OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE
Produções Didático-Pedagógicas
Versão Online ISBN 978-85-8015-079-7Cadernos PDE
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PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA
ANIMAIS VERTEBRADOS: OS DESAFIOS DE TORNAR O ENSINO SIGNIFICATIVO COM O USO DE MÍDIAS
Autor Antoniela de Paula Veiga
Escola de Atuação Colégio Estadual Vila Nova - Ensino Fundamental e Médio
Município Prudentópolis – PR
NRE Núcleo Regional de Irati
Orientador Professor Hilário Lewandowski
Instituição de Ensino Superior Universidade Estadual do Centro-Oeste – Unicentro.
Disciplina/Área Ciências
Produção Didático-Pedagógica Caderno Pedagógico
Público Alvo Alunos do 7º ano do Ensino Fundamental
Localização Cidade de Prudentópolis no Colégio Estadual Vila Nova Ensino Fundamental e Médio
Apresentação Este Caderno Pedagógico constitui-se num material didático-pedagógico a ser utilizado durante o processo de aplicação do Projeto de Intervenção Pedagógica no Colégio Estadual Vila Nova – Ensino Fundamental e Médio. Faz parte do Programa de Desenvolvimento Educacional - 2014 (PDE), enfoca o estudo referente aos animais vertebrados e os desafios de tornar o ensino significativo com o uso das mídias, tendo como público alvo os alunos do 7º ano do Ensino Fundamental . O material está estruturado em 14 atividades diversificadas e com avaliação final. O objetivo principal é promover o estudo contextualizado dos vertebrados a partir do uso de tecnologias do cotidiano dos alunos visando obter ganhos no processo de ensino e aprendizagem de ciências com a turma do 7º ano do Colégio Estadual Vila Nova – Ensino Fundamental e Médio . Cada unidade desse material sugere atividades a serem desenvolvidas por alunos. Portanto, a expectativa é que este material torne-se um significativo instrumento de articulação, de reflexão teórica e de material de apoio para a efetivação de ações potencializadoras de melhorias educacionais no estabelecimento supracitado.
Palavras-chave Vertebrados, mídias, educação, ensino e aprendizagem.
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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
DEPARTAMENTO DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS
COORDENAÇÃO ESTADUAL DO PDE UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO - OESTE
CADERNO PEDAGÓGICO ANTONIELA DE PAULA VEIGA
IRATI 2014
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CADERNO PEDAGÓGICO
ANIMAIS VERTEBRADOS: OS DESAFIOS DE TORNAR O
ENSINO SIGNIFICATIVO COM O USO DE MÍDIAS
Caderno Pedagógico apresentado ao Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE, Universidade Estadual do Centro-Oeste – UNICENTRO. Orientador: Professor Hilário Lewandowski.
IRATI 2014
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SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO ......................................................................................... 5
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ..................................................................... 6
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS ............................................... 17
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................ 17
ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS COM OS ALUNOS ................ 20
1º TEMA – “TECNOLOGIAS NO DIA A DIA” .............................................. 20
2º TEMA – “ANIMAIS VERTEBRADOS: OS DESAFIOS DE TORNAR O
ENSINO SIGNIFICATIVO COM O USO DE MÍDIAS” ................................ 21
3º TEMA – “PASSE A BOLA” ..................................................................... 21
4º TEMA – “PESQUISANDO VERTEBRADOS” ........................................ 22
5º TEMA – “CONFECÇÃO DE CARTÕES SOBRE VERTEBRADOS” ....... 22
6º TEMA – “ESTUDANDO O PEIXE E O SAPO” ....................................... 23
7º TEMA – “CONSTRUÇÃO DE PAINÉL E CLASSIFICAÇÃO DOS
ANIMAIS POR CATEGORIAS” ................................................................. 28
8º TEMA – “CONHECENDO VÁRIOS ANIMAIS” ....................................... 29
9º TEMA - “EXPLORANDO VERTEBRADOS E INVERTEBRADOS COM O
USO DAS MÍDIAS” ................................................................................... 46
10º TEMA – “REVELANDO E ABORDANDO ANIMAIS FOTOGRAFADOS
PELOS ALUNOS” ..................................................................................... 47
11º TEMA – “RESPONDENDO E ANALISANDO DADOS” ........................ 47
12º TEMA – “SOCIALIZANDO GRAVAÇÕES, FOTOGRAFIAS E VÍDEOS”
.................................................................................................................. 48
13º TEMA – “DINÂMICA DA FORMIGA” .................................................... 49
14º TEMA – “AVALIAÇÃO ESCRITA E INDIVIDUAL” ................................. 64
REFERÊNCIAS DO CADERNO PEDAGÓGICO ......................................... 66
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APRESENTAÇÃO
Este Caderno Pedagógico faz parte das atividades a serem
desenvolvidas, no Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE, o qual
se apresenta como uma política de formação continuada e de valorização
dos professores da Rede Pública Estadual de Ensino do Estado do Paraná.
Em consonância as atividades propostas pelo Plano de Integração e
de Formação Continuada – 2014 esse Caderno Didático, abordará o tema:
“Análise das Tecnologias, linguagens no ensino de ciências e a produção de
Recursos didáticos”, sendo que o mesmo tem por objetivo promover o
estudo contextualizado dos vertebrados a partir do uso de tecnologias do
cotidiano dos alunos visando obter ganhos no processo de ensino e
aprendizagem de ciências. Aliado a esse objetivo maior, estão os objetivos
pontuais específicos, os quais visam diagnosticar a dificuldade de estudo e
ensino referente a vertebrados do 7º Ano do Colégio Estadual Vila Nova-
Ensino Fundamental e Médio do NRE de Irati no município de Prudentópolis;
Aliar a tecnologia do cotidiano dos alunos ao estudo dos vertebrados
dinamizando o processo de ensino e aprendizagem; Descrever os limites e
possibilidades do uso do celular e máquina fotográfica na sala de aula.
Refletir sobre novas formas de aprender e ensinar; Transformar as imagens
trazidas pelos alunos em objetos de análise nas aulas; Conhecer as
dificuldades e facilidades no uso das mídias no aprendizado escolar;
Construir uma dinâmica das aulas na qual se destaque o aluno como
produtor do conhecimento; Promover aulas mais significativas com a
participação dos alunos com o uso dos próprios celulares como recursos.
Este Caderno Pedagógico contém unidades com variadas atividades.
Antes, porém está a fundamentação teórica sobre os aspectos pertinentes a
serem debatidos e refletidos, e em seguida os encaminhamentos
metodológicos e as atividades a serem realizadas durante a aplicação do
Projeto de Intervenção Pedagógica – PDE visando responder à seguinte
problemática: De que forma aliar a tecnologia ao estudo dos vertebrados? O
que contribui para tornar o conhecimento mais significativo? Quais serão as
possibilidades e os limites no processo de ensino aprendizagem utilizando-
se de recursos tecnológicos como o celular e a câmera fotográfica?
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Este Caderno Pedagógico tem como público alvo os alunos do 7º Ano
do Ensino Fundamental e o envolvimento dos alunos e professora autora
desse caderno. A Implementação do Projeto de Intervenção Pedagógica
ocorrerá no terceiro período do curso PDE (fev/mar/abr/ 2015) no Colégio
Estadual Vila Nova, Ensino Fundamental e Médio na cidade de
Prudentópolis - Paraná.
A expectativa é que este material torne-se um horizonte norteador de
ações para o professor e instrumento de articulação, de reflexão teórica e
de material de apoio para a efetivação de ações que se pretendam
realizadas, bem como, junto ao Grupo de Trabalho em Rede – GTR –
envolvidos no Programa de Desenvolvimento Pedagógico – PDE, reúna
maiores subsídios para a elaboração do Artigo Final.
Este documento foi elaborado sob a Orientação do Professor Hilário
Lewandowski do Departamento de Ciências da Universidade Estadual do
Centro-Oeste - UNICENTRO - Campus de Irati.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A Lei de Diretrizes e Base da Educação Brasileira – LDB prevê que a
educação fundamental “promova a formação indispensável para o exercício
da cidadania, fornecendo-lhe meios para progredir no trabalho e nos estudos
posteriores”. A educação formal deve abranger além do ensino da língua
portuguesa e da matemática, o conhecimento do mundo físico e natural, ou
seja, o ensino de ciências. De acordo com a LDB, foram elaboradas as
Diretrizes Curriculares da Educação do Paraná na disciplina de Ciências -
DCE, que divide o ensino de ciências em cinco conteúdos estruturantes:
Biodiversidade, Astronomia, Matéria, Energia e Sistemas Biológicos.
Segundo Gadotti, (2002, p.13) “... a escola, embora tenha que ser
local, enquanto frente de partida deve ser universal, enquanto ponto de
chegada”. O autor sugere uma escola que parta do local para o global sem
negligenciar nem um, nem outro. Pressupõe sentido de atribuir significado
para o conhecimento trazido pelos alunos, do seu meio, relacionando-o ao
conteúdo científico universal e favorecendo a construção do conhecimento.
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Nos contatos iniciais com o europeu ocorre certa ruptura com a ordem
aqui estabelecida. Ao fixarem-se em terras brasileiras para empreenderem a
colonização e a catequização dos indígenas, os europeus adotaram um
modelo econômico alicerçado na exploração da mão de obra indígena a
princípio, e, mais tarde na mão de obra africana bem como na monocultura
da cana de açúcar e no latifúndio.
Novaes, (1975, p. 7) argumenta que a organização escolar na colônia
está rigorosamente ligada á política de colonização de Portugal. Política
colonial que se apresenta como um tipo particular de relações políticas, com
dois elementos: um centro de decisão (metrópole) e outro de subordinado
(colônia), relações através das quais se estabelece o quadro institucional
para que a vida econômica da metrópole seja dinamizada pelas atividades
coloniais. Nesse sentido as relações de dominação e subordinação também
foram legalizadas através do pacto colonial instituído durante a colonização
do Brasil pelos portugueses e pode ter favorecido a inibição de
transformações que pudessem conduzir a colônia á produção interna e
talvez até permitissem certa autonomia nas práticas educacionais.
No dicionário informal encontramos que:
“O pacto Colonial pode ser definido como um conjunto de regras, leis e normas que as metrópoles impunham às suas colônias durante o período colonial. Estas leis tinham como objetivo principal fazer com que as colônias só comprassem e vendessem produtos de sua metrópole. Através deste exclusivismo econômico, as metrópoles europeias garantiam seus lucros no comércio bilateral, pois, compravam matérias-primas baratas e vendiam produtos manufaturados a preços elevados.” (Pacto Colonial, disponível em http://www.dicionarioinformal.com.br/pacto%20colonial/).
Assim sendo, o Brasil como as demais colônias na América sofreu
influência da imposição das metrópoles europeias quanto a sua economia, e,
em consequência, o ensino na colônia também foi moldado levando em
consideração o que as metrópoles consideravam aceitável, comumente
desconsiderando o interesse do nativo. Segundo Ribeiro (1998, p. 37):
A estrutura social do Brasil-Colônia já foi caracterizada como sendo organizada à base de relações predominantemente de submissão. Submissão externa em
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relação à metrópole, submissão interna da maioria negra ou mestiça (escrava ou semi-escrava) pela minoria ‘branca’ (colonizadores). Submissão interna refletindo-se não só nas relações de trabalho como também nas relações familiares [...].
O ensino jesuítico baseado no ensino europeu no Brasil se inicia em
meados do século XVI com a vinda dos primeiros padres jesuítas e tem
caráter literário e humanista, estendendo-se até a expulsão dos jesuítas em
1759 decorrente das reformas pombalinas empreendidas em Portugal e
suas colônias. Xavier (1994, p.41), conta que:
Ao mesmo tempo, os jesuítas deveriam cuidar da reprodução interna do contingente de sacerdotes, necessário para a garantia da continuidade da obra. Sua tarefa educativa era basicamente aculturar e converter ‘ignorantes’ e ‘ingênuos’, como os nativos, e criar uma atmosfera civilizada e religiosa para os degredados e aventureiros que para aqui viessem. Isso constituía uma empreitada que exigia muita criatividade no que diz respeito aos métodos de ação, considerada a heterogeneidade da clientela que tinham diante de si. [...] Tratava-se de dominar, pela fé, os instintos selvagens dos donos de terra, que nem sempre recebiam pacificamente os novos proprietários [...].
Conforme salienta Ribeiro (1998, p. 21-22), no Brasil os jesuítas
elaboraram, tendo como base o Ratio Studiorum, um plano de estudos de
forma:
(...) diversificada, com o objetivo de atender à diversidade de interesses e de capacidades. Começando pelo aprendizado do português, incluía o ensino da doutrina cristã, a escola de ler e escrever. Daí em diante, continua, em caráter opcional, o ensino de canto orfeônico e de música instrumental, e uma bifurcação tendo em um dos lados, o aprendizado profissional e agrícola e, de outro, aula de gramática e viagem de estudos à Europa. (RIBEIRO, 1998, p. 21-22).
Após a ruptura do momento da expulsão jesuítica, foram implantadas
as aulas régias, o subsídio literário, mas não houve uma estruturação na
educação que fosse expressiva como fora a dos jesuítas. Ribeiro, (1998, p.
28), argumenta que:
... a vinda dos padres jesuítas, em 1549, não só marca o início da história da educação no Brasil, mas inaugura a primeira fase, a mais longa dessa história, e, certamente a mais importante pelo vulto da obra realizada e, sobretudo
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pelas consequências que dela resultaram para nossa cultura e civilização”. (RIBEIRO, 1998, p. 28).
Gonçalves (1998, p. 45), defende que “A política pombalina tinha
como objetivo primordial o fortalecimento do Estado, através da
subordinação de todos os setores à Coroa, entre esses estavam o clero e a
nobreza, que gozavam, até então, de certa autonomia”.
Foi a partir do início do século XIX (1808), quando fugindo de
Napoleão a Família Real portuguesa transferiu o seu reino para o novo
mundo, que se pode atribuir de fato, uma nova ruptura ao modelo
anteriormente imposto. D. João VI abriu Escolas de Direito e Medicina,
academias militares, Biblioteca Real, Jardim Botânico, e a Imprensa Régia
que inaugurou essa mudança. Para Azevedo, (1958):
“Se excetuarmos, pois algumas cadeiras que se instituíram para suprir as lacunas do ensino tradicional, e visando estudos desinteressados», uma vez que »quase toda a obra escolar de D.João VI, impelida pelo cuidado da utilidade pratica e imediata, pode-se dizer que foi uma ruptura completa com o programa escolástico e literário do período colonial. Circunscrita no espaço quase que exclusivamente à Bahia e ao Rio de Janeiro, foi certamente muito restrito o domínio que iluminou, deixando, fora de sua irradiação, toda a parte restante da Colônia que continuava mergulhada no mesmo atraso: ela representa, no entanto, não só uma das fases mais importantes de nossa evolução cultural, mas o período mais fecundo em que foram lançados por D. João VI os germes de numerosas instituições nacionais de cultura e de educação” (AZEVEDO, 1958, p. 69-71).
Aranha (2002) salienta que medidas tomadas por D. João VI
reforçaram o caráter já comum na colônia, de aspecto elitista e aristocrático
da educação, como aponta na citação a seguir:
As medidas reforçam o caráter elitista e aristocrático da educação brasileira, a que têm acesso os nobres, os proprietários de terras e uma camada intermediária, surgida da ampliação dos quadros administrativos e burocráticos. (ARANHA, 2002, p.153).
A autora aponta para um caráter elitista, ou seja, que ainda não inclui
a população na educação brasileira, na medida em que oportuniza o acesso
aos nobres proprietários de terras e filhos de administradores da colônia
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limitando a participação na educação daqueles que desenvolviam trabalhos
braçais. Esse fato demonstra que nesse período inicial do século XIX, era
possível ver que somente a parcela mais favorecida financeiramente é que
usufruía da educação e dos avanços empreendidos por D. João VI, como as
escolas, academias, bibliotecas, entre outros já evidenciados.
Na constituição de leis de 1824, não se apresentavam grandes
mudanças educacionais que favorecem a maioria do povo.
“A instrução primária, confiada às províncias e reduzida quase exclusivamente ao ensino da leitura, escrita e cálculo, sem nenhuma estrutura e sem caráter formativo, não colhia nas suas malhas senão a décima parte da população em idade escolar, e apresentava-se mal orientada não somente em relação às necessidades mais reais do povo, mais aos próprios interesses da unidade e coesão nacionais”. (AZEVEDO, 1996, pág. 561).
Anísio Teixeira (1996) lamentaria mais tarde a situação herdada do
período monárquico e no início, logo após a Proclamação da República:
“Como organizávamos as nossas escolas segundo os padrões europeus e como tais padrões presumiam níveis de educação coletiva e doméstico relativamente altos, comparados aos existentes em nossa população mais baixa, a escola, mesmo a que se designava de popular, não era popular, mas tipicamente de classe média. Não era só a roupa, e sapato, que afastavam o povo da escola, mas o próprio tipo de educação que ali ministrávamos e de que não podia aproveitar-se, em virtude da penúria do seu ambiente cultural doméstico. O “padrão europeu”, cuidadosamente mantido, servia assim para limitar a participação popular à própria escola popular. A escola primária e a escola normal prosperavam, mas como escolas de classe média; a escola acadêmica e o ensino superior ficavam ainda mais restritos, destinando-se dominantemente a grupos de classe superior alta. Abaixo dessas classes, média e superior, dormitiva, esquecido, o povo”. (TEIXEIRA, 1996, p. 16).
Mais de um século depois da chegada da corte portuguesa ao Brasil,
o Manifesto de 1932 inaugurou um novo rumo na educação, uma vez que,
defendeu a educação para todos e não para uma pequena elite que vinha se
beneficiando dela. A partir daí se começou a pensar numa educação que
incluísse crianças de classes menos favorecidas.
Este movimento da década de 1930 também foi chamado de Escola
Nova com a divulgação em 1932 de um Manifesto. O documento pregava a
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universalização da escola pública, laica e gratuita, de bandeiras de conteúdo
liberal, pautada pelos princípios pedagógicos renovados, inspirados nas
teorias de Dewey e Kilpatrick. Este documento continha ideias fecundas para
a educação no Brasil. Procedido de 26 educadores o lançamento do
Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova abordava a reconstrução
educacional no Brasil. Assim foram propostas e defendidas muitas soluções
para a educação brasileira, e que posteriormente deram origem a todas as
leis fundamentais da educação nacional como, por exemplo, a LDB 9394/96
a mais atual e que avançou na democratização do ensino público brasileiro.
Foi com a LDB 9394/96 posteriormente que novas propostas foram
pensadas e inseridas fazendo com que parcela da população que antes não
frequentava a escola passasse então a frequentar e ter o direito assegurado
pela legislação de ter um ensino público e gratuito.
A Escola Nova constituiu um importante movimento de renovação da
escola tradicional. Alicerçava o ato pedagógico na ação, na atividade da
criança e menos na instrução dada pelo professor.
“Um processo de reconstrução e reconstituição da experiência; em Dewey, um dos idealizadores da Escola Nova, a educação deveria ajudar a resolver os problemas apresentados pela experiência concreta da vida. Assim, a educação seria processo de melhoria permanente da eficiência individual”. (GADOTTI, 2004, p.144).
Na garantia de que todos pudessem ter ensino básico gratuito, as
mudanças no Brasil são recentes, estão sendo consolidadas com a
Constituição de leis apelidada de Cidadã (1988) e a LDB - Lei de Diretrizes e
Bases da Educação. A democratização, tanto da gestão, quanto dos
processos que envolvem o ensino e aprendizagem estão sendo construídos
de forma lenta e gradual através de mudanças sentidas no interior das
escolas. Na LDB (Lei de Diretrizes e Bases) está evidenciado no artigo um e
dois, que:
Art.1. A educação abrange os processos formativos que se desenvolve na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais. Art.2 A educação, dever da família e do Estado, inspiradas nos princípios de liberdade e nas ideias de solidariedade
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humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. (BRASIL, CNE /CEB, 1999).
Marandino (2005, p. 162), argumenta que o ensino de Ciências no
Brasil sofreu influências das relações de poder que foram se estabelecendo
entre as instituições de produção científica, pelo papel reservado à educação
na socialização desse conhecimento e no conflito de interesses entre antigas
e recentes profissões, “frutos das novas relações de trabalho que se
originaram nas sociedades contemporâneas, centradas na informação e no
consumo”.
Antigas instituições como Universidades, Institutos de Pesquisa e os
Museus de História Natural favoreceram a consolidação e a
institucionalização das ciências naturais no país ao longo do século XIX.
Essa contribuição diz respeito tanto a produção do conhecimento científico
quanto ao ensino de ciências.
Segundo as DCEs, doravante Diretrizes Curriculares Estaduais, do
Estado do Paraná da disciplina de Ciências (2008) “na Primeira República
(1889-1930) as poucas instituições escolares que existiam nas cidades,
frequentadas pelos filhos da elite, contratavam professores estrangeiros
dedicados a ensinar conhecimento científico em caráter formativo.” Os filhos
da classe trabalhadora, na maioria, agricultores, usufruíam de um ensino em
que professores não dispunham de formação especializada, trabalhavam em
várias escolas e ensinavam conhecimento científico de caráter formativo.
Assim o mesmo conhecimento produzido pela pesquisa científica era
organizado, selecionado e socializado de formas distintas. Mas conforme
Macedo & Lopes (2002), a organização curricular em disciplinas tem sido
“prática comum” na história do currículo.
O sentido maior de se ensinar Ciências hoje está em possibilitar ao
educando a compreensão dos conhecimentos científicos que resultam da
investigação que nesse trabalho será a pesquisa e a socialização, em um
contexto histórico, social, tecnológico, político, cultural e ético onde o projeto
de intervenção constituirá a base de se aliar a teoria com a prática. Nesse
sentido a proposta segue a junção do que o aluno vivencia, no seu dia a dia
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com a ampla inserção de recursos midiáticos como o celular, na medida em
que o conhecimento científico seja mediado pelo professor em sala,
buscando maior significância do que se estuda frente à proposta curricular.
Mèszáros, (2007, p. 212), propõe que a escola fundamente a prática
pedagógica em diferentes metodologias, atribuindo valor as concepções de
ensino e aprendizagem (internalização), que possibilitem aos alunos e
professores conscientizarem-se da necessidade de “... uma transformação
emancipadora. É desse modo que uma contra consciência, estrategicamente
concebida como alternativa necessária à internalização dominada
colonialmente, poderia realizar sua grandiosa missão educativa”.
O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) contempla o direito
das crianças a uma educação de qualidade com todas as tecnologias
disponíveis através de uma comunicação livre e sem preconceitos.
No decorrer da história da educação brasileira, não se podem
negligenciar mudanças sejam, no campo institucional (leis, pareceres,
normas, etc.), ou operacional (instrumentação, técnicas, tecnologias, entre
outras). Esteve (2004, p. 12), aponta algumas mudanças que refletem
também na questão da educação escolar:
Nos próximos anos, o novo desafio da integração da aprendizagem eletrônica e do ensino por Internet ainda trará profundas exigências de mudança para nossos sistemas educacionais. E, além disso, nossas sociedades apresentarão novas exigências de adaptação, pedindo a nossos sistemas educacionais que respondam as demandas imprevisíveis de sociedades no qual o processo de mudança social se acelerou (ESTEVE, 2004 p. 12).
Silva (1995, p.20), defende que o conhecimento da mídia vai além
do aprendizado referente ao trabalho com elas, mas possui fundamental
papel na contribuição das mudanças necessárias que se avizinham na
escola, a que o autor denomina como uma “teoria da articulação”.
Sacristán (1995, p.67) ao se referir à formação docente argumenta
que “é importante repensar os programas de formação de professores, que
tem uma incidência forte nos aspectos técnicos da profissão do que nas
dimensões pessoais e culturais”. Isso quer dizer que o professor precisa
levar em consideração as vivências do aluno e o conhecimento em sala de
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aula cada de forma que apresente significativo para a vida de cada um
professor e aluno.
Para Mercado (2000, p.73), “a pretensão da escola é fazer o aluno
pensar, estimular suas faculdades, criar oportunidades de utilizar seus
talentos, respeitando os diversos modos de aprender e de expressar. A
escola terá que ser um espaço de produção e aplicação do conhecimento”.
Assim as mídias de constante uso cotidiano dos alunos como “o celular que
tira fotos”, podem favorecer o intercâmbio de informações entre eles, que
alicercem as aulas de ciências referentes aos animais que possuem em
casa e que serão reunidos nas categorias de vertebrados e invertebrados
bem como suas características peculiares. Moran (2000, p. 36) argumenta
que:
“A educação escolar precisa compreender e incorporar mais as novas linguagens, desvendar os seus códigos, dominar as possibilidades de expressão e as possíveis manipulações. É importante educar para usos democráticos, mais progressistas e participativos das tecnologias que facilitem a educação dos indivíduos”. (MORAN, 2000, p.36).
De acordo com as DCEs – doravante Diretrizes Curriculares
Estaduais do Estado do Paraná da disciplina de Ciências, o professor como
mediador precisa ser capaz de contextualizar, na medida em que, for
articulando o saber científico com as vivências dos educandos, ou seja,
aproximando do aluno e tornando a prática pedagógica mais dinâmica:
Contextualizar é uma forma de articular o conhecimento científico com o contexto histórico e geográfico do estudante, com outros momentos históricos, com os interesses políticos e econômicos que levaram à sua produção para que o conhecimento disciplinar seja potencialmente significativo. A relação contextual pode ser um ponto de partida, de modo a abordar o conteúdo mais próximo à realidade do estudante para uma posterior abordagem abstrata e específica. A relação contextual pode, também, ser o ponto de chegada caso o professor opte por iniciar a sua prática com conteúdos mais abstratos e reflexivos. Nesse caso, contextualizar significa aproximar os conteúdos científicos escolares das estruturas sociais, políticas, éticas, tecnológicas, econômicas, entre outras. Esta aproximação, no âmbito pedagógico, se estabelece por meio de abordagens que fazem uso, necessariamente, de conceitos teóricos precisos e claros, voltados para as experiências sociais dos sujeitos históricos produtores do conhecimento. (DCEs, 2008, p.74).
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E nesse sentido que se entende a construção do conhecimento de
forma significativa, na medida em que conduz o aluno a relacionar o que
sabe o que faz parte do seu dia a dia, com aquilo que lhe pareceu tão
distante, até conseguir estabelecer relações com o que observa ao seu
redor. Sendo assim, as DCEs (2008) propõem que:
“É preciso, porém, que o professor tenha cuidado para não empobrecer a construção do conhecimento em nome de uma prática de contextualização. Reduzir a abordagem pedagógica aos limites da vivência do aluno compromete o desenvolvimento de sua capacidade crítica de compreensão da abrangência dos fatos e fenômenos. Daí a argumentação de que o contexto seja apenas o ponto de partida da abordagem pedagógica, cujos passos seguintes permitam o desenvolvimento do pensamento abstrato e da sistematização do conhecimento. (DCEs, 2008 p.30).”
O processo de ensino e aprendizagem contextualizado pode suscitar
a curiosidade do aluno e favorecer sua confiança, uma vez que, contribui na
significação e ressignificação do conteúdo estudado frente a tantos desafios
que tem se imposto no processo educacional.
“O processo de ensino-aprendizagem contextualizado é um importante meio de estimular a curiosidade e fortalecer a confiança do aluno. Por outro lado, sua importância está condicionada à possibilidade de [...] ter consciência sobre seus modelos de explicação e compreensão da realidade, reconhece-los como equivocados ou limitados a determinados contextos, enfrentar o questionamento, colocá-los em cheque num processo de desconstrução de conceitos e reconstrução/apropriação de outros.” (RAMOS, 2004, p.02).
Parafraseando Edwards (1999), em função da variedade de
possibilidades pedagógicas viabilizadas por distintas mídias, da realidade
complexa na qual o aluno vive hoje, das muitas mudanças referentes a
representações, aos valores sociais e saberes disciplinares, a educação
precisa ser repensada, enquanto diversifica os recursos que utiliza. Surge
assim a necessidade de se propor alternativas para que o aluno consiga
representar e expressar o conhecimento e, dessa forma, aprender a se
orientar e encontrar referências que possibilitem a analise, seleção,
interpretação e uso de diferentes informações que recebe constantemente.
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Ao propor alternativas levando em consideração os meios de
expressão condizentes com a cultura que permeia a vida do aluno, o
professor pode viabilizar a construção de um conhecimento mais significativo
onde se potencialize a interpretação do que está sendo aprendido a partir do
uso de mídias como o celular e de diferentes pontos de vista resultantes de
ideias plurais de alunos que se encontram numa sala de aula.
Nas Diretrizes Curriculares de Ciências, o conteúdo relacionado
Biodiversidade – organização dos seres vivos que se articulará com os
conteúdos básicos referentes aos vertebrados que é contemplado no 7º ano
do ensino fundamental, articulado aos conteúdos estruturantes propostos,
poderá ser problematizando de forma que se torne significativo o trabalho
pretendido. Compreende-se por biodiversidade um sistema complexo de
conhecimentos biológicos que interagem num processo integrado e dinâmico
que envolve a variabilidade genética, a diversidade dos seres vivos, e as
relações ecológicas estabelecidas entre eles e com a natureza, bem como,
os processos evolutivos pelos quais os seres vivos passam e que tem
sofrido transformações.
Para que o conhecimento seja o foco nas situações escolares, não
se pode negligenciar a prática do aluno e o contexto social, cultural,
econômico e político no qual está inserido.
O envelhecimento do conteúdo e a evolução de paradigmas na criação de saberes implica a seleção de elementos dessas áreas relativos à estrutura do saber, nos métodos de investigação, nas técnicas de trabalho, para continuar aprendendo e em diferentes linguagens. O conteúdo relevante de uma matéria é composto dos aspectos mais estáveis da mesma e daquelas capacidades necessárias para continuar tendo acesso e renovar o conhecimento adquirido (SACRISTÁN, 2000, p. 152-153).
Utilizando as imagens e informações trazidas por eles, suas
pesquisas, fotografias, imagens e fatos filmados ou gravados serão
ressignificados no contexto da aula, atendendo ao propósito de construção
conjunta do conhecimento. Esse projeto de intervenção se faz necessário
para ressignificar o uso de recursos midiáticos, entre vários o celular
comumente utilizado e nem sempre para fins educativos.
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ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
O estudo proposto será desenvolvido no Colégio Estadual Vila Nova
- Ensino Fundamental e Médio do NRE - Irati – Paraná, no município de
Prudentópolis. O trabalho se alicerça nas Diretrizes Curriculares do Estado
do Paraná e no Projeto Político Pedagógico do Colégio, bem como nas
regras do Programa de Desenvolvimento Educacional do Estado do Paraná.
Portanto, esse trabalho prevê:
Estruturação do caderno antes de intervir com os alunos:
Levantamento bibliográfico;
Organização e planejamento das atividades para trabalhar o tema;
Levantamento e criação de atividades a serem utilizadas;
Apresentação do projeto a comunidade escolar;
Escrita do caderno e organização da estrutura do material;
Durante a intervenção com os alunos:
Conversa com os alunos sobre o trabalho;
Início da intervenção;
Desenvolvimento de atividades variadas;
Avaliação
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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EDWARDS, Carolyn et al (org.) As cem linguagens da criança: a abordagem de Reggio Emília na educação da primeira infância. Porto Alegre: Artmed, 1999. ESTEVE, J. M. A terceira revolução educacional: a educação na sociedade do conhecimento. {tradução Cristina Antunes}. São Paulo: Moderna, 2004.- (Coleção educação em pauta). ECA - LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm, acessado em 10/06/2014. GADOTTI, Moacir, 1985. História das Ideias Pedagógicas. São Paulo: Ática, 2002. _________. História das ideias pedagógicas. 8ª ed. São Paulo: Ática, 2004. GONÇALVES, R. A. (org.) Luzes e Sombras sobre a Colônia – Educação e Casamento na São Paulo do século XVIII. Nº 3. São Paulo: Humanitas Publicações FFLCH/USP-Departamento de História, 1998. LDB - LEI Nº 9.394, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm, acessado em 08/06/2014. MACEDO, E. F. de; LOPES, A. C. A estabilidade do currículo disciplinar: o caso das ciências. In: LOPES, A. C; MACEDO, E. (Org.) Disciplinas e integração curricular: história e políticas. Rio de Janeiro: DP&A, 2002, p. 73 - 94. MARANDINO, M. A pesquisa educacional e a produção de saberes nos museus. (161-181), 2005. MERCADO, L.P.L. (2000). ‘Novas tecnologias na educação: novos cenários de aprendizagem e formação de professores’. In: OLIVEIRA, M. Reflexões sobre conhecimentos e Educação. Maceió: EDUFAL. MÉSZÁROS. István. O desafio e o fardo do tempo histórico. São Paulo: Bomtempo, 2007. MORAN, J. M. (2000). Novas tecnologias e mediação pedagógica. Campinas, SP: Papirus. NOVAIS, Fernando A. Estrutura e dinâmica do artigo sistema colonial (séc. XVI – XVIII). 2º ed.; São Paulo brasiliense. 1975 (cadernos CEBRAP s: 17), 47p. RAMOS, M. N. A contextualização no currículo de ensino médio: a necessidade da crítica na construção do saber científico. São Paulo: Mimeo, 2004.
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RIBEIRO, Maria Luísa Santos. História da educação brasileira: a organização escolar. 15. ed. Campinas: Autores Associados, 1998. SACRISTÁN, J. Gimeno. Consciência e ação sobre a prática como libertação profissional dos professores, p.63-92. In NÓVOA, Antônio (Org.) Profissão Professor. Tradutores: Irene Lima Mendes, Regina Correia e Luisa Santos Gil. Porto, Portugal: Porto Editora LDA, 1995. __________.O currículo: uma reflexão sobre a prática. Porto Alegre: Artmed, 2000. SILVA, Tomaz Tadeu. Currículo e Identidade Social: Territórios Contestados. In. SILVA, Tomaz Tadeu (Org.). Alienígenas na sala de aula: uma introdução aos estudos culturais em educação. Petrópolis, RJ: Vozes, 1995. Significado de Pacto Colonial. Disponível em http://www.dicionarioinformal.com.br/pacto%20colonial/. Acessado em 12/06/2014. TEIXEIRA, A. Educação é um direito. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 1996.
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ATIVIDADES A SEREM
DESENVOLVIDAS COM OS ALUNOS
1º TEMA – “TECNOLOGIAS NO DIA A DIA”
Objetivos: Coletar informações junto aos alunos sobre uso do celular e
máquina fotográfica na família; Verificar se manuseiam o computador com
frequência. Conhecer melhor os alunos do 7º ano e sua interação com o
celular e ou com outras tecnologias.
Recursos: Papel sulfite com questões digitadas para serem respondidas
pelos alunos, lousa, giz e apagador para a tabulação dos dados.
Metodologia/Procedimentos: A princípio será realizada uma conversa
com os alunos sobre o uso de aparelhos eletrônicos no dia a dia de cada um
e a solicitação de que marquem corretamente as respostas para fins de
tabulação e análise inicial. Após a atividade de sondagem realizada, os
dados serão tabulados e analisados juntamente com os alunos.
Duração: 1 hora
Observação: Todas as atividades a seguir serão fotografadas pelos alunos e por fim será realizado um coquetel com a exposição das imagens, bem
como a confecção e apresentação de um vídeo das etapas do desenvolvimento da intervenção.
1)Seus pais possuem celular? ( ) sim ( ) não
2) Seus pais usam o celular com frequência? ( ) sim ( ) não
3) Você tem celular? ( ) sim ( ) não
4) Seu celular fotografa? ( ) sim ( ) não
5) Você tem máquina fotográfica? ( ) sim ( ) não
6) Você considera interessante utilizar o celular como recurso nas
aulas de ciências? ( ) sim ( ) não
7) Você considera interessante utilizar a máquina fotográfica como
recurso nas aulas de ciências? ( ) sim ( ) não
8) Você tem computador? ( ) sim ( ) não
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9) Você usa o computador com frequência na edição de fotos e vídeos?
( ) sim ( ) não.
10) Você gosta de fotografar? ( ) sim ( ) não
11) Que recursos do celular e máquina fotográfica, você conhece e
considera importantes para utilizar nas aulas de ciências? R:
2º TEMA – “ANIMAIS VERTEBRADOS: OS
DESAFIOS DE TORNAR O ENSINO
SIGNIFICATIVO COM O USO DE MÍDIAS”
Objetivos: Apresentar a proposta e suas etapas de desenvolvimento;
Conversar com os alunos sobre a responsabilidade conjunta em tornar o
trabalho prazeroso.
Recursos: Lousa digital ou Data show, slides feitos no Power Point e
folha de caderno para registrar o que é possível fazer com o celular.
Metodologia/Procedimentos: A conversa com os alunos será
mediada com slides e será feita a exposição de todas as etapas do trabalho,
focando na participação de todos e no trabalho que será pautado na
responsabilidade e comprometimento conjunto. Será acordado com os
alunos o compromisso e o comprometimento de todos no desenvolvimento
do trabalho, no sentido de estabelecer um contrato verbal de que será um
trabalho conjunto e com ajuda mútua.
Duração: 1 hora.
3º TEMA – “PASSE A BOLA”
Objetivo: Promover a atenção dos alunos e instigar a curiosidade.
Recursos: Uma bola e a memória individual de cada aluno.
Metodologia/Procedimentos: Nessa atividade será realizada uma
dinâmica que favoreça a troca de conhecimento para maior aproximação e
respeito entre eles. Essa dinâmica consiste em fazer um círculo com 10
alunos na sala de aula e entregar uma bola para um aluno que deverá dizer
seu nome e revelar o nome de um animal. Em seguida, o aluno passa a bola
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para o aluno seguinte que deverá repetir o nome e o que revelou o aluno
anterior. Assim a turma dividida em três ou quatro grupos não poderá repetir
as revelações já evidenciadas em cada equipe de 10 componentes.
Duração: 1 hora
4º TEMA – “PESQUISANDO VERTEBRADOS”
Objetivos: Observar a concentração dos alunos na atividade, seu
interesse e o trabalho conjunto; Coletar as impressões dos alunos sobre a
pesquisa; Promover a pesquisa e a socialização dos conhecimentos;
Recursos: Computador, celular, caderno, caneta, folhas sulfite.
Metodologia/Procedimentos: Os alunos serão conduzidos ao
laboratório de informática, após salvar no compartilhamento público todos os
textos sobre os vertebrados disponíveis em
http://www.brasilescola.com/animais/definicao-um-vertebrado.htm, sob o
título “Artigos de vertebrados” que reúnem informações pertinentes a cada
animal em destaque. Assim, caso não haja funcionamento satisfatório do
sistema internet, estará dentro do sistema compartilhamento público tudo o
que o aluno utilizará para elaborar um resumo e um cartão com as principais
características desse animal que ele escolheu, para uma atividade dinâmica
a ser realizada na próxima aula.
Duração: 2 horas.
5º TEMA – “CONFECÇÃO DE CARTÕES SOBRE
VERTEBRADOS”
Objetivo: Conhecer diferentes animais vertebrados e suas
características gerais.
Recursos: Cartolina, tesoura, caneta, lápis, borracha, painel ou mural
da escola, lápis de cor e cola.
Metodologia/Procedimentos: Após a confecção dos cartões com a
imagem ou nome do animal colada no próprio cartão, para a dinâmica
seguinte, se fará a atividade de “pergunta e resposta”. A turma será dividida
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em duas equipes e cada aluno da equipe (um) perguntará ao outro aluno da
equipe (dois) sobre as categorias, Reino,
Filo, Classe, Ordem, Família, Gênero, uma curiosidade, entre outras. Após a
dinâmica os alunos irão colar num painel todos os cartões e expor na sala de
aula.
Duração: 3 horas
Após a dinâmica solicitar que escolham um animal e fotografem para
ser definido e estudado em sala.
6º TEMA – “ESTUDANDO O PEIXE E O SAPO”
Objetivo: Conhecer as diferenças e as semelhanças entre peixes e
anfíbios.
Recursos: Abordar as propriedades dos animais com uso do pendrive,
computador e lousa digital.
Metodologia/Procedimentos: Após a solicitação ter sido aceita e os
alunos trazerem para a sala de aula o animal fotografado, transferir as
imagens trazidas para o computador, guardar em seguida numa pasta. Em
lousa digital iniciar a explanação com foco nas propriedades do peixe e do
sapo abordando os outros animais trazidos também, mas, focando nas
categorias peixes e anfíbios. Após a explicação em seguida propor que os
alunos respondam em duplas:
a) Que semelhanças há entre peixes e anfíbios?
b) Que diferenças há entre peixes e anfíbios?
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Condrictes: Os Peixes Cartilaginosos Disponível em
http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos3/bioanimal4.php, acesso em
10/10/2014)
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Esquema de um sapo por dentro
http://www.ninha.bio.br/biologia/sapos.html
26
Circulação de ar num anfíbio
A circulação, Disponível em
http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos3/anfibios.php, acesso em
10/10/2014,
Abordar as características gerais dos peixes e dos anfíbios, focando na
diversidade desses animais. Como exemplificado no esquema a seguir.
Construir esse esquema no quadro juntamente com os alunos.
Exemplo de um esquema para trabalhar com os alunos:
Características Peixes Anfíbios
São encontrados apenas em água doce ou ambiente
terrestre.
X
Do grego, amphi - dos dois lados + bios = vida.
X
São heterotermos, pois, a temperatura oscila com a do
meio ambiente.
X
X
Sapo, salamandra, cobra-cega ou Cecilia e perereca.
X
Pela sujeita a perda de água x
Pulmões são extremamente simples, equivalem a dois
"sacos" de pequeno volume e de pequena superfície de
trocas gasosas.
X
Respiração pulmonar e cutânea
X
O coaxar atrai as fêmeas x
Se alimentam de insetos pequenos e ativos, também
de aranhas e besouros.
x
Passam pela metamorfose. x
O sapo se distingue da rã pelas membranas interdigitais pouco
desenvolvidas e pela pele mais seca e rugosa. Geralmente, vive em ambiente mais seco.
x
Dependem da água para a postura de ovos, pois os
ovos não têm casca.
x
Fonte: da própria autora
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Pesquise no seu livro didático e responda completando: 1) Complete as frases com 5 características comuns à maioria dos peixes. a) Vivem na _________________________. b) Corpo coberto por ________________________. c) Locomovem-se com a ajuda de _________________________. d) Respiram por meio de _________________________. e) Os filhotes nascem de _________________________. 2) A que grupo de animais pertencem os sapos? ________________ 3) Escreva quatro características da maioria dos animais do grupo dos anfíbios: ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________. 4) Escreva uma semelhança entre os répteis e os anfíbios. ______________________________________________________________________________ . 5) Escreva uma diferença entre os répteis e os anfíbios. ______________________________________________________________________________. 6) Escreva R para as características que se referem a répteis e A para as que se referem a anfíbios: ( ) Geralmente são encontrados em ambientes úmidos. ( ) Têm pele seca e grossa. ( ) Têm pele fina e úmida. 7) Mesmo que salamandras e lagartos sejam semelhantes, eles não estão no mesmo grupo. Como se explica isso se nos limitarmos a observar apenas a pele? Veja no seu livro de ciências ______________________________________________________________________________ ___________________________________. 8) Pesquise no livro didático e em seguida marque com um X as características referentes a cada grupo de animais.
Características Répteis Anfíbios
Tem pele fina e úmida
Vivem em ambientes terrestres úmidos
Tem pele impermeável e seca.
Vivem em ambiente seco e quente
Passam pelo processo de metamorfose
São ovíparos Fonte: da própria autora
DURAÇÃO: 4 Horas.
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7º TEMA – “CONSTRUÇÃO DE PAINÉL E
CLASSIFICAÇÃO DOS ANIMAIS POR
CATEGORIAS”
Objetivo: Construir um painel de comparação entre as diferentes
categorias de animais dispostas pelos alunos. Ler e analisar o trabalho feito.
Recursos: 4 cartolinas, régua, pincel, canetinhas, lápis de cor, giz de
cera, impressora, cola e tesoura.
Metodologia/Procedimentos: Ao fazer uma explanação geral
focando a diversidade de animais e suas características, solicitar que os
alunos montem um mural com a diversidade de animais impressos e
recortados para a finalidade do trabalho. E que classifiquem quanto às
categorias: réptil, peixe, anfíbio, ave e mamífero retirado da internet de sites
variados como os objetos que constam no endereço
http://www.ninha.bio.br/biologia/viuva-negra.html.
Para essa atividade serão reunidas quatro cartolinas para um espaço
adequado de colagem e atividade proposta. Após colarem a diversidade de
animais colocarão a categoria a qual pertence, cuidando para deixar espaço
entre cada um deles para mais tarde completar o quadro de cada animal,
com outras importantes características a serem apontadas. Os animais
serão colados na ordem vertical para haver continuidade do trabalho em
painel. Exemplo prévio com alguns animais de algumas espécies:
Sapo Jacaré Rã
........................................ ................................... ..........................................
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Canarinho Pato Baleia Bezerro
......................... ..................... ...................... ......................
Peixe-leão
...................................
Duração: 1 hora.
8º TEMA – “CONHECENDO VÁRIOS ANIMAIS”
Objetivo: Dinamizar o conhecimento sobre os animais através da
leitura e explanação dos textos pelos alunos, bem como, o trabalho em
equipe.
Recursos: Texto em papel impresso, imagens variadas e oralidade.
Metodologia/Procedimentos: Após a colagem entregar um texto
para cada aluno contendo as características das diferentes categorias de
animais, a saber: mamíferos, répteis, peixes, anfíbios e aves para ser lido.
Em seguida após a distribuição separar os alunos em grupos de 6 a 8 alunos
para cada categoria a ser estudada. Após a leitura dos textos feita pelos
alunos pedir que apresentem os textos da categoria estudada, fornecendo
cerca de 10 minutos para cada equipe.
TEXTO 1 - RÉPTEIS
Os répteis são animais vertebrados que possuem o corpo com escamas. Outra característica típica desses seres vivos é o fato de sua temperatura corporal variar conforme a temperatura do ambiente em que estão. Assim, quando está frio, o corpo apresenta uma temperatura baixa e, ao esquentar, ele também se aquece.
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Répteis costumam ser encontrados em ambientes terrestres. Alguns também podem ser vistos nos troncos ou copas de árvores, dentro da água, ou mesmo caminhando em nossas paredes, como é o caso das lagartixas. Geralmente eles põem ovos com casca. Muitos répteis rastejam ao andar, mesmo aqueles que possuem quatro patas. Todos possuem cauda e alguns também apresentam uma carapaça. Isso dependerá, basicamente, do grupo ao qual pertencem. São eles: - Tartarugas, cágados, jabutis e tracajás: esses animais, também chamados de quelônios, possuem uma carapaça em volta de seu corpo. Além disso, possuem cauda e quatro patas. Podem ser encontrados em ambientes terrestres ou aquáticos, de água doce ou salgada.
- Jacarés, crocodilos e gaviais: também chamados de crocodilianos, esses animais possuem corpo grande, com quatro patas e cauda. Podem ser encontrados em ambiente terrestre ou aquático.
- Lagartos, lagartixas, calangos, teiús, iguanas e camaleões: geralmente possuem quatro patas com unhas, além de cauda. Alguns são capazes de soltar um pedaço desta quando se sentem ameaçados. A esse fenômeno damos um nome um pouco estranho: autotomia caudal. Esses animais são
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mais encontrados em ambientes terrestres, algumas vezes escalando plantas, muros e paredes, ou mesmo embaixo de troncos.
- Tuataras: esses animais são encontrados somente na Nova Zelândia. São muito parecidos com os lagartos, mas apresentam um "terceiro olho" no alto da cabeça, coberto por uma membrana. Veja o desenho:
- Cobras-de-duas-cabeças: também chamadas de anfisbenas, são diferentes das serpentes porque apresentam a cauda curta e arredondada. Costumam viver enterradas no solo, ou embaixo de troncos ou matéria orgânica em geral.
- Serpentes: animais de corpo longo, cilíndrico, com cauda comprida. São típicos de ambiente terrestre, podendo ser encontrados também em buracos, embaixo de troncos de árvores e, em alguns casos, em ambiente aquático.
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Algumas poucas serpentes são capazes de provocar acidentes, uma vez que, quando se sentem ameaçadas, são capazes de picar a pessoa, liberando veneno em seu sangue. Dessa forma, é importante respeitar o animal, evitando tocá-lo ou mesmo ocupar seu território. As serpentes venenosas do Brasil, de uma forma geral, possuem uma estrutura chamada fosseta loreal, que fica entre a narina e o olho (veja na foto). A única espécie que não tem fosseta é a cobra-coral.
Os répteis disponível em http://www.escolakids.com/os-repteis.htm, acessado em
08/10/2014. ...........................................................................................................................
TEXTO 2 - ANFÍBIOS Os anfíbios são animais vertebrados que, ao contrário dos répteis, possuem o corpo sem escamas. Por esse motivo é que a maioria deles apresenta pele lisa, fina e úmida. Outra característica desses animais é que a temperatura do corpo deles varia conforme a temperatura do ambiente em que estão. Anfíbios vivem geralmente em ambientes úmidos, próximos à água, como a de lagos e represas. Alguns podem ser vistos também no interior das matas. Eles se alimentam de pequenos animais, como moscas, aranhas, minhocas e até mesmo de outros anfíbios, ou pequenos mamíferos. Eles são divididos em três grupos: - O dos sapos, rãs e pererecas. Eles têm quatro patas e não possuem cauda. Além disso, passam por um processo chamado metamorfose, que será explicado mais adiante.
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- O das cobras-cegas ou cecílias. Não possuem patas, e o corpo é alongado. Como o corpo delas é liso, sem escamas, não podem ser confundidas com as serpentes nem com as cobras-de-duas-cabeças.
- O das salamandras. Possuem cauda, corpo alongado e quatro patas. No entanto, não podem ser confundidas com as lagartixas, já que não possuem escamas, nem unhas. No Brasil, existe somente uma espécie de salamandra, que é a da foto abaixo.
A maioria dos anfíbios nasce a partir de ovos, mas sem casca. Eles geralmente são lançados em locais úmidos, em folhas, ou mesmo na água. Neste último caso, alguns sapos, rãs e pererecas, logo após saírem de seus ovos, possuem corpo bem diferente do dos anfíbios adultos. Eles não têm patas e apresentam cauda. Nessa fase da vida, são chamados de girinos.
Girinos possuem brânquias e são capazes de nadar, tal como os peixes. Alguns dias depois do nascimento, o pulmão dos girinos vai se desenvolvendo,
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assim como suas patas. Ao mesmo tempo, a cauda e as brânquias vão desaparecendo. Essas mudanças fazem parte de um fenômeno da natureza chamado metamorfose.
Após sofrer metamorfose, os sapos, rãs e pererecas já podem viver fora da água. Eles passam a respirar com a ajuda dos pulmões, e também pela pele (respiração cutânea). Os anfíbios. Disponível em http://www.escolakids.com/os-anfíbios.htm,
acessado em 08/10/2014. ...........................................................................................................................
TEXTO 3 – PEIXES Os peixes são animais vertebrados, ou seja, com crânio presente. Eles vivem em ambientes aquáticos, seja em lagos, rios, represas ou mares. São peixes de água doce: lambari, pintado, dourado, tilápia, piranha, tucunaré, etc. No mar encontra-se: atum, salmão, bacalhau, anchova, marlim, sardinha e vários outros. Tais animais apresentam nadadeiras e caudas, que permitem que eles nadem com muita facilidade. Muitos deles possuem escamas, e também brânquias, que são estruturas responsáveis pela respiração do animal, que acontece embaixo da água. Elas podem vir cobertas pelo opérculo, uma placa móvel e resistente (apontado pela seta, na imagem abaixo), ou não, tal como nos tubarões, que apresentam, na região em que ficam as brânquias, somente fendas.
Os peixes podem ser divididos em quatro grupos:
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- Grupo dos peixes-bruxas: esses animais vivem somente no mar. Possuem corpo longo e liso e boca sem dentes, redonda.
- Grupo das lampreias: a maioria das lampreais vive no mar. Elas possuem corpo longo e liso, e boca sem dentes e bem redonda.
- Grupo dos peixes cartilaginosos: o esqueleto é todo formado por cartilagem. A boca tem mandíbula e, na maioria desses peixes, ela é dotada de dentes bem resistentes. Exemplos: arraias, tubarões e quimeras.
- Grupo dos peixes ósseos: a maioria dos peixes é desse grupo. O esqueleto desses animais, que são dotados de mandíbula, é formado por ossos. Eles também
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apresentam uma estrutura chamada bexiga natatória, que ajuda na flutuação. Exemplos: cavalo-marinho, peixe-palhaço e sardinha.
Os peixes do grupo dos peixes-bruxas e das lampreias também podem ser classificados em um único grupo: o dos agnatos, expressão que significa “peixes sem mandíbula”. A temperatura corporal dos peixes varia de acordo com a do ambiente em que estão. Popularmente, animais assim eram classificados como de sangue frio, ou pecilotérmicos. Na atualidade, é correto dizer que são exotérmicos. A grande maioria dos peixes libera seus ovos na água, em uma grande quantidade. Depois de nascidos, os filhotes, chamados alevinos, costumam viver sem precisar da ajuda dos pais. Curiosidade: Os cavalos-marinhos não liberam ovos na água. Na verdade, os filhotes se desenvolvem dentro do corpo dos pais, mais precisamente no/do macho.
Peixes. Disponível em http://www.escolakids.com/os-peixes.htm, acessado em
08/10/2014 .......................................................................................................................
TEXTO - 4 MAMÍFEROS
Os mamíferos são animais vertebrados que se alimentam do leite de suas mães, por essas possuírem glândulas mamárias. Além disso, mamíferos possuem dentes diferenciados (incisivos, caninos, pré-molares e molares). Dê uma olhada nos dentes do gato da imagem abaixo:
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Outras principais características do grupo são: corpo coberto de pelos cérebro desenvolvido e a presença de glândulas sudoríparas. Existem mais de cinco mil espécies de mamíferos distribuídas na superfície da Terra, sendo que a cada ano são descobertas novas espécies. Nós, seres humanos, também somos animais mamíferos! Os elefantes são os maiores mamíferos terrestres do mundo, mas é a baleia-azul o maior mamífero de todos.
Os únicos mamíferos capazes de voar são os morcegos. Esses animais são muito importantes para a natureza, já que são responsáveis pela polinização e disseminação de sementes de um grande número de vegetais, como o pequi, fruto típico do Cerrado.
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A maioria dos mamíferos é gerada dentro da barriga de sua mãe, em uma estrutura chamada útero, até o nascimento.
Outras espécies como alguns cangurus, se desenvolvem dentro de uma bolsa de pele chamada marsúpio; enquanto ornitorrincos e équidnas, animais da Nova Zelândia, botam ovos.
Imagens e texto adaptado de Mamíferos disponível em,
http://www.escolakids.com/mamíferos.htm, acessado em 09/10/2014 ........................................................................................................................
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TEXTO – 5 AVES As aves são animais que apresentam o corpo coberto por penas. Além disso, possuem bico, um par de patas e um de asas. As aves nascem a partir de ovos com casca e, por isso, são consideradas ovíparas. Os ovos são colocados em ninhos já prontos ou construídos pelas fêmeas ou pelos machos, sendo chocados por certo tempo até o nascimento das crias. A fêmea, o macho ou os dois são responsáveis pela alimentação dos filhotes, colocando o alimento diretamente dentro de seus bicos.
As aves são encontradas nos mais diversos ambientes: florestas, desertos e até mesmo nas regiões mais frias e congeladas do planeta. A maioria delas consegue voar. A presença de asas, de ossos mais leves (chamados de ossos pneumáticos) e de estruturas chamada saco aéreos é que permitiram essa capacidade. Por outro lado, existem aves que não voam. Os pinguins e as emas são alguns exemplos de animais que não são capazes de voar. Apesar disso, pinguins são excelentes nadadores e as emas correm com muita facilidade.
Aves capazes de nadar possuem uma membrana entre os dedos que ajuda na natação. Já aquelas que permanecem muito tempo em galhos, possuem os dedos bem separados e que se curvam bastante.
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Quanto ao bico, o formato varia muito de acordo com o tipo de alimentação. O beija-flor, por exemplo, se alimenta de substâncias encontradas dentro das flores, chamadas néctar. Assim, apresenta bico comprido e fino. Já as araras, que se alimentam, dentre outras coisas, de coquinhos e sementes muito duras, possuem bico curvo e muito forte.
Texto e imagens adaptadas de Aves disponível em
http://www.escolakids.com/as-aves.htm, acessado em 08/10/2014. ...........................................................................................................................
TEXTO - 6 ANIMAIS Os animais são seres vivos, ou seja: nascem, crescem, morrem e possuem capacidade de reprodução. Cada espécie possui suas características próprias, como cor, tamanho, tipo de alimentação, ambiente em que vive, dentre outros aspectos. Os animais também apresentam diversas formas de locomoção, podendo andar, nadar, saltar, voar, rastejar ou, simplesmente, não se locomover.
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No tamanho, os animais variam muito, podendo ser considerados de porte pequeno, como pulgas, sanguessugas e mosquitos; médio, como muitos sapos, cachorros e tamanduás; e de grande porte, como bovinos, elefantes e baleias. A quantidade de patas dos animais também é variável de acordo com o grupo ao qual pertencem. Alguns deles não possuem patas, como as esponjas e serpentes; outros possuem duas patas, como as aves e morcegos; existindo também os que possuem quatro patas (girafa, cachorro). Outros animais possuem seis (insetos), oito (aranha, caranguejo), ou mesmo inúmeras patas, tal como as centopeias.
A cobertura do corpo dos animais também muda bastante. Muitos peixes têm corpo coberto por escamas, assim como os répteis. Já nos anfíbios, estas estruturas são ausentes. As aves têm o corpo coberto por penas, e mamíferos são cobertos por pelos. Quanto aos invertebrados, isso varia muito, mas vale destacar o corpo coberto por carapaça externa, típico do grupo dos artrópodes (caranguejo, aranha, centopeia, borboleta, etc.); e a presença de conchas, em muitos animais do grupo dos moluscos (mexilhão, ostra, caracol, náutilo, etc.). A alimentação dos animais é outro aspecto variável, classificando-se como carnívoros aqueles que se alimentam de carne de outros animais (leão, jacaré e piranha); herbívoros, aqueles que só comem vegetais, inteiros ou partes deles (girafa, boi e coelho); onívoros, que comem tanto um quanto outro (porco, galinha, macaco, cachorro, etc.); e detritívoros, os que se alimentam da matéria morta (urubus, abutres, etc.).
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Algumas espécies possuem coluna vertebral e por esse motivo são chamadas de animais vertebrados. Eles se dividem em cinco grupos: mamíferos, aves, répteis, anfíbios e peixes. No entanto, há vertebrados sem vértebras, que é o caso das lampreias e feiticeiras: espécies de peixes. Assim, na verdade, o que todos os vertebrados têm em comum é a presença de crânio. Os animais que não possuem coluna vertebral nem crânio são caracterizados como invertebrados. Eles são divididos nos grupos dos poríferos, cnidários, platelmintos, nematelmintos, moluscos, anelídeos, artrópodes e equinodermos. Texto adaptado de Os animais disponível em http://www.escolakids.com/os-animais.htm, acessado em 10/10/2014. ........................................................................................................................
TEXTO - 7 VERTEBRADOS E INVERTEBRADOS
Um dos componentes do esqueleto é a coluna vertebral. Por esse motivo é que animais que possuem essa estrutura, formada por ossos ou por cartilagem, são chamados de vertebrados.
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Quase todos os vertebrados possuem a coluna vertebral. Ela ajuda na sustentação do corpo e protege a medula espinhal. Ela é formada por ossos de tamanho pequeno: as vértebras. A maioria dos seres humanos possuem 33 vértebras. O crânio, outro componente do esqueleto, protege o cérebro
desses seres vivos, e dá formato à cabeça. Todos os vertebrados possuem crânio.
Coluna e crânio formam o chamado esqueleto axial. A cauda e, além dela, a caixa torácica, formada pelas costelas, também fazem parte dele. A caixa torácica protege alguns dos órgãos que se encontram dentro do corpo, tais como o coração e o pulmão. Já os ossos e cartilagens que formam as nadadeiras, asas, braços e pernas representam o esqueleto apendicular.
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Graças a tais estruturas, os vertebrados puderam apresentar tamanho corporal maior. Eles passaram também a ter órgãos importantes mais bem protegidos. Existem mais de 50 mil espécies de vertebrados em todo o mundo. Esses animais vivem nos mais diversos ambientes, como o aquático de água doce e de água salgada, terrestre e até mesmo aéreo. Podem ser avistados em florestas, desertos, em regiões muito geladas ou até naquelas muito quentes, como desertos. Abaixo, alguns exemplos: - Peixes: peixes-bruxas, lampreias, arraias, peixes-palhaço, paulistinhas, barracudas, cavalos-marinhos e tubarões; - Anfíbios: sapos, rãs, pererecas e cobras-cegas; - Répteis: cobras-de-duas - cabeças, serpentes, lagartos, tartarugas e jacarés; - Aves: pinguins, joões-de-barro, emas, beija-flores e galinhas; - Mamíferos: baleias, cachorros, macacos e seres humanos. INVERTEBRADOS Chamamos de invertebrados os animais que não possuem coluna vertebral nem crânio. São exemplos: as esponjas, as águas-vivas, os vermes causadores da esquistossomose (barriga-d’água), as lombrigas, os polvos, as minhocas, as formigas, e as estrelas-do-mar. Esses animais vivem em diferentes lugares, como em terra firme, na água doce e água salgada; e em regiões muito frias ou muito quentes. Eles somam mais de 95% das espécies que existem em todo o mundo, ou seja: quase todos os animais que existem no planeta são invertebrados. O número de patas nesse grupo varia bastante: há desde animais sem nenhuma àqueles que apresentam mais de cem patas. Quanto à locomoção, a maioria consegue ir de um lugar para o outro sem dificuldade, mas as esponjas do mar, por exemplo, depois de adultas, perdem os movimentos.
Existe um grupo de invertebrados que se destaca bastante, já que é o que abriga o maior número de espécies, ou seja, aproximadamente um milhão: é o grupo dos artrópodes. Tais seres vivos possuem o corpo coberto
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por uma carapaça bem resistente, que confere proteção e maior facilidade para se movimentarem. Alguns artrópodes são: Camarões, lagostas, caranguejos, carrapatos, escorpiões, aranhas, piolhos-de-cobra, centopeias, moscas, pernilongos e pulgas.
Moscas, pernilongos e pulgas são de um grupo menor: o dos insetos. Outros insetos são: gafanhotos, baratas, formigas, abelhas e libélulas. Insetos possuem um par de antenas, três pares de pernas e corpo dividido em cabeça, tórax e abdome.
Compare a imagem do escorpião com a da formiga: quantas antenas você vê em cada um desses animais? E quantas patas? O escorpião não possui antenas, enquanto a formiga apresenta duas (um par). Esta possui seis patas (três pares); e aquele, oito (quatro pares). Assim, podemos dizer sem medo que a formiga é um inseto, mas o escorpião não! Viu que interessante? Curiosidade: Você sabia que o desenho animado Bob Esponja, de Stephen Hillenburg (Nickelodeon), conta a história de uma esponja do mar? Ele, Bob Esponja Calça Quadrada, vive em uma região do Oceano Pacífico (Fenda do Biquíni), trabalha em um restaurante (Siri Cascudo), e passa por vários apuros com seu melhor amigo, Patrick Estrela, uma estrela-do-mar. Bob e Patrick são invertebrados marinhos.
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Imagens e texto sobre Vertebrados disponível em
http://www.escolakids.com/vertebrados.htm, acessado em 08/10/2014.
Imagens e texto sobre Invertebrados disponível em
http://www.escolakids.com/invertebrados.htm, acessado em 07/10/2014.
Duração: 2 horas
9º TEMA - “EXPLORANDO VERTEBRADOS E
INVERTEBRADOS COM O USO DAS MÍDIAS”
Objetivo: Aliar a teoria à prática com o uso de recursos como a
fotografia e/ou a edição de vídeos. Recursos: Celular, vídeos, slides,
máquina fotográfica, oralidade, computador, fotografias, lousa digital e/ou TV
multimídia e pendrive.
Metodologia/Procedimentos: A apresentação dos textos iniciará
pelo sexto texto que faz uma introdução referente aos animais, na sequência
o sétimo que diferencia os animais vertebrados dos invertebrados, e, depois
o quinto, o quarto, o terceiro, o segundo e por último o primeiro texto. Os
alunos poderão organizar um vídeo para apresentação, ou montar painéis
com fotografias tiradas por eles, ou ainda pensar formas desde que utilizem
o celular ou a máquina fotográfica. Após a organização das atividades
poderão apresentar sendo que cada grupo terá de 10 a 15 minutos para a
sua apresentação.
Duração: 4 horas
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10º TEMA – “REVELANDO E ABORDANDO
ANIMAIS FOTOGRAFADOS PELOS ALUNOS”
Objetivo: Aliar a teoria com a prática onde se priorize o conteúdo e as
mídias.
Recursos: Máquina fotográfica, celular, computador, imagens e os
vídeos.
Metodologia/Procedimentos: Aula expositiva com o uso das
fotografias solicitadas e trazidas das casas pelos alunos onde aparecem
animais diversos. Em forma de slides a professora irá expor cada uma
dessas fotografias e falará sobre as características gerais de cada animal
apontados pelos alunos com o objetivo de diferenciar os vertebrados que o
aluno fotografou como tarefa de casa.
Aliado a essa exposição se utilizará de recursos como os três vídeos
referentes a Classificação dos animais Disponível em
https://www.youtube.com/watch?v=VxeJaBfBUAU, acessado em 04/10/2014
Classificação dos animais vertebrados
https://www.youtube.com/watch?v=_BTipc8I7PU, acesso em 06/10/2014.
Animais vertebrados e invertebrados disponível em
https://www.youtube.com/watch?v=y8516EINIao, acessado em 05/10/2014.
Esses recursos auxiliarão os alunos a revisar o que estudaram para a
avaliação a ser realizada.
Duração: 3 horas.
11º TEMA – “RESPONDENDO E ANALISANDO
DADOS”
Objetivo: Coletar dados sobre o aproveitamento do estudo com o uso
de mídias como o celular e máquina fotográfica;
Recursos: Texto em papel impresso, lousa, giz e apagador para
tabular dados e analisar em conjunto.
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Metodologia/Procedimentos: Como atividade de sondagem final
serão feitas 05 questões com o objetivo de verificar se as tecnologias
contribuíram ou não no processo de ensino e aprendizagem e estes dados
serão tabulados juntamente com os alunos com a discriminação na lousa e
será feita assim a análise dos mesmos.
Distribuição das questões digitadas em sulfite para responder:
1) O trabalho como o uso da tecnologia como o celular foi produtivo
para você? Sim ou Não? Justifique:
2) Você gostou da proposta de intervenção da maneira como foi
desenvolvida? Sim ou não? Justifique:
3) Sentiu dificuldade em fazer uso do celular? Sim ou não? Justifique:
4) A intervenção realizada teve por objetivo principal promover o
estudo contextualizado dos vertebrados a partir do uso de
tecnologias do cotidiano dos alunos visando obter ganhos no
processo de ensino e aprendizagem de ciências com a turma do
7º ano vespertino do Colégio Estadual Vila Nova. Para você, o
objetivo foi alcançado? Sim ou não? Justifique:
5) Escreva em poucas linhas como desenvolver um trabalho no qual
se use a tecnologia nas aulas de ciências, evidenciando que
tecnologia e como poderia ser utilizada:
Duração: 2 horas
12º TEMA – “SOCIALIZANDO GRAVAÇÕES,
FOTOGRAFIAS E VÍDEOS”
Objetivo: Socializar a produção realizada pelos alunos em Tela e
Data show.
Recursos: Data Show e/ou lousa Digital e pendrive.
Metodologia/Procedimentos: Após o término das atividades
propostas será realizada a socialização das gravações e filmagens, bem
como as fotografias feitas pelos alunos durante o desenvolvimento do
trabalho, para que visualizem e analisem as possibilidades e os limites de se
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trabalhar com recursos como o celular e a máquina fotográfica, bem como o
computador no dia a dia escolar. Mediados pela professora e utilizando a
sala multiuso do colégio, os alunos poderão expor suas dificuldades,
estratégias e as vantagens de se trabalhar com os recursos que eles
possuem. Duração: 2 horas
13º TEMA – “DINÂMICA DA FORMIGA”
Objetivos: Classificar os seres vivos de acordo com o ambiente que
vivem; Caracterizar os animais em vertebrados e invertebrados; Reconhecer
o habitat dos animais; Compreender o hábito alimentar dos animais;
Observar as partes de uma formiga através do microscópio; Saber que
todos os seres são importantes e não se deve comprometê-los com ações
humanas que permitam a destruição tanto dos animais quanto do seu
habitat.
Metodologia/Procedimentos: Corrida das formigas em busca de
alimento. Consiste na divisão da turma em dois grupos que formem duas
fileiras. Trazer folhas de árvores caídas do chão que foram coletadas
anteriormente e colocar numa caixa de sapato que fique na frente das duas
fileiras com o número de folhas dentro da caixa equivalente ao número de
alunos por fileira. Cada fileira deve ter também uma caixa de sapatos vazia
para que os alunos peguem as folhas e coloquem dentro. O primeiro aluno
da frente da fileira irá correr com a caixa na cabeça para buscar a folha da
caixa cheia e trazer para o próximo da fileira continuar, assim
sucessivamente até que todos busquem a sua folha. Se a caixa cair, o aluno
precisa ajuntar e continuar. Ganha a fileira que antes trouxer todas as folhas.
O número de folhas deve ser equivalente ao número de alunos. Após
esse trabalho, iniciar o conto da formiguinha e a neve: Formiguinha
(melodia de cantiga de roda) - Fui ao mercado comprar café veio a
formiguinha e subiu no meu pé. Eu sacudi, sacudi, sacudi, mas a
formiguinha não parava de subir. Fui ao mercado comprar batata-roxa veio a
formiguinha e subiu na minha coxa....(Disponível em
50
http://atividadesescolaresmarciabelinha.blogspot.com.br/2010/01/cantigas-de-
roda_3734.html, acesso em 10/10/2014)
“A FOMIGUINHA
E A NEVE”
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Após a dinâmica solicitar que os alunos desenhem uma formiga
grande na cartolina com olhos, antenas, pernas, pelos e mandíbulas. Após o
desenho conduzir os alunos no laboratório de ciências para observarem uma
formiga no microscópio. Após retornar para a sala de aula solicitar que
classifiquem os animais da história como vertebrados ou invertebrados,
diferenciando os vivos dos não vivos. Para facilitar essa atividade expor em
papel cartão a sequencia da história contada na lousa da sala.
Em seguida fazer desenhos das observações feitas na formiga por
meio do microscópio e no caderno registrar essas observações tanto em
forma de desenho, quanto relatando por escrito essa atividade.
Duração: 4 horas.
14º TEMA – “AVALIAÇÃO ESCRITA E
INDIVIDUAL”
A avaliação faz parte de cada um dos 13 temas em forma das
atividades já mencionadas na metodologia/procedimentos de cada etapa
descrita. No entanto, Hoffmann (1991, p. 67) sugere que a avaliação como
prática pedagógica onde ocorre a mediação deve se pautar pela: “ação,
provocação, na tentativa de reciprocidade intelectual entre os elementos da
ação educativa. Professor e aluno buscando coordenar seus pontos de vista,
trocando ideias, reorganizando-as”.
Nesse sentido compreendendo que a avaliação é uma das etapas
mais importantes do processo de ensino e aprendizagem escolar se pode
propiciar momentos de interação e construção de significados no processo
de avaliar, dependendo de como esta avaliação for estabelecida. De acordo
com PARANÁ (2008, p. 77): “Para que tal ação torne-se significativa, o
professor precisa refletir e planejar sobre os procedimentos a serem
utilizados e superar o modelo consolidado da avaliação tão somente
classificatória e excludente”. O processo avaliativo precisa ser contínuo e
diagnóstico de outra forma irá comprometer o ensino e aprendizagem
escolar, sendo contínuo pode propiciar a reflexão dos erros, e sendo
diagnóstico pode possibilitar a correção. Se a concepção de avaliação ficar
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clara tanto para o aluno, quanto para o professor as chances de acertos no
processo de ensino e aprendizagem podem ser amplas.
Objetivos: Avaliar de forma diferenciada se os alunos apresentam
compreensão do conteúdo trabalhado; Fazer uma auto avaliação; Debater e
esclarecer erros.
Recursos: Além da realização da avaliação escrita e individual, será
confeccionado um jogo relacionado ao conteúdo trabalhado com uso de
papel a4, editor de texto, computador, laboratório de informática e
impressora. Além de jogarem, os alunos poderão compreender melhor,
fixando o conteúdo de forma dinâmica.
Este jogo consiste na formação de um retângulo numa cartolina e
uma corrida em forma de quadrados onde há o início e a chegada, e as
particularidades de cada animal, como onde vive, que pele possui, é
vertebrado ou não, entre outras importantes características confeccionadas
em cartõezinhos e o desenvolvimento da dinâmica será feita levando em
conta o que foi estudado, para em dupla os alunos exercitarem a retomada e
a fixação do conteúdo em destaque.
Metodologia/Procedimentos: A avaliação final será realizada com
questões pontuais sobre os animais e suas características, focando os
vertebrados. Em seguida após a avaliação, será realizado jogo sobre
vertebrados e um coquetel com uma dinâmica que favoreça a solidariedade
entre os alunos, a ajuda mútua, e a socialização como forma de ampliar o
conhecimento de cada um deles.
Duração: 2 horas
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REFERÊNCIAS DO CADERNO PEDAGÓGICO
A circulação. Disponível em
http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos3/anfibios.php acesso em
10/10/2014.
Animais vertebrados e invertebrados. Disponível em
https://www.youtube.com/watch?v=y8516EINIao acessado em 05/10/2014.
Aves. Disponível em http://www.escolakids.com/as-aves.htm acessado em
08/10/2014.
Classificação dos animais. Disponível em
https://www.youtube.com/watch?v=VxeJaBfBUAU acessado em 04/10/2014
Classificação dos animais vertebrados. Disponível em
https://www.youtube.com/watch?v=_BTipc8I7PU acesso em 06/10/2014.
Condrictes: Os Peixes Cartilaginosos. Disponível em
http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos3/bioanimal4.php acesso em
10/10/2014.
DCEs - Diretrizes Curriculares Estaduais de Ciências, 2008. Disponível
emhttp://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/diretrizes/dce_cien.
pdf, acessado em 21/03/2014.
HOFFMANN, J. M. L. Avaliação: mito e desafio: uma perspectiva
construtivista. Educação e Realidade, Porto Alegre, 1991.
Imagens de animais vertebrados. Disponíveis em
http://www.ninha.bio.br/biologia/viuva-negra.html
Imagens de sapo e rã. Disponível em
http://www.ninha.bio.br/biologia/sapos.html acesso em 01/10/2014.
Mamíferos. Disponível em, http://www.escolakids.com/mamíferos.htm
acessado em 09/10/2014.
Os animais. Disponível em http://www.escolakids.com/os-animais.htm
acessado em 10/10/2014.
Os anfíbios disponível em http://www.escolakids.com/os-anfíbios.htm
acessado em 08/10/2014.
Os répteis disponível em http://www.escolakids.com/os-repteis.htm
acessado em 08/10/2014.
Os vertebrados. Disponível em
http://www.brasilescola.com/animais/definicao-um-vertebrado.htm acesso em
05/10/2014.
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05/10/2014.
Peixes. Disponível em http://www.escolakids.com/os-peixes.htm acessado
em 08/10/2014.
Vertebrados e invertebrados. Disponível em
http://sonytauane6.blogspot.com.br/2013/10/vertebrados-e invertebrados.html,
acessado em 05/10/2014.
Vertebrados. Disponível em http://www.escolakids.com/vertebrados.htm
acessado em 08/10/2014.
Invertebrados. Disponível em http://www.escolakids.com/invertebrados.htm,
acessado em 07/10/2014.