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ABNT-AssociaçãoBrasileira deNormas Técnicas

Palavras-chave: Calado. Marcas 5 páginas

Posicionamento de marcas de caladode embarcações

NBR 10873DEZ 1989

Origem: ABNT- 07:000.03-027/1988 (NB-1179)CB-07 - Comitê Brasileiro de Construção NavalCE-07:000.03 - Comissão de Estudo de ProjetoNBR 10873 - Shipbuilding - Positioning of draft marks - ProcedureDescriptors: Draft. Marks

Procedimento

SUMÁRIO1 Objetivo2 Definição3 Condições geraisANEXO - Figuras

1 Objetivo

Esta Norma fixa as condições exigíveis e as informaçõesmínimas necessárias para o projeto e o posicionamentodas marcas de calado nas superfícies externas de embar-cações.

2 Definição

Para os efeitos desta Norma é adotada a definiçãode 2.1.

2.1 Escala de calado

Conjunto de marcações alfanuméricas nos costados, paraa leitura dos calados.

3 Condições gerais

3.1 As marcas de calado devem ser colocadas nas po-sições estabelecidas pelo Regulamento de Tráfego Ma-rítimo e/ou outras disposições da Diretoria de Portos eCostas do Ministério da Marinha.

3.2 As marcas de calado indicam calados em metros comfrações em decímetros.

3.3 As marcas de calado, a boreste e a bombordo, devemser representadas por algarismos arábicos e pela le-tra “m”.

3.4 As escalas de calado devem ter sua origem referida àface da quilha.

3.4.1 Quando na região das marcas de calado houveruma elevação da quilha em relação à linha de base, a re-ferência deve ser a face inferior da quilha na região maispróxima onde não exista tal elevação, conforme indicadona Figura 1 do Anexo.

3.4.2 Se a embarcação tiver rabeta ou outro apêndice quese estenda localmente abaixo da quilha, o calado deveser referido à linha tangente ao ponto inferior do apêndicee paralelo à linha d’água de projeto, conforme indicadonas Figuras 2, 3 e 4 do Anexo.

Nota: Os documentos dessas embarcações que utilizam o caladopara a obtenção de outros dados (por exemplo: CurvasHidrostáticas, Curvas Cruzadas e Plano de Docagem) devemindicar as posições e os referenciais utilizados para as marcasde calado.

3.5 A graduação das escalas deve ser em decímetros. Aaltura do número projetado na vertical deve correspondera uma variação no calado de 0,5 dm ou 1 dm, de acordocom o Regulamento de Tráfego Marítimo.

3.5.1 Para marcações de algarismos de dimensõescorrespondentes a uma variação de 0,5 dm no calado, aescala de calados deve ser graduada de decímetro emdecímetro (ver Figura 5 do Anexo).

2 NBR 10873/1989

3.5.2 Para marcações com algarismos de dimensõescorrespondentes a uma variação de 1 dm no calado, aescala de calado deve ser graduada de 2 dm em 2 dm (verFigura 5 do Anexo).

3.6 Os múltiplos inteiros do metro devem ser represen-tados pelo número de metros seguido da letra “m”, quedeve ter a mesma altura dos algarismos aos quais estiverassociada. Os algarismos que indicam as frações do metrodevem ser representados apenas pela parte correspon-dente ao decímetro (ver Figura 5 do Anexo).

3.7 A fixação das marcas deve obedecer aos padrõesdescritos em 3.7.1 e 3.7.2.

3.7.1 A face inferior de cada marca deve corresponder aovalor do calado expresso pela marca.

3.7.2 A face superior de cada marca deve corresponderao valor do calado expresso pela marca acrescida de:

a) 0,5 dm, se a escala de calados for graduada dedecímetro em decímetro;

b) 1,0 dm, se a escala de calados for graduada de2 dm em 2 dm.

3.8 As marcas de calado devem ter sua linha de referên-cia contínua e perpendicular à linha de flutuação para aqual a embarcação foi projetada (ver Figuras 6, 7 e 8 doAnexo).

3.9 As escalas de calado a vante, a meio-navio e a ré de-vem ir desde a linha d’água correspondente ao desloca-mento leve até a linha d’água correspondente do desloca-mento máximo da embarcação, levando em conta os com-passos (trim) que ela possa assumir nas diversas con-dições de operação.

3.10 As escalas de calado devem estar permanentementemarcadas no costado, estabelecendo forte contraste coma cor da pintura do casco.

/ANEXO

NBR 10873/1989 3

Figura 1

Figura 2

Figura 3

ANEXO - Figuras

4 NBR 10873/1989

Figura 4

Figura 5

NBR 10873/1989 5

Figura 6

Figura 7

Figura 8