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O FUTURO DA PREVIDÊNCIA NO BRASIL
16/Março/2011Brasília - DF
O Regime Geral da Previdência Social: Ajustes paramétricos nas regras de Benefícios e Custeio
Hélio Zylberstajn (FEA/USP e Fipe/USP)
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Estrutura da apresentação1. O trabalho da Fipe com
microssimulação (Bralammo)2. Alguns resultados3. Estratégia para a reforma4. Observações finais
O trabalho da Fipe com microssimulação: o BRALAMMOBrazilian Labor Market Microsimulation Model
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Bralammo
Microssimulação do ciclo de vida dos indivíduos da PNAD
Trajetórias individuais:– Renda, eventos de aposentadoria,
fluxo de contribuições e fluxo de benefícios (aposentadoria e pensão)
Estimativa mês a mês das transições
Novos entrantes e novos nascidos
1. Bralammo
2. Resultados
3. Estratégias para reforma
4. Observaçõesfinais
5
Bralammo
Cálculo da idade de aposentadoria de acordo com as regras do respectivo sistema
Cálculo das contribuições Cálculo do valor e da duração do
benefício (inclusive pensão) do benefício
1. Bralammo
2. Resultados
3. Estratégias para reforma
4. Observaçõesfinais
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Bralammo
Tem sido aperfeiçoado continuamente, desde 2002
Utilizado para avaliar impactos da reforma Lula
Também no FGTS e em propostas de reforma da Previdência
Será apresentado no 3o. Conferência Geral da Associação Internacional de Microssimulação em Estocolmo, junho/2011
1. Bralammo
2. Resultados
3. Estratégias para reforma
4. Observaçõesfinais
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Bralammo
Na Previdência Social é preciso ir muito além do regime de caixa (alíquota necessária do INSS = 17%)
Países desenvolvidos usam microssimulação para avaliar seus sistemas de Previdência Social
Nos Estados Unidos, o CBO é ouvido antes de qualquer projeto tramitar. Usa modelo de microssimulação.
1. Bralammo
2. Resultados
3. Estratégias para reforma
4. Observaçõesfinais
Alguns resultados
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VPMD (Valor Presente Médio do Déficit)
(Razão entre a soma do VP dos déficits e a soma do VP dos PIBs)
“Déficit”: diferença entre gasto com benefícios e arrecadação sobre a folha
Taxa desconto 3 % Taxa desconto 4 %
Regra variação real SM* (%) Regra variação real SM* (%) Crescimento PIB (%) Zero = RPC = PIB Zero = RPC = PIB
3,0 4,47% 5,71% 6,49% 4,54% 5,65% 6,35%
3,5 3,79% 5,30% 6,14% 3,90% 5,27% 6,02%
4,0 3,16% 4,93% 5,84% 3,29% 4,91% 5,72%
1. Bralammo
2. Resultados
3. Estratégias para reforma
4. Observaçõesfinais
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Dívida atuarial da Previdência Social acumulada entre 2005 e 2050, expressa em número de PIBs de 2005(Cenário Básico: SM cte. Após 2011; Crescimento do PIB 3,5%; Taxa de desconto: 3%)
Sistemas de aposentadoria e gênero dos beneficiários
Benefícios urbanos
Benefícios Rurais
Total
Homens -0,15 0,21 0,06 Mulheres 0,27 0,24 0,51 RGPS Total 0,12 0,45 0,57 Homens 0,19 0,00 0,19 Mulheres 0,22 0,00 0,22 LOAS+RMV Total 0,41 0,00 0,41 Homens 0,44 0,00 0,44 Mulheres 0,51 0,00 0,51 RPPSs Total 0,95 0,00 0,95 Homens 0,12 0,00 0,12 Mulheres 0,37 0,00 0,38
RPPs com contribuição patronal
Total 0,49 0,00 0,49 Homens 0,48 0,21 0,69 Mulheres 1,00 0,24 1,24 TOTAL Total 1,48 0,45 1,93 Homens 0,16 0,21 0,37 Mulheres 0,86 0,24 1,11
TOTAL (RPPSs com contribuição patronal)
Total 1,02 0,45 1,47
1. Bralammo
2. Resultados
3. Estratégias para reforma
4. Observaçõesfinais
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Dívida atuarial em diversos cenários de reforma (Valores em números de PIBs de 2005)(Cenário Básico: SM cte. Após 2011; Crescimento do PIB 3,5%; Taxa de desconto: 3%)
RGPS
Urbanos Rurais LOAS RPPS Total Cenários e
mudanças paramétricas H M Total H M Total H M Total H M Total H M Total
CTE3.5 -0,15 0,27 0,12 0,21 0,24 0,45 0,19 0,22 0,41 0,44 0,51 0,95 0,69 1,24 1,93
Novos Entrantes -0,28 0,17 -0,11 0,21 0,24 0,45 0,19 0,22 0,41 0,44 0,50 0,94 0,55 1,13 1,69
Fim bônus -0,28 0,17 -0,11 0,21 0,24 0,45 0,19 0,22 0,41 0,44 0,50 0,94 0,56 1,13 1,69
Id. Mínima -0,47 0,25 -0,22 0,20 0,24 0,45 0,20 0,22 0,42 0,39 0,49 0,88 0,32 1,21 1,53
Aumento IM -0,61 0,18 -0,43 0,20 0,24 0,44 0,20 0,23 0,43 0,36 0,47 0,83 0,15 1,11 1,26
Regra M -0,61 0,11 -0,50 0,20 0,24 0,44 0,20 0,23 0,43 0,36 0,44 0,81 0,15 1,02 1,17
Regra Prof. -0,61 0,10 -0,51 0,20 0,24 0,44 0,20 0,22 0,43 0,36 0,44 0,80 0,15 1,00 1,15
Regra Rurais -0,61 0,10 -0,51 0,18 0,22 0,40 0,20 0,23 0,43 0,36 0,44 0,80 0,13 1,00 1,12
Id. LOAS = 70 -0,61 0,10 -0,51 0,15 0,21 0,36 0,16 0,14 0,31 0,36 0,44 0,80 0,06 0,89 0,96
Piso Assistencial -0,61 0,10 -0,51 0,15 0,21 0,36 0,14 0,12 0,26 0,36 0,44 0,80 0,04 0,87 0,91
1. Bralammo
2. Resultados
3. Estratégias para reforma
4. Observaçõesfinais
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Déficit anual da Previdência Social, em % do PIB(SM constante)
0%
1%
2%
3%
4%
5%
6%
7%
8%
9%20
05
2007
2009
2011
2013
2015
2017
2019
2021
2023
2025
2027
2029
2031
2033
2035
2037
2039
2041
2043
2045
2047
2049
1. SM cresce = PIB
2. SM cresce = RPC
3. SM = CTE
4. Regras para novos entrantes
5. Idade mínima
6. Aumento gradual da idade mínima
7./8./9. Equalização de idades mínimas para mulheres, professores e rurais
10. Idade mínima para LOAS = 70 anos
11. Redução do LOAS para 75% do piso previdenciário
1. Bralammo
2. Resultados
3. Estratégias para reforma
4. Observaçõesfinais
Estratégia para a reforma
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Estratégia para a reforma Precisamos fazer as contas (custo
e benefício de cada opção) Precisamos escolher: reforma
paramétrica apenas? Começar com os futuros
trabalhadores: idade mínima (67?) para os nascidos a partir de 1995 (valeria para todos)
Semente do modelo único (inclusive funcionários públicos)
1. Bralammo
2. Resultados
3. Estratégias para reforma
4. Observaçõesfinais
15
Estratégia para a reforma Escolha difícil: Para os atuais,
deixar como está ou começar gradualmente?
Idade mínima de 60/55 ou 58/53, daqui a 5 anos. Aumentos graduais na IM, até chegar a 65 (67?)
1. Bralammo
2. Resultados
3. Estratégias para reforma
4. Observaçõesfinais
Considerações finais
17
Considerações finais Efeito financeiro de longo prazo,
mas efeito imediato nas percepções
Sensibilidade dos resultados em relação a:– Idade mínima gradual– Política do Salário Mínimo– Idade mínima para os novos
1. Bralammo
2. Resultados
3. Estratégias para reforma
4. Observaçõesfinais
18
Considerações finais Vamos ousar? Reforma estrutural
para os novos. Incentivos para atuais migrarem.
Sistema único para todos os novos, com pilares.
Porque não explicitar e universalizar o benefício não contributivo? Separar as contabilidades.
Importante: para se viabilizar, a reforma tem que ser para frente.
1. Bralammo
2. Resultados
3. Estratégias para reforma
4. Observaçõesfinais
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Considerações finais
Merchandising: 7º. Congresso Regional das Américas de Relações de Emprego e Trabalho (Ibret e Ilera) São Paulo, 22 a 25/agosto/2011 (www.irca2011.com.br)
Muito obrigado!
1. Bralammo
2. Resultados
3. Estratégias para reforma
4. Observaçõesfinais