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NORMA PARA CERTIFICAÇÃO

No. 2.7-3

UNIDADES MARÍTIMAS PORTÁTEIS

JUNHO/2006

Notas em vermelho: Atualização 2011

DET NORSKE VERITAS

PREFÁCIO A DET NORSKE VERITAS (DNV) é uma fundação autônoma e independente, cujo objetivo é salvaguardar vidas,

patrimônios e o meio ambiente, no mar e em terra. A DNV classifica, certifica e faz outras verificações e serviços de

consultoria relacionados à qualidade de embarcações, unidades e instalações marítimas e indústrias em terra em todo o

mundo, e faz pesquisas em relação a essas funções.

Normas para Certificação

As Normas para Certificação (anteriormente, Notas de Certificação) são publicações que contêm princípios, critérios de

aceitação e informações práticas relacionadas à consideração da Sociedade Classificadora sobre objetos, pessoal, empresas,

serviços e operações. As Normas para Classificação também se aplicam como base para emissão de certificados e/ou

declarações que podem não estar necessariamente relacionadas à classificação.

Todas as publicações podem ser baixadas pelo site da Sociedade Classificadora http://www.dnv.com/.

A Sociedade Classificadora se reserva ao direito exclusivo de interpretação, decidir equivalência e fazer exceções a essa

Norma de Certificação.

Introdução

A Norma para Certificação DNV 2.7-3 cobre todos os outros tipos de unidades portáteis que não tenham formato de

container. Esta norma foi construída com base na Norma para Certificação DNV 2.7-1. Também é a intenção de que todas as

Unidades Portáteis certificadas de acordo com esta Norma terão os exigências relevantes das Regras DNV de Planejamento e

Execução de Operações Marítimas.

Este documento SUPERA a edição de junho de 2006.

Principais Mudanças:

As principais mudanças são:

- Seção 1 (Geral) foi completamente reescrita

- Seção 2 (Procedimentos de Certificação) foi atualizada para corrigir o erro da DNV 2.7-1 de 2006.

- Seção 3 (Projeto) foi completamente reescrita, exemplos:

- Um novo Tipo E foi definido

- Classes de Projeto foram adicionadas.

- Fator determinante de projeto dependendo da carga (e da classe de projeto).

- Carga Máxima de 100 t (ou mais).

- A nova seção 5 (Testes) descreve testes de protótipos e de produção.

- Seção 7 (Restrições Operacionais) foi removida, e as restrições operacionais foram esclarecidas nas seções 1 e 3.

-A Seção 8 (Conjuntos de Içamento) é nova.

- Um novo (forma 49.01a) certificado fabricado especialmente e o emblema da 2.7-3 (adesivo) foram descritos

- Os apêndices A e B foram removidos. (O apêndice A está parcialmente descrito na seção 3 e o apêndice B está coberto pela

Nota de Orientação em 3.4.2).

- Um novo apêndice A em projetos de olhais foi incluso.

Alteração 06-06-2011:

A Introdução foi movida e atualizada.

Comentários podem ser enviados por e-mail para [email protected] Informações mais abrangentes sobre os serviços da DNV e da Sociedade Classificadora podem ser encontradas em http://www.dnv.com.

© Det Norske Veritas

Digitação (FM+SGML) pela Det Norske Veritas Se qualquer pessoa sofrer uma perda ou dano que tenha sido comprovadamente causado por qualquer ato ou omissão negligente da Det Norske Veritas, a DNV indenizará tal pessoa pelas suas perdas ou danos diretos. No entanto, a indenização não excederá valor equivalente a dez vezes o valor cobrado pelo serviço em questão, desde que a compensação máxima nunca exceda USD 2 milhões. Nesta provisão, “Det Norske Veritas” significa a Fundação Det Norske Veritas, assim como suas subsidiárias, diretores, agentes, colaboradores, representantes e qualquer outra pessoa atuando em nome e pela Det Norske Veritas.

Norma para Certificação – 2 7-3 3 Maio/ 2011

DET NORSKE VERITAS

CONTEÚDO

1. GERAL .................................................................................................................................................................................. 6

1.1 Escopo ..................................................................................................................................................................................... 6 1.1.1 Aplicação ................................................................................................................................................................................ 6

1.1.2 Considerações ......................................................................................................................................................................... 6

1.1.3 Conclusão ................................................................................................................................................................................ 6 1.1.4 Soluções Alternativas .............................................................................................................................................................. 7

1.1.5 Tipos de Unidades Portáteis .................................................................................................................................................... 7

1.2 Projeto e Operações ................................................................................................................................................................. 7 1.2.1 Aspectos Operacionais ............................................................................................................................................................ 7

1.2.2 Procedimentos Operacionais ................................................................................................................................................... 7

1.2.3 Transportes únicos e recorrentes ............................................................................................................................................ 8 1.2.4 Unidades Portáteis para uso marítimo ..................................................................................................................................... 8

1.2.5 Base de Projeto ........................................................................................................................................................................ 9

1.3 Relação com outras Normas .................................................................................................................................................. 10 1.3.1 Norma para Certificação DNV 2.7-1 ..................................................................................................................................... 10

1.3.2 Norma para Certificação DNV 2.7-2 ..................................................................................................................................... 10

1.3.3 Regras VMO ......................................................................................................................................................................... 10 1.3.4 Normas Internacionais ........................................................................................................................................................... 11

1.3.5 Autoridades Nacionais .......................................................................................................................................................... 11

1.4 Definições ............................................................................................................................................................................. 11 1.4.1 Geral...................................................................................................................................................................................... 11

1.4.2 Unidades Portáteis Offshore .................................................................................................................................................. 11 1.4.3 Container Offshore ................................................................................................................................................................ 11

1.4.4 Container de Carga ................................................................................................................................................................ 11

1.4.5 Estrutura Primária ................................................................................................................................................................. 12 1.4.6 Estrutura Secundária ............................................................................................................................................................. 12

1.4.7 Protótipo ................................................................................................................................................................................ 12

1.4.8 Proprietário............................................................................................................................................................................ 12 1.4.9 Conjunto de Içamento ........................................................................................................................................................... 12

1.4.10 Lista de Símbolos e Abreviações ........................................................................................................................................... 12

1.5 Documentos para aprovação e informação ............................................................................................................................ 13 1.5.1 Geral ..................................................................................................................................................................................... 13

1.5.2 Documentação necessária para projeto .................................................................................................................................. 13

1.6 Referências ............................................................................................................................................................................ 13 1.6.1 Normas de referências ........................................................................................................................................................... 13

1.6.2 Referências Informativas ....................................................................................................................................................... 14

2. PROCEDIMENTOS DE CERTIFICAÇÃO ..................................................................................................................... 15

2.1 Introdução ............................................................................................................................................................................. 15

2.1.1 Geral...................................................................................................................................................................................... 15 2.1.2 Aplicação da Certificação DNV ............................................................................................................................................ 15

2.1.3 Conjuntos de Içamento .......................................................................................................................................................... 15

2.1.4 Planos de Aprovação ............................................................................................................................................................. 15 2.1.5 Aprovação por outras Normas .............................................................................................................................................. 15

2.2 Análise do Projeto ................................................................................................................................................................. 16

2.2.1 Geral...................................................................................................................................................................................... 16 2.2.2 Conteúdo ............................................................................................................................................................................... 16

2.2.3 Opcional ............................................................................................................................................................................... 16

2.2.4 Exceções ............................................................................................................................................................................... 16 2.3 Acompanhamento de Produção ............................................................................................................................................. 16

2.3.1 Controle da Produção ............................................................................................................................................................ 16

2.3.2 Inspeção da Produção ............................................................................................................................................................ 17 2.3.3 Testes .................................................................................................................................................................................... 17

2.3.4 Certificado e Marcação DNV ................................................................................................................................................ 17

2.3.5 Manutenção do Certificado ................................................................................................................................................... 17 2.3.3 Certificação de Unidades Portáteis existentes ...................................................................................................................... 17

2.4 Resumo dos Procedimentos .................................................................................................................................................. 18

2.4.1 Procedimentos para aprovação individual e certificação ...................................................................................................... 18 2.4.2 Procedimentos para aprovação de tipo e certificação ........................................................................................................... 18

2.4.2 Procedimentos para avaliação de projeto para aprovação de tipo e certificação .................................................................... 18

3. PROJETO ............................................................................................................................................................................ 18

3.1 Condições de Projeto ............................................................................................................................................................. 18

3.1.1 Geral...................................................................................................................................................................................... 18 3.1.2 Transporte Marítimo ............................................................................................................................................................. 18

3.1.3 Içamento Offshore ................................................................................................................................................................. 19

3.1.4 Içamento Submarino ............................................................................................................................................................. 19 3.1.1 Detalhes de projeto ................................................................................................................................................................ 19

3.2 Materiais ............................................................................................................................................................................... 19

3.2.1 Temperatura de Projeto ......................................................................................................................................................... 19

Norma para Certificação – 2 7-3 3 Maio/ 2011

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3.2.2 Espessura mínima do material ............................................................................................................................................... 19

3.2.3 Aço forjado ........................................................................................................................................................................... 19

3.2.4 Pontos de Içamento ............................................................................................................................................................... 20

3.2.5 Parafusos, porcas e pinos de aço ........................................................................................................................................... 20

3.2.6 Alumínio ............................................................................................................................................................................... 20

3.2.7 Materiais não-metálicos ........................................................................................................................................................ 21 3.3 Classe Operacional ............................................................................................................................................................... 21

3.3.1 Geral...................................................................................................................................................................................... 21

3.3.2 Avaliação de Risco ................................................................................................................................................................ 21 3.3.3 Classes Operacionais ............................................................................................................................................................. 22

3.3.4 Seleção de Classes Operacionais ........................................................................................................................................... 22

3.4 Critérios de análise e aprovação ............................................................................................................................................ 22 3.4.1 Métodos de Cálculo ............................................................................................................................................................... 22

3.4.2 Combinação de cargas ........................................................................................................................................................... 22 3.4.3 Estresses permissíveis .......................................................................................................................................................... 22

3.4.4 Resistência a torção ............................................................................................................................................................... 23

3.4.5 Solda ..................................................................................................................................................................................... 23 3.4.6 Deflexões .............................................................................................................................................................................. 23

3.4.7 Espessuras mínimas dos materiais ........................................................................................................................................ 23

3.4.8 Estabilidade contra capotamento ........................................................................................................................................... 23 3.4.9 Peso Máximo de Carga.......................................................................................................................................................... 23

3.4.10 Aplicação de Carga ............................................................................................................................................................... 24

3.4.11 Equipamentos e Suportes para o equipamento ...................................................................................................................... 24 3.5 Carga do Projeto - Içamento .................................................................................................................................................. 24

3.5.1 Cargas do projeto na Base ..................................................................................................................................................... 24

3.5.2 Aplicação de Cargas do Projeto ............................................................................................................................................. 24 3.5.3 Efeito de deformação ............................................................................................................................................................ 24

3.5.4 Olhais – Em cargas planas ..................................................................................................................................................... 25

3.5.5 Olhais – Fora de cargas planas .............................................................................................................................................. 25 3.5.6 Içamento pela empilhadeira ................................................................................................................................................... 26

3.6 Cargas do Projeto - Impacto .................................................................................................................................................. 26

3.6.1 Geral...................................................................................................................................................................................... 26 3.6.2 Impacto Horizontal ................................................................................................................................................................ 26

3.6.3 Impacto Veritical ................................................................................................................................................................... 26

3.7 Transporte Marítmo............................................................................................................................................................... 27 3.7.1 Geral...................................................................................................................................................................................... 27

3.7.2 Forças do Projeto ................................................................................................................................................................... 27

3.7.3 Fixação e amarração a bordo ................................................................................................................................................. 27 3.8 Pontos de Içamento ............................................................................................................................................................... 28

3.8.1 Geral...................................................................................................................................................................................... 28

3.8.2 Força Estrutural ..................................................................................................................................................................... 28 3.8.3 Posição dos olhais ................................................................................................................................................................. 28

3.8.4 Geometria dos Olhais ............................................................................................................................................................ 28

3.8.5 Olhais Forjados ..................................................................................................................................................................... 28

3.9 Detalhes do Projeto ............................................................................................................................................................... 29

3.9.1 Acessórios de canto ISO ........................................................................................................................................................ 29

3.9.2 Drenagem .............................................................................................................................................................................. 29 3.9.3 Bolsas de Empilhadeira ......................................................................................................................................................... 29

3.9.4 Portas e escotilhas ................................................................................................................................................................. 29

3.9.5 Pontos de Reboque ................................................................................................................................................................ 30 3.10 Unidades Portáteis com tanques ............................................................................................................................................ 30

3.10.1 Aplicação .............................................................................................................................................................................. 30

3.10.2 Características da Montagem de Tanques.............................................................................................................................. 30 3.11 Aplicação Submarina ............................................................................................................................................................ 30

3.11.1 Geral...................................................................................................................................................................................... 30

3.11.2 Condições de Projeto ............................................................................................................................................................. 30 3.11.3 Considerações de Projeto ...................................................................................................................................................... 30

3.11.4 Outras cargas de Projeto ........................................................................................................................................................ 31

3.11.5 Aspectos Operacionais .......................................................................................................................................................... 31

4. FABRICAÇÃO .................................................................................................................................................................... 31

4.1 Geral...................................................................................................................................................................................... 31 4.2 Materiais ............................................................................................................................................................................... 31

4.3 Solda ..................................................................................................................................................................................... 31 4.4 END ...................................................................................................................................................................................... 32

4.4.1 Métodos................................................................................................................................................................................. 32

4.4.2 Quantidade ............................................................................................................................................................................ 32 4.4.3 Procedimentos NDT e Operadores NDT ............................................................................................................................... 32

4.4.4 Critérios para aprovação de solda .......................................................................................................................................... 32

4.5 Estrutura Secundária ............................................................................................................................................................. 32 4.6 Revestimento e proteção de corrosão .................................................................................................................................... 33

Norma para Certificação – 2 7-3 3 Maio/ 2011

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4.7 Documentação de Produção .................................................................................................................................................. 33 4.7.1 Base para Certificação ........................................................................................................................................................... 33

4.7.2 Dossiê AS Built ..................................................................................................................................................................... 33

5. Testes .................................................................................................................................................................................... 33

5.1 Limite de testes ..................................................................................................................................................................... 33

5.2 Teste de protótipo - Içamento ................................................................................................................................................ 34 5.2.1 Teste Set-Up .......................................................................................................................................................................... 34

5.2.2 Critérios para aprovação ........................................................................................................................................................ 34

5.2.3 Içamento por todos os pontos ................................................................................................................................................ 34 5.2.4 Içamento por 2 pontos (Teste de Içamento Diagonal) ........................................................................................................... 34

5.2.5 Exceções para transporte único ............................................................................................................................................. 34

5.3 Teste de Protótipo - Impacto ................................................................................................................................................. 35 5.3.1 Geral...................................................................................................................................................................................... 35

5.3.2 Testes alternativos, procedimentos e precauções ................................................................................................................... 35 5.3.3 Alternativa 1: Ensaio de Queda (Drop Test) .......................................................................................................................... 35

5.3.4 Alternativa 2: Teste de abaixamento (Lowering Test) ........................................................................................................... 35

5.4 Teste de Produção ................................................................................................................................................................. 35 5.4.1 Teste de Içamento ................................................................................................................................................................. 35

5.4.2 Teste de Resistência .............................................................................................................................................................. 35

6. Marcas .................................................................................................................................................................................. 36

6.1 Geral...................................................................................................................................................................................... 36

6.2 Classe Operacional e Marcações de Segurança ..................................................................................................................... 36 6.3 Marcação de Identificação ..................................................................................................................................................... 36

6.4 Placas de Informação ............................................................................................................................................................ 36

6.4.1 Geral...................................................................................................................................................................................... 36 6.4.2 Placas de Informação ............................................................................................................................................................ 36

6.4.3 Placas de Inspeção ................................................................................................................................................................. 37

6.5 Marcações de Informações Adicionais .................................................................................................................................. 37 6.6 Outras Marcações .................................................................................................................................................................. 37

7. Conjuntos de Içamento ....................................................................................................................................................... 37

7.1 Especificações Gerais ............................................................................................................................................................ 37

7.2 Aprovação e Certificação de Conjuntos de Içamento ............................................................................................................ 38

7.3 Projeto dos conjuntos de Içamento ........................................................................................................................................ 38 7.3.1 Geral...................................................................................................................................................................................... 38

7.3.2 Dimensões Minimas de Eslinga & MBL ............................................................................................................................... 38

7.3.3 Manilhas ................................................................................................................................................................................ 39 7.3.4 Barras de Espaçamento ......................................................................................................................................................... 39

7.3.5 Elo Principal .......................................................................................................................................................................... 39

7.4 Materiais ............................................................................................................................................................................... 39 7.5 Certificados para Conjuntos de Içamento e Componentes ..................................................................................................... 40

7.5.1 Geral...................................................................................................................................................................................... 40

7.5.2 Certficação de Eslingas ......................................................................................................................................................... 40

7.5.3 Certificação de Componentes ................................................................................................................................................ 40

7.6 Marcação do Conjunto de Içamento ...................................................................................................................................... 40

8. Inspeção Periódica, testes e reparos ................................................................................................................................... 41

8.1 Geral...................................................................................................................................................................................... 41

8.2 Inspeções, testes e reparos em unidades portáteis .................................................................................................................. 41 8.2.1 Agendamento de Inspeções e testes ....................................................................................................................................... 41

8.2.2 Marcação na plaqueta de inspeção ........................................................................................................................................ 42

8.2.3 Conjuntos de Içamento .......................................................................................................................................................... 42 8.2.4 Relatório de Inspeção ............................................................................................................................................................ 42

Apêndice A.

Cálculo de Olhais .............................................................................................................................................................................. 43

Apêndice B.

Exemplo de Certificado (formulário 49.01a) .................................................................................................................................. 45

4 Norma para Certificação – 2 7-3 Junho / 2006

DET NORSKE VERITAS

1. Geral

1.1 Escopo

1.1.1 Geral

Esta Norma para Certificação inclui requisitos adequados para Unidades Portáteis (PO Units), ver 1.4.2, com relação a projeto, fabricação,

teste e certificação.

Nota de Orientação:

Containers Offshore de acordo com a definição descrita em 1.4.3 devem ser certificados de acordo com a norma DNV 2.7-1.

Unidades que não são classificadas como Unidades Portáteis Offshore ou Containers Offshore, não podem ser certificadas por estas

normas. Nestes casos onde não é obvio se um projeto é uma Unidade Portátil ou um Container, a DNV irá decidir se o projeto pode

ser certificado pela DNV 2.7-1 ou DNV 2.7-3, ou nenhuma das duas.

-- F-I-M—D-A—N-O-T-A—D-E—O-R-I-E-N-T-A-Ç-Ã-O—

A intenção é que as Unidades de Transporte Marítimo certificadas pela DNV de acordo com esta norma possam ser transportadas e içadas

inclusive submarinas (ver 3.11) em qualquer lugar do mundo.

Esta Norma cobre as estruturas primárias das Unidades Portáteis, suportação para quaisquer equipamentos permanentes e acessórios

importantes para sua funcionalidade durante a fase de transporte.

Nota de Orientação:

Resistência estrutural relacionada com o uso in-loco do equipamento montado na Unidade Portátil, não está coberto.

-- F-I-M—D-A—N-O-T-A—D-E—O-R-I-E-N-T-A-Ç-Ã-O—

A intenção é que as Unidades Portáteis estejam de acordo com as seguintes requisições:

Sejam seguras com relação a:

- vidas

- meio ambiente

- perigos para a embarcação/instalação

Sejam adequadas para o uso único ou repetido nos casos aplicáveis, através da escolha de:

- material

- proteção

- facilidade de reparo e manutenção

1.1.2 Considerações

Várias considerações devem ser feitas antes de estabelecer critérios de projeto, fabricação, construção e transporte de diferentes tipos ou

categorias de Unidades Portáteis Offshore (PO Units) adequados para transporte offshore. Tais considerações podem ser:

- Transporte único ou repetido

- O valor do produto pode assegurar precauções especiais para projeto e fabricação

- Fase de transporte, como, transporte em estradas, e condições de transporte não adequadas não cobertas pelas exigências desta Norma.

- Transportes especialmente planejados devido ao tamanho, formato, peso ou outra condição especial

.- Ver 3.1 para considerações de projeto.

1.1.3 Conclusões

Os critérios presentes nesta norma são baseados no número de suposições feitas de acordo com o manuseio e operação das Unidades

Portáteis Offshore

A) Eles são içados individualmente por um guindaste.

B) Eles normalmente não são projetados para serem içados com um conjunto que contenha barras de espaçamento. Entretanto, em

condições bem controladas, as barras de içamento são acetáveis. Ver 7.3.4.

C) Eles podem ser içados em qualquer lugar do mundo, por qualquer guindaste com capacidade e velocidade suficiente se não previamente

especificada para um transporte único.

D) Eles apenas podem ser empilhados se forem projetados para isso e se for o caso apenas em instalações onshore e offshore onde for

permitido. Empilhamento durante o transporte em navios não está coberto por esta norma, porém, ver 1.1.4 abaixo.

E) Instalações de carga, ou soltas estão devidamente seguras na Unidade Portátil Offshore.

F) Eles são manuseados de acordo o Código IMO de Prática de Segurança para Embarcações de Fornecimento ou de acordo com um

procedimento especial de transporte.

G) Manuseio e Operação de acordo com a regulamentação local.

5 Norma para Certificação – 2 7-3 Junho / 2006

DET NORSKE VERITAS

1.1.4 Soluções Alternativas

A DNV pode aprovar soluções alternativas que representam alguma Norma de Segurança Geral equivalente aos requerimentos desta

Norma para Certificação. Tal aprovação deve ser revogada se alguma informação posterior indicar que a alternativa escolhida não é

satisfatória.

1.1.5 Tipos de Unidades Portáteis Offshore

Esta Norma divide as Unidades Portáteis em 5 tipos: Tipo A, B, C, D e E. Exemplos do Tipo A até o D estão demonstrados na figura 1-1.

O Tipo A é uma Unidade Portátil Offshore com estrutura primária (inclusive skids compostos com armações anti-impacto). As unidades do

Tipo A tem muitas características dos Containers Offshore, mas não se encaixam na definição dada na DNV 2.7-1, como R > 25 toneladas

ou por que eles são destinados para um único transporte. Unidades Portáteis Offshore que por outras razões não foram capazes de estar em

acordo com as exigências para container da Norma DNV 2.7-1, podem também ser aceitas como Unidades Portáteis Offshore de Tipo A.

Essas Unidades normalmente se aplicam a embalagens de serviço, como bombas, unidades de geração, tubulação flexível, manifolds

montados sobre skids, reservatórios pressurizados ou arranjos de processos de natureza portátil.

O Tipo B é uma Unidade Portátil Offshore que possui a instalação baseada em um skid, mas sem uma estrutura primária. (skids compostos

sem armações anti-impacto) As Unidades Tipo B podem ter instalações do mesmo tipo das principais funções mencionadas para Unidades

Tipo A. A razão para retirar a armação anti-impacto pode estar relacionada ao tamanho, ou forma da Unidade Portátil ou outras

considerações.

O Tipo C é uma Unidade Portátil Offshore que não dispõem de skids ou armações. As Unidades Tipo C podem possuir pés próprios para

suporte, saias ou pontos de apoio integrados na própria estrutura da Unidade ou estrutura utilitária. Um exemplo desse tipo de embalagem

pode ser, árvore de natal, bobinas, manifolds, reservatórios pressurizados com encosto, etc.

O Tipo D são principalmente caixas ou projetos de unidades resistentes, em que a facilidade para o transporte está na proteção, através de

presilhas e reforços para se obter integridade estrutural adequada. Esses tipos de estruturas normalmente dependem da proteção para resistir

às cargas geradas durante o transporte. Exemplos do tipo desta Unidade seriam cabines de controle ou módulos menores para diferentes

serviços.

Nota de Orientação:

Unidades que são destinadas para repetidos transportes offshore e içamento sem restrição operacional, devem normalmente ser

Containers Offshore de acordo com a DNV 2.7-1.

-- F-I-M—D-A—N-O-T-A—D-E—O-R-I-E-N-T-A-Ç-Ã-O—

O Tipo E é uma Unidade Portátil que não se encaixa em nenhum dos Tipos de Unidades Portáteis Offshore de A à D, e também não são

Containers pela DNV 2.7-1. Deve ser acordado com a DNV em cada caso, se aplicável, certificar uma Unidade Portátil Offshore como

Tipo E.

Nota de Orientação:

Um exemplo de uma Unidade Portátil Offshore possível Tipo E seria uma ferramenta de içamento conectada a um carregamento.

(O carregamento deverá ser usado apenas para uso offshore.) A conexão entre a ferramenta de içamento e a carga é feita

normalmente por parafusos. Apenas a ferramenta de içamento é considerada como Unidade Portátil Offshore, o carregamento não.

As Unidades Portáteis Tipo E são tipicamente usadas quando não se é pratico utilizar uma Unidade Tipo C, onde a estrutura da

carga da Unidade Portatil Offshore é também a estrutura do equipamento a ser transportado, ou a carga do skid (Tipo B).

-- F-I-M—D-A—N-O-T-A—D-E—O-R-I-E-N-T-A-Ç-Ã-O—

1.2 Projeto e Operação

1.2.1 Aspectos Operacionais

Para todas as Unidades Portatéis Offshore, deve ser avaliado se existem aspectos que necessitam de considerações especiais ou atenção ao

que possa afetar o projeto de acordo com os procedimentos e transporte.

Em muitos casos, os aspectos operacionais podem ser considerados adequadamente cobertos pela seleção de classe operacional e notações

como destacado nesta seção. Em casos que o procedimento de operação e/ou projetos especiais por precaução são considerados necessários

(ou benéficos) para manuseio seguro de uma Unidade Portátil Offshore, um procedimento de operação deve fazer parte da documentação

do projeto. O procedimento deve, caso requisitado, ser enviado para a DNV para informação/revisão.

1.2.2 Procedimentos Operacionais

Os Procedimentos operacionais devem incluir toda informação relevante necessária para o transporte seguro na Unidade Portátil Offshore .

Um procedimento operacional específico pode normalmente ser considerado como mitigação para reduzir riscos consideráveis durante a

seleção de Classe Operacional, ver 3.3.4.

Os pontos a seguir, devem, caso aplicáveis, ser inclusos no procedimento operacional:

6 Norma para Certificação – 2 7-3 Junho / 2006

DET NORSKE VERITAS

A) Qualquer suposição especial feita na fase de projeto. Ex.: Limitações do ângulo da eslinga.

B) Qualquer exigência/restrição considerando as condições de suporte durante o transporte marítimo.

C) Qualquer exigência/restrição considerando o posicionamento da Unidade Portátil Offshore na embarcação durante o transporte

marítimo, ver 3.7.2.

D) Exigências/restrições para amarração marítima, ver 3.7.3.

E) Limitações quanto a estabilidade, ver 3.4.8.

F) Limitações quanto a redução da resistência ao impacto, ver 3.6.

G) Distâncias seguras de outros objetos durante o içamento e caso aplicável, durante o posicionamento.

H) Manipulação segura do gancho do guindaste e do conjunto de eslingas.

I) Restrições devido a um equipamento sensível transportado na Unidade Portátil Offshore.

J) Controle de movimentos horizontais da Unidade Portátil Offshore com o uso de amarras.

K) Orientações/restrições para içamentos submarinos, ver 1.2.4.

A necessidade do uso de um procedimento operacional específico deve ser claramente identificada na Unidade Portátil Offshore, ver 6.2.

1.2.3 Transporte(s) Único(s) ou Recorrente(s)

Todas as Unidades PO devem ser certificados tanto para transporte único ou recorrente. Alguns afrouxamentos nas exigências são

garantidos para Unidades PO para transporte único. Ver notações nesta Norma para mais informações.

1.2.4 Unidades Portáteis para uso submarino

Todas as Unidades PO devem a princípio ser certificadas para uso submarino. Para essas Unidades PO, as exigências na subseção 3.11 se

aplicam em adição a outras exigências desta norma.

Nota de Orientação:

Esta Norma é apenas aplicável para a fase de transporte e içamento submarino.

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7 Norma para Certificação – 2 7-3 Junho / 2006

DET NORSKE VERITAS

Figura 1-1

Exemplos de tipos de unidades

1.2.5 Bases de Projeto

A base de projeto apropriada para uma Unidade PO pode ser encontrada do fluxograma da figura 1.2. O fluxograma indica como a Classe

Operacional da DNV 2.7-3 é definida com anotações.

Nota de Orientação:

Esta Norma não cobre Unidades que são pressurizadas durante o transporte.

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8 Norma para Certificação – 2 7-3 Junho / 2006

DET NORSKE VERITAS

Figura 1-2

Fluxograma para encontrar a base de projeto apropriada para a Unidade PO.

1.3 Relação com outras Regras

1.3.1 Norma para Certificação DNV 2.7-1

Esta Norma não se aplica para unidades que são classificadas como containers offshore. Containers offshore devem ser projetados,

fabricados e certificados de acordo com a Norma DNV 2.7-1 para Containers Offshore.

1.3.2 Norma para Certificação DNV 2.7-2

Quando uma Unidade PO é designada e equipada para ser posta a bordo de uma instalação offshore fixa ou flutuante para executar algum

serviço específico, ela pode estar sujeita à regulamentação aplicada a instalação ou a área onde será colocada. A Norma para Certificação

DNV 2.7-2 para Containers de Serviço Offshore pode ser aplicável como uma regra complementar para as Unidades PO designadas para

tais exigências.

1.3.3 Regras VMO

Para algumas Unidades PO, considerações especiais e extensivas são necessárias. Esses eventos são controlados pelas boas condições do

tempo e acesso a equipamentos especializados para içamento.

9 Norma para Certificação – 2 7-3 Junho / 2006

DET NORSKE VERITAS

Frequentemente, o transporte e o içamento exigem capacidade além do que a suportada pelo guindaste instalado permanentemente,

exigindo o uso de navios com guindastes ou rebocadores.

É recomendado que eventos como esse sejam planejados e executados de acordo com as Regras VMO. Unidades PO que são certificadas

pela DNV de acordo com a 2.7-3 deverão cumprir as exigências das Regras VMO considerando as seguintes restrições:

- Classe Operacional R30 normalmente será aceita, mas para operações que podem ser executadas sob condições adversas de tempo, a R45

é recomendada.

- Classe Operacional Submarina é aplicável para Unidades PO que serão usadas submersas. O fator do projeto para esta classe é presumir

uma limitação operacional em que não haja folga no cabo do guindaste. Ver 3.11.

1.3.4 Códigos Internacionais

Unidades PO certificadas pela DNV de acordo com esta Norma não são acessórios de içamento como definido pela ILO, pela Diretiva

Maquinaria da Comunidade Europeia ou pela Norma de certificação DNV 2.22 Acessórios de Içamento. Elas são consideradas unidades de

carga como definidas nestas Regras e Diretivas.

Transporte de cargas perigosas (materiais perigosos) no ambiente marinho é regulamentado pela Convenção SOLAS e pelo Código IMDG.

O código IMDG contêm definições em exigências para diferentes tipos de container, tanques e pcotes para substâncias a serem

transportadas. Ver 3.10

1.3.5 Autoridades Nacionais

Em casos que as Autoridades Nacionais tem exigências estritas, estas podem ser incorporadas no processo de certificação.

1.4 Definições

1.4.1 Geral

O uso da palavra “deve” implica uma obrigatoriedade quando se busca uma aprovação da Sociedade Classificadora.

O uso da palavra “deveria” implica uma recomendação que permite soluções comparáveis que também podem ser aceitas.

Esta Norma para Certificação geralmente se refere diretamente a várias normas (EN, ISO, etc.), ou a “outras normas reconhecidas”. A

expressão “normas reconhecidas” significa nesta Norma para Certificação, normas que são aceitas pela Sociedade Classificadora.

1.4.2 Unidades Portáteis Offshore

Uma Unidade PO (Unidade Portátil Offshore) é uma embalagem ou unidade destinada a ser usada para transporte uma única vez ou mais e

instalação/içamento. Unidades PO também podem ser destinadas para içamento submarino.

Nota de Orientação:

Unidades PO normalmente carregam equipamentos (ou outro tipo de instalação) destinados para serviço offshore o equipamento

pode ser integrado como parte da Unidade PO ou desmontável. Exemplos de Unidades PO em 1.1.5.

Nota-se que a Unidade PO não é destinada a carregar mercadorias (cargas em geral) como sua função primária, mas pode ser

utilizado para equipamentos que não são possíveis/práticos ou muito pesados (MGW > 25 Toneladas) para serem transportados em

containers offshore.

-- F-I-M—D-A—N-O-T-A—D-E—O-R-I-E-N-T-A-Ç-Ã-O—

A carga máxima não deve exceder 100 toneladas.

Nota de Orientação:

Certificação das Unidades PO com carga máxima excedente a 100 toneladas podem ser acordadas com a DNV. Condições de

projeto e fatores aplicáveis devem, em alguns casos ser definidos pela DNV como caso a caso.

-- F-I-M—D-A—N-O-T-A—D-E—O-R-I-E-N-T-A-Ç-Ã-O—

1.4.3 Container Offshore

Um Container Offshore é uma unidade com carga máxima não excedente a 25000 kg, para uso repetitivo no transporte de mantimentos ou

equipamentos, manipulado em mar aberto, de, para ou entre instalações fixas e/ou flutuantes e embarcações. Containers Offshore também

são definidos pelas exigências dadas pela DNV 2.7-1. Isso inclui as exigências que containers offshore precisam ter uma estrutura primária

com olhais.

Containers offshore podem ser usados para qualquer propósito, seja para carga, ou para qualquer tipo de instalação fixa, ou cabines

portáteis.

1.4.4 Container de Carga

Container para transporte reutilizável, usado para tráfego internacional e projetado para facilitar o carregamento de mantimentos por um ou

mais meios de transporte (incluindo via marítima – mas não pode ser manipulado em mar aberto) sem recarga intermediária.

10 Norma para Certificação – 2 7-3 Junho / 2006

DET NORSKE VERITAS

Tais containers precisam ser certificados e marcados de acordo com a Convenção Internacional para Containers Seguros, CSC.

Containers de carga normalmente são projetados de acordo com as Normas ISO, e são normalmente conhecidos como Containers

CSC/ISO.

Ver também Regras para Certificação de Containers de Cargas DNV, 1981.

Nota de Orientação:

Containers de cargas não podem ser utilizados para fins offshore.

-- F-I-M—D-A—N-O-T-A—D-E—O-R-I-E-N-T-A-Ç-Ã-O—

1.4.5 Estrutura Primária

A estrutura primária é divida em dois sub-grupos:

A – Estrutura Primária Essencial inclui os seguintes principais componentes estruturais:

- Todos os membros que participam na resistência da estrutura (cálculos) da Unidade PO para transporte marítimo e içamento (e

empilhadeira, se aplicável)

- Olhais

B – Outros elementos, se presentes, que normalmente devem ser considerados como estrutura primária são:

- Pontos de reboque

- Bolsas de empilhadeira

- Piso distribuidor de carga/ vigas/ painéis

- Estruturas de suporte para tanques

- Suportes para equipamentos pesados

1.4.6 Estrutura Secundária

As partes que não são essencialmente transportadoras da carga. A estrutura secundária inclui os seguintes componentes estruturais:

- painéis de portas, paredes e teto

- reforços e corrugações de painéis de natureza não estrutural

- componentes estruturais usados somente para proteção de tanques.

1.4.7 Protótipo

Um equipamento considerado representativo da produção e do produto a ser aprovado, usado para teste de protótipo. O protótipo pode ser

tanto fabricado especialmente para o teste do tipo ou selecionado aleatoriamente a partir de uma série de fabricação. Se fabricado

especialmente, assume-se que as ferramentas e o processo de fabricação sejam comparáveis àqueles usados para a produção subseqüente.

1.4.8 Proprietário

O proprietário legal da Unidade para Transporte Marítimo ou seu substituto designado.

1.4.9 Conjunto de Içamento

Itens do equipamento de içamento integrado utilizado para conectar a Unidade para transporte marítimo ao dispositivo de içamento (i.e.,

manilhas, ganchos, distorcedores, soquetes, correntes, anéis, elos e cabo de aço).

1.4.10 Lista de Símbolos

DAF = Fator de Amplificação Dinâmica

DF = Fator de Projeto

DVR = Relatório de Verificação de Projeto

F = Carga de projeto, [kN], para içamento

FAIR = Carga de içamento, [kN], no ar

FF = Carga de projeto na empilhadeira [kN]

FSUB = Carga de içamento, [kN], submerso

FHI = Carga de impacto de projeto horizontal, [kN]

FVI = Carga de impacto de projeto vertical, [kN]

FH = Carga de projeto horizontal para transporte marítimo [kN]

FVmin = Carga mínima de projeto vertical para transporte marítimo [kN]

FVmaz = Carga máxi,a de projeto vertical para transporte marítimo [kN]

g = Aceleração padrão da gravidade (~9,81 m/s²).

L = Comprimento da Unidade, [m]

MGW = Peso Bruto Máximo, [toneladas]

MGWSUB = Peso Bruto Máximo, [toneladas], quando completamente submerso.

11 Norma para Certificação – 2 7-3 Junho / 2006

DET NORSKE VERITAS

P = Carga útil. O peso máximo permissível de carga, que pode ser transportado com segurança pela unidade. [tons]. P = R – T.

Re = Limite mínimo de deformação especificada em temperatura ambiente, [N/mm²]

R30 = Classe Operacional, ver 3.3 (Também R45 & R60)

SE = Notação de Classe Operacional – Para evento único

SKL = Fator de Carga Inclinada para ser levada em conta a tolerância do comprimento da eslinga.

Sub = Notação de Classe Operacional – Uso submarino

σe = Esforço equivalente em Von Mises, [N/mm²].

RSF = Força resultante da eslinga nos olhais de suspensão, em [kN]

T = Tara. Massa das Unidades vazias sem carga [tons], alternativamente [kg], que inclui todos os equipamentos associados e

detalhes dos acessórios envolvidos no transporte da Unidade.

Tons = Tonelada métrica, i.e., 1000 kg ou 2.204.62 [Lbs]

R = Taxa. O peso da Unidade marítima e equipamento associado envolvido no transporte da Unidade, [tons], alternativamente

[kg] (Nesta Norma para Certificação, “Taxa” deve ser entendida como o mesmo que Peso Bruto Máximo (MGW))

TD = Temperatura de projeto é uma temperatura de referência usada para a escolha dos graus do aço ou alumínio usado em

Unidades marítimas e equipamentos associados, [ºC].

t = Espessura do material, [mm].

n = Número de pernas de eslinga.

v = Ângulo da perna da eslinga na vertical, [graus].

1.5 Documentos para Aprovação e Informação

1.5.1 Geral

A certificação da DNV é baseada na revisão de documentos e acompanhamento da fabricação e testes. A documentação deve ser

encaminhada para a DNV com bastante antecedência antes da fabricação. A documentação deve incluir todas as informações exigidas para

a certificação. A DNV deve, se achar necessário, a qualquer momento solicitar documentos adicionais ou revisados.

A documentação da produção exigida está indicada em 4.7 e a documentação do projeto em 1.5.2 abaixo.

1.5.2 Documentação de projeto necessária

A) Desenhos mostrando arranjos gerais incluindo partes protuberantes e dimensões.

B) Classe operacional, peso bruto máximo (MGW) e carga útil (P).

C) Projeto da estrutura principal incluindo as uniões.

D) Projeto dos olhais e outros detalhes de projeto, ver 3.9, sujeitos a aprovação.

E) Cálculos de projeto incluindo informações e justificativas para:

a) Classe operacional selecionada

b) Carga aplicada e CoG

c) Cargas de projeto aplicadas na estrutura principal e detalhes de projeto

d) Detalhes do conjunto de eslingas, como ângulo máximo e mínimo das eslingas e manilhas.

F) Materiais a serem usados, com a referência das especificações dos materiais.

G) Detalhes dos métodos de união (solda, parafusamento, rebitamento)

H) Caso aplicável, desenhos/croquis, cálculos, materiais e esquema de certificação para conjunto de içamento.

I) Informação sobre o uso pretendido, se aplicável:

a) Transporte único ou múltiplo.

b) Qualquer procedimento/operação especial

c) Equipamento a ser instalado

d) Funções de serviço

e) Cargas especiais a serem aplicadas

I) Proteção específica para corrosão e pintura (Tipo, aplicação, espessura da película)

1.6 Referências

1.6.1 Referências Normativas

- Norma para Certificação DNV 2 7-1, Containers Offshore

- Norma para Certificação DNV 2 7-2, Containers para Serviço Marítimo.

- Regras VMO = Regras DNV para Planejamento e Execução de Operações Marítimas 1996/2000 (Essas Regras serão substituídas pelas

Normas Offshore DNV-OS-H101 – DNV-OS-H206)

- DNV-OS-B101 Materiais Metálicos

12 Norma para Certificação – 2 7-3 Junho / 2006

DET NORSKE VERITAS

1.6.2 Referências Informativas

Os documentos listados nesta seção incluem informações que através das referências neste texto, esclarecem e indicam métodos aceitáveis

de complementar as exigências desta Norma.

Regulamentos Informativos:

- Convenção Internacional para Containers Seguros, CSC, UN/IMO 1974.

- Código Internacional Marítimo para Produtos Perigosos (IMDG), UN/IMO.

- Circular 860 da IMO/MSC, Diretrizes para Aprovação de Contêineres Manuseados em Mar Aberto.

Normas Informativas:

- DNV-OS-C401 Fabricação e Testes de Estruturas Offshore

- ISO 9001-9003: Sistemas de Qualidade (EM 29001-29003).

- ISO 1496: Contêineres para Transporte Série 1 – Especificação e Teste.

- ISO 1161: Contêineres para Transporte Série 1 – Conexões de Quinas – Especificação.

- ISO 898-1, 2 e 6: Propriedades Mecânicas dos Fechos.

- ISO 2415: Manilhas Forjadas para Içamentos em Geral – Manilhas ‘D’ e Curvas.

- ISO 7531: Eslingas de Cabos de Aço para Serviços Gerais – Características e Especificações.

- EN 13411: Terminações para cabos de aço – Segurança – parte 3: Ponteiras.

- EN 13414-1: Eslingas de cabo de aço – Segurança – Parte 1: Eslingas de cabo de aço

- EN 13414-2: Eslingas de cabo de aço – Segurança – Parte 2: Critérios de segurança e Manilhas – Grau 6 – Segurança.

- EN 1677-1 Componentes de eslingas – Segurança – Parte 1: Componentes de Eslingas Forjadas – Grau 8

- EN 1677-4 Componentes de eslingas – Segurança – Parte 4: Links – Grau 8

- ISO 209: Alumínio Forjado e Ligas de Alumínio

- ISO 630 pt 13: Aço Inoxidável Forjado

- EN 12079: Containeres Marítimos – Projeto, Fabricação, Teste, Inspeção e Marcação.

- EN 10045-1: Materiais Metálicos. Teste de Impacto Charpy

- EN 287: Teste de Aprovação de Soldadores

- EN 288: Especificação e Qualificação de Procedimentos de Solda para Materiais Metálicos

- EN 10002-1: Materiais Metálicos. Teste de Tração

- EN 10204: Produtos Metálicos – Tipos de Documentos de Inspeção

- EN 10025: Produtos Laminados de Aços Estruturais Não Ligado

- EN 10113: Produtos Laminados a Quente em Aços Estruturais de Granulação Fina

- EN 10164: Produtos de Aço com Propriedades Melhoradas de Deformação Perpendicular à Superfície do Produto, Condições Técnicas

de Entrega

- Séries do EN 15614 para WPQTs

- AWS D1.1: Código Estrutural de Solda. Aço

- Manual da Construção em Aço da AISC, Projeto de Tensão Permissível

Nota:

As normas internacionais podem ser obtidas, por exemplo, em livrarias especializadas ou organizações nacionais de normas.

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1.6.3 Outros Documentos Importantes

- Regras da DNV para Classificação de Navios

- Regras para Certificação de Contêineres para Transporte, Det Norske Veritas, 1981

- Regras da DNV para Planejamento e Execução de Operações Marítimas, Janeiro 1996.

- Regras para Certificação de Aparelhos de Içamento, Det Norske Veritas, 1994.

- Nota para Certificação da Det Norske Veritas no. 1.1: “Serviços de Certificação – Descrição Geral”

- Nota para Certificação da Det Norske Veritas no. 1.2: “Serviços para Certificação de Conformidade – Aprovação de Tipo”.

- Nota para Certificação da Det Norske Veritas no. 1.3: “Serviços para Certificação de Conformidade –Certificação do Sistema de

Qualidade”.

- Nota para Certificação da Det Norske Veritas no. 2.1: “Programas de Aprovação e Vistoria de Materiais”.

- Registro Eletrônico da Det Norske Veritas para Produtos de Tipo Aprovado: Consumíveis para Solda.

- Registro Eletrônico da Det Norske Veritas para Produtos de Tipo Aprovado: Contêineres, Manuseio de Carga e Equipamentos

Estruturais”.

- Britânico: Segurança e Saúde Executiva, Instalações Marítimas: Orientação Sobre Projeto e Construção.

13 Norma para Certificação – 2 7-3 Junho / 2006

DET NORSKE VERITAS

Nota:

Os documentos DNV podem ser comprados pela loja online – http://webshop.dnv.com/

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2. Procedimentos para Certificação

2.1 Introdução

2.1.1 Geral

Unidades Marítimas projetadas, fabricadas, testadas e marcadas conforme as exigências a seguir podem ser certificadas pela Det Norske

Veritas. Uma vez que o processo de análise tenha sido concluído com sucesso, o certificado do produto é emitido pela Sociedade

Classificadora e a é gravada a placa de identificação da Unidade com o número de identificação e o selo da Sociedade Classificadora. Caso

solicitado, o numero do certificado DNV estará afixado à Unidade PO. O processo de certificação inclui:

- Análise do projeto, ver 2.2

- Acompanhamento da produção, ver 2.3

2.1.2 Solicitação do Certificado DNV

Uma solicitação para aprovação e certificação deve ser enviada para a DNV. A solicitação deve incluir:

- Uma breve descrição da Unidade PO (tamanho, função, acessórios especiais, etc.)

- Especificação de qualquer outra Norma e Regulamentos adicionais a serem cobertos

- Tipo de esquema de aprovação preferido (ver 2.1.3)

- Local da fabricação

2.1.3 Conjuntos de Içamento

Incluir os conjuntos de içamento no processo de certificação é opcional. Se incluso, as exigências da seção 7 são aplicáveis.

Nota de Orientação:

A certificação do conjunto de içamento também pode ser feita em processo separado, baseado em uma norma internacionalmente

reconhecida. Entretanto, é recomendável que os fatores de desenho prescritos na seção 7 sejam considerados.

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2.1.4 Planos de Aprovação

Se o fabricante planeja construir somente uma Unidade, ou um único lote de Unidades, a Sociedade Classificadora poderá dar uma

aprovação (caso a caso) individual válida para aquele lote somente. O fabricante deve especificar o número de unidades a serem cobertas

pela aprovação.

Se for pretendida uma produção em série, ou se houver expectativa de outros pedidos para o mesmo projeto de Unidade no futuro,

normalmente é dado um certificado de aprovação de tipo. Certificados de aprovação de tipo só podem ser emitidos para o fabricante do

produto. Se a Unidade PO for fabricada por um fabricante em nome do proprietário do projeto, tanto o proprietário do projeto e o fabricante

serão listados no Certificado de Aprovação de Tipo.

Se um projetista/empresa de projetos quiser obter uma aprovação para um projeto de Unidade que eles próprios não irão fabricar, ou

construir em data posterior, a Sociedade Classificadora poderá emitir uma Avaliação de Projeto para o certificado de aprovação de tipo.

Quando o projeto da Unidade for construído, ele deve ser testado para o tipo e o certificado de aprovação de tipo é então emitido para o

fabricante. Caso o fabricante seja licenciado, o certificado de aprovação de tipo se referirá ao projetista/empresa de projetos e à Avaliação

do Projeto para o certificado de aprovação de tipo. Caso diversos licenciados façam as Unidades do mesmo tipo de projeto, o teste de tipo

deve ser feito em cada fábrica.

Equipamentos de içamento para Unidades marítimas podem ser certificados de acordo com a seção 7. Conjuntos de içamento para

Unidades PO podem ser certificados separadamente conforme as exigências nacionais e normas reconhecidas. Ver também 7.1.

2.1.5 Aprovação por outras Normas

Sob solicitação, ou caso seja considerado uma parte necessária da certificação da Unidade PO, a DNV deve também certificar a Unidade

PO para outra Norma ou Regulamentação Internacional ou Nacional.

14 Norma para Certificação – 2 7-3 Junho / 2006

DET NORSKE VERITAS

2.2 Análise do Projeto

2.2.1 Geral

Como parte do processo de certificação, a DNV verificará partes da Unidade PO para transporte marítimo e içamento offshore de acordo

com as exigências de projeto na seção 3. Esta análise do projeto inclui a revisão do documento e cálculos independentes.

O relatório final da DNV será um DVR aprovando o projeto da Unidade PO, com referência em outros desenhos relevantes. O DVR deve

indicar qualquer suposição/condição para aprovação.

2.2.2 Conteúdo

A análise do projeto deve incluir pelo menos:

- Cargas de projeto aplicadas

- Resistência da estrutura principal, incluindo pontos de içamento.

- Detalhes do desenho, caso aplicável – ver subseção 3.9

- Especificações do material

- Soldagem e outros métodos de junção.

Itens que podem se provar como um risco à segurança pessoal ou de outro equipamento, serão devidamente considerando.

2.2.3 Opcionais

Caso seja aplicável, a análise de projeto deverá incluir:

- Conjunto de içamento

-Suportes para equipamentos permanentes incluindo tanques.

-Procedimentos Operacionais

2.2.2 Exceções

Os itens abaixo não estão inclusos na verificação/certificação da DNV 2.7-3:

- Resistência para condições de cargas instaladas

- Resistência de quaisquer equipamentos, incluindo tanques na unidade.

- Estruturas secundárias

- Qualquer amarração marítima arranjada.

Análise de projeto de qualquer um destes itens acima pode ser acordada com a DNV em situações caso-a-caso.

2.3 Acompanhamento da Produção

2.3.1 Controle de Produção

Antes de a produção começar, a DNV deve verificar se o fabricante possui soldadores qualificados e procedimentos aprovados de

soldagem, e que ele é capaz de fabricar uma unidade PO.

A produção deve seguir conforme o plano de qualidade do fabricante. Durante a produção, a DNV irá realizar inspeções normalmente em

acordo com 2.3.2.

Alternativamente, a certificação será baseada na vigilância da DNV sobre a garantia do sistema de qualidade do fabricante. Por este

sistema, os termos de inspeção e testes, como a frequência do atendimento por um inspetor devem ser definidos em um Acordo de Inspeção

e Fabricação (MSA).

O MSA é um acordo que afirma o papel da Det Norske Veritas e do fabricante em conexão com a inspeção e certificação de vários

materiais/componentes.

Para cada Unidade PO produzida, um certificado de produto, “Certificado para Unidade Portátil Offshore” (Formulário No. 49.01a, ver o

Apêndice B) será emitido pelo inspetor da sociedade classificadora. O inspetor DNV precisa apenas preencher e assinar a primeira página

do certificado na hora da entrega. Se outras informações estiverem disponíveis, ele pode incluí-las na segunda página do certificado.

Nota de Orientação:

Como o conjunto de içamento muitas vezes não é entregue pelo fabricante da Unidade PO, e normalmente será substituído durante

a vida útil da unidade PO, o certificado não precisa incluir o conjunto de içamento.

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15 Norma para Certificação – 2 7-3 Junho / 2006

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2.3.2 Inspeção de Produção

A fabricação deve acontecer sobre supervisão de acordo com projetos aprovados e especificações. Uma inspeção DNV deve incluir no

mínimo:

A) Inspeção visual com ênfase em verificar:

a) Projeto da Unidade Portátil Offshore (detalhes/membros) de acordo com os desenhos aprovados,

b) Dimensão das soldas e aparência

c) Detalhes do projeto de acordo com a avaliação de risco, ver 3.3.2

B) Confirmação das suposições feitas na análise de projeto (ex: carga aplicada)

C) Revisão dos certificados dos materiais

D) Revisão da documentação NDT e relatórios

E) Inspeção visual da marcação

O inspetor DNV pode solicitar a inclusão dos itens abaixo caso considere necessário:

F) Controle dimensional por análises independentes e/ou verificação dos relatórios de inspeção

G) Inspeção visual da preparação da solda, soldagem, alinhamento, marcação do material, etc.

H) Verificação de WPS/WPQ, testes de qualificação de soldadores, consumíveis de solda.

I) Análise da documentação do equipamento.

2.3.3 Testes

Testes da Unidade PO devem ser realizados conforme indicado na Seção 5. Os testes deverão ser supervisionados pela DNV.

2.3.4 Certificado e Marcação DNV

Quando o inspetor garantir que o projeto está aprovado (ver 2.2.1), deve realizar a inspeção necessária incluindo verificação da

documentação da produção e testes supervisionados, os itens abaixo devem ser feitos:

a) “Certificação para Unidades Portáteis Offshore” DNV (formulário 49.01a) deverá ser emitido,

b) O emblema numerado da DNV para Unidades portáteis Offshore deverá estar afixado na unidade PO.

c) “NV” e o nuúmero do certificado deverá estar estampado na plaqueta e na unidade PO logo abaixo da plaqueta.

2.3.5 Manutenção do Certficado

Para manter uma condição segura e a validade de um certificado, a Unidade deve ser periodicamente inspecionada, conforme descrito na

Seção 8.

Tal inspeção periódica pode ser feita pela Sociedade Classificadora ou por outros vistoriadores autorizados pelas autoridades nacionais.

Contudo, grandes reparos ou modificações que possam alterar a base da certificação devem ser aprovados pela Sociedade Classificadora.

Relatórios de inspeção devem ser anexados ao certificado de produto da Unidade, e a placa de inspeção descrita na Seção 6.3 deve ser

marcada corretamente.

Após a reforma ou reparo de partes danificadas na estrutura primária, as Unidades são re-certificadas. Isso pode incluir teste de resistência.

A reforma ou reparo de partes danificadas pode ser feita usando procedimentos de fabricação aprovados, e ter pelo menos materiais

equivalentes.

O reparo deve ser anotado no certificado, e o relatório de reparo deve ser anexado ao certificado como apêndice.

Caso a Unidade seja reconstruída, reparada com materiais diferentes ou escantilhões, ou modificada significantemente de outra forma, um

novo certificado deve ser emitido. O certificado obsoleto deve ser marcado com “ANULADO”, e anexado ao novo certificado.

2.3.6 Certificação de Unidades Existentes

Uma Unidade existente que não tenha sido certificada anteriormente, de acordo com esta Norma para Certificação, poderá ser certificada

após consideração especial, a critério da Sociedade Classificadora.

Toda a documentação disponível relevante deve ser enviada para análise. Se a documentação estiver incompleta, novas exigências poderão

ser feitas pela Sociedade Classificadora. Isto pode incluir cálculos, coleta de amostras para determinar as propriedades do material e re-

solda de soldas importantes.

Cada Unidade existente deve ser totalmente inspecionada, incluindo o uso da AND dentro da necessidade avaliada pelo vistoriador. Os

testes de içamento descritos na Seção 3.7 podem ser pedidos para serem feitos.

Caso a Unidade não esteja conforme as exigências desta Norma para Certificação, a Sociedade Classificadora poderá especificar

modificações necessárias, redução da capacidade ou outras limitações.

16 Norma para Certificação – 2 7-3 Junho / 2006

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2.4 Resumo dos Procedimentos

Os procedimentos para aprovação individual e de tipo estão indicados abaixo.

2.4.1 Procedimento para Aprovação e Certificação Individual

1) Requisição enviada para a DNV.

2) Pedido confirmado e taxas acordadas.

3) Desenhos, documentação e cálculos analisados e aprovação dada pelo departamento de aprovação.

4) Protótipo de Unidade marítima fabricado sob supervisão do vistoriador da Sociedade Classificadora.

5) Unidade testada conforme exigências de teste do protótipo, testemunhado pelo vistoriador da Sociedade Classificadora.

6) Fabricação conforme o Plano de Qualidade ou Arranjo de Vistoria de Fabricação acordado. Testes de fabricação conforme a lista na

Seção 4.5.

7) Certificado do Produto para “Unidade Marítima Portátil”(formulário 49.01a – ver apêndice B) é emitido pelo inspetor DNV e afixado à

unidade.

2.4.2 Procedimento para Aprovação e Certificação de Tipo

1) Requisição enviada para a DNV.

2) Pedido confirmado e taxas acordadas.

3) Desenhos, documentação e cálculos analisados e aprovação dada pelo departamento aprovador.

4) Protótipo de Unidade marítima fabricado sob supervisão do vistoriador da Sociedade Classificadora.

5) Unidades testadas conforme exigências de teste do protótipo, testemunhado pelo vistoriador da Sociedade Classificadora.

6) Relatório de teste analisado pelo departamento aprovador.

7) “Certificado de Aprovação de Tipo” válido por 4 anos emitido para o fabricante.

8) Unidade Marítima Portátil de tipo aprovado incluído no “Registro de Produtos de Tipo Aprovado, no. 3”

9) Fabricação conforme o Arranjo de Vistoria de Fabricação acordado. Testes de fabricação conforme a lista na Seção 4.5.

10)Vistoriador emite o Certificado do Produto “Unidade Marítima Portátil” (formulário 20.29a).

2.4.3 Procedimento para Avaliação de Projeto para Aprovação e Certificação de Tipo

1) Requisição enviada para o departamento aprovador.

2) Pedido confirmado e taxas acordadas.

3) Desenhos, documentação e cálculos analisados e aprovação dada pelo departamento de aprovação

4) Uma “Avaliação de Projeto para Certificado de Aprovação de Tipo” válida por 4 anos é emitida pelo projetista da DNV.

Uma avaliação de projeto para certificado de aprovação de tipo possibilita que o projetista aprove o tipo do produto com mais de um

fabricante, sem repetir o processo de revisão do projeto. Para obter um “Certificado de Aprovação de Tipo” e certificados para cada

Unidade sendo fabricada, o processo descrito na Seção 2.6.2 deve ser seguido. O “Certificado de Aprovação de Tipo” deve conter uma

referência à “Avaliação de Projeto para Certificado de Aprovação de Tipo”.

3. Projeto

3.1 Condições de Projeto

3.1.1 Procedimento para Avaliação de Projeto para Aprovação e Certificação de Tipo

Unidades PO devem ser projetadas em acordo com princípios e critérios pré-estabelecidos para promover meios de manuseio seguro e

transporte.

Esses princípios e critérios devem ser escolhidos para garantir a integridade estrutural da Unidade PO durante a sua exposição a condições

comuns no transporte offshore que envolve:

- Travessia Marítima

- Içamento de/para embarcações offshore

- Se aplicável, içamento para dentro e fora do mar.

3.1.2 Transporte Marítimo

As condições de projeto são baseadas em transporte sem restrição à agua em qualquer embarcação apropriada. Entretanto, precauções

especiais devem ser tomadas, e se aplicáveis, um critério reduzido pode ser usado, ver 3.7.

17 Norma para Certificação – 2 7-3 Junho / 2006

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3.1.3 Içamento Offshore

Unidades PO projetadas em concordância com esta Norma de Certificação deverá ter resistência e integridade para suportar forças

dinâmicas geradas quando manuseadas em estado de mar, com altura significativa da onda definida pela Classe Operacional, ver 3.3.

As Unidades PO devem ser calculadas com base de que todas as eslingas estão intactas. Para Unidades PO em Classe Operacional R60 e

R45 (ver 3.3.3) condições especiais de carga são aplicáveis, ver 3.5.3

A Unidade PO deve ser projetada o máximo possível de maneira que facilite o içamento seguro. Os itens abaixo devem ser devidamente

considerados:

- Detalhes de projeto de partes protuberantes, se essas partes não forem possíveis de evitar.

- As Unidades destinadas ao transporte repetido e à mistura com outros produtos frequentemente manuseados devem estar livres de partes

que se projetem para fora do envelope da Unidade. Detalhes e partes que podem agarrar ou danificar outras Unidades não podem ser

permitidos, e caso forem, tais partes precisam ser devidamente marcadas.

- Maçanetas de portas, dobradiças, cunhas de escotilhas e detalhes similares devem ser organizados de forma que a evitar que se tornem

pontos onde se possa ficar agarrado, ou ponto de contato que possa prejudicar o içamento e as operações de manuseio.

- Evitar elementos que o gancho do guindaste possa se prender acidentalmente.

- O manuseio seguro e tensão da eslinga do conjunto de içamento, implica que o uso de barras de espaçamento soltas não é permitido.

3.1.4 Içamento Submarino

Para estruturas que serão içadas em condições submarinas, considerações especiais de projeto de aplicam, ver 3.11.

3.1.5 Detalhes de projeto

As exigências aplicáveis (ver 3.9) para detalhes de projeto devem ser devidamente consideradas.

3.2 Materiais

3.2.1 Temperatura de Projeto

A temperatura de projeto não deve ser maior do que a (estatisticamente) temperatura diária mais baixa para a região onde a embalagem

ocorrerá. Na ausência de uma designação de temperatura de projeto, a temperatura de projeto será de -20ºC.

3.2.2 Espessura Mínima do Material

As estruturas mínimas abaixo são aplicáveis:

Tabela 3-1 Espessura Mínima

MGW Eventos únicos Eventos múltiplos

Cantos Outros Cantos Outros

0 - 1t 3 mm 3 mm 4 mm 4 mm

1 – 25t 5 mm 4 mm 6 mm 4 mm

> 25t 6 mm 5 mm 8 mm 6 mm

Nota de Orientação:

A espessura pode diminuir abaixo desses valores após considerações especiais

-- F-I-M—D-A—N-O-T-A—D-E—O-R-I-E-N-T-A-Ç-Ã-O—

3.2.3 Aço Forjado

Aços devem cumprir com as exigências para materiais de uma norma reconhecida. A composição química, propriedades mecânicas,

tratamento por calor e soldabilidade devem ser satisfatórios para o propósito.

Para evitar o princípio de fratura por fragilidade, os aços devem possuir energia de resistência à fratura. Aços para estrutura primária deve

passar pelo teste de impacto Charpy (entalhe em V) de acordo com um código reconhecido, por exemplo, o ASTM A370. Aços

inoxidáveis austeníticos estão isentos da exigência do teste Charpy.

As exigências do impacto de energia depende do limite mínimo de deformação e é dado na figura 3-1.

18 Norma para Certificação – 2 7-3 Junho / 2006

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Figura 3.1

Requisitos Charpy entalhe em V para aço

As temperaturas de teste de impacto devem ser iguais ou inferiores às temperaturas indicadas na Tabela 3-2.

Tabela 3-2 Temperaturas de teste de impacto. Aço estrutural

para estruturas primárias, onde TD é a temperatura de projeto

designada para a parte da estrutura afetada pelo transporte. Espessura do Material, t, em mm Temperatura de teste de impacto em ºC

t ≤ 12

12 < t ≤ 25

t > 25

TD + 10

TD

TD – 20

Aços de granulação fina, normalizado, acalmado, com resistência mínima à deformação especificada menor ou igual a 345 N/mm²

(50.000 psi) são isentos do teste de impacto Charpy para temperaturas operacionais mínimas de 0ºC ou maiores, caso a espessura seja

menor ou igual a 1 polegada.

Aços com propriedades de envelhecimento e aços com resistência à deformação acima de 690N/mm2 não devem ser usados.

3.2.4 Pontos de Içamento

Os pontos de içamento devem ser construídos sobre estrutura primária ou especial, ver DNV-OS-C101 tabela C1 para orientação.

Referência para os critérios de aceitação estão nas Regras para Navios da DNV, Pt. 2 Seção 2 E100 ou EM 10164 ou especificação ASTM

compatível.

Caso a carga de içamento seja transferida através da espessura da chapa (eixo z), devem ser usadas chapas com propriedades de espessura

especificadas.

Todas as principais soldas entre os olhais de suspensão na estrutura primária devem ser sempre soldas de penetração total. São

recomendadas soldas de penetração total caso a força de suspensão seja transferida através da espessura da chapa. Entretanto, para estas

últimas, soldas de preenchimento ou parciais pode ser aceitas, mas ver 3.4.5.

3.2.5 Parafusos, Porcas e Pinos de Aço Forjado ou Laminado

Parafusos e pinos considerados essenciais para a integridade estrutural e segurança operacional devem seguir um código ou norma

reconhecidos. Para temperaturas operacionais mínimas iguais ou maiores que 0ºC o teste Charpy não é necessário. O Teste de lotes é

considerado satisfatório para testes Charpy. As porcas normalmente são isentas de testes de dureza.

Parafusos pata conexão de olhais e/ou entre ferramentas de içamento em Unidades PO Tipo E e carga, precisam ter certificados

individuais de fabricação.

3.2.6 Parafusos, Porcas e Pinos de Aço Forjado ou Laminado

A composição química, propriedades mecânicas, tratamento de calor e soldabilidade devem ser satisfatórios tanto para o serviço quanto

para o processo de fabricação. Apenas material batido, laminado ou extrudados, é permitido. Peças de alumínio fundido não são

aceitáveis.

Ligas de alumínio e têmperas listadas na Seção 3.2 “Norma para Certificação – Contêineres Marítimos” da DNV, ou nas “Regras da

DNV para Navios / Embarcações Leves e Navais de Superfície e Alta Velocidade, Parte 2, Cap. 2, Seção 9” são aceitáveis para o uso.

Outras ligas ou têmperas serão consideradas como sujeitas à avaliação especial.

Nota 1: Quando materiais de diferentes potenciais galvânicos são unidos, o projeto da junta deverá adequadamente coibir corrosão galvânica.

---F-i-m---da---N-o-t-a---

19 Norma para Certificação – 2 7-3 Junho / 2006

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Nota 2:

Atenção especial deve ser dada ao uso de estruturas portáteis de alumínio em áreas classificadas como Perigosas, tendo em mente que a legislação

Nacional pode proibir isso.

---F-i-m---da---N-o-t-a---

3.2.7 Parafusos, Porcas e Pinos de Aço Forjado ou Laminado

Madeira, compensado, plásticos reforçados, papel e outros materiais não-metálicos podem ser usados como estruturas secundárias. Esses

materiais terão considerações semelhantes às de estruturas que sustentam cargas.

Deve-se dar atenção devida à resistência, durabilidade e possíveis perigos causados pelo uso de materiais não-metálicos.

3.3 Classe Operacional

3.3.1 Geral

Unidades PO devem ser associadas a uma classe operacional para o içamento offshore. Para ser selecionada, a classe deve ser baseada nos

itens abaixo:

- Peso/massa

- Avaliação de risco

- Tipo de estrutura, ver 1.1.5.

3.3.2 Avaliação de Risco

O risco operacional envolvido no içamento offshore de Unidades PO nesta Norma é definido como “Baixo” e “Alto”. Em ambos, possíveis

consequências e a probabilidade de um incidente definirá o risco. Os elementos a seguir são considerados como aumento de risco e devem

pelo menos ser inclusos na avaliação de risco.

A) Equipamento instalado/transportado que seja especialmente sensível a cargas de impacto.

B) Partes protuberantes onde o gancho do guindaste e/ou o conjunto de eslingas possam se prender durante o tensionamento

C) Partes protuberantes que possam danificar e/ou de prender em outro objeto ou na embarcação de transporte.

D) Falta de proteção no teto, então é considerado possível que o gancho do guindaste acidentalmente se prenda em itens dentro da unidade

PO.

E) Pontos de içamento em posições em que eles possam ser danificados por impactos.

F) Estrutura anti-impacto inapropriada, aonde o equipamento instalado/transportado possa ser danificado devido a impactos.

G) Unidades PO de geometrias excepcionais ou de difícil manuseio (grandes).

H) Conjuntos de eslingas incluindo barras de espaçamento (soltas).

Se um dos elementos acima for aplicável ou pelo menos dois elementos estiverem parcialmente presentes, o nível de risco deve ser definido

como “Alto”.

Também, os itens abaixo influenciam possíveis consequências e probabilidades de um incidente e devem ser consideradas caso sejam

aplicáveis:

- Valor da unidade PO incluindo o equipamento

- Numero de transportes efetuados.

Um procedimento operacional, ver 1.2.2, pode ser usado para diminuir o nível de risco.

Nota de Orientação:

Caso o procedimento operacional exija amplas distâncias de segurança de outros itens transportados e trilhos da embarcação o risco

relacionado aos elementos C), E) e F) diminui. Também, um espaço maior para conjunto de eslingas combinado com uma perna

extra pode eliminar o risco envolvido no elemento D).

-- F-I-M—D-A—N-O-T-A—D-E—O-R-I-E-N-T-A-Ç-Ã-O—

20 Norma para Certificação – 2 7-3 Junho / 2006

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3.3.3 Classes Operacionais

As Classes Operacionais abaixo com limite operacional de altura significativa de ondas conforme indicado nesta nota de certificação:

- Classe R60 – Içamento de/para embarcação em máx. Hs = 6.0m

- Classe R45 – Içamento de/para embarcação em máx. Hs = 4.5m

- Classe R30 – Içamento de/para embarcação em máx. Hs = 3.0m

Os itens abaixo podem ser usados caso aplicáveis:

- Unidade PO para uso submarino: Submarino.

- Unidade PO para transporte único: SE.

Ex.: Para uma Unidade PO de classe R45 para evento único e submarino, deve-se usar a seguinte identificação:

“DNV 2.7-3 R45-Submarino-SE”

3.3.4 Avaliação de Risco

A classe operacional para uma unidade PO deve ser selecionada baseada em avaliação total e em acordo com a DNV.

Usando dados como: Tipo, Risco, e MGW, a tabela 3-3 pode ser usada como orientação para a seleção da classe operacional.

Tabela 3-3 Seleção de Classes Operacionais

Tipo Risco MGW Classe

A Baixo MGW ≤ 25 t R60

A Baixo MGW > 25 t R45

A Alto MGW ≤ 25 t R45

A Alto MGW > 25 t R30

B Baixo MGW ≤ 15 t R60

B Baixo MGW > 15 t R45

B Alto MGW ≤ 15 t R45

B Alto MGW > 15 t R30

C Alto a) MGW ≤ 15 t R45

C Alto a) MGW > 15 t R30

D Alto/Baixo b) MGW ≤ 10 t R45

D Alto/Baixo b) MGW > 10 t R30

E Baixo MGW ≤ 15 t R60

E Baixo MGW > 15 t R45

E Alto MGW ≤ 15 t R45

E Alto MGW > 15 t R30

a) Tipo C não tem exigências para cálculos de cargas de impacto,

ver notas em 3.6.2 e 3.6.3 e devem ser consideradas como

Unidades PO de risco “Alto”.

b) R60 (R45 para MGW > 10 t) pode ser aplicável se a

documentação da avaliação de risco for “Baixo” e a integridade

estrutura principal da Unidade PO não for sensível a danificação.

3.4 Análise e critérios de aprovação

3.4.1 Métodos de Cálculo

Ao fazer análises de projeto para verificação de resistência estrutural, abordagens alternativas serão aceitas. Assume-se que a abordagem de

cálculo inclua detalhes críticos de forma aceitável, e seja representativo para o carregamento e para condições de suporte da Unidade.

Somente a estrutura primária deverá ser incluída nos cálculos de projeto. A resistência dos elementos estruturais pode ser calculada usando

o cálculo manual, análises de vigas tridimensionais ou modelagem de elemento finita.

3.4.2 Combinações de Carga

As unidades PO devem ser calculadas/analisadas por todas as combinações de cargas relevantes. Orientações em combinações de carga

estão inclusos nas seções de cargas de projeto. Ver também 3.5.2.

21 Norma para Certificação – 2 7-3 Junho / 2006

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3.4.3 Esforços Permissíveis

As cargas de projeto definidas nesta seção não devem produzir esforços equivalentes em Von Mises, σe excedendo: σe = 0,85 x Re

Nota de Orientação:

σe = 0,85 x Re também é válido para cargas “tipo acidental” caso a magnitude específica dessas cargas tenha sido ajustada em

conformidade.

---f-i-m---d-a---N-o-t-a—d-e—O-r-i-e-n-t-a-ç-ã-o—

Para esforços permissíveis em alumínio, refere-se à Seção 4.2.1 da Norma para Certificação da DNV 2 7-1 – Contêineres Marítimos.

Outros materiais podem ser aprovados após análise especial.

.

Nota de Orientação:

O método Von Misses de cálculo de esforços equivalentes de projeto especificado na seção 3 pode ser substituído pelo método

principal de esforços, definido no Manual AISC de construção do aço ASD. Caso o método principal seja escolhido, todos os

cálculos nas seções notadas abaixo devem ser feitas pelo método principal de esforços. O acréscimo de 1/3 não é permitido em

nenhuma condição de carga.

---f-i-m---d-a---N-o-t-a—d-e—O-r-i-e-n-t-a-ç-ã-o—

3.4.4 Resistência a torção

Todas as placas e membros sujeitos à compressão devem ser analisados para torção. A torção permitida deve ser calculada baseada em uma

Norma reconhecida aplicando esforço elástico distribuído.

O fator de esforço máximo permitido deve ser 0.85.

3.4.5 Solda

A resistência da solda deve ser baseada na área nominal da solda e intensidade da tensão produzida pela carga de projeto. A resistência

permissível para a solda deve ser a estabelecida na Seção 3.4.2 multiplicada pelos seguintes fatores de redução:

- 0,5 para solda de filete

- 0,75 para solda com penetração parcial mais solda de filete, onde a área da garganta da solda de filete é igual ou menor que a área de

resistência da solda com penetração parcial.

- 1,0 para soldas com penetração total.

3.4.6 Desvios

Deve ser documentado que os desvios nas Unidades PO e membros da Unidade por qualquer condição de carga não irão:

A) Ser maiores do que o especificado (caso aplicável) pelo proprietário/comprador da unidade PO.

B) Complicar o manuseio seguro da Unidade PO.

C) Apresentar cargas inaceitáveis em equipamentos devido a desvios em seus suportes.

D) Membros desviados devido a impactos de cargas não irão danificar o carregamento.

3.4.7 Espessura mínima do material

A espessura mínima do material está especificada em 3.2.2 para garantir a durabilidade e resistência mínima contra danos no projeto de

Unidades PO Portáteis.

3.4.8 Estabilidade contra tombamento

O projeto de transporte de carga marítima, ver 3.7 não deve causar elevação em nenhuma quina da unidade PO. Caso necessário, a elevação

pode ser prevenida com amarras, ver 3.7.3.

Para garantir estabilidade adequada antes do içamento (e após remover as amarras) a unidade PO deve normalmente ser estável

considerando os seguintes ângulos de inclinação:

- Classe Operacional R60: 30°

- Classe Operacional R45: 23°

- Classe Operacional R30: 15°

22 Norma para Certificação – 2 7-3 Junho / 2006

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Em casos onde os critérios acima não coincidem, o procedimento operacional deve descrever ações apropriadas incluindo o ângulo de

inclinação. O ângulo de inclinação aceitável deve neste caso ser tomado como no máximo ½ do ângulo de inclinação do projeto.

Nota de Orientação:

Também nestes casos é recomendado que o ângulo de inclinação máximo esteja indicado na unidade PO.

---f-i-m---d-a---N-o-t-a—d-e—O-r-i-e-n-t-a-ç-ã-o—

3.4.9 Carga Máxima (MGW)

A carga máxima (massa), MGW é definida como MGW = T + P , onde;

- T é o peso da tara da Unidade PO. O peso pode ser encontrado pesando-se a unidade, ou documentado por uma estimativa razoável

conservativa do peso.

- P é a carga máxima permitida pela unidade. Normalmente, a carga será conhecida para o equipamento que precisará ser pesado ou

documentado por uma estimativa razoável conservativa do peso.

3.4.10 Aplicação de Carga

A carga de projeto deve ser aplicada mais precisamente possível. A carga deve ser distribuída entre os membros e juntas de acordo com a

distribuição de massa na unidade portátil. Cargas de equipamentos devem ser cuidadosamente avaliadas, ver 3.4.11 abaixo.

3.4.11 Equipamentos e suportes

A montagem do equipamento, ou detalhes de encaixe instalados na Unidade PO devem ser projetados para suportar o máximo de cargas

dinâmicas durante o transporte e içamento, calculado de acordo com as equações relevantes nas seções 3.5, 3.6 e 3.7. MGW deve ser

substituído pelo peso do equipamento nas equações.

3.5 Cargas de Projeto – Içamento

3.5.1 Base da carga de projeto

A carga de projeto em todos os elementos em um içamento com eslingas deve ser calculado baseado em F (kN) onde F seja maior que FAir

e F Sub (caso aplicável). As definições abaixo se aplicam:

Para todas as unidades PO: FAir = DF x MGW x g

Onde o fator de projeto, DF, é definido de acordo com a classe operacional e MGW na tabela 3-4:

Tabela 3-4 Fatores de Projeto - DF

Classe Operacional MGW < 50 Ton MGW ≥ 50 Ton

R60 1.4 + 0.8 x √50 /MGW 2.2

R45 1.4 + 0.6 x √50 /MGW 2.0

R30 1.4 + 0.4 x √50 /MGW 1.8

Para Unidades PO submarinas: FSub = 2.5 x MGW x g pode ser usada, mas também ver 3.11.

3.5.2 Aplicação de cargas de projeto

Para condições normais de içamento, o cálculo/análise de resistência da carga do projeto para a unidade PO deve ser baseada em F.

Nota de Orientação:

Forças/Pressões dos membros combinadas com forças/pressões devido a impactos horizontais devem ser calculados com base no

MGW. Pressões devido a impacto vertical não precisam ser combinadas com pressões de outros tipos de carga.

---f-i-m---d-a---N-o-t-a—d-e—O-r-i-e-n-t-a-ç-ã-o—

Efeitos de torção devem ser consideradas para unidades PO para casos e membros relevantes, ver 3.5.3 para detalhes.

Projetos de pontos de içamento, conexões e qualquer elemento para suporte de içamento devem ser baseados na RSF, ver 3.5.4. No plano

(3.5.4) ou fora do plano (3.5.5) devem ser considerados para estes elementos.

23 Norma para Certificação – 2 7-3 Junho / 2006

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3.5.3 Efeito de torção

A unidade PO deve ser analisada para imprecisões no comprimento da eslinga.

A estrutura da Unidade PO que está sujeita a teste de içamento por 2 pontos devem ser efetuados considerando no mínimo uma eslinga

defeituosa. A carga de projeto neste caso deve ser tomada como igual a 0.6 x F para a estrutura.

Nota de Orientação:

Projeto dos pontos de içamento (cargas) podem ser baseados na condição normal de içamento, ver 3.5.4 e 3.5.5

---f-i-m---d-a---N-o-t-a—d-e—O-r-i-e-n-t-a-ç-ã-o—

Para unidades PO que não estrão sujeitas a teste de içamento de 2 pontos, a condição normal de içamento deve ser considerada para

corrigir o efeito de de comprimentos imprecisos de eslingas. Entretanto, se o controle adequado com as eslingas aplicadas não for o

esperado durante a vida útil da Unidade PO, os cálculos baixo devem ser inclusos nos cálculos do projeto.

3.5.4 Olhais – No plano

A carga para os pontos de içamento para içamento no plano é igual a força resultante da eslinga (RSF) no olhal. Listados abaixo a carga de

projeto cobre o içamento normal e os casos de torção de carga mencionados em 3.5.3.

Para içamento em único ponto RSF = 1.4 x F

Para eslingas com 2, 3 oiu 4 pernas sem as barras de espaçamento, a força resultante da eslinga (RSF) em cada olhal deve ser calculada

baseada na seguinte equação:

RSF = 1.2 x SKL x PL x F

Cos(v)

Onde:

v = Ângulo entre a perna da eslinga e o vertical. Para conjuntos de eslinga com 2, 3 ou mais pernas, v ≤ 60°

SKL = Fator de torção de carga devido aos desvios do comprimento da eslinga. Devem ser tomados como no mínimo 1.25

(presumindo que o comprimento da esliga está adequadamente controlado) para conjuntos de eslingas com 4 pernas e 1.1 para

conjuntos com 2, ou 3 pernas.

PL = Porcentagem de carga em F no olhal mais carregado. Qualquer incerteza no CoG deve ser incluída no cálculo de PL, presumindo

posições extremas de CoG.

Nota de Orientação:

Para um conjunto de eslingas simétrico duplo com 4 pernas, e nenhuma incerteza de CoG, PL = 0.25 (25%)

---f-i-m---d-a---N-o-t-a—d-e—O-r-i-e-n-t-a-ç-ã-o—

Para conjuntos com mais de 4 pernas, barras de espaçamento e/ou v > 60°, a força resultante da eslinga (RSF) em cada olhal deve ser

calculada baseada na equação abaixo:

RSF = 1.2 x PL x F

Cos(v)

PLSKL = Porcentagem da carga em F no olhal considerando todos os efeitos de carga (torção) devido a:

A) CoG extremo

B) Geometria do conjunto de eslingas

C) Desvios máximos da eslinga

D) Ângulo máximo do guincho (durante o içamento), ver 3.5.5, item C).

3.5.5 Olhais – Fora do plano

Cargas fora do plano em olhais estão sujeitas a:

A) Ângulos de projeto entre a eslinga e o olhal.

B) Imprecisões na fabricação do olhal e no projeto de conjunto de eslingas causando um ângulo diferente entre a eslinga e o olhal.

C) Diferença no ângulo entre o gancho do guindaste e o gancho central da unidade PO. Esta diferença pode dar-se:

a) ao transporte inclinado no deck da embarcação durante o içamento.

b) gancho não aprumado durante o içamento

c) cargas horizontais na Unidade PO de impactos

d) Caso seja Unidade PO submarina, cargas horizontais de ondas.

24 Norma para Certificação – 2 7-3 Junho / 2006

DET NORSKE VERITAS

A condição descrita em A) deve ser evitada.. Caso não seja, carga fora do plano devido a A) deve ser considerado para todas as classes

operacionais das unidades PO e projetos de conjuntos de eslinga.

Levando em conta o efeito de B), uma carga de 3% fora do plano deve ser aplicada na manilha.

Os ângulos do gancho abaixo devem ser considerados levando em conta o efeito de C) :

- Classe Operacional R60: 20°

- Classe Operacional R45: 15°

- Classe Operacional R30: 10°

Efeitos de carga fora do plano devido a C) podem ser eliminados pelo uso de conjuntos de eslingas de 3 ou 4 pernas se nenhuma delas se

afrouxar devido ao ângulo considerado.

3.5.6 Içamento pela empilhadeira

A carga de projeto em kN , FF, nas estruturas primárias para içamento por empilhadeira deve ser tirada por FF = 1.65 x T x g. Para

marcação de unidades PO com essas bolsas, ver 6.2.

3.6 Cargas de Projeto – Impacto

3.6.1 Geral

Cargas de impacto podem ocorrer durante o içamento ou posicionamento da unidade PO, e elas são resultado de velocidade relativa entre o

deck da embarcação e a carga içada. Cargas de impacto ocorrem aleatoriamente e tem curta duração. Devido a incertezas nos parâmetros,

não é considerado viável calcular essas cargas com precisão. Portanto, nesta Norma, cargas de impacto estão adequadamente descritas

pelas exigências em 3.6.2 e 3.6.3.

3.6.2 Impacto Horizontal

Os membros primários devem ser capazes de suportar uma carga de impacto horizontal em qualquer ponto. Onde for relevante, a tensão do

impacto deve ser combinada com a tensão do içamento baseada na MGW da unidade PO. Nota-se que o limite de tensão e deflexões

permissíveis por essas cargas são dados em 3.4.3.

A força do impacto pode atuar em qualquer direção horizontal nos cantos da unidade PO. Em todos os lados da unidade PO, a carga age

perpendicularmente a superfície.

Os valores abaixo devem ser usados para cargas de impacto estáticas para colunas de canto e trilhos inferiores.

- R60 & R45 : FHI = 0.08 x teste de carga na Tabela 5-2

- R30 : FHI = 0.05 x teste de carga na Tabela 5-2

Para estruturas de fundo, ou lateral e trilhos superiores/canto com cargas de projeto reduzidos, FHIR = 0.06 x FHI se aplica.

Nota de Orientação:

Para membros expostos em um skid, sem armações (Unidades Tipo B) apenas impactos nos trilhos inferiores/skid se aplicam.

Unidades Tipo C não são estruturadas para resistir a impactos laterais e estes critérios não precisam ser avaliados na análise de

projeto. Esta unidade PO deve ser manuseada como uma evento de transporte planejado e considerar o içamento e arrumação durante

o transporte.

---f-i-m---d-a---N-o-t-a—d-e—O-r-i-e-n-t-a-ç-ã-o—

Para uma unidade PO que não será transportada em conjunto com outras unidades ou foi projetado para trabsporte único, 50% da definição

acima de FHI e FHR deve ser aplicado.

3.6.3 Impacto Vertical

Impactos verticais devem ser calculados de acordo com os pontos 1) e 2) abaixo:

1) Unidades PO de classe operacional R45, R60 e R60-SE devem ser capazes de suportar impactos nos cantos em uma superfície plana.

Isso pode ser simulado pelo teste descrito em 5.3 ou por cálculo. Forças da inércia agindo em partes elevadas devem ser registradas.

2) Unidades PO devem também ser verificadas para carga de impacto que podem agir em qualquer ponto dos cantos externos que possam

bater caso a unidade PO não seja posicionada em uma superfície plana.: FVI = 0.08 x F. O limite de tensão e deflexões permissíveis para

essas cargas são dados em 3.4.

25 Norma para Certificação – 2 7-3 Junho / 2006

DET NORSKE VERITAS

Nota de Orientação:

Alguns projetos de Unidades PO (Tipo C e maioria de alguns Tipo E) não serão estruturalmente capazes de suportar impacto vertical

e os critérios de projeto acima devem ser evitados para estas unidades. A classe operacional deve ser selecionada de acordo e um

procedimento de manuseio apropriado deve ser avaliado.

---f-i-m---d-a---N-o-t-a—d-e—O-r-i-e-n-t-a-ç-ã-o—

3.7 Transporte Marítimo

3.7.1 Geral

A resistência incluindo suportes de equipamentos, e estabilidade de todas as Unidades PO deve ser verificada para cargas de acordo com

acelerações máximas e pressão do vento que possa ocorrer durante o transporte. Também pode ser aplicável considerar forças da pressão

do mar, ver 3.7.2 GN. Caso seja desconhecido, suposições realistas considerando as condições do suporte e amarração marítima, devem ser

feitas. Ver 3.4 para critérios de aprovação.

3.7.2 Forças de projeto

As acelerações podem, caso relevantes, ser baseadas em cálculos de movimento para o transporte em embarcações, posicionamento (e

direcionamento) da unidade PO na embarcação e condições máximas de clima/onda. Fatores apropriados de projeto considerando a tensão

permissível dada em 3.4.3, podem ser aplicados.

Nota de Orientação:

Os fatores de projeto e limitações de transporte a serem anotados na unidade PO devem ser acordados com a DNV em cada caso.

---f-i-m---d-a---N-o-t-a—d-e—O-r-i-e-n-t-a-ç-ã-o—

Caso não haja informação disponível, a carga de impacto horizontal devido aos movimentos da embarcação é:

FH = MGW x g

Deve ser considerada qualquer direção e em combinação com cargar verticais máximas e mínimas como definido abaixo:

FCmax = 1.3 x MGW x g

FVmin = 0.7 x MGW x g

Em adição, a força do vento horizontal de projeto de 1.0 kN/m² deve ser considerada.

Nota de Orientação:

Esta Norma não inclui forças de projeto específicas para a unidade PO devido à movimentação do mar. Entretanto, a pressão do mar

(devido a movimentação) pode induzir grandes forças e caso estas não seja definidas/aplicadas pode ser necessário considerar o

posicionamento da PO na embarcação de transporte. Ver também 1.2.1 e 1.2.1 Forças de projeto para pressão do mar podem ser

baseadas nas exigências para o deck. Ver DNV Regras de Embarcações, Pt 3 Cap 1 Sec 10 C.

---f-i-m---d-a---N-o-t-a—d-e—O-r-i-e-n-t-a-ç-ã-o—

3.7.3 Fixação e amarração a bordo

Detalhes de fixação para projeto de Unidades PO não são parte do escopo desta norma.

Nota de Orientação:

A DNV supõe que todas as exigências para fixação marítima será avaliada por cada transporte considerando particularidades das

embarcações, posicionamento da unidade PO, rota de transporte e condições climáticas esperadas.

---f-i-m---d-a---N-o-t-a—d-e—O-r-i-e-n-t-a-ç-ã-o—

26 Norma para Certificação – 2 7-3 Junho / 2006

DET NORSKE VERITAS

Unidades PO para transportes múltiplos e especialmente para unidades PO que possam se tornar instáveis durante o transporte marítimo

deve ter pontos adequados para amarração.

As cargas de projeto para pontos de amarração devem ser baseadas em:

A) A MGW da unidade PO e acelerações de projeto aplicáveis, ver 3.7.2.

B) Número e posição (relativa ao CoG da unidade PO) dos pontos de amarração.

C) Direções definidas (de alcance) das amarrações

D) Fricção zero entre a unidade PO e o deck. Se forem transportados apenas em decks de madeira, uma fricção de 0.3 deve ser

considerada.

E) Um fator de projeto de 1.3 para garantir a possibilidade de carga mal distribuída em um sistema indeterminante e/ou adicional de

segurança caso seja determinante.

Nota de Orientação:

É recomendável que a carga permissível (sem os fatores de projeto 1.3) e amarração permissível sejam indicadas claramente na

unidade PO.

---f-i-m---d-a---N-o-t-a—d-e—O-r-i-e-n-t-a-ç-ã-o—

3.8 Pontos de Içamento

3.8.1 Geral

Unidades devem possuir pontos de içamento robustos com ampla segurança contra falhas, como:

- Falha de material ou solda

- Sobrecarregamento

- Carregamento em direção não intencionada

- Avaria por impacto

- Encaixe/içamento inapropriado (manilhas)

Os propósitos acima serão obtidos se forem aplicados olhais de suspensão que seguem as exigências nas sub-seções 3.8.2 até 2.8.5.

Projetos alternativos podem ser usados caso apresentem segurança maior ou melhor. Caso munhões de içamento sejam usados, a

possibilidade de desconexão acidental do conjunto de eslingas deve ser devidamente considerado.

Exigência de materiais para pontos de içamento são dados em 3.2.4.

3.8.2 Força estrutural

A força aceitável nos pontos de içamento deve ser documentada para as cargas de projeto definidas em 3.5.4 e 3.5.5.

A distribuição de forças dos olhais pelas estruturas não deve exceder a tensão permissível na estrutura. Reforço localizado pode ser

necessário.

Orientações sobre como calcular olhais são dadas no Apêndice A.

3.8.3 Posição dos olhais

Olhais devem estar localizados nos lugares mais práticos para que:

- Não fiquem protuberantes para fora dos limites verticais da Unidade PO.

- As cargas nas pernas da eslinga sejam iguais.

- O risco de enganchar a eslinga na unidade PO ou no seu conteúdo seja insignificante.

- Garanta estabilidade adequada no içamento. Ver também 3.11.3 item E.

3.8.4 Exigência geométricas dos olhais

O raio externo do olhal não deve ser menor do que o diâmetro do pino.

A espessura do furo do olhal não deve ser menor do que 75% da parte de dentro da manilha adequada para o RSF do olhal.

O diâmetro do furo do olhal deve ser cuidadosamente selecionado para que o diâmetro da manilha caiba. Para propósitos de força, a

diferença no furo e no diâmetro do pino deve ser a menor possível , mas o diâmetro máximo do pino incluindo a tolerância deve ser

considerado para garantir que o pino caberá no furo.

Para olhais com cargas fora do plano significantes, é recomendável que o diâmetro do pino da manilha não seja menos que 94% do furo

do olhal.

Os diâmetros do pino da manilha e do furo do olhal devem/podem ser aplicados nos cálculos de força. Ver apêndice A.

27 Norma para Certificação – 2 7-3 Junho / 2006

DET NORSKE VERITAS

3.8.5 Olhais forjados

Parafusos com olhais para máquinas do tipo com batente ou forjados podem ser aceitos para casos de transporte único. A resistência do

olhal de suspensão deve ser de pelo menos 3 vezes o limite de carga de trabalho. O limite de carga de trabalho do parafuso com olhal deve

ser igual ou maior do que a SRF. A redução de capacidade dos parafusos com olhal devido a cargas irregulares deve ser feita de acordo

com a recomendação do fabricante. O olhal de suspensão e/ou porca deve estar positivamente presa para evitar perda acidental da junta

roscada.,

Nota:

As exigências das propriedades relacionadas à temperatura de projeto também se aplica a esses tipos de olhal de suspensão.

---f-i-m---d-a---N-o-t-a---

3.9 Detalhes de projeto

3.9.1 Acessórios de canto ISO

Caso seja benéfico, unidades PO podem ter acessórios de canto de aocrdo com a ISO 1161 no topo e na base para amarrações. Contudo,

como esses acessórios não são originalmente projetados para as condições encontradas ao se fazer um içamento em mar aberto, eles não

devem ser usados para esse fim.

3.9.2 Drenagem

Como as depressões e reentrâncias na estrutura podem acumular líquidos, deve ser previsto meio de drenagem.

3.9.3 Bolsas de empilhadeira

Unidades PO devem ter um conjunto ou mais de bolsas de empilhadeira na estrutura inferior. Em alguns casos, os itens abaixo se aplicam:

A) A abertura máxima das bolsas de empilhadeira deve ser de 200 mm x 90 mm

B) As bolsas de empilhadeira devem estar localizadas de modo que o container fique estável durante o transporte na empilhadeira. O

comprimento, altura e profundidade da Unidade PO (T caso esteja vazia) devem ser levados em conta.

C) Bolsas de empilhadeira devem atravessar a base da unidade e ter lados e topo fechados.

D) As bolsas devem estar localizadas o mais separadas possível considerando a geometria da unidade PO e caso aplicável, as dimensões

dos garfos de empilhadeira.

Nota de Orientação:

A tabela 3-5 indica as distâncias mínimas recomendadas. Para unidades PO com CoG bem definidos em condições de carga, a

distância mínima recomendada para a unidade vazia pode ser considerada para a unidade com carga.

Tabela 3-5 Distâncias recomendadas para bolsas de empilhadeira e limitações operacionais

Comprimento L da unidade PO (m) Dist. Mín. entre o centro das bolsas Comentários

L < 6 25% de L, mínimo 900 Manuseio com carga

900 Manuseio vazio, apenas.

6 ≤ L ≤ 12 25% de L, mínimo 2050 Manuseio com carga

15% de L Manuseio vazio, apenas.

12 < L ≤ 18 2050 Manuseio vazio, apenas.

L > 18 - Sem bolsas

---f-i-m---d-a---N-o-t-a—d-e—O-r-i-e-n-t-a-ç-ã-o—

A face inferior das bolsas de empilhadeira devem ser todas fechadas ou ter aberturas parciais. Tais aberturas não podem estar no caminho

das vigas inferiores ou a menos de 200 mm no interior dessas vigas.

Nota de Orientação:

Aberturas na parte de baixo das bolsas de empilhadeira facilitam a inspeção e manutenção, e reduz o risco de objetos soltos ficarem

retidos nas bolsas, que podem consequentemente cair durante o içamento. Posicionando as bolsas mais afastadas do chão reduz o

risco do garfo pegar pedras e terra. Aberturas devem ter o tamanho e localização ideal para minimizar o risco dos garfos penetrarem

ou agarrarem na abertura.

---f-i-m---d-a---N-o-t-a—d-e—O-r-i-e-n-t-a-ç-ã-o—

28 Norma para Certificação – 2 7-3 Junho / 2006

DET NORSKE VERITAS

Aberturas na parte de baixo podem ser danificadas pelos garfos de empilhadeira. Isso deve ser levado em conta no projeto e quando houver

inspeção nos containers.

A área de deformação no trilho inferior deve ser suficiente levando em conta a redução vertical no caminho dos garfos de empilhadeira. Se

houver algum estreitamento adicional nas vigas inferiores, deve-se estender no mínimo 100 mm pra fora da abertura da bolsa de cada lado

e serem soldadas com solda de penetração total.

Nota de Orientação:

A área envolta das bolsas do garfo da empilhadeira pode ser danificada pelos garfos da empilhadeira. Estreitamentos, proteções ou

orientações nas aberturas das bolsas podem reduzir os danos às vigas

---f-i-m---d-a---N-o-t-a—d-e—O-r-i-e-n-t-a-ç-ã-o—

3.9.4 Portas e escotilhas

Este parágrafo não se aplica a Unidades do tipo “B” ou “C”. Portas e escotilhas, incluindo dobradiças e travas devem ser projetados para

pelo menos as mesmas forças horizontais da estrutura primária. As travas devem ser protegidas contra abertura acidental das portas durante

o transporte e içamento. Portas duplas devem ter pelo menos uma trava em cada porta, travando diretamente no alto e em baixo. O conjunto

da trava deve ser protegido para evitar destravamento por impacto. As portas devem poder ser presas na posição aberta quando a Unidade

estiver sendo descarregada. As portas podem possuir gaxetas para prover a Unidades de estanqueidade. As dobradiças devem ser protegidas

contra danos das cargas de impacto.

3.9.5 Pontos de reboque

Se houver pontos de reboque (pontos para manuseio sem içamento), eles devem:

- ser projetados para uma carga igual MGW

- ser colocados o mais baixo possível na estrutura.

3.10 Unidades PO com tanques

3.10.1 Aplicação

Esta Norma para Certificação não se aplica a tanques para serem usados para transporte de carga. Se aplica apenas para transporte de

tanques vazios com as seguintes exceções:

A) Em casos especiais, tanques com conteúdo residual podem ser permitidos.

B) Tanques de combustível (diesel) que são partes integradas da embalagem de transporte do equipamento podem ser parcialmente

preenchidos se forem devidamente protegidos contra impactos.

C) Para transportes únicos, tanques (parcialmente) preenchidos podem ser considerados na certificação.

O conteúdo máximo possível dos tanques deve ser incluído nos cálculos do MGW. Para tanques que transportam cargas, há uma referência

feita na Norma para Certificação DNV 2.7-1.

3.10.2 Características das Bases dos Tanques

Um tanque pode ser montado em uma embalagem estruturada, sobre um skid ou em suportes que forneçam estabilidade para não

tombarem. Tubulação, medições e outras características associadas são parte da embalagem. A embalagem deve estar de acordo com as

disposições desta Norma para Certificação, como resistência, resistência a impacto, etc., a menos que seja expressamente proibido pelo

código de projeto de tanque.

3.11 Aplicação Submarina

3.11.1 Geral

As exigências feitas nesta Norma DNV são baseadas na seguintes suposições:

A) O procedimento de instalação/içamento aplicadas garantem que não haja eslingas frouxas.

B) As exigências não cobrem a verdadeira função/uso submarina da unidade PO.

3.11.2 Condição de projeto

O peso efetivo da unidade PO e o fator de amplificação dinâmica podem variar durante o içamento submarino. O cálculo do peso efetivo

deve incluir possíveis casos de infiltração (quando içadas de fora da água) e possível sucção quando içadas do fundo do mar.

A pior combinação realística de amplificação efetiva e dinâmica deve ser considerada. Deve-se basear o as condições de projeto nos

seguintes fatores que resultam no fator de projeto total, 2.5 indicado em 3.5.1:

29 Norma para Certificação – 2 7-3 Junho / 2006

DET NORSKE VERITAS

A) DAF = 2.0

B) Peso (parcialmente) submerso é 0.9 x MGW.

C) Fator de Projeto Geral = 1.4

As condições de projeto aplicadas precisam ser verificadas contra a condição atual de instalação, ver 3.11.5.

3.11.3 Considerações de Projeto

As seguintes considerações de projeto devem se aplicar:

A) A relação entre a geometria da unidade PO e seu peso. Afim de evitar que a verificação final, ver 3.11.5 item A), resulte em limitações

de altura de onda (muito) baixas, os itens abaixo devem ser considerados:

a) A/MGWSub < 1.0 onde A é a área da unidade PO em m²

b) V/MGWSub < 2.0 onde V é o volume da unidade PO + volume/massa adicionada (água) em m³

B) Exigências de resistência estrutural, ver 3.11.1 e 3.11.4.

C) Exigências funcionais conforme definidas por especificação contratual.

D) Todos os membros preenchidos com ar devem ser projetados para máxima pressão hidrostática ou ventilação apropriada/preenchimento

com água devem ser garantidos.

3.11.4 Outras cargas de Projeto

Além disso, para embalagem para içamento básico, ver 3.5 e 3.11.1, os itens abaixo precisam ser considerados, caso aplicável:

A) Efeito de cargas de onda horizontal. O efeito de inclinação na unidade PO deve ser considerado.

B) Projeto local para cargas hidrodinâmicas.

C) Pontos de içamento para controle horizontal e de rotação.

D) Sistema de Orientação para posicionamento final

E) Recuperação de cargas

F) Pressão hidrostática, ver 3.11.3 D)

3.11.5 Aspectos Operacionais

Todas as limitações operacionais devem estar claramente indicadas na documentação do projeto da unidade PO. Limitações críticas devem

ser indicadas no certificado e marcadas na unidade PO. Tais limitações podem ser:

A) Instalação de altura/período de onda (caso aplicável). O contratante da instalação deve fazer uma tributação das limitações operacionais

aplicáveis baseadas na instalação atual da embarcação e procedimento.

B) Considerações especiais como, a unidade PO deve passar pela zona de espirro com inclinação.

C) Profundidade máxima permitida

D) Cargas máximas permitidas nos pontos de reboque e sistemas de orientação

F) Ângulos da eslinga permissíveis (alcance)

Meios de instalação na unidade PO como: marcação, barras de ROV, pontos de conexão de reboque, skid para sistema/equipamento de

monitoramento devem ser instalados conforme acordo.

4. Fabricação

4.1 Geral

A fabricação deve ser feita de acordo com os desenhos, especificações e procedimentos aprovados.

O fabricante deve apresentar um plano de qualidade para aprovação antes de a fabricação ser iniciada. Documentos de produção relevantes

(Ver Seção 4.4) também devem ser submetidos à aprovação antes do início da fabricação.

4.2 Materiais

Materiais utilizados em estruturas primárias devem ser fornecidos com “certificado de trabalho” equivalente ao certificado de inspeção de

tipo 3.1 como definido na EM 10204.

Durante a produção, e no produto final deve ser possível identificar os materiais utilizados na estrutura primária com sua documentação

correspondente Caso a marcação não seja visível no produto final, um registro deve ser mantido nos componentes para identificar e garantir

o rastreamento dos materiais.

30 Norma para Certificação – 2 7-3 Junho / 2006

DET NORSKE VERITAS

4.3 Solda

Soldadores e procedimentos de soldagem devem ser aprovados pela Sociedade Classificadora e devem estar de acordo com uma norma

reconhecida, por exemplo, ASME Seção IX, ANSI/ AWS D1.1, EN 287 e EN288 ou JIS.

Quando a aprovação dos procedimentos de soldagem e certificação de soldadores for feita por outras organizações independentes, por

exemplo, órgãos de certificação reconhecidos ou aprovados nacionalmente, o reconhecimento de tal certificação será avaliado caso a caso.

A Sociedade Classificadora, entretanto, se reserva o direito de solicitar verificação da aprovação quando julgar necessário. Tal verificação

pode incluir testes não-destrutivos adicionais e/ou testes de soldagem.

Especificações de procedimentos de soldagem, testes de qualificação de procedimentos de soldagem e aprovação de procedimentos de

soldagem devem estar de acordo com um uma norma reconhecida, por exemplo, a ASME, Seção IX, ANSI/ AWS D1.1, EN 287 e EN288

ou JIS.

Procedimentos de soldagem para materiais básicos não listados nas normas acima devem ser qualificados individualmente ou como um

grupo, baseado na soldabilidade, propriedades tração e composição. Os requisitos de qualificação da ASME, Seção IX ou EN288 devem

ser aplicados a essas qualificações adicionais.

4.4 END

4.4.1 Métodos

Métodos de teste não-destrutivo devem ser escolhidos com a devida atenção às condições que influenciam a sensibilidade dos métodos e ao

método de soldagem utilizado.

Soldas estruturais de todas as Unidades devem ser vistoriadas conforme estipulado nas colunas I e II da Tabela 4-1 após o teste de

fabricação (se necessário). Inspeções conforme estipulado nas colunas III e IV ou outras inspeções serão decididas pelo vistoriador da

Sociedade Classificadora caso a caso. Caso o método de inspeção requerido nas colunas III e IV não for aplicável, a extensão da inspeção

na coluna II pode ser acrescentada.

4.4.2 Quantidade

As soldas estão sujeitas a inspeção visual e teste não-destrutivo (TND). Todas as soldas devem ser 100% inspecionadas visualmente, a

menos que acordado doutro modo.

Os percentuais especificados se referem ao comprimento total da solda para cada montagem estrutural em questão. As categorias dos

elementos estruturais devem ser acordadas com a Sociedade Classificadora em cada caso.

Reparos frequentes devem resultar em grau maior de TND

4.4.3 Procedimentos do TND e operadores do TND

As especificações de procedimento para os métodos de avaliação não-destrutiva (AND) devem ser estabelecidas e seguidas. Todas as

instruções do AND devem ser aprovadas por um examinador nível III da ASNT TC-1A ou por um examinador qualificado por uma norma

equivalente.

Os operadores do TND devem ser capazes de realizar um teste operacional satisfatório nas condições de produção utilizando um

procedimento qualificado adequado para o método TND e as juntas soldadas em questão. Os operadores devem ser certificados de acordo

com um plano de certificação nacional ou ter as qualificações aceitas pela Sociedade Classificadora, num nível similar.

Os operadores do TND devem emitir relatórios descrevendo a qualidade da solda. Os relatórios devem distinguir claramente entre soldas

aceitas e rejeitadas, e informar o tipo, quantidade e localização dos reparos realizados para atender à norma de aceitação especificada. O

relatório de inspeção deve especificar os métodos de TND e os procedimentos utilizados incluindo todos os parâmetros de TND

necessários para uma avaliação adequada. O relatório deve ser aprovado por um examinador nível III da ASNT TC-1A ou por um

examinador equivalente.

4.4.4 Critérios de Aceitação de Solda

A solidez de juntas soldadas deve obedecer à norma especificada, regulamentações ou regras relevantes para aceitabilidade de defeitos de

solda.

Os critérios de aceitação estipulados podem ser modificados ou ficar mais rigorosos em certos casos, a critério da Sociedade Classificadora,

dependendo das condições locais de tensão e das limitações dos métodos de TND para determinar a localização e tamanho dos defeitos.

31 Norma para Certificação – 2 7-3 Junho / 2006

DET NORSKE VERITAS

4.5 Estrutura Secundária

O processo de fabricação deve garantir que a estrutura secundária fabricada seja erguida adequadamente para executar sua função

designada, como, prevenir que a carga caia da unidade PO ou prevenir que entre água na unidade.

4.6 Pintura e proteção anti-corrosão

As Unidades marítimas devem ser adequadas para o ambiente marítimo, por meio da construção, uso de material adequado e/ou proteção e

pintura anticorrosiva.

Os tetos permanentes de todas as Unidades, destinados ao acesso, incluindo os construídos com chapa corrugada, devem receber uma

camada permanente de antiderrapante. Nota de Orientação:

Aço: As superfícies a serem pintadas devem receber tratamento com jateamento a SA 2 ½ de acordo com a ISSO 8501-1. Primers comerciais devem

ser à base de zinco inorgânico / etil / silicato ou equivalente. A tinta deve ter boa aderência, ser resistente ao desgaste e ter durabilidade.

Alumínio: O tratamento da superfície normalmente não é necessário para alumínio. As superfícies a serem pintadas devem receber tratamento com jateamento a SA 2 ½. O primer deve ser à base de vinil ou epóxi.

--F-i-m—d-a—n-o-t-a—d-e—o-r-i-e-n-t-a-ç-ã-o--

4.7 Documentação de Produção

4.7.1 Base para certificação A certificação de cada Unidade deve ser baseada na seguinte documentação, que é mantida pelo fabricante:

— desenhos, incluindo um desenho do arranjo geral;

— unidade e cálculos de resistência do item;

— certificado de aprovação do projeto (DVR ou TAC);

— documentação do material;

— qualificações do procedimento de soldagem (WPQ);

— especificações para procedimentos de soldagem (WPS);

— certificados para soldadores;

— relatório da rastreabilidade dos materiais;

— relatório da inspeção de produção;

— relatório do controle dimensional;

— relatório do teste não-destrutivo (TND);

— relatório do teste de protótipo;

— relatório dos ensaios;

— relatório da inspeção final.

Partes dessa documentação deve estar inseridas em um dossiê “Como Construído” que deve ser entregue juntamente com a Unidade. (Um

dossiê pode cobrir um lote de Unidades idênticas.)

4.7.2 Dossiê As Built

O dossiê “Como construído” deve incluir, pelo menos:

— desenho do arranjo geral;

— documentação do material;

— especificações para procedimentos de soldagem (WPS);

— relatório da rastreabilidade dos materiais;

— relatório da inspeção de produção;

— relatório do controle dimensional;

— relatório do teste não-destrutivo (TND);

— relatório dos ensaios;

— relatório da inspeção final.

— certificado da DNV para a Unidade, a saber, “Unidade Marítima Portátil” ver formulário 40.01a.

Os diversos relatórios podem ser combinados conforme o caso.

Tabela 4-1 Testes Não-Destrutivos para Soldas Estruturais

Categoria do item, Ver 1.4.5

Tipo de Junta

Tipo de Exame

I Exame

Visual

II Exame de Partícula

Magnética 1)

III

Exame de Ultrassom 2)

IV

Exame Radiográfico

Primário-Essencial

Solda de Topo

Juntas em T - Soldas de penetração total Juntas em T - Soldas de penetração parcial e filete

100%

100%

100%

20%

100%

100%

100%

100%

-

10%

-

-

Primário-Outro

Solda de Topo

Juntas em T - Soldas de penetração total Juntas em T - Soldas de penetração parcial e filete

100%

100% 100%

Spot3)

20% 100%

20%

20% -

10%

- -

2. Secundário Todos os tipos 100% Spot 3) Spot3) Spot 3) 1) Exame de tinta penetrante deve ser usado quando o exame de partícula magnética não for possível.

2) Dependendo da espessura e geometria do material.

3) Spot significa exame aleatório de a critério do examinador.

32 Norma para Certificação – 2 7-3 Junho / 2006

DET NORSKE VERITAS

5 Testes

5.1 Extensão dos Testes

Um programa de testes deve ser acordado com a DNV para cada unidade PO ou série de unidades.

O programa deve incluir o teste de protótipo, ver 5.2 e 5.3 e caso aplicável, o teste de produção, ver 5.4. A extensão dos testes deve ser

baseado na tabela de orientação 5-1.

Tabela 5-1 Extensão dos Testes

Classe Teste de içamento? 2 pontos? Drop Test?

R60 e R45 Sim Sim Ver 3.6.3

R30 Sim Não Não

R60-SE Sim1) Sim1) Ver 3.6.3

R45-SE Sim1) Não Não

R30-SE Sim1) Não Não

!) Este teste deve ser substituído por um fator de projeto adicional, ver 5.2.5.

Nota de Orientação:

Testes de protótipo não devem danificar a unidade PO. Entretanto, nenhum protótipo especial deve ser construído para o teste

--F-i-m—d-a—n-o-t-a—d-e—o-r-i-e-n-t-a-ç-ã-o—

5.2 Teste de Protótipo – Içamento

5.2.1 Extensão dos Testes

O teste de carga deve imitar a distribuição de massa da unidade PO o mais razoavelmente possível. Ver DNV 2.7-1 para mais informações;

Nota: Aconselha-se que o Peso Bruto Máximo seja verificado através de pesagem antes que um teste de içamento seja feito, para evitar repetidos

testes de carga.

---F-i-m---da---N-o-t-a---

A unidade PO deve ser içada por um conjunto de içamento com ângulo igual ao ângulo do projeto. Testes de içamento devem ser feitos

devagar e com cuidado sem nenhuma aceleração significante. O içamento deve ser mantifo por 5 minutos antes que as medidas seja tiradas;

5.2.1 Critérios de Aceitação

Todas as soldas de juntas essenciais, ver 1.4.5, devem ser cuidadosamente passar por exame visual depois que o teste estiver completo.

Pelo menos 20% das soldas mais tensionadas devem ser testadas por TND. Defeitos não são aceitáveis. Após o içamento não poderá haver

deformações permanentes.

As deflexões durante o içamento podem ser aceitas caso sejam consideradas razoáveis a olho nu. Caso limitações de deflexões sejam

precisas, ver 3.4.6, os itens abaixo se aplicam.

A) Critérios aceitos para deflexões devem ser aplicados

B) Deflexões devem ser monitoradas durante o teste de içamento.

5.2.3 Içamento em todos os Pontos

Unidades PO devem passar por teste de carga com a carga de acordo com a Tabela 5-2. Para unidades PO com 4 pontos de içamento , o

teste de içamento em todos os pontos pode em alguns casos ser substituído pelo içamento por 2 pontos na diagonal.

Tais modificações nos testes devem estar em acordo com a DNV e sujeitas a cálculos de projeto indicando que o teste por 2 pontos é

sufuciente.

Unidades menores ou iguais a 25 toneladas devem sofrer um teste de carga com fator de sobrecarga de 2,5 x MGW (Peso Bruto

Máximo). Para unidades de 25 a 50 toneladas o fator de sobrecarga será escolhido dentre os da Tabela 3-3.

Tabela 5-2 Fatores Teste de Carga para içamentos em todos os

pontos: Peso Bruto Máximo (MGW) Fator de Teste de Carga

Menor ou igual a 25

toneladas Mínimo de F e 2,5 x MGW x g

De 25 a 50 toneladas [1 – 0.01 x (MGW1) – 25)] x F

Acima de 50 toneladas 0.75 x F

Norma para Certificação – 2 7-3 33 Junho / 2006

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5.2.4 Içamento por 2 pontos (Teste de içamento diagonal)

Unidades com quatro olhais de suspensão que necessita, de teste de içamento por 2 pontos devem ser içadas a partir de 2 olhais de

suspensão localizados diagonalmente. Para estruturas mão simétricas, ou que o içamento por 2 pontos substitua o de 4 pontos, ambas

diagonais devem ser testadas.

O teste de carga deve ser tomado com o mínimo de 0.6 F e 1.5 MGW x g para todo MGW.

Após o içamento não deve haver deformação permanente.

5.2.5 Exceções para transporte único

Unidades destinadas a um único içamento para instalação ou descomissionamento não requerem testes de içamento se as cargas de

projeto forem aumentadas por um fator de 1,3.

Caso surja uma circunstância que necessite um segundo transporte para uma Unidade, o içamento relacionado pode ser aceito a critério

de um vistoriador da DNV, após criteriosa inspeção visual e avaliação não-destrutiva.

5.3 Teste de protótipo – Impacto

5.3.1 Geral

Teste de impacto é opcional, ver tabela 5-1 e 3.6.3.

5.3.2 Testes alternativos, procedimentos e precauções

A Unidade, com um peso interno de teste correspondente à carga útil P, deve ser solta (alternativa 1) ou abaixada (alternativa 2) sobre o

piso de concreto ou outra estrutura rígida de uma oficina. O piso da oficina deve estar coberto com pranchas de madeira com espessura

não maior que 50 mm.

Advertência: Este teste pode causar tremores em edificações.

A Unidade suspensa deve ser inclinada de forma tal que lado da parte inferior e elemento terminal conectado ao canto inferior mais baixo

forme um ângulo não inferior a 5º com o piso. Entretanto, a maior diferença de altura entre o ponto mais alto e o mais baixo da parte

inferior dos cantos da Unidade marítima não precisa ser maior do que 400 mm.

O canto sofrerá o impacto deve ser a único que se espera que tenha a menor rigidez. Não deve ocorrer nenhum dano significativo. Trincas

nas soldas e deformações menores podem ser reparadas.

Caso a unidade PO contenha equipamento delicado, o teste deve ocorrer antes dos itens serem instalados.

5.3.3 Alternativa 1: Teste de Queda

Este teste deve simular o peso bruto máximo final da Unidade. Cargas internas iguais à carga útil (P) ou equipamento omitido devem ser

suficientemente presos e a Unidade deve ser inclinada conforme instruído acima. A Unidade deve ser suspensa por um gancho de desengate

rápido. Quando solta, a unidade deve cair livremente pelo menos 5 cm para lhe dar velocidade no impacto inicial de, pelo menos, 1m/s.

5.3.4 Alternativa 2: Teste de Abaixamento

Cargas internas possíveis iguais à carga útil (P) ou equipamento omitido devem ser suficientemente presos e a Unidade marítima deve ser

inclinada conforme instruído acima. A Unidade deve ser abaixada até o piso a uma velocidade constante, não inferior a 1,5 m/s.

5.4 Teste de produção

5.4.1 Teste de içamento

Desde que a regra de isenção dada no 5.2.5 não se aplique, algumas Unidades devem ser submetidas a teste de resistência durante a

produção. Um teste de içamento em todos os pontos deve ser realizado. O número de Unidades a serem testadas deverá ser acordado

antecipadamente e dependerá do número total na série de produção. Unidades para teste devem ser escolhidas aleatoriamente e depois que

a produção de um lote for acabada.

A Tabela 4-2 pode ser utilizada como um guia para decidir sobre o número de Unidades a serem testadas.

Tabela 4-2 Teste de Fabricação

Número total na série Número a ser testado 1)

1 – 5 1

6 – 10 2

11 – 20 3

21 – 40 4

> 40 10% 1) Incluindo o teste de protótipo.

5.4.2 Teste de Impermeabilidade

Se um tipo de Unidade for especificado como sendo estanque ao tempo, os seguintes testes de estanqueidade ao tempo devem ser feitos:

Para o protótipo e 10% das Unidades numa série de produção, este teste deve ser feito com água, conforme descrito na cláusula 6.14,

ISO1496/1 “Teste Nº. 13 Impermeabilidade”.

Para as Unidades restantes, o teste com água poderá ser substituído por testes simples de luz, utilizando o seguinte procedimento:

Norma para Certificação – 2 7-3 34 Junho / 2006

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Um vistoriador deve entrar na Unidade ou contêiner. As portas são então fechadas, e o inspetor se acostumará à escuridão por pelo menos 3

minutos antes que uma luz forte seja acesa sobre todas as superfícies externas.

O interior deverá estar livre de qualquer penetração de luz visível.

6 Marcação

6.1 Geral

A marcação deve estar localizada em um local eminente. A localização e elevação devem permitir que as placas de marcação e texto sejam

facilmente lidos por uma pessoa que esteja em pé ao lado da unidade.

Para unidades PO de içamento único, as exigências para marcação devem ser acordadas com a DNV.

6.2 Classe Operacional e Marcação de Segurança

As informações abaixo devem ser exibidas em pelo menos duas localizações em caracteres de cor contrastante, não menores que 50mm de

altura:

A) A identificação da Classe Operacional 2.7-3 (ver 3.3.3)

B) O MGW, e se aplicável, a tara e a carga útil

C) Se a unidade precisar ser manuseada de acordo com um procedimento de operação específico, deve ser indicado com “Restrições

Operacionais” escrito.

D) Quando uma Unidade possuir encaixes para empilhadeira projetados para manuseio da Unidade quando vazia somente (por exemplo,

em alguns tanques e cestos longos) então as palavras “Içar Vazio Somente” devem ser visualizadas próximo a cada conjunto de encaixes

para empilhadeira.

E) Outras marcações de segurança que possam ser exigidas pela DNV.

Caso relevante (ver 3.4.8) o ângulo máximo de inclinação deve ser marcado na unidade PO com um pictograma.

6.3 Marcação de Identificação

Cada Unidade aprovada deve ser identificada através de um número de Certificado de Produto que deve estar localizado na placa de

identificação. Para Unidades múltiplas o número do Certificado de Produto pode ser complementado por um número de série como sufixo.

6.4 Placas de Informação

6.4.1 Geral

As Unidades devem possuir uma placa de identificação. A Unidade destinada a múltiplos transportes por um período maior que um ano

deverá possuir uma placa de inspeção.

Nota de Orientação:

Caso seja necessário, a informação e as placas de inspeção podem ser combinadas em uma única placa.

--F-i-m—d-a—n-o-t-a—d-e—o-r-i-e-n-t-a-ç-ã-o—

As placas devem ser feitas de material resistente à corrosão fixadas firmemente da maneira projetada para evitar remoção não-autorizada

ou acidental. As placas devem ser instaladas do lado de fora da porta, ou, em Unidades sem portas, em posição proeminente. A localização

e elevação devem permitir que as placas sejam lidas com facilidade por uma pessoa de pé ao lado da Unidade.

Placas e rebites de alumínio são considerados inadequados para o ambiente offshore, e não devem ser utilizados.

As informações nas placas devem ser escritas em inglês; (um segundo idioma pode ser feito à escolha do proprietário).

O texto será marcado permanente e legivelmente nas placas em caracteres não menores que 4 mm de altura.

6.4.2 Placa de Informações

A placa deverá ter um cabeçalho

“UNIDADE MARÍTIMA PORTÁTIL”.

A placa deve conter as seguintes informações:

a) Tipo de Unidade PO e Classe Operacional

b)Nome do fabricante.

c) Mês/Ano de fabricação.

d) Número de série do fabricante.

e) Peso bruto máximo (kg) no ângulo de projeto da eslinga

f) Tara (ton/kg), caso relevante.

g) Carga (ton/kg), caso relevante.

h) Projeto do ângulo da eslinga e/ou qualquer outro projeto relevante do conjunto de içamento.

i) Temperatura de projeto.

Norma para Certificação – 2 7-3 35 Junho / 2006

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j) Restrições Operacionais

f) Selo do Vistoriador da DNV

6.4.2 Placa de Inspeção

O cabeçalho da placa de inspeção deve ser

“DADOS DE INSPEÇÃO – UNIDADE MARÍTIMA PORTÁTIL”

A placa deve conter as seguintes informações:

a) Número do Certificado.

b) Peso Bruto Máximo

c) Nome do proprietário e número(s) de telefone(s) internacional(s).

d) Data da última inspeção.

Para evitar confusão, a placa não deve constar a data da próxima inspeção. Devem ser feitas preparações na placa para facilitar marcação

permanente para registrar, um mínimo de 9 inspeções.

Em cada inspeção periódica ou outra, esta placa deve ser marcada conforme descrito na cláusula 8.2.2.

Nota:

Usuários das Unidades devem considerar a placa de dados como provas prima facie da situação da certificação. Unidades faltando 30

dias para a data da certificação não devem embarcados em nenhuma instalação offshore, exceto em acordo prévio com o expedidor.

---F-i-m---da---N-o-t-a---

6.5 Marcação de Informações Adicionais (Opcional)

Em cada Unidade deve haver um quadrado preto fosco, não menor que 400 x 400 mm, para se escrever informações tais como destino,

perigo da carga, etc. Este quadrado deve estar localizado em uma porta (se houver), na extremidade de uma Unidade sem portas ou na

extremidade do tanque de uma Unidade tanque.

Nota:

Quando o proprietário for uma empresa de leasing ou locação, as palavras “alugado para” ou “em leasing para” e o nome do locatário deverão aparecer imediatamente acima do quadrado preto fosco para identificar o usuário.

---F-i-m---da---N-o-t-a---

Qualquer marcação adicional para classificação de perigo elétrico (por exemplo, marcação de Zona, etc.) deverá ser colocada

imediatamente abaixo do quadrado preto fosco.

6.6 Outras Marcações

O usuário da Unidade pode adicionar marcações de informações adicionais, tais como nome do proprietário, etc. Entretanto, para evitar

má-interpretação, marcações adicionais dever ser mantidas em um mínimo.

Caso a Unidade possua uma plataforma intermediária, a carga útil da plataforma deve ser visualizada imediatamente ao lado ou na borda da

plataforma em uma posição em que seja claramente visível o tempo todo, em caracteres de cor contrastante, não menores que 50 mm de

altura.

7 Conjuntos de Içamento

7.1 Exigências Gerais

O conjunto de içamento (eslingas de corrente ou de cabo de aço e manilhas) deve ser especificamente projetado para uso em contêineres

marítimos e suprir todas as exigências de resistência e qualidades dadas nesta seção. Conjuntos de içamento certificados pela Norma DNV

2.7-1 para MGW igual (ou maior) podem ser usados. Entretanto, conjuntos de içamento certificados pela 2.7-1 não podem ser usados se as

manilhas forem se sujeitar a içamento fora do plano.

Conjuntos de eslingas normalmente não devem ser removidos do contêiner, exceto em caso de substituição, mas se devidamente

documentado, o conjunto pode ser trocado por um idêntico sob supervisão do inspetor DNV.

Nota de Orientação:

Quando um contêiner de serviço ou outro contêiner marítimo for instalado por um longo período em uma instalação marítima, o conjunto de içamento

pode ser retirado pelo tempo da instalação.

--F-i-m—d-a—n-o-t-a—d-e—o-r-i-e-n-t-a-ç-ã-o—

Quando um conjunto de içamento em um contêiner for substituído, o novo conjunto deve ser feito conforme a especificação original ou

equivalente, e deve ser marcado e certificado de acordo.

As eslingas devem ser anexadas a unidade por manilhas nos olhais, Pinos da manilha devem estar seguros para prevenir a abertura indevida

da manilha. Outros anexos podem ser permitidos pela DNV em situações caso a caso.

O fabricante deve garantir a qualidade dos procedimentos e instalações implementando o sistema de gerência de qualidade, de acordo com

a ISO 9001.

Norma para Certificação – 2 7-3 36 Junho / 2006

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7.2 Aprovação e Certificação de Conjuntos de Içamento

Eslingas de içamento (corrente ou cabo metálico) e seus principais componentes devem receber aprovação tipo. A aprovação tipo deve

estar de acordo com o Anexo 1 “Aprovação Tipo para Conjuntos de Içamento para Containers Marítimos”. Antes do Certificado de

Aprovação de Tipo ser emitido, fabricantes de conjuntos de içamento serão passarão por auditoria pela DNV. No caso de manter a

aprovação de tipo, fabricantes deverão regularmente passar por auditorias pela DNV.

Nota 1:

Os componentes que requerem aprovação de tipo são: manilhas, correntes, elos (incluindo elos mestre, conjuntos de elos mestre, elos intermediários, etc..) e acoplamentos. Cabos metálicos, virolas e sapatilhos não precisam ser aprovados como tipo.

---f-i-m—d-a—n-o-t-a---

Certificados de produto emitido pelo fabricante baseados em sua aprovação de tipo devem estar de acordo com 7.5

Em casos especiais a DNV pode emitir um certificado do produto ao invés do certificado de aprovação de tipo. Esse procedimento deve ser

usado se nenhum produto com aprovação de tipo estiver disponível, ou se o fabricante não recebeu a aprovação de tipo no momento em

que os produtos foram entregues. O certificado de produto pode ser emitido para produtos individuais, ou para lotes de produtos.

Conjuntos de içamento e componentes devem cumprir com uma norma reconhecida, e com requisitos adicionais existentes nesta seção.

Projeto, teste e certificação devem ser feitos de acordo com a norma especificada.

Nota 2:

Conjuntos de içamento para contêineres marítimos, conforme esta seção, geralmente também são considerados como equipamentos de içamento separados, e isto reflete nos certificados. Quando apropriado, o conjunto de içamento deve ser marcado com CE.

---f-i-m---d-a---N-o-t-a---

7.3 Projeto de Conjuntos de Içamento

As eslingas devem ter capacidade suficiente para seu ângulo de uso pretendido.

Normalmente, o ângulo da perna da eslinga da vertical para eslingas de duas e quatro pernas deve ser de entre 30° e 45º. Outros ângulos

podem ser aceitos pela DNV em situações caso a caso.

Para facilitar o manuseio e melhorar a segurança, é geralmente aconselhável usar uma perna extra (superior) com um anel e/ou elo acima

do master link. O elo superior deve ser dimensionado para facilitar a conexão do gancho no cabo do guindaste.

Nota:

É recomendado que o master link a ser conectado ao gancho do guindaste tenha as dimensões mínimas de 270 x 140 mm

---f-i-m---d-a---N-o-t-a---

O conjunto de içamento deve ter comprimento suficiente para permitir um fácil manuseio pelos operadores. O elo superior ou master link

deve ser capaz de chegar a uma altura não superior a 1,3 m acima do fundo do contêiner quando a eslinga estiver pendurada no lado

comprido do contêiner.

Quando eslingas de duas pernas forem escolhidas para funcionarem como eslingas de quatro pernas, elas devem ser calculadas como para

eslingas de quatro pernas. Ver também 7.6 para os requisitos especiais de marcação.

Nota:

Quando 2 eslingas separadas de duas pernas forem usadas, o ângulo na vertical não é o mesmo que o ângulo entre as 2 partes.

---f-i-m---d-a---N-o-t-a---

7.3.2 Dimensões mínimas da eslinga & MBL

O MBL para cabos de aço e correntes conectados aos pontos de içamento à unidade PO são definidos pela seguinte exigência:

MBL ≥ 2.0 x RSF. Onde:

MBL é a carga mínima de ruptura da eslinga depois das reduções exigidas após as terminações e dobras serem consideradas. RSF é

definido em 3.5.4. Para Eslingas extras no topo, o RSF para um único olhal é usado na equação.

Para manuseio offshore das unidades PO, as dimensões mínimas para eslingas de cabo de aço e de correntes na tabela 7.1 se aplica.

Tabela 7-1 Dimensões Mínimas da eslinga (D)

Classe Cabo de aço Corrente

Evento único Uso múltiplo Evento único Uso múltiplo

R30 D ≥ 10 mm D ≥ 12 mm D ≥ 7 mm D ≥ 8 mm

R45 D ≥ 12 mm D ≥ 15 mm D ≥ 8 mm D ≥ 10mm

R60 D ≥ 14 mm D ≥ 18 mm D ≥ 8 mm D ≥ 10mm

Norma para Certificação – 2 7-3 37 Junho / 2006

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Nota de Orientação:

As limitações para eventos únicos podem ser aceitos pela DNV para o caso de unidades PO que serão sujeitadas a um número limitado (≤ 10) número de

transportes. As eslingas devem ser devidamente re-inspecionadas antes de cada transporte.

--F-i-m—d-a—n-o-t-a—d-e—o-r-i-e-n-t-a-ç-ã-o—

7.3.3 Manilhas

O limite mínimo de carga de trabalho de cada manilha (WLL) conectada aos pontos de içamento da unidade PO é definido pelas seguintes

exigências:

WLL ≥ 0.45 x RSF. Onde:

O WLL é o limite máximo de carga de trabalho da manilha e RSF está defindo em 3.5.4. Para manilhas conectadas na eslinga extra no

topo, o RSF para um único olha é usado na equação.

Manilhas que podem suportar cargas fora do plano, ver 3.5.5, devem se adequar para tal carga de acordo com o fabricante. Sua WLL

deverá ser reclassificada de acordo com a especificação do fabricante.

Nota de Orientação:

Caso a especificação do fabricante considerando a desclassificação devido a carga fora do plano não estiver disponível.

--F-i-m—d-a—n-o-t-a—d-e—o-r-i-e-n-t-a-ç-ã-o—

A força de ruptura mínima documentada para manilhas não seve ser menos do que 5 vezes a WLL.

7.3.4 Barras de espaçamento

Barras de espaçamento não são consideradas adequadas para içamento offshore sob condições adversas de clima.

Entretanto, para içamentos com procedimentos operacionais detalhados incluindo limitações climáticas, barras de espaçamento podem ser

usadas.

As barras de espaçamento devem ser incluídas no teste de carga da unidade PO, ou (em caso de substituição) elas devem ser testadas

separadamente com o teste de carga correspondente. Para esta finalidade, barras de espaçamento para transportes únicos, 5.2.5 se aplica.

As exigências dos materiais, fabricação e NDT na seção 4 se aplicam.

7.3.5 Elo Principal

A resistência dos elos principais e dos elos finais deve corresponder (de acordo com uma Norma conhecida) a eslinga MBL e a geometria

conjunto de içamento.

7.4 Materiais

O aço deve atender aos requisitos de material de um código reconhecido, ter boa ductilidade em baixas temperaturas e ser capaz de

suportar cargas dinâmicas.

Aços em correntes, links, manilhas e engates devem ser testados pelo método do teste de impacto Charpy (V-notch) de acordo com 3.2.3.

A temperatura do teste de impacto deverá ser igual a temperatura do ar no projeto TD e o impacto mínimo de energia deverá ser de 42J.

Entretanto para componentes soldados (correntes, links, etc) deverá se suficiente apenas para pegar amostras do teste na solda com o

entalhe no meio da linha de fusão. A posição da solda deverá ser identificada com precisão com decapagem usando um reagente

adequado antes de entalhar. O impacto mínimo de energia da solda deverá ser 27J

Materiais em cabos de aço, virolas e sapatilhos devem estar em acordo com normas aplicáveis.

Galvanização deve apenas ser realizada sob controle do fabricante do componente.

Os metais utilizados em cada componente do conjunto de içamento (correntes, arcos, e pinos de manilhas, links e cabos de aço) devem

ser fornecidos com, no mínimo, um “Certificado de Trabalho” rastreável (Certificado de Inspeção tipo 3.1), conforme definido em

EN10204.

Outros itens como sapatilhos e virolas devem ser fornecidos com Certificado de Material de acordo com a EN10204, relatório de

inspeção tipo 2.2.

7.5 Certificados para conjuntos de içamento e componentes

7.5.1 Geral

O certificado exigido em 7.2 para conjuntos de içamento componentes de conjuntos de içamento devem conter informação especificada da

norma relevante do produto, junto com o que está especificado em 7.5.2 e 7.5.3.

Os números do certificado devem ser inseridos na página 2 do certificado da unidade PO e o certificado do conjunto de içamento anexado

ao certificado da unidade PO , Entretanto, se o proprietário ou o operador tiverem um procedimento para rastrear a unidade e o conjunto de

içamento, outros procedimentos deverão ser usados.

38 Norma para Certificação – 2 7-3 Junho / 2006

DET NORSKE VERITAS

7.5.2 Certificados da eslinga

Certificados de eslingas de corrente ou de cabos de aço devem incluir as seguintes informações:

A) Nome do fabricante, marca e locação

B) Data de emissão do certificado (preferivelmente em formato ISO: AAAA-MM-DD)

C) Número do certificado da eslinga

D) Referência DNV de certificado de aprovação de tipo quando relevante

E) Descrição da eslinga, incluindo identificação numérica única ou marca: referência numeração única de cada componente (caso os

componentes seja instalados antes da re-certificação com referência no número do certificado anterior, e a marcação dos novos

componentes)

F) Tamanho nominal e comprimento da eslinga

G) Carga de ruptura mínima (MBL)

H) Data de Fabricação da eslinga ou recertificação

I) Confirmação de que a eslinga descrita foi projetada, fabricada e testada de acordo com a Norma de Certificação 2.7.3.

J) Assinatura do inspetor DNV, o fabricante quando eles tiverem um acordo MSA com a DNV.

E também:

K) Para eslingas de cabo de aço, a classse de conexões e cabos juntamente com as informações sobre qual norma as eslingas se encaixam.

L) Para eslingas de corrente, a classe deverá ser marcada com informação sobre qual norma as eslingas estão adequadas. Para as que forem

montadas por soldas, cruzam referência com os resultados finais dos testes mecânicos após aquecimento.

M) Para montagem segura das eslingas, buscar referência nos certificados das manilhas.

7.5.3 Certificados dos componentes

Certificados para correntes, manilhas, elos principais, e acessórios dos elos principais e engates devem conter as seguintes informações:

A) Nome do fabricante, marca e locação

B) Data de emissão do certificado (preferivelmente em formato ISO: AAAA-MM-DD)

C) Número do certificado

D) WLL

E) Razão mínima de WLL/MBL

F) Referência DNV de certificado de aprovação de tipo quando relevante

G) Descrição do Componente

H) Informação sobre qual norma o componente corresponde

I) Referência ao material certificado ou especificação do material incluindo composição química e propriedades mecânicas.

J) Resultados de testes especificados na norma do produto e nesta norma de certificação.

K) Registro da identificação numérica ou marca anexada ao componente

L) Assinatura do inspetor DNV, o fabricante quando eles tiverem um acordo MSA com a DNV.

7.6 Marcação de conjuntos de Içamento

Os vários componentes do conjunto de içamento devem ser marcados de acordo com a norma aplicada.

Manilhas devem ser devidamente marcadas de forma única de identificação.

Nota de Orientação:

Tais marcações deverão ser aplicadas usando adesivos de “baixa tensão”, a altura deverá ser de no mínimo 5mm e posicionada longe de áreas de maior tensão.

--F-i-m—d-a—n-o-t-a—d-e—o-r-i-e-n-t-a-ç-ã-o—

Eslingas deverão ser marcadas com uma identificação permanente anexada ao topo da eslinga. Mais detalhes de exigências podem ser

encontrados da Norma DNV 2.7-1.

Onde eslingas de 2 pernas forem selecionadas para funcionar como eslingas de 4 pernas, ambas deverão ser marcadas como eslingas de 4

pernas.

Marcações em correntes e cabos de aço devem incluir:

A) Quando aplicável: Marca CE

B) Referência a esta norma de certificação 1)

C) Numero do certificado e caso aplicável, a identificação do número da eslinga.

D) Numero de pernas

39 Norma para Certificação – 2 7-3 Junho / 2006

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E) Diâmetro da corrente ou cabo de aço utilizado incluindo a perna perna do topo.

F) MGW máximo e Classe Operacional Correspondente da unidade PO a ser içada.

G) Ângulo máximo da eslinga na vertical

H) Identificação do número de cada manilha,

1) Esta marcação deverá ser DNV 2.7-3

2) Como um certificado pode cobrir vários conjuntos de içamento, pode ser necessário incluir ambas numerações dos certificados e

identificação numérica única para conseguir um certificado único.

8 Exames, Testes e Reparos Periódicos

8.1 Geral

É responsabilidade do proprietário ou seu representante designado manter certificação atual para cada Unidade, preparar para inspeção

periódica, registrar substanciais reparos, modificações, ou mudanças na identificação, etc., e manter registros adequados para assegura a

rastreabilidade do equipamento.

O vistoriador deve mencionar o certificado inicial e o último relatório de inspeção antes de fazer uma vistoria ou teste periódico.

8.2 Inspeção, Teste e Reparo das Unidades

8.2.1 Cronograma de Vistorias e Testes

As Unidades devem ser vistoriadas e testadas periodicamente de acordo com o cronograma listado na Tabela 8-1. O vistoriador pode

solicitar outros testes e vistorias adicionais, e desmontagem caso julgue necessário.

Nota: As autoridades nacionais podem ter exigências mais rigorosas para inspeções periódicas

---F-i-m---da---N-o-t-a---

Após renovação ou reparo substancial de partes avariadas da estrutura primária ou após modificação de uma Unidade, ela deve ser re-

certificada. Isso pode incluir teste de resistência. A renovação ou reparo de partes avariadas deve ser feito utilizando procedimentos de

produção aprovados, e pelo menos materiais equivalentes.

O reparo deve ser anotado no certificado e o relatório de reparo deve ser anexado ao certificado como Apêndice.

Tabela 8-1 Cronograma de Vistorias e Testes

Tempo ou intervalo

Teste / Exame

Teste de içamento como descrito na cláusula 3.7.1.2

Teste não-Destrutivo (TND) dos

pontos de içamento

Exame visual detalhado

Sufixo

(a ser marcado na

placa)

Em intervalos não superiores

a 12 meses A critério do examinador A critério do examinador Sim T ou VN ou V

Após reparo ou alteração substanciais 1)

Sim Sim Sim T

1) Um reparo ou alteração substancial significa qualquer reparo e/ou alteração, que pode, na opinião de um órgão examinador, afetar os elementos primários da Unidade

marítima, ou elementos que contribuem diretamente para a integridade estrutural.

Sufixo T para indicar teste de carga de prova, exame não-destrutivo e exame visual.

Sufixo VN para indicar exame não-destrutivo e exame visual.

Sufixo V para indicar exame visual somente.

8.2.2 Marcação da Placa de Inspeção

Na conclusão satisfatória da vistoria e/ou teste a placa deve ser marcada com a data da inspeção, a marca dos vistoriadores e o sufixo

relevante conforme detalhado na Tabela 8-1.

8.2.3 Conjuntos de Içamento

Caso aplicável, inspeção, teste e reparos nos conjuntos de içamento devem ser realizados de acordo com a DNV 2.7-1.

8.2.4 Relatório de Inspeção

Quando, na opinião do vistoriador, uma Unidade estiver adequada para o serviço, um Relatório de Inspeção é emitido. O relatório de

inspeção deve ser incluído no dossiê “Como Construído” e deve conter as seguintes informações (no mínimo):

A) Identificação da Unidade;

B) Nome do proprietário, ou delegado nomeado;

C) Data e número do certificado de exame precedente, nome da pessoa que o emitiu e de seu empregador;

E) O peso bruto total em quilogramas, aplicável ao teste de içamento em todos os pontos e o método de teste (caso relevante);

F) Detalhes do AND realizado (caso relevante);

40 Norma para Certificação – 2 7-3 Junho / 2006

DET NORSKE VERITAS

G) Uma declaração de que a Unidade descrita foi completamente examinada e que os detalhes estão corretos;

H) Referência, quando apropriado, a qualquer relatório emitido para o proprietário, a partir do processo de teste/inspeção.

I) confirmação de que a placa de inspeção foi marcada;

J) Data da vistoria (a data da assinatura ou relatório também deve constar caso seja diferente da data da vistoria);

K) Nome da empresa, assinatura e marca de identificação única do vistoriador / órgão de inspeção que realizou a vistoria.

Qualquer defeito ou desvio das exigências desta Norma para Certificação deve ser registrada. O relatório pode mencionar os motivos da

falha e qualquer ação corretiva recomendada, ou nota de que a Unidade foi aceita para uso, mas deve ser mantida sob rigoroso controle.

O relatório, assinado pelo vistoriador deve ser emitido para o proprietário.

41 Norma para Certificação – 2 7-3 Junho / 2006

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Apêndice A

Cálculo do Olhal

A.1 Geral

Normalmente, as verificações dos itens abaixo são suficientes para verificar o projeto de um olhal, Entretanto, para projetos de olhais

especiais, itens adicionais podem ser necessários, e a necessidade dessas verificações deve ser avaliada em cada caso.

Ambas as faces podem ser consideradas para desprendimento e rolamento se elas estiverem devidamente soldadas, ver A5, e se o furo do

pino tem o mesmo diâmetro e se está alinhado com o furo da face principal.

A.2 Definições

Nas equações nesta subseção listadas abaixo, definições podem ser aplicadas. Dimensões normais podem ser consideradas.

RSF – Carga de projeto do olhal, ver 3.5.4, NOTA: O RSF em N deve ser usado nas equações deste apêndice.

σe – Tensão Permissível no material do olhal em Mpa, ver 3.4.3

E – Modulo elástico, 210 000 Mpa para aço

Dpin - Diâmetro do pino da manilha (mm)

DH – Diâmetro do furo

t – Espessura total do olhal no furo incluindo as faces

a – Espessura da solda

Rpad – Raio do olhal, tirado por Rpad = Rpl x tpl +2 x Rch x tch

t

Onde: Rpl é a distância mínima do centro do furo até a aresta da chapa

Rch é o raio da face (presume-se que as duas sejam iguais)

tpl é a espessura da chapa do olhal

tch é a espessura da face

A.3 Pressão do rolamento

Se D ≥ 0.94 x DH o critério abaixo se aplica:

Para um pino de diâmetro menor (Dpin < 0.94 x DH) o critério abaixo deve ser preenchido:

A.4 Desprendimento

A verificação de desprendimento é considerada para checar o material. O seguinte critério deverá ser preenchido:

A.6 Solda das faces do olhal

As soldas das faces do olhal deverão seguir o seguinte critério:

A equação acima é baseada nas seguintes suposições:

42 Norma para Certificação – 2 7-3 Junho / 2006

DET NORSKE VERITAS

1) As soldas na face do olhal deverão ser soldas preenchidas em volta da aresta com uma espessura “a” em mm.

2) A face do olhal deverá ser tão forte que será razoável assumir que a solda completa será ativa na transferência de carga

3) Os filetes de solda nos componentes variam em volta da solda. O cisalhamento na solda foi presumido.

4) Levando em conta uma possível desigualdade entre a distribuição de carga entre as faces do olhal e a chapa principal, a carga das faces

do olhal foi multiplicada pelo fator de ≈ 2.0 (π x 0.6)

A.6 Tensões combinadas

Todas as seções relevantes do olhal até o furo central e abaixo devem ser verificadas para tensões combinadas. Deve ser

documentado/justificado que a seção mais crítica foi consideradas nos cálculos de projeto.

A equivalência de tensão calculada Von Mises não deve exceder σe.. A tensão nos componentes deve ser calculada baseada nas seguintes

suposições:

1) Tensões cisalhantes e axiais: Distribuídas igualmente

2) Tensões de dobramento: Teoria do raio, distribuição elástica.

43 Norma para Certificação – 2 7-3 Junho / 2006

DET NORSKE VERITAS

Apêndice B

Modelo do Certificado (Fomulário 49.01a)


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