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OFICINA LABORATÓRIODE PRÁTICAS HACKEADAS
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“É simples, o ser humano produz obras; pois bem, a gente faz o que tem que ser feito: a gente se serve delas.”
Serge Daney
“Hacker é um indivíduo que se dedica, com intensidade incomum, a conhecer e modicar os aspectos mais internos de dispositivos, programas e redes de computadores. Graças a esses conhecimentos, um hacker frequentemente consegue obter soluções e efeitos extraordinários, que extrapolam os limites do funcionamento "normal" dos sistemas como previstos pelos seus criadores. Os verbos "hackear" e "raquear" costumam ser usados para descrever modicações e manipulações não triviais ou não autorizadas em sistemas de computação.”
Wikipedia
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“Como produzir singularidades, como elaborar sentidos a partir dessa massa caótica de objetos, de nomes próprios, de referências que
constituem nosso cotidiano?” Nicolas Bourriaud
OFICINA LABORATÓRIO DE PRÁTICAS HACKEADAS
A OFICINA|LABORATÓRIO DE PRÁTICAS HACKEADAS é uma ação formativa que propõe um espaço horizontal de experimentação em dança. Para desenvolver esse processo nos inspiramos na gura contemporânea do hacker - um sujeito que se dedica a se apropriar de ferramentas e sistemas disponíveis no mundo para desenvolve-los e aprimorá-los - como um modo de produção num tempo em que o acesso a uma multiplicidade de informações e ferramentas tem marcado nosso cotidiano. A proposta é partir dos interesses e motivações de cada participante para explorar a invenção de corporeidades e estados de presença., um jogo de apde apropriações e reinvenções a partir de práticas hackeadas de diferentes linguagens artísticas e outros campos de conhecimento.
O trabalho se desenvolve a partir de três processos simultâneos. O primeiro deles consiste em práticas físicas que visam sensibilizar os participantes, ampliar a percepção, investigar estados corporais e ativar qualidades de presença. O segundo, inclui entrar em contato com textos, sons, imagens, e lmes que podem contribuir com os processos individuais e coletivos, lançando provocações, desestabilizando noções pré-determinadas sobre dança e arte, e apre-sentando outras possibilidades de produção. O terceiro processo consiste em explorar o corpo como dispositivo performativo, que afeta e é afetado pelo contexto em que se insere, através da elaboração de pequenas células coreográcas pelos participantes.
A proposta deste trabalho é pensar esse conjunto de ações como um percurso por entre um universo de referências e provocações, que ganha corpo e forma a partir das motivações de cada participante em diálogo com o coletivo. Além disso, o Laboratório de práticas hackeadas também se propõe questionar a noção de autoria desde o momento da criação, experimentar modos de produção que não dependem de uma formação linear ou especializada, ou da necessidade de produzir obras originais e genuínas, aproximando artistas de outras linguagens e não-artistas de processos de criação em dança.
Público Alvo: jovens e adultos com ou sem experiência anterior em artes performativas.
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