MARINHA
ORDEM DA ARMADA
1.ª SÉRIE
OA1 N.º 59 - 21 de dezembro de 2016
O Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada determina e manda publicar o seguinte:
Directivas, Normas, Instruções e Avisos 1
Louvores, Condecorações e Prémios 2
Exonerações e Nomeações 18
Legislação 21
Actos de Hierarquia Superior ao Chefe do Estado-Maior da Armada 23
Portarias, Directivas e Despachos do Chefe do Estado-Maior da Armada 24
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Diretivas, Normas, Instruções e Avisos
Avisos:
------- Correção à Ordem da Armada:
CORREÇÃO À OA1 N.º 58/16, DE 14 DE DEZEMBRO.
Onde se lê:
DESPACHO DE CONCESSÃO DA MEDALHA MILITAR DA CRUZ NAVAL DE 3.ª CLASSE.
O 9103605 Segundo-tenente TSN-JUR HUGO CÉSAR DA CRUZ LOURENÇO FERREIRA
[…]
Deve ler-se:
DESPACHO DE CONCESSÃO DA MEDALHA MILITAR DE MÉRITO MILITAR DE 3.ª
CLASSE.
O 9103605 Segundo-tenente TSN-JUR HUGO CÉSAR DA CRUZ LOURENÇO FERREIRA
[…]
__________________ (Louvores, Condecorações e Prémios).
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OA1 N.º 59/21-12-16
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Louvores, Condecorações e Prémios
Louvores:
------- Por despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, de 7 de dezembro de
2016, foi considerado como dado por si próprio o louvor concedido, em 26 de setembro de
2016, pelo 816073 Vice-almirante JOSÉ DOMINGOS PEREIRA DA CUNHA, Comandante
Naval, ao 20682 Capitão-de-mar-e-guerra NUNO JOSÉ DE MELO CANELAS SOBRAL
DOMINGUES, o qual se publica:
Por ter sido nomeado para a frequência do Curso de Promoção a Oficial General, vai
destacar a curto prazo, do Comando Naval, ao fim de dois anos de comissão, o 20682
Capitão-de-mar-e-guerra NUNO JOSÉ DE MELO CANELAS SOBRAL DOMINGUES, tendo
desempenhado de forma relevante as exigentes funções de Chefe do Estado-Maior.
Oficial com enorme experiência operacional, sobejamente reconhecido pelo valor
agregado que possui, como militar e marinheiro, para além dos seus conhecimentos
técnicos, demonstrou, no exercício das suas funções, uma elevada capacidade de liderança,
bem como uma enorme ponderação na condução dos processos que conduziram à validação
e tomada de decisão do Comandante Naval.
Frontal, inteligente, leal e, extraordinariamente responsável, o comandante SOBRAL
DOMINGUES reúne as condições ideais que devem caracterizar o militar que é designado
para assumir tão importante cargo na estrutura operacional da Marinha.
Para além das qualidades acima mencionadas, o comandante SOBRAL DOMINGUES
constitui-se também, como um exemplo e uma referência, através de uma permanente
disponibilidade para com o serviço e invulgar capacidade de trabalho, atributos que lhe
permitiram um completo e permanente acompanhamento de todos os processos que
ocorreram direta ou indiretamente, no âmbito das responsabilidades do Comando Naval.
Entre eles, sublinham-se o processo de transferência do Comando Naval do Reduto
Gomes Freire para a BNL, a reestruturação e implementação da nova orgânica, o
desenvolvimento da Diretiva Sectorial e o plano de atividades, o controlo da execução
orçamental, bem como uma estreita proximidade nas tarefas, envolvendo o emprego dos
meios no cumprimento das missões operacionais atribuídas.
A atividade operacional registou um incremento significativo, não só pela iniciativa de
uma mudança que era exigida, no sentido de relançar a esquadra para padrões de
prontidão mais elevados, mas também, para satisfazer o crescente de requisitos para o
emprego de meios. Estas situações que abraçou com rigor, determinação e enorme
pragmatismo, identificando linhas de ação adequadas, que materializaram soluções
eficazes, atentas as disponibilidades das capacidades e os constrangimentos financeiros, e
cujos resultados reforçam a credibilidade do sector e confirmam a natureza e o valor do
trabalho de análise e a condução da atividade da componente naval do sistema de forças.
Responsável pela coordenação e ligação aos outros sectores do ramo, Autoridade
Marítima, Força Aérea Portuguesa, e aos órgãos do estado que concorrem, no mar, para a
afirmação da autoridade e soberania nas áreas de responsabilidade nacional, conjugou com
sobriedade, os fatores de planeamento disponíveis, a fim de promover e apresentar
soluções que contribuíram decisivamente no âmbito operacional e no âmbito administrativo
para os objetivos e cumprimento da missão da Marinha e das agências envolvidas, entre
outras da Polícia Judiciária (PJ), Autoridade Nacional de Comunicações (ANACOM),
Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), Direção-Geral de Recursos
Naturais, Segurança e Serviços Marítimos (DGRM).
Líder natural, bem acompanhado pelos subordinados e colaboradores, e respeitado por
todos os seus interlocutores, estabelecendo como prioridade os superiores interesses da
Marinha, revelou-se um prestimoso colaborador do Comandante Naval, um exemplo a
seguir, de quem a Marinha tem muito a esperar.
Assim, fazendo uso da competência que me é conferida pelo n.º 2 do art.º 64.º do
Regulamento de Disciplina Militar, é com elevado sentido de justiça que louvo o 20682
Capitão-de-mar-e-guerra NUNO JOSÉ DE MELO CANELAS SOBRAL DOMINGUES,
entendendo tratar-se de um oficial de excecional craveira, pela sua capacidade e dedicação,
de cujo trabalho e desempenho das funções como Chefe do Estado-Maior resultou lustre
para o Comando Naval e para a Marinha, considerando os serviços por si prestados como
extraordinários, relevantes e distintos.
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------- Louvor n.º 625/2016:
LOUVO O CAPITÃO-DE-MAR-E-GUERRA, NII 21082, PAULO JOSÉ FREIRE DAMÁSIO
AFONSO.
Louvo o Capitão-de-mar-e-guerra, NII 21082, Paulo José Freire Damásio Afonso, pelas
qualidades e virtudes militares evidenciadas no desempenho das suas funções como Chefe
do Gabinete de Ligação aos Adidos de Defesa e Militares (GLADM), no Centro de
Informações e Segurança Militares (CISMIL).
Ao longo do período de mais de dois anos, pautou o exercício das suas funções pela
afirmação constante de elevada competência profissional, assumindo uma postura
extremamente proativa e cooperante, reveladora de elevados dotes de caráter, sempre
patentes no estabelecimento e preservação dos contactos necessários e adequados à
ligação entre os Gabinetes dos Adidos de Defesa e Militares acreditados em Lisboa e as
Forças Armadas Portuguesas, bem como no relacionamento com os Adidos Nacionais
acreditados no estrangeiro, sempre marcado pela virtude da lealdade, o que tornou possível
um rápido encaminhamento e resolução atempada de variadíssimos assuntos no âmbito da
Defesa.
Evidenciou ao longo de todo o período de permanência naquelas funções, uma grande
disponibilidade e abnegação no desenvolvimento e participação das atividades de
representação, inerentes ao cargo, que ocorrem com grande frequência. Sendo um Oficial
de grande afabilidade, assegurou uma colaboração valiosa e eficaz no GLADM,
destacando-se da sua atividade regular a preparação dos encontros e viagens anuais dos
Adidos de Defesa e Militares acreditados em Portugal, residentes e não-residentes, de que
resultaram momentos de reconhecido interesse que mereceram rasgados elogios destes e
seus acompanhantes.
Salienta-se ainda o seu envolvimento na implementação de um novo Dispositivo de
Adidos Nacionais e na sua formação para a função, contribuindo com conselhos pertinentes
e úteis, alicerçados na sua experiência e bom senso. Colaborou na elaboração de pareceres
a propostas relativas aos Adidos Nacionais e nas inspeções realizadas a estes gabinetes pelo
CISMIL. Neste âmbito, o seu conhecimento intrínseco de assuntos da esfera naval, foram
uma vez mais primordiais para a identificação e apresentação de soluções plausíveis e
exequíveis.
Face ao exposto, é de toda a justiça reconhecer publicamente as excecionais
qualidades e virtudes militares e pessoais que creditam o Capitão-de-mar-e-guerra Damásio
Afonso como sendo um Oficial que pautou sempre a sua atuação pela afirmação constante
de elevados dotes de caráter, em que se relevam a lealdade, o espírito de sacrifício e a
abnegação, sendo digno que os serviços por si prestados sejam considerados relevantes e
de elevado mérito, contribuído significativamente para a eficiência, prestígio e cumprimento
da missão do Estado-Maior-General das Forças Armadas.
20 de julho de 2016. — O Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, Artur
Pina Monteiro, General.
(Publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 241, de 19 de dezembro de 2016, pelo Ministério da Defesa Nacional - Estado-Maior-General das Forças Armadas).
------- Por despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, de 7 de dezembro de
2016, foi considerado como dado por si próprio o louvor concedido, em 20 de julho de
2016, pelo 5177 Contra-almirante ALBERTO MANUEL SILVESTRE CORREIA, 2.º Comandante
Naval, ao 24284 Capitão-de-mar-e-guerra MÁRIO FRANCISCO DA SILVA GOUVEIA, o qual
se publica:
O 24284 Capitão-de-mar-e-guerra MÁRIO FRANCISCO DA SILVA GOUVEIA exerce o
comando da Esquadrilha de Submarinos, atual Esquadrilha de Subsuperfície, há quase cinco
anos.
Oficial metódico, pragmático, ponderado, com sólida formação profissional, com
excelente capacidade de relacionamento interpessoal, de inexcedível lealdade, preocupado e
rigoroso, revela um permanente espírito de cooperação e uma exemplar vontade de bem
servir, predicados reconhecidos e que granjearam o respeito e a admiração de todos os que
com ele trabalham.
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Ao longo de todo o período de comando, o comandante GOUVEIA tem sido confrontado
com os desafios quotidianos da consolidação da 5.ª Esquadrilha de Submarinos, nas
dimensões administrativa e operacional, missão que tem exercido com notável perícia e
dinâmica assinalável.
Na dimensão administrativa, importa destacar o seu determinante contributo e cunho
pessoal na estabilização da capacidade operacional dos submarinos da classe Tridente, nas
áreas do pessoal e do material. Importa ainda realçar a liderança do comandante GOUVEIA
para o desenvolvimento das diferentes capacidades do mergulho incluindo a integração e
consolidação da operação dos veículos autónomos submarinos.
Já na componente operacional, para além do rigoroso exercício das responsabilidades
delegadas de SUBOPAUTH, onde deixa de forma indelével a sua marca pessoal como CTG
443.10, na medida em que contribuiu de forma assinalável para o crescimento e para a
credibilização da capacidade operacional de subsuperfície. Neste âmbito, registo, com
agrado, o relacionamento que promoveu com marinhas amigas e aliadas que em muito
contribuiu para o prestígio e imagem internacional da Marinha.
Assim, é com elementar justiça e com especial satisfação que, ao abrigo da
competência que me é conferida pela Lei, louvo o 24284 Capitão-de-mar-e-guerra MÁRIO
FRANCISCO DA SILVA GOUVEIA, pelo conjunto de aptidões e competências demonstradas,
mas também e especialmente, pela qualidade do trabalho que desenvolveu e pelos
extraordinários resultados que alcançou com o seu desempenho, e que me levam a
considerar os serviços por si prestados como extraordinários, relevantes e distintos.
------- Por despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, de 7 de dezembro de
2016, foi considerado como dado por si próprio o louvor concedido, em 8 de setembro de
2016, pelo 24581 Capitão-de-mar-e-guerra CARLOS MANUEL PARREIRA COSTA OLIVEIRA
SILVA, Comandante da Esquadrilha de Navios de Superfície, ao 20085
Capitão-de-mar-e-guerra PAULO JORGE DE OLIVEIRA CAVALEIRO ÂNGELO, o qual se
publica:
Após 26 meses, vai o 20085 Capitão-de-mar-e-guerra PAULO JORGE DE OLIVEIRA
CAVALEIRO ÂNGELO entregar o comando do NRP Bartolomeu Dias, cargo que exerceu de
forma muito competente.
Dotado de um conjunto muito significativo de aptidões sociais, morais, militares e de
chefia, o comandante CAVALEIRO ÂNGELO apresentou, em todas as ocasiões, uma elevada
atitude e postura perante o serviço, evidenciadas na forma como sempre encarou as
dificuldades sentidas na ação de comando de uma unidade naval, apoiando de forma
honesta, leal e disciplinada, o seu comando administrativo na procura das soluções mais
adequadas.
Durante o período em que vem exercendo o comando do NRP Bartolomeu Dias, o
navio esteve envolvido, com brilho, num conjunto alargado de missões, de que destaco,
pela sua relevância, os exercícios PRONTEX 14, LUSITANO 14, OBANGAME/SAHARAN
EXPRESS 15, CONTEX/PHIBEX 15, ZARCO 152, REAL THAW 16, INSTREX161 e SWORDFISH
16, duas missões de fiscalização dos espaços marítimos sob jurisdição nacional na área do
Continente e de serviço de busca e salvamento na área de Lisboa, uma ação de treino nas
facilidades de treino da Armada Espanhola, em Rota, e o Dia da Marinha 2015.
A ação do comandante CAVALEIRO ÂNGELO e a sua capacidade de liderança e
motivação da sua guarnição, bem como o seu cuidado na condução das relações externas
com outras marinhas, em especial no decurso da missão MAR ABERTO em 2015, levaram a
que, em todas as missões em que o navio participou, os resultados obtidos tenham sido
muito satisfatórios, com claro benefício para a Marinha e para o país.
Nestas circunstâncias, é com elementar sentido de justiça que, fazendo uso da
competência que me é conferida por lei, louvo o 20085 Capitão-de-mar-e-guerra PAULO
JORGE DE OLIVEIRA CAVALEIRO ÂNGELO pelas suas qualidades pessoais e militares e pelo
elevado desempenho evidenciado durante o comando do NRP Bartolomeu Dias, do que
resultou honra e lustre para a Marinha e para Portugal, considerando os serviços por si
prestados como extraordinários, relevantes e distintos.
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------- Louvor n.º 619/2016:
LOUVO O CAPITÃO-DE-FRAGATA, NII 22989, LUÍS MIGUEL ESCUDEIRO DA COSTA
CABRAL.
Louvo o Capitão-de-fragata, NII 22989, Luís Miguel Escudeiro da Costa Cabral, pela
forma altamente honrosa e brilhante como desempenhou as funções de Staff Officer na
Divisão de Planeamento (J5), do Joint Force Command Naples (JFCNP), entre agosto de
2013 a agosto de 2016.
Oficial de elevada formação castrense e humana sempre cultivou em elevado grau a
integridade de carácter e as relações humanas, aliadas ao seu poder de comunicação,
iniciativa, sentido do dever e dedicação. Também como resultado do seu profundo
conhecimento técnico-profissional, desde logo se distinguiu como elemento de referência na
equipa de planeamento da Divisão de Planeamento (J5), onde desenvolveu a sua ação. Pela
identificação imediata destas competências, desde logo se viu envolvido em diferentes
grupos de planeamento, nomeadamente no “Prudent Thinking” para a Síria e Ucrânia.
Em reconhecimento do seu desempenho, pela sua iniciativa, dedicação e perseverança
ao longo do ano de 2014, foi agraciado com uma “Commendation Letter’” do Comandante
do JFC Naples, facto revelador da excelência de trabalho desenvolvido, o que trouxe
elevado mérito para si e para as Forças Armadas que representa. A sua capacidade de
trabalho e liderança foram desde sempre reconhecidas por toda a estrutura hierárquica
deste Comando, facto que levou a que fosse nomeado como elemento fundamental para os
mais importantes planeamentos desenvolvidos pelo JFC Naples. Pelas suas capacidades e
competências descritas, foi constituído como Lead Officer para o Maritime Escort Mission
para a retirada de armas químicas da Síria e mais tarde coordenador das várias equipas de
planeamento para o desenvolvimento de planeamentos de vital importância para a missão
da NATO, sendo claramente prioridade número um para a missão do JFC Naples.
Além da participação nos planeamentos mais significativos foi, em permanência, o
responsável pelas Crisis Response Measures, dentro da sua Divisão, bem como
representante do J5 no Operation Capability Concept (OCC), para os Partnership for Peace,
e também Maritime Evaluator. Considerando ainda a sua outra valência no que concerne ao
profundo conhecimento dos aspetos legais, acompanhou sempre todos os assuntos ligados
às Regras de Empenhamento (ROE), no desenvolvimento dos diferentes planos. Oficial
disciplinado e disciplinador, deu provas inequívocas da sua capacidade de liderar equipas
em ambiente internacional, impondo-se naturalmente pela sua competência técnica e
profissional onde revelou elevada capacidade de planeamento operacional e inclusive
planeamento ao nível estratégico.
Face ao anteriormente exposto, é de toda a justiça reconhecer publicamente as
excecionais qualidades e virtudes militares e pessoais que creditam o Capitão-de-fragata
Costa Cabral, como sendo um Oficial que pautou sempre a sua atuação pela afirmação
constante de elevados dotes de carácter, em que se relevam a lealdade, o espírito de
sacrifício, a abnegação e a coragem física e moral, devendo por isso os serviços por si
prestados, serem considerados extraordinários, relevantes e distintos, de que resultou
honra e lustre para as Forças Armadas e para Portugal.
18 de julho de 2016. — O Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, Artur
Pina Monteiro, General.
(Publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 239, de 15 de dezembro de 2016, pelo Ministério da Defesa Nacional - Estado-Maior-General das Forças Armadas).
------- Por despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, de 7 de dezembro de
2016, foi considerado como dado por si próprio o louvor concedido, em 14 de julho de
2016, pelo 25787 Capitão-de-fragata ANTÓNIO MANUEL NEVES RODRIGUES Comandante
do NRP Vasco da Gama, ao 23989 Capitão-de-fragata FRANCISCO JOSÉ DE BRITO PEREIRA
CAVACO, o qual se publica:
Louvo o 23989 o Capitão-de-fragata FRANCISCO JOSÉ DE BRITO PEREIRA CAVACO
pela forma exemplar, assinalável perseverança e extrema lealdade como assumiu as suas
responsabilidades e exerceu as funções de Oficial Imediato do NRP Vasco da Gama.
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Conhecendo as suas elevadas capacidades e qualidades militares, alicerçadas em larga
experiência marinheira e permanente vontade e disponibilidade para o serviço no mar e nos
navios, o capitão-de-fragata PEREIRA CAVACO soube corresponder, plena e integralmente,
à confiança que nele depositei como meu principal colaborador, pelo que me apraz sublinhar
a credibilidade da sua ação pautada no respeito absoluto por todos e cada um dos
elementos do navio, contribuindo de forma muito significativa para a coesão e bem-estar da
guarnição, enquanto centro de gravidade da capacidade combatente do navio.
Militar com apurado senso comum, forte determinação e iniciativa, soube ultrapassar
com sucesso os desafios e dificuldades agregando e dinamizando as diferentes áreas
funcionais para o imperativo permanente de garantir o aprontamento do pessoal e do
material, enquanto condições decisivas para atingir e sustentar os padrões de prontidão do
navio, com uma guarnição pronta e capaz de cumprir as missões atribuídas.
Sob o meu comando o capitão-de-fragata PEREIRA CAVACO participou numa
demonstração naval, em que embarcaram suas Excelências os Almirantes Chefes dos
Estados-Maiores da Armada da Marinha Portuguesa e da Marinha de Guerra Angolana, em 1
de outubro de 2014, no exercício PRONTEX 14, em duas missões SAR na ZEE, nos
exercícios LUSITANO 14, INSTREX 01/15, CONTEX-PHIBEX 15, TRIDENT JUNCTURE 15,
OBANGAME/SAHARAN EXPRESS 16, na INICIATIVA MAR ABERTO 2016, nas comemorações
do Dia da Marinha 2016 e mais recentemente no SWORDFISH 2016.
Relevo em especial o seu empenho exemplar por ocasião do PORTUGUESE
OPERATIONAL SEA TRAINING realizado sob a égide do FLAG OFFICER SEA TRAINING, da
Royal Navy, realizado, no Reino Unido, entre 27 abril e 4 de junho de 2015, tendo o seu
desempenho sido elogiado de forma notória e distinta por parte da equipa de avaliação do
FOST.
Apraz-me ainda registar o seu elevado sentido das responsabilidades com permanente
disponibilidade e atitude positiva na prossecução das suas exigentes funções, assente numa
conduta capaz de agregar e motivar as diferentes equipas do navio, com sentido de
camaradagem genuíno e autêntico, que permitiram granjear elevada estima e consideração
por todos os elementos da guarnição.
De facto, é de inteira justiça sublinhar o seu excelente desempenho no cargo de Oficial
Imediato do NRP Vasco da Gama, em que foi manifesta e notória a sua capacidade de
organização, apurado sentido pragmático e de perspetiva crítica sobre os problemas,
encontrando soluções justas e eficientes, em particular sobre todas as atividades internas
do navio e nos processos de gestão do pessoal, demonstrando um vincado espírito de
cooperação orientado para o cumprimento da missão, contribuindo, assim, para a eficiência
operacional e capacidade combatente do navio.
Nestas circunstâncias e ao abrigo da competência que me confere o n.º 2 do artigo
64.º do Regulamento de Disciplina Militar, é com elevada satisfação que louvo o 23989
Capitão-de-fragata FRANCISCO JOSÉ DE BRITO PEREIRA CAVACO em reconhecimento de
uma mais-valia profissional exemplar, alicerçada num desempenho de exceção e do qual
resultou um benefício visível para o NRP Vasco da Gama e para a Marinha, pelo que
considero os serviços por si prestados como extraordinários, relevantes e distintos.
------- Por despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, de 7 de dezembro de
2016, foi considerado como dado por si próprio o louvor concedido, em 14 de julho de
2016, pelo 24581 Capitão-de-mar-e-guerra CARLOS MANUEL PARREIRA COSTA OLIVEIRA
SILVA, Comandante da Esquadrilha de Navios de Superfície, ao 25805 Segundo-tenente
SÉRGIO FILIPE DE DEUS PARDAL, o qual se publica:
Após cerca de vinte e um meses vai o 25805 Segundo-tenente SÉRGIO FILIPE DE
DEUS PARDAL entregar o comando do NRP Centauro, cargo que exerceu com entusiasmo e
elevado profissionalismo.
Sob o seu comando, o navio desenvolveu uma intensa e diversificada atividade
operacional que se traduziu no cumprimento de onze missões na Zona Marítima do Centro e
três missões na Zona Marítima do Sul, participou no exercício nacional SWIMMEX 15 e nos
exercícios internacionais TRIDENT JUNCTURE 15, REALTHAW 16 e SWORDFISH 16, para
além de um diversificado conjunto de ações de representação e de presença naval, missões
de colaboração com entidades civis e militares nos portos do Continente, e, bem assim,
diversas missões de colaboração no âmbito dos planos de treino de outras unidades navais
da esquadra.
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Durante o seu período de comando, o navio permaneceu 265 dias com missão
atribuída, tendo navegado 1400 horas, valores consideráveis para uma lancha de
fiscalização costeira. Adicionalmente, no exercício da ação de soberania nos espaços
marítimos sob jurisdição nacional, realizou 330 ações de fiscalização marítima, das quais
resultaram 23 embarcações em situação de presumível infração.
Os resultados obtidos pelo navio durante só foram possíveis pelas qualidades militares,
profissionais e capacidade de liderança evidenciadas pelo comandante DEUS PARDAL. Tendo
exercido o seu comando de forma discreta mas ainda assim eficiente, soube, com
determinação, pragmatismo, firmeza e uma muito esclarecida ação de comando, manter a
sua guarnição permanentemente motivada e retirar o máximo rendimento do navio através
de uma eficaz gestão dos recursos que lhe foram disponibilizados, do que resultou um navio
sempre pronto para ser empenhado operacionalmente, fruto de um reduzido índice de
limitações de material e de pessoal ao longo dos últimos dois anos, o que considero ser de
relevar.
Assim, é com enorme satisfação e sentido de justiça que, ao abrigo da competência
que me é conferida pelo n.º 2 do artigo 64.º do Regulamento de Disciplina Militar, louvo o
25805 Segundo-tenente SÉRGIO FILIPE DE DEUS PARDAL pela forma competente e muito
meritória com que desempenhou as funções de Comandante do NRP Centauro, facto que
contribuiu significativamente para a eficiência, prestígio e cumprimento da missão do navio,
do Comando Naval e, consequentemente, da Marinha.
------- Por despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, de 7 de dezembro de
2016, foi considerado como dado por si próprio o louvor concedido, em 28 de março de
2016, pelo 23785 Capitão-de-mar-e-guerra FZ JOAQUIM JOSÉ ASSIS PACHECO DOS
SANTOS, Comandante da Escola de Fuzileiros, ao 9840608 Segundo-tenente FZ RC
OSVALDO GUERREIRO COELHO MANUEL, o qual se publica:
Decorridos seis anos de comissão de serviço na Escola de Fuzileiros vai passar à
situação de reserva de disponibilidade o 9840608 Segundo-tenente FZ RC OSVALDO
GUERREIRO COELHO MANUEL.
Durante todo o período da sua comissão o tenente MANUEL desempenhou funções de
Formador, tendo a sua ação merecido particular destaque na área do Armamento e Tiro.
Adicionalmente, e atentas as suas características e desempenho evidenciados durante o
Curso de Formação de Oficiais da Classe de Fuzileiros, foi escolhido para as exigentes
funções de Oficial Imediato da 5.ª Companhia e posteriormente nomeado Comandante da
4.ª Companhia do Batalhão de Instrução, cargos que ocupou até setembro de 2012.
Durante estes dois anos e meio o tenente MANUEL revelou ser um oficial com elevadas
qualidades profissionais das quais se salientam o rigor na preparação e condução das ações
de formação que foi responsável, bem como a capacidade de liderança que
consistentemente evidenciou enquanto Comandante da 4.ª Companhia.
As qualidades evidenciadas nestes cargos estiveram ainda na base da sua seleção para
assumir o cargo de Adjunto do Chefe do Serviço de Armamento e cumulativamente de
Chefe da Secção de Formadores do Gabinete de Armamento e Tiro do Departamento de
Formação em Armas, Sensores e Sistemas, cargos de elevada responsabilidade e particular
sensibilidade. Neste âmbito, foi diretor de quinze cursos de aperfeiçoamento em operador
de metralhadora Browning, dois cursos de aperfeiçoamento em instrutores de tiro de
combate, um curso de tiro de combate para Mergulhadores, três cursos de aperfeiçoamento
em armas pesadas, três cursos de aperfeiçoamento em explosivos, demolições, minas e
armadilhas e cinco cursos de aperfeiçoamento para cargos projetáveis (deployable). Como
diretor de todos estes cursos importa referir que ministrou aulas de Operações Anfíbias,
Balística e de Armamento Ligeiro aos cursos de oficiais, sargentos e praças da classe de
Fuzileiros e paralelamente foi designado como diretor de todos os exercícios de campo
realizados no âmbito destes mesmos cursos, funções que desempenhou com elevado
profissionalismo.
As suas qualidades intelectuais e de organização revelaram-se fundamentais para a
revisão dos manuais de armas pesadas, explosivos, minas e armadilhas e de metralhadora
Browning 12,7mm, documentos chave no apoio à formação dos diferentes cursos
ministrados nesta escola. De salientar ainda a forma excelente como o tenente MANUEL
preparou e conduziu os torneios de tiro de espingarda automática G-3 que decorreram no
âmbito das competições Corpo de Fuzileiros e que vieram a obter honrosas classificações ao
nível da Marinha.
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No âmbito de atividades protocolares e de representação, o 2TEN FZ RC MANUEL foi
parte integrante na preparação e participação das diferentes exposições que decorreram na
comunidade do Barreiro, que mereceram daquela comunidade e da própria edilidade, os
maiores elogios. Devido ao conjunto de qualidades pessoais e profissionais, alicerçadas na
sua excelente postura e atitude foi nomeado para o cargo de Porta-estandarte Nacional da
Escola de Fuzileiros, função que desempenhou com grande garbo. Foi também na sequência
da sua sólida formação profissional que mais uma vez recaiu sobre si a nomeação para
integrar uma assessoria temporária no âmbito do projeto 1 da Cooperação Técnico Militar
com Cabo Verde, onde a ação do tenente MANUEL mereceu os mais elevados encómios.
Oficial extremamente leal, zeloso e dedicado, demonstrou sempre espírito crítico
construtivo, muita exigência consigo próprio, franqueza e lealdade. O tenente MANUEL é
ainda um militar de fácil relacionamento tanto para com os seus superiores, pares e
inferiores hierárquicos, caraterísticas que lhe granjearam a estima e consideração de todos
e o tornaram um excelente colaborador em quem o Comando sempre depositou total
confiança.
Assim, é de elementar justiça que, ao abrigo da competência que me é conferida pelo
n.º 2 do artigo 64.º do Regulamento de Disciplina Militar, louvo o 9840608
Segundo-tenente FZ RC OSVALDO GUERREIRO COELHO MANUEL, pela elevada
competência, extraordinário desempenho e relevantes qualidades pessoais com que
desempenhou todas as tarefas e funções que lhe foram confiadas, as quais contribuíram
significativamente para a eficiência, prestígio e cumprimento da missão da Escola de
Fuzileiros, do Corpo de Fuzileiros e consequentemente da Marinha.
------- Por despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, de 7 de dezembro de
2016, foi considerado como dado por si próprio o louvor concedido, em 22 de janeiro de
2016, pelo 20890 Capitão-de-fragata RUI PEDRO NABAIS NUNES FERREIRA, Capitão do
Porto de Olhão, ao 500882 Sargento-chefe MQ JOSÉ LUÍS ILHÉU SOLDADO, o qual se
publica:
Após mais de três anos de comissão, vai destacar, após prestar serviço na Capitania
do Porto de Olhão como Patrão Mor, o 500882 SCH MQ JOSÉ LUÍS ILHÉU SOLDADO.
Militar com elevadas virtudes militares, muito responsável e organizado no cargo que
ocupou. O sargento-chefe JOSÉ SOLDADO sempre se destacou pelo seu voluntarismo e
vontade de bem servir, pelo fomentar do espírito de corpo, excedendo sempre largamente
as suas atribuições e tarefas, colaborando e contribuindo decisivamente para o bem servir e
operacionalidade da capitania. De realçar a sua importância na reestruturação dos serviços
da capitania que geriu e chefiou com mestria.
Na coordenação dos escassos elementos da Patronia, como no serviço de vistorias, no
relacionamento com os fornecedores e colaboradores com que diariamente e no âmbito das
suas funções teve de intervir, sempre pautou pelo relacionamento franco, aberto, cordial,
colaborante, rigoroso e imparcial, considerando o seu desempenho como prestigioso para a
instituição e para o bom nome e reputação da Autoridade Marítima Nacional.
A nível interno o sargento SOLDADO mostrou-se sempre como um elemento
fundamental para o são convívio entre todos aqueles que trabalhavam na Capitania e no
Comando Local da Polícia Marítima, disponibilizando-se sempre para ajudar nas iniciativas
de lazer e comemorações. Sempre querido e respeitado por todos, ficará na memória de
todos com quem privou nos últimos três anos.
Assim, fazendo uso da competência que me confere o art.º 21 do Regulamento de
Disciplina Militar, e ao abrigo do 16.º do mesmo Regulamento, louvo o 500882 SCH MQ
JOSÉ LUÍS ILHÉU SOLDADO, pelas suas qualidades militares, morais e profissionais, postas
ao serviço desta Capitania, que fazem dele um exemplo de bem servir, considerando que os
serviços por si prestados contribuíram de forma significativa para a eficiência, prestígio e
cumprimento da missão da Direção-Geral da Autoridade Marítima, daí advindo prestígio
para a Marinha.
------- Por despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, de 7 de dezembro de
2016, foi considerado como dado por si próprio o louvor concedido, em 31 de março de
2016, pelo 20085 Capitão-de-mar-e-guerra PAULO JORGE DE OLIVEIRA CAVALEIRO
ÂNGELO, Comandante do NRP Bartolomeu Dias, ao 6300593 Primeiro-sargento M SÉRGIO
NUNO PEREIRA DA CUNHA, o qual se publica:
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OA1 N.º 59/21-12-16
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Presta serviço a bordo do NRP Bartolomeu Dias, desde outubro de 2013, o 6300593
Primeiro-sargento M SÉRGIO NUNO PEREIRA DA CUNHA, onde exerce o cargo de Mestre do
Navio.
O primeiro-sargento CUNHA sempre pautou a sua ação a bordo por uma grande
dedicação e profissionalismo para com os seus encargos e funções, sempre com uma
atitude dinâmica e motivadora contribuindo para o espírito de equipa e entreajuda existente
nos Serviços Gerais do navio. Militar experiente, disciplinado e com elevado sentido de
responsabilidade, o primeiro-sargento CUNHA revelou consistentemente o seu profundo
conhecimento técnico-naval na área da Marinharia e Serviços Gerais, tendo tido um papel
fundamental no treino e integração dos vários elementos de bordo com funções nesta área.
Salienta-se também a sua preocupação constante com o estado do material bem como com
o planeamento e execução da manutenção, de uma forma criteriosa e eficiente, dos vários
equipamentos sob a sua responsabilidade, contribuindo assim decisivamente para a
permanente disponibilidade do navio durante a sua comissão.
O seu desempenho competente, e o seu profissionalismo, marcaram de forma
bastante relevante o contributo dos serviços gerais para o cumprimento das missões do
navio, das quais se destacam o CEVACO 13, REAL THAW 14, SAHARAN EXPRESS 14,
OBANGAME EXPRESS 14, PRONTEX 14, LUSITANO 14, CEVACO 14, SAHARAN EXPRESS 15,
OBANGAME EXPRESS 15, CONTEX-PHIBEX 15, ZARCO 152, REAL THAW 16 e INSTREX 16,
entre outras missões de menor duração.
Assim, é com inteira justiça e agrado que faço uso da competência que me confere o
n.º 2 do artigo 64.º do Regulamento de Disciplina Militar, louvando o 6300593
Primeiro-sargento M SÉRGIO NUNO PEREIRA DA CUNHA, pelo excelente conjunto de
qualidades humanas, militares e profissionais que evidenciou bem como pela forma
dedicada, leal e responsável com que pautou a sua conduta a bordo, que em muito
contribuíram para a eficiência, eficácia e prestígio no cumprimento das missões do NRP
Bartolomeu Dias, e consequentemente, da Marinha.
------- Por despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, de 7 de dezembro de
2016, foi considerado como dado por si próprio o louvor concedido, em 6 de maio de 2016,
pelo 20085 Capitão-de-mar-e-guerra PAULO JORGE DE OLIVEIRA CAVALEIRO ÂNGELO,
Comandante do NRP Bartolomeu Dias, ao 1046894 Primeiro-sargento TF JOSÉ MANUEL
SANTOS BALTAZAR, o qual se publica:
Vai destacar do NRP Bartolomeu Dias o 1046894 Primeiro-sargento TF JOSÉ MANUEL
SANTOS BALTAZAR onde desempenhou, cumulativamente, desde janeiro de 2014, as
funções de Chefe da Secção de Alimentação e Alojamentos e da Secção Geral.
No desempenho das suas funções, o sargento TF BALTAZAR revelou ser possuidor de
um conjunto de qualidades pessoais e profissionais dignas de destaque, evidenciando um
grande sentido de responsabilidade, elevado espírito de cooperação, empenho e brio nas
tarefas a si atribuídas. Da sua ação salienta-se a sua competência técnica, a sua
permanente dedicação ao serviço e lealdade, qualidades que lhe asseguraram o respeito de
todos e que contribuíram para o bem-estar e coesão do serviço.
O sargento TF BALTAZAR demonstrou ainda ser possuidor de um elevado espírito de
camaradagem, tendo conquistado de forma fácil a confiança e o respeito de todos os que
com ele diretamente privaram e trabalharam e, de forma geral, de toda a guarnição,
afirmando-se pelas suas notáveis qualidades pessoais e profissionais, de organização e de
inteira disponibilidade para com o serviço, bem como pelo zelo e vontade de bem cumprir,
sendo um valioso colaborador do Departamento de Logística. Neste contexto, cumpre-me
relevar o trabalho por si desenvolvido no aprontamento e na manutenção dos níveis de
sustentabilidade logística adequados ao cumprimento das diversas missões atribuídas ao
navio, sendo de destacar os exercícios SAHARAN EXPRESS e OBANGAME EXPRESS e a
Iniciativa Mar Aberto, realizados no Golfo da Guiné em 2014 e em 2015, missões de
especial exigência tanto a nível do planeamento logístico como ao nível da execução. Ainda
neste âmbito, cumpre realçar o empenhamento no planeamento e na execução dos atos de
representação externa realizados pelo navio nos países de escala durante os referidos
exercícios, o que contribuiu para o cumprimento com sucesso da missão atribuída e para a
manutenção da imagem de excelência que a Marinha possui junto dos seus parceiros
internacionais.
Assim, fazendo uso da competência que me confere o artigo n.º 2 do artigo 64.º do
Regulamento de Disciplina Militar, considero de inteira justiça louvar o 1046894
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OA1 N.º 59/21-12-16
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Primeiro-sargento TF JOSÉ MANUEL SANTOS BALTAZAR pela forma exemplar como
desempenhou as suas funções, contribuindo para a eficiência e cumprimento da missão do
NRP Bartolomeu Dias e, consequentemente, da Marinha.
------- Por despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, de 7 de dezembro de
2016, foi considerado como dado por si próprio o louvor concedido, em 21 de março de
2016, pelo 22990 Capitão-tenente ANTÓNIO PEDRO NOLASCO CRESPO, Comandante do
NRP Jacinto Cândido, ao 9310905 Segundo-sargento MS RUI FILIPE DA SILVA GUEDES
FERNANDES, o qual se publica:
Após cerca de dois anos a bordo do NRP Jacinto Cândido, vai em breve destacar o
9310905 Segundo-sargento MS RUI FILIPE DA SILVA GUEDES FERNANDES, onde exerceu
as funções de Mestre do Navio e, por inerência, Encarregado dos Serviços Gerais.
Militar dotado de elevada competência técnico profissional e de relevante valor
agregado, evidencia ainda um vasto elenco de qualidades pessoais de incontestável valor.
No decorrer do referido período demonstrou, no desempenho das suas importantes e
abrangentes funções, elevadíssimo sentido do dever, incansável dedicação e inegável
capacidade de adaptação. Este conjunto de características, aliadas a uma sempre presente
disponibilidade, permitiram-lhe atingir elevados padrões de desempenho.
Empreendedor e proativo, disciplinado e disciplinador, o segundo-sargento MS
FERNANDES deixa no navio um indelével cunho pessoal de empenho, dinamismo e liderança
na execução das tarefas sob sua responsabilidade de que são exemplo as fainas de
atracação e largada, manobras RAS, de reboque, e de operações com helicópteros. Ao seu
sólido desempenho específico aliou uma conduta e espírito de cooperação incontornáveis,
sendo respeitado pelos seus pares e subordinados, granjeando a inteira confiança do seu
comando.
Às reconhecidas capacidades técnicas associou uma sempre presente maturidade
profissional que lhe permitiu atingir resultados muito satisfatórios no desempenho de
funções e cargos transversais à categoria de sargento, como sendo as funções de Sargento
de Dia com o navio atracado e a navegar, e de Chefe da Contenção em caso de alagamento
ou incêndio.
O sentido de responsabilidade e a capacidade de trabalho demonstrados por este
militar contribuíram de forma significativa para o cumprimento das missões atribuídas ao
navio, salientando-se a APP e PTE 2014, dezassete missões SAR ZEE no Continente, uma
atribuição à Zona Marítima do Norte, duas atribuições à Zona Marítima dos Açores,
exercícios nacionais e internacionais tais como LUSITANO 14, PRONTEX 14, AÇOR 15,
CONTEX-PHIBEX 15, FELINO 15, INSTREX 16-1 e três Viagens de Instrução de Cadetes da
Escola Naval, totalizando 7152 horas de missão e 2934 horas de navegação.
Assim, é com inteira justiça e extremo agrado que, usando da competência que me é
conferida pelo n.º 2 do artigo 64.º do Regulamento de Disciplina Militar, louvo o 9310905
Segundo-sargento MS RUI FILIPE DA SILVA GUEDES FERNANDES, pela excelência do seu
desempenho num período de significativa exigência operacional, que contribuiu de forma
indelével para o cumprimento da missão do NRP Jacinto Cândido, e, consequentemente, da
Marinha.
------- Por despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, de 7 de dezembro de
2015, foi considerado como dado por si próprio o louvor concedido, em 4 de abril de 2016,
pelo 33474 Vice-almirante ANTÓNIO MANUEL FERNANDES DA SILVA RIBEIRO, Diretor-Geral
da Autoridade Marítima, ao 151781 Cabo L LUÍS FRANCISCO MONTEIRO DA SILVA LEITE, o
qual se publica:
Após cerca de quatro anos e meio de comissão na Direção-geral da Autoridade
Marítima, desempenhando funções na Secção de Obtenção do Serviço de Aprovisionamento
e Património, passou à situação de reserva o 151781 Cabo L LUÍS FRANCISCO MONTEIRO
DA SILVA LEITE, culminando, de forma brilhante, uma carreira de quase 35 anos ao serviço
da Marinha.
No decurso da sua carreira militar, fez o cabo L LEITE um percurso profissional notável
e variado, abrilhantado por louvores e condecorações, sendo amplamente reconhecidas as
suas capacidades. Destacam-se na sua carreira, duas comissões de embarque, na corveta
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OA1 N.º 59/21-12-16
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João Roby e na fragata Alvares Cabral, bem como uma exigente e prestigiante comissão de
mais de três anos no Estado-Maior da Armada.
Fruto de um esforço e vontade de bem servir constantes, o cabo L LEITE conseguiu
manter-se atualizado, readaptando-se com relativa facilidade ao novo Regime
Administrativo e Financeiro da Marinha, sendo particularmente assinalável a forma como
explora o Sistema Integrado de Gestão da Defesa Nacional (SIGDN) em conjunto com o
dispositivo legal balizador da contratação pública, o Código dos Contratos Públicos.
Durante a sua comissão nesta Direção-geral, estando-lhe adstrita a exigente função de
instrução dos processos de despesa no SIGDN, disso dependente a coerência e rigor da
informação financeira e patrimonial da DGAM, o cabo L LEITE soube, com rigor,
determinação e dedicação, pautar o seu desempenho por elevados padrões de qualidade e
eficiência, não se coibindo de partilhar os seus conhecimentos com outros camaradas.
Em linha com a sua personalidade e no que respeita à permanente necessidade de se
manter atualizado, considero de assinalar, em termos de formação complementar a
conclusão de uma licenciatura em 2009.
Com a sua conduta irrepreensível, metódica, trato simples e assinalável brio
profissional, o cabo L LEITE afirmou-se, inequivocamente, como um dos elementos chave
para a estabilidade, qualidade e bom funcionamento do serviço, contribuindo decisivamente
para um salutar ambiente, bem como para a coesão de toda a equipa, merecendo o
respeito e consideração de todos os que com ele privaram, constituindo um exemplo a
seguir pelos militares mais modernos.
Assim, é com inteira justiça e satisfação que, ao abrigo da competência que me é
conferida pelo n.º 2 do artigo 64.º do Regulamento de Disciplina Militar, louvo o 151781
Cabo L LUÍS FRANCISCO MONTEIRO DA SILVA LEITE, pelas excecionais qualidades
militares, profissionais e humanas que demonstra possuir e que muito contribuíram para a
eficiência, prestígio e cumprimento da missão da Direção-geral da Autoridade Marítima
Nacional, daí advindo prestígio para a Marinha.
------- Por despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, de 7 de dezembro de
2016, foi considerado como dado por si próprio o louvor concedido, em 18 de março de
2016, pelo 20085 Capitão-de-mar-e-guerra PAULO JORGE DE OLIVEIRA CAVALEIRO
ÂNGELO, Comandante do NRP Bartolomeu Dias, ao 411985 Cabo T RUI GONÇALVES DE
CARVALHO, o qual se publica:
Presta serviço a bordo, desde setembro de 2013, o 411985 Cabo T RUI GONÇALVES
DE CARVALHO, onde exerce as funções de Técnico Auxiliar de Manutenção de Sistemas
Eletrónicos do Departamento de Armas e Eletrónica e Encarregado do Paiol de Torpedos e
do Paiol de Demolição. O cabo CARVALHO, durante toda a sua comissão a bordo, acumulou
também o encargo secundário de Fotógrafo do NRP Bartolomeu Dias.
O cabo CARVALHO revelou ser dotado de um conjunto de qualidades pessoais,
militares e profissionais dignas de destaque, pautando sempre a sua ação a bordo com uma
grande dedicação e profissionalismo para com o serviço, contribuindo para o bom
funcionamento do navio. Militar experiente, disciplinado, com grande aprumo militar e brio
exemplares, o cabo CARVALHO desempenhou funções de forma extremamente meritória,
que o referenciaram com um exemplo a seguir entre os seus pares.
Revelou ainda ser um militar possuidor de elevados conhecimentos técnicos e espírito
de cooperação, demonstrando permanente disponibilidade e voluntarismo para a realização
de qualquer tarefa, de forma ativa e eficiente na preparação do navio para as diversas
missões em que esteve empenhado, das quais se destacam os exercícios CEVACO 13, REAL
THAW 14, SAHARAN EXPRESS 14, OBANGAME EXPRESS 14, PRONTEX 14, LUSITANO 14,
CEVACO 14, SAHARAN EXPRESS 15, OBANGAME EXPRESS 15, CONTEX-PHIBEX 15, ZARCO
152, REAL THAW 16 e INSTREX 161, entre outras missões de menor duração. A sua
passagem por esta unidade ficou ainda marcada pelo seu espírito de camaradagem e
atitude positiva, constituindo-se como um elemento carismático para a guarnição em geral.
Assim, é com inteira justiça e agrado que faço uso da competência que me confere o
artigo n.º 2 do artigo 64.º do Regulamento de Disciplina Militar, louvando o 411985 Cabo T
RUI GONÇALVES DE CARVALHO pelo excelente conjunto de qualidades humanas, militares e
profissionais que evidenciou e pela forma dedicada, leal e responsável com que pautou a
sua conduta a bordo, que em muito contribuíram para a eficiência, eficácia e prestígio, no
cumprimento das missões do NRP Bartolomeu Dias, e consequentemente, da Marinha.
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------- Por despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, de 7 de dezembro de
2016, foi considerado como dado por si próprio o louvor concedido, em 4 de março de
2016, pelo 20085 Capitão-de-mar-e-guerra PAULO JORGE DE OLIVEIRA CAVALEIRO
ÂNGELO, Comandante do NRP Bartolomeu Dias, ao 9316399 Cabo R PEDRO MIGUEL ROLO
GRAMAÇA, o qual se publica:
Vai destacar do NRP Bartolomeu Dias o 9316399 Cabo R PEDRO MIGUEL ROLO
GRAMAÇA, após um ano e meio sob o meu comando e de uma comissão total de mais de
sete anos nesta unidade naval, onde desempenhou as funções de Operador de Sistemas de
Informações de Combate.
Neste período, o cabo GRAMAÇA provou ser um militar muito dedicado e profissional,
de elevadas competências técnicas que, em conjunto com as suas evidentes qualidades de
carácter e formação base, o revelaram como um militar de desempenhos notórios. A sua
comissão de embarque iniciou-se com o intenso e exigente período de integração do navio
na Marinha Portuguesa até à presente data, tendo o cabo GRAMAÇA cumprido serviço em
todas as missões desempenhadas pelo navio, contabilizando um total de mais de 7800
horas de navegação, destacando-se o CONTEX-PHIBEX 09, OPERATIONAL SEA TRAINING
09, SWORDFISH 10, CONTEX-PHIBEX 11, OPERAÇÃO MANATIM 12, CEVACO 13,
OBANGAME EXPRESS 14 e 15, SAHARAN EXPRESS 14 e 15 e CONTEX-PHIBEX 15. A
acrescentar ao anteriormente referido, é de notar que a sua atuação foi sempre
determinante e exemplar, tanto na respetiva preparação como na execução de todas as
tarefas atribuídas, tendo sido o seu contributo de realce para o de desempenho global do
Centro de Operações.
Para além do profissionalismo já evidenciado e entre as várias qualidades pessoais e
profissionais deste militar, é ainda de salientar o seu espírito de cooperação e atitude
pedagógica para com os seus pares, o que ajudou a potenciar a capacidade de trabalho de
equipa do Serviço de Operações de Superfície e Antiaéreas e a elevar o nível de resposta às
diferentes solicitações e desafios diários.
Assim, é com enorme agrado e de inteira justiça que, ao abrigo da competência que
me confere o n.º 2 do artigo 64.º do Regulamento de Disciplina Militar, louvo o 9316399
Cabo R PEDRO MIGUEL ROLO GRAMAÇA pelo elevado desempenho e relevância em todas as
funções que lhe foram atribuídas, que contribuíram significativamente para a eficiência,
prestígio e cumprimento da missão do NRP Bartolomeu Dias e, consequentemente, da
Marinha.
------- Por despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, de 7 de dezembro de
2016, foi considerado como dado por si próprio o louvor concedido, em 20 de maio de 2016,
pelo 27487 Capitão-de-fragata FZ PEDRO EDUARDO FERNANDES FONSECA, Comandante do
Batalhão de Fuzileiros N.º 1, ao 9806398 Cabo FZ RICARDO MARTINS FREIRE, o qual se
publica:
O 9806398 Cabo Fuzileiro RICARDO MARTINS FREIRE presta serviço no Batalhão de
Fuzileiros N.º 1 (BF1) há cerca de 5 anos, onde exerce as funções de Pupilo de Equipa de
Abordagem, preenchendo, com grande sentido de responsabilidade, a função de Atirador
Especial na estrutura das Equipas de Abordagem.
Neste período de tempo é de relevar a sua participação em múltiplas atividades, no
âmbito da formação, do treino, de exercícios militares e de missões reais, das quais se
assinalam as missões de combate à pirataria marítima no Corno de África no âmbito da
Força Naval da União Europeia (EUNAVFOR) na Operação ATALANTA 2012, na missão NAFO
2013, na missão NATO SNMG1 2015, e em missões de Search And Rescue (SAR) na Zona
Marítima do Continente.
É igualmente de relevar o seu excelente desempenho nos exercícios CEVACO 2012,
SEABORDER 2014, REAL THAW 2014, no MULTI COOPERATIVE EXERCISE (MCE) 2014,
conduzido em Marrocos no contexto da EUROMARFOR, no LUSITANO 2014, nos exercícios
JOINT WARRIOR 2015, FELINO 2015, ZARCO 2015 e TRIDENT JUNCTURE 2015, onde os
seus préstimos foram sobejamente enaltecidos nas estruturas de comando onde esteve
integrado.
De salientar também o papel dos seus conhecimentos técnico profissionais como
fatores determinantes no âmbito do Plano de Treino do Pelboard para a edificação e
condução da 1.ª Edição do Módulo Rappel em 2014, e no trabalho efetuado como auxiliar de
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formação no apoio ao 1.º Curso de Aperfeiçoamento em Abordagem 2013, que levaram os
formandos a atingir os resultados operacionais pretendidos.
Os seus excelentes saberes na área do tiro tomaram-no elegível para os campeonatos
de tiro de Marinha nas vertentes Pistola Walter 9mm e Espingarda Automática G3 (EAG3),
onde, em representação dos Fuzileiros, logrou obter prestações meritórias e reconhecidas
pelos seus adversários e pares. A excelência da sua prestação conduziu-o a um honroso 3.º
lugar no pódio na vertente EAG3 no ano de 2014, resultado que trouxe prestígio e
visibilidade ao Pelotão de Abordagem em geral, e ao BF1 em particular.
Tais atributos e dedicação, aliados a uma robusta matriz de valores morais, sociais e
humanos, e conjugados com um exemplar espírito de missão, granjearam-lhe o respeito
daqueles que com ele privaram, pares e superiores hierárquicos.
É, por isso, de inteira justiça que, ao abrigo da competência que me confere o artigo
64.º, n.º 2, do Regulamento de Disciplina Militar, louvo o 9806398 Cabo Fuzileiro RICARDO
MARTINS FREIRE, pela forma competente, profissional e dedicada como cumpre as
inúmeras missões enquanto militar do BF1, o que me leva a considerar que os serviços por
si prestados contribuíram significativamente para a eficiência, prestígio e cumprimento da
missão do Batalhão de Fuzileiros N.º 1, do Corpo de Fuzileiros e, consequentemente, da
Marinha.
Condecorações:
Medalha Militar de Serviços Distintos - Prata
------- Por despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, de 7 de dezembro de
2016:
O Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada faz saber que, nos termos da alínea a)
do número 1 do artigo 16.º e do número 1 do artigo 34.º do Regulamento da Medalha
Militar e das Medalhas Comemorativas das Forças Armadas, aprovado pelo Decreto-Lei n.º
316/2002, de 27 de dezembro, concede a Medalha Militar de Serviços Distintos de Prata,
aos militares seguintes:
20682 Capitão-de-mar-e-guerra NUNO JOSÉ DE MELO CANELAS SOBRAL
DOMINGUES
24284 Capitão-de-mar-e-guerra MÁRIO FRANCISCO DA SILVA GOUVEIA
20085 Capitão-de-mar-e-guerra PAULO JORGE DE OLIVEIRA CAVALEIRO ÂNGELO
23989 Capitão-de-fragata FRANCISCO JOSÉ DE BRITO PEREIRA CAVACO
------- Despacho n.º 15120/2016:
CONDECORA COM A MEDALHA MILITAR DE SERVIÇOS DISTINTOS, GRAU PRATA, O
CAPITÃO-DE-FRAGATA (22989), LUÍS MIGUEL ESCUDEIRO DA COSTA CABRAL.
O Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, nos termos dos artigos 13.º,
16.º e 34.º do Regulamento da Medalha Militar e das Medalhas Comemorativas das Forças
Armadas, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 316/2002, de 27 de dezembro, condecora com a
Medalha Militar de Serviços Distintos, Grau Prata, o Capitão-de-fragata (22989), Luís Miguel
Escudeiro da Costa Cabral.
18 de julho de 2016. — O Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, Artur
Pina Monteiro, General.
(Publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 239, de 15 de dezembro de 2016, pelo Ministério da Defesa
Nacional - Estado-Maior-General das Forças Armadas).
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OA1 N.º 59/21-12-16
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Medalha Militar de Mérito Militar – Grã-Cruz
------- Aviso (extrato) n.º 15738/2016:
CONCESSÃO DA MEDALHA MILITAR DE MÉRITO MILITAR – GRÃ-CRUZ.
O Presidente da República decreta, nos termos do artigo 33, n.º 1 do Decreto-Lei n.º
316/2002, de 27 de dezembro, o seguinte:
É concedida ao Vice-almirante José Domingos Pereira da Cunha, a Grã-Cruz da
Medalha de Mérito Militar.
9 de dezembro de 2016. — O Secretário-Geral das Ordens, Arnaldo Pereira Coutinho.
(Publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 241, de 19 de dezembro de 2016, Presidência da República – Chancelaria das Ordens Honoríficas Portuguesas).
Medalha Militar de Mérito Militar – 1.ª Classe
------- Despacho n.º 15192/2016:
CONDECORA COM A MEDALHA DE MÉRITO MILITAR, PRIMEIRA CLASSE, O
CAPITÃO-DE-MAR-E-GUERRA (21082), PAULO JOSÉ FREIRE DAMÁSIO AFONSO.
O Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, nos termos dos artigos 20.º,
22.º, 23.º e 34.º do Regulamento da Medalha Militar e das Medalhas Comemorativas das
Forças Armadas, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 316/2002, de 27 de dezembro, condecora
com a Medalha de Mérito Militar, Primeira Classe, o Capitão-de-mar-e-guerra (21082),
Paulo José Freire Damásio Afonso.
20 de julho de 2016. — O Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, Artur
Pina Monteiro, General.
(Publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 241, de 19 de dezembro de 2016, pelo Ministério da Defesa Nacional - Estado-Maior-General das Forças Armadas).
Medalha Militar de Mérito Militar – 4.ª Classe
------- Por despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, de 7 de dezembro de
2016:
O Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada faz saber que, nos termos da alínea d)
do artigo 22.º e do número 1 do artigo 34.º do Regulamento da Medalha Militar e das
Medalhas Comemorativas das Forças Armadas, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 316/2002, de
27 de dezembro, concede a Medalha Militar de Mérito Militar de 4.ª Classe, aos militares
seguintes:
9309798 Primeiro-sargento ETI HUGO MIGUEL DA SILVA RODRIGUES
9333001 Primeiro-sargento ETI VIRGÍLIO EMANUEL COUTO DA SILVA
9327902 Primeiro-sargento MQ AGOSTINHO FILIPE MARQUES COUTINHO
9306099 Primeiro-sargento TF SÉRGIO MANUEL SARAIVA MORAIS
15
OA1 N.º 59/21-12-16
15
Ordem do Infante D. Henrique
------- Alvará (extrato) n.º 52/2016:
Por alvará de 15 de novembro de 2016;
Ordem do Infante D. Henrique
Membro Honorário
Clube Militar Naval
[…]
4 de dezembro de 2016. — O Secretário-Geral das Ordens, Arnaldo Pereira Coutinho.
(Publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 240, de 16 de dezembro de 2016, Presidência da República – Chancelaria das Ordens Honoríficas Portuguesas).
Medalha Militar da Cruz Naval – 3.ª Classe
------- Por despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, de 7 de dezembro de
2016:
O Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada faz saber que, nos termos da alínea c)
do número 1 do artigo 26.º, da alínea c) do número 1 do artigo 27.º e do número 3 do
artigo 34.º do Regulamento da Medalha Militar e das Medalhas Comemorativas das Forças
Armadas, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 316/2002, de 27 de dezembro, concede a Medalha
Militar da Cruz Naval de 3.ª Classe, aos militares seguintes:
25805 Segundo-tenente SÉRGIO FILIPE DE DEUS PARDAL
9840608 Segundo-tenente FZ RC OSVALDO GUERREIRO COELHO MANUEL
Medalha Militar da Cruz Naval – 4.ª Classe
------- Por despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, de 7 de dezembro de
2016:
O Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada faz saber que, nos termos da alínea c)
do número 1 do artigo 26.º, da alínea d) do número 1 do artigo 27.º e do número 3 do
artigo 34.º do Regulamento da Medalha Militar e das Medalhas Comemorativas das Forças
Armadas, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 316/2002, de 27 de dezembro, concede a Medalha
Militar da Cruz Naval de 4.ª Classe, aos militares seguintes:
500882 Sargento-chefe MQ JOSÉ LUÍS ILHÉU SOLDADO
6300593 Primeiro-sargento M SÉRGIO NUNO PEREIRA DA CUNHA
1046894 Primeiro-sargento TF JOSÉ MANUEL DOS SANTOS BALTASAR
9310905 Primeiro-sargento MS RUI FILIPE DA SILVA GUEDES FERNANDES
------- Por despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, de 7 de dezembro de
2016:
O Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada faz saber que, nos termos da alínea c)
do número 1 do artigo 26.º, da alínea d) do número 1 do artigo 27.º e do número 3 do
artigo 34.º do Regulamento da Medalha Militar e das Medalhas Comemorativas das Forças
Armadas, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 316/2002, de 27 de dezembro, concede a Medalha
Militar da Cruz Naval de 4.ª Classe, aos militares seguintes:
16
OA1 N.º 59/21-12-16
16
151781 Cabo L RES LUÍS FRANCISCO MONTEIRO DA SILVA LEITE
411985 Cabo T RUI GONÇALVES DE CARVALHO
9316399 Cabo R PEDRO MIGUEL ROLO GRAMAÇA
9806398 Cabo FZ RICARDO MARTINS FREIRE
Medalha Naval “Vasco da Gama”
------- Portaria n.º 515/2016:
CONCEDE A MEDALHA VASCO DA GAMA AO CONTRA-ALMIRANTE DA MARINHA
FRANCESA FRANÇOIS BELLEC.
O Contra-almirante da Marinha Francesa François Bellec foi autor, nos últimos trinta
anos, de numerosos trabalhos bem como realizou inúmeras comunicações, veiculadas pelos
mais diversos meios e em vários países, em que divulgou e promoveu a cultura marítima e
o espírito dos Descobrimentos Portugueses.
Os trabalhos do Almirante Bellec, quer a título individual quer sobre a forma de
contribuição para obras coletivas, bem como a sua colaboração nas exposições
internacionais de Génova — 1992 e de Lisboa — 1998, colocaram sempre em evidência os
contributos desenvolvidos pelos Portugueses na ciência náutica, contribuindo deste modo
fortemente para a divulgação, no plano cultural e cientifico, de Portugal e dos seus feitos
gloriosos.
O Almirante Bellec dirigiu o Museu de Marinha de Paris entre 1980 e 1997, é membro
associado da Academia de Marinha desde 1988 e é membro de um número significativo de
organizações internacionais ligadas ao Mar.
Assim, o Contra-almirante da Marinha Francesa François Bellec pela importância do
trabalho desenvolvido, pela relevância que vem dando, na sua valiosíssima obra, à História
dos Descobrimentos e da Expansão Portuguesa, e ciente de que estas têm contribuído de
modo muito significativo para o conhecimento, a divulgação e o prestígio da Maritimidade
portuguesa, é com muita satisfação que, lhe concedo a Medalha Naval de Vasco da Gama.
Assim, ao abrigo do disposto no artigo 3.º do Decreto-Lei n.º 49052 de 11 de junho de
1969, o Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada determina o seguinte:
Artigo único
É concedida a Medalha Naval de “Vasco da Gama” ao Contra-almirante da Marinha
Francesa François Bellec.
25-11-2016. — O Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, Luís Manuel Fourneaux
Macieira Fragoso, Almirante.
(Publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 239, de 15 de dezembro de 2016, pelo Ministério da Defesa Nacional - Marinha).
------- Portaria n.º 516/2016:
CONCEDE A MEDALHA VASCO DA GAMA AO PROFESSOR DOUTOR KENNETH DAVID
JACKSON.
O Professor Doutor Kenneth David Jackson é Membro Associado da Classe de História
Marítima da Academia de Marinha, desde 2005.
A sua carreira universitária iniciou-se, em 1968, na Universidade de Wisconsin,
Madison, como Assistente, e é, desde 1993, Professor Catedrático do Departamento de
Português da Universidade de Yale.
Entre 1966 e 2003 foram-lhe concedidas 28 Bolsas de Investigação em Projetos de
Estudos Avançados, por instituições culturais em 3 continentes, duas das quais da Fundação
Calouste Gulbenkian. Manteve ainda colaboração ativa com a Fundação Oriente, a Fundação
Luso-Americana para o Desenvolvimento, a Fundação Engenheiro António de Almeida, a
Fundação da Casa de Mateus, a Fundação da Casa de Fronteira e Alorna e o Instituto
17
OA1 N.º 59/21-12-16
17
Camões, para além da prestada no seio da Comissão Nacional para as Comemorações dos
Descobrimentos Portugueses e da ‘Expo 98’.
Foram-lhe atribuídas 21 Distinções, a partir de 1962, e orientou 23 Teses de Mestrado
e/ou Doutoramento, sendo 10 vezes Diretor de Projetos de Investigação. É extensíssima a
sua produção académica, repartida por cerca de 150 artigos publicados em Revistas
Científicas de 11 países, 70 recensões críticas, 18 traduções de livros, 8 capítulos e 7
coordenações de obras coletivas, 13 livros editados, para além de vasta colaboração em
jornais e em programas de rádio. Por tudo isto, o Professor Doutor K. David Jackson,
grande amigo de Portugal e, porventura, o mais antigo professor de Português, História,
Cultura e Literatura Portuguesas, numa qualquer universidade estrangeira, em exercício
ininterrupto de funções e ainda no ativo, embora já com 72 anos de idade, é merecedor de
reconhecimento e lauda gratulatória.
Assim, é de toda a justiça destacar e dar público testemunho da sua longa, prestigiada
e ímpar carreira de quase 50 anos de docência, mormente na área da História dos
Descobrimentos e da Expansão Portuguesa, bem como da sua dedicação à Academia de
Marinha onde tem proferido conferências de assinalável excelência, resultado de aturada
investigação em fontes primárias e no terreno, fruto de inúmeras deslocações a espaços
que integram a atual CPLP, contribuindo, deste modo, pela sua produção científica, para o
conhecimento e divulgação de Portugal e dos feitos excelsos dos seus mareantes, que
exalçam e enobrecem a Marinha Portuguesa.
Atento o que antecede, é com o mais elementar sentido de justiça e enorme satisfação
que publicamente louvo o Professor Doutor K. David Jackson, pela contínua e dedicada
colaboração com a Academia de Marinha, considerando que a sua atuação tem contribuído
de uma forma significativa para a divulgação e conhecimento de Portugal em geral, e da
História dos Descobrimentos e da Expansão Portuguesa em particular, daí advindo prestígio
para a Marinha.
Assim, ao abrigo do disposto no artigo 3.º do Decreto-Lei n.º 49 052 de 11 de junho
de 1969, o Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada determina o seguinte:
Artigo único
É concedida a Medalha Naval de “Vasco da Gama” ao Professor Doutor Kenneth David
Jackson.
06-12-2016. — O Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, Luís Manuel Fourneaux
Macieira Fragoso, Almirante.
(Publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 239, de 15 de dezembro de 2016, pelo Ministério da Defesa Nacional - Marinha).
18
OA1 N.º 59/21-12-16
18
Exonerações e Nomeações
------- Portaria n.º 525/2016:
NOMEIA O CAPITÃO-DE-MAR-E-GUERRA NUNO MIGUEL LOPES DE SOUSA PEREIRA
PARA OS CARGOS DE CHEFE DO DEPARTAMENTO MARÍTIMO DA MADEIRA, CAPITÃO DO
PORTO DO FUNCHAL E CAPITÃO DO PORTO DE PORTO SANTO.
Artigo único
Manda o Almirante Autoridade Marítima Nacional, nos termos estabelecidos nos n.os 3
e 4, do artigo 18.º, do Decreto-Lei n.º 44/2002, de 2 de março, nomear o 21584
Capitão-de-mar-e-guerra Nuno Miguel Lopes de Sousa Pereira para os cargos de Chefe do
Departamento Marítimo da Madeira, Capitão do Porto do Funchal e Capitão do Porto de
Porto Santo, com efeitos a 4 de janeiro de 2017, em substituição do 23383 Capitão-de-mar-
e-guerra Fernando Manuel Félix Marques, o qual fica exonerado dos referidos cargos a partir
daquela data.
7 de dezembro de 2016. — O Almirante Autoridade Marítima Nacional, Luís Manuel
Fourneaux Macieira Fragoso, Almirante.
(Publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 241, de 19 de dezembro de 2016, pelo Ministério da Defesa Nacional - Autoridade Marítima Nacional).
------- Portaria n.º 526/2016:
NOMEIA O CAPITÃO-DE-MAR-E-GUERRA PAULO MANUEL JOSÉ ISABEL PARA OS
CARGOS DE CHEFE DO DEPARTAMENTO MARÍTIMO DO CENTRO E CAPITÃO DO PORTO
LISBOA.
Artigo único
Manda o Almirante Autoridade Marítima Nacional, nos termos estabelecidos nos n.os 3
e 4, do artigo 18.º, do Decreto-Lei n.º 44/2002, de 2 de março, nomear o 22382
Capitão-de-mar-e-guerra Paulo Manuel José Isabel para os cargos de Chefe do
Departamento Marítimo do Centro e Capitão do Porto Lisboa, com efeitos a 28 de dezembro
de 2016, em substituição do 21284 Capitão-de-mar-e-guerra Eduardo Jorge Malaquias
Domingues, o qual fica exonerado dos referidos cargos a partir daquela data.
7 de dezembro de 2016. — O Almirante Autoridade Marítima Nacional, Luís Manuel
Fourneaux Macieira Fragoso, Almirante.
(Publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 241, de 19 de dezembro de 2016, pelo Ministério da Defesa Nacional - Autoridade Marítima Nacional).
------- Portaria n.º 528/2016:
NOMEIA O CAPITÃO-DE-FRAGATA NUNO FILIPE CORTES LOPES PARA OS CARGOS DE
CHEFE DO DEPARTAMENTO MARÍTIMO DO SUL E CAPITÃO DO PORTO DE FARO.
Artigo único
Manda o Almirante Autoridade Marítima Nacional, nos termos estabelecidos nos n.os 3
e 4, do artigo 18.º, do Decreto-Lei n.º 44/2002, de 2 de março, nomear o 24585
Capitão-de-fragata Nuno Filipe Cortes Lopes para os cargos de Chefe do Departamento
Marítimo do Sul e Capitão do Porto de Faro, com efeitos a 12 de dezembro de 2016, em
substituição do 22382 Capitão-de-mar-e-guerra Paulo Manuel José Isabel, o qual fica
exonerado dos referidos cargos a partir daquela data.
19
OA1 N.º 59/21-12-16
19
7 de dezembro de 2016. — O Almirante Autoridade Marítima Nacional, Luís Manuel
Fourneaux Macieira Fragoso, Almirante.
(Publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 242, de 20 de dezembro de 2016, pelo Ministério da Defesa Nacional - Autoridade Marítima Nacional).
Estado-Maior da Armada, em 21 de dezembro de 2016
O SUBCHEFE DO ESTADO-MAIOR DA ARMADA, INTERINO
Mário José Simões Marques
Comodoro
20
OA1 N.º 59/21-12-16
ÍNDICE DOS ANEXOS
ANEXO A - Legislação Diversa (Sumário). Página_21
ANEXO B - Decreto-Lei n.º 84/2016: Fixa os efetivos das forças armadas, em todas as situações, para o
ano de 2017. Página_22
ANEXO C - Despacho n.º 15190/2016: Distribuição dos ingressos de militares no Regime de Voluntariado
(RV) e no Regime de Contrato (RC), na Marinha, no Exército e na Força Aérea, para o ano de
2016. Página_23
ANEXO D - Despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, n.º 88/16, de 21 de dezembro:
Disponibilização de recursos humanos e materiais necessários ao desempenho das competências de
órgãos ou serviços da Autoridade Marítima Nacional. Página_24
ANEXO E - Despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, n.º 89/16, de 21 de dezembro:
Criação do grupo de trabalho e do grupo de programa para a modernização de meia vida das fragatas das
classes «Bartolomeu Dias» e «Vasco da Gama». Página_28
OA1 N.º 59/21-12-16
2121
Legislação
Legislação Diversa (Sumário)
------- Diário da República, 1.ª série, n.º 240, de 16 de dezembro de 2016:
PRESIDÊNCIA E DA MODERNIZAÇÃO ADMINISTRATIVA
Decreto-Lei n.º 83/2016:
Aprova o serviço público de acesso universal e gratuito ao Diário da República.
------- Diário da República, 1.ª série, n.º 240, de 16 de dezembro de 2016:
MINISTÉRIO DO MAR
Portaria n.º 322/2016:
Primeira alteração da Portaria n.º 286-C/2014, de 31 de dezembro, que define o modelo de
gestão da quota portuguesa de sarda (Scomber scombrus).
------- Diário da República, 2.ª série, n.º 242, de 20 de dezembro de 2016:
PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS
Despacho n.º 15249/2016:
Concede tolerância de ponto aos trabalhadores que exercem funções públicas nos serviços
da administração direta do Estado, sejam eles centrais ou desconcentrados, e nos institutos
públicos no próximo dia 26 de dezembro de 2016.
------- Diário da República, 2.ª série, 2.º suplemento, n.º 240, de 16 de dezembro
de 2016:
MINISTÉRIO DA DEFESA NACIONAL - AUTORIDADE MARÍTIMA NACIONAL
Despacho n.º 15177-G/2016:
Delegação de Competências do Capitão do Porto de Ponta Delgada no Oficial Adjunto do
Capitão do Porto de Ponta Delgada.
------- Diário da República, 2.ª série, n.º 241, de 19 de dezembro de 2016:
MINISTÉRIO DA DEFESA NACIONAL - AUTORIDADE MARÍTIMA NACIONAL
Despacho n.º 15191/2016:
Delegação de competências do Comandante-Geral da Polícia Marítima no Capitão-de-fragata
Rui Gabriel Martins Santos Pereira.
------- Diário da República, 2.ª série, n.º 243, de 21 de dezembro de 2016:
PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS
Despacho normativo n.º 15/2016:
Aprova o Regulamento de Publicação de Atos no Diário da República.
OA1 N.º 59/21-12-16
2222
Legislação Diversa (Transcrição)
PAA 30 (A) - XIII
------- Decreto-Lei n.º 84/2016:
FIXA OS EFETIVOS DAS FORÇAS ARMADAS, EM TODAS AS SITUAÇÕES, PARA O ANO
DE 2017.
O artigo 5.º-A da Lei Orgânica n.º 1-A/2009, de 7 de julho, alterada pela Lei Orgânica
n.º 6/2014, de 1 de setembro, que aprova a Lei Orgânica de Bases da Organização das
Forças Armadas, determina que os efetivos das Forças Armadas, em todas as situações, são
fixados, anualmente por decreto-lei, ouvido o Conselho de Chefes de Estado-Maior.
O Decreto-Lei n.º 241/2015, de 15 de outubro, fixou os efetivos das Forças Armadas
para o ano de 2016, considerando as necessidades estruturais e as atividades das Forças
Armadas previstas para o ano em apreço.
Esgotando-se a aplicação do Decreto-Lei n.º 241/2015, de 15 de outubro, no final do
corrente ano, é necessário aprovar um novo Decreto-Lei que fixe os efetivos das Forças
Armadas para o ano de 2017, revogando-se aquele diploma por razões de certeza e
segurança jurídicas.
Na elaboração do presente Decreto-Lei foram mantidos os critérios de fixação dos
efetivos em regime de voluntariado e de contrato, em formação para ingresso no quadro
permanente, tendo ainda em conta os efeitos da transição dos militares da categoria de
sargentos para a categoria de oficiais na área da saúde.
O presente decreto-lei assenta numa gestão exigente que procura compatibilizar as
saídas, as admissões e as promoções e garantir a manutenção das necessidades estruturais
das Forças Armadas e a execução das atividades previstas para o ano de 2017,
mantendo-se a referência estabelecida na Diretiva Ministerial resultante da Resolução do
Conselho de Ministros n.º 26/2013, de 11 de abril, de um efetivo máximo situado entre os
30000 e os 32000 militares das Forças Armadas.
Foi ouvido o Conselho de Chefes de Estado-Maior.
Assim:
Ao abrigo do disposto no artigo 5.º-A da Lei Orgânica n.º 1-A/2009, de 7 de julho,
alterada pela Lei Orgânica n.º 6/2014, de 1 de setembro, e nos termos da alínea a) do n.º 1
do artigo 198.º da Constituição, o Governo decreta o seguinte:
__________________ Transcrição completa em suporte digital. (VER)
(Publicado no Diário da República, 1.ª série, n.º 243, de 21 de dezembro de 2016, pelo Ministério da Defesa Nacional).
OA1 N.º 59/21-12-16
2323
Atos de Hierarquia Superior ao Chefe do Estado-Maior da Armada
PAA 8 (B) - II
------- Despacho n.º 15190/2016:
DISTRIBUIÇÃO DOS INGRESSOS DE MILITARES NO REGIME DE VOLUNTARIADO (RV)
E NO REGIME DE CONTRATO (RC), NA MARINHA, NO EXÉRCITO E NA FORÇA AÉREA, PARA
O ANO DE 2016.
O Decreto-Lei n.º 241/2015, de 15 de outubro, fixou os efetivos das Forças Armadas
para o ano de 2016, considerando as necessidades estruturais e as atividades das Forças
Armadas previstas para o ano em apreço.
O número de militares a admitir no regime de voluntariado (RV) e no regime de
contrato (RC) é fixado por despacho dos membros do Governo responsáveis pelas áreas das
finanças e da defesa nacional, sob proposta do chefe do estado-maior do respetivo ramo,
nos termos do disposto no n.º 4 do artigo 3.º do Decreto-Lei n.º 241/2015, de 15 de
outubro, e no n.º 1 do artigo 6.º do Decreto-Lei n.º 169/2006, de 17 de agosto.
Através do Despacho n.º 14522/2016, de 11 de novembro de 2016, publicado no
Diário da República, n.º 231, de 2 de dezembro de 2016, foi aprovado o quantitativo
máximo de 3000 ingressos de militares no RV e no RC, na Marinha, no Exército e na Força
Aérea, para o ano de 2016, sendo a distribuição dos ingressos por ramo e por categoria
aprovada por despacho do membro do Governo responsável pela área da defesa nacional.
Assim, observadas as formalidades exigidas, nos termos do n.º 2 do Despacho n.º
14522/2016, de 11 de novembro de 2016, publicado no Diário da República, n.º 231, de 2
de dezembro de 2016, e no exercício das competências que me foram delegadas pelo
Ministro da Defesa Nacional, através do Despacho n.º 971/2016, de 22 de dezembro de
2015, publicado no Diário da República, n.º 13, de 20 de janeiro de 2016, determino o
seguinte:
1 — O quantitativo máximo de ingressos de militares por ramo e por categoria nos
regimes de contrato (RC) e de voluntariado (RV), na Marinha, no Exército e na Força Aérea,
para o ano de 2016, é o constante do quadro anexo ao presente despacho, do qual faz
parte integrante.
2 — O presente despacho produz efeitos a 1 de janeiro de 2016.
2 de dezembro de 2016. — O Secretário de Estado da Defesa Nacional, Marcos da
Cunha e Lorena Perestrello de Vasconcellos.
ANEXO
Quantitativo máximo de ingressos de militares nos regimes
de contrato e de voluntariado, na Marinha, no Exército e na Força Aérea, para o ano de 2016
Categorias
Marinha Exército Força Aérea Total
Oficial . . . . . . . . 39 76 88 203
Sargento. . . . . . . 0 251 47 298
Praça. . . . . . . . . 84 2 143 272 2 499
Total. . . . . 123 2 470 407 3 000
(Publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 241, de 19 de dezembro de 2016, pelo Ministério da Defesa Nacional - Gabinete do Secretário de Estado da Defesa Nacional).
OA1 N.º 59/21-12-16
2424
Portarias, Diretivas e Despachos do Chefe do Estado-Maior da Armada
PAA 48 (A) - X
------- Despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, n.º 88/16, de 21
de dezembro:
DISPONIBILIZAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS E MATERIAIS NECESSÁRIOS AO
DESEMPENHO DAS COMPETÊNCIAS DE ÓRGÃOS OU SERVIÇOS DA AUTORIDADE MARÍTIMA
NACIONAL.
Considerando que a Lei Orgânica de Bases da Organização das Forças Armadas
(LOBOFA), aprovada pela Lei Orgânica n.º 1-A/2009, de 7 de julho, com as alterações
introduzidas pela Lei Orgânica n.º 6/2014, de 1 de setembro, estabelece que a organização
das Forças Armadas deve garantir, no âmbito das atribuições afetas ao Ministério da Defesa
Nacional (MDN), a disponibilização de recursos humanos e materiais necessários ao
desempenho das competências de órgãos ou serviços regulados por legislação própria,
nomeadamente a Autoridade Marítima Nacional (AMN);
Considerando que, nos termos do estabelecido na LOBOFA, a Lei Orgânica da Marinha
(LOMAR), aprovada pelo Decreto-Lei n.º 185/2014, de 29 de dezembro, define como
incumbência da Marinha a disponibilização de “recursos humanos e materiais necessários ao
desempenho das competências dos órgãos e serviços da AMN” [art. 2.º, n.º 2, al. g)],
atribuindo ao Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada (CEMA) a competência para
definir “as orientações relativas à disponibilização de recursos humanos e materiais aos
órgãos e serviços da AMN” [art. 8.º, n.º 10];
Considerando, ainda, que a utilização de recursos da Marinha pelos órgãos e serviços
da AMN resulta também do Decreto-Lei n.º 235/2012, de 31 de outubro, que estabelece a
integração da Direção-Geral da Autoridade Marítima (DGAM) “no MDN, através da Marinha,
para efeitos da gestão de recursos humanos e materiais” [art. 7.º];
Considerando, por fim, que – apesar da disponibilização de recursos que resulta
daquele regime não representar, na prática, uma rotura com os atos e procedimentos de
gestão já em vigor – importa definir as orientações que devem presidir à implementação de
um novo modelo em que a Marinha e os órgãos e serviços da AMN integram estruturas
organizacionais distintas;
Determino:
Que a disponibilização dos recursos humanos e materiais, incluindo meios e unidades
operacionais, necessários ao desempenho das competências dos órgãos e serviços da AMN,
a título permanente ou temporário, seja efetuada, sem prejuízo do cumprimento da missão
principal da Marinha, numa lógica de aproveitamento de sinergias e de rentabilização de
recursos, de acordo com as seguintes orientações:
1. Área dos recursos humanos
Nesta área, os recursos a disponibilizar pela Marinha à AMN compreendem os
militares, militarizados e civis da Marinha necessários ao seu normal funcionamento, de
acordo com as lotações e mapas de cargos aprovados, a doutrina e os procedimentos gerais
da gestão dos recursos humanos em vigor na Marinha. Incluem-se, também, nesta área a
formação, a saúde, o apoio social, a justiça e a assistência religiosa.
a) Militares
(1) De acordo com a legislação em vigor, os efetivos militares máximos a afetar
pela Marinha à AMN são fixados anualmente por despacho autónomo do
membro do Governo responsável pela área da defesa nacional.
(2) O quantitativo de militares da Marinha autorizados a prestar serviço efetivo
na estrutura orgânica da AMN corresponde a um número máximo, podendo,
por isso, não ser atingido.
(3) Neste contexto, a prestação de serviço de militares da Marinha na estrutura
orgânica da AMN é efetuada no cumprimento das regras em vigor para a
nomeação e colocação de militares, apoiando-se num compromisso e
OA1 N.º 59/21-12-16
2525
consulta regular entre estas duas estruturas, designadamente através da
informação oportuna ao Almirante CEMA e ao Director-Geral da Autoridade
Marítima, pelo Superintendente do Pessoal, quando não for viável assegurar
o provimento de cargos previstos nas lotações aprovadas.
b) Militarizados da Marinha
(1) O quantitativo de efetivos do Pessoal Militarizado da Marinha (PMM)
encontra-se regulado por diploma próprio.
(2) A prestação de serviço dos militarizados da Marinha na estrutura orgânica da
AMN é efetuada com base num compromisso e consulta regular entre estas
duas estruturas, designadamente através da informação oportuna ao
Almirante CEMA e ao Director-Geral da Autoridade Marítima, pelo
Superintendente do Pessoal, quando não for viável assegurar o provimento
de cargos previstos nas lotações aprovadas.
c) Civis do Mapa do Pessoal Civil da Marinha
A prestação de serviço na estrutura orgânica da AMN por pessoal do Mapa do
Pessoal Civil da Marinha é efetuada com base num compromisso e consulta
regular entre estas duas estruturas, designadamente através da informação
oportuna ao Almirante CEMA e ao Director-Geral da Autoridade Marítima, pelo
Superintendente do Pessoal, quando não for viável assegurar o provimento de
cargos previstos nas lotações aprovadas.
d) Formação
(1) A disponibilização de lugares nas atividades de formação realizadas pela
Marinha é efetuada mediante solicitação da AMN, ficando a inscrição
condicionada pela existência de vagas.
(2) De modo a permitir planear as ações de formação no âmbito do Sistema de
Formação Profissional da Marinha, as eventuais necessidades deverão ser
apresentadas de acordo com o previsto no normativo em vigor na Marinha.
(3) Não obstante, caso se verifique manifesta urgência na frequência de uma
ação de formação por elementos da estrutura da AMN, tal deverá ser tido
em consideração, no âmbito da definição da prioridade para esse efeito.
e) Para efeitos do presente parágrafo, a Superintendência do Pessoal disponibiliza
os recursos que no seu âmbito vierem a ser solicitados pela AMN e de acordo
com o planeado, sendo que todas as solicitações não planeadas serão objeto de
análise e decisão do Almirante CEMA.
2. Área dos recursos materiais
Nesta área, os recursos a disponibilizar pela Marinha à AMN compreendem o material
(incluindo o abastecimento e a manutenção), as infraestruturas e as infraestruturas de base
tecnológica necessárias ao normal funcionamento da AMN.
a) Material (incluindo o abastecimento e a manutenção)
(1) A Superintendência do Material (SM) apoia a AMN, designadamente no
domínio das viaturas administrativas e no aprovisionamento,
armazenamento e distribuição dos diversos tipos de material necessário,
com exceção dos equipamentos principais e respetivos lotes de
sobressalentes cuja aquisição seja efetuada pela AMN.
(2) Compete à SM, através da Direção de Abastecimento, a aquisição e
fornecimento aos militares, militarizados e tripulantes de embarcações
salva-vidas, sem custos para o próprio, da dotação inicial e do fornecimento
complementar dos artigos de uniforme de trabalho do pessoal e uniformes
operacionais específicos da AMN.
(3) A SM, através da Direção de Abastecimento, contempla, no âmbito da
gestão global da dotação de combustível da Marinha, uma dotação de
OA1 N.º 59/21-12-16
2626
combustível em espécie afeta à atividade da AMN, a qual se destina ao
abastecimento dos seus meios operacionais.
(4) O fornecimento de material à AMN rege-se pelo normativo em vigor na
Marinha, sendo os artigos a requisitar constantes da corrente de
abastecimento da Marinha.
(5) A inclusão de novos artigos na corrente de abastecimento deve ser proposta,
pela AMN, ao respetivo Organismo de Direção Técnica da Marinha.
(6) A SM promove, no exequível, uma uniformização dos normativos funcionais
e técnicos que regulam esta matéria.
b) Infraestruturas
(1) De entre o património imobiliário do domínio público do Estado afeto ao
MDN, em utilização pela Marinha, uma parcela importante encontra-se
disponibilizada à AMN, competindo ao ramo a sua gestão ordinária.
(2) Neste âmbito, atentas as competências que lhe estão atribuídas, compete à
SM, através da Direção de Infraestruturas, apoiar a AMN na edificação de
novas infraestruturas e na conservação e manutenção das infraestruturas
afetas ao MDN, em utilização pela Marinha e disponibilizadas à AMN.
(3) Ainda neste âmbito, a SM mantém uma relação atualizada das
infraestruturas afetas ao MDN, em utilização pela Marinha e disponibilizadas
à AMN.
(4) A SM promove, no exequível, uma uniformização dos normativos funcionais
e técnicos que regulam esta matéria.
c) Infraestruturas de base tecnológica
(1) A Superintendência das Tecnologias da Informação (STI) assegura a direção,
edificação, operação, manutenção e administração das infraestruturas de
telecomunicações e redes de comunicações, incluindo os centros de
operação de redes e os centros de dados, bem como os Sistemas de
Informação, que suportam a atividade da AMN e são parte integrante da
Arquitetura de Referência da Marinha.
(2) A STI colabora na edificação e manutenção das arquiteturas de processos,
de informação e de sistemas de informação específicos da AMN, sempre que
considerado adequado pela Marinha e pela AMN, face à sua missão,
competências e estrutura.
(3) Assim, a STI, na respetiva área de responsabilidades, integra no seu plano
de atividades o apoio técnico à AMN, no domínio das Tecnologias de
Informação e Comunicação (TIC), das Comunicações e Sistemas de
informação (CSI), da análise e gestão da informação e do arquivo da
informação.
(4) A STI mantém, em colaboração com a DGAM, uma relação atualizada das
infraestruturas de base tecnológica e dos serviços disponibilizados.
(5) A STI promove, no exequível, uma uniformização dos normativos funcionais
e técnicos que regulam esta matéria.
3. Meios e unidades operacionais
Os recursos humanos e materiais a disponibilizar aos órgãos e serviços da AMN
incluem os meios inseridos na Capacidade de Apoio à Autoridade Marítima Nacional do
Sistema de Forças, os quais podem ser reforçados por meios ou unidades operacionais
integrantes de outras capacidades do Sistema de Forças da Marinha, nos termos definidos
abaixo.
a) Os meios disponibilizados pela Marinha em apoio ao exercício das competências
da AMN no que respeita a fiscalização, policiamento e segurança da navegação,
de pessoas e bens, constam da Capacidade de Apoio à Autoridade Marítima
Nacional conforme estabelecido no Sistema de Forças.
b) Sem prejuízo do cumprimento da missão atribuída à Marinha e em função do
planeamento operacional e das capacidades disponíveis em cada momento,
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2727
outros meios ou unidades operacionais (integrantes de outras capacidades do
Sistema de Forças da Marinha) podem ser utilizados em apoio à AMN, mediante
solicitação da DGAM ao Comando Naval.
c) O Comando Naval promulga, ouvida a DGAM, uma diretiva a definir o
empenhamento, em apoio à AMN, dos meios ou unidades operacionais que estão
sob seu comando operacional.
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PAA 41 (A) SUP FUO - III
------- Despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, n.º 89/16, de 21
de dezembro:
CRIAÇÃO DO GRUPO DE TRABALHO E DO GRUPO DE PROGRAMA PARA A
MODERNIZAÇÃO DE MEIA VIDA DAS FRAGATAS DAS CLASSES «BARTOLOMEU DIAS» E
«VASCO DA GAMA».
Considerando que as fragatas das classes «Bartolomeu Dias» e «Vasco da Gama»
constituem o núcleo da Capacidade Oceânica de Superfície da Marinha, face à sua
versatilidade para o cumprimento de um largo espectro de missões, no contexto nacional e
internacional, materializando os requisitos estratégicos e operacionais definidos no Sistema
de Forças de 2014, que estipula a existência de cinco fragatas lança mísseis multipropósito
com helicópteros (FFGH);
Considerando que a necessidade de assegurar a sustentação destes meios durante o
período remanescente do seu ciclo de vida, previsto acontecer até 2035, assume contornos
de natureza de programa e engloba um conjunto de projetos com elevado grau de
integração e de transversalidade técnica, com potencialidades de Pooling & Sharing e de
Smart Defence, mostrando-se morosa e bastante complexa;
Considerando o “modelo de emprego operacional das FFGH” e o “conceito tecnológico
de referência para o MLU FFGH”, constantes da Proposta N.º 20/DIVREC do Estado-Maior da
Armada e que foram aprovados em 30 de maio de 2014;
Considerando que o âmbito, os objetivos, a finalidade, bem como a estrutura da
organização dos recursos humanos para a gestão deste programa, se encontram vertidos
no “Documento Iniciador do Programa de Modernização de Meia Vida das Fragatas”,
aprovado em 1 de agosto de 2014;
Considerando que a Lei Orgânica n.º 7/2015, de 18 de maio, que aprova a Lei de
Programação Militar, assegura, na Capacidade Oceânica de Superfície, a programação
financeira necessária para a concretização deste programa;
Determino:
Programa de Modernização de meia vida das fragatas.
1. O Programa de Modernização de meia vida das fragatas das classes «Bartolomeu
Dias» e «Vasco da Gama» é liderado pelo Superintendente do Material, que assume
a função de Gestor da Modernização.
2. O Gestor da Modernização é o responsável pela gestão global do Programa de
Modernização perante o CEMA, sendo coadjuvado nesta matéria pelo Subchefe do
Estado-Maior da Armada e pelo Diretor de Navios.
3. O Programa de Modernização é operacionalizado por dois grupos interdependentes,
definidos abaixo.
Grupo de Trabalho para a modernização de meia vida das fragatas (GT MLU FFGH).
4. É criado o Grupo de Trabalho para a modernização de meia vida das fragatas das
classes «Bartolomeu Dias» e «Vasco da Gama» (GT MLU FFGH).
5. O GT MLU FFGH é chefiado pelo Subchefe do Estado-Maior da Armada e integra o
Chefe da Divisão de Recursos, designado por Coordenador, o Chefe do Grupo de
Programa para a modernização de meia vida das fragatas das classes «Bartolomeu
Dias» e «Vasco da Gama» (GP MLU FFGH) e oficiais representantes do Estado-Maior
da Armada, do Comando Naval, da Superintendência do Pessoal, da
Superintendência do Material, da Superintendência das Finanças e da
Superintendência das Tecnologias da Informação.
6. Os representantes previstos no número anterior são nomeados pelas áreas
funcionais representadas no GT MLU FFGH.
7. Compete ao GT MLU FFGH:
a) Promover, conforme se revele necessário, a gestão da mudança na estrutura da
Marinha (nas áreas operacional, do pessoal, do material, das finanças e das
tecnologias da informação), tendo como propósito a adaptação dos processos às
necessidades determinadas pela modernização das fragatas;
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b) Promover e dinamizar a integração dos navios modernizados na Marinha,
designadamente nas áreas de apoio técnico, de informação logística, do
abastecimento e das infraestruturas;
c) Promover a preparação das ações de formação e treino das guarnições, que
decorrem do programa de modernização, em ligação com as entidades
responsáveis pela sua execução, bem como o apetrechamento e preparação dos
organismos de manutenção do segundo e terceiro escalões.
8. Compete ao Chefe do GT MLU FFGH dirigir a actividade do Grupo de Trabalho.
9. Compete ao Coordenador do GT MLU FFGH:
a) Apoiar o Chefe do GT MLU FFGH no planeamento, coordenação e controlo da
atividade do Grupo de Trabalho e em toda a atividade de relacionamento
externo;
b) Propor superiormente o planeamento, a coordenação e a promoção das
atividades de integração na Marinha, assegurando o rigor dos conteúdos dos
produtos globais da gestão do MLU FFGH, designadamente, o Plano de Gestão do
Programa, os relatórios de estado e a gestão de alterações ao programa;
c) Identificar e propor as medidas complementares ou alternativas que considere
necessárias e adequadas à execução do programa;
d) Assegurar que a coordenação e controlo dos trabalhos sejam efetuados em
conformidade com a doutrina para a gestão de projetos em vigor na Marinha;
e) Manter o Chefe do GT MLU FFGH informado sobre a evolução da execução dos
trabalhos, de acordo com o plano de comunicação que for aprovado.
10. O GT MLU FFGH é apoiado administrativamente pelo Estado-Maior da Armada.
Grupo de Programa para a modernização de meia vida das fragatas (GP MLU FFGH).
11. É criado o GP MLU FFGH, na dependência do Diretor de Navios.
12. A constituição do GP MLU FFGH não pode incrementar as necessidades de pessoal
afeto à matriz interna da Marinha.
13. O GP MLU FFGH é chefiado por um oficial superior colocado na Direção de Navios e
integra, com caráter permanente, na situação de acumulação, militares e civis de
reconhecida competência nas diferentes áreas tecnológico-funcionais, colocados em
órgãos da Marinha, num quantitativo máximo de 31 elementos. Em caso de conflito
no exercício dos cargos acumulados, prefere a atividade do GP MLU FFGH.
14. O GP MLU FFGH tem um ciclo de rendição adequado às necessidades de gestão das
fases do programa, sem prejuízo de fatores supervenientes da gestão de pessoal,
competindo ao Superintendente do Pessoal, sob proposta do Diretor de Navios, com
a concordância prévia do Superintendente do Material, a nomeação do pessoal das
áreas tecnológico-funcionais referidas no número 13.
15. Não obstante o supramencionado, poderão ser criados Grupos de Projeto Integrado
(GPI), para o desenvolvimento dos projetos de maior complexidade.
16. Os GPI previstos no número anterior serão constituídos pelos militares e civis,
colocados nos organismos da Marinha, que sejam considerados fundamentais à
consecução dos objectivos do GPI, sendo que o envolvimento desses militares e
civis será aquele que for julgado conveniente, atendendo às especificidades dos
projetos e às disponibilidades de pessoal.
17. A avaliação individual dos militares que integram o GP MLU FFGH processa-se nos
termos do Regulamento de Avaliação do Mérito dos Militares da Marinha (RAM).
Para efeitos do disposto no art.º 14.º do RAM, tendo em consideração o disposto no
número 13, bem como o facto da atividade do Grupo de Programa ser permanente,
os militares que integram o GP MLU FFGH são avaliados como se indica:
a) É designado como primeiro avaliador do Chefe do GP MLU FFGH o Diretor de
Navios;
b) São designados como primeiro e segundo avaliador dos restantes militares que
integram o GP MLU FFGH, respetivamente, o Chefe do GP MLU FFGH e o Diretor
de Navios.
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3030
18. O GP MLU FFGH encontra-se subordinado à autoridade técnica do Superintendente
do Material e à direção técnica do Diretor de Navios, em tudo o que se relacione
com a execução do programa de modernização de meia vida das fragatas.
19. Compete ao GP MLU FFGH:
a) Definir, planear, executar e controlar a execução dos projetos, concretizando as
ações tendentes à criação e desenvolvimento, no âmbito do pessoal e do
material, do programa de modernização a realizar, tendo em vista a sua
formulação, bem como a sua posterior contratação, acompanhamento e
fiscalização;
b) Promover a obtenção de eventuais bens e serviços que se revelem
indispensáveis à concretização do programa, nos limites financeiros aprovados;
c) Integrar as equipas dos projetos do programa de modernização, incluindo as
equipas de acompanhamento e fiscalização que venham a ser constituídas no
âmbito de compromissos assumidos do mesmo programa.
20. Compete ao Chefe do GP MLU FFGH:
a) Chefiar e dirigir o pessoal atribuído ou agregado ao Grupo de Programa,
exercendo a competência disciplinar sobre o pessoal a ele atribuído;
b) Propor superiormente o planeamento das ações a desenvolver: definição,
planeamento, execução e controlo dos projetos do programa;
c) Planear, coordenar e controlar a atividade do Grupo de Programa e toda a
atividade de relacionamento externo;
d) Identificar e propor as medidas complementares ou alternativas que considere
necessárias e adequadas à execução das atividades do Grupo de Programa;
e) Assegurar que a coordenação e o controlo das atividades do Grupo de Programa
sejam efetuados em conformidade com a doutrina para a gestão de projetos em
vigor na Marinha;
f) Assegurar a avaliação individual dos militares integrados no GP MLU FFGH, nos
termos do RAM e do disposto no número 17;
g) Apoiar a coordenação dos GPI, criados nos termos do disposto nos números 15 e
16, para a sincronização de planeamentos e a execução e controlo dos principais
projetos;
h) Informar o Diretor de Navios sobre a evolução da execução do projeto, de
acordo com o plano de comunicação que for aprovado.
21. O GP MLU FFGH é apoiado administrativamente pela Direção de Navios.
Disposições finais.
22. O Chefe do GT MLU FFGH e o Chefe do GP MLU FFGH asseguram o funcionamento
articulado entre os respetivos grupos, garantindo desta forma a integridade e
concretização plena dos objetivos do Programa de Modernização.
23. Os encargos associados às atividades do GT MLU FFGH e do GP MLU FFGH são
suportados pela Lei de Programação Militar - Capacidade Oceânica de Superfície,
e/ou por outra fonte de financiamento que venha a ser determinada.
24. O GT MLU FFGH e o GP MLU FFGH são extintos após a conclusão do programa de
modernização de meia vida das fragatas e o cumprimento integral dos demais
compromissos assumidos neste âmbito.
25. O presente despacho produz efeitos na data da sua assinatura.