Download - O lutador slide
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O Lutador De
Carlos Drummond de Andrade
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Estilos literários até o Modernismo
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Cartaz anunciando o último dia da Semana de Arte Moderna
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Fases do Modernismo
• Primeira Fase ou Fase Heroica (1922-1930) -Radical e oposta a tudo que existia anteriormente.
• Segunda Fase ou Fase de Consolidação (1930-1945) - Amena, caracterizada pelo predomínio da prosa de ficção.
• Terceira Fase (1945-1960) - Tendências contemporânea
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CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE
Retrato da época do Modernismo 1902 a 1987
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O LUTADOR – ANALISE DA ESTRUTURA
Linguagem metalinguística: É uma poesia que fala da luta do poeta ao fazer uma poesia, que trata da arte de fazer poesia.
Verso livre: abandono da métrica, do esquema de rimas.
Mistura de gêneros: Ao longo de todo o poema há traços dos gêneros literários anteriores.
Linguajar Popular Brasileiro: Se deixa de utilizar a linguagem “estrangeira” e formal utilizada nos gêneros anteriores para se utilizar uma linguagem voltada ao povo brasileiro.
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Primeira e Segunda Estrofe• Lutar com palavras
é a luta mais vã.Entanto lutamosmal rompe a manhã.São muitas, eu pouco.Algumas, tão fortescomo o javali.Não me julgo louco.Se o fosse, teriapoder de encantá-las.Mas lúcido e frio,apareço e tentoapanhar algumaspara meu sustentonum dia de vida.Deixam-se enlaçar,tontas à caríciae súbito fogeme não há ameaçae nem 3 há sevíciaque as traga de novoao centro da praça.
• Insisto, solerte.Busco persuadi-las.Ser-lhes-ei escravode rara humildade.Guardarei sigilode nosso comércio.Na voz, nenhum travode zanga ou desgosto.Sem me ouvir deslizam,perpassam levíssimase viram-me o rosto.Lutar com palavrasparece sem fruto.Não têm carne e sangue…Entretanto, luto.
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Terceira e Quarta Estrofe
• Palavra, palavra(digo exasperado),se me desafias,aceito o combate.Quisera possuir-teneste descampado,sem roteiro de unhaou marca de dentenessa pele clara.Preferes o amorde uma posse impurae que venha o gozoda maior tortura.
• Luto corpo a corpo,luto todo o tempo,sem maior proveitoque o da caça ao vento.Não encontro vestes,não seguro formas,é fluido inimigoque me dobra os músculose ri-se das normasda boa peleja.
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Quinta e Sexta Estrofe• Iludo-me às vezes,
pressinto que a entregase consumará.Já vejo palavrasem coro submisso,esta me ofertandoseu velho calor,aquela sua glóriafeita de mistério,outra seu desdém,outra seu ciúme,e um sapiente amorme ensina a fruirde cada palavraa essência captada,o sutil queixume.Mas ai! é o instantede entreabrir os olhos:entre beijo e boca,tudo se evapora.
• O ciclo do diaora se conclui 8e o inútil duelojamais se resolve.O teu rosto belo,ó palavra, esplendena curva da noiteque toda me envolve.Tamanha paixãoe nenhum pecúlio.Cerradas as portas,a luta prosseguenas ruas do sono.
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Estatuas em Homenagem a Drummond
Estátuas Dois poetas, na cidade de Porto Alegre.Em pé, Carlos Drummond de Andrade.Sentado, Mário Quintana. O livro original foiroubado então as pessoas colocam um livro nasmãos do poeta. Na foto, o livro é "Diário de umLadrão", do Jean Genet.
Estátua do poeta Drummond, em Copacabana – emfrente à rua em que o poeta morou – É monitorada noitee dia para evitar um novo roubo de seusóculos, registrando pessoas que param para tirar umafoto ou conversar com a estátua.
Inscrição: “No mar estava escrita uma cidade”
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Capa do CD de DrummondContém os poemas de Drummond declamados
pelo próprio poeta