Anuário de Indicadores Socioeconômicos é lançado pela CONACCOVEST E DIEESE
O Anuário corresponde ao Setor Têxtil, Vestuário, Couro e Calçados e dará oportunidades para a área, as discussões entre governo, empre-sários, sindicatos e trabalhadores a respeito das condições e valorização do trabalho.
Ministro Manoel Dias lança Jovem
Aprendiz do
Desporto no DF Programa busca gerar mais e melhores
oportunidades de formação profissional e trabalho digno para adolescentes e
jovens
Ministro destacou a importância do Jade para a
inserção de Jovem no mercado de trabalho
do Trabalho e Emprego, Ma-
noel Dias, lançou nesta terça-feira (16),
o Programa Jovem Aprendiz do Despor-
to – Jade no Distrito Federal.
A cerimônia, realizada no Centro de
Referência Leonel Brizola em Brasília,
contou com a presença do Secretário
Nacional de Esporte Educação, Lazer e
inclusão Social do Ministério do Espor-
te, Ricardo Capelli.
Durante o lançamento do Programa -
que tem como finalidade gerar mais e
melhores oportunidades de formação
profissional e trabalho digno para ado-
lescentes e jovens em instituições es-
portivas – o ministro destacou a impor-
tância da atividade tendo em vista o Des-
porto ser “um grande campo para se de-
senvolver a aprendizagem”, avaliou.
Saldando o professor, Júnior de Al-
meida, do Senac e da Universidade Fe-
deral do Rio de Janeiro (UFRJ), Fabio
Zamberlan e do comodoro do Iate Clube
de Brasília, Edson Garcia, presentes ao
evento, o ministro enfatizou o papel das
parcerias na formação do jovem: “É a-
través de parcerias como esta que va-
mos ampliar cada vez mais a aprendi-
zagem do jovem qualificando-o para a
inserção no mercado de trabalho” res-
saltou Dias ao ressalvar que “a juven-
tude” é a faixa da sociedade brasileira
que mais carece da geração de novos
postos de trabalho".
Já Capelli ressaltou que o setor do
desporto vive um momento “extraordi-
nário” em relação à constância e ao vo-
lume de investimentos. Ele considerou o
Jade “muito importante para o Esporte
brasileiro" e destacou que o Programa
do MTE terá “um papel fundamental na
formação de novos gestores com víncu-
lo específico com o Esporte brasileiro”. Jade - É um programa de qualificação pro-
fissional para jovens contratados em organi-
zações e empresas do Setor do Desporto atra-
vés da Lei da Aprendizagem. Organizado em
três etapas, o programa leva o aprendiz a co-
nhecer, refletir e experimentar o mundo do
trabalho, dando início a uma qualificação pro-
fissional no esporte. O programa Jovem A-
prendiz já foi lançado no Rio de Janeiro e São
. Assessoria de Imprensa/MTE
Ministro suspende
portaria que aprovou o
Anexo 5 da NR 16
Fonte: Proteção
do Trabalho e Emprego,
Manoel Dias, assinou nesta terça-feira
(16) a Portaria nº 1.930 publicada na
Seção 1 do Diário Oficial da União do dia
17 de dezembro de 2014, suspendendo
os efeitos da Portaria nº 1.565 publicada
em outubro. Essa decisão atendeu à de-
terminação judicial proferida nos autos
do processo nº 0078075-82.2014.4.01.
3400, que tramita na 20ª Vara Federal da
Seção Judiciária do Distrito Federal –
Tribunal Regional Federal da Primeira
Região.
A portaria em questão havia aprova-
do o Anexo 5 - Atividades Perigosas em
Motocicleta - da Norma Regulamenta-
dora Nº 16 - Atividades e Operações Pe-
rigosas, que determinava perigosas as
atividades laborais feitas com a utiliza-
ção de motocicleta e motoneta para o
deslocamento do trabalhador em vias
públicas, exceto quando a locomoção se
tratava do percurso da residência do
funcionário até seu local de trabalho.
Segundo o texto do anexo, não eram
consideradas atividades perigosas à-
quelas feitas em veículos que não ne-
cessitavam de emplacamento ou cartei-
ra de habilitação do condutor, opera-
ções feitas em locais privados e quando
se tratava de caso eventual, que se dava
por tempo extremamente .
Por ACS/D.M.S.
clima de conquista, a Confedera-
ção Nacional dos Trabalhadores nas In-
dústrias do Setor Têxtil, Vestuário, Cou-
ro e Calçados (CONACCOVEST), em par-
ceria com o Departamento Intersindical
de Estatística e Estudos Socioeconô-
micos (DIEESE) lançaram, 10 de dezem-
bro, o “Anuário de Indicadores Socioe-
conômicos do Setor Têxtil, Vestuário,
Couro e Calçados 2014”.
A presidente da CONACCOVEST, Eu-
nice Cabral, iniciou a fala relatando a sua
trajetória de trabalho e comentou que o
lançamento do Anuário é uma inovação
no sentido de delinear a realidade do tra-
balho exercido por trabalhadores e tra-
balhadoras do setor têxtil, vestuário,
couro e calçados em todo o país. “Nin-
guém faz nada sozinho, para lançar esse
Anuário de Indicadores, a CONACCO-
VEST contou com a parceria do DIEESE.
Eunice Cabral destacou dois projetos
conquistados pela Confederação, uma é
o estudo realizado em conjunto com a
Fundacentro. O ergonomista da institui-
ção, Ricardo da Costa Serrano que tam-
bém esteve presente para prestigiar o e-
vento, participou da elaboração de um
laudo solicitado pelo Sindicato dos Tra-
balhadores na Indústria de Calçados de
Birigui, em 2002. Com isso, promoveu a
inserção de uma cláusula na Convenção
Coletiva de Trabalho para que as empre-
sas forneçam aos seus funcionários e
funcionárias cadeiras ergonômicas de
acordo com o estudo.A CONNACOVEST,
por sua vez, foi imprescindível na fo-
mentação deste trabalho. “Preservar a
saúde dos trabalhadores de possíveis
distúrbios musculoesqueléticos e pro-
blemas de coluna é fundamental e as
empresas são obrigadas a fornecerem
cadeiras ergonômicas”, discorreu a pre-
sidente.
Milene Rodrigues e José Antonio Si-
mão Rodrigues, ambos do Sindicato das
Costureiras de SP e Osasco, também
estiveram presentes no evento.
Para Airton dos Santos do DIEESE, o
projeto é um trabalho estratégico que
permite conhecer a base e, sobretudo,
conhecer os trabalhadores e as trabalha-
doras dos setores que compõem o com-
plexo industrial representado pela CO-
NACCOVEST. Airton comenta que o le-
vantamento desta pesquisa possibilitou
analisar os importantes indicadores so-
bre o mercado de trabalho produzidos
no Brasil.
Esses indicadores são correspon-
dentes ao Censo Econômico do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IB-
GE), pela Relação Anual de Informações
Sociais (RAIS), pela Pesquisa de Em-
prego e Desemprego (PED) do DIEESE e
do Sistema Estadual de Análise de Da-
dos (Fundação Seade). Em 110 páginas
e três capítulos, o trabalho consistiu em
observar por meio da RAIS, dados rela-
tivos às empresas do setor e emprega-
dos com vínculo de trabalho formalizado
no Brasil e nas grandes regiões geográ-
ficas. Já o Censo Econômico, analisa-
ram dados referentes à ocupação e ao
perfil dos trabalhadores dos ramos do
couro, calçados, têxteis e vestuário – em
nível nacional e nas grandes regiões ge-
ográficas. Com relação à PED, o estudo
foi examinar os indicadores referentes
aos trabalhadores em cada ramo do
complexo e também nos demais ramos
industriais pertencentes às regiões me-
tropolitanas de Belo Horizonte, Recife,
Salvador, São Paulo e Distrito Federal.
Estiveram presentes no lançamento,
os três sindicatos da União Geral dos
Trabalhadores (UGT), da Central Única
dos Trabalhadores e da Força Sindical.
Compuseram a mesa de abertura, Laerte
Teixeira, da UGT; e Francisca Trajano,
representando a direção Nacional da
CUT; João Carlos Gonçalves Juruna e
Claudio Prado, da Força Sindical; Fran-
cisco José Ferraoli Santos, da Sindtêxtil
de SP; Rafael Servone, da Associação
Brasileira da Indústria Têxtil e de Con-
fecção (ABIT); Sérgio Marques, da CO-
NACCOVEST; João Batista Xavier da Sil-
va, da Federação Democrática dos Sapa-
teiros/RS; Ronald Moris Masijah, da
Sindvest/SP; Tadeu Moraes, da Secretá-
ria do Emprego e Relações do Trabalho
(SERT), representando o governador de
SP, Geraldo Alckmin; José Ricardo Lei-
te, da Fetraccovest/PR; José Carlos Gue-
des, da Federação Coureira do Brasil;
Reginaldo de Souza Arantes, da Fetin-
ccovest/SP; João Ricardo Schaab, da
Federação do RS; Francisco Nunes de
Moura, da Fetivert/CE, José Mandú, da
Federação Têxtil do Norte e Nordeste e o
o deputado Álvaro Boessio.
Por unanimidade os participantes da
mesa falaram que a iniciativa fortalecerá
na apuração mais detalhada do setor
têxtil, vestuário, couro e calçados. As-
sim como, uma visão geral do país so-
bre as características dos estabeleci-
mentos, a dinâmica do emprego formal,
condições de trabalho e de remunera-
ção, características dos ramos têxteis,
vestuário, couro e calçados, distribuição
da ocupação no complexo e nos setores
de atividade e pesquisa de emprego e
.
de 1º de janeiro de 2015, os
veículos automotores só poderão circu-
lar equipados com extintores de incên-
dio com carga de pó ABC. Esta é uma
determinação do CONTRAN – Conselho
Nacional de Trânsito, contida na Resolu-
ção nº 333/2009 em seu § 2º do Art. 2º.
O extintor de incêndio de pó químico
tipo BC equipou os carros fabricados até
2004, já os carros fabricados a partir de
2005 passaram a ser equipados com ex-
tintores de incêndio de pó químico do ti-
po ABC. Portanto os proprietários de
veículos automotores fabricados até
2004 deverão regularizar seus extinto-
res até 31/12/14, atendendo à resolução
CONTRAN.
O novo extintor tem adicionado em
sua composição a substância necessá-
ria para combater incêndios do tipo “A”,
como por exemplo, no estofado do car-
ro. Este extintor tem validade de cinco
anos e é descartável, o que equivale di-
zer que não pode ser recarregado. Ao
condutor fica a responsabilidade de veri-
ficar periodicamente se o extintor conti-
nua pressurizado, condição esta que
possibilita que seja expelida a carga
quando houver necessidade. A imagem
abaixo exemplifica bem, o ponteiro do
indicador de pressão estando na área
“verde” indica que o extintor está pres-
surizado, estando na área “vermelha” o
extintor está despressurizado e deve ser
trocado por um novo.
Se o seu veículo já está equipado
com o extintor de pó químico ABC, você
Exigência passa a ser obrigatória a partir de 1º de janeiro de 2015
Extintor ABC de Incêndio Veicular passa a ser obrigatório Acidente de trabalho em clube de futebol
Atlético Mineiro foi conde-
nado a restabelecer o contrato de traba-
lho com o ex-zagueiro pernambucano
Marcos Joaquim dos Santos, conhecido
como "Marcos", que lesionou a coluna
durante um treino. Para a Sexta Turma
do Tribunal Superior do Trabalho, que
não conheceu do recurso do clube, as
atividades exercidas após a lesão agra-
varam o desenvolvimento de uma doen-
ça degenerativa do jogador, se equipa-
rando a acidente de trabalho e dando,
assim, o direito à estabilidade
. Processo: RR-386 -97.2010.5.03.0025
Fonte: TST
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equipar o veículo num curto espaço de
tempo.
- Outra dica importante é não deixar
para trocar o extintor muito perto da da-
ta limite, pois poderá haver um desa-
bastecimento no mercado de extintores
de 1 kg ABC em virtude da grande pro-
cura para regularização dos veículos.
Obrigatoridade
Conforme o artigo 230, incisos IX e
X, do Código de Trânsito Brasileiro (CT-
B), conduzir o veículo sem equipamento
obrigatório ou com equipamento obri-
gatório em desacordo com o estabele-
cido pelo Contran é infração grave e o
proprietário do veículo está sujeito a
multa de R$ 127,69, mais 5 pontos na
Carteira de Habilitação.
“Não existe uma obrigatoriedade por
parte do Contran de que o proprietário
do veículo retire o plástico que protege
o extintor de incêndio. O que se reco-
menda é que o condutor retire o plástico
para que em caso de um eventual incên-
dio ele poupe o tempo de desembrulhar
o equipamento e aja de forma mais rá-
pida”.
Os demais extintores, que não veicu-
lares, normalmente apresentam-se com
cargas nominais de: 10 L, 75 L e 150 L
para extintores com carga de água; 9 L,
10 L e 50 L para extintores com carga de
espuma mecânica; 2 kg, 2,3 kg, 4 kg, 4,5
kg, 5 kg, 6 kg, 8 kg, 8,1 kg, 9 kg, 12 kg,
20 kg, 30 kg, 50 kg, 55 kg, 70 kg e 100
kg para extintores com carga de pó
químico BC; 2,3 kg, 4 kg, 4,5 kg, 6 kg, 8
kg, 9 kg e 12 kg para extintores com
carga de pó químico ABC; 1 kg, 2 kg, 4
kg, 6 kg, 10 kg, 25 kg, 30 kg e 45 kg para
extintores com carga de dióxido de
carbono .
terá que trocá-lo quando:
- terminar a validade de 5 anos dada
pelo fabricante;
- caso ocorra uma despressurização;
- ou se você o tiver usado.
Se o seu veículo ainda está equipado
com o extintor de incêndio de pó quími-
co BC, e a opção for trocá-lo (dentro do
ano de 2014) por outro BC manutenido
para mais tarde trocá-lo por um ABC,
você deverá tomar cuidado com as se-
guintes variáveis:
- as empresas de manutenção de ex-
tintores de incêndio não estão proibidas
pelo Inmetro de fazer manutenções nos
extintores com pó químico BC 1 kg “vei-
culares” tendo em vista a legislação ser
do CONTRAN e que a mesma regula-
menta a frota de veículos.
- os extintores manutenidos tem ga-
rantia de 1 ano, os que forem colocados
no mercado neste ano de 2014 terão a
validade para 2015 porém o consumidor
deve estar atento porque independente
da validade da garantia dada pela em-
presa de manutenção este deverá ser
trocado por um extintor de pó químico
ABC no final de 2014.
- O consumidor deve avaliar o custo
benefício, por exemplo, extintor BC ma-
nutenido em junho/2014 e que tem sua
validade (garantia) até “junho/2015”, à
luz da legalidade este extintor poderá
equipar o veículo somente até 31/12/14,
reduzindo sua utilidade para 6 meses, o
que obrigará ao consumidor adquirir o
novo extintor com carga de pó ABC para
Norminha DESDE 18/08/2009 - Toda quinta-feira a serviço da segurança, saúde e higiene ocupacional; meio ambiente; logística; informações e atividades relacionadas ao trabalho - DESDE 18/08/2009
Grátis – Peça pelo e-mail
ANO 06
Nº 289
18/12/2014
Segurança Alimentar
Toyota é absolvida de pagar pausas para café como hora extra
Publicado por Tribunal Superior do Trabalho
vada, e o trabalhador podia usufruir do
intervalo de acordo com sua conveniên-
cia, inclusive "para jogar dominó com os
colegas".
O juízo de origem e o Tribunal Regio-
nal do Trabalho da 15ª Região (Campi-
nas/SP) entenderam que a empresa não
observou a Súmula 118 do TST, que dis-
põe que os intervalos concedidos pelo
empregador na jornada de trabalho, não
previstos em lei, representam tempo à
disposição da empresa. Assim, deferi-
ram o pagamento das pausas para café
como hora extra.
Para o relator do recurso da empresa
ao TST, ministro Augusto César de Car-
valho, houve má aplicação da Súmula
118 pelo TRT. "É perceptível que o ver-
bete se aplica, em rigor, ao intervalo que
excede o tempo máximo de duas horas",
afirmou.
Para ele, a concessão dos três inter-
valos é benéfica para o trabalhador e não
pode ser encarada como tempo à dispo-
sição da empresa. "Fugiria à razoabilida-
de considerar os intervalos para café co-
mo tempo integrante da jornada somen-
te pelo fato de tal período se encontrar
descolado da hora de intervalo, conclu-
iu"
A decisão foi unânime.
(Taciana ) Processo: RR-933-74.2012.05.15.0077
Turma mantém
condenação de empresa que
coagiu empregado a
trabalhar durante licença médica
Turma do Tribunal Supe-
rior do Trabalho negou provimento a a-
gravo de empresa contra decisão que a
condenou a pagar R$ 3 mil a título de
danos morais a um assistente técnico
que foi pressionado por seu superior hi-
erárquico para trabalhar durante afasta-
mento por uma licença médica após ter
feito uma cirurgia. O empregado anexou
ao processo e-mails em que o gerente
usava palavras de baixo calão para dizer
que ele deveria utilizar o período em que
estava "à toa" em casa para "investir mais
no trabalho".
De acordo com depoimentos que
constam do processo, a empresa tinha
conhecimento dos atritos entre o ge-
rente e o assistente. No entanto, em sua
defesa, a reclamada alegou que "não se
pode entender que a cobrança de atin-
gimento de metas seja considerada falta
grave, vez que é inerente ao poder dire-
tivo do empregador".
Na visão do juiz de origem, que con-
denou a empresa a pagar a indenização
por danos morais, o contexto de cobran-
ça de metas de trabalho em período em
que o empregado estava gozando de li-
cença-médica pós-operatória demons-
tra-se minimamente negligente e injus-
to.
Em recurso ordinário, a empresa vol-
tou a alegar que se tratou de uma sim-
ples discussão e que, para que para há-
ver o direito à indenização, deveria exis-
tir prova inequívoca do prejuízo advindo
de abalo moral grave, o que não teria o-
corrido. No entanto, o Tribunal Regional
do Trabalho da 9º Região (PR) consi-
derou que o dano moral se evidenciou,
sobretudo, pela condição de saúde em
que se encontrava o trabalhador no mo-
mento das ofensas por seu superior hie-
rárquico. "Vale destacar também que,
mesmo tendo conhecimento dos fatos,
a empresa sequer demonstrou ter to-
mado providências contra o ofensor pa-
ra evitar a reiteração da conduta", assi-
nalou o Regional.
No agravo de instrumento pelo qual
tentava trazer novo recurso ao TST, ao
TST, a empresa argumentou que, em
depoimento, o empregado teria dito que,
após reunião com o supervisor, a situ-
ação teria sido apaziguada, e ele conti-
nuou a trabalhar normalmente. O relator
do agravo, ministro Hugo Scheuer-
mann, porém, negou provimento ao a-
gravo. "Ao deixar de proporcionar ao
empregado um ambiente de trabalho
adequado à melhor execução de suas
atividades, que minimize os efeitos ne-
gativos da atividade empresarial à saúde
do trabalhador, o empregador também
viola o princípio da função social da em-
presa", avaliou.
Segundo o ministro, a descrição do
quadro feita pelo TRT demonstra a pre-
sença dos três requisitos que ensejam o
dever de reparação civil – o dano, carac-
terizado pelo comportamento da chefia,
o nexo causal e a culpa da empresa, por
não coibir a prática. Assim, a condena-
ção não violou o artigo 5º, inciso X, da
Constituição Federal, que trata do dano
moral, como alegava a empresa.
A decisão foi .
Colaboração: Dr. Enrique Diez Parapar; Fisiotera-peuta do Trabalho - Professor de Educação Física
O que é a norma ISO 22000?
A Norma ISO 22000 especifica requi-
sitos para um sistema de gestão da se-
gurança alimentar abrangendo toda ca-
deia produtiva, onde uma organização
precisa demonstrar sua capacidade para
controlar os perigos de segurança ali-
mentar, a fim de controlar de forma con-
sistente riscos de segurança alimentar.
Proporcionando melhorar as necessida-
des dos clientes, a norma tem como ob-
jetivo aumentar a satisfação do cliente
através do controle eficaz dos perigos
inerentes a sequências das etapas e o-
perações envolvidas na produção, distri-
buição e manuseios dos alimentos des-
de a matéria prima até o consumidor
final.
Quem pode implementar?
Todas as organizações de qualquer
tamanho envolvido em qualquer segui-
mento da cadeia alimentar que pode
consistentemente demonstrar a sua ca-
pacidade de controlar os perigos de se-
gurança alimentar e fornecer produtos
seguros para seus clientes.
Os requisitos permitem:
- As empresas, implementar, operar,
manter e atualizar o sistema visando for-
necer produtos seguros para o consu-
midor.
- Demonstrar a conformidade com
segurança dos alimentos aos órgãos
competentes, atendendo integralmente
a legislação vigente.
- Avaliar e assegurar as necessidades
dos clientes se está em conformidades
com a segurança alimentar para aumen-
tar sua satisfação.
- Comunicar eficazmente questões de
segurança alimentar a fornecedores, cli-
entes e partes interessadas relevantes
na cadeia alimentar.
- Está de acordo com a política de se-
gurança alimentar.
-Demonstrar a conformidade em to-
da cadeia interessadas.
-Buscar a certificação ou registro, fa-
zer uma auto-avaliação ou auto-declara-
ção de conformidade com a norma.
Principais requisitos da Nor-
ma ISO – 22000:
- Os requisitos de documentação
(Documentos).
- A responsabilidade da administra-
ção (Compromisso).
- Gestão de recursos (Formação).
- Planejamento e realização de pro-
dutos seguros (APPCC)
- Verificação, validação e melhoria do
sistema de gestão da segurança alimen-
tar (Melhoria Contínua).
Seis procedimentos são obrigatórios
nesse sistema de gestão:
1- Controle dos documentos.
2- Controle dos registros.
3- Correções.
4- Ações corretivas.
5- Recall (o que inclui a rastreabili-
dade).
6- Auditorias internas.
Devemos dar uma atenção especial
Comércio de Jundiaí (SP) é recordista em número de acidentes
Internet
Pesquisa foi divulgada pelo CEREST
Turma do Tribunal Superior
do Trabalho isentou a Toyota do Brasil
Ltda. de pagar como hora extra duas
pausas concedidas para café, além do
intervalo intrajornada de uma hora para
descanso e refeição. Para o ministro Au-
gusto César de Carvalho, relator do re-
curso da empresa, é legal a concessão
de mais de um intervalo diário quando
respeitado o intervalo mínimo de uma
hora e máximo de duas horas.
A empresa fornecia três pausas dis-
tintas aos funcionários que faziam jor-
nada de oito horas: uma hora para o al-
moço, e mais dois intervalos de dez mi-
nutos cada, um pela manhã e outro no
meio da tarde. Em ação trabalhista, um
operador multifuncional alegou que os
20 minutos para a "pausa do café" foram
indevidamente acrescidos na sua jor-
nada de trabalho, sem qualquer previsão
em norma coletiva, e pediu o tempo à
disposição como hora extra.
Em defesa, a Toyota alegou que os
intervalos eram concedidos por uma
questão de ergonomia, saúde e segu-
rança, em prol do bem estar dos traba-
lhadores. Sustentou que não há nenhu-
ma ilegalidade na concessão de inter-
valo de 1h20min, já que o artigo 71 da
CLT prevê o mínimo de uma e o máximo
de duas horas. Disse que, nesses mo-
mentos, a linha de produção era desati-
no requisito Planejamento e realização
de produtos seguros que engloba as se-
guintes etapas:
Programas pré requisitos (PRP), es-
tes programas de pré requisitos depen-
dem do seguimento da cadeia produtiva
de alimentos como BPA, BPF, BPP, BPA
etc.
Higiene pessoal.
Construção e lay out de edifícios.
Lay out do espaço de trabalho local e
instalações de funcionários
Abastecimento de água, ar utilitários.
Descarte de lixo e esgoto.
Adequação dos equipamentos.
Gestão de materiais comprados.
Medidas para prevenir a contami-
nação cruzada.
Limpeza e saneamento.
Controle de pragas.
Passos preliminar para permitir a a-
nálise de perigo.
Equipe de Segurança Alimentar.
Especificações de matérias-primas.
Especificações do produto final.
Uso pretendido.
Diagramas de fluxo.
Descrição das etapas do processo.
Análise de risco real, levando em
conta operações e equipamentos.
Estabelecer os programas operacio-
nais pré-requisitos (medidas preventi-
vas e de controle).
Plano APPCC.
PCC, limites críticos e de monito-
ramento de correção incluindo PCC e
ação corretiva.
Planejamento de verificação.
Sistema de rastreabilidade.
Controle de não conformidade.
Correção (procedimento 3)
Ações corretivas (procedimento 4)
Manuseio de produtos perigosos
Recalls (procedimento 5).
ISO 22000 integra os princípios da
Análise de Perigos e Pontos Críticos de
Controle Ponto (APPCC) e as etapas de
aplicação desenvolvidas pela Comissão
do Codex Alimentarius. Por meio de re-
quisitos auditáveis que combina o plano
APPCC com programas pré-requisito.
Análise de risco auxilia na organização
do conhecimento necessário para esta-
belecer uma combinação eficaz de me-
didas de controle.
ISO 22000 requer que os perigos que
podem estar associados com o tipo de
processo e instalações utilizadas, são i-
dentificados e avaliados e fornece os
meios para determinar a estratégia a ser
utilizada para garantir o controle de ris-
co, combinando os programas de pré-
requisitos e do plano APPCC.
Autor: Edivaldo Miranda – [email protected] - Especialista Engenharia Qualidade Integrada
Uma ótima semana a todos e até a próxima!
Patrícia Milla Gouvêa
Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Página 02 - Norminha 289 - 18/12/2014
Senac Araçatuba abre inscrições
para curso rápido de Técnicas de
Manicure e Pedicure
Ministrado no período noturno, o curso é ideal para a quem almeja rápida qualificação profissional e inserção no mercado de trabalho
Araçatuba (SP) está com
inscrições abertas para o curso de Téc-
nicas de Manicure e Pedicure, com iní-
cio em 12 de janeiro. Com apenas 69 ho-
ras de carga horária, o curso é ideal para
quem almeja iniciar profissionalmente
na área.
O curso oferece um programa com-
pleto que contempla o aluno com disci-
plinas sobre anatomia, fisiologia e pato-
logias da pele e das unhas, microbiolo-
gia aplicada, identificação de doenças e
processos alérgicos, primeiro socorros,
técnicas profissionais de manicure e pe-
dicure, além de ergonomia para a prote-
ção à saúde do profissional e relações e
diferenças entre trabalho e emprego.
Segundo a gerente do Senac Araça-
tuba, Marlene dos Santos Zequin, os e-
gressos podem atuar como autônomos,
atendendo em domicílio e o crescimento
do número de clínicas de beleza e es-
tética impulsiona cada vez mais a in-
serção de manicures e pedicures no
mercado de trabalho. "O mercado de be-
leza está em constante evolução. O seg-
mento se apresenta altamente competi-
tivo, o que torna a profissionalização e
aperfeiçoamento essenciais", ressalta.
O curso de Técnicas de Manicure e
Pedicure será ministrado de segunda a
sexta-feira, das 19h30 às 22h30, com
início em 12 de janeiro de 2015. A data
prevista de término é 11 de fevereiro e
são 25 vagas disponíveis.
Inscrições
Para se candidatar a uma vaga gra-
tuita, o interessado deve ter renda fami-
liar per capita de até dois salários míni-
mos federais (R$ 1.448). Alunos matri-
culados no Senac podem solicitar uma
bolsa de estudos desde que o pedido
não seja para um curso igual ou no mês-
mo período da turma em andamento. A
documentação para matrícula deve ser
apresentada em uma unidade da insti-
tuição ou pelos Correios (cópias). As
inscrições já podem ser realizadas no
www.sp.senac.br/bolsasdeestudo e en-
cerram-se cinco dias úteis antes da data
de início dos cursos, ou quando as tur-
mas atingirem a relação de três candi-
datos por vaga; o que ocorrer .
Conferência Nacional de Saúde
do Trabalhador e da Trabalhadora, orga-
nizada pelo Ministério da Saúde, que co-
meçou na segunda-feira, 15 de dezem-
bro, e vai até esta quinta-feira, 18 de de-
zembro, em Brasília, tem como tema
principal a implementação da Política
Nacional de Saúde do Trabalhador e da
Trabalhadora no país.
A ideia do encontro é analisar como
os reflexos do desenvolvimento socioe-
conômico na saúde do trabalhador e o
fortalecimento da participação dos tra-
balhadores no controle social podem
contribuir com as ações de saúde e o fi-
nanciamento da política nacional de saú-
de nos municípios, Estados e União.
Além disso, os debates desenvolvi-
dos pretendem eliminar os principais
problemas que atingem os trabalhado-
res, como terceirização, assédio moral,
precarização e redução drástica do nú-
mero de acidentes do trabalho. Para is-
so, as instituições que integram a 4ª
Conferência, como sindicatos,entidades
Norminha - DESDE 2009 - ANO 06 - Nº 289 - 18/12/2014 - Página 02
da sociedade civil, representantes do
Conselho Nacional de Saúde do Traba-
lhador e do governo federal querem
transformar as resoluções em leis.
Como parte deste processo, os Au-
ditores-Fiscais do Trabalho Fernanda Gi-
annasi e Danilo Costa contribuíram com
o debate nesta terça-feira, 16 de dezem-
bro, no módulo Diálogos Temáticos, do
painel “Produtos químicos, seus conta-
minantes e doenças relacionadas ao tra-
balho/ Produção, trabalho, saúde e am-
biente: o caso dos agrotóxicos e ami-
anto”.
Segundo Giannasi, o objetivo de
Con-ferência de discutir as políticas pú-
blicas para reduzir os acidentes de tra-
balho é uma preocupação constante da
categoria. “A ação dos Auditores-Fiscais
é fundamental neste tema, esperamos
que a nossa experiência possa fornecer
novas sugestões, desenvolvimento e
implementações de políticas públicas
que visem reduzir os acidentes de traba-
lho no ”.
Fonte: Jornal de Jundiaí
de Referência em Saúde do
Trabalhador de Jundiaí (SP) – CEREST
divulgou os números de acidentes do
trabalho referentes ao primeiro semes-
tre deste ano.
A categoria que mais registrou aci-
dentes nesse período foi a do comércio
varejista, com 420 casos, sendo 55 gra-
ves, 268 leves e 97 de percurso, aquele
que ocorre na ida ou na volta ao tra-
balho.
Em segundo lugar, os trabalhadores
dos serviços de saúde foram os que
mais se acidentaram (189). A categoria
dos transportes registrou 168 casos, se-
guida pela indústria alimentícia, com
125.
A indústria metalúrgica e a constru-
ção civil que, pelo contingente e riscos
peculiares, sempre apresentaram índi-
ces altos, ocupam o quinto e sexto luga-
res, respectivamente com 122 e 112 aci-
dentes, enquanto a indústria de minerais
não metálicos, com 87. O setor de plás-
ticos vem em nono lugar e, em décimo,
está o setor de armazenamento com 70
.
garantindo a amplitude do evento em
nível de estado.
A PrevenMatoGrosso está prevista
para receber mais de 5 mil visitantes,
com maioria entre os profissionais de
segurança do trabalho, como médicos,
enfermeiros, auxiliares de enfermagem,
psicólogos do trabalho, engenheiros e
técnicos de segurança do trabalho,
bombeiros, engenheiros sanitarista, ins-
petores de risco, professores, estudan-
tes de cursos técnicos e universitários,
empresários entre outros. A PrevenMa-
toGrosso é uma oportunidade ímpar de
capacitação e de atualização profissional
para os profissionais da área de saúde e
segurança do trabalho. As empresas ex-
positoras irão apresentar o que existe de
mais moderno na área de segurança e
proteção ao trabalhador, com soluções
voltadas à prevenção de acidentes e do-
enças do trabalho, como novidades para
trabalho com risco de queda, risco elé-
trico, risco de corte e em local confina-
do, entre .
Fonte: http://www.prevenmatogrosso.com.br
de Saúde e Segurança do
Trabalho do Estado de Mato Grosso es-
pera receber mais de 5 mil visitantes. O
evento irá difundir a importância da pre-
venção de acidentes e doenças no traba-
lho. Voltada para discutir a prevenção
dos acidentes e doenças no trabalho e
apresentar as últimas novidades do se-
tor. E é dentro desse cenário que a Pre-
venMatoGrosso contará com vários ex-
positores, cerca de 100 empresas que
irão apresentar o que existe de mais mo-
derno na área de segurança e proteção
ao trabalhador, com soluções voltadas à
prevenção de acidentes e doenças do
trabalho, como novidades para trabalho
com risco de queda, risco elétrico, risco
de corte e em local confinado, entre ou-
tros. Ainda, linhas de vestimentas espe-
ciais antichama e de ferramentas para
trabalho como protetores auditivos e fa-
ciais, cintas ergonômicas, capacetes e
óculos de segurança, proteção respira-
tória, calçados de segurança, creme de
proteção, luva de segurança e imper-
meáveis. Alem disso, parcerias estabe-
lecidas na 1ª edição em 2015, intensifi-
caram-se na 2ª edição (cidade a definir),
PrevenMatoGrosso – 1ª Feira de Saúde e Segurança do Trabalho e Proteção Em Julho de 2015, a PrevenMatoGrosso, o mais importante encontro para o setor de saúde e segurança do trabalho e indústria de proteção de segurança do trabalho no estado de Mato
Grosso, em sua 1ª Edição na cidade de Sinop/MT.
Auditores-Fiscais participam da 4ª Conferência Nacional de Saúde Um dos temas é a instituição de políticas públicas para reduzir drasticamente o número de
acidentes de trabalho
Prevenção é destaque no 2º Encontro de Cipeiros promovido na UGT em São Paulo
No mês em que a CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) completou 70 anos, a Secretaria de Saúde e Segurança da UGT, promo-veu no último dia 10 de dezembro de 2014, o 2º Encontro de Cipeiros. Realizado na sede nacional da entidade, o evento contou com uma série de palestras ministradas por profissionais da área da previdência social e técnicos de Segurança no Trabalho.
Cia. Teatral InSônia apresenta ‘Quem
Roubou Meu Sapatinho’ no domingo
Fim de semana reserva filmes gratuitos pelo projeto ‘Viajar É Preciso’ – Rio Preto (SP)
Chantecler e Pertelote (Conto reco-
lhido por Geoffrey Chaucer) Tudo come-
ça com uma confusão no galinheiro e
um bicho medonho. Será que a solução
estaria num sonho?
Paraíso dos Gatos (Conto da tradição
oral chinesa) Sobre homens e animais –
a história da menina que não tinha a-
migos.
Campo Santo (De Bia Bedran) O me-
nino que não respeitava ninguém e os
mistérios do além.
Último filme exibido pelo Viajar É
Preciso, SIDEWAYS – ENTRE UMAS E
OUTRAS conta a história de Miles Ray-
mond (Paul Giamatti), um homem de-
pressivo, que tenta se tornar um es-
critor. Fascinado por vinhos, decide dar
como presente de despedida de solteiro
a Jack (Thomas Haden Church), seu me-
lhor amigo, uma viagem pelas vinícolas
do Vale de Santa Inez, na Califórnia. Eles
partem juntos na viagem, mas logo se
envolvem com duas mulheres. Jack co-
nhece Stephanie (Sandra Oh), a funcio-
nária de uma vinícola local, que faz com
que ele queira anular seu casamento,
que está marcado para daqui a poucos
dias. Miles se interessa por Maya (Virgi-
nia Madsen), uma garçonete que tem o
mesmo apreço por vinho que ele. A ses-
são, gratuita, acontece às 17h.
DIA 21. Domingo
‘QUEM ROUBOU MEU SAPATINHO?’
é o espetáculo infantil apresentado pela
Cia. Teatral Insônia, programado para as
15h no Teatro do Sesc. Nessa história,
Cinderela conta com a ajuda de sua Fada
Madrinha para desvendar um mistério:
onde foi parar o seu sapatinho? Em
meio a um amontoado de brinquedos, a
clássica história é recontada entre rimas
e parlendas, pois nas brincadeiras tudo
é possível, até um príncipe de skate e
uma princesa de patins!
A apresentação é gratuita para cri-
anças até 12 anos. R$5 (credenciados
Sesc), R$8,50 (meia entrada) e R$17
(valor integral).
Às 17h, CAFÉ EXPRESSO traz o
samba - essência musical do povo bra-
sileiro. O grupo de Rio Preto tem como
prioridade, manter viva essa essência e
resgatar sambas de compositores que
possuem obras inesquecíveis, como
Cartola, Candeia, João Nogueira, Silas
de Oliveira e vários outros, com um re-
pertório marcante e dançante. O show é
gratuito e aberto a todo o público inte-
ressado.
DIA 19. Sexta
Como na sexta-feira passada, os
CURTAS-METRAGENS brasileiros se-
guem com duas sessões: às 14h e às
19h, no telão da Sala de Internet Livre,
gratuitamente.
Os curtas apresentados são:
Ilha das Flores (De Jorge Furtado.
1989, 13min) Um ácido e divertido re-
trato da mecânica da sociedade de con-
sumo. Acompanhando a trajetória de
um simples tomate, desde a plantação
até ser jogado fora, o curta escancara o
processo de geração de riqueza e as de-
sigualdades que surgem no meio do ca-
minho.
Aquarela (De André Koogan Breit-
man, Andrés Lieban. 2003, 5min) Com
trilha homônima de Toquinho, Vinícius,
Morra e Fabrizio, o filme faz uma metá-
fora entre a vida, do nascimento à mor-
te, e uma pintura de aquarela que, com
o tempo, descolore.
Contos da Maré (De Douglas Soares.
2013, 18min) Lendas urbanas, memó-
rias de uma família e do local onde mo-
ram. Uma história de lobos, cobras e
porcos para uma complexa Maré.
Ernesto no País do Futebol (De André
Queiroz, Thaís Bologna. 2009, 14min)
Em ano de Copa do Mundo, o que po-
deria ser pior para um garoto argentino
do que morar no Brasil?
Às 20h, no Teatro do Sesc, THELMA
E LOUISE é exibido gratuitamente pelo
projeto Viajar é Preciso. Dirigido por
Ridley Scott, o filme conta a história de
uma garçonete quarentona e uma dona
de casa, cansadas da vida monótona,
resolvem deixar tudo para trás e pegar a
estrada. Durante a viagem, eles se en-
volvem em um crime e decidem fugir
para o México.
DIA 20. Sábado
Ainda pelo projeto Viajar é Preciso,
às 15h, PRISCILA, A RAINHA DO DE-
SERTO é apresentado gratuitamente no
Teatro do Sesc. As drag queens Anthony
(Hugo Weaving) e Adam (Guy Pearce) e
a transexual Bernadette (Terence S-
tamp) são contratadas para realizar um
show em Alice Springs, uma cidade re-
mota localizada no deserto australiano.
Eles partem de Sydney a bordo de Pris-
cilla, um ônibus, tendo a companhia de
Bob (Bill Hunter). Só que no caminho
eles descobrem que quem os contratou
foi a esposa de Anthony.
Às 15h30, na Área de Convivência, o
RATINHO DE BIBLIOTECA traz três con-
tos para os pequeninos:
Cipeiros de várias empresas paulistana participaram do encontro.
Palestras
Jakson Pequeno, Rizanda Rodrigues, Fábio Cardoso e Claudia Paciência pales-
traram sobre previdência, álcool e droga no ambiente de trabalho, o cumprimento da
NR10 no setor da eletricidade e prevenção de doenças como o câncer, sob a ótica do
Outubro Rosa e Novembro Azul.
“Esse encontro visa trazer informações e relacionar os assuntos acidente de tra-
balho e previdência. A prevenção é o foco para que possamos, daqui a alguns anos,
mostrar índices menores de acidentes de trabalho”, disse Cleonice Caetano .
o presidente Ricardo Patah,
desde o seu nascimento, há 8 anos, a
questão da saúde, da vida e da cidadania
do trabalhador tem sido o foco mais im-
portante da nossa central, que vem reali-
zando diversas atividades nessa direção.
“Nós fizemos um trabalho em rela-
ção a segurança com o sindicato dos
condutores há 20 dias atrás paramos
São Paulo por conta dos constantes ata-
ques aos ônibus. Segundo o sindicato
da categoria, em apenas um mês foram
queimados 129 ônibus. Num destes in-
cêndios, um motorista foi queimado
dentro do ônibus e o outro foi ajudar o
companheiro e teve 60% do seu corpo
queimado. Para dar um basta a essas si-
tuações é estamos lutando para que nos
possamos definitivamente extirpar do
nosso dia-a-dia a insegurança, a injus-
tiça e o descaso com relação ao traba-
lhador. A cidadania e saúde e seguran-
ça serão os focos mais importantes a
serem á discutidos aqui”, finalizou Ri-
cardo Patah.
A Secretária de Saúde e Segurança
da UGT, Cleonice Caetano Souza, lem-
brou das recentes campanhas promovi-
das pela central: Outubro Rosa e No-
vembro Azul, ambas relativas à preven-
ção do câncer. Dados do Ministério da
Saúde apontam o crescimento do índice
de mortalidade tanto entre homens e
mulheres, vitimados por essa doença.
Por isso ela destacou a importância da
prevenção e enfatizou: Quem procura
acha e quem acha cuida”.
O secretário de Organização e Polí-
ticas Sindicais da UGT, Chiquinho Pe-
reira, destacou a importância da manu-
tenção da NR 12 (Norma Regulatória)
que estabelece normas que garantem a
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EPIs NO CASO CONCRETO
Tribunal Federal decidiu que somente a comprovação da eficácia do
equipamento de proteção individual (EPI) pode tirar do trabalhador o direito a aposen-
tadoria especial. Com o julgamento do RE 664.335 apenas a declaração do empre-
gador no Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP) não descaracteriza o tempo co-
mo especial.
O caso que foi julgado e negado, por unanimidade de votos, pelo supremo pre-
tendia anular um período especial de um trabalhador exposto ao ruído acima dos ní-
veis tolerados. Segundo a advogada, Gisele Lemos Kravchychyn, diretora do IBDP,
estudos técnicos e pareceres levantados pelo instituto mostram que por mais que o
equipamento ajude e amenize a exposição do trabalhador, eles não cessam por com-
pleto o contato com o agente nocivo. “A grande preocupação do IBDP é que as em-
presas sempre vão indicar que fornecem os equipamentos corretamente”, explica. E
completa: “se a simples declaração do uso descaracterizasse a concessão da aposen-
tadoria especial iria causar um novo cenário na análise desse benefício”.
Com o decisório do STF, a partir de agora, cabe ao INSS e ao empregador a prova
técnica para comprovar a verdadeira eficácia dos EPIs. A corte suprema andou bem
nessa decisão sobre a aposentadoria especial, visto que poderia ter inviabilizado a
concessão do benefício para milhões de beneficiários que cotidianamente estão ex-
postos a atividades nocivas à saúde. Justa e adequada! O STF fechou o ano sendo ra-
zoável com os trabalhadores que visam a aposentadoria !
Salvador (BA) inaugura sistema
CTPS Digital
capital baiana, Salvador, inaugurou
na última sexta-feira (12/12) o novo sis-
tema da Carteira de Trabalho Digital.
Com a presença do ministro do Trabalho
e Emprego, Manoel Dias, o primeiro do-
cumento impresso com a nova tecnolo-
gia foi entregue na sede da Superin-
tendência Federal do Trabalho e Em-
prego (SRTE/ BA). O Estado já conta
com os equipamentos necessários para
implantar a nova modalidade de atendi-
mento em todas as suas unidades e de-
ve começar a entregar o documento no
ato da requisição no começo do próxi-
mo ano.
A solenidade de inauguração do novo
sistema foi realizada na área de atendi-
mento aos trabalhadores, que puderam
acompanhar todo o processo de emis-
são da nova carteira. “Esse é o docu-
mento mais importante do cidadão bra-
sileiro, que agora pode ser entregue na
hora ao trabalhador, sem que ele tenha
que esperar mais do que o tempo ne-
cessário para inclusão dos dados no sis-
tema”, comemorou o ministro. Segundo
ele, a partir de janeiro todo o Brasil es-
tará apto a emitir a carteira pela nova
modalidade. “A atualização do sistema
acontece neste final de ano e a partir dis-
so as unidades do MTE terão plenas
condições de entregar a carteira no ato
da requisição”, continuou. O ministro ressaltou que o MTE passa
por um amplo processo de modernização,
com a oferta de serviços digitais aos traba-
lhadores e menos burocracia. A mudança
deve contribuir com o novo momento do
emprego no País, quando, segundo Dias, o
foco estará na qualificação profissional. “O
Brasil vive o pleno emprego e nessas con-
dições precisa atuar no sentido de melho-
rar a qualificação do trabalhador e a quali-
dade das oportunidades que são ofereci-
das”, explicou.
Depois do evento em Salvador o mi-
nistro seguiu para o Ceará, onde deu posse
ao Conselho Municipal do Trabalho do
município de Maracanaú e assinou ordem
de serviço para a construção da nova sede
da Gerência Regional do Trabalho e Em-
prego, localizada no município, que fica na
região metropolitana de .
Assessoria de Imprensa/MTE
Norminha - DESDE 2009 - ANO 06 - Nº 289 - 18/12/2014 - Página 03
unidade do projeto Esta-
ção Trabalho será construída em Santa
Catarina. A adesão da prefeitura de Içara
à proposta foi assinada nesta segunda-
feira (15), em Içara, com a presença do
ministro do Trabalho e Emprego, Ma-
noel Dias. O investimento no município,
em parceria com a Caixa Econômica Fe-
deral, será de R$ 2,7 milhões. O prédio
terá mais de 1,3 mil metros quadrados,
divididos em dois pavimentos e espaço
para ações culturais e de promoção à
economia solidária.
“Esse projeto garante mais qualidade
de vida à população deste município,
que está crescendo e merece contar
com este tipo de trabalho”, avaliou o mi-
nistro. Com a assinatura da adesão, o
município deve receber os recursos nos
próximos dias e iniciar o processo de li-
citação. A previsão é que o prédio esteja
pronto até o final de 2015.
A primeira Estação Trabalho foi inau-
gurada em 2013, no Ceará. O projeto
conta com boxes para a venda de pro-
dutos locais, praça de alimentação, uni-
dade do Ministério do Trabalho, salas de
treinamento e um Espaço Cultural. Em
Santa Catarina o projeto terá estrutura
semelhante, adaptada às necessidades
da região. O projeto arquitetônico será
idêntico. O prédio será erguido no cen-
tro da cidade, em terreno doado pelo
município,nas proximidades do terminal
rodoviário, com fácil acesso para a po-
pulação.
“A Estação Trabalho será um centro
de serviços. Hoje o trabalhador para ter
acesso tem que caminhar para vários
lugares. O novo local estimulará ainda a
economia solidária, por exemplo, a feira
livre, o artesanato”, destacou o prefeito
da cidade, Murialdo Canto Gastaldon.
Para o ministro, estruturas como a
Estação Trabalho são importantes para
o novo momento do emprego no Brasil.
“Precisamos cada vez mais qualificar o
nosso trabalhador e neste espaço tere-
mos todas as condições. Com as políti-
cas que desenvolvemos e estamos man-
tendo no nosso País eu não tenho ne-
nhuma dúvida de que vamos continuar
gerando empregos. Cada vez mais pes-
soas com mais qualificação profissional
e em condições de atender as exigências
do mercado”, .
Assessoria de Imprensa/MTE
segurança do trabalhador. “Temos que
manter a NR12. Pois somente quem so-
fre um acidente de trabalho pode avaliar
a dor da falta de consciência de se tra-
balhar na prevenção. Nada vale mais do
que a vida”, finalizou Chiquinho.
Içara (SC) receberá a segunda unidade que terá espaço para ações culturais, economia solidária e feira livre.
Nova Estação Trabalho será construída no sul
3 RAZÕES PELAS QUAIS PESSOAS INTELIGENTES FAZEM O QUE AMAM
Não deixe sua vida passar fazendo o que você não gosta!
É proibido fumar
nos, vem realizando junto aos trabalha-
dores, atendimento médico. A Funda-
centro, em parceria com a OPAS orga-
nizou o simpósio “Asbesto nas Améri-
cas”, realizado durante o XX Congresso
Mundial em SST, em agosto na Ale-
manha.
Em 2014 houve prosseguimento na
coleta de dados longitudinais da coorte
de trabalhadores expostos ao asbesto,
de forma a estabelecer correlações entre
morbidade, mortalidade e exposição o-
cupacional.
As atividades realizadas dentro do
Programa Nacional de Eliminação da Si-
licose e Asbesto são conduzidas pelo
médico e pesquisador da Fundacentro,
Eduardo Algranti que é também repre-
sentante da OMS no Comitê Assessor
em Saúde Ocupacional.
Nanotecnologia
No segmento da nanotecnologia, o
Relatório internacional cita a grande atu-
ação institucional junto aos trabalhado-
res em mostrar os possíveis riscos exis-
tentes no uso da nanotecnologia.
Destaca a preparação e distribuição
das histórias em quadrinhos em nano-
tecnologia que serviram como suporte
educacional aos trabalhadores, para um
melhor entendimento sobre o tema.
O documento menciona as insti-
tuições parceiras da Fundacentro na
condução das atividades, como o Rena-
nosoma, DIEESE, DIESAT, IIEP, Fiocruz,
Ministério da Saúde e Ministério do Tra-
balho.
Além disso, pontua os inúmeros se-
minários e cursos realizados pela enti-
dade ao longo de 2014 e a participação
da Fundacentro no XX Congresso Mun-
dial em Segurança e Saúde no Trabalho
2014, realizado na Alemanha em agosto.
Para 2015, o Relatório destaca a ver-
são em andamento para os idiomas in-
glês e espanhol das HQ´s voltadas para
as áreas da construção e rural.
Arline Arcuri, pesquisadora da Fun-
dacentro e coordenadora das ações em
nanotecnologia, observa que as infor-
mações fornecidas à OMS tiveram como
foco principal as ações educativas reali-
zadas sobre o tema e usados como in-
dicadores.
Políticas Públicas
Outro tema destacado no Relatório
refere-se à atuação dos setores e insti-
tuições governamentais, entre os quais
a Fundacentro, na implementação de
Políticas Públicas em SST.
Com a publicação do Plano Nacional
de SST em abril de 2012, assunto am-
plamente debatido pelas comissões tri-
partites, que tem como objetivo a re-
dução dos acidentes de trabalho, o do-
cumento observa que haja definição de
ações de implementação para a prote-
ção da saúde do trabalhador, ainda falta
a integração entre instituições que atu-
em sinergicamente para mudar as con-
dições de trabalho nas empresas.
A pesquisadora e médica da Funda-
centro, Maria Maeno, que vem acom-
panhando e participando de algumas a-
ções referentes à construção de Polí-
ticas Públicas, destaca a importância da
participação da Fundacentro no desafio
de transpor a política de proteção aos
trabalhadores para o mundo real do tra-
balho, na elaboração das normas regu-
lamentadoras do Ministério do Trabalho
e Emprego, nas diretrizes de reabilitação
profissional, modelo pericial e outros
serviços e aspectos da Previdência So-
cial, nas diretrizes traçadas pelo Sistema
Único de Saúde particularmente nos
momentos das conferências nacionais
de saúde do trabalhador.
A médica destaca o espaço criado no
portal da Fundacentro denominado Polí-
ticas Públicas, o qual dispõe de docu-
mentos, bibliografias, projetos, atas de
reuniões e outros, e recomenda aos co-
legas, o uso do mesmo para que haja
uma divulgação ampla das informações
públicas. Maeno defende a existência de
políticas que possam de fato proteger a
vida e a saúde dos trabalhadores, que
pressupõe a ampla participação dos tra-
balhadores, que ainda hoje têm grandes
entraves para se organizarem nos locais
de trabalho.
Outro assunto destacado no docu-
mento é a realização da IV Conferência
Nacional em Saúde dos Trabalhadores,
que será realizada de 15 a 18 de dezem-
bro em Brasília e terá a participação da
Fundacentro. Esse evento reúne repre-
sentantes do governo, usuários do SUS
e trabalhadores da saúde. Informações
disponíveis. * Texto traduzido por: Alexandra Rinaldi
enfeixa um conjunto de providências,
protetoras, julgadas necessárias para
satisfazer a certas exigências econômi-
cas e sociais; será interpretada de modo
que melhor corresponda àquela finalida-
de e assegure plenamente a tutela de in-
teresse para a qual foi regida”.[1]
A lei tem por finalidade balizar as
condutas das pessoas que vivem em co-
munidade para que seja possível atingir
uma convivência harmônica. Para tanto,
não só traça as normas do permissivo,
como também traz as sanções para os
transgressores. A lei, em suma, é aquilo
que o poder encarregado ordena vez que
há uma transferência da autorização po-
pular pelo voto, como ordena o texto
constitucional ao anunciar que todo po-
der emana do povo, que o exerce por
meio de representantes eleitos.
Há leis que caem na graça popular e
transitam sem qualquer incidente com
relação a sua execução, embora carre-
guem acentuada dose de restrição ao
comportamento coletivo. Trata-se de
uma ferramenta eficiente e garantidora
dos direitos e das liberdades dos cida-
dãos. A lei antifumo “pegou” nos Esta-
dos de São Paulo e Rio de Janeiro, que
possuem regulamentação desde 2009 e,
ao que tudo indica, a legislação federal
não encontrará qualquer obstáculo para
ser cumprida por parte da coletividade,
por ser conveniente, oportuna e neces-
sária. A lei tem um papel regulador no
fenômeno social justamente para buscar
uma concepção de sociedade justa,
além de sua força coercitiva, onde todos
são iguais perante ela e sua eficácia a-
tinge erga omnes, compreendendo aqui
o direito de uma pessoa exigir a obe-
diência de outras.
A lei só se encontra em sintonia com
o consenso popular quando privilegia o
bem-estar social ou quando apresenta
propostas que possam atender as ne-
cessidades básicas e fundamentais pre-
vistas na Constituição Federal, além de
abrir caminho para a atuação da justiça
distributiva, com atendimento de todas
as pretensões de uma sociedade. Não se
pode olvidar que a fonte originária da
construção de um regramento é o an-
seio do povo, representado por manifes-
tações reiteradas, já testadas suficiente-
mente e que necessita somente da ho-
mologação do Estado.
Eudes Quintino de Oliveira Júnior,
promotor de justiça aposentado/SP,
mestre em direito público, pós-douto-
rado em ciências da saúde, membro Re-
lator ad hoc da CONEP/CNS/MS, reitor
da Unorp;
Pedro Bellentani Quintino de Oliveira,
bacharel em Direito pela Universidade
Mackenzie, advogado, mestrando em
Direito pela Unesp/ .
Você está feliz com seu trabalho atu-
al? Ou com a empresa que você criou?
Você consegue realizar as suas ativida-
des com o mesmo entusiasmo de an-
tes? Ou você fica contando os minutos
para que o dia acabe?
Se você não ama o que faz, não im-
porta quão bem-sucedido ou quanto di-
nheiro você faça, deveria considerar
mudar sua carreira. A autora do livro
“The Geek Gap” Minda Zetlin, acredita
que tão importante quanto o sustentar,
seu trabalho precisa agregar valor ao
seu dia a dia.
Em artigo para a revista “Inc.” ela lis-
tou três motivos pelos quais pessoas in-
teligentes devem escolher fazer aquilo
que amam. Confiram:
1. Seu trabalho toma conta de
boa parte da sua vida;
Um americano passa em média 47
horas semanais trabalhando. Para brasi-
leiros, a média pode ser superior depen-
dendo da profissão. O que significa que
passamos mais de 40% do nosso tempo
acordado no batente. Trabalhar substitui
o tempo que você poderia estar passan-
do com familiares ou fazendo outras
coisas que você ama. Portanto é bom
garantir que você esteja em uma carreira
que te completa e que gere valor para
você.
Publicado por Eudes Quintino de Oliveira Junior
proibido fumar
O decreto 8.262/14, que altera o de
nº 2.018/96, regulamentou a Lei nº 12.
546/2011 e proibiu, em todo território
nacional, o fumo em locais fechados,
assim como, dentre outras previsões,
dispôs sobre a propaganda, venda e pu-
blicidade dos produtos fumígeros. Bro-
ta, assim, de forma esperada e sem
qualquer restrição, uma norma legal ad-
vinda de uma norma social, que com-
preendia um comportamento proibitivo
convencional não vinculatório, mas que
proporcionou um progresso humano de
convivência comportamental, exigindo,
para sua consolidação formal, as amar-
ras legais.
Deve-se buscar no nascedouro a mo-
tivação da lei antifumo. Dentre os apon-
tados, pode-se eleger como principal a
nocividade do tabaco, por conter monó-
xido de carbono e viciar paulatinamente,
sem dose letal como outras drogas, mas
que provoca dependência e a ocorrência
de doenças respiratórias, cardíacas,
além de abrir espaço para a ansiedade,
depressão e outros males. O interesse
que determinou a vontade da lei foi o de
proteger a saúde não só do fumante, co-
mo também do tabagista passivo, que
vem a ser aquele que inala fumaça dos
derivados de tabaco, em ambientes fe-
chados. É a chamada Poluição Tabagís-
tica Ambiental, assim denominada pela
Organização Mundial da Saúde.
Ora, a ratio legis é a de cuidar da
saúde dos fumantes e não fumantes em
locais fechados, independentemente ou
não de qualquer solicitação. A Lei Maior
determina, de forma taxativa, que a saú-
de é direito de todos e obrigação do Es-
tado, que adotará as políticas de atuação
visando reduzir o risco de doenças e de
outros agravos. A lei proibitiva do fumo,
agora de alcance nacional, seguiu a si-
nalização indicada.
Chegou-se a alardear, ainda que à
boca pequena, que o uso do cigarro ele-
trônico, não se enquadrava na proibição
legal, pois as baforadas não carregam
fumaça e sim vapor e não há queima do
tabaco e alcatrão. Interpretação tão ca-
nhestra como o vício do tabagismo. A
determinação legal diz em seu artigo 3º:
“É proibido o uso de cigarros, cigarri-
lhas, charutos, cachimbos, narguilé ou
outro produto fumígeno, derivado ou
não do tabaco, em recinto coletivo fe-
chado” Ao lançar mão da conjunção al-
ternativa “ou”, por duas vezes, o legisla-
dor pretendeu, de forma inequívoca, al-
cançar todas as situações que carregam
semelhança com aquela lançada como
regra. É uma perfeita adequação de
compatibilidade, sem fugir do escopo
principal da lei. Ou, como o sempre ar-
guto Maximiliano observou, “a norma
2. Se você não ama o que faz, uma hora vai ser péssimo no
que faz;
Para se manter atualizado e bom na-
quilo que você faz é preciso estudar, ir a
cursos, passar um tempo extra dentro
do universo em que você já passa horas
trabalhando. Imagine quão certo isso dá
para pessoas que não fazem o que a-
mam... A grande probabilidade é que
elas ficarão desatualizadas ou ultrapas-
sadas e perceberão que devem se dedi-
car a outra carreira.
3. Não dá para fingir paixão;
A menos que você seja um grande
ator – e um do tipo bastante resiliente –
não conseguirá fingir que está apaixo-
nado por aquilo que faz. Se você está em
um cargo de liderança ou é dono de uma
empresa, precisará dessa paixão para
inspirar outros a sua volta. Se você esti-
ver fingindo, são grandes as chances de
você levar todo o seu time e empresa
junto com você numa espiral de resul-
tados ruins. Fonte: http://revistapegn.globo.com/Dia-a-dia/noticia/2014/12/3-razoes-pelas-quais-pessoas-inteligentes-fazem-o-que-amam.html
Abraços, saúde e sucesso!
Fábio R. Lais www.facebook.com/fabio.lais.turnover
www.facebook.com/TurnoverConsultoria
Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Página 04 - Norminha 289 - 18/12/2014
ferramentas Autodesk, aprendendo a e-
xecutar desenhos de projetos e modelos
bi e tridimensionais no ambiente do
AutoCAD 2014, de forma produtiva.
Mercado de trabalho
A tecnologia da informação é o con-
junto de atividades e soluções providas
por recursos de informática que visam
permitir o armazenamento, o acesso e o
uso das informações. As aplicações pa-
ra TI são muitas e estão ligadas às mais
diversas áreas. Os cursos nessa área ca-
pacitam o aluno para as tarefas de de-
senvolver, implementar e atualizar solu-
ções computacionais.
Os cursos oferecidos pelo Senac não
são apenas sinônimo de modernidade,
são necessidades dos novos tempos. Os
profissionais formados pelos cursos es-
tarão aptos a atuarem na área de TI, po-
dendo prestar serviços ou montar seu
próprio negócio.
Segundo o gerente da unidade, E-
merson Mello dos Santos, a demanda na
procura por profissionais capacitados
tem aumentado e o setor está em cons-
tante mudança devido à globalização da
informação e da .
2008 e 2013, o número de ma-
trículas em cursos técnicos de nível mé-
dio cresceu 55,3%. Essa informação
vem do Censo da Educação Básica, ela-
borado pelo Instituto Nacional de Estu-
dos e Pesquisas (Inep).
O aumento do número de matrículas
na formação integrada sugere uma ma-
ior preocupação por parte de jovens
com sua futura inserção no mercado de
trabalho. Segundo as informações do
Censo da Educação Básica, em 2008,
6,1% dos alunos do ensino médio cur-
savam, ao mesmo tempo, o ensino téc-
nico. Em 2013, essa porcentagem au-
mentou para 7,8%.
Segundo a gerente do Senac Presi-
dente Prudente, Mauro de Nardi Costa,
os cursos técnicos podem ser vistos co-
mo um caminho mais curto para o mer-
cado de trabalho. “O Senac oferta cur-
sos técnicos que preparam o aluno para
a realidade do mercado de trabalho. Fato
esse que aproxima os jovens do merca-
do e que reflete no aumento da procura
pelo nível técnico”, declara.
Segundo uma pesquisa feita pelo I-
bope, mais de 70% dos alunos forma-
dos em cursos técnicos conseguem em-
prego em até um ano após o término do
curso, e conseguem aumentar sua ren-
da em 24%, em média. “Profissionais de
nível técnico ajudam no desenvolvi-
mento da produtividade e da eficiência
dos processos de produção do país, por
isso a alta demanda do mercado para
esses profissionais”, afirma Mauro.
Neste cenário, o Senac Presidente
Prudente abre inscrições para oito cur-
sos técnicos nas áreas de arquitetura e
urbanismo, beleza e estética, comunica-
ção e artes, segurança e saúde no traba-
lho e saúde e bem-estar. Todos com iní-
cio no primeiro semestre de 2015.
Inédito na unidade de Presidente
Prudente, o Técnico em Artes Dramáti-
cas será lançado para habilitar o aluno
para exercer a profissão de ator em di-
versos espaços de atuação: teatro, cine-
ma, televisão, empresas de vídeo e ra-
diodifusão, bem como em espaços não
convencionais para apresentação de es- petáculos. Para tanto, o curso trabalha
recursos vocais, corporais, emocionais,
plásticos e tecnológicos,que transmitem
ao espectador o conjunto de ideias, situ-
Norminha - DESDE 2009 - ANO 06 - Nº 289 – 18/12/2014 - Página 04
ações e ações dramáticas. O curso será
ministrado no Centro Cultural Mataraz-
zo.
Outro lançamento em 2015 será o
Técnico em Informática para Internet
prepara o profissional para a realização
de atividades que vão desde a edição de
conteúdo textual e imagético para web-
sites até realizações complexas de cria-
ção e produção de plataformas de co-
mércio eletrônico, utilizando recursos
sofisticados de linguagem orientada a
objetos.
Na mesma área, o Técnico em Infor-
mática ensina a montar e a fazer a manu-
tenção de microcomputadores, a insta-
lar e configurar redes, a desenvolver sis-
temas e websites. Ao concluir o curso, o
aluno torna-se capacitado para atuar em
diversos setores da área de tecnologia
da informação.
Tradicional na unidade, o Técnico em
Design de Interiores habilita profissio-
nais para atuarem na área de Design de
Interiores, realizando projetos para es-
paços residenciais e comerciais, e venda
especializada de produtos. Além disso,
o curso oferece conhecimentos para que
esses profissionais possam participar
de equipes em lançamentos de empre-
endimentos imobiliários e gerir negó-
cios com visão sistêmica.
Já o Técnico em Estética capacita o alu-
no para avaliar as condições da pele, se-
lecionar e executar procedimentos esteti-
cos faciais e corporais, utilizando técnicas,
tecnologias e produtos cosméticos, e em-
preender seu próprio negócio.
O Técnico em Segurança do Trabalho é
um dos mais procurados, e prepara pro-
fissionais para atuar na prevenção de aci-
dentes do trabalho, em cumprimento à le-
gislação pertinente à saúde e segurança
dos trabalhadores, integrantes dos SES-
MT, atuando em empresas públicas e pri-
vadas, órgãos públicos, que possuam em-
pregados regidos pela Consolidação das
Leis Trabalhistas - CLT e também como
prestador de serviços nas empresas em
geral. Todos os cursos são alinhados com
o mercado de trabalho, atendendo às exi-
gências específicas da ocupação, e con-
tando com docentes experientes na área
que enfatizam situações de aprendizagem
dinâmicas e interativas que privilegiam a
formação de um profissional crítico e
.
Foram 4 segmentos onde a instituição se
destacou. Por ACS/A.R.*
com as propostas da OMS,
a Fundacentro encaminha anualmente,
relatório de atividades que destaca qua-
tro ações definidas como prioritárias pe-
la organização internacional.
A instituição que é Centro Colabora-
dor da OPAS/OMS no Brasil, destaca-se
no Relatório em quatro áreas: Programa
Nacional de Eliminação da Silicose no
Brasil; Impactos da exposição ocupacio-
nal ao asbesto; Nanotecnologia e seu
potencial impacto na segurança e saúde
dos trabalhadores na industria da cons-
trução e agricultura e Políticas Públicas
em SST.
PNES
O Programa Nacional de Eliminação
da Silicose (PNES), aparece como a pri-
meira atividade apresentada no Relató-
rio. O projeto destaca uma série de a-
ções nesse segmento que compreen-
dem o treinamento para Leitura das Ra-
diografias em Pneumoconiose, com a
realização de 2 seminários em 2014.
Em números, a FUNDACENTRO me-
receu destaque na qualificação de 46
médicos que obtiveram o certificado em
Leitura Radiológica de Pneumoconiose
durante a realização de seminários sedi-
ados em Belo Horizonte e Curitiba; 45
imagens digitais enviadas para o repo-
sitório de imagens digitais da NIOSH
com vistas a uma futura seleção de no-
vas imagens-padrão; a distribuição de
100 DVD´s apresentando as melhores
práticas no controle da exposição à po-
eira e as ações em andamento voltadas
para a lapidação de pedras de quartzo e
pedra-sabão, com perspectiva de con-
clusão em 2 a 3 anos.
O Relatório destaca também, a pro-
dução de vídeo sobre exposição à poeira
no setor de moageiras do Espírito Santo,
coordenado pelo CEES, disponível no
YOUTUBE.
Asbesto
O tema: Impactos da Exposição Ocu-
pacional ao Asbesto foi destacado no
Relatório como causador de riscos e no
desenvolvimento de doença crônica pul-
monar. O documento reforça a atuação
da Fundacentro, que ao longo de 17 a-
Barretos (SP) está com ins-
crições abertas para três cursos da área
de tecnologia da informação, atendendo
às necessidades do mercado: Operador
de Computador, Excel 2013 – Avançado
e Formação AutoCAD 2014 – 2D, 3D e
Recursos Adicionais, todos com vagas
gratuitas disponíveis.
O Operador de Computador é ideal
para quem almeja o primeiro contato
com a máquina e o ambiente Windows.
Em um mercado de trabalho cada vez
mais competitivo, o domínio básico de
computadores é fundamental. Além de
desenvolver postura e comportamento
adequado no ambiente de trabalho, tor-
na-se necessário o conhecimento bási-
co de programas que visam agilizar tare-
fas realizadas, em geral, nos escritórios.
O curso de Excel 2013 – Avançado
capacita o aluno a criar planilhas, partin-
do da análise de necessidades especí-
ficas, buscando otimizar importação e
consultas à base de dados, e elaboração
de relatórios, visando agilizar os proces-
sos de trabalho. Já a Formação AutoCAD
2014 – 2D, 3D e Recursos Adicionais é
para quem pretende dominar o uso das
Fundacentro elabora relatório de ações como Centro Colaborador da OMS
Aumento da procura por cursos técnicos aproxima jovens do mercado de trabalho
Senac Presidente Prudente está com inscrições abertas para oito cursos técnicos nas áreas de arquitetura e urbanismo, beleza e estética, comunicação e artes, segurança e saúde no trabalho e saúde e bem-estar
Senac Barretos abre inscrições para cursos na área de tecnologia da informação
Os cursos de Operador de Computador, Excel 2013 – Avançado e Formação AutoCAD 2014 – 2D, 3D e Recursos Adicionais iniciam em janeiro e fevereiro
Ciclista que sofreu acidente por conta de buraco em via pública será indenizado
Terapia Alimentar Chinesa- Parte 1
sobre as cores. Irei iniciar pela cor ver-
melha que promove a circulação do san-
gue, esquentam, vitalizam e estimulam a
sexualidade (vinho, beterraba, cereja, pi-
menta vermelha); os amarelos que esta-
bilizam e harmonizam o corpo (cenoura,
milho, cereais integrais, soja, granolas);
o branco que purificam (cebola, alho,
nabo, pera, couve flor, gengibre, arroz e
aveia); o preto que nutrem e refrescam
o sangue (feijão preto, algas pretas, uva
preta); e o verde que desintoxicam e to-
nificam o sangue (espinafre, aipo, acel-
ga, brócolis, dente de leão).
Gostaram das dicas? Continuem a-
companhando a coluna, pois na próxima
irei dar continuidade ao tema apresen-
tando e esclarecendo as cinco naturezas
e os cinco sabores dos alimentos que
consumimos. Não percam!!!
Mariana Locatelli Fernandes Enfermeira Especializada em Acupuntura
Centro de Estética Kalu Cabeleireiros Rua Bandeirantes, 1338
Fone 3622-5470 – Araçatuba (SP).
Publicado por Dr Sergio Angelotto Junior
de Anicuns terá de inde-
nizar Carlos Roberto Pires em, aproxi-
madamente, R$18 mil, por danos mo-
rais e materiais. Carlos sofreu acidente
enquanto conduzia sua bicicleta, devido
a buraco em via pública. Carlos perdeu
três dentes, apresentando problemas na
arcada dentária, queimadura e cortes na
face, além de fortes dores de cabeça,
déficit de memória e gagueira. A decisão
monocrática foi do desembargador Wal-
ter Carlos Lemes (foto), que reformou
parcialmente sentença do juízo da Vara
das Fazendas Públicas e 2º Cível de Ani-
cuns.
O município buscou a reforma da
sentença alegando que o acidente ocor-
reu por culpa exclusiva ou concorrente
de Carlos que, segundo ele, estava em
alta velocidade. Porém, o desembarga-
dor constatou a existência de responsa-
bilidade objetiva do município no caso.
Segundo o magistrado, o município
“quedou-se inerte ao deixar de efetuar a
manutenção da pavimentação das vias
públicas, ocasionando acidentes como o
que vitimou o autor da ação, visto que a
ele incumbe a sua manutenção e sinali-
zação, advertindo, caso não os conserte,
os transeuntes dos perigos e dos obstá-
culos que se apresentam”.
Ao analisar os documentos apresen-
tados, o desembargador observou a e-
xistência de vários buracos na via públi-
Esta semana em homenagem ao
nosso querido fim de ano, irei abranger
o tema sobre alimentação! Este tema é
um vilão para algumas pessoas e uma
tranquilidade para outras.
Na Medicina Tradicional Chinesa e-
xiste uma correlação em que determina-
dos órgãos e vísceras fazem bem ao seu
correspondente no corpo, ou seja, se
você cuidar bem do seu intestino delga-
do ele consequentemente fará bem para
o seu coração, pois segundo a teoria dos
cinco elementos estes pertencem ao ele-
mento fogo formando assim pares aco-
plados. Existe também outra relação on-
de para fazer bem a algum órgão e vís-
cera basta ingerir o órgão e a víscera
correspondente no corpo, como exem-
plo, o rim animal é bom para o rim hu-
mano; o fígado animal é bom para o fí-
gado humano e assim por diante.
Assim os alimentos são divididos em
cinco cores, cinco naturezas, cinco as-
bores, quatro direções e cinco tipos de
energia. Esta semana começarei falando
Plano de Saúde – 7 Perguntas comuns
ca, comprovando assim a omissão do
município. Ele também ressaltou que
não ficou comprovada a ocorrência da
culpa exclusiva ou concorrente de Car-
los. “Ressai de forma induvidosa a o-
missão do apelante, consubstanciada na
sua negligência em não tampar os bu-
racos existentes em via pública, obriga-
ção essa que lhe compete, e assim não
o fazendo, está evidenciado o nexo de
causalidade com o dano sofrido pelo a-
pelado, gerando, por isso, a obrigação
de indenizar”, concluiu o magistrado.
Quanto ao valor das indenizações, o
desembargador considerou que não ne-
cessitavam de reparos. Segundo ele, os
R$10 mil aplicados por danos morais
“coaduna com o princípio da razoabili-
dade e os R$8.280 aplicados por danos
materiais está “devidamente demonstra-
do e são relativos e consequentes ao da-
no sofrido pelo apelado”.
O magistrado reformou a sentença
em primeiro grau ao determinar que, so-
bre a condenação imposta à Fazenda
Pública, deverá incidir juros de mora e
correção monetária, observando-se as
determinações do artigo 1º -F da Lei
9.494/97, com as alterações implemen-
tadas pela Lei 11.960 de 29 de junho de
2009. Veja a decisão. (Texto: Daniel Pai-
va – estagiário do Centro de Comunica-
ção Social do ). Fonte: TJGO
Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Página 05 - Norminha 289 - 18/12/2014
dos por lei a providenciar a reconstru-
ção da mama através de cirurgia plástica
para tal fim. Estamos diante de uma ga-
rantia legal e mesmo o contrato dispon-
do o contrário é direito do consumidor e
dever do plano de saúde.
Art. 10-A. Cabe às operadoras defini-
das nos incisos I e II do § 1o do art. 1o desta Lei, por meio de sua rede de uni-
dades conveniadas, prestar serviço de cirurgia plástica reconstrutiva de mama, utilizando-se de todos os meios e técni-
cas necessárias, para o tratamento de mutilação decorrente de utilização de
técnica de tratamento de câncer. (Incluí-do pela Lei nº 10.223, de 2001)
Dessa forma a consumidora que pas-
sar pelo tratamento de câncer e tiver sua
mama mutilada terá direito a recons-
trução custeada pelo plano de saúde. Di-
ante de uma negativa desse direito reco-
menda-se a orientação de profissional
especializado, um advogado que atua na
área de planos de saúde para orientar e
assistir no exercício do seu direito.
5) – Nos planos coletivos por adesão é possível o reajuste por
sinistralidade (baseado no índice de uso do conjunto de beneficiários
vinculado ao plano)?
Nos planos “coletivos por adesão” a-
queles instituídos e comercializado atra-
vés de entidades de classe (CRM, OAB,
CREA etc), organizações assistenciais
(Associações diversas, SIMPI etc), além
da Qualicorp e congêneres, por exem-
plo, não poderão proceder com aumen-
to fundado no índice de uso do conjunto
de beneficiários vinculado ao plano.
A Justiça tem determinado a aplica-
ção dos índices da ANS para estes ca-
sos, em muito por entender que existe
hoje no mercado uma “falsa coletiviza-
ção” e que estes planos não devem es-
capar dos reajustes da ANS.
Dessa forma, com auxílio de um ad-
vogado, é possível anular o reajuste im-
posto pela operadora e substituí-lo pe-
los reajustes autorizados pela ANS (nos
últimos anos tem variado entre 6% e
9%).
Procure um profissional especializa-
do na área que poderá atendê-lo e judi-
cialmente alterar os índices para pata-
mares dentro da realidade da sociedade
atual.
6) – Existe a possibilidade de ressarcimento dos valores que
forma pagos a mais do que deveria ser pago ao plano de saúde?
Quando um consumidor paga além
do que deveria ser pago surge a
possibilidade de receber de volta essa
diferença. Em alguns casos até em
dobro, conforme o CDC:
Norminha - DESDE 2009 - ANO 06 - Nº 289 - 18/12/2014 - Página 05
Art. 42, Parágrafo único. O consumi-dor cobrado em quantia indevida tem di-reito à repetição do indébito, por valor
igual ao dobro do que pagou em exces-so, acrescido de correção monetária e
juros legais, salvo hipótese de engano justificável.
Existe um limite legal chamado pres-
crição e para verificar com certeza é a-
conselhável a consulta a um advogado
especializado para verificar se tem o di-
reito e até quando ele poderá ser exer-
cido.
Devido a divergencias jurisprudên-
ciais alguns casos os juízes entendem
que a devolução deve ser referente ape-
nas do último ano pago a mais, en-
quanto o posicionamento de outros é de
que a diferença do que foi pago a mais
nos últimos 10 anos deve ser ressarcido
ao cliente.
Dentro do direito há possibilidade de
interpretações diversas sobre casos pa-
recidos, portanto não há como garantir
qual período poderá, o consumidor, ser
restituído pelo que pagou indevidamen-
te ao plano de saúde.
7) – Os beneficiários de planos de saúde que atua no Brasil todo têm
direito a cobertura em todo o território nacional?
Para saber se o seu plano de saúde
tem cobertura nacional é necessário ve-
rificar o contrato e a abrangência geo-
gráfica descrita no contrato. A área po-
derá ser nacional, estadual, de um deter-
minado grupo de estados, municipal ou
de um grupo de municípios. A cobertura
proporcionada pelo plano de saúde será
assegurada apenas na área geográfica
contratada.
Caso ainda restem dúvidas, não dei-
xe de se socorrer com um profissional
especializado na área. Entre em contato
com nosso escritório e marque uma
consulta para sanar outras dúvidas e ob-
ter uma orientação para seu caso.
percentuais de reajustes incidentes em cada uma delas, conforme normas ex-pedidas pela ANS, ressalvado o disposto
no art. 35-E. (Redação dada pela Medida Provisória nº 2.177-44, de 2001)
Parágrafo único. É vedada a variação a que alude o caput para consumidores
com mais de sessenta anos de idade, que participarem dos produtos de que
tratam o inciso I e o § 1o do art. 1o, ou sucessores, há mais de dez anos. (Re-
dação dada pela Medida Provisória nº 2.177-44, de 2001)
O consumidor deve ser protegido de
um desequilíbrio contratual e não é
obrigado a suportar um ônus que não se
programou. Caso tenha problemas com
aumentos de mensalidades, não deixe
de procurar orientação de um advogado
especializado. 2) – Qualquer um pode participar de
um plano de saúde?
Sim, qualquer pessoa que se dispo-
nha a pagar pelo plano têm direito a a-
derir a um plano de sua eleição, a lei ga-
rante esse direito, como verificamos:
Art. 14. Em razão da idade do consu-
midor, ou da condição de pessoa porta-dora de deficiência, ninguém pode ser
impedido de participar de planos priva-dos de assistência à saúde. (Redação
dada pela Medida Provisória nº 2.177-44, de 2001) (Vide Lei nº 12.764, de
2012) Dessa forma o desrespeito a esse
normativo é infração que pode ser rever-
tido judicialmente.
Se tiver sua adesão impedida em ra-
zão de ser portador de alguma deficiên-
cia, não deixe de procurar orientação le-
gal para solucionar o seu caso. 3) – Procurei o hospital indicado pelo meu plano de saúde, me informaram
que não tem leito, e ai, fico no corredor?
Quando se contrata um plano de saú-
de busca-se fugir do atendimento públi-
co, ineficiente e demorado. Diante da o-
brigação contratual que o consumidor
assume, o plano de saúde deve prestar
o serviço contratado ou na sua falta, um
de categoria igual ou semelhante. Esta
disposição pode ou não aparecer em
contrato, mas está na lei e deve ser cum-
prida.
Art. 33. Havendo indisponibilidade de leito hospitalar nos estabelecimentos
próprios ou credenciados pelo plano, é garantido ao consumidor o acesso à a-
comodação, em nível superior, sem ônus adicional.
Dessa forma é direito do consumidor
de um plano de saúde exigir acomoda-
ção no hospital que procurou e se não
for autorizado, surge a possibilidade de
exigir judicialmente. Para tanto reco-
menda-se a orientação de um profissio-
nal especializado na área de planos de
saúde. 4) – Tive câncer de mama e fui
obrigada a retirar a mama. Tenho direito à reconstituição paga pelo
plano de saúde?
Infelizmente após o trauma causado
pela doença fica o estigma da mama
perdida. Os planos de saúde são obriga-
Senac Votuporanga abre inscrições
para dois cursos gratuitos na área
de moda
Os cursos de Desenhista de Moda e Modelista serão ministrados no Espaço Empresarial, totalmente
gratuitos
Votuporanga (SP) está com
inscrições abertas para dois cursos gra-
tuitos na área de moda: Desenhista de
Moda e Modelista. Os cursos serão mi-
nistrados no Espaço Empresarial, totali-
zando 50 vagas totalmente gratuitas.
Segundo dados da Associação Bra-
sileira de Indústria Têxtil e Confecção -
ABIT, o Brasil é o quinto maior produtor
têxtil e de confecção do mundo. Em
2010, o faturamento da cadeia atingiu o
patamar de US$ 60 bilhões, colocando o
setor de moda como um dos mais im-
portantes segmentos produtivos do
país, representando 5.5% do PIB da
Indústria de Transformação.
O crescimento do setor de moda é
visível e vem transformando o processo
produtivo e a economia mundial. Este
crescimento reflete nos campos de atua-
ção do Desenhista de Moda e do Mode-
lista.
“O profissional de modelagem é de
extrema importância para o segmento
de confecções. O curso Modelista do
Senac busca formar profissionais pre-
parados para essa nova realidade, es-
tando aptos a atenderem às expectativas
dos públicos e do empregador”, ressalta
a gerente do Senac Votuporanga, Eliane
Baltazar Godoi.
Inscrições
O curso de Modelista tem início no
dia 2 de fevereiro de 2015, com aulas
ministradas as segundas, quartas e
quintas-feiras, das 19 às 22 horas. Já o
curso de Desenhista de Moda inicia-se
em 9 de fevereiro e as aulas acontecerão
nos mesmos dias da semana, também
das 19 às 22 horas.
Para se inscrever, é necessário com-
parecer pessoalmente, munido de docu-
mentos pessoais, ao Espaço Empresa-
rial, que fica na Avenida Prestes Maia,
1629. Mais informações podem ser ob-
tidas no Senac Votuporanga, pelo tele-
fone 3426- .
Gerência de Maracanaú
(CE) terá sede própria
Gerência Regional do Trabalho e
Emprego em Maracanaú, na região me-
tropolitana de Fortaleza (CE), vai ganhar
sede própria. A ordem de serviço para a
construção das novas instalações da u-
nidade de atendimento da Superinten-
dência Regional do Trabalho e Emprego
no Ceará (SRTE/CE) foi assinada esta
tarde, em solenidade realizada com a
presença do ministro de Estado do Tra-
balho e Emprego, Manoel Dias. O inves-
timento do Ministério do Trabalho será
de cerca de R$ 1,5 milhão. As obras te-
rão início até o começo do próximo ano.
A Gerência Regional de Maracanaú
coordena os trabalhos do MTE em mais
de 50 municípios na Região Metropo-
litana de Fortaleza. Segundo o ministro
Manoel Dias, as novas acomodações
poderão oferecer os serviços do minis-
tério de forma mais acessível aos traba-
lhadores, já que o município é o centro
de um dos mais importantes polos in-
dustriais do Nordeste, com cerca de 200
mil habitantes. “Os trabalhadores pode-
rão requerer a carteira de trabalho, o se-
guro desemprego, consultar vínculo
empregatício e contar com todo o apoio
do Ministério do Trabalho e Emprego no
diálogo com os empresários e na prote-
ção de seus direitos”, destacou o minis-
tro.
A implantação do novo prédio da gerên-
cia foi possível graças a uma parceria com
a Prefeitura Municipal, que cedeu a área,
no centro da cidade, onde a estrutura será
erguida. O prédio possui projeto moderno
e adequado às necessidades do MTE para
o atendimento da comunidade e em acordo
com o potencial produtivo do município,
que tem índice de desemprego menor do
2%.
Além de assinar a ordem de serviço, o
ministro Manoel Dias fez um balanço das
atividades do ministério em 2014 e lem-
brou que a nova estrutura deve ofertar ser-
viços como o agendamento eletrônico e a
Carteira de Trabalho Digital, já lançada na
Capital cearense. Em seguida o ministro se
deslocou para Fortaleza, onde se reuniu
com empresários locais na sede do Centro
Empresarial do .
Assessoria de Imprensa/MTE
As informações que você tem de saber Fonte: Paulo Vestim Grande
que se necessita de um pla-
no de saúde, e o atendimento não é o es-
perado, dúvidas surgem e muitas vezes
abusos por parte das empresas que ad-
ministram os planos de saúde.
Nesse momento há a necessidade de
encontrar respostas para solucionar as
questões e caso não seja respeitado o
direito não resta outra saída senão pro-
curar uma solução judicial.
Dentro desse campo recomenda-se
sempre a orientação de um advogado
especializado, pois conhece a prática do
mercado – procedimentos irregulares
praticados pelos planos de saúde – e co-
mo agir diante da ilegalidade.
Deixamos abaixo algumas perguntas
comuns sobre o tema e o alerta de que
são orientações gerais para casos abs-
tratos pois a especificidade de cada situ-
ação exige a orientação de um profissi-
onal especializado para tratar do caso de
forma que possa soluciona-lo.
Descubra em sete passos como i-
dentificar problemas com seu plano de
saúde. 1) – Valor da mensalidade. A
operadora pode reajustar? Como?
O reajuste de planos de saúde devem
seguir planejamento determinado pela
lei e descrito no contrato assinado ou
especificado na proposta. Muitas vezes
a operadora oferece planos com baixo
valor e após 3 ou 4 meses aumentam
para um valor muito distante do inicial
deixando o consumidor em uma situa-
ção de refém, pois investiu em um plano
e não mais pode mantê-lo.
A lei LEI Nº 9.656, DE 3 DE JUNHO
DE 1998 regulamenta os planos e segu-
ros privados de assistência à saúde ins-
titui o plano de referência à saúde, com
cobertura assistencial médico-ambula-
torial e hospitalar, compreendendo par-
tos e tratamentos, realizados exclusiva-
mente no Brasil, com padrão de enfer-
maria, centro de terapia intensiva, ou si-
milar, quando necessária a internação
hospitalar, das doenças listadas na Clas-
sificação Estatística Internacional de Do-
enças e Problemas Relacionados com a
Saúde, da Organização Mundial de Saú-
de.
Existe uma tabela escalonada para
aumento do valor da mensalidade, con-
forme o art. 15:
Art. 15. A variação das contrapresta-
ções pecuniárias estabelecidas nos con-tratos de produtos de que tratam o in-ciso I e o § 1º do art. 1º desta Lei, em ra-
zão da idade do consumidor, somente poderá ocorrer caso estejam previstas
no contrato inicial as faixas etárias e os
Insalubridade em
limpeza de banheiro de avião
Linhas Aéreas deve pagar adi-
cional de insalubridade em grau máximo
aos empregados que fazem a limpeza de
aviões que chegam ao Aeroporto Inter-
nacional Salgado Filho, em Porto Alegre.
Neste patamar, o adicional representa
40% do valor do salário mínimo nacio-
nal, atualmente de R$ 724. A decisão é
da 7ª Turma do Tribunal Regional do
Trabalho da 4ª Região (RS) e confirma,
neste aspecto, sentença do juiz Rodrigo
Trindade de Souza, da 28ª Vara do Tra-
balho de Porto Alegre. A ação foi ajuíza-
da pelo Sindicato dos Aeroviários da ca-
pital gaúcha e abrange todos os empre-
gados auxiliares de limpeza que traba-
lham na higienização dos aviões. Cabe
recurso ao Tribunal Superior do Traba-
lho (TST).
Ao ajuizar a ação, o Sindicato alegou
que os auxiliares de limpeza realizam ta-
refas como a higienização de vasos as-
nitários e recolhimento de lixo dos ba-
nheiros das aeronaves. Estas atividades,
segundo o Sindicato, estão enquadradas
como insalubres pela Norma Regula-
mentadora nº 15 do Ministério do Tra-
balho e Emprego (MTE), já que, ao exe-
cutá-las, os trabalhadores entram em
contato com agentes químicos e bioló-
gicos capazes de causar danos à .
Fonte: TRT 4a Região
FANTASMAS DE FINAL DE ANO
go, não podem ser coagidos a fornecer
informações relacionadas ao HIV sobre
si mesmos ou outros.
De acordo com a portaria, o estado
sorológico de HIV não pode ser causa de
demissão, e as ausências temporárias
por motivo de doença ou para cuidados
relacionadas ao HIV e à Aids devem ser
tratadas da mesma maneira que as au-
sências por outros motivos de saúde.
Às pessoas com doenças relaciona-
das ao HIV não deve ser negada a possi-
bilidade de continuar a realizar seu tra-
balho enquanto são clinicamente aptas a
fazê-lo. Além disso, devem ser estimu-
ladas medidas para realocá-las em ativi-
dades adaptadas às suas capacidades,
apoiada sua requalificação profissional
para o caso de procurarem outro traba-
lho ou facilitar o seu retorno ao trabalho.
Comissão de Prevenção – A portaria
cria, no âmbito do Ministério do Traba-
lho e Emprego, a Comissão Participativa
de Prevenção do HIV e Aids no Mundo
do Trabalho (CPPT – Aids), com o obje-
tivo de desenvolver esforços para refor-
çar as políticas e programas nacionais,
inclusive no que se refere à segurança e
saúde no trabalho, ao combate à discri-
minação e à promoção do trabalho de-
cente, bem como verificar o cumpri-
mento da norma. Segundo Vasconcelos,
além de representantes governamen-
tais, de empregadores e de trabalhado-
res, a comissão terá a participação de
representantes de organizações de pes-
soas vivendo com HIV ou de entidades
de prevenção da Aids, da entidade na-
cional de medicina do trabalho e de en-
tidades associativas relacionadas aos
direitos trabalhistas.
Para visualizar a portaria clique aqui
Assessoria de Imprensa/MTE
bilidade de exposição ao HIV no local de
trabalho, os trabalhadores devem rece-
ber informação e orientação sobre os
modos de transmissão e os procedi-
mentos para evitar a exposição e a in-
fecção. As medidas de sensibilização
devem enfatizar que o HIV não é trans-
mitido por simples contato físico e que
a presença de uma pessoa vivendo com
HIV não deve ser considerada como
uma ameaça no local de trabalho.
Deverão ainda ser tomadas medidas
no local de trabalho, ou por meio dele,
para reduzir a transmissão do HIV e ate-
nuar o seu impacto. A portaria estabe-
lece que é prática discriminatória exigir
dos trabalhadores, incluindo os migran-
tes, pessoas que procuram emprego e
candidatos a trabalho, testes para HIV
ou quaisquer outras formas de diag-
nóstico. Além disso, testes diagnósticos
devem ser voluntários e livres de coer-
ção – nenhum trabalhador pode ser o-
brigado a realizar o teste de HIV ou re-
velar seu estado sorológico.
Não pode haver discriminação ou es-
tigmatização dos trabalhadores, em par-
ticular as pessoas que buscam e as que
se candidatam a um emprego, em razão
do seu estado sorológico relativo ao
HIV, real ou suposto, ou do fato de per-
tencerem a regiões do mundo ou a seg-
mentos da população considerados sob
maior risco ou maior vulnerabilidade à
infecção pelo HIV.
De acordo com a norma, os resulta-
dos dos testes de HIV devem ser con-
fidenciais e não podem comprometer o
acesso ao emprego, estabilidade, segu-
rança no emprego ou oportunidades pa-
ra o avanço profissional. Os trabalha-
dores, incluindo os migrantes, os de-
sempregados e os candidatos a empre-
Ministério do Trabalho e Emprego amplia combate à discriminação por HIV e Aids no trabalho
Psicanalistas, psicoterapeutas e aque-
les que de alguma forma lidam com o
sofrimento psíquico são unânimes em
reconhecer que o “final do ano” é uma
época particularmente perigosa. Talvez
a “loucura” desse período devesse ser
incluída nas síndromes traumáticas do
cotidiano - ao lado da angústia de do-
mingo à noite e da euforia vazia e efême-
ra das sextas-feiras. Essas ocasiões es-
tão associadas a situações de risco so-
cial iminente pela ruptura da rotina, da
organização do tempo e pela variação
caótica de encontros, desejados e inde-
sejados que pode desencadear. Assim
como as sextas e as segundas-feiras, o
final de ano marca um ponto de passa-
gem, mas diferentemente das duas pri-
meiras, sua localização temporal é inde-
terminada. Para alguns o período come-
ça em novembro; para outros, na sema-
na do Natal; há ainda aqueles que con-
fundem a loucura de fim de ano com
complexo das férias perfeitas. Estabele-
ce-se assim uma sequência de retrau-
matizações que às vezes só se resolvem
pela pacificação representada pelo reiní-
cio do ano. Aliás, também o início desse
novo ciclo parece representar mais um
estado de ânimo que uma data precisa
no calendário. O Natal por exemplo é um
período considerado de alegria e espe-
ranças otimistas. Normalmente é assim,
mas para muitas pessoas pode ser uma
época muito triste e se fazer acompa-
nhada por sentimentos de solidão, de-
samparo e desânimo. Essa condição é
chamada Depressão de Natal ou "Chris-
tmas Blues".
A depressão das festas é comum no
mês de Dezembro durante o frenesi do
Natal e Fim de Ano, ao fazermos balan-
ços e projetos. O que para muita gente é
a época mais feliz do ano para outros é
bem ao contrário. O Natal e os encontros
de família podem se transformar em
momento tristes e difíceis de suportar,
especialmente se a pessoa já está depri-
mida ou a passar por uma crise existen-
cial.
O Natal é a época que mais afeta os
depressivos, embora a depressão possa
atacar em qualquer época do ano é na é-
poca do Natal que a maioria dos suicí-
dios acontece. Devemos estar atentos a
isso e especialmente aos idosos que ne-
cessitam de maior atenção.
Há muitas causas para esse tipo de
distúrbio do humor que pode evoluir pa-
ra uma depressão verdadeira, com os
mesmos sintomas da depressão clínica.
Geralmente a depressão de Natal é de
duração breve, desde alguns dias a se-
manas e em muitos casos termina quan-
do as férias acabam e retorna-se à rotina
quotidiana.
É necessário tentar perceber, quais
possam ser os motivos de cada um, os
mais relacionados à esfera dos afetos
bem como os mais estritamente físicos.
Entretanto podemos sugerir algu-
mas regras básicas de saúde durante as
festas.
Fatores que contribuem para a De-
pressão de Natal
Advogado não pode abrir escritório dentro de shopping center
Ministério do Trabalho e Emprego
(MTE) publicou no último dia 11 de de-
zembro a Portaria nº 1.927 no Diário Ofi-
cial da União fixando orientações para
combater a discriminação de pessoas
com o Vírus da Imunodeficiência Huma-
na (HIV) e Aids nos locais de trabalho.
Segundo Fernando Donato Vascon-
celos, diretor substituto do Departamen-
to de Segurança e Saúde no Trabalho
(DSST), da Secretaria de Inspeção do
MTE, “a portaria estabelece regras para
cumprimento da Recomendação 200 da
Organização Internacional do Trabalho
(OIT), aprovada em 2010, devendo ser
aplicada para proteção de todos os tra-
balhadores e em todos os locais de tra-
balho, inclusive estagiários, aprendizes,
voluntários e pessoas à procura de em-
prego, abrangendo todos os setores da
atividade econômica, incluindo os seto-
res privado e público e as economias
formal e informal, forças armadas e ser-
viços uniformizados”.
Para Vasconcelos, que representou o
Brasil na Comissão que redigiu a Reco-
mendação da OIT em Genebra, “o tema
agora não é tratado apenas como reco-
mendação ou orientação, pois, a Porta-
ria estabelece sanções para as práticas
discriminatórias relacionadas ao HIV e
Aids no trabalho”. Ressalta o dirigente
que “a verificação pelos auditores fiscais
do trabalho de casos de discriminação
por parte de empregadores poderá re-
sultar em multa administrativa de dez
vezes o valor do maior salário pago pelo
empregador, elevado em cinquenta por
cento em caso de reincidência”.
Segundo a norma, o ambiente de tra-
balho deve ser seguro e salubre, a fim
de prevenir a transmissão do HIV no lo-
cal de trabalho. Quando existir a possi-
• Aumento do stress
• Fadiga
• Expectativas não realizadas
• Vulnerabilidade biológica à estação
e à fraca irradiação solar
• Dificuldade em estar com a família
• Lembranças de celebrações passa-
das
• Pressão social para o consumo ex-
cessivo
• Mudança da dieta
• Mudança da rotina quotidiana
• Falta de alguém que já não existe
Os sintomas mais comuns da De-
pressão de Natal são:
• Dor de cabeça
• Incapacidade de dormir ou dormir
muito
• Mudanças de apetite
• Agitação ou ansiedade
• Sentimento de culpa excessivo ou
inapropriado
• Diminuição da capacidade de con-
centração
• Diminuição do interesse em ativida-
des que normalmente levam ao prazer
Como defender-se da “Depressão de
Natal”:
Fazer:
• Minimizar as expectativas e trans-
formar o Natal em uma “festividade nor-
mal”.
• Ter um programa organizado para
esse período de festas.
• Não formular propósitos de mudan-
ças totais para após o Ano Novo.
• Praticar uma atividade física ao ar
livre, mesmo se estiver frio e principal-
mente nas horas de luz.
• Exercitar o pensamento positivo
• Estar com pessoas
Não fazer:
• Não mudar muito os ritmos e parti-
cularmente os do sono
• Não beber álcool em excesso
• Não exagerar com a comida
• Não ter expectativas irrealizáveis
• Não focar no que não temos
• Não lamentar o passado, mas fazer
pequenos propósitos para o futuro rea-
lísticos e concretos.
Concluindo: deixar de lado projetos
“extraordinários”, propor-se objetivos
realísticos, organizar o próprio tempo,
fazer listas, prioridades, fazer um plano
e segui-lo. Sair da ritualidade muito “Li-
túrgica” das festas e procurar inventar
novas maneiras para celebrar o Natal.
É importante principalmente permitir
a si próprios de estar triste ou saudosos.
Esses são sentimentos normais particu-
larmente na época de Natal.
Tenham uma semana repleta das
bênçãos de Deus!
Forte abraço.
Drª Carina Almeida Ramos Medina Psicóloga Clínica e Organizacional. Neuropsicóloga. Hipnoterapeuta. Especialista em Terapia Familiar Sistêmica e de Casais. Especialista em Reabilitação Neuropsicológica. Personal e Executive Coaching.
www.centrodeterapiaaplicada.com.br
Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Página 06 - Norminha 289 - 18/12/2014
de utilizar informações confidenciais ou
privilegiadas que tenha conhecimento
em razão do mandato anterior”, obser-
vou o Tribunal de Ética.
A OAB-SP respondeu ainda sobre a
possibilidade de um advogado ser con-
sultado por uma parte, mas acabar con-
tratado pela parte adversária. Segundo o
TED, não há empecilho se a parte que se
consultou não tiver apresentado infor-
mações sigilosas, estratégicas ou rele-
vantes à demanda. Entretanto, se houve
apresentação dessas informações, a
OAB-SP afirma que há um claro impedi-
mento.
“O sigilo profissional é obrigação éti-
ca essencial ao legítimo desempenho
das atividades do advogado, sendo con-
sequência das prerrogativas que a soci-
edade e o legislador deferiram a essa
classe profissional, devendo ser obser-
vado mesmo nos casos em que não há
relação cliente/advogado”, . Publicado por Consultor Jurídico
Norminha - DESDE 2009 - ANO 06 - Nº 289 - 18/12/2014 - Página 06
Em um mês, indústria fecha 550 postos de trabalho na região de Presidente Prudente
Fonte: IFronteira – Presidente Prudente (SP)
de emprego industrial na região de Presidente Prudente apresentou resul-
tado negativo no mês de novembro de 2014. A variação ficou em -1,12%, o que signi-
ficou uma queda de aproximadamente 550 postos de trabalho.
No ano, o percentual acumulado chega a 0,66%, o que representa um aumento de
aproximadamente 350 postos de trabalho. Já no período que engloba os últimos 12
meses, o acumulado é de -2,39%, representando uma queda de aproximadamente
1.200 postos de trabalho na região de Presidente Prudente.
Em novembro, o nível de emprego industrial na região foi influenciado pelas varia-
ções negativas dos setores de Produtos Alimentícios (-0,50%), Confecção de Artigos
do Vestuário e Acessórios (-1,28%) e Artefatos de Couro, Calçados e Artigos para
Viagem (-1,40%), que foram as áreas que mais influenciaram o cálculo do índice total
do Oeste Paulista.
Na comparação entre os meses de novembro, o levantamento realizado pelo Cen-
tro e pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp/Ciesp) aponta um
cenário pior em 2014, pois em 2013 o resultado foi praticamente estável em -0,06%.
A pesquisa leva em consideração, quando se refere à região de Presidente
Prudente, uma área do Estado de São Paulo formada por 65 municípios.
Os dados foram divulgados nesta terça-feira (16).
Entre as 36 regiões avaliadas pela pesquisa no Estado de São Paulo, somente a de
São Caetano do Sul, com 0,24%, apresentou resultado positivo em novembro. Com
-0,07%, a de Jundiaí teve um desempenho considerado “estável” no mês. Todas as
demais regiões registraram desempenho negativo no emprego industrial. Franca (-
5,53%), Sertãozinho (-6,31%) e Jaú (-10,90%) contabilizaram as quedas mais ex-
pressivas, conforme o estudo da Fiesp e do Ciesp. No total, o índice do Estado re-
gistrou -
Técnica de segurança no
trabalho lamenta acidentes
registrados recentemente em
Tangará (MT)
Fonte: Rádio Pioneira
de Segurança no Trabalho,
Tania Niclotte foi convidada pela repor-
tagem Pioneira para analisar o que fal-
tou no caso dos dois acidentes regis-
trados em menos de semana em Tanga-
rá (MT). Os dois trabalhadores na área
de construção civil sofreram graves
queimaduras ao receberem descargas
elétricas da rede de alta tensão.
A técnica ressaltou em entrevista que
na área de eletricidade existe uma nor-
ma regulamentadora que é a NR 10 que
analisa como um ambiente de periculo-
sidade. “O trabalhador corre risco de
morte iminente. Por isto o trabalhador
tem que estar treinado para executar a
atividade. Mas, no primeiro acidente que
tivemos, o trabalhador não estava fazen-
do um trabalho com eletricidade. Ele es-
tava fazendo uma atividade de pintura e
em contrapartida tinha um fio de alta
tensão onde ele levou ou choque”.
Em avaliação superficial a técnica
lembrou que os acidentes poderiam ter
consequências mais graves porque os
trabalhadores estavam em altura, sem
cinto. “É preciso fazer uma avaliação de
análise de risco. É preciso olhar o clima,
se vai chover. Lá havia um fio de alta
tensão sem emborrachamento. O fio de-
veria estar emborrachado. Deveria ter
equipe para analisar os riscos e definir
os equipamentos de proteção indivi-
dual”, explicou.
Segundo Tânia, para se trabalhar em
altura superior a 2 metros é obrigatório
o uso do cinto paraquedista com dois ta-
labartes. “Mas este trabalhador precisa
também de treinamento em NR 35, que
é específico para trabalho em altura. Ele
tem que estar apto a isto. E precisa pas-
sar por avaliação médica. O pedreiro e o
pintor mesmo que não mexa com eletri-
cidade, tem que analisar o ambiente co-
mo um todo: risco de choque, risco de
queda, e outros. Temos que orientar es-
tes trabalhadores”, ressaltou.
Tania alertou ainda para o fato de que
quem contrata tem responsabilidade. “A
maioria dos trabalhadores pega o servi-
ço como autônomo, mas mesmo assim
a construtora é responsável por cuida-
dos com a saúde ou danos futuros. Mui-
tas vezes a multa é bem maior do que
oferecer o EPI. É bem melhor a empresa
avaliar e oferecer este equipamento. É
muito triste um trabalhador de 32 anos
estar hoje em uma UTI pela falta destes
cuidados. Em casos de acidentes o que
se analisa é imprudência, imperícia ou
negligência”, .
Turma do Tribunal de Ética e
Disciplina da Ordem dos Advogados do
Brasil de São Paulo vetou a abertura de
escritório em shoppings centers. Isso
porque trata-se de “empreendimentos
com fins nitidamente mercantis, com e-
norme circulação de pessoas, não se co-
adunan os princípios da não mercantili-
zação da nossa profissão, do sigilo pro-
fissional e da discrição da publicidade”.
Além disso, o TED concluiu que, por
se tratar de um local com grande circu-
lação de pessoas, a captação de clientela
e concorrência desleal ocorreriam natu-
ralmente. “É dever do advogado preser-
var a honra, a nobreza e a dignidade da
profissão, zelando pelo seu caráter de
essencialidade e indispensabilidade”,
diz a decisão, publicada no ementário
referente às decisões de novembro.
O TED decidiu ainda que não há qual-
quer vedação sobre a possibilidade de
recebimento de honorário por cartão de
crédito. “Trata-se de meio de pagamen-
to que dá maior segurança de recebi-
mento por parte do advogado, que não
deve ser privado dessa forma de paga-
mento moderna, atual e eficaz”. Con-
tudo, o TED observa que é inadmissível
utilizar isso em propaganda ou publici-
dade. Segundo a decisão, o pagamento
só pode ser aceito nessa modalidade se
houver prévia concordância do cliente.
Sigilo da profissão Em três ocasiões,
o TED destacou a importância de o ad-
vogado manter o sigilo confiado pela
parte. Em um dos casos, o tribunal en-
tendeu que não há conflito de interesses
ou ético no fato de o advogado repre-
sentar a empresa e seus sócios majori-
tários em disputa societária iniciada por
sócio minoritário.
“A situação recomenda que o advo-
gado avalie se, para a representação si-
multânea da sociedade e dos sócios ma-
joritários, consegue atuar com liberdade
e independência plenas, sem violação
dos deveres éticos, especialmente o de
resguardo do sigilo e das informações
privilegiadas que lhe foram confiadas”,
explica.
Em outro caso, o TED concluiu que o
advogado que representou um casal em
ação de divórcio consensual encerrado
não está eticamente impedido de patro-
cinar ação de modificação de guarda da
menor. “Porém deverá observar eterna-
mente o sigilo profissional, abstendo-se
Consumidor hipervulnerável receberá
indenização por propaganda enganosa de produto milagroso para saúde
Publicado por Superior Tribunal de Justiça
Gerência Radioativa
FUNDACENTRO encerra o ano com evento sobre a NR-35 no Recife
da gestão coletiva. Contudo, os micro-
empreendedores individuais, as micro-
empresas e as pequenas empresas con-
seguem democratizar melhor sua lide-
rança junto aos funcionários de “linha
de frente”. Assim são até crescerem e
virarem grande empresa, aí se espelham
nas demais grandes empresas e muda
drasticamente o tipo de liderança de
democrática pra autocrática, controlan-
do compulsoriamente as pessoas. E co-
mo as grandes empresas são líderes de
mercado, na esmagadora maioria, aca-
bam comprando outras empresas me-
nores e contaminando as micro e pe-
quenas empresas com o desequilíbrio
profissional disseminado pela Gerência
Radioativa.
Todavia, esse ciclo vicioso será que-
brado quando as grandes empresas se
internacionalizarem, tornando-se multi-
nacionais e promovendo uma liderança
democrática por delegação de respon-
sabilidades, com base na coletividade ao
gerir. Isso se dá após muitas experiên-
cias em diversos relacionamentos, de-
monstrando que as pessoas são como
variáveis incontroláveis e a empresa de-
ve se ajustar a elas para manter sua saú-
de empresarial em dia. Caso contrário, a
deficiência de pessoas conscientemente
livres como células anticorpos, tornará
vulnerável o gerenciamento da empresa
à radioatividade.
Portanto, o gerente radioativo preci-
sa ser tratado psicológica e fisiológica-
mente com doses equilibradas de razão
e emoção, contando sempre com o a-
poio de familiares, colegas e amigos pa-
ra que ele se recupere o mais rápido
possível e não contamine mais nin-
guém. Após isso, certamente, o gerente
e seu gerenciamento serão melhores
aceitos por todos. E eu já conheci e co-
nheço muitos (a) gerentes assim, mas
podem ser curados através do trata-
mento humano adequado dentro da ges-
tão interna e externamente.
“Em pastos verdejantes saciaremos
nossa fome de consumo e beberemos
na fonte da consultoria da vida.”
Vislumbre as possibilidades!
Ótimo final de semana e busque
sempre a excelência, principalmente no
lazer.
Ramires Salsiano Escritor, Professor e Colunista Consultor Empresarial e Palestrante Administrador, Mercadólogo, Especialista em Logística www.admkt-log.com Facebook: https://www.facebook.com/pages/ADMKT-LOG/225225210960842 Twitter: @admktlog - https://twitter.com/admktlog
consumidor, vítima de propa-
ganda enganosa, deve receber R$ 30 mil
de indenização a título de danos morais,
por ter sido induzido a adquirir produto
denominado “Cogumelo do Sol” em vir-
tude da inadequada veiculação de falsas
expectativas quanto à possibilidade de
tratamento de câncer agressivo e da ex-
ploração de consumidor hipervulnerá-
vel, naturalmente fragilizado pela espe-
rança de cura do mal sofrido por seu fi-
lho.
A Terceira Turma do Superior Tribu-
nal de Justiça (STJ) considerou que a
compra do produto foi motivada pela
falsa expectativa quanto à cura da do-
ença e que houve exploração da situa-
ção de vulnerabilidade de um pai cujo
filho lutava contra um câncer no fígado.
O produto, à base de uma substância
chamada royal agaricus, seria eficaz na
cura de doenças graves, inclusive, a ne-
oplasia maligna. Em 1999, o pai pagou
o valor total de R$ 540 pelo produto, di-
ante da promessa de que teria eficácia
medicinal.
O filho, entretanto, faleceu três anos
após a compra do suplemento, sem,
contudo, ter abandonado os tratamen-
tos convencionais recomendados por
especialistas, como radioterapia e qui-
mioterapia.
Vulnerabilidade
A ideia de vulnerabilidade, para o di-
reito do consumidor, está associada à
debilidade de um dos agentes da relação
de mercado. A vulnerabilidade informa-
cional agravada ou potencializada é de-
nominada hipervulnerabilidade e está
prevista no artigo 39, inciso IV, do Có-
digo de Defesa do Consumidor (CDC).
A Terceira Turma não avaliou ques-
tões relativas à eficácia do produto Co-
gumelo do Sol, se produz resultados pa-
ra a saúde ou se há autorização da Anvi-
sa para sua comercialização, por serem
circunstâncias alheias ao processo. Foi
analisado somente o direito do consu-
midor de obter informações claras, coe-
rentes e precisas acerca do produto co-
mercializado no mercado.
O “remédio” foi adquirido a partir da
promessa de eficácia no tratamento da
doença, pois agiria de forma eficiente no
sistema imunológico para diminuir as
células cancerígenas.
O Tribunal de Justiça de São Paulo
(TJSP), apesar de reconhecer a publici-
dade enganosa, negou o direito à inde-
nização por danos morais ao funda-
mento de que houve mero aborreci-
mento da vítima. Manteve, contudo, a
indenização por danos materiais.
O TJSP considerou que a insatisfa-
ção com o produto não atingiria direitos
de personalidade, especialmente após o
decurso de três anos do uso, tempo du-
rante o qual foi mantido o tratamento
convencional. Para que a indenização
fosse devida, segundo o Tribunal esta-
dual, seria necessário que o indivíduo
fosse submetido a uma situação humi-
lhante e vexatória, o que não teria ficado
caracterizado.
A Gerência Radioativa é um surto
empresarial que alguns níveis gerenciais
desenvolvem por falta de liderança ou
por aplicar uma liderança inadequada
em determinada situação do gerencia-
mento. Pois cabe lembrar que a lideran-
ça é uma competência e como toda
competência, pode ser desenvolvida.
Este tipo de gerência contamina todo
um setor, uma empresa ou todo um gru-
po empresarial e tende a se proliferar
quando um hospedeiro propício à radio-
atividade, devido à sua falta de preparo
profissional e experiência de vida. Será
que você conhece algum gerente conta-
minado?
Primeiro me permite diferir gerente
de gestor. Pois nem todo gerente sabe
gerir, mas todo gestor tem que saber ge-
renciar. Gerir é saber planejar, organi-
zar, dirigir e controlar um sistema como
um todo, seja empresarial ou não. E ge-
renciar é administrar, mesmo sem profi-
ciência, um negócio, um bem ou um
serviço. Dessa forma, fica evidente que
há muitos gerentes que não tem a de-
vida formação e muito menos a ideal
qualificação para gerenciar corretamen-
te. Pois todo gerente deve ser adminis-
trador profissional, com o devido regis-
tro no conselho e suas respectivas espe-
cialidades de acordo com as áreas de
atuação. Porém, um gestor pode ser um
empreendedor natu que dispensa, em
alguns casos, até mesmo algum tipo de
formação profissional.
Então, fica tendencioso que as Ge-
rências Radioativas ocorrem em situa-
ções onde há gerentes não adminis-
tradores do ponto de vista profissional.
Entretanto, a radioatividade gerencial
advém de elementos químicos e físicos
que transitam do profissional para o
pessoal. E a intensidade de radiação que
se torna fatal para as empresas está na
carência de ambos os lados. Por isso, é
necessário manter um equilíbrio fisioló-
gico e psicológico nos funcionários das
dosagens de razão e emoção. Pois as
pessoas são as células dos setores, que
correspondem aos órgãos vitais que
mantém todo o corpo empresarial vivo e
em movimento constante.
Apesar da consciência disso, ainda
se registra vários casos de Gerência Ra-
dioativa nas empresas. Segundo alguns
registros, onde há maiores incidência
são nas grandes empresas. Porque
quanto maior o corpo empresarial, mais
difícil fica para controlar as pessoas
com liderança autocrática, como geral-
mente as grandes empresas fazem. Em-
bora algumas multinacionais consigam
delegar responsabilidades de forma de-
mocrática, realizando a grande façanha
- “Gostaria de parabenizar os pales-trantes e a equipe que organizou o semi-nário”.
- “Desde já, agradeço a todos os profis-sionais que fazem a Fundacentro pelo a-
poio e informações que são passadas para nós, técnicos de segurança”.
- “Parabenizo os palestrantes pela confi-ança, entendimento do assunto e pela
forma clara de repassar as informa-ções”.
- “Foi um seminário em que o público teve a oportunidade de agregar bastante
conhecimento em torno de um assunto novo”. “Os eventos da Fundacentro sempre
são espetaculares”. Estes depoimentos ilustram o senti-
mento dos 150 participantes - inclusive
de estados vizinhos - sobre o seminário
“O Acesso por Cordas no Contexto da
NR-35 (Trabalho em Altura)”, realizado
no dia 10 de dezembro do corrente, na
capital pernambucana. De acordo com
avaliação realizada, 98% das pessoas
consideraram a organização geral do e-
Substâncias milagrosas
Segundo o relator do processo no
STJ, ministro Villas Bôas Cueva, o orde-
namento jurídico não tolera a conduta
de empresas que induzem o consumidor
à compra de mercadorias milagrosas,
justamente em momento de desespero,
tal como vivenciado pela vítima no caso
em análise.
A transparência no comércio de me-
dicamentos é tema de importância cons-
titucional como se extrai do artigo 220,
parágrafo 4º, da Constituição Federal,
segundo o qual “a propaganda comer-
cial de medicamentos e terapias estará
sujeita a restrições legais e conterá,
sempre que necessário, advertência so-
bre os malefícios decorrentes de seu
uso”.
O relator observou que a Política Na-
cional das Relações de Consumo busca
assegurar a todos o direito de informa-
ção adequada sobre produtos postos no
mercado, conforme o artigo 6º, inciso
III, do CDC.
Ele disse que o respeito à dignidade,
à saúde e à segurança na relação de con-
sumo deve ser preservado, em especial
quanto aos "riscos provocados por prá-
ticas no fornecimento de produtos e ser-
viços considerados perigosos ou noci-
vos” – previsão dos artigos 4º e 6º do
CDC.
Ônus da prova
A jurisprudência do STJ considera
que é objetiva a responsabilidade do for-
necedor pelos danos causados aos con-
sumidores em razão de defeitos do pro-
duto, conforme os artigos 14 e 30 do
CDC, o que se aplica, inclusive, aos a-
núncios. O ônus de provar que a publi-
cidade não é enganosa nem abusiva é,
portanto, do fornecedor.
A Terceira Turma entendeu, no caso,
que a propaganda enganosa, como ates-
tado pelas instâncias ordinárias, tinha
aptidão para induzir em erro o consumi-
dor fragilizado, hipótese que configura
estado de perigo, prevista pelo artigo
156 do Código Civil.
A demonstração do elemento subjeti-
vo (dolo ou culpa) na propaganda enga-
nosa é irrelevante para a caracterização
da publicidade ilícita no âmbito do CDC.
Ainda segundo o relator, também é
prescindível o efetivo engano do consu-
midor, bastando aferir em abstrato o
potencial da publicidade para induzi-lo
em erro.
O ministro lembrou que condutas
dessa natureza são tipificadas como cri-
me pelo artigo 283 do Código Penal, que
veda o anúncio de cura por meio secreto
ou infalível, prática que se conhece co-
mo charlatanismo e que tem como víti-
ma toda a coletividade e as pessoas e-
ventualmente iludidas. A consumação
do crime se dá com o simples anúncio.
Ao final, concluiu o relator que “à to-
da evidência, não é razoável, nem se co-
aduna com a legislação pátria, a oferta
de produto que, sem comprovação cien-
tífica quanto à sua eficácia, é anunciado
como apto a reabilitar pessoa acometida
de doença ”.
Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Página 07 - Norminha 289 - 18/12/2014
Manoel Dias.
Investimento em 2014
Somente este ano o Ministério do
Trabalho e Emprego investiu mais de R$
124 milhões em reformas e moderni-
zações de agências, gerências e supe-
rintendências. A meta do ministro Ma-
noel Dias é recuperar a infraestrutura e
o protagonismo da instituição. “Esta-
mos aproveitando as novas tecnologias
e colocando-as a serviço do cidadão
brasileiro. Isso é fundamental, porque
ela está à mão e é nossa obrigação ofe-
recer tanto um serviço de melhor quali-
dade quanto melhores condições de tra-
balho aos nossos servidores”, explicou
Manoel Dias.
Assessoria de Imprensa/MTE
Norminha - DESDE 2009 - ANO 06 - Nº 289 - 18/12/2014 - Página 07
de Balneário Camboriú, em
Santa Catarina, ganhou nesta segunda-
feira (15) uma nova e moderna Agência
Regional do Trabalho e Emprego. O pré-
dio foi entregue à comunidade pelo mi-
nistro Manoel Dias, como parte do pro-
grama de modernização da instituição.
“Aqui nesta nova estrutura o traba-
lhador vai contar com a oferta de todos
os serviços do Ministério do Trabalho e
Emprego. Teremos o atendimento agen-
Data do evento: Julho de 2015, 31/07 até 01/08/2015
vento como ótima/boa; para 92%, o ní-
vel dos palestrantes também foi avaliado
como ótimo/bom e, para 96% dos pes-
quisados, os temas abordados foram a-
valiados com esses mesmos conceitos.
Fruto de parceria entre a FUNDA-
CENTRO-PE e a Ranger SMS/Gestão de
Riscos, as palestras foram conduzidas
por Odenis Mesquita - Alpinista Indus-
trial e Técnico de Segurança do Trabalho
e por Felipe Duarte - Engenheiro Mecâ-
nico e de Segurança do Trabalho, ambos
integrantes do corpo gerencial da Ran-
ger.
O seminário teve por objetivo auxiliar
os participantes na interpretação e apli-
cação do Anexo I da NR-35, que esta-
belece requisitos de segurança em rela-
ção à técnica de trabalho com o uso de
cordas, também conhecida por alpinis-
mo industrial.
A coordenação do evento foi de José
Hélio Lopes (educador da FUNDACEN-
TRO) e os donativos arrecadados na ins-
crição foram repassados à Paróquia do
bairro de Beberibe, zona norte do Recife.
O evento reuniu profissionais da Segurança e Saúde Ocupacional de várias loca-
lidades do Recife e fechou 2014 com “chave de ouro”, pois as demais realizações de-
senvolvidas durante o ano veio somar informações e melhorar a capacitação nas
ações prevencionistas.
Parabenizamos aos profissionais daquele estado e desejamos que em 2015
possam dar continuidade na ampliação de conhecimento em prol de melhores
condições de trabalho a todos os trabalhadores do estado.
dado e o fim das filas. Não é justo que o
trabalhador saia de casa em busca de
atendimento e tenha que ficar numa fila
e que, em alguns locais do País, chegue
a pagar pelo lugar na fila. Nós estamos
modernizando o ministério, aproveitan-
do as novas tecnologias, para que o a-
tendimento prestado ao cidadão seja
cada dia mais digno e atenda as expecta-
tivas de todos”, comentou o ministro.
Na agência, o trabalhador encontra
todo o tipo de serviço relacionado aos
seus direitos trabalhistas. Pode, por e-
xemplo, homologar uma rescisão con-
tratual, consultar seus vínculos empre-
gatícios ou requerer a nova Carteira de
Trabalho e Previdência Social Digital. “A
mudança é importante pelo crescimento
da cidade, que exigia uma melhor es-
trutura de atendimento”, complementou
MTE inaugura agência em Balneário Camboriú
Juiz afasta justa causa aplicada a carteiro portador de esquizofrenia
Publicado por Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região
AUXILIO-DOENÇA: SITUAÇOES EM QUE O SEGURADO É ISENTO DE CARÊNCIA
Suposta realização A arte de manipular resultados pode tornar-se um hábito fatal
, a Justiça do Traba-
lho aprecia casos envolvendo trabalha-
dores portadores de esquizofrenia – psi-
cose que faz a pessoa perder o contato
com a realidade. Quem tem a doença,
sofre com delírios e alucinações, ouve
vozes inexistentes, foge de pessoas i-
maginárias e toma decisões precipita-
das.
Na 2ª Vara do Trabalho de Sete La-
goas, o juiz substituto Carlos Adriano
Dani Lebourg examinou um processo
em que um carteiro foi dispensado por
justa causa por ter se apropriado inde-
vidamente de valores depositados em
contas de clientes do Banco Postal. Para
o magistrado, ficou claro que o em-
pregado não estava em perfeito gozo de
suas faculdades mentais quando apre-
sentou defesa no processo administrati-
vo. Por essa razão, ele determinou a re-
integração ao emprego para encaminha-
mento ao INSS e ainda condenou a Em-
presa de Correios e Telégrafos ao paga-
mento de indenização por danos morais.
A ECT sustentou que o próprio em-
pregado confessou ter se apropriado de
valores de clientes, o que também teria
ficado provado por outros meios. Mas
isso não foi suficiente para afastar a
condenação. É que uma perícia determi-
nada pelo juízo concluiu que o recla-
mante é portador de distúrbio psiquiátri-
co grave, com alucinações persecutó-
rias e agressividade, sem relação com o
trabalho desenvolvido.
Na avaliação do perito, o trabalhador
tinha discernimento para diferenciar o
certo do errado quando realizou os em-
préstimos indevidos em nome de ter-
ceiros. Por esse motivo, o juiz o conde-
nou a realizar o ressarcimento. No en-
tanto, essa condição já não existia quan-
do o carteiro apresentou defesa no pro-
cesso administrativo. Segundo a perícia,
o pai dele informou que depois da apu-
ração de irregularidades contábeis pelo
réu o reclamante sofreu piora progressi-
va. Na ocasião ele foi diagnosticado com
depressão e ansiedade, passando a fa-
zer uso de anti-depressivo e ansiolítico,
com prognóstico de cura. Contudo, evo-
luiu mal, passando a apresentar sinto-
mas esquizóides que resultaram na sua
interdição para gerir atos da vida civil.
Atualmente, encontra-se em tratamento
médico sem apresentar melhora da pa-
tologia psiquiátrica que o acomete.
Quando os empréstimos foram reali-
zados, o reclamante era gerente de a-
gência postal. No processo ficou evi-
dente que a função foi assumida sem
qualquer treinamento. Ninguém suspei-
tava de nada quando ele se entregou à
empresa, assumindo a culpa pelos atos
irregulares que praticou. Esta conduta
foi considerada pelo juiz como uma
demonstração de que a doença mental
já começava a se manifestar. Uma men-
sagem eletrônica dirigida a um repre-
sentante da empresa, enviada na oca-
sião da defesa do processo administra-
tivo, reforçou a conclusão. Nela, o em-
pregado dizia que não tentaria explicar o
que o ocorreu, pois levaria um bom
tempo. No entanto, a mensagem ocupou
mais de sete laudas, intercalando no tex-
to passagens bíblicas, histórico funcio-
nal na empresa, talvez com todas as lo-
tações e funcionários e chefias com os
Por Dra. Francieli Almeida
Em regra, o auxílio-doença pressu-
põe o recolhimento de 12 (doze) contri-
buições mensais, que será excepcional-
mente dispensada nas hipóteses de in-
validez decorrente de acidente de qual-
quer natureza, doença profissional, do
trabalho ou moléstias graves listadas
em ato regulamentar.
Acidente de qualquer natureza pode
ser considerado o acidente de trabalho
típico, sendo definido legalmente como
“o que ocorre a serviço da empresa ou
pelo exercício do trabalho dos segura-
dos especiais, provocando lesão corpo-
ral ou perturbação funcional que cause
a morte ou a perda ou redução, perma-
nente ou temporária, da capacidade para
o trabalho” (artigo 19 da Lei 8.213/91),
ou pode ser o acidente de trabalho por
equiparação, uma vez que alguns even-
tos são equiparados a acidente do traba-
lho por determinação legal.
A referida equiparação está disposta
no Art. 21 da Lei 8.213/91, sendo consi-
derados também como acidente do tra-
balho, o acidente ligado ao trabalho que
embora não tenha sido a causa única,
contribuiu para a morte do segurado,
para a redução ou perda da sua capaci-
dade laborativa ou produzido lesão que
exija atenção médica para a sua recupe-
ração, o acidente sofrido pelo segurado
no local e horário do trabalho, a doença
proveniente de contaminação acidental
do empregado no exercício de sua ati-
vidade e o acidente sofrido pelo empre-
gado ainda que fora do local e horário do
trabalho, desde que na execução de or-
dem ou realização de serviço, na presta-
ção espontânea de qualquer serviço a
empresa, em viagem a serviço da em-
presa ou no percurso da residência para
o local de trabalho, ou deste para aquela.
A doença profissional é aquela pro-
duzida ou desencadeada pelo exercício
do trabalho peculiar a determinada ativi-
dade, ou seja, são aquelas típicas do e-
xercício de determinadas atividades la-
borativas, como a silicose. As doenças
do trabalho, são aquelas adquiridas ou
desencadeadas em função das condi-
ções especiais em que o trabalho é reali-
zado, como a surdez
Por sua vez, a Portaria Interministe-
rial MPAS/MS nº 2.998/2001, lista um
rol de doenças isentas de carência, são
elas: tuberculose ativa, hanseníase, ali-
enação mental, neoplasia maligna, ce-
gueira, paralisia irreversível e incapaci-
tante, cardiopatia grave, doença de Par-
kinson, espondiloartrose anquilosante
(doença inflamatória das articulações da
coluna, quadris e ombros), nefropatia
grave, doença de Paget (osteíte defor-
mante) em estágio avançado, síndrome
da deficiência imunológica adquirida –
Aids, contaminação por radiação, com
base em conlusão da medicina especia-
lizada e hepatopatia grave.
Todas as referidas doenças devem
ser comprovadas por meio de docu-
mentos médicos, exames, atestados,
pe-rícia e laudo.
O benefício não cessará até que o se-
gurado recupere sua capacidade labora-
tiva, seja dado como habilitado para o
exercício de nova atividade que lhe ga-
ranta subsistência, ou, quando conside-
rado não recuperável, for aposentado
por invalidez.
Por Cosmo Palasio de Moraes Jr. – Técnico de Segurança do Trabalho e Coordenador
do e-group SESMT
quando chega dezembro, aqui esta-
mos nós de novo, pensando naqueles
planos para o ano novo. Parar de fumar,
parar de beber, emagrecer e quem sabe,
finalmente colocar em uso aquele apare-
lho pra ginástica que compramos e até
hoje utilizamos apenas como cabide.
Coisas do nosso PDCA pessoal (Plane-
jar, Desenvolver, Checar e Agir correti-
vamente) que, muitas e muitas vezes,
não vai além do P.
O final de mais um ano também é um
ótimo momento para, de forma sincera,
pensarmos na nossa atuação profissio-
nal. É importante sabermos distinguir e
separar o pensar corporativo das nossas
reais conclusões e nossas realizações.
Deixar-nos levar pela impressão do ter
realizado, tão comum e usual nos resul-
tados preparados para o momento, mas
um grande perigo para todos. A arte de
manipular resultados pode tornar-se um
hábito fatal para profissionais e organi-
zações.
É muito interessante notar como, a
cada ano que passa, nossa sociedade,
de uma forma geral vai substituindo re-
sultados por explicações e, a cada dia
que passa, vamos nos defrontando com
mais especialistas em justificar a não re-
alização do que com gente capaz de fa-
zer. Essa realidade desgastante anda por
aí, evidente nas vidas e carreiras mal su-
cedidas que podemos encontrar por to-
da parte.
Assusta-nos ver que há toda uma or-
dem distorcida de coisas e fatos que a-
frontam a natureza humana e criam a
frustração pela impossibilidade de re-
solver o agente de um adoecimento su-
til, com implicações inestimáveis e ao
mesmo tempo, com consequências que
qualquer pessoa com um pouco mais de
atenção pode facilmente notar olhando
o mundo em sua volta.
É fato que o realizar é de suma im-
portância para nós humanos. A vida su-
posta não tem o mesmo gosto da vida
das realizações – a diferença estre a es-
tória e a história é algo decisivo para
nosso equilíbrio e confiança. Na vida
profissional não é diferente.
quais havia trabalhado. O juiz apontou
outro trecho com conteúdo estranho,
que claramente indicava não estar o re-
clamante em perfeita condição psíquica.
Outro fato que chamou a atenção do
magistrado foi a empresa não ter proce-
dido ao exame demissional, obrigação
prevista no artigo 168, inciso II, da CLT.
Tanto assim que o Ministério do Traba-
lho e Emprego não homologou a resci-
são contratual, como provados nos au-
tos.
"Há, comprovados nos autos, vários
comportamentos do obreiro, que já de-
nunciavam a sua falta de higidez mental,
antes de sua demissão por justa causa,
tais como a auto-denúncia dos emprés-
timos irregulares que fez, em contas de
clientes do Banco Postal, sem estar sen-
do investigado e sem que isso fosse do
conhecimento de ninguém, sequer por
indícios ou suspeitas, contra sua pes-
soa, revelando tal fato a colega de tra-
balho, o que culminou no procedimento
administrativo instaurado contra si e na
perda de seu emprego ou o teor da de-
fesa escrita que ofertou nesse, da qual
basta a leitura, para se concluir que não
pode ser de autoria de pessoa psiqui-
camente normal", destacou.
Nesse contexto, o juiz sentenciante
declarou nula a dispensa por justa causa
e determinou a reintegração do carteiro
aos quadros de empregados, com entre-
ga à curadora da documentação neces-
sária ao encaminhamento para o INSS,
em razão da decretação de sua interdi-
ção. O réu também foi condenado ao pa-
gamento de indenização substitutiva das
remunerações devidas desde a data da
dispensa por justa causa até a data em
que ficar comprovada a entrega da do-
cumentação, incluindo 13º salários exi-
gíveis à época do cumprimento da obri-
gação, e recolhimento do FGTS. Por i-
dentificar o risco de dano irreparável ou
de difícil reparação, o juiz concedeu a
antecipação de tutela pretendida.
Na visão do julgador, o cenário apu-
rado nos autos impõe também o dever
de indenizar por parte da ECT. Ele reco-
nheceu o dano moral causado pela dis-
pensa do trabalhador enquanto portador
de doença mental grave, ao invés de ser
providenciado o encaminhamento ao
INSS. Como ponderou, a conduta levou
o reclamante a ficar sem condições de
arcar até mesmo com o seu sustento e
de sua família, em momento em que não
teria qualquer condição de se recolocar
no mercado de trabalho.
"Não é difícil perceber que a incerteza
da garantia de seu sustento, que per-
meou os pensamentos do obreiro e de
seus familiares, acerca do cumprimento
da sua função de provedor, consiste em
atroz tormento a impingir-lhe abalo e-
mocional, agravando ainda mais sua do-
ença, que já possui índole psíquica",
destacou, lembrando que o reclamado é
empresa pública, integrante da adminis-
tração pública indireta da União, a qual
se sujeita, dentre outros, aos princípios
da legalidade estrita e da impessoa-
lidade (artigo 37, caput, da Constitui-
ção). Por tudo isso, condenou a empre-
sa ao pagamento de R$25 mil a título de
indenização, levando em conta diversos
critérios apontados na sentença. Houve
recurso, ainda não julgado no .
Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Página 08 - Norminha 289 - 18/12/2014
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Norminha - DESDE 2009 - ANO 06 - Nº 289 - 18/12/2014 - Página 08
Novo CPC é aprovado pelo Senado e assegura conquistas para a advocacia
O projeto aprovado nesta terça-feira, 16 de dezembro de 2014
Publicado por OAB
CPC reúne um conjunto de conquistas que foram objeto de luta durante
anos. É sem dúvida um dos momentos mais importantes já vividos pela advocacia
brasileira, afirmou o presidente nacional da OAB, Marcus Vinicius Furtado Coêlho, ao
saudar a aprovação do texto-base do Novo Código de Processo Civil (PLS 166/2010),
pelo plenário do Senado.
Dentre os principais pontos constantes no texto aprovado está o fim da compen-
sação de honorários, a sua percepção pela pessoa jurídica e os honorários recursais,
com regras que impedem o aviltamento na fixação do valor da sucumbência.
O novo CPC também estabelece a contagem de prazos em dias úteis, as férias para
os advogados, que agora ficam estabelecidas entre os dias 20/12 e 20/01, a ordem
cronológica para julgamentos, a intimação na sociedade de advogados, a carga rápida
em seis horas, além de criar um procedimento único para a sentença, menos buro-
crático e mais célere, mantendo assegurado o direito de defesa.
O projeto aprovado nesta terça-feira substituirá o código de 1973, e será o primeiro
elaborado em regime democrático. O novo CPC beneficia advogados, mas também
cria ferramentas para lidar com demandas e acelerar a Justiça, altera o processo de
ações de família e regulamenta a gratuidade da Justiça.
A conclusão da votação ocorreu na manhã desta quarta-feira (17), quando foram
votados os destaques, após deliberação das lideranças partidárias. Nenhum deles diz
respeito às conquistas da .
Reflexão
Nós que atuamos na Segurança e As-
úde do Trabalho temos ainda muitos
problemas em relação a isso e, se não
nos propusermos a fazer uma boa aná-
lise sobre alguns fatores, corremos o
risco de juntarmo-nos ao grupo dos fan-
tasmas profissionais.
Um bom primeiro passo para essa
análise é compreender qual o verdadeiro
papel de nossa área e qual a forma de
atuação que nos cabe, evitando assim
que tentemos assumir responsabilida-
des para as quais não estamos prepara-
dos. Muito das frustrações que as pes-
soas de nossa área têm surgem pela fal-
ta dessa análise e, pior ainda, muitas das
expectativas equivocadas que as organi-
zações têm em relação ao nosso traba-
lho, tem as mesmas causas.
Fomos criados para atuar como téc-
nicos e trabalhamos como centroavan-
tes ou zagueiros – isso não pode mesmo
dar certo – até porque segue inexistindo
a figura essencial do planejador de Se-
gurança e Saúde no Trabalho.
A atuação equivocada ocasiona parte
dos problemas que atingem a qualidade
da Segurança do Trabalho que temos
em muitos ambientes laborais, ao mes-
mo tempo que frustra os profissionais
mais conscientes e preparados. A reali-
dade é a que forma como tentamos fazer
a prevenção ocorrer implica em proces-
sos de reconhecimento e planejamento
de soluções, mas baixíssimo grau de re-
alização, e isso conduz à ideia de que
fazer Segurança no Trabalho é elaborar
programas de forma repetitiva sem, no
entanto, chegar às realizações.
Atitude
É importante que os profissionais
cuidem para que esse ciclo não se torne
a única possibilidade. Pode até parecer
cômodo atuar assim, mas os custos ad-
vindos dessa forma de trabalhar são al-
tíssimos. Para evitar isso, é importante
aprimorarmos nossos autodiagnósti-
cos, nossas análises imparciais e dedi-
carmos atenção à melhoria da forma co-
mo atuamos, ampliando, por exemplo, a
nossa atuação como verdadeiros gesto-
res sobre os programas que elabora-
mos, cuidando das etapas de implemen-
tação, agindo para que ótimas e neces-
sárias ideias saiam do mundo do papel
para o mundo da realidade, e se tornem
ações prevencionistas. Exercer adequa-
damente uma profissão é um grande e-
xercício de responsabilidade e maturida-
de pessoal que, com certeza, contribui
muito para o nosso desenvolvimento em
todos os aspectos.
Pode parecer que não, mas essa co-
luna quer dizer e diz – Feliz 2015! Muito
sucesso, paz e realizações – lembrando
que realizar significa tornar algo real e
que são as coisas reais que modificam a
vida, a sociedade e o mundo, nos ali-
mentam a alma e nos fazem ter espe-
rança. Permitem-nos ganhar confiança
para querer sempre mais.
Um novo ano realizador a todos nós!
Banco indenizará homem demitido por não chamar
polícia em assalto
Informações da Assessoria de Imprensa do TRT-PR.
ter demitido o funcionário, sem
justa causa, por ele não ter chamado a
polícia durante um assalto, um banco de
Itaperuçu (PR) deverá indenizá-lo em
cerca de R$ 86 mil. A decisão é da 7ª
Turma do Tribunal Regional do Trabalho
do Paraná que entendeu que a dispensa
foi discriminatória.
O empregado foi demitido sem justa
causa dois meses depois de um assalto
no qual ele não chamou a polícia antes
da libertação de familiares do gerente,
que estavam reféns.
Contratado em novembro de 2009, o
trabalhador exerceu a função de caixa e
depois de supervisor administrativo em
Curitiba, até ser transferido para a agên-
cia em Itaperuçu, em dezembro de
2011, com a promessa de ser promovi-
do a gerente administrativo na nova lo-
tação, o que não aconteceu.
A turma fixou indenização de cerca
de R$ 86 mil e envolve R$ 30 mil pelos
danos morais decorrentes do assalto,
mais 12 salários (cerca de R$ 3 mil ao
mês) pela dispensa discriminatória e R$
20 mil pela promessa de promoção não
cumprida quando da mudança para Ita-
peruçu, na Região Metropolitana de Cu-
ritiba. Ainda cabe recurso da decisão,
que confirma sentença juiz Eduardo Mil-
leo Baracat, da 9ª Vara do Trabalho de
Curitiba.
Testemunhas ouvidas no processo
confirmaram que as demissões do ban-
cário e do próprio gerente, ocorridas no
mesmo dia, foram uma represália por
parte do banco.
Ubirajara Carlos Mendes, desembar-
gador relator do acórdão, considerou
desumana a postura do banco de “exigir
que o autor comunicasse de imediato a
polícia sobre a situação de assalto, co-
locando em risco a esposa e os dois fi-
lhos do gerente da agência”. Para ele, os
fatos e a prova testemunhal mostram
que a dispensa foi discriminatória.
Além disso, a turma entendeu que a
agência foi negligente ao não tomar me-
didas de segurança como instalar porta
giratória e câmeras de .