Download - OVAS
![Page 1: OVAS](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062304/568134df550346895d9c1308/html5/thumbnails/1.jpg)
OVAS
![Page 2: OVAS](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062304/568134df550346895d9c1308/html5/thumbnails/2.jpg)
CRUPE
Complexo de sintomas que compreende variado grau de desconforto respiratório, tosse rouca ou ladrante, rouquidão e estridor inspiratório
Forma de crupe mais comum e mais típica na população infantil é a laringotraqueobronquite aguda viral (LTBV):
![Page 3: OVAS](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062304/568134df550346895d9c1308/html5/thumbnails/3.jpg)
LTBV
Acomete crianças entre 6 meses e 5 anos de vida
Pródromo de 12 a 72 horas caracterizado por quadro de rinofaringite viral (resfriado comum).
etiologia viral inclui o parainfluenza 1, 2 e 3, vírus sincicial respiratório, virus influenza e adenovirus
![Page 4: OVAS](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062304/568134df550346895d9c1308/html5/thumbnails/4.jpg)
LTBVQuadro clínico: – febre baixa
– retração esternal e intercostal
– sibilos inspiratórios
– tosse ladrante e rouquidão.
– não se observa toxemia, disfagia, dor de garganta, salivação ou posição preferencial.
– evolução para insuficiência respiratória grave não é freqüente.
![Page 5: OVAS](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062304/568134df550346895d9c1308/html5/thumbnails/5.jpg)
LTBV
Diagnóstico: – quadro clínico do paciente
– radiografia ântero-posterior do pescoço: região de estreitamento da coluna aérea na área subglótica e glótica
– exame endoscópico: pacientes com quadro clínico grave requerendo intubação ou com história ou manifestações clínicas atípicas.
![Page 6: OVAS](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062304/568134df550346895d9c1308/html5/thumbnails/6.jpg)
LTBVTratamento: ambiente tranqüilo evitando-se procedimentos médicos que a
perturbem
decúbito elevado com pescoço não flexionado, sedação se necessário.
hidratação adequada e nebulização com O2
inalação com adrenalina racêmica a 2,25% (0,5 ml) ou epinefrina 1:1000 (5 ml)
corticóide: dexametasona0,15- 0,3-0,6 mg/kg IM ou VO
inalação com budesonide, na dose de 2 mg
![Page 7: OVAS](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062304/568134df550346895d9c1308/html5/thumbnails/7.jpg)
LTBV
![Page 8: OVAS](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062304/568134df550346895d9c1308/html5/thumbnails/8.jpg)
LTBV
![Page 9: OVAS](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062304/568134df550346895d9c1308/html5/thumbnails/9.jpg)
LTBV
Nebulização com SF
Nebulização com adrenalina
Corticóides
IOT
![Page 10: OVAS](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062304/568134df550346895d9c1308/html5/thumbnails/10.jpg)
![Page 11: OVAS](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062304/568134df550346895d9c1308/html5/thumbnails/11.jpg)
![Page 12: OVAS](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062304/568134df550346895d9c1308/html5/thumbnails/12.jpg)
Laringite Espasmódica ou Alérgica – crianças de 1 a 3 anos– geralmente observada à noite, com início súbito e sem
pródromos. – etiologia desconhecida, alguns autores atribuem a causa a
atopia.
Quadro Clínico:– dispnéia moderada– tosse rouca e estridor inspiratório – geralmente afebril – autolimitado com resolução rápida– observam-se recorrências de crises por várias noites na semana
![Page 13: OVAS](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062304/568134df550346895d9c1308/html5/thumbnails/13.jpg)
Laringite Espasmódica ou Alérgica
Diagnóstico: quadro clínico radiografia ântero-posterior do pescoço: região de estreitamento da
coluna aérea na área subglótica. exame endoscópico: edema da mesma região, palidez da mucosa,
hiperemia leve.
Tratamento: tranquilização do paciente hidratação adequada nebulização com ar ou oxigênio úmido corticóide, na dose de 0,6 mg/kg intramuscular de
dexametasona.
![Page 14: OVAS](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062304/568134df550346895d9c1308/html5/thumbnails/14.jpg)
Traqueite Bacteriana
crianças entre 1 mês e 6 anos de idade pródromo de rinofaringite viral ou de crupe viral Etiologia: Staphylococcus aureus, Haemophylus influenzae,
Streptococcus pyogenes, Streptococcus pneumoniae ou
Moraxella catarrhalis.
Quadro clínico: febre alta toxemia dispnéia inspiratória progressiva e rápida
![Page 15: OVAS](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062304/568134df550346895d9c1308/html5/thumbnails/15.jpg)
Traqueite Bacteriana
Diagnóstico: quadro clínico encontro de secreção purulenta e espessa no aspirado de
traquéia radiografia ântero-posterior do pescoço: estreitamento na
região sub-glótica. exame endoscópico: edema, inflamação e presença de
espesso exsudato purulento acima da cartilagem cricóide
Tratamento remoção das crostas purulentas através de umidificação
e aspiração das vias aéreas superiores antibióticoterapia parenteral com penicilina cristalina
na dose de 100.000 UI/kg/dia.
![Page 16: OVAS](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062304/568134df550346895d9c1308/html5/thumbnails/16.jpg)
Epiglotite
É um processo inflamatório dos tecidos supraglóticos
Etiologia mais freqüente: Haemophilus influenzae tipo b outros agentes: pneumococo, Streptococcus sp, Staphylococcus sp
Acomete crianças entre 2 a 4 anos de idade
![Page 17: OVAS](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062304/568134df550346895d9c1308/html5/thumbnails/17.jpg)
Epiglotite
Quadro Clínico quadro súbito de febre alta toxemia importante respiração ruidosa alteração da voz (rouca e abafada) estridor suave e às vezes ausente dificuldade de deglutição com salivação intensa ansiedade extrema pescoço hiperextendido
![Page 18: OVAS](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062304/568134df550346895d9c1308/html5/thumbnails/18.jpg)
Epiglotite
Diagnóstico basicamente clínico. radiografia lateral de pescoço: epiglote aumentada,
estreitamento da via aérea posterior.cultura da secreção da orofaringe e sangue
Tratamentointubação orotraqueal ou traqueostomia o mais precoce
possívelantibióticoterapia IV precoce: ceftriaxone (100 mg/kg/dia)
ou cloranfenicol (100 mg/kg/dia)
![Page 19: OVAS](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062304/568134df550346895d9c1308/html5/thumbnails/19.jpg)
![Page 20: OVAS](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062304/568134df550346895d9c1308/html5/thumbnails/20.jpg)
Abscesso retrofaríngeo
Decorre de infecção do trato respiratório (faringite) ou trauma (externo, corpo estranho, intubação).
Acomete geralmente menores de 6 anos de idade (96% dos casos)
Etiologia: Streptococcus sp, Sataphylococcus sp,
bactérias anaeróbias, germes Gram negativos.
![Page 21: OVAS](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062304/568134df550346895d9c1308/html5/thumbnails/21.jpg)
Abscesso Retrofaríngeo Quadro clínico: febre alta irritabilidade anorexia odinofagiadisfagia progressivasalivação alteração da voz (abafada) estridortaquipnéia e dispnéia toxemia hiperextensão e rigidez do pescoço
![Page 22: OVAS](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062304/568134df550346895d9c1308/html5/thumbnails/22.jpg)
Abscesso Retrofaríngeo Diagnóstico: exame clínico da orofaringe revelando abaulamento da
parede retrofaríngea.
radiografia lateral do pescoço: aumento do espaço retrofaríngeo na altura da segunda vértebra cervical (maior que 7 mm) ou aumento do espaço retrotraqueal na altura da sexta vértebra cervical (maior que 14mm).
radiografia de tórax, tomografia e a ultrassonografia podem ser úteis para a identificação de coleções retrofaríngeas
![Page 23: OVAS](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062304/568134df550346895d9c1308/html5/thumbnails/23.jpg)
Abscesso Retrofaríngeo Tratamento:drenagem cirúrgica introdução de antibióticoterapia parenteral iniciando-se
com penicilina ou cefalosporina até resultado da cultura do material e antibiograma
Complicações: mediastiniteobstrução das vias aéreas superiores devido à compressão
extrínseca problemas vasculares, como trombose venosa da jugular
interna ou erosão da carótida
![Page 24: OVAS](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062304/568134df550346895d9c1308/html5/thumbnails/24.jpg)
![Page 25: OVAS](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062304/568134df550346895d9c1308/html5/thumbnails/25.jpg)
![Page 26: OVAS](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062304/568134df550346895d9c1308/html5/thumbnails/26.jpg)
![Page 27: OVAS](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062304/568134df550346895d9c1308/html5/thumbnails/27.jpg)
Corpo estranho em vias aéreas
Sinais de OVACE completa ou grave início súbito de desconforto respiratório tosse fraca ou silenciosasinal universal do engasgo incapacidade para falar ou chorar audivelmenteestridor e aumento da dificuldade respiratória ausência de febre, sinais de congestão, rouquidão,
sialorréia, letargia ou flacidez.
OBS: Na obstrução parcial os sinais principais são tosse e desconforto respiratório leve.
![Page 28: OVAS](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062304/568134df550346895d9c1308/html5/thumbnails/28.jpg)
Corpo estranho em vias aéreas
A radiografia de tórax normal nas crianças com corpo estranho na laringe ou traquéia
radiografia póstero-anterior e perfil da região cervical: densidade subglótica e edema.
![Page 29: OVAS](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062304/568134df550346895d9c1308/html5/thumbnails/29.jpg)
Corpo estranho em vias aéreas
Tratamento: menores que 1 ano combinação de 5 golpes nas costas seguidos de
compressões torácicas rápidas. compressões abdominais não são recomendadas
maiores que 1 anomanobra de Heimlich até o objeto ser expelido ou a vítima
se tornar não responsiva.
Se a vítima se tornar não responsiva deve ser iniciada RCP
![Page 30: OVAS](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062304/568134df550346895d9c1308/html5/thumbnails/30.jpg)
Corpo estranho em vias aéreas
A laringoscopia direta
O objeto pode ser removido com o fórceps de Magill e/ou sucção
Cricotirotomia e a ventilação transtraqueal
Corpo estranho abaixo das cordas vocais obstruindo totalmente a traquéia subglótica: intubação endotraqueal. Posteriormente broncoscopia
![Page 31: OVAS](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062304/568134df550346895d9c1308/html5/thumbnails/31.jpg)
![Page 32: OVAS](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062304/568134df550346895d9c1308/html5/thumbnails/32.jpg)
![Page 33: OVAS](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062304/568134df550346895d9c1308/html5/thumbnails/33.jpg)
![Page 34: OVAS](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062304/568134df550346895d9c1308/html5/thumbnails/34.jpg)
Angioedema
Pode ocorrer isoladamente (10%) ou em associação com urticária (50%) e pode ser classificado como
alérgico, idiopático ou hereditário.
Deve ser avaliado permeabilidade das vias aéreas edema envolvendo língua, úvula, palato mole ou laringe
Risco de colapso circulatório
![Page 35: OVAS](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062304/568134df550346895d9c1308/html5/thumbnails/35.jpg)
Angioedema
![Page 36: OVAS](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062304/568134df550346895d9c1308/html5/thumbnails/36.jpg)
Angioedema
Adrenalina:
crianças (<12 anos): 0,01mg/Kg IM
adultos (>12 anos): 0,3 - 0,5mg IM
![Page 37: OVAS](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062304/568134df550346895d9c1308/html5/thumbnails/37.jpg)
Angioedema
Tratamento adjuvante:
Corticóides
Anti-histamínicos
Inalação com ß adrenérgicos