Download - Palestra introdução a eng-civil
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSEDepartamento de Engenharia CivilIntrodução à Engenharia Civil
Prof. Dario A. Prata [email protected]
9679-7538
SANEAMENTO: a saúde, o meio ambiente e o município
SISTEMA DE ABASTECIMENTO
DE ÁGUA
SISTEMA DE ESGOTOS
SISTEMA DE DRENAGEM DE
ÁGUAS PLUVIAIS
SISTEMA DE RESÍDUOS SÓLIDOS
MUNICIPAIS
CONTROLE DE VETORES E DOENÇAS
TRANSMISSÍVEIS
CONTROLE DA POLUIÇÃO
AMBIENTAL
SANEAMENTO BÁSICO(Conceito inicial)
EVOLUÇÃO DO CONCEITO DE SANEAMENTO
SISTEMA DE ABASTECIMENTO
DE ÁGUA
SISTEMA DE ESGOTOS
SISTEMA DE DRENAGEM DE
ÁGUAS PLUVIAIS
SISTEMA DE RESÍDUOS SÓLIDOS
MUNICIPAIS
SANEAMENTO BÁSICO(ampliação conceitual)
CONTROLE DE VETORES E DOENÇAS
TRANSMISSÍVEIS
CONTROLE DA POLUIÇÃO
AMBIENTAL
EVOLUÇÃO DO CONCEITO DE SANEAMENTO
SISTEMA DE ABASTECIMENTO
DE ÁGUA
SISTEMA DE ESGOTOS
SISTEMA DE DRENAGEM DE
ÁGUAS PLUVIAIS
SISTEMA DE RESÍDUOS SÓLIDOS
MUNICIPAIS
SANEAMENTO AMBIENTAL(Conceito atual)
CONTROLE DE VETORES E DOENÇAS
TRANSMISSÍVEIS
CONTROLE DA POLUIÇÃO
AMBIENTAL
EVOLUÇÃO DO CONCEITO DE SANEAMENTO
SANEAMENTO E MEIO AMBIENTE
INTRODUÇÃOO meio ambiente tem sido degradado através de diferentes formas:
- A água é utilizada como meio de transporte para dejetos e rejeitos;- O solo é prejudicado pelo lançamento de resíduos a céu aberto e;- A qualidade do ar é alterada pela emissão de gases nocivos pelas indústrias e veículos.
Ações de saneamento Ações de saneamento Devem também assegurar um meio ambiente favorável à vida humana e de outros seres vivos, através do controle da poluição da água, do solo e do ar.
SANEAMENTO E MEIO AMBIENTE
O meio ambiente tem sido degradado por diferentes formas:
- A água é utilizada como meio de transporte para dejetos e rejeitos;
- O solo é prejudicado pelo lançamento de resíduos a céu aberto e;- A qualidade do ar é alterada pela emissão de gases nocivos pelas indústrias e veículos.
Ações de saneamento Ações de saneamento Devem também assegurar um meio ambiente favorável à vida humana e de outros seres vivos, através do controle da poluição da água, do solo e do ar.
SANEAMENTO E MEIO AMBIENTE
O meio ambiente tem sido degradado por diferentes formas:
- A água é utilizada como meio de transporte para dejetos e rejeitos;
SISTEMA DE ABASTECIMENTO
DE ÁGUA
SISTEMA DE ESGOTOS
SISTEMA DE DRENAGEM DE
ÁGUAS PLUVIAIS
SISTEMA DE RESÍDUOS SÓLIDOS
MUNICIPAIS
SANEAMENTO BÁSICO(ampliação conceitual)
SANEAMENTO BÁSICO(Conceito inicial)
SANEAMENTO AMBIENTAL(Conceito atual)
CONTROLE DE VETORES E DOENÇAS
TRANSMISSÍVEIS
CONTROLE DA POLUIÇÃO
AMBIENTAL
EVOLUÇÃO DO CONCEITO DE SANEAMENTO
SANEAMENTO NO BRASIL
EVOLUÇÃO DOS MARCOS LEGAIS APÓS ANOS 60
PLANASA (1971 – 1989)
Anos 60 Anos 70 e 80 Anos 90 até 2007
Vetado na íntegra por FHC em 03 -01-95
EVOLUÇÃO DOS MARCOS LEGAIS
Apresentado por FHC em 2001
PL 5296/05
Institui a PNS e definePlano de Saneamento
Ambiental e outrasprovidências
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DE
200
7.
Apresentado por LULA em 2005
LEI Nº 11.445, DE 5 DE JANEIRO DE 2007.
SERVIÇOS DE SANEAMENTO
Saneamento associa sistemas de infra-estrutura física (obras e equipamentos) e uma estrutura educacional, legal e institucional, que abrange:
• Abastecimento de água às populações, com qualidade para a proteção de sua saúde e em quantidade suficiente para a garantir condições básicas de conforto;
• Coleta, tratamento e disposição ambientalmente adequada e sanitariamente segura dos esgotos sanitários, incluídos os rejeitos provenientes das atividades doméstica, comercial e de serviços, industrial e pública;
• Coleta, tratamento e disposição ambientalmente adequada e sanitariamente segura dos resíduos sólidos rejeitados pelas mesmas atividades;
• Coleta e disposição de águas pluviais e controle de empoçamentos e inundações;
• Controle de vetores de doenças transmissíveis (insetos, roedores, moluscos, etc.; Saneamento dos alimentos, de áreas públicas e de lazer).
RELAÇÃO ENTRE O SANEAMENTO E A SAÚDE PÚBLICADefinição de saúde
Saúde é o estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de doença.
(Organização Mundial de Saúde - OMS)
CONCEITO DE SANEAMENTO
Saneamento é o controle de todos os fatores do meio físico do homem, que exercem ou podem exercer efeitos nocivos sobre seu bem estar físico, mental e social, isto é, sobre sua saúde. (OMS)
Saneamento constitui um conjunto de ações sobre o meio ambiente físico,
portanto de controle ambiental, cujo objetivo é proteger a saúde do homem.
Os Objetivos das Ações e Serviços de Saneamento é a promoção da Saúde Pública
ESPECIFICIDADES RELACIONADAS ÀS ATIVIDADES DE SANEAMENTO
Abrangência- Não é eficaz dotar uma área isolada de infra-estrutura sanitária deixando seu entorno em condições precárias de saneamento.
Carência- As medidas de saneamento não apresentam resultados imediatos na melhoria das condições de saúde da população atendida, vão acontecendo ao longo de um certo período.
Detalhe-Pequenos detalhes não observados na implantação dos serviços de saneamento podem resultar em grandes danos para o ambiente e a saúde pública.
- contaminação de um reservatório de água em área dotada de infra-estrutura sanitária;- falta de educação sanitária e hábitos de higiene, - falta de bom controle da poluição e monitoramento ambiental
A RELAÇÃO ENTRE O SANEAMENTO EA SAÚDE PÚBLICA
Definição de saneamento
pela própria definição o saneamento é indissociável do conceito de saúde.
Diversas doenças infecciosas e parasitárias têm no meio ambiente uma fase de seu ciclo de transmissão, como por exemplo, uma doença de veiculação hídrica, com transmissão feco-oral.
A implantação de um sistema de saneamento, nesse caso, significaria interferir no meio ambiente, de maneira a interromper o ciclo de transmissão da doença.
A RELAÇÃO ENTRE O SANEAMENTO EA SAÚDE PÚBLICA
Educação sanitária
O controle da transmissão das doenças, além da intervenção em saneamento e dos cuidados médicos, completa-se quando é promovida a educação sanitária, adotando-se hábitos higiênicos como:
• utilização e manutenção adequadas das instalações sanitárias;
• melhoria da higiene pessoal, doméstica e dos alimentos.
Situações onde falta ações de saneamento
Ações de saneamento
Ações de saneamento
COMO AS DOENÇAS SÃO TRANSMITIDAS QUANDO OS SERVIÇOS DE SANEAMENTO SÃO INEXISTENTES OU INADEQUADOS
A maior parte das doenças transmitidas para o homem é causada por microrganismos, organismos de pequenas dimensões não observados a olho nu.
Os principais grupos de microrganismos que podem provocar doenças no homem são:
• os vírus (ex.: vírus da hepatite);• as bactérias (ex.: vibrião colérico, que é o agente da cólera);• os protozoários (ex.: ameba);• os helmintos.
A maioria tem passagem pelo trato gastro-intestinal de organismos de sangue quente.Usa-se organismos indicadores:
- Coliformes Totais – CT (presentes em intestinos e no ambiente) - Coliformes Fecais – CF (presentes em intestinos de animais de sangue quente) - Estreptococus Fecais – EF (presentes em intestinos de animais e humanos)
COMO AS DOENÇAS SÃO TRANSMITIDAS QUANDO OS SERVIÇOS DE SANEAMENTO SÃO INEXISTENTES OU INADEQUADOS
Introdução
Os helmintos, que provocam as verminoses, podem ser microscópicos (ex. filaria, que é o agente da elefantíase), ou apresentarem maiores dimensões (ex. tênia, causadora da teníase ou solitária, e a lombriga).
Aos profissionais da área de Saneamento interessa conhecer as formas de transmissão e as medidas de prevenção das doenças relacionadas com a água, com as fezes, com o lixo e com as condições de habitação.
Doenças relacionadas com a habitação
O projeto de uma habitação deve, então, prever condições adequadas de: espaço, ventilação, temperatura do ar e umidade, de forma a não favorecer a transmissão de patogênicos pelo ar.
o material e o acabamento inadequado nas habitações podem favorecer a proliferação animais estes transmissores de doenças:
de ratos, mosquitos, carrapatos, piolhos etc,
Um exemplo é a infestação através dos barbeiros, que são os vetores da doença de Chagas.
O QUE É O CONTROLE DE VETORES
As populações animais portadoras de doenças apresentam um risco à saúde pública.
A transmissão de doenças dos animais para o homem pode se dar de forma direta, indireta ou através de vetores, que são seres vivos capazes de transferir um agente infeccioso de um hospedeiro a outro.
O controle de vetores tem importância sanitária, na medida em que propicia:
• redução da mortalidade infantil;
• redução da mortalidade e aumento da vida média do homem;
• prevenção das doenças cuja transmissão esteja relacionada aos vetores;
• preservação das condições de conforto à vida humana.
As formas de controle de vetores dividem-se em:
O controle químico
O controle ambientalO controle biológico
As formas de controle de vetores dividem-se em químico, ambiental e biológico.
O controle químico é bastante empregado no Brasil e consiste no emprego de agentes químicos, com o intuito de destruir os vetores.
Vários dos produtos empregados são tóxicos ao homem e podem desenvolver resistência nos vetores.
Além disso, são medidas que necessitam ser repetidas periodicamente.
O controle ambiental significa o saneamento do meio, de tal modo a criar condições adversas ao desenvolvimento de vetores.
Além de ser uma medida com efeito de longo prazo, traz muitos outros benefícios à saúde, ao conforto da população e à atividade econômica, não causando impactos ambientais como o controle químico.
Por esses motivos, sempre deve ser a estratégia preferida.
As formas de controle de vetores dividem-se em químico, ambiental e biológico.
O controle biológico consiste em se lançar no meio outros organismos, que são predadores dos vetores ou que estabelecem uma competição com eles.
É uma técnica cujo desenvolvimento ainda não está totalmente concluído, encontrando-se em fase de pesquisas.
Controles químico, ambiental e biológicoQuando podem ser aplicadas as três modalidades de controle em conjunto, a estratégia é denominada de controle integrado, sendo esta a mais eficaz forma de intervenção.
SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA
SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA
Conceituação geral
“É uma solução coletiva visando o fornecimento de água a uma comunidade, constituindo-se de um conjunto de equipamentos, obras, serviços e acessórios com o objetivo de levar água até os pontos de consumo, com padrão de qualidade e em quantidade adequada, para o atendimento das diferentes categorias de consumo”
Água é essencial a vida vegetal e animal. É importante para a proteção da saúde humana e de seu desenvolvimento social e econômico
Unidades do sistema de abastecimento de água
- Manacial- Captação - Adução- Tratamento- Reservatórios de distribuição- Rede de Distribuição- Estações de Recalque- Acessórios
Unidades do sistema de abastecimento de água
captação
manacial adução
ETA
Reservatório
Rede
Consumo
manacial
c
Indústria
d
Captação
EE1
RIO
Adução água bruta
a
ReservatórioDistribuição
Adução água
tratada
b
ETA
EE2
Rede distribuição
e
Alimentador
PLANTAReservatório
ETA
Captação
Indústria
EE1
EE2
Rio
a
b
c
de
Rede de distribuição
Alimentador
PERFIL
Reservatório
ETA
Captação
Indústria
EE1
EE2
Rio
a
b
c
de
Rede de distribuição
Alimentador
booster
Linha de carga dinâmica
Linha de carga dinâmica
Linha de carga estáticaLinha de carga estática
Sistema de Abastecimento de Água
Captação – Tratamento – Reservatório
ETA
captaçãoRio EE1
EE2
Reservatório de Distribuição
Alimentador Distribuidor troncoou Artéria
Distribuidor secundário
Distribuidor terciário
ETA
captaçãoRio
Sistema de Abastecimento de Água
EE1
EE2
Reservatório de Distribuição
Alimentador
Distribuidor troncoou Artéria
Distribuidor secundário
Distribuidor terciário
Rede de distribuição Ramificada
Unidades de um sistema de abastecimento de água
Um sistema de abastecimento de água é composto por diversas unidades:
1 - Manancial: fonte de onde se retira a água.
2 - Captação: conjunto de equipamentos e instalações utilizado para a tomada de água do manancial.
3 - Adução: transporte da água do manancial ou da água tratada.
4 - Tratamento: melhoria das características qualitativas da água, dos pontos de vista físico, químico, bacteriológico e organoléptico (que se refere às características da água que são percebidas pêlos sentidos, como gosto e cheiro) a fim de que se torne própria para o consumo. É feito na chamada ETA (estação de tratamento de água).
Unidades de um sistema de abastecimento de água
5 - Reservação: armazenamento da água para atender a diversos propósitos, como a variação de consumo e a manutenção da pressão mínima na rede de distribuição.
6 - Rede de distribuição: Condução da água para os edifícios e pontos de consumo, por meio de tubulações instaladas nas vias públicas.
7 - Estações elevatórias ou de recalque: Instalações de bombeamento destinadas a transportar a água a pontos mais distantes ou mais elevados, ou para aumentar a vazão de linhas adutoras.
Importânica da solução coletiva de abastecimento - Maior facilidade de proteção do manacial de abastecimento- Maior facilidade de controle do sistema- Maior controle da qualidade da água distribuída- Ganhos de escala (economia de recursos humanos e financeiros)
Importânica do sistema de abastecimento de água: Os aspectos sanitário e social
- Melhoria da saúde e qualidade de vida da população;- Redução da mortalidade geral principalmente da infantil;- Aumento da esperança de vida da população;- Redução das doenças associadas a água;- Implantação de hábitos higiene na população;- Facilidade para melhoria e implantação da limpeza pública;- Facilidade para melhoria e implantação de sistemas de esgotos sanitários;- Maior conforto e bem-estar;- Melhoria das condições de segurança.
Importânica do sistema de abastecimento de água: O aspecto econômico
- aumento da vida produtiva dos indivíduos economicamente ativos;
- diminuição dos gastos particulares e públicos com consultas e internações hospitalares;
- facilidade para instalação de indústrias, onde a água é utilizada com matéria-prima ou meio e operação;
- incentivo à indústria turística em localidades com potencial idades para seu desenvolvimento.
Reservatório de Distribuição
Alimentador
Distribuidor troncoou Artéria
Distribuidor secundário
Distribuidor terciário
Rede de distribuição Ramificada
SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO
Implantação rede de esgotos Bairro Savassi, Belo Horizonte-MG
∑++= iciidie QQQKQ ,inf,,2, .
Vazão de esgotos de início de plano
∑++= fcffdfe QQQKKQ ,inf,,21, ..
Vazão de esgotos de final de plano
SISTEMAS DE TRATAMENTO DE ESGOTOS
SIMPLIFICADOS: LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃODISPOSIÇÃO NO SOLOSISTEMAS ANAERÓBIOS
MECANIZADOS:LAGOAS AERADASLODOS ATIVADOSFILTROS BIOLÓGICOS
LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃOLAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO
SEM AERAÇÃO
Fonte: Von Sperling, 1996a
INFILTRAÇÃO
DISPOSIÇÃO CONTROLADA NO SOLODISPOSIÇÃO CONTROLADA NO SOLO
Fonte: Von Sperling, 1996a
REATORES ANAERÓBIOSREATORES ANAERÓBIOS
Reator UASB e sistema fossa-filtro
Fonte: Von Sperling, 1996a
UASB- (Upflow Anaerobic Sludge Blanket)
REATOR ANERÓBIO DE FLUXO ASCENDENTE COM MANTO DE LODO
Manto de lodo
UASB- (Upflow Anaerobic Sludge Blanket)
REATOR ANERÓBIO DE FLUXO ASCENDENTE COM MANTO DE LODO
LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃOLAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO
COM AERAÇÃO MECANIZADA
Fonte: Von Sperling, 1996a
LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO COM AERAÇÃO MECANIZADALAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO COM AERAÇÃO MECANIZADA
LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO COM AERAÇÃO MECANIZADALAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO COM AERAÇÃO MECANIZADA
LODOS ATIVADOSLODOS ATIVADOS
Fluxo contínuo
Fonte: Von Sperling, 1996a
REATORES AERÓBIOS COM BIOFILMEREATORES AERÓBIOS COM BIOFILMEFILTROS PERCOLADORES
FILTROS BIOLÓGICOS
Fonte: Von Sperling, 1996a
FILTROS PERCOLADORES
FILTROS PERCOLADORES
REATORES AERÓBIOS COM BIOFILMEREATORES AERÓBIOS COM BIOFILMEBIOFILTROS AERADOS SUBMERSOS E BIODISCOS
Fonte: Von Sperling, 1996a
SISTEMA DE RESÍDUO SÓLIDOS URBANOS
Semelhança entre processos de geração de resíduos num organismo vivo e na sociedade
Matéria+
energiaORGANISMO
SÍNTESE CELULAR
TRABALHOSAIDAS
ExcreçõesGases, fezes, urina, suor, etc.
Matéria+
energiaSOCIEDADE
BENS
SERVIÇOSSAIDAS
ResíduosSólidos, líquidos, gasosos.
ENTRADAS
ENTRADAS
Fonte: Adaptado de BARROS, R.T. de V. et al., 1995
Fluxo de materiais e geração de resíduos sólidos em uma sociedade tecnológica
MATERIAIS EM ESTADO BRUTO
MANUFATURA
PROCESSAMENTO E RECUPERAÇÃO
CONSUMIDOR
DISPOSIÇÃO FINALMateriais brutos, produtos e materiais recuperados
Resíduos
Produtos
Fonte: Adaptado de BARROS, R.T. de V. et al., 1995
Premissas da geração de resíduos sólidos em uma sociedade tecnológica
- Atividade produtiva é geradora de resíduos;Vivemos a sociedade do descartável;- Indústrias fabricam bens para durar pouco e serem trocados por novos produtos; (quanto durava uma TV, geladeira, Carro, fabricados na década de 60?)
Isso leva a grandes desperdícios de energia e de recursos naturais;Uma sociedade consumista é cada vez mais geradora de resíduos
1973
1983
1987
1989
1996
2007
2008
. . . .
. . .
2008
?
. . .
. . .
. . .
Premissas da geração de resíduos sólidos em uma sociedade tecnológica
?
GELADEIRA COM INTERNETGelar é o de menos. A geladeira da LG tem um computador com acesso à internet. O monitor funciona ainda como TV. Uma câmera embutida permite a realização de videoconferências.Preço nos Estados Unidos: 8 000 dólaresQuando chega ao Brasil: não há previsão
. . .
Conceito e classificação dos resíduos sólidos
PROGREDIRPrograma de Capacitação e Desenvolvimento
dos Profissionais do Sistema Confea/CreaAngra dos Reis, 23 de setembro de 2008
Resíduos nos estados sólido e semi-sólido, que resultam de atividades de origem industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de varrição.
Ficam incluídos nesta definição os lodos provenientes de sistemas de tratamento de água, aqueles gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição, bem como determinados líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou corpos de água, ou exijam para isso soluções técnicas e economicamente inviáveis em face à melhor tecnologia disponível.
(NBR 10004/2004, p.1)
Definição de Resíduos Sólidos
ABNT- NBR-10004/2004
RESÍDUOS SÓLIDOSABNT (NBR 10004/2004)
Perigosos Não perigosos
Classe I Classe II
Classe II A Classe II B
Não inertesBiodegradáveisCombustíveis
Solúveis em água
Inertes
Classificação
Tóxico
Corrosivo
Inflamável
Reativo
Patogênico
Caracterização Física • composição gravimétrica – São Paulo, 2003
FONTE: Prefeitura de São Paulo
Caracterização Física
• produção "per capita“ médiaPopulação < 200 mil habitantes: 0,45 – 0,70 Kg/hab.dPopulação > 200 mil habitantes: 0,70 – 1,20 Kg/hab.d
> 1,0> 5 000 000Megalópole
0,8 a 1,0De 500 000 a 5 000 000
Grande
0,5 a 0,8De 30 000 a 500 000Média
0,5≤ 30 000Pequena
Percapita (Kg/hab.d)População (hab)Cidade
> 3
milh
ões
250
mil
-1 m
ilhão
100
-250
mil
1 -3
milh
ão
30
-100
mil
< 3
0 m
il
Fonte: SNIS, 2006
Percapita (Kg/hab.dia)
- Degradação da qualidade das águas nos mananciais de abastecimento;- Interfere no equilíbrio dos ecossistemas aquáticos e aqüicultura;- Dificulta a navegação e sistemas de geração de energia;- Aspectos estéticos, preservação paisagística e lazer- Interfere na capacidade de escoamento de rios e canais (drenagem).
Poluição das águas por resíduos sólidos
Resíduos sólidos e poluição de recursos hídricos
Interfere na capacidade de escoamento de rios e canais
Resíduos sólidos e poluição de recursos hídricos
Interfere na capacidade de escoamento de rios e canais
Resíduos sólidos e poluição de recursos
hídricos
Processos poluidores do solo
• de origem natural: associadas a terremotos, vendavais e inundações;• derivadas da atividade humana: poluição devida à disposição de resíduos sólidos e líquidos, à urbanização e ocupação do solo, às atividades agropecuárias, às atividades extrativas e a acidentes no transporte de cargas.
Resíduos sólidos e poluição do solo
Resíduos sólidos a céu aberto
- Degradação da qualidade das águas de mananciais subterrâneos;- Interfere no equilíbrio dos ecossistemas;- Proliferação de vetores e comprometimento da saúde pública;- Aspectos estéticos e dificuldades para a drenagem urbana (Bocas-de-Lobo);- Interfere na capacidade de infiltração e escoamento de superfície;- Disposição inadequada causa instabilidade de aterros e deslizamentos;- Interfere nas condições de tráfego de veículos.
Resíduos sólidos e poluição do soloDeslizamento de resíduos sólidos
Resíduos sólidos e poluição do solo
Proliferação de vetores e comprometimento da saúde pública;
urubus
Resíduos sólidos e poluição do solo
mosquitos moscas
baratas
moscas
baratas
mosquitos
Processos poluidores do ar atmosférico
• de origem natural: (vulcões, queimadas naturais, etc.);• resultante das atividades humanas: (indústrias, transporte, calefação, destruição da cobertura vegetal, etc.);• em conseqüência dos fenômenos de combustão em geral.
Resíduos sólidos e poluição do ar
Combustão de resíduos em áreas urbanas
Fonte: BARROS, R.T. de V. et al., 1995
- Combustão descontrolada gera gases poluentes (dioxinas e furanos);- Interfere no equilíbrio dos ecossistemas;- Fumaça altera visibilidade para tráfego de veículos;- Aspectos estéticos e de conforto ambiental;- Interfere na saúde pública (doenças respiratórias, olhos, etc);- Deposição de material particulado em superfícies;- Queima de resíduos contribui para chuva ácida.
Resíduos sólidos e poluição do ar
Combustão de resíduos dispostos a céu aberto
3 R’s
ReduzirReutilizarReciclarReavaliar
Reduzir
- Implica em mudança de comportamento;- Alteração no padrão de vida;- Frear consumo;- Combater desperdício;- Educação ambiental;- Mudança em processo produtivo;- Contribui para redução no custo da coleta;- Aumenta vida útil de aterros sanitários.
COMPONENTES DOS SERVIÇOS DE LIMPEZA PÚBLICA
• limpeza de logradouros (varrição, capina e serviços diversos);
Capina mecânica
Capina quimica
Capina
Capina manual
Varrição manual
Uma pessoa varre de 1.000 a 2.500 m de rua por día, 2 lados, com repasse; 30 a 90 Kg de residuos/Km, 0,4 a 0,8 varredores por 1.000 habitantes.
Serviços diversos de limpeza urbana
Serviços diversos de limpeza urbana
Responsabilidades
CONSTRUÇÃOCIVIL
DOMICILIAR
PODA ECAPINA
INDUSTRIAL
RADIOATIVO
AGRÍCOLA
SERVIÇOSDE SAÚDE
MUNICÍPIO
GERADOR
CNEN
Resíduos sólido
Acondicionamento e Coleta
PROGREDIRPrograma de Capacitação e Desenvolvimento
dos Profissionais do Sistema Confea/CreaAngra dos Reis, 23 de setembro de 2008
Recipientes para acondicionamento do lixo
acondicionamento do lixo
Tipos de veículos de coleta
CAMINHÃO COMPACTADOR
Coleta
Coleta diurna
Coleta noturna
Coleta
Recipientes para acondicionamento do lixoContentor basculante estacionário
Recipientes para acondicionamento do lixoContentor estacionário intercambiável
Coleta do lixo
Com relação à freqüência de coleta é comum adotar-se:
• coleta diária: em áreas centrais ou comerciais, onde a produção de lixo é grande (geralmente noturna nas cidades maiores);
• coleta em dias alternados: em áreas residenciais, menos adensadas;
RESÍDUOS SÓLIDOS
RESÍDUOS SÓLIDOS
Fonte: SNIS, 2006
1 – até 30.000 hab; 2 – de 30.001 até 100.000 hab; 3 – de 100.001 a 250.000 hab4 – de 250.001 a 1.000.000 hab; 5 – de 1.000.001 a 3.000.000 hab; 6 – mais de 3.000.000 hab
Despesa per capita com manejo de resíduos sólidos urbanos em relação à população urbana,segundo porte dos municípios Brasil, municípios selecionados, 2006
RSU coleta
Domiciliar
comercial
Podacapina
RSS
VarriçãoEntulho
Volumosos
orgânicos
orgânicos
inorgânicos
rejeitos
rejeitos
reaproveitáveis
Centro de triagem, e
compostagem
Composto
orgânico
Hortas JardinsPraças
Agricultores
Unidade deReciclagemde Resíduos
Aterro Sanitário
Distribuição ou
comercialização
recicláveis
Gestão de resíduos sólidos urbanos
Aterro sanitário conforme a ABNT NBR 8419/1984, aterro sanitário é: "uma técnica de disposição de resíduos sólidos urbanos no solo sem causar danos à saúde pública e à sua segurança, minimizando os impactos ambientais, método este que utiliza princípios de engenharia para confinar os resíduos sólidos à menor área possível e reduzi-los ao menor volume permissível, cobrindo-os com uma camada de terra na conclusão de cada jornada de trabalho, ou a intervalos menores, se for necessário".
Aterro deResíduos Sólidos
PRECIPITAÇÃO
INFILTRAÇÃOEscoamento superficial
Escoamento superficial
PERCOLAÇÃO
Drenagem percolado
Poço de monitoramento
das águas subterrâneas
Drenagemde águas pluviais
LENÇOL FREÁTICO
Rio
Drenagemde águas pluviais
LIXIVIAÇÃO
Dissipação gases
Dissipação gases
Destinação de resíduos sólidos urbanos, Brasil, SNIS, 2006
Fonte: SNIS, 2006
métodos de operação de aterros sanitários
- TRINCHEIRA- RAMPA- ÁREA
ATERRO SANITÁRIO - ÁREA
Localização do novo aterro-bairro de Paciência
Torre de Observação e Centro de Educação Ambiental
Situação atual do terreno
Configuração inicial
2a. etapa de implantação
3a. etapa de implantação
4a. etapa de implantação
5a. etapa de implantação
6a. etapa de implantação
Configuração final do aterro
SISTEMA DE DRENAGEM URBANA
94%
6%
40%
60%
21%
79%
O Mundo está se urbanizando
Av. Francisco Bicalho – Rio de Janeiro – enchentes Abril, 2010
Av. Francisco Bicalho – Rio de Janeiro – enchentes Abril, 2010
Rio de Janeiro – enchentes Abril, 2010
Efeito da Urbanização Sobre o Comportamento Hidrológico
Drenagem Urbana
MicrodrenagemMacrodrenagem
Microdrenagem
Microdrenagem
Microdrenagem
Microdrenagem
Microdrenagem x resíduos sólidos urbanos
Macrodrenagem
Ribeirão Arrudas, Belo Horizonte, 2009
Bacia de detenção
Armazenamento temporário
Bacia de retenção
Espelho d’água permanente
Bacia de detenção
Bacia de detenção local
Bacia de detenção regional
Bacia de detenção em estacionamentos
Sistema de armazenamento local
Pavimento poroso
Pavimento poroso
Pavimentos porosos (Urbonas e Stahre, 1993)
PISOGRAMA,PISO INTERTRAVADOS
Pavimento poroso
Piso intertravado
Ecotelhado em sítio em Viamão – RS
Residência com Ecotelhado – Porto Alegre/RS
Telhados verdes
Prefeitura de Seattle, EUA
Piso intertravado
Etapas do plano diretor de drenagem, ABRH, 2003
O Plano Diretor de Drenagem Urbana por objetiva criar os mecanismos de gestão da infra-estrutura urbana relacionado com o escoamento das águas pluviais e dos rios na área urbana (Tucci, 2002).
Este planejamento visa evitar perdas econômicas, melhoria das condições de saúde e meio ambiente da cidade, tendo como metas :
• planejar a distribuição da água no tempo e no espaço, com base na tendência de ocupação urbana compatibilizando esse desenvolvimento e a infra-estrutura para evitar prejuízos econômicos e ambientais;
• controlar a ocupação de áreas de risco de inundação através de restrições na áreas de alto risco e; • convivência com as enchentes nas áreas de baixo risco.
A palavra-chave é a integração da drenagem com outros aspectos dos recursos hídricos urbanos
Estrutura do Plano Diretor de Drenagem urbana