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Mdulo 5 SPainis Conceitos e definies
Seminrios Tcnicos 2003Engenheiros e Projetistas
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Conjuntos de manobra e comando de baixa tenso - 1 edio1
Conjuntos de Manobra e Controle de Baixa Tenso
Painis Eltricos
Nota da Primeira Edio:
Esta a primeira verso de um trabalho de carter informativo e representa a primeira tentativa de se compilar as principais
informaes sobre o tema. Comentrios e sugestes sero bem vindos, de modo que possamos atualizar este material de
acordo com as necessidades das pessoas envolvidas com o tema. O mesmo no deve ser utilizado como base tecnolgica em
detrimento s normas tcnicas vigentes.
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Conjuntos de manobra e comando de baixa tenso - 1 edio2
ndice
1. INTRODUO................................................................................................................................................. 41.1 Normas.................................................................................................................................................... 4
1.2 - Objetivos .................................................................................................................................................. 51.3 - Conceito de TTA e PTTA ......................................................................................................................... 6
1.3.1 TTA ( Type Tested Assembly ) - Conjunto de manobra e comando de baixa tenso com ensaiosde tipo totalmente testados .......................................................................................................................... 61.3.2 PTTA ( Partially Type Tested Assembly) - Conjunto de manobra e comando de baixa tenso comensaios de tipo parcialmente testados......................................................................................................... 7
2. APLICAES DOS CONJUNTOS.................................................................................................................. 83. TIPOS DE CONJUNTOS.................................................................................................................................9
3.1 - Conjunto do tipo armrio .......................................................................................................................... 93.2 - Conjunto do tipo multi-colunas............................................................................................................... 103.3 - Conjunto do tipo mesa de comando ...................................................................................................... 113.4 - Conjunto do tipo modular (caixa) ........................................................................................................... 123.5 - Conjunto do tipo multi-modular.............................................................................................................. 12
3.6 Conjuntos com montagens fixas e extraveis........................................................................................ 134. APLICAES BSICAS DE PAINIS DE BAIXA TENSO........................................................................14
4.1 Painis de Distribuio e Sub-Distribuio............................................................................................154.2 - CCM Centro de Controle de Motores.................................................................................................. 164.3 Painis de Controle ...............................................................................................................................194.4 Painis para Drives ...............................................................................................................................20
5. PROJETO E CONSTRUO DE UM CONJUNTO...................................................................................... 215.1 Projeto Mecnico...................................................................................................................................21
5.1.1 - Distncias de isolao e de escoamento ....................................................................................... 215.1.2 - Separao interna dos conjuntos por barreiras ou divises ...........................................................225.1.3 - Grau de proteo do conjunto ........................................................................................................ 24
5.2 Caractersticas Eltricas dos Conjuntos................................................................................................ 275.2.1 - Tenso nominal de operao (de um circuito de um conjunto)......................................................27
5.2.2 - Tenso nominal de isolamento (Ui) (de um circuito de um conjunto) ............................................275.2.3 - Tenso suportvel nominal de impulso (Uimp) (de um circuito de um conjunto) ........................... 275.2.4 - Corrente nominal (In) (de um circuito de um conjunto) ..................................................................275.2.5 - Corrente suportvel nominal de curta durao (Icw) (de um circuito de um conjunto) .................. 275.2.6 - Corrente suportvel nominal de crista (Ipk) (de um circuito de um conjunto) ................................275.2.7 - Corrente nominal condicional de curto-circuito (Icc) (de um circuito de um conjunto) ................... 275.2.8 - Corrente nominal de curto-circuito limitada por fusvel (Icf) (de um circuito de um conjunto) ........285.2.9 - Fator nominal de diversidade.......................................................................................................... 285.2.10 - Freqncia nominal ...................................................................................................................... 28
5.3 - Condies de Servio ............................................................................................................................ 295.3.1 - Temperatura ambiente para instalaes abrigadas .......................................................................295.3.2 - Temperatura ambiente para instalaes ao tempo ........................................................................295.3.3 - Condies atmosfricas para instalaes abrigadas .....................................................................29
5.3.4 - Condies atmosfricas para instalaes ao tempo ......................................................................295.3.5 - Grau de poluio............................................................................................................................. 295.3.6 - Altitude ............................................................................................................................................30
5.4 - Proteo contra choque eltrico ............................................................................................................ 315.4.1 - Proteo contra contato direto........................................................................................................ 315.4.2 - Proteo contra contato indireto ..................................................................................................... 31
5.5 - Proteo contra curto-circuito e corrente suportvel de curto-circuito...................................................335.5.1 - Informao concernente corrente suportvel de curto-circuito ...................................................335.5.2 - Relao entre corrente suportvel de crista e corrente suportvel de curta durao .................... 345.5.3 - Coordenao dos dispositivos de proteo contra curto-circuito ...................................................35
5.6 - Seleo de dispositivos e componentes de manobra............................................................................355.7 - Barramentos e condutores isolados....................................................................................................... 35
5.7.1 - Dimenses e valores nominais....................................................................................................... 35
5.7.2 - Conexes eltricas ......................................................................................................................... 355.7.3 - Caractersticas de alguns metais utilizados como condutores eltricos. .......................................365.8 - Compatibilidade eletromagntica (EMC) ............................................................................................... 375.9 - Indicadores Luminosos e Displays......................................................................................................... 38
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5.9.1 - Cores ..............................................................................................................................................385.9.2 - Atuadores de Botoeiras. ................................................................................................................. 39
5.10 - Identificao dos condutores ............................................................................................................... 405.11 - Proteo contra corroso..................................................................................................................... 40
5.11.1 - Zincagem ......................................................................................................................................415.11.2 - Galvanizao ................................................................................................................................415.11.3 - Pintura...........................................................................................................................................415.11.4 - Processo .......................................................................................................................................415.11.5 - Pintura Eletrosttica a P ............................................................................................................. 425.11.6 - Pintura Lquida.............................................................................................................................. 435.11.7 - Aderncia da pintura..................................................................................................................... 435.11.8 Cores de Pintura .......................................................................................................................... 43
6. ELABORAO DO PROJETO...................................................................................................................... 457. CONSIDERAES COM RELAO TEMPERATURA INTERNA DOS CONJUNTOS........................... 488. ENSAIOS DOS CONJUNTOS....................................................................................................................... 50
8.1 - Ensaio de Tipo .......................................................................................................................................508.2 - Ensaios de rotina....................................................................................................................................52
9. GLOSSRIO (extrado da NBR IEC60439-1) ............................................................................................... 58
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1. INTRODUO
Este documento tcnico visa apresentar informaes que ofeream base tcnica para o projeto, execuo e
especificao de painis eltricos de baixa tenso.
Para que possamos estudar a execuo de painis eltricos necessrio dominar plenamente os parmetros
necessrios para o dimensionamento de seus elementos e partes integrantes, tendo em vista o conhecimento
de suas aplicaes e limitaes, para obter a mxima qualidade de operao.
Para tanto, neste documento estaremos estudando os tipos de painis mais aplicados, materiais usados em
sua fabricao, execuo e montagem, testes e documentao para manuteno e procedimentos de
segurana.
1.1 Normas
Norma um instrumento que estabelece, em relao a processos existentes, prescries destinadas
utilizao com vistas obteno de um grau mnimo de aceitao de um produto ou servio.
Objetivos das Normas:
Proporcionar a reduo da crescente variedade de produtos e procedimentos.
Proporcionar meios mais eficientes na troca de informao entre o fabricante e o cliente, melhorando a
confiabilidade das relaes comerciais e de servios.
Proteger a vida humana e o meio ambiente.
Prover a sociedade de meios eficazes para aferir a qualidade dos produtos.
Evitar a existncia de regulamentos conflitantes sobre produtos e servios em diferentes pases,
facilitando assim, o intercmbio comercial.
Na prtica, as Normas esto presente na fabricao dos produtos e fornecimento de servios, propiciando
melhoria da qualidade de vida, da segurana e da preservao do meio ambiente.
Abaixo relao de entidades de normas regionais e internacionais utilizadas para o projeto e execuo de
painis eltricos como conjuntos de manobra e comando de baixa tenso:
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ABNT ( Associao Brasileira de Normas Tcnicas )
IEC ( Internacional Electrotechnical Commission )
EN ( Europaische Norm )
ANSI ( American National Standards Institute )
NEMA ( National Electrical Manufactures Association )
UL ( Underwriters` Laboratories )
DIN ( Deutsches Institut fur Normung )
VDE ( Verband Deutscher Elektrotechniker )
As normas pertinentes a painis de baixa tenso so:
NBR IEC 60439-1 - Conjuntos de manobra e controle de baixa tenso - Parte 1: Conjuntos com
ensaio de tipo totalmente testados (TTA) e conjuntos com ensaio de tipo parcialmente testados
(PTTA).
Esta norma foi publicada em 01/05/2003, substituindo a antiga NBR 6808 que deixou de vigorar. Esta norma
chamada de NBR IEC pois uma norma equivalente a IEC. Vale aqui um breve comentrio: a ABNT define
que uma norma Brasileira denominada equivalente quando idntica norma internacional, caso contrario
seria definida como baseada.
IEC 62208 ou EN 50298: Requisitos Gerais para Invlucros Vazios.
Destinada a definir os requisitos tcnicos de painis de baixa tenso comercializados vazios, ou seja, antes da
incorporao dos equipamentos. Estas normas EN e IEC so equivalentes e encontram-se atualmente em
estudo na ABNT para que se tornem uma norma NBR.
1.2 - Objetivos
Esta publicao direcionada para esclarecimentos dos requisitos tcnicos encontrados na Norma NBR IEC
60439-1, ou seja, destinada a conjuntos de manobra e comando de baixa tenso, montados com todos os
dispositivos e equipamentos, em que a tenso nominal no exceda 1000 VCA / 1500 VCC e as freqncias
no excedam 1000 Hz.
Estes conjuntos so destinados conexo com a gerao, a transmisso, a distribuio e a converso de
energia eltrica, para o acionamento, proteo e controle de equipamentos que consomem energia eltrica.
Tambm se aplica a conjuntos que incorporam equipamentos de controles e/ou de potncia, cujas
freqncias so elevadas (como por exemplo inversores de freqncia) .
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Outro objetivo desta publicao de conceituar e exemplificar os diversos tipos de aplicaes de painis de
baixa tenso encontrados tanto em ambientes industriais como em instalaes comerciais. Desta forma pode
servir para especificadores e usurios como base tcnica para anlise de qualidade e performance dos
diversos fornecedores do mercado.
1.3 - Conceito de TTA e PTTA
1.3.1 TTA ( Type Tested Assembly ) - Conjunto de manobra e comando de baixa tenso com ensaiosde tipo totalmente testados
Conjunto de manobra e comando de baixa tenso em conformidade com um tipo ou sistema estabelecidos,
sem desvios que influenciem significativamente o desempenho em relao quele conjunto tpico verificado
que est em conformidade com os ensaios prescritos nas normas. NBRIEC 60439-1
So conjuntos construdos de acordo com um projeto eltrico e mecnico padres, onde a performance do
mesmo assegurada por ensaios de tipo realizados individualmente nos diversos componentes
(barramentos, entradas, sadas, alimentadores, partidas, etc) ou nos conjuntos completos. Geralmente os
ensaios so realizados levando-se em conta o pior caso e reproduzindo-se a influncia de componentes
adjacentes.
Os ensaios tm a finalidade de assegurar a performance do conjunto e minimizar possveis perigos
decorrentes de erros de projeto. Exemplos de possveis riscos de se utilizar conjuntos no ensaiados:
1 - Se os limites de temperatura interna do conjunto ultrapassam os limites estabelecidos temos:
- Envelhecimento acelerado de componentes;
- Reduo da vida til de componentes;
- Falhas prematuras de componentes;
- Risco de incndio.
2 - Se os requisitos de correntes de Curto-Circuito so insuficientes temos
- Risco de danos estrutura dos conjuntos;
- Risco de danos aos componentes eltricos;
- Arcos eltricos acidentais.
A norma NBR IEC 60439-1 define que os seguintes tpicos devem ser objeto de anlise :
a) verificao dos limites de elevao da temperatura;
b) verificao das propriedades dieltricas;
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c) verificao da corrente suportvel de curto-circuito;
d) verificao da eficcia do circuito de proteo;
e) verificao das distncias de escoamento e de isolao;
f) verificao do funcionamento mecnico;
g) verificao do grau de proteo.
1.3.2 PTTA ( Partially Type Tested Assembly) - Conjunto de manobra e comando de baixa tenso comensaios de tipo parcialmente testados
Conjunto de manobra e comando de baixa tenso contendo disposies de tipo ensaiado e disposies de
tipo no ensaiado, contanto que o ltimo derivado (por exemplo, por meio de clculo) de disposies de tipo
ensaiado que satisfizeram os ensaios pertinentes. (conjunto parcialmente testado) NBRIEC 60439-1
So conjuntos construdos de acordo com um projeto eltrico e mecnico padres, onde a performance do
mesmo garantida atravs de testes, clculo ou inferncia, a partir de resultados dos testes de componentes
ou conjuntos similares. Os conjuntos PTTA so definidos devido dificuldade de se testar todas as variaes
possveis que podem ser implementadas nos conjuntos. Estas variaes so necessrias devido s
necessidades das diversas aplicaes, onde muitas vezes a mesma aplicao apresenta requisitos distintos
para diferentes usurios.
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2. APLICAES DOS CONJUNTOS
A norma NBR IEC 60439-1 traz a seguinte definio:
Conjunto de manobra e comando de baixa tenso : Combinao de equipamentos de manobra, controle,
medio, sinalizao, proteo, regulao, etc., em baixa tenso, completamente montados, com todas as
interconexes internas eltricas e estrutura mecnica.
Desta forma, com base na definio acima, podemos encontrar os painis de baixa tenso ( conjuntos ) em
uma srie de aplicaes :
! Distribuio para Circuitos de Iluminao e Potncia;! Distribuio em Residncias;
! Sistemas de Controle;
! Bancos de Capacitores;
! Centros de Controle de Motores;
! Distribuio;
! Sub-Distribuio;
!
Derivao;! Acionamentos com Inversores de Freqncia para processos de variao de velocidade.
Cada aplicao apresenta requisitos tcnicos especficos, que variam em funo de :
vista externa;
local de instalao;
condies de instalao com respeito mobilidade;
grau de proteo;
tipo de invlucro;
mtodo de montagem, por exemplo, partes fixas ou removveis;
medidas para a proteo de pessoas;
forma de separao interna;
tipos de conexes eltricas de unidades funcionais.
Estas caractersticas sero analisadas ao longo deste documento.
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3. TIPOS DE CONJUNTOS
Os conjuntos podem ser encontrados em diversos formatos, lay-outs e designs, dependendo da aplicao. Os
tipos principais so exemplificados abaixo:
Nota : Adaptado da norma NBR IEC60439-1. No esto relacionados todos os tipos constantes no texto da norma.
3.1 - Conjunto do tipo armrio
Uma coluna fechada, em princpio assentada no piso (auto-portante), que pode incluir vrias sees,
subsees ou compartimentos.
Figura 1 Conjuntos do tipo armrio com um nico compartimento
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3.2 - Conjunto do tipo multi-colunas
Combinao de vrias colunas ou armrios, mecanicamente unidas.
Figura 2 - Conjunto do tipo multi-colunas
Figura 3 Vista externa de conjunto do tipo multi-colunas
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3.3 - Conjunto do tipo mesa de comando
Conjunto fechado, com um painel de controle horizontal ou inclinado ou uma combinao de ambos, que
incorpora dispositivos de controle, de medio, de sinalizao, etc.
Figura 4 - Conjunto do tipo mesa de comando(Desenho extrado da norma NBR IEC 60439-1)
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3.4 - Conjunto do tipo modular (caixa)
Conjunto fechado em forma de caixa, em princpio para ser montado em um plano vertical.
Figura 5 Conjuntos do tipo caixa
3.5 - Conjunto do tipo multi-modular
Combinao de caixas unidas mecanicamente, com ou sem estrutura de apoio comum, com as conexes
eltricas passando entre duas caixas adjacentes por aberturas nas faces.
Figura 6 - Conjunto do tipo multi-modular(Desenho extrado da norma NBR IEC 60439-1)
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3.6 Conjuntos com montagens fixas e extraveis.
Os conjuntos podem apresentar caractersticas de se poder extrair componentes de uma forma segura emuitas vezes sem a necessidade de uma ferramenta. Esta funcionalidade facilita os trabalhos de manuteno,
pois reduz os tempos de parada quando se tem de substituir ou reparar partes dos conjuntos. Na maioria das
vezes, as operaes de extrao e insero destes componentes se d com o conjunto energizado, limitando
a desconexo de energia apenas aquele ramal que necessita de uma interveno.
A funcionalidade Extravel pode ser obtida tanto pelo projeto da estrutura do conjunto (utilizao de
compartimentos com gavetas extraveis, onde componentes eltricos convencionais so montados dentro da
gaveta), ou pela utilizao de equipamentos eltricos com caractersticas extraveis (utilizao de disjuntores
ou partidas de motores que podem ser removidos e substitudos sem a utilizao de ferramentas especiais)
Estrutura de montagem Placa de montagem
Montagens fixas Montagens extraveis
Figura 7 Tipos de montagens (Desenhos extrado da norma NBR IEC 60439-1)
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4. APLICAES BSICAS DE PAINIS DE BAIXA TENSO
De maneira geral o diagrama abaixo representa os tipos bsicos de painis de baixa tenso.
Figura 8 Aplicaes de Painis BT
M M M M
Transformador
Painisde
Distribuio
Interligao
Sub-Distribuio
Centro deControlede Motores
Cargas M M M M
Transformador
Painisde
Distribuio
Interligao
Sub-Distribuio
Centro deControlede Motores
Cargas
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4.1 Painis de Distribuio e Sub-Distribuio
Painis completos (montados) que acomodam equipamentos para Proteo, Seccionamento e Manobra deenergia eltrica. As aplicaes vo desde painis de pequeno porte, como aqueles utilizados nas entradas
das residncias, at painis de grande porte, como painis auto-portantes formados por diversas colunas,
sendo parte integrante dos sistemas de distribuio de energia em unidades residenciais (prdios, shopping-
center, hospitais, etc.) e industriais.
Em uma instalao eltrica de grande porte comum encontrarmos vrios nveis de painis de distribuio,
desde o transformador at as cargas. Muitas vezes existe um painel de distribuio principal conectado
diretamente ao transformador, com o objetivo de alimentar vrios outros painis de distribuio (Sub-
Distribuio), e estes alimentar painis sucessivos at o nvel das cargas. A complexidade e o projeto dos
sistema de distribuio esto diretamente relacionados com as necessidades inerentes a cada aplicao ou
instalao, industrial ou comercial.
Nos painis de distribuio comum encontrar diversas funes montadas na mesma estrutura, mas tambm
podemos encontrar colunas com funes especficas como: Entrada, Interligao e Sada.
ENTRADA SADA INTERLIGAO TRAFO SADA
Figura 9 Vista interna de um painel de distribuio.Nota : Denominaes conhecidas usualmente no mercado, no definidas na norma NBR-IEC 60439-1.
Estas funes em colunas podero ser montadas em um nico painel ou em painis separados fisicamente,
porem interligados eletricamente.
O painel ou a coluna que recebe os cabos ou duto de barras para alimentao de todo o conjunto normalmente conhecido como ENTRADA. Esta coluna geralmente abriga um disjuntor (disjuntor geral), ou
uma chave seccionadora com fusveis (chave geral).
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O painel ou a coluna onde so alocados equipamentos para conexo de dois conjuntos de barramentos
independentes conhecida como INTERLIGAO. Dependendo do circuito de distribuio de energia, os
barramentos podem trabalhar permanentemente conectados, serem conectados em situaes de emergncia
e manuteno ou selecionando a fonte alimentadora. Geralmente so utilizados disjuntores ou chaves
seccionadoras como os dispositivos de manobra. Quando a coluna tem a funo de conectar o sistema de
alimentao de emergncia (gerador), tambm pode ser denominada de PAINL DE TRANSFERNCIA.
Os painis de SADA so as colunas a qual a energia eltrica fornecida a um ou mais circuitos de sada.
importante ficar claro que o foco deste trabalho so os painis de distribuio de grande porte. Os painis
residenciais tem caractersticas e normas tcnicas especficas para os mesmo, no sendo objeto deste
trabalho.
4.2 - CCM Centro de Controle de Motores
CCMs so painis completos (montados) que acomodam equipamentos para Proteo, Seccionamento e
Manobra de Cargas. Tem uma funo especfica nos sistemas de distribuio de energia eltrica em
unidades comerciais e industriais. So os painis onde esto conectados os cabos provenientes das cargas.
Apesar de aproximadamente 85 % das cargas industriais serem motores (motivo do nome Centro de
Controle de Motores), o termo cargas abrangente, podendo significar qualquer equipamento que consuma
energia eltrica, como estufas, resistores, etc.
CCM Compartimentado / No compartimentado / Fixo / Extravel
Dependendo do grau de separao interno encontrado em um CCM, o mesmo pode receber diferentes
denominaes comerciais.
O CCM NO COMPARTIMENTADO apresenta uma placa de montagem nica, onde os conjuntos de
proteo e manobra de cada carga individual esto montados todos juntos nesta mesma placa.
Um CCM COMPARTIMENTADO aquele onde os equipamentos de proteo, e manobra de cada carga
esto montados em compartimentos separados dentro do painel. Este CCM pode serFIXO ou EXTRAVEL .
No CCM EXTRAVEL dentro de cada compartimento montada uma gaveta que pode ser removida do painel
sem o auxlio de ferramenta. Os equipamentos para proteo e manobra da partida so montados dentro das
gavetas, minimizando os tempos de parada pois pode-se substituir as gavetas rapidamente.
No CCM FIXO dentro de cada compartimento montada uma placa de montagem fixa no removvel onde
so que alocados os equipamentos para proteo e manobra da partida
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Figura 10 Compartimentos Extraveis
Figura 11 Vista externa de um CCM.
CCM Inteligente
Atualmente, cada vez mais freqente a utilizao de redes de comunicao industrial ( Profibus, AS-
Interface, DeviceNet, etc) para conectar diversos equipamentos aos sistemas de automao industrial. No
caso de acionamentos de cargas, estes equipamentos podem ser inversores de freqncia, chaves esttica
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4.3 Painis de Controle
Painis de controle so conjuntos montados com equipamentos de controle digital (ex: Controladores LgicosProgramveis CLPs) ou, simplesmente com contatores e rels com a funo de controlar e intertravar um
determinado processo ou aplicao.
Os painis de controle geralmente tm a funo especfica de alocar este tipo de equipamento. Em grandes
aplicaes, os painis de controle so encontrados como uma ou mais colunas de conjuntos fechados,
podendo estar ou no fisicamente conectados s colunas dos painis que contm equipamentos de potncia.
Os equipamentos de controle tambm podem ser instalados em compartimentos de painis de distribuio e
CCMs, por exemplo. Devido aos efeitos da compatibilidade eletromagntica (EMC) e perturbaes nas redes
de alimentao, no recomendvel que se tenha equipamentos de controle e potncia instalados dentro de
um mesmo compartimento em um conjunto. Entretanto, em sistemas pequenos, comum encontrarmos este
fato, tornando-se necessrio neste caso, um cuidado redobrado no projeto de alocao de componentes e de
cabos de potncia e controle dos mesmos. Existem vrios requisitos tcnicos que precisam ser observados
de modo a minimizarmos as influncias por parte de rudos e EMC, tanto aos equipamentos do prprio
conjunto quanto aos equipamentos instalados prximos ao mesmo.
Figura 13 Painel de Controle com CLP.
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4.4 Painis para Acionamentos - Drives
Conjuntos montados com equipamentos especficos para controle de velocidade de motores, junto com os
equipamentos de alimentao, proteo e controle dos mesmos. Os drives trabalham com altas freqncias
internas, sendo um dos grandes emissores de poluio eletromagntica e um dos grandes geradores de
harmnicas nas redes industriais. Outra caracterstica a de necessitarem de requisitos especficos com
relao dissipao trmica gerada pelo seu funcionamento. Por este motivo, a instalao de um Drive (soft-
start / inversor de freqncia / conversor de freqncia etc.) precisa seguir uma srie de requisitos tcnicos
para garantir seu funcionamento correto e minimizar as influncias causadas por ele. As caractersticas dos
Painis para Drives no so especificamente relativas estrutura (chaparia, barramentos, etc), mas sim
relativos correta aplicao dos conceitos de engenharia para esta aplicao.
Os principais cuidados que devem ser tomados ao se instalar um Drive em um painel so:
! Correta disposio de componentes na placa de montagem, de modo a garantir as dissipaes de calorde cada equipamento no interior do painel.
! Correta disposio dos cabos de comando e potncia.
! Correta seleo de filtros de entrada e sada.
!
Correta especificao das protees eltricas dos Drives.! Correto clculo da dissipao trmica, de modo a verificar a necessidade de arrefecimento ou ventilao
forada do painel
Figura 14 Painel com Inversor de Freqncia
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5. PROJETO E CONSTRUO DE UM CONJUNTO
5.1 Projeto Eletromecnico
Os conjuntos devem ser construdos somente com materiais capazes de resistir esforos mecnicos,
eltricos e trmicos, bem como aos efeitos da umidade, que provavelmente sero encontrados em servio
normal. A proteo contra corroso deve ser assegurada pelo uso de materiais apropriados ou pela aplicao
de camadas protetoras equivalentes em superfcie exposta, levando em conta as condies pretendidas de
uso e manuteno. Os dispositivos e os circuitos de um conjunto devem ser dispostos de maneira que facilite
a sua operao e manuteno e, ao mesmo tempo, que assegure o grau necessrio de segurana. NBR IEC60439-1
5.1.1 - Distncias de isolao e de escoamento
As distncias de isolao e escoamento encontradas na construo fsica de um conjunto definem os nveis
de tenso a que este conjunto pode ser submetido, sem apresentar falhas como uma descarga disruptiva no
intencional. O ensaio de Verificao de Propriedades Dieltricas e Verificao das Distncias de Isolao e
Escoamento tem a funo de assegurar que o conjunto foi projetado e construdo de acordo com as tensesnominais de isolao declaradas pelo fabricante.
Distncia de isolao
Distncia entre duas partes condutoras em linha reta, o menor caminho entre estas partes condutoras.
Est relacionado com a Tenso Nominal de Impulso (Uimp) a que o conjunto pode ser submetido.
Distncia de escoamento
Menor distncia ao longo da superfcie de um material isolante entre duas partes condutoras. Uma juno
entre duas partes de material isolante considerada como parte da superfcie. Est relacionado Tenso
Nominal de Isolao do conjunto.
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5.1.2 - Separao interna dos conjuntos por barreiras ou divises
Os conjuntos podem ser divididos internamente em compartimentos separados ou espaos protegidos
fechados, por meio de divises ou barreiras (metlica ou no metlica), de forma a obtermos as seguintes
caractersticas :
proteo contra contato com partes perigosas que pertenam a compartimentos adjacentes.
proteo contra a passagem de corpos estranhos slidos de uma unidade de um conjunto para uma
unidade adjacente.
Desta forma podemos classificar os conjuntos conforme a sua separao interna, como se segue:
Critrio principal Subcritrio Forma
Nenhuma separao Forma 1
Terminais para condutores externos no separados do
barramento
Forma 2aSeparao de barramentos das unidades
funcionais
Terminais para condutores externos, separados do barramento Forma 2b
Terminais para condutores externos no separados do
barramento
Forma 3aSeparao de barramentos das unidades
funcionais e separao de todas as unidades
funcionais entre si. Separao dos terminaispara condutores externos das unidades
funcionais, mas no entre elas
Terminais para condutores externos separados do barramento Forma 3b
Terminais para condutores externos no mesmo compartimento,
bem como a unidade funcional associada
Forma 4aSeparao de barramentos das unidades
funcionais e separao de todas as unidades
funcionais entre si, inclusive os terminais
para condutores externos que so partes
integrantes da unidade funcional
Terminais para condutores externos no no mesmo
compartimento que a unidade funcional associada, mas em
espaos protegidos ou compartimentos individuais, separados
e fechados
Forma 4b
Tabela 1 - Formas tpicas de separao por barreiras ou divises
A forma de separao e graus mais elevados de proteo devem ser discutidos entre o fabricante e o usurio.
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Simbologia para representao das formas de separao entre partes ativas dos conjuntos funcionais.
Figura 15 Legenda das formas de separao.
Figura 16 Formas de separao.
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5.1.3 - Grau de proteo do conjunto
Os graus de proteo proporcionados pelos painis eltricos tm como objetivo:
proteo de pessoas contra contato com partes sob tenso e contra contato com partes em movimento
dentro do invlucro,
proteo do painel contra a penetrao de corpos slidos estranhos,
proteo do painel contra os efeitos prejudiciais da penetrao de lquidos.
A designao utilizada para indicar o grau de proteo formada pelas letras IP, seguidas de dois algarismos
caractersticos que significam a conformidade com as condies de proteo exigida pelo projeto do painel.
O primeiro algarismo caracterstico indica o grau de proteo proporcionado pelo invlucro pessoas e
tambm s partes do interior do painis contra objetos slidos (0 a 6 ou X, quando omitido).
Tabela 2 - Graus de proteo
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O segundo algarismo caracterstico indica o grau de proteo proporcionado pelo invlucro contra efeitos
prejudiciais da penetrao de lquidos (0 a 8 ou X, quando omitido).
Tabela 3 - Graus de proteo
Podero ser utilizadas identificaes auxiliares, com adio de duas letras, uma adicional e outra
suplementar, aps os dois algarismos acima descritos.
1 Letra adicional opcional (A,B,C,D): Indica uma classificao de meios para a proteo de pessoas contra
acesso a partes perigosas:
A Costas e mo;
B Dedo;
C Ferramenta;
D Fio.
2 Letra suplementar opcional (H,M,S,W): Indica uma classificao de meios para proteo de equipamentos
apresentando informaes suplementares para especificar o produto
H Aparelhagem de Alta tenso;
M Teste com gua em movimento ;
S Teste com gua parada;
W Condio do tempo.
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Com a unio dos algarismos descritos, podemos formar a tabela abaixo com as utilizaes mais comuns dos
graus de proteo.
Tabela 4 - Graus de proteo
Segunda a norma NBRIEC 60439-1, o grau de proteo de um conjunto fechado deve ser pelo menos IP2X,
depois de instalado conforme as instrues do fabricante. Para conjuntos de uso ao tempo, que no tm
nenhuma proteo suplementar, o segundo nmero caracterstico deve ser pelo menos 3.
Se o grau de proteo de uma parte do conjunto, por exemplo, na face de servio, difere daquele da parte
principal, o fabricante deve indicar o grau de proteo daquela parte, separadamente. Exemplo: IP00, face de
servio IP20.
Medidas para levar em conta a umidade atmosfrica
No caso de um conjunto para instalao ao tempo e no caso de um conjunto para instalao abrigada
destinada ao uso em locais com umidade alta e temperaturas com grandes variaes, devem ser feitos
arranjos apropriados (ventilao e/ou aquecimento interno, furos de dreno, etc.) para prevenir condensao
prejudicial dentro do conjunto. Porm, o grau de proteo especificado deve ser mantido o mesmo por todo o
tempo.
0 1 2 3 4 5 6 7 8
0 IP 00 IP 01 IP 02
1 IP 10 IP 11 IP 12 IP 13
2 IP 20 IP 21 IP 22 IP 23
3 IP 30 IP 31 IP 32 IP 33 IP 34
4 IP 40 IP 41 IP 42 IP 43 IP 44 IP 45 IP 46
5 IP 54 IP 55 IP 56
6 IP 65 IP 66 IP 67 IP 68
1 NumeralCaracterstico
Grau deProteo
contrapessoas e
objetosslidos
Grau de Proteo contra o ingresso prejudicial da gua2 Numeral Caracterstico
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5.2 Caractersticas Eltricas de um Circuito ou ConjuntosUm conjunto definido pelas seguintes caractersticas eltricas:
5.2.1 - Tenso nominal de operaoA tenso nominal de operao (Ue) de um circuito de um conjunto o valor de tenso que, combinada com a
corrente nominal deste circuito, determina sua utilizao. Para circuitos polifsicos, a tenso entre fases.
5.2.2 - Tenso nominal de isolamento (Ui)A tenso nominal de isolamento (Ui) o valor da tenso para o qual as tenses de ensaio dieltricas e
distncias de escoamento so referidas. A tenso nominal de operao mxima de qualquer circuito doconjunto no deve exceder sua tenso nominal de isolamento.
5.2.3 - Tenso suportvel nominal de impulso (Uimp)O valor de pico de uma tenso de impulso, de forma e polaridade definidas em norma, que o circuito de um
conjunto capaz de suportar, sem falha, sob condies especificadas de ensaio e para as quais se referem
os valores das distncias de isolao.
5.2.4 - Corrente nominal (In)A corrente nominal de um circuito de um conjunto fixada pelo fabricante, levando em considerao a
potncia nominal dos componentes do equipamento eltrico dentro do conjunto, a sua disposio e a sua
aplicao. Esta corrente deve ser conduzida sem que o conjunto e seu componentes apresentem elevao de
temperatura acima daquelas definida pela norma.
5.2.5 - Corrente suportvel nominal de curta durao (Icw)A corrente suportvel nominal de curta durao o valor eficaz (r.m.s.) de uma corrente de curta durao
designada para um circuito, pelo fabricante, que aquele circuito pode conduzir, sem dano, sob as condies
de ensaio especificadas. Salvo indicao em contrrio pelo fabricante, o tempo 1 s.
5.2.6 - Corrente suportvel nominal de crista (Ipk)A corrente suportvel nominal de crista de um circuito de um conjunto o valor da corrente de pico designado
para um circuito, que pode suportar satisfatoriamente sob as condies de ensaio especificadas.
5.2.7 - Corrente nominal condicional de curto-circuito (Icc)A corrente nominal condicional de curto-circuito de um circuito de um conjunto o valor da corrente de curto-
circuito presumida, que aquele circuito, protegido por um dispositivo de proteo contra curto-circuito
especificado pelo fabricante, pode suportar satisfatoriamente durante o tempo de funcionamento do
dispositivo sob as condies de ensaio.
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5.3 - Condies de Servio
Os conjuntos construdos segundo a norma NBR IEC 60439-1 so projetados e testados conforme as
seguintes condies de servio:
5.3.1 - Temperatura ambiente para instalaes abrigadasA temperatura ambiente no excede +40 C e a sua mdia, em um perodo de 24 h, no excede +35 C. O
limite inferior da temperatura ambiente -5 C.
5.3.2 - Temperatura ambiente para instalaes ao tempoA temperatura ambiente no excede +40 C e a sua mdia, em um perodo de 24 h, no excede +35 C. O
limite inferior da temperatura ambiente -25 C em um clima temperado, e -50 C em um clima rtico.
5.3.3 - Condies atmosfricas para instalaes abrigadasO ar limpo e sua umidade relativa no excede 50 % uma temperatura de mxima de +40C. Podem ser
permitidas umidades relativas mais altas a temperaturas mais baixas, por exemplo 90 % a +20C. Convm
que seja tomado cuidado com a condensao moderada, que pode acontecer ocasionalmente devido a
variaes de temperatura.
5.3.4 - Condies atmosfricas para instalaes ao tempoA umidade relativa pode estar, temporariamente, a 100 % uma temperatura mxima de +25 C.
5.3.5 - Grau de poluioO grau de poluio se refere s condies ambientais para as quais o conjunto previsto. Cuidados precisam
ser tomados quando o mesmo vai ser aplicado em ambientes com poeira condutiva ou higroscpica, gs
ionizado ou sal, assim como em ambientes com umidade relativa que possa resultar em condensao. Todos
estes fatores afetam as distncia de escoamento e isolao, devendo portanto serem respeitadas as
condies para as quais foram projetados os conjuntos.
Os seguintes graus de poluio so definidos:
Grau de poluio 1: No ocorre poluio ou somente uma poluio seca no-condutora.
Grau de poluio 2: Ocorre, normalmente, apenas poluio no-condutora. Porm, ocasionalmente,
pode ser esperada uma condutividade temporria causada por condensao.
Grau de poluio 3: Ocorre poluio condutora ou poluio seca no-condutora que se torna condutora
devido condensao.
Grau de poluio 4: A poluio provoca uma condutividade persistente causada, por exemplo, por p
condutivo ou pela chuva ou neve.
Distncias de isolao e de escoamento de acordo com os diferentes graus de poluio so definidas nanorma NBRIEC 60439-1.
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Grau de poluio padro de aplicaes industriais
Salvo prescries em contrrio, conjuntos para aplicaes industriais, geralmente, so para uso em um
ambiente de grau de poluio 3.
5.3.6 - Altitude
Acima de 1000 m, a baixa densidade do ar resulta em reduo na dissipao de calor pelo ar que circunda os
equipamentos eltricos. A temperatura ambiente, entretanto, diminui com o aumento da altitude, o que
eventualmente pode compensar a diminuio desta capacidade de dissipao de calor.
Uma densidade de ar mais baixa tambm resulta em uma tenso de ruptura mais baixa, sendo necessrio
corrigir tanto as distncias mnimas de isolao, quanto as correntes de trabalho dos diversos dispositivos
instalados.
Os conjuntos construdos conforme a norma NBRIEC 60439-1 so aptos a trabalhar em altitudes que no
excedam 2000 m (6600 ps). Para equipamento eletrnico a ser usado a altitudes acima de 1000 m pode ser
necessrio levar em conta a reduo da rigidez dieltrica e do efeito da refrigerao do ar.
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5.4 - Proteo contra choque eltrico
5.4.1 - Proteo contra contato direto
Contato direto o contato perigoso de pessoas com partes energizadas do conjunto. Para assegurar esta
proteo, o conjunto deve apresentar medidas adequadas de construo ou devem ser tomadas medidas
adicionais durante a instalao. Um exemplo a instalao de um conjunto aberto, sem protees adicionais,
em um local onde somente permitido o acesso de pessoal autorizado.
Uma ou mais das medidas de construo listadas abaixo devem ser aplicadas :
1 - Proteo por isolao de partes energizadas
Partes energizadas devem ser completamente cobertas com um material isolante, que s pode ser removido
atravs de sua destruio.
2 - Proteo com barreiras ou invlucros
Toda superfcie externa da barreira ou invlucro deve apresentar um grau de proteo contra contato direto,de pelo menos IP2X ou IPXXB, ou seja, proteo contra dedo (pode ter aberturas menores que 12 mm de
raio). Em conjuntos fechados, todo o fechamento externo considerado um invlucro portanto deve
satisfazer esta condio.
A remoo, abertura ou retirada de uma barreira (como por exemplo, portas, tampas e fechamentos) somente
pode ser feita com o uso de uma chave ou ferramenta.
A abertura de invlucros sem chave permitida se todas as partes energizadas que podem ser tocadas
involuntariamente depois da porta ser aberta forem desconectadas antes da abertura da mesma. Se por
acaso alguma parte atrs de uma barreira necessitar de manuseio ocasional (como por exemplo a
substituio de um fusvel) sem o desligamento, devem existir obstculos para impedir as pessoas de tocar
involuntariamente as partes energizadas. O obstculo no necessita impedir a pessoa de entrar em contato
intencionalmente, passando o obstculo com a mo.
5.4.2 - Proteo contra contato indireto
Proteo contra contato indireto a preveno de contato perigoso de pessoas com partes condutoras
expostas da estrutura. O mtodo mais comum utilizado a de circuitos de proteo (PE, PEN). Tambm
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podem ser utilizadas outras estratgias como Separao de Circuitos ou Isolao Total (utilizao de
invlucros de material isolante), mas estas duas ltimas, por sua pouca utilizao, no sero detalhadas neste
documento.
Proteo usando circuitos de proteo
Um circuito de proteo em um conjunto pode ser formado tanto por um condutor de proteo separado como
por partes condutoras da estrutura; ou por ambos. A funo a de prover :
proteo contra as conseqncias de falhas dentro do conjunto;
proteo contra as conseqncias de falhas em circuitos externos alimentados pelo conjunto.
A norma NBR IEC60439-1 detalha todos os requisitos tcnicos que tanto a estrutura, quanto os equipamentoseltricos utilizados na construo do conjunto devem seguir para garantir a funcionalidade do circuito de
proteo. O objetivo principal que se garanta a continuidade e funcionalidade do circuito de proteo em
qualquer operao de manuseio do conjunto, por meio de interconexes efetivas da estrutura ou por meio dos
condutores de proteo. Outro ponto que necessita ateno a determinao da seo dos condutores de
proteo. Apenas como referncia, pode-se utilizar a tabela abaixo como valores mnimos (vlida se o
condutor de proteo PE / PEN for feito do mesmo metal dos condutores de fase e; se aplicada para PEN, as
correntes de neutro no excedam 30% das de fase):
Seo dos Condutores de
Fase
S (mm2)
Seo Mnima dos
Condutores de Proteo
(PE, PEN) correspondentes
(mm2)
S 16 S
16 < S 35 16
35 < S 400 S/2
400 < S 800 200
S 800 S/4
Tabela 6 Condutores de proteo.
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5.5 - Proteo contra curto-circuito e corrente suportvel de curto-circuito
Conjuntos devem ser construdos de maneira a resistir aos esforos trmicos e dinmicos, resultantes decorrentes de curto-circuito at os valores nominais. A corrente de curto-circuito pode ser reduzida pelo uso de
dispositivos limitadores de corrente (indutncias, fusveis limitadores de corrente ou outros dispositivos de
manobra limitadores de corrente).
Conjuntos devem ser protegidos contra correntes de curto-circuito por meio de, por exemplo, disjuntores,
fusveis ou combinao de ambos, que podem ser incorporados no conjunto ou podem ser dispostos fora
dele.
Quando encomendar um conjunto, o usurio deve especificar as condies de curto-circuito no ponto
da instalao.
Como referncia pode-se utilizar a frmula simplificada para clculo de valor de curto-circuito na sada do
transformador. O valor da corrente de curto circuito ao longo da instalao ser, na maioria dos casos, menor
do que o valor dado pela frmula. Entretanto o clculo detalhado sempre recomendvel.
Icc = ST / ( 3 x ZT x V ) onde : ST = Potncia do Transformador (KVA)
ZT = Impedncia do Transformador
(%)
V = Tenso
5.5.1 - Informao concernente corrente suportvel de curto-circuito
1 - Para um conjunto que tem s uma unidade de entrada, o fabricante deve definir a corrente suportvel de
curto-circuito como segue:
1.1) Para conjuntos com dispositivo de proteo contra curto-circuito (SCPD) incorporado em umaunidade entrada, o fabricante deve indicar o valor mximo permissvel da corrente presumida de curto-
circuito nos terminais da unidade de entrada. Este valor no deve exceder a(s) caracterstica(s)
nominal(is). Se o dispositivo de proteo contra curto-circuito um fusvel ou um disjuntor limitador de
corrente, o fabricante deve declarar as caractersticas do dispositivo (corrente nominal, corrente mxima
de interrupo, corrente de corte, I2t, etc.).
Se for usado um disjuntor com disparador de retardo de tempo, o fabricante deve indicar o tempo mximo
de retardo e o ajuste corrente presumida de curto-circuito.
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1.2) Para conjuntos em que o dispositivo de proteo contra curto-circuito no est incorporado na
unidade de entrada, o fabricante deve indicar a corrente suportvel de curto-circuito de uma ou mais
maneiras seguintes:
a) corrente suportvel nominal de curta durao junto com o tempo associado, se diferente de 1 s, e
corrente suportvel nominal de crista;
b) corrente nominal condicional de curto-circuito;
c) corrente nominal de curto-circuito limitada por fusvel.
2 - Para um conjunto que tem vrias unidades de entrada, as quais no provvel estarem funcionando
simultaneamente, a corrente suportvel de curto-circuito pode ser indicada em cada uma das unidades de
entrada
3 - Para um conjunto que tem vrias unidades de entrada, as quais provvel estarem funcionando
simultaneamente, e para um conjunto que tem uma unidade de entrada e uma ou mais unidades de sada
para mquinas girantes de alta potncia, que podem alimentar a corrente de curto-circuito, deve ser feito um
acordo especial para determinar os valores da corrente de curto-circuito em cada unidade de entrada, em
cada unidade de sada e no barramento.
5.5.2 - Relao entre corrente suportvel de crista e corrente suportvel de curta
durao
Para determinar o esforo eletrodinmico, o valor da corrente suportvel de crista deve ser obtido
multiplicando a corrente de curta durao pelo fator n. Valores normalizados para o fator n e o fator de
potncia correspondente so determinados na tabela a seguir.
Valor r.m.s. da corrente de curto-circuito
KA
cos n
I 5
5 < I 10
10 < I 20
20 < I 50
50 < I
0,7
0,5
0,3
0,25
0,2
1,5
1,7
2
2,1
2,2
NOTA: Valores desta tabela representam a maioria das aplicaes. Em locais especiais, por exemplo, ao redor de
transformadores ou de geradores, podem ser achados valores mais baixos de fator de potncia, onde a corrente
de crista presumida mxima pode se tornar o valor limite, ao invs do valor r.m.s. da corrente de curto-circuito.
Tabela 7 - Valores normalizados para o fator n
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5.7.3 - Caractersticas de alguns metais utilizados como condutores eltricos.
Cobre
o metal de maior utilizao na conduo eltrica, principalmente na forma de barramentos, cabos, fios
elementos de contato. E empregado em estado puro ou em ligas conhecidas como bronzes e lates. Sua
importncia advm das inmeras propriedades que possui e dentre as quais se destacam:
! Fcil manuseio a quente e a frio! Resistncia a corroso do ar atmosfrico! Resistncia ao dos agentes qumicos mais comuns! Baixa resistividade! Alta condutividade trmica! Facilidade de emendar e soldar! Facilidade de capeamento por outros metais em processos eletroqumicos
Alumnio.
o material mais utilizado para substituir o cobre, por ser mais leve que o mesmo, mais barato, e ter
propriedades eltricas e mecnicas semelhantes, podendo adequar as dimenses para a substituio entre
os materiais. Cabe lembrar que alguns cuidados especficos devem ser observados na sua utilizao,
conforme abaixo:
Utilizao do alumnio x cobre.
O alumnio por ser mais leve, mais vivel e fcil de reciclar que o cobre, teoricamente seria o melhor material
para ser utilizado em ligaes eltricas, mas as restries aos condutores de alumnio esto relacionadas a
suas conexes (com outros condutores de alumnio ou com condutores de cobre), tendo em vista os
seguintes aspectos:
Resistividade: Sendo a resistividade do Alumnio maior que a do Cobre, a rea necessria para a circulao
de corrente maior o que implicar em maiores espaos para a instalao dos barramentos ou condutores.
Este fato muitas vezes inviabiliza a aplicao do Alumnio;
Oxidao: Quando exposta ao ar, a superfcie do condutor de alumnio fica recoberta por uma camada fina e
imperceptvel de xido, altamente isolante e de difcil remoo; nas conexes o bom contato s conseguidocom a ruptura dessa camada;
Escoamento (Fluncia): O condutor de alumnio escoa com presso constante; por essa razo, necessitam de
reaperto peridico, em razo do afrouxamento causado pelo escoamento;
Eletropositividade: o Alumnio e o cobre esto separados eletroquimicamente por 2 volts, o que predispe
uma conexo alumnio-cobre corroso galvnica; so necessrios, portanto, cuidados especiais nas
conexes, como por exemplo, o uso de um terceiro metal de sacrifcio (em geral, estanho) no conector (para
conexo bimetlica).
Custo: Apesar destes pontos levantados, por se tratar de um elemento de menor custo que o cobre, o
alumnio em muitas vezes pode ser aplicado com sucesso.
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Prata.
um condutor de menor resistividade. E usada em resistncia de aparelhos de preciso, para fusveis nos
casos em que a constante de tempo importante na proteo do aparelho, e tambm na deposio metlica
ou banho eletro-qumico em contatos eltricos e fios de bobina para melhorar seu fator de qualidade.
importante lembrar dos compostos da prata como seus nitratos que so utilizados para dar banhos de
eletrodeposio, que so usados principalmente em barramentos de cobre, formando uma pelcula protetora
de metal que ajuda na proteo corroso e o ataque de ambientes abrasivos.
Ouro.
um condutor eltrico de utilizao mais especial. Metal de grande estabilidade qumica, dotado de
excelentes propriedades para utilizao no ramo eletrnico.
Usado como fio condutor em equipamentos especiais: como pea de contato em chaves e rels de baixacorrente e alta preciso e confiabilidade ou em pelculas ou filmes condutores
Estanho.
um metal muito utilizado como ingrediente de ligas. De cor branco-prateada, se liga ao cobre para produzir
os bronzes, ao chumbo para produzir solda, e usado largamente como revestimento anticorrosivo.
As ligas metlicas so largamente aplicadas eletricidade, no s como condutores eltricos, mas tambm
como fusveis, contatores, resistncias, resistores, barramentos terminais, etc.
5.8 - Compatibilidade eletromagntica (EMC)
Ambiente de EMC
A norma NBR IEC 60439-1 define duas categorias de ambiente aonde os conjuntos de baixa tenso podem
estar inseridos:
Ambiente 1
Se relaciona, principalmente, redes pblicas de baixa tenso, tais como: local / instalao residencial,comercial e pequena indstria. As fontes de perturbaes importantes, como solda a arco, no so
cobertas por este ambiente.
Ambiente 2
Ambiente 2 se relaciona, principalmente, a redes / locais / instalaes de baixa tenso no pblicos ou
industriais, incluindo fontes de perturbao importantes.
Tanto para imunidade como para emisso de EMC, a NBR IEC 60439-1 define que no necessrio
ensaios de compatibilidade eletromagntica se:
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a) Os dispositivos e componentes incorporados so projetados para um dos ambientes especificados
acima, conforme normas bsica de EMC;
b) A instalao e as ligaes eltricas internas so efetuadas de acordo com as instrues dos
fabricantes dos dispositivos e componentes ( blindagem de cabos, aterramentos, distncia mnimas etc.)
5.9 - Indicadores Luminosos e Displays
Indicador luminoso e Display fornecem-nos as seguintes informaes:
lndicao: Atrair a ateno do Operador ou indicar que determinada tarefa dever ser executada. As cores
Vermelha, Amarela ou Azul so normalmente utilizadas neste modo.
Confirmao: Confirmar um comando, ou uma condio, ou confirmar a terminao de uma alterao ou
perodo de transio. As cores Azul e Branca so normalmente utilizadas neste modo e a cor Verde
poder ser utilizada em alguns casos.
5.9.1 - Cores
A no ser que seja determinado pelo Fornecedor e Usurio, os sinalizadores luminosos devero estar
relacionados com a cor no que diz respeito condio (estado) da mquina, de acordo com a seguinte tabela
extrada da norma IEC 60204-1:
Tabela 8 - Indicadores Luminosos.
A utilizao destas cores de acordo com os seguintes critrios:
A segurana das pessoas e meio ambiente; O estado do equipamento eltrico.
Cor Significado Explicao Ao por operador
Ao imediata para atuar com condies perigosas(ex: operando parada de emergncia)
Monitorar e/ou intervir(ex: restabelecendo a funo pretendida)
Verde Normal Condio Normal Opcional
Azul ObrigatrioIndica condio que requer a ao
do operadorAo obrigatria
Branca NeutroOutras condies: Pode ser usado
quando existe dvida quanto aaplicao das outras cores
Monitorar
Amarela Anormal Condio Anormal
Cores de indicadores luminosos e seu significados
Vermelha Emergncia Condies Perigosas
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5.9.2 - Atuadores de Botoeiras.
Salvo acordo entre Fabricante e Usurio, os atuadores de Botoeiras devero ser relacionados com a cor de
acordo com seguinte tabela extrada da norma IEC 60204-1:
:
Tabela 9 - Botoeiras.
As cores de atuadores para ligar devero ser branca, cinza ou preta, de preferncia a branca. A cor verde
tambm permitida. A cor vermelha dever ser utilizada somente para atuadores de parada de emergncia.
As cores de atuadores de desligar devero ser preta, cinzenta ou branca, de preferncia preta. A cor vermelha
tambm permitida, tomando o devido cuidado para no utiliza-la junto de alguma operao de emergncia.
As cores branca, cinza ou preta so as preferncia para atuadores de botoeiras que atuem alternadamente
com botoeiras de ligar e desligar, ou que operem em stand-by. Em caso de atuadores de reset, as cores
devero ser azul, branca, cinza ou preta.
Botoeiras Luminosas
Os atuadores de Botoeiras Luminosas devero ser relacionados com as cores, segundo as tabelas. A
dificuldade est na atribuio da cor apropriada, para tal funo deve-se observar a filosofia empregada na
operao da mquina ou equipamento, bem como um acordo entre consumidor e fornecedor para estabelecer
padres comuns de utilizao.
A cor Vermelha para atuador de Parada de Emergncia no dever depender da luminosidade da sua prpria
cor.
Cor Significado Explicao Exemplos de Aplicao
Vermelha EmergnciaAtuar no caso de condies
perigosas ou emergnciaParada de emergncia Incio de uma funo de emergncia
Interveno para suprir condies anormaisInterveno para rearmar um ciclo automtico interrompido
Verde NormalAtuar no caso de um evento
normal
Azul ObrigatrioAtuar em codies que
requerem aes obrigatrias Funo de reset
Marcha / ON (prefervel)Parada / OFF
Marcha / ONParada / OFF
Marcha / ONParada / OFF (prefervel)
Relao das cores e significados das Botoeiras
Amarela AnormalAtuar no caso de um evento
anormal
PretaSem designao
especficaPara uso geral menos
emergncia
Para uso geral menosemergncia
CinzentaSem designao
especficaPara uso geral menos
emergncia
BrancaSem designao
especfica
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5.10 - Identificao dos condutores
Os condutores devem ser identificados por: nmero, disposio, cores ou smbolos, sendo os mesmospresentes nos diagramas ou esquemas eltricos.
Sugesto de Identificao pela disposio:
As fases R, S e T ( A, B e C ), devem ser dispostos nas seguintes ordens:
! Da esquerda para a direita;
! De cima para baixo;
! Da frente para trs.
Sugesto de Identificao pela cor:
Devem ser identificados nas seguintes cores:
Corrente alternada:
! Fase R Azul Escuro;
! Fase S Branco;
! Fase T Violeta ou Marrom.
Corrente Contnua:
! Positivo Vermelho;
! Negativo Preto;
O condutor de proteo (PE/PEN) deve ser facilmente distinguvel pelo formato, pela localizao, pela
marcao ou pela cor. Se for usada a identificao pela cor, deve ser verde e amarelo (dupla cor). Quando o
condutor de proteo um cabo isolado de nico ncleo, esta identificao de cor deve ser usada, de
preferncia, por toda extenso. A identificao pela cor do condutor de neutro (N) deve ser na cor Azul-clara.
5.11 - Proteo contra corroso
O ao em contato com o meio ambiente tende a se oxidar pela presena de O2 e H2O, comeando pela
superfcie do metal at a sua total deteriorao. Pode-se encontrar conjuntos de pequeno porte construdos
com invlucros de materiais no ferrosos, mas o mais comum a utilizao de ao carbono como a matria
prima para a fabricao das estruturas dos conjuntos. Algumas solues reduzem a velocidade da corroso,
como a utilizao de aos resistentes corroso atmosfrica (aos inoxidveis) e a aplicao de zincagem e
pintura.
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5.11.1 - ZincagemO princpio bsico para tornar o metal resistente corroso colocar o metal Zinco em contato com a
superfcie metlica. O processo, chamado de zincagem, forma uma camada de zinco que evita a entrada de
gua e ar atmosfrico, alm de sofrer corroso antes do ferro. Este processo garante pea uma maior
durabilidade, j que a corroso do zinco de 10 a 50 vezes menor que no ao nas reas industriais, e de 50 a
350 vezes em reas marinhas.
5.11.2 - GalvanizaoA galvanizao o processo de zincagem por imerso a quente, que consiste na imerso da pea em um
recipiente com zinco fundido a 460C. O zinco adere superfcie do ao atravs da formao de uma camada
de liga Fe-Zn, sobre a qual se deposita uma camada de zinco pura de espessura correspondente a
agressividade do meio a qual a pea ser submetida.
5.11.3 - PinturaA pintura propriamente dita pode ser combinada com os processos acima ou ser utilizada como mtodo nico
para proteo contra corroso. Consiste em criar uma barreira impermevel protetora na superfcie exposta
do ao atravs da aplicao de esmaltes, vernizes, tintas e plsticos.
5.11.4 - ProcessoExistem uma srie de variaes nos processos acima, que corretamente combinados iro garantir uma maior
ou menor resistncia corroso, e devem ser selecionados conforme o local de instalao do painel e do grau
de agressividade do ambiente. Vamos apenas exemplificar os processos mais comuns utilizados no
tratamento superficial de invlucros metlicos, partindo da chapa nua at o acabamento final.
Etapa 1 - Pr-Tratamento
Cuidados precisam ser tomados quando os painis sero utilizados em ambientes com alta agresso de
intemperismo, exposio radiao solar ou ambientes com altas concentraes de agentes corrosivos. Os
processos de pr-tratamento variam dependendo do ambiente a ser utilizado pois quanto maior a necessidade
de proteo, maior dever ser a rugosidade do metal ao final do processo. Uma maior rugosidade ir garantir
a deposio de grandes camadas de proteo a zinco (lquidos ou metlicos) e grandes espessuras de tintas
protetoras.
Inicialmente a chapa passa por um processo de remoo de impurezas. Para aplicaes de agressividade
no altamente severa, primeiramente so retiradas por via qumica superficiais, leos e graxas (desengrache),
p, pastas de polir e anlogos (decapagem). Em casos de alta agresso de intemperismos adota-se o
processo de jateamento, aonde inicialmente se faz a limpeza por meio de jateamento de granalha metlica,
garantindo uma maior rugosidade do metal.
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Aps a limpeza podemos ter diferentes tipos de processos de zincagem dependendo da exigncia do nvel de
resistncia corroso. Pode-se utilizar por exemplo, processos de fosfatizao (proteo por recobrimento
com fosfato de zinco-clcio), pulverizao de zinco fundido ou galvanizao.
Etapa 2 - Tratamento
Caso necessrio pode-se fazer um pr acabamento adicional que confere qualidade de resistncia a
ambientes agressivos e normalmente feita com a deposio de zinco atravs de processos lquidos
(aplicaes de tintas ricas em zinco) ou metlicos. uma proteo adicional que pode ser utilizada em
conjuntos a serem instalados em ambientes internos e externos midos e agressivos, inclusive orla martima.
Etapa 3 - Pintura
Denominado tambm como acabamento, consiste em completar o aspecto final desejado para o produto,
atribuindo-se as caractersticas tcnicas e visuais adequadas. Assim, parmetros visuais tais como textura,
brilho, cor,etc so obtidos, que aliado aos processos de pr-tratamento, garantem tambm as caractersticas
tcnicas necessrias exigidas pelo ambiente onde o produto ser instalado. Desta forma a aplicao do painel
acaba por definir parmetros do acabamento final tais como dureza, flexibilidade, aderncia, intemperismo,
cura, etc. Por exemplo: a espessura da camada de tinta expressada em microns (m), podendo variar de 60
a 70 microns para aplicaes indoor at de 100 a 130 microns para ambientes severos.
Os dois processos de pintura mais utilizados so:
- Pintura Eletrosttica a P
- Pintura Lquida
5.11.5 - Pintura Eletrosttica a P
As superfcies a serem pintadas so pulverizadas com uma tinta em p formada basicamente por 30% de p
de epxi e 70 % de polister. Esta tinta se adere ao metal pr-tratado por um processo eletrosttico, sendo
necessrio posteriormente a colocao desta pea em uma estufa para que a pelcula de tinta seja curada a
uma temperatura de aproximadamente de 190 graus centgrados.
Este processo garante uma distribuio suficiente e uniforme da tinta sobre a superfcie metlica j
previamente tratada, podendo sofrer esforos fsicos de dobra e toro sem o aparecimento de rachaduras ou
bolhas alm de proporcionar uma alta resistncia mecnica contra impactos e raios ultra-violetas.
Algumas limitaes deste processo so encontradas, por exemplo, quando se tem chapas dobradas face aface, onde fica difcil garantir que toda superfcie metlica seja protegida pelos componentes anti-corrosivos.
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5.11.6 - Pintura Lquida
Tinta lquida aplicada chapa tanto por imerso da pea como por meio de pistola de pintura. Normalmente
antes da aplicao da tinta utilizado um Primer com ao anti-corrosiva como tinta de fundo. A pintura
lquida tambm pode ser utilizada tendo a pintura a p como tinta de fundo.
5.11.7 - Aderncia da pintura
Para determinao deve-se obedecer aos critrios estabelecidos na Norma Tcnica: ABNT NBR 11003
( 1990 ) TINTAS DETERMINAO DE ADERNCIA.
Normalmente so adotados os nveis Grade 0 ou 1, para padro de aderncia de pintura.
5.11.8 Cores de Pintura
Cores de painis so definidas por dois tipos de codificao, o cdigo Munsell e o cdigo RAL. Ambos
definem uma srie de cores que podem ser selecionadas para as pinturas dos painis. Entretanto as duas
mais utilizadas so o Munsell N6,5 ( cinza claro ) e o RAL 7032 (cinza). Veja nos anexos as codificaes
completas.
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TABELA 10 CODIFICAO MUNSELL TABELA 11 CODIFICAO RAL
CORES MUNSELLCINZA CLARO N 6,5CINZA MDIO N 5
CINZA ESCURO N 3,5CINZA GELO N 8,0
CINZA PASTEL 5 GY 6/1VERDE CLARO 2,5 G 9/2VERDE JADE 7,5 G 6/4
VERDE PISCINA 7,5 BG 8/4VERDE LIMO 2,5 G 8/8
VERDE PASTEL 2,5 G 7/2VERDE 10 G 6/4
VERDE SEGURANA 10 GY 6/3VERDE 2,5 G VERDE 2,5 G 5/6VERDE 5 GY 8/4VERDE 10 GY 6/6
VERDE ESCURO 2,5 G 4/8AZUL CLARO 5 B 7/4AZUL MDIO 7,5 B 6/8
AZUL ESCURO 2,5 PB 3/4AZUL PASTEL 2,5 PB 6/4
AZUL CINZENTO 7,5 PB 7/2AZUL 2,5 PB 4/10
AZUL PASTEL 2,5 PB 8/4AZUL 7,5 PB 3/8
AMARELO OURO 10 YR 7/14AMARELO 7,5 R 7/14
AMARELO SEGURANA 5 Y 8/12LARANJA SEGURANA 2,5 YR 6/14
VERMELHO SEGURANA 5 R 4/14CREME 5 Y 3/6
CREME AREIA 2,5 Y 8/2CREME CLARO 2,5 Y 9/4
GELO 10 Y 9/1BEGE CAQUI 2,5 Y 5/6
BEGE 10 YR 7/6CASTANHO 7,5 YR 7/6MARROM 2,5 YR 2/4PLPURA 10 P 4/10
PLPURA SEGURANA 2,5 RP 4/10PLPURA 7,5 P 4/6BRANCO N 9,5PRETO N 1,0ROSA 2,5 YR 7/6
BORDEAUX 2,5 R 3/10XIDO FERRO 10 N 3/6
CORES RAL
PRETO 8022CINZA CLARO 7001CINZA MDIO 7037
CINZA ESCURO 7024CINZA GELO 7035
CINZA 7032VERDE 6018VERDE 6001VERDE 6020VERDE 6016VERDE 6000
VERDE 6005AZUL 5015AZUL 5000AZUL 5001AZUL 5012
AMARELO 1004AMARELO SEGURANA 1021
AMARELO 1016LARANJA SEGURANA 3026
VERMELHO SEGURANA 3000VERMELHO 3002
BEGE 1002MARROM 8017PRPURA 5014BRANCO 9010
ROSA 3015
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6. ELABORAO DO PROJETO
Para elaborar o projeto de um Conjunto preciso definir os seguintes pontos:
* Normas tcnicas exigidas.
* Solicitaes mecnicas.
* Grau de proteo do invlucro.
* Temperatura ambiente / umidade relativa do ar.
* Resistncia a corroso / acabamento.
* lnstalao afastada ou encostada na parede / em local de servio eltrico ou outros.
* Comando local ou remoto.
* Tipo construtivo, por exemplo armrio, mesa de comando, painis modulares / execuo fixa ou extravel.* Disposio das entradas e sadas de cabos e/ou barramentos (pela parte inferior, superior ou lateral).
* Tipo e seo dos cabos / tipo dos terminais.
* Dimenses mximas para transporte e instalao do Conjunto.
Para o projeto eltrico devem ser definidos:
* Tenso e freqncia da rede e dos circuitos auxiliares.
* Correntes de curto-circuito (valor eficaz e de crista).
* Tipo do sistema e tratamento do neutro.
* Regime de servio e clculo do barramento.
* Tipos e caractersticas eltricas dos dispositivos de manobra, controle e proteo.
Alm disso devem estar disponveis, conforme o caso, uma lista de motores um fluxograma do processo ou
descrio de funcionamento, ou esquemas unifilares e de comando, controle e proteo.
Itens abaixo devem ser observados no projeto:
Acesso interno
Dispositivos que requerem rearme manual ou reposio durante o servio (rels, fusveis) devem ter fcil
acesso dentro do Conjunto.
Proteo contra contatos
No caso de tampas ou portas que no possuam chave nem requeiram ferramenta especial para serem
abertas, a parte interna do Conjunto deve ter proteo contra contatos diretos acidentais. Em sistemas com
isolao total essa proteo deve ser material isolante.
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lnstrumentos e chaves
Instrumentos de medio devem ser dispostos na altura dos Olhos, para comodidade de leitura. Punhos de
manobra devem situar-se entre 0,6 a 1,8m do piso.
Marcao dos componentes
Deve haver uma clara identificao dos componentes do Conjunto, (rels, fusveis, etc) e com os smbolos e
nomenclatura padro indicados nos desenhos e esquemas relacionados.
Espao para os cabos
essencial prever espao suficiente para entrada e sada de cabos e fios externos ao Conjunto, bem como
para sua fixao e para ligao aos terminais ou conectores.
Fontes de calor
A localizao de dispositivos que produzem calor devido perdas (transformadores, retificadores, rels e
dissipadores trmicos, fusveis, etc), deve ser, se possvel, na parte superior do Conjunto, para minimizar a
influncia sobre os outros dispositivos. Um projeto muito compacto em relao ao volume do invlucro
(superfcie externa do Conjunto), pode resultar em insuficiente transferncia de calor e elevao excessiva de
temperatura.
Circuitos principais e auxiliares
No acesso de quadros de controle, recomenda-se que a parte de potncia seja separada dos componentes
de circuitos auxiliares, fixando-se os dispositivos mais leves na parte superior e os mais pesados na parte
inferior do Conjunto.
Temperatura Ambiente
medida em que aumenta a temperatura ambiente, as correntes permanentes ou as correntes nominais de
servio dos dispositivos devem ser reduzidas. Como regra prtica. Pode-se afirmar que a elevao de 1C da
temperatura ambiente implica numa reduo de 1% no valor da corrente permanente.( Para dados
especficos, ver catlogos tcnicos de fabricantes de fios e cabos eltricos). Contatores instalados emtemperaturas ambientes de >35C devem seguir as indicaes dos catlogos, especialmente devido ao
aquecimento das bobinas.
Posio da Alimentao
A alimentao de um quadro de distribuio deve estar situada, de preferncia, no centro do barramento. As
sadas devem ser dispostas em ambos os lados da alimentao, prevendo-se as de maior potncia o mais
prximo possvel desta.
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Precaues contra a umidade do ar
Tratando-se de um Conjunto para instalao externa, com grau de proteo IP 55 ou IP 65, exposto
simultaneamente elevada umidade relativa e a fortes variaes de temperatura, recomenda-se prever
dispositivos para equalizao do ar interno e externo, que assim evitam a condensao de vapor dentro do
quadro. A instalao desses dispositivos deve ser tal que no permita a penetrao de jatos de gua,
assegurando o grau 55 de proteo IP.
A fim de evitar uma condensao permanente, que pode danificar as partes metlicas, o Conjunto deve ser
equipado com resistores de aquecimento ou lmpadas incandescentes controladas por termostato, de
preferncia instalados na sua parte inferior. Como valor, orientativo, pode-se considerar uma potncia da
ordem de 50 a 100W por metro cbico de volume interno do quadro.
Desenho tpico de um projeto mecnico de um Conjunto de Manobra fechado
Figura 17 Projeto do Conjunto de Manobra Fechado.
DIMENSES DO QUADRO : 1600 X 800 X 400 mm (ALP)
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7. CONSIDERAES COM RELAO TEMPERATURA INTERNA DOS CONJUNTOS
Em conjuntos abertos, as perdas trmicas produzidas pelos dispositivos eltricos e pelos condutores decorrente so facilmente dissipadas pela circulao de ar irrestrita entre os componentes. No caso de
conjuntos fechados, as trocas de calor ocorrem primordialmente entre a superfcie do invlucro e o ar
ambiente. Praticamente todos os dispositivos emitem calor, que acabam por influenciar os outros
equipamentos montados ao redor. Tambm existe um fenmeno de reflexo de parte deste calor nas paredes
do invlucro. Por este motivo, a instalao fsica de equipamentos conhecidos como grandes emissores de
calor, como rels de sobrecarga, retificadores, transformadores, fusveis etc, requer grandes cuidados para se
adequar capacidade de dissipao de calor do invlucro. Se os dispositivos so montados muito prximos
em um compartimento muito pequeno, a capacidade insuficiente de dissipao de calor pode levar a um
aumento de temperatura alm do limite de trabalho dos dispositivos, causando a prematura falha dos
mesmos, sem falar no risco de incndio.
Os sistemas de ventilao so destinados a remover o calor interno gerado pelos equipamentos em painis
eltricos e eletrnicos evitando o superaquecimento e promovendo a troca trmica a volume de ar.
Alguns sistemas so compostos por venezianas e conjunto de ventilao que incluem o ventilador
responsvel pela movimentao do ar e o filtro que minimiza a entrada de partculas em suspenso contidas
no ar. Os sistemas podem ser montados aspirando ou insuflando, tendo como objetivo garantir uma presso
positiva no interior do painel e assim reduzir a entrada de poeira por vedao deficiente.
Os modelos mais utilizados so constitudos em perfis de alumnio anodizado natural ou injetados em
termoplstico ABS, importante observar que a manuteno deve ser prevista pelo usurio e compreende a
limpeza ou troca do mesmo quando saturado. Havendo necessidade de grande troca de potncia dissipada,
controle de umidade, controle de variaes de temperatura ou em ambientes hostis e com pouca ventilao,
utilizamos condicionadores de ar, sendo montados no teto ou lateral dos painis.
Para definir a capacidade, o tipo de montagem e as caractersticas da ventilao em um painel fundamentalobservar alguns parmetros importantes como:
Volume de ar existente no painel.
Verificar a taxa de ocupao dos componentes.
Fluxos de Ar:
Verificar a trajetria do ar para que no haja interferncia e considere que o fluxo interno compatvel para
painis com largura de at 1200 mm. A partir desta medida, recomendvel a utilizao de mais
equipamentos ou equipamentos de ar condicionado, parcializando a carga trmica e distribuindo melhor o
fluxo de ar, de forma a melhorar a homogeneizao da temperatura interna.
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Dimenses do sistema de ventilao.
Verificar se as dimenses do equipamento e da furao so compatveis para instalao no painel.
Local de instalao.
Deve-se analisar o local de instalao do painel, verificando se o Conjunto ser encostado na parede, em um
outro Conjunto ou em algum outro corpo de grande volume, o que limita uma transferncia de calor pela rea
da chapa, pois acarreta um aumento ou reduo na potncia trmica instalada. Verificar se o painel est
exposto ao sol ou outra fonte externa de calor que seja relevante.
Distncias entre componentes internos:
O arranjo dos componentes internos para a fabricao de um CM, um item de destaque, pois devido aelevao de temperatura, os dispositivos utilizados podero perder suas caractersticas eltricas, e serem
danificados at a destruio dos componentes ou interligaes dos CM.
Para a utilizao de componentes eletrnicos e micro-processados como: Inversores, Soft-start, CLP
(controlador lgico programvel), rels eletrnicos ou mesmo banco de capacitores, deve ser analisada, com
grande critrio, pois nestes dispositivos a variao de temperatura e a necessidade de arrefecimento
imperiosa.
Como via de regra, todo projeto ou montagem de um Conjunto, deve ser prescrito conforme recomendaes
das distncias mnimas de isolao e ventilao estabelecidas pelo fabricante dos dispositivos, para poder
garantir a utilizao adequada dos mesmos.
Cabos e dutos de passagem
Os cabos aliados a maneira em que eles esto alocados no painel, tambm podem resultar em uma fonte de
calor, que deve ser observada, levando em conta a classe de isolao dos cabos, seu fator de agrupamento e
o seu acondicionamento fsico no Painel.
A capacidade de dissipao de calor uma caracterstica dos conjuntos. Os requisitos cada vez mais
exigentes com relao a graus de proteo elevados, compartimentao interna e necessidade de
compactao de componentes de modo a tornar os conjuntos os mais compactos possveis, tem causado
vrios casos de sobreaquecimento interno de conjuntos. Estes fatos tem tornado os ensaios de elevao de
temperatura dos conjuntos um item de vital importncia para se garantir o correto funcionamento dos
mesmos.
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8. ENSAIOS DOS CONJUNTOS
Os ensaios para verificao das caractersticas de um conjunto incluem: ensaios de tipo
ensaios de rotina
8.1 - Ensaio de Tipo
Os ensaios de tipo so destinados para verificar a conformidade com os requisitos colocados, para um
determinado tipo de conjunto. Ensaios de tipo sero realizados em uma amostra definida do conjunto ou em
partes do conjunto fabricadas com base no prprio projeto ou de um projeto semelhante. Eles devem ser
realizados sob a iniciativa do fabricante.
Ensaios de tipo incluem o seguinte:
a) verificao dos limites de elevao da temperatura;
b) verificao das propriedades dieltricas;
c) verificao da corrente suportvel de curto-circuito;
d) verificao da eficcia do circuito de proteo;
e) verificao das distncias de escoamento e de isolao
f) verificao do funcionamento mecnico;
g) verificao do grau de proteo.
Estas verificaes devem ser realizadas tanto em conjuntos TTA como PTTAs, mas com procedimentos
diferentes. Veja abaixo a relao dos ensaios e suas caractersticas:
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N Caractersticas a serem
conferidas
TTA PTTA
1 Limites de elevao da
temperatura
Verificao dos limites de elevao da
temperatura por ensaio (ensaio de tipo)
Verificao dos limites de elevao da
temperatura por ensaio ou extrapolao
2 Propriedades
dieltricas
Verificao das propriedades dieltricas por
ensaio (ensaio de tipo)
Verificao das propriedades dieltricas por
ensaio, ou verificao de resistncia de isolao
3 Corrente suportvel de
curto-circuito
Verificao da corrente suportvel de curto-
circuito por ensaio (ensaio de tipo)
Verificao da corrente suportvel de curto-
circuito por ensaio ou por extrapolao de
arranjos tpicos ensaiados de forma similar
Eficcia do circuito de
proteo
Conexo eficaz entre as
partes condutoras do
conjunto e o circuito de
proteo
Verificao da conexo eficaz entre as partes
condutoras do conjunto e o circuito de proteo
por inspeo ou por medio da resistncia
(ensaio de tipo)
Verificao da conexo eficaz entre as partes
condutoras expostas do conjunto e o circuito de
proteo por inspeo ou por medio da
resistncia
4
Corrente suportvel de
curto-circuito do
circuito de proteo
Verificao da corrente suportvel de curto-
circuito do circuito de proteo por ensaio
(ensaio de tipo)
Verificao da corrente suportvel de curto-
circuito do circuito de proteo por ensaio ou
projeto apropriado e arranjo do condutor de
proteo
5 Distncias de isolao
e de escoamento
Verificao das di