofre (SO2). O lançamento na
atmosfera se faz por chaminés. A relação de equipamentos que contribuem para a geração de
efluente atmosférico bem como a vazão é apresentada na Tabela 7.
Tabela 7: Efluente atmosférico, local de origem, vazão e emissão.
Origem Vazão (Nm3/h) Emissão
Máxima Média
Caldeira a óleo CBC 1 688,27 1 612,21 Material particulado + SO2
Caldeira a óleo MML 2 004,45 1 979,8 Material particulado + SO2
Caldeira ATA (Nova) * Não
Informado
Não
Informado
Material particulado + SO2
Aquecedor de Fluido Térmico 658,73 655,17 Material particulado + SO2
Aquecedor de Desidratação 1 356,4 1 337,56 Material particulado + SO2
Forno de Pós Queima 3 699,3 3 640,5 Material particulado + SO2
Aquecedor da Clarificação 2 208,69 2 192,79 Material particulado + SO2
Aquecedor do Craqueamento 2 028,4 2 015,4 Material particulado + SO2
* Caldeira adquirida recentemente e não possui até o momento laudo de análise.
Fonte: RADA
Os resíduos sólidos gerados são oriundos das etapas de filtração, decantação e demais
atividades rotineiras, e os resíduos gerados são a torta de filtração, borra ácida e materiais
contaminados. A destinação final se dá por meio de co-processamento, atualmente destinado
para a Holcim em Pedro Leopoldo/MG sendo que o transporte é realizado pela Proluminas
Lubrificantes LTDA Licenciada para tal atividade. A classificação dos resíduos de acordo com a
NBR 10.004 e a taxa de geração está apresentada na Tabela 8.
Tabela 8: identificação dos resíduos sólidos, local de origem, geração e classificação.
Resíduo Origem Geração (kg/dia) Classificação*
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Máxima Média
Torta de Filtração Filtração 3 796 3 591 Classe I
Borra ácida Decantação 2 298 2 174 Classe I
Materiais contaminados Geral 249 236 Classe I
* De acordo com NBR 10.004.
Fonte: RADA
Os níveis de ruídos provenientes das atividades realizadas pela Proluminas são
monitorados no ponto de emissão e divisa da empresa. Os pontos de monitoramento bem
como os níveis registrados podem ser observados na Tabela 9.
Tabela 9: Pontos de monitoramento e valores obtidos.
Ponto de geração Nível máximo de emissão detectado
No ponto Na divisa da empresa
Próximo aos fornos 80 (dB) 66/50 (dB)
Clarificação 78 (dB) 66/50 (dB)
Evaporador 80 (dB) 66/50 (dB)
Casa de caldeira 89 (dB) 66/50 (dB)
Lado Externo da casa de caldeira 81 (dB) 66/50 (dB)
Torre Wiped Film (em torno) 81 (dB) 66/50 (dB)
Forno Dyfil 79 (dB) 66/50 (dB)
Sulfonação 79 (dB) 66/50 (dB)
Recebimento 79 (dB) 65/40 (dB)
Entrada da manutenção 61 (dB) 64/52 (dB)
Gerador 1 89 (dB) 66/50 (dB)
Gerador 2 87 (dB) 65/40 (dB)
Filtro Prensa (durante o vapor) 82 (dB) 66/50 (dB)
Expedição (bombas ligadas) 84 (dB) 66/50 (dB)
Fonte: RADA
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2.2. Atividades de Transporte Rodoviário de Resíduos Perigoso (Classe I) e
Transporte rodoviário de produtos perigosos, conforme Decreto Federal
96.044/88.
Para estas atividades foram solicitadas ao empreendedor as rotas de tráfego dos
veículos, a relação de veículos juntamente com o certificado do INMETRO e a relação de
condutores juntamente com a relação de curso do MOPE. As Tabelas 10, 11 e 12 apresentam
respectivamente a relação de veículos, a relação de condutores com curso de MOPE e a
relação de Rotas.
Tabela11: Relação de veículos da Proluminas Lubrificantes LTDA.
Tipo Número veículos
Placa (s) Marca (s) Ano de
Fabricação
INMETRO
Certificado Validade
CAVALO/ REBOCADOR
29
HFD 7822 SCANIA/G 380 2010 715861 2015-12-01
GZG 8326 SCANIA/P114G 2002 858119 2016-04-30
HFD 7157 SCANIA/R 2008 858133 2016-04-01
GQD 8138 SCANIA/R113 1995 858137 2016-16-04
HMD 8826 IVECO/STRALIS 2011 715934 2016-02-01
HFD 7710 SCANIA/G 380 2010 858268 2016-07-01
HFD 7824 SCANIA/G 380 2010 715838 2015-11-01
CLK 0999 VOLVO/NH1
2380 2000 858147 2016-04-09
GYT 1832 IVECO/STRALIS 2011 715677 2016-09-23
HFD 7347 M. BENZ/LS 2008 715925 2016-02-01
HFD 7585 M.BENZ/AXOR 2009 715906 2016-01-01
HOF 8581 SCANIA/R 2012 858161 2016-05-01
GYT 1820 SCANIA/G 420 2011 715727 2016-09-01
HFD 7726 SCANIA/G 380 2010 858275 2016-07-01
HFD 7823 SCANIA/G 380 2010 715757 2016-10-16
HFD 7882 SCANIA/G 380 2010 858079 2016-03-01
HFD 7650 SCANIA/G 380 2010 858132 2016-04-01
DXF 3937 M. BENZ/LS 2008 715777 2016-10-14
DVT 5811 VW/19320 2008 858350 2016-08-01
HFD 7294 M.BENZ/AXOR 2008 715765 2016-10-20
HEX 5681 SCANIA/R 440 2012 858313 2016-07-01
HOH 9196 SCANIA/R 440 2012 715931 2016-02-01
HAV 8408 M. BENZ/LS 2003 715939 2016-02-28
HFD 7295 M.BENZ/AXOR 2008 715760 2016-29-10
GYT 1798 IVECO/STRALIS 2011 715668 2016-25-08
OXG 5618 VOLVO/FH 460 2014 858127 2016-04-01
OXH 2241 VOLVO/FH 460 2014 858110 2016-04-01
OPL 6447 SCANIA/ R 440 2013 715943 2016-02-01
PWT 7836 VOLVO FM 380 2015 Anexo NF Fiscal
Tipo Número veículos
Placa (s) Marca (s) Ano de
Fabricação
INMETRO
Certificado Validade
CARRETAS/SEMI REBOQUE
36
AHE 9206 SR/NOMA 1997 858138 2016-10-01
EFP 3903 SR/FACCHINI 2010 858121 2016-04-01
DXP 9501 SR/FACCHINI 2008 858114 2016-04-01
MSN 6294 SR/FACCHINI 2003 858173 2015-11-01
EVQ 3915 SR/MARTINS 2011 715830 2015-11-01
CVP 8375 SR/FACCHINI 2007 715669 2016-26-08
BMN 3245 REB KRONE 1988 852795 2016-09-02
EVQ 3911 SR/MARTINS 2011 858309 2016-07-01
DTY 8582 SR/FACCHINI 2008 715761 2016-10-29
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EVK 8977 SR/MARTINS 2011 858061 2016-02-01
EVQ 3913 SR/MARTINS 2011 715723 2016-09-25
EFP 4139 SR/FACCHINI 2009 715798 2016-10-27
EIU 5009 SR/FACCHINI 2009 715758 2016-10-15
HMT 0042 SR/FACCHINI 2010 858128 2016-04-01
HMT 0043 SR/FACCHINI 2010 858117 2016-04-01
CVP 8968 SR/FACCHINI 2008 715778 2016-10-27
ENV 5019 SR/MARTINS 2010 858111 2016-04-01
CVP 8369 SR/FACCHINI 2007 715783 2016-10-21
KSY 2562 SR/RANDON 1988 858163 2015-12-26
OLT 5205 SR/GOTTI 2012 858290 2016-07-01
EVQ 3907 SR/MARTINS 2011 715819 2015-11-01
BXI 7937 REB/FACCHINI 1996 858088 2016-04-21
KNF 6797 REB/GOCEANO 1968 858125 2016-01-09
MQK 6294 SR/RANDON 2003 858063 2016-26-02
FUO 0988 SR/MARTINS 2014 1064087 2016-06-01
EGJ 9601 SR/MARTINS 2013 715717 2016-09-11
FRS 6650 SR/MARTINS 2014 858091 2016-03-01
GZG 2901 REB ROSSETI SRBA ST 3.25
2008 1198907 2016-09-19
FSR 2927 SR/MARTINS 2014 106491 2016-06-01
PWF 2746 GOTTI 2015 1199604 2016-06-26
GRI 8286 REB/UNIDAS 1997 858232 2015-12-01
JYK 9014 REB/RANDON 1997 858172 2015-11-01
EPJ 1770 SR/MARTINS 2010 715747 2016-09-15
ETJ 1399 SR/MARTINS 2010 715768 2016-10-16
EGJ 9605 SR/MARTINS 2013 858162 2016-05-01
FRS 2927 SR/MARTINS 2014 Anexo NF Fiscal
Tipo Número veículos
Placa (s) Marca (s) Ano de
Fabricação
INMETRO
Certificado Validade
CAMINHÕES 32
FMM 5020 IVECO/DAILY 2014 1112167 2016-08-12
GQU 7268 VW/8.140 1995 858067 2016-04-29
GYT 1848 IVECO/DAILY 2011 756073 2016-10-28
DMQ 9161 VW/8.120 2006 825398 2016-03-18
HAV 8532 VW/8.150 2003 837769 2016-03-23
DMQ 9182 VW/8.120 2006 852610 2016-05-21
DMQ 9176 VW/8.120 2006 790651 2016-02-21
HAV 8531 VW/8.150 2003 825426 2016-04-15
EYN 8654 IVECO/DAILY 2011 837660 2016-01-20
EWO 6316 IVECO/DAILY 2011 837666 2016-01-21
HMD 8839 IVECO/DAILY 2011 858156 2016-05-01
OMG 2343 IVECO/DAILY 2012 715907 2016-01-01
DQO 5412 M.BENZ/715C 2005 858159 2016-05-01
FSH 3598 VW/24.280 2014 Anexo NF Fiscal
EYN 8625 IVECO/DAILY 2011 807267 2016-03-05
FXM 4830 VW/24.280 2014 1090988 2016-09-01
DXT 8754 FORD F4000 G 2007 1211765 2016-03-10
HAV 8613 VW 8150 2003 1197973 2016-02-20
HMD 8836 IVECO DAILY
35s14 2011 83741 2016-05-11
GYT 1879 IVECO DAILY
35s15 2012 858136 2016-04-22
HMD 8829 IVECO DAILY
35s14 2011 1151490 2016-05-11
OMG 2345 IVECO DAILY
35s15 2012 1103386 2016-05-05
GVG 5005 VW 16.200 1999 1198708 2015-11-20
EYN 8773 IVECO DAILY
35s14 2011 1103382 2016-05-04
DXP 9489 M.B ATEGO
2425 2007 855533 2016-04-20
DQL0385 VW. 23.250 2005 1218902 2015-12-26
GYT 1889 IVECO DAILY 2011 1207663 2016-08-25
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35s14
GYT 1877 IVECO DAILY
35s14 2011 1106500 2015-11-17
GYT 1860 IVECO DAILY
35s14 2011 1106443 2016-10-20
EWO 6327 IVECO DAILY
35s14 2011 1131677 2015-12-15
HMD 8861 IVECO DAILY
35s14 2011 1161566 2016-03-09
OMG 2681 IVECO DAILY
35s15 2012 1207661 2016-08-25
Tipo Número veículos
Placa (s) Marca (s) Ano de
Fabricação
INMETRO
Certificado Validade
CAMINHÕES COLETORES TERCEIROS
02
BMN 3080 M.BENZ L 1113 1978 858240 2015-10-01
CDH 7913 M.BENZ L 1113 1974 858359 2016-12-01
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Tabela 12: Relação de motoristas, CNH’s e validade de curso MOPE.
Nº Motorista Validade
CNH MOPE
01 Adriano Aparecido de Lemes 20/11/2015 20/11/2015
02 Antônio Barbosa de Oliveira Filho 30/04/2018 30/07/2018
03 Amauri Braz 18/09/2018 18/09/2018
04 Boanerges Althieri Borges 09/08/2015 09/08/2015
05 Carlos Alberto Azevedo 14/12/2016 14/12/2016
06 Carlos Alberto Mendes 14/02/2017 14/02/2017
07 Célio Gomes 15/08/2019 15/08/2019
08 Clodoaldo Diniz Elias 23/04/2020 23/04/2020
09 Deberson Aparecido Valério 23/05/2018 23/05/2018
10 Erichison Márcio Meireles 09/07/2017 09/07/2017
11 Giovanni Elias Azevedo Lima 27/04/2020 27/04/2020
12 Jonivaldo Geraldo Lopes 13/12/2018 13/12/2018
13 José Carlos de Souza 12/12/2016 12/12/2016
14 José Geraldo da Silva 06/02/2017 06/02/2017
15 José Wilton Souza Vilar 18/12/2017 25/08/2018
16 Lúcio Pereira 27/11/2019 27/11/2019
17 Marco Antônio dos Reis 28/12/2015 28/12/2015
18 Paulo César Azevedo 06/03/2017 06/03/2017
19 Paulo César Ferreira dos Reis 07/06/2018 07/06/2018
20 Paulo José Rosa Camilo 06/03/2018 29/11/2016
21 Paulo Vitor Arantes 20/03/2020 20/03/2020
22 Paulo Vitor Bras 18/11/2016 18/11/2016
23 Reinaldo de Carvalho 18/02/2018 18/02/2018
24 Renato Augusto Araújo 10/01/2017 10/01/2017
25 Robson Fortes Tavares 09/11/2019 09/11/2019
26 Sérgio de Oliveira Carioca 26/05/2019 26/05/2019
27 Silvio Donizete Mercês 03/02/2020 03/02/2020
28 Walmir de Oliveira Barbosa 15/10/2017 15/10/2017
29 Wandir Ferreira da Silva 29/01/2020 29/01/2020
30 Elias David de Jesus 01/11/2018 01/11/2018
31 Wander Lúcio 17/11/2019 17/11/2019
32 Sérgio Luiz Freitas Dias 15/09/2019 15/09/2019
33 Alessandre Cândido Palhares 12/11/2015 12/11/2015
34 Cláudio Homem de Souza 20/07/2017 20/07/2017
35 Carlos Alexandre Medeiros 22/02/2016 22/02/2016
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2.3 Rotas
Apresentamos abaixo as principais rotas com os seus respectivos resíduos e produtos a
serem transportados:
➢ Rota 01: Resíduos Perigos (Borra Ácida, Torta de Filtração, Materiais Contaminados) destinados para Barroso/ MG – BR 491, BR 381, BR 265.
➢ Rota 02: Resíduos Perigosos (Óleo Lubrificante Usado) de Betim à Varginha – Rodovia Fernão Dias BR 381, BR 491.
➢ Rota 03: Produto Perigoso (Óleo Lubrificante Re-rrefinado) de Varginha à Contagem/MG – BR 491, Rodovia Fernão Dias BR 381.
➢ Rota 04: Coleta de Óleo Lubrificante Usado. Além das rotas específicas citadas anteriormente, considerar as demais estradas dentro do território Mineiro, conforme listas de geradores de Óleo Lubrificante Usado em anexo.
➢ Rota 05: Resíduos Perigos (Borra Ácida, Torta de Filtração, Materiais Contaminados) destinados para Pedro Leopoldo / MG – BR 491, BR 381, MG 424.
➢ Rota 06: Resíduo Perigoso (Borra Ácida, Torta de Filtração, Materiais Contaminados) destinados para Ijaci/MG – BR 491, BR 38, BR 265.
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Rota: 01 Origem: Varginha Destino: Barroso/MG
Paradas Obrigatórias
Ida
Posto e Restaurante Trevão Fone: (35) 3821-7900 Rodovia 265, Km 1535 Lavras / MG
Volta
Posto e Restaurante Sandrele Ltda. Fone: (35) 3824-0005 Rod. Fernão Dias, Km 681 Lavras / MG – Caixa Postal 116
Telefones Úteis
Pronto Socorro Polícia Rodoviária
Carmo da Cacheira Lavras
Ijaci
(35) 3225-1281 (35) 3821-1195 (35) 3843-1197
Perdões (35) 3864-2620
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Rota: 02 Origem: Betim Destino: Varginha
Paradas Obrigatórias
Ida Rede Graal – Posto Fone: (35) 3864-9250 / (35) 3864-9251 Rod. Fernão Dias, Km 674 - Perdões / MG Posto Petroliva e Restaurante Gauchão Fone: (37) 3332-7053 Rod. Fernão Dias, Km 607 - Oliveira / MG Posto e Restaurante Labareda Fone: (37) 9969-2711 / (37)3384-1180 Rod. Fernão Dias, Km 551,5 - Itaguara/ MG
Volta Auto Posto Rodochaves Ltda. Fone: (31) 3572-2012 Rod. Fernão Dias, Km 536 - Itatiaiuçu/ MG Posto Carmópolis e Churrascaria Brasão Ltda. Fone: (37) 3333-1176 / (37) 3333-1164 Rod. Fernão Dias, Km 578 -Carmópolis de Minas/ MG Posto e Restaurante Sandrele Ltda. Fone: (35) 3824-0005 Rod. Fernão Dias, Km 681 - Lavras/ MG
Telefones Úteis
Pronto Socorro Polícia Rodoviária
Perdões Oliveira Itaguara
Betim
(35) 3864-1144 (37) 3331-1700 (37) 3384-1666 (31) 3539-8100
Perdões Betim
(35) 3864-2620 (31) 3596-1293
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Rota: 03 Origem: Varginha Contagem / MG
Produto: Óleo Lubrificante Rerrefinado
Paradas Obrigatórias
Ida
Rede Graal – Posto Fone: (35) 3864-9250 / (35) 3864-9251 Rod. Fernão Dias, Km 674 - Perdões / MG Posto Petroliva e Restaurante Gauchão Fone: (37) 3332-7053 Rod. Fernão Dias, Km 607 - Oliveira / MG Posto e Restaurante Labareda Fone: (37) 9969-2711 / (37)3384-1180 Rod. Fernão Dias, Km 551,5 - Itaguara/ MG
Volta
Auto Posto Rodochaves Ltda. Fone: (31) 3572-2012 Rod. Fernão Dias, Km 536 - Itatiaiuçu/ MG Posto Carmópolis e Churrascaria Brasão Ltda. Fone: (37) 3333-1176 / (37) 3333-1164 Rod. Fernão Dias, Km 578 -Carmópolis de Minas/ MG Posto e Restaurante Sandrele Ltda. Fone: (35) 3824-0005 Rod. Fernão Dias, Km 681 - Lavras/ MG
Telefones Úteis
Pronto Socorro Polícia Rodoviária
Perdões Oliveira Itaguara
Betim
(35) 3864-1144 (37) 3331-1700 (37) 3384-1666 (31) 3539-8100
Perdões Betim
(35) 3864-2620 (31) 3596-1293
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Av. Manoel Diniz, nº145, Varginha, MG, CEP: 37.062-480 Telefax: (35) 3229-1816
Rota: 05 Origem: Varginha Destino: Pedro Leopoldo-MG
Paradas Obrigatórias
Ida Rede Graal – Posto Gerente: Sra. Tânia Fone: (35) 3864-9250 / (35) 3864-9251 Rod. Fernão Dias, Km 674 Perdões / MG – CEP: 37264-000 Posto Petroliva e Restaurante Gauchão Gerente: Sr. Geraldo Ribeiro Fone: (37) 3332-7053 Rod. Fernão Dias, Km 607 Oliveira / MG – CEP: 35540-000 Posto e Restaurante Labareda Gerente: Sr. Cássio ou Daniel Fone: (37) 9969-2711 / (37)3384-1180 Rod. Fernão Dias, Km 551,5 Itaguara/ MG – CEP: 35514-000
Volta Rede Graal – Posto Gerente: Sra. Tânia Fone: (35) 3864-9250 / (35) 3864-9251 Rod. Fernão Dias, Km 674 Perdões / MG – CEP: 37264-000
Posto Petroliva e Restaurante Gauchão Gerente: Sr. Geraldo Ribeiro Fone: (37) 3332-7053 Rod. Fernão Dias, Km 607 Oliveira / MG – CEP: 35540-000
Posto e Restaurante Labareda Gerente: Sr. Cássio ou Daniel Fone: (37) 9969-2711 / (37)3384-1180 Rod. Fernão Dias, Km 551,5 Itaguara/ MG – CEP: 35514-000
Auto Posto Rodochaves Ltda. Gerente: Sr. Anderson Fone: (31) 3572-2012 Rod. Fernão Dias, Km 536 Itatiaiuçu/ MG – CEP: 35685-000
Posto Carmópolis e Churrascaria Brasão Ltda. - Irmãos Grecco Ltda. Gerente: Sr. Cadmo Fone: (37) 3333-1176 / (37) 3333-1164 / (37) 9923-0890 Rod. Fernão Dias, Km 578 Carmópolis de Minas/ MG – CEP: 35534-000
Posto Ipê Gerente: Sr. Gerson Fone: (35) 3863-1628 Rod. Fernão Dias, Km 649 Santo Antonio do Amparo / MG – CEP: 37262-000
Posto e Restaurante Sandrele Ltda. Fone: (35) 3824-0005 Rod. Fernão Dias, Km 681 Lavras/ MG – Caixa Postal 116
Telefones Úteis
Pronto Socorro Polícia Rodoviária
Perdões Oliveira Itaguara
Betim
(35) 3864-1144 (37) 3331-1700 (37) 3384-1666 (31) 3539-8100
Perdões Betim
(35) 3864-2620 (31) 3596-1293
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Rota: 06 Origem: Varginha Destino: Ijaci/ MG
Paradas Obrigatórias
Ida Posto e Restaurante Trevão Fone: (35) 3821-7900 Rodovia 265, Km 1535 Lavras / MG
Volta Posto e Restaurante Sandrele Ltda. Fone: (35) 3824-0005 Rod. Fernão Dias, Km 681 Lavras / MG – Caixa Postal 116
Telefones Úteis
Pronto Socorro Polícia Rodoviária
Carmo da Cacheira Lavras
Ijaci
(35) 3225-1281 (35) 3821-1195 (35) 3843-1197
Perdões (35) 3864-2620
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2.4 Unidade II - Oficina de apoio e Pátio para veículos de transportes
O empreendimento conta com uma área denominada por Unidade II, onde em vistoria
verificou-se a existência de uma oficina mecânica de apoio, responsável por realizar a
manutenção preventiva e corretiva dos veículos da empresa. Esta área necessitava de
adequações relacionadas a gestão dos resíduos sólidos Classe I, bacia de contenção para
tanque de combustível e bomba de abastecimento, instalação de canaletas no entorno da área
onde se realizam as manutenções, de forma que seja direcionada para a caixa de Separação
de Água e Óleo. As adequações foram solicitadas mediante Ofício de Informações
Complementares e as mesmas foram realizadas de forma satisfatória.
Em vistoria, verificou-se que a área denominada de Unidade II continha irregularidades
do ponto de vista ambientais, tais como disposição de resíduos oleosos de forma inadequada,
sucatas contaminadas com óleo, borra de resíduo asfáltico sobre a superfície do solo, tanques
com vazamento de borra sobre a superfície de solo, carretas de caminhão sucateadas
contendo borra de asfalto armazenado e com vestígio de vazamento.
Desta forma, o empreendedor foi orientado a realizar adequações em caráter
emergencial para conter os vazamentos e evitar a incidência de água pluvial sobre os resíduos
asfálticos e também apresentar um cronograma para retirada e destinação das carretas
(veículos) sucateadas e os resíduos asfálticos contidos. Em resposta ao ofício, o
empreendedor se prontificou a realizar as adequações exigidas e apresentou um cronograma
para a destinação dos resíduos exigidos mediante o ofício. Até a data deste Parecer Único o
cronograma vem sendo cumprido de forma satisfatória.
Para os tanques contendo borra asfáltica foram realizadas manutenções a fim de
estancar os vazamentos e também foi construída uma bacia de contenção contemplando a
área onde se encontram estes tanques juntamente com a instalação de 02 Caixas Separadoras
de Água e Óleo. Todo solo que continha vestígios de borra asfáltica foi destinado para
coprocessamento. Em vistoria técnica posterior as adequações, verificaram-se a não existência
de vazamentos destes tanques a construção de bacias de contenção.
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3. Utilização e Intervenção em Recursos Hídricos
A água utilizada pelo empreendimento provém de rede pública (concessionária local),
especificamente a COPASA. A finalidade do consumo se dá para lavagem de pisos,
resfriamento e refrigeração, produção de vapor, consumo humano e para a unidade 2. O
consumo máximo estipulado é de 4157 m3/mês, no entanto, o consumo médio é de 2872
m3/mês. O balanço hídrico pode ser observado na Tabela 13 abaixo.
Tabela 13: Distribuição do consumo de água
Finalidade do consumo Quantidade (m3/mês)
Máxima Média
Lavagem de pisos e equipamentos 64 35
Resfriamento e refrigeração 1 969 1 349
Produção de vapor 1 550 1 171
Consumo humano (sanitários, refeitório) 383 211
Unidade 2 191 106
Total: 4 157 2 872
Fonte: RADA
Os efluentes gerados no empreendimento após a utilização do recurso hídrico são
discutidos no item 06 – Impactos Ambientais e Medidas Mitigadoras.
4. Autorização para Intervenção Ambiental (AIA)
De acordo com os estudos e informações apresentadas e com a análise em vistoria
técnica, não está previsto intervenção ambiental de APP e/ou mata nativa.
5. Reserva Legal
O empreendimento está instalado em área urbana e está dispensado da
obrigatoriedade de apresentar comprovação de Reserva Legal.
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6. Impactos Ambientais e Medidas Mitigadoras
- Efluentes líquidos sanitários: O efluente líquido sanitário gerado é resultante da
contribuição dos 211 colaboradores da Proluminas Lubrificantes LTDA e também oriundos do
refeitório.
Medida mitigadora: Todo efluente sanitário é tratado em um sistema formado por tanque
séptico e filtro anaeróbio e o efluente tratado é destinado para sumidouro. Ressalta-se que foi
informado pelo consultor/empreendedor e apresentado a SUPRAM SM a minuta de contrato
para destinação do efluente tratado na rede de colete pública da Concessionária COPASA.
Ressalta-se que a ETE sanitária foi monitorada durante vigência da Licença de Operação.
- Efluentes líquidos industriais: os efluentes líquidos industriais gerados são provenientes
das atividades de desidratação, craqueamento, clarificação e evaporação total e são
compostos basicamente por uma solução de água e fração leves de hidrocarbonetos.
Medida mitigadora: Todo efluente líquido industrial é destinado para empresas de tratamento
localizadas nos Estados de São Paulo (Opersan Resíduos Industriais Sociedade Ltda) e
Paraná (Filtroil Ambiental Comércio de Produtos Químicos), que após consulta eletrônica
constatou-se que ambas possuem Licença de operação junto aos órgãos competentes.
Estes efluentes são transportados pela Proluminas Lubrificantes LTDA até o destino final.
Ressalta-se que foi informado pelo consultor/empreendedor e apresentado na SUPRAM SM a
minuta de contrato (PRECEND) para lançar o efluente tratado na rede de coleta pública da
COPASA e que foi verificada em vistoria técnica a construção de um sistema de tratamento
para este tipo de efluente industrial e que se encontra em fase de testes. A ETE industrial até a
data de elaboração deste Parecer Único não estava operando. Ressalta-se que para o início
das atividades da ETE Industrial, a SUPRAM SM deverá ser comunicada previamente.
- Efluentes líquidos pluviais: A água pluvial que incide sobre as instalações da Proluminas
Lubrificantes LTDA pode incorporar resíduos oleosos tornando-se desta forma contaminadas.
Medida mitigadora: Para tratar este efluente líquido pluvial contaminado com resíduos
oleosos, há instalado no empreendimento 5 (cinco) caixas separadoras de água e óleo - CSAO
distribuídas no empreendimento. Foi verificado pela equipe técnica da SUPRAM SM em
vistoria, que as mesmas estavam em bom estado de conservação e funcionamento. Ressalta-
se que estas caixas SAO foram monitoradas durante vigência da Licença de Operação.
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- Efluentes atmosféricos: Há no empreendimento equipamentos emissores de efluentes
atmosféricos e são eles: caldeira a óleo CBC (reserva), caldeira a óleo MML (reserva), Caldeira
a óleo AALBORG, aquecedor de fluido térmico, aquecedor de desidratação, aquecedor de
clarificação, aquecedor de craqueamento e forno de pós queima.
Medida mitigadora: Foi informado em vistoria que não há sistema para controle de emissões
atmosféricas e que há um monitoramento feito por meio de medições de temperatura e pressão
do óleo. Ressalta-se que estas fontes emissoras foram monitoradas durante a vigência da
Licença de Operação.
- Resíduos sólidos: Os resíduos sólidos gerados no empreendimento são a torta de filtração
gerada na etapa de clarificação, resíduo asfáltico gerado na etapa de evaporação total, borra
ácida gerada na etapa de sulfonação, EPIs, lâmpadas, sucatas metálicas, material
contaminado com óleo e lixo doméstico.
Medida mitigadora: Os resíduos de torta de filtração são enviados para a empresa VIAPOL
localizada no estado de São Paulo, para ser utilizado na fabricação de impermeabilizantes e
mantas asfálticas. O resíduo asfáltico é enviado para as empresas: Indústria Dryko Ltda
localizada em Guarulhos/SP, Petrox Ind. E Com. de Produtos localizada em Araçariguama/SP,
Resivale LTDA ME localizada em Schroeder/SC, Denver Impermeabilizantes Ind. e Com.
localizada em Suzano/SP. Os EPIs e materiais contaminados com óleo (classe I) são enviados
para Co-processamento para as empresas Holcim do Brasil em Pedro Leopoldo/MG e
Intercement localizada em Ijaci/MG. A borra ácida é enviada para co-processamento na
empresa Holcim do Brasil em Pedro Leopoldo/MG. O lixo doméstico é enviado para coleta
pública do município de Varginha.
- Níveis de ruídos: Há no empreendimento equipamentos e etapas de processo que
contribuem para o aumento de níveis de ruídos, tais como compressores, caldeira, filtros,
aquecedores, bombas e tráfego de caminhões.
Medida mitigadora: Os níveis de ruído foram monitorados durante a vigência da Licença de
Operação e em caso de valores fora do permitido, foi informado pelo empreendedor que seriam
implantadas medidas mitigadoras tais como isolamento de motores e manutenção de
equipamentos. Ressalta-se que a empresa localiza-se em área urbana, porém o núcleo
populacional mais próximo encontra-se em um raio de 1 km.
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7. Avaliação do Desempenho Ambiental
7.1 Cumprimento das Condicionantes de LO para a atividade de Rerrefino de
Óleos Lubrificantes usados
A condicionante vinculada a RevLO PA 00047/1988/011/2006 era executar o programa
de automonitoramento estipulado pela SUPRAM SM descrita no Anexo II.
Prazo: Durante a vigência da licença.
7.1.1 Efluentes líquidos
O automonitoramento deveria ser realizado na entrada do sistema de tratamento de
efluentes industriais (evaporador térmico), entrada e saída da caixa separadora de água e óleo
(CSAO) e entrada e saída do sistema de tratamento de efluente sanitário.
• Efluente líquido Industrial: as amostras deveriam ser coletadas na entrada do
evaporador térmico.
Parâmetros: Vazão, pH, sólidos sedimentáveis, DQO, óleos e graxas.
Freqüência: mensal. Os relatórios deveriam ser enviados a SUPRAM SM
mensalmente até o dia 10 do mês subseqüente.
Situação: Em consulta ao SIAM verificou-se que esta condicionante foi cumprida
parcialmente e intempestivamente.
Observação: Ressalta-se neste parecer que, após análise técnica do processo
administrativo e baseado nas informações referentes aos processos industriais
envolvidos na atividade deste empreendimento e nas legislações pertinentes,
entende-se que não há finalidade para esta condicionante, uma vez que não há
valores regulamentadores estabelecidos por lei para os parâmetros analisados e
que o material é destinado para ser tratado em empresa terceirizada.
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• Efluente líquido da caixa SAO: as amostras deveriam ser coletadas na entrada e
saída do sistema de separação água e óleo.
Parâmetros: pH, DQO, sólidos em suspensão, sólidos sedimentáveis, óleos e
graxas.
Freqüência: mensal. Os relatórios deveriam ser enviados a SUPRAM SM
mensalmente até o dia 10 do mês subseqüente.
Situação: Em consulta ao SIAM, verificou-se que esta condicionante foi cumprida
parcialmente, apresentando lançamentos fora dos valores estabelecidos pela DN
conjunta COPAM-CERH 01/2004. Desta forma foi aplicado o Auto de Infração Nº
42110.
• Efluente líquido sanitário: as amostras deveriam ser coletadas na entrada e saída
do sistema de tratamento de efluentes sanitários.
Parâmetros: Vazão, pH, temperatura, DBO, DQO, sólidos em suspensão,
detergentes sólidos sedimentáveis.
Freqüência: trimestral. Os relatórios deveriam ser enviados a SUPRAM SM até o
dia 10 do mês subseqüente.
Situação: Em consulta ao SIAM verificou-se que esta condicionante foi cumprida
de forma satisfatória.
7.1.2 Efluentes atmosféricos
O automonitoramento deveria ser realizado nas chaminés dos Fornos de aquecimento,
das Caldeiras ATA, CBC e MML, do Forno de pós Queima de gases, do Aquecedor de Fluido
Térmico e da chaminé do evaporador.
• Parâmetro: Material particulado e dióxido de enxofre. Apenas para a chaminé do
Evaporador o parâmetro exigido era unicamente hidrocarbonetos totais.
Freqüência: semestral. Os relatórios deveriam ser enviados a SUPRAM SM até 45
dias após a data de realização da amostragem.
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Situação: Em consulta ao SIAM verificou-se que esta condicionante foi cumprida
de forma parcial. Ocorreu para o ano de 2008 lançamento de material particulado
acima do permitido e desta forma foi lavrado o Auto de Infração Nº 42110.
7.1.3 Resíduos sólidos
O automonitoramento de resíduos sólidos deveria ser realizado por meio de planilha
mensal de controle que contivesse no mínimo as seguintes informações: Denominação,
Origem, Classe, Taxa de geração no período, Transportador, Forma de disposição final,
Empresa responsável pela disposição final.
Freqüência: mensal. Os relatórios deveriam ser enviados a SUPRAM SM
semestralmente.
Situação: Em consulta ao SIAM verificou-se que esta condicionante foi cumprida
de forma satisfatória, no entanto em vistoria verificou-se que um volume
significativo dos resíduos sólidos estavam dispostos de forma inadequada, em uma
área adjacente a oficina mecânica no local denominado por Unidade II. Desta
forma, foi lavrado o Auto de Infração nº. 42110/2015.
7.1.4 Cumprimento do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC)
Foi formalizado na data de 17 de Dezembro de 2007 o termo de Ajustamento de
Conduta Ambiental (TAC) firmado entre PROLUMINAS LUBRIFICANTES LTDA e Conselho
Estadual de Política Ambiental (COPAM) e Fundação Estadual do Meio Ambiente (FEAM) que
em sua cláusula primeira estabelecia o objeto de compromisso em:
• Executar a remoção do passivo denominado torta de filtração, realizar investigação
e a recuperação ambiental que se fizer necessária da área onde era disposta a
torta de filtração e o estudo para a remoção e para a destinação adequada da
borra ácida. Estas ações deveriam ser realizadas segundo cronograma proposto
conforme Tabela 14.
De acordo com documentos apresentados nesta SUPRAM SM, ocorreu o início da
remoção do passivo torta de filtração em novembro de 2007 e término de remoção em março
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de 2008. Após a remoção total do passivo torta de filtração, a PROLUMINA LUBRIFICANTES
LTDA contratou a empresa SEGMA – ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO E
MEIO AMBIENTE LTDA para realizar a investigação detalhada da área onde se encontrava a
torta de filtração para averiguar a possibilidade de contaminação por Hidrocarbonetos Totais de
petróleo.
Na data de 28/09/2010 foi protocolado nesta SUPRAM SM o laudo de análises que
concluiu não haver contaminação nos pontos 01 e 03 amostrados, enquanto que para o ponto
02 houve indícios da presença de Hidrocarbonetos Totais de Petróleo (HTP), porém, os valores
encontrados apresentaram-se abaixo do valor de referência estabelecido pelo Manual de
Gerenciamento de Áreas Contaminadas (Lista Holandesa) que determina valor de 50 mg/kg
para solos com teor de argila de 25% e de matéria orgânica de 10%.
De posse dos fatos apresentados, a SUPRAM SM entende que o TAC foi
cumprido de acordo com o cronograma estabelecido.
Tabela 14: Cronograma para a execução do TAC.
Item CETESB Descrição Prazo
1 Remover e destinar adequadamente a torta de filtração assim como outros resíduos presentes na “torteira”.
24 meses
2
Priorização 2: investigação confirmatória de Área Contaminada (AC)
Tomar como referencial os Valores Orientadores da CETESB (Decisão de diretoria nº 195-2005-E) e da Norma Holandesa.
9 meses
3 Classificação 2 Excluir ou classificar como AC. Enviar relatório contendo os
itens 3 e 4 á FEAM.
4 Priorização 3: Processo de remediação de áreas contaminadas (PRAC).
Elaborar e enviar à FEAM Relatório contendo: Investigação detalhada, avaliação de risco e projeto de remediação com cronograma e monitoramento. Incluir o cronograma de remediação e primeiro monitoramento da área remediada.
6 meses
5 Implantar, caso autorizado pela FEAM, a remediação da área, e efetuar o primeiro monitoramento.
De acordo com o cronograma (item 4) e CLÁUSULA SÉTIMA
6 Classificação 3 Excluir ou classificar como AC. Enviar relatório contendo os
itens 6 e 7 à FEAM
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7.2. Cumprimento de Condicionantes da LO de Transporte Rodoviário de Resíduos
Perigosos – classe I e Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos.
Itens Condicionantes Prazo
01 Providenciar revisão geral do veículo a cada 30.000Km Vigência da licença
02 Manter o certificado de Segurança Veicular dentro do
prazo de validade
Vigência da licença
03 Relatar a Supram Sul de Minas todos os fatos ocorridos
na unidade industrial e no transporte dos resíduos que
causem impacto ambiental negativo, imediatamente à
constatação.
Vigência da licença
04 Apresentar trimestralmente lista atualizada de todos os
empreendimentos onde é feita a coleta de óleo
queimado, esta lista deverá ser organizada de acordo
com as especificações do anexo II.
Vigência da licença
05 Apresentar cópias das licenças de operação dos
empreendimentos fora do âmbito do Estado e o número
das licenças de operação dos empreendimentos no
âmbito do Estado onde é feita a coleta de óleo queimado.
Vigência da licença
06 A licença tem validade somente para os veículos listados
no PCA. A eventual troca e/ou acréscimo dos veículos
deverá ser comunicada a esta Supram
Vigência da licença
07 Todas as viagens devem ocorrer no período das 06:00h
às 18:00h
Vigência da licença
08 Apresentar certificado da licença de transporte de
resíduos e produtos perigosos ou equivalente expedido
pelo órgão ambiental estadual quando se tratar de
transporte destes resíduos fora do território do Estado de
Minas Gerais.
Vigência da licença
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Condicionante 01: Cumprida conforme Anexo IX do RADA apresentado – Relatório de
manutenção.
Condicionante 02: Cumprida conforme Anexo I do RADA apresentado.
Condiconante 03: Cumprida. Foi informado que não houve incidente durante a validade
da licença.
Condicionante 04: Cumprida conforme Anexo X do RADA apresentado com o protocolo
dos relatórios.
Condicionante 05: Cumprida conforme Anexo X do RADA apresentado com o protocolo
dos relatórios.
Condicionante 06: Cumprida conforme Anexo XI do RADA apresentado com o
protocolo dos ofícios.
Condicionante 07: Cumprida conforme Anexo XII do RADA apresentado com o
monitoramento dos veículos.
Condicionante 08: Cumprida conforme Anexo XIII do RADA apresentado com a cópia
das licenças.
7.2 Avaliação dos Sistemas de Controle Ambiental
7.2.1 Efluentes Líquidos
Avaliaram-se os laudos de análises apresentados a esta SUPRAM SM correspondentes
ao automonitoramento durante o período de vigência da licença e concluiu-se que de forma
geral o empreendimento PROLUMINAS LUBRIFICANTES LTDA apresentou desempenho
ambiental satisfatório, atendendo aos padrões de lançamento estabelecidos pela Deliberação
Normativa COPAM/CERH 01 de 05 de Maio de 2008. Entretanto, nos anos de 2008, 2012 e
2014 observaram-se lançamentos acima do permitido pela legislação vigente, de forma que os
mesmos estão apresentados nas tabelas abaixo para as diferentes medidas de controle com
seus respectivos parâmetros e data de lançamento. A Tabela 15 apresenta os valores
lançados fora para a CSAO para o parâmetro pH. Ressalta-se que devido ao lançamento
destes valores acima do estabelecido pela DN COPAM/CERH 01/2208 foi lavrado o Auto de
Infração Nº 042110/2015.
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Tabela 15: Lançamentos acima do permitido para Caixa Separadora de Água e Óleo.
Parâmetro: pH CERH 01/2008 – 6 - 9
Caixa SAO (Separadora de Água e Óleo)
data Valor
Abril de 2008 9,7
Outubro de 2008 4,8
Novembro de 2008 4,3
Junho de 2012 9,8
Dezembro de 2012 5,4
Caixa SAO 01 (Separadora de Água e Óleo)
Janeiro de 2014 9,7
Caixa SAO 02 (Separadora de Água e Óleo)
Março de 2014 9,9
Caixa SAO 03 (Separadora de Água e Óleo)
Janeiro de 2014 10,2
Abril de 2014 10,2
Caixa SAO 08 (Separadora de Água e Óleo)
Abril de 2014 9,2
Caixa SAO 04 (Separadora de Água e Óleo)
Janeiro de 2014 9,2
7.2.2 Efluentes atmosféricos
Os laudos apresentados durante a vigência da licença comprovam que o
empreendimento atendeu aos limites de emissão estabelecidos pelas seguintes legislações:
Deliberação Normativa 11 de 16 de Dezembro de 1986, Deliberação Normativa COPAM 187
de 19 de Setembro de 2013 e Resolução CONAMA n° 382 de 26 de Dezembro de 2006, para
os parâmetros SOx e Material Particulado. Entretanto, no ano de 2008 observaram-se
lançamentos acima do permitido pela legislação vigente. A Tabela 16 apresenta os valores
lançados acima do estabelecido pela DN COPAM 11/1981 para a chaminé da Caldeira a óleo
CBC e a chaminé do Queimador de Gases para o parâmetro Material Particulado. Frente ao
lançamento fora dos valores estabelecidos foi lavrado o Auto de Infração Nº 42110.
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Tabela 16: Valores para as Chaminés da Caldeira a Óleo CBC e Queimador de Gases.
Parâmetro: Material Particulado DN COPAM 11/81
100 mg/Nm3
Chaminé da Caldeira Óleo CBC
data Valor
Julho de 2008 169,2257 mg/Nm3
Chaminé do Queimador de Gases
Julho de 2008 297,8722 mg/Nm3
Ressalta-se que foi exigido na condicionante de automonitoramento o parâmetro
Hidrocarbonetos Totais de Petróleo (HTP), no entanto, não há parâmetros em normas
estabelecidas para tal comparação.
7.2.3 Resíduos Sólidos
De acordo com as planilhas de automonitoramento enviadas semestralmente a esta
SUPRAM SM, informando a quantidade, classificação segundo NBR 10 004, armazenamento
temporário e destinação final dos resíduos sólidos gerados no empreendimento, entende-se
que o gerenciamento dos mesmos foi realizado de forma ambientalmente correta. No entanto,
em momento de vistoria técnica, verificou-se em uma área denominada de Unidade II, a
existência de resíduos de borra oleosa armazenados de forma inadequada em carretas e
tanques, onde foi possível constatar que havia contato destes resíduos com água pluvial.
Desta forma, a SUPRAM SM exigiu do empreendedor que realizasse de forma
emergencial as adequações necessárias para evitar o contato de água pluvial com o resíduo
oleoso e que iniciasse a destinação destes resíduos de forma ambientalmente adequadas. Foi
apresentado a SUPRAM SM um cronograma para execução das adequações e a proposta de
realizar a destinação dos resíduos para co-processamento junto a Holcim em Pedro Leopoldo,
de forma que o transporte seria realizado pela Proluminas Lubrificantes LTDA, que detém de
Licença Ambiental para tal atividade. Foi realizada nova vistoria ao local e constatou-se que as
adequações foram realizadas de forma satisfatória e a destinação dos resíduos e a sucata
metálica estão sendo promovidas conforme orientação da SUPRAM SM. Foi realizada uma
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bacia de contenção onde se encontram os tanques e também instalou-se 02 caixas
separadoras de água e óleo como medida mitigadora. De acordo com as informações
prestadas pelo empreendedor existem nesta área um total de 47 tanques, sendo 11 vazios, 16
cheios com Borra Asfáltica (480 toneladas), 20 cheios com Asfalto (600 toneladas).
8. Controle Processual
Trata-se de pedido revalidação de licença de operação para a atividade de “re-refino de
óleos lubrificantes usados; Transporte Rodoviário de Resíduos Perigosos - Classe I; Transporte
rodoviário de produtos perigosos, conforme Decreto Federal 96.044/1988; Postos
revendedores, postos ou pontos de abastecimento, instalações de sistemas retalhistas, postos
flutuantes de combustíveis e postos revendedores de combustíveis de aviação; Base de
armazenamento e distribuição de lubrificantes, combustíveis líquidos derivados de petróleo,
álcool combustível e outros combustíveis automotivos”, o qual foi formalizado e instruído com a
documentação exigível.
Conforme previsão do DN 74/04, estão sendo englobadas nesta licença, todas as
atividade regularizadas durante o período de validade da licença principal:
“Art. 9º - Para os empreendimentos já licenciados, as modificações e/ou
ampliações serão enquadradas de acordo com as características de porte e
potencial poluidor de tais modificações e/ou ampliações, podendo ser objeto de
autorização ou licenciamento.
...
§2º - Quando da revalidação da licença de operação, o procedimento englobará
todas as modificações e ampliações ocorridas no período, podendo inclusive
indicar novo enquadramento numa classe superior”.
A Deliberação Normativa COPAM nº 17, de 17 de dezembro de 1996, a qual dispõe
sobre prazo de validade de licenças ambientais, sua revalidação, estabelece que a Licença de
Operação será revalidada mediante analise do relatório de avaliação de desempenho
ambiental do sistema de controle e demais medidas mitigadoras.
“Art. 3º - A Licença de Operação será revalidada por período fixado nos termos do art. 1º, III e parágrafo único, mediante análise de requerimento do interessado acompanhado dos seguintes documentos:
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I - relatório de avaliação de desempenho ambiental do sistema de controle e demais medidas mitigadoras, elaborado pelo requerente, conforme roteiro por tipo de atividade aprovado pela respectiva Câmara Especializada.”
Realizada consulta no Sistema Integrado de Informação Ambiental – SIAM, foi gerada a
CERTIDÃO Nº 0002043/2016, a qual verifica-se a inexistência de débito de natureza ambiental
transitado em julgado e, portanto, o processo está apto para deliberação da URC.
Os custos de análise do processo de licenciamento foram recolhidos conforme planilha
elaborada nos termos da Resolução Conjunta SEMAD/IEF/FEAM nº 2.125, de 28 de Julho de
2014.
Estão no processo as publicações em periódico relativas à obtenção da Licença de
Operação e do pedido de Revalidação da Licença de Operação para o empreendimento,
conforme determina a Deliberação Normativa COPAM nº. 13/95 (fl. 190).
O empreendimento está instalado em zona urbana, não incidindo a reserva legal.
Quanto ao mérito, trata-se de revalidação de licença de operação, onde é primordial a
análise do Relatório de Avaliação de Desempenho Ambiental (RADA).
O RADA consiste de um documento elaborado pelo empreendedor para fins de
revalidação da Licença de Operação (LO) da atividade poluidora ou degradadora do meio
ambiente, cujo conteúdo, baseado em informações e dados consolidados e atualizados,
permite a avaliação da performance dos sistemas de controle ambiental, da implementação de
medidas mitigadoras dos impactos ambientais, bem como a análise da evolução do
gerenciamento ambiental do empreendimento.
Assim, a apresentação do RADA tem por objetivo primordial subsidiar a análise técnica
do pedido de revalidação da Licença de Operação (LO), por meio da avaliação do desempenho
ambiental global do empreendimento durante o período de vigência da licença vincenda.
A equipe interdisciplinar da SUPRAM SM julga satisfatório o Relatório de Desempenho
Ambiental (RADA), tendo em vista a atividade desenvolvida, conforme item 7.
A Licença Ambiental, como todo ato administrativo denominado licença, é "o ato
administrativo unilateral e vinculado pelo qual a Administração faculta àquele que preencha os
requisitos legais o exercício de uma atividade" (Maria Sylvia Zanella Di Pietro).
No caso em tela, a vinculação é ao RADA satisfatório.
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Sendo ato vinculado, o qual a lei estabelece que, perante certas condições, a
Administração deve agir de tal forma, sem liberdade de escolha, caso seja preenchido os
requisitos, a licença deve ser concedida e, caso não seja preenchido os requisitos, a licença
deve ser negada.
Em razão de todo o exposto neste Parecer Único, conclui-se que os sistemas de
controle ambiental apresentados no gerenciamento dos aspectos ambientais considerados
relevantes no empreendimento são suficientes para avaliar o seu desempenho ambiental,
desta forma, sugerimos o deferimento do processo de revalidação da Licença de Operação –
LO.
Em consulta ao sistema integrado de informação ambiental não foi constatada a
existência de Auto de Infração lavrado contra o empreendimento com decisão administrativa
transitada em julgado durante o período de vigência que pudesse figurar como antecedente
negativo para fins de fixação do novo prazo de Licença. Assim, segundo disposto na
Deliberação Normativa nº. 17, de 17 de dezembro de 1996, a validade da licença deverá ser
acrescida de 02 (dois) anos. Desta forma o prazo da Licença de Operação revalidada deverá
ser de 08 (oito) anos.
Em razão do cumprimento parcial e intempestivo das condicionantes, foi lavrado o Auto
de Infração nº. 42110.
No que se refere ao Cadastro Técnico Federal, foi apresentado Comprovante de
Inscrição no CTF/APP, certidão emitida pelo sistema que demonstra a inscrição do
empreendimento através do registro nº. 291900.
DE ACORDO COM PREVISÃO DO DECRETO ESTADUAL Nº 44.844/2008, EM SEU
ANEXO I, CÓDIDO 124, CONFIGURA INFRAÇÃO ADMINISTRATIVA GRAVÍSSIMA DEIXAR
DE COMUNICAR A OCORRÊNCIA DE ACIDENTES COM DANOS AMBINETAIS ÀS
AUTORIDADES AMBIENTAIS COMPETENTES. NÚCLEO DE EMERGENCIA AMBIENTAL –
NEA - CONTATO NEA: (31) 9822.3947
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9. Conclusão
A equipe interdisciplinar da Supram Sul de Minas sugere o deferimento da Revalidação
da Licença de Operação - RevLO, para o empreendimento Proluminas Lubrificantes LTDA
para a atividade de F-05-09-6 – Re-refino de Óleos Lubrificantes Usados, (F 02- 01-1) -
Transporte Rodoviário de Resíduos Perigosos - Classe I, (F 02- 03- 8) - Transporte rodoviário
de produtos perigosos, conforme Decreto Federal 96.044, de 18-5-1988, e (F 02 - 05 - 4) -
Base de armazenamento e distribuição de lubrificantes, combustíveis líquidos derivados de
petróleo, no município de Varginha MG, pelo prazo de 08 anos, vinculada ao cumprimento das
condicionantes e programas propostos.
As orientações descritas em estudos, e as recomendações técnicas e jurídicas descritas
neste parecer, através das condicionantes listadas em Anexo, devem ser apreciadas pela
Unidade Regional Colegiada do Copam Sul de Minas.
Oportuno advertir ao empreendedor que o descumprimento de todas ou quaisquer
condicionantes previstas ao final deste parecer único (Anexo I) e qualquer alteração,
modificação e ampliação sem a devida e prévia comunicação a Supram Sul de Minas, tornam o
empreendimento em questão passível de autuação.
Cabe esclarecer que a Superintendência Regional de Regularização Ambiental do Sul
de Minas, não possui responsabilidade técnica e jurídica sobre os estudos ambientais
apresentados nesta licença, sendo a elaboração, instalação e operação, assim como a
comprovação quanto a eficiência destes de inteira responsabilidade da(s) empresa(s)
responsável(is) e/ou seu(s) responsável(is) técnico(s).
Ressalta-se que a Licença Ambiental em apreço não dispensa nem substitui a
obtenção, pelo requerente, de outras licenças legalmente exigíveis. Opina-se que a observação
acima conste do certificado de licenciamento a ser emitido.
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10. Anexos
Anexo I. Condicionantes para Revalidação da Licença de Operação (REVLO) da
PROLUMINAS LUBRIFICANTES LTDA.
Anexo II. Programa de Automonitoramento da Revalidação da Licença de Operação (REVLO)
da PROLUMINAS LUBRIFICANTES LTDA.
Anexo III. Relatório Fotográfico da PROLUMINAS LUBRIFICANTES LTDA.
Anexo IV. Relatório Fotográfico da PROLUMINAS LUBRIFICANTES LTDA Unidade II antes
das adequações (Pátio de Caminhões e Oficina Mecânica).
Anexo V. Relatório Fotográfico da PROLUMINAS LUBRIFICANTES LTDA Unidade II após
adequações (Pátio de Caminhões e Oficina Mecânica).
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ANEXO I
Condicionantes para Revalidação da Licença de Operação (REVLO) da PROLUMINAS LUBRIFICANTES LTDA
Empreendedor: PROLUMINAS LUBRIFICANTES LTDA
Empreendimento: PROLUMINAS LUBRIFICANTES LTDA
CNPJ: 23.821.176/0001-00
Município: Varginha/MG
Atividade: Rerrefino de óleos lubrificantes usados
Código DN 74/04: F-05-09-6
Processo: 00047/1988/018/2014
Validade: 08 anos
Item Descrição da Condicionante Prazo*
01 Executar o Programa de Automonitoramento, conforme definido no Anexo II.
Durante a vigência de Revalidação da
Licença de Operação
02 Apresentar o AVCB emitido pelo Corpo de Bombeiros contemplando Unidade I e Unidade II da Proluminas Lubrificantes LTDA.
12 meses após publicação da
Licença de Operação
03
Comprovar por meio de relatório técnico fotográfico a instalação de filtros mangas/ciclone ou outro dispositivo para mitigar a emissão atmosférica verificada na chaminé do forno de craqueamento e do forno de desidratação.
60 dias após publicação da
Licença de Operação.
04 Realizar a destinação ambientalmente adequada dos resíduos oleosos contidos nos tanques alocados na Unidade II.
12 meses
05
Realizar caracterização do fluxo gasoso que é direcionado para o Forno de Pós Queima (Oxidador) para a entrada e saída contendo no mínimo as seguintes substâncias: HPAs (Hidrocarbonetos Aromáticos Policíclicos), Metil Mercaptana, Etil Mercaptana, frações leves (hidrocarbonetos). Ressalta-se que a SUPRAM SM deverá ser comunicada previamente para acompanhar a amostragem.
90 dias após publicação da
Licença de Operação.
06
Realizar análise de Toxicidade Aguda e Crônica para o Efluente Líquido Industrial Bruto e Tratado para pelo menos 03 níveis tróficos antes de iniciar as atividades da Estação de Tratamento de Efluentes Industriais (TAI). Ressalta-se que a SUPRAM SM deverá ser comunicada previamente para acompanhar a amostragem.
30 dias antes de iniciar a atividade da ETE Industrial (TAI)
07
Realizar a instalação do equipamento suplementar para o forno de pós queima, conforme proposta apresentada a SUPRAM SM juntamente com o sistema de automação que permita o registro de temperatura do oxidador e funcionamento das bombas de alimentação do mesmo. A comprovação se dará por vistoria técnica da SUPRAM SM com prévio aviso.
60 dias após publicação da
Licença de Operação.
08 Manter o certificado de Segurança Veicular do INMETRO dentro do prazo de validade.
Vigência da Licença
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09 Apresentar projeto de investigação ambiental para o pátio da Unidade II onde estavam alocadas as carretas com resíduos e realizar a execução do mesmo.
90 dias após publicação da
Licença de Operação.
10
Em caso de acidente com vazamento de produtos perigosos o acionamento do Núcleo de Emergência Ambiental – NEA do Sistema Estadual de Meio Ambiente – SISEMA é obrigatório. A Polícia Militar de Meio Ambiente e o Corpo de Bombeiros da área onde ocorreu o acidente também deverá ser comunicada e acionada de imediato. Será exigida a apresentação de relatório constando todas as informações presentes no Termo de Referência para elaboração do relatório de atendimento a emergência ambiental constante no portal http://www.semad.mg.gov.br/emergencia ambiental/comunicacao-de-acidente.
Vigência da Licença
11 A licença tem validade somente para os veículos listados no PCA. A eventual troca e/ou acréscimo de veículos deverá ser comunicada a esta SUPRAM Sul de Minas
Vigência da Licença
* Salvo especificações, os prazos são contados a partir da data de publicação da Licença na Imprensa Oficial do Estado.
Obs. Eventuais pedidos de alteração nos prazos de cumprimento das condicionantes estabelecidas nos
anexos deste parecer poderão ser resolvidos junto à própria Supram, mediante análise técnica e jurídica,
desde que não altere o seu mérito/conteúdo.
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ANEXO II
Programa de Automonitoramento da Revalidação da Licença de Operação (REVLO) da PROLUMINAS LUBRIFICANTES LTDA
Empreendedor: PROLUMINAS LUBRIFICANTES LTDA
Empreendimento: PROLUMINAS LUBRIFICANTES LTDA
CNPJ: 23.821.176/0001-00
Município: Varginha/MG
Atividade: Re-refino de óleos lubrificantes usados
Código DN 74/04: F-05-09-6
Processo: 00047/1988/018/2014
Validade: 08 anos Referencia: Programa de Automonitoramento da Revalidação da Licença de Operação
1. Efluentes Líquidos
Local de amostragem Parâmetro Freqüência de Análise
Entrada e Saída das Caixas Separadora de Água e Óleo
01, 02, 03, 04 e 08. pH, DQO e Óleos Minerais. Mensal
Entrada e Saída da Caixa Separadora de Água e Óleo
da Oficina Mecânica. pH, DQO e Óleos Minerais. Mensal
Entrada e Saída da Caixa Separadora de Água e Óleo
referente a contenção da área de Tancagem da Unidade II.
pH, DQO e Óleos Minerais. Mensal
Relatórios: Enviar semestralmente a Supram-SM os resultados das análises efetuadas. O
relatório deverá ser de laboratórios em conformidade com a DN COPAM n.º 167/2011 e deve
conter a identificação, registro profissional e a assinatura do responsável técnico pelas
análises.
Na ocorrência de qualquer anormalidade nos resultados nas análises realizadas durante o ano,
o órgão ambiental deverá ser imediatamente informado.
Método de análise: Normas aprovadas pelo INMETRO ou, na ausência delas no Standard
Methods for Examination of Water and Wastewater, APHA-AWWA, última edição.
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2. Resíduos Sólidos e Oleosos
Enviar semestralmente a Supram-SM, os relatórios de controle e disposição dos
resíduos sólidos gerados contendo, no mínimo os dados do modelo abaixo, bem como a
identificação, registro profissional e a assinatura do responsável técnico pelas informações.
Resíduo Transportador Disposição final Obs. (**)
Denominação Origem Classe NBR
10.004 (*)
Taxa de geração kg/mês
Razão social
Endereço completo
Forma (*)
Empresa responsável
Razão social
Endereço completo
(*) Conforme NBR 10.004 ou a que sucedê-la.
(**) Tabela de códigos para formas de disposição final de resíduos de origem industrial
1- Reutilização
2 - Reciclagem
3 - Aterro sanitário
4 - Aterro industrial
5 - Incineração
6 - Co-processamento
7 - Aplicação no solo
8 - Estocagem temporária (informar quantidade estocada)
9 - Outras (especificar)
Em caso de alterações na forma de disposição final de resíduos, a empresa deverá
comunicar previamente à Supram-SM, para verificação da necessidade de licenciamento
específico.
As doações de resíduos deverão ser devidamente identificadas e documentadas pelo
empreendedor. Fica proibida a destinação dos resíduos Classe I, considerados como Resíduos
Perigosos segundo a NBR 10.004/04, em lixões, bota-fora e/ou aterros sanitários, devendo o
empreendedor cumprir as diretrizes fixadas pela legislação vigente.
Comprovar a destinação adequada dos resíduos sólidos de construção civil que
deverão ser gerenciados em conformidade com as Resoluções CONAMA n.º 307/2002 e
348/2004.
As notas fiscais de vendas e/ou movimentação e os documentos identificando as
doações de resíduos, que poderão ser solicitadas a qualquer momento para fins de
fiscalização, deverão ser mantidos disponíveis pelo empreendedor.
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3. Efluentes Atmosféricos
Local de amostragem Parâmetro Freqüência de Análise
Chaminé do Forno de Desidratação
Material Particulado, SOx, NOx e Enxofre Reduzido
Total - ERT
Trimestral
Chaminé do Forno de Craqueamento
Chaminé do Forno HC3 (Clarificação)
Chaminé do Forno do Aquecedor de Fluido Térmico
Chaminé do Forno do Oxidador Térmico
Caldeira ATA Material Particulado, SOx e
NOx
Trimestral Caldeira MML
Relatórios: Enviar semestralmente a Supram-SM os resultados das análises efetuadas,
acompanhados pelas respectivas planilhas de campo e de laboratório, bem como a dos
certificados de calibração do equipamento de amostragem. O relatório deverá conter a
identificação, registro profissional, anotação de responsabilidade técnica e a assinatura do
responsável pelas amostragens. Deverão também ser informados os dados operacionais. Os
resultados apresentados nos laudos analíticos deverão ser expressos nas mesmas unidades
dos padrões de emissão previstos na DN COPAM n.º 187/2013.
Na ocorrência de qualquer anormalidade nos resultados nas análises realizadas durante o ano,
o órgão ambiental deverá ser imediatamente informado.
Método de amostragem: Normas ABNT, CETESB ou Environmental Protection Agency –
EPA.
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4. Ruídos
Local de amostragem Parâmetros Freqüência de análise
No entorno do empreendimento contemplando Unidade 1 e Unidade 2
Níveis de dB conforme Lei 10.100/1990
Semestral
Enviar semestralmente à Supram-SM relatório contendo os resultados das medições
efetuadas; neste deverá conter a identificação, registro profissional e assinatura do responsável
técnico pelas amostragens.
As amostragens deverão verificar o atendimento às condições da Lei Estadual n°
10.100/1990 e Resolução CONAMA n.º 01/1990.
O relatório deverá ser de laboratórios em conformidade com a DN COPAM n.º 167/2011
e deve conter a identificação, registro profissional e a assinatura do responsável técnico pelas
análises, acompanhado da respectiva anotação de responsabilidade técnica – ART.
IMPORTANTE
• Os parâmetros e frequências especificadas para o programa de Automonitoramento
poderão sofrer alterações a critério da área técnica da Supram-SM, face ao desempenho
apresentado;
• A comprovação do atendimento aos itens deste programa deverá estar acompanhada
da Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), emitida pelo(s) responsável(eis) técnico(s),
devidamente habilitado(s);
Qualquer mudança promovida no empreendimento que venha a alterar a condição
original do projeto das instalações e causar interferência neste programa deverá ser
previamente informada e aprovada pelo órgão ambiental.
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ANEXO III
Relatório Fotográfico da Proluminas Lubrificantes LTDA.
Foto 01. Área de recebimento de óleo Foto 02. Craqueamento óleo
Foto 03. Equipamento para troca térmica com óleo.
Foto 04. Torre Wiped Film.
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Foto 05. Filtro Prensa Clarificação Foto 06. Pátio adjacente a oficina mecânica
Foto 07. Entrada da oficina mecânica Foto 08. Pátio adjacente a oficina mecânica
Foto 09. Segregação de resíduos Foto 10. Caixa SAO
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ANEXO IV
Relatório Fotográfico da Proluminas Lubrificantes LTDA Unidade II (Pátio caminhões e
Oficina Mecânica) antes das adequações.
Empreendedor: Proluminas Lubrificantes LTDA
Empreendimento: Proluminas Lubrificantes LTDA
CNPJ: 23.821.176/0001-00
Municípios: Varginha/MG
Atividade(s): Re-refino de Óleos Lubrificantes Usados
Código(s) DN 74/04: F-05-09-6
Processo: 00047/1988/018/2014
Validade: 08 anos
Foto 01. Entrada da oficina mecânica Foto 02. Pátio adjacente a oficina mecânica
Foto 03. Ponto de abastecimento no interior da oficina mecânica
Foto 04. Interior da oficina mecânica
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Foto 05. Material disposto a céu aberto, sem cobertura.
Foto 06. Derramamento de borra queimado.
Foto 07. Vazamento de borra oleosa com água de chuva.
Foto 08. Derramamento de borra oleosa e estancamento incorreto.
Foto 09. Vista do pátio com as carretas sucateadas e com borra.
Foto 10. Vazamento de borra.
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ANEXO V
Foto 11. Óleo disposto a céu aberto. Foto 12. Visão do pátio estacionamento de veículos.
Foto 13. Vista de vários tambores cheios com borra em local sem contenção e a céu
aberto.
Foto 14. Vazamento de Borra misturado com água pluvial.
Foto 15. Vazamento de borra e mistura com água pluvial.
Foto 16. Tambores vazios.
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Relatório Fotográfico da Proluminas Lubrificantes LTDA Unidade II (Pátio caminhões e
Oficina Mecânica) após adequações.
Foto 01. Vista parcial dos tanques. Foto 02. Vista parcial do pátio após retirada de carretas.
Foto 03. Sistema de contenção para os tanques.
GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável Subsecretaria de Gestão e Regularização Ambiental Integrada Superintendência Regional de Regularização Ambiental do Sul de Minas.
00047/1988/018/2014
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Foto 04. Sistema Caixa Separadora de água e Óleo.
Foto 05. Sistema Caixa Separadora de água e Óleo.