UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL
CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AMBIENTAL
LETICIA DE BARROS SOLANO
O PROCEDIMENTO DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL DE
POSTOS DE COMBUSTÍVEIS NO ESTADO DE MATO
GROSSO DO SUL
CAMPO GRANDE – MS
Dezembro/2009
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL
CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AMBIENTAL
LETICIA DE BARROS SOLANO
O PROCEDIMENTO DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL DE
POSTOS DE COMBUSTÍVEIS NO ESTADO DE MATO
GROSSO DO SUL
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado
ao Curso de Graduação em Engenharia
Ambiental da Universidade Federal de Mato
Grosso do Sul, como parte dos requisitos para
obtenção do título de Engenheira Ambiental.
ORIENTADOR: Prof. Me. Luiz Augusto
Araujo do Val
CAMPO GRANDE – MS
Dezembro/2009
ii
DEDICATÓRIA
A Deus,
por estar presente nas horas que
mais precisei, fazendo com que eu
acreditasse no meu potencial e
criasse forças para continuar sempre.
iii
AGRADECIMENTOS
Ao meu pai e à minha mãe, por serem pessoas maravilhosas, a base do meu
aprendizado, nos quais posso me espelhar e principalmente me orgulhar.
Ao meu irmão, pelas conversas e pela amizade, pelas cobranças e sugestões.
Às minhas amigas Claudia, Cristina, Gilmara e Rafaela por terem feito esses 5 anos
serem mais gratificantes, divertidos e prazerosos, por terem me ensinado muito e, em especial,
agradeço à Mariana por sempre se preocupar comigo e me cobrar, pelos trabalhos juntas e
discussões necessárias e desnecessárias, pelo apoio acima de tudo.
Aos meus amigos Felipe, Martinho, Tainá e Vanessa, que mesmo estando longe
algumas vezes sei que sempre poderei contar com eles.
Ao meu orientador, Prof. Me. Luiz Augusto Araujo do Val, por ter me dado esse voto
de confiança na hora em que mais precisei.
Aos demais professores, que sempre foram muito atenciosos e nunca se cansaram de
transmitir seus conhecimentos.
Ao IMASUL e à SEMADUR, pelo fornecimento das informações e pela atenção
prestada.
A todos que, de alguma maneira, contribuíram com a elaboração desse estudo.
iv
SUMÁRIO
DEDICATÓRIA .............................................................................................................................................. II
AGRADECIMENTOS ....................................................................................................................................III
SUMÁRIO ..................................................................................................................................................... IV
LISTA DE FIGURAS ...................................................................................................................................... V
LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS ...................................................................................................... VI
RESUMO...................................................................................................................................................... VII
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................... 1
2. OBJETIVOS ................................................................................................................................................ 3
2.1. Objetivo Geral ...................................................................................................................................... 3 2.2. Objetivos Específicos ............................................................................................................................ 3
3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ..................................................................................................................... 4
3.1. Histórico da Consciência Ambiental ...................................................................................................... 4 3.2. Origem do Licenciamento Ambiental .................................................................................................... 6
3.2.1. Constituição Federal ....................................................................................................................... 6 3.2.2. Política Nacional do Meio Ambiente .............................................................................................. 7
3.3. Licenciamento Ambiental...................................................................................................................... 8 3.4. Licenciamento Ambiental de Postos Revendedores de Combustíveis.....................................................12
4. METODOLOGIA .......................................................................................................................................16
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO .................................................................................................................17
5.1. Processo de Licenciamento de Postos de Combustíveis pelo Órgão Estadual - IMASUL .......................17 5.1.1. Processo disponibilizado pelo IMASUL ........................................................................................19
5.2. Processo de Licenciamento de Postos de Combustíveis pelo Órgão Municipal - SEMADUR .................21 5.2.1. Processo Disponibilizado pela SEMADUR ....................................................................................22
6. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES ....................................................................................................25
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .........................................................................................................27
APÊNDICES...................................................................................................................................................29
APÊNDICE A – Análise do processo realizado pelo IMASUL ....................................................................30 APÊNDICE B – Análise do processo realizado pela SEMADUR .................................................................33
ANEXOS ........................................................................................................................................................37
ANEXO A – Documentação exigida pelo IMASUL para comércio de combustível e lubrificante .................38 ANEXO B – Requerimento padrão fornecido pelo IMASUL .......................................................................43 ANEXO C – Cadastro para postos de combustíveis fornecido pelo IMASUL ...............................................45 ANEXO D – Documentação exigida pela SEMADUR para comércio de combustível e lubrificante .............48 ANEXO E – Requerimento padrão fornecido pela SEMADUR ....................................................................51 ANEXO F – Cadastro para revendedor de combustível fornecido pela SEMADUR ......................................53
v
LISTA DE FIGURAS
FIGURA 5.1 – Estrutura organizacional do IMASUL para o processo de licenciamento
ambiental de posto de combustíveis..........................................................................................19
FIGURA 5.2 – Estrutura organizacional da SEMADUR para o processo de licenciamento
ambiental de posto de combustíveis..........................................................................................22
vi
LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS
CAT Central de Atendimento ou Central de Atendimento Técnico
CJUR Coordenadoria Jurídica
CONAMA Conselho Nacional do Meio Ambiente
DCAM Departamento de Controle Ambiental
DEURB Departamento Urbanístico
DFLA Divisão de Fiscalização e Licenciamento Ambiental
DFMA Divisão de Fiscalização e Monitoramento Ambiental
DLMA Departamento Licenciamento e Monitoramento Ambiental
EIA/RIMA Estudo de Impacto Ambiental e de Relatório de Impacto Ambiental
GAB Gabinete da unidade
GAO Gerência de Apoio Operacional
GBIO Gerência de Conservação de Biodiversidade
GCF Gerência de Controle e Fiscalização
GEO Unidade de Geoprocessamento
GLA Gerência de Licenciamento Ambiental
GUC Gerência de Unidades de Conservação
IBAMA Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
IMASUL Instituto de Meio Ambiente do Mato Grosso do Sul
LI Licença de Instalação
LO Licença de Operação
LP Licença Prévia
MS Mato Grosso do Sul
NBR Normas Brasileiras
PNMA Política Nacional do Meio Ambiente
SEMADUR Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano
SILAM Sistema Municipal de Licenciamento e Controle Ambiental
SISNAMA Sistema Nacional do Meio Ambiente
vii
RESUMO
A finalidade do licenciamento ambiental de atividades efetiva e potencialmente poluidoras é
de adequá-las de forma que os danos ao meio ambiente sejam reduzidos. Com o aumento
significativo de acidentes e vazamentos em postos de combustíveis, surge a urgente
necessidade de regularizar tais atividades. Neste trabalho, os principais aspectos responsáveis
pela morosidade na conclusão dos processos foram apontados, bem como sugeridas algumas
modificações. O principal objetivo foi levantar os procedimentos de licenciamento ambiental
de postos revendedores de combustíveis, sendo um realizado pelo órgão ambiental
competente do Estado de Mato Grosso do Sul e o outro pelo órgão ambiental competente do
Município de Campo Grande – MS. Os resultados demonstraram que, no Município, a
legislação é cumprida devido ao simplificado procedimento pelo qual o processo de
licenciamento ambiental é submetido e à proximidade entre o órgão e as atividades a serem
licenciadas. As dificuldades maiores foram encontradas no Estado. A estrutura organizacional
rebuscada, a existência de unidades auxiliares enfraquecidas, o não cumprimento dos prazos
estabelecidos, a diversidade e complexidade de alguns processos e as longas distâncias a
serem percorridas geram um quadro crítico em relação à agilidade na conclusão dos processos.
Algumas das sugestões foram a descentralização da gestão ambiental no Estado, aumento nos
prazos de análise, criação de roteiros para análise e metas a serem cumpridas, divulgação de
atividades ambientalmente corretas (marketing verde).
Palavras-chave: Legislação Ambiental, Licenciamento Ambiental, Postos de Combustíveis.
1
1. INTRODUÇÃO
Desde a Lei Federal nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, o licenciamento ambiental é
um dos mais importantes instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA) para
o controle de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras. A importância do
licenciamento de atividades de revenda de combustíveis ganha maior amplitude quando se
considera que a natureza deste ramo de atividade tem potencial indicativo de degradação ou
poluição ao meio ambiente. Além disso, o Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA)
exige através da Resolução nº 273, de novembro de 2000, a emissão de licenças ambientais
dos postos de combustíveis desde o planejamento até a operação.
As indústrias de petróleo lidam diariamente com problemas decorrentes de
vazamentos, derrames e acidentes durante a exploração, refino, transporte e operações de
armazenamento do petróleo e seus derivados (CORSEUIL & MARINS, 1997). A ocorrência
de vazamentos de combustíveis vem aumentando significativamente nos últimos anos em
função de vários fatores, como a manutenção inadequada ou insuficiente, a obsolescência do
sistema e equipamentos, a falta de treinamento de pessoal, a ausência ou uso inadequado de
sistema de detecção de vazamentos. E dentre as consequências, está a contaminação de corpos
d'água subterrâneos e superficiais, do solo e do ar, bem como incêndios e explosões. A
preocupação aumenta pelo fato de que parte desses estabelecimentos localiza-se em áreas
densamente povoadas.
A contaminação de águas subterrâneas por vazamentos em postos de combustíveis é
uma preocupação crescente no Brasil e mais antiga, por exemplo, nos Estados Unidos
(SUGIMOTO, 2004). Até 1999, foi estimado a existência de mais de 1,5 milhão de tanques
subterrâneos de armazenamento de gasolina nos Estados Unidos. Destes, 400 mil já foram
substituídos ou adaptados de acordo com as legislações federais. Mesmo assim, mais de 250
mil casos de vazamentos já foram identificados e mais de 97 mil ações remediadoras foram
implementadas. Semanalmente, mais de mil novos vazamentos estão sendo encontrados em
todo o território norte-americano. Os custos da recuperação para a extração do combustível e
o tratamento do solo na área do posto de serviço e nas proximidades são de aproximadamente
US$ 125 mil (U.S. ENVIRONMENTAL PROTECTION AGENCY apud VALENTIN, 2006).
Se houver contaminação da água subterrânea, o tratamento custará em torno de US$ 100 mil a
US$ 1 milhão por posto de serviço (REGGIANI apud VALENTIN, 2006).
2
De acordo com a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustível – ANP
(2009a), até o final de 2008, operavam aproximadamente 37 mil postos revendedores de
combustíveis no Brasil, sendo que a maioria foi construída na década de 1970. Com uma
média de vida útil de 25 anos para tanques subterrâneos, supõe-se que eles já estejam
comprometidos. No Estado de Mato Grosso do Sul (MS), estão registrados 1.048 postos
revendedores de combustíveis. Desses, 768 estão localizados no interior do Estado, sendo 427
revendedores autorizados em operação. Em Campo Grande, capital de MS, foram encontrados
280 registros de postos revendedores de combustíveis. Os revendedores autorizados em
operação resultam em 164 (ANP, 2009b). O Cadastro na ANP não tem período de validade,
precisando apenas de atualização quando ocorrer mudança de bandeira, alteração da razão
social, modificação na quantidade de combustíveis revendida, dentre outros. Portanto, os
postos revendedores de combustíveis que constam como não autorizados podem estar
enquadrados em algumas dessas condicionantes.
O licenciamento ambiental de postos de combustíveis impõe a troca dos tanques
antigos, considerados obsoletos por serem feitos com materiais mais suscetíveis à corrosão,
pelos novos tanques de parede dupla, formada por uma camada interna de aço carbono e um
revestimento externo de fibra de vidro, com sensor que monitora vazamento nos interstícios
dos tanques, dentre outras exigências. Pretende-se, assim, evitar vazamentos e acidentes no
decorrer do desenvolvimento da atividade de revenda de combustíveis, bem como os gastos
com a recuperação de áreas atingidas.
Em vista da necessidade de eficácia no processo de licenciamento ambiental, bem
como de agilidade, buscou-se aqui identificar o processo de licenciamento permitindo assim
verificar as deficiências encontradas decorrentes tanto de falhas nas legislações quanto nos
recursos humanos.
3
2. OBJETIVOS
2.1. Objetivo Geral
Fazer um levantamento dos procedimentos de licenciamento ambiental de postos de
combustíveis realizados pelos órgãos competentes do Município de Campo Grande – MS e do
Estado de Mato Grosso do Sul.
2.2. Objetivos Específicos
Analisar os processos de licenciamento ambiental de um posto de combustíveis
de Campo Grande – MS e outro de São Gabriel do Oeste – MS, desde o requerimento da
licença prévia até a obtenção da licença de operação;
descrever a cronologia do caminho percorrido pelos processos dentro do órgão
ambiental;
verificar o cumprimento às legislações vigentes;
sugerir possíveis modificações que possam melhorar e agilizar o processo de
licenciamento ambiental.
4
3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
3.1. Histórico da Consciência Ambiental
Após a II Guerra Mundial, o mundo iniciou um ciclo de crescimento desenfreado de
produção e de consumo e isto gerou consequências como a fome, a escassez de água, a crise
energética, o aparecimento de epidemias, a intensificação de secas e enchentes e ainda
previsões de um esgotamento total dos recursos naturais existentes. Há algumas décadas, este
desequilíbrio ambiental, causado pelo envenenamento progressivo do planeta, levantou a
questão da preservação do equilíbrio ambiental, sendo motivo para vários encontros, debates e
acordos. As decisões resultantes tornam-se fator primordial para o desenvolvimento deste
século, ainda mais se envolvidos quase todos os países do mundo (NASCIMENTO, 2003).
A primeira manifestação concreta em relação aos problemas ambientais surgiu na
década de 1960, em Roma, Itália. O Clube de Roma reunia chefes de estado, humanistas,
cientistas e uma série de outros interessados com o objetivo de analisarem a situação mundial
e oferecerem previsões e soluções para o futuro da humanidade. Em 1968, na sua primeira
reunião significativa, o Clube de Roma chegou à conclusão de que o mundo teria que
diminuir a demanda pelos recursos naturais e que seria necessário reduzir gradualmente a
produção de resíduos, ou seja, produzir menos. Porém, justamente neste período ocorria um
grande crescimento, com um modelo consumista, como conseqüência das duas grandes
guerras passadas, inviabilizando esta primeira proposta (HINZ, 2007).
Nos anos de 1970, década da regulamentação e do controle ambiental, começou-se a
estruturar os órgãos ambientais e suas respectivas legislações (VALLE, 2004). O marco foi
em 1972, com a assinatura do Tratado de Estocolmo na I Conferência Mundial sobre Meio
Ambiente em Estocolmo, Suécia, onde se chegou a conclusão de que a solução não era
diminuir a produção, como propôs o Clube de Roma, e sim começar a pensar em produzir
melhor, aproveitando mais as matérias-primas e os recursos naturais do planeta, para que estes
tivessem uma duração maior (NASCIMENTO, 2003). Como decorrência desse fato, ficou
instituído o dia 5 (cinco) de junho como o Dia Internacional do Meio Ambiente e foi criado o
Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA ou UNEP, em inglês), com o
objetivo de prover liderança e encorajar parcerias no cuidado ao ambiente, informando e
5
capacitando nações e povos a aumentar sua qualidade de vida sem comprometer a das futuras
gerações. Foi consolidado, então, o conceito de Desenvolvimento Sustentável – que veio à
tona apenas em 1992 – e, em 1978, surgiu o primeiro selo ecológico, Anjo Azul, na Alemanha,
rótulo para produtos ambientalmente corretos (VALLE, 2004).
Na década de 1980, emergiram empresas especializadas na elaboração de Estudo de
Impacto Ambiental e de Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA), devido às legislações
que controlavam a instalação de novas indústrias e estabeleciam exigências para as emissões
de indústrias existentes (VALLE, 2004). O tema ambiental passa a ser visto como uma
necessidade pelos empresários, ou seja, uma forma de reduzir o desperdício de matérias-
primas e assegurar uma boa imagem para a empresa que adere às propostas ambientalistas. No
final da década, em 1987, surgiu o Protocolo de Montreal, que propôs uma redução final de
50% no consumo de cinco CFCs (clorofluorcarbonetos) até 1999, e um congelamento no
consumo de três halons, com um período de tolerância para os países em desenvolvimento
para possibilitar que eles suprissem suas necessidades básicas internas (PNUMA, 1996).
Em 1992, o Brasil sediou a II Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e
Desenvolvimento (UNCED) na cidade do Rio de Janeiro. A reunião ficou conhecida como
Rio 92 e os objetivos da conferência foram: convenções sobre o clima e a biodiversidade e a
declaração sobre florestas. A Rio 92 também aprovou projetos como a Declaração do Rio
(Declaração de Meio Ambiente e Desenvolvimento) e a Agenda 21 (plano de ação para
realização do desenvolvimento sustentável no século XXI).
Em 1997, o Protocolo de Quioto foi assinado com o principal objetivo de fazer com
que alguns países reduzissem seus níveis de emissões de gases de efeito estufa, até 2012, em
aproximadamente 5% abaixo dos níveis de 1990. Mas, houve um ponto do tratado que gerou
controvérsias: o protocolo definiu que países em desenvolvimento não precisariam reduzir sua
taxa de emissões gasosas e, assim sendo, em 2001, os Estados Unidos declararam sua
oposição ao acordo e decidiram que não ratificariam o Protocolo de Quioto, alegando danos à
economia do país. O Protocolo de Quioto entrou em vigor em 16 de fevereiro de 2005 depois
que 168 nações o ratificaram (WWF, 2009).
O Brasil sempre participou de acordos e convenções com relação ao meio ambiente.
As primeiras iniciativas ambientalistas se originaram na década de 1950, com ações de grupos
preservacionistas. Nesse período, as preocupações estavam restritas aos meios científicos e o
modo de atuação era estritamente conservacionista. Na década de 1960, surgiram os
movimentos sociais e projetos para conservação ecológica, através de instituições e
organizações não-governamentais (ONGs). A partir da década de 1970, entrou em cena o
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ecologismo dos políticos preocupados com os interesses econômicos e as relações
internacionais. Já na década de 1980, iniciou-se o ecologismo dos setores econômicos e a
multiplicação das práticas sócio-ambientais. Mais recentemente, na década de 1990, foram
aprovadas várias normas para mensuração da qualidade ambiental, bem como modificação da
legislação, tornando-a mais restritiva (MMA, 2009).
3.2. Origem do Licenciamento Ambiental
Dois passos foram essenciais para o surgimento do licenciamento ambiental, que levou
certo tempo para se consolidar e começar a surtir o efeito desejado. O primeiro foi o capírulo
exclusivo ao meio ambiente na Constituição Federal. O segundo foi o Decreto nº 99.274/1990,
que regulamentou a Lei Federal nº 6.938/1981, determinando definitivamente a
obrigatoriedade do licenciamento ambiental.
3.2.1. Constituição Federal
A partir da Constituição Federal de 1988, passou a existir no Brasil instrumentos
jurídicos para qualquer cidadão inferir no processo de degradação ambiental, confirmando a
tendência à maior regulamentação ambiental para o funcionamento das empresas. Ao dedicar
de forma inovadora todo um capítulo ao meio ambiente, a constituição impôs como obrigação
da sociedade e do próprio Estado, a preservação e defesa do meio ambiente para as presentes
e futuras gerações. Diga-se, no entanto, que pouco antes disso, atividades econômicas das
quais pudessem resultar intervenções no meio ambiente estavam submetidas ao controle dos
Poderes Públicos.
Uma das exigências para assegurar a efetividade do direito ao meio ambiente
ecologicamente equilibrado é o estudo prévio de impacto ambiental de obras ou atividades a
serem instaladas que possam degradar o meio ambiente, a que se dará publicidade. Aquele
que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente degradado, de
acordo com a solução técnica exigida pelo órgão público competente (BRASIL, 2006). Com
isso, o licenciamento ambiental cria forças e novas leis e decretos surgem para complementar
e alterar as exigências antes cobradas.
7
3.2.2. Política Nacional do Meio Ambiente
A Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA) foi estabelecida pela Lei Federal nº
6.938, de 31 de agosto de 1981 (regulamentada pelo Decreto nº 99.274/1990), e tem por
objetivo assegurar condições ao desenvolvimento econômico-social, aos interesses da
segurança nacional e à proteção da dignidade da vida humana juntamente com a preservação,
melhoria e recuperação da qualidade ambiental (BRASIL, 1981).
Para efeito de organização, criou-se o Sistema Nacional do Meio Ambiente
(SISNAMA), constituído por órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal,
dos Territórios e dos Municípios, bem como as fundações instituídas pelo Poder Público. O
SISNAMA ficou estruturado da seguinte forma:
I. órgão superior: Conselho de Governo – assessoria do Presidente da República na
formulação da política nacional e de diretrizes para o meio ambiente;
II. órgão consultivo e deliberativo: Conselho Nacional do Meio Ambiente
(CONAMA) – define normas e padrões compatíveis com o meio ambiente
ecologicamente equilibrado e essencial à sadia qualidade de vida;
III. órgão central: Secretaria do Meio Ambiente da Presidência da República –
coordena e controla a política nacional e as diretrizes governamentais fixadas para
o meio ambiente;
IV. órgão executor: Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais
Renováveis (IBAMA) – executa e faz executar, como órgão federal, a política e as
diretrizes destinadas ao meio ambiente;
V. órgãos seccionais: órgãos ou entidades estaduais responsabilizados pela execução
de programas, projetos e pelo controle e fiscalização de atividades capazes de
provocar a degradação ambiental;
VI. órgãos locais: órgãos ou entidades municipais, responsáveis pelo controle e
fiscalização dessas atividades, nas suas respectivas jurisdições.
Os instrumentos da PNMA são os meios pelos quais a teoria é colocada em prática.
Dentre eles, está o licenciamento de atividades e estabelecimentos efetiva e potencialmente
poluidores definidos na lei. Ficou determinado que construção, instalação, ampliação e
funcionamento de tais utilizadores de recursos ambientais, bem como dos capazes de causar
degradação ambiental, dependem de prévio licenciamento de órgão integrante do SISNAMA
(BRASIL, 1981).
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As normas e critérios para o licenciamento ambiental são estabelecidos pelo
CONAMA, mediante proposta do IBAMA. Os Estados, na esfera e áreas de suas
competências, devem elaborar normas supletivas e complementares e padrões relacionados
com o meio ambiente, observados os que forem estabelecidos pelo CONAMA, não podendo
ser menos restritivos. Os municípios, por sua vez, também podem elaborar normas,
observados os padrões estabelecidos a nível federal e estadual, apresentando os mesmos
limites ou de maior restrição (BRASIL, 1981).
3.3. Licenciamento Ambiental
De acordo com a Resolução CONAMA nº 237, de 19 de dezembro de 1997,
licenciamento ambiental é o procedimento administrativo pelo qual o órgão ambiental
competente licencia a localização, instalação, ampliação e operação de empreendimentos e
atividades utilizadores de recursos ambientais, considerados efetiva ou potencialmente
poluidores ou daqueles que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental,
considerando as disposições legais e regulamentares e as normas técnicas aplicáveis ao caso
(CONAMA, 1997).
A licença ambiental é o ato administrativo pelo qual o órgão ambiental competente
estabelece as condições, restrições e medidas de controle ambiental que deverão ser
obedecidas pelo empreendedor (CONAMA, 1997). São três tipos de licença, abaixo descritas:
I. Licença Prévia (LP) – concedida na fase preliminar do planejamento do
empreendimento ou atividade aprovando sua localização e concepção, atestando a
viabilidade ambiental e estabelecendo os requisitos básicos e condicionantes a
serem atendidos nas próximas fases de sua implementação;
II. Licença de Instalação (LI) – autoriza a instalação do empreendimento ou atividade
de acordo com as especificações constantes dos planos, programas e projetos
aprovados, incluindo as medidas de controle ambiental e demais condicionantes,
da qual constituem motivo determinante;
III. Licença de Operação (LO) – autoriza a operação da atividade ou empreendimento,
após a verificação do efetivo cumprimento do que consta das licenças anteriores,
com as medidas de controle ambiental e condicionantes determinados para a
operação.
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É de competência do IBAMA o licenciamento de atividades e obras cujos impactos
ambientais diretos ultrapassem os limites territoriais do País ou de um ou mais Estados,
estejam localizadas no mar territorial, na plataforma continental, na zona econômica exclusiva,
em terras indígenas ou em unidades de conservação do domínio da União ou sejam destinadas
a manipular material radioativo ou utilizar energia nuclear (CONAMA, 1997).
Ao órgão ambiental estadual, compete o licenciamento dos empreendimentos e
atividades cujos impactos ambientais diretos ultrapassem os limites territoriais de um ou mais
municípios, estejam localizados em mais de um município, em unidades de conservação de
domínio estadual, em florestas e demais formas de vegetação natural de preservação
permanente (CONAMA, 1997).
O licenciamento de obras e atividades de impacto ambiental local compete ao órgão
ambiental municipal, e mais aquelas que lhe forem delegadas pelo Estado por instrumento
legal ou convênio (CONAMA, 1997).
As atividades e empreendimentos a serem licenciados estão determinados na
Resolução CONAMA nº 237/1997, bem como o procedimento a ser seguido, obedecendo às
seguintes etapas:
I. definição pelo órgão ambiental competente dos documentos, projetos e estudos
ambientais necessários ao início do processo de licenciamento correspondente à
licença a ser requerida, com a participação do empreendedor;
II. requerimento da licença ambiental pelo empreendedor, munido de todas as
exigências, dando-se a devida publicidade;
III. análise pelo mesmo órgão ambiental dos documentos, projetos e estudos
ambientais apresentados e a realização de vistorias técnicas, quando necessárias;
IV. solicitação de esclarecimentos e complementações ao empreendedor ou
responsável uma única vez, em decorrência da análise, podendo haver a reiteração
da mesma solicitação caso as justificativas tenham sido insatisfatórias;
V. audiência pública, quando couber, de acordo com a regulamentação pertinente;
VI. solicitação de esclarecimentos e complementações pelo órgão ambiental
competente, decorrentes de audiências públicas, podendo haver reiteração da
solicitação quando os esclarecimentos não tenham sido satisfatórios;
VII. emissão de parecer técnico conclusivo e, quando couber, parecer jurídico;
VIII. deferimento ou indeferimento do pedido de licença, dando-se a devida publicidade.
O prazo a contar do ato de protocolar o requerimento até seu deferimento ou
indeferimento deve ser no máximo de 6 (seis) meses, ressalvados os casos em que houver
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EIA/RIMA e audiência pública, quando o prazo será de até 12 (doze) meses. O órgão
ambiental competente pode estabelecer prazos de análise diferenciados para cada modalidade
de licença (LP, LI e LO), em função das peculiaridades da atividade ou empreendimento,
desde que não ultrapasse o limite estabelecido (CONAMA, 1997).
O empreendedor deve atender a solicitação de esclarecimentos e complementações
formuladas pelo órgão ambiental dentro do prazo máximo de 4 (quatro) meses, a contar do
recebimento da respectiva notificação (CONAMA, 1997).
Nos dois casos, os prazos estipulados só podem ser prorrogados desde que justificados
e com a concordância do empreendedor e do órgão ambiental. Ao empreendedor, o não
cumprimento dos prazos gera o arquivamento de seu pedido de licença. O arquivamento do
processo de licenciamento não impede a apresentação de novo requerimento de licença,
mediante pagamento de custo de análise outra vez. Ao órgão ambiental, o descumprimento
dos prazos não gera sanções, ficando o licenciamento sujeito à ação do órgão que detenha
competência para atuar supletivamente (CONAMA, 1997).
A falta de licença dos órgãos ambientais competentes para construir, reformar, ampliar,
instalar ou fazer funcionar, em qualquer parte do Território Nacional, estabelecimentos, obras
ou serviços potencialmente poluidores constitui crime ambiental, pela Lei Federal nº 9.605, de
12 de fevereiro de 1998. A pena é detenção, de 1 (um) a 6 (seis) meses, ou multa, ou ambas as
penas cumulativamente (BRASIL, 1998). O objetivo maior é fazer com que os
estabelecimentos, obras e serviços funcionem com licença válida.
O órgão ambiental competente deve estabelecer os prazos de validade de cada tipo de
licença. Para a LP e a LI, o prazo de validade deve ser, no mínimo, o estabelecido pelo
cronograma de elaboração dos projetos e de instalação, respectivamente, não podendo ser
superior a 5 (cinco) anos, no caso da LP, e a 6 (seis) anos, no caso da LI. Já para a LO, o
prazo de validade deve considerar os planos de controle ambiental e ser de, no mínimo, 4
(quatro) anos e, no máximo, 10 (dez) anos (CONAMA, 1997).
A LP e a LI podem ter os prazos de validade prorrogados, desde que não ultrapassem
os prazos máximos estabelecidos. A renovação dessas licenças deve ser requerida pelo
empreendedor com antecedência mínima de 30 (trinta) dias do vencimento (CONAMA, 1997).
Na renovação da LO, o prazo de validade pode ser aumentado ou diminuído, mediante
decisão motivada do órgão ambiental após avaliação do desempenho ambiental no período de
vigência anterior, desde que respeitados os limites máximo e mínimo. A LO só será renovada
mediante requerimento do empreendedor com antecedência mínima de 120 (cento e vinte)
dias do vencimento (CONAMA, 1997).
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O órgão competente pelo licenciamento ambiental no Estado é o Instituto de Meio
Ambiente do Mato Grosso do Sul (IMASUL). A Lei Estadual nº 2.257, de 9 de julho de 2001,
estabelece as diretrizes do licenciamento ambiental em MS e os prazos para a emissão de
licenças.
A emissão do parecer técnico conclusivo das licenças, a contar do acolhimento do
requerimento, deve observar os seguintes prazos (MATO GROSSO DO SUL, 2001):
I. para a LP:
a) 30 (trinta) dias para as atividades com procedimentos de licenciamento simplificado
e que compreendem planos e programas voluntários de gestão ambiental desde que não
demandem estudos ambientais e/ou sistema de controle de efluentes;
b) 65 (sessenta e cinco) dias para os empreendimentos e atividades que demandem
estudos ambientais e/ou sistema de controle de efluentes;
c) 90 (noventa) dias para os empreendimentos que demandem o projeto de avaliação
de impacto ambiental;
d) 135 (cento e trinta e cinco) dias para as atividades que demandem estudo de
impacto ambiental;
II. para a LI:
a) 30 (trinta) dias, relativos aos empreendimentos de que trata o tópico I, alínea a;
b) 45 (quarenta e cinco) dias, relativos aos empreendimentos ou atividades de que trata
o tópico I, alíneas b e c;
c) 60 (sessenta) dias, relativos às atividades de que trata o inciso I, alínea d;
III. para a LO:
a) 30 (trinta) dias, relativos aos empreendimentos ou atividades de que trata o tópico I,
alínea a;
b) 45 (quarenta e cinco) dias, nos demais casos.
O empreendedor deve atender à solicitação de esclarecimentos e complementações
dentro do prazo máximo de 2 (dois) meses, a contar do recebimento da respectiva notificação
(MATO GROSSO DO SUL, 2001).
Em Campo Grande – MS, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e
Desenvolvimento Urbano (SEMADUR) é o órgão competente para o licenciamento ambiental.
A Lei nº 3.612, de 30 de abril de 1999, institui o Sistema Municipal de Licenciamento e
Controle Ambiental (SILAM), para o licenciamento e controle de empreendimentos e
atividades de impacto ambiental local.
12
O Decreto nº 7.884, de 30 de julho de 1999 (que regulamenta a Lei nº 3.612/1999),
estipula os prazos máximos para análise do pedido de licenciamento de 3 (três) meses para
cada modalidade de licença, com exceção de licenciamentos que exigirem a elaboração de
EIA/RIMA quando o prazo para a LP é de 06 (seis) meses. O prazo é contado a partir da
entrega das publicações do pedido no Diário Oficial e em jornal local (CAMPO GRANDE,
1999).
O empreendedor tem o prazo máximo de 03 (três) meses para atendimento da
solicitação original e de 02 (dois) meses para o caso de reiteração, sob pena do processo ser
encerrado e arquivado (CAMPO GRANDE, 1999).
3.4. Licenciamento Ambiental de Postos Revendedores de Combustíveis
O licenciamento ambiental de postos de combustíveis surgiu com a preocupação em
relação aos vazamentos provenientes de derivados de petróleo e outros combustíveis. Toda
instalação e sistemas de armazenamento de combustíveis, configuram-se como
empreendimentos potencialmente ou parcialmente poluidores e geradores de acidentes
ambientais.
A localização, construção, instalação, modificação, ampliação e operação de postos
revendedores, postos de abastecimento, instalações de sistemas retalhistas e postos flutuantes
de combustíveis dependem de prévio licenciamento do órgão ambiental competente, sem
prejuízo de outras licenças legalmente exigíveis, segundo a Resolução CONAMA nº 273, de
29 de novembro de 2000 (CONAMA, 2000).
Todos os projetos relativos ao empreendimento devem, obrigatoriamente, ser
realizados segundo normas técnicas expedidas pela Associação Brasileira de Normas
Técnicas (ABNT), e por diretrizes estabelecidas na Resolução CONAMA nº 273/2000 ou
pelo órgão ambiental competente. Quando for o caso de desativação, os estabelecimentos
ficam obrigados a apresentar um plano de encerramento de atividades a ser aprovado pelo
órgão. Só são dispensadas dos licenciamentos as instalações aéreas com capacidade total de
armazenagem de até 15 (quinze) m3, mesmo as destinadas exclusivamente ao abastecimento
do detentor das instalações, devendo ser construídas de acordo com as normas técnicas
brasileiras em vigor ou, na ausência delas, normas internacionalmente aceitas (CONAMA,
2000).
13
O órgão ambiental competente deve exigir para o licenciamento ambiental dos postos
de combustíveis, no mínimo, os seguintes documentos (CONAMA, 2000):
I. para emissão de LP e LI:
a) projeto básico que deverá especificar equipamentos e sistemas de
monitoramento, proteção, sistema de detecção de vazamento, sistemas de drenagem, tanques
de armazenamento de derivados de petróleo e de outros combustíveis para fins automotivos e
sistemas acessórios de acordo com as Normas ABNT e, por diretrizes definidas pelo órgão
ambiental competente;
b) declaração da prefeitura municipal de que o local e o tipo de empreendimento
está em conformidade com o Plano Diretor ou similar;
c) croqui de localização do empreendimento, indicando a situação do terreno em
relação ao corpo receptor e cursos d'água e identificando o ponto de lançamento do efluente
das águas domésticas e residuárias após tratamento, tipos de vegetação existente no local e
seu entorno, bem como contemplando a caracterização das edificações existentes num raio de
100 m com destaque para a existência de clínicas médicas, hospitais, sistema viário,
habitações multifamiliares, escolas, indústrias ou estabelecimentos comerciais;
d) no caso de posto flutuante apresentar cópia autenticada do documento
expedido pela Capitania dos Portos, autorizando sua localização e funcionamento e contendo
a localização geográfica do posto no respectivo curso d'água;
e) caracterização hidrogeológica com definição do sentido de fluxo das águas
subterrâneas, identificação das áreas de recarga, localização de poços de captação destinados
ao abastecimento público ou privados registrados nos órgãos competentes até a data da
emissão do documento, no raio de 100 m, considerando as possíveis interferências das
atividades com corpos d'água superficiais e subterrâneos;
f) caracterização geológica do terreno da região onde se insere o empreendimento
com análise de solo, contemplando a permeabilidade do solo e o potencial de corrosão;
g) classificação da área do entorno dos estabelecimentos que utilizam o Sistema
de Armazenamento Subterrâneo de Líquidos Combustíveis (SASC) e enquadramento deste
sistema, conforme NBR 13.786;
h) detalhamento do tipo de tratamento e controle de efluentes provenientes dos
tanques, áreas de bombas e áreas sujeitas a vazamento de derivados de petróleo ou de resíduos
oleosos;
14
i) previsão, no projeto, de dispositivos para o atendimento à Resolução
CONAMA nº 009/1993, que regulamenta a obrigatoriedade de recolhimento e disposição
adequada de óleo lubrificante usado;
II. para a emissão de LO:
a) plano de manutenção de equipamentos e sistemas e procedimentos
operacionais;
b) plano de resposta a incidentes contendo comunicado de ocorrência, ações
imediatas previstas e articulação institucional com os órgãos competentes;
c) atestado de vistoria do Corpo de Bombeiros;
d) programa de treinamento de pessoal em operação, manutenção e resposta a
incidentes;
e) registro do pedido de autorização para funcionamento na Agência Nacional de
Petróleo, Gás Natural e Biocombustível (ANP);
f) certificados expedidos pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normatização e
Qualidade Industrial (INMETRO), ou entidade por ele credenciada, atestando a conformidade
quanto à fabricação, montagem e comissionamento dos equipamentos e sistemas previstos;
g) para instalações em operação, certificado expedido pelo INMETRO ou
entidade por ele credenciada, atestando a inexistência de vazamentos.
Logo após a publicação da Resolução CONAMA nº 273/2000, o Estado de MS
publicou a Lei nº 2.177, de 7 de dezembro de 2000, que dispõe sobre as medidas preventivas
de proteção ao meio ambiente e de segurança do Sistema de Armazenamento Subterrâneo de
Líquidos Combustíveis (SASC), de uso automotivo. Assim, para estabelecimentos instalados
antes de janeiro de 2001 exigiu-se um tipo de procedimento e para aqueles instalados depois
de janeiro de 2001, um outro procedimento. Para estes que já estavam instalados, foram
estabelecidos prazos para regularização, levando em consideração a localização e o tempo de
instalação. Tais estabelecimentos deveriam requerer, primeiramente, o Alvará de Aprovação e
Execução de Equipamentos junto ao Departamento competente para atender às exigências nos
prazos abaixo estabelecidos (MATO GROSSO DO SUL, 2000):
I. localizados em área de proteção aos mananciais – 2 (dois) anos;
II. localizados até 100 metros da linha férrea – 2 (dois) anos;
III. localizados num raio de até 100 metros de hospitais, creches e escolas – 2 (dois)
anos;
IV. com até 5 (cinco) anos ou mais de 30 (trinta) anos de instalados – 3 (três) anos;
15
V. com mais de 26 (vinte e seis) anos até 30 (trinta) anos de instalados – 5 (cinco)
anos;
VI. demais estabelecimentos – 8 (oito) anos.
Ou seja, até janeiro de 2009 todos os empreendimentos relativos a comércio de
combustíveis deveriam estar regularizados.
No Município de Campo Grande – MS foi diferente. A Lei nº 3.612/1999 estabelece
que os empreendimentos e atividades existentes até a data de publicação da lei, teriam o prazo
de 24 (vinte e quatro) meses para as adequações necessárias. Para empreendimentos novos (a
serem implantados ou existentes após vigência da Lei nº 3.612/99) é formalizado Processo de
Licenciamento Ambiental. No caso de empreendimentos existentes (com comprovação
através de Alvará Municipal de Localização e Funcionamento, Alvará de Construção, Habite-
se ou Licença Ambiental) anterior a vigência da mesma lei, é formalizado Processo de
Adequação ao Licenciamento Ambiental. Porém, em 26 de junho de 2001, criou-se a Lei
Municipal nº 3.866 com as mesmas disposições da Lei Estadual nº 2.177/2000. Portanto,
todos os postos de combustíveis localizados em Campo Grande – MS deveriam estar dentro
da legalidade até junho de 2009.
16
4. METODOLOGIA
Este trabalho tem como foco central o levantamento dos processos de licenciamento
ambiental de postos de combustíveis realizados pelo Estado de MS e pelo Município de
Campo Grande – MS.
Primeiramente foi realizado o levantamento bibliográfico, o qual foi essencialmente
embasado nas legislações federal, estadual e municipal. Após o conhecimento teórico do
desenvolvimento do processo de licenciamento ambiental, buscou-se identificar em cada um
destes órgãos ambientais os trâmites para obtenção das licenças ambientais.
No IMASUL, foi necessário apresentar uma solicitação para o resgate de um processo
de posto revendedor de combustíveis. A análise do processo foi realizada em um período
matutino e as dúvidas subsequentes foram sanadas por contato telefônico.
Na SEMADUR, após contato por telefone, o processo foi separado e disponibilizado
para a consulta realizada durante o período matutino e vespertino de um dia. Os
esclarecimentos foram realizados por meio telefônico e por correio eletrônico.
As variáveis estudadas foram, basicamente, as datas em que cada etapa do processo
ocorreu, para que se pudesse traçar o caminho percorrido pelo processo dentro do órgão e
constatar a aplicação da legislação no trâmite.
Realizou-se a análise do desenvolvimento do processo e, para melhor visualização e
entendimento, os dados foram dispostos em forma de tabelas, apresentadas em apêndice.
O método utilizado neste trabalho, embora tenha permitido uma verificação completa
das variáveis escolhidas dentro do processo analisado, caracteriza-se por estar limitado à
situação estudada, não permitindo a generalização plena de seus resultados e conclusões para
outros processos. Cada processo possui características próprias e mesmo as respostas do órgão
e do empreendedor dependem de vários fatores podendo ser mais rápidas ou demoradas.
Entretanto, o método utilizado permite identificar plenamente todo o processo de
licenciamento de postos de combustíveis.
17
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO
5.1. Processo de Licenciamento de Postos de Combustíveis pelo Órgão Estadual -
IMASUL
Para se dar início ao processo de licenciamento ambiental, o empreendedor ou
responsável poderá ir à Central de Atendimento (CAT) obter as informações e documentações
necessárias ou consultar a página eletrônica do IMASUL (www.imasul.ms.gov.br). A guia de
recolhimento, com o valor da taxa para abertura de processo junto ao IMASUL (conforme
Decreto nº 11.766/2004), poderá ser fornecida pela CAT ou via correio eletrônico, após
apresentação do requerimento padrão preenchido. A taxa é determinada de acordo com a
distância do empreendimento à regional e também pelo valor do investimento.
No site, encontra-se o Manual de Licenciamento Ambiental, onde são exibidos os
documentos exigidos para licenciamento de vários empreendimentos, formulários e, ainda,
roteiros de elaboração dos estudos exigidos. No Manual de Licenciamento Ambiental, estão
todos os check list das documentações necessárias, desde o processo de licenciamento até
renovação de licença, inclusive de postos de combustíveis, nomeado “comércio de
combustível e lubrificante” (Anexo A). Nota-se que a documentação mínima exigida pela
Resolução CONAMA nº 273/2000 é atendida pelo check list do IMASUL e, em casos mais
específicos, outras exigências poderão ser feitas no decorrer da análise. O Requerimento
Padrão está disponível no tópico “documentos exigidos para todo empreendimento” (Anexo
B). Já o Cadastro para Postos de Combustíveis, está disponível tanto no Manual quanto no
tópico “formulários industriais” (Anexo C).
De posse de toda documentação exigida, as publicações no Diário Oficial e em jornal
de circulação local e a guia de recolhimento paga, o empreendedor ou técnico responsável
pode dar entrada ao processo junto à CAT. Após a verificação do check list e a constatação de
que todos os documentos foram entregues, a CAT dá abertura ao processo emitindo um
número de protocolo para controle dentro do órgão ambiental, sendo que uma via do processo
fica no órgão ambiental e a outra volta ao responsável pela abertura do processo. É a partir
deste ponto que o prazo para a emissão do parecer técnico conclusivo começa a ser contado,
sendo de 65 (sessenta e cinco) dias para LP, 45 (quarenta e cinco) dias para LI e 45 (quarenta
18
e cinco) dias para LO, já que postos de combustíveis devem apresentar sistema de controle de
efluentes.
O processo é encaminhado à Gerência de Controle e Fiscalização (GCF), onde a
análise de coordenadas é feita pela Unidade de Geoprocessamento (GEO). Deste momento em
diante, em cada fase ou setor que o processo percorrer, este poderá ser questionado através de
ofício para cumprimento das exigências do órgão ambiental.
A GCF também verifica a possibilidade do processo ser enviado para as regionais, que
realizam a análise de empreendimentos localizados nas proximidades. Atualmente, existem 6
(seis) regionais, sendo elas em: Aquidauana, Bonito, Corumbá, Coxim, Dourados e Três
Lagoas. Porém, são bastante enfraquecidas e ainda dependem muito da unidade de Campo
Grande por não possuírem um quadro de técnicos completo para a demanda.
No caso do empreendimento estar próximo de reserva legal, parques, área de
preservação, o processo é encaminhado à Gerência de Unidades de Conservação (GUC) para
verificação. Após constatação de regularidade quanto à localização, é a vez da Assessoria
Jurídica manifestar sobre o processo. Com a documentação regular, o processo é
encaminhado à Gerência de Licenciamento Ambiental (GLA) para análise técnica, vistoria e
parecer.
A GLA possui, hoje, 5 (cinco) setores, sendo eles: Agropastoril, Industrial, Infra-
estrutura, Mineração, Turismo. O Setor Industrial possui 5 (cinco) técnicos e 1 (um)
supervisor que recebem processos referentes a armazenamento, sapecagem e beneficiamento;
comércio de combustível e lubrificante; serviço de saúde; transporte de produtos perigosos;
tratamento e disposição de resíduos sólidos; entre outros.
Existe uma grande dificuldade na realização das vistorias, agendadas uma vez por mês
por cada técnico durante os dias úteis de uma semana. É necessário que se faça uma juntada
de processos que, preferencialmente, estejam localizados próximos e é realizada uma vistoria
por dia.
Depois da análise técnica, o parecer e a minuta da licença são enviadas ao gerente da
GLA. O gerente da GLA assina o parecer e encaminha a minuta da licença à Diretoria de
Licenciamento. Após análise minuciosa, a licença é direcionada à Diretoria da Presidência
para posterior assinatura. O empreendedor deve verificar a página eletrônica do IMASUL
para se informar a respeito da emissão da licença. Se estiver disponível, ele poderá buscá-la
na CAT. São emitidas 3 (três) vias da licença, sendo que uma vai para o empreendedor, outra
é anexada ao processo e a terceira é arquivada junto à CAT.
A hierarquia fica melhor de ser visualizada na Figura 5.1.
19
Figura 5.1 – Estrutura organizacional do IMASUL para o processo de licenciamento
ambiental de posto de combustíveis.
Processo disponibilizado pelo IMASUL
O processo disponibilizado pelo IMASUL registra data de autuação em 10/11/2006,
sendo que o fator gerador da entrada ao processo foi a obtenção de LP para comércio e varejo
de combustíveis e lubrificantes automotores no Município de São Gabriel do Oeste – MS
(Apêndice A). Como o processo é anterior às mudanças na estrutura organizacional do órgão,
algumas nomenclaturas serão diferenciadas.
Após verificação do check list pela CAT e a constatação de que não faltavam
documentos, o processo foi encaminhado a Coordenadoria Jurídica (CJUR) para análise da
parte legal. Depois de apresentada a manifestação jurídica, o processo foi encaminhado para a
Gerência de Conservação de Biodiversidade (GBIO), onde se constatou que havia erro nas
coordenadas, seguindo para a GLA. Do encaminhamento ao técnico para análise até a
chegada do Aviso de Recebimento (AR) ao empreendedor, necessitando pendências, foram
175 (cento e setenta e cinco) dias. O limite de 65 (sessenta e cinco) dias para emissão de
parecer já foi ultrapassado. Contudo, como já foi dito, o órgão ambiental não sofre punições
pelo descumprimento destes prazos.
O empreendedor tinha um período de 30 (trinta) dias para atender às pendências e este
prazo também não foi cumprido. Somente depois de 41 (quarenta e um) dias após o prazo ter
Diretoria da
Presidência
Central de
Atendimento
Diretoria de
Desenvolvimento
Diretoria de
Licenciamento
Gerência de Controle
e Fiscalização
Gerência de Licenciamento
Ambiental
Assessoria
Jurídica
Gerência de Unidade
de Conservação
Industrial
20
vencido é que houve cumprimento das pendências. A prorrogação dos prazos não foi
justificada, por ambas as partes e nenhuma providência foi adotada no caso do empreendedor.
A vistoria foi feita passado mais de 1 (um) mês e meio. A GUC emitiu parecer e o
parecer técnico favorável foi dado. Depois do conhecimento pelo gerente da GLA e pela
Diretoria Executiva, o diretor presidente assinou a LP com validade até 02/10/2009, que ficou
disponível na CAT. Neste caso, o comparecimento do responsável à CAT se deu em
10/10/2007.
Para a obtenção da LI, o empreendedor entrou com requerimento ao processo em
18/01/2008. A autuação na CAT se deu 3 (três) dias depois. O processo foi encaminhado à
Gerência de Apoio Operacional (GAO) e logo em seguida para o GEO. Foi emitido o parecer
e aproximadamente uma semana mais tarde o processo foi encaminhado à CJUR para
manifestação jurídica. O parecer técnico favorável foi dado em 06/03/2008, sendo
encaminhado para a GLA. Seguiu-se para a Diretoria Executiva e depois de 3 (três) dias para
o diretor presidente. Em 14/03/2008, o responsável recebeu a LI válida por 1 (um) ano. Nesta
etapa, o parecer técnico foi emitido após 48 (quarenta e oito) dias, ultrapassando apenas 3 dias
do limite.
Na fase da LO, o empreendedor entregou o requerimento em 09/03/2009, 1 (um) dia
antes de a LI vencer. A CAT encaminhou o processo à CJUR e após a manifestação,
encaminhou-o para a GLA, passadas 2 (duas) semanas. O técnico recebeu o processo para as
providências cabíveis. A vistoria foi realizada após 34 (trinta e quatro) dias e o laudo foi
emitido uma semana depois. O processo foi despachado para a GLA juntamente com o ofício
de pendências. A CAT recebeu o processo para aguardo de resposta ao ofício e no dia
seguinte recebeu os documentos. No mesmo dia foi feito o parecer técnico e encaminhado à
GLA. Depois do conhecimento pela Diretoria Executiva, o diretor presidente assinou a LO
com validade até 10/06/2013. O responsável recebeu uma semana depois. A emissão do
parecer técnico se deu após 61 (sessenta e um) dias, já descontados os dias de espera pelo
atendimento às pendências. Mais uma vez o prazo máximo foi extrapolado.
21
5.2. Processo de Licenciamento de Postos de Combustíveis pelo Órgão Municipal -
SEMADUR
O processo de licenciamento ambiental pelo município de Campo Grande-MS inicia-
se na Central de Atendimento Técnico (CAT) da SEMADUR, onde o contribuinte obtém as
informações e a lista dos documentos necessários para requerer a licença. Para cada tipo de
empreendimento existe uma lista de documentos, inclusive para postos de combustíveis
(Anexo D). Nesta lista não consta o mínimo dos documentos exigidos pela Resolução
CONAMA nº 273/2000, porém o pedido é feito após enquadramento do posto de combustível.
Serão entregues para posterior preenchimento o Requerimento Padrão (Anexo E) e o Cadastro
Descritivo de Atividade, que neste caso será para Revenda de Combustível (Anexo F). Na
página eletrônica www.pmcg.ms.gov.br encontram-se a documentação necessária, os modelos
de cadastro, os termos de referência e a Cartilha SILAM, porém é necessário comparecer à
CAT para obter a listagem correta para o empreendimento, já que no site possui apenas um
modelo da lista.
Com a documentação exigida completa, o contribuinte retorna à CAT e o atendente
procede ao enquadramento do porte e potencial poluidor para emissão da guia de
recolhimento da licença. Após o enquadramento, será definido o valor da taxa conforme Lei
Complementar nº 37/2000, cujos valores são reajustados anualmente. A guia de recolhimento
deverá ser paga na instituição financeira indicada.
Após o pagamento da guia de recolhimento, o contribuinte formalizará o processo
junto ao Protocolo Geral localizado na CAT e deverá efetuar a publicação de requerimento.
As páginas inteiras e originais do Diário Oficial de Campo Grande e do jornal local de
circulação diária deverão ser protocoladas no guichê do licenciamento ambiental na CAT.
O processo será encaminhado, então, para o Departamento de Licenciamento e
Monitoramento Ambiental (DLMA) que possui 2 (duas) divisões: a Divisão de Fiscalização e
Licenciamento Ambiental (DFLA) e a Divisão de Fiscalização e Monitoramento Ambiental
(DFMA). A análise técnica, vistoria e parecer são realizados na DFLA, composta por 5 (cinco)
técnicos, sendo 2 (dois) supervisores, que recebem todos os tipos de processos de
empreendimentos localizados em Campo Grande – MS.
As complementações necessárias durante a análise do processo serão solicitadas por
escrito através de documento denominado comunicado, devendo o mesmo ser retirado no
guichê de licenciamento ambiental. As informações sobre o atendimento deste comunicado
22
deverão ser protocoladas neste mesmo guichê, mediante a apresentação do protocolo de
abertura do processo.
A licença será concedida após a análise técnica da solicitação subsidiada com um
parecer técnico favorável. Após a assinatura da licença pelo chefe da DFLA, o contribuinte
será avisado por telefone para retirá-la no guichê do licenciamento ambiental.
Cada vez que o empreendedor for requerer uma nova licença, deverá se dirigir ao
guichê do licenciamento ambiental munido da licença anterior.
Pela Figura 5.2, observa-se a hierarquia do órgão ambiental municipal quanto ao
licenciamento ambiental.
Figura 5.2 – Estrutura organizacional da SEMADUR para o processo de licenciamento
ambiental.
5.2.1. Processo Disponibilizado pela SEMADUR
O processo disponibilizado pela SEMADUR registra requerimento de LP para posto
revendedor de combustíveis pelo empreendedor em 22/02/2002 (Apêndice B). Como o
processo é antigo, algumas nomenclaturas serão diferenciadas pois a estrutura organizacional
do órgão foi alterada.
Após verificação pela CAT do cumprimento de todas as exigências, o processo foi
encaminhado ao Departamento de Controle Ambiental (DCAM), para ser entregue ao técnico
da DFLA. Com a análise, verificou-se a necessidade de complementações e por contato
SEMADUR
Departamento de Licenciamento e
Monitoramento Ambiental
Central de Atendimento
Técnico
Divisão de Fiscalização e
Licenciamento Ambiental
Divisão de Fiscalização e
Monitoramento Ambiental
23
telefônico foi feito o pedido. Dois dias depois, houve reforço no pedido, que foi atendido 5
(cinco) dias mais tarde. Foi entregue ao técnico a minuta da LP para análise e apreciação e
emissão de parecer. O supervisor analisou o comunicado e encaminhou ao DCAM para
conhecimento e posterior assinatura. Em 21/03/2002, o empreendedor foi comunicado, por
telefone, de que a LP já poderia ser retirada. No mesmo dia, o responsável retirou a LP, válida
até 20/03/2003, e recebeu a documentação para requerimento da LI. A análise foi realizada
em menos de 1 (um) mês, respeitando-se o prazo máximo que é de 3 (três) meses.
Para obtenção da LI, o responsável solicitou a lista de documentos necessários em
01/04/2002. Depois de 3 (três) dias, o processo foi formalizado e o requerimento foi anexado
ao pedido e encaminhado ao DCAM. De lá, a DFLA recebeu a minuta da LI para análise e
apreciação e parecer técnico. O DCAM recebeu a LI para conhecimento e posterior assinatura
e o Serviço Interno (SI) da DFLA entrou em contato com o empreendedor para comunicar a
emissão da LI com validade até 10/04/2003. O responsável recebeu a LI em 12/04/2002, e
mais uma vez o limite de 3 (três) meses não foi ultrapassado.
Em 14/01/2003, houve solicitação do processo pelo Departamento Urbanístico
(DEURB) para a DFLA dar continuidade ao processo. Após a licença ter vencido, os fiscais
da DFLA procederam vistoria ao local, em 28/05/2003, para verificar se as obras continuavam
sendo executadas e notificar, caso estivessem. As obras administrativas estavam em
andamento e, 6 (seis) dias após o recebimento da notificação, o empreendedor pediu
prorrogação de prazo da LI. Para ser evitada a notificação, o empreendedor deveria ter pedido
a prorrogação de licença até 30 (trinta) dias antes do vencimento da mesma.
A DFLA recebeu o requerimento e o encaminhou ao técnico para emissão da LI
(prorrogação). Em análise, verificou-se a necessidade de complementação, sendo entregue à
DFLA a minuta do comunicado para análise e apreciação. O comunicado foi entregue, em
12/06/2003, e a resposta veio 26 dias depois.
Passado aproximadamente 1 (um) mês, a DFLA recebeu a minuta de um comunicado
de vistoria ao local após 30/07/2003, que foi entregue aos fiscais. Em 04/08/2003, verificou-
se que as obras da parte administrativa estavam em andamento. Foi implantada multa e logo
depois o empreendedor justificou-se. A defesa apresentada foi encaminhada ao DCAM para
deliberação quanto à implantação da multa. Foi pedida aos fiscais da DFLA nova vistoria ao
local. As obras estavam paralisadas e o DCAM foi informado disto. Em 04/09/2003, a DFLA
recebeu as documentações para prorrogação da LI. O técnico analisou os documentos e
encaminhou a minuta do comunicado à DFLA. O responsável encaminhou as pendências e,
em 18/09/2003, o DCAM recebeu a LI para conhecimento e posterior assinatura válida até
24
17/02/2004. O contato telefônico com o empreendedor foi feito pela DFLA para comunicar a
emissão da LI.
Dois meses antes do vencimento da licença, o responsável justificou a solicitação de
prazo para nova prorrogação da LI. Foi pedido ao SI da DFLA que comunicasse o requerente
que, para nova prorrogação da LI, todas as exigências deveriam ser apresentadas até
17/02/2004. Um mês depois, a DFLA recebeu as documentações e providenciou a minuta da
LI (prorrogação) com validade até 31/12/2004. Após análise e apreciação pela DFLA, a
minuta da LI foi encaminhada ao Gabinete (GAB) para assinatura. Em 25/01/2004, o
responsável recebeu a LI válida até 31/12/2004. Não existe um limite para pedidos de
prorrogação, há um prazo máximo total de 6 (seis) anos de validade para LI.
Em 16/02/2004, o técnico analisou o memorial descritivo e encaminhou o processo à
DFLA, pois todas as condições específicas da LI foram atendidas. Assim, o processo foi
direcionado ao Atendimento Geral.
Em torno de 3 (três) meses mais tarde, foi feita vistoria ao local e o empreendedor foi
notificado pela presença de entulho na calçada. As irregularidades foram sanadas uma semana
depois.
A lista de documentos necessários e o requerimento de LO pelo empreendedor datam
de 23/07/2004. A DFLA recebeu a documentação e encaminhou ao técnico para análise.
Passado 1 (um) mês, houve necessidade de complementações para dar continuidade e a DFLA
recebeu a minuta do comunicado, que foi entregue duas semanas depois.
Em 28/09/2004, foram entregues documentações referentes ao pedido de substituição
da LI, pois houve mudança da razão social, e, 5 (cinco) dias mais tarde, a LI substituta com a
mesma validade estava impressa. O responsável, ao recebê-la, entregou as complementações
solicitadas, dentro do prazo de 30 (trinta) dias desde o recebimento do comunicado. A vistoria
foi realizada 2 (dois) dias depois e o parecer dado foi favorável. O DCAM recebeu a LO para
apreciação e posterior assinatura e, em 14/10/2004, o responsável recebeu a LO com validade
até 08/10/2008.
25
6. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
Neste trabalho foram realizadas pesquisas visando fazer um levantamento, com base
na legislação ambiental, do processo de licenciamento ambiental de postos de combustíveis
realizado pelo IMASUL (órgão ambiental Estadual) e pela SEMADUR (órgão ambiental
Municipal) no Estado de MS.
O processo de licenciamento em ambos os órgãos congrega os elementos necessários à
adequação ambiental: cadastro, análise documental, implantação de obras e serviços para o
enquadramento ambiental do local e das instalações, determinação de medidas mitigadoras e
monitoramento.
Quanto à legislação, os prazos estabelecidos para análise dos processos do Município
são suficientes e a hierarquia reduzida dentro da Secretaria permite maior agilidade na
conclusão do processo. No Estado, foram estabelecidos prazos inferiores aos limitados tanto
na legislação Federal quanto na Municipal e existe a necessidade de aumento nestes prazos.
Como o IMASUL atende o restante dos municípios, a estrutura organizacional possui maior
complexidade, os processos analisados são muito mais diversificados e ainda existe a
dificuldade encontrada para agendar vistorias. O fortalecimento das subunidades existentes
(chamadas Regionais) provocará a descentralização da gestão ambiental no Estado, desde que
formadas por corpo técnico multidisciplinar, constituindo um importante instrumento para
efetivar as ações junto aos municípios. A elaboração de roteiros para análise dos processos
das diversas atividades agilizará o procedimento, visto que muitas vezes são necessários
conhecimentos específicos sobre o empreendimento e, ao procurar informações para sanar
dúvidas, o técnico despende tempo que poderia ser utilizado na conclusão do processo.
Para que o empreendedor cumpra os prazos, os artifícios da legislação devem ser
aplicados, como arquivamento, notificação, autuação. Existe o bom senso ao exercer
plenamente as leis, mas uma irregularidade não deve ficar totalmente impune, pois os atrasos
geram consequências que acabam conturbando todo o processo.
A fiscalização do órgão Municipal é mais efetiva, bem como as vistorias aos
empreendimentos são realizadas com maior frequência, devido à proximidade. Quando uma
licença vence, comunica-se o fiscal para que seja realizada vistoria ao local e, sendo
encontradas irregularidades, aplicada a notificação. A distância enfrentada no caso do órgão
Estadual é um fator limitante. O ideal é aumentar o número de vistorias por dia e aproveitar os
períodos para fiscalizar os demais empreendimentos. Uma vistoria dura em torno de 30 (trinta)
26
a 90 (noventa) minutos, dependendo da situação em que se encontra o empreendimento.
Porém, acoplado às melhorias, está o valor das diárias, que deve ser satisfatório e atender as
necessidades dos técnicos.
Outro fator importante na agilidade da conclusão dos processos é a criação de metas e
a exigência de relatórios semanais. O rendimento aumenta quando se tem metas a serem
alcançadas, juntamente com a verificação dos resultados.
A informatização é um aspecto a ser melhorado. A partir do momento que se tiver um
sistema que controle os prazos de vencimento das licenças, a fiscalização se tornará mais
efetiva e os empreendimentos passarão a funcionar na legalidade.
Destaca-se a importância de uma conscientização da sociedade e dos operadores dos
postos sobre a necessidade de adequação e conformidade ambiental e do licenciamento da
atividade. Além disso, é ideal que haja a divulgação das atividades ambientalmente corretas
para que o licenciamento deixe de ser apenas uma forma de cumprir a lei e passe a surtir o
efeito desejado de responsabilidade ambiental. Sendo assim, a procura pela adequação não
ficará restrita a denúncias, troca de razão social, receio da fiscalização ou até mesmo a
necessidade de um empréstimo em banco.
27
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AGÊNCIA NACIONAL DE PETRÓLEO, GÁS NATURAL E BIOCOMBUSTÍVEL (ANP).
Anuário estatístico 2009. Disponível em: <http://www.anp.gov.br>. Acesso em: 17
novembro 2009a.
AGÊNCIA NACIONAL DE PETRÓLEO, GÁS NATURAL E BIOCOMBUSTÍVEL (ANP).
Consulta rápida de postos por CNPJ. Disponível em:
<http://www.anp.gov.br/postos/consulta.asp>. Acesso em: 17 novembro 2009b.
BRASIL. Lei 6.938, de 31 de agosto de 1981. Dispõe sobre a Política Nacional do Meio
Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências.
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L6938.htm>. Acesso em: 13
outubro 2009.
BRASIL. Lei 9.605, de 12 de fevereiro de 1998. Dispõe sobre as sanções penais e
administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras
providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil/leis/L9605.htm>. Acesso em:
13 outubro 2009.
BRASIL. Constituição, 1988 Constituição da República Federativa do Brasil, 1988. Brasília:
Senado Federal, Subsecretaria de Edições Técnicas, 2006.
CAMPO GRANDE. Decreto 7.884, de 30 de julho de 1999. Regulamenta a Lei nº 3.612/1999,
que cria o SILAM e o Fundo Municipal de Meio Ambiente – FMMA, e dá outras providências.
Disponível em: <http://www.pmcg.ms.gov.br>. Acesso em: 30 outubro 2009.
CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE (CONAMA). Resolução nº 237, de 19 de
dezembro de 1997. Disponível em:
<http://www.mma.gov.br/port/conama/res/res97/res23797.html>. Acesso em: 13 outubro
2009.
CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE (CONAMA). Resolução nº 273, de 29 de
novembro de 2000. Disponível em:
<http://www.mma.gov.br/port/conama/res/res00/res27300.html>. Acesso em: 13 outubro
2009.
CORSEUIL, H. X.; MARINS, M. M. Contaminação de águas subterrâneas por derramamento
de gasolina: o problema é grave? Revista Engenharia Sanitária e Ambiental, v.2, n.2, p.50-54,
1997. Disponível em: <http://www.amda.org.br/objeto/arquivos/89.pdf>. Acesso em: 15
novembro 2009.
HINZ, R.T.P. Aspectos e impactos ambientais associados ao processo de injeção da
blenda PPO/PSAI através do inventário do ciclo de vida. Joinville, 2007. 96 p. Dissertação
(Mestrado em Ciência e Engenharia de Materiais) – Universidade do Estado de Santa Catarina.
MATO GROSSO DO SUL. Lei 2.177, de 7 de dezembro de 2000. Dispõe sobre as medidas
preventivas de proteção ao meio ambiente e de segurança do sistema de armazenamento
28
subterrâneo de líquidos combustíveis – SASC, de uso automotivo, e dá outras providências.
Disponível em: <http://www.imasul.ms.gov.br/legislacao/leis/index.php>. Acesso em: 30
outubro 2009.
MATO GROSSO DO SUL. Lei 2.257, de 9 de julho de 2001. Dispõe sobre as diretrizes do
licenciamento ambiental estadual, estabelece os prazos para a emissão de Licenças e
Autorizações Ambientais, e dá outras providências. Disponível em:
<www.pma.ms.gov.br/controle/ShowFile.php?id=33002>. Acesso em: 30 outubro 2009.
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE (MMA). Apostila de legislação ambiental sobre
licenciamento e fiscalização. Disponível em:
<http://www.ufsm.br/petagronomia/apostilas/apostila-legislacao.pdf>. Acesso em: 11 outubro
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Instituto Brasileiro de Produção Sustentável (IBPS). Publicado em 9/06/2003. Disponível em:
<http://ibps.com.br/index.php?s=Meio+Ambiente+hist%C3%B3ria+desafios+>. Acessado em:
11 outubro 2009.
PNUMA. Ação para o ozônio. Brasília: PNUMA, 1996. Disponível em:
<http://www.ambiente.sp.gov.br/prozonesp/actiozon/0z0800.htm>. Acesso em: 15 outubro
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SUGIMOTO, L. Sensores detectam e monitoram contaminação de águas subterrâneas. Jornal
da Unicamp, Campinas, 22 a 28 de novembro de 2004. Disponível em:
<http://www.unicamp.br/unicamp/unicamp_hoje/jornalPDF/ju274pag11.pdf>. Acesso em: 10
novembro 2009.
VALENTIN, L. A. Boas práticas de laboratório: aplicação para avaliar o impacto ambiental
causado pelo derrame de derivados de petróleo. São Carlos, 2006. 111 p. Dissertação
(Mestrado em Ciências – Química Analítica) – Instituto de Química de São Carlos,
Universidade de São Paulo.
VALLE, C. E. Qualidade ambiental: ISO 14.000. 5 ed. São Paulo: SENAC, 2004.
WWF – Brasil. Primeiro passo no combate às mudanças climáticas. Disponível em:
<http://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/reducao_de_impactos2/clima/mudancas_climatic
as_resultados/quioto/>. Acesso em: 14 outubro 2009.
29
APÊNDICES
30
APÊNDICE A – Análise do processo realizado pelo IMASUL
TABELA A.1 – Procedimentos realizados para obtenção de LP
Data Procedimento
09/11/2006 Requerimento da LP pelo empreendedor
10/11/2006
Autuação na CAT
Nada Consta da CAT
Encaminhamento à CJUR
14/11/2006 Manifestação jurídica
30/11/2006 Parecer da GBIO: erro nas coordenadas do local apresentadas no processo
05/12/2006 Encaminhamento à GLA
11/12/2006 Encaminhamento ao técnico para providências cabíveis
24/05/2007
Despacho à GLA para assinatura e encaminhamento
Notificação para pedido de pendências com o prazo de 30 (trinta) dias para
cumprimento a partir da data de recebimento pelo empreendedor
28/05/2007 À CAT para aguardo de pendências
29/05/2007 AR em posse do empreendedor
30/07/2007 Devolução do processo à GLA pelo não cumprimento das pendências no prazo estipulado
08/08/2007 Cumprimento das pendências
25/09/2007 Vistoria ao local
26/09/2007 Parecer da GUC em relação às coordenadas
28/09/2007
Parecer técnico favorável
Encaminhamento à GLA
Encaminhamento à diretoria executiva
02/10/2007 Encaminhamento ao diretor presidente
LP com validade de 2 (dois) anos
10/10/2007 Recebimento da LP pelo responsável
31
TABELA A.2 – Procedimentos realizados para obtenção de LI
Data Procedimento
18/01/2008 Requerimento da LI pelo empreendedor
21/01/2008 Autuação na CAT
22/01/2008 Encaminhamento à GAO
23/01/2008 Encaminhamento à GEO
Parecer da GEO
29/01/2008 Encaminhamento à CJUR
31/01/2008 Manifestação jurídica
06/03/2008 Parecer técnico favorável
Encaminhamento à GLA
07/03/2008 Encaminhamento à diretoria executiva
10/03/2008 Encaminhamento ao diretor presidente
LI com validade de 1 (um) ano
14/03/2008 Recebimento da LI pelo responsável
32
TABELA A.3 – Procedimentos realizados para obtenção de LO
Data Procedimento
09/03/2009 Requerimento de LO pelo empreendedor
10/03/2009 Autuação na CAT
11/03/2009 Encaminhamento à CJUR
12/03/2009 Manifestação jurídica
26/03/2009 Encaminhamento à GLA
27/03/2009 Encaminhamento ao técnico para providências cabíveis
30/04/2009 Vistoria ao local
08/05/2009 Laudo de vistoria
11/05/2009
Despacho à GLA
Ofício de pendência com prazo de 30 dias para cumprimento a partir da data de
recebimento pelo empreendedor
14/05/2009 Encaminhamento à CAT
15/05/2009 Termo de juntada (recebimento dos documentos)
Parecer técnico
25/05/2009 Encaminhamento à GLA
02/06/2009 Encaminhamento à diretoria executiva (parecer favorável)
10/06/2009 Encaminhamento ao diretor presidente
LO com validade de 4 (quatro) anos
16/06/2009 Recebimento da LO pelo responsável
33
APÊNDICE B – Análise do processo realizado pela SEMADUR
TABELA B.1 – Procedimentos realizados para obtenção de LP
Data Procedimento
21/02/2002 Lista de documentos necessários para LP
22/02/2002 Requerimento de LP pelo empreendedor
25/02/2002 Recebido pelo DCAM
Encaminhamento ao técnico/DFLA para análise, vistoria e parecer
26/02/2002 Contato telefônico para pedido de entrega de pendência
28/02/2002 Reforçado o pedido por telefone
05/03/2002 Recebimento de pendências
06/03/2002 Ao técnico para análise e apreciação da minuta da LP e parecer
11/03/2002 Ao supervisor para análise e apreciação da minuta do comunicado
12/03/2002 Encaminhamento do comunicado
20/03/2002 Ao DCAM/Semur: LP para conhecimento e posterior assinatura
21/03/2002
À DFLA/Semur: contato telefônico para comunicar ao empreendedor a emissão da
LP
Recebimento da LP pelo responsável válida até 20/03/2003
Entregue a documentação para requerimento da LI
34
TABELA B.2 – Procedimentos realizados para obtenção de LI
Data Procedimento
01/04/2002 Lista de documentos necessários para LI
04/04/2002 Requerimento de LI pelo empreendedor
Ao DCAM/Semur: anexado requerimento do pedido de LI
10/04/2002 À DFLA/Semur para análise e apreciação da minuta da LI e parecer técnico
Ao DCAM/Semur: LI para conhecimento e posterior assinatura
11/04/2002 Ao SI/DFLA: contato telefônico para comunicar ao empreendedor a emissão da LI
12/04/2002 Recebimento da LI pelo responsável válida até 10/04/2003
14/01/2003 Ao DEURB/Semur por solicitação
15/01/2003 Ao DFLA/Semur para dar continuidade
27/05/2003 Aos fiscais/DFLA para proceder vistoria (caso estejam operando ou instalando, notificar)
28/05/2003 Em vistoria ao local, as obras administrativas já tinham sido iniciadas
29/05/2003 Entrega da notificação
04/06/2003 Pedido de prorrogação de prazo da LI
05/06/2003 À DFLA/Semur: Recebido o requerimento de prorrogação da LI
Encaminhamento ao técnico para emissão de LI (prorrogação)
10/06/2003 À DFLA/Semur para análise e apreciação da minuta do comunicado
12/06/2003 Entrega do comunicado
08/07/2003 Recebimento de resposta do comunicado
10/07/2003 À DFLA/Semur para análise e apreciação da minuta do comunicado
Entrega do comunicado
11/07/2003 Aos fiscais/DFLA: comunicado de vistoria ao local após a data de 30/07/2003
04/08/2003 Em vistoria, obras da parte administrativa em andamento
13/08/2003 À DFLA/Semur: comunicado de implantação de multa entregue
19/08/2003
Recebido justificativa em atendimento ao comunicado
Ao DCAM/Semur para apreciação da defesa apresentada e deliberação quanto à
implantação da multa
22/08/2003 À DFLA/Semur para providência de nova vistoria ao local
Aos fiscais/DFLA para atender solicitação do diretor
25/08/2003 À DFLA/Semur: a obra está paralisada
27/08/2003 Ao DCAM/Semur para conhecimento
04/09/2003 À DFLA/Semur: recebimento das documentações para prorrogação da LI
05/09/2003 Ao técnico para análise de complementações
09/09/2003 À DFLA/Semur para análise e apreciação da minuta do comunicado
10/09/2003 Entrega do comunicado
12/09/2003 Ao técnico as pendências recebidas
16/09/2003 À DFLA/Semur para análise e apreciação da minuta da prorrogação da LI
18/09/2003 Ao DCAM/Semur: LI para conhecimento e posterior assinatura
35
23/09/2003 À DFLA/Semur: contato telefônico para comunicar ao empreendedor a emissão da LI
26/09/2003 Recebimento da LI pelo responsável válida até 17/02/2004
15/12/2003 Recebimento da justificativa e solicitação de prazo
16/12/2003 Ao SI/DFLA: comunicar o requerente que para renovação de LI todas as exigências deverão ser
apresentadas
18/12/2003 À DFLA/Semur: contato telefônico para aviso de que o prazo é até 17/02/2004
19/01/2004 À DFLA/Semur: recebimento das documentações para prorrogação da LI e para providenciar a
minuta da LI (prorrogação) com validade até 31/12/2004
21/01/2004 À DFLA/Semur para análise e apreciação da minuta da LI
22/01/2004 Ao GAB/Semur para apreciação e posterior assinatura da LI
23/01/2004 À DFLA/Semur: contato telefônico para comunicar ao empreendedor a emissão da LI
25/01/2004 Recebimento da LI pelo responsável válida até 31/12/2004
16/02/2004
Ao técnico para análise do memorial descritivo
À DFLA/Semur: atendida as condições específicas de LI
Ao Atendimento Geral/Semur
24/05/2004 Aos fiscais/DFLA para entrega de solicitação
26/05/2004 Entrega do comunicado
12/07/2004 À DFLA/Semur: vistoria ao local e notificação por entulho na calçada
19/07/2004 À DFLA/Semur: irregularidades sanadas
36
TABELA B.3 – Procedimentos realizados para obtenção de LO
Data Procedimento
23/07/2004 Lista de documentos necessários para LO
Requerimento de LO pelo empreendedor
26/07/2004 À DFLA/técnico: recebida a documentação para LO
27/07/2004 Ao técnico/DFLA para análise
25/08/2004 À DFLA: minuta de comunicado para apreciação
09/09/2004 Entrega do comunicado
28/09/2004 Recebimento de documentações
29/09/2004 Requerimento ao técnico solicitando substituição da LI pela mudança da razão social
04/10/2004 À DFLA/Semur para análise e apreciação da minuta da LI substituta
Ao DCAM/Semur para apreciação e posterior assinatura da LI substituta
05/10/2004 À Central de Atendimento/PMCG: contato telefônico para comunicar ao empreendedor
a emissão da LI substituta
06/10/2004 Recebimento da LI substituta pelo responsável com mesma validade
Recebidas as complementações solicitadas no comunicado
08/10/2004 À DFLA/Semur: após vistoria, parecer favorável para LO
Ao DCAM/Semur para apreciação e posterior assinatura da LO
13/10/2004 À Central de Atendimento/PMCG: contato telefônico para comunicar ao empreendedor a
emissão da LO
14/10/2004 Recebimento da LO com validade até 08/10/2008
37
ANEXOS
38
ANEXO A – Documentação exigida pelo IMASUL para comércio de
combustível e lubrificante
LICENCIAMENTO AMBIENTAL
Implantados depois de Janeiro de 2001
Documentação para LP
Requerimento padrão do empreendedor ou representante legal constituído,
conforme formulário fornecido pelo IMASUL;
Cadastro para Postos de Combustíveis, conforme formulário do IMASUL;
Certidão da Prefeitura Municipal, atestando que o local e o tipo de atividade estão
de acordo com as posturas e leis municipais;
Publicação da súmula do pedido de Licença Prévia no Diário Oficial do Estado e
em periódico de circulação local/regional, conforme modelo IMASUL;
Comprovante da taxa de recolhimento no valor da respectiva licença;
Apresentar planta de localização do empreendimento indicando a ocupação no
entorno num raio de 1.000 metros, a situação do terreno em relação ao corpo receptor e cursos
d’água e identificando o ponto de lançamento do efluente das águas domésticas e residuárias
após o tratamento, tipo de vegetação existente no local e seu entorno, bem como
contemplando a caracterização das edificações existentes num raio de 100 metros, com
destaque para a existência de clínicas médicas, hospitais, sistema viário, habitações
multifamiliares, escolas, indústrias ou estabelecimentos comerciais;
Caracterização geológica do terreno da região aonde se insere o empreendimento
com análise de solo, contemplando a permeabilidade do solo e o potencial de corrosão;
Caracterização hidrogeológica com definição do sentido de fluxo das águas
subterrâneas, identificação das áreas de recarga, localização de poços de captação, destinados
ao abastecimento público ou privado, registrados nos órgãos competentes até a data da
emissão do documento, num raio de 100 metros, considerando as possíveis interferências das
atividades com corpos d’água superficiais ou subterrâneos;
39
Classificação da área do entorno dos estabelecimentos que utilizam o SASC e
enquadramento deste sistema, conforme NBR 13.786;
Anotação de Responsabilidade Técnica – ART(s) do(s) responsável(is) técnico(s);
Avaliação Ambiental Preliminar.
Documentação para LI
Requerimento padrão do empreendedor ou representante legal constituído,
conforme formulário fornecido pelo IMASUL;
Cadastro para Postos de Combustíveis, conforme formulário IMASUL;
Certificado Nacional de Pessoa Jurídica – CNPJ, ata de eleição da atual diretoria,
quando se trata de Sociedade Anônima, ou Contrato Social registrado, quando se trata da
sociedade por quotas de responsabilidade limitada (pessoa jurídica);
Publicação da súmula do pedido da licença de instalação no Diário Oficial do estado
e periódico de circulação local/regional conforme modelo IMASUL;
Comprovante de taxa de recolhimento no valor da respectiva licença;
Projeto básico que deverá especificar equipamentos e sistemas de monitoramento,
proteção, sistema de detecção de vazamento, sistemas de drenagem, tanques de
armazenamento de derivados de petróleo e de outros combustíveis para fins automotivos e
sistemas de acessórios de acordo com as normas ABNT e por diretrizes definidas pelo órgão
ambiental competente;
Cronograma de implantação dos equipamentos dos sistemas do projeto, de acordo
com a classe do posto;
Detalhamento do tipo de tratamento e controle de efluentes provenientes dos
tanques, áreas de bombas e áreas sujeitas a vazamento de derivados de petróleo ou de resíduos
oleosos;
Previsão no projeto de dispositivos para o atendimento à Resolução CONAMA nº
09/1993, que regulamenta a obrigatoriedade de recolhimento e disposição adequada de óleo
lubrificante usado;
ART(s) do(s) responsável(is) pelo projeto.
Documentação para LO
40
Requerimento padrão do empreendedor ou representante legal constituído,
conforme formulário fornecido pelo IMASUL;
Cópia da licença anterior;
Publicação da súmula do pedido da Licença de Operação no Diário Oficial do
Estado e periódico de circulação local/regional, conforme modelo fornecido pelo IMASUL;
Comprovante da taxa de recolhimento no valor da respectiva Licença;
Comprovação do atendimento das condicionantes da Licença anterior;
Plano de manutenção de equipamentos e sistemas e procedimentos operacionais;
Plano de resposta a incidentes contendo: comunicado de ocorrência, ações imediatas
previstas e articulação institucional com os órgãos competentes;
Atestado de vistoria do Corpo de Bombeiros;
Registro do pedido de autorização para funcionamento na ANP;
Certificados expedidos pelo INMETRO, ou entidade por ele credenciada, atestando
a conformidade quanto à fabricação, montagem e comissionamento dos equipamentos e
sistemas previstos;
Certificado expedido pelo INMETRO ou entidade por ele credenciada, atestando a
inexistência de vazamentos;
Plano de Auto Monitoramento (PAM), conforme modelo fornecido pelo IMASUL;
Monitoramento trimestral do sistema Separador de Água e Óleo (SAO) e dos poços
de monitoramento;
ART(s) do(s) responsável(is) pelo plano.
Implantados antes de Janeiro de 2001
Documentação para LO
Requerimento padrão do empreendedor ou representante legal constituído,
conforme formulário fornecido pelo IMASUL;
Cadastro para Postos de Combustíveis, conforme formulário IMASUL;
Certidão da Prefeitura Municipal, atestando que o local e o tipo de atividade estão
de acordo com as posturas e leis municipais;
41
Certificado Nacional de Pessoa Jurídica – CNPJ, ata de eleição da atual diretoria,
quando se trata de Sociedade Anônima, ou Contrato Social registrado, quando se trata da
sociedade por quotas de responsabilidade limitada (pessoa jurídica);
Publicação da súmula do pedido da Licença no Diário Oficial do Estado e periódico
de circulação local/regional, conforme modelo fornecido pelo IMASUL;
Comprovante da taxa de recolhimento no valor da respectiva Licença;
Projeto básico que deverá especificar equipamentos e sistemas de monitoramento,
proteção, sistema de detecção de vazamento, sistemas de drenagem, tanques de
armazenamento de derivados de petróleo e de outros combustíveis para fins automotivos e
sistemas de acessórios de acordo com as normas;
Classificação da área do entorno dos estabelecimentos que utilizam o Sistema de
Abastecimento Subterrâneo de Combustível (SASC) e enquadramento deste sistema,
conforme NBR 13.786;
Detalhamento do tipo de tratamento e controle de efluentes provenientes dos
tanques, áreas de bombas e áreas sujeitas a vazamento de derivados de petróleo ou de resíduos
oleosos;
Previsão no projeto de dispositivos para o atendimento à Resolução CONAMA nº
09/1993, que regulamenta a obrigatoriedade de recolhimento e disposição adequada de óleo
lubrificante usado;
Plano de manutenção de equipamentos e sistemas e procedimentos operacionais;
Plano de resposta a incidentes contendo: comunicado de ocorrência, ações imediatas
previstas e articulação institucional com os órgãos competentes;
Atestado de vistoria do Corpo de Bombeiros;
Programa de treinamento de pessoal em operação, manutenção e resposta a
incidentes;
Registro do pedido de autorização para funcionamento na ANP;
Certificados expedidos pelo INMETRO, ou entidade por ele credenciada, atestando
a conformidade quanto à fabricação, montagem e comissionamento dos equipamentos e
sistemas;
Certificado expedido pelo INMETRO ou entidade por ele credenciada, atestando a
inexistência de vazamentos;
Apresentar planta de localização do empreendimento e a ocupação no entorno num
raio de 1.000 metros;
42
Plano de Auto Monitoramento (PAM), conforme modelo fornecido pelo IMASUL;
ART(s) do(s) responsável(is) pelo preenchimento dos cadastros, projetos e demais
informações técnicas prestadas.
43
ANEXO B – Requerimento padrão fornecido pelo IMASUL
GERÊNCIA DE CONTROLE AMBIENTAL
REQUERIMENTO PADRÃO
GOVERNO DO ESTADO DE
MATO GROSSO DO SUL
SECRETARIA DE ESTADO DE
MEIO AMBIENTE E
RECURSOS HÍDRICOS–SEMA
1. Requerente:
Razão Social / Pessoa Física: ____________________________________________________________________________
CNPJ / CPF: ________________________________________________________________________________________
Endereço do requerente: ______________________________________________
Bairro:_____________________________ Município:_______________________
CEP: ______________________
Telefone: ( ) __________________ Fax: ( ) ___________________ E-mail: _________________________________
Representante(s) legal(is):
Nome __________________________________________________________
CPF___________________________
Nome __________________________________________________________
CPF___________________________
Nome__________________________________________________________
CPF___________________________
2. Requerimento para:
( ) Licença Prévia – LP ( ) Renovação de Licença Prévia – RLP
( ) Licença de Instalação– LI ( ) Renovação de Licença de Instalação – RLI
( ) Licença de Operação – LO ( ) Renovação de Licença de Operação – RLO
( ) Licença de Operação para Guia de Utilização – LOGU ( ) Renovação de Autorização Ambiental – RAA
( ) Autorização Ambiental – AA ( ) Alteração de Razão Social – ALRS
( ) Licença Ambiental (Especifica para prestadores de serviço para
utilização de Agrotóxicos em Sistema Não-Agrícola)
( ) Renovação da Licença Ambiental – RLA
(Especifica para prestadores de serviço para
utilização de Agrotóxicos em Sistema Não-
Agrícola)
( ) Licença de Operação – PROVE (LOP)
3. Empreendimento
Nome do Empreendimento:____________________________________________________________________________
Atividade:__________________________________________________________________________________
Valor do Investimento:________________________________________________________________________
Endereço:__________________________________________________________________________________
Bairro: ______________________________ Município: _____________________________
CEP: ______________________
Coordenadas Geográficas (Sistema de projeção UTM e Datum Horizontal SAD 69)
Latitude (S): _______________ Longitude (W): ________________
4. O Empreendimento possui Licença ou Autorização anterior? ( ) Não ( ) Sim, especificar:
Tipo_________________________________________ N°________________ Ano___________ Validade:
____/____/___
Tipo_________________________________________ N°________________ Ano___________ Validade:
____/____/___
Tipo_________________________________________ N°________________ Ano___________ Validade:
____/____/___
5. Descrição da Atividade:
44
6. Representante Legal para Assuntos Relacionados ao Requerimento:
Nome: Nome _____________________________________________________________ Cargo:
_________________________________
Telefone: ( ) ___________________ Fax: ( ) ________________________ Celular: ( ) __________________________
E-mail: ____________________________________________________________________________________________________
Endereço:__________________________________________________________________________________
Bairro: ______________________________ Município: _____________________________
CEP: ______________________
Está autorizado a receber o documento solicitado? ( ) Sim ( ) Não
Se não, especificar:
Nome__________________________________________________CPF_________________
Tel.( )__________________________________________________
7. Declaração do Requerente ou Representante Legal:
-Todas as informações prestadas e documentos anexos são verdadeiros, assumindo a responsabilidade pelos mesmos sob as penas da lei;
-Tenho ciência do(s) teor(es) do(s) Estudo(s) e Projeto(s) ora apresentado(s), estando de acordo com o(s) mesmo(s);
-Comprometo-me a providenciar todas as informações necessárias ao bom andamento do processo.
Nestes termos pede deferimento,
Local: _____________________________________________, Data:_________ de _______________________ de ____________
Nome: ____________________________________________________________________________________________________
Assinatura: ________________________________________________________________________________________________
(requerente)
45
ANEXO C – Cadastro para postos de combustíveis fornecido pelo IMASUL
GERÊNCIA DE CONTROLE AMBIENTAL
SETOR INDUSTRIAL
CADASTRO PARA POSTOS DE
COMBUSTÍVEIS
GOVERNO DO ESTADO DE
MATO GROSSO DO SUL
SECRETARIA DE ESTADO DE
MEIO AMBIENTE E
RECURSOS HÍDRICOS–SEMA
REQUERENTE
Nome / Razão Social:__________________________________________________________________________________
CNPJ / CPF: ___________________________________________________ Código SRF: __________________________
Endereço:_________________________________________________________________
Bairro: ____________________________________ Município: ________________________________
CEP: ___________________
Telefone: __________________________________ E-mail: ___________________________________________________
Representante legal: __________________________________________ Cargo:___________________________________
EMPREENDIMENTO
Razão Social: _________________________________________________________________________________________
Nome fantasia:____________________________________________________________________
Atividade:________________________________________________________________________
Endereço:________________________________________________________________________
Bairro: ____________________________________ Município: _____________________________
CEP: ___________________
Inscrição Estadual:___________________________ Inscrição Municipal:_____________________
Registro na ANP No:_____________________ Registro anterior na ANP N
o:___________________
Coordenadas Geográficas (Sistema de projeção UTM e Datum Horizontal SAD 69)
Latitude (S): _______________ Longitude (W): ________________
TÉCNICO RESPONSÁVEL
Nome ____________________________________________________________ Título Profissional:___________________________
CREA n.º:______________Endereço:______________________________________Bairro:__________________________________
Município: ________________________________________________________ CEP:___________________
Telefone: ______________________ Celular: ______________________ E-mail: _________________________________________
ESPECIFICAÇÕES SOBRE DISTRIBUIDORA (S)/ FORNECEDORA (S):
Razão Social: ___________________________________________________________________________________________
Nome fantasia:__________________________________________________________________________
Atividade: _________________________________________________________________________
Endereço: ________________________________________________________________________
Bairro: ____________________________________ Município: ______________________________
CEP: ___________________
46
Registro na ANP No:_____________________ Registro anterior na ANP N
o:_______________________________________
ESPECIFICAÇÕES SOBRE PROPRIETÁRIO DOS EQUIPAMENTOS E SISTEMAS:
Razão Social: __________________________________________________________________________________________
Nome fantasia: _____________________________________________________________________
Atividade: ________________________________________________________________________
Endereço: ________________________________________________________________________
Bairro: ____________________________________ Município: ______________________________
CEP: ___________________
Registro na ANP No:__________________________ Registro anterior na ANP N
o:___________________________________
ESPECIFICAÇÕES SOBRE OEMPREENDIMENTO
Corpo Receptor:
Bacia Hidrográfica:
Nº Empregados: Horário de Funcionamento.:
Área total do terreno: Área construída:
Origem da Água Utilizada: Consumo diário previsto (m
3/dia)
Despejo Previsto
(m3/dia)
Potável Serviços Total Volume Destino
( ) Captação de Água Subterrânea
( ) Captação superficial
( ) Empresa de saneamento
ESPECIFICAÇÕES SOBRE OS TANQUES
Tanque no Combustível Volume do Tanque (em litros)
Tipo de
Tanque
Obs: Para instalações de Gás Natural Veicular, descrever equipamentos e sistemas em folha anexa.
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
( ) Lavador ( ) Loja de Conveniência
( ) Troca de óleo ( ) Restaurante
( ) Borracharia ( ) Bar
( ) Lanchonete ( ) Outras . Especificar:_________________
ESPECIFICAÇÕES SOBRE A ÁREA
Corpo Receptor:
Bacia Hidrográfica:
Vazão do corpo receptor no local do empreendimento:
Profundidade estimada do lençol freático:
Tipo de solo no local do empreendimento:
RESÍDUOS SÓLIDOS
TIPO DE RESÍDUO DESTINO FINAL
Embalagens de óleo e lubrificante
Filtros de óleo
Outras embalagens (xampu,limpa-vidros, removedores, etc.)
Resíduos de borracharia
Areia e lodo do fundo do(s) separador(es), água e óleo e caixas de areia
Outros resíduos (administração, restaurante etc.)
CROQUI DE LOCALIZAÇÃO E ACESSO
Respeitar esta posição
para o Norte.
N
47
Instruções para preenchimento dos campos
Código SRF: Preencher com o código, segundo a classificação das atividades econômicas da Secretaria da Receita Federal
Corpo Receptor: Curso d’água previsto para receber os efluentes tratados da industria
Bacia Hidrográfica: Bacia do Paraná ou Paraguai
Área Construída: Área ocupada prevista com instalações físicas e o sistema de tratamento
Consumo de Água Previsto
Potável: consumo humano, higiene e sanitários.
Serviços: consumo especifico nas atividades (lavagens gerais, formulações, etc)
Total: Soma do consumo Potável e industrial
Despejo Previsto
Volume: volume de despejo que será tratado
Destino: Sistema de tratamento que será adotado para o despejo gerado
Croquis de localização e acesso: apresentar, croquis de situação da área em escala 1:5000, respeitando-se a posição do norte verdadeiro e
informando num raio de 1000 metros: rios mais próximo, indicando o sentido do curso, localizar vias de acesso, mencionar ocupações das
áreas vizinhas com indicação de distância, direção dos ventos predominantes.
DECLARO, SOB AS PENAS DA LEI, A VERACIDADE DAS INFORMAÇÕES PRESTADAS
Data:_____/______/________
Assinatura:_________________________________
Requerente
Assinatura:
_________________________
Técnico
Responsável
48
ANEXO D – Documentação exigida pela SEMADUR para comércio de
combustível e lubrificante
LICENCIAMENTO AMBIENTAL
Implantados após a vigência da Lei nº 3.612/1999
Documentação para LP
Requerimento do empreendedor assinalado “Licença Prévia” (este deverá ser
assinado pelo representante legal da empresa);
Cadastro Descritivo da Atividade – Revenda de Combustível;
Certidão de Conformidade para Postos ou Guia de Consulta de Localização de
Atividade;
Relatório sobre a caracterização geológica e hidrogeológica do local, devendo
conter planta com a localização das sondagens e as fichas de campo com a descrição das
litologias identificadas, indicação da profundidade do nível d’água, data de execução da
sondagem, cota, identificação do cliente, endereço e identificação do técnico responsável,
acompanhado da Anotação de Responsabilidade Técnica – ART;
Cópias do RG e CNPF do representante legal;
Cópias do contrato social da empresa, com a última alteração e do CNPJ, se pessoa
jurídica;
Recolhimento de taxa de licença prévia junto ao Fundo Municipal de Meio
Ambiente;
Publicação de requerimento da licença prévia no Diário Oficial de Campo Grande e
em jornal local de circulação diária.
Documentação para LI
Requerimento do empreendedor assinalando “Licença de Instalação” (o
representante legal da empresa deverá assiná-lo);
Plano de Controle Ambiental – PCA;
49
Atendimento das condições específicas da licença prévia;
Recolhimento da taxa de licença de instalação junto ao Fundo Municipal de Meio
Ambiente;
Publicação de concessão da licença prévia no Diário Oficial de Campo Grande e em
jornal local de circulação diária (caso não tenha sido protocolada) e de requerimento da
licença de instalação (após o protocolo dos documentos exigidos para esta solicitação).
Documentação para LO
Requerimento do empreendedor assinalando “Licença de Operação” (com a
assinatura do representante legal da empresa);
Atendimento das condições específicas da licença de instalação;
Recolhimento da taxa de licença de operação junto ao Fundo Municipal de Meio
Ambiente;
Publicação de concessão da licença de instalação no Diário Oficial de Campo
Grande no Diário Oficial de Campo Grande e em jornal local de circulação diária (caso não
tenha sido protocolada) e de requerimento de licença de operação (após o protocolo dos
documentos exigidos para esta solicitação).
ADEQUAÇÃO AO LICENCIAMENTO AMBIENTAL
Implantados antes da vigência da Lei nº 3.612/1.999
Requerimento do empreendedor assinalado “Adequação ao Licenciamento
Ambiental”;
Cadastro Descritivo da Atividade – Revenda de Combustível;
Relatório sobre a caracterização geológica e hidrogeológica do local, devendo
conter planta com a localização das sondagens e as fichas de campo com a descrição das
litologias identificadas, indicação da profundidade do nível d’água, data de execução da
sondagem, cota, identificação do cliente, endereço e identificação do técnico responsável,
acompanhado da Anotação de Responsabilidade Técnica – ART;
Laudo Técnico de Passivo Ambiental que ateste os níveis atuais de concentração
dos compostos de interesse do subsolo e nas águas subterrâneas na área do empreendimento,
50
em conformidade com o Termo de Referência nº 055/SEMADES, acompanhado da devida
ART;
Cópia Alvará Municipal de Localização e Funcionamento, Alvará de Construção ou
Habite-se ou da Licença Ambiental expedida pelo órgão ambiental estadual;
Cópias do RG e do CNPF do representante legal;
Cópias do contrato social da empresa, com a última alteração e do CNPJ, se pessoa
jurídica.
51
ANEXO E – Requerimento padrão fornecido pela SEMADUR
PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPO GRANDE
ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL SECRETARIA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO URBANO
SISTEMA MUNICIPAL DE LICENCIAMENTO E CONTROLE AMBIENTAL
REQUERIMENTO
A. REQUERENTE
1. NOME/ RAZÃO SOCIAL (*)
:
2. NOME FANTASIA:
3. CNPJ-MF/CNPF-MF (*)
:
4. INSCRIÇÃO MUNICIPAL:
5. INSCRIÇÃO IMOBILIÁRIA (*)
:
6. ENDEREÇO DO REQUERENTE (*)
:
7. Nº. (*)
:
8. BAIRRO (*)
:
9. CEP (*)
:
10. TELEFONE DO
EMPREENDEDOR (*)
:
11. FAX:
12. E-MAIL:
13. PROCESSO SEMADUR Nº. (*)
:
14. REPRESENTANTES LEGAIS (*)
:
NOME:
VÍNCULO:
CNPF-MF:
NOME:
VÍNCULO:
CNPF-MF:
B. REQUERIMENTO PARA(*)
:
LICENÇA PRÉVIA SUBSTITUIÇÃO DA LICENÇA
___________________
LICENÇA DE INSTALAÇÃO PRORROGAÇÃO DA LICENÇA
__________________
LICENÇA DE OPERAÇÃO ADEQUAÇÃO AO LICENCIAMENTO AMBIENTAL
RENOVAÇÃO DA LICENÇA DE OPERAÇÃO TERMO DE REFERÊNCIA
RENOVAÇÃO DA LIC. AMB. SIMPLIFICADA OUTRO _____________________
C. EMPRESA
1. ATIVIDADE/ EMPREENDIMENTO A SER LICENCIADO(*)
:
2. ENDEREÇO (*)
:
3. Nº(*)
:
4. BAIRRO/DISTRITO (*)
:
5.CEP:
6. TELEFONE:
7.
FAX:
8. VALOR DO INVESTIMENTO (*)
:
9. ÁREA TOTAL (M2)
(*):
10. Nº FUNCIONÁRIOS (*)
:
11. LICENÇA AMBIENTAL EXISTENTE (*)
: ESTADUAL
MUNICIPAL
12. Nº. (*)
:
13. VALIDADE (*)
:
D. CONTATO E CORRESPONDÊNCIA (autorizado pelo requerente)
1. NOME (*)
:
2. CARGO/VÍNCULO (*)
:
3. CNPF-MF (*)
:
4. ENDEREÇO (*)
:
5. Nº. (*)
:
52
6. BAIRRO (*)
:
7. MUNICÍPIO (*)
:
8. CEP(*)
:
9. TELEFONE(*)
:
10. FAX:
11. E-MAIL:
DECLARAÇÃO DO REPRESENTANTE LEGAL (*)
Declaro para os devidos fins que todas as informações prestadas e documentos anexos são verdadeiros, assumindo a responsabilidade pelos
mesmos sob pena da lei.
Nestes termos pede deferimento.
Campo Grande, _______ de ______________ de ______
__________________________________ _____________________________
Nome por extenso do representante legal Assinatura do representante legal
INSTRUÇÕES PARA PREENCHIMENTO
Os campos marcados com asterisco (*) são de preenchimento obrigatório.
CAMPO A1. Nome/ Razão Social: pessoa física ou jurídica responsável pela atividade/ empreendimento para o qual está sendo solicitado o
requerimento na SEMADUR, conforme consta no contrato social (pessoa jurídica) ou documento de identidade (pessoa física).
CAMPO C1. Atividade/ Empreendimento: atividade ou empreendimento que está sendo solicitado o requerimento na SEMADUR
(exemplos: fabricação de calçados, hotel, condomínio, posto de combustível, etc).
CAMPO C8. Investimento Total: Valor do investimento referente à Licença requerida neste formulário, contemplando terreno, construções,
máquinas, equipamentos, etc.
CAMPO C10. Nº Funcionários: número de pessoas trabalhando quando do desenvolvimento da atividade e/ ou ocupação do
empreendimento.
CAMPO D1. Nome: pessoa autorizada a fornecer e receber informações e documentos, inclusive aquele solicitado neste requerimento.
53
ANEXO F – Cadastro para revendedor de combustível fornecido pela
SEMADUR
PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPO GRANDE ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL
SECRETARIA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO URBANO SISTEMA MUNICIPAL DE LICENCIAMENTO E CONTROLE AMBIENTAL
CADASTRO DESCRITIVO DA ATIVIDADE – REVENDA COMBUSTÍVEL
Identificação da Empresa/ Requerente
Razão social:
Nome fantasia:
Código SRF:
Endereço da unidade a ser licenciada:
Bairro:
CEP:
Caracterização da Área
Lote urbano com edificação Lote urbano não edificado
Vegetação nativa Zona rural
Outra. Especificar: _______________ Latitude: _________________ Longitude: ___________________
Supressão de Vegetação Sim Não
Intervenção em Área de Preservação Permanente Sim Não
Área Total do Terreno (m2): Área Construída (Prevista) (m
2): Área Livre (m
2):
Tipo de solo:
Nível do lençol freático (m): Capacidade de absorção do solo (L/ m/ dia):
Apresentar planta de localização do empreendimento, indicando o norte geográfico destacando no raio de 1000 metros os cursos d’água,
os tipos de vegetação presentes, o uso predominante do solo, a localização de hospitais, escolas, indústrias, poços de abastecimento
(segundo registros da Águas Guariroba e serviços de abastecimento público) e sistema viário.
Caracterização da Atividade
Tipo de Serviço
Lavagem de Veículo Troca de Óleo Manutenção (Oficina)
Lubrificação Conveniência Lanchonete
Restaurante Outro. Especificar: ____________________
Número de Funcionários
Administração: Serviço: Total:
Estocagem de Combustíveis
Nº Tanque Combustível Capacidade (litros) Material Construtivo/
Revestimento
Ano de
Instalação
Existe sistema de monitoramento de falhas, rupturas e vazamentos SIM NÃO
Se afirmativo indicar procedimento e freqüência de verificação.
Lavagem de Veículos
Box Rampa Outro:
Número de veículos lavados por dia Consumo de água por veículo (Litros)
54
Troca de Óleo
Local para estocagem do óleo usado: Sim Não
Características do local:
Aberto Fechado Coberto Descoberto Piso impermeabilizado Piso
Solo/ Brita
Forma de estocagem:
Tambor Bombona Tanque: Aéreo: ______Litros
Subterrâneo: _____Litros
Outro. Especificar:
_________
Destino Final do Óleo Usado: Reciclagem: Destino_______
Outro. Especificar: _________________
Fonte de Abastecimento de Água
Empresa de Saneamento Poço
Curso d’água. Nome: Outra. Especificar: ________________
Consumo de Água (m3/ dia):
Caracterização dos Poluentes
Efluentes Líquidos
Origem Quantidade (m³/ dia)
Esgoto Sanitário
Lavagem de Piso
Lavagem de Veículos
Outros. Especificar: _________________
Sistema de Tratamento
Caixa de Gordura Caixa Separadora
Fossa Séptica Outro. Especificar: __________________
Destino Final
Reuso da água Galeria de água pluvial
Rede pública de esgoto. Especificar Local: ______________________ Sumidouro
Outro. Especificar: ___________________
Resíduos Sólidos
Origem/ Tipo Quantidade (m³/ dia)
Lixo comum
Embalagem de óleo e lubrificante
Filtro de óleo
Embalagens da lavagem
Resíduo da caixa separadora
Outros. Especificar: _________________
Estocagem
Abrigo temporário Bombona
Tambor Outro. Especificar: _______________
Destino Final
Aterro municipal Reciclagem
Aterro industrial Outro. Especificar: _______________
Responsável pelo Preenchimento
NOME:
ENDEREÇO:
Nº:
BAIRRO/ DISTRITO:
MUNICÍPIO: CEP:
TELEFONE:
FAX: E-MAIL:
Campo Grande – MS, ___ de _________________ de _____
___________________________
Assinatura