Download - Nutrição e diabetes
CONCEITO:
INCLUI UM GRUPO HETEROGÊNEO DE DISTÚRBIOS METABÓLICOS, QUE
APRESENTAM EM COMUM A HIPERGLICEMIA RESULTANTE DE DEFEITOS
NA SECREÇÃO DE INSULINA, NA AÇÃO DE INSULINA OU EM AMBOS.
SBD, 2009
SINTOMAS
Poliúria – a pessoa urina demais e, como isso a desidrata, sente muita sede (polidpsia);
Aumento do apetite;
Alterações visuais;
Impotência sexual;
Infecções fúngicas na pele e nas unhas;
Feridas, especialmente nos membros inferiores, que demoram a cicatrizar;
Neuropatias diabéticas provocada pelo comprometimento das terminações nervosas;
Distúrbios cardíacos e renais.
FATORES DE RISCO
Obesidade (inclusive a obesidade infantil);
Hereditariedade;
Falta de atividade física regular;
Hipertensão;
Níveis altos de colesterol e triglicérides;
Medicamentos, como os à base de cortisona;
Idade acima dos 40 anos (para o diabetes tipo II);
Estresse emocional.
CLASSIFICAÇÃO
INCLUI QUATRO CLASSES CLÍNICAS:
DM TIPO 1
DM TIPO 2
OUTROS TIPOS ESPECÍFICOS DE DM
DIABETES GESTACIONAL
CLASSIFICAÇÃO
FATORES DE RISCO PARA O DESENVOLVIMENTO DO DM:
PRÉ- DIABETES:
GLICEMIA DE JEJUM ALTERADA
TOLERÂNCIA À GLICOSE DIMINUÍDA
CLASSIFICAÇÃO
DIABETES TIPO 1:
Atinge 5 a 10% dos casos.
Há destruição das células 𝛽 pancreáticas com consequente deficiênciade insulina
Na maioria dos casos, tal destruição ocorre pela presença de auto-imunidade
Destruição das células 𝛽 é mais rápida em crianças
CLASSIFICAÇÃO
DIABETES TIPO 2:
Atinge 90- 95% dos casos
Caracteriza-se por defeitos na ação e na secreção da insulina
Maioria dos portadores apresentam sobrepeso e obesidade
Pode ocorrer em qualquer idade, porém, geralmente diagnosticada após os 40 anos
Não são insulino- dependentes
CLASSIFICAÇÃO
DIABETES GESTACIONAL:
Qualquer intolerância a glicose, com início ou diagnóstico na gestação
É associado tanto à resistência à insulina quanto à diminuição da função das células 𝛽
Na maioria dos casos, há reversão para a normalidade após a gravidez
Porém, existe o risco de 17- 63% de desenvolvimento de DM2 dentro de 5 a 16 anos após o parto
CLASSIFICAÇÃO
PRÉ- DIABETES:
Refere-se ao estado intermediário entre a normalidade da glicemia e o DM.
Glicemia de Jejum alterada: glicemia superior ao normal, porém inferior ao critério de DM
Tolerância à glicose diminuída: anormalidade na regulação da glicose no estado pós- sobrecarga
TRATAMENTO NO DIABETES MELLITUS
PRODECIMENTOS:
MONITORAÇÃO DA GLICEMIA
TERAPIA NUTRICIONAL
TERAPIA MEDICAMENTOSA
PLANO DE EXERCÍCIOS FÍSICOS
TRATAMENTO NUTRICIONAL
OBJETIVO:
MANUTENÇÃO DOS NÍNEIS DE GLICEMIA ADEQUADOS
OFERTA DE CALORIAS ADEQUADAS AO ESTADO NUTRICIONAL
MANUTENÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL
PREVENÇÃO E TRATAMENTO DE COMPLICAÇÃOES AGUDAS A LONGO PRAZO
CONTROLE METABÓLICO
TRATAMENTO NUTRICIONAL
RECOMENDAÇÕES DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES ( 2009)
Valor Calórico da dieta: de acordo com as necessidades individuais
Macronutrientes: CHO 60-70% do VET
LIP 30%
PTN 15-20%
FIBRAS: Mínimo de 20g/dia
TRATAMENTO NUTRICIONAL
ÍNDICE GLICÊMICO DOS ALIMENTOS:
VELOCIDADE COM QUE O ALIMENTO É INGERIDO E ABSORVIDO NA CIRCULAÇÃOAPÓS A REFEIÇÃO
Exemplos de alimentos com alto índice glicêmico: batata frita, batata assada, mel,glicose, melancia, passas, biscoito doce, farinha, cuscuz e milho.
TRATAMENTO NUTRICIONAL
PROTEÍNAS E CARBOIDRATOS:
Diabéticos têm tendência a utilizar a proteína como fonte de energia , Caso não haja fornecimento adequado de carboidratos
GORDURAS E CARBOIDRATOS
-Cuidar da dislipidemia muito presente em diabéticos
-Dislipidemia dificulta o controle metabólico
FIBRAS E DIABETES
-Fibras solúveis: efeitos benéficos na glicemia e no metabolismo de lipídios ( MAIOR CONSUMO)
-Fibras insolúveis: efeitos na saciedade e controle de peso, preservação da saúde intestinal
TRATAMENTO NUTRICIONAL
ALIMENTOS DIETÉTICOS E DIABETES
DIET: Alimentos com formulações voltadas pra quem tem necessidades metabólicas específicas
LIGHT: Há substituição ou supressão parcial de ou total de, no mínimo, 25% de um ou mais nutrientes
ÁLCOOL E DIABETES
Riscos são potencializados no diabético
Deve ser desencorajada em hipertensos + diabéticos