Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9Cadernos PDE
OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE
Produções Didático-Pedagógicas
FICHA PARA IDENTIFICAÇÃO
PRODUÇÃO DIDÁTICO – PEDAGÓGICA/TURMA – PDE/2013
Título: Aprendizagem significativa com enfoque em valores e motivação para melhoria da aprendizagem no Ensino Fundamental
Autor Denilda Aparecida Ferreira
Escola de Atuação Colégio Estadual Oscar Joseph D‟ Plácido e Silva
Município da escola Pinhais
Núcleo Regional de Educação
Núcleo Regional Área Norte
Orientador Oséias Santos de Oliveira
Instituição de Ensino Superior
Universidade Tecnológica Federal do Paraná – UTFPR
Disciplina/Área Gestão Escolar
Produção Didático-pedagógica
Caderno Pedagógico
Relação Interdisciplinar Não há
Público-Alvo Alunos (as) do 7º ano do Ensino Fundamental do Colégio Estadual Oscar Joseph D‟ Plácido e Silva
Escola de Implementação do Projeto e sua localização
Colégio Estadual Oscar Joseph D‟ Plácido e Silva - Pinhais (PR)
Resumo
No dia a dia o aluno, muitas vezes, chega à instituição escolar desmotivado e com alguns valores esquecidos tais como: honestidade, respeito, amizade, companheirismo, solidariedade dentre outros. A necessidade de se resgatar tais valores é de fundamental importância para a busca da cidadania e a escola pode possibilitar isso ao proporcionar momentos para reflexão mostrando ao aluno o quanto é importante estar motivado para os estudos. Objetiva-se, neste sentido, promover um programa de acompanhamento aos alunos do 7º ano do Colégio Estadual Oscar Joseph D‟ Plácido e Silva (Pinhais/PR) com enfoque nas questões de valores e motivação para os estudos, de modo a contribuir para o sucesso da aprendizagem escolar.
Palavras-chave Aprendizagem significativa; Valores; Motivação
O presente material pedagógico se justifica diante da urgência de se
trabalhar no sentido do resgate de valores e da motivação que, por vezes,
estão esquecidos em nosso cotidiano. Os valores tais como: honestidade,
respeito, solidariedade, amizade dentre outros são de fundamental importância
para o resgate da cidadania. Além disso, há uma grande necessidade de se
trabalhar com estudantes motivados e, por isso, a motivação também será
enfocada neste Caderno Pedagógico.
Espera-se que o aluno perceba o quanto a nossa sociedade carece de
valores e de motivação para ajudar a amenizar o índice de tanta violência e
descrédito em si mesmo.
O Material Didático-Pedagógico produzido será aplicado em uma turma
de 7º ano do Ensino Fundamental do Colégio Estadual Oscar Joseph D‟
Plácido e Silva em Pinhais – PR.
Dentre os objetivos deste material estão inseridos: a) analisar as causas
do fracasso escolar e desmotivação dos alunos para as situações de estudos;
b) refletir sobre os valores e atitudes positivas necessárias a um processo de
ensino e aprendizagem significativos; c) contribuir para a que a autoestima dos
discentes seja elevada, através de dinâmicas motivacionais e reflexões
coletivas.
Na primeira unidade, com o título, “Fracasso escolar e desmotivação
para a aprendizagem: é possível reverter este quadro?” centra-se na discussão
das causas do fracasso escolar e da desmotivação dos alunos para as
situações de estudos. Para aprofundamento da reflexão será feita uma análise
e discussão sobre a realidade educacional brasileira, a partir de seus
APRESENTAÇÃO
problemas mais preocupantes: reprovação, evasão, abandono e distorção
idade/série. A partir de atividades propostas, articulando textos, músicas e filme
espera-se que os alunos compreendam a importância da motivação para os
estudos para que possam ser percebidas situações de maior qualificação da
educação. Também está prevista uma palestra com um Conselheiro Tutelar,
para que sejam dirimidas as dúvidas dos estudantes em relação à temática em
estudo.
Na Unidade II o enfoque da discussão se efetiva a partir do seguinte
tema: Motivação para os estudos: um caminho para vencermos o desafio do
sucesso escolar. A partir da definição do que é motivação e da importância dos
valores e atitudes positivas para uma aprendizagem significativa são propostas
atividades reflexivas, palestra e filme onde este tema será amplamente
debatido com os estudantes.
Na Unidade III, sob o título Autoestima e valorização dos estudos são
propostas atividades práticas para que os alunos possam refletir sobre a
necessidade da autoestima, como elemento fundamental para o sucesso nos
estudos. Como atividade integradora se insere uma palestra com um psicólogo
para que os alunos possam tirar duvidas e aprender mais sobre as situações
em que a autoestima é fator preponderante para desencadear um processo de
ensino mais qualificado.
Espera-se que esta Produção Didático-Pedagógica contribua, não só
com os alunos do 7º ano do Colégio Estadual Oscar Joseph D‟Plácido e Silva,
onde será aplicado o projeto de intervenção, mas, também com futuras
reflexões entre professores da rede pública, quanto à importância de se
trabalhar a temática dos valores e da motivação para o desenvolvimento de
uma ação educativa de qualidade socialmente referenciada.
Iniciamos nossa reflexão afirmando que acreditamos na possibilidade de
reverter o quadro de fracasso e desmotivação para a aprendizagem! Assim
podemos destacar que objetivo desta primeira unidade temática é de analisar
as causas do fracasso escolar e desmotivação dos alunos para as situações de
estudos. Com isto, busca-se promover junto aos alunos do 7º ano do Ensino
Fundamental o resgate de valores e motivação tão essenciais para que o
educando permaneça na escola e sinta prazer em ser estudante.
De acordo Oliveira (1993. p.58) “é o aprendizado que possibilita o
despertar de processos internos do indivíduo liga o desenvolvimento da pessoa
a sua relação com o ambiente sociocultural em que vive”. Concordo com a
ideia da autora de que os conteúdos trabalhados na escola devem possibilitar o
amadurecimento interno do aluno para novos aprendizados.
Para Haydt (1995, p.7), “ensinar e aprender são dois verbos
indissociáveis, duas faces da mesma moeda.” Nesse sentido, pode-se dizer
que o rendimento do aluno é uma espécie de espelho do trabalho desenvolvido
em classe. Certamente se o docente tem compromisso com a aprendizagem se
colocará continuamente num processo de avaliação, tanto quanto a seus
alunos. Sabe-se que numa prática docente dialógica há uma tríade professor-
conhecimento-aluno.
Percebe-se que realmente o papel fundamental da escola é contribuir
para a formação do aluno, enquanto cidadão crítico e participativo, para sua
atuação no contexto da sociedade a qual está inserido. Neste sentido, se
projeta a necessidade de ações didático-metodológicas que possam instigar a
curiosidade do educando, desafiando-o para uma aprendizagem significativa, a
partir de seu contexto de referência.
UNIDADE I
FRACASSO ESCOLAR E DESMOTIVAÇÃO PARA A
APRENDIZAGEM: É POSSÍVEL REVERTER ESTE QUADRO?
Para início de nossa ação reflexiva propomos uma dinâmica de grupo,
com o objetivo de promover a interação e compreensões sobre o
reconhecimento do outro e do grupo onde convivemos.
DINÂMICA DO BARBANTE
Objetivo da dinâmica: Aprender a conhecer melhor um ao outro
Procedimentos: organizar um círculo com os participantes sentados. O
coordenador deve providenciar anteriormente um rolo grande de barbante. Cabe ao
coordenador escolher por quem iniciará a dinâmica. Após isso, o primeiro participante
deve, segurando a ponta do barbante, jogar o rolo para alguém (o coordenador
estipula as perguntas que farão parte da dinâmica. Ex: que gosta mais, que gostaria
de conhecer mais, que admira, que gostaria de lhe dizer algo, que tem determinada
qualidade etc.) que ele queira e justificar o porquê! A pessoa agarra o rolo, segura o
barbante e joga para a próxima. Ao final torna-se uma “teia” grande.
(Dinâmica extraída da obra 201 Dinâmicas de Grupo)
A partir da dinâmica do barbante serão levantados os seguintes
questionamentos, para uma reflexão em grupo:
a) Nas situações do nosso cotidiano podemos agir isoladamente ou em
grupos. Como uma atuação em grupo poderia fortalecer os vínculos
de união e solidariedade entre as pessoas?
b) A dinâmica do barbante possibilitou que pudéssemos nos conhecer
melhor enquanto grupo? A partir das distintas considerações de cada
um dos envolvidos na grande teia que foi gerada, como poderíamos
definir o nosso grupo? Podemos escolher uma palavra-chave para
definir o grupo?
É hora de falarmos sobre motivação para os
estudos... Afinal, o que é motivação acadêmica?
Figura 01: Ideias sobre motivação, elaborado a partir dos recursos do Power Point
Fonte: Elaboração própria a partir de referencias de Bzunck et al 2009.
Sobre a aprendizagem Schmitz (1991. p.53) faz a seguinte constatação
“pode-se dizer que a aprendizagem é o processo de aquisição e assimilação,
mais ou menos consciente, de novos padrões e novas formas de perceber, ser,
pensar e agir”.
Ainda, Schmitz (1991. p.53) discute que aprendizagem se caracteriza
“mais pela disposição nova que se cria para continuar a aprender. Pela
verdadeira aprendizagem o homem se torna cada vez mais consciente de si
mesmo, e por essa razão, sente necessidade de seguir aprendendo”.
A reflexão do autor ressalta que a aprendizagem pode propiciar grandes
transformações quanto ao modo de ser e pensar de cada pessoa e projeta uma
necessidade em querer continuar aprendendo cada vez mais, ou seja, a
aprendizagem implica em mudança nos padrões de comportamento para
ajudar a transformar a si mesmo e a sociedade a qual está inserido.
Fracasso escolar... entendendo suas causas...
Quando refletimos sobre as causas do
fracasso escolar muitas vezes nos deparamos
com situações onde se atribui ao aluno toda a
culpa pelo insucesso de sua não
aprendizagem. Contudo, é necessário que o
contexto geral da escola seja repensado, e
neste, a atuação dos professores e seu
relacionamento com os alunos.
Dourado (2005, p. 2 apud BRASIL, 2005)
reflete que: “a discussão sobre o fracasso
escolar tem sido objeto de várias análises,
pesquisas, proposições nos sistemas de
ensino. Trata-se de temática complexa que não
se resume a uma única dimensão e não possui
um único culpado. Nessa direção, buscar
alternativas para a compreensão e superação
do fracasso escolar implica em apreender tal
processo em seus múltiplos aspectos
envolvendo, portanto as dimensões histórica,
cognitiva, social, afetiva e cultural”.
Muitas são as causas do fracasso
escolar. Dentre elas podemos apontar:
1) Sistemas de ensino que não
conseguem atender às diversidades
de necessidades presentes nas
escolas;
2) Falta de identificação das inadaptações à aprendizagem;
3) Interferências do contexto familiar, cultural, social e político que o
indivíduo possa estar inserido.
Definição de
Fracasso Escolar
Expressão relacionada em geral ao aluno que não aprende e não realiza nenhuma das funções sociais da educação, acusando o fracasso desta e, ao mesmo tempo, sucumbindo a esse fracasso, conforme definido pela psicopedagoga argentina Sara Pain. Para ela, existem dois tipos de fracasso escolar. O primeiro tipo é aquele fracasso das crianças, vindas de famílias pauperizadas, que não aprendem porque já chegam prejudicadas à escola. Seja porque não têm o vocabulário exigido por essa escola, ou não convivem com um ambiente letrado em casa, ou ainda porque não possuem os materiais mais simples, como um caderno ou um lápis. O segundo tipo é o fracasso mais pontual, aquele das crianças que não se adaptam ao sistema escolar por problemas orgânicos, corporais ou emocionais. Este é que deve ser objeto de tratamento clínico da psicopedagogia.
MENEZES e SANTOS (2002)
AFINAL: O QUE SIGNIFICA FALAR EM ABANDONO ESCOLAR,
EVASÃO, REPETÊNCIA E DISTORÇÃO IDADE/SÉRIE?
Vamos conhecer o que significa abandono escolar, evasão, repetência e
distorção série-idade? Qual o conceito destas palavras? Quais os dados
possíveis de ser encontrados em relação a estes cenários tão complexos da
educação brasileira?
Cada grupo busca conhecer os termos e seus sentidos, em pesquisas
na internet, dicionários, revistas ou artigos e apresenta os resultados em um
cartaz, manifestando seus entendimentos sobre o assunto. O material
produzido será objeto de discussão em sala de aula e será exposto nos murais
da escola, de modo que as ideias sejam socializadas com os demais membros
da comunidade escolar.
Será convidado um representante do Conselheiro Tutelar do município
de Pinhais (PR) para abordar a temática da evasão escolar, abandono,
repetência e distorção idade/série, e como escola e família podem enfrentar
estes desafios. Também o conselheiro tutelar fará uma exposição das ações
hoje delimitadas no ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente quanto ao
enfrentamento destas problemáticas.
Nesta oportunidade os estudantes poderão fazer questionamentos e
sanar dúvidas em relação às ações de enfrentamento as questões em estudo.
Atividade em grupos: Pesquisa e debate
Palestra: “O Estatuto da Criança e do Adolescente:
enfrentamentos ao abandono escolar, evasão, repetência e
distorção idade/série”
Após a atividade em grupo e palestra com profissional convidado a
professora retoma a discussão sobre os conceitos apresentados pelos alunos e
aprofunda a discussão a partir dos conceitos expostos por estudiosos do tema.
Estes conceitos serão apresentados através de projetor de multimídia e a cerca
deles serão esclarecidas as dúvidas dos estudantes.
Retomando o debate
DISTORÇÃO IDADE-SÉRIE
É a defasagem entre a idade e a série que o aluno deveria estar cursando. Essa
distorção é considerada um dos maiores problemas do ensino fundamental brasileiro, agravada pela repetência e o abandono da escola. Muitos especialistas consideram que a distorção idade-série pode ocasionar alto custo psicológico sobre a vida escolar, social e profissional dos alunos defasados. Uma das soluções para concertar a distorção idade-série é a adoção da correção de fluxo, que consiste numa medida política e estratégica, sendo um dos elementos aplicados no seu processo a aceleração de aprendizagem. Fonte: Menezes e Santos (2002)
EVASÃO ESCOLAR
É o abandono da escola pelo aluno. Ao lado da repetência, é considerada um dos principais problemas da educação brasileira. Considera-se, inclusive, que um dos fatores que causam a evasão é o desânimo dos alunos pelas sucessivas repetências. Dessa forma, os dois problemas podem estar relacionados. Para combater a evasão escolar, as políticas educacionais passaram a atuar, principalmente a partir de meados dos anos 90, em duas frentes: uma de ação imediata que busca resgatar o aluno evadido, e outra de reestruturação do ensino para mantê-lo na escola. Dessa forma, a fim de corrigir as deficiências causadas pela evasão, foram criadas as chamadas “medidas de correção de fluxo” (...) Se mesmo assim o aluno não conseguir se recuperar ao longo do ano, há a recuperação ao final do ano, o que já era uma prática usual. Ainda que essa recuperação final não seja suficiente, há outra chance de recuperação oferecida no mês de janeiro. Todas essas medidas desembocam na chamada "progressão continuada," esforço a mais para regularizar a relação idade/série. Além das medidas de recuperação já mencionadas, foram criados os ciclos, cuja ideia é estimular as escolas a promoverem automaticamente seus alunos ao final do ano letivo. As deficiências de aprendizagem que por acaso não forem sanadas nas sucessivas recuperações serão sanadas no ano seguinte, através de aulas de reforço naquela matéria. E para aqueles alunos que perderam muito tempo em múltiplas
repetências, há as "classes de aceleração," nas quais se pode cursar um ano em meses. Fonte: Menezes e Santos (2002)
REPETÊNCIA
É o ato ou procedimento escolar que leva um estudante a frequentar as aulas de um curso e a estudar as mesmas matérias que já havia estudado, em decorrência de ter sido reprovado em exames. Causas da repetência: Muitas pesquisas e estudos têm sido realizados para identificar as principais causas do baixo rendimento escolar, que produz a reprovação e a repetência, mas não há consenso entre os educadores sobre esse assunto. Alguns atribuem o baixo rendimento escolar a diferenças significativas entre níveis de inteligência, fatores emocionais, estado de nutrição e outros aspectos relativos aos próprios alunos. Outros enfatizam a pobreza, as questões socioeconômicas, o baixo nível cultural da família, o contexto da exclusão social. Muitos responsabilizam os professores, atribuindo seu baixo desempenho docente à formação profissional inadequada, às más condições salariais e de trabalho e às práticas pedagógicas pouco apropriadas aos alunos. Aspectos institucionais também são apontados como causas, especialmente as características do prédio escolar, a não disponibilidade de tecnologias de ensino, a falta de infraestrutura capaz de garantir um ambiente favorável ao ensino e aprendizagem, a ausência de gestão escolar democrática, a localização inadequada da escola e outros.
AUTORA: Miranda (s.d) Disponível em: http://www.gestrado.org/?pg=dicionario-verbetes&id=424
ABANDONO ESCOLAR
É a condição do aluno que deixa de frequentar a escola durante o andamento do ano letivo, mas, volta a se matricular no ano seguinte. A situação de abandono escolar é frequentemente associada e até mesmo confundida com a evasão escolar. Entretanto trata-se de situações educacionais diferentes, pois, no caso do abandono o aluno retorna à escola no ano seguinte, mas para ser considerada uma situação de evasão escolar é necessário que ele não volte a se matricular. As principais causas apontadas para o abandono são: - Necessidade de ingresso precoce no mercado de trabalho; - Estranhamento e falta de adaptação ao modelo escolar (principalmente no Ensino Médio); - Dificuldade de acesso ao estabelecimento escolar.
Fonte: Saraiva (s.d) Disponível em: http://www.gestrado.org/?pg=dicionario-verbetes&id=391. Acesso em 10 de set. de 2013.
Tabela 01: Dados sobre aprovação, reprovação e abandono no Colégio Estadual Oscar Joseph D‟ Plácido e Silva (2010-2012)
Fonte: www.sere.pr.gov.br
SÉ
RI
E
DADOS ESTATÍSTICOS DA VIDA ESCOLAR DOS ALUNOS DO COLÉGIO ESTADUAL
OSCAR JOSEPH D’ PLÁCIDO E SILVA NOS ANOS 2010, 2011 E 2012
6ºs
ANOS
ANO TURNO APROVADOS REPROVADOS ABANDONO
2010 Manhã 55 11 06
2010 Tarde 93 12 04
2011 Manhã 57 17 02
2011 Tarde 51 22 06
2012 Manhã 61 06 01
2012 Tarde 79 18 03
7ºs
ANOS
ANO TURNO APROVADOS REPROVADOS ABANDONO
2010 Manhã 74 26 05
2010 Tarde 55 11 05
2011 Manhã 57 15 05
2011 Tarde 76 32 05
2012 Manhã 68 08 02
2012 Tarde 61 13 05
8ºs
ANOS
2010 Manhã 72 17 04
2010 Tarde 79 12 02
2011 Manhã 66 24 04
2011 Tarde 45 12 04
2012 Manhã 73 15 01
2012 Tarde 59 08 01
9ºs
ANOS
2010 Manhã 59 15 05
2010 Tarde 65 02 04
2011 Manhã 59 15 05
2011 Tarde 65 02 04
2012 Manhã 62 04 08
2012 Tarde 46 01 04
Vamos conhecer a realidade de
nossa escola? Você sabe como
andam as taxas de aprovação,
repetência e abando escolar no 7º
ano (e das demais turmas) do
Colégio Estadual Oscar Joseph D’
Plácido e Silva?
Os dados revelam que em nossa escola também encontramos sérios
problemas de reprovação e abandono escolar.
Para responder e refletir:
1) Fazendo a soma é possível perceber em qual período o índice de
reprovação é maior? Vamos conversar sobre os possíveis motivos
desta situação.
Vejamos as informações a seguir:
Observem o gráfico 01 para melhor compreender esta situação:
Gráfico 01: Dados sobre taxas de aprovação, reprovação e abandono escolar
no 7º ano do Colégio Estadual Oscar Joseph D´Plácido e Silva, Anos 2010-2012. Fonte: www.sere.pr.gov.br
Ampliando o debate:
Conversando com o diretor da escola sobre a
problemática da reprovação e abandono em
nossa escola
Entre 2010 e 2012 tivemos em nossa escola um total de 105
reprovações, apenas no 7º ano. Isto equivale a cerca de 20% de
reprovação. A taxa de abandono revela que cerca de 5% dos
alunos deixaram a escola, para retornar posteriormente.
Comente com seus colegas:
a) Quais seriam as causas de tanta reprovação?
b) O que poderia ser feito para evitar um número tão alto de
reprovados?
c) Quais as possíveis causas para que 27 alunos (5% do total
de matriculados) deixassem a escola?
Após conhecermos a realidade da nossa escola vamos
conversar com o diretor para saber quais são as ações que a
gestão escolar está tomando para resolver ou minimizar estes
problemas tão preocupantes.
Os alunos, em grupos, formularão perguntas previamente
para serem respondidas pelo diretor.
a) Observado os dados sobre a realidade educacional brasileira e de nossa
escola elabore um texto, individualmente, apontando sua compreensão
sobre a temática do fracasso escolar e sobre as possibilidades de
superação desta problemática.
b) Os textos produzidos pelos alunos serão expostos na escola, através de
um “Jornal Varal”.
E no Brasil? Quais as
taxas de aprovação,
reprovação e
abandono escolar nas
escolas públicas, no
Ensino Fundamental?
BRASIL
TAXA DE APROVAÇÃO
Nos anos iniciais: a taxa foi de
90,6% de aprovação
Nos anos Finais: 82,6%.
TAXA DE REPROVAÇÃO:
Nos anos iniciais: 7,7%
Nos anos finais: 12,8%
Fonte INEP, divulgado no site: http://www.todospelaeducacao.org.br/comunicacao-e-midia/noticias/27692/aprovacao-do-ensino-fundamental-em-2012-foi-de-869/
A motivação para os estudos é fundamental, pois com isso o estudante
terá vontade e prazer de fazer parte da escola e de aproveitar as oportunidades
de formação com maior entusiasmo. Portanto, cabe à escola propiciar o
acesso ao conhecimento e também de motivar a aprendizagem, uma vez que
na sociedade atual há varias ferramentas midiáticas que podem ser percebidas
como mais interessantes ou que competem com a escola quando o assunto é a
atenção dos estudantes. Assim, a escola tem a função de tornar-se atrativa
para possibilitar que o estudante seja inserido no contexto educacional de
modo que ocorra a efetiva apropriação dos conhecimentos e da cultura,
indispensáveis para sua formação crítica.
Para Chiavenato (1996 apud CAPELLI, 2010
p. 184) a motivação é o processo responsável pela
intensidade, direção e persistência dos esforços de
uma pessoa para o alcance de uma determinada
meta ou objetivo. Pode-se dizer, então, que a
motivação é o motivo que leva a ação.
Quando se observa o cotidiano da escola e
as conversas dos professores sobre o fato dos
estudantes estarem motivados a aprender,
percebe-se que nem toda a equipe que atua na
escola está motivada e unida.
Os docentes, os funcionários e os alunos
relatam que talvez haja muitas pessoas que ainda estão trabalhando ou
estudando ali porque acreditam na escola e na educação pública. Pela fala da
maioria da comunidade escolar, o maior problema que a escola enfrenta é a
indisciplina. Pois acreditam que um espaço onde há indisciplina, as pessoas
UNIDADE II
MOTIVAÇÃO PARA OS ESTUDOS:
UM CAMINHO PARA VENCERMOS O DESAFIO DO
SUCESSO ESCOLAR
● ● ●
Nas palavras de
Chiavenato (1996),
percebe-se que quanto
mais motivado for o
sujeito, maior será seu
rendimento. Ou seja,
consequentemente
menor será o índice de
reprovação, abandono
e evasão escolar.
● ● ●
ficam mais cansadas e acabam tendo momentos de desmotivação. No entanto,
se houver um diálogo conjunto que busque dinâmicas para superar o problema,
o simples fato da participação de todas nas estratégias para resolução do
problema, já seria um elemento importante para a motivação.
Ervilha (2008, apud CAPELLI, 2010 p. 191) discute que integrando o
grupo tem-se um maior comprometimento e uma equipe motivada pelo simples
fato de ter voz e participação nas ações da escola.
Como podemos definir motivação?
Conforme Garrido (1990) a motivação para a aprendizagem escolar
pode ser compreendida como um processo psicológico que determina a
realização de atividades e tarefas. Deste modo, para que um estudante realize
as atividades satisfatoriamente é preciso que exista, além de um nível
adequado de desenvolvimento físico, intelectual e cognitivo, também um
componente motivacional-emocional. O fator motivação pode ser
desencadeado a partir de situações que envolvam aspectos relacionados à
curiosidade, ao desejo de aprender e de desenvolver habilidades ou mesmo a
partir da expectativa de aproveitamento do estudo em situações futuras, entre
outros elementos.
A motivação é... o processo que mobiliza o organismo para
a ação, a partir de uma relação estabelecida entre o
ambiente, a necessidade e o objeto de satisfação. Isso
significa que, na base da motivação, está sempre um
organismo que apresenta uma necessidade, um desejo, uma
intenção, um interesse, uma vontade ou uma predisposição
para agir. A motivação está também incluído o ambiente
que estimula o organismo e que oferece o objeto de
satisfação. E, por fim, na motivação está incluído o objeto
que aparece como a possibilidade de satisfação da
necessidade (BOCK, 1999, p. 121).
Figura 02: Questões para refletir sobre o vídeo „A águia e a galinha”, elaborado a partir
dos recursos do Power Point Fonte: Elaboração própria
Aprendizagem Significativa: valores e atitudes para
o sucesso escolar
Sabemos que os valores são fundamentais na sociedade atual e no
cotidiano escolar, mas, infelizmente os alunos têm vindo à escola com certa
defasagem quando o assunto refere-se aos valores. Por isso, é necessário que
a instituição escolar torne a aprendizagem mais significativa e que no seu
contexto proponha reflexões sobre os valores no cotidiano de vida dos
estudantes para estimular as potencialidades destes e potencializar o sucesso
escolar.
Como afirma Freitas (2013) em um mundo cada vez mais violento e
individualizado, a escola e o corpo docente tem o dever de tentar promover
uma reflexão com os alunos sobre os valores humanos, que andam esquecidos
pela maioria da sociedade, especialmente pelos jovens. Esse tipo de reflexão
pode ser feita por qualquer professor, seja qual for sua formação.
É papel da escola é contribuir para diminuir a violência trabalhando com
valores tais como: respeito, honestidade, solidariedade, amor ao próximo
dentre outros. Como diz o autor acima cada professor pode dar a sua
contribuição ao propor momentos para tais reflexões com o objetivo de formar
cidadãos que respeitem tanto a sua própria vida como a do próximo.
Com o resgate de valores uma importante contribuição está sendo dada
para atitudes positivas e para o sucesso escolar. Neste momento, todos os
estudantes serão convidados a participar de uma dinâmica em grupo onde
serão refletidos as implicações da colaboração para o alcance das metas e
objetivos de cada um.
DINÂMICA “AUXÍLIO MÚTUO”
Procedimentos: Todos em círculo, de pé. É dado um pirulito para cada participante, e os seguintes comandos: todos devem segurar o pirulito com a mão direita, com o braço estendido. Não pode ser dobrado, apenas levado para a direita ou para a esquerda, mas sem dobrá-lo. A mão esquerda fica livre. Primeiro solicita-se que desembrulhem o pirulito, já na posição correta (braço estendido, segurando o pirulito e de pé, em círculo). Para isso, pode-se utilizar a mão esquerda. O mediador da dinâmica recolhe os papéis e em seguida, dá a seguinte orientação: sem sair do lugar em que estão, todos devem chupar o pirulito! Aguardar até que alguém tenha a iniciativa de imaginar como executar esta tarefa, que só há uma: oferecer o pirulito para a pessoa ao lado! Assim, automaticamente, os demais irão oferecer e todos poderão chupar o pirulito. Encerra-se a dinâmica, cada um pode sentar e continuar chupando se quiser o pirulito que lhe foi oferecido. Abre-se a discussão que tem como fundamento maior dar abertura sobre a reflexão de quanto precisamos do outro para chegar a algum objetivo e de é ajudando ao outro que seremos ajudados.
(Dinâmica extraída da obra: 201 dinâmicas de grupo)
Questões para debate!
A seguir, propomos um debate sobre a temática dos valores na escola e
na família.
O que são valores?
O que define os valores de uma criança/adolescente?
Como separar os papéis da família e da escola?
As escolas estão preparadas para transmitir valores?
Na sequência a professora faz a discussão final, expondo algumas
ideias sobre o tema em discussão. A apresentação do infográfico a seguir será
elemento de fechamento do debate.
As questões desafiadoras
para o debate são retiradas
da Revista Educar para
Crescer (Edição Web,
2009), disponível no site:
http://educarparacrescer.abr
il.com.br/comportamento/for
macao-valores
413152.shtml.
Em pequenos grupos os
estudantes discutem estas
questões e após
apresentam para os demais
colegas:
Figura 03: Infográfico sobre valores, criado a partir do Piktochart Fonte: Elaboração própria, a partir da Revista Educar para Crescer.
ATIVIDADE: PARA PENSAR...
Inicialmente ouviremos a música “Semente do amanhã” e após
cantaremos a canção com todos os alunos:
Música:
Semente do amanhã
Ontem um menino que brincava me falou
que hoje é semente do amanhã...
(...)
http://letras.mus.br/gonzaguinha/280650/
Em seguida, assistiremos ao filme “A corrente do bem”. Este filme trata
de um garoto que propõe uma espécie de corrente da caridade: cada um faz
um favor a três pessoas e cada uma dessas três faz caridade a mais três, e
assim por diante.
Reflexão e Ação: Filme
Vamos ver o que pode acontecer se cada
um fizer a sua parte. Para tal fim, vamos
assistir ao filme “A corrente do bem”, da
diretora Mimi Leder, de 2000.
Disponível no site
http://www.adorocinema.com/filmes/filme-2802
Após assistir ao filme e refletir juntamente com os estudantes
refletiremos as seguintes questões:
a) Qual a relação da música Semente do amanhã e o filme A corrente do
bem?
b) Você acha possível fazer uma corrente do bem? Como?
c) Qual a cena que você mais gostou no filme “A Corrente do bem”? Explique
por que gostou desta cena?
d) Podemos dizer que o final do filme é surpreendente. Por quê?
e) Com base nas ideias refletidas nesta unidade, produza um texto retratando
a importância de estarmos motivados e de desenvolvermos valores positivos.
O objetivo desta unidade é o de propor ideias com a função de contribuir
para que a autoestima do aluno seja elevada e com isso o educando passe a
valorizar mais seus estudos como algo fundamental para a sua formação como
cidadão participante e atuante na sociedade a qual está inserido.
De acordo com Coopersmith (1967 apud Silva; Villemor-Amaral, 2006,
p.01) a formação da autoestima está estreitamente ligada ao tratamento que a
criança recebe no núcleo familiar.
Pela fala acima é possível perceber o quanto a família e a escola
ocupam uma importante função no que se refere à autoestima.
A autoestima está relacionada, para James (1890, apud Silva; Villemor-
Amaral, 2006, p.03), com o que o indivíduo pretende e o que alcança. Assim,
se os sucessos percebidos pelo indivíduo forem iguais ou maiores que suas
pretensões ou aspirações, a autoestima será elevada. Contrariamente, se as
pretensões excedem os sucessos, isto é, se a pessoa não for bem sucedida,
nas suas aspirações, a autoestima será baixa.
Mostrar ao educando o quanto ele é capaz de lutar para conseguir o que
almeja e alcançar desde que seja motivado e tenha sua autoestima elevada e
fazer com que isso aconteça é papel tanto da escola quanto da família.
A valorização dos estudos perpassa pela autoestima, ou seja, é de suma
importância para que o aluno perceba o quanto é importante valorizar seus
estudos.
Segundo Cano (2001, p 44) quando a pessoa começa a
acreditar em suas capacidades e em seu poder de tornar a vida uma experiência maravilhosa, cheia de realizações, começa a gostar de si mesma: gosta de ser homem ou de ser mulher, gosta de seu corpo, de sua cor; agrada-lhe fazer parte de uma sociedade que tem necessidades e desejos de evoluir; gosta de sentir-se útil e valorizada, contribuindo, servindo e cooperando.
UNIDADE III
AUTOESTIMA E VALORIZAÇÃO DOS ESTUDOS
DINÂMICA DE GRUPO
Cada um anota em um pequeno pedaço de papel a qualidade que acha importante em uma
pessoa. Em seguida todos colocam os papéis no chão, virados para baixo, ao centro
da roda.
Ao sinal, todos devem pegar um papel e em ordem devem apontar rapidamente a
pessoa que tem esta qualidade, justificando.
(Dinâmica extraída do livro 201 dinâmicas de grupo)
Palestra: Autoestima do estudante
Neste momento de nossa unidade será convidada uma psicóloga para
um diálogo com os estudantes onde será discutida a importância de se ter uma
autoestima elevada. Esta profissional poderá abordar aspectos da motivação e
da autoestima para uma maior qualidade da aprendizagem dos alunos.
Propostas de Atividades
Fazer um desenho que represente a autoestima e o respeito, expor para
a turma e, em seguida, a atividade será fixada em sala;
Escrever três qualidades que são importantes em você e explicar por
que são importantes;
Em grupos com quatro alunos recortar de jornais e revistas cenas que o
grupo pode relacionar com autoestima colar em uma cartolina e expor para a
turma. O trabalho ficará exposto em sala de aula;
Em grupo pensar em uma mensagem que pode ser transmitida para a
turma fazer isso em forma de teatro, mímica, cartaz ou música.
Para finalizar nossas atividades, propomos a seguir, um caça-palavras,
para um reforço positivo em relação aos valores que devem permear a nossa
ação no cotidiano.
Caça-palavras: Atitudes importantes em nosso cotidiano
C W Y A A B Z H K Q C P R O G
H O N E S T I D A D E O M X E
E Z M E D A Z I M A M S W Q N
N F J P O S E G C A I P A Z T
U Z Y T R Z E C I R O I D Q I
Y E Z C U E H X I C Ã S W I L
J K H R S L E E N R I H F C E
G L C S Z V H N E H N D P F Z
N S Z F J N X S S O U F X S A
M A S A A U P F B Ã M E B N H
G L R P Y E T U F Q O V O N K
W W M E I M W S V K C Z D G M
N O X T P C P D D G V T U F R
C N O X B S T J B I W Y G O D
I N R Y N M E K J X O Q N A U
AMIZADE AMOR COMPANHEIRISMO
COMPREENSÃO UNIÃO GENTILEZA
HONESTIDADE PAZ RESPEITO
REFERÊNCIAS
BOCK, A. M. B. (org.). Psicologias: uma introdução ao estudo de Psicologia. 13ª ed. São Paulo: Saraiva 1999. BRASIL/MEC. Elaboração de políticas e estratégias para a prevenção do fracasso escolar - Documento Regional BRASIL: Fracasso escolar no Brasil: Políticas, programas e estratégias de prevenção ao fracasso escolar. Brasília, maio de 2005. Disponível em: http://www.oei.es/quipu/brasil/sistema_nacional _formacion_profesores.pdf. Acesso em 10 de out. de 2013. CANO, B. Ética: arte de viver: A alegria de ser uma pessoa com dignidade, volume I. São Paulo: Paulinas, 2000. CAPELLI. E. C. da S. A Liderança: o papel do líder nas escolas e o desenvolvimento da cultura motivadora. Disponível em: http://sare.anhanguera.com/index.php/reduc/article/view/3075/1290. Acesso em 16 de set. de 2013. FERNANDES, A. Lágrimas e caridade marcam "A Corrente do Bem". Disponível em: http://www.terra.com.br/cinema/drama/corrente.htm. Acesso em 04 de set. de 2013. FREITAS, E. de. Os valores humanos na escola. Disponível em: http://educador.brasilescola.com/orientacoes/os-valores-humanos-na escola .htm. Acesso em 12 de out. de 2013. GARRIDO, I. Motivacion, emocion y accion educativa. In: MAYOR, L.; TORTOSA, F. (Ed.) Âmbitos de aplicacion de la psicologia motivacional. Bilbao: Desclee de Brower, 1990. p.264-343. HAYDT, R. C. Avaliação do processo ensino-aprendizagem. São Paulo: Ática, 1995. MENEZES, E. T. de; SANTOS, T. H. dos. "Distorção idade-série" (verbete).
Dicionário Interativo da Educação Brasileira - Educa Brasil. São Paulo:
Midiamix Editora, 2002. Disponível:
http://www.educabrasil.com.br/eb/dic/dicionario.asp?id=171, visitado em
9/10/2013.
MIRANDA, G. V. Repetência. Disponível em: http://www.gestrado.org/?pg=dicionario-verbetes&id=424. Acesso em 09 de out. de 2013.
OLIVEIRA, M. K. de. Vygotsky: aprendizado e desenvolvimento um processo sócio-histórico. São Paulo: Scipione. (Série pensamento e ação no magistério), 1993. SARAIVA, A. M. A. Fracasso Escolar. Disponível em: http://www.gestrado.org/?pg=dicionario-verbetes&id=391. Acesso em 10 de set. de 2013. SCHMITZ, E. F. Didática moderna - fundamentos. Rio de Janeiro: LTC Ed. S.A.,1984. SILVA, M. de F. X. da; VILLEMOR-AMARAL, A Anna Elisa de. Auto-estima No CAT-A HTP: Estudo e Evidência de Validade. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/pdf/avp/v5n2/v5n2a10.pdf. Acesso em 12 de out. de 2013. 201 Dinâmicas de grupo. Disponível em:
http://www.slideshare.net/danielasipert/201-dinmicas-de-grupo. Acesso em 10
de out. de 2013.
}